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Existem duas dores de amor: Existem duas dores de amor: Existem duas dores de amor: Existem duas dores de amor:

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A primeira é quando a relação terminaA primeira é quando a relação terminaA primeira é quando a relação terminaA primeira é quando a relação termina

já que ainda estamos tão embrulhados na dor já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver que não conseguimos ver

luz no fim do túnel. luz no fim do túnel.

e a gente, seguindo amando, e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, com a sensação de perda, de rejeição e de rejeição e

com a falta de com a falta de perspectiva,perspectiva,

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A segunda dor A segunda dor é quando começamos a vislumbrar é quando começamos a vislumbrar

a luz no fim do túnel. a luz no fim do túnel.

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A mais dilacerante é a dor física A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, da falta de beijos e abraços,

a dor de virar desimportante para o ser amado. a dor de virar desimportante para o ser amado.

A mais dilacerante é a dor física A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, da falta de beijos e abraços,

a dor de virar desimportante para o ser amado. a dor de virar desimportante para o ser amado.

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Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamosa dor de abandonar o amor que sentíamos..

Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamosa dor de abandonar o amor que sentíamos..

A dor de esvaziar o coração, A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de remover a saudade, de ficar livre, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. sem sentimento especial por aquela pessoa.

A dor de esvaziar o coração, A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de remover a saudade, de ficar livre, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. sem sentimento especial por aquela pessoa.

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Dói também... Dói também...

Na verdade, ficamos apegados ao amor Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. tanto quanto à pessoa que o gerou.

Muitas pessoas reclamam por não conseguir Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. se desprender de alguém.

É que, sem se darem conta, não querem se desprender.   É que, sem se darem conta, não querem se desprender.  

Dói também... Dói também...

Na verdade, ficamos apegados ao amor Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. tanto quanto à pessoa que o gerou.

Muitas pessoas reclamam por não conseguir Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. se desprender de alguém.

É que, sem se darem conta, não querem se desprender.   É que, sem se darem conta, não querem se desprender.  

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Aquele amor, mesmo não retribuído, Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma tornou-se um souvenir, lembrança de uma

época bonita que foi vivida... época bonita que foi vivida...

Passou a ser um bem de valor inestimável, Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. é uma sensação à qual a gente se apega.

Faz parte de nós.Faz parte de nós.

Aquele amor, mesmo não retribuído, Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma tornou-se um souvenir, lembrança de uma

época bonita que foi vivida... época bonita que foi vivida...

Passou a ser um bem de valor inestimável, Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. é uma sensação à qual a gente se apega.

Faz parte de nós.Faz parte de nós.

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Queremos, logicamente, Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,  voltar a ser alegres e disponíveis, 

mas para isso é preciso abrir mão de algo que mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, nos foi caro por muito tempo,

que de certa maneira entranhou-se na gente, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.e que só com muito esforço é possível alforriar.

Queremos, logicamente, Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,  voltar a ser alegres e disponíveis, 

mas para isso é preciso abrir mão de algo que mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, nos foi caro por muito tempo,

que de certa maneira entranhou-se na gente, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.e que só com muito esforço é possível alforriar.

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É uma dor mais amena, quase imperceptível.  É uma dor mais amena, quase imperceptível. 

Talvez, por isso, costuma durar mais do que a Talvez, por isso, costuma durar mais do que a 'dor-de-cotovelo' propriamente dita. 'dor-de-cotovelo' propriamente dita.

É uma dor que nos confunde.  É uma dor que nos confunde. 

Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.  É uma dor mais amena, quase imperceptível. 

Talvez, por isso, costuma durar mais do que a Talvez, por isso, costuma durar mais do que a 'dor-de-cotovelo' propriamente dita. 'dor-de-cotovelo' propriamente dita.

É uma dor que nos confunde.  É uma dor que nos confunde. 

Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra.

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A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por  ela, mas interessa o amor que sentíamos por  ela,

aquele amor que nos justificava como seres humanos,  aquele amor que nos justificava como seres humanos, 

que nos colocava dentro das estatísticas: que nos colocava dentro das estatísticas:

"Eu amo, logo existo". "Eu amo, logo existo".

A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por  ela, mas interessa o amor que sentíamos por  ela,

aquele amor que nos justificava como seres humanos,  aquele amor que nos justificava como seres humanos, 

que nos colocava dentro das estatísticas: que nos colocava dentro das estatísticas:

"Eu amo, logo existo". "Eu amo, logo existo".

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Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.  Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.  É o arremate de uma história que terminou, externamente, É o arremate de uma história que terminou, externamente,

sem nossa concordância, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente... mas que precisa também sair de dentro da gente...

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.  Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.  É o arremate de uma história que terminou, externamente, É o arremate de uma história que terminou, externamente,

sem nossa concordância, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente... mas que precisa também sair de dentro da gente...

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E só então a gente poderá amar, de novo.E só então a gente poderá amar, de novo.E só então a gente poderá amar, de novo.E só então a gente poderá amar, de novo.

Autor do Slide: Ria Ellwanger Autor do Texto: Martha Medeiros Música: Zamfir - Annie’s Song Imagens: Getty Imagess Este e outros slides poderão ser encontrados no site www.conselhosdoceu.com