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Revista Vivace - nº 55 - novembro 2013

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Revista Vivace - nº 55 - novembro 2013

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EXPEDIENTE

Publicação mensal da Associação Musical de Ribeirão Preto | Rua São Sebastião, 1002 Centro | Tel.: (16) 3610.8932 | www.sinfonicaderibeirao.com.brJornalista Responsável: Ferraz. Jr. MTb-PE 1398 email: [email protected]: Produção OSRP, Daniel Basso e Ibraim Leão | Projeto Gráfico: Heitor Teixeira | Fotolito e Impressão: São Francisco Gráfica e Editora LTDA. Tiragem: 2000 exemplaresParticiparam especialmente na elaboração desta edição Mariangela Quartim e Gisele Haddad

ConTATos oRquesTRA: Mariangela quartim (gestora) [email protected] Julia quartim (produção) [email protected] - [email protected] | José Antônio (administrativo) [email protected] secretaria (sócios) [email protected] | snizhana Drahan (coral) [email protected] Leandro (arq. musical) [email protected] | José Maria (inspetoria) [email protected] | Rosana (financeiro) [email protected] Haddad (arq. histórico) [email protected]

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índice

Ano V - nº 55

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os 75 Anos DA AssoCIAção MusICAL De RIbeIRão PReTo resumidos em livro histórico

ConCeRTos soCIAIs circuito “Música Solidária” acontece em 11 instituições.

VIDA De MÚsICo músicos além da música.

nAs séRIes “Concertos Internacionais” e “Juventude Tem Concerto”, obras de grande importância na carreira de seus compositores.

Novembro 2013

sinfonica.deribeirao #!/OSRP3

suPLenTesAdriana SilvaDemetrio Luiz Pedro BomJosé Antonio Parpinelli P. da CostaJosé Mario TamaniniMaria Carolina Jurca FreitasNeusa Celeste Vieira BighettiSander Luiz UzuelleSebastião Edson SavegnagoValdo Barreto

DIReToRIA exeCuTIVAPresidenteDecio Agostinho Gonzalez1º Vice PresidenteDorival Luiz Balbino de Souza2º Vice PresidenteSilvio Trajano Contartsecretaria GeralEveraldo S. Rodrigues da SilvaDiretor FinanceiroJulio Cesar RissoDiretor Financeiro AdjuntoJosé Cesar RicciDiretor JurídicoFabio Mesquita RibeiroDiretor Jurídico AdjuntoMucio ZauithDiretor PatrimônioNelson JacinthoDiretor Institucional/oradorJosé Arnaldo Viana Cione

ConseLHo FIsCALFiscal PresidenteAfonso Reis DuarteFiscal RelatorAguinaldo Alves BiffiFiscal MembroEdilberto JanessuplenteLuiz Camperoni NetosuplenteRaul MarmirolisuplenteRoberto Abdul Nour

ConseLHo DeLIbeRATIVoPresidenteJoão Aguinaldo Donizete GandiniVice-PresidenteIdelson Costa CordeirosecretarioLucas Antonio Ribas Casagrande

ConseLHeIRosAbranche Fuad AbdoDinah Pousa Goudinho MihaleffEduardo José da Fonseca CostaElias Gomes GoveiaElvira Maria CicciJay Martins Mil Homens Jr.João Luiz SverzuteJosé Donizete Pires CardosoLais Maria FaccioLuiz Henique Pacini CostaMargaret Lucca CabariteMarcos Cesário FrateschiMaurílio Biagi FilhoRaul GonzalezSebastião de Almeida Prado NetoSergio Roxo da FonsecaSylvester Milan A. JanowskiVladimir Antonio Toniolli

os artigos assinados não representam obrigatoriamente a opinião do veículo

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editoriAl

Décio A. GonzAlezPresidente da Associação

Musical de Ribeirão Preto

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Por décio A. Gonzalez

A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto tem manti-do uma tradição de ser uma instituição itinerante. Viaja muito e, por onde passa, nasce o convite para retorno, graça à beleza das apresen-tações e à reação do público, induzindo os promotores para realização de novos concertos.

Baseada nessa experiência, a Diretoria da Associação Musical de Ribeirão Preto, mantenedora da orquestra, houve por bem criar o projeto da “Orquestra Regional”, sem dúvida, uma ideia magnifica do maestro Alex Klein e que tornará a OSRP uma “propriedade” dos municípios que aderirem à proposta.

É sabido quão é difícil, nos dias de hoje, um município, de pe-queno ou médio porte, constituir uma orquestra. Maestro e músicos profissionais, criar e registrar projetos no Ministério da cultura e na Secretaria de Estado da Cultura e obter os recursos necessários para colocar uma orquestra, com mínimo de 50 músicos, no palco, são óbi-ces para qualquer organização que se aventurar a ter uma orquestra sinfônica.

Todos esses passos iniciais, de muito e desgastante trabalho, po-dem ser desnecessários quando, com bom entendimento, poderá o mu-nicípio, ou qual outro órgão público ou particular, ter a sua disposição a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, como se fosse sua. A festa de aniversário da cidade ou alguma outra promoção, de boa categoria social, for realizada, terá um brilho especial e repercussão que marca-rão o calendário artístico do município.

Não é demais lembrar que não há necessidade de licitação para a contratação de eventos artísticos, conforme prevê a lei 8.666/93 (Lei de Licitação).

Para elaboração de contrato e para a produção, a OSRP possui pessoal especializado para a montagem e apoio, tudo para que a popu-lação possa assistir um concerto sinfônico de alta qualidade.

Na há dificuldade para isso. Uma simples ligação para o telefone (16) 6305-8932 ou diretamente para a gestora Mariangela Quartim, pelo celular (16) 99796-2564, será ponto de partida para que o municí-pio tenha a sua orquestra sinfônica.

A Orquestra Sinfônicasem limites geográficos

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ArquiVo histórico

A Associação Musical de Ribei-rão Preto foi fundada em 23 de maio de 1938 como Sociedade Musical de Ribeirão Preto, com o principal objetivo de manter a Orquestra Sin-fônica de Ribeirão Preto (OSRP).

Para as pesquisas de meu atual proje-to de doutoramento junto à Escola de Comu-nicações e Artes (USP-São Paulo) “A Música nos Primórdios de Ribeirão Preto: Composito-res, Músicos e Corporações” e dos estudos que culminaram na publicação do livro “Jubileu de Brilhante – Os 75 Anos da Associação Musical de Ribeirão Preto” de autoria conjunta com o jornalista Ferraz Jr., surgiu a necessidade de se explicitar o que a imprensa e a sociedade re-

documento localizado recentemente comprova que orquestra sinfônica de ribeirão preto possui 92 anos

InéditoOrquestra Sinfônica de Ribeirão Preto foi fundada em 1921

petem ao longo dos anos; a afirmativa de que a Orquestra Sinfônica local possui 75 anos.

Nada demais, até serem localizados im-portantes documentos no Arquivo Histórico da OSRP e no arquivo pessoal Luiz Baldo (1909-2010), entre eles o programa de concerto e foto da Orchestra Symphonnica de Ribeirão Preto, do ano de 1929, além de um programa de con-certo, datado de 1923, de uma orquestra ainda anterior e que não utilizava o nome Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. A foto desta or-questra mais antiga também foi localizada pelo Prof. Rubens Russomanno Ricciardi no Centro de Documentação Memória Musical Brasileira, da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto.

Recentemente, no dia 29 de outubro de 2013, localizei no arquivo pessoal José dos Reis Miranda Filho (1901-1956), de propriedade de sua neta, Dirce Maria Miranda Ribeiro, o re-corte do Jornal Diário da Manhã, datado de 23 de fevereiro de 1961, com a foto da referida or-questra de 1923, de autoria de Eudóxio Manso e a seguinte legenda: “A primeira orquestra sin-fônica de Ribeirão Preto fundada em 1921 e os elementos remanescentes, ainda aqui residen-tes vão comemorar nesse ano (1961) o quadra-gésimo aniversário de sua instalação”.

Considerando tal documento, a partir de agora consideramos que o ano de fundação da Orquestra Sinfônica não é 1929 nem 1923. É 1921, estando ela então com 92 anos.

Gisele lAurA HADDAD Doutoranda em Musicologia pela ECA/ USP - São Paulo e Mestre em Musicologia Histórica pelo IA-

UNESP - São Paulo.

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PremiAção

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Tocando a Vida é um projeto de inclu-são sociocultural que leva a música erudita para crianças e jovens, oferecendo a oportunidade de ultrapassarem os limites de sua própria condi-ção social, com aulas gratuitas de teoria musi-cal, canto coral e instrumentos. A prática nasce com o projeto piloto da Associação Musical de Ribeirão Preto – idealizado para disponibilizar músicos para a criação de uma escola de música para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos. Sob a orientação pedagógica do prof. Lucas Ga-lon, o projeto foi tomando corpo ao longo dos seus cinco anos de existência e hoje possui três núcleos: Núcleo João Rossi, Núcleo Sertãozinho e Núcleo Ipiranga.

Em 2013, inscrito na 8ª edição 2013/2014 - do Prêmio CAIXA Melhores Práticas em Ges-tão Local – da Caixa Econômica Federal, que contou com 144 inscritos, o projeto “Tocando a Vida” venceu, até agora, duas etapas. Na pri-meira etapa de avaliação, em âmbito regional, foi selecionado entre as 80 práticas, seguindo no

PrêmiaçãoTocando a Vida

incentivo à cultura

Por mariângela quartim

prêmio para a Avaliação Nacional, onde reafir-mou sua qualidade e ficou entre as 35 práticas, tornando-se semifinalista.

No próximo dia 3 de dezembro, em Brasí-lia, serão anunciadas as 20 melhores práticas, que receberão Troféu de premiação; inscrição, com documentação traduzida para o inglês, no Prêmio Internacional de Dubai, promovido pelo BLP, promovido pela ONU-HABITAT; e ampla disseminação das Melhores Práticas premiadas no site da CAIXA e em produtos e ações de di-vulgação.

A Associação Musical de Ribeirão Preto já se sente vitoriosa e cumprimenta os profissio-nais e parceiros envolvidos neste projeto.

MAriânGelA QuArtiM Gestora da Associação

Musical de Ribeirão Preto

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cAPA

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O livro “Jubileu de Brilhante – Os 75 anos da Associação Musical de Ribeirão Preto” é uma viagem no tempo para entender os processos sociais que permitiram e permi-tem que a entidade mantenedora da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto continue a atuar e fazer com que a Sinfônica se torne referência no país, quando se fala de atividade ininterrupta.

Eu e a Gisele Laura Haddad só consegui-mos levar adiante essa iniciativa, que começou há quatro anos, devido ao precioso auxílio de

Os 75 anos da Associação Musical de Ribeirão Preto

pessoas que acreditaram em nossa iniciati-va, a começar por Dulce Neves quando vice--presidente da Associação Musical (AMRP). Entregamos a ela a coordenação do projeto que possui a chancela da Secretaria Estadual da Cultura, ao ser aprovado para captação de recursos junto à iniciativa privada através de leis de incentivo cultural, como o Programa de Ação Cultural (PROAC).

Conseguimos reunir então alguns dos mais experientes profissionais de Ribeirão

resumidos em livro históricoPor Ferraz Jr.

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Não podemos esquecer o total apoio da AMRP e seus funcionários, que nos receberam com tanto carinho e agradecer, em particular, a gestora Mariângela Quartim de Moraes que nos auxiliou nas dúvidas de fatos em que ela mesma foi protagonista ou tes-temunha. Ao assistente administrati-vo José Antonio Francisco, sempre atento a nos deixar tranquilos diante de documentos e arquivos para nos-sa pesquisa. Ao arquivista musical Leandro Pardinho Santos através de quem pudemos mergulhar no acervo de partituras. À Gerusa Olívia Basso, do Departamento de Sócios e Patro-nos, que facilitou nosso contato com vários sócios. Ao trombonista José Maria Lopes que, com tantos anos de OSRP, nos ajudou a identificar músi-cos em fotos históricas. Aos músicos e todos os depoentes.

O lançamento é dia 30 de no-vembro de 2013, junto à apresentação do Concerto Internacional da Orques-tra Sinfônica, no Theatro Pedro II.

Preto. Matilde Leone e Tânia Registro se encarregaram das revisões gramatical e historiográfica, respectivamente. Lau Baptista fez o projeto gráfico e Daniel Basso cuidou das fotografias e imagens do livro.

Outras valiosas colaborações vie-ram com a apresentação do livro, que ficou a cargo de Lilian Rosa, doutora e mestre em História pela UNESP de Franca e coordenadora do grupo de pes-quisa do Inventário Nacional de Referên-cias Culturais em Ribeirão Preto- Rede de Cooperação Identidades Culturais. O prefácio ficou sob a responsabilidade do professor Marcos Câmara de Castro, do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto.

LUCAS CoSTA E MARCoS BoTELHo, respectivamente, coorderador e gerente de marketing do RibeirãoShopping

FERRAz JR E GISELE L. HADDAD, os autores do livro da AMRP.

FERRAz JR e o livro da AMRP, que resgata parte da história da

música de Ribeirão Preto.

Por Ferraz Jr.

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PAlAVrA do ArtistA

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e revoluçãoMúsica

Por reginaldo nascimentoÉ sabido, desde tempos imemoriais, que a música age nos estados alterados da consciência e por isso serve muitas vezes aos ideais, sejam eles políticos ou religiosos. A doutrina do Ethos, como assim chamavam os antigos gregos, tinha o poder de influenciar a moral do homem e do Estado. Movimentos como a Reforma Protestante e a Revolução Francesa são exemplos. Na primeira , a Bíblia é disseminada em versos e poesias através dos corais. Na segunda, ideias políticas se espa-lham pelo povo através dos hinos. À época da revolução, o público era forçado a cantar hinos republicanos no teatro, antes das apresentações das óperas. Até mesmo na guer-ra a música foi utilizada. Basta lembrar do cerco de Jeri-có, onde sacerdotes hebreus, munidos de suas trombetas, marcharam por sete dias ao redor da muralha da cidade e, no sétimo dia, no clímax da ação, um uníssono dos mú-sicos e um grito forte de todo o povo fez os muros caírem. Até aqui por estas bandas, na Guerra do Paraguai (1864-1870), a música teve papel preponderante. Uma banda mi-litar executava uma espécie de “trilha sonora” no conflito. Entre canhões e baionetas, instrumentos como clarine-tas, trombones e flautas se faziam ouvir tocando polcas e dobrados.

Falamos então do Nacionalismo e de dois compo-sitores que completam 200 anos de seu nascimento em 2013: Verdi e Wagner.

Giuseppe Verdi (1813-1901) foi um dos composito-res mais importantes de todos os tempos por dar à ópera um refinamento progressivo da concepção e das técnicas, e pelo papel fundamental que suas obras tem no Risorgi-mento, movimento que buscou a unificação de uma Itália dividida em pequenos Estados com dominação estrangei-ra, entre os anos de 1815 e 1870. Em suas primeiras ópe-ras, incluía coros com um patriotismo velado. Ele viu sua popularidade aumentar quando seu nome se converteu num símbolo patriótico: “VIVA VERDI – Viva Vittorio Emanuele Re D’italia”. Sua ópera Nabuco, traz diversas analogias ao nacionalismo e o famoso “Coro dos escravos hebreus, Va pensiero” tornou-se uma música símbolo con-

tra a dominação aus-tríaca. Verdi acredi-tava no ideal da ópera como drama humano em oposição à ênfase que a ópera alemã dá à natureza romanti-zada e ao simbolismo mitológico, e que cada povo devia cultivar um tipo de música que lhe era próprio.

Richard Wagner (1813-1883), levou a cabo a ópera alemã e criou uma nova forma chamada de drama musi-cal. Levou as funções harmônicas ao limite empreenden-do o caminho que conduziu, posteriormente, à dissolução do sistema tonal. Influenciado pela filosofia de Schope-nhauer, que acreditava na tragédia como fim de catarse, ou seja, de redenção, Wagner escreveu diversas óperas baseada na mitologia nórdica e germânica. Entre elas estão os famosos dramas do ciclo do Anel do Nibelungo. Quando ouvimos “A cavalgada das Walquirias” ou “Os Murmúrios da floresta”, ou ainda “A entrada dos deuses no Valhalla” , não temos dúvida que a música em Wagner assume um outro papel além de mero acompanhador.

Sua maneira de criar esse “drama”, unindo as ar-tes como um todo, teatro , dança e música, e o tratamento que dava aos mitos, influenciou o cinema moderno. Como não reconhecer uma alusão direta à sua obra no famoso e recente “O Senhor dos anéis” e na trilha sonora de filmes? Os “leitmotiv” desenvolvidos por ele estão presentes até hoje. Esse “motivo condutor” é um tema que remete di-retamente a um personagem ou a um estado de espírito. Um dos exemplos mais abrangentes desse aspecto talvez seja Parsifal, a busca pelo Santo Graal e pela redenção. Amigo de Nietzsche por longos anos, recebeu do filósofo severas críticas à sua música depois de romperem com a amizade. Para ele, a música de Wagner carecia de pro-fundidade que só era alcançada pela literatura da qual o compositor se servia e também essa música tinha um apelo popular por ser “circense”.

Wagner, tal como Verdi, acreditava também que sua música era legitimamente a expressão do seu povo, bem como as obras de compositores alemães anteriores a ele. Por isso alguns apontam sua obra como sendo de “uma raça superior”, principalmente por ter sido exal-tada na Segunda Guerra Mundial (1939-1845) por Adolf Hitler. Sua música chegou a ser proibida de ser executada em Israel no pós-holocausto.

No ano em que a OSRP comemora seu jubileu de diamante, também lembramos dos 200 anos de nascimen-to desses dois gigantes da história da música. Executa-mos ao longo de 2013 a abertura A força do destino, tre-chos de Rigoleto no concerto “Ópera de todos os tempos”, a abertura “O holandês voador” e “O Idílio de Siegfried”.

Embora a obra de um compositor possa estar im-pregnada de sentimentos idealistas, a arte sempre será utilizada para conduzir sacos gestacionários de pensa-mentos que influenciarão as atitudes das pessoas. Seja para redenção ou para a morte.

reGinAlDo nAsciMento Maestro Assistente da orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

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concertos sociAis

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No mês de novembro de 2013, as quartas e quintas-feiras, a Associação Musical de Ribei-rão Preto realizou o Circuito “Música Solidária”. Onze instituições receberam a visita de músicos da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, que se orgulham em levar cultura e alegria, por meio de sua arte, a pessoas muito especiais.

O projeto nasceu da vontade dos próprios músicos em expandir sua atuação junto a pessoas que por algum motivo estivessem impedidas ou tivessem dificuldade de se locomover para os espaços onde a Orquestra habitualmente atua.

O resultado não poderia ter sido melhor. Músicos e plateia se emocionaram juntos.

Circuito

SocIEDaDE ESPírITa obrEIroS Do bEm – DIa 6 DE NovEmbroKrista, denise, silvana

Gostei de receber a visi-ta dos meninos, eles me alegraram, eles fizeram bem ao meu coração. música? música é coisa de deus.dona Alice - 88 anos07/11/2013

Música Solidária2013

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caSa Do vovô – DIa 6 DE NovEmbroPeter, ilia, svetla e Fenando

HEmocENTro – DIa 6 DE NovEmbroGuilherme, mônica, eduardo, Paola

Lar PaDrE EucLIDES – 7 DE NovEmbrodenis, Jonathas, daniel, ivan

HoSPITaL DE rETaguarDa FraNcISco DE aSSIS – 7 DE NovEmbromariya, Arthur, michele e maurélio

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concertos sociAis

crEcHE aLvoraDa, amIgoS DE boa voNTaDE – 13 DE NovEmbro.Vinícius, svetla. ilia. rossini, Fernado

Lar DoS vELHoS – 14 DE NovEmbromarcinho, Jonas, Adriel, Jonathas

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caSa DaS maNguEIraS – 13 DE NovEmbroAndré, natanael, edgar, Adilson e ricardo

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STa TErEza DE rIb. PrETo – 14 DE NovEmbroluciano, ladson, daniel, oliveira

aDEvIrP – 21 DE NovEmbrolamartine, riane, ramela, Walison, luis Fernando

Lar SaNTa rITa – 21 DE NovEmbroGiliard, Willian, thieres, tayara

arthur Lauton – violinista “comovente... um dia diferente para um paciente terminal é muita coisa”.

mariya Krastanova – violinista “Você percebe como a música é poderosa quando ainda nas primeiras notas tocadas vê pacientes se emo-cionarem e se manifestarem, mesmo sem poder se mexer”.

Krista Helfenberger – clarinetista “A curiosidade e admiração das crianças pelos sons de instrumentos que nunca viram antes me alegrou mui-to. Mesmo tendo sido um contato passageiro, acredito que ficará marcado na cabecinha deles”.

guilherme De carvalho Pereira – violista “Foi um excelente momento de doar música, sangue e vida”.

Denis usov – violinista “tocar na casa Padre euclides foi uma experiência de crescimento e conhecimento humano dando-nos a possibilidade de sentir o carinho e admiração dos nossos idosos que nela moram”.

a emoção dos músicos em palavras

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VidA de músico

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DENIS uSovspalla da osrP

nome artístico: denis usov

instrumento: Violino

estado civil: solteiro

nacionalidade: moldavo (ex-union sovietico)

Além da música do que gosta: “Adoro mPB e classicos brasileiros”

denis por denis: “sou uma pessoa disciplina-da e gosto de ordem. Além do trabalho adoro passar tempo no computador editando videos

da osrP. Assim como pela música erudita, sou apaixonado pela musica popular brasileira. Gos-

to muito de sair à noite com os amigos, bater papo e apreciar uma boa comida japonesa.’’

márcIo gomES DoS SaNToS Jr. (marcINHo) chefe de naipe 2ºs Violinos

Nome artístico: Márcio Gomes

instrumento: Violino

estado civil: casado

nacionalidade: Brasileira

Além da música do que gosta? “ler um bom livro, fazer caminha-da, Cubo Mágico, e assistir a um bom filme.”

Márcio por Marcio: “O futuro per-tence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos, e como po-dem perceber, o meu é mui bela!”

WILLIam roDrIguES Da SILva chefe de naipe das Violas

nome artístico: William rodrigues

instrumento: Viola

estado civil: casado

nacionalidade: brasileiro

Além da música do que gosta? “Além da música gosto de cui-dar de animais de rua”.

William por William: “William é uma pessoa que esta apren-dendo a viver”.

Conheçasua orquestra

“a música é capaz de reproduzir, em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria”.

ludwiG van beethoven

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JoNaTHaS Da SILvachefe de naipe dos Violoncelos

nome artístico: Jonathas silva

instrumento: Violoncelo

estado civil: solteiro

nacionalidade: Brasileiro

Além da música do que gosta: “Gosto de praticar atividades físicas como artes marciais e musculação”.

Jonathas por Jonathas: “Gosta muito do que faz, tem a mú-sica como sua principal paixão e o objetivo de se tornar uma

pessoa melhor a cada dia, tem seus ideais, seus princípios, fala pouco, mas quando fala diz o que tem vontade de dizer, acre-

dita em uma melhora musical generalizada em seu país e tem o objetivo de ser um dos meios para tal”.

marcIo PINHEIro maIa chefe de naipe dos contrabaixos

Nome artístico: Márcio Maia

instrumento: contrabaixo acústico

estado civil: casado

nacionalidade: Brasileiro

Além da música do que gosta? “Gosto de viajar, de animais e de ir à academia”.

marcio por marcio: “estou sempre buscando alcançar meus objetivos, sem perder a esperança e tentando superar os obstáculos que aparecem no decorrer da vida”.

SErgIo FraNcISco cErrI chefe de naipe das Flautas

nome artístico: sérgio cerri

instrumento: Flauta

estado civil: casado

nacionalidade: Brasileiro

Além da música do que gosta? “natureza, animais, livros, filmes, natação e viajar”.

sergio por sérgio: “simplicidade, praticidade e alegria”.

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VidA de músico

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KrISTa HELFENbErgEr muNHoz chefe de naipe dos clarinetes

nome artístico: Krista helfenberger

instrumento: clarinete

estado civil: casada

nacionalidade: suiça-costarriquenha

Além da música do que gosta? “muitas coisas... entre elas cultivar orquídeas, fotografar, conhecer lugares”.

Krista por Krista: “Aprendiz”.

LamarTINE SILva TavarES chefe de naipe dos Fagotes

nome artístico: lamartine tavares

instrumento: Fagote

estado civil: casado

nacionalidade: Brasileiro

Além da música do que gosta? “Atividades eco-lógicas (mato)”

lamartine por lamartine: “um menino do interior de minas que saiu pelo mundo sendo levado pela música, com um fagote na mão e uma sacola cheia de sonhos”.

EDgar FErNaNDES rIbEIro chefe de naipe das trompas

nome artístico: edgard Fernandes

instrumento: trompa

estado civil: casado

nacionalidade: Brasileiro

Além da música do que gosta? “ir à igreja”.

edgar por edgar: “sonhador”..

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aNDré DE Souza PINTo chefe de naipe dos trompetes

nome artístico: André de souza ou Andrezinho souza

instrumento: trompete

estado civil: solteiro

nacionalidade: Brasileiro

Além da música do que gosta? “da leitura da bíblia e sou apaixonado por televisão e cinema. Principalmente filmes e séries épicas como Game of thrones e os três mosque-teiros”.

André por André: “uma pessoa que ama a deus e a família antes de tudo e que acredita que a educação, respeito e cordialidade são imprescindíveis nas relações humanas”.

LuIz FErNaNDo TEIXEIra JuNIor chefe de naipe da Percussão

nome artístico: luiz Fernando teixeira Jr.

instrumento: Percussão

estado civil: casado

nacionalidade: Brasileiro

Além da música do que gosta? “ler”.

luiz Fernando por luiz Fernando: “tenho prazer em aju-dar, sinto- me bem em compartilhar algo: material, espiri-tual, conhecimento”.

rIcarDo PacHEcochefe de naipe dos trombones

nome artístico: ricardo Pacheco

instrumento: trombone

estado civil: casado

nacionalidade: Brasileiro

Além da música do que gosta? “esportes e video game”.

ricardo por ricardo: “determinado”.

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ProGrAmAção

20 Diretor Artístico do Festival de Música de Santa Catarina e da Orquestra Sinfônica da Pa-raíba, dirige o Programa de Inclusão através da Música e das Artes. Maestro principal do Sun-flower Music Festival e do Festival de Musique de Saint Barthélemy, se apresenta como maes-tro convidado e solista por todo o mundo.

Um dos mais renomados músicos eruditos do país, o oboísta atuou na Orquestra Sinfôni-ca de Chicago, na Orquestra da Filadélfia e na Suisse Romande, em Genebra. Venceu o prêmio Grammy 2002 de Melhor Solista Instrumental com Orquestra, o Concurso Internacional de Genebra, o Concurso Internacional de Tóquio, o Concurso Internacional Fernand Gillet e o Con-curso Internacional de Oboé de Nova Iorque.

Atuou como diretor artístico no Theatro Municipal de São Paulo, foi regente titular da Orquestra Sinfônica de São Paulo, diretor artís-tico da Oficina de Música de Curitiba e da Ofe-renda Musical - Festival Internacional de Músi-ca de Câmara em São Paulo. Ativo do circuito máster classes, atua na Juiliard School of Music e em renomados conservatórios de Paris, Lyon, Pequim, Genebra, e Moscou. Como júri, partici-pa de concursos internacionais na Rússia, Ingla-terra, Suíça, México. Possui extensa discografia. É diretor artístico e regente titular da Orques-tra Sinfônica de Ribeirão Preto.

O violinista canadense Charles Stegeman apre-sentou seu recital de estreia aos sete anos em Banff (Alberta, Canadá) e estreou como solista da Orques-tra do Festival de Banff aos nove anos. Estudou no Curtis Institute of Music aos 14 anos, onde ele rece-beu seu Bacharelado em Música, concluindo as clas-ses acadêmicas no prestigiado Haverford College, aos 20 anos. Stegeman continuou seus estudos formais de música na Juilliard School onde recebeu um Mestra-do em Música. Entre seus professores figuram, Igan Galamian, Nathan Milstein, Jaime Laredo, Joseph Gingold, Dorothy Delay e Sally Thomas. Seu Douto-rado foi na University of Michigan, mas, no entanto abandonou o programa ao ser oferecido as posições conjuntas de Concertino e Professor Assistente de Violino na Sinfônica de Kansas City e na University of Missoury em Kansas City em 1985.

Stegeman se apresentou como um solista da Columbia Artists por uma década com o Canterbury e Sartory Piano Trios onde ele substituiu David Ce-rone. Vencedor de cinco concursos nacionais e um concurso internacional de violino (CMC em Mon-treal). Stegeman atualmente apresenta cerca de 75 concertos por ano como spalla, camerista e solista na América do Norte, Europa, América do Sul, Ásia e no Caribe.

ALEX KLEIN

ChARleS STEgEmAN

regente titular

violinista

AL

ISA

GA

RIN

PH

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PH

y

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reAlizAção:

Programa

L. v. Beethoven (1770-1827) Abertura “As Criaturas de Prometeu”

Samuel Barber (1910-1981) Concerto para violino (Op. 14)

1. Allegro: 2. Andante: 3. Presto em moto perpetuo

Intervalo

P. I. Tchaikovsky (1840-1893) Sinfonia nº 5, em mi menor (Op. 64)

1. Adagio – Alegro com anima

2. Andante cantábile com alcuna licenza

3. Allegro moderato

4. Andante maestoso - Allegro vivace

Orquestra Sinfônica de Ribeirão PretoDia: 30 de Novembro de 2013Local: Theatro Pedro IIHorário: 21hregente: Alex KleinSolista: Charles Stegeman

“coNcErToS INTErNacIoNaIS”

mINISTérIo Da cuLTura, aSSocIaçãomuSIcaL DE rIbEIrão PrETo aPrESENTam:

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notAs de concerto

22 Comentáriodas obras

Os concertos deste fim de semana trazem obras de grande importância nas carreiras e vidas de seus compositores e marca o último Con-certo Internacional da temporada 2013 regido pelo Diretor Artístico da OSRP, o Maestro Alex Klein. Tchaikovsky compôs sua 5a Sinfonia há 125 anos, e tem sido uma de suas obras mais famosas, inclusive sendo utilizada em trilhas sonoras de filmes. O se-gundo movimento, Andante Cantabile “con alcuna licenza”, com seu esplêndido solo de trompa, é espe-cialmente admirado por sua beleza singela. Apesar de estar escrita em quatro movimentos, a 5a Sin-fonia de Tchaikovsky segue um fluxo musical que indica uma conexão bem mais rápida entre eles do que normalmente se escuta em sinfonias românti-cas. Na apresentação de hoje, esta pausa entre mo-vimentos será mínima, facilitando a compreensão de como um movimento se transforma na estrutura do próximo. Um tema principal, apresentado pelos clarinetes no começo da obra, é acompanhado em todos os movimentos, variando seu estilo e mesmo seu ritmo, mas nunca sua majestade.

Por maestro Alex Klein

É possível mencionar Ludwig van Beethoven como um ativista político pela música. Em diversas ocasiões, Beethoven utilizou suas composições para representar cenários que aludem a inclusão social e as tensões entre classes em Viena. O balé “As Criaturas de Prometeu” contém a primeira aber-tura sinfônica escrita por Beethoven (em 1801), e o tema escolhido para este balé não poderia estar mais perto dos ideais sociais do compositor. Na lenda grega, Prometeu roubou o fogo de Zeus e o ofereceu aos seres humanos. A comparação com as limitações sociais de sua época são óbvias, até porque três anos mais tarde Beethoven traria à música uma de suas obras mais controversas, a 3a Sinfonia, entitulada “Eróica”, onde o compositor ce-lebra a iminente chegada de Napoleão Bonaparte a Viena e a liberação das classes pobres em favor da igualdade e inclusão social - Beethoven mais tarde retirou a dedicatória a Napoleão, quando o general francês declarou-se Imperador. É possível relacio-nar a composição da 3a Sinfonia com a do balé “As Criaturas de Prometeu”, pois o último movimento já contém o tema principal que eventualmente se-ria utilizado na terceira sinfonia. Estão presentes na abertura “Prometeu” todos os sinais de intran-sigência e provocação musical comuns às obras de Beethoven, incluindo o primeiro acorde da obra já contendo dissonâncias e as ocasionais diversões rit-micas, assim como uma virtuosa parte de violinos.

E em termos de virtuosismo violinístico, pou-cas obras no século XX se aproximam da exube-rância do “Concerto para Violino” do compositor americano Samuel Barber. O último movimento do “Concerto” foi escrito em modo “moto perpetuo”, quando o solista apresenta um incessante malaba-rismo sonoro cuja apresentação requer extrema concentração e coordenação motora. Mas a vir-tuosidade não se contém somente no solista, pois também os naipes da orquestra são tratados com a mesma exigência técnica, do tímpano às madeiras, metais e cordas. No entanto, apesar de seu finale regado a adrenalina, o “Concerto para Violino” de Samuel Barber tem sua verdadeira identidade nos dois movimentos iniciais, onde o liricismo e o cará-ter pastoral tão prevalentes nas obras do composi-tor são apreciados em grande estilo.

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Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto Dia: 1 de Dezembro de 2013Local: Theatro Pedro IIHorário: 10h30regente: Alex KleinSolista: Charles Stegeman

Programa: L. v. Beethoven (1770-1827) Abertura “As Criaturas de Prometeu” Samuel Barber (1910-1981) Concerto para violino (Op. 14)1. Allegro: 3.Presto em moto perpetuo

P. I. Tchaikovsky (1840-1893) Sinfonia nº 5, em mi menor (Op. 64)2. Andante cantábile com alcuna licenza4. Andante maestoso-Allegro vicace

mINISTérIo Da cuLTura E aSSocIação muSIcaL DE rIbEIrão PrETo aPrESENTam:

JuVentude tem concerto

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ReGenTe TITuLAR e DIR. ARTísTICoAlex Klein

MAesTRo AssIsTenTeReginaldo Nascimento

VIoLIno IDenis Usov (spalla)Petar Vassileiv KrastanovGiliard Tavares ReisPaola RedivoAnderson OliveiraMariya Nihaylova Krastanova Eduardo Felipe Correa de OliveiraLuciano Borges NascimentoArthur Lauton Carvalho de SousaAnderson Castaldi

VIoLIno IIMarcio Gomes dos Santos Jr (chefe de naipe)Ilia Gueoguiev IlievJonas Mafra GonçalvesHugo Novaes Querino Fernando Chagas CorrêaJosé Roberto RamellaIvan Benedito Rodrigues (trainee)Thayara Nathalia Siqueira (estagiaria)

VIoLAWillian Rodrigues da Silva (chefe de naipe)Guilherme de Carvalho PereiraDaniel Fernandes Mendes JuniorRossini Rocha da SilvaAdriel Vieira Damasceno (trainee)Michele Silva Piçaço (trainee)Miguel Fernando Pimenta Carvalho Stamato (estagiario)

VIoLonCeLoJonathas da Silva (chefe de naipe)Silvana Rangel TeixeiraSvetla Nikolava IlievaThieres Luiz BrandiniLadson Bruno MendesMônica Silva Picaço (trainee)Maurelio Morais Peotta (estagiario)

ConTRAbAIxoMarcio Pinheiro Maia (chefe de naipe)Vinicius Porfírio FerreiraWalter de Fátima FerreiraLincoln Reuel Mendes

FLAuTASergio Francisco Cerri (chefe de naipe)Lucas Martinelli de LiraRiane Benedini Cury

oboéLucas Emanuel Pinheiro Moreira

CLARIneTAKrista Helfenberger Munhoz (chefe de naipe)Bogdan Dragan

FAGoTeLamartine Silva Tavares (chefe de naipe)Denise Guedes de Oliveira Carneiro

Presidente Décio Agostinho Gonzalez1º vice-presidente Dorival Balbino2º vice-presidente Silvio ContartGestora Mariangela Quartim

ficha Técnica

TRoMPAEdgar Fernandes Ribeiro (chefe de naipe)Carlos Oliveira Portela (trainee)Moises Henrique da Silva Alves (trainee)

TRoMPeTeAndré de Souza Pinto (chefe de naipe)Natanael Tomas da Silva

TRoMboneRicardo Pacheco (chefe de naipe)José Maria Lopes

TRoMbone bAIxoPaulo Roberto Pereira Junior

TubAAdilson Trindade de Avila

TíMPAnosLuiz Fernando Teixeira Junior (chefe de naipe)

PeRCussãoKleber Felipe Tertuliano (trainee)Walison Lenon de Oliveira Souza (trainee)Carolina Raany Candido da Silva (estagiária)

equIPe PRoDução e ADMInIsTRATIVo

GesToRAMariangela Quartim de Moraes

AssIsTenTe ADMInIsTRATIVoJosé Antônio Francisco

AssIsTenTe FInAnCeIRoFrancisco Evangelista

AssITenTe FInAnCeIRoRosana Cristina Araujo

AssIsTenTe De PRoDuçãoJulia Quartim

InsPeToRJosé Maria Lopes

ARquIVIsTA MusICALLeandro Pardinho Santos

AuxILIAR De MonTADoRElvis Nogueira Mota da Silva

AuxILIAR De MonTADoRThaniz Gabriell de Moraes Lopes

ARquIVIsTA HIsTóRICoGisele Laura Haddad

Regente Titular e Diretor Artístico Alex KleinRegente Assistente Reginaldo Nascimento

MÚsICos ConVIDADos Do Mês De noVeMbRo

AmbientArteris S/AAssociação Com. e Ind. de Ribeirão PretoAstec - ContabilidadeAugusto Martinez PerezBanco Ribeirão Preto S/ACaldema Equipamentos Ind. LtdaCentral Energética Moreno de Açucar e Álcool LtdaCia. Bebidas IpirangaColégio BrasilConstrutora SaidDr. Raul GonzalezEstacionamento StoparkEspaço UomoFundação Waldemar Barnsley PessoaGrupo WTBHospital São Francisco Sociedade LtdaHotel Nacional InnInterunionItograss Agrícola Alta Mogiana LtdaJornal A CidadeMatrix PrintMaurílio Biagi Filho eVera Lúcia de Amorim BiagiMaubisaMesquita Ribeiro AdvogadosMolyplast Com. Imp. e Exp. LtdaPrice AuditoriaRibeirãoShoppingRiberball Mercantil Ind. LtdaRTE - Rodonaves Transp. e Enc. LtdaSanta Helena Indústria de Alimentos S/ASão Francisco Gráfica e Editora LtdaSasazaki Indústria e Comércio LtdaSavegnago Supermercado LtdaStream Palace HotelUNISEB COCUsina Alta Mogiana S/A - Açúcar e ÁlcoolUsina Batatais S/A - Açúcar e ÁlcoolUsina Santo AntonioUsina São FranciscoVilla do Ipê Empreendimentos Ltda

Patronos e Patrocinadores

Nadabe Tomas da SilvaJoseane Cristina C MarquesCarlos Roberto CoradiniJoseane Cristina C MarquesNadabe Tomas da SilvaSaimonton Ribeiro dos ReisMarcos de Souza Aquino

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dentro da série “concertos interna-cionais” a orquestra sinfônica de ri-beirão Preto, sob a regência de Alex Klein, apresentou mais um grande concerto no dia 12 de outubro de 2013, às 21 horas, no theatro Pedro ii. na abertura, a “Fanfarra para um ho-mem comum”, do compositor ameri-cano Aaron copland, executada pelos metais e percussão da orquestra. em clima de dia das crianças, o público conferiu ainda as peças da “suíte ma-mãe Ganso”, de maurice ravel, o “oc-teto em mi bemol maior”, de mendels-shon e, após o intervalo, a “sinfonia em do maior”, de Georges Bizet.

COnCeRTOSinTeRnACiOnAiS

Orquestra agradece os aplausos

Amigos do violinista Jonas Mafra 2 Célia Borges de Oliveira Abreu, Terezinha Alencar e Joana Balieiro

Amigos do violinista Jonas Mafra prestigiando a Orquestra pela primeira vez no Theatro Pedro II

Após a apresentação dos metais e percussão, o Maestro Alex Klein conversa com o público sobre o repertório da noite enquanto os montadores da Orquestra organizam o palco

Isabel Cristina Cinto Ferreira - Professora de música e Milton Henrique Ferreira Junior - Contabilista Eliana Garcia, Paula Garcia e Alexandre Ferri

notAs sociAis

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Os metais e percussão da OSRP

Lúcia Helena e Antônio Carlos Gonçalves

Yan Milona e Walkiria Nascimento

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notAs sociAis

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no dia 13 de outubro de 2013 a orquestra pre-

parou um programa especial em homenagem ao dia

das crianças.

o destaque foi para as composições de mauri-

ce de ravel (1875-1937) baseadas em contos de fadas

como “mamãe Ganso”, “Pavana da bel Adormecida”,

“o Pequeno Polegar”, os colóquios da Bela e a Fera”,

“laideronnete, imperatriz dos Pagodes”, inspirada no

conto “A serpente Verde”, e “o Jardim Feérico”.

“Nós queremos lembrar o que a criança signifi-

ca realmente para os adultos. elas representam o que

temos de melhor, com sua simplicidade e curiosidade

pela vida”, afirma o maestro titular Alex Klein, que re-

geu o concerto que faz parte da série “Juventude tem

concerto”.

A apresentação que sempre ocorre aos domin-

gos no theatro Pedro ii teve a participação do coro

infanto-Juvenil da escola e canto coral da sinfônica,

com regência da ucraniana snizhana drahan e a pre-

sença da cantora solista Bruna Amaral.

durante o concerto, o maestro Klein conversou

com a plateia sobre o programa apresentado, de uma

maneira leve, elevando o nível de participação das

crianças. Algumas subiram ao palco para reger, sob as

instruções do maestro.

houve ainda o sorteio de cd´s da orquestra e

ao final uma chuva de balões para a alegria da crian-

çada.

PARA AS CRiAnçASJuVenTude TeM COnCeRTO

Fotos: Catalina Klein

Adriana Vilela Jacob Javier e Rafael

OCA- Organização Cidadania Ativa - Prof de música Adriana Campaneri

Stefania, Afonso e Aluisio Ribas

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A orquestra sinfônica de ribeirão Preto, o coro da escola de canto coral da sinfônica realizaram no dia 17 de outubro de 2013 o concerto que encerrou a programação do mês dos 83 anos do Pedro ii.

o concerto foi regido pelo maestro assistente da orquestra, reginaldo nascimento, e contou com a atuação das 50 vozes do coro lírico da orquestra sinfônica, preparado pela regente snizhana drahan. também subiram ao palco as cantoras solistas cristi-na modé, carla Barreto e snizhana drahan e os baila-rinos do Studio Luciana Junqueira que fizeram partici-pações especiais durante o concerto.

Foram apresentadas obras de richard Wagner, Giuseppe Verdi, maurice ravel, hans zimmer, enya, ron Kenoly, loreena mckennitt e Aram Khachaturiam.

nOS 83 AnOS dO TheATRO PedRO ii

A ORqueSTRA SinfôniCA

Orquestra, coro e solistas

Bailarinos da Luciana Junqueira participaram do concerto

Cris Modé, Dulce Neves, Carla Barreto, Luciana Junqueira, Snijhana Drahan e Blanche Amâncio

O maestro assistente da OSRP, Reginaldo Nascimento, e a presidente da Fundação Pedro II Dulce Neves

Bianca Baroni

Foto: Rossana Bentivoglio

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notAs sociAis

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Coro Lírico da Escola de Canto e Coral da OSRP, sob a regência de Snizhana Drahan e acompanhamentoda pianista Manoela Bido.

Da esquerda para a direita Padre Avelino Bertuzzi, solista Carla Barreto, Secretária de Educação e Cultura Samira Bauab, Vice-Prefeito Dr. Francisco Dias Mançano Jr. , solista Denis Carvalho, maestrina Snizhana Drahan e solista Andrea C. dos Reis, ao fundo Coro Lírico da ECC da OSRP.

dA eSCOlA de CAnTO e CORAl dA OSRP

CORO líRiCO

dentro da série “ciranda lírica”, o coro lírico da escola de canto e coral da osrP, sob regência de snizhana drahan, se apresentou na igreja matriz de Guariba, no dia 10 de novembro de 2013, às 20h. com os solistas carla Barreto, Andrea candido dos reis e denis carvalho, foram acompanhados pela pianista manoela Bido.

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como parte dos festejos dos 189 anos de são simão, a orquestra sinfônica de ribeirão Preto se apresentou no dia 27 de outubro de 2013, na igreja matriz da cidade às 10 horas da manhã, sob a regência do maestro assistente reginaldo nascimento.

no programa, “o idilio do siegfried”, de richard Wagner, e a famosa “sinfonia nº 40”, de mozart, agradaram o público.

A central energética moreno foi a patrocinadora do concerto.

A Centrovias, concessionária de rodovias controlada pela Arteris na região, levou a São Carlos no domingo, 03 de novembro, uma apresentação da orquestra sinfônica de ribeirão Preto. A orquestra se apresentou no teatro municipal, às 20 horas, com entrada franca. o evento, viabilizado por meio da lei rouanet de incentivo à cultura, fez parte da comemoração aos 156 anos da cidade. A apresentação contou com o apoio da ePtV, Prefeitura municipal e secretaria de cultura de são carlos.

o concerto, conduzido pelo maestro reginaldo nascimento, levou ao público obras ainda não apresentadas pela Orquestra na cidade. O programa incluiu músicas eruditas como “Moldávia”, composição do tcheco Bed ich Smetana (1824-1884), além de músicas de filmes famosos como “Cinema Paradiso”, (E. Morricone), “A Pantera cor de rosa” (e.mancini) e “marcha dos caçadores” (John Willians).

no dia 31 de agosto, às 20h, a orquestra sinfônica de ribeirão Preto realizou concerto gratuito em Araraquara, no Teatro Municipal. A apresentação integrou as festividades de aniversário do município, que completa, em 2013, 196 anos de existência.

No programa do concerto, que foi conduzido por Alex Klein, regente titular da OSRP, “Moldávia”, de Bedrich smetana (1824-1884), Abertura “la Forza del destino”, de Giuseppe Verdi (1813-1901), e a “sinfonia nº 8 em sol maior (Allegro com brio, Adagio, Allegretto grazioso e Allegro ma non troppo)”, de Antonín Dvorják (1841-1904).

CiRAndAnotAs sociAis

São SImão

São carLoS

araraquara

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Prefeito Dr. Izaías Leão de Souza e maestro Reginaldo Nascimento

Maestro Alex Klein é entrevistado pela EPTV no concerto em Araraquara

OSRP em São Carlos

OSRP em Araraquara

Secretária da Cultura Meire Aparecida Pedersolli acompanhada do maestro

Maestro Reginaldo Nascimento conversa com o público sobre as músicas apresentadas no concerto

SinfôniCA

Maestro Reginaldo Nascimento regendo a OSRP na Matriz em São Simão

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AGendA

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SÉRIE “ JUVENTUDE TEM CONCERTO”

Data: 1 de dezembro/2013

Horário: 10h30

Local: Theatro Pedro II/Ribeirão Preto-SP

SÉRIE “CIRANDA SINFôNICA”

Data: 3 de dezembro/2013

Horário: 20 horas

Local: Teatro Municipal / Rio Claro-SP

LANçAMENTO DA PROGRAMAçãO DE

NATAL

Data: 4 de dezembro/2013

Horário: 20 horas

Local: Theatro Pedro II/Ribeirão Preto-SP

SÉRIE “CIRANDA SINFôNICA”- CONCER-

TO DE NATAL

Data: 7 de dezembro/2013

Horário: 20 horas

Local: Espaço T./ Marília-SP

SÉRIE “CIRANDA SINFôNICA”

Data: 11 de dezembro/2013

Horário: 20h 30

Local: Igreja Matriz./ São Joaquim da Barra - SP

agenda dezembro

SÉRIE “CIRANDA SINFôNICA”

Data: 12 de dezembro/2013

Horário: 20 horas

Local: Em frente a Igreja Matriz./ Jaú – SP

OPERETA INFANTIL DE NATAL

Projeto “Tocando a Vida”

Data: 15 de dezembro/2013

Horário: 10 horas

Local: Theatro Pedro II/Ribeirão Preto-SP

SÉRIE “CIRANDA SINFôNICA”

Data: 16 de dezembro/2013

Horário: 20 horas

Local: Concha Acústica Mariângela Cali /

Varginha – MG

CONCERTO DE NATAL

Data: 21 de dezembro/2013

Horário: 21 horas

Local: Theatro Pedro II/Ribeirão Preto-SP

SÉRIE “ JUVENTUDE TEM CONCERTO”

-CONCERTO DE NATAL

Data: 22 de dezembro/2013

Horário: 10h 30

Local: Theatro Pedro II/Ribeirão Preto-SP

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anúncio GráficaSão Francisco

realização apoio

Secretaria Municipal da Cultura