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NICOLAS SANTOS Junho 2012 Edição 02 GRUPO IMPACTO ANDERY NETO Ele deixou a advocacia pelas artes plásticas FANÁTICOS E SUAS LOUCURAS PELO TIME DO CORAÇÃO VINHOS À MESA EQUOTERAPIA NA APAE O tenista que saiu das quadras do ATC para o mundo Consumo cresce e brasileiro toma gosto pela bebida

Revista VOX - 2ª edição

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NICOLAS SANTOS - O tenista que saiu das quadras do ATC para o mundo

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NICOLAS SANTOS

Junho 2012 • Edição 02 GRUPO IMPACTO

ANDERY NETOEle deixou a advocacia pelas artes plásticas

FANÁTICOS E SUAS LOUCURAS PELO TIME DO CORAÇÃO

VINHOS À MESA

EQUOTERAPIA NA APAE

O tenista que saiu das quadras do ATC para o mundo

Consumo cresce e brasileiro toma gosto pela bebida

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GRUPO IMPACTO - Comunicação, Eventos e AssessoriaSilva & Monarin Editora Ltda ME.

CNPJ - 02.463.047/0001-17

Rua Deputado Salles Filho, 117 - Centro Adamantina-SP - CEP 17800-000

Telefone/Fax: (18) 3522-1199 www.ginoticias.com.br

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RESERVADOS TODOS OS DIREITOS DE REPRODUÇÃO

JORNALISTA RESPONSÁVEL E EDITORSérgio Vanderlei - MTb 46.188/SP

REDAÇÃONatália Bachi - MTb 59.004/SPTamyris Araujo – MTb 61.233/SP

Fairussa Evaristo

FOTOGRAFIAMaila Alves (SY Fotografia)

www.syfotografia.com

ADMINISTRATIVOAlessandro dos Santos

DEPARTAMENTO COMERCIAL Regina RomãoRogério Grespi

CRIAÇÃO E DESIGNER GRÁFICOGustavo Oliveira

Allan Barbosa

CIRCULAÇÃO Nova Alta Paulista

TIRAGEM 4 mil exemplares

PUBLICAÇÃO Trimestral

DISTRIBUIÇÃO Dirigida

IMPRESSÃOGráfica Coroados Print

GRUPO IMPACTO jornal impacto • jornal impacto/salmourão • jornal impacto/parapuã • jornal impac-

to/atos oficiais • br.ada agência de publicidade • portal www.ginoticias.com.br club vip • studio yvity fotografia • revista vox

R E V I S T A

VOX

Page 6: Revista VOX - 2ª edição

A revista VOX chega com sua segunda edição, ainda colhendo os frutos do sucesso obtido na primeira, com circulação em dezembro de 2011.

A proposta da revista foi “captada” pelos leitores, ou seja, a de mostrar o lado bom da Nova Alta Paulista. Sua gente, as pessoas que fazem, acontecem e que de uma maneira ou de outra contribuem para o progresso e o desenvolvimento regional.

E nesta edição a VOX traz novamente pessoas e profissionais que no seu dia a dia se destacam em suas sociedades. São pessoas de iniciativa que garantem sucesso em suas áreas, seja ainda no interior ou ganhando destaque nos grandes centros e até no mundo. Pessoas apaixonadas, dispostas a fazer a diferença e que servem de referência.

Felizmente percebemos que embora ainda haja muito a ser melhorado na Nova Alta Paulista, temos exemplos que dão certo e merecem ser motivo de orgulho. Nos 36 municípios e quase 400 mil habitantes existem profissionais especializados e competentes, comércio forte, segurança e ensino de qualidade, além da qualidade de vida.

Fatores como estes têm feito com que cada vez mais jovens optem por permanecer no interior para iniciar uma profissão, abrir seus negócios, investir e criar seus filhos.

É com grande satisfação que trazemos a segunda edição da revista VOX para toda a Nova Alta Paulista. A região que tem VOX e que tem voz.

Boa leitura.

Nossa gente, nosso povo.

EDITORIAL

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Page 10: Revista VOX - 2ª edição

R E V I S T A

VOXÍNDICE

14 VINHOS Consumo de vinhos cresce signifi cativamente e

consumidores estão cada vez mais entendidos

20 INTERCÂMBIO Jovens e adultos buscam amadurecimento mo-

rando em outro país

82Dança

30 RECEITA Badejo ao molho de maracujá por Edinho Quinto

42 VOX MEMÓRIA Nico Romanini relembra vôo solo no aeroclube

de Lucélia

32 LITERATURA Aos 13 anos luceliense tem primeiro livro publi-

cado

26 CAVALOS

Equoterapia traz nova esperança a

alunos da APAE

Indústria da dança injeta mais de 1 milhão/mês na economia de Osvaldo Cruz

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76 VAI ENCARAR?

46 MODA Direto do comércio de

Adamantina, dicas para o outo-no/inverno 2012

88 SOCIAL Flashes do “Destaques

do Ano” 2011

98 ANDERY NETO Ele deixou a advocacia

para se dedicar as artes plásticas

CAPAApós primeiras experiências ainda na infância no ATC, tenista Nicolas Santos conquista o mundo

Cresce procura por lutas para aliviar estresse do dia a dia

36

70 LOUCURASFanáticos por fute-bol e seus times do coração

66 TALENTO Homem de Salmourão

produz verdadeiras obras de arte com raízes e troncos de árvores

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Page 13: Revista VOX - 2ª edição

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Page 14: Revista VOX - 2ª edição

O consumo de vinhos cresceu significativamente nos últimos anos. Mas não foi apenas o consumo que aumentou. A exigência dos consumidores, cada dia mais entendidos do assunto, também cresceu e o mercado, antenado a essas mudanças, investe cada vez mais em produtos de qualidade.

POR NATÁLIA BACHI FOTOGRAFIA MAILA ALVES

14 VOX

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VOX 15

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om que frequ-ência você cos-tuma apreciar um bom vinho? Certamente se você ainda não consome vinhos

regularmente, conhece alguém que o faz.

O consumo de vinhos no Brasil tem crescido de maneira signifi-cativa nos últimos anos, e não são apenas as classes A e B que procu-ram este tipo de bebida. As classes C e D passaram a apreciar e a exigir vinhos de qualidade.

De acordo com o enófilo Rodri-go Júnior de Lima, responsável pela adega da Cocipa em Inúbia Paulis-ta, uma das maiores da região, o brasileiro está cada vez mais apai-xonado por vinhos. Segundo ele, esta mudança de comportamento pode ser associada a valorização do real em relação ao dólar, o que eleva a importação de produtos de

diferentes origens e preços; safras nacionais de boa qualidade em todas as faixas de preços; maior poder de compra do consumidor; e o principal - os benefícios do vinho para a saúde.

Lima afirma que 60% do con-sumo atual é de vinhos na faixa de R$ 14 a R$ 20. “A classe C tomou gosto pelo vinho e não quer mais aqueles chamados de ‘sangue de boi’. Querem os mais finos”, explica.

Sobre os mais procurados o profissional afirma que 70% das vendas giram em torno dos vinhos argentinos e chilenos. 25% deles são de regiões da Itália, França e

Portugal e apenas 5% são nacio-nais ou de países como Austrália, Uruguai, África do Sul e outros.

De acordo com o especialista, a apreciação do vinho também passou a ser diferente. As pesso-as não querem apenas “beber”, mas apreciar o produto da melhor maneira possível. Por isso muitos estão atentos a combinação da bebida com a comida e a tempe-ratura ideal.

Descendente de italianos, Ro-naldo Sciotti sempre gostou e consumiu vinhos com frequência. “Todos da minha família sempre gostaram de vinhos. O consumo

C

“A classe C tomou gosto pelo vinho e não quer mais aqueles chamados de ‘sangue de boi’. Que-

rem os mais finos”, Rodrigo Junior de Lima

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frequente começou em meados da década de 80, quando tomávamos os alemães, na maioria secos. To-mávamos mais em bailes e festas pois eles ainda não eram muito disponíveis. Com o advento dos vinhos chilenos, que melhoraram a qualidade e mantiveram o bom preço, comecei a tomar vinhos com mais frequência. Hoje, tomo prati-camente todos os dias, uma taça no almoço e uma no jantar”, afirma.

Segundo ele, a bebida realça o sabor do alimento e deixa as refei-ções bem mais agradáveis. “Por mais simples que a comida seja, se tiver uma taça de vinho, parece que estou em um banquete”, diz.

Sciotti conta que gosta dos vinhos franceses, italianos e por-tugueses, mas estes têm o custo mais elevado, e por isso consome com mais frequência os chilenos. “A medida com que você vai tomando e conhecendo diferentes vinhos, vai certamente ficando mais exigente”, afirma. Além de experimentar dife-rentes tipos de vinhos, Sciotti ainda gosta de estudar sobre o assunto.

O empresário Carlos Alberto de Oliveira também passou a consu-mir mais vinhos. Apaixonado por uísque, Beto afirma que por causa da qualidade de vida resolveu dei-xar o destilado e optar pelo vinho.

“Pelo menos uma vez por se-mana tomamos um bom vinho. Não existe uma hora ideal. Ele pode acompanhar um bate papo, com alguns queijos para beliscar, ou até mesmo uma boa massa. Sempre hidratando com água, a bebida cai muito bem”, diz.

Questionado sobre seu vinho preferido, Beto afirma que embora goste do tinto seco, bom vinho é aquele que você aprecia.

CuriosidadesO enófilo Rodrigo Júnior afir-

ma que cada tipo de vinho possui uma temperatura ideal de serviço. Champagne e es-pumantes devem ser servidos

de 4º a 8ºC. Vinhos brancos suaves ou aromáticos, de 6º a 8ºC. Vinhos rosados, de 8º a 12ºC. Vinhos brancos encor-pados com madeira e vinhos tintos leves jovens ou frisantes, de 10º a 12ºC. Vinhos tintos de médio corpo, de 12º a 16ºC, e vinhos tintos encorpados, de 16º a 18ºC.

Outra dica dada por ele é em relação ao armazenamento.

Segundo o profissional, a melhor forma de armazenar vinhos é na posição horizontal, para que a rolha seja umidecida, evitando a entrada de ar. Locais frescos e com pouca luz são os mais indicados. Após aberto, o ideal é consumir todo o vinho no mesmo dia.

Para quem quer começar a apreciar vinhos, veja as combi-nações:

Para Ronaldo Sciotti o vinho realça o sabor dos alimentos

“O bom vinho é aquele que você aprecia”, ressalta Carlos Alberto de Oliveira

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TintosCabernet Sauvignon – pede

carnes em geral, massas com molho à bolonhesa, embutidos, grelhados, além de brodos, so-pas e pizzas. Pode ser servido com queijos como gouda e gruyére.

Cabernet Franc – acompa-nha pratos à base de carnes vermelhas, assados, queijos, frios e massas com molho de tomate.

Merlot – vai muito bem com perdiz, carne de porco, massas ao pesto, pizza de calabreza, filé à milanesa e outras carnes bovi-nas como a maminha grelhada.

Pinot Noir – é indicado para consumo com peito de frango, galinha d’angola, peixes carnu-dos, pescada amarela, pernil de vitela, coelho com polenta e filé ao molho madeira.

Tannat – harmoniza com

costela bovina, paleta de cor-deiro, javali, pizza de calabreza e aliche, espaguete à putanesca.

Malbec – combina com car-nes vermelhas, pratos à base de carne de cordeiro, ossobu-co, risoto ao funghi e queijos amarelos que não sejam muito salgados.

Carmenère – acompanha massas com molho à bolonhesa, carnes, sopas, cremes ou pizzas. Vai bem com queijos camem-bert e gouda.

Syrah – pede carnes verme-lhas, carneiro com molho de hortelã, pizzas portuguesa e marguerita, massas com molhos vermelhos, risotos, capelete in brodo, pratos levemente condi-mentados e hambúrgueres.

BrancosChadonnay – é muito bom

como aperitivo e também com

Adega da Cocipa, a mais completa da região, tem atendimento especializado

18 VOX

aves, peixes, bacalhau e frutos do mar.

Gewurztraminer – acom-panha aperitivos, pratos leves, carnes brancas e bolos caseiros sem recheio ou cobertura.

Salvignon Blanc – por ter aci-dez marcante é excelente para combinar com pratos à base de peixe.

Riesling – a Riesling Renana (alemã) cai bem com peixe defu-mado, porco assado ou comida asiática. Já os vinhos brasileiros da Riesling Itálica acompanham peixes grelhados, frutos do mar e saladas de folhas.

*A adega da Cocipa foi inau-gurada em 2004, devido ao crescimento da procura por vinhos na região. As pessoas passaram a se mostrar mais exigentes e a buscar bebidas de maior qualidade

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20 VOX

Cresce número de jovens interessados em passar uma temporada fora do país. Longe dos pais e em uma cultura diferente, os adolescentes têm a oportunidade de crescer e amadurecer antes de escolher uma carreira.

POR NATÁLIA BACHI FOTOGRAFIA MAILA ALVES

Page 21: Revista VOX - 2ª edição

Nives Cupelli mandou o fi lho para os EUA e pensa, depois da aposen-

tadoria, também se aventurar

ROSILENERCAR ILHO

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9725-5116ADAMANTINA

Page 22: Revista VOX - 2ª edição

em crescido a procura por intercâmbios culturais para outros pa í -ses. Seja pela facilidade de

manter contato pela internet ou pela expectativa de conseguir um futuro melhor com a experiência, cada vez mais pais se sentem seguros para enviar seus filhos a um país distante.

O jovem Pedro Cupelli, de 18 anos, que vive atualmente em Muskogee, nos Estados Unidos, sempre quis passar pela experi-ência e foi apoiado pela mãe, a professora Nives Cupelli.

Segundo ele, a maior dificul-dade foi o choque cultural e a língua. “A questão cultural é muito relevante, a diferença entre uma sociedade coletivista para uma individualista pesa muito. Os há-bitos de higiene também são di-

ferentes, eles escovam os dentes duas vezes por dia e alguns nem isso. O que achei interessante é com relação aos impostos, que são cobrados à parte, quando você compra qualquer produto. Ou seja, você sabe o quanto paga ao governo”, conta.

Outro ponto destacado pelo jovem é em relação à política. “Quase ninguém se interessa pela política. Este ano tivemos eleições para prefeito e aqui em Muskogee menos de 10% da população vo-tou”, disse.

Sobre a experiência, Pedro afirma que esta fez com que ele mudasse o jeito de ver o mundo e entendesse as diferenças cul-turais. “Aprendi a me relacionar melhor com as pessoas, ser mais aberto para diferentes tipos de pensamentos. Eu recomendo e encorajo qualquer estudante que pensa em fazer intercâmbio, é uma experiência única. No

começo não é fácil por ser tudo completamente diferente e sua família e amigos estarem milhares de quilômetros de distância, mas depois das primeiras semanas, conforme você faz novos amigos e sua família hospedeira se torna uma verdadeira família, tudo fica melhor”, conta.

Para Nives, mãe de Pedro, a experiência de viver em outro país pode representar um importante amadurecimento na vida dos jovens.

“Quando ele tinha uns 15 anos, lancei a ideia e ele gostou. Na minha adolescência tive amigos que fizeram intercâmbio, mas não tive a mesma oportunidade, e percebi como meus amigos amadureceram durante o tempo em que viveram fora”, destaca a professora.

Segundo ela, a ideia inicial de Pedro era ir para a Alemanha, mas a necessidade de fluência

Pedro Cupelli e seu “pai” americano

T

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no inglês para qualquer vivência internacional pesou na escolha do país. “Primeiro temos que dominar o inglês, pois ele abre portas para o mundo. Por isso optamos pelos Estados Unidos. Procurei o Rotary Club, mas não deu certo por causa da idade do Pedro. Depois buscamos agências especializadas que nos deram um suporte muito bom”, explica.

Sobre o que o adolescente ganhará com a experiência, Nives afirma que Pedro aprendeu a “se virar” e ganhou confiança nele

mesmo. “Essa saída mudou com-pletamente a cabeça do meu filho. Hoje fico muito mais tranquila em mandá-lo para qualquer outro lu-gar pois tenho certeza de que ele está pronto para encarar a vida. Acho ainda que terminar o ensino médio com 17 anos é muito cedo. Com o intercâmbio ele terá mais tempo para amadurecer e definir o que realmente quer da vida”, diz.

Mas nem tudo são flores quan-do se trata em deixar um adoles-cente viver por um ano em um país distante, com uma família até então desconhecida. Segundo Nives, a distância é difícil, em-bora a tecnologia ajude muito. “Nossa família é muito unida, e ter passado o aniversário de 18 anos, natal e ano novo longe, foi bem difícil para todos nós. Sinto que ele sentiu muito em relação aos relacionamentos, perdeu a formatura do terceiro ano, está vendo os amigos que sempre

“Aprendi a me re-lacionar melhor com as pessoas, ser mais

aberto para diferen-tes tipos de pensa-

mentos”, Pedro Cupelli

Barbara Juck recebe o carinho da família americana

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estudaram juntos entrarem na faculdade, e ele ainda terá que se preparar para o vestibular”, conta.

Nives, que pretende também enviar futuramente sua filha caçula, Julia Cupelli, para um in-tercâmbio, não pára por aí. “Com a orientação e o suporte que tive-mos da agência de intercâmbio, descobri que não há idade para vi-ver essa experiência. Me aposento em pouco mais de cinco anos e pretendo passar uma temporada em outro país. Nunca é tarde para aprender”, finaliza.

Para a estudante Bárbara Juck, de 17 anos, de Flórida Paulista, que vive atualmente em West Monroe, também nos Estados Unidos, a ideia do intercâmbio surgiu para ter fluência no in-glês. “Na minha estadia aqui, por exemplo, conheci pessoas da Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Bélgica, México, Colômbia, Coréia, China, e é incrível você poder se comunicar com todas essas pessoas de diferentes lu-gares do mundo”.

Sobre a experiência, Bárba-ra afirma que esta representa amadurecimento e abertura de possibilidades profissionais. “O amadurecimento pessoal está sendo um grande aprendizado para mim. Estar aqui ‘sozinha’, aprendendo a controlar e geren-ciar minhas despesas, resolver questões escolares, de casa, saúde, todas essas responsabi-lidades, é surpreendente. Aqui você não pode depender de ninguém, você tem que fazer as coisas acontecerem, porque senão fica perdida. Com certeza voltarei mais madura e autocon-fiante, principalmente no que se refere a novos desafios”, destaca.

Questionada sobre possíveis conselhos para quem pensa em

se aventurar em um intercâmbio, a estudante é direta: “Não pense duas vezes em fazer o intercâm-bio, não importa o tempo, um mês ou um ano. Essa experiência, sem dúvida, será uma das me-lhores coisas que você fará para você mesmo. O meu conselho é que venha de coração aberto para tudo o que você tiver que passar. Não compare culturas e costumes, seja compreensivo, assista filmes em inglês sem legenda, traduza bastante músi-cas, aprenda o máximo de inglês possível, pois tudo isso ajuda-rá muito na sua estadia. Para aguentar a saudade, não precisa de muita coisa, só ter coragem e muita vontade, porque é uma experiência que vale a pena!”, finaliza.

DicaA psicóloga Andrea Sebben tra-

balha diretamente com intercambi-ários e tem material que pode dar um suporte interessante para quem quer fazer um intercâmbio. http://www.andreasebben.com.br/

“Venha de coração aberto para tudo o que

você tiver que passar.”, Bárbara Juck

Os amigos Pedro Cupelli e Bárbara Juck se encontram durante intercâmbio nos EUA

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Trabalho idealizado e oferecido pela Apae de Adamantina (Associação de Pais e Amigos do Excepcional), a equoterapia tem dado nova esperança para praticantes de todas as idades.

POR NATALIA BACH === === FOTOGRAFIA MAILA ALVES

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trabalho idea-lizado e ofere-cido pela Apae de Adamantina (Associação de Pais e Amigos do Excepcional),

a equoterapia tem dado nova espe-rança para praticantes de todas as idades.

O método terapêutico e edu-cacional utiliza o cavalo dentro de uma abordagem multidisciplinar nas áreas de saúde, educação e equita-ção buscando o desenvolvimento psicossocial de pessoas com defi-ciência ou necessidades especiais.

Mas diferente do que a maioria pensa, o método não é utilizado ape-nas com crianças com deficiências intelectuais ou múltiplas. De acordo com o fisioterapeuta responsável pelo Centro de Equoterapia da Apae, Matheus Campos Garcia Parra, a equoterapia é indicada também para crianças com distúrbio de apren-dizagem, hiperatividade, paralisia cerebral, Síndrome de Down, má formação cerebral, doenças neuro-lógicas como o AVC (Acidente Vas-cular Cerebral), Mal de Parkinson, além das disfunções ortopédicas.

O Centro, inaugurado em setem-bro de 2011, prioriza o atendimento dos alunos da Apae, mas também atende praticantes particulares de toda a região. Ao todo são 34 pra-ticantes que participam das aulas uma a duas vezes por semana.

“Hoje a Apae de Adamantina tem 204 alunos. Uma equipe multi-disciplinar faz a triagem e avaliação e de acordo com a necessidade de cada um, encaminha para o atendi-mento específico. Como somos o único centro da região, somos muito procurados por pessoas que vêem na equoterapia uma oportunidade importante de reabilitação devido a todos os benefícios da prática”, destaca Parra.

Segundo o profissional, a equo-terapia melhora o equilíbrio, coorde-nação, percepção, desenvolvimento

O

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da lateralidade, esquema corporal, diminui hipertonia muscular, ativa o ajuste tônico através do movimento tridimencional do cavalo, além do fator pedagógico onde o cavalo é usado como agente pedagógico.

“A parte motora é muito impor-tante, mas entendemos que a equo-terapia também trabalha a inserção e reinserção social, onde os pratican-tes aprendem a respeitar espaços e cumprir regras. O cadeirante é sem-pre levado por alguém, e enxerga o mundo de baixo para cima, em uma cadeira de rodas. Quando ele monta no cavalo, passa a enxergar o mundo de cima para baixo, visualizando um novo horizonte. E muitas vezes é o próprio praticante quem guia o ca-valo. É uma experiência totalmente nova”, explica.

Parra afirma ainda que o trabalho

não é feito apenas com o cavalo. No início os praticantes são apresenta-dos a dois passarinhos chamados de Taca e Kita, um coelho, a Cacau, e uma cachorra border collie chamada Mel. “Usamos estes animais para uma primeira aproximação”, afirma.

Sobre os resultados, o fisiote-rapeuta afirma que a evolução dos praticantes existe e o relato das famílias é o mais gratificante. “Nós trabalhamos a reinserção desta pessoa na sociedade, ensinamos a respeitar, ter limite. Não pensamos apenas na parte motora. O próprio ambiente da chácara, a natureza presente, tudo isso é uma nova realidade. Muitas dessas pessoas ficavam presas entre quatro paredes e com a equoterapia estão tendo novos estímulos e visualizando um novo horizonte”, finaliza.

A equoterapia melhora o equilíbrio, coordenação, percepção, desenvolvimen-to da lateralidade entre outros

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Pensando em surpreender suas visitas com um prato diferente, simples de fazer e delicioso? Que tal então fugir das tradicionais recei-tas com carne vermelha e servir um saboroso peixe? Cozinheiro de “mão cheia” o pro-prietário do Restaurante Ipê, Edi-nho Quinto, mostra como é fácil fazer um Badejo ao Molho de Ma-racujá.

REDAÇÃO === === FOTOGRAFIA MAILA ALVES

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Ingredientes1 fi lé de badejo de 800 gramas1/2 cubo de caldo de galinha1 colher de café de açúcar1 colher de sopa de manteiga1 lata de creme de leite1 limão TaitiAzeiteSalPimenta do reinoFarinha de trigo2 maracujás azedos

Modo de FazerCorte os maracujás, coloque a polpa e as semen-tes num liquidifi cador e bata por poucos segun-dos. Passe o suco por uma peneira fi na. Reserve o suco e algumas sementes.Numa panela coloque a manteiga e leve ao fogo. Quando derreter junte o caldo de galinha, sal, açúcar, creme de leite, e o suco de maracujá. Mis-ture e deixe ferver.Tempere os fi lés de badejo com sal e o suco de limão e reserve. Pouco antes de fritar, passe o fi lé de badejo na farinha de trigo. Aqueça uma fri-gideira antiaderente e coloque o azeite. Quando estiver bem quente, coloque o fi lé de badejo. Deixe 3 minutos de cada lado e desligue. Não fi que virando o peixe, deixe três minutos, vire, deixe mais três minutos e pronto. Coloque o peixe num prato, regue com o molho bem quente e sirva.

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Campus I

Rua Nove de Julho, 730 - Centro

Fone: (018) 3502-7010

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Fone: (018) 3502-5300

Campus III

Av. Marechal Castelo Branco, 660

Fone: (018) 3522-1000

Adamantina/SP

Page 32: Revista VOX - 2ª edição

Não existe idade para sonhar. A jovem escritora Giovanna Micali, foi além de um sonho e publicou seu primeiro livro aos 13 anos. Esse foi o ponto de partida que a

fez perceber que não há nada impossível para quem quer realizar.

POR FAIRUSSA EVARISTO === === FOTOGRAFIA MAILA ALVES

emonstrando seu talento e ousadia , aos 13 anos, a jo-vem escr ito-ra G i ova n n a M i c a l i , c o n -

trariando conceitos de que os adolescentes só vivem o “mundo virtual”, mostrou sua fascinação pelo mundo real escrevendo e publicando seu primeiro livro: O Que Meus Olhos Vêem. A obra foi publi-cada em outubro de 2010, com

D direito a noite de autógrafos.Giovanna mora em Lucélia,

tem hoje 14 anos e sempre gostou muito de ler e escrever. E em um milésimo de segundo decidiu que iria realizar seu grande sonho de ter um livro publicado. Rodeada de amigos e com grande incentivo da avó Zoé, esse sonho se tornou realidade.

O Que Meus Olhos Veem é um tipo de livro-reflexões, com crônicas simples, inspi-radas na vida, mas que retra-

tam muito bem a essência da busca pelo amanhã. Sua visão do amor nos seus apenas 13 anos é o ingrediente princi-pal na mistura do “final feliz” com a incerteza “do que será o amanhã”.

Giovanna, que provavel-mente já carregava uma ima-ginação completa no ventre de sua mãe, relata que desde suas mais vagas lembranças já rabiscava seus pensamentos em algumas folhas. “Sempre tive esse sonho, e talvez por

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“Apesar de gostar muito de estudar, valo-

rizo no meu dia-a-dia o tempo que passo com

minha família e ami-gos. Considero essa a

parte mais importante e a que mais me deixa

feliz”, Giovanna Micali

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eu pensar demais, expor ideias para mim é uma necessidade”, contou.

Após a publicação de seu livro Giovanna visitou várias escolas onde foi recebida com muito carinho pelos alunos. “Era como se eu fosse uma ar-tista, eles não acreditavam que eu, tão jovem, fosse a escritora do livro”, disse.

Ao ser questionada sobre seu próximo livro, a jovem ga-rantiu que continua escreven-do, mas que deseja acumular mais materiais, escrever e reescrever, até que fique per-feito, para depois publicar. “A primeira experiência foi ma-ravilhosa, afinal a realização de um sonho sempre nos traz

muita satisfação, e o melhor de tudo é que essa conquista me deu forças para realizar muitos outros sonhos”, afir-mou.

A jovem escritora que cur-sa o primeiro ano do ensino médio tem sua rotina dividida entre diversas atividades, já tendo sido inclusive professo-ra de ballet. Giovanna contou ainda que atualmente tem como um de seus objetivos futuros estudar Direito na USP.

“Apesar de gostar de estu-dar, valorizo no meu dia-a-dia o tempo que passo com minha família e amigos. Considero essa a parte mais importante e a que mais me deixa feliz”, disse.

A adolescente não tem ideia de quantos livros já leu, mas afirmou que sempre está com algum em sua cabeceira. Um dos seus preferidos é “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, mas revelou que se inspira muito em Au-gusto Cury.

“Gosto de cuidar da mente, por essa razão pratico Yoga e faço terapia. Isso me ajuda a ser mais paciente e a entender melhor os momentos da vida. Desde que conheci o livro ‘O Segredo’ passei também a acreditar muito no poder da atração e que somos nós os principais responsáveis em criar nossas histórias, isso me deixa aliviada”, finalizou.

O Pequeno Príncipe é o livro de cabeceira da jovem Giovanna

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Em Adamantina ele é conhecido como o “Nicolas do Tênis”. E não poderia ser diferente. O garoto que deu suas primeiras raquetadas no ATC já foi campeão em dezenas de campeona-tos. Aos 18 anos foi considerado o segundo melhor jogador do mundo na sua categoria e em 2011 conquistou o seu primeiro torneio profi ssional.

POR NATALIA BACHI === === FOTOGRAFIA MAILA ALVES

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e m m e s m o ele acreditava que o esporte poderia se tor-nar profissão. Ou acreditava. Afinal, Nicolas

Cavallini Menechino Carlos dos Santos deu suas primeiras ra-quetadas, como ele mesmo diz, aos seis anos, nas quadras do ATC (Adamantina Tênis Clube).

Na época, seu pai tomava conta do bar do clube e Paulo Castro, professor de tênis, o convidou para ter as primeiras aulas. Nicolas treinou ainda com os professores Blue, Cás-sio e Djalma Lemos – este por cinco anos e extremamente importante para a formação do tenista.

Aos 13 anos o adamanti-nense foi morar em São Paulo

para treinar na academia do ex-tenista Jaime Oncins, onde permaneceu por cerca de qua-tro anos e depois foi para a EGA Tênnis onde esteve por dois anos e meio.

E não parou por aí. O tenista conta que aos 20 anos foi para Porto Alegre, um ano depois mudou-se para Ribeirão Preto e atualmente vive em Presi-dente Prudente, onde treina

NNícolas Santos em treino no ATC

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na academia Set Point Tennis School, com Adelcino de Assis, o conhecido Baiano. Auxiliam ainda o atleta, o preparador fí-sico Rogério e o fisioterapeuta Danilo Ninello.

Quem disse que vida de tenista é fácil? Mas tanta dedi-cação e sacrifícios renderam a Nicolas resultados impressio-nantes. O adamantinense que ficou conhecido na sua cidade natal, ainda criança, quando começou a disputar vários torneios, já venceu no Brasil, em países da América do Sul e Norte e Europa.

Entre os principais resulta-dos do tenista estão: campeão da etapa do Circuito Cosat da Venezuela, Chile e Paraguai, campeão do torneio de Portu-gal, vice-campeão do Orange Bawl, em Miami (EUA), vice--campeão do Torneio Cidade do México e campeão do Eddi Hear nos EUA.

E para quem pensa que isso é tudo, Nicolas terminou 2006, aos 18 anos, como o segundo melhor tenista do mundo, de acordo com o ranking mundial da ATP (Associação dos Tenis-tas Profissionais). Atualmente com 24 anos de idade ele ocu-pa a 538º posição.

O adamantinense ainda foi campeão no ano passado do seu primeiro torneio profissio-nal, realizado em Brasília e foi vice-campeão nos torneios da Guatemala e Recife.

Questionado sobre seus próximos objetivos, o espor-tista que se diz apaixonado

pelo tênis afirma que deseja terminar 2012 entre os 250 melhores do mundo. “Meu sonho sempre foi ser jogador profissional. Quero ser o nú-mero um do mundo”, destaca.

Nicolas também teve opor-tunidade de participar dos campeonatos mais desejados, ainda na categoria juvenil (até 18 anos), entre eles Roland Garros na França, US Open nos EUA e Wimbledon, na In-glaterra.

Sem dúvidas um apaixonado pelo o que faz, que continuará dando orgulho aos adamanti-nenses.

“Meu sonho sempre foi ser jogador profissional. Quero ser o número um

do mundo”, Nícolas Santos

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primeiro mo-torista ainda em atividade em Adamanti-na tem muitas histórias. Não foram apenas

centenas de viagens a trabalho, ainda como motorista, mas muitas por todos os conti-nentes, já a passeio, que Nico Romanini se orgulha em contar.

Ele, que teve a oportuni-dade de dirigir na pista em

O “Já pilotei muito, ajudando algumas famílias, transpor-

tando doentes, familiares para velório e até mesmo bandidos presos. Se a gente for contar,

tenho histórias que não acabam mais”,

Nico Romanini

Indianápolis (EUA), também sempre foi apaixonado pela aviação. Na foto, Romanini mostra a principal recordação de seu vôo solo, no Aeroclube de Lucélia, em 1968, ao lado de seu instrutor.

“Já pilotei muito, ajudando algumas famílias, transpor-tando doentes, familiares para velório e até mesmo bandidos presos. Se a gente for contar, tenho histórias que não aca-bam mais”, brinca.

Aos 86 anos, Nico Romanini abre seu acervo pessoal de fotos e relembra muitas de suas histórias sobre o início de Adamantina e uma de suas paixões – a aviação.

POR NATÁLIA BACHI === === FOTOGRAFIA ARQUIVO PESSOAL

VOX Memória

Nico Romanini no seu vôo

solo no aeroclube

de Lucélia

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Para divulgar a moda outono/inverno 2012 a VOX levou toda sua trupe para o Circo Rapadura do SBT. Direto do comércio de Adamantina, peças para os gostos mais

requintados na estação mais fria do ano

REDAÇÃO === === FOTOGRAFIA MAILA ALVES

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Vestido - Algo Mais - R$ 149,90Jaqueta de Couro - Algo Mais - R$ 205,00Brincos - Bet’man - R$ 78,00Anel - Bet’man - R$ 62,90Sapatos - Pé Direito - R$ 369,00

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Calça - Styl’s - R$ 317,00Camiseta - Studio 54 - R$ 89,00Sapatênis - Francis Calçados - R$ 62,90Relógio - Bet’man - R$ 206,00

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Blusa - Styl’s - R$ 285,00Calça - Studio 54 - R$ 260,00Sapatênis - Bet’man - R$ 231,00Óculos - Ótica Visão - R$ 310,00

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Page 50: Revista VOX - 2ª edição

Vestido - Studio 54 - R$ 379,00Botas - Bet’man - R$ 230,00Bolsa - Pé Direito - R$ 531,00Brincos - Bet’man - R$ 64,90Anel - Bet’man - R$ 29,90

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Camisa - Styl’s - R$ 361,00Calça - Arrazzo - R$ 239,00Carteira - Pé Direito - R$ 199,00Cinto - Arrazzo - R$ 39,00Brincos - Arrazzo - R$ 29,90Anel - Bet’man - R$ 79,90Sapato - Pé Direito - R$ 279,90

Jaqueta - Styl’s - R$ 578,00Camiseta - For Men and Girl - R$ 99,90Calça - Styl’s - R$ 355,00Sapato - Arezzo - R$ 249,90Cinto - Styl’s - R$ 307,50Óculos - Ótica Visão - R$ 450,00Anel - Bet’man - R$ 64,90

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Page 52: Revista VOX - 2ª edição

Blusa - Styl’s - R$ 159,00Calça - For Men and Girl - R$ 390,00Sapatênis - Bet’man - R$ 139,00

Camisa - Styl’s - R$ 250,00Bermuda - For Men and Girl - R$ 209,90Sapatênis - Francis Calçados - R$ 169,90Boné - For Men and Girl - R$ 55,00

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Casaco - Styl’s - R$ 344,00Camiseta - Arrazzo - R$ 79,00Calça - Arrazzo - R$ 269,00Dock Side - Bet’man - R$ 169,90Óculos - Ótica Visão - R$ 980,00

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Casaco - Styl’s - R$ 267,00Blusa - Styl’s - R$ 65,50Calça - For Men and Girl - R$ 209,90Sapato - Pé Direito - R$ 262,00Bolsa - Pé Direito - R$ 567,90Anel - Bet’man - R$ 25,50Brincos - Bet’man - R$ 29,90Colares - Bet’man - R$ 79,90 e R$ 68,00

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Calça - Tênis Sport - R$ 148,00Blusa - Tênis Sport - R$ 253,00Mochila - Tênis Sport - R$ 96,00Boné - Tênis Sport - R$ 56,00Tênis - Tênis Sport - R$ 479,90

Calça - Tênis Sport - R$ 99,00Blusa - Tênis Sport - R$ 85,00Bolsa - Tênis Sport - R$ 69,90Jaqueta - Tênis Sport - R$ 217,00Tênis - Tênis Sport - R$ 599,00

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FICHA TÉCNICA

PRODUÇÃO DE MODA E STYLINGRogério Grespi

MAQUIAGEM E CABELOTiago Monzane

FOTOSMaila Alves

ASSISTENTE DE FOTOGRAFIAGustavo Oliveira

MODELOSCarolina Lopes · Dreyfus BertoliNúcleo João Ribeiro de Dracena

PRODUÇÃO EXECUTIVASérgio Vanderlei

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Maiarte Móveis e Indústria tem se destacado no mercado de móveis para es-critórios.

A empresa, que iniciou suas atividades em 1991 vendendo apenas móveis usados, inovou e hoje se desponta como uma das melhores da região.

De acordo com o proprietário Carlos César Rodrigues, com o cres-cimento da procura por móveis bo-nitos e de qualidade, a empresa não só passou a vender, mas percebeu a oportunidade de fabricar peças diferenciadas para atender as duas lojas próprias, de Adamantina e Três Lagoas (MS), e outras lojas do setor em todo o Estado.

“Começamos como uma empre-sa familiar, eu e minha esposa. Mas

Anos últimos anos a procura por mó-veis cresceu muito e percebemos que esta era a oportunidade que esperávamos. Hoje empregamos diretamente cerca de 10 pessoas na fábrica, além dos funcionários das duas lojas”, explica.

Segundo ele, antigamente as pessoas quando iniciavam seus negócios, buscavam móveis baratos apenas para suprir a necessidade, mas hoje os empresários percebe-ram que móveis bonitos deixam o ambiente mais sofi sticado, e se tor-nam o cartão de visitas da empresa.

“Produzimos mesas, cadeiras e armários dos mais variados mo-delos, além de móveis sob medida. Nos especializados na montagem completa de escritórios. Nosso prazer é deixar qualquer ambiente de trabalho mais funcional, bonito e confortável”, fi naliza.

“Nosso prazer é dei-xar qualquer am-

biente de trabalho mais funcional, bo-nito e confortável”,

Carlos César Rodrigues

POR NATÁLIA BACHI === === FOTO ARQUIVO

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eças simples e modernas q u e s e e n -caixam per-f e i t a m e n t e em qualquer ambiente, o

rústico tem ganhado espaço e conquistado o gosto e a prefe-rência no mercado de decora-ção e móveis. Agora, imagine a beleza de peças feitas a partir de troncos de árvores, por meio de um processo totalmente artesanal.

Um senhor de 69 anos aprendeu a transformar o que a natureza lhe oferece em ma-téria-prima, e para isso, utiliza poucas e simples ferramentas. E o resultado impressiona muita gente.

Ele, que há 50 anos reside em Salmourão, ficou conhe-cido por talentos que lhe são

peculiares: o bom gosto e a criatividade. “O artista não sou eu, e sim a natureza”, afirma com simplicidade.

Tudo começou quando Cile-rino Joaquim de Assis morava na fazenda Bem Te Vi e tra-balhava com máquinas, tipo trator-esteira e retroescava-deira. O artesão relembra que uma vez encontrou uma raiz de árvore e ficou olhando e ima-ginando em que objeto aquele tronco poderia se transformar. Começou a mexer, cortar, arru-mar e com isso estava feita a sua primeira obra: uma cadeira de madeira. “Não sei desenhar. Eu vejo troncos ou raízes e a partir daí crio alguma coisa”, explica.

E desde a primeira peça, a produção só aumentou. São ca-deiras, esculturas, gaiolas, pias, mesas, miniaturas, porta-som-

brinha, placas para fazendas ou sítios, e muitas outras peças que foram ‘esculpidas’ pelas talentosas mãos de Cilerino.

Não dá para confundir qual é a casa do artesão salmoro-ense. Lá, além do ateliê com o material básico necessário para a produção, estão todas as obras produzidas por Cilerino. “Não vendo nada do que faço, pois uma peça nunca é igual a outra, afinal não existem raízes idênticas”, explica.

Na área ficam as cadeiras, poltronas, mesas e pias já confeccionadas. Para as peças menores, Cilerino reservou o primeiro cômodo da casa. “Te-nho orgulho de mostrar tudo o que fiz, por isso reuni tudo em um só lugar”, ressalta.

A esposa Maria Edna Gomes de Assis conta que as pesso-as ficam encantadas com o

P

Com talento e criatividade, um senhor de Salmourão produz verdadeiras obras de artes com raízes e troncos de árvores. O respeito pela natureza faz com que os objetos artesanais ganhem forma e chamem atenção não apenas pela beleza, mas

pela maneira com que são produzidos

POR TAMYRIS ARAUJO === === FOTOGRAFIA MAILA ALVES

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Cilerino Joaquim de Assis em sua “oficina” em Salmourão, transforma

restos de árvores em obras de arte

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“Não quero vender, me apeguei a tudo que fiz e valor nenhum

me faria mudar de ideia”, Cileri-no Joaquim de Assis

trabalho de Cilerino. “Todos acham diferente. As cadeiras e poltronas têm formato único e são bem rústicas”, afirma.

O amor e o carinho pelas peças fez com que Cilerino re-jeitasse uma proposta um tanto quanto ousada. Ele conta que um empresário de São Paulo ofereceu R$ 25 mil em uma mesa com cinco cadeiras, mas não aceitou. “Não quero vender, me apeguei a tudo que fiz e valor nenhum me faria mudar de ideia”, completa.

Para que o artesão aceitasse fazer peças para outras pesso-as, ele propôs que a matéria prima fosse oferecida pelo cliente. “Já fiz alguns jogos de mesa, mas as pessoas trouxe-ram a raiz ou o tronco. Quando eu acho, a peça vai para minha coleção”, explica.

Em tempos em que cons-cientização ambiental é muito discutida, o artesão explica o porquê faz a diferença. “Com o passar do tempo deixei de pro-duzir, porque nunca arranquei uma árvore para confeccionar minhas peças. Sempre encon-trei o tronco ou a raiz, e hoje em dia isso não acontece com tanta facilidade, afinal, além de já ser aposentado e morar na cidade, as pessoas respeitam mais a natureza”, conta.

O que tem distraído o apo-sentado é o reaproveitamento de peças, como transformar cama antiga e grades de cama em bancos, ou simples galhos em gaiolas. “Peças rústicas têm ganhado destaque e, como já gosto do trabalho artesanal, tenho me ocupado com o rea-proveitamento”, explica.

Cilerino conta que com o artesanato em madeira apren-deu uma lição que levou para a vida toda. “Para confeccionar as peças não se pode ter pressa ou ser ansioso. Não é certo achar

um tronco e já ir cortando e fa-zendo o que der. Para montar a maior mesa com bancos que te-nho em casa eu tive que esperar muito tempo. Achei um tronco grande e guardei. Quando achei outros, que dariam certo com o que queria fazer, retomei o trabalho. Ansiedade e pressa não levam a nada”, ensina .

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Eles são apaixonados por seus times e já fi zeram loucuras. Seja por amor ao esporte, tradição passada de pai para fi lho ou até mesmo fanatismo, a verdade é que o futebol preenche um dos

lugares de destaque no coração destes “loucos”.

POR NATÁLIA BACHI === === FOTOGRAFIA MAILA ALVES

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Pedro Ruete com o filho Eder e o neto Henrique - paixão corintiana

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orinthians – Porque o amor pelo time é pas-sado a cada ge-ração

Que o bio-químico José

Pedro Ruete é corintiano não é se-gredo para ninguém. Mas poucos sabem como surgiu essa paixão.

Neto de corintianos (um de seus avós participou da funda-ção do Corinthians), Ruete conta como foi assistir pela primeira vez um jogo do Corinthians no Pacaembu. “Me lembro de pegar uma lotação com meu avô, ves-tido de terno e chapéu, e chegar ao estádio, sentar nas cadeiras de couro, e assistir ao clássico Corinthians e Palmeiras. Eu tinha mais ou menos uns 10 anos. Foi um passeio diferente, onde tudo

Ccomeçou”, conta com orgulho.

“Nasci em 1955. O Corinthians tinha sido campeão em 1954 e só foi ganhar um título novamente em 1977. Mas acompanhávamos o time. Estávamos contentes com a garra dos jogadores. Queríamos isso, apaixonados”, afirma.

Sócio do clube aos 14 anos, Ruete conta que ia aos jogos de ônibus, com torcedores de outros times, sem brigas ou confusões. “Foi nesse período que vi Gar-rincha, Rivelino e tantos outros grandes jogadores em campo. Um episódio marcante foi a ‘Invasão corintiana no Maracanã’, em 1976. Fomos de São Paulo ao Rio em seis homens em um Opala. E não fomos sozinhos. Na via Dutra per-cebemos que era uma caranava corintiana. Foi inesquecível”.

Em 1977, quando o Corinthians

foi campeão paulista depois de mais de 20 anos, Ruete assistiu a todos os jogos. “Matávamos aula da faculdade e íamos ao estádio acompanhar os jogos. E ir ao estádio significava sentar ao lado de outros torcedores, de times rivais, algumas vezes xingar, torcer, gritar, extravasar realmente e conseguir voltar pra casa de ônibus, tranquilamente. No estádio eram todos iguais, apenas torcedores apaixonados por seus times”, conta.

Sobre como a paixão pelo time contagiou toda a família, Ruete afirma que sua esposa Regina e seus dois filhos, Éder e Pedro Henrique, são corintianos, mas diferentes. “O Pedro Henrique tor-ce, mas não é como o Éder. Este gosta mais de esporte, compete e acompanha mais de perto o

O sãopaulino Carlinhos Bibi - dormiu na capital debaixo

de uma marquise com a moto amarrada na perna

para assistir o seu time

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“No estádio eram todos iguais, apenas

torcedores apaixona-dos por seus times”,

Pedro Ruete

time”, conta.Uma curiosidade da família

Ruete é a quantidade de camise-tas do Corinthians que colecio-nam. Segundo Éder, eram mais de 100 camisas, mas algumas foram doadas e outras já viraram quadros.

Outra demonstração de paixão pelo time é o jogo organizado por eles, sempre no final do ano, chamado de “Corinthians contra o resto do mundo”. Eles convocam os amigos para uma partida entre amigos corintianos (que são a grande maioria) contra torcedores de outros times, sem árbitro, e com churrasco de confraterni-zação. O corintiano Sócrates foi convidado antes de falecer para participar da partida.

“Esporte pra gente é respeito, disciplina. Torcemos para nós, nunca contra o outro”, finaliza.

São Paulo – Porque vale tudo para assistir a um jogo

O despachante Carlinhos Bibi conta que, de família toda sãopau-lina, fica de mau humor quando o São Paulo perde. “Até a comida que minha mulher faz não fica boa. Fico mau humorado mesmo”.

Entre as tantas “aventuras” para acompanhar os jogos do São Paulo, Carlinhos conta que em

1986, chegou a dormir embaixo de uma marquise na capital, só para poder chegar ao jogo.

“Fui assistir a um jogo do São Paulo contra o Guarani. Era a es-tréia do Falcão. Na época peguei a minha Honda Turuna e fui para São Paulo, sem conhecer nada na cidade. Como diziam que era perigoso, tinha muito medo que roubassem minha moto. Quando fui dormir debaixo da marquise, amarrei com uma corda a moto no meu pé. Assim eu saberia se alguém tentasse roubar. E eu achava que estava seguro. Feliz-mente nada aconteceu comigo e o São Paulo venceu por 2 a 0”.

Outro episódio curioso do tor-cedor foi em um jogo na década de 90 em Araçatuba. Ele e seus amigos foram até o estádio, mas Carlinhos resolveu ficar do lado de fora para acompanhar a chegada do ônibus e tentar chegar perto de algum dos ídolos.

Além de não ter visto nenhum dos jogadores, Carlinhos foi im-pedido de entrar no estádio pois já havia atingido a capacidade do local. “O resultado foi ter que es-perar do lado de fora pelos amigos com ingresso na mão e depois ter que escutar deles os melhores momentos da partida”, se diverte.

Mais recentemente Bibi foi até Presidente Prudente acompanhar o clássico São Paulo e Corin-thians. Almoçando em um dos shoppings da cidade, o sãopaulino uniformizado foi surpreendido pela torcida da Gaviões da Fiel que resolveu almoçar no mesmo local. Com medo de qualquer confusão, Carlinhos correu para o banheiro, onde tirou a camisa, e saiu de fininho do shopping, sem pagar o almoço. Tudo isso para evitar o confronto com a torcida rival e com o aval de um garçom.

Palmeiras – Porque até o pró-prio nome é uma homenagem ao time do coração

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Palmeirense assumido e co-nhecido por essa paixão pelos amigos, o empresário Jair Ferrari já nasceu palmeirense. Seu nome foi uma homenagem ao jogador Jair da Rosa Pinto, destaque no mundialito de 1951 quando o Palmeiras foi campeão.

De família com descendência italiana, a paixão pelo time é compartilhada por todos. Entre os principais ídolos estão Ademir da Guia, que Jair teve a oportunidade de conhecer depois que o jogador se aposentou em uma rápida visita a Adamantina, e o goleiro Marcos, com quem esteve no Parque Antártica e teve a oportu-nidade de conversar. “O Marcos é o verdadeiro ídolo. Ele é simples, simpático, brinca, atende todo mundo que quer tirar uma foto com ele ou pegar um autógrafo. Foi um encontro inesquecível”, afirma.

E como não poderia ser dife-

rente, seu jogo inesquecível foi uma vitória contra o rival Corin-thians, em 1993. “Fazia 16 anos que o Palmeiras não vencia esta competição. Eu estive no estádio em São Paulo e acompanhei o Palmeiras ser campeão em cima do Corinthians”. A camiseta usada pelo time em 1993 também é a favorita do torcedor entre as mais de 50 que ele coleciona.

Recentemente Jair esteve em São Paulo acompanhando as obras do Centro de Treinamento do Palmeiras ao lado do filho Feli-pe e dos amigos Paulo e Evandro Belluci. “O adamantinense Edval-do Frasson, atual vice-presidente do Palmeiras, foi quem abriu as portas para gente poder conhecer aquele que será o melhor estádio. Foi bem bacana poder conhecer o local. Conversamos com muita gente e ainda tiramos fotos no local”, diz.

Sobre seu maior desejo, Jair

afirma que gostaria de ver o time campeão do mundo. “Já fomos campeão do mundo uma vez, mas o título não foi reconhecido”. E para finalizar, o palmeirense esca-la o time dos sonhos. “O meu time do Palmeiras teria Leão no gol, Luis Pereira como central, Eurico como lateral, na lateral esquerda o Alfredo, Dudu, Ademir e Djalmi-nha no meio campo, Evair, César Maluco, Nei na ponta esquerda e Julinho na ponta direita. Este seria o time ideal”.

“O Marcos é o ver-dadeiro ídolo. Foi um encontro ines-

quecível”, Jair Ferrari

Jair Ferrari em uma de suas via-gens acompanhando o Palmeiras

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Tem crescido consideravelmente o número de pessoas que procuram lutas, como judô, kara-tê ou até mesmo o boxe, para extravasar o estresse do dia-a-dia. Com regras claras que não permitem nenhum tipo de agressão, estas desenvolvem o auto-controle e a tranquilidade.

NATALIA BACHI FOTOGRAFIA MAILA ALVES

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Mulheres perdem o medo e entram literalmente na briga em busca do corpo saudável

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o s ú l t i m o s a n o s t e m crescido con-sideravelmen-te o número de pessoas em busca de

lutas para liberar o estresse do dia-a-dia, e consequentemente o número de academias espe-cializadas.

Seja para entrar em forma, aprender técnicas de defesa pessoal, ou até mesmo para competir, a verdade é que mais e mais adeptos buscam novidades e profissionais qualificados para prestar serviço. E não pára por aí. O setor que era praticamente masculino, está sendo invadido por mulheres que descobriram nas lutas, uma maneira eficiente de modelar o corpo.

De acordo com o personal trainer Fabiano Montagnoli, da Academia Arena, especializada

em lutas, embora a competição seja um desejo dos atletas, a maioria procura lutas para melhorar o condicionamento físico e desenvolver técnicas de defesa pessoal. Entre as mais procuradas estão o kickboxer, karatê, MMA, jiu-jitsu e capoeira.

“Todas estas práticas ga-rantem aos atletas diversos benefícios. Além de aumentar a

autoconfiança dos praticantes, elas tonificam os músculos, diminuem a porcentagem de gordura, dão mais flexibilidade, combatem o estresse, relaxam e aumentam o condicionamen-to físico”, explica.

E embora no imaginário popular, as lutas sejam vistas como sinônimo de violência, esse tipo de esporte trabalha

Rafael Belusci em seus treinos diários

N “Todas estas práticas garantem aos atletas diversos benefícios”, Fabiano Montagnoli

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justamente o combate à vio-lência. A intenção, na maioria dos casos, é fazer com que o praticante crie uma disciplina, respeite às hierarquias e tam-bém se sociabilize.

Montagnoli afirma que, para praticar qualquer uma das lutas a pessoa deve, acima de tudo ser dedicada e levar os treinos à sério. “Todo o treinamento depende não apenas de força física, mas concentração e de-dicação”, destaca.

Sobre as mulheres neste contexto, Montagnoli afirma que na maioria dos casos elas procuram lutas na intenção de conquistar mais facilmente um corpo definido. “Elas buscam kickboxer, MMA, karatê, Jiu--jitsu e capoeira para queimar gordura e modelar o corpo. E o resultado é mais rápido e sa-tisfatório do que com aulas de ginástica”, diz.

O professor Fabiano Montagnoli

O atleta Thiago Moral

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Sem bailarinos ou qualquer grupo de dança de destaque, Osvaldo Cruz se tornou a capital da dança. São mais de 1,3 mil funcionários e R$ 1 milhão por mês injeta-dos na economia local. A indústria da dança é hoje o que dá ritmo para a pequena cidade da Alta Paulista.

NATALIA BACHI FOTOGRAFIA MAILA ALVES

etor que mais empre-ga em Osvaldo Cruz, a indústria da dança é o que move a econo-mia da cidade. Duas grandes empresas

são responsáveis por empregar dire-tamente mais de 1,3 mil funcionários e injetar na economia local mais de R$ 1 milhão por mês.

Há 23 anos em Osvaldo Cruz, a Trynis/Só Dança já se tornou uma empresa internacionalizada. A empresa que sempre teve sua principal produção em Osvaldo Cruz estendeu seus negócios para a República Dominicana em 2008, mas manteve o mesmo quadro de funcionários, que atualmente chega a 550.

Segundo o empresário Celso Ballardini, a Trynis iniciou seus trabalhos com um depósito e uma pequena fábrica na capital paulista em 1986, mas em 1989, em busca

Sde mais mão de obra e menos cus-tos, se mudou para a Alta Paulista.

Ele conta que até 1992 o foco da empresa foi o mercado interno, com roupas e calçados para dança. Foi neste período em que foi introduzida a linha praia, fitness e de natação e que uma parceria lançou a marca no mercado externo.

Em 1997 a Trynis/Só Dança montou um depósito nos Estados Unidos, que distribui os produtos no país; em 1999 montou um em Por-tugal, responsável pela distribuição em toda a Europa e em 2003 inau-gurou outro depósito no Canadá.

“Atualmente atendemos cerca de 30 países que vendem os pro-dutos aqui fabricados. Mas a valori-zação do real frente ao dólar nos fez tomar uma atitude para que nossas peças tivessem valor competitivo no mercado externo. Foi por isso que em 2008 abrimos uma fábrica na República Dominicana. Lá a mão de

obra tem custo bem mais baixo, os encargos são bem menores, além do país ter um acordo comercial com os Estados Unidos e Europa, o que facilita na hora de exportarmos nossos produtos”, explica.

Segundo ele, a preocupação da empresa era também em manter a fábrica em Osvaldo Cruz com a mesma quantidade de funcionários. “Atualmente o mercado da dança e do fitness tem crescido bastante. Tanto que conseguimos manter o mesmo quadro de funcionários, atendendo apenas a demanda nacional. Apenas 20% do que é pro-duzido aqui é exportado, o restante é todo distribuído no Brasil”, afirma.

Para o empresário, a indústria da dança contribui substancialmente com o ICMS do município, além de deter grande percentual da mão de obra ativa do município.

Há menos tempo em Osvaldo Cruz, a Capézio, instalada na cidade

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há sete anos mas com 36 anos de tradição, fabrica hoje 1380 produtos diferentes, sem contar cor e tama-nho, para dança, ginástica, natação e fitness, na fábrica montada em Osvaldo Cruz.

“Temos hoje 1,4 mil funcionários em todo o Brasil e 800 deles estão em Osvaldo Cruz. Embora tivés-semos começado em São Paulo, devido a escassez de mão de obra, resolvemos ramificar a parte de pro-dução. Atualmente temos fábricas em Osvaldo Cruz, Salmourão, Para-puã, Inúbia Paulista, Bento de Abreu, Rio Preto e Iaras, além de 40 lojas próprias em todo o Brasil e uma na Itália e nos Estados Unidos”, conta o empresário Walter Cavalcante.

Segundo ele, a geração de em-prego e renda contribui significativa-mente com o município, não apenas no aspecto econômico, mas social. “Osvaldo Cruz hoje é uma cidade

que não tem desemprego. Só a Capézio injeta na economia local, com os salários pagos, R$ 700 mil por mês, ou seja, isso faz com que as pessoas tenham uma realidade social melhor, e indiretamente ajuda o comércio local, pois essas pessoas consomem aqui”, destaca.

De acordo com o secretário de Comércio e Indústria de Osvaldo Cruz, Nelson Silva, além da gera-ção de empregos, as indústrias são extremamente importantes pois são empresas sólidas, con-solidadas no Brasil. “Não estamos falamos de pequenas empresas e sim de empresas que são sig-nificativas para o Estado e para o país. Além delas, temos outras pequenas fábricas que seguem o mesmo ramo. Isso é extremamen-te importante para o município e por isso valorizamos tanto essas empresas”, finaliza.

“Não estamos falamos de pequenas empre-

sas e sim de empresas que são significativas

para o Estado e para o país”, Nelson Silva

O empresário Celso Ballardini da Trinys/Só Dança - há 23 anos movimentando a economia regional

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Construtora M e n d o n ç a tem inovado o mercado da construção civil. Com o slogan “Pro-

jetando Sonhos, Construindo Realidade”, a empresa, que é a primeira na região a trabalhar com o sistema de fabricação de casas pré-moldadas montadas em fundações de estacas ou ra-dies, se dedica a prestar serviço com total agilidade e qualidade, trazendo o que há de mais mo-derno no setor de construção.

Entre os serviços prestados estão a construção de conjuntos habitacionais pela CDHU (Com-panhia de Desenvolvimento Ha-bitacional Urbano), residências dentro do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal,

A empresa se dedi-ca a prestar serviço com total agilidade

e qualidade, trazen-do o que há de mais

moderno no setor de construção.

e residências particulares de todos os modelos e tamanhos.

Com uma equipe formada por profi ssionais da engenharia civil, arquitetos, projetistas e técnicos em segurança, a Construtora Mendonça oferece desde o estu-do de solo, para garantir a quali-dade da construção, até a mão de obra que envolve a construção de casas pré-moldadas, de maneira segura e ágil.

Com esse sistema inovador, é possível que uma casa seja entregue para o acabamento em apenas 60 dias. É a solução rápida e econômica para o sonho da casa própria se realizar.

Sistema PremiereEndereço: Rua Deputado Sal-

les Filho, 452 - Centro Adaman-tina-SP - Tel: (18)3521-5126 ou 3521-5127

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PRIMEIRA ETAPA SEGUNDA ETAPA

TERCEIRA ETAPA

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DESTAQUESO GRUPO IMPACTO realizou pelo 15º. ano

consecutivo o jantar em homenagem aos Desta-ques do Ano, versão 2011. Ao todo foram mais

de 100 empresários e profissionais liberais reunidos em um requintado evento.

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Longe de Adamantina desde que optou pelas Artes Plásticas ao invés da advocacia, Andery Neto fala sobre o reconhecimento de seu trabalho, suas telas e a ligação com o interior onde mantém família e grandes amigos.

1. O mestre de cerimônia Jonas Bo-nassa; 2. Entrada do ATC; 3. Maria Maion, representando o Buffet Massine’s; 4. Maria Amélia, Lícia e Fernando Jacinto da Unimed; 5. Juli-ana e Jasmine da Ofi cina da Música; 6. Eliane, Gustavo Junqueira, Lívia e José; 7. Grande público presente; 8. Jurandir Clapes da JVR; 9. Sônia e Ana; 10. Roberta; 11. Roseli Godoy e Naiana; 12. Eliana Korrara; 13. Angela Fagundes; 14. Gerente do Sesc Thermas de Presidente Prudente Benedito Roberto Manoel e Fátima; A receita de uma festa de sucesso é simples: pegue um local agradável,

acrescente uma ambientação sofi sticada e exclusiva; some bebidas e gas-tronomia capazes de agradar ao mais fi no apreciador; fi nalize com um show vibrante e uma lista de convidados recheada por personalidades,

empresários, artistas, intelectuais e anunciantes.

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15. Cesar e Sônia da Maiart; 16. Vera e Eduardo Fiorilo; 17. Sergio Vanderlei e Conceição Monarin; 18. Banda Fruto Proibido; 19. Lorenzo, Sofia e Ana Luiza; 20. Carina Pina; 21. Fabiana Pina; 22. Claudia Romanini; 23. Kleber Bragato e Adriana; 24. Decoração do Buffet Massine’s; 25. Sérgio, Gleice, Sil-mara, Naiane, Maria Angelica, Rogerio, Alessandro, Siméia, Tamyris e Natalia; 26. Michele Romão; 27. Marisa Campos Souza; 28. Tiago e Fran; 29 Lúcia Pra-do; 30. Miki, Ricardo, Marta, Arthur, Eduardo, Carolina da RA Celulares; 31. Mariangela e José Rivarolli (Zeca) Posto Progresso; 32. Caique, Marli e Perin da Bicicletaria Ideal; 33. Ana Helena e Vinícius Penha da Formen and Girls

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O Destaques 2011 foi definitivamente um

desfile de gente bo-nita. Comemorando as conquistas do ano

anterior, profissio-nais e empresários

mostraram o motivo de terem saído na

frente em um merca-do tão competitivo.

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34. Luciana, Eder, Elizabeth, Fernando e Maiara; 35. Cesar Molina, Cintia Quinto Martins e Giovana; 36. Willian, Marta e Willian Eduardo, Madeireira Brasil; 37. Maria Lourdes e Jordão, Bidão Esca-pamentos; 38. Pedrão, Regina, Eder e Rafaela, Laboratório Adamantina; 39. Beatriz, Milena e Flávia; 40. Lucilene Pa-loni, Celia e Nilza; 41. Equipe de jornalis-mo da Band; 42. Iracema e Roberto; 43. Valdir e Patricia; 44. Coral da Unimed; 45. Fernanda; 46. Milena; 47. Francis, Josi e Eliana Korrara; 48. Marco, Allan, Gustavo e Maila; 49. Pedro, familiares e amigos do Cantinho das Flores; 50. Regi-na Romão e João Paulo; 51. Karen, Laura, Lucas e Leandro da Proeste; 52. Alessan-dra e José Odair Rombaldi; 53. Lucilene e Silvio Frizão; 54. Célia e José Roberto

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55. Jaqueline, Cristiano, Cristina e Donizete ; 56. Alex e Walquíria Sau-rin; 57. Fernanda e Tiago Sampaio; 58. Cleide, Mariana e Luiz Sacoman; 59. Marlene, Valdeir, Denise e Renato; 60. Rose e Irineu; 61. Carol e Tiago; 62. Fausto Tavolone; 62

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os 45 anos, o adamanti-nense Andery Neto vive e trabalha com pintura e fo-tografia em

São Paulo. Apaixonado pelas artes plásticas, até cursou Di-reito e chegou a trabalhar com advocacia, mas o dom desco-berto ainda na infância, quando fazia os trabalhos de sua mãe e amigas que cursavam Artes Plásticas, falou mais alto.

Hoje Neto tem suas obras

NATALIA BACHI FOTOGRAFIA ARQUIVO

Longe de Adamantina desde que optou pelas Artes Plásticas ao invés da advocacia, Andery Neto fala sobre o reconhecimento de seu trabalho, suas telas e a ligação com o interior onde mantém família e grandes amigos.

negociadas nas principais ga-lerias de arte do Brasil e de países como Estados Unidos e Portugal, e segundo ele, por um valor razoavelmente bom para um artista vivo. Entre suas obras mais valiosas está uma de dimensões gigantescas, adqui-rida pelo piloto Felipe Massa.

- Você é natural de Adaman-tina. Até quantos anos morou aqui? Ainda tem algum vínculo com a cidade?

Nasci em Adamantina na Santa Casa de Misericórdia no

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dia 8 de agosto de 1966, às 13h de uma segunda-feira. Morei até meus 28 anos. Lógico que tenho vínculos afetivos, meus pais e muitas amizades de anos e anos. Quando vou para Adamantina reencontro muita gente.

- Você se formou em advo-cacia antes de seguir para as artes plásticas. O que te levou a mudar?

Fiz Direito no final da dé-cada de 80 e pratiquei advo-cacia até 1996. Eu já estava em São Paulo. Pintava obras de arte desde os sete anos, lógico que de forma amadora. Com o passar dos tempo você vai adquirindo prática e as obras vão evoluindo. Abando-nei a advocacia, pois comecei a negociar com as melhores galerias de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Dis-

trito Federal, Miami e Lisboa. Não tive escolha, a transição foi natural. Como dizia Picasso, “a arte é 10% inspiração e 90% transpiração”. As pessoas no Brasil (classes C e D) não dão valor para arte, nem entendem. Não por culpa delas, mas por falta de oportunidades já que o Governo Brasileiro não investe nas Artes Plásticas como os países desenvolvidos. Mas as pessoas que têm cultura e uma formação superior, tendo di-nheiro sobrando, acabam com-prando obras. Sempre digo que o dinheiro para comprar uma obra de arte é represado, é di-

nheiro que sobra do orçamento mensal dos consumidores das classes A e B.

- Você afirmou ter feito seu primeiro trabalho aos sete anos. Você ou alguém de sua família já esperava que esse interesse pelas artes poderia se tornar profissão?

Sim. Minha mãe fez facul-dade de Artes Plásticas no final da década de 70, quando eu tinha aproximadamente 12 anos. Eu frequentava as aulas junto com ela. Os professores passavam trabalhos artísticos e eu fazia todos, os dela e de

“Como dizia Picasso, ‘ arte é 10% inspiração e 90% transpiração’”, Andery Neto

Obras de Andery Neto

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mais umas cinco amigas. E o professor nem percebia que era a mesma pessoa que fazia os trabalhos de seis alunas. Era criativo e fazia um totalmente diferente do outro.

Não posso deixar de citar que o arquiteto Pedro Garcia Lopes foi meu maior incenti-vador no início profissional, no final da década de 80. Eu escondia minhas obras e ele as mostrava e as vendia. Ele tem obras minhas desde o início da minha carreira até as mais atuais. Então acredito ser ele o maior colecionador de todas as minhas fases. Não vou citar nomes de pessoas de Adaman-tina que acreditaram no meu trabalho, mas foram muitas. Acredito ter em Adamantina mais de 200 telas negociadas. Quem diz que ‘santo de casa’ não faz milagre está totalmen-te errado.

- Suas telas têm ganhado grande repercussão e estão bem avaliadas. Qual é o segre-do do sucesso?

Sim, trabalho com as melho-res galerias de arte do Brasil. Os trabalhos são negociados pelos marchands das galerias, que promovem exposições e sabem chegar no cliente que necessita de uma obra de arte, tanto na área de decoração, como na área de colecionador. Mas isso tem um preço caro para o artista, pois o galeris-ta fica com metade do preço final da obra. Essas vendas sustentam os custos dos ma-teriais que são importados e extremamente caros. Ganho bem quando o comprador vem direto a mim. Dou um bom des-conto e o lucro é maior. Sobre o segredo do sucesso? Não gosto de sucesso. “Michael, Amy, Withney” - olha o que eles fi-zeram com a fama e o sucesso.

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Pinto por paixão, não consigo viver sem pintar telas, papéis italianos e agora também en-trei na onda da mídia digital (fotografia) ou “Art Digital”. As obras fotográficas são im-pressas em placas de acrílico de cristal importado com um perfil de alumínio por detrás. A obra na parede parece flutuar. Mas jamais deixarei de pintar telas e papéis, pois essa paixão é incontrolável. O sucesso não me interessa e nem dou valor. Dou valor à minha profissão e o respeito comigo mesmo no sentido de sempre evoluir. Quando alguém me pergunta quanto tempo demoro para pintar uma tela, sempre res-pondo que demorei 38 anos

para produzi-la, pois a obra produzida hoje é o resultado de anos e anos de erros e acertos.

- Considerações finaisAs “Artes Plásticas” são

uma das formas mais antigas da evolução do ser humano. Primeiramente na época das cavernas, o homem desenhava com carvão e sangue animal

Quando alguém me pergunta quanto tempo demoro para pintar uma tela, sempre respondo que demorei 38

anos para produzi-la, pois a obra produzida hoje é o resultado de anos e anos de erros e acertos”, Andery Neto

seus símbolos e animais que faziam parte da sua vida. De-pois a religião influenciou e sustentou as Artes Plásticas (Renascença). Hoje, não há mais nenhuma instituição que influencie uma tendência ou preço. O artista é livre, faz e produz o que quer e como quer. Digo que o ditado atual é “Vale tudo na Arte”.

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