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CÂMARA DOS DEPUTADOS Centro de Documentação e Informação RESOLUÇÃO Nº 17, DE 1989 Aprova o Regimento Interno da Câmara dos Deputados. A CÂMARA DOS DEPUTADOS, considerando a necessidade de adaptar o seu funcionamento e processo legislativo próprio à Constituição Federal, RESOLVE: Art. 1º O Regimento Interno da Câmara dos Deputados passa a vigorar na conformidade do texto anexo. Art. 2º Dentro de um ano a contar da promulgação desta resolução, a Mesa elaborará e submeterá à aprovação do Plenário o projeto de Regulamento Interno das Comissões e a alteração dos Regulamentos Administrativo e de Pessoal, para ajustá-los às diretrizes estabelecidas no Regimento. Parágrafo único. Ficam mantidas as normas administrativas em vigor, no que não contrarie o anexo Regimento, e convalidados os atos praticados pela Mesa no período de 1º de fevereiro de 1987, data da instalação da Assembléia Nacional Constituinte, até o início da vigência desta resolução. Art. 3º A Mesa apresentará projeto de resolução sobre o Código de Ética e Decoro Parlamentar. (Vide Resolução nº 25, de 2001) Art. 4º Ficam mantidas, até o final da sessão legislativa em curso, com seus atuais Presidente e Vice-Presidentes, as Comissões Permanentes criadas e organizadas na forma da Resolução nº 5, de 1989, que terão competência em relação às matérias das Comissões que lhes sejam correspondentes ou com as quais tenham maior afinidade, conforme discriminação constante do texto regimental anexo (art. 32). (Vide Resolução nº 20, de 2004) § Somente serão apreciadas conclusivamente pelas Comissões, na conformidade do art. 24, II, do novo Regimento, as proposições distribuídas a partir do início da vigência desta Resolução. § 2º Excetuam-se do prescrito no parágrafo anterior os projetos em trâmite na Casa, pertinentes ao cumprimento dos arts. 50 e 59 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, em relação aos quais o Presidente da Câmara abrirá o prazo de cinco sessões para a apresentação de emendas nas Comissões incumbidas de examinar o mérito das referidas proposições. Art. 5º Ficam mantidas, até o final da legislatura em curso, as lideranças constituídas, na forma das disposições regimentais anteriores, até a data da promulgação do Regimento Interno.

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Regimento interno da Câmara dos Deputados atualizado, 2015

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  • CMARA DOS DEPUTADOS Centro de Documentao e Informao

    RESOLUO N 17, DE 1989

    Aprova o Regimento Interno da Cmara dos Deputados.

    A CMARA DOS DEPUTADOS, considerando a necessidade de adaptar o seu funcionamento e processo legislativo prprio Constituio Federal,

    RESOLVE:

    Art. 1 O Regimento Interno da Cmara dos Deputados passa a vigorar na conformidade do texto anexo.

    Art. 2 Dentro de um ano a contar da promulgao desta resoluo, a Mesa elaborar e submeter aprovao do Plenrio o projeto de Regulamento Interno das Comisses e a alterao dos Regulamentos Administrativo e de Pessoal, para ajust-los s diretrizes estabelecidas no Regimento.

    Pargrafo nico. Ficam mantidas as normas administrativas em vigor, no que no contrarie o anexo Regimento, e convalidados os atos praticados pela Mesa no perodo de 1 de fevereiro de 1987, data da instalao da Assemblia Nacional Constituinte, at o incio da vigncia desta resoluo.

    Art. 3 A Mesa apresentar projeto de resoluo sobre o Cdigo de tica e Decoro Parlamentar. (Vide Resoluo n 25, de 2001)

    Art. 4 Ficam mantidas, at o final da sesso legislativa em curso, com seus atuais Presidente e Vice-Presidentes, as Comisses Permanentes criadas e organizadas na forma da Resoluo n 5, de 1989, que tero competncia em relao s matrias das Comisses que lhes sejam correspondentes ou com as quais tenham maior afinidade, conforme discriminao constante do texto regimental anexo (art. 32). (Vide Resoluo n 20, de 2004)

    1 Somente sero apreciadas conclusivamente pelas Comisses, na conformidade do art. 24, II, do novo Regimento, as proposies distribudas a partir do incio da vigncia desta Resoluo.

    2 Excetuam-se do prescrito no pargrafo anterior os projetos em trmite na Casa, pertinentes ao cumprimento dos arts. 50 e 59 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias, em relao aos quais o Presidente da Cmara abrir o prazo de cinco sesses para a apresentao de emendas nas Comisses incumbidas de examinar o mrito das referidas proposies.

    Art. 5 Ficam mantidas, at o final da legislatura em curso, as lideranas constitudas, na forma das disposies regimentais anteriores, at a data da promulgao do Regimento Interno.

  • Art. 6 At 15 de maro de 1990, constitui a Maioria a legenda ou composio partidria integrada pelo maior nmero de representantes, considerando-se Minoria a representao imediatamente inferior.

    Art. 7 Esta resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 8 Revogam-se a Resoluo n 30, de 1972, suas alteraes e demais disposies em contrrio.

    Braslia, 21 de setembro de 1989. - Paes de Andrade, Presidente.

    REGIMENTO INTERNO DA CMARA DOS DEPUTADOS

    TTULO I DISPOSIES PRELIMINARES

    CAPTULO I DA SEDE

    Art. 1 A Cmara dos Deputados, com sede na Capital Federal, funciona no Palcio do Congresso Nacional.

    Pargrafo nico. Havendo motivo relevante, ou de fora maior, a Cmara poder, por deliberao da Mesa, ad referendum da maioria absoluta dos Deputados, reunir-se em outro edifcio ou em ponto diverso no territrio nacional.

    CAPTULO II DAS SESSES LEGISLATIVAS

    Art. 2 A Cmara dos Deputados reunir-se- durante as sesses legislativas: I - ordinrias, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1 de agosto a 15 de

    dezembro; (Vide Emenda Constitucional n 50, de 2006) II - extraordinrias, quando, com este carter, for convocado o Congresso

    Nacional. 1 As reunies marcadas para as datas a que se refere o inciso I sero

    transferidas para o primeiro dia til subseqente quando recarem em sbados, domingos ou feriados.

    2 A primeira e a terceira sesses legislativas ordinrias de cada legislatura sero precedidas de sesses preparatrias.

    3 A sesso legislativa ordinria no ser interrompida em 30 de junho enquanto no for aprovada a lei de diretrizes oramentrias pelo Congresso Nacional.

    4 Quando convocado extraordinariamente o Congresso Nacional, a Cmara dos Deputados somente deliberar sobre a matria objeto da convocao.

    CAPTULO III DAS SESSES PREPARATRIAS

    Seo I Da Posse dos Deputados

  • Art. 3 O candidato diplomado Deputado Federal dever apresentar Mesa, pessoalmente ou por intermdio do seu Partido, at o dia 31 de janeiro do ano de instalao de cada legislatura, o diploma expedido pela Justia Eleitoral, juntamente com a comunicao de seu nome parlamentar, legenda partidria e unidade da Federao de que proceda a representao.

    1 O nome parlamentar compor-se-, salvo quando, a juzo do Presidente, devam ser evitadas confuses, apenas de dois elementos: um prenome e o nome; dois nomes; ou dois prenomes.

    2 Caber Secretaria-Geral da Mesa organizar a relao dos Deputados diplomados, que dever estar concluda antes da instalao da sesso de posse.

    3 A relao ser feita por Estado, Distrito Federal e Territrios, de norte a sul, na ordem geogrfica das capitais e, em cada unidade federativa, na sucesso alfabtica dos nomes parlamentares, com as respectivas legendas partidrias.

    Art. 4 No dia 1 de fevereiro do primeiro ano de cada legislatura, os candidatos diplomados Deputados Federais reunir-se-o em sesso preparatria, na sede da Cmara dos Deputados. (Caput do artigo com redao dada pela Resoluo n 19, de 2012)

    1 Assumir a direo dos trabalhos o ltimo Presidente, se reeleito Deputado, e, na sua falta, o Deputado mais idoso, dentre os de maior nmero de legislaturas.

    2 Aberta a sesso, o Presidente convidar quatro Deputados, de preferncia de Partidos diferentes, para servirem de Secretrios e proclamar os nomes dos Deputados diplomados, constantes da relao a que se refere o artigo anterior.

    3 Examinadas e decididas pelo Presidente as reclamaes atinentes relao nominal dos Deputados, ser tomado o compromisso solene dos empossados. De p todos os presentes, o Presidente proferir a seguinte declarao: "Prometo manter, defender e cumprir a Constituio, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro e sustentar a unio, a integridade e a independncia do Brasil". Ato contnuo, feita a chamada, cada Deputado, de p, a ratificar dizendo: "Assim o prometo", permanecendo os demais Deputados sentados e em silncio.

    4 O contedo do compromisso e o ritual de sua prestao no podero ser modificados; o compromissando no poder apresentar, no ato, declarao oral ou escrita nem ser empossado atravs de procurador.

    5 O Deputado empossado posteriormente prestar o compromisso em sesso e junto Mesa, exceto durante perodo de recesso do Congresso Nacional, quando o far perante o Presidente.

    6 Salvo motivo de fora maior ou enfermidade devidamente comprovados, a posse dar-se- no prazo de trinta dias, prorrogvel por igual perodo a requerimento do interessado, contado:

    I - da primeira sesso preparatria para instalao da primeira sesso legislativa da legislatura;

    II - da diplomao, se eleito Deputado durante a legislatura; III - da ocorrncia do fato que a ensejar, por convocao do Presidente. 7 Tendo prestado o compromisso uma vez, fica o Suplente de Deputado

    dispensado de faz-lo em convocaes subseqentes, bem como o Deputado ao reassumir o lugar, sendo a sua volta ao exerccio do mandato comunicada Casa pelo Presidente.

    8 No se considera investido no mandato de Deputado Federal quem deixar de prestar o compromisso nos estritos termos regimentais.

    9 O Presidente far publicar, no Dirio da Cmara dos Deputados do dia seguinte, a relao dos Deputados investidos no mandato, organizada de acordo com os

  • critrios fixados no 3 do art. 3, a qual, com as modificaes posteriores, servir para o registro do comparecimento e verificao do quorum necessrio abertura da sesso, bem como para as votaes nominais e por escrutnio secreto. (Denominao alterada para adequao ao Ato dos Presidentes das Mesas das duas Casas do Congresso Nacional, de 2 de outubro de 1995)

    Seo II Da Eleio da Mesa

    Art. 5 Na segunda sesso preparatria da primeira sesso legislativa de cada legislatura, no dia 1 de fevereiro, sempre que possvel sob a direo da Mesa da sesso anterior, realizar-se- a eleio do Presidente, dos demais membros da Mesa e dos Suplentes dos Secretrios, para mandato de dois anos, vedada a reconduo para o mesmo cargo na eleio imediatamente subsequente. (Caput do artigo com redao dada pela Resoluo n 19, de 2012)

    1 No se considera reconduo a eleio para o mesmo cargo em legislaturas diferentes, ainda que sucessivas.

    2 Enquanto no for escolhido o Presidente, no se proceder apurao para os demais cargos.

    Art. 6 No terceiro ano de cada legislatura, em data e hora previamente designadas pelo Presidente da Cmara dos Deputados, antes de inaugurada a sesso legislativa e sob a direo da Mesa da sesso anterior, realizar-se- a eleio do Presidente, dos demais membros da Mesa e dos Suplentes dos Secretrios.

    1 (Revogado). 2 (Revogado). 3 Enquanto no for eleito o novo Presidente, dirigir os trabalhos da Cmara

    dos Deputados a Mesa da sesso legislativa anterior. (Artigo com redao dada pela Resoluo n 19, de 2012)

    Art. 7 A eleio dos membros da Mesa far-se- em votao por escrutnio secreto e pelo sistema eletrnico, exigido maioria absoluta de votos, em primeiro escrutnio, maioria simples, em segundo escrutnio, presente a maioria absoluta dos Deputados, observadas as seguintes exigncias e formalidades:

    I - registro, perante a Mesa, individualmente ou por chapa, de candidatos previamente escolhidos pelas bancadas dos Partidos ou Blocos Parlamentares aos cargos que, de acordo com o principio da representao proporcional, tenham sido distribudos a esses Partidos ou Blocos Parlamentares;

    II - chamada dos Deputados para a votao; III - realizao de segundo escrutnio, com os 2 (dois) mais votados para cada

    cargo, quando, no primeiro, no se alcanar maioria absoluta; IV - eleio do candidato mais idoso, dentre os de maior nmero de legislaturas,

    em caso de empate; V - proclamao pelo Presidente do resultado final e posse imediata dos eleitos. Pargrafo nico. No caso de avaria do sistema eletrnico de votao, far-se- a

    eleio por cdulas, observados os incisos II a V do caput deste artigo e as seguintes exigncias:

    I - cdulas impressas ou datilografadas, contendo cada uma somente o nome do votado e o cargo a que concorre, embora seja um s o ato de votao para todos os cargos, ou chapa completa, desde que decorrente de acordo partidrio;

  • II - colocao, em cabina indevassvel, das cdulas em sobrecartas que resguardem o sigilo do voto;

    III - colocao das sobrecartas em 4 (quatro) urnas, vista do Plenrio, 2 (duas) destinadas eleio do Presidente e as outras 2 (duas) eleio dos demais membros da Mesa;

    IV - acompanhamento dos trabalhos de apurao, na Mesa, por 2 (dois) ou mais Deputados indicados Presidncia por Partido ou Blocos Parlamentares diferentes e por candidatos avulsos;

    V - o Secretrio designado pelo Presidente retirar as sobrecartas das urnas, em primeiro lugar as destinadas eleio do Presidente; cont-las- e, verificada a coincidncia do seu nmero com o dos votantes, do que ser cientificado o Plenrio, abri-las- e separar as cdulas pelos cargos a preencher;

    VI - leitura pelo Presidente dos nomes dos votados; VII - proclamao dos votos, em voz alta, por um Secretrio e sua anotao por 2

    (dois) outros, medida que apurados; VIII - invalidao da cdula que no atenda ao disposto no inciso I deste

    pargrafo; IX - redao pelo Secretrio e leitura pelo Presidente do resultado de cada

    eleio, na ordem decrescente dos votados. (Artigo com redao dada pela Resoluo n 45, de 2006)

    Art. 8 Na composio da Mesa ser assegurada, tanto quanto possvel, a representao proporcional dos Partidos ou Blocos Parlamentares que participem da Cmara, os quais escolhero os respectivos candidatos aos cargos que, de acordo com o mesmo princpio, lhes caiba prover, sem prejuzo de candidaturas avulsas oriundas das mesmas bancadas, observadas as seguintes regras:

    I - a escolha ser feita na forma prevista no estatuto de cada Partido, ou conforme o estabelecer a prpria bancada e, ainda, segundo dispuser o ato de criao do Bloco Parlamentar;

    II - em caso de omisso, ou se a representao no fizer a indicao, caber ao respectivo Lder faz-la;

    III - o resultado da eleio ou a escolha constar de ata ou documento hbil, a ser enviado de imediato ao Presidente da Cmara, para publicao;

    IV - independentemente do disposto nos incisos anteriores, qualquer Deputado poder concorrer aos cargos da Mesa que couberem sua representao, mediante comunicao por escrito ao Presidente da Cmara, sendo-lhe assegurado o tratamento conferido aos demais candidatos.

    1 Salvo composio diversa resultante de acordo entre as bancadas, a distribuio dos cargos da Mesa far-se- por escolha das Lideranas, da maior para a de menor representao, conforme o nmero de cargos que corresponda a cada uma delas.

    2 Se at 30 de novembro do segundo ano de mandato verificar-se qualquer vaga na Mesa, ser ela preenchida mediante eleio, dentro de cinco sesses, observadas as disposies do artigo precedente. Ocorrida a vacncia depois dessa data, a Mesa designar um dos membros titulares para responder pelo cargo.

    3 assegurada a participao de um membro da Minoria, ainda que pela proporcionalidade no lhe caiba lugar.

    4 As vagas de cada Partido ou Bloco Parlamentar na composio da Mesa sero definidas com base no nmero de candidatos eleitos pela respectiva agremiao, na conformidade do resultado final das eleies proclamado pela Justia Eleitoral,

  • desconsideradas as mudanas de filiao partidria posteriores a esse ato. (Pargrafo acrescido pela Resoluo n 34, de 2005, em vigor a partir de 1/2/2007)

    5 Em caso de mudana de legenda partidria, o membro da Mesa perder automaticamente o cargo que ocupa, aplicando-se para o preenchimento da vaga o disposto no 2 deste artigo. (Pargrafo acrescido pela Resoluo n 34, de 2005, em vigor a partir de 1/2/2007)

    CAPTULO IV DOS LDERES

    Art. 9 Os Deputados so agrupados por representaes partidrias ou de Blocos Parlamentares, cabendo-lhes escolher o Lder quando a representao for igual ou superior a um centsimo da composio da Cmara.

    1 Cada Lder poder indicar Vice-Lderes, na proporo de um por quatro Deputados, ou frao, que constituam sua representao, facultada a designao de um como Primeiro Vice-Lder. (Pargrafo com redao dada pela Resoluo n 78, de 1995)

    2 A escolha do Lder ser comunicada Mesa, no incio de cada legislatura, ou aps a criao de Bloco Parlamentar, em documento subscrito pela maioria absoluta dos integrantes da representao.

    3 Os Lderes permanecero no exerccio de suas funes at que nova indicao venha a ser feita pela respectiva representao.

    4 O Partido com bancada inferior a um centsimo dos membros da Casa no ter Liderana, mas poder indicar um de seus integrantes para expressar a posio do Partido quando da votao de proposies, ou para fazer uso da palavra, uma vez por semana, por cinco minutos, durante o perodo destinado s Comunicaes de Lideranas.

    5 Os Lderes e Vice-Lderes no podero integrar a Mesa. 6 O quantitativo mnimo de Vice-Lderes previsto no 1 ser calculado com

    base no resultado final das eleies para a Cmara dos Deputados proclamado pelo Tribunal Superior Eleitoral. (Pargrafo acrescido pela Resoluo n 1, de 2011)

    Art. 10. O Lder, alm de outras atribuies regimentais, tem as seguintes prerrogativas:

    I - fazer uso da palavra, nos termos do art. 66, 1 e 3, combinado com o art. 89; (Inciso adaptado aos termos da Resoluo n 3, de 1991)

    II - inscrever membros da bancada para o horrio destinado s Comunicaes Parlamentares;

    III - participar, pessoalmente ou por intermdio dos seus Vice-Lderes, dos trabalhos de qualquer Comisso de que no seja membro, sem direito a voto, mas podendo encaminhar a votao ou requerer verificao desta;

    IV - encaminhar a votao de qualquer proposio sujeita deliberao do Plenrio, para orientar sua bancada, por tempo no superior a um minuto;

    V - registrar os candidatos do Partido ou Bloco Parlamentar para concorrer aos cargos da Mesa, e atender ao que dispe o inciso III do art. 8;

    VI - indicar Mesa os membros da bancada para compor as Comisses, e, a qualquer tempo, substitu-los.

    Art. 11. O Presidente da Repblica poder indicar Deputados para exercerem a Liderana do Governo, composta de Lder e de 10 (dez) Vice-Lderes, com as prerrogativas constantes dos incisos I, III e IV do art. 10 (Artigo com redao dada pela Resoluo n 1, de 2011)

  • Art. 11-A. A Liderana da Minoria ser composta de Lder e de 6 (seis) Vice-Lderes, com as prerrogativas constantes dos incisos I, III e IV do art. 10.

    1 O Lder de que trata este artigo ser indicado pela representao considerada Minoria, nos termos do art. 13.

    2 Os 6 (seis) Vice-Lderes sero indicados pelo Lder da Minoria a que se refere o 1, dentre os partidos que, em relao ao Governo, expressem posio contrria da Maioria.

    3 Aplica-se o disposto neste artigo sem prejuzo das prerrogativas do Lder e Vice-Lderes do Partido ou do Bloco Parlamentar considerado Minoria conforme o art. 13. (Artigo acrescido pela Resoluo n 1, de 2011)

    CAPTULO V DOS BLOCOS PARLAMENTARES, DA MAIORIA E DA MINORIA

    Art. 12. As representaes de dois ou mais Partidos, por deliberao das respectivas bancadas, podero constituir Bloco Parlamentar, sob Liderana comum.

    1 O Bloco Parlamentar ter, no que couber, o tratamento dispensado por este Regimento s organizaes partidrias com representao na Casa.

    2 As Lideranas dos Partidos que se coligarem em Bloco Parlamentar perdem suas atribuies e prerrogativas regimentais.

    3 No ser admitida a formao de Bloco Parlamentar composto de menos de trs centsimos dos membros da Cmara.

    4 Se o desligamento de uma bancada implicar a perda do quorum fixado no pargrafo anterior, extingue-se o Bloco Parlamentar.

    5 O Bloco Parlamentar tem existncia circunscrita legislatura, devendo o ato de sua criao e as alteraes posteriores ser apresentados Mesa para registro e publicao.

    6 (Revogado pela Resoluo n 34, de 2005, a partir de 1/2/2007) 7 (Revogado em decorrncia da revogao do 6 pela Resoluo n 34, de

    2005, em vigor a partir de 1/2/2007) 8 A agremiao que integrava Bloco Parlamentar dissolvido, ou a que dele se

    desvincular, no poder constituir ou integrar outro na mesma sesso legislativa. 9 A agremiao integrante de Bloco Parlamentar no poder fazer parte de

    outro concomitantemente. 10. Para efeito do que dispe o 4 do art. 8 e o art. 26 deste Regimento, a

    formao do Bloco Parlamentar dever ser comunicada Mesa at o dia 1 de fevereiro do 1 (primeiro) ano da legislatura, com relao s Comisses e ao 1 (primeiro) binio de mandato da Mesa, e at o dia 1 de fevereiro do 3 (terceiro) ano da legislatura, com relao ao 2 (segundo) binio de mandato da Mesa. (Pargrafo acrescido pela Resoluo n 34, de 2005, em vigor a partir de 1/2/2007)

    Art. 13. Constitui a Maioria o Partido ou Bloco Parlamentar integrado pela maioria absoluta dos membros da Casa, considerando-se Minoria a representao imediatamente inferior que, em relao ao Governo, expresse posio diversa da Maioria.

    Pargrafo nico. Se nenhuma representao atingir a maioria absoluta, assume as funes regimentais e constitucionais da Maioria o Partido ou Bloco Parlamentar que tiver o maior nmero de representantes.

    TTULO II

  • DOS RGOS DA CMARA

    CAPTULO I DA MESA

    Seo I Disposies Gerais

    Art. 14. Mesa, na qualidade de Comisso Diretora, incumbe a direo dos trabalhos legislativos e dos servios administrativos da Cmara.

    1 A Mesa compe-se de Presidncia e de Secretaria, constituindo-se, a primeira, do Presidente e de dois Vice-Presidentes e, a segunda, de quatro Secretrios.

    2 A Mesa contar, ainda, com quatro Suplentes de Secretrio para o efeito do 1 do art. 19.

    3 A Mesa reunir-se-, ordinariamente, uma vez por quinzena, em dia e hora prefixados, e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente ou por quatro de seus membros efetivos.

    4 Perder o lugar o membro da Mesa que deixar de comparecer a cinco reunies ordinrias consecutivas, sem causa justificada.

    5 Os membros efetivos da Mesa no podero fazer parte de Liderana nem de Comisso Permanente, Especial ou de Inqurito.

    6 A Mesa, em ato que dever ser publicado dentro de trinta sesses aps a sua constituio, fixar a competncia de cada um dos seus membros, prevalecendo a da sesso legislativa anterior enquanto no modificada.

    Art. 15. Mesa compete, dentre outras atribuies estabelecidas em lei, neste Regimento ou por resoluo da Cmara, ou delas implicitamente resultantes:

    I - dirigir todos os servios da Casa durante as sesses legislativas e nos seus interregnos e tomar as providncias necessrias regularidade dos trabalhos legislativos, ressalvada a competncia da Comisso Representativa do Congresso Nacional;

    II - constituir, excludo o seu Presidente, alternadamente com a Mesa do Senado, a Mesa do Congresso Nacional, nos termos do 5 do art. 57 da Constituio Federal;

    III - promulgar, juntamente com a Mesa do Senado Federal, emendas Constituio;

    IV - propor ao de inconstitucionalidade, por iniciativa prpria ou a requerimento de Deputado ou Comisso;

    V - dar parecer sobre a elaborao do Regimento Interno da Cmara e suas modificaes;

    VI - conferir aos seus membros atribuies ou encargos referentes aos servios legislativos e administrativos da Casa;

    VII - fixar diretrizes para a divulgao das atividades da Cmara; VIII - adotar medidas adequadas para promover e valorizar o Poder Legislativo e

    resguardar o seu conceito perante a Nao; IX - adotar as providncias cabveis, por solicitao do interessado, para a defesa

    judicial e extrajudicial de Deputado contra a ameaa ou a prtica de ato atentatrio do livre exerccio e das prerrogativas constitucionais do mandato parlamentar;

    X - fixar, no inicio da primeira e da terceira sesses legislativas da legislatura, ouvido o Colgio de Lderes, o nmero de Deputados por Partido ou Bloco Parlamentar em cada Comisso Permanente;

  • XI - elaborar, ouvido o Colgio de Lderes e os Presidentes de Comisses Permanentes, projeto de Regulamento Interno das Comisses, que, aprovado pelo Plenrio, ser parte integrante deste Regimento;

    XII - promover ou adotar, em virtude de deciso judicial, as providncias necessrias, de sua alada ou que se insiram na competncia legislativa da Cmara dos Deputados, relativas aos arts. 102, I, q, e 103, 2, da Constituio Federal;

    XIII - apreciar e encaminhar pedidos escritos de informao a Ministros de Estado, nos termos do art. 50, 2, da Constituio Federal;

    XIV - declarar a perda do mandato de Deputado, nos casos previstos nos incisos III, IV e V do art. 55 da Constituio Federal, observado o disposto no 3 do mesmo artigo;

    XV - aplicar a penalidade de censura escrita a Deputado; (Inciso com redao adaptada aos termos da Resoluo n 25, de 2001, que instituiu o Cdigo de tica e Decoro Parlamentar da Cmara dos Deputados)

    XVI - decidir conclusivamente, em grau de recurso, as matrias referentes ao ordenamento jurdico de pessoal e aos servios administrativos da Cmara;

    XVII - propor, privativamente, Cmara projeto de resoluo dispondo sobre sua organizao, funcionamento, polcia, regime jurdico do pessoal, criao, transformao ou extino de cargos, empregos e funes e fixao da respectiva remunerao, observados os parmetros estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias;

    XVIII - prover os cargos, empregos e funes dos servios administrativos da Cmara, bem como conceder licena, aposentadoria e vantagens devidas aos servidores, ou coloc-los em disponibilidade;

    XIX - requisitar servidores da administrao pblica direta, indireta ou fundacional para quaisquer de seus servios;

    XX - aprovar a proposta oramentria da Cmara e encaminh-la ao Poder Executivo;

    XXI - encaminhar ao Poder Executivo as solicitaes de crditos adicionais necessrios ao funcionamento da Cmara e dos seus servios;

    XXII - estabelecer os limites de competncia para as autorizaes de despesa; XXIII - autorizar a assinatura de convnios e de contratos de prestao de

    servios; XXIV - aprovar o oramento analtico da Cmara; XXV - autorizar licitaes, homologar seus resultados e aprovar o calendrio de

    compras; XXVI - exercer fiscalizao financeira sobre as entidades subvencionadas, total

    ou parcialmente, pela Cmara, nos limites das verbas que lhes forem destinadas; XXVII - encaminhar ao Tribunal de Contas da Unio a prestao de contas da

    Cmara em cada exerccio financeiro; XXVIII - requisitar reforo policial, nos termos do pargrafo nico do art. 270; XXIX - apresentar Cmara, na sesso de encerramento do ano legislativo,

    resenha dos trabalhos realizados, precedida de sucinto relatrio sobre o seu desempenho. Pargrafo nico. Em caso de matria inadivel, poder o Presidente, ou quem o

    estiver substituindo, decidir, ad referendum da Mesa, sobre assunto de competncia desta.

    Seo II Da Presidncia

    Art. 16. O Presidente o representante da Cmara quando ela se pronuncia coletivamente e o supervisor dos seus trabalhos e da sua ordem, nos termos deste Regimento.

    Pargrafo nico. O cargo de Presidente privativo de brasileiro nato.

  • Art. 17. So atribuies do Presidente, alm das que esto expressas neste Regimento, ou decorram da natureza de suas funes e prerrogativas:

    I - quanto s sesses da Cmara: a) presidi-las; b) manter a ordem; c) conceder a palavra aos Deputados; d) advertir o orador ou o aparteante quanto ao tempo de que dispe, no

    permitindo que ultrapasse o tempo regimental; e) convidar o orador a declarar, quando for o caso, se ir falar a favor da

    proposio ou contra ela; f) interromper o orador que se desviar da questo ou falar do vencido,

    advertindo-o, e, em caso de insistncia, retirar-lhe a palavra; (Alnea com redao adaptada aos termos da Resoluo n 25, de 2001)

    g) autorizar o Deputado a falar da bancada; h) determinar o no-apanhamento de discurso, ou aparte, pela taquigrafia; i) convidar o Deputado a retirar-se do recinto do Plenrio, quando perturbar a

    ordem; j) suspender ou levantar a sesso quando necessrio; l) autorizar a publicao de informaes ou documentos em inteiro teor, em

    resumo ou apenas mediante referncia na ata; m) nomear Comisso Especial, ouvido o Colgio de Lderes; n) decidir as questes de ordem e as reclamaes; o) anunciar a Ordem do Dia e o nmero de Deputados presentes em Plenrio; p) anunciar o projeto de lei apreciado conclusivamente pelas Comisses e a

    fluncia do prazo para interposio do recurso a que se refere o inciso I do 2 do art. 58 da Constituio Federal;

    q) submeter a discusso e votao a matria a isso destinada, bem como estabelecer o ponto da questo que ser objeto da votao;

    r) anunciar o resultado da votao e declarar a prejudicialidade; s) organizar, ouvido o Colgio de Lderes, a agenda com a previso das

    proposies a serem apreciadas no ms subseqente, para distribuio aos Deputados; t) designar a Ordem do Dia das sesses, na conformidade da agenda mensal,

    ressalvadas as alteraes permitidas por este Regimento; u) convocar as sesses da Cmara; v) desempatar as votaes, quando ostensivas, e votar em escrutnio secreto,

    contando-se a sua presena, em qualquer caso, para efeito de quorum; x) aplicar censura verbal a Deputado; II - quanto s proposies: a) proceder distribuio de matria s Comisses Permanentes ou Especiais; b) deferir a retirada de proposio da Ordem do Dia; c) despachar requerimentos; d) determinar o seu arquivamento ou desarquivamento, nos termos regimentais; e) devolver ao Autor a proposio que incorra no disposto no 1 do art. 137; III - quanto s Comisses: a) designar seus membros titulares e suplentes mediante comunicao dos

    Lderes, ou independentemente desta, se expirado o prazo fixado, consoante o art. 28, caput e 1;

    b) declarar a perda de lugar, por motivo de falta; c) assegurar os meios e condies necessrios ao seu pleno funcionamento;

  • d) convidar o Relator, ou outro membro da Comisso, para esclarecimento de parecer;

    e) convocar as Comisses Permanentes para a eleio dos respectivos Presidentes e Vice-Presidentes, nos termos do art. 39 e seus pargrafos;

    f) julgar recurso contra deciso de Presidente de Comisso em questo de ordem; IV - quanto Mesa: a) presidir suas reunies; b) tomar parte nas discusses e deliberaes, com direito a voto; c) distribuir a matria que dependa de parecer; d) executar as suas decises, quando tal incumbncia no seja atribuda a outro

    membro; V - quanto s publicaes e divulgao: a) determinar a publicao, no Dirio da Cmara dos Deputados, de matria

    referente Cmara; b) no permitir a publicao de pronunciamento ou expresses atentatrias do

    decoro parlamentar; c) tomar conhecimento das matrias pertinentes Cmara a serem divulgadas

    pelo programa Voz do Brasil; d) divulgar as decises do Plenrio, das reunies da Mesa, do Colgio de Lderes,

    das Comisses e dos Presidentes das Comisses, encaminhando cpia ao rgo de informao da Cmara;

    VI - quanto sua competncia geral. dentre outras: a) substituir, nos termos do art. 80 da Constituio Federal, o Presidente da

    Repblica; b) integrar o Conselho da Repblica e o Conselho de Defesa Nacional; c) decidir, juntamente com o Presidente do Senado Federal, sobre a convocao

    extraordinria do Congresso Nacional, em caso de urgncia ou interesse pblico relevante; d) dar posse aos Deputados, na conformidade do art. 4; e) conceder licena a Deputado, exceto na hiptese do inciso I do art. 235; f) declarar a vacncia do mandato nos casos de falecimento ou renncia de

    Deputado; g) zelar pelo prestgio e decoro da Cmara, bem como pela dignidade e respeito

    s prerrogativas constitucionais de seus membros, em todo o territrio nacional; h) dirigir, com suprema autoridade, a polcia da Cmara; i) convocar e reunir, periodicamente, sob sua presidncia, os Lderes e os

    Presidentes das Comisses Permanentes para avaliao dos trabalhos da Casa, exame das matrias em trmite e adoo das providncias julgadas necessrias ao bom andamento das atividades legislativas e administrativas;

    j) encaminhar aos rgos ou entidades referidos no art. 37 as concluses de Comisso Parlamentar de Inqurito;

    l) autorizar, por si ou mediante delegao, a realizao de conferncias, exposies, palestras ou seminrios no edifcio da Cmara, e fixar-lhes data, local e horrio, ressalvada a competncia das Comisses;

    m) promulgar as resolues da Cmara e assinar os atos da Mesa; n) assinar a correspondncia destinada ao Presidente da Repblica; ao Vice-

    Presidente da Repblica; ao Presidente do Senado Federal; ao Presidente do Supremo Tribunal Federal; aos Presidentes dos Tribunais Superiores, entre estes includo o Tribunal de Contas da Unio; ao Procurador-Geral da Repblica; aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios; aos Chefes de Governo estrangeiros e seus representantes

  • no Brasil; s Assemblias estrangeiras; s autoridades judicirias, neste caso em resposta a pedidos de informao sobre assuntos pertinentes Cmara, no curso de feitos judiciais;

    o) deliberar, ad referendum da Mesa, nos termos do pargrafo nico do art. 15; p) cumprir e fazer cumprir o Regimento. 1 O Presidente no poder, seno na qualidade de membro da Mesa, oferecer

    proposio, nem votar, em Plenrio, exceto no caso de escrutnio secreto ou para desempatar o resultado de votao ostensiva.

    2 Para tomar parte em qualquer discusso, o Presidente transmitir a presidncia ao seu substituto, e no a reassumir enquanto se debater a matria que se props discutir.

    3 O Presidente poder, em qualquer momento, da sua cadeira, fazer ao Plenrio comunicao de interesse da Cmara ou do Pas.

    4 O Presidente poder delegar aos Vice-Presidentes competncia que lhe seja prpria.

    Art. 18. Aos Vice-Presidentes, segundo sua numerao ordinal, incumbe substituir o Presidente em suas ausncias ou impedimentos.

    1 Sempre que tiver de se ausentar da Capital Federal por mais de quarenta e oito horas, o Presidente passar o exerccio da presidncia ao Primeiro-Vice-Presidente ou, na ausncia deste, ao Segundo-Vice-Presidente.

    2 hora do incio dos trabalhos da sesso, no se achando o Presidente no recinto, ser ele substitudo, sucessivamente e na srie ordinal, pelos Vice-Presidentes, Secretrios e Suplentes, ou, finalmente, pelo Deputado mais idoso, dentre os de maior nmero de legislaturas, procedendo-se da mesma forma quando tiver necessidade de deixar a sua cadeira.

    Seo III Da Secretaria

    Art. 19. Os Secretrios tero as designaes de Primeiro, Segundo, Terceiro e Quarto, cabendo ao primeiro superintender os servios administrativos da Cmara e, alm das atribuies que decorrem desta competncia:

    I - receber convites, representaes, peties e memoriais dirigidos Cmara; II - receber e fazer a correspondncia oficial da Casa, exceto a das Comisses; III - decidir, em primeira instncia, recursos contra atos do Diretor-Geral da

    Cmara; IV - interpretar e fazer observar o ordenamento jurdico de pessoal e dos servios

    administrativos da Cmara; V - dar posse ao Diretor-Geral da Cmara e ao Secretrio-Geral da Mesa. 1 Em sesso, os Secretrios e os seus Suplentes substituir-se-o conforme sua

    numerao ordinal, e assim substituiro o Presidente, na falta dos Vice-Presidentes; na ausncia dos Suplentes, o Presidente convidar quaisquer Deputados para substiturem os Secretrios.

    2 Os Suplentes tero as designaes de Primeiro, Segundo, Terceiro e Quarto, de acordo com a ordem decrescente da votao obtida.

    3 Os Secretrios s podero usar da palavra, ao integrarem a Mesa durante a sesso, para chamada dos Deputados, contagem dos votos ou leitura de documentos ordenada pelo Presidente.

  • Art. 19-A. So as seguintes as atribuies dos Suplentes de Secretrio, alm de outras decorrentes da natureza de suas funes:

    I tomar parte nas reunies da Mesa e substituir os Secretrios, em suas faltas; II substituir temporariamente os Secretrios, quando licenciados nos termos

    previstos no art. 235; III funcionar como Relatores e Relatores substitutos nos assuntos que envolvam

    matrias no reservadas especificamente a outros membros da Mesa; IV propor Mesa medidas destinadas preservao e promoo da imagem

    da Cmara dos Deputados e do Poder Legislativo; V representar a Mesa, quando a esta for conveniente, nas suas relaes externas

    Casa; VI representar a Cmara dos Deputados, quando se verificar a impossibilidade

    de os Secretrios o fazerem, em solenidades e eventos que ofeream subsdios para aprimoramento do processo legislativo, mediante designao da Presidncia;

    VII integrar, sempre que possvel, a juzo do Presidente, as Comisses Externas, criadas na forma do art. 38, e as Comisses Especiais, nomeadas na forma do art. 17 , inciso I, alnea m;

    VIII integrar grupos de trabalho designados pela Presidncia para desempenhar atividades de aperfeioamento do processo legislativo e administrativo.

    Pargrafo nico. Os Suplentes sempre substituiro os Secretrios e substituir-se-o de acordo com sua numerao ordinal. (Artigo acrescido pela Resoluo n 28, de 2002)

    CAPTULO II DO COLGIO DE LDERES

    Art. 20. Os Lderes da Maioria, da Minoria, dos Partidos, dos Blocos Parlamentares e do Governo constituem o Colgio de Lderes.

    1 Os Lderes de Partidos que participem de Bloco Parlamentar e o Lder do Governo tero direito a voz, no Colgio de Lderes, mas no a voto.

    2 Sempre que possvel, as deliberaes do Colgio de Lderes sero tomadas mediante consenso entre seus integrantes; quando isto no for possvel, prevalecer o critrio da maioria absoluta, ponderados os votos dos Lderes em funo da expresso numrica de cada bancada.

    CAPTULO II-A DA SECRETARIA DA MULHER

    (Captulo acrescido pela Resoluo n 10, de 2009, e com redao dada pela Resoluo n 31, de 2013)

    Art. 20-A. A Secretaria da Mulher, composta pela Procuradoria da Mulher e pela Coordenadoria dos Direitos da Mulher, sem relao de subordinao entre elas, um rgo poltico e institucional que atua em benefcio da populao feminina brasileira, buscando tornar a Cmara dos Deputados um centro de debate das questes relacionadas igualdade de gnero e defesa dos direitos das mulheres no Brasil e no mundo. (Caput do artigo acrescido pela Resoluo n 10, de 2009, e com redao dada pela Resoluo n 31, de 2013)

    Pargrafo nico. (Pargrafo nico acrescido pela Resoluo n 10, de 2009, e revogado pela Resoluo n 31, de 2013)

  • Art. 20-B. A Procuradoria da Mulher ser constituda de 1 (uma) Procuradora e de 3 (trs) Procuradoras Adjuntas, eleitas pelas deputadas da Casa, na primeira quinzena da primeira e da terceira sesses legislativas da legislatura, com mandato de 2 (dois) anos, vedada a reconduo. (Caput do artigo acrescido pela Resoluo n 10, de 2009, e com redao dada pela Resoluo n 31, de 2013)

    I - (Inciso acrescido pela Resoluo n 10, de 2009, e revogado pela Resoluo n 31, de 2013)

    II - (Inciso acrescido pela Resoluo n 10, de 2009, e revogado pela Resoluo n 31, de 2013)

    III - (Inciso acrescido pela Resoluo n 10, de 2009, e revogado pela Resoluo n 31, de 2013)

    IV - (Inciso acrescido pela Resoluo n 10, de 2009, e revogado pela Resoluo n 31, de 2013)

    1 No se considera reconduo a eleio para o mesmo cargo em legislaturas diferentes, ainda que sucessivas. (Pargrafo acrescido pela Resoluo n 31, de 2013)

    2 As Procuradoras Adjuntas, que devero pertencer a partidos distintos, tero a designao de Primeira, Segunda e Terceira e, nessa ordem, substituiro a Procuradora em seus impedimentos, colaboraro no cumprimento das atribuies da Procuradoria, podendo, ainda, receber delegaes da Procuradora. (Pargrafo acrescido pela Resoluo n 31, de 2013)

    3 A eleio da Procuradora e das Procuradoras Adjuntas far-se- em votao por escrutnio secreto, exigindo-se maioria absoluta de votos em primeiro escrutnio, e, maioria simples, em segundo escrutnio, presente a maioria absoluta das deputadas da Casa. (Pargrafo acrescido pela Resoluo n 31, de 2013)

    4 Se vagar o cargo de Procuradora ou de Procuradora Adjunta, proceder-se- nova eleio para escolha da sucessora, salvo se faltarem menos de 3 (trs) meses para o trmino do mandato, caso em que ser provido na forma indicada no 2 deste artigo. (Pargrafo acrescido pela Resoluo n 31, de 2013)

    Art. 20-C. A Coordenadoria dos Direitos da Mulher ser constituda de 1 (uma) Coordenadora-Geral dos Direitos da Mulher e 3 (trs) Coordenadoras Adjuntas, eleitas pelas deputadas da Casa, na primeira quinzena da primeira e da terceira sesses legislativas da legislatura, com mandato de 2 (dois) anos, vedada a reconduo. (Caput do artigo acrescido pela Resoluo n 10, de 2009, e com redao dada pela Resoluo n 31, de 2013)

    1 No se considera reconduo a eleio para o mesmo cargo em legislaturas diferentes, ainda que sucessivas. (Pargrafo acrescido pela Resoluo n 31, de 2013)

    2 As Coordenadoras Adjuntas, que devero pertencer a partidos distintos, tero a designao de Primeira, Segunda e Terceira e, nessa ordem, substituiro a Coordenadora-Geral dos Direitos da Mulher, em seus impedimentos, colaboraro no cumprimento das atribuies da Coordenadoria, podendo, ainda, receber delegaes da Coordenadora-Geral dos Direitos da Mulher. (Pargrafo acrescido pela Resoluo n 31, de 2013)

    3 A eleio da Coordenadora-Geral dos Direitos da Mulher e das Coordenadoras Adjuntas far-se- em votao por escrutnio secreto, exigindo-se maioria absoluta de votos em primeiro escrutnio; e, maioria simples, em segundo escrutnio, presente a maioria absoluta das deputadas da Casa. (Pargrafo acrescido pela Resoluo n 31, de 2013)

    4 Se vagar o cargo de Coordenadora-Geral dos Direitos da Mulher ou de Coordenadora Adjunta, proceder-se- nova eleio para escolha da sucessora, salvo se

  • faltarem menos de 3 (trs) meses para o trmino do mandato, caso em que ser provido na forma indicada no 2 deste artigo. (Pargrafo acrescido pela Resoluo n 31, de 2013)

    Art. 20-D. Compete Procuradoria da Mulher, alm de zelar pela participao das deputadas nos rgos e nas atividades da Cmara dos Deputados:

    I - propor medidas destinadas preservao e promoo da imagem e da atuao da mulher na Cmara dos Deputados e no Poder Legislativo;

    II - receber, examinar denncias de violncia e discriminao contra a mulher e encaminh-las aos rgos competentes;

    III - fiscalizar e acompanhar a execuo de programas do governo federal que visem promoo da igualdade de gnero, assim como implementao de campanhas educativas e antidiscriminatrias de mbito nacional;

    IV - cooperar com organismos nacionais e internacionais, pblicos e privados, voltados implementao de polticas para a mulher;

    V - promover pesquisas e estudos sobre direitos da mulher, violncia e discriminao contra a mulher, e sobre o dfice da sua representao na poltica, inclusive para fins de divulgao pblica e fornecimento de subsdio s Comisses da Cmara dos Deputados;

    VI - receber convites e responder a correspondncias destinadas Procuradoria da Mulher;

    VII - atender autoridades, no mbito da sua competncia, especialmente parlamentares mulheres e suas delegaes nacionais e internacionais, em suas visitas Cmara dos Deputados e tambm encaminhar suas demandas aos rgos competentes;

    VIII - participar, juntamente com a Coordenadoria dos Direitos da Mulher, de solenidades e eventos internos na Casa que envolvam polticas para a valorizao da mulher;

    IX - representar a Cmara dos Deputados em solenidades e eventos nacionais ou internacionais especificamente destinados s polticas para a valorizao da mulher, mediante designao da Presidncia da Cmara. (Artigo acrescido pela Resoluo n 31, de 2013)

    Art. 20-E. Compete Coordenadoria dos Direitos da Mulher: I - participar, com os Lderes, das reunies convocadas pelo Presidente da

    Cmara dos Deputados, com direito a voz e voto; II - usar da palavra, pessoalmente ou por delegao, durante o perodo destinado

    s Comunicaes de Liderana, por 5 (cinco) minutos, para dar expresso posio das deputadas da Casa quanto votao de proposies e conhecimento das aes de interesse da Coordenadoria;

    III - receber convites e responder a correspondncias destinadas Coordenadoria; IV - convocar periodicamente reunio das deputadas da Casa para debater

    assuntos pertinentes Coordenadoria; V - elaborar as prioridades de trabalho e o calendrio de reunies a ser aprovado

    pela maioria das deputadas da Casa; VI - organizar e coordenar o programa de atividades das deputadas da Casa; VII - constituir e organizar os grupos de trabalho temticos; VIII - examinar estudos, pareceres, teses e trabalhos que sirvam de subsdios para

    suas atividades; IX - atender autoridades, no mbito da sua competncia, especialmente

    parlamentares mulheres e suas delegaes nacionais e internacionais, em suas visitas Cmara dos Deputados e tambm encaminhar suas demandas;

    X - promover a divulgao das atividades das deputadas da Casa no mbito do Parlamento e perante a sociedade;

  • XI - participar, juntamente com a Procuradoria da Mulher, de solenidades e eventos internos na Casa que envolvam polticas para a valorizao da mulher;

    XII - representar a Cmara dos Deputados em solenidades e eventos nacionais ou internacionais especificamente destinados s polticas para a valorizao da mulher, mediante designao da Presidncia da Cmara dos Deputados. (Artigo acrescido pela Resoluo n 31, de 2013)

    CAPTULO III DA PROCURADORIA PARLAMENTAR

    Art. 21. A Procuradoria Parlamentar ter por finalidade promover, em colaborao com a Mesa, a defesa da Cmara, de seus rgos e membros quando atingidos em sua honra ou imagem perante a sociedade, em razo do exerccio do mandato ou das suas funes institucionais.

    1 A Procuradoria Parlamentar ser constituda por onze membros designados pelos Presidente da Cmara, a cada dois anos, no incio da sesso legislativa, com observncia, tanto quanto possvel, do princpio da proporcionalidade partidria.

    2 A Procuradoria Parlamentar providenciar ampla publicidade reparadora, alm da divulgao a que estiver sujeito, por fora de lei ou de deciso judicial, o rgo de comunicao ou de imprensa que veicular a matria ofensiva Casa ou a seus membros.

    3 A Procuradoria Parlamentar promover, por intermdio do Ministrio Pblico, da Advocacia-Geral da Unio ou de mandatrios advocatcios, as medidas judiciais e extrajudiciais cabveis para obter ampla reparao, inclusive aquela a que se refere o inciso X do art. 5 da Constituio Federal.

    CAPTULO III-A DA OUVIDORIA PARLAMENTAR

    (Captulo acrescido pela Resoluo n 19, de 2001)

    Art. 21-A. Compete Ouvidoria Parlamentar: I receber, examinar e encaminhar aos rgos competentes as reclamaes ou

    representaes de pessoas fsicas ou jurdicas sobre: a) violao ou qualquer forma de discriminao atentatria dos direitos e

    liberdades fundamentais; b) ilegalidades ou abuso de poder; c) mau funcionamento dos servios legislativos e administrativos da Casa; d) assuntos recebidos pelo sistema 0800 de atendimento populao; II propor medidas para sanar as violaes, as ilegalidades e os abusos

    constatados; III propor medidas necessrias regularidade dos trabalhos legislativos e

    administrativos, bem como ao aperfeioamento da organizao da Cmara dos Deputados; IV propor, quando cabvel, a abertura de sindicncia ou inqurito destinado a

    apurar irregularidades de que tenha conhecimento; V encaminhar ao Tribunal de Contas da Unio, Polcia Federal, ao Ministrio

    Pblico, ou a outro rgo competente as denncias recebidas que necessitem maiores esclarecimentos;

    VI responder aos cidados e s entidades quanto s providncias tomadas pela Cmara sobre os procedimentos legislativos e administrativos de seu interesse;

    VII realizar audincias pblicas com segmentos da sociedade civil. (Artigo acrescido pela Resoluo n 19, de 2001)

  • Art. 21-B. A Ouvidoria Parlamentar composta de um Ouvidor-Geral e dois Ouvidores Substitutos designados dentre os membros da Casa pelo Presidente da Cmara, a cada dois anos, no incio da sesso legislativa, vedada a reconduo no perodo subseqente. (Artigo acrescido pela Resoluo n 19, de 2001)

    Art. 21-C. O Ouvidor-Geral, no exerccio de suas funes, poder: I solicitar informaes ou cpia de documentos a qualquer rgo ou servidor da

    Cmara dos Deputados; II ter vista no recinto da Casa de proposies legislativas, atos e contratos

    administrativos e quaisquer outros que se faam necessrios; III requerer ou promover diligncias e investigaes, quando cabveis. Pargrafo nico. A demora injustificada na resposta s solicitaes feitas ou na

    adoo das providncias requeridas pelo Ouvidor-Geral poder ensejar a responsabilizao da autoridade ou do servidor. (Artigo acrescido pela Resoluo n 19, de 2001)

    Art. 21-D. Toda iniciativa provocada ou implementada pela Ouvidoria Parlamentar ter ampla divulgao pelo rgo de comunicao ou de imprensa da Casa. (Artigo acrescido pela Resoluo n 19, de 2001)

    CAPTULO III-B DO CONSELHO DE TICA E DECORO PARLAMENTAR

    (Captulo acrescido pela Resoluo n 2, de 2011)

    Art. 21-E. O Conselho de tica e Decoro Parlamentar, composto de 21 (vinte e um) membros titulares e igual nmero de suplentes, o rgo da Cmara dos Deputados competente para examinar as condutas punveis e propor as penalidades aplicveis aos Deputados submetidos ao processo disciplinar previsto no Cdigo de tica e Decoro Parlamentar, que integra este Regimento.

    1 Os membros do Conselho de tica e Decoro Parlamentar da Cmara dos Deputados sero designados para um mandato de 2 (dois) anos, na forma dos arts. 26 e 28 deste Regimento Interno, os quais elegero, dentre os titulares, 1 (um) Presidente e 2 (dois) Vice-Presidentes, observados os procedimentos estabelecidos no art. 7 deste Regimento, no que couber.

    2 As disposies constantes do pargrafo nico do art. 23, do 2 do art. 40 e do art. 232 deste Regimento Interno no se aplicam aos membros do Conselho de tica e Decoro Parlamentar. (Artigo acrescido pela Resoluo n 2, de 2011)

    CAPTULO III-C DA CORREGEDORIA PARLAMENTAR

    (Captulo acrescido pela Resoluo n 25, de 2013)

    Art. 21-F. Compete Corregedoria Parlamentar, observado o disposto nos arts. 267, 268, 269 e 271:

    I - promover a manuteno do decoro, da ordem e da disciplina no mbito da Cmara dos Deputados;

    II - dar cumprimento s determinaes da Mesa referentes segurana interna e externa da Cmara dos Deputados;

    III - promover sindicncia ou inqurito para apurao de notcias de ilcitos, no mbito da Cmara dos Deputados, que envolvam Deputados.

  • Pargrafo nico. Nas hipteses de perda de mandato previstas nos incisos IV e V do art. 55 da Constituio Federal, a anlise, no mbito da Cmara dos Deputados, restringir-se- aos aspectos formais da deciso judicial. (Artigo acrescido pela Resoluo n 25, de 2013)

    Art. 21-G. A Corregedoria Parlamentar composta por 1 (um) Corregedor e 3 (trs) Corregedores Substitutos. (Caput do artigo acrescido pela Resoluo n 25, de 2013)

    Pargrafo nico. Os membros da Corregedoria Parlamentar sero designados para mandatos de 2 (dois) anos pelo Presidente da Cmara dos Deputados, vedada a reconduo no perodo subsequente, na mesma legislatura. (Pargrafo nico acrescido pela Resoluo n 25, de 2013, com redao dada pela Resoluo n 54, de 2014)

    CAPTULO III-D DA SECRETARIA DE RELAES INTERNACIONAIS

    (Captulo acrescido pela Resoluo n 3, de 2015)

    Art. 21-H. Compete Secretaria de Relaes Internacionais: I estabelecer as diretrizes da diplomacia parlamentar da Cmara dos Deputados; II promover a cooperao com parlamentos de Estados estrangeiros; III apoiar as delegaes, comitivas e representaes da Cmara dos Deputados

    em misso oficial. (Artigo acrescido pela Resoluo n 3, de 2015)

    Art. 21-I. O Secretrio de Relaes Internacionais ser escolhido pelo Presidente da Cmara dos Deputados entre os deputados no exerccio do mandato, podendo ser substitudo a qualquer tempo. (Artigo acrescido pela Resoluo n 3, de 2015)

    CAPTULO III-E DA SECRETARIA DE COMUNICAO SOCIAL (Captulo acrescido pela Resoluo n 4, de 2015)

    Art. 21-J. Compete Secretaria de Comunicao Social: I zelar pela divulgao dos trabalhos parlamentares; II estabelecer as diretrizes gerais de divulgao institucional; III definir a poltica de comunicao da Cmara dos Deputados; IV implementar aes que facilitem o alcance dos veculos de comunicao da

    Cmara dos Deputados no territrio nacional; V supervisionar as atividades do rgo de comunicao e imprensa da Cmara

    dos Deputados; VI realizar audincias pblicas com segmentos da sociedade para ampliar a

    interao dos veculos de comunicao da Casa. (Artigo acrescido pela Resoluo n 4, de 2015)

    Art. 21-K. O Secretrio de Comunicao Social ser escolhido pelo Presidente da Cmara dos Deputados entre os deputados no exerccio do mandato, podendo ser substitudo a qualquer tempo, e ter como atribuio a superviso dos veculos de comunicao social da Cmara dos Deputados. (Artigo acrescido pela Resoluo n 4, de 2015)

    CAPTULO IV

  • DAS COMISSES

    Seo I Disposies Gerais

    Art. 22. As Comisses da Cmara so: I - Permanentes, as de carter tcnico-legislativo ou especializado integrantes da

    estrutura institucional da Casa, co-partcipes e agentes do processo legiferante, que tm por finalidade apreciar os assuntos ou proposies submetidos ao seu exame e sobre eles deliberar, assim como exercer o acompanhamento dos planos e programas governamentais e a fiscalizao oramentria da Unio, no mbito dos respectivos campos temticos e reas de atuao;

    II - Temporrias, as criadas para apreciar determinado assunto, que se extinguem ao trmino da legislatura, ou antes dele, quando alcanado o fim a que se destinam ou expirado seu prazo de durao.

    Art. 23. Na constituio das Comisses assegurar-se-, tanto quanto possvel, a representao proporcional dos Partidos e dos Blocos Parlamentares que participem da Casa, incluindo-se sempre um membro da Minoria, ainda que pela proporcionalidade no lhe caiba lugar.

    Pargrafo nico. O Deputado que se desvincular de sua bancada perde automaticamente o direito vaga que ocupava em razo dela, ainda que exera cargo de natureza eletiva. (Pargrafo nico acrescido pela Resoluo n 34, de 2005, em vigor a partir de 01/02/2007)

    Art. 24. s Comisses Permanentes, em razo da matria de sua competncia, e s demais Comisses, no que lhes for aplicvel, cabe:

    I - discutir e votar as proposies sujeitas deliberao do Plenrio que lhes forem distribudas;

    II - discutir e votar projetos de lei, dispensada a competncia do Plenrio, salvo o disposto no 2 do art. 132 e excetuados os projetos:

    a) de lei complementar; b) de cdigo; c) de iniciativa popular; d) de Comisso; e) relativos a matria que no possa ser objeto de delegao, consoante o 1 do

    art. 68 da Constituio Federal; f) oriundos do Senado, ou por ele emendados, que tenham sido aprovados pelo

    Plenrio de qualquer das Casas; g) que tenham recebido pareceres divergentes; h) em regime de urgncia; III - realizar audincias pblicas com entidades da sociedade civil; IV - convocar Ministro de Estado para prestar, pessoalmente, informaes sobre

    assunto previamente determinado, ou conceder-lhe audincia para expor assunto de relevncia de seu ministrio;

    V - encaminhar, atravs da Mesa, pedidos escritos de informao a Ministro de Estado;

    VI - receber peties, reclamaes ou representaes de qualquer pessoa contra atos ou omisses das autoridades ou entidades pblicas, na forma do art. 253;

    VII - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidado;

  • VIII - acompanhar e apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer, em articulao com a Comisso Mista Permanente de que trata o art. 166, 1, da Constituio Federal;

    IX - exercer o acompanhamento e a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, includas as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblico federal, em articulao com a Comisso Mista Permanente de que trata o art. 166, 1, da Constituio Federal;

    X - determinar a realizao, com o auxlio do Tribunal de Contas da Unio, de diligncias, percias, inspees e auditorias de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, da administrao direta e indireta, includas as fundaes e sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblico federal;

    XI - exercer a fiscalizao e o controle dos atos do Poder Executivo, includos os da administrao indireta;

    XII - propor a sustao dos atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegao legislativa, elaborando o respectivo decreto legislativo;

    XIII - estudar qualquer assunto compreendido no respectivo campo temtico ou rea de atividade, podendo promover, em seu mbito, conferncias, exposies, palestras ou seminrios;

    XIV - solicitar audincia ou colaborao de rgos ou entidades da administrao pblica direta, indireta ou fundacional, e da sociedade civil, para elucidao de matria sujeita a seu pronunciamento, no implicando a diligncia dilao dos prazos.

    1 Aplicam-se tramitao dos projetos de lei submetidos deliberao conclusiva das Comisses, no que couber, as disposies previstas para as matrias submetidas apreciao do Plenrio da Cmara. (Pargrafo com redao dada pela Resoluo n 58, de 1994)

    2 As atribuies contidas nos incisos V e XII do caput no excluem a iniciativa concorrente de Deputado.

    Seo II Das Comisses Permanentes

    Subseo I Da Composio e Instalao

    Art. 25. O nmero de membros efetivos das Comisses Permanentes ser fixado por ato da Mesa, ouvido o Colgio de Lderes, no incio dos trabalhos de cada legislatura. (Caput do artigo com redao dada pela Resoluo n 34, de 2005, em vigor a partir de 01/02/2007)

    1 A fixao levar em conta a composio da Casa em face do nmero de Comisses, de modo a permitir a observncia, tanto quanto possvel, do princpio da proporcionalidade partidria e demais critrios e normas para a representao das bancadas.

    2 Nenhuma Comisso ter mais de treze centsimos nem menos de trs e meio centsimos do total de Deputados, desprezando-se a frao. (Pargrafo com redao dada pela Resoluo n 1, de 2015)

    3 O nmero total de vagas nas Comisses no exceder o da composio da Cmara, no computados os membros da Mesa.

  • Art. 26. A distribuio das vagas nas Comisses Permanentes entre os Partidos e Blocos Parlamentares ser organizada pela Mesa logo aps a fixao da respectiva composio numrica e mantida durante toda a legislatura. (Caput do artigo com redao dada pela Resoluo n 34, de 2005, em vigor a partir de 01/02/2007)

    1 Cada Partido ou Bloco Parlamentar ter em cada Comisso tantos Suplentes quantos os seus membros efetivos.

    2 Nenhum Deputado poder fazer parte, como membro titular, de mais de uma Comisso Permanente, ressalvadas as Comisses de Legislao Participativa, de Segurana Pblica e Combate ao Crime Organizado, de Cultura, de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficincia, de Direitos Humanos e Minorias, do Esporte, de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel, de Relaes Exteriores e de Defesa Nacional, de Turismo e da Amaznia, Integrao Nacional e de Desenvolvimento Regional. (Pargrafo com redao dada pela Resoluo n 1, de 2015)

    3 Ao Deputado, salvo se membro da Mesa, ser sempre assegurado o direito de integrar, como titular, pelo menos uma Comisso, ainda que sem legenda partidria ou quando esta no possa concorrer s vagas existentes pelo clculo da proporcionalidade.

    4 As alteraes numricas que venham a ocorrer nas bancadas dos Partidos ou Blocos Parlamentares decorrentes de mudanas de filiao partidria no importaro em modificao na composio das Comisses, cujo nmero de vagas de cada representao partidria ser fixado pelo resultado final obtido nas eleies e permanecer inalterado durante toda a legislatura. (Pargrafo com redao dada pela Resoluo n 34, de 2005, em vigor a partir de 01/02/2007)

    Art. 27. A representao numrica das bancadas em cada Comisso ser estabelecida com a diviso do nmero de membros do Partido ou Bloco Parlamentar, aferido na forma do 4 do art. 8 deste Regimento, pelo quociente resultante da diviso do nmero de membros da Cmara pelo nmero de membros da Comisso; o inteiro do quociente assim obtido, denominado quociente partidrio, representar o nmero de lugares a que o Partido ou Bloco Parlamentar poder concorrer na Comisso. (Caput do artigo com redao dada pela Resoluo n 34, de 2005, em vigor a partir de 01/02/2007)

    1 As vagas que sobrarem, uma vez aplicado o critrio do caput, sero destinadas aos Partidos ou Blocos Parlamentares, levando-se em conta as fraes do quociente partidrio, da maior para a menor.

    2 Se verificado, aps aplicados os critrios do caput e do pargrafo anterior, que h Partido ou Bloco Parlamentar sem lugares suficientes nas Comisses para a sua bancada, ou Deputado sem legenda partidria, observar-se- o seguinte:

    I - a Mesa dar quarenta e oito horas ao Partido ou Bloco Parlamentar nessa condio para que declare sua opo por obter lugar em Comisso em que no esteja ainda representado;

    II - havendo coincidncia de opes ter preferncia o Partido ou Bloco Parlamentar de maior quociente partidrio, conforme os critrios do caput e do pargrafo antecedente;

    III - a vaga indicada ser preenchida em primeiro lugar; IV - s poder haver o preenchimento de segunda vaga decorrente de opo, na

    mesma Comisso, quando em todas as outras j tiver sido preenchida uma primeira vaga, em idnticas condies;

    V - atendidas as opes do Partido ou Bloco Parlamentar, sero recebidas as dos Deputados sem legenda partidria;

    VI - quando mais de um Deputado optante escolher a mesma Comisso, ter preferncia o mais idoso, dentre os de maior nmero de legislaturas.

  • 3 Aps o cumprimento do prescrito no pargrafo anterior, proceder-se- distribuio das demais vagas entre as bancadas com direito a se fazer representar na Comisso, de acordo com o estabelecido no caput, considerando-se para efeito de clculo da proporcionalidade o nmero de membros da Comisso diminudo de tantas unidades quantas as vagas preenchidas por opo.

    Art. 28. Definida, na 1 (primeira) sesso legislativa de cada legislatura, a representao numrica dos Partidos e Blocos Parlamentares nas Comisses, os Lderes comunicaro Presidncia, no prazo de 5 (cinco) sesses, os nomes dos membros das respectivas bancadas que, como titulares e suplentes, as integraro; esse prazo contar-se-, nas demais sesses legislativas, do dia de incio dessas. (Caput do artigo com redao dada pela Resoluo n 34, de 2005, em vigor a partir de 01/02/2007)

    1 O Presidente far, de ofcio, a designao se, no prazo fixado, a Liderana no comunicar os nomes de sua representao para compor as Comisses, nos termos do 3 do art. 45.

    2 Juntamente com a composio nominal das Comisses, o Presidente mandar publicar no Dirio da Cmara dos Deputados e no avulso da Ordem do Dia a convocao destas para eleger os respectivos Presidentes e Vice-Presidentes, na forma do art. 39.

    Subseo II Das Subcomisses e Turmas

    Art. 29. As Comisses Permanentes podero constituir, sem poder decisrio: (Caput do artigo com redao dada pela Resoluo n 20, de 2004)

    I - Subcomisses Permanentes, dentre seus prprios componentes e mediante proposta da maioria destes, reservando-lhes parte das matrias do respectivo campo temtico ou rea de atuao; (Inciso com redao dada pela Resoluo n 20, de 2004)

    II - Subcomisses Especiais, mediante proposta de qualquer de seus membros, para o desempenho de atividades especficas ou o trato de assuntos definidos no respectivo ato de criao.

    1 Nenhuma Comisso Permanente poder contar com mais de 3 (trs) Subcomisses Permanentes e de 3 (trs) Subcomisses Especiais em funcionamento simultneo. (Pargrafo com redao dada pela Resoluo n 20, de 2004)

    2 O Plenrio da Comisso fixar o nmero de membros de cada Subcomisso, respeitando o princpio da representao proporcional, e definir as matrias reservadas a tais Subcomisses, bem como os objetivos das Subcomisses Especiais. (Pargrafo com redao dada pela Resoluo n 20, de 2004)

    3 No funcionamento das Subcomisses aplicar-se-o, no que couber, as disposies deste Regimento relativas ao funcionamento das Comisses Permanentes. (Pargrafo com redao dada pela Resoluo n 20, de 2004)

    Art. 30. As Comisses Permanentes que no constiturem Subcomisses Permanentes podero ser divididas em duas Turmas, excludo o Presidente, ambas sem poder decisrio.

    1 Presidir Turma um Vice-Presidente da Comisso, substituindo-o o membro mais idoso, dentre os de maior nmero de legislaturas.

    2 Os membros de uma Turma so suplentes preferenciais da outra, respeitada a proporcionalidade partidria.

    3 As Turmas podero discutir os assuntos que lhes forem distribudos, desde que presente mais da metade dos seus membros.

  • Art. 31. A matria apreciada em Subcomisso Permanente ou Especial ou por Turma concluir por um relatrio, sujeito deliberao do Plenrio da respectiva Comisso.

    Subseo III Das Matrias ou Atividades de Competncia

    das Comisses

    Art. 32. So as seguintes as Comisses Permanentes e respectivos campos temticos ou reas de atividade: (Artigo com redao dada pela Resoluo n 20, de 2004)

    I - Comisso de Agricultura, Pecuria, Abastecimento e Desenvolvimento Rural: a) poltica agrcola e assuntos atinentes agricultura e pesca profissional,

    destacadamente: 1 - organizao do setor rural; poltica nacional de cooperativismo; condies

    sociais no meio rural; migraes rural-urbanas; 2 - estmulos fiscais, financeiros e creditcios agricultura, pesquisa e

    experimentao agrcolas; 3 - poltica e sistema nacional de crdito rural; 4 - poltica e planejamento agrcola e poltica de desenvolvimento tecnolgico da

    agropecuria; extenso rural; 5 - seguro agrcola; 6 - poltica de abastecimento, comercializao e exportao de produtos

    agropecurios, marinhos e da aquicultura; 7 - poltica de eletrificao rural; 8 - poltica e programa nacional de irrigao; 9 - vigilncia e defesa sanitria animal e vegetal; 10 - padronizao e inspeo de produtos vegetais e animais; 11 - padronizao, inspeo e fiscalizao do uso de defensivos agrotxicos nas

    atividades agropecurias; 12 - poltica de insumos agropecurios; 13 - meteorologia e climatologia; b) poltica e questes fundirias; reforma agrria; justia agrria; direito agrrio,

    destacadamente: 1 - uso ou posse temporria da terra; contratos agrrios; 2 - colonizao oficial e particular; 3 - regularizao dominial de terras rurais e de sua ocupao; 4 - aquisio ou arrendamento de imvel rural por pessoas fsicas ou jurdicas

    estrangeiras e na faixa de fronteira; 5 - alienao e concesso de terras pblicas; II - Comisso de Integrao Nacional, Desenvolvimento Regional e da

    Amaznia: (Caput do inciso com redao dada pela Resoluo n 23, de 2013) a) assuntos relativos regio amaznica, especialmente: 1 - integrao regional e limites legais; 2 - valorizao econmica; 3 - assuntos indgenas; 4 - caa, pesca, fauna e flora e sua regulamentao; 5 - explorao dos recursos minerais, vegetais e hdricos; 6 - turismo; 7 - desenvolvimento sustentvel;

  • b) desenvolvimento e integrao da regio amaznica; planos regionais de desenvolvimento econmico e social; incentivo regional da Amaznia;

    c) desenvolvimento e integrao de regies; planos regionais de desenvolvimento econmico e social; incentivos regionais;

    d) planos nacionais e regionais de ordenao do territrio e de organizao poltico-administrativa;

    e) assuntos de interesse federal nos Municpios, Estados, Territrios e no Distrito Federal;

    f) sistema nacional de defesa civil; poltica de combate s calamidades; g) migraes internas; III - Comisso de Cincia e Tecnologia, Comunicao e Informtica: a) desenvolvimento cientfico e tecnolgico; poltica nacional de cincia e

    tecnologia e organizao institucional do setor; acordos de cooperao com outros pases e organismos internacionais;

    b) sistema estatstico, cartogrfico e demogrfico nacional; c) os meios de comunicao social e a liberdade de imprensa; d) a produo e a programao das emissoras de rdio e televiso; e) assuntos relativos a comunicaes, telecomunicaes, informtica, telemtica e

    robtica em geral; f) indstrias de computao e seus aspectos estratgicos; g) servios postais, telegrficos, telefnicos, de telex, de radiodifuso e de

    transmisso de dados; h) outorga e renovao da explorao de servios de radiodifuso sonora e de

    sons e imagens; i) poltica nacional de informtica e automao e de telecomunicaes; j) regime jurdico das telecomunicaes e informtica; IV - Comisso de Constituio e Justia e de Cidadania: a) aspectos constitucional, legal, jurdico, regimental e de tcnica legislativa de

    projetos, emendas ou substitutivos sujeitos apreciao da Cmara ou de suas Comisses; b) admissibilidade de proposta de emenda Constituio; c) assunto de natureza jurdica ou constitucional que lhe seja submetido, em

    consulta, pelo Presidente da Cmara, pelo Plenrio ou por outra Comisso, ou em razo de recurso previsto neste Regimento;

    d) assuntos atinentes aos direitos e garantias fundamentais, organizao do Estado, organizao dos Poderes e s funes essenciais da Justia;

    e) matrias relativas a direito constitucional, eleitoral, civil, penal, penitencirio, processual, notarial;

    f) Partidos Polticos, mandato e representao poltica, sistemas eleitorais e eleies;

    g) registros pblicos; h) desapropriaes; i) nacionalidade, cidadania, naturalizao, regime jurdico dos estrangeiros;

    emigrao e imigrao; j) interveno federal; l) uso dos smbolos nacionais; m) criao de novos Estados e Territrios; incorporao, subdiviso ou

    desmembramento de reas de Estados ou de Territrios; n) transferncia temporria da sede do Governo; o) anistia;

  • p) direitos e deveres do mandato; perda de mandato de Deputado, nas hipteses dos incisos I, II e VI do art. 55 da Constituio Federal; pedidos de licena para incorporao de Deputados s Foras Armadas;

    q) redao do vencido em Plenrio e redao final das proposies em geral; V - Comisso de Defesa do Consumidor: a) economia popular e represso ao abuso do poder econmico; b) relaes de consumo e medidas de defesa do consumidor; c) composio, qualidade, apresentao, publicidade e distribuio de bens e

    servios; VI - Comisso de Desenvolvimento Econmico, Indstria e Comrcio: a) matrias atinentes a relaes econmicas internacionais; b) assuntos relativos ordem econmica nacional; c) poltica e atividade industrial, comercial e agrcola; setor econmico tercirio,

    exceto os servios de natureza financeira; d) sistema monetrio; moeda; cmbio e reservas cambiais; e) comrcio exterior; polticas de importao e exportao em geral; acordos

    comerciais, tarifas e cotas; f) atividade econmica estatal e em regime empresarial; programas de

    privatizao; monoplios da Unio; g) proteo e benefcios especiais temporrios, exceto os de natureza financeira e

    tributria, s empresas brasileiras de capital nacional; h) cooperativismo e outras formas de associativismo na atividade econmica,

    exceto quando relacionados com matria prpria de outra Comisso; i) regime jurdico das empresas e tratamento preferencial para microempresas e

    para empresas de pequeno porte; j) fiscalizao e incentivo pelo Estado s atividades econmicas; diretrizes e

    bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado; planos nacionais e regionais ou setoriais;

    l) matrias relativas a direito comercial, societrio e falimentar; direito econmico;

    m) propriedade industrial e sua proteo; n) registro de comrcio e atividades afins; o) polticas e sistema nacional de metrologia, normalizao e qualidade industrial; VII - Comisso de Desenvolvimento Urbano: a) assuntos atinentes a urbanismo e arquitetura; poltica e desenvolvimento

    urbano; uso, parcelamento e ocupao do solo urbano; habitao e sistema financeiro da habitao; transportes urbanos; infra-estrutura urbana e saneamento ambiental;

    b) matrias relativas a direito urbanstico e a ordenao jurdico-urbanstica do territrio; planos nacionais e regionais de ordenao do territrio e da organizao poltico-administrativa;

    c) poltica e desenvolvimento municipal e territorial; d) matrias referentes ao direito municipal e edlico; e) regies metropolitanas, aglomeraes urbanas, regies integradas de

    desenvolvimento e microrregies; VIII - Comisso de Direitos Humanos e Minorias: a) recebimento, avaliao e investigao de denncias relativas a ameaa ou

    violao de direitos humanos; b) fiscalizao e acompanhamento de programas governamentais relativos

    proteo dos direitos humanos;

  • c) colaborao com entidades no-governamentais, nacionais e internacionais, que atuem na defesa dos direitos humanos;

    d) pesquisas e estudos relativos situao dos direitos humanos no Brasil e no mundo, inclusive para efeito de divulgao pblica e fornecimento de subsdios para as demais Comisses da Casa;

    e) assuntos referentes s minorias tnicas e sociais, especialmente aos ndios e s comunidades indgenas; regime das terras tradicionalmente ocupadas pelos ndios;

    f) preservao e proteo das culturas populares e tnicas do Pas; IX - Comisso de Educao: (Caput do inciso com redao dada pela

    Resoluo n 21, de 2013) a) assuntos atinentes educao em geral; (Alnea com redao dada pela

    Resoluo n 21, de 2013) b) poltica e sistema educacional, em seus aspectos institucionais, estruturais,

    funcionais e legais; (Alnea com redao dada pela Resoluo n 21, de 2013) c) direito da educao; (Alnea com redao dada pela Resoluo n 21, de 2013) d) recursos humanos e financeiros para a educao; (Alnea com redao dada

    pela Resoluo n 21, de 2013) e) (Revogada pela Resoluo n 21, de 2013) f) (Revogada pela Resoluo n 21, de 2013) X - Comisso de Finanas e Tributao: a) sistema financeiro nacional e entidades a ele vinculadas; mercado financeiro e

    de capitais; autorizao para funcionamento das instituies financeiras; operaes financeiras; crdito; bolsas de valores e de mercadorias; sistema de poupana; captao e garantia da poupana popular;

    b) sistema financeiro da habitao; c) sistema nacional de seguros privados e capitalizao; d) ttulos e valores mobilirios; e) regime jurdico do capital estrangeiro; remessa de lucros; f) dvida pblica interna e externa; g) matrias financeiras e oramentrias pblicas, ressalvada a competncia da

    Comisso Mista Permanente a que se refere o art. 166, 1, da Constituio Federal; normas gerais de direito financeiro; normas gerais de licitao e contratao, em todas as modalidades, para a administrao pblica direta e indireta, includas as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico;

    h) aspectos financeiros e oramentrios pblicos de quaisquer proposies que importem aumento ou diminuio da receita ou da despesa pblica, quanto sua compatibilidade ou adequao com o plano plurianual, a lei de diretrizes oramentrias e o oramento anual;

    i) fixao da remunerao dos membros do Congresso Nacional, do Presidente e do Vice-Presidente da Repblica, dos Ministros de Estado e dos membros da magistratura federal;

    j) sistema tributrio nacional e repartio das receitas tributrias; normas gerais de direito tributrio; legislao referente a cada tributo;

    l) tributao, arrecadao, fiscalizao; parafiscalidade; emprstimos compulsrios; contribuies sociais; administrao fiscal;

    XI - Comisso de Fiscalizao Financeira e Controle: a) tomada de contas do Presidente da Repblica, na hiptese do art. 51, II, da

    Constituio Federal; b) acompanhamento e fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional

    e patrimonial da Unio e das entidades da administrao direta e indireta, includas as

  • sociedades e fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico federal, sem prejuzo do exame por parte das demais Comisses nas reas das respectivas competncias e em articulao com a Comisso Mista Permanente de que trata o art. 166, 1, da Constituio Federal;

    c) planos e programas de desenvolvimento nacional ou regional, aps exame, pelas demais Comisses, dos programas que lhes disserem respeito;

    d) representaes do Tribunal de Contas solicitando sustao de contrato impugnado ou outras providncias a cargo do Congresso Nacional, elaborando, em caso de parecer favorvel, o respectivo projeto de decreto legislativo (Constituio Federal, art. 71, 1);

    e) exame dos relatrios de atividades do Tribunal de Contas da Unio (Constituio Federal, art. 71, 4);

    f) requisio de informaes, relatrios, balanos e inspees sobre as contas ou autorizaes de despesas de rgos e entidades da administrao federal, diretamente ou por intermdio do Tribunal de Contas da Unio;

    XII - Comisso de Legislao Participativa: a) sugestes de iniciativa legislativa apresentadas por associaes e rgos de

    classe, sindicatos e entidades organizadas da sociedade civil, exceto Partidos Polticos; b) pareceres tcnicos, exposies e propostas oriundas de entidades cientficas e

    culturais e de qualquer das entidades mencionadas na alnea a deste inciso; XIII - Comisso de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentvel: a) poltica e sistema nacional do meio ambiente; direito ambiental; legislao de

    defesa ecolgica; b) recursos naturais renovveis; flora, fauna e solo; edafologia e desertificao; c) desenvolvimento sustentvel; XIV - Comisso de Minas e Energia: a) polticas e modelos mineral e energtico brasileiros; b) a estrutura institucional e o papel dos agentes dos setores mineral e energtico; c) fontes convencionais e alternativas de energia; d) pesquisa e explorao de recursos minerais e energticos; e) formas de acesso ao bem mineral; empresas de minerao; f) poltica e estrutura de preos de recursos energticos; g) comercializao e industrializao de minrios; h) fomento atividade mineral; i) regime jurdico dos bens minerais e dos recursos energticos; j) gesto, planejamento e controle dos recursos hdricos; regime jurdico de guas

    pblicas e particulares; XV - Comisso de Relaes Exteriores e de Defesa Nacional: a) relaes diplomticas e consulares, econmicas e comerciais, culturais e

    cientficas com outros pases; relaes com entidades internacionais multilaterais e regionais; b) poltica externa brasileira; servio exterior brasileiro; c) tratados, atos, acordos e convnios internacionais e demais instrumentos de

    poltica externa; d) direito internacional pblico; ordem jurdica internacional; nacionalidade;

    cidadania e naturalizao; regime jurdico dos estrangeiros; emigrao e imigrao; e) autorizao para o Presidente ou o Vice-Presidente da Repblica ausentar-se

    do territrio nacional; f) poltica de defesa nacional; estudos estratgicos e atividades de informao e

    contra-informao;

  • g) Foras Armadas e Auxiliares; administrao pblica militar; servio militar e prestao civil alternativa; passagem de foras estrangeiras e sua permanncia no territrio nacional; envio de tropas para o exterior;

    h) assuntos atinentes faixa de fronteira e reas consideradas indispensveis defesa nacional;

    i) direito militar e legislao de defesa nacional; direito martimo, aeronutico e espacial;

    j) litgios internacionais; declarao de guerra; condies de armistcio ou de paz; requisies civis e militares em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    m) outros assuntos pertinentes ao seu campo temtico; XVI - Comisso de Segurana Pblica e Combate ao Crime Organizado: a) assuntos atinentes preveno, fiscalizao e combate ao uso de drogas e ao

    trfico ilcito de entorpecentes ou atividades conexas; b) combate ao contrabando, crime organizado, seqestro, lavagem de dinheiro,

    violncia rural e urbana; c) controle e comercializao de armas, proteo a testemunhas e vtimas de

    crime, e suas famlias; d) matrias sobre segurana pblica interna e seus rgos institucionais; e) recebimento, avaliao e investigao de denncias relativas ao crime

    organizado, narcotrfico, violncia rural e urbana e quaisquer situaes conexas que afetem a segurana pblica;

    f) sistema penitencirio, legislao penal e processual penal, do ponto de vista da segurana pblica;

    g) polticas de segurana pblica e seus rgos institucionais; h) fiscalizao e acompanhamento de programas e polticas governamentais de

    segurana pblica; i) colaborao com entidades no-governamentais que atuem nas matrias

    elencadas nas alneas deste inciso, bem como realizao de pesquisas, estudos e conferncias sobre as matrias de sua competncia;

    XVII - Comisso de Seguridade Social e Famlia: a) assuntos relativos sade, previdncia e assistncia social em geral; b) organizao institucional da sade no Brasil; c) poltica de sade e processo de planificao em sade; sistema nico de sade; d) aes e servios de sade pblica, campanhas de sade pblica, erradicao de

    doenas endmicas; vigilncia epidemiolgica, bioestatstica e imunizaes; e) assistncia mdica previdenciria; instituies privadas de sade; f) medicinas alternativas; g) higiene, educao e assistncia sanitria; h) atividades mdicas e paramdicas; i) controle de drogas, medicamentos e alimentos; sangue e hemoderivados; j) exerccio da medicina e profisses afins; recursos humanos para a sade; l) sade ambiental, sade ocupacional e infortunstica; seguro de acidentes do

    trabalho urbano e rural; m) alimentao e nutrio; n) indstria qumico-farmacutica; proteo industrial de frmacos; o) organizao institucional da previdncia social do Pas; p) regime geral e regulamentos da previdncia social urbana, rural e parlamentar; q) seguros e previdncia privada; r) assistncia oficial, inclusive a proteo maternidade, criana, ao

    adolescente, aos idosos e aos portadores de deficincia;

  • s) regime jurdico das entidades civis de finalidades sociais e assistenciais; t) matrias relativas famlia, mulher, criana, ao adolescente, ao idoso e

    pessoa portadora de deficincia fsica ou mental; u) direito de famlia e do menor; XVIII - Comisso de Trabalho, de Administrao e Servio Pblico: a) matria trabalhista urbana e rural; direito do trabalho e processual do trabalho e

    direito acidentrio; b) contrato individual e convenes coletivas de trabalho; c) assuntos pertinentes organizao, fiscalizao, tutela, segurana e medicina

    do trabalho; d) trabalho do menor de idade, da mulher e do estrangeiro; e) poltica salarial; f) poltica de emprego; poltica de aprendizagem e treinamento profissional; g) dissdios individual e coletivo; conflitos coletivos de trabalho; direito de greve;

    negociao coletiva; h) Justia do Trabalho; Ministrio Pblico do Trabalho; i) sindicalismo e organizao sindical; sistema de representao classista; poltica

    e liberdade sindical; j) relao jurdica do trabalho no plano internacional; organizaes

    internacionais; convenes; l) relaes entre o capital e o trabalho; m) regulamentao do exerccio das profisses; autarquias profissionais; n) organizao poltico-administrativa da Unio e reforma administrativa; o) matria referente a direito administrativo em geral; p) matrias relativas ao servio pblico da administrao federal direta e indireta,

    inclusive fundacional; q) regime jurdico dos servidores pblicos civis e militares, ativos e inativos; r) regime jurdico-administrativo dos bens pblicos; s) prestao de servios pblicos em geral e seu regime jurdico; XIX - Comisso de Turismo: (Caput do inciso com redao dada pela

    Resoluo n 54, de 2014) a) poltica e sistema nacional de turismo; (Alnea com redao dada pela

    Resoluo n 54, de 2014) b) explorao das atividades e dos servios tursticos; (Alnea com redao dada

    pela Resoluo n 54, de 2014) c) colaborao com entidades pblicas e no governamentais nacionais e

    internacionais, que atuem na formao de poltica de turismo; (Alnea com redao dada pela Resoluo n 54, de 2014)

    d) (Revogada pela Resoluo n 54, de 2014) e) (Revogada pela Resoluo n 54, de 2014) XX - Comisso de Viao e Transportes: a) assuntos referentes ao sistema nacional de viao e aos sistemas de transportes

    em geral; b) transportes areo, martimo, aquavirio, ferrovirio, rodovirio e metrovirio;

    transporte por dutos; c) ordenao e explorao dos servios de transportes; d) transportes urbano, interestadual, intermunicipal e internacional; e) marinha mercante, portos e vias navegveis; navegao martima e de

    cabotagem e a interior; direito martimo;

  • f) aviao civil, aeroportos e infra-estrutura aeroporturia; segurana e controle do trfego areo; direito aeronutico;

    g) transporte de passageiros e de cargas; regime jurdico e legislao setorial; acordos e convenes internacionais; responsabilidade civil do transportador;

    h) segurana, poltica, educao e legislao de trnsito e trfego. XXI - Comisso de Cultura: a) desenvolvimento cultural, inclusive patrimnio histrico, geogrfico,

    arqueolgico, cultural, artstico e cientfico, acordos culturais com outros pases; b) direito de imprensa, informao e manifestao do pensamento e expresso da

    atividade intelectual, artstica, cientfica e de comunicao; c) produo intelectual e sua proteo, direitos autorais e conexos; d) gesto da documentao governamental e patrimnio arquivstico nacional; e) diverses e espetculos pblicos; f) datas comemorativas; g) homenagens cvicas. (Inciso acrescido pela Resoluo n 21, de 2013) XXII - Comisso do Esporte: a) sistema desportivo nacional e sua organizao; poltica e plano nacional de

    educao fsica e desportiva; b) normas gerais sobre desporto; justia desportiva. (Inciso acrescido pela

    Resoluo n 54, de 2014) XXIII - Comisso de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficincia: a) todas as matrias atinentes s pessoas com deficincia; b) recebimento, avaliao e investigao de denncias relativas a ameaa ou a

    violao dos direitos das pessoas com deficincia; c) pesquisas e estudos cientficos, inclusive aqueles que utilizem clulas-tronco,

    que visem a melhorar as condies de vida das pessoas com deficincia; d) colaborao com entidades no governamentais, nacionais e internacionais,

    que atuem na defesa dos direitos das pessoas com deficincia; e) acompanhamento de aes tomadas em mbito internacional por instituies

    multilaterais, Estados estrangeiros e organizaes no governamentais internacionais nas reas da tutela da pessoa com deficincia;

    f) acompanhamento da ao dos conselhos de direitos das pessoas com deficincia, instalados na Unio, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municpios. (Inciso acrescido pela Resoluo n 1, de 2015)

    Pargrafo nico. Os campos temticos ou reas de atividades de cada Comisso Permanente abrangem ainda os rgos e programas governamentais com eles relacionados e respectivo acompanhamento e fiscalizao oramentria, sem prejuzo da competncia da Comisso Mista Permanente a que se refere o art. 166, 1, da Constituio Federal.

    Seo III Das Comisses Temporrias

    Art. 33. As Comisses Temporrias so: I - Especiais; II - de Inqurito; III - Externas. 1 As Comisses Temporrias compor-se-o do nmero de membros que for

    previsto no ato ou requerimento de sua constituio, designados pelo Presidente por indicao dos Lderes, ou independentemente desta se, no prazo de quarenta e oito horas aps criar-se a Comisso, no se fizer a escolha.

  • 2 Na constituio das Comisses Temporrias observar-se- o rodzio entre as bancadas no contempladas, de tal forma que todos os Partidos ou Blocos Parlamentares possam fazer-se representar.

    3 A participao do Deputado em Comisso Temporria cumprir-se- sem prejuzo de suas funes em Comisses Permanentes.

    Subseo I Das Comisses Especiais

    Art. 34. As Comisses Especiais sero constitudas para dar parecer sobre: I - proposta de emenda Constituio e projeto de cdigo, casos em que sua

    organizao e funcionamento obedecero s normas fixadas nos Captulos I e III, respectivamente, do Ttulo VI;

    II - proposies que versarem matria de competncia de mais de trs Comisses que devam pronunciar-se quanto ao mrito, por iniciativa do Presidente da Cmara, ou a requerimento de Lder ou de Presidente de Comisso interessada.

    1 Pelo menos metade dos membros titulares da Comisso Especial referida no inciso II ser constituda por membros titulares das Comisses Permanentes que deveriam ser chamadas a opinar sobre a proposio em causa.

    2 Caber Comisso Especial o exame de admissibilidade e do mrito da proposio principal e das emendas que lhe forem apresentadas, observado o disposto no art. 49 e no 1 do art. 24.

    Subseo II Das Comisses Parlamentares de Inqurito

    Art. 35. A Cmara dos Deputados, a requerimento de um tero de seus membros, instituir Comisso Parlamentar de Inqurito para apurao de fato determinado e por prazo certo, a qual ter poderes de investigao prprios das autoridades judiciais, alm de outros previstos em lei e neste Regimento.

    1 Considera-se fato determinado o acontecimento de relevante interesse para a vida pblica e a ordem constitucional, legal, econmica e social do Pas, que estiver devidamente caracterizado no requerimento de constituio da Comisso.

    2 Recebido o requerimento, o Presidente o mandar a publicao, desde que satisfeitos os requisitos regimentais; caso contrrio, devolv-lo- ao Autor, cabendo desta deciso recurso para o Plenrio, no prazo de cinco sesses, ouvida a Comisso de Constituio e Justia e de Cidadania. (Pargrafo com redao adaptada Resoluo n 20, de 2004)

    3 A Comisso, que poder atuar tambm durante o recesso parlamentar, ter o prazo de cento e vinte dias, prorrogvel por at metade, mediante deliberao do Plenrio, para concluso de seus trabalhos.

    4 No ser criada Comisso Parlamentar de Inqurito enquanto estiverem funcionando pelo menos cinco na Cmara, salvo mediante projeto de resoluo com o mesmo quorum de apresentao previsto no caput deste artigo.

    5 A Comisso Parlamentar de Inqurito ter sua composio numrica indicada no requerimento ou projeto de criao.

    6 Do ato de criao constaro a proviso de meios ou recursos administrativos, as condies organizacionais e o assessoramento necessrios ao bom desempenho da Comisso, incumbindo Mesa e