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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ENGENHEIROS FERROVIÁRIOS ANO XVI - Nº 152 - janeiro/fevereiro de 2013 Sede: Av. Presidente Vargas, 1.733 - 6º andar - CEP 20210-030 - Rio de Janeiro/RJ - www.aenfer.com.br IMPRESSO JORNAL Um Raio X do Transporte Ferroviário Como é viajar pelos trens operados pela concessionária responsável pelos ramais Belford Roxo, Deodoro, Japeri, Santa Cruz e Saracuruna? Confira a matéria que a AENFER fez e acompanhou durante três anos sobre o serviço dos trens do Rio. Entidades ferroviárias em luta pela preservação ferroviária no Rio de Janeiro As prefeituras de Petrópolis, Magé e entidades que tratam de pre- servação ferroviária se uniram com o objetivo de recuperar duas estradas de ferro desativadas. Página 3 Páginas 6 e 7 Presidente da AENFER visita o novo inventariante da extinta RFFSA Página 5 A voz do trem A gravação, de voz suave e agra- dável, foi feita pela engenheira da Central Logística e conselheira da AENFER Mônica Maria Baggetti. página 4

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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ENGENHEIROS FERROVIÁRIOSANO XVI - Nº 152 - janeiro/fevereiro de 2013Sede: Av. Presidente Vargas, 1.733 - 6º andar - CEP 20210-030 - Rio de Janeiro/RJ - www.aenfer.com.br

IMPR

ESSO

JORNAL

Um Raio Xdo Transporte Ferroviário

Como é viajar pelos trens operados pela concessionária responsávelpelos ramais Belford Roxo, Deodoro, Japeri, Santa Cruz e Saracuruna?

Confira a matéria que a AENFER fez e acompanhou durante três anossobre o serviço dos trens do Rio.

Entidades ferroviáriasem luta pelapreservação ferroviáriano Rio de Janeiro

As prefeituras de Petrópolis,Magé e entidades que tratam de pre-servação ferroviária se uniram com oobjetivo de recuperar duas estradasde ferro desativadas.

Página 3

Páginas 6 e 7

Presidente daAENFER visita onovo inventarianteda extinta RFFSA

Página 5

A voz do tremA gravação, de voz suave e agra-

dável, foi feita pela engenheira daCentral Logística e conselheira daAENFER Mônica Maria Baggetti.

página 4

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nosso site

DIRETORIA:PresidenteLuiz Lourenço de OliveiraVice-PresidenteIsabel Cristina Junqueira de AndréaDiretor AdministrativoLuiz Euler Carvalho de MelloDiretor FinanceiroJoão CarnevaleDiretor de PatrimônioClaudio Luiz Lopes do NascimentoDiretor TécnicoCarlos Roberto Monteiro RommesDiretor Cultural e de Preservação daMemória FerroviáriaRubem Eduardo LadeiraDiretor de Divulgação e MercadoFernando José Alvarenga de AlbuquerqueDiretor de Produtos e ServiçosCarlo Luciano De LucaDiretor de Acompanhamento JudicialCelso PauloDiretora de Assistência aos AposentadosRosana Pio de AbreuDiretora SocialTelma Regina Jorge da SilvaConselho EditorialFernando José Alvarenga de Albuquerque(presidente), Luiz Fernando Aguiar, Mariada Penha Arlotta, Rubem Eduardo Ladeirae Elcio Moraes de Melo

Jornal de Circulação Bimensal:Editado pela AENFERJornalista Responsável:Silmara Reis - Reg. Prof. 604 DRT/SEDiagramação: João Luiz DiasFotografia: AENFERImpressão: Editora LivrobelTiragem: 2.000 exemplares

Sede: Av. Presidente Vargas, 1.7336º andar - CEP 20210-030Telefax.: (21) 2221-0350 / 2222-1404 /2509-0558 - www.aenfer.com.bre-mail: [email protected]

J O R N A LJ O R N A LJ O R N A LJ O R N A LJ O R N A L

editorial

ASSOCIADO

Toda vez que prestar serviço nasáreas de engenharia, arquitetura ouagronomia e, portanto, preencher a

ART – Anotação deResponsabilidade Técnica, não

deixe de indicar a AENFER, cujonúmero é 11.

Desta forma você contribuirá comnossa Associação.

O ano de 2013 anuncia comemorações cente-nárias e bicentenárias.

Entretanto, para os profissionais da áreaferroviária, prevalecerão homenagens à IrineuEvangelista de Souza, o Barão de Mauá, porsua notória atuação nos empreendimentos dasestradas de ferro, no século XIX.

A trajetória profissional deste notável em-preendedor da indústria brasileira, que im-pulsionou o progresso de cidades do nossopaís, justificará as comemorações pelos 200Anos do seu nascimento em 1813, na cidadeArroio Grande, no Rio Grande do Sul.

Personagem histórico e de atuação des-tacada durante o governo imperial de D.PedroII, nas áreas de economia e finanças e emousados empreendimentos como implanta-ção de estaleiros, fundições, ferrovias e tele-comunicações.

Irineu projetou-se no contexto das trans-formações possibilitadas pelos recursos oriun-dos da energia à vapor.

A ele se deve o desenvolvimento dostransportes por ferrovia, rodovia e pelo rioAmazonas e seus afluentes.

Importou da Inglaterra tecnologia e recur-sos financeiros para viabilizar seus projetos.

Liberal e abolicionista, desagradou políti-cos, mas avançou o seu tempo contribuindo,notavelmente, para o Brasil.

Durante a segunda metade do século XIX,

quando a construção de ferrovias tornou-seuma necessidade para conduzir até aos por-tos principais as mercadorias de exportação,Irineu fez investimentos em estradas de ferro.A primeira linha ferroviária ligava o porto deMauá, na baía de Guanabara, à estação na Raizda Serra da Estrela, em Petrópolis.

Era a pioneira Estrada de Ferro Mauá, co-mandada pela imponente locomotivaBaroneza!

Participou, também, da construção da li-nha Recife-São Francisco e da Santos-Jundiaí.

Pretendia ligar o Rio de Janeiro ao Valedo Paraíba e depois à Minas Gerais em umprojeto arrojado à época, que interligaria ostransportes marítimo, rodoviário eferroviário.Visão pioneira da intermodalidade!

A histórica “era da estrada de ferro”,nos anos 1850, está vinculada simbolicamen-te à Irineu Evangelista, em âmbito nacional einternacional.

Talvez a cidade gaúcha de Arroio Grandetenha representado um curso d’água que im-pulsionou à notoriedade aquele que é consi-derado um dos maiores empresários capita-listas do Rio de Janeiro: Irineu Evangelista deSouza - Barão e, posteriormente, Visconde deMauá.

A Diretoria da AENFER e seus associadosreferendam as comemorações ao emérito ho-menageado.

Você sabia que pode ler as edições anterioresdo Jornal AENFER diretamente no nosso site?Para isto basta acessar a coluna JORNAL

AENFER. Ela lhe dará oportunidade de escolherqualquer uma das edições anteriores e fazer umaagradável leitura na tela do seu computador.

IRINEU EVANGELISTA DE SOUZADesafios em prol do desenvolvimento brasileiro

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A Direto-ria de Acom-panhamentoJudicial daAENFER foicons t i tu ídaem boa horana nossa As-sociação, evem desem-p e n h a n d o ,por diversosm a n d a t o s ,expressivosserviços em

defesa dos interesses da ferrovia e dosferroviários Associados.

Como em todas as organizações,cada diretor que se sucede traz paraa sua administração a bagagem daexperiência que adquiriu durante asua vida profissional e imprime a suadigital de trabalho, para marcar a suapassagem.

Cada um dá o que tem e se

disponibiliza segundo a visão social e decooperação, para cumprir bem a sua tarefa.

O advogado é um profissional distin-guido na Constituição Federal, como par-te integrante da Justiça, e a consciênciadesse papel deve estar sempre presentenas suas ações.

Não se pode esquecer que o trabalhona Associação de Classe é voluntário, o quenão reduz a responsabilidade de quemaceita exercer o papel de Diretor.

É interessante lembrar, também, quena decisão de recomendar um procedimen-to judicial, é importante ter consciência que,iniciada a ação, conhecemos o seu início,mas desconhecemos o seu fim – por maislógico que possa parecer o direito – nem otempo que vai durar a demanda em todasas instâncias judiciais.

Os arquivos da AENFER revelam quehá mais de uma centena de processos dis-tribuídos em juízo, alguns com solução emandamento. Pretendemos, até o final des-sa gestão, apresentar um relatório conclu-sivo sobre todos os processos. Contamos,

para esse trabalho, com o valioso e com-petente auxílio de Escritóriosespecializados, que com sua competênciatem nos orientado no acompanhamentodas diversas demandas.

A classe ferroviária, tanto ativos comoaposentados, vem sofrendo injustiçasoriundas de interpretações equivocadassobre o direito que nos ampara. Esse as-sunto deve ser analisado com muita caute-la e procedimentos acertados, para nãofragilizar ainda mais essa comunidade aque pertencemos.

Essa é a diretriz que recebemos daPresidência da AENFER e estamos ten-tando cumprir.

Não podemos deixar de agradecer oapoio e a confiança da Diretoria da AENFERe dos Associados que têm apoiado a nos-sa orientação, bem como aos funcionáriosda Associação, que têm demonstrado com-petência e eficiência no acompanhamentodos processos.

Celso PauloDiretor de Acompanhamento Judicial

As prefeituras de Petrópolis, Magée entidades que tratam de preserva-ção ferroviária se uniram com o obje-tivo de recuperar duas estradas deferro desativadas: a Príncipe do Grão-Pará que liga Vila Inhomirim ao Altoda Serra de Petrópolis e a Estrada deFerro Mauá que l iga Guia dePacobaíba a Vila Inhomirim. Em de-corrência disto existem dois gruposde trabalho.

O diretor Cultural e de Preserva-ção Ferroviária da AENFER RubemEduardo Ladeira faz parte do GT-Trem/Magé, constituído em 2012, masformalizado só este ano.

Composição do grupoTrem/Magé1. Edir Inácio da Silva (Sec. Municipal deTrabalho, Emprego, Habitação e Gera-ção de Renda)2. Lucimar Fernandes (Instituto RioCarioca)3. Antônio Carlos Pastori (SETRANS)4.Carlos Meritello (jornalista - OBatepapo)5. Helio Suêvo Rodriguez (AFPF)6. Luiz Octávio da Silva Oliveira (AFPF)7. Rubem Eduardo Ladeira (AENFER)

Entidades ferroviárias em luta pelapreservação ferroviária no Rio de Janeiro

Grupo de PetrópolisConstituído em junho de 2009, está liga-

do ao CONTUR - Conselho Municipal de Tu-rismo da Cidade e conta com 17 entidades.

1. STFP_LAW-ex -Deputado João PedroFigueira2. AFPF - Regional Petrópolis - Isaac Kayate Luiz Veiga3. CMP- Câmara Municipal de Petrópolis (*)4. CASA D'ITÁLIA - Pasquale Cutrupi e JoséL. d'Amico5. CDL Clube dos Diretores Lojistas -Carlos Alberto Fontes6. CPTrans Cia Petropolitana de Transpor-tes - Iza Machado7. FCTP- Fundação de Cultura e Turismode Petrópolis - (*)8. FIRJAN Jonny Klemperer (vice-coordenador)9. GApPe- Grupo dos Apaixonados porPetrópolis - Osmar Cabral e Paulo Machado10. IPHAN Erika Machado11. INEPAC Patricia Hugueney12. MPF - Mov. de Preservação Ferroviária-Antônio Pastori13. MUSEU IMPERIAL Isabela Verleun (co-ordenadora)14. PCVB - Petrópolis Conventions&Visitors Bureau - (*)15. Seplan Secret. De . Planej. dePetrópolis. - (*)

16. SESEF/ Est. Cultural Barão de Mauá- Victor Ferreira (*)17. UCP Alexandre Sheremetieff

(*) vagas a serem preenchidas emfunção de mudança de governo, detitularidade nas instituições e/ou fa-lecimento.

Vale lembrar que desde 1985 aAENFER, junto com outras entida-des de preservação lutam pela re-cuperação da Estrada de FerroMauá. Apesar de todos esses anosnenhuma administração daquelemunicípio ter demonstrado interes-se no assunto, o atual prefeito deMagé Nestor Vidal está empenhadona recuperação daquela ferrovia.

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A voz do trem

Mandato 2012 / 2014Presidente: Clarice Maria de Aquino Soraggi (AENFER)

Vice Presidente: Sergio Augusto Messeder de Castro (AENCO)

DIRETORES:Clóvis Luiz Alves Soares- Associação de Engenheiros e Técnicos Ferroviáriosda Viação Leste Brasileira - AELB - presidenteManoel Geraldo Costa - Associação de Engenheiros da Estrada de Ferro daLeopoldina - AEEFL - diretorMarcelo Freire da Costa - Associação dos Engenheiros Ferroviários - AENFER -Reinaldo Holdschip - Associação dos Empregados Ferroviários Ativos doEstado de São Paulo - AEFEASP - presidente

ASSESSORES:Maria da Penha Arlotta - (AENFER)Marcelo do Valle Pires - (AENFER)Péricles José da Silveira - Associação dos Ferroviários Aposentados do Estadodo Rio Grande do Sul (AFARGS) - presidente

Os novos trens chineses que o governodo Estado entregou à SuperVia para amelhoria do atendimento aos usuários, temcapacidade para 1.300 pessoas e são equi-pados com ar-condicionado, paineis de led,TVs de plasma, câmeras de monitoramentointerno, bagageiros e sistema de comuni-cação direta com o Centro de ControleOperacional. Além dessas novidades, ospassageiros são avisados para onde o tremse destina, qual é a próxima estação, emque lado a porta se abrirá e outros avisos desegurança que não são fornecidos pelo con-dutor e sim por um serviço de sonorização. Agravação, de voz suave e agradável, foi feitapela engenheira da Central Logística econselheira da AENFER Mônica MariaBaggetti que também foi à China várias ve-zes, com uma equipe de engenheiros à ser-viço da Central, acompanhou o trabalho econheceu os novos trens antes de chega-rem ao Brasil.

Para a realização desse serviço so-noro, a engenheira nos contou como foi oprocesso de gravação.Jornal AENFER - Como surgiu o convite?

Mônica - Na verdade, não houve um convi-te. Trabalho na Diretoria de Engenharia,onde os projetos de engenharia são de-senvolvidos e implantados, e neste caso,estávamos testando o sistema de infor-mação ao passageiro - PIS (PassengerInformation System), para verificarmos seiria ficar bom (ou não). A princípio, a utiliza-ção da minha voz foi apenas um teste (po-demos dizer até uma brincadeira...) Apro-veitei para fazer uma impostação na voz,tipo "voz de aeroporto", para que os pas-sageiros se sentissem como entrandonum ambiente mais "chique", onde podi-am se sentir mais bem atendidos, commais conforto e respeito!J.A. Quanto tempo durou para poder fazertoda a gravação?Mônica - Podemos dizer que para gravartodos os itens, levamos de uma à duassemanas. Fizemos a gravação na nossaprópria sala, com telefone tocando, genteentrando, e com outros trabalhos para fa-zer... Meio complicado...Mas, este trabalhofoi feito à uma voz (a minha) e à váriasmãos, dos meus colegas Henrique Soa-

res, Luís Cláudio, Ricardo Heinz... Eles tra-balhavam para que a voz ficasse maislímpida, sem ruídos e com clareza.

J.A. Como foi esse processo de gravação?Mônica - Como já falei antes, não tive-mos acesso a estúdio nenhum... Foi umprocesso, digamos, caseiro eartesanal. Quando vi no Youtube comofoi feita a gravação para o novo trem doMetrorio, com uma firma contratada,"jingle" e tudo, fiquei meio assustadacom o nosso método...

J.A. Obrigada pela entrevista. Para finali-zar gostaríamos de saber se já havia feitoalgum tipo de trabalho parecido. Soubeque fez parte de um coral, isso a ajudoupara acertar na entonação ou foi um pro-cesso natural sem se preocupar com aimpostação de voz?Mônica - Já fui apresentadora de algunseventos, inclusive na própria AENFER. Sim,já fiz parte de vários corais, começandopelo antigo coral da RFFSA (quando eu eraestagiária), depois participei de outros:Villa Lobos, Gama Filho...

FAEF realiza encontrocom associações filiadas Prezados associados,

A AENFER e a AEEFL ingressaram, atra-vés do Escritório de Advocacia do advogadoDr. Sergio Pimentel, com ações judiciais, atra-vés da Justiça Especial Federal-RJ(JEF), vi-sando receber os atrasados decorrentes dosAcordos/Dissidios Coletivos do Trabalho(ACTs/DCTs) no período de 2004 a 2008, con-siderando que os mesmos foram pagos semas correções legais. Até dezembro/2012, fo-ram julgadas dez ações, todas com decisõesfavoráveis, havendo questionamento apenasquanto ao período da incidência dos juros,que a sentença judicial definiu ser a partir danotificação à União e nosso advogado bus-ca, com bastante substância, mediante Re-curso, a incidência de juros a partir da datados respectivos ACTs/DCTs. A AGU não re-correu da sentença.

Vale lembrar, que as parcelas refe-rentes ao ACT 2004 prescrevem agora emmarço de 2013, apesar de haver algunsentendimentos de que não haveria pres-crição por se tratar de verba alimentar. Nãovale a pena correr o risco.

Assim, caros associados, conformejá é sobejamente do conhecimento de to-dos, o único caminho para buscar nossosdireitos é o judicial.

É o que estamos fazendo.As Associações unidas estão traba-

lhando em defesa dos interesses dos as-sociados.

Foram realizadas nos dias 24 e 25de janeiro de 2013 as Assembléias Or-dinária e Extraordinária da Federaçãodas Associações de Engenheiros Fer-roviários - FAEF.

O encontro aconteceu no auditórioda AENFER e reuniu representantes de

várias associações filiadas a FAEF ondediversos assuntos de interesses detoda a classe ferroviária foram tratados.

Na ocasião foi realizada a eleiçãopara o biênio 2012/2014, e tomaramposse no dia 25 de janeiro de 2013 anova Diretoria. Veja a composição:

Sonorização dos novos trens da SuperVia é prata da casa

diretoria em foco

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No dia 17 de janeiro o presidente daAENFER engenheiro Luiz Lourenço de Oli-veira esteve no gabinete do novoinventariante da extinta RFFSA, coronelCarlos Alberto Borges Teixeira. A sua no-meação para exercer em caráter transitó-rio o cargo de inventariante foi publicadano Diário Oficial da União no dia 07 dedezembro do ano passado.

Natural de Patos de Minas – MG, ocoronel da arma de engenharia do Exér-cito estava anteriormente à sua nomea-ção, desempenhando a função de asses-sor da Diretoria de Infraestrutura deTransportes – DNIT, em Brasília. Duranteseus mais de 38 anos de carreira profis-sional serviu em diversas regiões do paísexercendo as mais variadas funções,sendo a maioria delas ligadas à ativida-de de construção. Coordenou inúmerasobras de construção e manutenção de es-tradas e aeroportos na Amazônia e nor-deste do país, com destaque para as BR364, 317, 163, 101, e 319. Comandou o2º Batalhão de Engenharia, emPindamonhangaba-SP e foi subdiretor deobras do Exército.

Durante a visita feita pelo eng. LuizLourenço, a AENFER ouviu do coronel vá-rias experiências e desafios ao longo desua carreira. Ocupando o cargo deinventariante da extinta RFFSA ele respon-

Presidente da AENFER visita o novoinventariante da extinta RFFSA

deu a algumas perguntas que mostra-mos a seguir:

1- Quanto tempo vai levar a inventariança?O prazo para conclusão dos trabalhos daInventariança foi prorrogado por um ano, apartir de 22/01/2013.

2- Quantos funcionários a RFFSA temhoje e o que será feito deles?

Um total de 282 servidores (158 na Ad-ministração Geral e 124 nas UnidadesRegionais);Os servidores retornarão à VALEC, quepoderá cedê-los aos órgãos sucessoresda RFFSA, conforme previsão legal.

3- Vai haver o PDV - Plano de DemissãoVoluntária?Tal prerrogativa é da VALEC. Não há infor-mações disponíveis sobre o assunto.

4- Quantos imóveis já foram entreguesà União?

Do universo de 51.639 registroscadastrais de imóveis não-operacionais,40.132 foram transferidos à Secretariade Patrimônio da União, estando, por-tanto, aproximadamente 22 % em fasede transferência.

Até dezembro de 2012 realizou-se, emtermos globais, 82 % dos inventários.

Os inventários vinculados às unida-des regionais da Inventariança de SãoLuiz, Fortaleza, Tubarão e Porto Alegreforam concluídos.

As atividades exercidas por tais Unida-des estão em fase de transição; esclare-cendo que a força de trabalho lotada nasmesmas vem naturalmente sendo absorvi-da pelos órgãos DNIT, SPU, DEPEX, IPHANe AGU, bem como pela própria VALEC.

Ainda há muito trabalho com os bens da extinta empresa

É com muita tristeza que a AENFERinforma o falecimento do engenheiroAmérico Maia de Vasconcellos Neto, ocor-rido dia 29 de janeiro.

Brilhante profissional, Américo Maiafoi presidente da CBTU e diretor da RFFSA.Teve uma carreira admirada e respeitadapor muitos colegas. Em 2002, o engenhei-ro foi homenageado na AENFER com acondecoração Engenheiro Paulo deFrontin, prêmio dedicado aos profissionaisque trabalharam ou trabalham em favorda ferrovia.

Ele deixou registrado um depoimen-to no dia 18 de outubro de 2006 ao parti-cipar do projeto História Oral, que temcomo objetivo resgatar a história de pro-fissionais da área ferroviária. Com umagravação que durou mais de duas horas,

NOTA DE FALECIMENTOAmérico Maia falou de suas experiênciase desafios. Lembrou que chegou a serexpulso de uma reunião de trabalho pordefender o cumprimento integral de qua-lidade dos trabalhadores. Com essa ati-tude, perdeu o emprego. Disse que rece-beu missões importantes e difíceis naépoca em que foi diretor da RFFSA. Umadelas foi coordenar a Política de Controlede Processos de Automoção no Ministé-rio dos Transportes, época do governoFigueiredo. Em prosseguimento ao seudepoimento, fez questão de registrar quedurante sua trajetória ganhou amigos im-portantes. Naquele dia, muitos delescompareceram à gravação e tiveram achance de também deixar registrado ocarinho e respeito por esse profissionalque nos deixou.

Presidente da Aenfer com o novoinventariante da extinta RFFSA

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Em novembro de 2009 a AENFERfez uma matéria sobre o transporte fer-roviário urbano do Rio de Janeiro e via-jou em vários ramais operados pela con-cessionária SuperVia.

Naquele ano, registramos váriosacontecimentos: insatisfação de passa-geiros, muito tumulto, constantes pro-blemas técnicos e depredações em al-gumas estações.

Outros veículos de comunicaçãoregistraram no mesmo período umamédia de 14 ocorrências graves en-tre descarrilamentos, atropelamentose panes.

Em 2010, os problemas continuarame logo no início do ano, em janeiro, pas-sageiros tomaram um susto ao desco-brirem que estavam viajando num tremsem maquinista. O fato ocorreu no ra-mal de Japeri onde um trem percorreu otrajeto entre as estações de Ricardo deAlbuquerque e Oswaldo Cruz. Felizmen-te, não houve vítimas.

Dois meses depois desse episódio,um trem lotado do ramal de Saracurunaapresentou um princípio de incêndio.Passageiros revoltados depredaram asinstalações daquela estação. Em abril,um descarrilamento nas imediações daestação de Deodoro deixou várias pes-soas feridas com fraturas e escoriações.

O ano de 2011 também foi marca-do por acidentes. Em junho, um trem doramal de Japeri seguia da estação deAustin para Queimados descarrilou ebateu de frente com outra composição.Por um milagre ninguém se machucou.

Outubro foi o mês mais crítico ondevárias ocorrências foram registradas empequenos espaços: dia cinco, no ramalde Santa Cruz, dois vagões se soltaramdo restante da composição e trafegaramsem controle provocando paralisação nacirculação e atrasos naquele trecho. Nooutro dia, duas pessoas morreram atro-peladas por uma composição na alturade Manguinhos. No dia seguinte mais

descarrilamento no ramal de Japeri. Nodia 24, um trem descarrilou no ramal deSaracuruna fazendo com que passagei-ros andassem pelos trilhos até a esta-ção de Jardim Primavera.

Em novembro, pelo menos maisduas ocorrências foram registradas pela

Trens urbanos d

mídia. No dia três, um trem descarriloupróximo à estação de Anchieta obrigan-do passageiros a caminharem pelos tri-lhos. No dia sete, um passageiro caiuno vão entre o trem e a plataforma naestação do Méier.

Dia 16 de dezembro, passageiros

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CONTINUA NAS PÁGINAS 8 e 9

ficaram feridos por causa de uma paneelétrica em um trem do ramal de SantaCruz. A composição seguia para a Cen-tral do Brasil e sofreu avaria na alturada estação Oswaldo Cruz. As portasestavam fechadas, o trem lotado e nin-guém suportou o calor. Muita gente

passou mal tendo que ser socorrida elevada para o Hospital Carlos Chagasem Marechal Hermes. Algumas pesso-as também ficaram feridas. Houve umprincípio de tumulto dentro do trem ecom as portas já abertas, muitos pas-sageiros pularam da composição paraseguir até a plataforma. A circulação foiinterrompida por cerca de três horas.Diversas estações, entre elas a deOswaldo Cruz, ficaram fechadas.

Em 2012, dia 16 de agosto umdescarrilamento da roda de um trem nasproximidades da estação Central doBrasil obrigou cerca de 200 passagei-ros a descerem do trem. O incidenteaconteceu no ramal de Belford Roxo.

Dia 25 de setembro, odescarrilamento de um trem na esta-ção de Madureira deixou 16 pessoasferidas. O trem estava lotado e seguiapara a Central do Brasil.

Segundo a concessionária, o aci-dente aconteceu quando o último vagãodo trem saiu dos trilhos, atingiu a pla-taforma da estação e bateu em duaspilastras de sustentação da estação.Pelo menos 16 pessoas ficaram feridas,sem gravidade.

Ao longo do ano de 2012, percor-remos vários ramais e vimos que al-guns problemas ainda persistem comcerta frequência. Em certos horários,longos intervalos, atraso de trens, pro-blemas técnicos, em algumas esta-ções como por exemplo Ricardo deAlbuquerque e Jacarezinho o vão en-tre o trem e a plataforma oferece peri-go aos passageiros, principalmentepara as crianças, idosos e pessoascom problemas de locomoção.

O interesse da população é saberquando esses problemas serão solu-cionados e quais são os planos daconcessionária para oferecer um ser-viço de qualidade e credibilidade.

Para responder essas e outras per-guntas, entrevistamos o presidente daSuperVia Carlos José Cunha. Na oca-sião, ele também falou sobre o novoprojeto que vai mudar a gare da Cen-tral do Brasil.

Outubro de 2011 foio mês mais críticoonde váriasocorrências foramregistradas empequenos espaços

o Rio de Janeiro

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previa. Hoje, a SuperVia passou a ofere-cer viagens expressas na volta para casanos ramais Japeri e Saracuruna, quesaem ao mesmo tempo que os trens dagrade regular, dobrando a oferta de luga-res no horário mais procurado pelos pas-sageiros desses ramais. Além disso, fo-ram incluídas viagens diárias no trechoentre Campo Grande - Central do Brasil eGramacho - Central do Brasil o dia intei-ro, que tornam mais confortáveis as via-gens para os passageiros dos ramaisSanta Cruz e Saracuruna, respectivamen-te. Também foi possível oferecer viagensespeciais no horário de maior movimen-to durante a manhã, no trajeto entreMadureira e Central do Brasil (ramalDeodoro), melhorando o fluxo de pesso-as nas estações.Desde outubro de 2012, a concessionáriadesenvolve um programa de Jovens Apren-dizes com foco no atendimento ao público.São 160 jovens aprendizes que foram con-tratados com a função de tirar dúvidas dospassageiros referentes à circulação dostrens, bem como prestarem auxílio sobre ouso do sistema ferroviário.A nova gestão da concessionária tambémcolocou em funcionamento um novo sis-tema de comunicação entre o Centro deControle Operacional e os passageirosdentro dos trens. Dessa forma é possívelinformar sobre eventuais problemasregistrados na circulação.

3. Percebemos que o tempo de intervaloentre os trens diminuiu, mas ainda hámuitas queixas em relação a horáriosque não são respeitados e atrasos. Comoa SuperVia pretende solucionar essasquestões?

1. Quais as dificuldades que o senhor en-controu ao assumir a empresa?Pres. da SuperVia: Quando a atual gestãoda SuperVia, liderada pela OdebrechtTransPort, assumiu em janeiro de 2011, osistema ferroviário do Rio de Janeiro en-contrava-se abandonado, com escassosinvestimentos há algumas décadas. Noprimeiro diagnóstico da empresa, identifi-camos a necessidade de investir signifi-cativamente para alterar esse panorama.Para isso, foi elaborado em conjunto como Governo do Estado um programa de in-vestimentos de R$ 2,4 bilhões, divididoigualmente, que inclui: renovação da frotade trens, instalação de um novo sistemade sinalização, além da revitalização detoda a infraestrutura do sistema ferroviá-rio. Deste programa, 30 novos trens jáestão em circulação e outros 60 já foramlicitados, previstos para serem entreguesem 2014. O sistema de sinalização, uminvestimento de R$ 150 milhões por parteda SuperVia, está em fase final de testese será incorporado à circulaçãogradativamente até o final desse ano. Noramal Deodoro, a Automatic TrainProtection (ATP) já começa a funcionar emmarço. A infraestrutura já começou a sermodificada, com aquisições e trocas dedormentes, trilhos, sistema de telecomu-nicações e rede aérea. Em janeiro de 2012foi inaugurado o novo Centro de ControleOperacional, um investimento de R$ 40milhões, que permitiu automatizar o con-trole de tráfego através de um sistema decomunicação integrada ligada a câmerasde segurança das estações. Outro pontoimportante, foi a modernização das esta-ções, um projeto em curso, que visa levaracessibilidade plena, um dos pilares daatual gestão, a todas as 99 estações dosistema. Todas elas serão contempladas,em um investimento de R$ 150 milhões,que incluirá aquisição de elevadores, pisotátil, construção de banheiros adaptadose rampas de acesso, construção de no-vas bilheterias, nova iluminação, constru-ção de cobertura nas passarelas e plata-formas, recuperação dos pisos, nova co-municação visual e pintura antipichação.Além disso, identificamos uma relaçãomuito distante da empresa com o passa-geiro, que precisava ser solucionada. So-mos os parceiros de cerca de 560 mil pes-soas todos os dias. Muitas vezes, o pri-meiro contato do passageiro no dia é comum funcionário da SuperVia. Para isso,contratamos 160 Jovens Aprendizes em2012, que são responsáveis por esclare-cer dúvidas dos clientes sobre a circula-ção e recepcioná-los nas plataformas.Outro fator que nos despertou o interessefoi o caminho percorrido pelo nosso pas-

sageiro até chegar à estação de trem. NaBaixada Fluminense e na Zona Oeste, otrabalhador faz uso da bicicleta para che-gar à ferrovia. E lá, amarrava a bicicletaem postes pela rua ou na própria gradeda estação. Criamos o projeto “O trempassa na sua porta”, mapeamos as áre-as de maior incidência e construímosbicicletários gratuitos nas estações San-ta Cruz, Bangu, Realengo, Lages, Japerie Engenheiro Pedreira, uns com até 1.000vagas. Em fevereiro, Saracuruna ganha-rá o seu. E cada um conta com banhei-ros, bebedouros e pequena oficina de re-paros. Essas são ações que não esta-vam no contrato de concessão, mas fo-ram pontuais neste processo de paratransformação. Somos uma companhiaque fala com o passageiro e quer ouvi-lo,ser parceira dele.

2. Quais as principais mudanças ocorri-das na SuperVia nos últimos anos?Pres. Quando assumimos, a SuperVia fa-zia 700 viagens por dia. Com a entradaem operação dos primeiros 30 trens chi-neses, aumentamos para 818 viagens.São 118 viagens a mais por dia. Os novostrens garantiram um acréscimo diário de290 mil lugares para os passageiros, oque permitiu um acréscimo de 20 mil pas-sageiros a mais todos os dias, elevando,em dezembro, para 560 mil a média depassageiros transportados diariamentenos trens da concessionária. Conforto erapidez são importantes. Em 2014, con-seguiremos ofertar ainda mais viagens eainda mais lugares, pois chegarão mais80 novos trens, sendo 20 comprados pelaSuperVia junto à Alstom, antecipando emseis anos o que o contrato de concessão

Perguntas ao Presidente da SuperViaDivulgação/SuperVia

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Pres. Entre as melhorias a seremimplementadas está um novo sistema desinalização, que permitirá a redução dosintervalos entre os trens. Estamos em fasefinal de testes no ramal Deodoro com pre-visão de funcionamento em março e, até ofim do ano, em todos os ramais.

4. Percebemos também uma melhorana sinalização das plataformas, queestão mais organizadas e direcionadaspara cada ramal, o que acabou com acorreria dos passageiros que se arris-cavam pulando entre as mesmas. Exis-tem outras estratégias para atendermelhor a demanda?Pres. A fidelização das plataformas nasestações terminais possibilitou que ostrens de cada ramal tivessem platafor-mas fixas para partida. Na prática, issosignifica que o cliente não precisa maisesperar o trem na frente dos televiso-res que informam os intervalos, bastan-do apenas se dirigir diretamente para aplataforma de seu destino. Pretende-mos revolucionar ainda mais o sistemade comunicação nas estações. O inves-timento é de cerca de R$ 700 mil e onovo sistema, o mesmo usado no Me-trô de Nova York, permite ogerenciamento de dados para que avi-sos sonoros sobre circulação sejamdisparados automaticamente, além delevar aos passageiros atualizações so-bre o tempo estimado de chegada dostrens nas plataformas por meio de te-las instaladas nas estações.

5. Muitos passageiros reclamam da reti-rada do trem expresso do ramal deBelford Roxo, que diminuía o tempo deviagem e beneficiava muita gente. Qual omotivo dessa retirada?Pres. O Expresso Belford Roxo foi retira-do de circulação há três anos e essa foiuma decisão da gestão anterior. Desdeque assumimos a gestão da SuperVia, jáadicionamos 118 viagens todos os diase uma de nossas prioridades é aumen-tar ainda mais a oferta de viagens e ga-rantir mais conforto aos passageiros detodos os ramais.

6. Os passageiros dos ramais deSaracuruna e Gramacho reclamam daescassez de trens com ar-condiciona-do, que são colocados em outros ra-mais. Por que a SuperVia não fez umamelhor distribuição, sem sacrificar aque-les passageiros que viajam em trensantigos e quentes?Pres. Com relação à quantidade detrens distr ibuídos pelos ramais, aSuperVia conta com uma equipe de en-genharia de tráfego responsável porelaborar o planejamento dos trens eatender a demanda de passageirossem preferência por ramais ou horári-os para operação de trens com ar-con-dicionado. A entrada em operação de 30novos trens chineses e a reforma deoutras 12 composições permitiu elevarde 38 para 80 o número de trens refri-gerados em circulação atualmente, oque representa quase metade da frota.O sistema ferroviário de passageiros doRio de Janeiro está passando por umagrande transformação, com trens novos,frota maior com ar condicionado, maiornúmero de viagens, mais rapidez emelhor atendimento.

7. Quais são os planos da SuperViapara melhorar a qualidade dos servi-ços e aumentar a satisfação dos pas-sageiros?Pres. Pretendemos transformar o trans-porte ferroviário de passageiros em umserviço de alta qualidade. Para isso,estamos investindo R$ 2,4 bilhões emmelhorias de infraestrutura e renovaçãoda frota. Serão substituídos 180 km detrilhos; 122 mil novos dormentes; 200 milmetros de cabos de rede aérea e todasas estações serão reformadas confor-me os padrões internacionais de aces-sibilidade, com elevadores, nova ilumi-nação e banheiros.

8. Há interesse da SuperVia em levar aeletrificação e bitola de 1,60m até VilaInhomirim?Pres. A eletr i f icação dos trechosSaracuruna – Vila Inhomirim eSaracuruna – Guapimirim não está nosplanos imediatos da concessionária,mas poderá ser estudada. Os trechosnão eletrificados também têm recebidoinvestimentos. Desde 2011, a SuperViatem investido na recuperação de trilhos,locomotivas e carros de passageirosnos ramais Guapimirim e Vila Inhomirim.Em setembro do ano passado, a esta-ção Parque Estrela foi reativada. Em ju-nho, a ponte próxima à estação Suruípassou por obras de recuperação. Até2017 os ramais receberão investimen-tos de R$ 50 milhões.

9. Algumas estações como Méier e Enge-nho de Dentro passaram por reformas epossuem escadas rolantes. Podemos es-perar o mesmo das outras estações, para

atender com mais conforto passageirosidosos e com necessidades especiais?Pres. Todas as 99 estações serão refor-madas conforme os padrões internacio-nais de acessibilidade. O objetivo da atualgestão é mudar radicalmente o padrão deserviço oferecido. Até 2014, as estaçõesdos ramais Deodoro e Santa Cruz estarãototalmente reformadas e as demais esta-ções até 2020. As primeiras obras já fo-ram entregues: Piedade, Quintino eCascadura serão as estações modelopara todo o sistema ferroviário e contamcom elevadores, piso tátil, banheiros, co-bertura nas plataformas e nova comuni-cação visual.

10. Quais são os projetos de mudançada Gare da Estação D. Pedro II?Pres. Investiremos R$ 300 milhões namodernização e restauro da Central doBrasil. A estação terminal, local de pas-sagem de mais de 600 mil pessoas pordia, terá sua área operacional einfraestrutura totalmente modernizadas.A edificação histórica, construída na dé-cada de 1930, terá sua arquitetura ori-ginal mantida, com o objetivo de valori-zar a construção.O projeto, ainda em análise pelo Institu-to do Patrimônio Histórico e Artístico Na-cional (Iphan), foi subdividido em trêsetapas: o restauro da área tombada; aampliação da gare da estação e cons-trução de um centro comercial sobre asplataformas. As mudanças previstas res-peitarão todas as determinações dopatrimônio histórico.As obras da área não tombada foram ini-ciadas em julho de 2012 e as interven-ções para ampliação de plataformas, re-paros de rede aérea, sinalização de trá-fego de trens e construção de uma novacasa de tração já estão em andamento.Tais intervenções serão necessáriaspara as próximas etapas do projeto, queainda estão sob análise do Iphan. A du-ração da obra está estimada em 24 me-ses, após sua aprovação.

11. A SuperVia mantem algum programade gestão que vise à valorização dosseus profissionais?Pres. O programa de gestão daSuperVia segue os padrões Odebrechte tem como suporte três pilares: res-peito, confiança e disciplina. A empresapreza por iniciativas que visam o desen-volvimento do profissional, tais como adelegação planejada, a relação líder-li-derado e constantes feedbacks. Os fun-cionários também são incluídos na di-visão de participação dos lucros e é re-alizada premiação aos integrantes maisantigos da organização. Todas estasações são desenvolvidas para manteros nossos funcionários sempre moti-vados e se sentindo peça fundamentalda empresa.

Divulgação/SuperVia

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Milhares de pessoas são trans-portadas todos os dias pelos trenssuburbanos do Rio de Janeiro. Nocomando desse meio de transporteestá o maquinista, que tem a tarefade conduzir o trem com segurançae muita atenção.Responsável por fazer esse traba-lho há mais de duas décadas, fo-mos ouvir o maquinista da SuperViaRicardo Castello que hoje está nocargo de Supervisão de Tração.

1. Há quanto tempo trabalha comomaquinista?Há 25 anos, entrei na CBTU no dia16 de junho de 1987 como auxiliarde maquinista de locomotiva diesel-elétrica, as nossas queridas “cana-denses”.

2. O que o despertou a escolheressa profissão?Nasci no bairro de São FranciscoXavier bem pertinho da estação emoro no Méier desde os 3 anos deidade. O trem sempre foi uma cons-tante nas minhas lembranças deinfância, como de todo garoto desubúrbio, mas confesso que naépoca não passou pela minha ca-beça ser maquinista um dia.Quando comecei a trabalhar aos 16anos, a vida me levou para outroscaminhos até que soube do concur-so para auxiliar de maquinista atra-vés de um amigo da família que eraengenheiro na CBTU, o Rômulo, tra-tado carinhosamente de “Rominho”,já falecido.Passei no concurso e empolgado pelosprofissionais ferroviários que encontrei,logo entrou “limalha de ferro” no sangue.Quando comecei a estudar a história daferrovia aí cresceu mais a paixão.

3. Qual o tempo de curso para essaprofissão e quais os pré-requisitos?

Carreira FerroviáriaCondutor de trem – uma profissão prazerosa

Um ano e quatro meses, entre aulasteóricas, práticas e um estágio naslocomotivas diesel-elétricas. O rapazou a moça tem que ser maior de ida-de, ter segundo grau completo e pas-sar pela área de psicologia que avaliao perfil do candidato para a profissão.

4. Qual é a carga horária de ummaquinista?No transporte de clientes o maquinis-ta do trem elétrico tem 8 horas de tra-balho. Já o maquinista de locomotivaque realiza serviços de manutenção faz12 horas.

5. Quantas viagens são feitas por dia?De quatro a seis viagens por dia.

6. Cerca de quantos passageiros sãolevados por dia por um maquinista?Acredito que cada maquinista atual-mente transporta por volta de 10 a 12mil pessoas por dia.

7. Levando-se em conta que o tra-balho de maquinista requer muitaatenção, você considera cansativo?Quando se faz o que gosta não se sen-te cansaço. A responsabilidade é o quenos move sempre para frente. Sem con-tar que nosso trabalho é muito dinâmi-co. A cada estação encontramos situ-ações diferentes. Quando estamos es-tacionando o trem na plataforma, ve-mos rostos ansiosos pela nossa che-

gada. Isso nos anima muito!

8. É preciso muita concentraçãopara não haver falhas?A concentração é fundamental.Quando entramos na cabine, tudoo que fazemos é com o objetivo dese ter uma viagem sem problemas.

9. Já aconteceu algum fato curi-oso durante a viagem, algumfato diferente do dia a dia?Em 1993 fazia uma viagem vindo deGramacho para a estação Barão deMauá. Em São Cristóvão, dois guar-das me pediram para levar na cabi-ne um menino de uns 5 anos de ida-de que entrou no trem por um des-cuido de sua mãe.O menino entrou na cabine bemassustado. Fiquei conversando otempo todo com ele para que elenão chorasse. O guri não choroue só uma vez pronunciou a pala-vra “mamãe”. Fiquei muito emoci-onado e o acalmei dizendo que amamãe já viria para pegá-lo. Quan-do cheguei em Barão de Mauá, amulher e os guardas da estaçãojá estavam me aguardando. Elaabraçou seu filho e chorando mui-to se afastou depressa sem dizernenhuma palavra. Neste dia mesenti muito recompensado.

10. É gratificante saber que vocêé o condutor de milhares depessoas?Quando você acredita no que faz émuito gratificante sim. Saber quevocê, com seu trabalho está aju-dando as pessoas a chegarem aosseus locais de trabalho, suas es-colas, enfim, aos seus destinospara viverem suas vidas. Essa é aprópr ia h is tór ia das nossasvidas...todos os dias!

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dia a dia

Para quem pensa que são necessári-as grandes mobilizações para salvar omundo, saiba que as pequenas ações sãoextremamente importantes e elas podemcomeçar pela sua cozinha. Mas, o que omeu arroz e feijão tem com isso?

Você pode nem acreditar, mas o im-pacto negativo da alimentação e do pre-paro dos alimentos são bem grandespara o planeta. Afinal, basta fazer umaanálise rápida e pensar em todo o per-curso feito para que ele chegasse em seuprato. Do transporte da fazenda ao distri-buidor, do empacotamento às prateleirasdo supermercado, até, por fim, chegar àsua cozinha.

Ciente de todo esse processo, que taldeixar para trás alguns hábitos na hora depreparar os alimentos? Nós separamoscinco dicas super práticas para você colo-car em ação hoje mesmo!1. Panelas – Tampe sempre as panelaspara aproveitar o calor e, assim, cozinharos alimentos com mais rapidez. Outra

dica bacana é aprender a usar a panelade pressão até mesmo para os preparosmais simples. Isso economizará cerca de60% de gás.2. Geladeiras e Refrigeradores – Nuncaos posicione próximo ao fogão, pois como calor os refrigeradores consomem maisenergia para compensar o ganho de ener-gia. Outro cuidado importante é cuidar paranão deixar formar excesso de gelo nasparedes da geladeira, isso reduz a circu-lação do ar frio. Nas duas situações o gas-to de energia é maior para compensar a

temperatura e manter o ambi-ente resfriado.

3. Fogo baixo – Essa é a melhor formade cozinhar os alimentos, já que a águanão ultrapassa 100ºC em panelas co-muns. Ou seja, não adianta levantar ofogo que sua comida não irá cozinharmais rápido.4. Alimentos – Na hora de comprar osalimentos opte por produtos frescos eproduzidos perto da sua região para eco-nomizar combustível e energia. Isso por-que os alimentos produzidos longe irãopoluir o ambiente amitindo uma quanti-dade maior de CO2 e os congelados porconsumirem 10 vezes mais energia emsua produção.5. Eletrodomésticos – Quando for esco-lher aquele aparelhinho que vai ser umamão na roda para preparar aquele seuprato especial, prefira os eletrodomésti-cos de baixo consumo. Não sabe comofazer? Basta olhar se ele tem o Selo Procelde economia de energia.

Fonte: www.bolsademulher.com

Central do BrasilConstruída há 155 anos, a Central doBrasil passou por uma ampla reformana década de 30, foi reinaugurada em1943 e, de carona na reurbanização doCentro, a imponente estação ferroviáriaestá prestes a receber novamente umagrande obra. O objetivo é restaurar emodernizar o lugar pelo qual transitam,diariamente, cerca de 600 mil pessoas.A Supervia, que tem a concessão daárea, planeja erguer um centrocomercial sobre as plataformas dostrens, fazer um estacionamento para1.400 vagas e, ainda, um hotel de dezandares, com 220 quartos. Trata-se deuma proposta ambiciosa, que dependede um parecer favorável do Instituto doPatrimônio Histórico e Artístico Nacional(Iphan). A previsão é de que a reformacompleta da Central do Brasil termineem 2016.

Fonte: O Globo, 28/01/2013

CBTU substitui solventes porbiodegradáveisAmpliando o rol de iniciativas sustentáveisimplementadas pela CBTU em BeloHorizonte, a Companhia promove a trocados solventes minerais utilizados nalimpeza e na manutenção dos trens porprodutos biodegradáveis e com baixa

toxicidade. A medida evidencia a opção daCBTU em causar o menor impactopossível ao meio ambiente, buscandosoluções inteligentes para o crescimentode seu negócio e para a proteção de seuscolaboradores. Já foi concretizada asubstituição dos solventes à base dethinner, usados na pintura dos trens, porsolventes sintéticos e do desincrustanteusado na limpeza da carcaça de aço inoxdas composições. De acordo com ocoordenador operacional de Gestão deEstoques, Baptista Gariglio Filho, a maiorpreocupação é a integridade das pessoasque manipulam esses produtos.

Fonte: CBTU, 28/01/2013

Documentos da RFFSA chegamao Arquivo PúblicoMais de 175 mil itens provenientes daextinta Rede Ferroviária Federal S.A.(RFFSA) foram incorporados ao acervo doArquivo Público do Estado de São Paulo.São materiais como ampliaçõesfotográficas, negativos flexíveis e em vidro,cópias de contato, películas de filme,discos, fitas de áudio e vídeo, entre outros.Em dezembro de 2012, o material foirecolhido ao Centro de Acervo Iconográficoe Cartográfico da instituição, onde passapor tratamento técnico. Mais tarde, seráincorporado ao acervo do Arquivo Públicodo Estado, em regime de comodato com

o Arquivo Público Nacional. O prazo para aguarda desses documentos é de cemanos. Criada em 1957, a Rede FerroviáriaFederal foi uma empresa estatal brasileirade transporte ferroviário que cobria boaparte do território brasileiro e tinha suasede na cidade do Rio de Janeiro. Em1998, incorporou todo o patrimônio daFepasa (Ferrovia Paulista SociedadeAnônima) e outras empresas.

Fonte: Governo do Estado deSão Paulo, 18/01/2013

BRTsOs problemas do BRT não se resumemaos buracos nos trechos próximo àestação de Mato Alto. Graças ao caimentoinadequado das pistas e à adaptaçãopara isolar a pista do BRT, sempre quechove formam-se bolsões d’água emquase toda a sua extensão, colocandoem risco a direção. Esse problema éacentuado pelo fato de a via possuirapenas duas pistas, geralmenteocupadas, impossibil itando osmotoristas de desviarem para evitaressas poças. Esses fatos deixam claraa má execução da obra e cada vez maisevidente a opção errada pelo transporterodoviário, e não sobre trilhos, que teriasido mais acertada.

Seção Leitores/ O Globo,eng. e associado da AENFER

Jerônimo Puig Neto, 08/01/13

Cozinha SustentávelVeja 5 dicas fáceis para deixar sua cozinha mais ecológica

pela imprensa

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Excursões AENFER

Dia 15 de agosto (quinta-feira)Saída do Rio de Janeiro às 7h da manhã, da Rua Campos Sales (em frente aoClube América).Viagem pela rodovia Presidente Dutra. Chegada a Aparecida no estado de SãoPaulo para hospedagem no Hotel Rainha do Brasil, que reúne modernidade,conforto, serviços de qualidade e ótima localização. Os apartamentos possuemfrigobar, ar condicionado, acesso à internet sem fio, TV a cabo e muito conforto(www.A12.com/hotel).Almoço no Hotel.Tarde livre, o hotel fornece transporte gratuito para visita ao Santuário.Jantar.Pernoite.

Dia 16 de agosto (sexta-feira)Café da manhã no Hotel. Viagem para São Lourenço.Chegada ao Hotel Granada (www.granadahotel.com.br) que dispõe de aparta-mentos com TV de LED de 26", cama Box, ar condicionado e wi.fi.Após o almoço, tarde livre para usufruir das águas terapêuticas e passear pelasruas calmas e tranquilas da cidade.Jantar.Pernoite.

Dia 17 de agosto (sábado)Café da manhã no Hotel. Manhã livre para conhecer o famoso Parque das Águase as várias opções de lazer. Aqueles que desejarem, poderão realizar o passeioferroviário no "Trem das Águas" até a cidade de Soledade de Minas (opcional).Almoço. Após a refeição, vamos reunir o grupo para visitar também a estânciahidromineral de Caxambu e uma parada na cidade de NHA CHICA, Baependi.Retorno a São Lourenço.Jantar. À noite, teremos a tradicional Festa Junina do Hotel, onde apreciaremosinúmeras variedades de comidas típicas, barracas com prendas, além da tradici-onal quadrilha. Tudo se transformará para você se sentir num verdadeiro arraiá.Vamos ter casamento, sorteios, brincadeiras e muito mais, você pode levar suacaipira para ficar mais autêntico. Todos os atrativos são liberados.Pernoite.

Dia 18 de agosto (domingo)Café da manhã no Hotel. A opção é sua: o passeio pela cidade, as compras deúltima hora, a visita ao Parque das Águas ou a viagem de Maria Fumaça.Almoço e no meio da tarde vamos nos despedir de São Lourenço com destinoao Rio de Janeiro, viagem via Passa Quatro.Chegada ao entardecer, com desembarque no mesmo local de embarque.

Importante:- A marcação de poltrona no ônibus ficará condicionada a parcela de entrada.- Não será possível acomodação em apartamentos simples.- Será obrigatório o uso da carteira de identidade original, cópias não serão aceitas.

PREÇO POR PESSOA COM ACOMODAÇÃO EM APARTAMENTO DUPLO

ASSOCIADO DA AENFERR$ 580,00 (quinhentos e oitenta reais)Entrada: R$ 160,00 (cento e sessenta reais) e restante em 6 parcelas de R$70,00 (setenta reais)

NÃO ASSOCIADO DA AENFERR$ 600,00 (seiscentos reais)Entrada: R$ 180,00 (cento e oitenta reais) e restante em 6 parcelas de R$70,00 (setenta reais)Obs: Entrada no mês de fevereiro (marcação da poltrona no ônibus), seisparcelas em março, abril, maio, junho, julho e agosto.

Com o objetivo de integrar os associados e dar a todosa oportunidade de melhor relacionamento, a AENFER pre-parou para este ano duas excursões: ECLUSAS DO RIO

TIETÊ e FESTA JUNINA EM SÃO LOURENÇO. Os interessa-dos devem fazer suas inscrições o mais breve possível parapodermos oferecer o melhor serviço.

Confira a programação

Dia 16 de maio (quinta-feira)Saída do Rio de Janeiro às 7h horas da manhã, da Rua Campos Sales (emfrente ao Clube América)Viagem pela rodovia Presidente Dutra. Almoço em viagem.Continuação da viagem para estância hidromineral de Águas de São Pedro noestado de São Paulo, com chegada prevista para o final da tarde.Hospedagem no Avenida Charme Hotel (www.avenidacharmehotel.com.br).Jantar de boas vindas, com música no telão, logo após bingo Charme.Pernoite.

Dia 17 de maio (sexta-feira)Café da manhã no Hotel. Saída para a cidade de Ibitinga - maior produção debordados, enxoval de bebê, cama, mesa e banho. O pessoal disporá de temposuficiente para realizar suas compras nas mais diversas lojas.O almoço ficará por conta de cada participante.No início da tarde retorno a "Águas de São Pedro", passando pela pequena esimpática São Pedro.Após o retorno ao Hotel, o pessoal poderá aproveitar a área de lazer com piscinae demais atrativos ou dar aquela caminhada para conhecer a encantadora "Águasde São Pedro".Jantar no Hotel para saborear uma deliciosa culinária brasileira, e logo após obingo musical com brindes.Pernoite.

Dia 18 de maio (sábado)Café da manhã no Hotel. Saída para a estância de Barra Bonita onde embar-caremos para o cruzeiro fluvial (ingresso incluso) para operação deeclusagem no Rio Tietê (sensação de subir ou descer um desnível de 26metros como num elevador de águas). Durante o trajeto será servido oalmoço. Retorno a Barra Bonita. Viajem de ônibus para a cidade de Jaú comvisita ao Shopping Território do Calçado (o maior shopping de calçadofeminino da América Latina).Obs.: A eclusagem será realizada somente em condições hidrológicas favoráveise com autorização da Administradora e Operadora da hidrovia.Retorno ao Hotel para o jantar da "NONA" - comida italiana - com música ao vivo.Pernoite.

Dia 19 de maio (domingo)Café da manhã no Hotel. Saída para o Rio de Janeiro com parada paraalmoço. A previsão de chegada ao anoitecer, com desembarque no mesmolocal de embarque.Importante:- Não será possível acomodação em apartamentos simples.- No embarque será obrigatória apresentação da carteira de identidade original,cópias não serão aceitas.- A marcação da poltrona no ônibus ficará condicionada a parcela de entrada.

PREÇO POR PESSOA COM ACOMODAÇÃO EM APARTAMENTO DUPLO

ASSOCIADO DA AENFERR$ 800,00 (oitocentos reais)Entrada: R$ 280,00 (duzentos e oitenta reais) e restante em 4 parcelas de R$130,00 (cento e trinta reais)

NÃO ASSOCIADO DA AENFERR$ 820,00 (oitocentos e vinte reais)Entrada: R$ 300,00 (trezentos reais) e restante em 4 parcelas de R$ 130,00(cento e trinta reais)

Obs: entrada no mês de fevereiro (marcação de poltrona no ônibus)4 parcelas em março, abril, maio e junho.

ECLUSAS DO RIO TIETÊÁGUAS DE SÃO PEDRO - BARRA BONITA

SÃO PEDRO - IBITINGA - JAÚ

INSCRIÇÕES A PARTIR DE 04 DE FEVEREIRO DE 2013 NA AENFER COM CARLOS/CARMINDATels.: (21) 2222-1404 ou (21) 2221-0350

FESTA JUNINA NO HOTEL GRANADA EM SÃO LOURENÇOAPARECIDA - SÃO LOURENÇO - CAXAMBU - BAEPENDI