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RGS 2015 RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO CENTRO HOSPITALAR DE SÃO JOÃO · PORTO

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RGS2015

R E L A T Ó R I O D E G O V E R N O S O C I E T Á R I O

C E N T R O H O S P I T A L A R D E S Ã O J O Ã O · P O R T O

2

I. Síntese(SumárioExecutivo) 3

II. Missão,ObjetivosePolíticas 4

III. Estruturadecapital 12

IV. ParticipaçõesSociaiseObrigaçõesdetidas 13

V. ÓrgãosSociaiseComissões 14

A. AssembleiaGeral 14

B. AdministraçãoeSupervisão 14

C. Fiscalização 29

Não Aplicável (Ver ponto D referente ao Revisor Oficial de Contas)

D. RevisorOficialdeContas(ROC) 30

E. AuditorExterno 32

VI. OrganizaçãoInterna 34

A. EstatutoseComunicações 34

B. Controlointernoegestãoderiscos 38

C. RegulamentoseCódigos 41

D. Deveresespeciaisdeinformação 42

E. SítiodaInternet 43

F. PrestaçãodeServiçoPúblicooudeInteresseGeral 43

VII. Remunerações 45

A. CompetênciaparaaDeterminação 45

B. ComissãodeFixaçãodeRemunerações 46

C. EstruturadasRemunerações 46

D. DivulgaçãodasRemunerações 46

VIII. TransaçõescompartesRelacionadaseOutras 49

IX. Análisedesustentabilidadedaentidadenosdomínioseconómico,socialeambiental 50

X. AvaliaçãodoGovernoSocietário 54

XI. AnexosdoRGS 55

ÍNDICE

3

I. SÍNTESE (SUMÁRIO EXECUTIVO)

A síntese ou sumário executivo deve permitir a fácil perceção do conteúdo do relatório e, em particular, mencionar as altera-ções mais significativas em matéria de Boas Práticas de Go-verno Societário adotadas em 2015.

OCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.(CHSJ)éamaiorunidade

hospitalardaregiãoNorteeumadosmaioresdoPaís,represen-

tando20%dosdoentespadrãodaRegiãoNortee7,2%dosdo-

entespadrãoanívelNacional.OCHSJéaltamentediferencia-

do,referênciaemváriasespecialidadesepioneiroemdiversas

áreasdeassistênciamédicaenaexecuçãodeprocedimentos

cirúrgicosdealtacomplexidade.

Paraalémdaexcelênciaclínica,oCHSJreconhecearelevância

naapostasimultâneaaoníveldasBoasPráticasemtermosde

GovernoSocietário.Esteelevadoníveldediferenciaçãoequali-

dadedoCHSJépercecionadopeloscidadãos,factoquefoiuma

vezmaisconfirmadoem2015comdistinçãodamarca“Centro

HospitalardeSãoJoão”comosendoaquelaquedetémomaior

índicedenotoriedadeespontâneadeentreasmarcasdesaúde

maisconceituadasdopaísnacategoriadeHospitaiseClínicas

deSaúde.

Oanode2015ficamarcado,pelacriaçãodoconsórcioentreo

CHSJeaFaculdadedeMedicinadaUniversidadedoPortode-

nominadaCUME–CentroUniversitáriodeMedicina(Portaria

294/2015,de18deSetembro)quevisa,entreoutrascoisas,a

“introdução de programas inovadores e parcerias estratégi-

cas que possibilitem avanços qualitativos na participação da

comunidadeecontribuamparaaobtençãodefinanciamentos

externos”, “o desenvolvimento ao máximo do potencial dispo-

nível,tantoaoníveldosrecursoshumanoscomomateriais,as-

segurandoacombinaçãodainvestigaçãobásica,translacional

edeserviçoscomcuidadosclínicoseeducaçãomédicaqueé

necessáriaparaalcançarmelhoriassignificativasdoscuidados

desaúde”bemcomoo“desenvolvimentodeaçõescolaborati-

vasquepromovamcuidadosdesaúdedequalidadecombase

nascontribuiçõesdasciênciasmédicasbásicaseclínicasedos

serviçosdeaçãomédicadocentrohospitalar”.

4

1. Indicação da missão e da forma como é prosseguida, assim como da visão e dos valores que orientam a entidade (vide arti-go 43.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).

O CHSJ tem como missão prestar os melhores cuidados de

saúde,comelevadosníveisdecompetência,excelênciaerigor,

fomentandoaformaçãopréepós-graduadaeainvestigação,

respeitandosempreoprincípiodahumanizaçãoepromovendo

oorgulhoesentidodepertençadetodososprofissionais.

AvisãodoCHSJéserumexemplonaprestaçãodecuidados

desaúdeanívelnacionaleinternacional,comumaperspetiva

de crescimento sustentável, comprometimento, sentido de

mudançaediferenciação,ambicionandoacriaçãodevalorpara

todososseuspúblicos,tornando-seamarcareferêncianose-

tordasaúde

Valores e princípios

No exercício da sua atividade o CHSJ e os profissionais que

constituemasuaequipadetrabalhoobservameorientam-se

pelosseguintesvaloreseprincípios:

1. Valores:

a)Competência;

b)Humanismo;

c)Paixão;

d)Rigor;

e)Transparência;

f)União;

g)Solidariedade;

h)Ambição.

2. Princípios:

a)Reconhecimentodadignidadeedocarátersingularde

cadapessoa;

b)Centralidadedodoenteepromoçãodasaúdenacomu-

nidade;

c)Posturaepráticacomelevadospadrõeséticos;

d)Respeitopelanaturezaeprocuradepráticasecologica-

mentesustentáveis.

Dotadodeautonomiaadministrativa,financeiraepatrimonial,

o CHSJ desenvolve uma organização responsável e eficiente,

capazdegerirosseusrecursosefavorecerodesenvolvimento,

aparticipaçãoeoempenhodetodososseusprofissionais.

OCHSJrege-seporvaloresdecomprometimentoederigornas

suasrelações,quernareferenciação,quernoatendimentoes-

pecializado,efazdacriatividadeedopragmatismoasbasesda

parceriacapazdegerarresultadosecriarvalorparaosUtentes.

II. MISSÃO, OBJETIVOS E POLÍTICAS

5

2. Indicação de políticas e linhas de ação desencadeadas no âmbito da estratégia definida (vide artigo 38.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro), designadamente:

OdiagnósticoefetuadonoquadrodaelaboraçãodoPlanoEs-

tratégico 2013-2015, utilizando uma análise SWOT de matriz

ilustradanafiguraabaixo,permitiuidentificarsetegrandesei-

xosestratégicosparaotriénio2013-2015.

Matriz SWOT:

EIXO 1 – Reforma Hospitalar

Este eixo, pré-definido pela Tutela, insere-se no contexto do

MemorandodeEntendimentocelebradoentreoEstadoPortu-

guêseasinstituiçõesfinanceirasinternacionais(MoU)quepre-

vêareorganizaçãoeracionalizaçãodaredehospitalar,einclui

açõesnoajustamentodecamasdeagudos,nosrecursoshuma-

nos,nos sistemas de informação,naqualidade,nomodelode

governaçãoenaotimizaçãodaestruturaorganizativadoCHSJ.

EIXO 2 – Clientes – Servir as Expetativas

Aosdoentesquesãoanossarazãodeexistir,enquantoprofis-

sionais,devemosproporcionarnãosóamedicinatecnicamente

maisavançada,mastambémoconfortofísicoehumano,para

quenãosejamosapenasreferêncianadiferenciaçãodoscuida-

dosmastambémnahumanizaçãodoscuidados.

EIXO 3 – Pessoas – Melhorar e Renovar Competências

Aspessoasdesempenhamumpapelfundamentalnaprodutivi-

dadeequalidadequeoCentroHospitalardeSãoJoãotemvin-

doademonstrarepretendereforçarnopróximotriénio.Num

ambiente muito exigente e de fortes restrições orçamentais

gerirpessoasparaqueestasaumentemassuascapacidadese

façamseusosobjetivosdaInstituiçãoéoprincipal,emaisatual,

desafioquesecolocaàsinstituições.

Análise Externa

ENFRENTAR

Será necessário enfrentar as ameaças utilizando

os pontos fortes

Será necessário corrigir os pontos fracos para enfrentar

as ameaças

Será necessário apoiar-nos nos pontos fortes para aproveitar

as oportunidades

Será necessário modificar os pontos fracos para aproveitar

as oportunidades

AMEAÇAS

PON

TOS

FORT

ESPO

NTO

SFR

ACO

S

OPORTUNIDADES

MELHORAR

APROVEITAR

EMPREENDERAnál

ise

Inte

rna

6

EIXO 4 – Marca – Dar Confiança

AfirmaramarcaSãoJoãocomosinónimodeconfiançaequa-

lidade é o propósito deste eixo e um dos objetivos estratégi-

cosdoCentroHospitalardeSãoJoão.Éfundamentalmanter

a afirmação da marca São João como sinónimo de confiança,

excelência,profissionalismo,humanismo,competênciaetrans-

parência.

A marca São João será igualmente alavancada na definição e

concretizaçãodefunçõesevalênciashospitalaresedomiciliá-

rias,noestabelecimentodediversasparceriascomoutrosHos-

pitais, Centros de Saúde e outras Instituições, numa Política

integradadeInvestigaçãoeformaçãoclínica,naComunicaçãoe

naExcelêncianoatendimentoedesempenhoclínico.

EIXO 5 – Processos – Atingir a Eficiência

Éindispensávelparaadefesadomodelosocial,solidárioeuni-

versal,queinspiraoSNS,aumentaraeficiênciaeassegurara

sustentabilidadefinanceiradosHospitais.

O Centro Hospitalar de São João iniciou este percurso, de

aumento de eficiência e de sustentabilidade financeira há já

algunsanos,epretendemanter/reforçarestaposiçãonopró-

ximotriénio.

EIXO 6 – Proveitos Extra Contrato-Programa

Aumentar os proveitos extra contrato-programa como forma

dediminuiradependênciadesteecomoformadeincrementar

autilizaçãoerentabilizaçãodosequipamentosedosrecursos

físicosehumanosdaInstituição.

EIXO 7 – Sustentabilidade Ambiental

AfirmararesponsabilidadeambientaldoCHSJmedianteasen-

sibilizaçãoeadoçãodeboaspráticasambientaisnasáreasdo

consumo de água, energia, produção de resíduos e utilização

dosequipamentos.

Tendo presente os vetores de orientação referidos, é impe-

riosoparaoCHSJ,manterasuacarteiradeserviços;reforçar

o pendor cirúrgico altamente diferenciado; reforçar algumas

áreasmédicasestratégicasparaoNorteeapostaremativida-

desclínicasenãoclínicasquenospermitamobterreceitaextra

Contrato-Programa.

Mediante as ações e iniciativas estratégicas elencadas para

cadaumdoseixosestratégicose,nosentidodetraduziraMis-

são, a Visão e a Estratégia para uma linguagem operacional,

quantificadaemtermosdeiniciativas,objetivosestratégicos,

metase indicadores,foielaboradoumMapaEstratégicocuja

finalidadeéapoiaraexecuçãodaestratégiaeprocederàsua

periódicamonitorização.

=

II. MISSÃO, OBJETIVOS E POLÍTICAS

7

a) Objetivos e resultados definidos pelos acionistas relativos ao desenvolvimento da atividade empresarial a alcançar em cada ano e triénio, em especial os económicos e financeiros;

b) Grau de cumprimento dos mesmos, assim como a justifica-ção dos desvios verificados e das medidas de correção aplica-das ou a aplicar.

OContrato-Programadefineasorientaçõeseobjetivosdeges-

tãonoâmbitodaprestaçãodeserviçosecuidadosdesaúde,

emtermosdeproduçãocontratada,bemcomoarespetivare-

muneraçãoeoscustoseincentivosinstitucionaisatribuídosem

funçãodocumprimentodeobjetivosdequalidadeeeficiência.

• ObjetivosdeProdução

Em2015,oCHSJcumpriu,nageneralidade,asmetascontratu-

alizadasparaatividadeprodutiva,tendomesmoultrapassado

os100%emváriasáreasdeatividade.Ataxamédiadecumpri-

mentodovalordaatividadeassistencial(execuçãodoContrato

Programa)foide99%.

Aslinhasdeatividadequeapresentamumataxadeexecução

(emeuros)inferiora99%são:

- GDH´s de Internamento –registou-seumdesfasamentoen-

treasquantidadescontratualizadasporlinhaeosvaloresreali-

zados,noentanto,ataxadeexecuçãoparaoglobaldosGDH’s

foide100,3%;

- Dias de Internamento de Reabilitação e Residentes/Crónicos

–umincêndioocorridoemfevereirode2015naaladePsiquia-

triadoPólodeValongo,levouàtransferênciaoualtadealguns

doentes para o exterior, originando consequentemente, uma

quebranonúmerodediasdeinternamento.Foramnecessárias

obrasdereabilitação,tendoasituaçãoficadoregularizadaem

meadosdeagosto;

- Sessões de Hospital de Dia de Hematologia Clínica – esta

produção está condicionada, para efeitos de faturação, a um

conjuntomínimodeprocedimentos,conformeoestabelecido

nocapítuloVIponto3daCircularNormativanº13/2014/ACSS

de06/02,procedimentosessesqueem2015nãoatingiramos

valoresexpetáveis;

- GDH´s Médicos de Ambulatório – a Circular Normativa n.º

32/2014/DPS/ACSSde22/12,veioreformularoconceitodepe-

quenacirurgiaimplicandoquealgunsprocedimentoscirúrgicos

deixemdegerarGDHcirúrgicodeambulatório.Combasenes-

teconceito,eraexpetávelumaumentonaproduçãodeGDH’s

MédicosdeAmbulatório,quenãoseveioaverificarnamesma

proporçãoqueoCHSJtinhaprojetado.

- Sessões de Radioterapia – sucessivas avarias nos equipa-

mentosqueseencontramemfimdevidaútileparaosquaisnão

existefinanciamentoparaasuasubstituição,contribuírampara

oCHSJficarligeiramenteaquémdametaproposta(97,5%).

- IVG até 10 Semanas –noanode2015verificou-seumamenor

procura(-58InterrupçõesVoluntáriasdaGravidezfaceaomes-

moperíodode2014),oqueéumfatorpositivo.

- Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade – nestalinhadeati-

vidaderegistou-sealgumdesfasamentoentreasquantidades

contratualizadasporlinhaeosvaloresrealizados,noentanto,

noglobal,ataxadeexecuçãodostratamentosfoide99,7%e

dasconsultasdeapoioàfertilidadede95,8%.

• ObjetivosdeQualidadeeEficiência

NoqueserefereaosObjetivosdeQualidadeeEficiênciaEco-

nómico-Financeira,oCHSJcumpriuageneralidadedosindica-

dores,tendoalcançadoumÍndicedeDesempenhoGlobal(IDG)

de91,28%.

Relativamenteaoobjetivo-% de reinternamentos em 30 dias –atingimos96,8%dametacontratualizada,noentanto,esteé

umindicadorclínicomuitodependentedeumdeterminadonú-

merodepatologiasqueporvezesnãotêmodesenvolvimento

notratamentoqueseriaexpectável.

8

Oobjetivo-% do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos– tinha

comometapara2015,impostapelaARSNorte,40%.Noentan-

to,apesardeametaterbaixadode2014para2015,considera-

mosqueaindaébastanteambiciosae impraticávelparauma

instituição como o CHSJ, um hospital central de última linha.

Existeminúmerasespecialidadese/oupatologiasquenãodis-

põemdemedicaçãopassíveldeprescriçãodegenéricos,por-

tanto,emnossaopinião,esteindicadordeviaseravaliadoem

funçãodopotencialdeprescriçãodegenéricosenãoemfunção

dototaldemedicamentosprescritosefaturados.

No objetivo - Controlo de Infeção Associado a Cuidados de Saúde–atingimos70%dametaacordadamasametaeraalgo

ambiciosa para a cultura existente nas instituições de saúde

relacionadacomestatemática.Vistoanossaperformancenão

tersidoamelhor,em2016,jáencetamosumasériedemedidas

paramelhoraranossaperformancenestaárea,nomeadamen-

teainclusãodeumabateriadeindicadoresrelacionadoscom

estatemáticanoprocessodecontratualizaçãointernacomos

serviços.

Porúltimo,noobjetivo-Taxa de referenciação para a RNCCI–

atingimosapenas78,3%dovaloracordado.Estedesfasamen-

to face à meta prende-se com a dificuldade de colocação de

doenteseminstituiçõesdaRNCCI.

Nos restantes objetivos o CHSJ atingiu um grau de cumpri-

mentosuperiora90%,tendoemalgunscasosultrapassadoos

100%.

No que se refere a medidas corretivas, em Agosto de 2015 o

CentroHospitalardeSãoJoãoremeteuàARSNorteumpedido

dealteraçãodasquantidadescontratualizadasentrelinhasde

atividade (sem qualquer alteração do valor total do Contrato

Programa)nosentidodeotimizaroníveldefaturaçãodaativi-

daderealizadanoanode2015.

Isto porque os contratos programa dos hospitais não podem

dar origem a proveitos superiores ao valor estabelecido no

contratocomocontrapartidadaproduçãocontratada,ouseja,

aremuneraçãodaatividadecontratadaélimitadaaovalormá-

ximo estabelecido em sede de contrato-programa – princípio

deorçamento-global.Contudo,casoovolumedaproduçãore-

alizada,comexceçãoparaaproduçãocirúrgicaprogramada,for

superioraovolumecontratado,cadaunidadeproduzidaacima

destevolume,atéaolimitemáximode10%serávalorizadaa

umpreçoqueoscilaentreos10%e15%dopreçorealdecada

linhadeatividade.

Em2016oCentroHospitalardeSãoJoãofezreuniõescomas

direções dos Serviços Clínicos no sentido de os sensibilizar

paraocumprimentodasmetasdoContratoProgramaeparaa

correçãodosdesviosmaisacentuadosocorridosem2015.

Apresentamosdeseguida,emdetalhe,ograudecumprimento

daproduçãocontratualizadanoâmbitodoContratoPrograma

(CP),bemcomodosobjetivosdeQualidadeeEficiênciaEconó-

mico-Financeira.

II. MISSÃO, OBJETIVOS E POLÍTICAS

9

Cumprimento das Orientações legaisCumprimento

Quantificação/Identificação

Justificação/ Referência ao ponto

do relatórioS N NA

Objetivos de Gestão/Planos de Atividade e Orçamento:

ObjetivosProdução

ObjectivosdeGestão:

ObjetivosProdução

NºTotalConsultasMédicas x 100,0%

PrimeirasConsultas x 99,9%

ConsultasSubsequentes x 100,1%

GDHMédicos x 98,5%

GDHCirúrgicosProgramados x 102,2%

GDHCirúrgicos-Urgentes x 96,6%

DiasdeInternamentoDoentesResidentes/Crónicos x 89,7%

Urgência x 99,6%

TotalAtendimentosSUPolivalente x 99,6%

HospitaldeDia x 94,8%

Hematologia x 86,6%

Imuno-hemoterapia x 98,1%

Psiquiatria(AdultoseInfânciaeAdolescência) x 101,5%

Base x 101,1%

Unid.Sócio-Ocupacionais(Instituição) x 100,7%

ServiçosDomiciliários x 69,1%

GDHAmbulatório x 96,8%

GDHMédicos x 88,5%

GDHCirúrgicos x 100,0%

SessõesdeRadioterapia x 97,5%

TratamentosSimples x 98,3%

TratamentosComplexos x 96,0%

DiagnósticoPré-Natal-N.ºProtocolosI x 101,5%

DiagnósticoPré-Natal-N.ºProtocolosII x 101,5%

VIH/Sida-TotaldeDoentes x 100,3%

IGaté10Semanas-NºIGMedic. x 82,7%

IGaté10Semanas-NºIGCirurg. x 101,5%

EscleroseMúltipla-TotaldeDoentes x 102,6%

PatologiaOncológica-TotaldeDoentes x 99,6%

DoençasLisossomais-TotaldeDoentes x 103,1%

DiagnósticoeTratamentodaInfertilidade

N.ºConsultasdeApoioàFertilidade x 95,8%

N.ºInduçõesdaOvulação x 100,8%

N.ºInseminaçõesIntra-Uterinas x 100,0%

N.ºFertilizaçõesInVitro x 100,2%

N.ºInjeçõesIntra-CitoplasmáticasdeEspermatozóides x 98,7%

N.ºInjeçõesIntra-CitoplasmáticasdeEspermatozóidesrecolhidoscirurgicamente x 92,0%

10

II. MISSÃO, OBJETIVOS E POLÍTICAS

Cumprimento das Orientações legaisCumprimento

Quantificação/Identificação

Justificação/ Referência ao ponto

do relatórioS N NA

Incentivos Institucionais

ObjetivosNacionais

Acesso

%deprimeirasconsultasmédicasnototaldeconsultasmédicas x 97,0%

%deUtentesreferenciadosparaconsultaexternaatendidosemtempoadequado x 88,6%

Pesodasconsultasexternascomregistodealtanototaldasconsultasexternas x 102,6%

%deinscritosemLIC(neoplasiasmalignas)comtempodeespera<=TMRG x 101,7%

PermilagemdeDoentesSinalizadosparaaRNCCI,emtempoadequado,nototaldedoentestratados x 474,3%

Desempenho Assistencial

DemoraMédia x 98,7%

%dereinternamentosem30dias x 96,8%

%dedoentessaídoscomduraçãodeinternamentoacimadolimiarmáximo x 77,8%

%decirurgiasdaancaefetuadasnas1ªs48horas x 88,6%

%decirurgiasrealizadasemambulatórionototaldascirurgiasprogramadas(GDH)-paraprocedimentosambulatorizáveis x 99,3%

%doconsumodeembalagensdemedicamentosgenéricos,nototaldeembalagensdemedicamentos x 90,1%

Taxaderegistodeutilizaçãoda"ListadeVerificaçãodeAtividadeCirúrgica"-Indicadorreferenteàcirurgiasegura x 99,8%

Desempenho Económico/Financeiro

%decustoscomHorasExtraordinárias,SuplementoseForneci-mentoseServiçosExternos(selecionados)nototaldegastoscomPessoal

x 100,0%

EBITDA(milhõeseuros) x 100,0%

Acréscimodedívidavencida x 120,0%

%derendimentosextracontratoprogramanototalderendimentos(operacionais) x 100,0%

ObjetivosRegionais

VVAVC-%decasoscomdiagnósticoprincipaldeAVCIsquémicocomregistodeadministraçãodetrombolítico x 129,0%

RácioConsultasExternas/Urgências x 103,6%

TaxadereferenciaçãoparaaRNCCI x 78,3%

TempodeesperaparaatriagemmédicadaCE x 26,0%

GarantiroiníciodotratamentodaRetinopatiaDiabéticaem30dias(%) x 100,0%

CuidadosPaliativos x 88,0%

ControlodeInfeçãoAssociadoaCuidadosdeSaúde x 75,0%

11

3. Indicação dos fatores-chave de que dependem os resultados da entidade.

Asmudançassignificativasquevêmocorrendonaenvolvente

dasaúdeeapressãoeconómica(conjunturale,necessariamen-

te,permanente),combinadascomasnecessidadescrescentes

dacomunidadeemcuidadosdesaúde(resultantesdoenvelhe-

cimento, do aumento da prevalência de doenças crónicas, do

aparecimentodenovastecnologiasetratamentos,etc.)exigem

novasabordagenseumaapostasérianareformadasinstitui-

ções.

O grande desafio que se depara ao Centro Hospitalar é o de

assegurarcuidadosdesaúdecomníveisdeexcelência,noexer-

cício de uma gestão responsável, procurando a eficiência e a

sustentabilidade.Maisdoquenunca,umaestratégiacentrada

nodoente,naeficiênciaenoenvolvimentodaspessoas,ancora-

daemparceriascomoutrosprestadoresdecuidadosdesaúde,

sustentada pela constante procura de fontes alternativas de

receitaseráapedrabasilarparaproporcionaraprestaçãode

cuidadosdesaúdeemambienteapropriado,comelevadaqua-

lidadeeeficiência.

4. Evidenciação da atuação em conformidade com as orienta-ções definidas pelos ministérios setoriais, designadamente as relativas à política setorial a prosseguir, às orientações espe-cíficas a cada entidade, aos objetivos a alcançar no exercício da atividade operacional e ao nível de serviço público a prestar pela entidade (vide ponto 4 do artigo 39.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).

Asorientaçõesdefinidaspelosministériossectoriais,designa-

damenteasrelativasàpolíticasectorialaprosseguir,àsorien-

taçõesespecíficasacadaempresa,aosobjetivosaalcançarno

exercíciodaatividadeoperacionaleaoníveldeserviçopúblicoa

prestarpelaempresa,sãocontratualizadasanualmentecoma

tutelasectorial,nomeadamenteatravésdoContrato-Programa

queinclui,paraalémdasobrigaçõesassistenciais,oOrçamento

EconómicoeosObjetivosdeQualidadeeEficiência,quedeter-

minamoÍndicedeDesempenhoGlobal(IDG)daInstituição.

A taxa de execução do contrato-programa em 2015 foi de

98,9%,oIDGfoide91,3%eataxadeexecuçãodoOrçamento

Económicofoide101,62%nosproveitose101,90%noscustos.

PoroutroladoahomologaçãodoPlanoEstratégico2013-2015

do CHSJ, EPE, por despacho de 11.11.2014, de Sua Excelência

o Secretário de Estado de Saúde é evidência do alinhamento

noquerespeitaàpolíticasetorialaprosseguir,àsorientações

específicas,aosobjetivosaalcançarnoexercíciodaatividade

operacionaleaoníveldeserviçopúblicoaprestarpelaempresa.

12

1. Divulgação da estrutura de capital (consoante aplicável: ca-pital estatutário ou capital social, número de ações, distribui-ção do capital pelos acionistas, etc.), incluindo indicação das diferentes categorias de ações, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria repre-senta (vide alínea a) do n.º 1 do artigo 44.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).

OcapitalestatutáriodoCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.

éde115.000.000Euros,detidointegralmentepeloEstadoeo

respetivovaloréfixadopordespachodosmembrosdoGover-

noresponsáveispelasáreasdasFinançasedaSaúde.

2. Identificação de eventuais limitações à titularidade e/ou transmissibilidade das ações.

NãoAplicável

3. Informação sobre a existência de acordos parassociais que sejam do conhecimento da entidade e possam conduzir a even-tuais restrições.

NãoAplicável

III. ESTRUTURA DE CAPITAL

13

IV. PARTICIPAÇÕES SOCIAIS E OBRIGAÇÕES DETIDAS

1. Identificação das pessoas singulares (órgãos sociais) e/ou coletivas (entidade) que, direta ou indiretamente, são titulares de participações noutras entidades, com indicação detalhada da percentagem de capital e de votos imputáveis, bem como da fonte e da causa de imputação nos termos do que para o efeito estabelece o Código das Sociedades Comerciais (CSC) nos seus artigos 447.º e 448.º (vide alíneas a) e b) do n.º1 do arti-go 44.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).

OsmembrosdoConselhodeAdministraçãodoCHSJ,EPEno

exercíciode2015,nãosãotitularesdeparticipaçõesqualifica-

dasnoutrasentidades.

2. Explicitação da aquisição e alienação de participações so-ciais, bem como da participação em quaisquer entidades de natureza associativa ou fundacional (vide alínea c) do n.º1 do artigo 44.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).

OCHSJ,EPEparticipacomomembroassociadodoSUCH-Ser-

viçodeUtilizaçãoComumdosHospitais,associaçãosemfins

lucrativosquetemporfinalidadearealizaçãodeumamissãode

serviçopúblico,comenfoquenosetordaSaúde.

3. Indicação do número de ações e obrigações detidas por membros dos órgãos de administração e de fiscalização, nos termos do n.º 5 do artigo 447.º do CSC.

NãoAplicável

4. Informação sobre a existência de relações de natureza co-mercial entre os titulares de participações e a entidade.

NãoAplicável

14

V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES

A entidade deve apresentar um modelo de governo societário que assegure a efetiva separação entre as funções de adminis-tração executiva e as funções de fiscalização (vide n.º 1 do arti-go 30.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro). Desta for-ma, deve ser explicitada a composição dos seguintes órgãos:

A. Assembleia Geral

O CHSJ como EPE, não tem Assembleia Geral, pelo que todo

estepontonãolheéaplicável

1. Composição da mesa da assembleia geral, ao longo do ano em referência, com identificação dos cargos e membros da mesa da assembleia geral e respetivo mandato (data de início e fim), assim como a remuneração relativa ao ano em referên-cia. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou).

2. Identificação das deliberações acionistas que, por imposição estatutária, só podem ser tomadas com maioria qualificada, para além das legalmente previstas, e indicação dessas maio-rias.

B. Administração e Supervisão

1. Identificação do modelo de governo adotado.

SãoÓrgãosdoCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.:

a)OConselhodeAdministração;

b)OFiscalÚnico;

c)OConselhoConsultivo.

OCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.foicriadopeloDecreto-

Lein.º30/2011,de2deMarço,comoregimeaplicadonostermos

doDecreto-Lein.º133/2013,de3deOutubro;queestabeleceos

princípioseregrasaplicáveisaoSetorPúblicoEmpresarial,edo

artigo18.ºdoAnexodaLein.º27/2002,de8deNovembro,com

osEstatutosdefinidosnoAnexoIIdoDecreto-Lein.º233/2005

de29dedezembro,naredaçãoquelhefoiconferidapeloDe-

creto-Lei n.º 244/2012 de 9 de novembro e pelo Decreto-Lei

12/2015de26dejaneiro.

Em31deJulhode2013,foihomologadooRegulamentoInterno

doCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.

Mandato

Remuneração Anual 2015 (€)

(Início-Fim)

Cargo Nome Valor da Senha Fixado (€)

Bruta (1)

Redução Remuneratória

(2)

Reversão Remuneratória

(3)

Valor Final (4)=(1)-(2)+(3)

[Total] [Total] [Total] [Total]

15

2. Indicação das regras estatutárias sobre procedimentos apli-cáveis à nomeação e substituição dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Admi-nistração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão.

OConselhodeAdministraçãoemfunçõesnoperíodode2014-

2015foinomeadopelaResoluçãodoConselhodeMinistrosn.º

1/2014 sob proposta dos membros do Governo responsáveis

pelasáreasdasfinançasedasaúde.

De referir ainda que a Resolução de Conselho de Ministros

4-H/2016de15deFevereirode2016,veiodeterminaranome-

açãodeumnovoconselhodeadministraçãodoCentroHospi-

talarSãoJoão,E.P.E.,paraomandato2016-2018(verponto3.).

A composição, mandato, vinculação e estatuto dos membros

doConselhodeAdministraçãosãoregulados,respetivamente,

pelosartigos6.º,12.ºe13.ºdosEstatutosdoCHSJ,sendoadicio-

nalmenteaplicávelodispostonoEstatutodoGestorPúblico.

3. Caracterização da composição, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão, com indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos, data da primeira designação e data do termo de mandato de cada membro. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá durante o ano em reporte deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que en-trou).

Mandato (Início-Fim)

Cargo Nome

Designação Remuneração

Forma(1) DataEntidadePagadora

(O/D)

2014-2016PresidentedoConselhodeAdministração

AntónioLuísTrindadeSousaeLoboFerreira

ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº1/2014,de2deJaneirode2014

02-01-2014 N/A N/A

2014-2016 VogalDiretorClínicoMargaridaFernandesTavares

ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº1/2014,de2deJaneirode2014

02-01-2014 N/A N/A

2014-2016 VogalEnfermeiroDiretorEurídiceMariaCorrêaPortela

ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº1/2014,de2deJaneirode2014

02-01-2014 N/A N/A

2014-2016 VogalExecutivoJoãoPorfírioCarvalhodeOliveira

ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº1/2014,de2deJaneirode2014

02-01-2014 N/A N/A

2014-2016 VogalExecutivoManuelAmaroFernan-desFerreira

ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº1/2014,de2deJaneirode2014

02-01-2014 N/A N/A

16

Noqueserefereaoanoemanálisenopresenterelatório(2015),

nasequênciadapublicaçãodaResoluçãodeConselhodeMinis-

trosn.º1/2014,de2deJaneiro,oConselhodeAdministraçãodo

CentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.foireconduzido,comefei-

tosapartirde1deJaneirode2014.Paraalémdareconduçãodos

membrosAntónioLuísTrindadeSousaeLoboFerreira(Presi-

dente),MargaridaFernandesTavares(DiretoraClínica),Eurídi-

ce Maria Corrêa Portela(Enfermeira Diretora) e João Porfírio

CarvalhodeOliveira(1ªnomeaçãocomoVogalExecutivoem14

deNovembrode2011),foinomeadoumnovoVogalExecutivodo

ConselhodeAdministração,ManuelAmaroFernandesFerreira.

De referir ainda que a Resolução de Conselho de Ministros

4-H/2016de15deFevereirode2016,veiodeterminaranome-

ação dos membros do Conselho de administração do Centro

HospitalarSãoJoão,E.P.E.,paraomandato2016-2018,atéao

limitemáximodetrêsrenovaçõesconsecutivas,sobproposta

dosMinistrosdasFinançasedaSaúde:AntónioJoaquimFrei-

tasdeOliveiraeSilva(Presidente),JoséArturOsóriodeCarva-

lhoPaiva(DiretorClínico),MariaFilomenaPassosTeixeiraCar-

doso(EnfermeiraDiretora),LuísCarlosFontouraPortoGomes

eIlídioRenatoGarridoMatosPereira,respetivamente,paraos

cargosdePresidenteeVogaisExecutivosdoConselhodeAd-

ministraçãodoCentroHospitalardeSãoJoão.E.P.E..

Conformeprevistonoartigo6.ºdoAnexoIIdoDecreto-Lein.º

12/2015,de26dejaneirooConselhodeAdministraçãoécom-

postopeloPresidenteeummáximodequatroVogais,queexer-

cemfunçõesexecutivas,emfunçãodadimensãoecomplexida-

dedohospitalE.P.E.,sendoumdosmembrosodiretorclínicoe

outrooenfermeiro-diretor.

Mandato (Início-Fim)

Cargo Nome

Designação Remuneração

Forma(1) DataEntidadePagadora

(O/D)

2016-2018PresidentedoConselhodeAdministração

AntónioJoaquimFreitasdeOliveiraeSilva

ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº4-H/2016,de15deFevereirode2016

15-02-2016 N/A N/A

2016-2018 VogalDiretorClínicoJoséArturOsóriodeCarvalhoPaiva

ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº4-H/2016,de15deFevereirode2016

15-02-2016 N/A N/A

2016-2018 VogalEnfermeiroDiretorMariaFilomenaPassosTeixeiraCardoso

ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº4-H/2016,de15deFevereirode2016

15-02-2016 N/A N/A

2016-2018 VogalExecutivoLuísCarlosFontouraPortoGomes

ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº4-H/2016,de15deFevereirode2016

15-02-2016 N/A N/A

2016-2018 VogalExecutivoIlídioRenatoGarridoMatosPereira

ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº4-H/2016,de15deFevereirode2016

15-02-2016 N/A N/A

V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES

17

4. Distinção dos membros executivos e não executivos do Con-selho de Administração 1 e, relativamente aos membros não executivos, identificação dos membros que podem ser con-siderados independentes 2, ou, se aplicável, identificação dos membros independentes do Conselho Geral e de Supervisão (vide artigo 32.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).

Todos os membros do Conselho de Administração exercem

funçõesexecutivas.

5. Apresentação de elementos curriculares relevantes de cada um dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Admi-nistração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo. Deverão especificamente ser indica-das as atividades profissionais exercidas, pelo menos, nos últi-mos 5 anos (vide alínea j) do n.º 1 do artigo 44.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).

1.Oselementoscurricularesrelevantesdecadaumdosmem-

brosqueintegraram,oConselhodeAdministraçãonoperíodo

2014-2015 e as respetivas atividades profissionais exercidas

nosúltimos5anosconstamdaRCMnº1/2014queprocedeuà

nomeaçãodesteConselhodeAdministração.

António Luís Trindade Sousa e Lobo Ferreira

LicenciadoemMedicinapelaFaculdadedeMedicinadaUniver-

sidadedoPorto

DoutoradoemMedicinapelaFaculdadedeMedicinadaUniver-

sidadedoPorto

EspecialistaemMedicinaInternapelaOrdemdosMédicos

Assistente Graduado de Medicina Interna do Hospital de S.

João

1. Conformedecorredaaplicaçãodon.º1doartigo278.ºen.ºs1e2doartigo

407.ºdoCSC.

2. AindependênciadosmembrosdoConselhoGeraledeSupervisãoedos

membrosdaComissãodeAuditoriaafere-senostermosdalegislaçãovigen-

te.QuantoaosdemaismembrosdoConselhodeAdministração,considera-se

independentequemnãoestejaassociadoaqualquergrupodeinteresseses-

pecíficosnaentidadenemseencontreemalgumacircunstânciasuscetívelde

afetarasuaisençãodeanáliseoudedecisão.

ProfessorAuxiliardaFaculdadedeMedicinadaUniversidade

doPorto

MembrodoGrupodeProgramadoMedicamentoHospitalardo

GabinetedoSecretáriodeEstadodaSaúde

2011–Fevereirode2016-PresidentedoConselhodeAdminis-

traçãodoCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.

2007 – 2011 — Presidente do Conselho de Administração do

HospitaldeSãoJoão,E.P.E.

Investigador da Unidade de Investigação e Desenvolvimento

CardiovasculardoPortonaáreadaInsuficiênciaCardíaca.

Autoroucoautordemaisde40publicaçõesemrevistasinter-

nacionaisindexadas.

João Porfírio Carvalho de Oliveira

FORMAÇÃO:

Pós-GraduaçãoemAdministraçãoeGestãodaSaúde,Univer-

sidadeLusíadadoPorto,2013;

LeadershipinHealthcareDelivery,UniversidadeNova,2013;

PADIS – Programa de Alta Direção de Instituições de Saúde,

AESE,2007;

MasteringHealthCareFinance,HarvardMedical,2007;

GestãoporObjetivoseAvaliaçãodeDesempenho,Serga,2007;

GestãoLogística,AEP,2003;

E-Business,EGP,2001;

Employeeship,TMI,2001;

LicenciaturaemMatemáticasAplicadas,UniversidadeLusíada

doPorto,1993.

CarreiraProfissional:

2011–NomeadoVogalExecutivodoConselhodeAdministração

doCentroHospitalardeS.João(Despachon.º15836/2011,de22

denovembrode2011)

2009–2011—VogalExecutivodoConselhodeAdministração

doHospitaldeS.João,EPE

2006–2009—DiretordoServiçodeAprovisionamento–Hos-

pitaldeSãoJoão,E.P.E.

2002 – 2005 — Diretor Logístico e Gestor de Informação da

UponornaPenínsulaIbérica.

1997–2001—GestordeInformaçãodastrêsunidadesnaPe-

nínsula Ibérica. UponorEcoplás, SA, UponorTermoplás, SA e

UponorResiplast,SAU.

1995–1997—ITManager–MinaseMetalurgia,SA.

18

1992 – 1995 — Analista Programador e formador na

SegafredoZanetti,IllyCaffèeCentrodeFormaçãoProf.Indús-

triadoCalçado.

Margarida Fernandes Tavares

1997–LicenciadaemMedicinapelaFaculdadedeMedicinada

UniversidadedoPorto.

Desde 2005 – Assistente de Infeciologia, da carreira Médica

Hospitalar,doQuadrodePessoaldoHospitaldeSãoJoão/As-

sistenteconvidadadadisciplinadeMedicina(ClínicadasDoen-

çasInfeciosas)naFaculdadedeMedicinadaUniversidadedo

Porto.

2005a2010–Coordenadora(ResponsávelpeloGrupoOperati-

vo)doPlanodeContingênciaparaaPandemiadeGripedoHos-

pitaldeSãoJoão,E.P.E./MembrodoGrupodaAcompanhamen-

to/GrupoOperativoRegionaldoPlanodeContingênciaparaa

PandemiadeGripedaARSNorte.

2006a2010–MembrodoGrupoOperativoNacionalparaaGri-

pedaDireção-GeraldaSaúdeecoautoradocapítuloCuidados

deSaúdeemInternamentodoPlanodeContingênciaNacional

doSetordaSaúdeparaaPandemiadeGripe.2.ªEdição.DGS

2008.

2007 a 2010 – Adjunta do Diretor Clínico do Hospital de São

João,E.P.E.

2008a2010–DiretoradoInternatoMédicodoHospitaldeSão

João,E.P.E.eMembrodoConselhoNacionaldoInternatoMédi-

co.

Desde2010–Nomeadaem21dejunhoDiretoraClínicadoHos-

pitaldeSãoJoão,E.P.E.,erenomeadaa14/11/2011DiretoraClíni-

cadoCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E..

Desde 2011 – Membro da Comissão do Programa do Medica-

mento Hospitalar (PMH), enquanto diretora clínica do Centro

HospitalardeSãoJoão,E.P.E.

Desde2013–MembrodaComissãoNacionaldeFarmáciaeTe-

rapêutica(CNFT),enquantodiretoraclínicadoCentroHospita-

lardeSãoJoão,E.P.E.

Frequentouosseguintescursosdeformaçãoacadémicaepro-

fissional:«EpidemiologiaSocial»,ABRASCO–AssociaçãoBra-

sileiradePós-graduaçãoemSaúdeColetiva,Baia,Brasil(1995);

«MeasurementandMisclassificationErrors», Université Libre

de Bruxelles, SchoolofPublicHealth, Bruxelas, Bélgica (1996);

Clinicalperceptorship— EducationalProgramatthe Chelsea &

Westminster Hospital HIV/GUM Directorate, Londres, Ingla-

terra (2002); «InfectiousDiseasesofAdults», Harvard Medical

School,DepartmentofContinuingEducationandMassachusetts

General Hospital, Boston, EUA (2003); «SurvivalAnalysis», Fa-

culdadedeMedicinadoPorto(2003);«ClinicalEpidemiology»,

InternationalEpidemiologicalAssociation, Varsóvia, Polónia

(2009);“XVIIIPadis—AESE”(2010).

Apresentou30comunicaçõesporconvite,foiautoraoucoau-

torade67trabalhosoriginaisapresentadosemreuniõescien-

tíficas,de17publicaçõescientíficas(porextenso)emrevistas

nacionaiseinternacionaisede1livro(2.ªEd.2011).

Eurídice Maria Corrêa Portela

FORMAÇÃO:

CursoGeraldeEnfermagem–1976

EspecializaçãoemEnfermagemMédico-cirúrgica–1990

EstudosSuperioresEspecializadosemEnfermagem–1993

CursodeAdministraçãodeServiçosdeEnfermagem–1995

PERCURSOPROFISSIONAL:

1976/1988–ServiçodeCirurgia2–HospitaldeSãoJoão–Porto

Enfermeirade2ª

Enfermeirade1ª

EnfermeiraGraduada

1990/1992 – Serviço de Cirurgia Vascular – Hospital de São

João–Porto

EnfermeiraGraduado(comfunçõesdegestão)

EnfermeiraEspecialista

1992/1999–BlocoOperatórioCentral–HospitaldeSãoJoão–

Porto

EnfermeiraEspecialista

EnfermeiraChefe

1999/2005–DireçãodeEnfermagem–HospitaldeSãoJoão–

Porto

EnfermeiraSupervisora

Desdejunho2005–Administração–HospitaldeSãoJoão/Cen-

troHospitalardeSãoJoãoEPE—Porto

V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES

19

Manuel Amaro Fernandes Ferreira

FORMAÇÃO:

LeadershipinHealthcareDelivery,UniversidadeNova,2013;

PADIS – Programa de Alta Direção de Instituições de Saúde,

AESE,2012;

MestreemFinançaseFiscalidadenaFaculdadedeEconomia

doPorto(2008/2010),comrealizaçãodetesedemestradosu-

bordinadaaotema–«PrincípiosEstruturantesdeumBalanced

ScorecardEstratégicoparaSistemasIntegradosdeSaúde».

Pós-GraduadoemFinançaseFiscalidadepelaEscoladeGes-

tãodoPorto–UBPS(2007/2008);

LicenciadoemGestãodeEmpresaspelaUniversidadedeÉvo-

ra(1987/1992).

EXPERIÊNCIAPROFISSIONAL:

VogalExecutivodoConselhodeAdministraçãodaUnidadeLo-

caldeSaúdedeMatosinhos,EPE(2011–2013);

DiretordoCentrodeEmpresasdeVianadoCastelodoBanco

BPI(Abr/2010-Dez/2010);

VogalExecutivodoConselhodeAdministraçãodaUnidadeLo-

caldeSaúdedoAltoMinho,EPE(Out/2008–Mar/2010);

VogalExecutivodoConselhodeAdministraçãodoCentroHos-

pitalardoAltoMinho,EPE(Jan/06–Set/08);

VogalExecutivodoConselhodeAdministraçãodoCentroHos-

pitalardoAltoMinho,SA(Ago/05–Dez/05);

GerentedeContadaBancadeEmpresasdoBancoBPI–Centro

deEmpresasdeBraga(1997–Ago/05);

GestordeClienteEmpresasdoBancodeFomentoeExterior–

Porto(1995–1997);

AssistenteComercialdoBancodeFomentoeExterior–Por-

to(1993–1995);

OUTRAEXPERIÊNCIAPROFISSIONALEFORMAÇÃO

RELEVANTE:

CoordenadordaequipadeprojetoqueelaborouoPlanoEstra-

tégicoparaaconstituiçãodaUnidadeLocaldeSaúdedoAlto

Minho, EPE por integração de todos os Centros de Saúde do

distritodeVianadoCasteloedoCentroHospitalardoAltoMi-

nho,E.P.E.(DecretoLein.º183/2008).

2.Oselementoscurricularesrelevantesdecadaumdosmem-

brosqueintegramatualmenteoConselhodeAdministraçãoe

asrespetivasatividadesprofissionaisexercidasnosúltimos5

anosconstamdaRCMnº4-H/2016de15deFevereirode2016

queprocedeuànomeaçãodesteConselhodeAdministração.

António Joaquim Freitas de Oliveira e Silva

Datadenascimento:5demarçode1960.

Naturalidade:OliveiradeAzeméis.

LicenciadoemMedicinapeloInstitutodeCiênciasBiomédicas

deAbelSalazar,daUniversidadedoPorto,1987.

EspecialistaemMedicinaInternapelaOrdemdosMédicosdes-

de1995.

CompetênciaemEmergênciaMédicapelaOrdemdosMédicos

emagostode2003.

AssistenteGraduadoSéniordeMedicinaInternadesdejulhode

2010.

Coordenador da Emergência Pré -Hospitalar do Hospital de

SãoJoãode1997a1999.

Diretor do Serviço de Urgência do Hospital de São João de

2003a2005.

AdjuntodoDiretorClínicodoHospitaldeSãoJoãodejunhode

2005amarçode2007.

Coordenador da Unidade de Acidente Vascular Cerebral do

HospitaldeSãoJoão2006-2007e2011-2014.

DiretorClínicodoHospitaldeSãoJoãodemarçode2007aAbril

de2010.

DiretordoServiçodeMedicinaInternadoHospitaldeBragade

Abrilde2014afevereirode2016.

MembrodoConselhoDiretivodoColégiodaEspecialidadede

MedicinaInternadaOrdemdosMédicosentre2000e2009.

MembrodoConselhoNacionalparaoServiçoNacionaldeSaú-

dedaOrdemdosMédicosdesde2011.

MembrodaComissãoCientíficaparaasBoasPráticasClínicas

daDireção-GeraldaSaúdeatéfevereirode2014.

AutoreCoautordemúltiplaspublicaçõesnasáreasdaMedici-

naInternaedeEmergênciaHospitalar.

20

Luís Carlos Fontoura Porto Gomes

HABILITAÇÕESACADÉMICAS:

LicenciaturaemGestãopelaFaculdadedeEconomiadaUniver-

sidadedoPorto.

FORMAÇÃOPROFISSIONAL:

Análise Financeira de Empresas — EGP University of Porto

Business School, em 2009; European Health Leadership Pro-

gramme— Executive Education organizado pelo INSEAD, em

França, em 2009; PADIS, organizado pela AESE — Escola de

DireçãoeNegócios,em2008;

MasteringHealthCareFinance—InternationalExecutivePro-

gram,organizadopeloIEMS—InstituteofHealthEconomics

and Management da Université Lausanne, em parceria com a

Harvard Medical School e o Hospital Geral de Santo António,

em2007.

ATIVIDADEPROFISSIONAL:

Fevereirode2014afevereirode2016—AuditorparaoInvesti-

mentodoCentroHospitalardeSãoJoão,EPE(CHSJ).

Outubrode2011ajaneirode2014—VogalExecutivodoConse-

lhodeAdministraçãodoCentroHospitalardoPorto,EPE(CHP).

Dezembro de 2009 a outubro de 2011 — Vogal Executivo do

ConselhoDiretivodaAdministraçãoRegionaldeSaúdedoNor-

te,I.P.(ARSNorte).

Abrilde2008adezembrode2009—DiretordaUnidadeOpe-

racionaldeEstudosePlaneamentodaAdministraçãoCentral

doSistemadeSaúde,I.P.(ACSS).

Janeirode2008aabrilde2008—AssessordoConselhoDi-

retivo da ARS Norte para os processos da Parceria Público

-Privadas(PPP)doHospitaldeBragaedasPPPreferentesaos

CentrosHospitalaresdeVilaNovadeGaia/EspinhoePóvoado

Varzim/ViladoConde,bemcomoparaosprocessosdeempre-

sarializaçãoemonitorizaçãomensaldodesempenhodosHos-

pitaisdaRegiãoNorte.

Setembrode2006ajaneirode2008—AssessordoConselho

deAdministração(CA)doIGIF(atual,ACSS)paraosprocessos

deempresarialização,planeamentoestratégicoeacompanha-

mentoemonitorizaçãomensaldodesempenhodosHospitais

doSNS.

Setembrode2001ajaneirode2006—ConsultornaAndersen

(atual,Deloitte)naáreadeincentivosenaáreafiscal.

Ilídio Renato Garrido Matos Pereira

Dataelocaldenascimento:03.09.1974,Lisboa.

DADOSACADÉMICOS:

LicenciaturaemDireito;Pós-GraduaçãoemGestãoeAdminis-

tração Hospitalar (Ass. Portuguesa de Bioética/Faculdade de

MedicinadaUniversidadedoPorto);MestrandoemGestãode

UnidadesdeSaúde(nãoconcluídaatesefinalnaUniversidade

doMinho);CursoGeraldeGestão(PortoBusinessSchool).

PERCURSOPROFISSIONAL:

DiretordoServiçodeGestãodeRecursosHumanosnoCentro

Hospitalar de São João, EPE; Professor convidado na Escola

SuperiordeEnfermagemdaCruzVermelhaPortuguesa,naPós

-graduaçãoemGestãoeAdministraçãodeServiçosdeSaúde;

Vogal executivo do Conselho de Administração no Hospital

NossaSenhoradaConceiçãodeValongo(2010-2012);Vereador

naCâmaraMunicipaldaPóvoadeVarzim(2009-2013);Advo-

gado (2004 -2010); Membro suplente do Conselho Superior

de Magistratura (2010); Chefe de Gabinete do Governo Civil

doPorto(2005-2007);AssistenteParlamentar—Parlamento

Europeu—ComissãodeLiberdadesCívicas,Justiçaeassuntos

Internos(BruxelaseEstrasburgo2000-2002).

José Artur Osório de Carvalho Paiva

NascidonoPorto,em18desetembrode1960.Licenciadoem

MedicinapelaFaculdadedeMedicinadaUniversidadedoPorto

em1984.EspecialistadeMedicinaInternadesde1992.Docen-

tedaFaculdadedeMedicinadaUniversidadedoPortodesde

1995.

CompetênciaemEmergênciaMédicadesde2003.Competên-

ciaemGestãodeSistemasdeSaúdedesde2004.

Subespecialista de Medicina Intensiva desde 2004. Chefe de

ServiçodeMedicinaInternadoCentroHospitalardeSãoJoão

desde2005.DoutoradoemMedicinapelaFaculdadedeMedici-

nadaUniversidadedoPortodesde2005.ProfessorAssociado

ConvidadodaFaculdadedeMedicinadoPortodesde2006.

EMTERMOSDECARGOSEXERCIDOS:

PresidentedaComissãodeRessuscitaçãoIntra-Hospitalardo

HospitaldeSãoJoãoentre1997e2003;

Secretário-Geral(1997-2000)ePresidentedaAssembleiaGe-

ral(2000-2003)doConselhoPortuguêsdeRessuscitação;

Secretário–geraldoGrupodeInfeçãoeSépsis,entre2000e

V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES

21

2006;

GestordaempresaRAR-ServiçosdeAssistênciaClínicaentre

1998e2001;

CoordenadordaUnidadedeCuidadosIntensivosPolivalenteda

UrgênciadoHospitaldeSãoJoãoentre2000e2006;

PresidentedaComissãodeAntibióticosdoHospitaldeSãoen-

tre2003e2005;

DiretordeServiçodeUrgênciadoHospitaldeSãoentre2005

e2008;

Presidente da Comissão Regional do Doente Crítico da ARS

-Norteentre2009e2011;

Desde2006,DiretordaUnidadeAutónomadeGestãodeUr-

gênciaeMedicinaIntensivadoCentroHospitalardeSãoJoão;

Desde2009,CoordenadorNacionaldaViaVerdedeSépsis,na

Direção–GeraldaSaúde;

Desde2009,DiretordoServiçodeMedicinaIntensivadoCen-

troHospitalardeSãoJoão;CoordenadordoProgramaNacional

de Prevenção de Resistência a Antimicrobianos, na Direção –

GeraldaSaúde,entre2010e2013;

DiretordoProgramadePrevençãoeControlodeInfeçõesede

ResistênciaaAntimicrobianos,programadesaúdeprioritário,

naDireção-GeraldaSaúde,entre2013e2016;

Em2011-2012,PresidentedaComissãodeReavaliaçãodaRede

NacionaldeEmergência/UrgênciadoMinistériodaSaúde;

Desdemarçode2015,PresidentedoColégiodeMedicinaInten-

sivadaOrdemdosMédicos;

Desdeabrilde2015,elementodoProgramaSTOPInfeçãoHos-

pitalar,daFundaçãoCalousteGulbenkian.

Revisorderevistasinternacionaiseautordemaisde100arti-

gospublicadosemrevistasindexadas,várioscapítulosdelivros

emúltiplaspalestras.

Maria Filomena Passos Teixeira Cardoso

FORMAÇÃOPROFISSIONAL:

1980—CursodeEnfermagemGeralnaEscoladeEnfermagem

D.AnaGuedes.

1985—CursodeEspecializaçãoemEnfermagemdeSaúdeIn-

fantilePediátrica.

1993—CursodeAdministraçãodeServiçosdeEnfermagem.

1997—MestreemCiênciasdeEnfermagempeloICBAS.

2004—Pós-Graduação—MasteremGestãodeServiçosde

SaúdenaUniversidadeLusíada.

ATIVIDADEPROFISSIONAL:

MaternidadedeJúlioDinis:ServiçodeNeonatologia,deSetem-

brode1980ajulho1990.

HospitaldeS.João:UnidadedeHemato-OncologiaPediátrica,

EnfermeiraEspecialistadejulhode1990aabrilde1993;Dire-

çãodeEnfermagem,dejunhode1993amaiode1998;Adjunta

daEnfermeira

Diretora,desdemarçode1994;EnfermeiraChefeemjunhode

1994;EnfermeiraSupervisoraemsetembrode1995.

MaternidadeJúlioDinis:EnfermeiraDiretora,demaiode1998a

setembrode2007.

CentroHospitalardoPorto,E.P.E.:EnfermeiraSupervisora,in-

tegrandooConselhodeGestãodaUnidadeMaternidadeJúlio

Dinis,deoutubrode2007aagostode2008.

UniversidadeFernandoPessoa:Docenteatempointegral,des-

desetembrode2008a15dedezembrode2009;Colaboradora

desde2003atéaopresente.

Em2012TítulodeEspecialista.

AdministraçãoRegionaldeSaúdedoNorte:VogaldoConselho

Diretivo,de16dedezembrode2009a7deoutubrode2011.

Centro Hospitalar de S. João, E. P. E.: Enfermeira Supervisora,

desde7defevereirode2012,funçõesdevogaldoConselhoDire-

tivodaUnidadeAutónomadeGestãodaUrgênciaeMedicinaIn-

tensiva,daClínicadaMulheredoHospitalPediátricoIntegrado.

6. Apresentação de declaração 3 de cada um dos membros do órgão de administração ao órgão de administração e ao ór-gão de fiscalização, bem como à Inspeção-Geral de Finanças (IGF), de quaisquer participações patrimoniais que detenham na entidade, assim como quaisquer relações que mantenham com os seus fornecedores, clientes, instituições financeiras ou quaisquer outros parceiros de negócio, suscetíveis de ge-rar conflitos de interesse (vide artigo 52.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).

FoiemitidapelosmembrosdoConselhodeAdministraçãode-

claração de não existência de quaisquer relações suscetíveis

3. Tem-sepordesejávelseradequadamenteevidenciadaareceçãodasdecla-

raçõesporpartedosdestinatários.

22

de gerar conflitos de interesses com fornecedores, clientes,

instituiçõesfinanceirasouquaisqueroutrosparceirosdenegó-

cios,nostermosdoartigo52.ºdoDecreto-Lein.º133/2013.(ver

anexoIII).

7. Identificação de relações familiares, profissionais ou co-merciais, habituais e significativas, dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo com acionistas.

NãoAplicável

8. Apresentação de organogramas ou mapas funcionais re-lativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, comissões e/ou departamentos da entidade, incluindo informação sobre delegações de competências, em particular no que se refere à delegação da administração quotidiana da entidade.

Em2015asrepartiçõesdecompetênciasforamasseguintes:

V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES

23

9. Caracterização do funcionamento do Conselho de Adminis-tração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo 4 , indicando designadamente:

a) Número de reuniões realizadas e grau de assiduidade de cada membro às reuniões realizadas5;

Em 2015, foram realizadas 33 reuniões do Conselho de Admi-

nistração,tendoaassiduidadesidode100%,comexceçãodo

períododeférias.

b) Cargos exercidos em simultâneo em outras entidades, den-tro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício, apre-sentados segundo o formato seguinte:

(i)ResoluçãodoConselhodeMinistrosnº1/2014,de2deJaneirode2014

c) Órgãos da entidade competentes para realizar a avaliação de desempenho dos administradores executivos e critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho dos mes-mos;

Nostermosdalegislaçãoemvigor,competeaoFiscalÚnicoa

avaliaçãododesempenhodosgestoresexecutivos,combase

nocumprimentodasorientaçõesdegestãodefinidasnoCon-

trato-Programa,celebradoentreaACSSeoCentroHospitalar

deSãoJoão,E.P.E.,quefixaasorientaçõesespecíficaseosob-

jetivosquantificadosaatingirnoexercícioeconómicode2015.

4 Deveserajustadoaomodelodegovernoadotado.

5. Ainformaçãopoderáserapresentadasobaformadeumquadro.

d) Comissões6 existentes no órgão de administração ou super-visão, se aplicável. Identificação das comissões, composição de cada uma delas assim como as suas competências e síntese das atividades desenvolvidas no exercício dessas competên-cias.

Ascomissõesdeapoiotécnicosãoórgãosdecaráterconsultivo

quetêmporfunçãocolaborarcomoConselhodeAdministra-

ção,porsuainiciativaouapedidodaquele,nasmatériasdasua

competência.

SãocomissõesdeapoiotécnicodoCHSJ:

a) Comissão de Ética para a Saúde;

AComissãodeÉticaparaaSaúde(CES)éumórgãoconsultivo,

multidisciplinar e independente que tem como finalidade re-

fletirsobreosaspetoséticosqueimpendemsobreaatividade

hospitalar, assistencial, docente e de investigação. Compete

à CES, nos termos dos artigos 7.º e 8.º do seu Regulamento,

apreciareemitirpareceressobretodososaspetoséticosda

prática médica desenvolvida pelo CHSJ, pronunciar-se sobre

protocolos de investigação científica, promover a divulgação

dosprincípiosgeraisdabioéticapelosmeiosjulgadosadequa-

dos, designadamente através de estudos, pareceres e outros

documentosouiniciativas.

AComissãodeÉticaCentroHospitalarSãoJoão/Faculdadede

MedicinadaUniversidadedoPorto*,em2015,reuniuemdezas-

seissessõesdetrabalho(11plenáriase5extraordinárias),eteve

umligeirocrescimentononúmerodepareceresquelheforam

solicitados,numatendênciaininterruptadosúltimosanos,que

só em 2014 não se confirmou, em que viu a sua atividade ser

maisquequadruplicada(passandodoscercade150pareceres

em2006paraassetecentenasem2015).

MereceserrelevadaaatividadedaCEnaelaboraçãodeparece-

ressobreprojetosdeinvestigaçãoparaestudanteseinvestiga-

doresdaFMUP(42%detodosospedidosdepareceresfeitos

àCE).

6. Queincluamoutenhamaparticipaçãodeelementosdoórgãodeadminis-

traçãoousupervisão.

ACUMULAÇÃODEFUNÇÕES

Nome Entidade Função Regime

AntónioLuís

TrindadeSousa

eLoboFerreira(i)

FMUP Docência Público

MargaridaFernandes

Tavares(i)FMUP Docência Público

24

Foiconvidadaaparticiparpor5vezesemreuniõesdeServiço

para colaborar em decisões de carácter assistencial (Cirurgia

Cardiotorácica,Pneumologia,ObstetríciaeMedicinaIntensiva

Pediátrica).

Procedeuàrevisãodosdocumentosdesubmissão,queirãoco-

meçaraserutilizadosem2016.Replicouasinformaçõesdispo-

níveisnosítiodaIntraneteInternetdoCHSJrelativasàsubmis-

sãodeprojetosparaavaliaçãonosítiodaFMUP,naplataforma

‘Sigarra’,demodoafacilitarainformaçãoàsmuitassolicitações

advindasdeestudantesedocentesdaFMUP.

ParticipouemduasreuniõesnacionaispromovidaspelaRedÉ-

tica.

ParticipouemduasaçõesdeformaçãonoCHSJsobre‘Éticana

práticahospitalar’.

AEntidadedeVerificaçãodaAdmissibilidadedaColheitapara

Transplante(EVA)funcionoujuntodestaCE,eem2015elaborou

parecerespara9pedidos.

Temnasuacomposiçãomulti-disciplinar9elementos,doCHSJ,

daFMUPedasociedadecivil,trêsdosquaisnãopertencema

qualquerdestasinstituições

*Apartirde12deOutubrode2011,pordeliberaçãodaComissãoMistaFaculda-

dedeMedicinadoPorto-CentroHospitalardeSãoJoão,estapassouadesig-

nar-seComissãodeÉticaCentroHospitalarSãoJoão/FMUP,tendoaseucargo,

semprequenecessário,aemissãodepareceressolicitadosporqualquerdas

instituiçõesenvolvidas.

b) Comissão de Farmácia e Terapêutica;

ACFTépresididapeloDiretorClínicoouporumdosseusadjun-

tos,sendoosrestantesmédicosindicadospeloDiretorClínicoe

osfarmacêuticospeloDiretordosServiçosFarmacêuticos,de

entreosmédicosefarmacêuticosdoquadrodoCHSJ.AComis-

sãodeFarmáciaeTerapêutica(CFT)éconstituídanomáximo

porseismembros,metademédicosemetadefarmacêuticos.

CompeteàComissãodeFarmáciaeTerapêutica:

a) Participar no desenvolvimento, implementação e acompa-

nhamento da política do medicamento do CHSJ, com revisão

periódicadoFormulárioHospitalardoMedicamento,avaliação

técnico-científicadepedidosdeutilização/introduçãodemedi-

camentos,suportadaemevidênciacientíficaatualizadaepare-

ceresdeperitose,quandoadequado,daCES;

b)Aelaboraçãoeaprovaçãodasnormasdeorientaçãoclínica

doCHSJemcolaboraçãocomosmédicosespecialistas/peritos

emcadaáreaeavaliaçãodasuautilização,resultadoseimpac-

toemtermosdecusto-efetividade.

Noanode2015,aComissãodeFarmáciaeTerapêutica(CFT)do

CHSJ,constituídapor3médicose3farmacêuticos,reuniumen-

salmente.

No âmbito das suas competências foram feitas, ao longo do

ano,asseguintesavaliaçõesdenovosprodutos:

• 43novosmedicamentospropostosparaintroduçãono

FormulárioHospitalar;

• 3novosdesinfetantespropostosparaintroduçãono

hospital;

• 7novosprodutosparapensospropostosparaintrodução

nohospital;

• 3novosmanipulados.

Foramaindaapreciadas6propostasdeutilizaçãodeamostras

denovosprodutosfarmacêuticos.

Em resposta a pedidos específicos foram feitas apreciações

casuísticasparautilizaçãoexcecionalde:

• 37medicamentosnovos;

• 8produtosdematerialpenso.

NoâmbitodascompetênciasatribuídasàsCFThospitalaresre-

lativamenteàutilizaçãodefármacosparatratamentodahepa-

titeCforam,duranteoanode2015,avaliadospelaCFTdoCHSJ

800processosdetratamentodestapatologia.

Noanode2015aCFTemitiuumparecerrelativoàutilizaçãode

fármacoemfaseIIdeensaioclínico(AZD9291)emdoentecom

adenocarcinomadopulmão.ForamaprovadospelaCFT9pro-

tocolosclínicos.

V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES

25

c) Comissão de Controlo da Infeção;

AComissãodeControlodeInfeção(CCI)éumórgãomultidisci-

plinardeapoiotécnicoaoConselhodeAdministraçãoquetem

comopropósitoessencialaprevençãodasinfeçõesassociadas

aoscuidadosdesaúde(IACS).ACCItemascompetênciasefun-

cionadeacordocomosDespachon.º246de23/10/1996,Circu-

larNormativan.º18de15/10/2007eDespacho18052/2007,de

14deagosto.

Compete,nomeadamente,àCCI:

a) Elaborar o Plano Operacional de Prevenção e Controlo de

Infeção do CHSJ e implementar um sistema de avaliação das

açõesempreendidas;

b)Implementarpolíticaseprocedimentosdeprevençãoecon-

trolodainfeçãoedasresistênciasaosantimicrobianosemoni-

torizá-lasatravésdeauditoriasperiódicas,emarticulaçãocom

aComissãodeQualidadeeSegurançadoDoente.

c)Procederàrevisãodasnormassemprequesurjamníveisde

evidênciaqueojustifiquem;

d)Planeareimplementaravigilânciaepidemiológicadeacordo

comosprogramasnacionaiseasnecessidadesdoCHSJ;

e)Investigar,controlarenotificarsurtosdeinfeção,visandoa

suaefetivaprevenção;

f) Fornecer consultoria na área das IACS a da resistência aos

antimicrobianos;

g)Monitorizarosriscosdeinfeçãoassociadosanovastecnolo-

gias,dispositivos,produtoseprocedimentos;

h)ColaborarcomoConselhodeAdministraçãoeoCentrode

Logística, Compras e Património na definição de característi-

casdematerialeequipamentoclínicoenãoclínicocomimplica-

çõesnocontroloeprevençãodasIACS;

i)Proceder,emarticulaçãocomoServiçodeSaúdeOcupacio-

nal,àavaliaçãodoriscobiológicoemcadaserviçoedesenvolver

recomendaçõesespecíficas,quandoindicado;

j)Darparecersobreoplaneamentoeacompanhamentodaexecu-

çãodeobras,afimdegarantiraadequaçãoàprevençãodasIACS;

k) Participar no desenvolvimento e monitorização de progra-

masdeformação,campanhaseoutrasaçõeseestratégiasde

informaçãoeemprogramasdeinvestigaçãorelacionadoscom

asIACS,anívelnacionaleinternacional.

Noâmbitodasfunçõesquelhesãoatribuídas,descrevem-sea

seguirasprincipaisatividadesrealizadaspelaUPCIRAnoano

de2015.

• CampanhadePrecauçõesBásicasdeControlodeInfeção

(PBCI)

• ProjetoSTOPInfeçãoHospitalar:

• Vigilância:

• ProgramadeAssistênciaaPrescriçãodeAntimicrobianos

• Formação:

• Auditorias:CentrodeMama;UnidadedeAutópsias;

Neurologia;Gastroenterologia;CirurgiaCardiotorácica;

MedicinaInterna;HigienizaçãodasMãos(todoohospital);

ProfilaxiaAntibióticaCirúrgica(200cirurgias)

• ElaboraçãodepareceresapedidodeServiçoseda

DireçãoClínica/ConselhodeAdministração

• ColaboraçõescomoutrosServiços

• ColaboraçãonaelaboraçãodeOrientaçõesTécnicas

Nacionais–DoençaporvírusÉbola,aconvitedaDGS

• ParticipaçãodeelementosdaUPCIRAemmesas

redondas/palestras:JornadasPPCIRA;JornadasInstituto

Piaget;CongressoNacionaldeMedicinaIntensiva;

JornadasInstitutoRicardoJorge;SimpósioInfeçãoe

Sépsis

d) Comissão da Qualidade e Segurança do Doente;

A Comissão de Qualidade e Segurança do Doente (CQS) é

constituídaporummáximodenovemembros,sendopresidida

peloPresidentedoConselhodeAdministraçãodoCHSJoupor

quemeledelegar,delafazendoparteoDiretorClínicoeoEnfer-

meiroDiretor.

ÀCQScabeapromoçãoeodesenvolvimentodeumaculturade

qualidadeesegurançaquesatisfaçaosobjetivosestratégicos

dohospital,traduzívelnacontínuamelhoriadaqualidadeeefici-

ênciadoscuidadosdesaúdeprestados,napromoçãodasegu-

rançadosdoentesedosprofissionais,enoapoioeinformação

dasatividadesdegestãocontribuindoparaamissãodoCHSJ

deprestaçãodecuidadosdesaúdediferenciadosehumaniza-

dosdeelevadaqualidadeeeficiência.

26

Segue-seumadescriçãodasprincipaisatividadeseresultados

no ano 2015, apresentados de acordo com as prioridades es-

tratégicasdefinidaspelaDireção-GeraldaSaúde(DGS).Estas

atividadesforamdesenvolvidaspelosváriosserviçosdoCHSJ,

comsuportedoCentrodeEpidemiologiaHospitalaredoServi-

çodeCertificação.

O eixo prioritário melhoria da qualidade clínica e organizacio-

nal foca-se essencialmente nas normas emitidas pela DGS,

mais especificamente na análise e avaliação do nível de cum-

primento das mesmas, bem como em projetos de melhoria

implementados no CHSJ. Nesse âmbito, foram analisadas e

discutidasmaisde35normasdaDGS,porexemploasnormas

relacionadascomoPlanodePrevençãodeControlodeInfeção

eResistênciasaosAntimicrobianos,doSistemadeTriagemdos

ServiçosdeUrgência,doscuidadosrespiratóriosdomiciliários.

Foramrealizadascercade750auditoriasparaavaliarorespeti-

vocumprimentonoCHSJ,destacando-sepositivamenteacres-

centeautonomiadosserviçosclínicosnarealizaçãodeaudito-

riasaosseuscontextosdapráticadeacordocomaschecklists

emanadas pela DGS ou concebidas internamente no Centro

Hospitalar.Comoprojetosdeboaspráticasdestaca-se:projeto

deprevençãodedoençatromboembólicavenosa;planeamento

dareestruturação(físicaoufuncional)doCentroAmbulatórioe

ServiçodeUrgênciaPediátricacombasenametodologiaLEAN;

implementaçãodoprocessotransfusionaleletrónico;rastreio

dedesnutriçãonapopulaçãoidosadoCHSJ;monitorizaçãoda

distribuiçãodaalimentaçãoeavaliaçãododesperdícioalimen-

tar do doente; iniciativas relativas à prescrição eletrónica de

MCDT´s,detratamentoeincorporaçõesdenovosalertas.

Paraoreforçodasegurançadosdoentes,assenteemdiversas

áreasdeatuação,foimantidaaimplementaçãodosprojetosre-

lacionadoscomaidentificaçãododoente,prevençãodasque-

das e úlceras de pressão. Relativamente ao cumprimento da

utilizaçãodalistadeverificaçãodesegurançacirúrgica,oCHSJ

obteveumaproporçãodenãoconformidadede7,5%.Destaca-

seaformaçãodemaisde500profissionaisnoâmbitodasegu-

rançadodoente.

Atendendoaqueainformaçãotransparenteaocidadãoeau-

mentodasuacapacitaçãopromoveasuasegurança,esteano

houveumespecialenfoquenainformaçãotransmitidaaosdo-

entesatravésdaelaboraçãoeentregadeváriosfolhetosinfor-

mativosedinamizaçãodoportaldainstituição,nomeadamente

noprojeto“NascerSãoJoão”,nainformaçãodasespecialidades

ecapacidadedeexamescomplementaresetécnicasdiagnósti-

caseterapêuticasnoSU,CentrodeMama,ServiçodeHemato-

logiaClínica,ServiçodeDoençasInfeciosas,ServiçodeAnato-

miaPatológica,entreoutros.

A monitorização permanente da qualidade e segurança tem

vindoaserefetuadaatravésdediversasmetodologias,nomea-

damentenaconstruçãodeindicadoresparaavaliaçãodaquali-

dadeclínicaenaavaliaçãodasatisfaçãodosdoentes.

Oreconhecimentodaqualidadedasunidadesdesaúdeéuma

mais-valia para a confiança que o cidadão deposita nas insti-

tuições.Paraalémdaimplementaçãodossistemasdegestão

da qualidade segundo a norma NP EN ISO 9001:2015, foram

acreditadosoServiçodeNeurocirurgianoâmbitodeEuropean

StandardsofExcellenceforTrainingNeurosurgery,oServiçode

UrgênciaPediátricacomaTriagemCanadiana,oServiçodeNe-

onatologiacomoSãoJoãoNIDCAPTrainingCenter(Newborn

IndividualizedDevelopmentalCarenadAssessmentProgram)

eoServiçodeGastroenterologiacomoEuropeanTrainingCen-

terofGastroenterologyandHepatologybyciteriaofEUMSe

WGOPortoGastroentrologyandHepatologyTrainingCenter.

ComoatividadesconjuntascomosACES,foimantidaumacola-

boraçãoregularcomosGCLPPCIRAdosACESMaia/Valongoe

PortoOriental,comreuniõesregulares(5duranteoano)etroca

de informação via email, e foram desenvolvidas as seguintes

atividades:

-Açõesdeformação:

a. Infeções urinárias: 15 Abril (no CHSJ, para médicos dos

ACESMaia/ValongoePortoOriental)(4horas,participação

de33médicos)

b.Infeçõesrespiratórias:15Outubro(noCHSJ,paramédicos

dosACESMaia/ValongoePortoOriental)(4horas,partici-

paçãode20médicos)

-Criaçãodeumprotocolodevigilânciadeinfeçãodolocalcirúr-

gicoparadoentesoperadosnoCHSJutentesdosACESMaia/

V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES

27

ValongoePortoOriental;destetrabalhoresultouacriaçãode

umformuláriojáaprovadopelasDireçõesClínicasdastrêsins-

tituiçõeseoestabelecimentodeumcircuitodecomunicação

deinformaçãoatualmenteemfasedeimplementação(projeto

piloto)naUnidadedeCirurgiaColo-Retal.

e) Comissão de Coordenação Oncológica;

AComissãodeCoordenaçãoOncológicaépresididapeloDire-

torClínicoouporumdosseusadjuntos,regendo-se,quantoà

suacomposiçãoecompetências,pelaPortarian.º420/90,de8

dejulho.

A Comissão de Coordenação Oncológica tem como objetivo

principalpromoverativamenteaintegraçãodecuidadospres-

tados no CHSJ na área oncológica, de forma a rentabilizar os

recursosexistentes,potenciandoemelhorandoodesempenho

nestaáreaepromovendoacolaboraçãodosprofissionaisatra-

vésdapartilhadeconhecimentosemeiosdisponíveis.

Em2015,enoseguimentodotrabalhoefetuadoemanostransa-

tos,prosseguiu-secom:

• Atualizaçãodoregistooncológico;

• Integraçãodenovoselementosnasconstituiçõesdosdi-

versosGruposOncológicos;

• AgendamentodiretodosdoentesnasconsultasdosGru-

posOncológicos;

• Agendamentodassessõesdetratamentosoncológicosno

HospitalDia;

• Elaboraçãoepublicaçãodeprotocolosterapêuticosinsti-

tuídospeloHospitaledisponíveisnosistemadeprescri-

çãoon-line;

• CriaçãodeumaconsultadetriagemelaboradaporumEn-

fermeiro,antesdotratamentooncológico;

• AlargamentodohoráriodeatendimentonoHospitalDia;

• Melhoria(dentrodospossíveis)dascondiçõesfísicasede

trabalhonoHospitalDiaemconjuntocomaUAGdeMedi-

cina.

f) Comissão Técnica de Certificação da Interrupção da Gravidez;

Acomissãotécnicadecertificaçãodassituaçõesprevistasna

alíneac)don.º1doartigo142ºdoCódigoPenal(lein.º16/2007

de17deabril),nomeadadeacordocomoartigo20ºdaPorta-

rian.º741-A/2007de21de junho,ehomologadapeloconselho

deadministraçãodoCHSJ(art.26ºdoRegulamentoInternodo

CHSJ)estáemfunçõesdesde2dejaneirode2014.Temcomo

elementosefetivosCarlaRamalho(presidente),EduardaMar-

ques (secretária),Teresa Loureiro, Manuela Rodrigues e João

Paulo Oliveira e como suplentes Manuela Cunha e Angelina

Martins.

Duranteoanode2015acomissãoapreciou57pedidosquefo-

ram considerados enquadráveis na legislação. Foram efetua-

das57interrupçõesdegravidezaoabrigodaalíneac)doartigo

nº142doCódigoPenal.Foramefetuadas10interrupçõescom

recursoafeticídio(umadepoisdas24semanas).Foramefetu-

adostrêsfeticídiosseletivosemgravidezmúltiplacomdiscor-

dânciademalformações.

A avaliação dos casos submetidos a interrupção é efetuada

anualmente (responsáveis Carla Ramalho e Otília Brandão),

comapresentaçãoemreuniãodeServiçoeelaboraçãodeum

relatório.Aavaliaçãodoscasosreferentesa2015foiapresen-

tadanareuniãomultidisciplinardoCentrodeDiagnósticoPré-

Natal(CDPN-CHSJ)de3defevereirode2016.

g) Comissão Hospitalar de Transfusão.

A Comissão Hospitalar de Transfusão (CHT) é presidida pelo

DiretorClínico(quepodedelegarnoDiretordoServiçodeImu-

nohemoterapia),eintegraoDiretordoServiçodeImunohemo-

terapia, médicos e enfermeiros dos serviços/especialidades

quemaisfrequentementeutilizamserviçosdemedicinatrans-

fusional,ummédicoeumenfermeirodeImunohemoterapia,e

representantesdosServiçosFarmacêuticos,daauditoriaclíni-

ca,doServiçodeControlodeGestão,doServiçodeGestãoda

Informação, do Instituto Português do Sangue eTransplanta-

çãoedosdoentes.ACHTreúneregularmente,temumaagenda

formalemantémosregistosdassuasdecisões.

SãofunçõesdaCHT,designadamente:

28

a) Definir as políticas transfusionais adaptadas às atividades

clínicasdoCHSJ;

b)Promoveradivulgaçãoeousodenormasinternacionais,na-

cionaiselocaisrelativamenteaoprocessoclínicotransfusional;

c)Revereatualizarregularmenteadocumentaçãodohospital

relativaàtransfusão;

d)Promoverauditoriasclínicasparaavaliaroprocessotransfu-

sionaldoCHSJcomparativamentecomnormasrelevantesrela-

tivasaousodoscomponentes/derivadosdosangue,deacordo

comamelhorpráticaclínica;

e)Promoveraformaçãoetreinodetodososprofissionais,com

funçõesclínicasoulaboratoriais,envolvidosnoprocessotrans-

fusional;

f) Garantir que os incidentes transfusionais são analisados e

que a informação utilizada possa ajudar a melhorar a prática

clínica,evitandoarepetiçãodosmesmos,pelaassunçãodeme-

didascorretivasepreventivas.

Descrevem-seseguidamenteasprincipaisatividadesreferen-

tesaoanode2015:

1.Janeiro:6ªreuniãoda1ªComissãoHospitalardeTransfusões;

2.4dejunho:Nomeaçãoda2ªComissãoHospitalardeTransfu-

sõespeloConselhodeAdministração-mandatoabril2015/abril

2018;

3.30dejunho:1ªreuniãoda2ªComissãoHospitalardeTransfu-

sões;

4. Revisão e atualização da documentação relativa à transfu-

são,tendoemvistaafuturaelaboraçãoda2ªediçãodoManual

Hospitalar de Transfusões e o desenvolvimento de aplicação

parasmartphone;

5.Implementaçãoda4ªversãodoMSBOS;

6.Outubro:promoçãoeorganizaçãodaformaçãoemmedicina

transfusional aos médicos internos do CHSJ, em colaboração

comaDiretoradoInternatoMédicoeoCentrodeFormaçãoe

queterminouemfevereirodesteano;

7.Análisedetodososincidentestransfusionaiseimplementa-

çãodemedidascorretivas;

8. Promoção da implementação da prescrição eletrónica de

transfusões, através da aplicação JOne. Implementação reali-

zadaemconjuntocomaUnidadedeDesenvolvimentodeSof-

tware e o Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação

e Comunicação, nos seguintes serviços: Unidade de Doentes

Neutropénicos,UnidadedeHemato-Oncologia,Nefrologia,Ci-

rurgiaTorácica;

9.Definiçãodoplanodeaçõesparaotriénio2015-2017

V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES

29

C. Fiscalização

NãoAplicável(VerpontoDreferenteaoRevisorOficialdeCon-

tas)

1. Identificação do órgão de fiscalização correspondente ao modelo adotado e composição, consoante aplicável, do Con-selho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras, ao longo do ano em referência, com indicação do número es-tatutário mínimo e máximo de membros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos e suplentes, data da primeira designação e data do termo de mandato de cada membro. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá indicar os mandatos res-petivos (o que saiu e o que entrou). Informação a apresentar segundo o formato seguinte:

Número estatutário mínimo e máximo de membros –

[número mínimo] / [número máximo]

Legenda:(1)Resolução(R)/AssembleiaGeral(AG)/DeliberaçãoUnânimepEscrito(DUE)/Despacho(D)

2. Identificação, consoante aplicável, dos membros do Conse-lho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras que se considerem independentes, nos termos do n.º 5 do artigo 414.º, do CSC.

3. Apresentação de elementos curriculares relevantes de cada um dos membros do Conselho Fiscal, da Comissão de Audito-ria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras e outros. Deverão especificamente ser indicadas as atividades profissionais exercidas, pelo menos, nos últimos 5 anos.

Mandato Designação

(Início-Fim)

Cargo Nome

Forma (1) Data

Estatuto Remuneratório Mensal Fixado (€)

30

4. Caracterização do funcionamento do Conselho Fiscal, da Co-missão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras, indicando designada-mente, consoante aplicável:

a) Número de reuniões realizadas e respetivo grau de assidui-dade por parte de cada membro, apresentados segundo o for-mato seguinte:

b) Cargos exercidos em simultâneo em outras entidades, den-tro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício;

c) Procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos de contratação de serviços adicio-nais ao auditor externo;

d) Outras funções dos órgãos de fiscalização e, se aplicável, da Comissão para as Matérias Financeiras.

D. Revisor Oficial de Contas (ROC)

1. Identificação, membros efetivo e suplente, da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (SROC), do ROC e respeti-vos números de inscrição na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC) e na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários(CMVM), caso aplicável, e dos sócios ROC que a re-presentam e indicação do número de anos em que o ROC exer-ce funções consecutivamente junto da entidade e/ou grupo. Caso tenha ocorrido alteração de mandato durante o ano em reporte, a entidade deverá indicar os mandatos respetivos (o que saiu e o que entrou).

NostermosdoDespachon.º10607/2014,SET,de06/08/2014,

foramdesignadosparaoCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.,

paraotriénio2014-2016osseguintesórgãossociais:

•FiscalÚnicoEfetivo:RodrigoCarvalho&M.Gregório—SROC,

Lda,inscritanaOrdemdosRevisoresOficiaisdeContassobo

n.º170,representadapeloDr.RodrigoMáriodeOliveiraCarva-

lho,inscritonaOrdemdosRevisoresOficiaisdeContassobo

n.º889

•FiscalÚnicosuplente:Dr.JorgeManueldaSilvaBaptistaPin-

to,inscritonaOrdemdosRevisoresOficiaisdeContassobon.º

1086

2. Indicação das limitações, legais e outras, relativamente ao número de anos em que o ROC presta contas à entidade.

De acordo com o estabelecido no artigo 15.º dos Estatutos, o

mandatodoFiscalÚnicotemaduraçãodetrêsanos,renovável

apenasumavez.

V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES

N.º Reuniões Local de realização Intervenientes na reuniãoAusências dos membros

do Órgão de Fiscalização

Ex:5Identificarolocal

(ex.sededaempresa)

Identificarparacadareuniãotodososparticipantes

(ex.PresidentedoCF;VogaisdoCF;ROCeDiretor

Financeiro)

(ex.nãoseverificaramausências)

Ex:6Identificarolocal

(ex.outroquenãoasede)

Identificarparacadareuniãotodososparticipantes

(ex.PresidentedoCFeVogaldoCF)(ex.emfaltaoVogaldoCFABCD)

31

Mandato

Cargo

Identificação SROC/ROC DesignaçãoNº de

Mandatos

exercidos na

sociedade

(Início -

- Fim)Nome

Nº de

inscrição

na OROC

Nº Registo

na CMVMForma (1) Data Contratada

2014-

2016

FiscalÚnico

Efetivo

Rodrigo

Carvalho&M.

Gregório

SROC170 Despachon.º

10607/2014,SET,

de06/08/2014

06-08-2014 1

2014-

2016

FiscalÚnico

Suplente

JorgeManuel

daSilvaBaptista

Pinto

ROC1086 Despachon.º

10607/2014,SET,

de06/08/2014

06-08-2014 1

Membro do órgão de FiscalizaçãoRemuneração Anual 2015

Bruta (1) Redução Remuneratória (2) Reversão Remuneratória (3) Valor Final (4)=(1)-(2)+(3)

RodrigoCarvalho&M.Gregório 16.457 1.975 658 15.140

3. Indicação do número de anos em que a SROC e/ou o ROC exerce funções consecutivamente junto da entidade/grupo, bem como indicação do número de anos em que o ROC presta serviços nesta entidade, incluindo o ano a que se refere o pre-sente relatório, bem assim como a remuneração relativa ao ano em referência, apresentados segundo os formatos seguintes:

NoqueserefereàInstituiçãoCentroHospitalardeSãoJoão,

E.P.E.,trata-sedoprimeiromandatodaSociedadeRodrigoCar-

valho&M.Gregório,SROC,relativoaotriénio2014-2016.

Legenda:(1)AssembleiaGeral(AG)/DeliberaçãoUnânimepEscrito(DUE)/Despacho(D)

Legenda: (1)-ValorBrutoAnualfixado;(2)Antesdereduçõesremuneratórias;deveincluirdespesasde

representação

4. Descrição de outros serviços prestados pela SROC à enti-dade e/ou prestados pelo ROC que representa a SROC, caso aplicável.

NãosãoprestadosoutrosserviçospelaSROCaoCentroHospi-

talardeSãoJoão,E.P.E.

32

E. Auditor Externo

1. Identificação do auditor externo designado e do sócio ROC que o representa no cumprimento dessas funções, bem como o respetivo número de registo na CMVM, assim como a indica-ção do número de anos em que o auditor externo e o respetivo sócio ROC que o representa no cumprimento dessas funções exercem funções consecutivamente junto da entidade e/ou do grupo, bem assim como a remuneração relativa ao ano em re-ferência, apresentados segundo o formato seguinte:

A Sociedade BDO & Associados – SROC exerceu funções no

CHSJ por 2 anos consecutivos, nomeadamente nos anos de

2014 e 2015, prestando serviços de auditoria financeira aos

exercíciosde2012/2013e2014respetivamente.Dereferirque

2015foioúltimoanodeexercíciodefunções.

2. Explicitação7 da política e periodicidade da rotação do au-ditor externo e do respetivo sócio ROC que o representa no cumprimento dessas funções, bem como indicação do órgão responsável pela avaliação do auditor externo e periodicidade com que essa avaliação é feita.

No que se refere à questão da política e periodicidade da ro-

taçãodoAuditorExterno,assimcomodarespetivaavaliação,

trata-sedeumpontonãoaplicável,umavezqueaescolhadaen-

tidadeemcausafoiexternaaoCHSJ.ASPMS,EPE,nostermos

oDespachon.º53/2014,de17deSetembrode2014,doMinistro

daSaúdepromoveuumprocedimentoconcursalnostermosdo

artigo259.ºdoCCPparaaformaçãodeumacordo-quadrode

aquisiçãodeserviçosdeauditoriafinanceira,deacordocomas

7. Acompanhadademençãoàlegislaçãoaplicável.

normasnacionaiseinternacionaisdeauditoriaemvigor,aceites

pelaOrdemdosRevisoresOficiaisdeContas(OROC),tendoo

lote referente ao CHSJ sido adjudicado à BDO & Associados,

SROC,Lda.

Dereferirque2015foioultimoanoderealizaçãodeauditoria

externanoâmbitodoDespachomencionado.

3. Identificação de trabalhos, distintos dos de auditoria, rea-lizados pelo auditor externo para a entidade e/ou para enti-dades que com ela se encontrem em relação de domínio, bem como indicação dos procedimentos internos para efeitos de aprovação da contratação de tais serviços e indicação das ra-zões para a sua contratação.

4. Indicação do montante da remuneração anual paga pela entidade e/ou por pessoas coletivas em relação de domínio ou de grupo ao auditor e a outras pessoas singulares ou coletivas pertencentes à mesma rede8 e discriminação da percentagem

8. Paraefeitosdestainformação,oconceitoderedeéodecorrentedaalínea

p)doartigo2.ºdoRegimeJurídicodaSupervisãodeAuditoria,aprovadopelo

artigo2.ºdaLein.º148/2015,de9desetembro.

V. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES

Identificação do Auditor Externo

(SROC/ROC)Contratação Remuneração Anual 2015 (€)

NomeNºdeinscrição

naOROC

NºRegisto

naCMVMData Período

ValordaPrestação

deServiços(1)

Redução

Remuneratória

(2)

Reversão

Remuneratória

(3)

ValorFinal

(4)=(1)-(2)+(3)

BDO&Associados–SROC

29 1122 03-02-2015 2014 14.980 14.980

33

respeitante aos seguintes serviços, apresentada segundo o formato seguinte:

ConsiderandoacomplexidadedasInstituiçõesdoSNS,oDes-

pachon.º53/2014,de17deSetembrode2014,doMinistroda

Saúde,veioestabelecerarealizaçãodeauditoriasexternasàs

demonstrações financeiras do exercício de 2014 de todos os

hospitaisdoSNS.

Nesteâmbito,aSPMS,EPEpromoveuumprocedimentocon-

cursalnostermosdoartigo259.ºdoCCPparaaformaçãode

umacordo-quadrodeaquisiçãodeserviçosdeauditoriafinan-

ceira,de acordo comasnormasnacionaise internacionaisde

auditoriaemvigor,aceitespelaOrdemdosRevisoresOficiais

deContas(OROC),tendoolotereferenteaoCHSJsidoadjudi-

cadoàBDO&Associados,SROC,Lda.

Opreçocontratualestabelecidofoide14.980euros.

Nota:deveráindicar-seovalordoshonoráriosenvolvidosrecebidospelostrabalhoseapercentagemso-

breoshonoráriostotaisfaturadospelaempresaàsociedade/grupo.

Remuneração paga à SROC (inclui contas individuais e consolidadas)

Valordosserviçosderevisãodecontas [€]14.980 100%

Valordosserviçosdeconsultoriafiscal [€] [%]

Valordeoutrosserviçosquenãorevisãodecontas [€] [%]

TotalpagopelaempresaàSROC [€]14.980 100%

Por entidades que integrem o grupo (inclui contas individuais e consolidadas)

Valordosserviçosderevisãodecontas [€] [%]

Valordosserviçosdeconsultoriafiscal [€] [%]

Valordeoutrosserviçosquenãorevisãodecontas [€] [%]

TotalpagopelasentidadesdoGrupoàSROC [€] 100%

34

VI. ORGANIZAÇÃO INTERNA

A. Estatutos e Comunicações

1. Indicação das regras aplicáveis à alteração dos estatutos da entidade.

Os Estatutos do Centro Hospitalar de São João, E.P.E. encon-

tram-se aprovados pelo Decreto-Lei n.º 233/2005 de 29 de

dezembro,naredaçãoquelhefoiconferidapeloDecreto-Lein.º

244/2012de9denovembroepeloDecreto-Lei12/2015de26de

Janeiro.

O CHSJ é uma EPE (Entidade Pública Empresarial), integrada

no Setor Público Empresarial regendo-se pelo Decreto-Lei

nº233/2005,alteradoerepublicadopeloDecreto-Leinº12/2015

de26dejaneiro.Nestaconformidadeasalteraçõesaosestatu-

tossãofeitasaoabrigododispostononº3doartigo18ºdoregi-

mejurídicodagestãohospitalar,aprovadopelaLeinº27/2002,

de8denovembroenoDecreto-Leinº133/2013,de3deoutubro,

enostermosdaalíneaa)donº1doartigo198ºdaConstituição,

comoreferidonopreâmbulodoDecreto-Leinº12/2015de26de

janeiro.

2. Caraterização dos meios e política de comunicação de irre-gularidades ocorridas na entidade.

Conformeprevistonoartigo17.º-AdoAnexoIIdoDecreto-Lei

n.º12/2015,osHospitaisE.P.E.devemdispordeumsistemade

controlointernoedecomunicaçãodeirregularidades,compe-

tindoaoConselhodeAdministraçãoassegurarasuaimplemen-

tação e manutenção e ao Auditor Interno a responsabilidade

pelasuaavaliação.Nesteâmbito,foiaprovadopeloConselho

deAdministraçãonoanode2014,oRegulamentodeComunica-

çãodeIrregularidadesdoCHSJ,EPE.

3. Indicação das políticas antifraude adotadas e identificação de ferramentas existentes com vista à mitigação e prevenção de fraude organizacional.

No Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os de

Corrupção e Infrações Conexas, que pretende sistematizar o

sistemadegestãoderiscosdoCentroHospitalardeSãoJoão,

E.P.E.,estãoidentificadososriscosrelevantes,sendo,paralela-

mente,efetuadaarespetivaavaliação,assimcomoasmedidas

preventivasadotadascomorespostaaosriscosestabelecidos,

nomeadamentenasáreasdeAprovisionamento,RecursosHu-

manoseFinanceira:

35

36

VI. ORGANIZAÇÃO INTERNA

37

38

VI. ORGANIZAÇÃO INTERNA

B. Controlo interno e gestão de riscos 9

1. Informação sobre a existência de um Sistema de Controlo In-terno (SCI) compatível com a dimensão e complexidade da en-tidade, de modo a proteger os investimentos e os seus ativos (este deve abarcar todos os riscos relevantes para a entidade).

OCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.dispõedeváriosmeca-

nismosimplementadosquecontribuemparaareduçãodosris-

cosrelevantes,dosquaisdestacamos:

• ServiçodeAuditoriaInterna

• PlanodePrevençãodeRiscosdeGestão,incluindoosde

CorrupçãoeInfraçõesConexaserespetivoRelatórioAnual

• RegulamentoInterno

• RegulamentodeComunicaçãodeIrregularidades

• SegregaçãodeFunções

• FormaçãoContínua

• ServiçodeCertificação

• CentrodeEpidemiologiaHospitalar

• RegulamentodaComissãodeÉtica

CientedarelevânciadeumSistemadeControloInternoeficaz

eeficiente,e,nosentidodereforçarosistemadecontroloin-

ternojáexistente,oConselhodeAdministraçãoprocedeu,em

2013,aoreforçodafunçãoAuditoriaInterna,comacriaçãodo

ServiçodeAuditoriaInterna.

Adicionalmente,edeformaadarcumprimentoaodispostono

n.º4doartigo17.º-AdoDecreto-Lein.º244/2012,foiaprovado

em2014oRegulamentodeComunicaçãodeIrregularidadesdo

CHSJ,EPE,atravésdoqualsãodefinidasasregraseprocedi-

mentosdecomunicaçãodeirregularidades.

9.Querendo,aentidadepoderáincluirsínteseouextrato(s)deManualouCó-

digoquesatisfaça(m)orequerido.Talformatodeprestaçãodainformação

implicaqueotextosejaacompanhadodasadequadasreferênciasqueper-

mitamidentificaraspartesdasínteseouextrato(s)quesatisfazemcadauma

dasalíneas.

Paralelamente,foiefetuadaem2015arevisãodoPlanodePre-

vençãodeRiscosdeGestão,incluindoosdeCorrupçãoeInfra-

çõesConexas,quepretendesistematizarosistemadegestão

deriscosdoCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.

Tendoemcontaasindicaçõesfornecidasemnormasinterna-

cionalmente aceites sobre gestão do risco, nomeadamente o

“Enterprise Risk Management – na integrated Framework” (2004),doCOSO,optou-se,porestabelecerumPlanomaisam-

plo(emcontrapontocomo“mínimo”recomendadopeloConse-

lhodePrevençãodaCorrupção),abrangendoosriscosdeges-

tãomaisrelevantes,ondenaturalmenteseincluem,compapel

relevante,osdecorrupçãoeinfraçõesconexas.

TambémnoquerespeitaaoRiscoClínicoeOperacional,oCHSJ

asseguraamanutençãodeumsistemadegestãoderisco,as-

sente em atividades de identificação, de avaliação de riscos

potenciais,deprevençãoedecontrolodeperdas.

Paralelamente,oCHSJmantémoperacionalumplanodeemer-

gência para desastres internos ou externos, o qual consta de

documentopróprio,assimcomoumplanoespecíficodestinado

à segurança de pessoas (utentes, profissionais, voluntários e

visitantes)ebens.

2. Identificação de pessoas, órgãos ou comissões responsáveis pela auditoria interna e/ou pela implementação de sistema de gestão e controlo de risco que permita antecipar e minimizar os riscos inerentes à atividade desenvolvida.

Dando cumprimento ao estabelecido nos novos Estatutos do

Centro Hospitalar de São João, E.P.E., foi criado o Serviço de

AuditoriaInterna,aquemcompeteaavaliaçãodosprocessos

decontrolointernoedegestãoderiscos,nosdomínioscontabi-

lístico,financeiro,operacional,informáticoederecursoshuma-

nos,contribuindoparaoseuaperfeiçoamentocontínuo.

Osprocedimentosinerentesàgestãoderiscoclínicosãoasse-

guradospeloCentrodeEpidemiologiaHospitalar.

39

OsResponsáveispeloServiçodeAuditoriaInternaepeloCen-

trodeEpidemiologiaHospitalarsãorespetivamenteDra.Caro-

linaSilvaeProf.Dra.AnaAzevedo.

3. Em caso de existência de um plano estratégico e de política de risco da entidade, este deve incluir a definição de níveis de risco considerados aceitáveis e identificar as principais medi-das adotadas.

No Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os de

Corrupção e Infrações Conexas, que pretende sistematizar o

sistemadegestãoderiscosdoCentroHospitalardeSãoJoão,

E.P.E.,estãoidentificadososriscosrelevantes,sendo,paralela-

mente,efetuadaarespetivaavaliação,assimcomoasmedidas

preventivasadotadascomorespostaaosriscosestabelecidos,

nomeadamentenasáreasdeAprovisionamento,RecursosHu-

manoseFinanceira.

4. Explicitação, ainda que por inclusão de organograma, das relações de dependência hierárquica e/ou funcional face a ou-tros órgãos ou comissões da entidade.

OServiçodeAuditoriaInternadepende,conformedefinidono

estatuto dos HEPE, em termos orgânicos, do Presidente do

ConselhodeAdministração.

5. Indicação da existência de outras áreas funcionais com com-petências no controlo de riscos.

Osprocedimentosinerentesàgestãoderiscoclínicosãoasse-

guradospeloCentrodeEpidemiologiaHospitalar.

DereferiraindaqueaatividadegestionáriadoCHSJestrutura-

seemníveis intermédiosdegestãoqueagregamserviçosde

forma articulada contribuindo para a prossecução dos objeti-

vosestabelecidos,nomeadamenteaoníveldagestãoderisco,

conformeestabelecidonoRegulamentoInternodaInstituição.

6. Identificação e descrição dos principais tipos de riscos (eco-nómicos, financeiros, operacionais e jurídicos) a que a entidade se expõe no exercício da atividade.

Noquerespeitaaosriscoseconómicos,asmudançassignifica-

tivasquevêmocorrendonaenvolvente,apressãoeconómica,

conjuntamentecomasnecessidadescrescentesdapopulação

emcuidadosdesaúde(resultantesdoenvelhecimento,doau-

mentodaprevalênciadedoençascrónicas,dainovaçãotecno-

lógicaefarmacológica)easdificuldades económicase finan-

ceiras sobejamente conhecidas, marcam a realidade atual da

instituição.

Emtermosderiscosfinanceiros,sãodedestacarasavultadas

verbasdequeoCHSJécredor,comorespetivoimpactoemter-

mosdePrazoMédiodeRecebimentos.Estefactoéagravado

pelaelevadadependênciadofinanciamentoporContrato-Pro-

grama.

DerealçarqueumPrazoMédiodeRecebimentoselevadotem

umaconsequênciadiretanoPrazoMédiodePagamentos.

Sãoaindadedestacarasdecisõescentraiscomimpactonega-

tivonoscustosenasdespesas,efetuadasduranteoexercício,

comimpactodiretonegativonaexecuçãoorçamental,umavez

quenãoestavamprevistas.

Noquerespeitaariscosoperacionaisrealçamosaindaadificul-

dadeatualemrealizarinvestimentos.Nestequadroépossível

verificarqueoinvestimentonãotemacompanhadooníveldas

amortizações,significandoque,osinvestimentosnãoestão,se-

quer,asersuficientesparagarantirarenovaçãodoimobilizado

quechegaaofimdasuavidaútileconómica.

NavidadeumCentroHospitalar,oinvestimentoéumfatorcru-

cialparaacriaçãodevalorparaosutentes.Adescontinuidade

de uma política de realização de investimentos, enquadrados

naturalmente na estratégia do Centro Hospitalar, é essencial

paramanterovalorjácriadoeasseguraracriaçãodevalorno

futuro.Emúltimaanálise,nãoassegurar,pelomenos,arenova-

çãodoimobilizado,podeconsubstanciar-seemperdadequan-

tidade e qualidade dos serviços prestados que, impreterivel-

mente,setraduziráemperdadovaloreconómicogerado.

40

VI. ORGANIZAÇÃO INTERNA

Sãoaindadereferirosconstrangimentoslegaisnoqueserefe-

reàsubstituiçãodepessoas.Emtermosjurídicos,destaca-se

aindaaLegislaçãoLaboralcomosconsequentesimpactosem

termosdegestãodecarreiras.

As regras atualmente existentes, nomeadamente a necessi-

dadedeautorizaçãosuperiorparaarenovaçãodecontratose

contrataçãodenovosrecursos,eamorosidadeaelasinerente,

assimcomoaausênciadenormativolegalparaaimplementa-

çãodeincentivosàmeritocracia,dificultamaindamaisagestão

dosrecursoshumanos.

Poroutrolado,aobsessãocentralistatemsidoumobstáculo,

legalmente solidificado, à estratégia descentralizadora e res-

ponsabilizadoraquevinhasendoinstituídanestehospitalatra-

vésdacriaçãodasunidadesautónomasdegestão.Oprincípio

dacontratualizaçãointernaecorrespondente“accountability”

sofreufortesrestriçõeslegaiseapossibilidadedeinstituiros

maisbásicosmétodosdegestãofoifortementeafetada.

Apesar de algumas dificuldades decorrentes do centralismo

administrativista, que certos organismos centrais utilizam

seletivamente, o Centro Hospitalar de São João foi capaz de

cumprirasuamissão,garantiraatividadeassistencialdentro

deparâmetrosdequalidadeelevados,promoverecriarinova-

çãotantoemáreasclínicaseassistenciaiscomoemáreasde

suporteàdecisão,emparticularnoâmbitodastecnologiasde

informação e, ainda, expandir a sua influência regional, nacio-

nal e internacional, assegurando, apesar de tudo, uma gestão

omaisequilibradapossível,encerrandooanocomEBITDApo-

sitivo,paraoqualtambémcontribuiu,emparte,ainfluênciade

medidascentraisdepolíticageralnoâmbitodomedicamento.

Adicionalmente, convém referir que o CHSJ, EPE dispõe de

PlanodePrevençãodeRiscosdeGestão,incluindoosdeCor-

rupçãoeInfraçõesConexas,ondeestãoidentificadososriscos

relevantes nomeadamente nas áreas de Aprovisionamento,

Recursos Humanos e Financeira sendo, paralelamente, efetu-

adaarespetivaavaliação,assimcomoasmedidaspreventivas

adotadascomorespostaaosriscosestabelecidos.

7. Descrição do processo de identificação, avaliação, acompa-nhamento, controlo, gestão e mitigação de riscos.

NumaprimeirafaseéefetuadaumaAvaliaçãodoRisco,onde

sãoaferidososriscos,emtermosdeprobabilidadedeocorrên-

ciaeimpacto,deformaadeterminarcomodeverãosergeridos.

Seguidamentesãoselecionadasasrespostasaorisco,edesen-

volvidoumconjuntodeações,deformaaalinharosriscoscom

asensibilidadeaoriscodaentidade.

Posteriormente, são estabelecidas e executadas políticas e

procedimentos de controlo de forma a assegurar que as res-

postasaoriscosãoefetuadasdeformaefetiva.Emredordes-

tasatividadesexistemsistemasdeinformaçãoecomunicação

ou divulgação. Estes permitem que as pessoas da entidade

identifiquem a informação necessária para conduzir, gerir e

controlarasoperações.

Oprocessodegestãoderiscodeverásermonitorizado,efetua-

dasalterações,semprequenecessário.Destaforma,osistema

podereagirdeformaconstante,modificando-sesemprequeas

condiçõesorequeiram.Amonitorizaçãoéefetuadaporativida-

des contínuas e/ou avaliações periódicas. Deverão ser imple-

mentadasatividadesdemonitorizaçãodeformaaavaliarpe-

riodicamenteorisco,verificaraeficáciadoscontrolosparaos

gerir e elaborados relatórios periódicos de acompanhamento

eavaliaçãodosresultadosparaoConselhodeAdministração.

Derealçaraindaaforteapostanastecnologiasdeapoioàges-

tãoetomadadedecisãodosprofissionaisegestoresdaárea

da Saúde. Exemplo máximo desta aposta é o Business Inteli-gence, solução desenvolvida essencialmente internamente,

quepermiteaosórgãosdegestãoestruturarerelacionartodaa

informaçãoqueaInstituiçãoproduz,procurandoassimteruma

visãomaisclaraeconsistentedodesempenhodaorganização,

impulsionandoaqualidadeeaeficiência,econtrolarereduzir

oscustos,apoiandooSistemadeControloInterno.

41

8. Identificação dos principais elementos do SCI e de gestão de risco implementados na entidade relativamente ao processo de divulgação de informação financeira.

Deacordocomoart.15ºdosEstatutos,oFiscalúnicoéoórgão

responsávelpelocontrolodalegalidade,daregularidadeeda

boagestãofinanceiraepatrimonialdainstituição,competindo-

lheespecificamenteverificararegularidadedosregistoscon-

tabilísticos e documentos que lhe servem de suporte, assim

como dar parecer sobre o relatório de gestão do exercício e

certificarascontas.

De referir ainda, que com a entrada em vigor do decreto-lei

244/2012,foramcriadascondiçõespararevalorizaraatividade

defiscalização,ajustandooperfilderecrutamentodofiscalúni-

co,aomesmotempoquesereforçouoprincípiodasegregação

entreaadministraçãoeafiscalizaçãodaentidadenomodelode

organizaçãovigente.

Paraalémdosmecanismosinternos,todooprocessodedivul-

gaçãodeinformaçãofinanceiraéacompanhadoevalidadopor

entidades externas, nomeadamente, o Tribunal de Contas, a

DGTF,IGFeACSS.

C. Regulamentos e Códigos

1. Referência sumária aos regulamentos internos aplicáveis e regulamentos externos a que a entidade está legalmente obrigada, com apresentação dos aspetos mais relevantes e de maior importância. Indicação do sítio da entidade onde estes elementos se encontram disponíveis para consulta.

OCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.foicriadopeloDecreto-

Lein.º30/2011,de2deMarço,comoregimeaplicadonostermos

doDecreto-Lein.º133/2013,de3deOutubro,edoartigo18.ºdo

AnexodaLein.º27/2002,de8deNovembro,comosEstatutos

aprovadospeloDecreto-Lein.º233/2005de29dedezembro,

naredaçãoquelhefoiconferidapeloDecreto-Lein.º244/2012

de9denovembroepeloDecreto-Lei12/2015de26dejaneiro.

NasequênciadasubmissãodoRegulamentoInternoàTutela,

paracumprimentododispostonosEstatutos,foihomologado

pelaAdministraçãoRegionaldeSaúdedoNorte,pordelegação

decompetências,em31deJulhode2013,oRegulamentoInter-

nodoCentroHospitalardeSãoJoão,E.P.E.

Deacordocomoconsagradonoseuartigo63.º,oRegulamento

InternodoCentroHospitalardeSãoJoãoentrouformalmente

emvigorem09deAgostode2013,nodiaseguinteàsuapublici-

tação.ORegulamentoInternodainstituiçãoencontra-sedispo-

nívelparaconsultana Intranet e Internet.

2. Referência à existência de um código de ética, com a data da última atualização, que contemple exigentes comportamentos éticos e deontológicos. Indicação onde este se encontra dis-ponível para consulta, assim como indicação da forma como é efetuada a sua divulgação junto dos seus colaboradores, clien-tes e fornecedores. Informação sobre as medidas vigentes tendo em vista garantir um tratamento equitativo junto dos seus clientes e fornecedores e demais titulares de interesses legítimos, designadamente colaboradores da entidade, ou outros credores que não fornecedores ou, de um modo geral, qualquer entidade que estabeleça alguma relação jurídica com a entidade (vide artigo 47.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).

Em12/12/2007,foramaprovadasasalteraçõesehomologado

oRegulamentodaComissãodeÉticaparaaSaúdedoHospital

deSãoJoão,oqualcontempla,nãosóamatérialegalrelativa

aEnsaiosClínicos(Lein.º46/2004,de19deAgosto)eàsboas

práticasclínicas,noquerespeitaaosmedicamentosparauso

humano (Decreto-Lei n.º 102/2007, de 2 de Abril), bem como

algunsaspetosintrínsecosàsuanatureza,composiçãoecom-

petências.Oregulamentoencontra-sedisponívelnaIntranet e Internet.

Adicionalmente,oConselhodePrevençãodaCorrupção(CPC)

aprovou,emreuniãode7deNovembrode2012,aRecomenda-

çãon.º5/2012,queprevê,nomeadamente,que “As Entidades de natureza pública, ainda que constituídas ou regidas pelo direito privado, devem dispor de mecanismos de acompanhamento e de gestão de conflitos de interesses, devidamente publicita-dos, que incluam também o período que sucede ao exercício de

42

VI. ORGANIZAÇÃO INTERNA

funções públicas, com indicação das consequências legais.”

Nestesentido,encontra-senestemomentoemfasedeaprova-

çãoeimplementação,aversãodoCódigodeÉticaquepermita

dar cumprimento à referida recomendação, assegurando que

sãorecolhidoseincorporadostodososcontributosadequados.

3. Referência à existência do Plano de Gestão de Riscos de Cor-rupção e Infrações Conexas (PGRCIC) para prevenir fraudes internas (cometida por um Colaborador ou Fornecedor de Ser-viços) e externas (cometida por Clientes ou Terceiros), assim como a identificação das ocorrências e as medidas tomadas para a sua mitigação. Indicação relativa ao cumprimento da le-gislação e da regulamentação em vigor relativas à prevenção da corrupção e sobre a elaboração do Relatório Identificativo das Ocorrências, ou Risco de Ocorrências (vide alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º da Lei n.º 54/2008, de 4 de setembro). Indicação do local no sítio da entidade onde se encontra publicitado o respe-tivo Relatório Anual de Execução do PGRCIC (vide artigo 46.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).

No Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, incluindo os de

Corrupção e Infrações Conexas, que pretende sistematizar o

sistemadegestãoderiscosdoCentroHospitalardeSãoJoão,

E.P.E.,estãoidentificadasasmedidaspreventivasrelativasaos

riscos relevantes, nomeadamente ao nível da prevenção de

fraudesinternaseexternas.Anualmenteéelaboradoorespe-

tivorelatório,procedendo-seaumaanálisedarespetivaimple-

mentação,avaliandonãosóasmedidasdeprevençãopropos-

tas,mastambémapreciandoopróprioPlano,paraquesepossa

proceder aos ajustamentos necessários e à apresentação de

propostasdemelhoria,tendoemcontaaexperiênciaentretan-

toadquirida.

AelaboraçãodoPGRCICteveporbaseaconstruçãodasMatri-

zesdeGestãodeRisco,paracadaumadasáreasderiscoconsi-

deradasrelevantes,queincluem:

• Fatores potenciais de risco – identificação dos fatores sus-

cetíveisdeafetaremaconcretizaçãodosobjetivosdoCHSJe

passiveisdegeraremapráticadeatosdeincumprimento;

•Avaliaçãodorisco–classificaçãodessesfatoresquantoàsua

sensibilidadeaorisco,ouseja,probabilidadedeocorrênciaení-

veldeimpactoesperado;

•Respostaaorisco–definiçãodemedidaspreventivas,incluin-

doprocedimentosdecontrolo,quevisamevitare/ouminimizar

osefeitosnegativosdosfatoresidentificados;

DeacordocomasrecomendaçõeseorientaçõesdoConselho

dePrevençãodaCorrupção,oPGRCICvisa:

•Identificarassituaçõespotenciadorasderiscosdecorrupção

einfraçõesconexas;

•Estabelecerasmedidaspreventivasecorretivas,quepermi-

tamreduziressesriscos,atravésdaminimizaçãodaprobabili-

dadedasuaocorrênciaedoimpactoesperado;

•Definirumsistemadecontroloedemonitorizaçãodasmedi-

dasimplementadaserespetivosefeitos.

ConsiderandoaatividadedoCHSJ,asrecomendaçõesdoCPC,

oconhecimentosobreaOrganizaçãodetidopelosMembrodo

CA, os relatórios do Fiscal Único, os resultados das ações de

auditoria interna realizadas, foram estabelecidas como áreas

mais suscetíveis de gerarem fatores potenciais riscos, as se-

guintes:

•Aprovisionamento;

•RecursosHumanos

OPlanoestápublicadonoPortaldoSNSenositedaInternetda

instituiçãonoseguinteendereço:

https://portal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/253/

PlanoPrevencaoRiscosInfraccoesConexas_CHSJ_V2015.pdf

Em2015foirevistooPlano,paraqueparaalémdeseralargado

aos Riscos de Gestão, fosse também alargado aos cargos de

direçãodetopo,assegurandoassimocumprimentodaReco-

mendaçãode1deJulhode2015doConselhodePrevençãoda

Corrupção.

ConsiderandoasrecomendaçõesdoConselhodePrevençãoda

Corrupção(CPC),oprocessodeacompanhamentoeocarácter

relativamentedinâmicodoPlanodeGestãodeRiscosdeCor-

rupçãoeInfraçõesConexas,estáprevistaparaoanode2017a

43

revisão do referido Plano, pretendendo sobretudo contribuir

paraaumentaraeficiênciaeeficáciadautilizaçãodesteimpor-

tanteinstrumentodegestão.

Dandocumprimentoàlegislaçãoeregulamentaçãovigente,o

Planoéobjetodeacompanhamento,monitorizaçãoeavaliação,

sendoelaboradoumrelatórioidentificativodasocorrências,ou

riscodeocorrências,defactosmencionadosnaalíneaa)donº1

doartigo2ºdaLeinº54/2008,de4desetembro.

Oreferidorelatóriodeexecuçãoencontra-sepublicadonoPor-

taldoSNSenositedaInternetdainstituição,podendosercon-

sultadoatravésdoseguinteendereço:

https://portal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/254/

Relat_rio_Execu__o_PlanoPrevencaoRiscosInfraccoesConexas_

CHSJ_2014_2015.pdf

D. Deveres especiais de informação

1. Indicação da plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de informação a que a entidade se encontra sujeita, nomeadamente os relativos ao reporte de informação econó-mica e financeira (vide alíneas d) a i) do n.º1 do artigo 44.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro), a saber: a) Prestação de garantias financeiras ou assunção de dívidas ou passivos de outras entidades, mesmo nos casos em que as-sumam organização de grupo;

Nãoaplicável

b) Grau de execução dos objetivos fixados, justificação dos desvios verificados e indicação de medidas de correção aplica-das ou a aplicar;

AinformaçãoacimamencionadaéreportadaatravésdoSICA.

c) Planos de atividades e orçamento, anuais e plurianuais, in-cluindo os planos de investimento e as fontes de financiamento;

AinformaçãoacimamencionadaéreportadaatravésdoSICAeSI-

RIEF,sendoadicionalmenteremetidaparaaARSN,ACSSeDGO.

d) Orçamento anual e plurianual;

AinformaçãoacimamencionadaéreportadaatravésdoSICA

eSIRIEF,sendoadicionalmenteremetidaparaaARSN,ACSSe

DGO.

e) Documentos anuais de prestação de contas;

AinformaçãoacimamencionadaéreportadaatravésdoSIRIEF,

sendoadicionalmenteremetidaparaoTribunaldeContas,IGF,

DGTF,ARNSeACSS.

f) Relatórios trimestrais de execução orçamental acompanha-dos dos relatórios do órgão de fiscalização.

AinformaçãoacimamencionadaéreportadaatravésdoSIRIEF.

2. Indicação da plataforma utilizada para cumprimento dos deveres de transparência a que a entidade se encontra sujeita, nomeadamente os relativos a informação a prestar anualmen-te ao titular da função acionista e ao público em geral sobre o modo como foi prosseguida a sua missão, do grau de cumpri-mento dos seus objetivos, da forma como foi cumprida a políti-ca de responsabilidade social, de desenvolvimento sustentável e os termos de prestação do serviço público, e em que medida foi salvaguardada a sua competitividade, designadamente pela via da investigação, do desenvolvimento, da inovação e da integração de novas tecnologias no processo produtivo (vide n.º 1 do artigo 45.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).

O ponto acima mencionado encontra-se cumprido através da

divulgaçãodainformaçãoemhttp://portal-chsj.min-saude.pt/.

Paraalémdoreferidonopontoanterior,sãodivulgadosnosite

doCHSJ,EPE,oRelatórioAnualdeAcessoaCuidadosdeSaú-

de,oRelatórioeContas,opresenterelatórioeinformaçãorela-

tivaatemposmáximosderespostagarantidos.

44

E. Sítio da Internet

1. Indicação do(s) endereço(s) utilizado(s) 10 na divulgação dos seguintes elementos sobre a entidade (vide artigo 53.º do De-creto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro):

a) Sede e demais elementos mencionados no artigo 171.º do CSC;http://portal-chsj.min-saude.pt

b) Estatutos e regulamentos de funcionamento dos órgãos e/ou comissões;http://www.dgtf.pt/ResourcesUser/SEE/Documentos/see_

chsj/ch_05_09_2015_estatutos.pdf

c) Titulares dos órgãos sociais e outros órgãos estatutários e respetivos elementos curriculares, bem como as respetivas re-munerações e outros benefícios;http://www.dgtf.pt/ResourcesUser/SEE/Documentos/see_

chsj/chsjoao_10_05_2016_modelo_governo_orgaos_sociais.pdf

d) Documentos de prestação de contas anuais 11 e, caso aplicá-vel, semestrais;https://portal-chsj.min-saude.pt/pages/26?folder_id=81

e) Obrigações de serviço público a que a entidade está sujeita e os termos contratuais da prestação de serviço público;https://portal-chsj.min-saude.pt/uploads/document/file/241/

Relatorio_GovSoc_Out2015_VF.pdf

f) Modelo de financiamento subjacente e apoios financeiros recebidos do Estado nos últimos três exercícios.http://www.dgtf.pt/ResourcesUser/SEE/Documentos/see_

chsj/chsjoao_11_05_2016_esforco_financeiro_publico.pdf

Ainformaçãoanteriormentemencionadaencontra-sedivulga-

danositedaInternetdoCHSJ,EPEemhttp://portal-chsj.min-

10. Ainformaçãodeveincluiraindicaçãoda“hiperligação”correspondente.

11. Conformeresultadon.º2doartigo70.ºdoCSC,devemestaracessíveis

pelomenosdurantecincoanos.

saude.pt/enorespetivomicrositedeInternetintegradonosite

doSetorEmpresarialdoEstado,daDGTF:http://www.dgtf.pt/

sector-empresarial-do-estado-see/informacao-sobre-as-em-

presas/entity/centro-hospitalar-de-sao-joao-epe

F. Prestação de Serviço Público ou de Interesse Geral

1. Referência ao contrato celebrado com a entidade pública que tenha confiado à entidade a prestação de um serviço público ou de interesse geral, respeitante à remuneração dessa ativi-dade (vide n.º 3 do artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).

Encontram-seconsideradosnoContrato-Programacelebrado

entreoMinistériodaSaúdeeoCHSJ,EPE,quedefineasorien-

taçõeseobjetivosdegestãonoâmbitodaprestaçãodeservi-

çosecuidadosdesaúde,emtermosdeproduçãocontratada,a

respetivaremuneraçãoeoscustoseincentivosinstitucionais

atribuídosemfunçãodocumprimentodeobjetivosdequalida-

deeeficiênciaeconómico-financeira.

2. Exposição das propostas de contratualização da prestação de serviço público apresentadas ao titular da função acionis-ta e ao membro do governo responsável pelo respetivo setor de atividade (vide n.ºs 1, 2 e 4 do artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro) 12, das quais deverão constar os se-guintes elementos:

a) Associação de metas quantitativas a custos permanente-mente auditáveis;

ApropostadeContratualizaçãoéelaboradaanualmentepelo

CHSJcombasenasorientaçõesdaTutelaqueem2015,cons-

tamdoofíciocircular10636/2015/DPS/ACSSde2/11.

AsmetasquantitativasconstamdoAcordoModificativo2015

doContrato-Programa2013-2015queconstadoAnexo5deste

Relatório.

12. Casonãotenhacontratocelebradoou,tendo,hajamapresentadonovas

propostas.

VI. ORGANIZAÇÃO INTERNA

45

b) Modelo de financiamento, prevendo penalizações em caso de incumprimento;

OCentroHospitalaréfinanciadopelosserviçosprestadosten-

doporbaseaprodução,contratadaedeacordocomasregras

previstas no Contrato Programa bem como de acordo com a

“Metodologia para definição de preços e fixação de Objeti-

vos”publicadapelaACSSemJulhode2014.(http://www.acss.

min-saude.pt/wp-content/uploads/2016/07/Contrato-Progra-

ma-2015.pdf).

Estes documentos prevêem a aplicação de penalizações em

casodeincumprimentosefixamascondiçõesemquetalpode

ocorrer.

c) Critérios de avaliação e revisão contratuais;

Paraalémdoexpostonopontob.,aACSSpublicaanualmente

aMetodologiaparadefiniçãodepreçosefixaçãodeobjetivos,

queestabeleceosprincípiosorientadoresdoprocessocontra-

tualadesenvolverpelosHospitaisEPE,noquerespeitaaativi-

dades,objetivoseresultadosaalcançar.

d) Parâmetros destinados a garantir níveis adequados de sa-tisfação dos utentes;

O Acordo Modificativo ao Contrato-Programa define anual-

menteobjetivosnacionaisdequalidade,emtermosdeacessoe

dedesempenho,quevisamgarantirumaprestaçãodecuidados

adequadaeasatisfaçãodosutentes.

Nesteâmbito,eparaalémdonoContrato-Programacelebrado

entreoMinistériodaSaúdeeoCHSJ,EPE,édereferiraContra-

tualizaçãoInterna,ondeanualmente,asUnidadesIntermédias

de Gestão, estabelecem com o Conselho de Administração o

contrato-programaanualquefixaosobjetivoseosmeiosne-

cessáriosparaosatingiredefinemosmecanismosdeavaliação

periódica.

e) Compatibilidade com o esforço financeiro do Estado, tal como resulta das afetações de verbas constantes do Orça-mento do Estado em cada exercício;

Noqueserefereaesteponto,sãodedestacarosresultados

económico-financeirosalcançadosnoúltimotriénio,nomeada-

mentenoqueserefereaoEBITDApositivo.

OCentroHospitalarencontra-seaoabrigodaLeinº108/2012,

de21deFevereiro,erespetivosregulamentos,nãopodendoau-

mentar,emcadaano,ospagamentosematraso.

f) Metodologias adotadas tendo em vista a melhoria contínua da qualidade do serviço prestado e do grau de satisfação dos clientes ou dos utentes.

No sentido de potenciar a melhoria contínua da qualidade do

serviçoprestadosãodereferirosinquéritosdesatisfaçãore-

alizados pelo Serviço de Humanização como ferramenta que

permiteanalisareassimincrementarograudesatisfaçãodos

utentes.Poroutrolado,édereferiraconclusãoem2015dopro-

cessodecertificaçãoemdiversosserviçosdoCHSJ,EPE,pro-

cessoessequefoialargadoaoutrosserviçosduranteoanode

2016,equevemsendoreforçadodesdeosanostransatos.

46

A. Competência para a Determinação

1. Indicação quanto à competência para a determinação da re-muneração dos órgãos sociais, dos membros da comissão exe-cutiva ou administrador delegado e dos dirigentes da entidade.

2. Identificação dos mecanismos 13 adotados para prevenir a existência de conflitos de interesses, atuais ou potenciais, entre os membros de órgãos ou comissões societárias e a entidade, designadamente na aprovação de despesas por si realizadas (vide artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro).

Asdeclaraçõesdeinexistênciadeincompatibilidadesouimpe-

dimentosparaoexercíciodealtoscargospúblicosdosmem-

brosdoConselhodeAdministraçãosãoremetidasàProcura-

doria-GeraldaRepública.

3. Apresentação de declaração dos membros do órgão de ad-ministração a referir que estes se abstêm de interferir nas de-cisões que envolvam os seus próprios interesses.FoiemitidapelosMembrosdoConselhodeAdministraçãode-

claraçãoemcomoseabstêmdeinterferirnasdecisõesqueen-

volvamosseusprópriosinteresses.Dereferiraindaaaplicação

doartigo22.ºdoEstatutodoGestorPúblico,nomeadamente,

noqueserefereaoseuponto7,emqueéreferidoexpressa-

menteque”O gestor deve declarar-se impedido de tomar par-te em deliberações quando nelas tenha interesse, por si, como representante (…)”.

13. Mecanismosdiversosdosinerentesàsdeclaraçõesaqueserefereoponto

3,seguinte.

Remuneração dos membros dos órgãos sociais

Decreto-Lein.º8/2012,de18deJaneiro(EstatutodoGestorPúblico);

ResoluçãodeConselhodeMinistrosn.º16/2012,de14deFevereiro

ResoluçãodeConselhodeMinistrosn.º18/2012,de21deFevereiro

ResoluçãodeConselhodeMinistrosn.º36/2012,de26deMarço

Despachon.º10607/2014,SET,de06/08/2014

Remuneração dos membros da Comissão executiva Não Aplicável

Remuneração dos dirigentes DespachoConselhodeAdministração

VII. REMUNERAÇÕES

47

B. Comissão de Fixação de Remunerações

Composição da comissão de fixação de remunerações, incluin-do identificação das pessoas singulares ou coletivas contrata-das para lhe prestar apoio.NãoAplicável

C. Estrutura das Remunerações

1. Descrição da política de remuneração dos órgãos de adminis-tração e de fiscalização.

AsremuneraçõesdoConselhodeAdministraçãoforamdefini-

dasnostermos:

• Decreto-Lein.º8/2012,de18deJaneiro(EstatutodoGes-

torPúblico);

• ResoluçãodeConselhodeMinistrosn.º16/2012,de14de

Fevereiro (que aprovou os critérios de determinação do

vencimentodosgestorespúblicos);

• ResoluçãodeConselhodeMinistrosn.º18/2012,de21de

Fevereiro (que aprovou os critérios de determinação do

vencimentodosgestoresdasentidadespúblicasintegra-

dasnoServiçoNacionaldeSaúde);

• ResoluçãodeConselhodeMinistrosn.º36/2012,de26de

Março(ClassificaçõesatribuídasnostermosdasRCMn.º

16/2012en.º18/2012).

No que respeita à remuneração do Fiscal Único, esta foi fi-

xada pelo Despacho n.º 10607/2014, SET, de 06/08/2014.

2. Informação sobre o modo como a remuneração é estrutura-da de forma a permitir o alinhamento dos objetivos dos mem-bros do órgão de administração com os objetivos de longo pra-zo da entidade.

Asremuneraçõessãodefinidaspornormativoslegaisemana-

dos pelo Governo, sem qualquer intervenção dos Órgãos So-

ciais.

3. Referência, se aplicável, à existência de uma componente variável da remuneração, critérios de atribuição e informação sobre eventual impacto da avaliação de desempenho nesta componente.

Noqueserefereaesteponto,édedestacarqueaaprovaçãodo

PlanoEstratégico2013-2015refereque,nostermosdalegisla-

çãoemvigor,devemserremetidososcontratosdegestãodos

elementosdoConselhodeAdministração.

Foram assinados pelo Sr. Secretário de Estado da Saúde, Dr.

ManuelTeixeira,contratosdegestãocomreferênciaaoman-

dato 2014-2016.No entanto, os contratos encontravam-se em

2015emfasedehomologação.

Dereferirquenocontratodegestãoéreferidaaexistênciade

uma componente variável, determinada em função do valor

apuradoparaoIndicadorGlobaldeDesempenho

4. Explicitação do diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com menção do período de diferi-mento.

NãoAplicável

5. Caracterização dos parâmetros e fundamentos definidos no contrato de gestão para efeitos de atribuição de prémio.

Verponto3.

6. Referência a regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores e data em que foram aprovados em assembleia geral, em termos individuais.

NãoAplicável

D. Divulgação das Remunerações

1. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos membros do órgão de ad-ministração da entidade, proveniente da entidade, incluindo

48

Membro do Orgão de Administração

EstatutodeGestorPúblico

Fixado Classificação

Remuneraçãomensalbruta(€)

VencimentoDespesasde

Representação

AntónioLuísTrindadeSousaeLoboFerreira S B 4.752,55 1.663,39

MargaridaFernandesTavares S B 3.891,47 1.556,59

EurídiceMariaCorrêaPortela S B 3.891,47 1.556,59

JoãoPorfírioCarvalhodeOliveira S B 3.891,47 1.556,59

ManuelAmaroFernandesFerreira S B 3.891,47 1.556,59

Membro do Orgão de Administração

RemuneraçãoAnual2015(€)

Variável Fixa* Bruta(1)**Redução

Remuneratória(2)

ReversãoRemuneratória

(3)

ValorFinal(4)=(1)-(2)+(3)

AntónioLuísTrindadeSousaeLoboFerreira

86.496,38 86.696,30 12.541,97 1.643,36 75.797,69

MargaridaFernandesTavares 60.434,58 60.959,58 8.713,72 1.138,43 53.384,29

EurídiceMariaCorrêaPortela 73.159,66 73.789,66 10.551,96 1.378,85 64.616,55

JoãoPorfírioCarvalhodeOliveira 73.159,66 73.789,66 10.551,96 1.378,85 64.616,55

ManuelAmaroFernandesFerreira 73.159,66 73.789,66 10.551,96 1.378,85 64.616,55

Total 369.024,86 52.911,58 6.918,35 323.031,63

Membro do Orgão de Administração

BeneficiosSociais

ValordoSub.Refeição RegimedeProteçãoSocial

SegurodeSaúde

Segurodevida

Outros

DiárioEncargoAnualdaentidade

IdentificarEncargoAnualdaentidade

Identificar Valor

AntónioLuísTrindadeSousaeLoboFerreira

4,27 1.084,58 CGA 18.429,22

MargaridaFernandesTavares 4,27 653,31 CGA 13.177,52

EurídiceMariaCorrêaPortela 4,27 990,64 CGA/SS 15.944,93

JoãoPorfírioCarvalhodeOliveira

4,27 982,10 SS 15.944,93

ManuelAmaroFernandesFerreira

4,27 1.032,41 SS-Cx.AFEB 15.844,23 SAMS 4.159,13

Total 4.743,04 79.340,83 4.159,13

*Incluiaremuneração+despesasderepresentação(semreduções)**incluiremuneraçãopelautilizaçãodeviatura

VII. REMUNERAÇÕES

remuneração fixa e variável e, relativamente a esta, menção às diferentes componentes que lhe deram origem, podendo ser feita remissão para ponto do relatório onde já conste esta in-formação. A apresentar segundo os formatos seguintes:

49

Membro do Orgão de Fiscalização

RemuneraçãoAnual2015

Bruta(1)Redução

Remuneratória(2)Reversão

Remuneratória(3)ValorFinal

(4)=(1)-(2)+(3)

RodrigoCarvalho&M.Gregório 16.457 1.975 658 15.140

2.Indicaçãodosmontantespagos,poroutrasentidadesemre-

laçãodedomíniooudegrupoouqueseencontremsujeitasaum

domíniocomum.

NãoAplicável

3.Indicaçãodaremuneraçãopagasobaformadeparticipação

nos lucros e/ou de pagamento de prémios e explanação dos

motivosporquetaisprémiose/ouparticipaçãonoslucrosfo-

ramconcedidos.

NãoAplicável

4.Referênciaaindemnizaçõespagasoudevidasaex-adminis-

tradores executivos relativamente à cessação das suas fun-

çõesduranteoexercício.

Nãoexistem

5. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de

formaagregadaeindividual,pelosmembrosdoórgãodefisca-

lizaçãodaentidade,podendoserfeitaremissãoparapontodo

relatórioondejáconsteestainformação.

Asremuneraçõesauferidaspeloórgãodefiscalizaçãodasocie-

dadeencontram-seigualmentecontempladasnocapítulo10do

RelatórioeContas2015.

6.Indicaçãodaremuneraçãonoanodereferênciadosmembros

damesadaassembleiageral,podendoserfeitaremissãopara

pontodorelatórioondejáconsteestainformação.

NãoAplicável

50

1. Apresentação de mecanismos implementados pela entidade para efeitos de controlo de transações com partes relaciona-das e indicação das transações que foram sujeitas a controlo no ano de referência.

Astransaçõesmaisrelevantesquesãolevadasacabocomen-

tidadesrelacionadassãoasdecorrentesdosserviçosassisten-

ciaisprestadosabeneficiáriosdoServiçoNacionaldeSaúde,

objeto de contratualização com a Tutela e vertidas em sede

decontrato-programa.Daatividadeassistencialprestadaaos

beneficiáriosdoServiçoNacionaldeSaúde,resultaafaturação

àACSS,IP,queconstituicercade95%dafaturaçãodoCHSJ,

EPE.DereferiraindaqueoContratoProgramaécontroladoe

avaliadopelaARSNorte,pelaACSSeaindapelaDGOnoque

respeitaaoOrçamentoEconómico

2. Informação sobre outras transações:a) Procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviços;

Osprocedimentosadotadosparaaaquisiçãodebenseservi-

ços decorrem da observância e cumprimento do Código dos

ContratosPúblicos.

b) Identificação das transações que não tenham ocorrido em condições de mercado; Nãoforamefetuadascomprasforadascondiçõesdomercado.

c) Lista de fornecedores com transações com a entidade que representem mais de 5% dos fornecimentos e serviços exter-nos (no caso de ultrapassar 1 milhão de euros).

SUCH–7.328.252,55€

GALPPOWER–2.350.879,67€

VIII. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS E OUTRAS

51

Caracterização dos elementos seguidamente explicitados, po-dendo ser feita remissão para ponto do relatório onde já cons-te esta informação 14:

1. Estratégias adotadas e grau de cumprimento das metas fi-xadas.Estainformaçãoconstadon.º2dopontoIdesterelatório

2. Políticas prosseguidas com vista a garantir a eficiência eco-nómica, financeira, social e ambiental e a salvaguardar normas de qualidade.

Emprimeirolugarédereferirqueosúltimosanosforammar-

cados por uma profunda mudança estrutural no Centro Hos-

pitalardeSãoJoão,fatoresquepossibilitaramocrescimento

da atividade assistencial e o controlo dos custos estruturais,

assegurandoassimoequilíbrioeconómico-financeirocontínuo

daInstituição.Estemesmofactopodeserconstatadopelosre-

sultadoseconómico-financeirosalcançadosnoúltimotriénio:

Um dos fatores impulsionadores de sucesso é o desenvolvi-

mento de projetos de responsabilidade social, uma vez que a

sustentabilidadeéenquadradanaestratégiaepoliticasadota-

das,sendoasquestõessociaisenquadradasnacadeiadevalor.

Noquerespeitaàresponsabilidadesocial,destacamosopapel

desempenhadopeloServiçodeHumanização,Serviçoqueinte-

granasuadependência,aUnidadedeAçãoSocial,oGabinete

doCidadão,oGabinetedeAssistênciaMédicanoEstrangeiro,

aCasaMortuária,oAtriumdaHospitalidadeeaCentralTelefó-

nica.

14. Querendo,aentidadepoderáincluirsínteseouextrato(s)doseuRelatório

deSustentabilidadequesatisfaça(m)orequerido.Talformatodeprestação

dainformação,implicaqueotextosejaacompanhadodasadequadasrefe-

rênciasquepermitamidentificaraspartesdasínteseouextrato(s)quesatis-

fazemcadaumadasalíneas.

Tambémoprojeto“BebésdeS.João”,quedesdeasuaorigem

foiacolhidopelaestruturadoServiçodeHumanização,conti-

nuaadesenvolveramplamenteasuaaçãovoluntáriajuntodas

mãescarenciadas,particularmente,mãesadolescentesemães

solteiras,cujosfilhosnasçamnoCHSJ.

De referir ainda que, a Fundação Infantil Ronald McDonald

(FIRM)construiua2.ªCasaRonaldMcDonaldemPortugal,lo-

calizadanoperímetrodopólodoPortodoCentroHospitalarde

SãoJoão.

Oanode2015ficamarcado,pelacriaçãodoconsórcioentreo

CHSJeaFaculdadedeMedicinadaUniversidadedoPortode-

nominadaCUME–CentroUniversitáriodeMedicina(Portaria

294/2015,de18deSetembro)quevisa,entreoutrascoisas,a

“introdução de programas inovadores e parcerias estratégi-

cas que possibilitem avanços qualitativos na participação da

comunidadeecontribuamparaaobtençãodefinanciamentos

externos”, “o desenvolvimento ao máximo do potencial dispo-

nível,tantoaoníveldosrecursoshumanoscomomateriais,as-

segurandoacombinaçãodainvestigaçãobásica,translacional

edeserviçoscomcuidadosclínicoseeducaçãomédicaqueé

necessáriaparaalcançarmelhoriassignificativasdoscuidados

desaúde”bemcomoo“desenvolvimentodeaçõescolaborati-

vasquepromovamcuidadosdesaúdedequalidadecombase

nascontribuiçõesdasciênciasmédicasbásicaseclínicasedos

serviçosdeaçãomédicadocentrohospitalar”.

3. Forma de cumprimento dos princípios inerentes a uma ade-quada gestão empresarial:

a) Definição de uma política de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável e dos termos do serviço público prestado, designadamente no âmbito da proteção dos consu-midores (vide artigo 49.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro);

Verpontoanterior

Da Demonstração de Resultados

2013 2014 2015

EBITDA 11.445.838 15.905.219 4.510.320

IX. ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA ENTIDADE NOS DOMÍNIOS ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL

52

b) Definição de políticas adotadas para a promoção da prote-ção ambiental e do respeito por princípios de legalidade e ética empresarial, assim como as regras implementadas tendo em vista o desenvolvimento sustentável (vide artigo 49.º do De-creto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro);

ArelevânciadasustentabilidadeambientalnoCHSJébemvisí-

velpelofactode,noPlanoEstratégico2013-2015,tersidoincluí-

doumeixosubjacenteaestamesmatemática.

Aatividadehospitalaréumdosprincipaissetoresconsumido-

resdeenergiaelétrica,alémdeproduzirumaquantidadesigni-

ficativaderesíduos.Nessecontexto,aeco-eficiênciaconstitui

umaferramentaessencialparaqueoshospitaispossamcon-

ciliar maior eficiência económica e menor impacto ambiental.

Paraconsegui-lo,énecessáriaadivulgaçãoepromoçãodapo-

líticaambientalnainstituiçãocomo,atítulodeexemplo:

• Racionalizaçãodeconsumosenergéticosedeágua;

• Monitorizaçãodapoluição(emissõesgasosaseefluentes

líquidos);

• Reduçãodaproduçãoderesíduos;

• Implementaçãodeboaspráticasnasatividades;

• Implementaçãodeauditoriasparamelhoriadosistema.

Estagestãopressupõequecadaumadotepráticasquepermi-

tamdiminuiroscustosambientaiseautilizaçãodesnecessária

dosrecursosexistentes.

Dereferiraindaarealizaçãodeaçõesdesensibilizaçãoparao

tema da Sustentabilidade Ambiental, nomeadamente, com a

elaboraçãoedivulgaçãodeumacampanhadeimplementação

deregrasobrigatóriasnautilizaçãodosequipamentos.

Paraalémdainiciativaacimareferida,asensibilizaçãodosfun-

cionáriosparaasboaspráticasambientaiscontinuaráaseruma

práticadeformação.

Estepontoéalvodedesenvolvimentonocapítulo8doRelató-

rioeContasde2015

c) Adoção de planos de igualdade tendentes a alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre ho-mens e mulheres, a eliminar discriminações e a permitir a conci-liação entre a vida pessoal, familiar e profissional (vide n.º 2 do artigo 50.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro);

d) Referência a medidas concretas no que respeita ao Princípio da Igualdade do Género, conforme estabelecido no n.º 1 da Re-solução do Conselho de Ministros n.º 19/2012, de 23 de fevereiro;

No que respeita à política de igualdade seguida, e em cum-

primento da alínea h) do artigo 9.º da Constituição, o CHSJ,

enquantoentidadeempregadoradoSetorEmpresarialdoEs-

tado,promoveativamenteumapolíticadeigualdadedeopor-

tunidadesentrehomensemulheresnoacessoaoemprego,na

progressãoprofissionaleaonívelremuneratório,providencian-

doescrupulosamentenosentidodeevitartodaequalquerfor-

madediscriminação.

O reflexo da política atrás mencionada é bem visível quando

analisamosaestruturadepessoaldoCHSJ,emque73%dos

profissionais são do género feminino, representando assim

umaclaramaioriadosativosdaInstituição.

Areforçarofactoatrásmencionadoédereferirque48%do

pessoaldirigenteédosexofeminino,oquedemonstraapre-

sença plural de mulheres e homens nos cargos de chefia, de

acordocomopreconizadonaResoluçãodoConselhodeMinis-

trosn.º19/2012,de23deFevereiro.

Dereferiraindaquenãoexistemdiferençasremuneratóriasen-

trehomensemulheresnoCHSJ,EPE.

Éaindaderealçaroforteempenhodainstituiçãoemapoiara

conciliaçãoentreavidapessoal,familiareprofissionaldosseus

colaboradores.Demonstrativodestefactoéonúmerodecola-

boradores que usufruem de horário flexível no CHSJ, número

estequeascendeaos165.

IX. ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA ENTIDADE NOS DOMÍNIOS ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL

53

e) Identificação das políticas de recursos humanos definidas pela entidade, as quais devem ser orientadas para a valoriza-ção do indivíduo, para o fortalecimento da motivação e para o estímulo do aumento da produtividade, tratando com respeito e integridade os seus trabalhadores e contribuindo ativamente para a sua valorização profissional (vide n.º 1 do artigo 50.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro);

As pessoas desempenham um papel fundamental na produ-

tividadeequalidadequeoCentroHospitalardeSãoJoãotem

vindoademonstrar.

Numambientemuitoexigenteedefortesrestriçõesorçamen-

taisgerirpessoasparaqueestasaumentemassuascapacida-

desefaçamseusosobjetivosdaInstituiçãoéoprincipal,emais

atual,desafioquesecolocaàsinstituições.

Aboagestãodesterecursomisturasempreduasquestõesfun-

damentais–competênciaseboaspráticaslaborais.

As regras atualmente existentes, nomeadamente a necessi-

dadedeautorizaçãosuperiorparaarenovaçãodecontratose

contrataçãodenovosrecursos,eamorosidadeaelasinerente,

assimcomoaausênciadenormativolegalparaaimplementa-

çãodeincentivosàmeritocracia,dificultamaindamaisagestão

dosrecursoshumanos.

Nesteâmbitosãodedestacarasseguinteslinhasdeaçãodo

CHSJ,EPEnoqueserefereapolíticasdeRecursosHumanos:

• Política de remuneração

OCHSJcontinuaempenhadoempraticarumapolíticaderemu-

neraçõesmaisclaraetransparenteparatodososGruposPro-

fissionais.Algunssuplementos/incentivosjáforamrevisitados

mas,nestemomento,achamosprudenteaguardarpelafalada

publicaçãodalegislaçãosobreaharmonizaçãodossuplemen-

tosnaadministraçãopública,antesdequalquernovaalteração.

• Desenvolvimento Pessoal e Profissional

Nesteâmbitodestaca-seaelaboraçãodeumaPolíticadeCon-

trataçõesdoCHSJcomatualizaçãodeconteúdofuncionalde

cadaGrupoProfissional;areclassificaçãoprofissionaldefun-

cionários que tenham qualificações para tal e desempenhem

funçõesdecategoriaprofissionalsuperior,quandotalforlegal-

mentepossível;arequalificaçãoprofissionaldecolaboradores

queestejamdesfasadosdasfunçõesqueexercemouquema-

nifestamentetenhamdificuldadenoexercíciodasmesmasea

criaçãodeumabasededadoscomtodosospedidosdetrans-

ferênciadeserviço(criaçãodeumabolsademobilidadeinter-

serviçosdentrodainstituição).

• Aumento da Produtividade

Noqueserefereaoaumentodeprodutividadeédereferiroin-

crementodainformação/basededadosdeRH,cruzandocom

a ferramenta de Business Inteligence, de forma a melhorar a

informaçãoeoseuacesso,desenvolvendoobenchmarkingdo

CHSJ,assimcomoamanutençãodeumaestratégiaconcertada

comoServiçodeSaúdeOcupacionaldecombateaoabsentis-

mofraudulento.

• Envolvimento e Sentido Corporativo

No que se refere a este ponto, pretende-se potenciar e reco-

nhecer competências e aptidões dos colaboradores que não

sejam desenvolvidas na sua atividade profissional, nomeada-

mente,desenvolvendoworkshopsaçõesformativasemqueos

formadoressejamospróprioscolaboradores,permitindoqueo

trabalhadorsintaqueainstituiçãovalorizaassuascompetên-

ciasparaalémdasuaatividadediáriaoudesenvolvendoexpo-

siçõeseiniciativasculturaisemqueosintervenientesouobras

expostassejamdaautoriadecolaboradoresdoCHSJ.

f) Informação sobre a política de responsabilidade económica, com referência aos moldes em que foi salvaguardada a com-petitividade da entidade, designadamente pela via de inves-tigação, inovação, desenvolvimento e da integração de novas tecnologias no processo produtivo (vide n.º 1 do artigo 45.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro). Referência ao plano de ação para o futuro e a medidas de criação de valor para o acionista (aumento da produtividade, orientação para o clien-te, redução da exposição a riscos decorrentes dos impactes ambientais, económicos e sociais das atividades, etc.).

54

NoqueserefereàInvestigaçãoeInovaçãoClínica,em2015fo-

ramaprovadoseiniciados36novosEnsaiosClínicosemanti-

veram-seativos81ensaiosanteriores,numtotalde117Ensaios

comatividade.

Derealçaraindaaforteapostanastecnologiasdeapoioàges-

tãoetomadadedecisãodosprofissionaisegestoresdaáreada

Saúde.ExemplomáximodestaapostaéoBusiness Inteligence,

soluçãodesenvolvidainternamente,comoapoiodeumaenti-

dadeexterna,quepermiteaosórgãosdegestãoestruturarere-

lacionartodaaInformaçãoqueaInstituiçãoproduz,procurando

assimterumavisãomaisclaraeconsistentedodesempenhoda

organização,impulsionandoaqualidadeeaeficiência,econtro-

larereduziroscustos.Concomitantemente,e,noâmbitodeum

programamaisalargadodoBusiness intelligence,surgeoVital

comoumaforteapostanoauxíliodaquelesquemaisprecisam

deinformaçãonomomentodaprestaçãodecuidadosdesaúde,

procurandofuncionarcomosistemadeapoioàdecisãoclínica.

Estaplataforma,desenvolvidapeloCentroHospitalardeSão

João,interligaecorrelacionatodaainformaçãorelevante,per-

mitindo estudar clínica, epidemiológica e financeiramente as

várias populações de doentes que recorrem ao hospital, per-

cebendoqualaterapêuticaquehabitualmentelhesestáaser

aplicadaeosexamesquerealizam;quepatologiasesintomas

apresentam;dequezonasdopaísprovêm,qualoseudiagnós-

tico,entremuitasoutrasvariáveis.Oapoioqueestaplataforma

deBusinessIntelligencetemdadoàgestãoeoperaçãodoCHSJ

permitiu-lhe obter em 2012 o 1º Prémio Hospital do Futuro –

Gestão&EconomianaSáude.

AtualmenteoCHSJestáapotenciarascapacidadesdestatec-

nologia para a colocar ainda mais próxima dos seus utentes,

procurandoqueamesma,atravésdaanáliseeficientedainfor-

mação,ajudeadetetarmaisrapidamentesituaçõesanómalas

quepossamcolocaremriscoospacientesinternadosdoCHSJ,

sendoumaferramentaavançadaparaapoioàsegurançadodo-

ente.Destaformagarante-sequeaintervençãoemáreascomo

ainfeçãohospitalar,oconsumodeantibióticos,bemcomooris-

codedeterioraçãoclínicaempacientesinternadosécadavez

maiseficaz.

Noquerespeitaaomodeloempresarialadotado,oseupressu-

postofundamentalbaseia-senaimplementaçãodeummodelo

de gestão intermédia desconcentrada como estratégia para

maximizarapartilhaderecursoseacriaçãodesinergiaspara

atingirosmaiselevadosníveisdeeficiência,garantindooade-

quadonívellocaldeautoridadeeresponsabilidade.

ArevisãodoRegulamentoInterno,homologadoem2013,veio

consolidar o conceito das estruturas intermédias de gestão

adotado para a área de produção, abrangendo igualmente as

áreasdeapoioesuporte.Areorganizaçãodasáreasdeapoio

esuporteématerializadanaexistênciadecentrosintegrados,

cujofuncionamentoassentanumalógicadeintegraçãoecom-

plementaridade, concentração e partilha de recursos, bem

comonacompatibilizaçãodaaçãoestratégica.

Anualmente, as Estruturas Intermédias de Gestão, estabele-

cem com o Conselho de Administração o contrato-programa

anualquefixaosobjetivoseosmeiosnecessáriosparaosatin-

giredefinemosmecanismosdeavaliaçãoperiódica.Nomodelo

decontratualizaçãosãodefinidosobjetivosaoníveldaprodu-

ção,Investimento,RecursosHumanos,CustoseProveitos,pla-

neadosdeacordocomasnecessidadesdapopulaçãoecomo

as disponibilidades financeiras. As Estruturas Intermédias de

Gestão, bem como o Serviço de Controlo de Gestão contri-

buem para uma eficiente utilização da capacidade instalada,

em termos de aproveitamento de recursos e infra-estruturas

existentes, propondo medidas adequadas à sua máxima ren-

tabilização,existindoapreocupaçãoconstantedemelhoriade

eficiêncianousoderecursosescassos,atravésdoaproveita-

mentodesinergiasentreosserviços.

IX. ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA ENTIDADE NOS DOMÍNIOS ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL

55

X. AVALIAÇÃO DO GOVERNO SOCIETÁRIO

1. Verificação do cumprimento das recomendações recebidas 15 relativamente à estrutura e prática de governo societário (vide artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro), atra-vés da identificação das medidas tomadas no âmbito dessas orientações. Para cada recomendação 16 deverá ser incluída:

a) Informação que permita aferir o cumprimento da recomen-dação ou remissão para o ponto do relatório onde a questão é desenvolvida (capítulo, subcapítulo, secção e página);

b) Em caso de não cumprimento ou cumprimento parcial, jus-tificação para essa ocorrência e identificação de eventual mecanismo alternativo adotado pela entidade para efeitos de prossecução do mesmo objetivo da recomendação.

Ocumprimentodasorientaçõesaoníveldeeventuaisrecomen-

daçõesdoacionistarelativasàscontasde2014,nãoéaplicável

nadataatual,umavezqueascontasde2014nãoforamainda

objetodeaprovação.

2. Outras informações: a entidade deverá fornecer quaisquer

elementosouinformaçõesadicionaisque,nãoseencontrando

vertidasnospontosanteriores,sejamrelevantesparaacom-

preensãodomodeloedaspráticasdegovernoadotadas.

Parareforçaredarcontinuidadeaesterigororçamental,oCHSJ

estájáaprepararaimplementaçãodeduasnovasferramentas

que,estamosconvictos,vãoterumimpactopositivonagestão

enodesempenhoglobaldaInstituição:

• AimplementaçãodametodologiaBalanced Scorecardali-

cerçada em quatro perspetivas (Clientes, Financeira, Proces-

sos Internos, Aprendizagem e Crescimento) que, ao transpor

a estratégia do CHSJ para uma linguagem mais operacional,

15. Reporta-setambémàsrecomendaçõesquepossamtersidoveiculadasa

cobertoderelatóriosdeanálisedaUTAMincidindosobreRelatóriodeGover-

noSocietáriodoexercícioanterior. 16. Ainformaçãopoderáserapresentadasobaformadetabelacomummí-

nimodequatrocolunas:“Referência”;“Recomendação”;“AferiçãodoCumpri-

mento”;e“Justificaçãoemecanismosalternativos”.

permitiráalavancaroatualprocessodecontratualizaçãointer-

naemonitorizaraexecuçãodaestratégia.Sem,naturalmente,

descuraredescontextualizarasrestantesperspetivas,osobje-

tivoseindicadoresdaperspetivafinanceira(queserãocasca-

teadospelosdiversosníveisdaestruturaorganizacional)estão

muito focalizados na gestão de custos, permitindo reforçar a

gestãoorçamental;

• Aimplementação,noâmbitodoBI,deumaplataformade

modelodecusteioqueautomatizarátodooprocessodeapu-

ramento e divulgação dos dados da contabilidade analítica,

constituindo-se como um verdadeiro sistema de informação

degestãodecustosquefornecerá,emtempooportuno,osele-

mentos quantificados e desdobrados, que permitirão, a cada

responsável,conhecer,paraoseucentroderesponsabilidade,

oscustosunitáriosdiretosetotaisquedeveriaatingireaqueles

queefetivamenteocorreram.

56

Como anexos ao relatório da entidade deverão ser incluídos pelo menos os seguintes documentos:

1. Ata ou extrato da ata da reunião do órgão de administração em que haja sido deliberada a aprovação do RGS 2015.

2. Relatório do órgão de fiscalização a que se refere o n.º 2 do artigo 54.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro.

3. Declarações a que se referem os artigos 51.º e 52.º do Decre-to-Lei n.º 133/2013, de 3 de outubro.

4. Ata da reunião da Assembleia Geral, Deliberação Unânime por Escrito ou Despacho que contemple a aprovação por par-te dos titulares da função acionista dos documentos de pres-tação de contas (aí se incluindo o Relatório e Contas e o RGS) relativos ao exercício de 2014 17.

5. Acordo Modificativo 2015 do Contrato-Programa 2013-2015

17. Aincluirapenasnocasododocumentoemapreçonãoseencontrardispo-

nívelemSiRIEF.

XI. ANEXOS DO RGS

57

APROVAÇÃO RELATÓRIO GOVERNO SOCIETÁRIO 2015

58

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E ADENDA

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61

DECLARACOES DE INDEPENDÊNCIA

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64

65

66

67

68

69

70

71

DECLARAÇÕES NÃO CONFLITO DE INTERESSES

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76

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81

ACORDO MODIFICATIVO 2015 DO CONTRATO-PROGRAMA 2013-2015

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119

CentroHospitalardeSão João, E.P.E.

AlamedaProfessorHernâniMonteiro4202-451Porto

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