Revolução Industrial e Sociedade de Consumo Em

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  • 8/17/2019 Revolução Industrial e Sociedade de Consumo Em

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    Revolução Industrial e Sociedade

    de Consumo em MassaPosted on 07/04/2014 by Fernando Nogueira da Costa

    Segundo Niall Ferguson (“Civilização”, 2012: 237), a Revolução Industrial não eria

    !o"eçado na #rã$%rean&a e se es'al&ado 'ara o resane do "undo se" o desenvolvi"eno si"ulneo

    de u"a so!iedade de !onsu"o din"i!a * susena+ilidade da indusrialização oi os ra+al&adores se

    ornare", ao longo do e"'o, a"+-" !onsu"idores *o !onr.rio dos es!ravos e dos servos, /ue não

    azia" !o"'ras de rou'as, endo a'enas u"a 'eça de vesi"ena, os assalariados a!a+ara" !o"'rando

    u" guarda$rou'a

    https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2014/04/07/revolucao-industrial-e-sociedade-de-consumo-em-massa/https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/author/fernandonogueiracosta/https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/author/fernandonogueiracosta/https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2014/04/07/revolucao-industrial-e-sociedade-de-consumo-em-massa/

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    "a das "aiores inovaçes re!enes, nos s-!ulos e 4, oi a "assii!ação da

    so!iedade de !onsu"o a 'arir do 5!idene (6*), "as glo+alizando$a !o" orça "aior a 'arir do

    5riene (C&ina), !o" o +araea"eno dos +ens de !onsu"o dur.veis e não$dur.veis 'roduzidos e"

    grande es!ala 5 resulado, segundo Ferguson, “- u" dos "aiores 'aradoos da &is8ria "oderna: /ue u"

    sise"a e!on9"i!o 'roeado 'ara oere!er es!ol&a ininia ao indiv;duo en&a er"inado

    &o"ogeneizando a &u"anidade” evolução 4ndusrial eria sido se" senido se ivesse !onsisido, uni!a"ene, de u"

    grande au"eno na /uanidade de e!ido, erro e energia "e!ni!a /ue 'odia ser 'roduzida e" u" ano

    4gual"ene i"'orane oi o r.'ido desenvolvi"eno e a 'ro'agação de u"a so!iedade de !onsu"o /ue,

    de ao, /ueria "ais dessas !oisas

    5 seor =il oi o res'ons.vel 'elo “"ilagre e!on9"i!o +rini!o” 6" "eados dos anos

    17A0, a e'oração de e!idos de algodão !orres'ondia" a a'enas D do oal das e'oraçes +rini!as6" "eados dos anos 1A30, a 'ro'orção &avia su+ido 'ara EAD, e" sua "aior 'are 'ara a 6uro'a

    !oninenal No !oninene, os euro'eus ad/uirira" u" goso 'or rou'as +araas indusrializadas "uio

    anes de a'render a 'roduzi$las 'or !ona 'r8'ria

    or /ue a #rã$%rean&a se indusrializou 'ri"eiroG * so!iedade de !onsu"o inglesa não era

    signii!aiva"ene "ais avançada do /ue e" ouros 6sados do noroese euro'eu 5 n;vel de

    disse"inação de !on&e!i"eno !ien;i!o não era noada"ene su'erior 6"+ora ivera avanços

    na agri!ulura, serviços +an!.rios e !o"-r!io, não oi isso /ue desen!adeou u" suro de invesi"eno noau"eno da 'roduividade =il, do erro e da 'rodução de energia a va'or

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    *s vanagens insiu!ionais no "+io da ol;i!a H a so+erania do arla"eno H e do Iireio

     H a Co""on JaK, en!oraando a or"ação de !or'oraçes e oere!endo garanias !onrauais aos

    !redores H, se" dLvida, audara" @ #rã$%rean&a a sair @ rene de ouros uuros i"'-rios no s-!ulo

    M44 e, so+reudo, no s-!ulo M444 'oss;vel /ue os i"'osos do s-!ulo M444, /ue in!idia" so+re os

    e!idos indianos de algodão, en&a" dado algu"a vanage" aos "anuaureiros +rini!os, assi" !o"o

    as 'ol;i!as 'roe!ionisas si"ilares @s /ue "ais arde 'roegeria" as indLsrias in!i'ienes dos 6sados

    nidos, 'roegendo$as da !o"'eição +rini!a 5s ingleses +us!ava" usii!ar a Iourina da Manage"

    Co"'araiva de Iavid >i!ardoO

    Curiosa"ene, as insiuiçes 'ol;i!as ou legais da #rã$%rean&a, aos ol&os dos 'ole"isas

    da -'o!a, era" desavor.veis @ indLsria 'or li"iar a li+erdade e!on9"i!a dos 'ro'rie.rios de .+ri!as,

    noada"ene ao a'rovar leis nos 'arla"enos viorianos no /ue !on!erne ao ra+al&o inanil

    Ienun!iava" !o"o “a vel&a !orru'ção” o "odo !o"o o arla"eno, a Coroa e a CiP (!enro inan!eiro

    de Jondres) ineragia"O

    * #rã$%rean&a dieria, signii!aiva"ene, de ouros 'a;ses do noroese da 6uro'a e" dois as'e!os /ue

    orna" a >evolução 4ndusrial l. !o"'reens;vel 5 'ri"eiro era /ue o ra+al&o era !lara"ene "ais !aro

    /ue no !oninene * segunda razão era /ue o !arvão na #rã$%rean&a era a+undane, a!ess;vel e,

     'orano, "uio "ais +arao /ue do ouro lado do !anal da Qan!&a Runas, essas dierenças e'li!a"

     'or/ue os e"'reendedores +rini!os esava" "uio "ais "oivados 'ara +us!ar a inovação e!nol8gi!a

    do /ue seus 'ares !oninenais Fazia "ais senido l. do /ue e" /ual/uer ouro lugar su+siuir &o"ens

    !aros 'or "./uinas ali"enadas 'or !arvão +arao

    6"+ora, evidene"ene, a >evolução 4ndusrial en&a "el&orado as !ondiçes de vida e"

    longo 'razo, no !uro 'razo, 'are!ia ornar a vida dos o'er.rios 'ior or-", as 'ro'osas do Qanieso

    Co"unisa não ara;ra" os ra+al&adores indusriais a /ue" se dirigia" Qar e 6ngels reivindi!ava":

    1 a a+olição da 'ro'riedade 'rivada

    2 a einção da &erança

    3 a !enralização do !r-dioE a 'ro'riedade esaal de odos os "eios de 'rodução

    5s sindi!alisas de "eados do s-!ulo 4 /ueria" !idadania, iso -, !on/uisa de direios:

    1 u" governo !onsiu!ional

    2 a li+erdade de e'ressão, de i"'rensa e de asso!iação

    3 u"a re'resenação 'ol;i!o$'arid.ria "ais a"'la 'or "eio da reor"a eleioral

    E a auodeer"inação na!ional ou auogoverno

    * re'resenação "ais a"'la levou a u"a legislação /ue +enei!iava os gru'os de +aiarenda *u"eno nos sal.rios reais, graças @s 'resses dos sindi!aos, se raduziu e" a!esso @ so!iedade de

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    !onsu"o 'ara os ra+al&adores Qar ignorou a 'ossi+ilidade de os ra+al&adores deseare" se ornar 

    !onsu"idores *l"eava" a de"o!ra!ia da 'ro'riedade da !asa 'r8'ria

    5s euro'eus o!idenais adoara" a nego!iação !oleiva !or'oraivisa, "es"o 'or/ue de'ois

    do des"anela"eno as!isa dos sindi!aos dos ra+al&adores, as greves se ornara" "ais !uras 5

     'lanea"eno e!on9"i!o, a gesão da de"anda agregada 'or 'ol;i!a TePnesiana e os 6sados de %e"$

    6sar So!ial agira" !onra “a a"eaça !o"unisa” e" -'o!a de #uerra Fria

     Nos 6sados nidos do '8s$44 #uerra, a so!iedade de !onsu"o se ornou u" en9"eno de

    "assas, 'or ee"'lo, di"inuindo signii!aiva"ene as dierenças de vesu.rio enre as !lasses so!iais

    *nes da guerra, a "aioria das rou'as era eia so+ "edida 'or alaiaes Qas a ne!essidade de

    "anuaurar "il&es de unior"es in!enivou o desenvolvi"eno de a"an&os 'adrão 5s a"an&os

     'adronizados 'er"iira" /ue não s8 os unior"es, !o"o a"+-" rou'as !ivis, osse" 'roduzidos e"

    "assa e vendidos “'ronos 'ara vesir” ('r=$@$'orer)

    *s "el&ores o'orunidades de edu!ação 'ara os soldados nore$a"eri!anos /ue volava" da

    guerra, asso!iadas !o" u"a onda de !onsrução de !asas nos su+Lr+ios, se raduzira" e" u"a

    signii!aiva "el&oria na /ualidade de vida 5s 'ais dos +a+P +oo"ers ora" a 'ri"eira geração a er 

    a!esso signii!aivo ao !r-dio ao !onsu"idor 6les !o"'rara" !asas a 'razo, seus !arros a 'razo, e seus

    elerodo"-si!os a 'razo

    Ie "aneira "ais ines'erada, a so!iedade de !onsu"o orne!eu ao Jese *si.i!o (e não @

    e$>SS) não s8 u" "odelo a ser seguido, !o"o a"+-" u" "er!ado "undial 'ara seus +ens de

    !onsu"o +araos “?ue o !onsu"o e" "assa, !o" oda a 'adronização /ue isso i"'li!ava, 'udesse de

    algu"a or"a ser !on!iliado !o" o individualis"o ere"o oi u" dos ru/ues "ais ineligenes .

    realizados 'ela Civilização 5!idenal”, esa - a o'inião li+eral euro!=nri!a de Niall Ferguson (2012:

    2A1) 6u diria /ue o 'aradoal oi o So!ialis"o >eal"ene 6ise, iso -, o So!ialis"o de Qer!ado, er 

     'ro'i!iado a revolução "undial na So!iedade de Consu"o * in!lusão e" "assa nesse "er!ado glo+al -

    u"a !on/uisa so!ial e não deve ser "enos'rezada * es/uerda e os a"+ienalisas deve" rever seus

    !on!eiosO