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RGS2015
R E L A T Ó R I O D E G O V E R N O S O C I E T Á R I O
C E N T R O H O S P I T A L A R D E S Ã O J O Ã O · P O R T O
2
I. Síntese(SumárioExecutivo) 3
II. Missão,ObjetivosePolíticas 4
III. Estruturadecapital 12
IV. ParticipaçõesSociaiseObrigaçõesdetidas 13
V. ÓrgãosSociaiseComissões 14
A. AssembleiaGeral 14
B. AdministraçãoeSupervisão 14
C. Fiscalização 29
Não Aplicável (Ver ponto D referente ao Revisor Oficial de Contas)
D. RevisorOficialdeContas(ROC) 30
E. AuditorExterno 32
VI. OrganizaçãoInterna 34
A. EstatutoseComunicações 34
B. Controlointernoegestãoderiscos 38
C. RegulamentoseCódigos 41
D. Deveresespeciaisdeinformação 42
E. SítiodaInternet 43
F. PrestaçãodeServiçoPúblicooudeInteresseGeral 43
VII. Remunerações 45
A. CompetênciaparaaDeterminação 45
B. ComissãodeFixaçãodeRemunerações 46
C. EstruturadasRemunerações 46
D. DivulgaçãodasRemunerações 46
VIII. TransaçõescompartesRelacionadaseOutras 49
IX. Análisedesustentabilidadedaentidadenosdomínioseconómico,socialeambiental 50
X. AvaliaçãodoGovernoSocietário 54
XI. AnexosdoRGS 55
ÍNDICE
3
I. SÍNTESE (SUMÁRIO EXECUTIVO)
A síntese ou sumário executivo deve permitir a fácil perceção do conteúdo do relatório e, em particular, mencionar as altera-ções mais significativas em matéria de Boas Práticas de Go-verno Societário adotadas em 2015.
OCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.(CHSJ)éamaiorunidade
hospitalardaregiãoNorteeumadosmaioresdoPaís,represen-
tando20%dosdoentespadrãodaRegiãoNortee7,2%dosdo-
entespadrãoanívelNacional.OCHSJéaltamentediferencia-
do,referênciaemváriasespecialidadesepioneiroemdiversas
áreasdeassistênciamédicaenaexecuçãodeprocedimentos
cirúrgicosdealtacomplexidade.
Paraalémdaexcelênciaclínica,oCHSJreconhecearelevância
naapostasimultâneaaoníveldasBoasPráticasemtermosde
GovernoSocietário.Esteelevadoníveldediferenciaçãoequali-
dadedoCHSJépercecionadopeloscidadãos,factoquefoiuma
vezmaisconfirmadoem2015comdistinçãodamarca“Centro
HospitalardeSãoJoão”comosendoaquelaquedetémomaior
índicedenotoriedadeespontâneadeentreasmarcasdesaúde
maisconceituadasdopaísnacategoriadeHospitaiseClínicas
deSaúde.
Oanode2015ficamarcado,pelacriaçãodoconsórcioentreo
CHSJeaFaculdadedeMedicinadaUniversidadedoPortode-
nominadaCUME–CentroUniversitáriodeMedicina(Portaria
294/2015,de18deSetembro)quevisa,entreoutrascoisas,a
“introdução de programas inovadores e parcerias estratégi-
cas que possibilitem avanços qualitativos na participação da
comunidadeecontribuamparaaobtençãodefinanciamentos
externos”, “o desenvolvimento ao máximo do potencial dispo-
nível,tantoaoníveldosrecursoshumanoscomomateriais,as-
segurandoacombinaçãodainvestigaçãobásica,translacional
edeserviçoscomcuidadosclínicoseeducaçãomédicaqueé
necessáriaparaalcançarmelhoriassignificativasdoscuidados
desaúde”bemcomoo“desenvolvimentodeaçõescolaborati-
vasquepromovamcuidadosdesaúdedequalidadecombase
nascontribuiçõesdasciênciasmédicasbásicaseclínicasedos
serviçosdeaçãomédicadocentrohospitalar”.
4
1. Indicação da missão e da forma como é prosseguida, assim como da visão e dos valores que orientam a entidade (vide arti-go 43.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).
O CHSJ tem como missão prestar os melhores cuidados de
saúde,comelevadosníveisdecompetência,excelênciaerigor,
fomentandoaformaçãopréepós-graduadaeainvestigação,
respeitandosempreoprincípiodahumanizaçãoepromovendo
oorgulhoesentidodepertençadetodososprofissionais.
AvisãodoCHSJéserumexemplonaprestaçãodecuidados
desaúdeanívelnacionaleinternacional,comumaperspetiva
de crescimento sustentável, comprometimento, sentido de
mudançaediferenciação,ambicionandoacriaçãodevalorpara
todososseuspúblicos,tornando-seamarcareferêncianose-
tordasaúde
Valores e princípios
No exercício da sua atividade o CHSJ e os profissionais que
constituemasuaequipadetrabalhoobservameorientam-se
pelosseguintesvaloreseprincípios:
1. Valores:
a)Competência;
b)Humanismo;
c)Paixão;
d)Rigor;
e)Transparência;
f)União;
g)Solidariedade;
h)Ambição.
2. Princípios:
a)Reconhecimentodadignidadeedocarátersingularde
cadapessoa;
b)Centralidadedodoenteepromoçãodasaúdenacomu-
nidade;
c)Posturaepráticacomelevadospadrõeséticos;
d)Respeitopelanaturezaeprocuradepráticasecologica-
mentesustentáveis.
Dotadodeautonomiaadministrativa,financeiraepatrimonial,
o CHSJ desenvolve uma organização responsável e eficiente,
capazdegerirosseusrecursosefavorecerodesenvolvimento,
aparticipaçãoeoempenhodetodososseusprofissionais.
OCHSJrege-seporvaloresdecomprometimentoederigornas
suasrelações,quernareferenciação,quernoatendimentoes-
pecializado,efazdacriatividadeedopragmatismoasbasesda
parceriacapazdegerarresultadosecriarvalorparaosUtentes.
II. MISSÃO, OBJETIVOS E POLÍTICAS
5
2. Indicação de políticas e linhas de ação desencadeadas no âmbito da estratégia definida (vide artigo 38.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro), designadamente:
OdiagnósticoefetuadonoquadrodaelaboraçãodoPlanoEs-
tratégico 2013-2015, utilizando uma análise SWOT de matriz
ilustradanafiguraabaixo,permitiuidentificarsetegrandesei-
xosestratégicosparaotriénio2013-2015.
Matriz SWOT:
EIXO 1 – Reforma Hospitalar
Este eixo, pré-definido pela Tutela, insere-se no contexto do
MemorandodeEntendimentocelebradoentreoEstadoPortu-
guêseasinstituiçõesfinanceirasinternacionais(MoU)quepre-
vêareorganizaçãoeracionalizaçãodaredehospitalar,einclui
açõesnoajustamentodecamasdeagudos,nosrecursoshuma-
nos,nos sistemas de informação,naqualidade,nomodelode
governaçãoenaotimizaçãodaestruturaorganizativadoCHSJ.
EIXO 2 – Clientes – Servir as Expetativas
Aosdoentesquesãoanossarazãodeexistir,enquantoprofis-
sionais,devemosproporcionarnãosóamedicinatecnicamente
maisavançada,mastambémoconfortofísicoehumano,para
quenãosejamosapenasreferêncianadiferenciaçãodoscuida-
dosmastambémnahumanizaçãodoscuidados.
EIXO 3 – Pessoas – Melhorar e Renovar Competências
Aspessoasdesempenhamumpapelfundamentalnaprodutivi-
dadeequalidadequeoCentroHospitalardeSãoJoãotemvin-
doademonstrarepretendereforçarnopróximotriénio.Num
ambiente muito exigente e de fortes restrições orçamentais
gerirpessoasparaqueestasaumentemassuascapacidadese
façamseusosobjetivosdaInstituiçãoéoprincipal,emaisatual,
desafioquesecolocaàsinstituições.
Análise Externa
ENFRENTAR
Será necessário enfrentar as ameaças utilizando
os pontos fortes
Será necessário corrigir os pontos fracos para enfrentar
as ameaças
Será necessário apoiar-nos nos pontos fortes para aproveitar
as oportunidades
Será necessário modificar os pontos fracos para aproveitar
as oportunidades
AMEAÇAS
PON
TOS
FORT
ESPO
NTO
SFR
ACO
S
OPORTUNIDADES
MELHORAR
APROVEITAR
EMPREENDERAnál
ise
Inte
rna
6
EIXO 4 – Marca – Dar Confiança
AfirmaramarcaSãoJoãocomosinónimodeconfiançaequa-
lidade é o propósito deste eixo e um dos objetivos estratégi-
cosdoCentroHospitalardeSãoJoão.Éfundamentalmanter
a afirmação da marca São João como sinónimo de confiança,
excelência,profissionalismo,humanismo,competênciaetrans-
parência.
A marca São João será igualmente alavancada na definição e
concretizaçãodefunçõesevalênciashospitalaresedomiciliá-
rias,noestabelecimentodediversasparceriascomoutrosHos-
pitais, Centros de Saúde e outras Instituições, numa Política
integradadeInvestigaçãoeformaçãoclínica,naComunicaçãoe
naExcelêncianoatendimentoedesempenhoclínico.
EIXO 5 – Processos – Atingir a Eficiência
Éindispensávelparaadefesadomodelosocial,solidárioeuni-
versal,queinspiraoSNS,aumentaraeficiênciaeassegurara
sustentabilidadefinanceiradosHospitais.
O Centro Hospitalar de São João iniciou este percurso, de
aumento de eficiência e de sustentabilidade financeira há já
algunsanos,epretendemanter/reforçarestaposiçãonopró-
ximotriénio.
EIXO 6 – Proveitos Extra Contrato-Programa
Aumentar os proveitos extra contrato-programa como forma
dediminuiradependênciadesteecomoformadeincrementar
autilizaçãoerentabilizaçãodosequipamentosedosrecursos
físicosehumanosdaInstituição.
EIXO 7 – Sustentabilidade Ambiental
AfirmararesponsabilidadeambientaldoCHSJmedianteasen-
sibilizaçãoeadoçãodeboaspráticasambientaisnasáreasdo
consumo de água, energia, produção de resíduos e utilização
dosequipamentos.
Tendo presente os vetores de orientação referidos, é impe-
riosoparaoCHSJ,manterasuacarteiradeserviços;reforçar
o pendor cirúrgico altamente diferenciado; reforçar algumas
áreasmédicasestratégicasparaoNorteeapostaremativida-
desclínicasenãoclínicasquenospermitamobterreceitaextra
Contrato-Programa.
Mediante as ações e iniciativas estratégicas elencadas para
cadaumdoseixosestratégicose,nosentidodetraduziraMis-
são, a Visão e a Estratégia para uma linguagem operacional,
quantificadaemtermosdeiniciativas,objetivosestratégicos,
metase indicadores,foielaboradoumMapaEstratégicocuja
finalidadeéapoiaraexecuçãodaestratégiaeprocederàsua
periódicamonitorização.
=
€
II. MISSÃO, OBJETIVOS E POLÍTICAS
7
a) Objetivos e resultados definidos pelos acionistas relativos ao desenvolvimento da atividade empresarial a alcançar em cada ano e triénio, em especial os económicos e financeiros;
b) Grau de cumprimento dos mesmos, assim como a justifica-ção dos desvios verificados e das medidas de correção aplica-das ou a aplicar.
OContrato-Programadefineasorientaçõeseobjetivosdeges-
tãonoâmbitodaprestaçãodeserviçosecuidadosdesaúde,
emtermosdeproduçãocontratada,bemcomoarespetivare-
muneraçãoeoscustoseincentivosinstitucionaisatribuídosem
funçãodocumprimentodeobjetivosdequalidadeeeficiência.
• ObjetivosdeProdução
Em2015,oCHSJcumpriu,nageneralidade,asmetascontratu-
alizadasparaatividadeprodutiva,tendomesmoultrapassado
os100%emváriasáreasdeatividade.Ataxamédiadecumpri-
mentodovalordaatividadeassistencial(execuçãodoContrato
Programa)foide99%.
Aslinhasdeatividadequeapresentamumataxadeexecução
(emeuros)inferiora99%são:
- GDH´s de Internamento –registou-seumdesfasamentoen-
treasquantidadescontratualizadasporlinhaeosvaloresreali-
zados,noentanto,ataxadeexecuçãoparaoglobaldosGDH’s
foide100,3%;
- Dias de Internamento de Reabilitação e Residentes/Crónicos
–umincêndioocorridoemfevereirode2015naaladePsiquia-
triadoPólodeValongo,levouàtransferênciaoualtadealguns
doentes para o exterior, originando consequentemente, uma
quebranonúmerodediasdeinternamento.Foramnecessárias
obrasdereabilitação,tendoasituaçãoficadoregularizadaem
meadosdeagosto;
- Sessões de Hospital de Dia de Hematologia Clínica – esta
produção está condicionada, para efeitos de faturação, a um
conjuntomínimodeprocedimentos,conformeoestabelecido
nocapítuloVIponto3daCircularNormativanº13/2014/ACSS
de06/02,procedimentosessesqueem2015nãoatingiramos
valoresexpetáveis;
- GDH´s Médicos de Ambulatório – a Circular Normativa n.º
32/2014/DPS/ACSSde22/12,veioreformularoconceitodepe-
quenacirurgiaimplicandoquealgunsprocedimentoscirúrgicos
deixemdegerarGDHcirúrgicodeambulatório.Combasenes-
teconceito,eraexpetávelumaumentonaproduçãodeGDH’s
MédicosdeAmbulatório,quenãoseveioaverificarnamesma
proporçãoqueoCHSJtinhaprojetado.
- Sessões de Radioterapia – sucessivas avarias nos equipa-
mentosqueseencontramemfimdevidaútileparaosquaisnão
existefinanciamentoparaasuasubstituição,contribuírampara
oCHSJficarligeiramenteaquémdametaproposta(97,5%).
- IVG até 10 Semanas –noanode2015verificou-seumamenor
procura(-58InterrupçõesVoluntáriasdaGravidezfaceaomes-
moperíodode2014),oqueéumfatorpositivo.
- Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade – nestalinhadeati-
vidaderegistou-sealgumdesfasamentoentreasquantidades
contratualizadasporlinhaeosvaloresrealizados,noentanto,
noglobal,ataxadeexecuçãodostratamentosfoide99,7%e
dasconsultasdeapoioàfertilidadede95,8%.
• ObjetivosdeQualidadeeEficiência
NoqueserefereaosObjetivosdeQualidadeeEficiênciaEco-
nómico-Financeira,oCHSJcumpriuageneralidadedosindica-
dores,tendoalcançadoumÍndicedeDesempenhoGlobal(IDG)
de91,28%.
Relativamenteaoobjetivo-% de reinternamentos em 30 dias –atingimos96,8%dametacontratualizada,noentanto,esteé
umindicadorclínicomuitodependentedeumdeterminadonú-
merodepatologiasqueporvezesnãotêmodesenvolvimento
notratamentoqueseriaexpectável.
8
Oobjetivo-% do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos– tinha
comometapara2015,impostapelaARSNorte,40%.Noentan-
to,apesardeametaterbaixadode2014para2015,considera-
mosqueaindaébastanteambiciosae impraticávelparauma
instituição como o CHSJ, um hospital central de última linha.
Existeminúmerasespecialidadese/oupatologiasquenãodis-
põemdemedicaçãopassíveldeprescriçãodegenéricos,por-
tanto,emnossaopinião,esteindicadordeviaseravaliadoem
funçãodopotencialdeprescriçãodegenéricosenãoemfunção
dototaldemedicamentosprescritosefaturados.
No objetivo - Controlo de Infeção Associado a Cuidados de Saúde–atingimos70%dametaacordadamasametaeraalgo
ambiciosa para a cultura existente nas instituições de saúde
relacionadacomestatemática.Vistoanossaperformancenão
tersidoamelhor,em2016,jáencetamosumasériedemedidas
paramelhoraranossaperformancenestaárea,nomeadamen-
teainclusãodeumabateriadeindicadoresrelacionadoscom
estatemáticanoprocessodecontratualizaçãointernacomos
serviços.
Porúltimo,noobjetivo-Taxa de referenciação para a RNCCI–
atingimosapenas78,3%dovaloracordado.Estedesfasamen-
to face à meta prende-se com a dificuldade de colocação de
doenteseminstituiçõesdaRNCCI.
Nos restantes objetivos o CHSJ atingiu um grau de cumpri-
mentosuperiora90%,tendoemalgunscasosultrapassadoos
100%.
No que se refere a medidas corretivas, em Agosto de 2015 o
CentroHospitalardeSãoJoãoremeteuàARSNorteumpedido
dealteraçãodasquantidadescontratualizadasentrelinhasde
atividade (sem qualquer alteração do valor total do Contrato
Programa)nosentidodeotimizaroníveldefaturaçãodaativi-
daderealizadanoanode2015.
Isto porque os contratos programa dos hospitais não podem
dar origem a proveitos superiores ao valor estabelecido no
contratocomocontrapartidadaproduçãocontratada,ouseja,
aremuneraçãodaatividadecontratadaélimitadaaovalormá-
ximo estabelecido em sede de contrato-programa – princípio
deorçamento-global.Contudo,casoovolumedaproduçãore-
alizada,comexceçãoparaaproduçãocirúrgicaprogramada,for
superioraovolumecontratado,cadaunidadeproduzidaacima
destevolume,atéaolimitemáximode10%serávalorizadaa
umpreçoqueoscilaentreos10%e15%dopreçorealdecada
linhadeatividade.
Em2016oCentroHospitalardeSãoJoãofezreuniõescomas
direções dos Serviços Clínicos no sentido de os sensibilizar
paraocumprimentodasmetasdoContratoProgramaeparaa
correçãodosdesviosmaisacentuadosocorridosem2015.
Apresentamosdeseguida,emdetalhe,ograudecumprimento
daproduçãocontratualizadanoâmbitodoContratoPrograma
(CP),bemcomodosobjetivosdeQualidadeeEficiênciaEconó-
mico-Financeira.
II. MISSÃO, OBJETIVOS E POLÍTICAS
9
Cumprimento das Orientações legaisCumprimento
Quantificação/Identificação
Justificação/ Referência ao ponto
do relatórioS N NA
Objetivos de Gestão/Planos de Atividade e Orçamento:
ObjetivosProdução
ObjectivosdeGestão:
ObjetivosProdução
NºTotalConsultasMédicas x 100,0%
PrimeirasConsultas x 99,9%
ConsultasSubsequentes x 100,1%
GDHMédicos x 98,5%
GDHCirúrgicosProgramados x 102,2%
GDHCirúrgicos-Urgentes x 96,6%
DiasdeInternamentoDoentesResidentes/Crónicos x 89,7%
Urgência x 99,6%
TotalAtendimentosSUPolivalente x 99,6%
HospitaldeDia x 94,8%
Hematologia x 86,6%
Imuno-hemoterapia x 98,1%
Psiquiatria(AdultoseInfânciaeAdolescência) x 101,5%
Base x 101,1%
Unid.Sócio-Ocupacionais(Instituição) x 100,7%
ServiçosDomiciliários x 69,1%
GDHAmbulatório x 96,8%
GDHMédicos x 88,5%
GDHCirúrgicos x 100,0%
SessõesdeRadioterapia x 97,5%
TratamentosSimples x 98,3%
TratamentosComplexos x 96,0%
DiagnósticoPré-Natal-N.ºProtocolosI x 101,5%
DiagnósticoPré-Natal-N.ºProtocolosII x 101,5%
VIH/Sida-TotaldeDoentes x 100,3%
IGaté10Semanas-NºIGMedic. x 82,7%
IGaté10Semanas-NºIGCirurg. x 101,5%
EscleroseMúltipla-TotaldeDoentes x 102,6%
PatologiaOncológica-TotaldeDoentes x 99,6%
DoençasLisossomais-TotaldeDoentes x 103,1%
DiagnósticoeTratamentodaInfertilidade
N.ºConsultasdeApoioàFertilidade x 95,8%
N.ºInduçõesdaOvulação x 100,8%
N.ºInseminaçõesIntra-Uterinas x 100,0%
N.ºFertilizaçõesInVitro x 100,2%
N.ºInjeçõesIntra-CitoplasmáticasdeEspermatozóides x 98,7%
N.ºInjeçõesIntra-CitoplasmáticasdeEspermatozóidesrecolhidoscirurgicamente x 92,0%
10
II. MISSÃO, OBJETIVOS E POLÍTICAS
Cumprimento das Orientações legaisCumprimento
Quantificação/Identificação
Justificação/ Referência ao ponto
do relatórioS N NA
Incentivos Institucionais
ObjetivosNacionais
Acesso
%deprimeirasconsultasmédicasnototaldeconsultasmédicas x 97,0%
%deUtentesreferenciadosparaconsultaexternaatendidosemtempoadequado x 88,6%
Pesodasconsultasexternascomregistodealtanototaldasconsultasexternas x 102,6%
%deinscritosemLIC(neoplasiasmalignas)comtempodeespera<=TMRG x 101,7%
PermilagemdeDoentesSinalizadosparaaRNCCI,emtempoadequado,nototaldedoentestratados x 474,3%
Desempenho Assistencial
DemoraMédia x 98,7%
%dereinternamentosem30dias x 96,8%
%dedoentessaídoscomduraçãodeinternamentoacimadolimiarmáximo x 77,8%
%decirurgiasdaancaefetuadasnas1ªs48horas x 88,6%
%decirurgiasrealizadasemambulatórionototaldascirurgiasprogramadas(GDH)-paraprocedimentosambulatorizáveis x 99,3%
%doconsumodeembalagensdemedicamentosgenéricos,nototaldeembalagensdemedicamentos x 90,1%
Taxaderegistodeutilizaçãoda"ListadeVerificaçãodeAtividadeCirúrgica"-Indicadorreferenteàcirurgiasegura x 99,8%
Desempenho Económico/Financeiro
%decustoscomHorasExtraordinárias,SuplementoseForneci-mentoseServiçosExternos(selecionados)nototaldegastoscomPessoal
x 100,0%
EBITDA(milhõeseuros) x 100,0%
Acréscimodedívidavencida x 120,0%
%derendimentosextracontratoprogramanototalderendimentos(operacionais) x 100,0%
ObjetivosRegionais
VVAVC-%decasoscomdiagnósticoprincipaldeAVCIsquémicocomregistodeadministraçãodetrombolítico x 129,0%
RácioConsultasExternas/Urgências x 103,6%
TaxadereferenciaçãoparaaRNCCI x 78,3%
TempodeesperaparaatriagemmédicadaCE x 26,0%
GarantiroiníciodotratamentodaRetinopatiaDiabéticaem30dias(%) x 100,0%
CuidadosPaliativos x 88,0%
ControlodeInfeçãoAssociadoaCuidadosdeSaúde x 75,0%
11
3. Indicação dos fatores-chave de que dependem os resultados da entidade.
Asmudançassignificativasquevêmocorrendonaenvolvente
dasaúdeeapressãoeconómica(conjunturale,necessariamen-
te,permanente),combinadascomasnecessidadescrescentes
dacomunidadeemcuidadosdesaúde(resultantesdoenvelhe-
cimento, do aumento da prevalência de doenças crónicas, do
aparecimentodenovastecnologiasetratamentos,etc.)exigem
novasabordagenseumaapostasérianareformadasinstitui-
ções.
O grande desafio que se depara ao Centro Hospitalar é o de
assegurarcuidadosdesaúdecomníveisdeexcelência,noexer-
cício de uma gestão responsável, procurando a eficiência e a
sustentabilidade.Maisdoquenunca,umaestratégiacentrada
nodoente,naeficiênciaenoenvolvimentodaspessoas,ancora-
daemparceriascomoutrosprestadoresdecuidadosdesaúde,
sustentada pela constante procura de fontes alternativas de
receitaseráapedrabasilarparaproporcionaraprestaçãode
cuidadosdesaúdeemambienteapropriado,comelevadaqua-
lidadeeeficiência.
4. Evidenciação da atuação em conformidade com as orienta-ções definidas pelos ministérios setoriais, designadamente as relativas à política setorial a prosseguir, às orientações espe-cíficas a cada entidade, aos objetivos a alcançar no exercício da atividade operacional e ao nível de serviço público a prestar pela entidade (vide ponto 4 do artigo 39.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).
Asorientaçõesdefinidaspelosministériossectoriais,designa-
damenteasrelativasàpolíticasectorialaprosseguir,àsorien-
taçõesespecíficasacadaempresa,aosobjetivosaalcançarno
exercíciodaatividadeoperacionaleaoníveldeserviçopúblicoa
prestarpelaempresa,sãocontratualizadasanualmentecoma
tutelasectorial,nomeadamenteatravésdoContrato-Programa
queinclui,paraalémdasobrigaçõesassistenciais,oOrçamento
EconómicoeosObjetivosdeQualidadeeEficiência,quedeter-
minamoÍndicedeDesempenhoGlobal(IDG)daInstituição.
A taxa de execução do contrato-programa em 2015 foi de
98,9%,oIDGfoide91,3%eataxadeexecuçãodoOrçamento
Económicofoide101,62%nosproveitose101,90%noscustos.
PoroutroladoahomologaçãodoPlanoEstratégico2013-2015
do CHSJ, EPE, por despacho de 11.11.2014, de Sua Excelência
o Secretário de Estado de Saúde é evidência do alinhamento
noquerespeitaàpolíticasetorialaprosseguir,àsorientações
específicas,aosobjetivosaalcançarnoexercíciodaatividade
operacionaleaoníveldeserviçopúblicoaprestarpelaempresa.
12
1. Divulgação da estrutura de capital (consoante aplicável: ca-pital estatutário ou capital social, número de ações, distribui-ção do capital pelos acionistas, etc.), incluindo indicação das diferentes categorias de ações, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria repre-senta (vide alínea a) do n.º 1 do artigo 44.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).
OcapitalestatutáriodoCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.
éde115.000.000Euros,detidointegralmentepeloEstadoeo
respetivovaloréfixadopordespachodosmembrosdoGover-
noresponsáveispelasáreasdasFinançasedaSaúde.
2. Identificação de eventuais limitações à titularidade e/ou transmissibilidade das ações.
NãoAplicável
3. Informação sobre a existência de acordos parassociais que sejam do conhecimento da entidade e possam conduzir a even-tuais restrições.
NãoAplicável
III. ESTRUTURA DE CAPITAL
13
IV. PARTICIPAÇÕES SOCIAIS E OBRIGAÇÕES DETIDAS
1. Identificação das pessoas singulares (órgãos sociais) e/ou coletivas (entidade) que, direta ou indiretamente, são titulares de participações noutras entidades, com indicação detalhada da percentagem de capital e de votos imputáveis, bem como da fonte e da causa de imputação nos termos do que para o efeito estabelece o Código das Sociedades Comerciais (CSC) nos seus artigos 447.º e 448.º (vide alíneas a) e b) do n.º1 do arti-go 44.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).
OsmembrosdoConselhodeAdministraçãodoCHSJ,EPEno
exercíciode2015,nãosãotitularesdeparticipaçõesqualifica-
dasnoutrasentidades.
2. Explicitação da aquisição e alienação de participações so-ciais, bem como da participação em quaisquer entidades de natureza associativa ou fundacional (vide alínea c) do n.º1 do artigo 44.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).
OCHSJ,EPEparticipacomomembroassociadodoSUCH-Ser-
viçodeUtilizaçãoComumdosHospitais,associaçãosemfins
lucrativosquetemporfinalidadearealizaçãodeumamissãode
serviçopúblico,comenfoquenosetordaSaúde.
3. Indicação do número de ações e obrigações detidas por membros dos órgãos de administração e de fiscalização, nos termos do n.º 5 do artigo 447.º do CSC.
NãoAplicável
4. Informação sobre a existência de relações de natureza co-mercial entre os titulares de participações e a entidade.
NãoAplicável
14
V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES
A entidade deve apresentar um modelo de governo societário que assegure a efetiva separação entre as funções de adminis-tração executiva e as funções de fiscalização (vide n.º 1 do arti-go 30.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro). Desta for-ma, deve ser explicitada a composição dos seguintes órgãos:
A. Assembleia Geral
O CHSJ como EPE, não tem Assembleia Geral, pelo que todo
estepontonãolheéaplicável
1. Composição da mesa da assembleia geral, ao longo do ano em referência, com identificação dos cargos e membros da mesa da assembleia geral e respetivo mandato (data de início e fim), assim como a remuneração relativa ao ano em referên-cia. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou).
2. Identificação das deliberações acionistas que, por imposição estatutária, só podem ser tomadas com maioria qualificada, para além das legalmente previstas, e indicação dessas maio-rias.
B. Administração e Supervisão
1. Identificação do modelo de governo adotado.
SãoÓrgãosdoCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.:
a)OConselhodeAdministração;
b)OFiscalÚnico;
c)OConselhoConsultivo.
OCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.foicriadopeloDecreto-
Lein.º30/2011,de2deMarço,comoregimeaplicadonostermos
doDecreto-Lein.º133/2013,de3deOutubro;queestabeleceos
princípioseregrasaplicáveisaoSetorPúblicoEmpresarial,edo
artigo18.ºdoAnexodaLein.º27/2002,de8deNovembro,com
osEstatutosdefinidosnoAnexoIIdoDecreto-Lein.º233/2005
de29dedezembro,naredaçãoquelhefoiconferidapeloDe-
creto-Lei n.º 244/2012 de 9 de novembro e pelo Decreto-Lei
12/2015de26dejaneiro.
Em31deJulhode2013,foihomologadooRegulamentoInterno
doCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.
Mandato
Remuneração Anual 2015 (€)
(Início-Fim)
Cargo Nome Valor da Senha Fixado (€)
Bruta (1)
Redução Remuneratória
(2)
Reversão Remuneratória
(3)
Valor Final (4)=(1)-(2)+(3)
[Total] [Total] [Total] [Total]
15
2. Indicação das regras estatutárias sobre procedimentos apli-cáveis à nomeação e substituição dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Admi-nistração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão.
OConselhodeAdministraçãoemfunçõesnoperíodode2014-
2015foinomeadopelaResoluçãodoConselhodeMinistrosn.º
1/2014 sob proposta dos membros do Governo responsáveis
pelasáreasdasfinançasedasaúde.
De referir ainda que a Resolução de Conselho de Ministros
4-H/2016de15deFevereirode2016,veiodeterminaranome-
açãodeumnovoconselhodeadministraçãodoCentroHospi-
talarSãoJoão,E.P.E.,paraomandato2016-2018(verponto3.).
A composição, mandato, vinculação e estatuto dos membros
doConselhodeAdministraçãosãoregulados,respetivamente,
pelosartigos6.º,12.ºe13.ºdosEstatutosdoCHSJ,sendoadicio-
nalmenteaplicávelodispostonoEstatutodoGestorPúblico.
3. Caracterização da composição, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão, com indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos, data da primeira designação e data do termo de mandato de cada membro. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá durante o ano em reporte deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que en-trou).
Mandato (Início-Fim)
Cargo Nome
Designação Remuneração
Forma(1) DataEntidadePagadora
(O/D)
2014-2016PresidentedoConselhodeAdministração
AntónioLuísTrindadeSousaeLoboFerreira
ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº1/2014,de2deJaneirode2014
02-01-2014 N/A N/A
2014-2016 VogalDiretorClínicoMargaridaFernandesTavares
ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº1/2014,de2deJaneirode2014
02-01-2014 N/A N/A
2014-2016 VogalEnfermeiroDiretorEurídiceMariaCorrêaPortela
ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº1/2014,de2deJaneirode2014
02-01-2014 N/A N/A
2014-2016 VogalExecutivoJoãoPorfírioCarvalhodeOliveira
ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº1/2014,de2deJaneirode2014
02-01-2014 N/A N/A
2014-2016 VogalExecutivoManuelAmaroFernan-desFerreira
ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº1/2014,de2deJaneirode2014
02-01-2014 N/A N/A
16
Noqueserefereaoanoemanálisenopresenterelatório(2015),
nasequênciadapublicaçãodaResoluçãodeConselhodeMinis-
trosn.º1/2014,de2deJaneiro,oConselhodeAdministraçãodo
CentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.foireconduzido,comefei-
tosapartirde1deJaneirode2014.Paraalémdareconduçãodos
membrosAntónioLuísTrindadeSousaeLoboFerreira(Presi-
dente),MargaridaFernandesTavares(DiretoraClínica),Eurídi-
ce Maria Corrêa Portela(Enfermeira Diretora) e João Porfírio
CarvalhodeOliveira(1ªnomeaçãocomoVogalExecutivoem14
deNovembrode2011),foinomeadoumnovoVogalExecutivodo
ConselhodeAdministração,ManuelAmaroFernandesFerreira.
De referir ainda que a Resolução de Conselho de Ministros
4-H/2016de15deFevereirode2016,veiodeterminaranome-
ação dos membros do Conselho de administração do Centro
HospitalarSãoJoão,E.P.E.,paraomandato2016-2018,atéao
limitemáximodetrêsrenovaçõesconsecutivas,sobproposta
dosMinistrosdasFinançasedaSaúde:AntónioJoaquimFrei-
tasdeOliveiraeSilva(Presidente),JoséArturOsóriodeCarva-
lhoPaiva(DiretorClínico),MariaFilomenaPassosTeixeiraCar-
doso(EnfermeiraDiretora),LuísCarlosFontouraPortoGomes
eIlídioRenatoGarridoMatosPereira,respetivamente,paraos
cargosdePresidenteeVogaisExecutivosdoConselhodeAd-
ministraçãodoCentroHospitalardeSãoJoão.E.P.E..
Conformeprevistonoartigo6.ºdoAnexoIIdoDecreto-Lein.º
12/2015,de26dejaneirooConselhodeAdministraçãoécom-
postopeloPresidenteeummáximodequatroVogais,queexer-
cemfunçõesexecutivas,emfunçãodadimensãoecomplexida-
dedohospitalE.P.E.,sendoumdosmembrosodiretorclínicoe
outrooenfermeiro-diretor.
Mandato (Início-Fim)
Cargo Nome
Designação Remuneração
Forma(1) DataEntidadePagadora
(O/D)
2016-2018PresidentedoConselhodeAdministração
AntónioJoaquimFreitasdeOliveiraeSilva
ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº4-H/2016,de15deFevereirode2016
15-02-2016 N/A N/A
2016-2018 VogalDiretorClínicoJoséArturOsóriodeCarvalhoPaiva
ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº4-H/2016,de15deFevereirode2016
15-02-2016 N/A N/A
2016-2018 VogalEnfermeiroDiretorMariaFilomenaPassosTeixeiraCardoso
ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº4-H/2016,de15deFevereirode2016
15-02-2016 N/A N/A
2016-2018 VogalExecutivoLuísCarlosFontouraPortoGomes
ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº4-H/2016,de15deFevereirode2016
15-02-2016 N/A N/A
2016-2018 VogalExecutivoIlídioRenatoGarridoMatosPereira
ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº4-H/2016,de15deFevereirode2016
15-02-2016 N/A N/A
V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES
17
4. Distinção dos membros executivos e não executivos do Con-selho de Administração 1 e, relativamente aos membros não executivos, identificação dos membros que podem ser con-siderados independentes 2, ou, se aplicável, identificação dos membros independentes do Conselho Geral e de Supervisão (vide artigo 32.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).
Todos os membros do Conselho de Administração exercem
funçõesexecutivas.
5. Apresentação de elementos curriculares relevantes de cada um dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Admi-nistração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo. Deverão especificamente ser indica-das as atividades profissionais exercidas, pelo menos, nos últi-mos 5 anos (vide alínea j) do n.º 1 do artigo 44.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).
1.Oselementoscurricularesrelevantesdecadaumdosmem-
brosqueintegraram,oConselhodeAdministraçãonoperíodo
2014-2015 e as respetivas atividades profissionais exercidas
nosúltimos5anosconstamdaRCMnº1/2014queprocedeuà
nomeaçãodesteConselhodeAdministração.
António Luís Trindade Sousa e Lobo Ferreira
LicenciadoemMedicinapelaFaculdadedeMedicinadaUniver-
sidadedoPorto
DoutoradoemMedicinapelaFaculdadedeMedicinadaUniver-
sidadedoPorto
EspecialistaemMedicinaInternapelaOrdemdosMédicos
Assistente Graduado de Medicina Interna do Hospital de S.
João
1. Conformedecorredaaplicaçãodon.º1doartigo278.ºen.ºs1e2doartigo
407.ºdoCSC.
2. AindependênciadosmembrosdoConselhoGeraledeSupervisãoedos
membrosdaComissãodeAuditoriaafere-senostermosdalegislaçãovigen-
te.QuantoaosdemaismembrosdoConselhodeAdministração,considera-se
independentequemnãoestejaassociadoaqualquergrupodeinteresseses-
pecíficosnaentidadenemseencontreemalgumacircunstânciasuscetívelde
afetarasuaisençãodeanáliseoudedecisão.
ProfessorAuxiliardaFaculdadedeMedicinadaUniversidade
doPorto
MembrodoGrupodeProgramadoMedicamentoHospitalardo
GabinetedoSecretáriodeEstadodaSaúde
2011–Fevereirode2016-PresidentedoConselhodeAdminis-
traçãodoCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.
2007 – 2011 — Presidente do Conselho de Administração do
HospitaldeSãoJoão,E.P.E.
Investigador da Unidade de Investigação e Desenvolvimento
CardiovasculardoPortonaáreadaInsuficiênciaCardíaca.
Autoroucoautordemaisde40publicaçõesemrevistasinter-
nacionaisindexadas.
João Porfírio Carvalho de Oliveira
FORMAÇÃO:
Pós-GraduaçãoemAdministraçãoeGestãodaSaúde,Univer-
sidadeLusíadadoPorto,2013;
LeadershipinHealthcareDelivery,UniversidadeNova,2013;
PADIS – Programa de Alta Direção de Instituições de Saúde,
AESE,2007;
MasteringHealthCareFinance,HarvardMedical,2007;
GestãoporObjetivoseAvaliaçãodeDesempenho,Serga,2007;
GestãoLogística,AEP,2003;
E-Business,EGP,2001;
Employeeship,TMI,2001;
LicenciaturaemMatemáticasAplicadas,UniversidadeLusíada
doPorto,1993.
CarreiraProfissional:
2011–NomeadoVogalExecutivodoConselhodeAdministração
doCentroHospitalardeS.João(Despachon.º15836/2011,de22
denovembrode2011)
2009–2011—VogalExecutivodoConselhodeAdministração
doHospitaldeS.João,EPE
2006–2009—DiretordoServiçodeAprovisionamento–Hos-
pitaldeSãoJoão,E.P.E.
2002 – 2005 — Diretor Logístico e Gestor de Informação da
UponornaPenínsulaIbérica.
1997–2001—GestordeInformaçãodastrêsunidadesnaPe-
nínsula Ibérica. UponorEcoplás, SA, UponorTermoplás, SA e
UponorResiplast,SAU.
1995–1997—ITManager–MinaseMetalurgia,SA.
18
1992 – 1995 — Analista Programador e formador na
SegafredoZanetti,IllyCaffèeCentrodeFormaçãoProf.Indús-
triadoCalçado.
Margarida Fernandes Tavares
1997–LicenciadaemMedicinapelaFaculdadedeMedicinada
UniversidadedoPorto.
Desde 2005 – Assistente de Infeciologia, da carreira Médica
Hospitalar,doQuadrodePessoaldoHospitaldeSãoJoão/As-
sistenteconvidadadadisciplinadeMedicina(ClínicadasDoen-
çasInfeciosas)naFaculdadedeMedicinadaUniversidadedo
Porto.
2005a2010–Coordenadora(ResponsávelpeloGrupoOperati-
vo)doPlanodeContingênciaparaaPandemiadeGripedoHos-
pitaldeSãoJoão,E.P.E./MembrodoGrupodaAcompanhamen-
to/GrupoOperativoRegionaldoPlanodeContingênciaparaa
PandemiadeGripedaARSNorte.
2006a2010–MembrodoGrupoOperativoNacionalparaaGri-
pedaDireção-GeraldaSaúdeecoautoradocapítuloCuidados
deSaúdeemInternamentodoPlanodeContingênciaNacional
doSetordaSaúdeparaaPandemiadeGripe.2.ªEdição.DGS
2008.
2007 a 2010 – Adjunta do Diretor Clínico do Hospital de São
João,E.P.E.
2008a2010–DiretoradoInternatoMédicodoHospitaldeSão
João,E.P.E.eMembrodoConselhoNacionaldoInternatoMédi-
co.
Desde2010–Nomeadaem21dejunhoDiretoraClínicadoHos-
pitaldeSãoJoão,E.P.E.,erenomeadaa14/11/2011DiretoraClíni-
cadoCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E..
Desde 2011 – Membro da Comissão do Programa do Medica-
mento Hospitalar (PMH), enquanto diretora clínica do Centro
HospitalardeSãoJoão,E.P.E.
Desde2013–MembrodaComissãoNacionaldeFarmáciaeTe-
rapêutica(CNFT),enquantodiretoraclínicadoCentroHospita-
lardeSãoJoão,E.P.E.
Frequentouosseguintescursosdeformaçãoacadémicaepro-
fissional:«EpidemiologiaSocial»,ABRASCO–AssociaçãoBra-
sileiradePós-graduaçãoemSaúdeColetiva,Baia,Brasil(1995);
«MeasurementandMisclassificationErrors», Université Libre
de Bruxelles, SchoolofPublicHealth, Bruxelas, Bélgica (1996);
Clinicalperceptorship— EducationalProgramatthe Chelsea &
Westminster Hospital HIV/GUM Directorate, Londres, Ingla-
terra (2002); «InfectiousDiseasesofAdults», Harvard Medical
School,DepartmentofContinuingEducationandMassachusetts
General Hospital, Boston, EUA (2003); «SurvivalAnalysis», Fa-
culdadedeMedicinadoPorto(2003);«ClinicalEpidemiology»,
InternationalEpidemiologicalAssociation, Varsóvia, Polónia
(2009);“XVIIIPadis—AESE”(2010).
Apresentou30comunicaçõesporconvite,foiautoraoucoau-
torade67trabalhosoriginaisapresentadosemreuniõescien-
tíficas,de17publicaçõescientíficas(porextenso)emrevistas
nacionaiseinternacionaisede1livro(2.ªEd.2011).
Eurídice Maria Corrêa Portela
FORMAÇÃO:
CursoGeraldeEnfermagem–1976
EspecializaçãoemEnfermagemMédico-cirúrgica–1990
EstudosSuperioresEspecializadosemEnfermagem–1993
CursodeAdministraçãodeServiçosdeEnfermagem–1995
PERCURSOPROFISSIONAL:
1976/1988–ServiçodeCirurgia2–HospitaldeSãoJoão–Porto
Enfermeirade2ª
Enfermeirade1ª
EnfermeiraGraduada
1990/1992 – Serviço de Cirurgia Vascular – Hospital de São
João–Porto
EnfermeiraGraduado(comfunçõesdegestão)
EnfermeiraEspecialista
1992/1999–BlocoOperatórioCentral–HospitaldeSãoJoão–
Porto
EnfermeiraEspecialista
EnfermeiraChefe
1999/2005–DireçãodeEnfermagem–HospitaldeSãoJoão–
Porto
EnfermeiraSupervisora
Desdejunho2005–Administração–HospitaldeSãoJoão/Cen-
troHospitalardeSãoJoãoEPE—Porto
V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES
19
Manuel Amaro Fernandes Ferreira
FORMAÇÃO:
LeadershipinHealthcareDelivery,UniversidadeNova,2013;
PADIS – Programa de Alta Direção de Instituições de Saúde,
AESE,2012;
MestreemFinançaseFiscalidadenaFaculdadedeEconomia
doPorto(2008/2010),comrealizaçãodetesedemestradosu-
bordinadaaotema–«PrincípiosEstruturantesdeumBalanced
ScorecardEstratégicoparaSistemasIntegradosdeSaúde».
Pós-GraduadoemFinançaseFiscalidadepelaEscoladeGes-
tãodoPorto–UBPS(2007/2008);
LicenciadoemGestãodeEmpresaspelaUniversidadedeÉvo-
ra(1987/1992).
EXPERIÊNCIAPROFISSIONAL:
VogalExecutivodoConselhodeAdministraçãodaUnidadeLo-
caldeSaúdedeMatosinhos,EPE(2011–2013);
DiretordoCentrodeEmpresasdeVianadoCastelodoBanco
BPI(Abr/2010-Dez/2010);
VogalExecutivodoConselhodeAdministraçãodaUnidadeLo-
caldeSaúdedoAltoMinho,EPE(Out/2008–Mar/2010);
VogalExecutivodoConselhodeAdministraçãodoCentroHos-
pitalardoAltoMinho,EPE(Jan/06–Set/08);
VogalExecutivodoConselhodeAdministraçãodoCentroHos-
pitalardoAltoMinho,SA(Ago/05–Dez/05);
GerentedeContadaBancadeEmpresasdoBancoBPI–Centro
deEmpresasdeBraga(1997–Ago/05);
GestordeClienteEmpresasdoBancodeFomentoeExterior–
Porto(1995–1997);
AssistenteComercialdoBancodeFomentoeExterior–Por-
to(1993–1995);
OUTRAEXPERIÊNCIAPROFISSIONALEFORMAÇÃO
RELEVANTE:
CoordenadordaequipadeprojetoqueelaborouoPlanoEstra-
tégicoparaaconstituiçãodaUnidadeLocaldeSaúdedoAlto
Minho, EPE por integração de todos os Centros de Saúde do
distritodeVianadoCasteloedoCentroHospitalardoAltoMi-
nho,E.P.E.(DecretoLein.º183/2008).
2.Oselementoscurricularesrelevantesdecadaumdosmem-
brosqueintegramatualmenteoConselhodeAdministraçãoe
asrespetivasatividadesprofissionaisexercidasnosúltimos5
anosconstamdaRCMnº4-H/2016de15deFevereirode2016
queprocedeuànomeaçãodesteConselhodeAdministração.
António Joaquim Freitas de Oliveira e Silva
Datadenascimento:5demarçode1960.
Naturalidade:OliveiradeAzeméis.
LicenciadoemMedicinapeloInstitutodeCiênciasBiomédicas
deAbelSalazar,daUniversidadedoPorto,1987.
EspecialistaemMedicinaInternapelaOrdemdosMédicosdes-
de1995.
CompetênciaemEmergênciaMédicapelaOrdemdosMédicos
emagostode2003.
AssistenteGraduadoSéniordeMedicinaInternadesdejulhode
2010.
Coordenador da Emergência Pré -Hospitalar do Hospital de
SãoJoãode1997a1999.
Diretor do Serviço de Urgência do Hospital de São João de
2003a2005.
AdjuntodoDiretorClínicodoHospitaldeSãoJoãodejunhode
2005amarçode2007.
Coordenador da Unidade de Acidente Vascular Cerebral do
HospitaldeSãoJoão2006-2007e2011-2014.
DiretorClínicodoHospitaldeSãoJoãodemarçode2007aAbril
de2010.
DiretordoServiçodeMedicinaInternadoHospitaldeBragade
Abrilde2014afevereirode2016.
MembrodoConselhoDiretivodoColégiodaEspecialidadede
MedicinaInternadaOrdemdosMédicosentre2000e2009.
MembrodoConselhoNacionalparaoServiçoNacionaldeSaú-
dedaOrdemdosMédicosdesde2011.
MembrodaComissãoCientíficaparaasBoasPráticasClínicas
daDireção-GeraldaSaúdeatéfevereirode2014.
AutoreCoautordemúltiplaspublicaçõesnasáreasdaMedici-
naInternaedeEmergênciaHospitalar.
20
Luís Carlos Fontoura Porto Gomes
HABILITAÇÕESACADÉMICAS:
LicenciaturaemGestãopelaFaculdadedeEconomiadaUniver-
sidadedoPorto.
FORMAÇÃOPROFISSIONAL:
Análise Financeira de Empresas — EGP University of Porto
Business School, em 2009; European Health Leadership Pro-
gramme— Executive Education organizado pelo INSEAD, em
França, em 2009; PADIS, organizado pela AESE — Escola de
DireçãoeNegócios,em2008;
MasteringHealthCareFinance—InternationalExecutivePro-
gram,organizadopeloIEMS—InstituteofHealthEconomics
and Management da Université Lausanne, em parceria com a
Harvard Medical School e o Hospital Geral de Santo António,
em2007.
ATIVIDADEPROFISSIONAL:
Fevereirode2014afevereirode2016—AuditorparaoInvesti-
mentodoCentroHospitalardeSãoJoão,EPE(CHSJ).
Outubrode2011ajaneirode2014—VogalExecutivodoConse-
lhodeAdministraçãodoCentroHospitalardoPorto,EPE(CHP).
Dezembro de 2009 a outubro de 2011 — Vogal Executivo do
ConselhoDiretivodaAdministraçãoRegionaldeSaúdedoNor-
te,I.P.(ARSNorte).
Abrilde2008adezembrode2009—DiretordaUnidadeOpe-
racionaldeEstudosePlaneamentodaAdministraçãoCentral
doSistemadeSaúde,I.P.(ACSS).
Janeirode2008aabrilde2008—AssessordoConselhoDi-
retivo da ARS Norte para os processos da Parceria Público
-Privadas(PPP)doHospitaldeBragaedasPPPreferentesaos
CentrosHospitalaresdeVilaNovadeGaia/EspinhoePóvoado
Varzim/ViladoConde,bemcomoparaosprocessosdeempre-
sarializaçãoemonitorizaçãomensaldodesempenhodosHos-
pitaisdaRegiãoNorte.
Setembrode2006ajaneirode2008—AssessordoConselho
deAdministração(CA)doIGIF(atual,ACSS)paraosprocessos
deempresarialização,planeamentoestratégicoeacompanha-
mentoemonitorizaçãomensaldodesempenhodosHospitais
doSNS.
Setembrode2001ajaneirode2006—ConsultornaAndersen
(atual,Deloitte)naáreadeincentivosenaáreafiscal.
Ilídio Renato Garrido Matos Pereira
Dataelocaldenascimento:03.09.1974,Lisboa.
DADOSACADÉMICOS:
LicenciaturaemDireito;Pós-GraduaçãoemGestãoeAdminis-
tração Hospitalar (Ass. Portuguesa de Bioética/Faculdade de
MedicinadaUniversidadedoPorto);MestrandoemGestãode
UnidadesdeSaúde(nãoconcluídaatesefinalnaUniversidade
doMinho);CursoGeraldeGestão(PortoBusinessSchool).
PERCURSOPROFISSIONAL:
DiretordoServiçodeGestãodeRecursosHumanosnoCentro
Hospitalar de São João, EPE; Professor convidado na Escola
SuperiordeEnfermagemdaCruzVermelhaPortuguesa,naPós
-graduaçãoemGestãoeAdministraçãodeServiçosdeSaúde;
Vogal executivo do Conselho de Administração no Hospital
NossaSenhoradaConceiçãodeValongo(2010-2012);Vereador
naCâmaraMunicipaldaPóvoadeVarzim(2009-2013);Advo-
gado (2004 -2010); Membro suplente do Conselho Superior
de Magistratura (2010); Chefe de Gabinete do Governo Civil
doPorto(2005-2007);AssistenteParlamentar—Parlamento
Europeu—ComissãodeLiberdadesCívicas,Justiçaeassuntos
Internos(BruxelaseEstrasburgo2000-2002).
José Artur Osório de Carvalho Paiva
NascidonoPorto,em18desetembrode1960.Licenciadoem
MedicinapelaFaculdadedeMedicinadaUniversidadedoPorto
em1984.EspecialistadeMedicinaInternadesde1992.Docen-
tedaFaculdadedeMedicinadaUniversidadedoPortodesde
1995.
CompetênciaemEmergênciaMédicadesde2003.Competên-
ciaemGestãodeSistemasdeSaúdedesde2004.
Subespecialista de Medicina Intensiva desde 2004. Chefe de
ServiçodeMedicinaInternadoCentroHospitalardeSãoJoão
desde2005.DoutoradoemMedicinapelaFaculdadedeMedici-
nadaUniversidadedoPortodesde2005.ProfessorAssociado
ConvidadodaFaculdadedeMedicinadoPortodesde2006.
EMTERMOSDECARGOSEXERCIDOS:
PresidentedaComissãodeRessuscitaçãoIntra-Hospitalardo
HospitaldeSãoJoãoentre1997e2003;
Secretário-Geral(1997-2000)ePresidentedaAssembleiaGe-
ral(2000-2003)doConselhoPortuguêsdeRessuscitação;
Secretário–geraldoGrupodeInfeçãoeSépsis,entre2000e
V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES
21
2006;
GestordaempresaRAR-ServiçosdeAssistênciaClínicaentre
1998e2001;
CoordenadordaUnidadedeCuidadosIntensivosPolivalenteda
UrgênciadoHospitaldeSãoJoãoentre2000e2006;
PresidentedaComissãodeAntibióticosdoHospitaldeSãoen-
tre2003e2005;
DiretordeServiçodeUrgênciadoHospitaldeSãoentre2005
e2008;
Presidente da Comissão Regional do Doente Crítico da ARS
-Norteentre2009e2011;
Desde2006,DiretordaUnidadeAutónomadeGestãodeUr-
gênciaeMedicinaIntensivadoCentroHospitalardeSãoJoão;
Desde2009,CoordenadorNacionaldaViaVerdedeSépsis,na
Direção–GeraldaSaúde;
Desde2009,DiretordoServiçodeMedicinaIntensivadoCen-
troHospitalardeSãoJoão;CoordenadordoProgramaNacional
de Prevenção de Resistência a Antimicrobianos, na Direção –
GeraldaSaúde,entre2010e2013;
DiretordoProgramadePrevençãoeControlodeInfeçõesede
ResistênciaaAntimicrobianos,programadesaúdeprioritário,
naDireção-GeraldaSaúde,entre2013e2016;
Em2011-2012,PresidentedaComissãodeReavaliaçãodaRede
NacionaldeEmergência/UrgênciadoMinistériodaSaúde;
Desdemarçode2015,PresidentedoColégiodeMedicinaInten-
sivadaOrdemdosMédicos;
Desdeabrilde2015,elementodoProgramaSTOPInfeçãoHos-
pitalar,daFundaçãoCalousteGulbenkian.
Revisorderevistasinternacionaiseautordemaisde100arti-
gospublicadosemrevistasindexadas,várioscapítulosdelivros
emúltiplaspalestras.
Maria Filomena Passos Teixeira Cardoso
FORMAÇÃOPROFISSIONAL:
1980—CursodeEnfermagemGeralnaEscoladeEnfermagem
D.AnaGuedes.
1985—CursodeEspecializaçãoemEnfermagemdeSaúdeIn-
fantilePediátrica.
1993—CursodeAdministraçãodeServiçosdeEnfermagem.
1997—MestreemCiênciasdeEnfermagempeloICBAS.
2004—Pós-Graduação—MasteremGestãodeServiçosde
SaúdenaUniversidadeLusíada.
ATIVIDADEPROFISSIONAL:
MaternidadedeJúlioDinis:ServiçodeNeonatologia,deSetem-
brode1980ajulho1990.
HospitaldeS.João:UnidadedeHemato-OncologiaPediátrica,
EnfermeiraEspecialistadejulhode1990aabrilde1993;Dire-
çãodeEnfermagem,dejunhode1993amaiode1998;Adjunta
daEnfermeira
Diretora,desdemarçode1994;EnfermeiraChefeemjunhode
1994;EnfermeiraSupervisoraemsetembrode1995.
MaternidadeJúlioDinis:EnfermeiraDiretora,demaiode1998a
setembrode2007.
CentroHospitalardoPorto,E.P.E.:EnfermeiraSupervisora,in-
tegrandooConselhodeGestãodaUnidadeMaternidadeJúlio
Dinis,deoutubrode2007aagostode2008.
UniversidadeFernandoPessoa:Docenteatempointegral,des-
desetembrode2008a15dedezembrode2009;Colaboradora
desde2003atéaopresente.
Em2012TítulodeEspecialista.
AdministraçãoRegionaldeSaúdedoNorte:VogaldoConselho
Diretivo,de16dedezembrode2009a7deoutubrode2011.
Centro Hospitalar de S. João, E. P. E.: Enfermeira Supervisora,
desde7defevereirode2012,funçõesdevogaldoConselhoDire-
tivodaUnidadeAutónomadeGestãodaUrgênciaeMedicinaIn-
tensiva,daClínicadaMulheredoHospitalPediátricoIntegrado.
6. Apresentação de declaração 3 de cada um dos membros do órgão de administração ao órgão de administração e ao ór-gão de fiscalização, bem como à Inspeção-Geral de Finanças (IGF), de quaisquer participações patrimoniais que detenham na entidade, assim como quaisquer relações que mantenham com os seus fornecedores, clientes, instituições financeiras ou quaisquer outros parceiros de negócio, suscetíveis de ge-rar conflitos de interesse (vide artigo 52.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).
FoiemitidapelosmembrosdoConselhodeAdministraçãode-
claração de não existência de quaisquer relações suscetíveis
3. Tem-sepordesejávelseradequadamenteevidenciadaareceçãodasdecla-
raçõesporpartedosdestinatários.
22
de gerar conflitos de interesses com fornecedores, clientes,
instituiçõesfinanceirasouquaisqueroutrosparceirosdenegó-
cios,nostermosdoartigo52.ºdoDecreto-Lein.º133/2013.(ver
anexoIII).
7. Identificação de relações familiares, profissionais ou co-merciais, habituais e significativas, dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo com acionistas.
NãoAplicável
8. Apresentação de organogramas ou mapas funcionais re-lativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, comissões e/ou departamentos da entidade, incluindo informação sobre delegações de competências, em particular no que se refere à delegação da administração quotidiana da entidade.
Em2015asrepartiçõesdecompetênciasforamasseguintes:
V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES
23
9. Caracterização do funcionamento do Conselho de Adminis-tração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo 4 , indicando designadamente:
a) Número de reuniões realizadas e grau de assiduidade de cada membro às reuniões realizadas5;
Em 2015, foram realizadas 33 reuniões do Conselho de Admi-
nistração,tendoaassiduidadesidode100%,comexceçãodo
períododeférias.
b) Cargos exercidos em simultâneo em outras entidades, den-tro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício, apre-sentados segundo o formato seguinte:
(i)ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº1/2014,de2deJaneirode2014
c) Órgãos da entidade competentes para realizar a avaliação de desempenho dos administradores executivos e critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho dos mes-mos;
Nostermosdalegislaçãoemvigor,competeaoFiscalÚnicoa
avaliaçãododesempenhodosgestoresexecutivos,combase
nocumprimentodasorientaçõesdegestãodefinidasnoCon-
trato-Programa,celebradoentreaACSSeoCentroHospitalar
deSãoJoão,E.P.E.,quefixaasorientaçõesespecíficaseosob-
jetivosquantificadosaatingirnoexercícioeconómicode2015.
4 Deveserajustadoaomodelodegovernoadotado.
5. Ainformaçãopoderáserapresentadasobaformadeumquadro.
d) Comissões6 existentes no órgão de administração ou super-visão, se aplicável. Identificação das comissões, composição de cada uma delas assim como as suas competências e síntese das atividades desenvolvidas no exercício dessas competên-cias.
Ascomissõesdeapoiotécnicosãoórgãosdecaráterconsultivo
quetêmporfunçãocolaborarcomoConselhodeAdministra-
ção,porsuainiciativaouapedidodaquele,nasmatériasdasua
competência.
SãocomissõesdeapoiotécnicodoCHSJ:
a) Comissão de Ética para a Saúde;
AComissãodeÉticaparaaSaúde(CES)éumórgãoconsultivo,
multidisciplinar e independente que tem como finalidade re-
fletirsobreosaspetoséticosqueimpendemsobreaatividade
hospitalar, assistencial, docente e de investigação. Compete
à CES, nos termos dos artigos 7.º e 8.º do seu Regulamento,
apreciareemitirpareceressobretodososaspetoséticosda
prática médica desenvolvida pelo CHSJ, pronunciar-se sobre
protocolos de investigação científica, promover a divulgação
dosprincípiosgeraisdabioéticapelosmeiosjulgadosadequa-
dos, designadamente através de estudos, pareceres e outros
documentosouiniciativas.
AComissãodeÉticaCentroHospitalarSãoJoão/Faculdadede
MedicinadaUniversidadedoPorto*,em2015,reuniuemdezas-
seissessõesdetrabalho(11plenáriase5extraordinárias),eteve
umligeirocrescimentononúmerodepareceresquelheforam
solicitados,numatendênciaininterruptadosúltimosanos,que
só em 2014 não se confirmou, em que viu a sua atividade ser
maisquequadruplicada(passandodoscercade150pareceres
em2006paraassetecentenasem2015).
MereceserrelevadaaatividadedaCEnaelaboraçãodeparece-
ressobreprojetosdeinvestigaçãoparaestudanteseinvestiga-
doresdaFMUP(42%detodosospedidosdepareceresfeitos
àCE).
6. Queincluamoutenhamaparticipaçãodeelementosdoórgãodeadminis-
traçãoousupervisão.
ACUMULAÇÃODEFUNÇÕES
Nome Entidade Função Regime
AntónioLuís
TrindadeSousa
eLoboFerreira(i)
FMUP Docência Público
MargaridaFernandes
Tavares(i)FMUP Docência Público
24
Foiconvidadaaparticiparpor5vezesemreuniõesdeServiço
para colaborar em decisões de carácter assistencial (Cirurgia
Cardiotorácica,Pneumologia,ObstetríciaeMedicinaIntensiva
Pediátrica).
Procedeuàrevisãodosdocumentosdesubmissão,queirãoco-
meçaraserutilizadosem2016.Replicouasinformaçõesdispo-
níveisnosítiodaIntraneteInternetdoCHSJrelativasàsubmis-
sãodeprojetosparaavaliaçãonosítiodaFMUP,naplataforma
‘Sigarra’,demodoafacilitarainformaçãoàsmuitassolicitações
advindasdeestudantesedocentesdaFMUP.
ParticipouemduasreuniõesnacionaispromovidaspelaRedÉ-
tica.
ParticipouemduasaçõesdeformaçãonoCHSJsobre‘Éticana
práticahospitalar’.
AEntidadedeVerificaçãodaAdmissibilidadedaColheitapara
Transplante(EVA)funcionoujuntodestaCE,eem2015elaborou
parecerespara9pedidos.
Temnasuacomposiçãomulti-disciplinar9elementos,doCHSJ,
daFMUPedasociedadecivil,trêsdosquaisnãopertencema
qualquerdestasinstituições
*Apartirde12deOutubrode2011,pordeliberaçãodaComissãoMistaFaculda-
dedeMedicinadoPorto-CentroHospitalardeSãoJoão,estapassouadesig-
nar-seComissãodeÉticaCentroHospitalarSãoJoão/FMUP,tendoaseucargo,
semprequenecessário,aemissãodepareceressolicitadosporqualquerdas
instituiçõesenvolvidas.
b) Comissão de Farmácia e Terapêutica;
ACFTépresididapeloDiretorClínicoouporumdosseusadjun-
tos,sendoosrestantesmédicosindicadospeloDiretorClínicoe
osfarmacêuticospeloDiretordosServiçosFarmacêuticos,de
entreosmédicosefarmacêuticosdoquadrodoCHSJ.AComis-
sãodeFarmáciaeTerapêutica(CFT)éconstituídanomáximo
porseismembros,metademédicosemetadefarmacêuticos.
CompeteàComissãodeFarmáciaeTerapêutica:
a) Participar no desenvolvimento, implementação e acompa-
nhamento da política do medicamento do CHSJ, com revisão
periódicadoFormulárioHospitalardoMedicamento,avaliação
técnico-científicadepedidosdeutilização/introduçãodemedi-
camentos,suportadaemevidênciacientíficaatualizadaepare-
ceresdeperitose,quandoadequado,daCES;
b)Aelaboraçãoeaprovaçãodasnormasdeorientaçãoclínica
doCHSJemcolaboraçãocomosmédicosespecialistas/peritos
emcadaáreaeavaliaçãodasuautilização,resultadoseimpac-
toemtermosdecusto-efetividade.
Noanode2015,aComissãodeFarmáciaeTerapêutica(CFT)do
CHSJ,constituídapor3médicose3farmacêuticos,reuniumen-
salmente.
No âmbito das suas competências foram feitas, ao longo do
ano,asseguintesavaliaçõesdenovosprodutos:
• 43novosmedicamentospropostosparaintroduçãono
FormulárioHospitalar;
• 3novosdesinfetantespropostosparaintroduçãono
hospital;
• 7novosprodutosparapensospropostosparaintrodução
nohospital;
• 3novosmanipulados.
Foramaindaapreciadas6propostasdeutilizaçãodeamostras
denovosprodutosfarmacêuticos.
Em resposta a pedidos específicos foram feitas apreciações
casuísticasparautilizaçãoexcecionalde:
• 37medicamentosnovos;
• 8produtosdematerialpenso.
NoâmbitodascompetênciasatribuídasàsCFThospitalaresre-
lativamenteàutilizaçãodefármacosparatratamentodahepa-
titeCforam,duranteoanode2015,avaliadospelaCFTdoCHSJ
800processosdetratamentodestapatologia.
Noanode2015aCFTemitiuumparecerrelativoàutilizaçãode
fármacoemfaseIIdeensaioclínico(AZD9291)emdoentecom
adenocarcinomadopulmão.ForamaprovadospelaCFT9pro-
tocolosclínicos.
V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES
25
c) Comissão de Controlo da Infeção;
AComissãodeControlodeInfeção(CCI)éumórgãomultidisci-
plinardeapoiotécnicoaoConselhodeAdministraçãoquetem
comopropósitoessencialaprevençãodasinfeçõesassociadas
aoscuidadosdesaúde(IACS).ACCItemascompetênciasefun-
cionadeacordocomosDespachon.º246de23/10/1996,Circu-
larNormativan.º18de15/10/2007eDespacho18052/2007,de
14deagosto.
Compete,nomeadamente,àCCI:
a) Elaborar o Plano Operacional de Prevenção e Controlo de
Infeção do CHSJ e implementar um sistema de avaliação das
açõesempreendidas;
b)Implementarpolíticaseprocedimentosdeprevençãoecon-
trolodainfeçãoedasresistênciasaosantimicrobianosemoni-
torizá-lasatravésdeauditoriasperiódicas,emarticulaçãocom
aComissãodeQualidadeeSegurançadoDoente.
c)Procederàrevisãodasnormassemprequesurjamníveisde
evidênciaqueojustifiquem;
d)Planeareimplementaravigilânciaepidemiológicadeacordo
comosprogramasnacionaiseasnecessidadesdoCHSJ;
e)Investigar,controlarenotificarsurtosdeinfeção,visandoa
suaefetivaprevenção;
f) Fornecer consultoria na área das IACS a da resistência aos
antimicrobianos;
g)Monitorizarosriscosdeinfeçãoassociadosanovastecnolo-
gias,dispositivos,produtoseprocedimentos;
h)ColaborarcomoConselhodeAdministraçãoeoCentrode
Logística, Compras e Património na definição de característi-
casdematerialeequipamentoclínicoenãoclínicocomimplica-
çõesnocontroloeprevençãodasIACS;
i)Proceder,emarticulaçãocomoServiçodeSaúdeOcupacio-
nal,àavaliaçãodoriscobiológicoemcadaserviçoedesenvolver
recomendaçõesespecíficas,quandoindicado;
j)Darparecersobreoplaneamentoeacompanhamentodaexecu-
çãodeobras,afimdegarantiraadequaçãoàprevençãodasIACS;
k) Participar no desenvolvimento e monitorização de progra-
masdeformação,campanhaseoutrasaçõeseestratégiasde
informaçãoeemprogramasdeinvestigaçãorelacionadoscom
asIACS,anívelnacionaleinternacional.
Noâmbitodasfunçõesquelhesãoatribuídas,descrevem-sea
seguirasprincipaisatividadesrealizadaspelaUPCIRAnoano
de2015.
• CampanhadePrecauçõesBásicasdeControlodeInfeção
(PBCI)
• ProjetoSTOPInfeçãoHospitalar:
• Vigilância:
• ProgramadeAssistênciaaPrescriçãodeAntimicrobianos
• Formação:
• Auditorias:CentrodeMama;UnidadedeAutópsias;
Neurologia;Gastroenterologia;CirurgiaCardiotorácica;
MedicinaInterna;HigienizaçãodasMãos(todoohospital);
ProfilaxiaAntibióticaCirúrgica(200cirurgias)
• ElaboraçãodepareceresapedidodeServiçoseda
DireçãoClínica/ConselhodeAdministração
• ColaboraçõescomoutrosServiços
• ColaboraçãonaelaboraçãodeOrientaçõesTécnicas
Nacionais–DoençaporvírusÉbola,aconvitedaDGS
• ParticipaçãodeelementosdaUPCIRAemmesas
redondas/palestras:JornadasPPCIRA;JornadasInstituto
Piaget;CongressoNacionaldeMedicinaIntensiva;
JornadasInstitutoRicardoJorge;SimpósioInfeçãoe
Sépsis
d) Comissão da Qualidade e Segurança do Doente;
A Comissão de Qualidade e Segurança do Doente (CQS) é
constituídaporummáximodenovemembros,sendopresidida
peloPresidentedoConselhodeAdministraçãodoCHSJoupor
quemeledelegar,delafazendoparteoDiretorClínicoeoEnfer-
meiroDiretor.
ÀCQScabeapromoçãoeodesenvolvimentodeumaculturade
qualidadeesegurançaquesatisfaçaosobjetivosestratégicos
dohospital,traduzívelnacontínuamelhoriadaqualidadeeefici-
ênciadoscuidadosdesaúdeprestados,napromoçãodasegu-
rançadosdoentesedosprofissionais,enoapoioeinformação
dasatividadesdegestãocontribuindoparaamissãodoCHSJ
deprestaçãodecuidadosdesaúdediferenciadosehumaniza-
dosdeelevadaqualidadeeeficiência.
26
Segue-seumadescriçãodasprincipaisatividadeseresultados
no ano 2015, apresentados de acordo com as prioridades es-
tratégicasdefinidaspelaDireção-GeraldaSaúde(DGS).Estas
atividadesforamdesenvolvidaspelosváriosserviçosdoCHSJ,
comsuportedoCentrodeEpidemiologiaHospitalaredoServi-
çodeCertificação.
O eixo prioritário melhoria da qualidade clínica e organizacio-
nal foca-se essencialmente nas normas emitidas pela DGS,
mais especificamente na análise e avaliação do nível de cum-
primento das mesmas, bem como em projetos de melhoria
implementados no CHSJ. Nesse âmbito, foram analisadas e
discutidasmaisde35normasdaDGS,porexemploasnormas
relacionadascomoPlanodePrevençãodeControlodeInfeção
eResistênciasaosAntimicrobianos,doSistemadeTriagemdos
ServiçosdeUrgência,doscuidadosrespiratóriosdomiciliários.
Foramrealizadascercade750auditoriasparaavaliarorespeti-
vocumprimentonoCHSJ,destacando-sepositivamenteacres-
centeautonomiadosserviçosclínicosnarealizaçãodeaudito-
riasaosseuscontextosdapráticadeacordocomaschecklists
emanadas pela DGS ou concebidas internamente no Centro
Hospitalar.Comoprojetosdeboaspráticasdestaca-se:projeto
deprevençãodedoençatromboembólicavenosa;planeamento
dareestruturação(físicaoufuncional)doCentroAmbulatórioe
ServiçodeUrgênciaPediátricacombasenametodologiaLEAN;
implementaçãodoprocessotransfusionaleletrónico;rastreio
dedesnutriçãonapopulaçãoidosadoCHSJ;monitorizaçãoda
distribuiçãodaalimentaçãoeavaliaçãododesperdícioalimen-
tar do doente; iniciativas relativas à prescrição eletrónica de
MCDT´s,detratamentoeincorporaçõesdenovosalertas.
Paraoreforçodasegurançadosdoentes,assenteemdiversas
áreasdeatuação,foimantidaaimplementaçãodosprojetosre-
lacionadoscomaidentificaçãododoente,prevençãodasque-
das e úlceras de pressão. Relativamente ao cumprimento da
utilizaçãodalistadeverificaçãodesegurançacirúrgica,oCHSJ
obteveumaproporçãodenãoconformidadede7,5%.Destaca-
seaformaçãodemaisde500profissionaisnoâmbitodasegu-
rançadodoente.
Atendendoaqueainformaçãotransparenteaocidadãoeau-
mentodasuacapacitaçãopromoveasuasegurança,esteano
houveumespecialenfoquenainformaçãotransmitidaaosdo-
entesatravésdaelaboraçãoeentregadeváriosfolhetosinfor-
mativosedinamizaçãodoportaldainstituição,nomeadamente
noprojeto“NascerSãoJoão”,nainformaçãodasespecialidades
ecapacidadedeexamescomplementaresetécnicasdiagnósti-
caseterapêuticasnoSU,CentrodeMama,ServiçodeHemato-
logiaClínica,ServiçodeDoençasInfeciosas,ServiçodeAnato-
miaPatológica,entreoutros.
A monitorização permanente da qualidade e segurança tem
vindoaserefetuadaatravésdediversasmetodologias,nomea-
damentenaconstruçãodeindicadoresparaavaliaçãodaquali-
dadeclínicaenaavaliaçãodasatisfaçãodosdoentes.
Oreconhecimentodaqualidadedasunidadesdesaúdeéuma
mais-valia para a confiança que o cidadão deposita nas insti-
tuições.Paraalémdaimplementaçãodossistemasdegestão
da qualidade segundo a norma NP EN ISO 9001:2015, foram
acreditadosoServiçodeNeurocirurgianoâmbitodeEuropean
StandardsofExcellenceforTrainingNeurosurgery,oServiçode
UrgênciaPediátricacomaTriagemCanadiana,oServiçodeNe-
onatologiacomoSãoJoãoNIDCAPTrainingCenter(Newborn
IndividualizedDevelopmentalCarenadAssessmentProgram)
eoServiçodeGastroenterologiacomoEuropeanTrainingCen-
terofGastroenterologyandHepatologybyciteriaofEUMSe
WGOPortoGastroentrologyandHepatologyTrainingCenter.
ComoatividadesconjuntascomosACES,foimantidaumacola-
boraçãoregularcomosGCLPPCIRAdosACESMaia/Valongoe
PortoOriental,comreuniõesregulares(5duranteoano)etroca
de informação via email, e foram desenvolvidas as seguintes
atividades:
-Açõesdeformação:
a. Infeções urinárias: 15 Abril (no CHSJ, para médicos dos
ACESMaia/ValongoePortoOriental)(4horas,participação
de33médicos)
b.Infeçõesrespiratórias:15Outubro(noCHSJ,paramédicos
dosACESMaia/ValongoePortoOriental)(4horas,partici-
paçãode20médicos)
-Criaçãodeumprotocolodevigilânciadeinfeçãodolocalcirúr-
gicoparadoentesoperadosnoCHSJutentesdosACESMaia/
V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES
27
ValongoePortoOriental;destetrabalhoresultouacriaçãode
umformuláriojáaprovadopelasDireçõesClínicasdastrêsins-
tituiçõeseoestabelecimentodeumcircuitodecomunicação
deinformaçãoatualmenteemfasedeimplementação(projeto
piloto)naUnidadedeCirurgiaColo-Retal.
e) Comissão de Coordenação Oncológica;
AComissãodeCoordenaçãoOncológicaépresididapeloDire-
torClínicoouporumdosseusadjuntos,regendo-se,quantoà
suacomposiçãoecompetências,pelaPortarian.º420/90,de8
dejulho.
A Comissão de Coordenação Oncológica tem como objetivo
principalpromoverativamenteaintegraçãodecuidadospres-
tados no CHSJ na área oncológica, de forma a rentabilizar os
recursosexistentes,potenciandoemelhorandoodesempenho
nestaáreaepromovendoacolaboraçãodosprofissionaisatra-
vésdapartilhadeconhecimentosemeiosdisponíveis.
Em2015,enoseguimentodotrabalhoefetuadoemanostransa-
tos,prosseguiu-secom:
• Atualizaçãodoregistooncológico;
• Integraçãodenovoselementosnasconstituiçõesdosdi-
versosGruposOncológicos;
• AgendamentodiretodosdoentesnasconsultasdosGru-
posOncológicos;
• Agendamentodassessõesdetratamentosoncológicosno
HospitalDia;
• Elaboraçãoepublicaçãodeprotocolosterapêuticosinsti-
tuídospeloHospitaledisponíveisnosistemadeprescri-
çãoon-line;
• CriaçãodeumaconsultadetriagemelaboradaporumEn-
fermeiro,antesdotratamentooncológico;
• AlargamentodohoráriodeatendimentonoHospitalDia;
• Melhoria(dentrodospossíveis)dascondiçõesfísicasede
trabalhonoHospitalDiaemconjuntocomaUAGdeMedi-
cina.
f) Comissão Técnica de Certificação da Interrupção da Gravidez;
Acomissãotécnicadecertificaçãodassituaçõesprevistasna
alíneac)don.º1doartigo142ºdoCódigoPenal(lein.º16/2007
de17deabril),nomeadadeacordocomoartigo20ºdaPorta-
rian.º741-A/2007de21de junho,ehomologadapeloconselho
deadministraçãodoCHSJ(art.26ºdoRegulamentoInternodo
CHSJ)estáemfunçõesdesde2dejaneirode2014.Temcomo
elementosefetivosCarlaRamalho(presidente),EduardaMar-
ques (secretária),Teresa Loureiro, Manuela Rodrigues e João
Paulo Oliveira e como suplentes Manuela Cunha e Angelina
Martins.
Duranteoanode2015acomissãoapreciou57pedidosquefo-
ram considerados enquadráveis na legislação. Foram efetua-
das57interrupçõesdegravidezaoabrigodaalíneac)doartigo
nº142doCódigoPenal.Foramefetuadas10interrupçõescom
recursoafeticídio(umadepoisdas24semanas).Foramefetu-
adostrêsfeticídiosseletivosemgravidezmúltiplacomdiscor-
dânciademalformações.
A avaliação dos casos submetidos a interrupção é efetuada
anualmente (responsáveis Carla Ramalho e Otília Brandão),
comapresentaçãoemreuniãodeServiçoeelaboraçãodeum
relatório.Aavaliaçãodoscasosreferentesa2015foiapresen-
tadanareuniãomultidisciplinardoCentrodeDiagnósticoPré-
Natal(CDPN-CHSJ)de3defevereirode2016.
g) Comissão Hospitalar de Transfusão.
A Comissão Hospitalar de Transfusão (CHT) é presidida pelo
DiretorClínico(quepodedelegarnoDiretordoServiçodeImu-
nohemoterapia),eintegraoDiretordoServiçodeImunohemo-
terapia, médicos e enfermeiros dos serviços/especialidades
quemaisfrequentementeutilizamserviçosdemedicinatrans-
fusional,ummédicoeumenfermeirodeImunohemoterapia,e
representantesdosServiçosFarmacêuticos,daauditoriaclíni-
ca,doServiçodeControlodeGestão,doServiçodeGestãoda
Informação, do Instituto Português do Sangue eTransplanta-
çãoedosdoentes.ACHTreúneregularmente,temumaagenda
formalemantémosregistosdassuasdecisões.
SãofunçõesdaCHT,designadamente:
28
a) Definir as políticas transfusionais adaptadas às atividades
clínicasdoCHSJ;
b)Promoveradivulgaçãoeousodenormasinternacionais,na-
cionaiselocaisrelativamenteaoprocessoclínicotransfusional;
c)Revereatualizarregularmenteadocumentaçãodohospital
relativaàtransfusão;
d)Promoverauditoriasclínicasparaavaliaroprocessotransfu-
sionaldoCHSJcomparativamentecomnormasrelevantesrela-
tivasaousodoscomponentes/derivadosdosangue,deacordo
comamelhorpráticaclínica;
e)Promoveraformaçãoetreinodetodososprofissionais,com
funçõesclínicasoulaboratoriais,envolvidosnoprocessotrans-
fusional;
f) Garantir que os incidentes transfusionais são analisados e
que a informação utilizada possa ajudar a melhorar a prática
clínica,evitandoarepetiçãodosmesmos,pelaassunçãodeme-
didascorretivasepreventivas.
Descrevem-seseguidamenteasprincipaisatividadesreferen-
tesaoanode2015:
1.Janeiro:6ªreuniãoda1ªComissãoHospitalardeTransfusões;
2.4dejunho:Nomeaçãoda2ªComissãoHospitalardeTransfu-
sõespeloConselhodeAdministração-mandatoabril2015/abril
2018;
3.30dejunho:1ªreuniãoda2ªComissãoHospitalardeTransfu-
sões;
4. Revisão e atualização da documentação relativa à transfu-
são,tendoemvistaafuturaelaboraçãoda2ªediçãodoManual
Hospitalar de Transfusões e o desenvolvimento de aplicação
parasmartphone;
5.Implementaçãoda4ªversãodoMSBOS;
6.Outubro:promoçãoeorganizaçãodaformaçãoemmedicina
transfusional aos médicos internos do CHSJ, em colaboração
comaDiretoradoInternatoMédicoeoCentrodeFormaçãoe
queterminouemfevereirodesteano;
7.Análisedetodososincidentestransfusionaiseimplementa-
çãodemedidascorretivas;
8. Promoção da implementação da prescrição eletrónica de
transfusões, através da aplicação JOne. Implementação reali-
zadaemconjuntocomaUnidadedeDesenvolvimentodeSof-
tware e o Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação
e Comunicação, nos seguintes serviços: Unidade de Doentes
Neutropénicos,UnidadedeHemato-Oncologia,Nefrologia,Ci-
rurgiaTorácica;
9.Definiçãodoplanodeaçõesparaotriénio2015-2017
V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES
29
C. Fiscalização
NãoAplicável(VerpontoDreferenteaoRevisorOficialdeCon-
tas)
1. Identificação do órgão de fiscalização correspondente ao modelo adotado e composição, consoante aplicável, do Con-selho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras, ao longo do ano em referência, com indicação do número es-tatutário mínimo e máximo de membros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos e suplentes, data da primeira designação e data do termo de mandato de cada membro. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá indicar os mandatos res-petivos (o que saiu e o que entrou). Informação a apresentar segundo o formato seguinte:
Número estatutário mínimo e máximo de membros –
[número mínimo] / [número máximo]
Legenda:(1)Resolução(R)/AssembleiaGeral(AG)/DeliberaçãoUnânimepEscrito(DUE)/Despacho(D)
2. Identificação, consoante aplicável, dos membros do Conse-lho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras que se considerem independentes, nos termos do n.º 5 do artigo 414.º, do CSC.
3. Apresentação de elementos curriculares relevantes de cada um dos membros do Conselho Fiscal, da Comissão de Audito-ria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras e outros. Deverão especificamente ser indicadas as atividades profissionais exercidas, pelo menos, nos últimos 5 anos.
Mandato Designação
(Início-Fim)
Cargo Nome
Forma (1) Data
Estatuto Remuneratório Mensal Fixado (€)
30
4. Caracterização do funcionamento do Conselho Fiscal, da Co-missão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras, indicando designada-mente, consoante aplicável:
a) Número de reuniões realizadas e respetivo grau de assidui-dade por parte de cada membro, apresentados segundo o for-mato seguinte:
b) Cargos exercidos em simultâneo em outras entidades, den-tro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício;
c) Procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos de contratação de serviços adicio-nais ao auditor externo;
d) Outras funções dos órgãos de fiscalização e, se aplicável, da Comissão para as Matérias Financeiras.
D. Revisor Oficial de Contas (ROC)
1. Identificação, membros efetivo e suplente, da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (SROC), do ROC e respeti-vos números de inscrição na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC) e na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários(CMVM), caso aplicável, e dos sócios ROC que a re-presentam e indicação do número de anos em que o ROC exer-ce funções consecutivamente junto da entidade e/ou grupo. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou).
NostermosdoDespachon.º10607/2014,SET,de06/08/2014,
foramdesignadosparaoCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.,
paraotriénio2014-2016osseguintesórgãossociais:
•FiscalÚnicoEfetivo:RodrigoCarvalho&M.Gregório—SROC,
Lda,inscritanaOrdemdosRevisoresOficiaisdeContassobo
n.º170,representadapeloDr.RodrigoMáriodeOliveiraCarva-
lho,inscritonaOrdemdosRevisoresOficiaisdeContassobo
n.º889
•FiscalÚnicosuplente:Dr.JorgeManueldaSilvaBaptistaPin-
to,inscritonaOrdemdosRevisoresOficiaisdeContassobon.º
1086
2. Indicação das limitações, legais e outras, relativamente ao número de anos em que o ROC presta contas à entidade.
De acordo com o estabelecido no artigo 15.º dos Estatutos, o
mandatodoFiscalÚnicotemaduraçãodetrêsanos,renovável
apenasumavez.
V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES
N.º Reuniões Local de realização Intervenientes na reuniãoAusências dos membros
do Órgão de Fiscalização
Ex:5Identificarolocal
(ex.sededaempresa)
Identificarparacadareuniãotodososparticipantes
(ex.PresidentedoCF;VogaisdoCF;ROCeDiretor
Financeiro)
(ex.nãoseverificaramausências)
Ex:6Identificarolocal
(ex.outroquenãoasede)
Identificarparacadareuniãotodososparticipantes
(ex.PresidentedoCFeVogaldoCF)(ex.emfaltaoVogaldoCFABCD)
31
Mandato
Cargo
Identificação SROC/ROC DesignaçãoNº de
Mandatos
exercidos na
sociedade
(Início -
- Fim)Nome
Nº de
inscrição
na OROC
Nº Registo
na CMVMForma (1) Data Contratada
2014-
2016
FiscalÚnico
Efetivo
Rodrigo
Carvalho&M.
Gregório
SROC170 Despachon.º
10607/2014,SET,
de06/08/2014
06-08-2014 1
2014-
2016
FiscalÚnico
Suplente
JorgeManuel
daSilvaBaptista
Pinto
ROC1086 Despachon.º
10607/2014,SET,
de06/08/2014
06-08-2014 1
Membro do órgão de FiscalizaçãoRemuneração Anual 2015
Bruta (1) Redução Remuneratória (2) Reversão Remuneratória (3) Valor Final (4)=(1)-(2)+(3)
RodrigoCarvalho&M.Gregório 16.457 1.975 658 15.140
3. Indicação do número de anos em que a SROC e/ou o ROC exerce funções consecutivamente junto da entidade/grupo, bem como indicação do número de anos em que o ROC presta serviços nesta entidade, incluindo o ano a que se refere o pre-sente relatório, bem assim como a remuneração relativa ao ano em referência, apresentados segundo os formatos seguintes:
NoqueserefereàInstituiçãoCentroHospitalardeSãoJoão,
E.P.E.,trata-sedoprimeiromandatodaSociedadeRodrigoCar-
valho&M.Gregório,SROC,relativoaotriénio2014-2016.
Legenda:(1)AssembleiaGeral(AG)/DeliberaçãoUnânimepEscrito(DUE)/Despacho(D)
Legenda: (1)-ValorBrutoAnualfixado;(2)Antesdereduçõesremuneratórias;deveincluirdespesasde
representação
4. Descrição de outros serviços prestados pela SROC à enti-dade e/ou prestados pelo ROC que representa a SROC, caso aplicável.
NãosãoprestadosoutrosserviçospelaSROCaoCentroHospi-
talardeSãoJoão,E.P.E.
32
E. Auditor Externo
1. Identificação do auditor externo designado e do sócio ROC que o representa no cumprimento dessas funções, bem como o respetivo número de registo na CMVM, assim como a indica-ção do número de anos em que o auditor externo e o respetivo sócio ROC que o representa no cumprimento dessas funções exercem funções consecutivamente junto da entidade e/ou do grupo, bem assim como a remuneração relativa ao ano em re-ferência, apresentados segundo o formato seguinte:
A Sociedade BDO & Associados – SROC exerceu funções no
CHSJ por 2 anos consecutivos, nomeadamente nos anos de
2014 e 2015, prestando serviços de auditoria financeira aos
exercíciosde2012/2013e2014respetivamente.Dereferirque
2015foioúltimoanodeexercíciodefunções.
2. Explicitação7 da política e periodicidade da rotação do au-ditor externo e do respetivo sócio ROC que o representa no cumprimento dessas funções, bem como indicação do órgão responsável pela avaliação do auditor externo e periodicidade com que essa avaliação é feita.
No que se refere à questão da política e periodicidade da ro-
taçãodoAuditorExterno,assimcomodarespetivaavaliação,
trata-sedeumpontonãoaplicável,umavezqueaescolhadaen-
tidadeemcausafoiexternaaoCHSJ.ASPMS,EPE,nostermos
oDespachon.º53/2014,de17deSetembrode2014,doMinistro
daSaúdepromoveuumprocedimentoconcursalnostermosdo
artigo259.ºdoCCPparaaformaçãodeumacordo-quadrode
aquisiçãodeserviçosdeauditoriafinanceira,deacordocomas
7. Acompanhadademençãoàlegislaçãoaplicável.
normasnacionaiseinternacionaisdeauditoriaemvigor,aceites
pelaOrdemdosRevisoresOficiaisdeContas(OROC),tendoo
lote referente ao CHSJ sido adjudicado à BDO & Associados,
SROC,Lda.
Dereferirque2015foioultimoanoderealizaçãodeauditoria
externanoâmbitodoDespachomencionado.
3. Identificação de trabalhos, distintos dos de auditoria, rea-lizados pelo auditor externo para a entidade e/ou para enti-dades que com ela se encontrem em relação de domínio, bem como indicação dos procedimentos internos para efeitos de aprovação da contratação de tais serviços e indicação das ra-zões para a sua contratação.
4. Indicação do montante da remuneração anual paga pela entidade e/ou por pessoas coletivas em relação de domínio ou de grupo ao auditor e a outras pessoas singulares ou coletivas pertencentes à mesma rede8 e discriminação da percentagem
8. Paraefeitosdestainformação,oconceitoderedeéodecorrentedaalínea
p)doartigo2.ºdoRegimeJurídicodaSupervisãodeAuditoria,aprovadopelo
artigo2.ºdaLein.º148/2015,de9desetembro.
V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES
Identificação do Auditor Externo
(SROC/ROC)Contratação Remuneração Anual 2015 (€)
NomeNºdeinscrição
naOROC
NºRegisto
naCMVMData Período
ValordaPrestação
deServiços(1)
Redução
Remuneratória
(2)
Reversão
Remuneratória
(3)
ValorFinal
(4)=(1)-(2)+(3)
BDO&Associados–SROC
29 1122 03-02-2015 2014 14.980 14.980
33
respeitante aos seguintes serviços, apresentada segundo o formato seguinte:
ConsiderandoacomplexidadedasInstituiçõesdoSNS,oDes-
pachon.º53/2014,de17deSetembrode2014,doMinistroda
Saúde,veioestabelecerarealizaçãodeauditoriasexternasàs
demonstrações financeiras do exercício de 2014 de todos os
hospitaisdoSNS.
Nesteâmbito,aSPMS,EPEpromoveuumprocedimentocon-
cursalnostermosdoartigo259.ºdoCCPparaaformaçãode
umacordo-quadrodeaquisiçãodeserviçosdeauditoriafinan-
ceira,de acordo comasnormasnacionaise internacionaisde
auditoriaemvigor,aceitespelaOrdemdosRevisoresOficiais
deContas(OROC),tendoolotereferenteaoCHSJsidoadjudi-
cadoàBDO&Associados,SROC,Lda.
Opreçocontratualestabelecidofoide14.980euros.
Nota:deveráindicar-seovalordoshonoráriosenvolvidosrecebidospelostrabalhoseapercentagemso-
breoshonoráriostotaisfaturadospelaempresaàsociedade/grupo.
Remuneração paga à SROC (inclui contas individuais e consolidadas)
Valordosserviçosderevisãodecontas [€]14.980 100%
Valordosserviçosdeconsultoriafiscal [€] [%]
Valordeoutrosserviçosquenãorevisãodecontas [€] [%]
TotalpagopelaempresaàSROC [€]14.980 100%
Por entidades que integrem o grupo (inclui contas individuais e consolidadas)
Valordosserviçosderevisãodecontas [€] [%]
Valordosserviçosdeconsultoriafiscal [€] [%]
Valordeoutrosserviçosquenãorevisãodecontas [€] [%]
TotalpagopelasentidadesdoGrupoàSROC [€] 100%
34
VI. ORGANIZAÇÃO INTERNA
A. Estatutos e Comunicações
1. Indicação das regras aplicáveis à alteração dos estatutos da entidade.
Os Estatutos do Centro Hospitalar de São João, E.P.E. encon-
tram-se aprovados pelo Decreto-Lei n.º 233/2005 de 29 de
dezembro,naredaçãoquelhefoiconferidapeloDecreto-Lein.º
244/2012de9denovembroepeloDecreto-Lei12/2015de26de
Janeiro.
O CHSJ é uma EPE (Entidade Pública Empresarial), integrada
no Setor Público Empresarial regendo-se pelo Decreto-Lei
nº233/2005,alteradoerepublicadopeloDecreto-Leinº12/2015
de26dejaneiro.Nestaconformidadeasalteraçõesaosestatu-
tossãofeitasaoabrigododispostononº3doartigo18ºdoregi-
mejurídicodagestãohospitalar,aprovadopelaLeinº27/2002,
de8denovembroenoDecreto-Leinº133/2013,de3deoutubro,
enostermosdaalíneaa)donº1doartigo198ºdaConstituição,
comoreferidonopreâmbulodoDecreto-Leinº12/2015de26de
janeiro.
2. Caraterização dos meios e política de comunicação de irre-gularidades ocorridas na entidade.
Conformeprevistonoartigo17.º-AdoAnexoIIdoDecreto-Lei
n.º12/2015,osHospitaisE.P.E.devemdispordeumsistemade
controlointernoedecomunicaçãodeirregularidades,compe-
tindoaoConselhodeAdministraçãoassegurarasuaimplemen-
tação e manutenção e ao Auditor Interno a responsabilidade
pelasuaavaliação.Nesteâmbito,foiaprovadopeloConselho
deAdministraçãonoanode2014,oRegulamentodeComunica-
çãodeIrregularidadesdoCHSJ,EPE.
3. Indicação das políticas antifraude adotadas e identificação de ferramentas existentes com vista à mitigação e prevenção de fraude organizacional.
No Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os de
Corrupção e Infrações Conexas, que pretende sistematizar o
sistemadegestãoderiscosdoCentroHospitalardeSãoJoão,
E.P.E.,estãoidentificadososriscosrelevantes,sendo,paralela-
mente,efetuadaarespetivaavaliação,assimcomoasmedidas
preventivasadotadascomorespostaaosriscosestabelecidos,
nomeadamentenasáreasdeAprovisionamento,RecursosHu-
manoseFinanceira:
38
VI. ORGANIZAÇÃO INTERNA
B. Controlo interno e gestão de riscos 9
1. Informação sobre a existência de um Sistema de Controlo In-terno (SCI) compatível com a dimensão e complexidade da en-tidade, de modo a proteger os investimentos e os seus ativos (este deve abarcar todos os riscos relevantes para a entidade).
OCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.dispõedeváriosmeca-
nismosimplementadosquecontribuemparaareduçãodosris-
cosrelevantes,dosquaisdestacamos:
• ServiçodeAuditoriaInterna
• PlanodePrevençãodeRiscosdeGestão,incluindoosde
CorrupçãoeInfraçõesConexaserespetivoRelatórioAnual
• RegulamentoInterno
• RegulamentodeComunicaçãodeIrregularidades
• SegregaçãodeFunções
• FormaçãoContínua
• ServiçodeCertificação
• CentrodeEpidemiologiaHospitalar
• RegulamentodaComissãodeÉtica
CientedarelevânciadeumSistemadeControloInternoeficaz
eeficiente,e,nosentidodereforçarosistemadecontroloin-
ternojáexistente,oConselhodeAdministraçãoprocedeu,em
2013,aoreforçodafunçãoAuditoriaInterna,comacriaçãodo
ServiçodeAuditoriaInterna.
Adicionalmente,edeformaadarcumprimentoaodispostono
n.º4doartigo17.º-AdoDecreto-Lein.º244/2012,foiaprovado
em2014oRegulamentodeComunicaçãodeIrregularidadesdo
CHSJ,EPE,atravésdoqualsãodefinidasasregraseprocedi-
mentosdecomunicaçãodeirregularidades.
9.Querendo,aentidadepoderáincluirsínteseouextrato(s)deManualouCó-
digoquesatisfaça(m)orequerido.Talformatodeprestaçãodainformação
implicaqueotextosejaacompanhadodasadequadasreferênciasqueper-
mitamidentificaraspartesdasínteseouextrato(s)quesatisfazemcadauma
dasalíneas.
Paralelamente,foiefetuadaem2015arevisãodoPlanodePre-
vençãodeRiscosdeGestão,incluindoosdeCorrupçãoeInfra-
çõesConexas,quepretendesistematizarosistemadegestão
deriscosdoCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.
Tendoemcontaasindicaçõesfornecidasemnormasinterna-
cionalmente aceites sobre gestão do risco, nomeadamente o
“Enterprise Risk Management – na integrated Framework” (2004),doCOSO,optou-se,porestabelecerumPlanomaisam-
plo(emcontrapontocomo“mínimo”recomendadopeloConse-
lhodePrevençãodaCorrupção),abrangendoosriscosdeges-
tãomaisrelevantes,ondenaturalmenteseincluem,compapel
relevante,osdecorrupçãoeinfraçõesconexas.
TambémnoquerespeitaaoRiscoClínicoeOperacional,oCHSJ
asseguraamanutençãodeumsistemadegestãoderisco,as-
sente em atividades de identificação, de avaliação de riscos
potenciais,deprevençãoedecontrolodeperdas.
Paralelamente,oCHSJmantémoperacionalumplanodeemer-
gência para desastres internos ou externos, o qual consta de
documentopróprio,assimcomoumplanoespecíficodestinado
à segurança de pessoas (utentes, profissionais, voluntários e
visitantes)ebens.
2. Identificação de pessoas, órgãos ou comissões responsáveis pela auditoria interna e/ou pela implementação de sistema de gestão e controlo de risco que permita antecipar e minimizar os riscos inerentes à atividade desenvolvida.
Dando cumprimento ao estabelecido nos novos Estatutos do
Centro Hospitalar de São João, E.P.E., foi criado o Serviço de
AuditoriaInterna,aquemcompeteaavaliaçãodosprocessos
decontrolointernoedegestãoderiscos,nosdomínioscontabi-
lístico,financeiro,operacional,informáticoederecursoshuma-
nos,contribuindoparaoseuaperfeiçoamentocontínuo.
Osprocedimentosinerentesàgestãoderiscoclínicosãoasse-
guradospeloCentrodeEpidemiologiaHospitalar.
39
OsResponsáveispeloServiçodeAuditoriaInternaepeloCen-
trodeEpidemiologiaHospitalarsãorespetivamenteDra.Caro-
linaSilvaeProf.Dra.AnaAzevedo.
3. Em caso de existência de um plano estratégico e de política de risco da entidade, este deve incluir a definição de níveis de risco considerados aceitáveis e identificar as principais medi-das adotadas.
No Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os de
Corrupção e Infrações Conexas, que pretende sistematizar o
sistemadegestãoderiscosdoCentroHospitalardeSãoJoão,
E.P.E.,estãoidentificadososriscosrelevantes,sendo,paralela-
mente,efetuadaarespetivaavaliação,assimcomoasmedidas
preventivasadotadascomorespostaaosriscosestabelecidos,
nomeadamentenasáreasdeAprovisionamento,RecursosHu-
manoseFinanceira.
4. Explicitação, ainda que por inclusão de organograma, das relações de dependência hierárquica e/ou funcional face a ou-tros órgãos ou comissões da entidade.
OServiçodeAuditoriaInternadepende,conformedefinidono
estatuto dos HEPE, em termos orgânicos, do Presidente do
ConselhodeAdministração.
5. Indicação da existência de outras áreas funcionais com com-petências no controlo de riscos.
Osprocedimentosinerentesàgestãoderiscoclínicosãoasse-
guradospeloCentrodeEpidemiologiaHospitalar.
DereferiraindaqueaatividadegestionáriadoCHSJestrutura-
seemníveis intermédiosdegestãoqueagregamserviçosde
forma articulada contribuindo para a prossecução dos objeti-
vosestabelecidos,nomeadamenteaoníveldagestãoderisco,
conformeestabelecidonoRegulamentoInternodaInstituição.
6. Identificação e descrição dos principais tipos de riscos (eco-nómicos, financeiros, operacionais e jurídicos) a que a entidade se expõe no exercício da atividade.
Noquerespeitaaosriscoseconómicos,asmudançassignifica-
tivasquevêmocorrendonaenvolvente,apressãoeconómica,
conjuntamentecomasnecessidadescrescentesdapopulação
emcuidadosdesaúde(resultantesdoenvelhecimento,doau-
mentodaprevalênciadedoençascrónicas,dainovaçãotecno-
lógicaefarmacológica)easdificuldades económicase finan-
ceiras sobejamente conhecidas, marcam a realidade atual da
instituição.
Emtermosderiscosfinanceiros,sãodedestacarasavultadas
verbasdequeoCHSJécredor,comorespetivoimpactoemter-
mosdePrazoMédiodeRecebimentos.Estefactoéagravado
pelaelevadadependênciadofinanciamentoporContrato-Pro-
grama.
DerealçarqueumPrazoMédiodeRecebimentoselevadotem
umaconsequênciadiretanoPrazoMédiodePagamentos.
Sãoaindadedestacarasdecisõescentraiscomimpactonega-
tivonoscustosenasdespesas,efetuadasduranteoexercício,
comimpactodiretonegativonaexecuçãoorçamental,umavez
quenãoestavamprevistas.
Noquerespeitaariscosoperacionaisrealçamosaindaadificul-
dadeatualemrealizarinvestimentos.Nestequadroépossível
verificarqueoinvestimentonãotemacompanhadooníveldas
amortizações,significandoque,osinvestimentosnãoestão,se-
quer,asersuficientesparagarantirarenovaçãodoimobilizado
quechegaaofimdasuavidaútileconómica.
NavidadeumCentroHospitalar,oinvestimentoéumfatorcru-
cialparaacriaçãodevalorparaosutentes.Adescontinuidade
de uma política de realização de investimentos, enquadrados
naturalmente na estratégia do Centro Hospitalar, é essencial
paramanterovalorjácriadoeasseguraracriaçãodevalorno
futuro.Emúltimaanálise,nãoassegurar,pelomenos,arenova-
çãodoimobilizado,podeconsubstanciar-seemperdadequan-
tidade e qualidade dos serviços prestados que, impreterivel-
mente,setraduziráemperdadovaloreconómicogerado.
40
VI. ORGANIZAÇÃO INTERNA
Sãoaindadereferirosconstrangimentoslegaisnoqueserefe-
reàsubstituiçãodepessoas.Emtermosjurídicos,destaca-se
aindaaLegislaçãoLaboralcomosconsequentesimpactosem
termosdegestãodecarreiras.
As regras atualmente existentes, nomeadamente a necessi-
dadedeautorizaçãosuperiorparaarenovaçãodecontratose
contrataçãodenovosrecursos,eamorosidadeaelasinerente,
assimcomoaausênciadenormativolegalparaaimplementa-
çãodeincentivosàmeritocracia,dificultamaindamaisagestão
dosrecursoshumanos.
Poroutrolado,aobsessãocentralistatemsidoumobstáculo,
legalmente solidificado, à estratégia descentralizadora e res-
ponsabilizadoraquevinhasendoinstituídanestehospitalatra-
vésdacriaçãodasunidadesautónomasdegestão.Oprincípio
dacontratualizaçãointernaecorrespondente“accountability”
sofreufortesrestriçõeslegaiseapossibilidadedeinstituiros
maisbásicosmétodosdegestãofoifortementeafetada.
Apesar de algumas dificuldades decorrentes do centralismo
administrativista, que certos organismos centrais utilizam
seletivamente, o Centro Hospitalar de São João foi capaz de
cumprirasuamissão,garantiraatividadeassistencialdentro
deparâmetrosdequalidadeelevados,promoverecriarinova-
çãotantoemáreasclínicaseassistenciaiscomoemáreasde
suporteàdecisão,emparticularnoâmbitodastecnologiasde
informação e, ainda, expandir a sua influência regional, nacio-
nal e internacional, assegurando, apesar de tudo, uma gestão
omaisequilibradapossível,encerrandooanocomEBITDApo-
sitivo,paraoqualtambémcontribuiu,emparte,ainfluênciade
medidascentraisdepolíticageralnoâmbitodomedicamento.
Adicionalmente, convém referir que o CHSJ, EPE dispõe de
PlanodePrevençãodeRiscosdeGestão,incluindoosdeCor-
rupçãoeInfraçõesConexas,ondeestãoidentificadososriscos
relevantes nomeadamente nas áreas de Aprovisionamento,
Recursos Humanos e Financeira sendo, paralelamente, efetu-
adaarespetivaavaliação,assimcomoasmedidaspreventivas
adotadascomorespostaaosriscosestabelecidos.
7. Descrição do processo de identificação, avaliação, acompa-nhamento, controlo, gestão e mitigação de riscos.
NumaprimeirafaseéefetuadaumaAvaliaçãodoRisco,onde
sãoaferidososriscos,emtermosdeprobabilidadedeocorrên-
ciaeimpacto,deformaadeterminarcomodeverãosergeridos.
Seguidamentesãoselecionadasasrespostasaorisco,edesen-
volvidoumconjuntodeações,deformaaalinharosriscoscom
asensibilidadeaoriscodaentidade.
Posteriormente, são estabelecidas e executadas políticas e
procedimentos de controlo de forma a assegurar que as res-
postasaoriscosãoefetuadasdeformaefetiva.Emredordes-
tasatividadesexistemsistemasdeinformaçãoecomunicação
ou divulgação. Estes permitem que as pessoas da entidade
identifiquem a informação necessária para conduzir, gerir e
controlarasoperações.
Oprocessodegestãoderiscodeverásermonitorizado,efetua-
dasalterações,semprequenecessário.Destaforma,osistema
podereagirdeformaconstante,modificando-sesemprequeas
condiçõesorequeiram.Amonitorizaçãoéefetuadaporativida-
des contínuas e/ou avaliações periódicas. Deverão ser imple-
mentadasatividadesdemonitorizaçãodeformaaavaliarpe-
riodicamenteorisco,verificaraeficáciadoscontrolosparaos
gerir e elaborados relatórios periódicos de acompanhamento
eavaliaçãodosresultadosparaoConselhodeAdministração.
Derealçaraindaaforteapostanastecnologiasdeapoioàges-
tãoetomadadedecisãodosprofissionaisegestoresdaárea
da Saúde. Exemplo máximo desta aposta é o Business Inteli-gence, solução desenvolvida essencialmente internamente,
quepermiteaosórgãosdegestãoestruturarerelacionartodaa
informaçãoqueaInstituiçãoproduz,procurandoassimteruma
visãomaisclaraeconsistentedodesempenhodaorganização,
impulsionandoaqualidadeeaeficiência,econtrolarereduzir
oscustos,apoiandooSistemadeControloInterno.
41
8. Identificação dos principais elementos do SCI e de gestão de risco implementados na entidade relativamente ao processo de divulgação de informação financeira.
Deacordocomoart.15ºdosEstatutos,oFiscalúnicoéoórgão
responsávelpelocontrolodalegalidade,daregularidadeeda
boagestãofinanceiraepatrimonialdainstituição,competindo-
lheespecificamenteverificararegularidadedosregistoscon-
tabilísticos e documentos que lhe servem de suporte, assim
como dar parecer sobre o relatório de gestão do exercício e
certificarascontas.
De referir ainda, que com a entrada em vigor do decreto-lei
244/2012,foramcriadascondiçõespararevalorizaraatividade
defiscalização,ajustandooperfilderecrutamentodofiscalúni-
co,aomesmotempoquesereforçouoprincípiodasegregação
entreaadministraçãoeafiscalizaçãodaentidadenomodelode
organizaçãovigente.
Paraalémdosmecanismosinternos,todooprocessodedivul-
gaçãodeinformaçãofinanceiraéacompanhadoevalidadopor
entidades externas, nomeadamente, o Tribunal de Contas, a
DGTF,IGFeACSS.
C. Regulamentos e Códigos
1. Referência sumária aos regulamentos internos aplicáveis e regulamentos externos a que a entidade está legalmente obrigada, com apresentação dos aspetos mais relevantes e de maior importância. Indicação do sítio da entidade onde estes elementos se encontram disponíveis para consulta.
OCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.foicriadopeloDecreto-
Lein.º30/2011,de2deMarço,comoregimeaplicadonostermos
doDecreto-Lein.º133/2013,de3deOutubro,edoartigo18.ºdo
AnexodaLein.º27/2002,de8deNovembro,comosEstatutos
aprovadospeloDecreto-Lein.º233/2005de29dedezembro,
naredaçãoquelhefoiconferidapeloDecreto-Lein.º244/2012
de9denovembroepeloDecreto-Lei12/2015de26dejaneiro.
NasequênciadasubmissãodoRegulamentoInternoàTutela,
paracumprimentododispostonosEstatutos,foihomologado
pelaAdministraçãoRegionaldeSaúdedoNorte,pordelegação
decompetências,em31deJulhode2013,oRegulamentoInter-
nodoCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.
Deacordocomoconsagradonoseuartigo63.º,oRegulamento
InternodoCentroHospitalardeSãoJoãoentrouformalmente
emvigorem09deAgostode2013,nodiaseguinteàsuapublici-
tação.ORegulamentoInternodainstituiçãoencontra-sedispo-
nívelparaconsultana Intranet e Internet.
2. Referência à existência de um código de ética, com a data da última atualização, que contemple exigentes comportamentos éticos e deontológicos. Indicação onde este se encontra dis-ponível para consulta, assim como indicação da forma como é efetuada a sua divulgação junto dos seus colaboradores, clien-tes e fornecedores. Informação sobre as medidas vigentes tendo em vista garantir um tratamento equitativo junto dos seus clientes e fornecedores e demais titulares de interesses legítimos, designadamente colaboradores da entidade, ou outros credores que não fornecedores ou, de um modo geral, qualquer entidade que estabeleça alguma relação jurídica com a entidade (vide artigo 47.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).
Em12/12/2007,foramaprovadasasalteraçõesehomologado
oRegulamentodaComissãodeÉticaparaaSaúdedoHospital
deSãoJoão,oqualcontempla,nãosóamatérialegalrelativa
aEnsaiosClínicos(Lein.º46/2004,de19deAgosto)eàsboas
práticasclínicas,noquerespeitaaosmedicamentosparauso
humano (Decreto-Lei n.º 102/2007, de 2 de Abril), bem como
algunsaspetosintrínsecosàsuanatureza,composiçãoecom-
petências.Oregulamentoencontra-sedisponívelnaIntranet e Internet.
Adicionalmente,oConselhodePrevençãodaCorrupção(CPC)
aprovou,emreuniãode7deNovembrode2012,aRecomenda-
çãon.º5/2012,queprevê,nomeadamente,que “As Entidades de natureza pública, ainda que constituídas ou regidas pelo direito privado, devem dispor de mecanismos de acompanhamento e de gestão de conflitos de interesses, devidamente publicita-dos, que incluam também o período que sucede ao exercício de
42
VI. ORGANIZAÇÃO INTERNA
funções públicas, com indicação das consequências legais.”
Nestesentido,encontra-senestemomentoemfasedeaprova-
çãoeimplementação,aversãodoCódigodeÉticaquepermita
dar cumprimento à referida recomendação, assegurando que
sãorecolhidoseincorporadostodososcontributosadequados.
3. Referência à existência do Plano de Gestão de Riscos de Cor-rupção e Infrações Conexas (PGRCIC) para prevenir fraudes internas (cometida por um Colaborador ou Fornecedor de Ser-viços) e externas (cometida por Clientes ou Terceiros), assim como a identificação das ocorrências e as medidas tomadas para a sua mitigação. Indicação relativa ao cumprimento da le-gislação e da regulamentação em vigor relativas à prevenção da corrupção e sobre a elaboração do Relatório Identificativo das Ocorrências, ou Risco de Ocorrências (vide alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º da Lei n.º 54/2008, de 4 de setembro). Indicação do local no sítio da entidade onde se encontra publicitado o respe-tivo Relatório Anual de Execução do PGRCIC (vide artigo 46.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).
No Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os de
Corrupção e Infrações Conexas, que pretende sistematizar o
sistemadegestãoderiscosdoCentroHospitalardeSãoJoão,
E.P.E.,estãoidentificadasasmedidaspreventivasrelativasaos
riscos relevantes, nomeadamente ao nível da prevenção de
fraudesinternaseexternas.Anualmenteéelaboradoorespe-
tivorelatório,procedendo-seaumaanálisedarespetivaimple-
mentação,avaliandonãosóasmedidasdeprevençãopropos-
tas,mastambémapreciandoopróprioPlano,paraquesepossa
proceder aos ajustamentos necessários e à apresentação de
propostasdemelhoria,tendoemcontaaexperiênciaentretan-
toadquirida.
AelaboraçãodoPGRCICteveporbaseaconstruçãodasMatri-
zesdeGestãodeRisco,paracadaumadasáreasderiscoconsi-
deradasrelevantes,queincluem:
• Fatores potenciais de risco – identificação dos fatores sus-
cetíveisdeafetaremaconcretizaçãodosobjetivosdoCHSJe
passiveisdegeraremapráticadeatosdeincumprimento;
•Avaliaçãodorisco–classificaçãodessesfatoresquantoàsua
sensibilidadeaorisco,ouseja,probabilidadedeocorrênciaení-
veldeimpactoesperado;
•Respostaaorisco–definiçãodemedidaspreventivas,incluin-
doprocedimentosdecontrolo,quevisamevitare/ouminimizar
osefeitosnegativosdosfatoresidentificados;
DeacordocomasrecomendaçõeseorientaçõesdoConselho
dePrevençãodaCorrupção,oPGRCICvisa:
•Identificarassituaçõespotenciadorasderiscosdecorrupção
einfraçõesconexas;
•Estabelecerasmedidaspreventivasecorretivas,quepermi-
tamreduziressesriscos,atravésdaminimizaçãodaprobabili-
dadedasuaocorrênciaedoimpactoesperado;
•Definirumsistemadecontroloedemonitorizaçãodasmedi-
dasimplementadaserespetivosefeitos.
ConsiderandoaatividadedoCHSJ,asrecomendaçõesdoCPC,
oconhecimentosobreaOrganizaçãodetidopelosMembrodo
CA, os relatórios do Fiscal Único, os resultados das ações de
auditoria interna realizadas, foram estabelecidas como áreas
mais suscetíveis de gerarem fatores potenciais riscos, as se-
guintes:
•Aprovisionamento;
•RecursosHumanos
OPlanoestápublicadonoPortaldoSNSenositedaInternetda
instituiçãonoseguinteendereço:
https://portal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/253/
PlanoPrevencaoRiscosInfraccoesConexas_CHSJ_V2015.pdf
Em2015foirevistooPlano,paraqueparaalémdeseralargado
aos Riscos de Gestão, fosse também alargado aos cargos de
direçãodetopo,assegurandoassimocumprimentodaReco-
mendaçãode1deJulhode2015doConselhodePrevençãoda
Corrupção.
ConsiderandoasrecomendaçõesdoConselhodePrevençãoda
Corrupção(CPC),oprocessodeacompanhamentoeocarácter
relativamentedinâmicodoPlanodeGestãodeRiscosdeCor-
rupçãoeInfraçõesConexas,estáprevistaparaoanode2017a
43
revisão do referido Plano, pretendendo sobretudo contribuir
paraaumentaraeficiênciaeeficáciadautilizaçãodesteimpor-
tanteinstrumentodegestão.
Dandocumprimentoàlegislaçãoeregulamentaçãovigente,o
Planoéobjetodeacompanhamento,monitorizaçãoeavaliação,
sendoelaboradoumrelatórioidentificativodasocorrências,ou
riscodeocorrências,defactosmencionadosnaalíneaa)donº1
doartigo2ºdaLeinº54/2008,de4desetembro.
Oreferidorelatóriodeexecuçãoencontra-sepublicadonoPor-
taldoSNSenositedaInternetdainstituição,podendosercon-
sultadoatravésdoseguinteendereço:
https://portal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/254/
Relat_rio_Execu__o_PlanoPrevencaoRiscosInfraccoesConexas_
CHSJ_2014_2015.pdf
D. Deveres especiais de informação
1. Indicação da plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de informação a que a entidade se encontra sujeita, nomeadamente os relativos ao reporte de informação econó-mica e financeira (vide alíneas d) a i) do n.º1 do artigo 44.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro), a saber: a) Prestação de garantias financeiras ou assunção de dívidas ou passivos de outras entidades, mesmo nos casos em que as-sumam organização de grupo;
Nãoaplicável
b) Grau de execução dos objetivos fixados, justificação dos desvios verificados e indicação de medidas de correção aplica-das ou a aplicar;
AinformaçãoacimamencionadaéreportadaatravésdoSICA.
c) Planos de atividades e orçamento, anuais e plurianuais, in-cluindo os planos de investimento e as fontes de financiamento;
AinformaçãoacimamencionadaéreportadaatravésdoSICAeSI-
RIEF,sendoadicionalmenteremetidaparaaARSN,ACSSeDGO.
d) Orçamento anual e plurianual;
AinformaçãoacimamencionadaéreportadaatravésdoSICA
eSIRIEF,sendoadicionalmenteremetidaparaaARSN,ACSSe
DGO.
e) Documentos anuais de prestação de contas;
AinformaçãoacimamencionadaéreportadaatravésdoSIRIEF,
sendoadicionalmenteremetidaparaoTribunaldeContas,IGF,
DGTF,ARNSeACSS.
f) Relatórios trimestrais de execução orçamental acompanha-dos dos relatórios do órgão de fiscalização.
AinformaçãoacimamencionadaéreportadaatravésdoSIRIEF.
2. Indicação da plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de transparência a que a entidade se encontra sujeita, nomeadamente os relativos a informação a prestar anualmen-te ao titular da função acionista e ao público em geral sobre o modo como foi prosseguida a sua missão, do grau de cumpri-mento dos seus objetivos, da forma como foi cumprida a políti-ca de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável e os termos de prestação do serviço público, e em que medida foi salvaguardada a sua competitividade, designadamente pela via da investigação, do desenvolvimento, da inovação e da integração de novas tecnologias no processo produtivo (vide n.º 1 do artigo 45.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).
O ponto acima mencionado encontra-se cumprido através da
divulgaçãodainformaçãoemhttp://portal-chsj.min-saude.pt/.
Paraalémdoreferidonopontoanterior,sãodivulgadosnosite
doCHSJ,EPE,oRelatórioAnualdeAcessoaCuidadosdeSaú-
de,oRelatórioeContas,opresenterelatórioeinformaçãorela-
tivaatemposmáximosderespostagarantidos.
44
E. Sítio da Internet
1. Indicação do(s) endereço(s) utilizado(s) 10 na divulgação dos seguintes elementos sobre a entidade (vide artigo 53.º do De-creto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro):
a) Sede e demais elementos mencionados no artigo 171.º do CSC;http://portal-chsj.min-saude.pt
b) Estatutos e regulamentos de funcionamento dos órgãos e/ou comissões;http://www.dgtf.pt/ResourcesUser/SEE/Documentos/see_
chsj/ch_05_09_2015_estatutos.pdf
c) Titulares dos órgãos sociais e outros órgãos estatutários e respetivos elementos curriculares, bem como as respetivas re-munerações e outros benefícios;http://www.dgtf.pt/ResourcesUser/SEE/Documentos/see_
chsj/chsjoao_10_05_2016_modelo_governo_orgaos_sociais.pdf
d) Documentos de prestação de contas anuais 11 e, caso aplicá-vel, semestrais;https://portal-chsj.min-saude.pt/pages/26?folder_id=81
e) Obrigações de serviço público a que a entidade está sujeita e os termos contratuais da prestação de serviço público;https://portal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/241/
Relatorio_GovSoc_Out2015_VF.pdf
f) Modelo de financiamento subjacente e apoios financeiros recebidos do Estado nos últimos três exercícios.http://www.dgtf.pt/ResourcesUser/SEE/Documentos/see_
chsj/chsjoao_11_05_2016_esforco_financeiro_publico.pdf
Ainformaçãoanteriormentemencionadaencontra-sedivulga-
danositedaInternetdoCHSJ,EPEemhttp://portal-chsj.min-
10. Ainformaçãodeveincluiraindicaçãoda“hiperligação”correspondente.
11. Conformeresultadon.º2doartigo70.ºdoCSC,devemestaracessíveis
pelomenosdurantecincoanos.
saude.pt/enorespetivomicrositedeInternetintegradonosite
doSetorEmpresarialdoEstado,daDGTF:http://www.dgtf.pt/
sector-empresarial-do-estado-see/informacao-sobre-as-em-
presas/entity/centro-hospitalar-de-sao-joao-epe
F. Prestação de Serviço Público ou de Interesse Geral
1. Referência ao contrato celebrado com a entidade pública que tenha confiado à entidade a prestação de um serviço público ou de interesse geral, respeitante à remuneração dessa ativi-dade (vide n.º 3 do artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).
Encontram-seconsideradosnoContrato-Programacelebrado
entreoMinistériodaSaúdeeoCHSJ,EPE,quedefineasorien-
taçõeseobjetivosdegestãonoâmbitodaprestaçãodeservi-
çosecuidadosdesaúde,emtermosdeproduçãocontratada,a
respetivaremuneraçãoeoscustoseincentivosinstitucionais
atribuídosemfunçãodocumprimentodeobjetivosdequalida-
deeeficiênciaeconómico-financeira.
2. Exposição das propostas de contratualização da prestação de serviço público apresentadas ao titular da função acionis-ta e ao membro do governo responsável pelo respetivo setor de atividade (vide n.ºs 1, 2 e 4 do artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro) 12, das quais deverão constar os se-guintes elementos:
a) Associação de metas quantitativas a custos permanente-mente auditáveis;
ApropostadeContratualizaçãoéelaboradaanualmentepelo
CHSJcombasenasorientaçõesdaTutelaqueem2015,cons-
tamdoofíciocircular10636/2015/DPS/ACSSde2/11.
AsmetasquantitativasconstamdoAcordoModificativo2015
doContrato-Programa2013-2015queconstadoAnexo5deste
Relatório.
12. Casonãotenhacontratocelebradoou,tendo,hajamapresentadonovas
propostas.
VI. ORGANIZAÇÃO INTERNA
45
b) Modelo de financiamento, prevendo penalizações em caso de incumprimento;
OCentroHospitalaréfinanciadopelosserviçosprestadosten-
doporbaseaprodução,contratadaedeacordocomasregras
previstas no Contrato Programa bem como de acordo com a
“Metodologia para definição de preços e fixação de Objeti-
vos”publicadapelaACSSemJulhode2014.(http://www.acss.
min-saude.pt/wp-content/uploads/2016/07/Contrato-Progra-
ma-2015.pdf).
Estes documentos prevêem a aplicação de penalizações em
casodeincumprimentosefixamascondiçõesemquetalpode
ocorrer.
c) Critérios de avaliação e revisão contratuais;
Paraalémdoexpostonopontob.,aACSSpublicaanualmente
aMetodologiaparadefiniçãodepreçosefixaçãodeobjetivos,
queestabeleceosprincípiosorientadoresdoprocessocontra-
tualadesenvolverpelosHospitaisEPE,noquerespeitaaativi-
dades,objetivoseresultadosaalcançar.
d) Parâmetros destinados a garantir níveis adequados de sa-tisfação dos utentes;
O Acordo Modificativo ao Contrato-Programa define anual-
menteobjetivosnacionaisdequalidade,emtermosdeacessoe
dedesempenho,quevisamgarantirumaprestaçãodecuidados
adequadaeasatisfaçãodosutentes.
Nesteâmbito,eparaalémdonoContrato-Programacelebrado
entreoMinistériodaSaúdeeoCHSJ,EPE,édereferiraContra-
tualizaçãoInterna,ondeanualmente,asUnidadesIntermédias
de Gestão, estabelecem com o Conselho de Administração o
contrato-programaanualquefixaosobjetivoseosmeiosne-
cessáriosparaosatingiredefinemosmecanismosdeavaliação
periódica.
e) Compatibilidade com o esforço financeiro do Estado, tal como resulta das afetações de verbas constantes do Orça-mento do Estado em cada exercício;
Noqueserefereaesteponto,sãodedestacarosresultados
económico-financeirosalcançadosnoúltimotriénio,nomeada-
mentenoqueserefereaoEBITDApositivo.
OCentroHospitalarencontra-seaoabrigodaLeinº108/2012,
de21deFevereiro,erespetivosregulamentos,nãopodendoau-
mentar,emcadaano,ospagamentosematraso.
f) Metodologias adotadas tendo em vista a melhoria contínua da qualidade do serviço prestado e do grau de satisfação dos clientes ou dos utentes.
No sentido de potenciar a melhoria contínua da qualidade do
serviçoprestadosãodereferirosinquéritosdesatisfaçãore-
alizados pelo Serviço de Humanização como ferramenta que
permiteanalisareassimincrementarograudesatisfaçãodos
utentes.Poroutrolado,édereferiraconclusãoem2015dopro-
cessodecertificaçãoemdiversosserviçosdoCHSJ,EPE,pro-
cessoessequefoialargadoaoutrosserviçosduranteoanode
2016,equevemsendoreforçadodesdeosanostransatos.
46
A. Competência para a Determinação
1. Indicação quanto à competência para a determinação da re-muneração dos órgãos sociais, dos membros da comissão exe-cutiva ou administrador delegado e dos dirigentes da entidade.
2. Identificação dos mecanismos 13 adotados para prevenir a existência de conflitos de interesses, atuais ou potenciais, entre os membros de órgãos ou comissões societárias e a entidade, designadamente na aprovação de despesas por si realizadas (vide artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).
Asdeclaraçõesdeinexistênciadeincompatibilidadesouimpe-
dimentosparaoexercíciodealtoscargospúblicosdosmem-
brosdoConselhodeAdministraçãosãoremetidasàProcura-
doria-GeraldaRepública.
3. Apresentação de declaração dos membros do órgão de ad-ministração a referir que estes se abstêm de interferir nas de-cisões que envolvam os seus próprios interesses.FoiemitidapelosMembrosdoConselhodeAdministraçãode-
claraçãoemcomoseabstêmdeinterferirnasdecisõesqueen-
volvamosseusprópriosinteresses.Dereferiraindaaaplicação
doartigo22.ºdoEstatutodoGestorPúblico,nomeadamente,
noqueserefereaoseuponto7,emqueéreferidoexpressa-
menteque”O gestor deve declarar-se impedido de tomar par-te em deliberações quando nelas tenha interesse, por si, como representante (…)”.
13. Mecanismosdiversosdosinerentesàsdeclaraçõesaqueserefereoponto
3,seguinte.
Remuneração dos membros dos órgãos sociais
Decreto-Lein.º8/2012,de18deJaneiro(EstatutodoGestorPúblico);
ResoluçãodeConselhodeMinistrosn.º16/2012,de14deFevereiro
ResoluçãodeConselhodeMinistrosn.º18/2012,de21deFevereiro
ResoluçãodeConselhodeMinistrosn.º36/2012,de26deMarço
Despachon.º10607/2014,SET,de06/08/2014
Remuneração dos membros da Comissão executiva Não Aplicável
Remuneração dos dirigentes DespachoConselhodeAdministração
VII. REMUNERAÇÕES
47
B. Comissão de Fixação de Remunerações
Composição da comissão de fixação de remunerações, incluin-do identificação das pessoas singulares ou coletivas contrata-das para lhe prestar apoio.NãoAplicável
C. Estrutura das Remunerações
1. Descrição da política de remuneração dos órgãos de adminis-tração e de fiscalização.
AsremuneraçõesdoConselhodeAdministraçãoforamdefini-
dasnostermos:
• Decreto-Lein.º8/2012,de18deJaneiro(EstatutodoGes-
torPúblico);
• ResoluçãodeConselhodeMinistrosn.º16/2012,de14de
Fevereiro (que aprovou os critérios de determinação do
vencimentodosgestorespúblicos);
• ResoluçãodeConselhodeMinistrosn.º18/2012,de21de
Fevereiro (que aprovou os critérios de determinação do
vencimentodosgestoresdasentidadespúblicasintegra-
dasnoServiçoNacionaldeSaúde);
• ResoluçãodeConselhodeMinistrosn.º36/2012,de26de
Março(ClassificaçõesatribuídasnostermosdasRCMn.º
16/2012en.º18/2012).
No que respeita à remuneração do Fiscal Único, esta foi fi-
xada pelo Despacho n.º 10607/2014, SET, de 06/08/2014.
2. Informação sobre o modo como a remuneração é estrutura-da de forma a permitir o alinhamento dos objetivos dos mem-bros do órgão de administração com os objetivos de longo pra-zo da entidade.
Asremuneraçõessãodefinidaspornormativoslegaisemana-
dos pelo Governo, sem qualquer intervenção dos Órgãos So-
ciais.
3. Referência, se aplicável, à existência de uma componente variável da remuneração, critérios de atribuição e informação sobre eventual impacto da avaliação de desempenho nesta componente.
Noqueserefereaesteponto,édedestacarqueaaprovaçãodo
PlanoEstratégico2013-2015refereque,nostermosdalegisla-
çãoemvigor,devemserremetidososcontratosdegestãodos
elementosdoConselhodeAdministração.
Foram assinados pelo Sr. Secretário de Estado da Saúde, Dr.
ManuelTeixeira,contratosdegestãocomreferênciaaoman-
dato 2014-2016.No entanto, os contratos encontravam-se em
2015emfasedehomologação.
Dereferirquenocontratodegestãoéreferidaaexistênciade
uma componente variável, determinada em função do valor
apuradoparaoIndicadorGlobaldeDesempenho
4. Explicitação do diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com menção do período de diferi-mento.
NãoAplicável
5. Caracterização dos parâmetros e fundamentos definidos no contrato de gestão para efeitos de atribuição de prémio.
Verponto3.
6. Referência a regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores e data em que foram aprovados em assembleia geral, em termos individuais.
NãoAplicável
D. Divulgação das Remunerações
1. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos membros do órgão de ad-ministração da entidade, proveniente da entidade, incluindo
48
Membro do Orgão de Administração
EstatutodeGestorPúblico
Fixado Classificação
Remuneraçãomensalbruta(€)
VencimentoDespesasde
Representação
AntónioLuísTrindadeSousaeLoboFerreira S B 4.752,55 1.663,39
MargaridaFernandesTavares S B 3.891,47 1.556,59
EurídiceMariaCorrêaPortela S B 3.891,47 1.556,59
JoãoPorfírioCarvalhodeOliveira S B 3.891,47 1.556,59
ManuelAmaroFernandesFerreira S B 3.891,47 1.556,59
Membro do Orgão de Administração
RemuneraçãoAnual2015(€)
Variável Fixa* Bruta(1)**Redução
Remuneratória(2)
ReversãoRemuneratória
(3)
ValorFinal(4)=(1)-(2)+(3)
AntónioLuísTrindadeSousaeLoboFerreira
86.496,38 86.696,30 12.541,97 1.643,36 75.797,69
MargaridaFernandesTavares 60.434,58 60.959,58 8.713,72 1.138,43 53.384,29
EurídiceMariaCorrêaPortela 73.159,66 73.789,66 10.551,96 1.378,85 64.616,55
JoãoPorfírioCarvalhodeOliveira 73.159,66 73.789,66 10.551,96 1.378,85 64.616,55
ManuelAmaroFernandesFerreira 73.159,66 73.789,66 10.551,96 1.378,85 64.616,55
Total 369.024,86 52.911,58 6.918,35 323.031,63
Membro do Orgão de Administração
BeneficiosSociais
ValordoSub.Refeição RegimedeProteçãoSocial
SegurodeSaúde
Segurodevida
Outros
DiárioEncargoAnualdaentidade
IdentificarEncargoAnualdaentidade
Identificar Valor
AntónioLuísTrindadeSousaeLoboFerreira
4,27 1.084,58 CGA 18.429,22
MargaridaFernandesTavares 4,27 653,31 CGA 13.177,52
EurídiceMariaCorrêaPortela 4,27 990,64 CGA/SS 15.944,93
JoãoPorfírioCarvalhodeOliveira
4,27 982,10 SS 15.944,93
ManuelAmaroFernandesFerreira
4,27 1.032,41 SS-Cx.AFEB 15.844,23 SAMS 4.159,13
Total 4.743,04 79.340,83 4.159,13
*Incluiaremuneração+despesasderepresentação(semreduções)**incluiremuneraçãopelautilizaçãodeviatura
VII. REMUNERAÇÕES
remuneração fixa e variável e, relativamente a esta, menção às diferentes componentes que lhe deram origem, podendo ser feita remissão para ponto do relatório onde já conste esta in-formação. A apresentar segundo os formatos seguintes:
49
Membro do Orgão de Fiscalização
RemuneraçãoAnual2015
Bruta(1)Redução
Remuneratória(2)Reversão
Remuneratória(3)ValorFinal
(4)=(1)-(2)+(3)
RodrigoCarvalho&M.Gregório 16.457 1.975 658 15.140
2.Indicaçãodosmontantespagos,poroutrasentidadesemre-
laçãodedomíniooudegrupoouqueseencontremsujeitasaum
domíniocomum.
NãoAplicável
3.Indicaçãodaremuneraçãopagasobaformadeparticipação
nos lucros e/ou de pagamento de prémios e explanação dos
motivosporquetaisprémiose/ouparticipaçãonoslucrosfo-
ramconcedidos.
NãoAplicável
4.Referênciaaindemnizaçõespagasoudevidasaex-adminis-
tradores executivos relativamente à cessação das suas fun-
çõesduranteoexercício.
Nãoexistem
5. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de
formaagregadaeindividual,pelosmembrosdoórgãodefisca-
lizaçãodaentidade,podendoserfeitaremissãoparapontodo
relatórioondejáconsteestainformação.
Asremuneraçõesauferidaspeloórgãodefiscalizaçãodasocie-
dadeencontram-seigualmentecontempladasnocapítulo10do
RelatórioeContas2015.
6.Indicaçãodaremuneraçãonoanodereferênciadosmembros
damesadaassembleiageral,podendoserfeitaremissãopara
pontodorelatórioondejáconsteestainformação.
NãoAplicável
50
1. Apresentação de mecanismos implementados pela entidade para efeitos de controlo de transações com partes relaciona-das e indicação das transações que foram sujeitas a controlo no ano de referência.
Astransaçõesmaisrelevantesquesãolevadasacabocomen-
tidadesrelacionadassãoasdecorrentesdosserviçosassisten-
ciaisprestadosabeneficiáriosdoServiçoNacionaldeSaúde,
objeto de contratualização com a Tutela e vertidas em sede
decontrato-programa.Daatividadeassistencialprestadaaos
beneficiáriosdoServiçoNacionaldeSaúde,resultaafaturação
àACSS,IP,queconstituicercade95%dafaturaçãodoCHSJ,
EPE.DereferiraindaqueoContratoProgramaécontroladoe
avaliadopelaARSNorte,pelaACSSeaindapelaDGOnoque
respeitaaoOrçamentoEconómico
2. Informação sobre outras transações:a) Procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviços;
Osprocedimentosadotadosparaaaquisiçãodebenseservi-
ços decorrem da observância e cumprimento do Código dos
ContratosPúblicos.
b) Identificação das transações que não tenham ocorrido em condições de mercado; Nãoforamefetuadascomprasforadascondiçõesdomercado.
c) Lista de fornecedores com transações com a entidade que representem mais de 5% dos fornecimentos e serviços exter-nos (no caso de ultrapassar 1 milhão de euros).
SUCH–7.328.252,55€
GALPPOWER–2.350.879,67€
VIII. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS E OUTRAS
51
Caracterização dos elementos seguidamente explicitados, po-dendo ser feita remissão para ponto do relatório onde já cons-te esta informação 14:
1. Estratégias adotadas e grau de cumprimento das metas fi-xadas.Estainformaçãoconstadon.º2dopontoIdesterelatório
2. Políticas prosseguidas com vista a garantir a eficiência eco-nómica, financeira, social e ambiental e a salvaguardar normas de qualidade.
Emprimeirolugarédereferirqueosúltimosanosforammar-
cados por uma profunda mudança estrutural no Centro Hos-
pitalardeSãoJoão,fatoresquepossibilitaramocrescimento
da atividade assistencial e o controlo dos custos estruturais,
assegurandoassimoequilíbrioeconómico-financeirocontínuo
daInstituição.Estemesmofactopodeserconstatadopelosre-
sultadoseconómico-financeirosalcançadosnoúltimotriénio:
Um dos fatores impulsionadores de sucesso é o desenvolvi-
mento de projetos de responsabilidade social, uma vez que a
sustentabilidadeéenquadradanaestratégiaepoliticasadota-
das,sendoasquestõessociaisenquadradasnacadeiadevalor.
Noquerespeitaàresponsabilidadesocial,destacamosopapel
desempenhadopeloServiçodeHumanização,Serviçoqueinte-
granasuadependência,aUnidadedeAçãoSocial,oGabinete
doCidadão,oGabinetedeAssistênciaMédicanoEstrangeiro,
aCasaMortuária,oAtriumdaHospitalidadeeaCentralTelefó-
nica.
14. Querendo,aentidadepoderáincluirsínteseouextrato(s)doseuRelatório
deSustentabilidadequesatisfaça(m)orequerido.Talformatodeprestação
dainformação,implicaqueotextosejaacompanhadodasadequadasrefe-
rênciasquepermitamidentificaraspartesdasínteseouextrato(s)quesatis-
fazemcadaumadasalíneas.
Tambémoprojeto“BebésdeS.João”,quedesdeasuaorigem
foiacolhidopelaestruturadoServiçodeHumanização,conti-
nuaadesenvolveramplamenteasuaaçãovoluntáriajuntodas
mãescarenciadas,particularmente,mãesadolescentesemães
solteiras,cujosfilhosnasçamnoCHSJ.
De referir ainda que, a Fundação Infantil Ronald McDonald
(FIRM)construiua2.ªCasaRonaldMcDonaldemPortugal,lo-
calizadanoperímetrodopólodoPortodoCentroHospitalarde
SãoJoão.
Oanode2015ficamarcado,pelacriaçãodoconsórcioentreo
CHSJeaFaculdadedeMedicinadaUniversidadedoPortode-
nominadaCUME–CentroUniversitáriodeMedicina(Portaria
294/2015,de18deSetembro)quevisa,entreoutrascoisas,a
“introdução de programas inovadores e parcerias estratégi-
cas que possibilitem avanços qualitativos na participação da
comunidadeecontribuamparaaobtençãodefinanciamentos
externos”, “o desenvolvimento ao máximo do potencial dispo-
nível,tantoaoníveldosrecursoshumanoscomomateriais,as-
segurandoacombinaçãodainvestigaçãobásica,translacional
edeserviçoscomcuidadosclínicoseeducaçãomédicaqueé
necessáriaparaalcançarmelhoriassignificativasdoscuidados
desaúde”bemcomoo“desenvolvimentodeaçõescolaborati-
vasquepromovamcuidadosdesaúdedequalidadecombase
nascontribuiçõesdasciênciasmédicasbásicaseclínicasedos
serviçosdeaçãomédicadocentrohospitalar”.
3. Forma de cumprimento dos princípios inerentes a uma ade-quada gestão empresarial:
a) Definição de uma política de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável e dos termos do serviço público prestado, designadamente no âmbito da proteção dos consu-midores (vide artigo 49.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro);
Verpontoanterior
Da Demonstração de Resultados
2013 2014 2015
EBITDA 11.445.838 15.905.219 4.510.320
IX. ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA ENTIDADE NOS DOMÍNIOS ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL
52
b) Definição de políticas adotadas para a promoção da prote-ção ambiental e do respeito por princípios de legalidade e ética empresarial, assim como as regras implementadas tendo em vista o desenvolvimento sustentável (vide artigo 49.º do De-creto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro);
ArelevânciadasustentabilidadeambientalnoCHSJébemvisí-
velpelofactode,noPlanoEstratégico2013-2015,tersidoincluí-
doumeixosubjacenteaestamesmatemática.
Aatividadehospitalaréumdosprincipaissetoresconsumido-
resdeenergiaelétrica,alémdeproduzirumaquantidadesigni-
ficativaderesíduos.Nessecontexto,aeco-eficiênciaconstitui
umaferramentaessencialparaqueoshospitaispossamcon-
ciliar maior eficiência económica e menor impacto ambiental.
Paraconsegui-lo,énecessáriaadivulgaçãoepromoçãodapo-
líticaambientalnainstituiçãocomo,atítulodeexemplo:
• Racionalizaçãodeconsumosenergéticosedeágua;
• Monitorizaçãodapoluição(emissõesgasosaseefluentes
líquidos);
• Reduçãodaproduçãoderesíduos;
• Implementaçãodeboaspráticasnasatividades;
• Implementaçãodeauditoriasparamelhoriadosistema.
Estagestãopressupõequecadaumadotepráticasquepermi-
tamdiminuiroscustosambientaiseautilizaçãodesnecessária
dosrecursosexistentes.
Dereferiraindaarealizaçãodeaçõesdesensibilizaçãoparao
tema da Sustentabilidade Ambiental, nomeadamente, com a
elaboraçãoedivulgaçãodeumacampanhadeimplementação
deregrasobrigatóriasnautilizaçãodosequipamentos.
Paraalémdainiciativaacimareferida,asensibilizaçãodosfun-
cionáriosparaasboaspráticasambientaiscontinuaráaseruma
práticadeformação.
Estepontoéalvodedesenvolvimentonocapítulo8doRelató-
rioeContasde2015
c) Adoção de planos de igualdade tendentes a alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre ho-mens e mulheres, a eliminar discriminações e a permitir a conci-liação entre a vida pessoal, familiar e profissional (vide n.º 2 do artigo 50.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro);
d) Referência a medidas concretas no que respeita ao Princípio da Igualdade do Género, conforme estabelecido no n.º 1 da Re-solução do Conselho de Ministros n.º 19/2012, de 23 de fevereiro;
No que respeita à política de igualdade seguida, e em cum-
primento da alínea h) do artigo 9.º da Constituição, o CHSJ,
enquantoentidadeempregadoradoSetorEmpresarialdoEs-
tado,promoveativamenteumapolíticadeigualdadedeopor-
tunidadesentrehomensemulheresnoacessoaoemprego,na
progressãoprofissionaleaonívelremuneratório,providencian-
doescrupulosamentenosentidodeevitartodaequalquerfor-
madediscriminação.
O reflexo da política atrás mencionada é bem visível quando
analisamosaestruturadepessoaldoCHSJ,emque73%dos
profissionais são do género feminino, representando assim
umaclaramaioriadosativosdaInstituição.
Areforçarofactoatrásmencionadoédereferirque48%do
pessoaldirigenteédosexofeminino,oquedemonstraapre-
sença plural de mulheres e homens nos cargos de chefia, de
acordocomopreconizadonaResoluçãodoConselhodeMinis-
trosn.º19/2012,de23deFevereiro.
Dereferiraindaquenãoexistemdiferençasremuneratóriasen-
trehomensemulheresnoCHSJ,EPE.
Éaindaderealçaroforteempenhodainstituiçãoemapoiara
conciliaçãoentreavidapessoal,familiareprofissionaldosseus
colaboradores.Demonstrativodestefactoéonúmerodecola-
boradores que usufruem de horário flexível no CHSJ, número
estequeascendeaos165.
IX. ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA ENTIDADE NOS DOMÍNIOS ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL
53
e) Identificação das políticas de recursos humanos definidas pela entidade, as quais devem ser orientadas para a valoriza-ção do indivíduo, para o fortalecimento da motivação e para o estímulo do aumento da produtividade, tratando com respeito e integridade os seus trabalhadores e contribuindo ativamente para a sua valorização profissional (vide n.º 1 do artigo 50.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro);
As pessoas desempenham um papel fundamental na produ-
tividadeequalidadequeoCentroHospitalardeSãoJoãotem
vindoademonstrar.
Numambientemuitoexigenteedefortesrestriçõesorçamen-
taisgerirpessoasparaqueestasaumentemassuascapacida-
desefaçamseusosobjetivosdaInstituiçãoéoprincipal,emais
atual,desafioquesecolocaàsinstituições.
Aboagestãodesterecursomisturasempreduasquestõesfun-
damentais–competênciaseboaspráticaslaborais.
As regras atualmente existentes, nomeadamente a necessi-
dadedeautorizaçãosuperiorparaarenovaçãodecontratose
contrataçãodenovosrecursos,eamorosidadeaelasinerente,
assimcomoaausênciadenormativolegalparaaimplementa-
çãodeincentivosàmeritocracia,dificultamaindamaisagestão
dosrecursoshumanos.
Nesteâmbitosãodedestacarasseguinteslinhasdeaçãodo
CHSJ,EPEnoqueserefereapolíticasdeRecursosHumanos:
• Política de remuneração
OCHSJcontinuaempenhadoempraticarumapolíticaderemu-
neraçõesmaisclaraetransparenteparatodososGruposPro-
fissionais.Algunssuplementos/incentivosjáforamrevisitados
mas,nestemomento,achamosprudenteaguardarpelafalada
publicaçãodalegislaçãosobreaharmonizaçãodossuplemen-
tosnaadministraçãopública,antesdequalquernovaalteração.
• Desenvolvimento Pessoal e Profissional
Nesteâmbitodestaca-seaelaboraçãodeumaPolíticadeCon-
trataçõesdoCHSJcomatualizaçãodeconteúdofuncionalde
cadaGrupoProfissional;areclassificaçãoprofissionaldefun-
cionários que tenham qualificações para tal e desempenhem
funçõesdecategoriaprofissionalsuperior,quandotalforlegal-
mentepossível;arequalificaçãoprofissionaldecolaboradores
queestejamdesfasadosdasfunçõesqueexercemouquema-
nifestamentetenhamdificuldadenoexercíciodasmesmasea
criaçãodeumabasededadoscomtodosospedidosdetrans-
ferênciadeserviço(criaçãodeumabolsademobilidadeinter-
serviçosdentrodainstituição).
• Aumento da Produtividade
Noqueserefereaoaumentodeprodutividadeédereferiroin-
crementodainformação/basededadosdeRH,cruzandocom
a ferramenta de Business Inteligence, de forma a melhorar a
informaçãoeoseuacesso,desenvolvendoobenchmarkingdo
CHSJ,assimcomoamanutençãodeumaestratégiaconcertada
comoServiçodeSaúdeOcupacionaldecombateaoabsentis-
mofraudulento.
• Envolvimento e Sentido Corporativo
No que se refere a este ponto, pretende-se potenciar e reco-
nhecer competências e aptidões dos colaboradores que não
sejam desenvolvidas na sua atividade profissional, nomeada-
mente,desenvolvendoworkshopsaçõesformativasemqueos
formadoressejamospróprioscolaboradores,permitindoqueo
trabalhadorsintaqueainstituiçãovalorizaassuascompetên-
ciasparaalémdasuaatividadediáriaoudesenvolvendoexpo-
siçõeseiniciativasculturaisemqueosintervenientesouobras
expostassejamdaautoriadecolaboradoresdoCHSJ.
f) Informação sobre a política de responsabilidade económica, com referência aos moldes em que foi salvaguardada a com-petitividade da entidade, designadamente pela via de inves-tigação, inovação, desenvolvimento e da integração de novas tecnologias no processo produtivo (vide n.º 1 do artigo 45.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro). Referência ao plano de ação para o futuro e a medidas de criação de valor para o acionista (aumento da produtividade, orientação para o clien-te, redução da exposição a riscos decorrentes dos impactes ambientais, económicos e sociais das atividades, etc.).
54
NoqueserefereàInvestigaçãoeInovaçãoClínica,em2015fo-
ramaprovadoseiniciados36novosEnsaiosClínicosemanti-
veram-seativos81ensaiosanteriores,numtotalde117Ensaios
comatividade.
Derealçaraindaaforteapostanastecnologiasdeapoioàges-
tãoetomadadedecisãodosprofissionaisegestoresdaáreada
Saúde.ExemplomáximodestaapostaéoBusiness Inteligence,
soluçãodesenvolvidainternamente,comoapoiodeumaenti-
dadeexterna,quepermiteaosórgãosdegestãoestruturarere-
lacionartodaaInformaçãoqueaInstituiçãoproduz,procurando
assimterumavisãomaisclaraeconsistentedodesempenhoda
organização,impulsionandoaqualidadeeaeficiência,econtro-
larereduziroscustos.Concomitantemente,e,noâmbitodeum
programamaisalargadodoBusiness intelligence,surgeoVital
comoumaforteapostanoauxíliodaquelesquemaisprecisam
deinformaçãonomomentodaprestaçãodecuidadosdesaúde,
procurandofuncionarcomosistemadeapoioàdecisãoclínica.
Estaplataforma,desenvolvidapeloCentroHospitalardeSão
João,interligaecorrelacionatodaainformaçãorelevante,per-
mitindo estudar clínica, epidemiológica e financeiramente as
várias populações de doentes que recorrem ao hospital, per-
cebendoqualaterapêuticaquehabitualmentelhesestáaser
aplicadaeosexamesquerealizam;quepatologiasesintomas
apresentam;dequezonasdopaísprovêm,qualoseudiagnós-
tico,entremuitasoutrasvariáveis.Oapoioqueestaplataforma
deBusinessIntelligencetemdadoàgestãoeoperaçãodoCHSJ
permitiu-lhe obter em 2012 o 1º Prémio Hospital do Futuro –
Gestão&EconomianaSáude.
AtualmenteoCHSJestáapotenciarascapacidadesdestatec-
nologia para a colocar ainda mais próxima dos seus utentes,
procurandoqueamesma,atravésdaanáliseeficientedainfor-
mação,ajudeadetetarmaisrapidamentesituaçõesanómalas
quepossamcolocaremriscoospacientesinternadosdoCHSJ,
sendoumaferramentaavançadaparaapoioàsegurançadodo-
ente.Destaformagarante-sequeaintervençãoemáreascomo
ainfeçãohospitalar,oconsumodeantibióticos,bemcomooris-
codedeterioraçãoclínicaempacientesinternadosécadavez
maiseficaz.
Noquerespeitaaomodeloempresarialadotado,oseupressu-
postofundamentalbaseia-senaimplementaçãodeummodelo
de gestão intermédia desconcentrada como estratégia para
maximizarapartilhaderecursoseacriaçãodesinergiaspara
atingirosmaiselevadosníveisdeeficiência,garantindooade-
quadonívellocaldeautoridadeeresponsabilidade.
ArevisãodoRegulamentoInterno,homologadoem2013,veio
consolidar o conceito das estruturas intermédias de gestão
adotado para a área de produção, abrangendo igualmente as
áreasdeapoioesuporte.Areorganizaçãodasáreasdeapoio
esuporteématerializadanaexistênciadecentrosintegrados,
cujofuncionamentoassentanumalógicadeintegraçãoecom-
plementaridade, concentração e partilha de recursos, bem
comonacompatibilizaçãodaaçãoestratégica.
Anualmente, as Estruturas Intermédias de Gestão, estabele-
cem com o Conselho de Administração o contrato-programa
anualquefixaosobjetivoseosmeiosnecessáriosparaosatin-
giredefinemosmecanismosdeavaliaçãoperiódica.Nomodelo
decontratualizaçãosãodefinidosobjetivosaoníveldaprodu-
ção,Investimento,RecursosHumanos,CustoseProveitos,pla-
neadosdeacordocomasnecessidadesdapopulaçãoecomo
as disponibilidades financeiras. As Estruturas Intermédias de
Gestão, bem como o Serviço de Controlo de Gestão contri-
buem para uma eficiente utilização da capacidade instalada,
em termos de aproveitamento de recursos e infra-estruturas
existentes, propondo medidas adequadas à sua máxima ren-
tabilização,existindoapreocupaçãoconstantedemelhoriade
eficiêncianousoderecursosescassos,atravésdoaproveita-
mentodesinergiasentreosserviços.
IX. ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA ENTIDADE NOS DOMÍNIOS ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL
55
X. AVALIAÇÃO DO GOVERNO SOCIETÁRIO
1. Verificação do cumprimento das recomendações recebidas 15 relativamente à estrutura e prática de governo societário (vide artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro), atra-vés da identificação das medidas tomadas no âmbito dessas orientações. Para cada recomendação 16 deverá ser incluída:
a) Informação que permita aferir o cumprimento da recomen-dação ou remissão para o ponto do relatório onde a questão é desenvolvida (capítulo, subcapítulo, secção e página);
b) Em caso de não cumprimento ou cumprimento parcial, jus-tificação para essa ocorrência e identificação de eventual mecanismo alternativo adotado pela entidade para efeitos de prossecução do mesmo objetivo da recomendação.
Ocumprimentodasorientaçõesaoníveldeeventuaisrecomen-
daçõesdoacionistarelativasàscontasde2014,nãoéaplicável
nadataatual,umavezqueascontasde2014nãoforamainda
objetodeaprovação.
2. Outras informações: a entidade deverá fornecer quaisquer
elementosouinformaçõesadicionaisque,nãoseencontrando
vertidasnospontosanteriores,sejamrelevantesparaacom-
preensãodomodeloedaspráticasdegovernoadotadas.
Parareforçaredarcontinuidadeaesterigororçamental,oCHSJ
estájáaprepararaimplementaçãodeduasnovasferramentas
que,estamosconvictos,vãoterumimpactopositivonagestão
enodesempenhoglobaldaInstituição:
• AimplementaçãodametodologiaBalanced Scorecardali-
cerçada em quatro perspetivas (Clientes, Financeira, Proces-
sos Internos, Aprendizagem e Crescimento) que, ao transpor
a estratégia do CHSJ para uma linguagem mais operacional,
15. Reporta-setambémàsrecomendaçõesquepossamtersidoveiculadasa
cobertoderelatóriosdeanálisedaUTAMincidindosobreRelatóriodeGover-
noSocietáriodoexercícioanterior. 16. Ainformaçãopoderáserapresentadasobaformadetabelacomummí-
nimodequatrocolunas:“Referência”;“Recomendação”;“AferiçãodoCumpri-
mento”;e“Justificaçãoemecanismosalternativos”.
permitiráalavancaroatualprocessodecontratualizaçãointer-
naemonitorizaraexecuçãodaestratégia.Sem,naturalmente,
descuraredescontextualizarasrestantesperspetivas,osobje-
tivoseindicadoresdaperspetivafinanceira(queserãocasca-
teadospelosdiversosníveisdaestruturaorganizacional)estão
muito focalizados na gestão de custos, permitindo reforçar a
gestãoorçamental;
• Aimplementação,noâmbitodoBI,deumaplataformade
modelodecusteioqueautomatizarátodooprocessodeapu-
ramento e divulgação dos dados da contabilidade analítica,
constituindo-se como um verdadeiro sistema de informação
degestãodecustosquefornecerá,emtempooportuno,osele-
mentos quantificados e desdobrados, que permitirão, a cada
responsável,conhecer,paraoseucentroderesponsabilidade,
oscustosunitáriosdiretosetotaisquedeveriaatingireaqueles
queefetivamenteocorreram.
56
Como anexos ao relatório da entidade deverão ser incluídos pelo menos os seguintes documentos:
1. Ata ou extrato da ata da reunião do órgão de administração em que haja sido deliberada a aprovação do RGS 2015.
2. Relatório do órgão de fiscalização a que se refere o n.º 2 do artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro.
3. Declarações a que se referem os artigos 51.º e 52.º do Decre-to-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro.
4. Ata da reunião da Assembleia Geral, Deliberação Unânime por Escrito ou Despacho que contemple a aprovação por par-te dos titulares da função acionista dos documentos de pres-tação de contas (aí se incluindo o Relatório e Contas e o RGS) relativos ao exercício de 2014 17.
5. Acordo Modificativo 2015 do Contrato-Programa 2013-2015
17. Aincluirapenasnocasododocumentoemapreçonãoseencontrardispo-
nívelemSiRIEF.
XI. ANEXOS DO RGS
CentroHospitalardeSão João, E.P.E.
AlamedaProfessorHernâniMonteiro4202-451Porto
T +351225512100E [email protected] www.chsj.ptCe
ntro
Hos
pita
lard
eSã
oJo
ão·S
ervi
çod
eCo
mun
icaç
ãoe
Mar
ca·2
016