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Revoltas na primeira república 3º. ano ensino médio

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Revolta de Canudos, Contestado,Cangaço, Chibata, Vacina

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ESCOLA ESTADUAL JOSÉ ALVES RIBEIRO

REVOLTAS NA REPÚBLICA VELHA

3º. Ano do Ensino Médio

Profª. – Fatima Freitas

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Durante a Primeira República, muitos se indignaram com a situação de miséria e opressão de que eram vítimas.

Em reação a essas condições, surgiram os movimentos Messiânicos como Canudos, Contestado.

REAÇÃO À MISÉRIA

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Esse termo é utilizado para designar a crença de um grupo em líder político-religioso (líder messiânico) considerado capaz de conduzir determinada coletividade a uma “nova era de justiça e felicidade”.

A crença messiânica desenvolve-se como uma esperança de vida melhor entre pessoas castigadas pelo sofrimento cotidiano, pela miséria e pelas injustiças sociais.

MESSIANISMO

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ANTONIO CONSELHEIRO E MONGE JOÃO MARIA

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REVOLTA DE CANUDOSREVOLTA DE CANUDOS• LOCAL: Sertão da Bahia• Data: 1893 – 1897• Líder: Antônio Conselheiro• Causas: Grave crise econômica e social pela

qual passava a região historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas cíclicas e desemprego crônico à época.

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A Guerra de Canudos ,em certas regiões do sertão baiano , foi o confronto entre o Exército e integrantes de um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia.

O episódio foi fruto de uma série de fatores como a grave crise econômica e social pela qual passava a região à época, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas cíclicas e desemprego crônico

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Milhares de sertanejos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social.

Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte grupo de pressão junto à República recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores.

Criaram-se rumores de que Canudos se armava para atacar cidades vizinhas e partir em direção à capital para depor o governo republicano, reinstalando a Monarquia.

Apesar de não haver nenhuma prova para estes rumores, o Exército foi mandado para Canudos.

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Três expedições militares contra Canudos saíram derrotadas, inclusive uma comandada pelo Coronel Antônio Moreira César, conhecido como "corta-cabeças" por ter mandado executar mais de cem pessoas a sangue frio na repressão à Revolução Federalista em Santa Catarina.

A derrota das tropas do Exército pelos canudenses nestas primeiras expedições apavorou a opinião pública, que acabou exigindo a destruição do arraial, dando legitimidade ao massacre de até vinte mil sertanejos.

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A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as 5.200 casas do arraial.

REPRESSÃO AO MOVIMENTO

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GUERRA DO CONTESTADO (1912-1916)

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A Guerra do Contestado foi um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira disputada pelos estados brasileiros do Paraná e de Santa Catarina.

Líder: inicialmente João Maria e depois de sua morte, o monge José Maria.

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Mais e 20 mil sertanejos fundaram povoados que compunham a chamada “Monarquia Celeste”, com governo próprio e normas igualitárias, não obedecendo às ordens das autoridades da república.

COMUNIDADE

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Foram violentamente perseguidos pelos coronéis fazendeiros e pelos donos das empresas estrangeiras, com o apoio das tropas do governo

Em novembro de 1912, José Maria foi morto em combate.

Os novos núcleos da Monarquia Celeste formados por seus seguidores foram depois destruídos por tropas do exército.

Em 1916, os últimos núcleos foram arrasados por 7 mil homens armados de canhões metralhadoras e até aviões de bombardeio.

REPRESSÃO AO MOVIMENTO

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ESTRADA DE FERRO SÃO PAULO – PORTO ALEGRE

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O CANGAÇO

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Local: Nordeste brasileiro Lideres: Cabeleira, Lucas da Feira,

Jesuíno Brilhante, Adolfo Meia Noite,Antonio Silvino, Sinhô Pereira e Lampião.

Causas: As causas desse movimento teve origem bem variada. A situação de seu povo, a pobreza, as péssimas condições de vida.

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Para alguns o cangaço era uma forma de banditismo e criminalidade, para outros, era uma forma de banditismo social, isto é, de revolta reconhecida pelas pessoas que viviam oprimidas.

Como os cangaceiros não seguiam as leis estabelecidas pelo governo ,eram perseguidos constantemente pelas milícias.

Em 1930 Lampião e sua mulher Maria bonita foram mortos numa emboscada armada por um volante, em 29 de junho de1938 os outros cangaceiros tiveram suas cabeça decepadas e exposta em praça publica, pois o governo queria assustar e desestimular esta pratica na região.

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Como eram perseguidos tomavam diversos cuidados:

Andavam em fila indiana, com todos pisando na mesma pegada, o que dava a impressão de que havia uma só pessoa.

Ou andavam em fila e o último cangaceiro ia apagando os rastros, utilizando galhos folhudos.

Sempre que possível andavam sobre as pedras ou dentro de riachos, saindo todos num mesmo local.

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LAMPIÃO E SEU BANDO

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REVOLTA DA VACINA (1904)

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RIO DE JANEIRO NA ÉPOCA

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A Revolta da Vacina resultou do descontentamento popular contra as medidas que vinham sendo tomadas no mandato do presidente Rodrigues Alves para transformar o rio de Janeiro na capital do progresso demolindo cortiços e casebres dos bairros centrais para dar lugar a largas avenidas, ampliação da rede de água e esgoto, obras de saneamento e erradicação de epidemias, como a varíola.

CAUSAS DA REVOLTA

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O médico sanitarista Osvaldo cruz, diretor da Saúde Pública, instituiu a vacina obrigatória e parte da população revoltou.

A população não foi esclarecida sobre a vacina, que para muitos era imoral a aplicação de injeções em mulheres, outros achavam que a obrigatoriedade tirava a liberdade individual.

O governo usou as tropas do corpo de bombeiros e a cavalaria para dominar os revoltosos.

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Cerca de 30 pessoas foram mortas e mais de cem foram feridas.

Centenas de participantes dos conflitos foram presos e deportados para o Acre.

CONSEQUENCIAS DA REVOLTA

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Local:A Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido,na cidade do Rio de Janeiro.

Data: Começou no dia 22 de novembro de 1910, no inicio do século XX.

Lider:João Cândido (Almirante negro). Causas: O estopim da revolta ocorreu quando o

marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha, dentro do encouraçado Minas Gerais. O navio de guerra estava indo para o Rio de Janeiro e a punição, que ocorreu na presença dos outros marinheiros, desencadeou a revolta.

REVOLTA DA CHIBATA (1910)

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O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante do navio e mais três oficiais.

Já na Baia da Guanabara, os revoltosos conseguiram o apoio dos marinheiros do encouraçado São Paulo.

O clima ficou tenso e perigoso. O líder da revolta, João Cândido (conhecido como o

Almirante Negro), redigiu a carta reivindicando o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para todos que participaram da revolta.

Caso não fossem cumpridas as reivindicações, os revoltosos ameaçavam bombardear a cidade do Rio de Janeiro (então capital do Brasil).

O DESENROLAR DO CONFLITO

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O objetivo da revolta era simples, conforme declarou o cabo Gregório do Nascimento, que assumiu o comando do navio São Paulo: conseguir o fim do castigo corporal e melhorar a alimentação.

João Cândido enviou pelo rádio uma mensagem ao Catete, ameaçando bombardear a cidade e os navios que não haviam aderido à revolta, caso suas reivindicações não fossem imediatamente atendidas. O presidente era Hermes da Fonseca, recém-empossado.

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O governo estava sem alternativas, pois os canhões estavam apontados para a cidade. As sim, por iniciativa de Rui Barbosa, na época senador, foi proposto e aprovado um projeto que atendia aos marinheiros e lhes concedia anistia.

Com isso, os revoltosos depuseram as armas e se submeteram às autoridades.

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Porém as concessões do governo ficaram no papel. Os novos comandantes nomeados para os navios revoltados ordenaram a prisão de João Cândido e seus companheiros, muitos dos quais morreram numa masmorra na ilha das Cobras.

Desse modo, os oficiais e o governo se vingaram dos marinheiros que ousaram revoltar-se. João Cândido, no entanto, conseguiu sobreviver a todas as atrocidades, sendo enfim absolvido em julgamento realizado em 1912.

Conhecido como Almirante Negro, João Cândido faleceu em 1969.

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As conseqüências de qualquer revolta caem sempre naquelas pessoas mais pobres e mais fracas.

O presidente Hermes da Fonseca vendo que a revolta dos marinheiros era forte, interferiu e pediu a entrega das armas, com a promessa de que os marinheiros não sofreriam represálias.

Os marinheiros confiaram no presidente, entregaram as armas e os navios rebelados, mas com o término do conflito o governante não cumpriu com a sua palavra e baniu alguns marinheiros que haviam feito parte do motim.

Os marinheiros não se omitiram diante deste fato, estourando outro levante na Ilha das Cobras, o qual foi severamente abafado pelas tropas do governo.

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Muitos marujos morreram, outros tantos foram banidos da Marinha.

Quanto a João Cândido, foi aprisionado e atirado em um calabouço na Ilha das Cobras.

Quando se livrou da prisão, encontrava-se emocionalmente amargurado, considerado até mesmo meio alucinado.

Em 1912 ele foi julgado e considerado inocente.

Historicamente ficou conhecido como o Almirante Negro, aquele que aboliu o uso da chibata na Marinha brasileira.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

História Global – Gilberto Cotrim História e Vida – Nelson Piletti e Claudino

Piletti WWW. Wikipédia.com.br