718
RICMS APROVADO PELO DECRETO 5.141, DE 12.12.2001 ATUALIZADO ATÉ O DECRETO N. 2.184, DE 26.11.2003 NOTA: Sobre o ICMS, vide também os seguintes diplomas legais: DIPLOMA LEGAL MATÉRIA Lei n. 13.212/2001 diferimento e crédito presumido em operações com aves, gado bovino, bubalino e suíno e pescado, e redução na base de cálculo nas operações que especifica Lei n. 13.214/2001 crédito presumido em operações com aço e produtos de informática, redução na base de cálculo nas operações que especifica e isenção nas operações com software Lei n. 13.332/2001 crédito presumido na saída de produtos resultantes da industrialização do leite e redução na base de cálculo em operações interestaduais com os produtos que especifica Decreto n. 3.869/2001 redução na base de cálculo nas operações com produtos da cesta básica Decreto n. 5.273/2002 redução na base de cálculo temporária nas operações com cigarro classe I Decreto n. 5.375/2002 crédito presumido na saída dos produtos que especifica (informática) promovida por estabelecimento industrial (art. 3º) Decreto n. 1.916/2003 suspensão do pagamento do ICMS em operação interna com álcool etílico anidro combusível e álcool etílico hidratado combustível promovida por usina produtora até 30 de novembro de 2003, com destino à depósito de terceiro, conforme especifica Decreto n. 2.183/2003 dispõe sobre a vedação ao aproveitamento do crédito, relativamente à parcela do ICMS dispensada mediante benefício concedido sem amparo em convênio celebrado no âmbito do CONFAZ, bem como limita o crédito do ICMS na entrada de mercadoria por estabeleciemnto que se beneficie com incentivos fiscais nele indicados. DECRETO N. 5.141 Publicado no DOE de 13.12.2001 O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, V, da Constituição Estadual, tendo em vista ,o disposto na Lei n.

RICMS APROVADO PELO DECRETO 5.141, DE 12.12sigha.com.br/ctb/juridico/icms-ricms-2001_12_12_2003.pdf · ATUALIZADO ATÉ O DECRETO N. 2.184, DE 26.11.2003 NOTA: Sobre o ICMS, vide também

  • Upload
    hacong

  • View
    227

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

RICMS APROVADO PELO DECRETO 5.141, DE 12.12.2001

ATUALIZADO AT O DECRETO N. 2.184, DE 26.11.2003 NOTA: Sobre o ICMS, vide tambm os seguintes diplomas legais: DIPLOMA LEGAL MATRIA Lei n. 13.212/2001 diferimento e crdito presumido em operaes com

aves, gado bovino, bubalino e suno e pescado, e reduo na base de clculo nas operaes que especifica

Lei n. 13.214/2001 crdito presumido em operaes com ao e produtos de informtica, reduo na base de clculo nas operaes que especifica e iseno nas operaes com software

Lei n. 13.332/2001 crdito presumido na sada de produtos resultantes da industrializao do leite e reduo na base de clculo em operaes interestaduais com os produtos que especifica

Decreto n. 3.869/2001 reduo na base de clculo nas operaes com produtos da cesta bsica

Decreto n. 5.273/2002 reduo na base de clculo temporria nas operaes com cigarro classe I

Decreto n. 5.375/2002 crdito presumido na sada dos produtos que especifica (informtica) promovida por estabelecimento industrial (art. 3)

Decreto n. 1.916/2003 suspenso do pagamento do ICMS em operao interna com lcool etlico anidro combusvel e lcool etlico hidratado combustvel promovida por usina produtora at 30 de novembro de 2003, com destino depsito de terceiro, conforme especifica

Decreto n. 2.183/2003 dispe sobre a vedao ao aproveitamento do crdito, relativamente parcela do ICMS dispensada mediante benefcio concedido sem amparo em convnio celebrado no mbito do CONFAZ, bem como limita o crdito do ICMS na entrada de mercadoria por estabeleciemnto que se beneficie com incentivos fiscais nele indicados.

DECRETO N. 5.141 Publicado no DOE de 13.12.2001 O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARAN, no uso das atribuies que lhe confere o art. 87, V, da Constituio Estadual, tendo em vista ,o disposto na Lei n.

11.580, de 14 de novembro de 1996, DECRETA

Art. 1 Fica aprovado o Regulamento do Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao - RICMS, anexo ao presente.

Art. 2 Na aplicao do art. 324 do Regulamento do ICMS, somente daro direito de crdito as mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento, nele entradas a partir de 1.01.2007 (Lei n. 13.023/00).

Nova redao dada ao art. 2 pelo art. 1, do Decreto n. 6.753, de 20.12.2002, produzindo efeitos a partir de 1.01.2003. Redao original, em vigor no perodo de 13.12.2001 a 31.12.2002: "Art. 2 Na aplicao do art. 24 do Regulamento do ICMS, somente daro direito de crdito as mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento, nele entradas a partir de 1.01.2003 (Lei n. 12.802/99)."

Art. 3 No perodo de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2002, o contribuinte dever observar, quanto ao Cdigo Fiscal de Operaes e Prestaes, o disposto na Tabela I do Anexo V do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 2.736, de 5 de dezembro de 1996.

Art. 4 Fica revogado o Decreto n. 2.736, de 5 de dezembro de 1996, ressalvado o disposto no artigo anterior.

Art. 5 No perodo de 1.01.2002 a 30.06.2002 os contribuintes devero entregar as informaes previstas na Seo VI do Captulo XIX do Ttulo III do Regulamento do ICMS, anexo ao presente, por meio dos relatrios e demonstrativos de que trata a Clusula Vigsima Sexta do Convnio ICMS 03/99 e, paralelamente, pelo programa de computador denominado SICOPI (Ato COTEPE/ICMS n. 28/01).

Art. 6 As remisses ao Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 2.736, de 5 de dezembro de 1996, constantes em normas de procedimento fiscal ou administrativa e em regimes especiais, vigentes em 31 de dezembro de 2001, entendem-se reportadas, no que couber, aos dispositivos que tratam das correspondentes matrias no Regulamento do ICMS, anexo ao presente.

Art. 7 Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, sem prejuzo do contido no Decreto n. 5.065, de 26 de novembro de 2001, produzindo efeitos a partir de: 10.12.2001, em relao ao Regulamento do ICMS, no que diz respeito ao art. 42; 1.01.2002, em relao ao Regulamento do ICMS, exceto no que se refere aos arts. 33, 42, 309, 3, 319, 2 e 3, 321, 353 e 354, inciso I, e Tabela I do Anexo IV; 1.01.2003, em relao ao Regulamento do ICMS, no que se refere aos arts. 33, 309, 3, 319, 2 e 3, 321, 353 e 354, inciso I, e Tabela I do Anexo IV; e da data da publicao em relao aos demais dispositivos.

Nova redao dada ao art. pelo art. 2, do Decreto n. 5.375, de 28.02.2002, produzindo efeitos a partir de 1.01.2002. Redao original que no surtiu efeitos: "Art. 7 Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, sem prejuzo do contido no Decreto n. 5.065, de 26 de novembro de 2001, produzindo efeitos a partir de: 10.12.2001, em relao ao Regulamento do ICMS, no que diz respeito ao art. 42; 1.01.2002, em relao Regulamento do ICMS, exceto no que se refere ao art. 42 e Tabela I do Anexo IV; 1.01.2003, em relao ao Regulamento do ICMS, no que se refere Tabela I do Anexo IV; e da data da publicao em relao aos demais dispositivos."

Curitiba, em 12 de dezembro de 2001, 180 da Independncia e 113 da Repblica. Jaime Lerner Governador do Estado Ingo Henrique Hbert, Secretrio de Estado da Fazenda Jos Cid Camplo Filho Secretrio de Estado do Governo

REGULAMENTO DO IMPOSTO SOBRE OPERAES RELATIVAS CIRCULAO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAES DE SERVIOS

DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAO RICMS

DISPOSIO PRELIMINAR

Art. 1 O imposto sobre operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao - ICMS, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior, de que trata a Lei n. 11.580, de 14 de novembro de 1996, ser regido pelas disposies contidas neste Regulamento.

TTULO I DAS DISPOSIES BSICAS

CAPTULO I DA INCIDNCIA

Art. 2 O imposto incide sobre (art. 2 da Lei n. 11.580/96): I - operaes relativas circulao de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentao e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; II - prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; III - prestaes onerosas de servios de comunicao, por qualquer meio,

inclusive a gerao, a emisso, a recepo, a transmisso, a retransmisso, a repetio e a ampliao de comunicao de qualquer natureza; IV - fornecimento de mercadorias com prestao de servios no compreendidos na competncia tributria dos Municpios; V - o fornecimento de mercadorias com prestao de servios sujeitos ao imposto sobre servios, de competncia tributria dos Municpios, quando a lei complementar aplicvel expressamente o sujeitar incidncia do imposto estadual. 1 O imposto incide tambm: a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior, por pessoa fsica ou jurdica, ainda que no seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade (Emenda Constitucional n. 33, de 11 de dezembro de 2001; art. 24, 3, e art. 146, inciso III, alnea "a", da Constituio Federal);

Nova redao dada alnea "a" pelo art. 1, alterao 27, do Decreto n. 5.375, de 28.02.2002, produzindo efeitos a partir de 1.01.2002. Redao original que no surtiu efeitos: "a) sobre a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa fsica ou jurdica, ainda quando se tratar de bem destinado a consumo ou ativo permanente do estabelecimento;"

b) sobre o servio prestado no exterior ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior; c) sobre a entrada, no territrio paranaense, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, e de energia eltrica, quando no destinados industrializao ou comercializao pelo destinatrio adquirente aqui localizado, decorrentes de operaes interestaduais, cabendo o imposto a este Estado. 2 A caracterizao do fato gerador independe da natureza jurdica da operao ou prestao que o constitua.

CAPTULO II DAS IMUNIDADES, NO-INCIDNCIAS E BENEFCIOS FISCAIS

Art. 3 Os convnios concessivos de benefcios fiscais sero celebrados na forma prevista em lei complementar a que se refere a alnea "g" do inciso XII do 2 do art. 155 da Constituio Federal (art. 3 da Lei n. 11.580/96). Pargrafo nico. As operaes e as prestaes beneficiadas com crdito presumido, iseno e reduo na base de clculo do ICMS esto elencadas, respectivamente, no art. 50 e nos Anexos I e II deste Regulamento.

Art. 4 O imposto no incide sobre (art. 4 da Lei n. 11.580/96): I - operaes com livros, jornais, peridicos e o papel destinado a sua impresso; II - operaes e prestaes que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primrios e produtos industrializados semi-elaborados, ou servios; III - operaes interestaduais relativas a energia eltrica e petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, quando destinados industrializao ou comercializao; IV - operaes com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;

V - operaes relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestao, pelo prprio autor da sada, de servio de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre servios, de competncia tributria dos Municpios, ressalvadas as hipteses previstas na mesma lei complementar; VI - operaes de qualquer natureza de que decorra a transferncia de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espcie; VII - operaes decorrentes de alienao fiduciria em garantia, inclusive a operao efetuada pelo credor em decorrncia do inadimplemento do devedor; VIII - operaes de arrendamento mercantil, no compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatrio; IX - operaes de qualquer natureza decorrentes da transferncia de bens mveis salvados de sinistro para companhias seguradoras; X - sadas de impressos de produo de estabelecimento grfico - desde que no participem de alguma forma de etapas seguintes de circulao, comercializao ou industrializao - mesmo que contenham a indicao do nome ou marca do encomendante, ainda que como etiquetas, bulas, materiais de embalagem, manuais de instruo e assemelhados; XI - sadas de peas, veculos, ferramentas, equipamentos e de outros bens, no pertencentes linha normal de comercializao do contribuinte, quando utilizados como instrumentos de sua prpria atividade ou trabalho (Convnio ICM 01/75); XII - servios prestados pelo rdio e pela televiso, ainda que iniciados no exterior, exceto o Servio Especial de Televiso por Assinatura; XIII - sadas de bens do ativo permanente. Pargrafo nico. Equipara-se s operaes de que trata o inciso II a sada de mercadoria realizada com o fim especfico de exportao para o exterior, destinada a: a) empresa comercial exportadora, inclusive "tradings" ou outro estabelecimento da mesma empresa; b) armazm alfandegado ou entreposto aduaneiro.

CAPTULO III DO FATO GERADOR

Art. 5 Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento (art. 5 da Lei n. 11.580/96): I - da sada de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; II - do fornecimento de alimentao, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento; III - da transmisso a terceiro de mercadoria depositada em armazm geral ou em depsito fechado, na unidade federada do transmitente; IV - da transmisso de propriedade de mercadoria, ou de ttulo que a represente, quando a mercadoria no tiver transitado pelo estabelecimento transmitente; V - do incio da prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza; VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;

VII - das prestaes onerosas de servios de comunicao, feitas por qualquer meio, inclusive a gerao, a emisso, a recepo, a transmisso, a retransmisso, a repetio e a ampliao de comunicao de qualquer natureza; VIII - do fornecimento de mercadoria com prestao de servios: a) no compreendidos na competncia tributria dos Municpios; b) compreendidos na competncia tributria dos Municpios e com indicao expressa de incidncia do imposto de competncia estadual, como definido na lei complementar aplicvel; IX - do desembarao aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior (Lei n. 14.050/03);

Nova redao dada ao inciso IX pelo art. 1, alterao 209, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 17.12.2002. Redao original, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 16.12.2002: "IX - do desembarao aduaneiro das mercadorias importadas do exterior;"

X - do recebimento, pelo destinatrio, de servio prestado no exterior; XI - da aquisio em licitao pblica de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados (Lei n. 14.050/03);

Nova redao dada ao inciso XI pelo art. 1, alterao 209, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 17.12.2002. Redao original, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 16.12.2002: "XI - da aquisio em licitao pblica de bens ou mercadorias importados do exterior apreendidos ou abandonados; "

XII - da entrada no territrio do Estado de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, e de energia eltrica, oriundos de outra unidade federada, quando no destinados industrializao ou comercializao; XIII - da utilizao, por contribuinte, de servio cuja prestao se tenha iniciado em outra unidade federada e no esteja vinculada a operao ou prestao subseqente, alcanada pela incidncia do imposto. 1 Quando a operao ou prestao for realizada mediante o pagamento de ficha, carto ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador no fornecimento desses instrumentos ao adquirente ou usurio. 2 Na hiptese do inciso IX, aps o desembarao aduaneiro, a entrega, pelo depositrio, de mercadoria ou bem importados do exterior dever ser autorizada pelo rgo responsvel pelo seu desembarao, que somente se far mediante a exibio do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, ressalvada a hiptese do 12 do art. 56.

Nova redao dada ao 2 pelo art. 1, alterao 51, do Decreto n.5.678, de 14.05.2002, produzindo efeitos a partir de 1.07.2002. Redao original, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 30.06.2002: " 2 Na hiptese do inciso IX, aps o desembarao aduaneiro, a entrega, pelo depositrio, de mercadoria ou bem importados do exterior dever ser autorizada pelo rgo responsvel pelo seu desembarao, que somente se far mediante a exibio do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, ressalvadas as hipteses da alnea a do inciso VI e do 12 do art. 56."

3 Para efeito de exigncia do imposto por substituio tributria, inclui-se, tambm, como fato gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado. 4 Poder ser exigido o pagamento antecipado do imposto, observado o

disposto no art. 13, nos casos de venda ambulante quando da entrada de mercadoria no Estado para revenda sem destinatrio certo. 5 Considerar-se- ocorrida operao ou prestao tributvel quando constatado (art. 51 da Lei n. 11.580/96): a) o suprimento de caixa sem comprovao da origem do numerrio, quer esteja escriturado ou no; b) a existncia de ttulo de crdito quitado ou despesas pagas e no escriturados, bem como bens do ativo permanente no contabilizados; c) diferena entre o valor apurado em levantamento fiscal que tomou por base ndice tcnico de produo e o valor registrado na escrita fiscal; d) a falta de registro de documento fiscal referente entrada de mercadoria; e) a existncia de contas no passivo exigvel que apaream oneradas por valores documentalmente inexistentes; f) a existncia de valores que se encontrem registrados em sistema de processamento de dados, equipamento emissor de cupom fiscal ou outro equipamento similar, utilizados sem prvia autorizao ou de forma irregular, que sero apurados mediante a leitura dos dados neles constantes; g) a falta de registro de notas fiscais de bens adquiridos para consumo ou para ativo fixo; h) a superavaliao do estoque inventariado. 6 Na hiptese de entrega de mercadoria ou bem importados do exterior antes do desembarao aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento, devendo a autoridade responsvel, salvo disposio em contrrio, exigir a comprovao do pagamento do imposto (Lei n. 14.050/03).

O 6 foi acrescentado pelo art. 1, alterao 209, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 17.12.2002.

CAPTULO IV DOS ELEMENTOS QUANTIFICADORES

SEO I DA BASE DE CLCULO

Art. 6 A base de clculo do imposto (art. 6 da Lei n. 11.580/96): I - nas sadas de mercadorias previstas nos incisos I, III e IV do art. 5, o valor da operao; II - na hiptese do inciso II do art. 5, o valor da operao, compreendendo mercadoria e servio; III - na prestao de servio de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, o preo do servio; IV - no fornecimento de que trata o inciso VIII do art. 5: a) o valor da operao, na hiptese da alnea "a"; b) o preo corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hiptese da alnea "b"; V - na hiptese do inciso IX do art. 5, a soma das seguintes parcelas: a) valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importao, observado o disposto no art. 7; b) imposto de importao;

c) imposto sobre produtos industrializados; d) imposto sobre operaes de cmbio; e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuies e despesas aduaneiras (Lei n. 14.050/03);

Nova redao dada alnea "e" pelo art. 1, alterao 210, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 17.12.2002. Redao original, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 16.12.2002: "e) quaisquer despesas aduaneiras; "

VI - na hiptese do inciso X do art. 5, o valor da prestao do servio, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilizao; VII - na hiptese do inciso XI do art. 5, o valor da operao acrescido do valor dos impostos de importao e sobre produtos industrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente; VIII - na hiptese do inciso XII do art. 5, o valor da operao de que decorrer a entrada; IX - na hiptese do inciso XIII do art. 5, o valor da prestao na unidade federada de origem. 1 Integra a base de clculo do imposto, inclusive na importao do exterior de mercadoria ou bem (Lei n. 14.050/03):

Nova redao dada ao "caput" do 1 pelo art. 1, alterao 210, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 17.12.2002. Redao original, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 16.12.2002: " 1 Integra a base de clculo do imposto:"

a) o montante do prprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicao para fins de controle;

Nova redao dada alnea "a" pelo art. 1, alterao 210, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 17.12.2002. Redaes anteriores: a) original, que no surtiu efeitos: "a) o montante do prprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicao para fins de controle;" b) dada pelo art. 1, alterao 28, do Decreto n. 5.375, de 28.02.2002, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 16.12.2002: "a) o montante do prprio imposto, inclusive na importao do exterior de bem, mercadoria ou servio, constituindo o respectivo destaque mera indicao para fins de controle (Emenda Constitucional n. 33, de 11 de dezembro de 2001; art. 24, 3, e art. 146, inciso III, alnea "a", da Constituio Federal);"

b) o valor correspondente a: 1. seguros, juros e demais importncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condio, assim entendidos os que estiverem subordinados a eventos futuros e incertos; 2. frete, caso o transporte seja efetuado pelo prprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado. 2 No integra a base de clculo do imposto o montante: a) do imposto sobre produtos industrializados, quando a operao, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado industrializao ou comercializao, configurar fato gerador de ambos os impostos; b) correspondente aos juros, multa e atualizao monetria recebidos pelo contribuinte, a ttulo de mora, por inadimplncia de seu cliente, desde que calculados sobre o valor de sada da mercadoria ou servio, e auferidos aps a

ocorrncia do fato gerador do tributo; c) do acrscimo financeiro cobrado nas vendas a prazo promovidas por estabelecimentos varejistas, para consumidor final, pessoa fsica, desde que: 1. haja a indicao no documento fiscal relativo operao, dentre outros elementos, do preo a vista da mercadoria, do valor total da operao, do valor da entrada, se for o caso, do valor dos acrscimos financeiros excludos da tributao e do valor e da data do vencimento de cada prestao; 2. o valor excludo no exceda o resultado da aplicao de taxa - que represente as praticadas pelo mercado financeiro - fixada mensalmente pela Secretaria de Estado da Fazenda, sobre o valor do preo a vista. d) correspondente ao pedgio, na prestao de servio de transporte rodovirio de cargas. 3 No caso do inciso IX, o imposto a pagar ser o valor resultante da aplicao do percentual equivalente diferena entre a alquota interna e a interestadual, sobre o valor ali previsto. 4 Na sada de mercadoria para estabelecimento localizado em outra unidade federada, pertencente ao mesmo titular, a base de clculo do imposto : a) o valor correspondente entrada mais recente da mercadoria; b) o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matria-prima, material secundrio, mo-de-obra e acondicionamento; c) tratando-se de mercadorias no industrializadas, o preo corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente. 5 Nas operaes e prestaes interestaduais entre estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da prestao, a diferena fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador. 6 Nas vendas para entrega futura o valor contratado ser atualizado a partir da data de vencimento da obrigao at a da efetiva sada da mercadoria, de acordo com a variao do Fator de Converso e Atualizao do ICMS - FCA, de que trata o art. 63. 7 No se aplica o disposto no pargrafo anterior: a) ao contribuinte que nas operaes internas debitar e pagar o imposto em Guia de Recolhimento do Estado do Paran - GR-PR, por ocasio do faturamento; b) quando a efetiva sada da mercadoria e o vencimento da obrigao comercial ocorrerem no mesmo ms. 8 Para os efeitos da alnea "e" do inciso V deste artigo, entende-se por despesas aduaneiras aquelas efetivamente pagas repartio alfandegria at o momento do desembarao da mercadoria ou bem. 9 Para fins do disposto na alnea "c" do 2 deste artigo: a) a parcela do acrscimo financeiro que exceder ao valor resultante da aplicao da taxa fixada, nos termos do item 2, no ser excluda da base de clculo do imposto, sendo tributada normalmente; b) os acrscimos financeiros a serem excludos sero determinados em funo do prazo mdio de pagamento, que ser definido em nmero de dias, considerados em intervalos no inferiores a quinze; c) sempre que o prazo mdio diferir de intervalos de quinze dias, o resultado

dever ser arredondado para o limite mais prximo, e quando recair no ponto mdio, dever ser considerado o intervalo imediatamente posterior; d) o valor da parcela a vista, se houver, ser includo no clculo do prazo mdio de pagamento; e) a condio a que se refere o item 1 poder ser satisfeita de forma diversa, desde que previamente autorizada pela Secretaria da Fazenda, nos termos dos arts. 78 a 84; f) a base de clculo do imposto, aps deduzidos os acrscimos financeiros, no poder ser inferior: 1. ao preo mximo ou nico de venda a varejo fixado pelo fabricante ou por autoridade competente; 2. ao valor da venda a vista da mercadoria na operao mais recente; 3. ao valor da aquisio mais recente, acrescido do percentual de margem de lucro bruto operacional, apurado no exerccio anterior, na hiptese de inaplicabilidade dos incisos anteriores; g) no se aplica em operao para a qual a legislao determina base de clculo reduzida, e no exime o contribuinte de outras obrigaes relativas s vendas a prestao fixadas em legislao especfica. 10. Para os fins do disposto no inciso III deste artigo, em relao s prestaes de servios de comunicao, o preo do servio compreende, tambm, os valores cobrados a ttulo de acesso, adeso, ativao, habilitao, disponibilidade, assinatura e utilizao dos servios, bem assim aqueles relativos a servios suplementares e facilidades adicionais que otimizem ou agilizem o processo de comunicao, independentemente da denominao que lhes seja dada (Convnio ICMS 69/98).

Art. 7 O preo de importao expresso em moeda estrangeira ser convertido em moeda nacional pela mesma taxa de cmbio utilizada no clculo do imposto de importao, ou a que seria utilizada para tanto, sem qualquer acrscimo ou devoluo posterior, se houver variao da taxa de cmbio at o pagamento efetivo do preo (art. 7 da Lei n. 11.580/96). Pargrafo nico. O valor fixado pela autoridade aduaneira para fins de base de clculo do imposto de importao, nos termos da lei aplicvel, substituir o preo declarado.

Art. 8 Na falta dos valores a que se referem os incisos I e VIII do art. 6 , a base de clculo do imposto (art. 8 da Lei n. 11.580/96): I - o preo corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operao ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia; II - o preo FOB estabelecimento industrial a vista, caso o remetente seja industrial; III - o preo FOB estabelecimento comercial a vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante. 1 Para aplicao dos incisos II e III deste artigo, adotar-se- sucessivamente: a) o preo efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operao mais recente;

b) caso o remetente no tenha efetuado venda de mercadoria, o preo corrente da mercadoria ou de sua similar no mercado atacadista do local da operao ou, na falta deste, no mercado atacadista regional. 2 Na hiptese do inciso III deste artigo, se o estabelecimento remetente no efetuar vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se no houver mercadoria similar, a base de clculo ser equivalente a setenta e cinco por cento do preo de venda corrente no varejo.

Art. 9 Nas prestaes sem preo determinado, a base de clculo do imposto o valor corrente do servio no local da prestao (art. 9 da Lei n. 11.580/96).

Art. 10. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relao de interdependncia, exceder os nveis normais de preos em vigor, no mercado local, para servio semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos rgos competentes, o valor excedente ser havido como parte do preo da mercadoria (art. 10 da Lei n. 11.580/96). Pargrafo nico. Para os fins deste artigo, considerar-se-o interdependentes duas empresas quando: a) uma delas, por si, seus scios ou acionistas, e respectivos cnjuges ou filhos menores, for titular de mais de cinqenta por cento do capital da outra; b) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou scio com funes de gerncia, ainda que exercidas sob outra denominao; c) uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer ttulo, veculo destinado ao transporte de mercadorias.

Art. 11. A base de clculo, para fins de substituio tributria, ser (art. 11 da Lei n. 11.580/96): I - em relao s operaes ou prestaes antecedentes ou concomitantes, o valor da operao ou prestao praticado pelo contribuinte substitudo; II - em relao s operaes ou prestaes subseqentes, obtida pelo somatrio das parcelas seguintes: a) o valor da operao ou prestao prpria realizada pelo substituto tributrio ou pelo substitudo intermedirio; b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferveis aos adquirentes ou tomadores de servio; c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa s operaes ou prestaes subseqentes. 1 Tratando-se de mercadoria ou servio cujo preo final a consumidor, nico ou mximo, seja fixado por rgo pblico competente, a base de clculo do imposto, para fins de substituio tributria, o referido preo fixado. 2 Existindo preo final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, a base de clculo ser este preo, na forma estabelecida em acordo, protocolo ou convnio. 3 A margem a que se refere a alnea "c" do inciso II deste artigo ser estabelecida com base nos seguintes critrios:

a) levantamentos, ainda que por amostragem, dos preos usualmente praticados pelo substitudo final no mercado considerado; b) informaes e outros elementos, quando necessrios, obtidos junto a entidades representativas dos respectivos setores; c) adoo da mdia ponderada dos preos coletados. 4 O imposto a ser pago por substituio tributria, na hiptese do inciso II deste artigo, corresponder diferena entre o valor resultante da aplicao da alquota prevista no art. 15 sobre a respectiva base de clculo e o valor do imposto devido pela operao ou prestao prpria do substituto.

Art. 12. Poder a Fazenda Pblica (art. 12 da Lei n. 11.580/96): I - mediante ato normativo, manter atualizada, para efeitos de observncia pelo contribuinte, como base de clculo, na falta do valor da prestao de servios ou da operao de que decorrer a sada de mercadoria, tabela de preos correntes no mercado de servios e atacadista das diversas regies fiscais; II - em ao fiscal, estimar ou arbitrar a base de clculo: a) sempre que sejam omissos ou no meream f as declaraes ou os esclarecimentos prestados pelo contribuinte, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado; b) sempre que inocorrer a exibio ao fisco dos elementos necessrios comprovao do valor da operao ou da prestao, inclusive nos casos de perda ou extravio dos livros e documentos fiscais; c) quando houver fundamentada suspeita de que os documentos fiscais ou contbeis no refletem o valor da operao ou da prestao; d) quando ocorrer transporte ou armazenamento de mercadoria sem os documentos fiscais exigveis; III - estimar ou arbitrar base de clculo em lanamento de ofcio, abrangendo: a) estabelecimentos varejistas; b) vendedores ambulantes sem conexo com estabelecimento fixo ou pessoas e entidades que atuem temporariamente no comrcio. Pargrafo nico. Havendo discordncia em relao ao valor estimado ou arbitrado, nos termos do inciso II, caber avaliao contraditria administrativa, observado o disposto no art. 604, ou judicial.

Art. 13. Na hiptese do pagamento antecipado a que se refere o 4 do art. 5, a base de clculo o valor da mercadoria ou da prestao, acrescido de percentual de margem de lucro fixado para os casos de substituio tributria, ou na falta deste o de trinta por cento (art. 13 da Lei n. 11.580/96).

SUBSEO NICA DA BASE DE CLCULO REDUZIDA

Art. 14. A base de clculo do ICMS fica reduzida nas operaes e prestaes arroladas no Anexo II deste Regulamento, de acordo com as disposies nele contidas.

SEO II DA ALQUOTA

Art. 15. As alquotas internas so seletivas em funo da essencialidade dos produtos ou servios, assim distribudas (art. 14 da Lei n. 11.580/96): I - alquota de 25% (vinte e cinco por cento) para as operaes e prestaes com os seguintes bens, mercadorias e servios: a) Revogada.

A alnea "a" foi revogada pelo art. 1, alterao 5, do Decreto n. 5.189, de 7.01.2002, produzindo efeitos a partir de 1.01.2002. Redao original que no surtiu efeitos: "a) lcool anidro para fins combustveis;"

b) armas e munies, suas partes e acessrios classificados no Captulo 93 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH; c) asas-delta, bales e dirigveis classificados na posio NBM/SH 8801; d) Revogada.

A alnea "d" foi revogada pelo art. 1, alterao 5, do Decreto n. 5.189, de 7.01.2002, produzindo efeitos a partir de 1.01.2002. Redao original que no surtiu efeitos: "d ) bebidas alcolicas classificadas nas posies 2203, 2204, 2205, 2206 e 2208 da NBM/SH;"

e) embarcaes de esporte e de recreio classificadas na posio 8903 da NBM/SH; f) energia eltrica destinada eletrificao rural (Lei n. 13.410/01);

Nova redao dada alnea f pelo art. 1, alterao 1, do Decreto n. 5.189, de 7.01.2002, produzindo efeitos a partir de 1.01.2002. Redao original que no surtiu efeitos: "f) energia eltrica;"

g) Revogada. A alnea "g" foi revogada pelo art. 1, alterao 5, do Decreto n. 5.189, de 7.01.2002, produzindo efeitos a partir de 1.01.2002. Redao original que no surtiu efeitos: "g ) fumo e seus sucedneos manufaturados classificados no Captulo 24 da NBM/SH;"

h) Revogada. A alnea "h" foi revogada pelo art. 1, alterao 5, do Decreto n. 5.189, de 7.01.2002, produzindo efeitos a partir de 1.01.2002. Redao original que no surtiu efeitos: "h) gasolina;"

i) peleteria e suas obras e peleteria artificial classificadas no Captulo 43 da NBM/SH; j) perfumes e cosmticos classificados nas posies 3303, 3304, 3305 e 3307 da NBM/SH; l) Revogada.

A alnea "l" foi revogada pelo art. 1, alterao 5, do Decreto n. 5.189, de 7.01.2002, produzindo efeitos a partir de 1.01.2002. Redao original que no surtiu efeitos: "l) prestao de servio de comunicao;"

II - alquota de 12% (doze por cento) para as operaes e prestaes com os seguintes bens, mercadorias e servios: a) animais vivos; b) calcrio e gesso; c) farinha de trigo; d) mquinas e aparelhos industriais (exceto peas e partes), classificados nas

posies 8417 a 8422, 8424, 8434 a 8449, 8451, 8453 a 8465, 8468, 8474 a 8480 e 8515 da NBM/SH; e) massas alimentcias classificadas na posio 1902 da NBM/SH, desde que no consumidas no prprio local; f) leo diesel; g) os seguintes produtos avcolas e agropecurios, desde que em estado natural: 1. abbora, abobrinha, acelga, agrio, aipim, aipo, alcachofra, alecrim, alface, alfavaca, alfazema, algodo em caroo, almeiro, alpiste, amendoim, aneto, anis, araruta, arroz, arruda, aspargo, aveia, azedim; 2. batata, batata-doce, beringela, bertalha, beterraba, beterraba de acar, brcolis, brotos de feijo, brotos de samambaia, brotos de bambu; 3. cacateira, cambuquira, camomila, cana-de-acar, car, cardo, carnes e midos comestveis frescos, resfriados ou congelados, de bovinos, sunos, caprinos, ovinos, coelhos e aves, casulos do bicho-da-seda, catalonha, cebola, cebolinha, cenoura, centeio, cevada, ch em folhas, chicria, chuchu, coentro, cogumelo, colza, cominho, couve, couve-flor; 4. endivia, erva-cidreira, erva-de-santa maria, erva-doce, erva-mate, ervilha, escarola, espinafre; 5. feijo, folhas usadas na alimentao humana, frutas frescas, fumo em folha, funcho; 6. gengibre, gergelim, girassol, gobo, gro-de-bico; 7. hortel; 8. inhame; 9. jil; 10. leite, lenha, lentilha, losna; 11. macaxeira, madeira em toras, mamona, mandioca, manjerico, manjerona, maxixe, milho em espiga e em gro, morango, mostarda; 12. nabo e nabia; 13. ovos de aves; 14. palmito, peixes frescos, resfriados ou congelados, pepino, pimento, pimenta; 15. quiabo; 16. rabanete, raiz-forte, rami em broto, repolho, repolho-chins, rcula, ruibarbo; 17. salso, salsa, segurelha, sorgo; 18. taioba, tampala, tomate, tomilho, tremoo, trigo; 19. vagem; h) produtos classificados na posio 1905 da NBM/SH; i) refeies industriais classificadas no cdigo 2106.90.0500 da NBM/SH e demais refeies quando destinadas a vendas diretas a corporaes, empresas e outras entidades, para consumo de seus funcionrios, empregados ou dirigentes, bem como fornecimento de alimentao de que trata o inciso I do art. 2, excetuado o fornecimento ou a sada de bebidas (Lei n. 13.961/02);

Nova redao dada alnea "i" pelo art. 1, alterao 211, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 29.01.2003. Redao original, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 28.01.2003: " i ) refeies industriais classificadas no cdigo 2106.90.0500 da NBM/SH e demais refeies quando destinadas a vendas diretas a corporaes, empresas e outras entidades, para consumo de seus funcionrios, empregados ou dirigentes;"

j) semens, embries, ovos frteis, girinos e alevinos; l) servios de transporte; m) tijolo, telha, tubo e manilha que, na sua fabricao, tenha sido utilizado argila ou barro como matria-prima; n) tratores, microtratores, mquinas e implementos agropecurios e agrcolas (em todos excetuados peas e partes) classificados nos cdigos, posies ou subposies 8701.10.0100, 8701.90.0100, 8701.90.0200, 8201, 8424.81, 8432, 8433, 8436 e 8437 da NBM/SH; o) veculos automotores novos, relacionados no inciso I do art. 451, quando a operao seja realizada sob o regime da sujeio passiva por substituio tributria, com reteno do imposto relativo s operaes subseqentes, observado o disposto no 2 deste artigo; p) produtos classificados na Nomenclatura Brasileira de Mercadorias: assentos (9401); mveis (9403); suportes elsticos para camas (9404.10) e colches (9404.2) (Lei n. 13.523/02).

A alnea "p" foi acrescentada pelo art. 1, alterao 52, do Decreto n. 5.678, de 14.05.2002, produzindo efeitos a partir de 16.04.2002.

q) produtos classificados nas posies da NBM/SH 4410 - painis de partculas e painis semelhantes de madeira ou de outras matrias lenhosas, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgnicos e 4411 - painis de fibras de madeira ou de outras matrias lenhosas, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgnicos (Lei n. 13.972/02);

A alnea "q" foi acrescentada pelo art. 1, alterao 211, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 27.12.2002.

r) produtos classificados nos cdigos da NBM/SH 3909.50.29 - blocos de espuma, e 3916.20.00 - perfis de polmeros de cloreto de vinila; e nas posies 3917 - tubos e seus acessrios, 3920 - outras chapas, folhas, pelculas, tiras e lminas, de plsticos no alveolares e 3923 - artigos de transporte ou de embalagem, de plsticos; rolhas, tampas, cpsulas e outros dispositivos para fechar recipientes de plsticos (Lei n. 13.972/02);

A alnea "r" foi acrescentada pelo art. 1, alterao 211, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 27.12.2002.

s) produto classificado nos cdigos da NBM/SH 2522.10.00, 2522.20.00 e 2522.30.00 - cal destinada construo civil (Lei n. 13.972/02);

A alnea "s" foi acrescentada pelo art. 1, alterao 211, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 27.12.2002.

t) gasolina de avio - AVGAS (Lei n. 14.036/03). A alnea "t" foi acrescentada pelo art. 1, alterao 211, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 11.04.2003.

III - alquota de 18% (dezoito por cento) para os demais servios, bens e mercadorias (Lei n. 13.410/01);

Nova redao dada ao inciso III pelo art. 1, alterao 1, do Decreto n. 5.189, de 7.01.2002, produzindo efeitos a partir de 1.01.2002. Redao original que no surtiu efeitos: "III - alquota de 17% para demais servios, bens e mercadorias."

IV - alquota de 26% (vinte e seis por cento) para as operaes com (Lei n. 13.410/01): a) gasolina; b) lcool anidro para fins combustveis;

V alquota de 27% (vinte e sete por cento) para operaes e prestaes com (Lei n. 13.410/01): a) energia eltrica, exceto a destinada a eletrificao rural; b) prestao de servios de comunicao; c) bebidas alcolicas classificadas nas posies 2203, 2204, 2205, 2206 e 2208 da NBM/SH; d) fumos e sucedneos manufaturados classificados no Captulo 24 da NBM/SH.

Os incisos IV e V foram acrescentados pelo art. 1, alterao 1, do Decreto n. 5.189, de 7.01.2002, produzindo efeitos a partir de 1.01.2002.

VI - alquota de 7% (sete por cento) para as operaes com alimentos, quando destinados merenda escolar, nas vendas internas rgos da administrao federal ou municipal (Lei n. 13.753/02).

O inciso VI foi acrescentado pelo art. 1, alterao 211, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 11.09.2002.

1 Entre outras hipteses as alquotas internas so aplicadas quando: a) o remetente ou o prestador e o destinatrio da mercadoria, bem ou servio estiverem situados neste Estado; b) da entrada de mercadoria ou bens importados do exterior; c) da prestao de servio de transporte, ainda que contratado no exterior, e o de comunicao transmitida ou emitida no estrangeiro e recebida neste Estado; d) o destinatrio da mercadoria ou do servio for consumidor final localizado em outra unidade federada desde que no contribuinte do imposto. 2 A aplicao da alquota prevista na alnea "o" do inciso II, independer da sujeio ao regime da substituio tributria nas seguintes situaes: a) em relao aos veculos classificados nos cdigos 8701.20.0200, 8701.20.9900, 8702.10.0100, 8702.10.0200, 8702.10.9900, 8704.21.0100, 8704.22.0100, 8704.23.0100, 8704.31.0100, 8704.32.0100, 8704.32.9900, 8706.00.0100 e 8706.00.0200 da NBM/SH; b) no recebimento do veculo importado do exterior, por contribuinte do imposto, para o fim de comercializao, integrao no ativo imobilizado ou uso prprio do importador; c) na operao realizada pelo fabricante ou importador, que destine o veculo diretamente a consumidor ou usurio final, ou quando destinado ao ativo imobilizado do adquirente.

Art. 16. As alquotas para operaes e prestaes interestaduais so (art. 15 da Lei n. 11.580/96): I - 12% para as operaes e prestaes interestaduais que destinem bens, mercadorias ou servios a contribuintes estabelecidos nos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e So Paulo, ressalvado o disposto no inciso III deste artigo; II - 7% para as operaes e prestaes interestaduais que destinem bens, mercadorias ou servios a contribuintes estabelecidos no Distrito Federal e nos demais Estados no relacionados no inciso anterior, ressalvado o disposto no inciso seguinte; III - 4% nas prestaes de servio de transporte areo interestadual de passageiro, carga e mala postal (Resoluo n. 95/96 do Senado Federal).

CAPTULO V DA SUJEIO PASSIVA

SEO I DO CONTRIBUINTE

Art. 17. Contribuinte do imposto qualquer pessoa, fsica ou jurdica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operaes de circulao de mercadoria ou prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior (art. 16 da Lei n. 11.580/96). Pargrafo nico. tambm contribuinte a pessoa fsica ou jurdica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial (Lei n. 14.050/03):

Nova redao dada ao "caput" do par. nico pelo art. 1, alterao 212, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 17.12.2002. Redao original, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 16.12.2002: "Pargrafo nico. tambm contribuinte a pessoa fsica ou jurdica que, mesmo sem habitualidade:"

a) importe do exterior bem ou mercadoria, qualquer que seja a sua finalidade (Emenda Constitucional n. 33, de 11 de dezembro de 2001; art. 24, 3, e art. 146, inciso III, alnea "a", da Constituio Federal);

Nova redao dada alnea "a" pelo art. 1, alterao 29, do Decreto n. 5.375, de 28.02.2002, produzindo efeitos a partir de 1.01.2002. Redao original que no surtiu efeitos: "a) importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo ou ao ativo permanente do estabelecimento;"

b) seja destinatria de servio prestado no exterior ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior; c) adquira em licitao mercadoria ou bem apreendidos ou abandonados (Lei n. 14.050/03);

Nova redao dada alnea "c" pelo art. 1, alterao 212, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 17.12.2002. Redao original, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 16.12.2002: "c) adquira em licitao bens ou mercadorias importados do exterior apreendidos ou abandonados;"

d) adquira petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, ou energia eltrica, oriundos de outra unidade federada, quando no destinados industrializao ou comercializao.

Art. 18. Considera-se contribuinte autnomo cada estabelecimento do mesmo contribuinte (art. 17 da Lei n. 11.580/96). 1 Equipara-se a estabelecimento autnomo, o veculo ou qualquer outro meio de transporte utilizado no comrcio ambulante, na captura de pescado ou na prestao de servios. 2 Para os efeitos deste Regulamento, depsito fechado do contribuinte o local destinado exclusivamente ao armazenamento de suas mercadorias no qual no se realizam vendas.

SEO II DO RESPONSVEL OU SUBSTITUTO

Art. 19. So responsveis pelo pagamento do imposto (art. 18 da Lei n. 11.580/96): I - o transportador, em relao mercadoria: a) que despachar, redespachar ou transportar sem a documentao fiscal regulamentar ou com documentao fiscal inidnea; b) transportada de outra unidade federada para entrega sem destinatrio certo ou para venda ambulante neste Estado; c) que entregar a destinatrio diverso do indicado na documentao fiscal; d) transportada que for negociada com interrupo de trnsito no territrio paranaense; II - o armazm geral e o depositrio a qualquer ttulo: a) pela sada real ou simblica de mercadoria depositada neste Estado por contribuinte de outra unidade federada; b) pela manuteno em depsito de mercadoria com documentao fiscal irregular ou inidnea; c) pela manuteno em depsito de mercadoria desacompanhada de documentao fiscal; III - o alienante de mercadoria, pela operao subseqente, quando no comprovada a condio de contribuinte do adquirente; IV - o contribuinte ou depositrio a qualquer ttulo, na qualidade de substituto tributrio, em relao ao imposto incidente sobre uma ou mais operaes ou prestaes, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqentes - inclusive quanto ao valor decorrente da diferena entre alquotas interna e interestadual nas operaes e prestaes que destinem bens e servios a consumidor final, contribuinte do imposto, localizado neste Estado - na forma prevista neste Regulamento, em relao a: a) animais vivos e produtos do reino animal, compreendidos na Seo I da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias/Sistema Harmonizado - NBM/SH; b) produtos do reino vegetal compreendidos na Seo II da NBM/SH; c) gorduras e leos animais ou vegetais, produtos da sua dissociao, gorduras alimentares elaboradas e ceras de origem animal ou vegetal, compreendidos na Seo III da NBM/SH; d) produtos das indstrias alimentares, bebidas, lquidos alcolicos e vinagres, fumo (tabaco) e seus sucedneos manufaturados, compreendidos na Seo IV da NBM/SH; e) produtos minerais compreendidos na Seo V da NBM/SH; f) produtos das indstrias qumicas ou das indstrias conexas, compreendidos na Seo VI da NBM/SH; g) plsticos e suas obras e borracha e suas obras, compreendidos na Seo VII da NBM/SH; h) peles, couros, peleteria (peles com plo) e obras destas matrias, artigos de correeiro ou de seleiro, artigos de viagem, bolsas e artefatos semelhantes e obras de tripa, compreendidos na Seo VIII da NBM/SH; i) madeira, carvo vegetal e obras de madeira, cortia e suas obras e obras de espartaria ou de cestaria, compreendidos na Seo IX da NBM/SH; j) pastas de madeira ou de outras matrias fibrosas celulsicas, papel ou carto de

reciclar (desperdcios e aparas) e papel e suas obras, compreendidos na Seo X da NBM/SH; l) matrias txteis e suas obras, compreendidas na Seo XI da NBM/SH; m) obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matrias semelhantes, produtos cermicos e vidro e suas obras, compreendidos na Seo XIII da NBM/SH; n) prolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes, metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos, e suas obras, bijuterias e moedas, compreendidos na Seo XIV da NBM/SH; o) metais comuns e suas obras, compreendidos na Seo XV da NBM/SH; p) mquinas e aparelhos, material eltrico, e suas partes, aparelhos de gravao ou de reproduo de som, aparelhos de gravao ou de reproduo de imagens e de som em televiso, e suas partes e acessrios, compreendidos na Seo XVI da NBM/SH; q) material de transporte compreendido na Seo XVII da NBM/SH; r) instrumentos e aparelhos de tica, fotografia ou cinematografia, medida, controle ou de preciso, instrumentos e aparelhos mdico-cirrgicos, aparelhos de relojoaria, instrumentos musicais, suas partes e acessrios, compreendidos na Seo XVIII da NBM/SH; s) armas e munies, suas partes e acessrios, compreendidos na Seo XIX da NBM/SH; t) mercadorias e produtos diversos compreendidos na Seo XX da NBM/SH; u) servios de transporte e de comunicao; V - o contribuinte, em relao mercadoria cuja fase de diferimento ou suspenso tenha sido encerrada; VI - o contribuinte que promover sada isenta ou no tributada de mercadoria que receber em operao de sada abrangida pelo diferimento ou suspenso, em relao ao ICMS suspenso ou diferido concernente aquisio ou recebimento, sem direito a crdito; VII - qualquer pessoa, em relao mercadoria que detiver para comercializao, industrializao ou simples entrega, desacompanhada de documentao fiscal ou acompanhada de documento fiscal inidneo; VIII - o leiloeiro, sndico, comissrio ou liquidante, em relao s operaes de conta alheia; IX - a pessoa natural ou jurdica de direito privado, nas circunstncias previstas nos arts. 131 a 138 do Cdigo Tributrio Nacional; X - o contratante de servio ou terceiro que participe de prestao de servios de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicao. 1 A adoo do regime de substituio tributria em relao s operaes interestaduais depender de acordo especfico celebrado pelas unidades federadas interessadas. 2 A responsabilidade a que se refere o inciso IV fica tambm atribuda: a) ao contribuinte que realizar operao interestadual destinada ao Estado do Paran com petrleo, inclusive lubrificantes, combustveis lquidos e gasosos dele derivados, em relao s operaes subseqentes realizadas neste Estado;

b) s empresas geradoras ou distribuidoras de energia eltrica e ao agente comercializador, nas operaes internas e interestaduais com energia eltrica destinadas ao Estado do Paran, na condio de contribuinte ou de substituto tributrio, pelo pagamento do imposto, desde a produo ou importao at a ltima operao, sendo seu clculo efetuado sobre o preo praticado na operao final. 3 Nas operaes interestaduais com as mercadorias de que trata o pargrafo anterior, que tenham como destinatrio adquirente consumidor final localizado no Estado do Paran, o imposto incidente na operao ser devido a este Estado e ser pago pelo remetente. 4 A Coordenao da Receita do Estado - CRE, na hiptese do inciso IV deste artigo, pode determinar:

Nova redao dada ao "caput" do 4 pelo art. 1, alterao 235, do Decreto n. 1.940, de 23.10.2003, produzindo efeitos a partir de 1.11.2003. Redao original, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 31.10.2003: " 4 A Secretaria da Fazenda, na hiptese do inciso IV deste artigo, pode determinar:"

a) a suspenso da aplicao do regime de substituio tributria; b) em relao a contribuinte substituto que descumprir as obrigaes estabelecidas na legislao, a suspenso da aplicao do regime de substituio tributria ou o pagamento do imposto na sada da mercadoria do estabelecimento remetente, cujo transporte dever ser acompanhado de via do documento de arrecadao; c) a atribuio da responsabilidade pela reteno e recolhimento do imposto ao destinatrio da mercadoria, em substituio ao remetente, quando este no for, ou deixar de ser, eleito substituto tributrio. 5 O responsvel sub-roga-se nos direitos e obrigaes do contribuinte, estendendo-se a sua responsabilidade punibilidade por infrao tributria, ressalvada, quanto ao sndico e o comissrio, o disposto no pargrafo nico do art. 134 do Cdigo Tributrio Nacional. 6 Respondem pelo crdito tributrio todos os estabelecimentos do mesmo titular. 7 Para os efeitos deste Regulamento, entende-se por diferimento a substituio tributria em relao ao imposto incidente sobre uma ou mais operaes ou prestaes antecedentes.

Nova redao dada ao 7 pelo art. 1, alterao 6, do Decreto n. 5.250, de 22.01.2002, produzindo efeitos a partir de 1.01.2002. Redao original que no surtiu efeitos: " 7 Para os efeitos desta lei, entende-se por diferimento a substituio tributria em relao ao imposto incidente sobre uma ou mais operaes ou prestaes antecedentes."

Art. 20. Na hiptese de responsabilidade tributria em relao s operaes ou prestaes antecedentes, o imposto devido pelas referidas operaes ou prestaes ser pago pelo responsvel, quando (art. 20 da Lei n. 11.580/96): I - da entrada ou recebimento da mercadoria, do bem ou do servio (Lei n. 14.050/03);

Nova redao dada ao inciso I pelo art. 1, alterao 213, do Decreto n. 1.769, de

28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 17.12.2002. Redao original, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 16.12.2002: "I - da entrada ou recebimento da mercadoria ou do servio;"

II - da sada subseqente por ele promovida, ainda que isenta ou no tributada, salvo determinao em contrrio da legislao; III - ocorrer qualquer sada ou evento que impossibilite a ocorrncia do fato determinante do pagamento do imposto.

SEO III DA RESPONSABILIDADE SOLIDRIA

Art. 21. So solidariamente responsveis em relao ao imposto (art. 21 da Lei n. 11.580/96): I - o despachante que tenha promovido o despacho ou redespacho de mercadorias sem a documentao fiscal exigvel; II - o entreposto aduaneiro ou industrial que promovam, sem a documentao fiscal exigvel: a) sada de mercadoria para o exterior; b) sada de mercadoria estrangeira depositada no entreposto com destino ao mercado interno; c) reintroduo de mercadoria; III - a pessoa que promova importao, exportao ou reintroduo de mercadoria ou bem no mercado interno, assim como o despachante aduaneiro, representante, mandatrio ou gestor de negcios com atuao vinculada a tais operaes. Pargrafo nico. A responsabilidade prevista neste artigo extensiva ao imposto devido por prestao de servios vinculados a circulao de mercadoria ou bem.

CAPTULO VI DO LOCAL DA OPERAO E DA PRESTAO

Art. 22. O local da operao ou da prestao, para os efeitos da cobrana do imposto e definio do estabelecimento responsvel, (art. 22 da Lei n. 11.580/96): I - tratando-se de bem ou mercadoria: a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrncia do fato gerador; b) onde se encontre, quando em situao irregular pela falta de documentao fiscal ou quando acompanhado de documentao fiscal inidnea; c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o ttulo que a represente, de mercadoria por ele adquirida no Pas e que por ele no tenha transitado; d) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada fsica ou o do domiclio do adquirente quando no estabelecido, no caso de importao do exterior; e) aquele onde seja realizada a licitao, no caso de arrematao de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados (Lei n. 14.050/03);

Nova redao dada alnea "e" pelo art. 1, alterao 214, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 17.12.2002. Redao original, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 16.12.2002: "e) aquele onde seja realizada a licitao, no caso de arrematao de mercadoria ou bem importados do exterior apreendidos ou abandonados;"

f) onde estiver localizado no territrio paranaense o adquirente, inclusive consumidor final, nas operaes interestaduais com energia eltrica e petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis dele derivados, desde que no destinados industrializao ou comercializao; g) o territrio deste Estado em relao s operaes com ouro aqui extrado, quando no considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial ou na operao em que perdeu tal condio; h) onde ocorrer, no territrio paranaense, o desembarque do produto da captura de peixes, crustceos e moluscos; i) o territrio deste Estado, em relao s operaes realizadas em sua plataforma continental, mar territorial ou zona econmica exclusiva; II - tratando-se de prestao de servio de transporte: a) onde se encontre o veculo transportador, quando em situao irregular pela falta de documentao fiscal ou quando acompanhada de documentao fiscal inidnea; b) o do estabelecimento destinatrio do servio, na hiptese do inciso XIII do art. 5 e para os efeitos do 3 do art. 6; c) onde tenha incio a prestao, nos demais casos; III - tratando-se de prestao onerosa de servio de comunicao: a) o da prestao do servio de radiodifuso sonora e de som e imagem, assim entendido o da gerao, emisso, transmisso, retransmisso, repetio, ampliao e recepo; b) o do estabelecimento destinatrio do servio, na hiptese do inciso XIII do art. 5 e para os efeitos do 3 do art. 6; c) o do estabelecimento ou domiclio do tomador do servio, quando prestado por meio de satlite (Lei Complementar n. 102/00); d) onde seja cobrado o servio, nos demais casos (Lei Complementar n. 102/00); IV - tratando-se de servios prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou domiclio do destinatrio. 1 O disposto na alnea "c" do inciso I no se aplica s mercadorias recebidas em regime de depsito de contribuinte de unidade federada que no a do depositrio. 2 Para os efeitos da alnea "g" do inciso I, o ouro, quando definido como ativo financeiro ou instrumento cambial, deve ter sua origem identificada. 3 Para os efeitos deste Regulamento, estabelecimento o local, privado ou pblico, edificado ou no, prprio ou de terceiro, onde pessoas fsicas ou jurdicas exeram suas atividades em carter temporrio ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias. 4 Na impossibilidade de determinao do estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenha sido efetuada a operao ou prestao, encontrada a mercadoria ou constatada a prestao. 5 Quando a mercadoria for remetida para armazm geral ou para depsito fechado do prprio contribuinte, em operao interna, a posterior sada considerar-se- ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente. 6 O disposto na alnea "a" do inciso II deste artigo no se aplica quando o valor

da prestao estiver includo no valor da carga transportada, mediante declarao expressa no documento fiscal correspondente. 7 Quando o fato gerador realizar-se em decorrncia do pagamento de ficha, carto ou assemelhados, o local da operao ou da prestao ser o do estabelecimento que fornecer esses instrumentos ao adquirente ou usurio. 8 Na hiptese do inciso III, tratando-se de servios no medidos, que envolvam localidades situadas em diferentes unidades federadas e cujo preo seja cobrado por perodos definidos, o imposto devido ser recolhido em partes iguais para as unidades federadas onde estiverem localizados o prestador e o tomador, observado o contido nos incisos IX e XXI do art. 56 (Lei Complementar n. 102/00).

CAPTULO VII DO REGIME DE COMPENSAO DO IMPOSTO

SEO I DAS MODALIDADES

Art. 23. O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao com o montante cobrado nas anteriores por este Estado ou por outra unidade federada, apurado por um dos seguintes critrios (art. 23 da Lei n. 11.580/96): I - por perodo; II - por mercadoria ou servio vista de cada operao ou prestao; III - por estimativa, para um determinado perodo estabelecido na legislao, em funo do porte ou da atividade do estabelecimento. 1 O ms ser o perodo considerado para efeito de apurao e lanamento do ICMS, na hiptese do inciso I deste artigo. 2 Na hiptese do inciso III deste artigo, observar-se- o seguinte: a) o imposto ser pago em parcelas peridicas, assegurado ao contribuinte o direito de impugn-la e instaurar processo contraditrio; b) ao final do perodo, ser feito o ajuste com base na escriturao regular do contribuinte, que pagar a diferena apurada, se positiva; caso contrrio, a diferena ser compensada com o pagamento referente ao perodo ou perodos imediatamente seguintes; c) o estabelecimento que apurar o imposto por estimativa no fica dispensado do cumprimento de obrigaes acessrias. 3 A forma de compensao do imposto, nos casos de pagamento desvinculado da conta grfica a estabelecida neste Regulamento. 4 O estabelecimento prestador de servio de transporte interestadual ou intermunicipal inscrito no Cadastro de Contribuintes do Estado - CAD/ICMS, que no optar pelo crdito presumido previsto nos incisos VI e VII do art. 50, poder apropriar-se do crdito do imposto das operaes tributadas de aquisio de combustveis, lubrificantes, leos, aditivos, fludos, pneus, cmaras de ar e demais materiais rodantes, peas de reposio e outros produtos de manuteno da frota, inclusive de limpeza, bem como de mercadorias destinadas ao ativo permanente, observado o disposto no 4 do art. 24, efetivamente utilizados na prestao de

servio iniciado neste Estado. 5 Para a apropriao do crdito o contribuinte dever elaborar demonstrativo, por veculo automotor, da efetiva utilizao dos produtos arrolados no pargrafo anterior em servio tributado iniciado no territrio paranaense, que permanecer disposio da fiscalizao, sendo que o imposto poder ser lanado no campo Outros Crditos da GIA/ICMS, ficando permitida a escriturao das notas fiscais de aquisio num nico lanamento no livro Registro de Entradas ao final de cada ms, na coluna Operaes ou Prestaes sem Crdito do Imposto, totalizando-as segundo a sua natureza. 6 O contribuinte adotar por parmetro para apropriao do crdito a proporo do valor das prestaes iniciadas no territrio paranaense em relao ao total da receita decorrente dos servios de transporte interestadual e intermunicipal executados pela empresa. 7 Na aplicao do disposto no 4 devero ser observadas as regras contidas no art. 53. 8 Independentemente do sistema de tributao adotado, os prestadores de servio de transporte interestadual e intermunicipal podero apropriar-se do crdito do imposto de servios da mesma natureza, nas seguintes situaes, observado o disposto no 5 do art. 50: a) na contratao de transportador autnomo para complementao do servio em meio de transporte diverso do original, nos termos do art. 158; b) no transporte por redespacho; c) no transporte intermodal; d) na subcontratao. 9 Na hiptese da alnea b do pargrafo anterior, o transportador contratante far a apropriao do crdito relativo ao frete lanado no conhecimento de transporte emitido pelo transportador contratado, conforme dispem as alneas a e c do inciso I do art. 196; quando se tratar da hiptese da alnea c do pargrafo anterior, o transportador que emitir o conhecimento de transporte pelo preo total do servio far a apropriao dos crditos relativos aos fretes de cada modalidade de prestao, com base nos documentos emitidos na forma do inciso II do art. 198. 10. O crdito no poder ser apropriado com base em Nota Fiscal de Venda a Consumidor, salvo mediante autorizao da repartio fiscal, por requerimento do interessado, que ser instrudo com provas inequvocas da aquisio e da utilizao da mercadoria na consecuo da atividade fim do estabelecimento. 11. Na hiptese de contribuinte no inscrito no CAD/ICMS, o crdito relativo s operaes ou prestaes anteriores a ser compensado com o montante devido ser convertido em Fator de Converso e Atualizao Monetria do ICMS - FCA no primeiro dia do ms seguinte ao da entrada da mercadoria ou da aquisio do servio e reconvertido em moeda corrente na data do recolhimento do imposto. 12. Nas operaes com mercadoria sujeitas ao regime da substituio tributria, em relao s operaes concomitantes ou subseqentes, em que o destinatrio substitudo seja contribuinte e no destine a mercadoria comercializao, bem como quando a acondicionar em embalagem para revenda ou a utilizar no processo industrial, caso tenha direito ao crdito do imposto, dever observar o

seguinte: a) quando a mercadoria adquirida no for destinada comercializao, ou for acondicionada em embalagem para revenda ou utilizada no processo industrial, o valor do crdito corresponder ao montante resultante da aplicao da alquota interna sobre o valor que serviu de base de clculo para a reteno, sendo que, em no se conhecendo o valor do imposto, o mesmo poder ser calculado mediante a aplicao da alquota vigente para as operaes internas sobre o valor de aquisio da mercadoria, ressalvado o disposto na alnea "b"; b) quando apenas parte da mercadoria no for destinada comercializao, ou for acondicionada em embalagem para revenda ou utilizada no processo industrial, poder o crdito ser apropriado, proporcionalmente a esta parcela, o qual corresponder ao valor resultante da aplicao da alquota interna sobre o valor que serviu de base de clculo para a reteno, mediante nota fiscal para este fim emitida, cuja natureza da operao ser "Recuperao de Crdito", que dever ser lanada no campo "Outros Crditos" do livro Registro de Apurao do ICMS, sendo que, em no se conhecendo o valor do imposto, o mesmo poder ser calculado mediante a aplicao da alquota vigente para as operaes internas sobre o valor de aquisio da mercadoria.

Nova redao dada ao 12 pelo art. 1, alterao 71, do Decreto n. 6.099, de 20.08.2002, produzindo efeitos a partir de 08.05.2002. Redao original, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 7.05.2002: " 12. Na substituio tributria, em relao s operaes concomitantes ou subseqentes, em que o destinatrio substitudo seja contribuinte e no destine as mercadorias comercializao, caso tenha direito ao crdito do imposto, este corresponder ao montante resultante da aplicao da alquota interna sobre o valor efetivo da operao, exceto nas hipteses do art. 440."

13. No se considera cobrado, ainda que destacado em documento fiscal o montante do imposto que corresponder a vantagem econmica decorrente da concesso de qualquer subsdio, reduo da base de clculo, crdito presumido ou outro incentivo ou benefcio fiscal em desacordo com o disposto na alnea "g" do inciso XII do 2 do art. 155 da Constituio Federal (art. 8 da Lei Complementar n. 24/75).

Art. 24. Para a compensao a que se refere o artigo anterior, assegurado ao contribuinte o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado em operaes de que tenha resultado a entrada de mercadoria, real ou simblica, no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao ativo permanente, ou o recebimento de servios de transporte interestadual e intermunicipal ou de comunicao (art. 24 da Lei n. 11.580/96). 1 O direito de crdito, para efeito de compensao com dbito do imposto, reconhecido ao estabelecimento que tenha recebido as mercadorias ou para o qual tenham sido prestados os servios, est condicionado idoneidade da documentao e, se for o caso, escriturao nos prazos e condies estabelecidos na legislao. 2 O direito de utilizar o crdito extingue-se depois de decorridos cinco anos contados da data de emisso do documento. 3 Revogado.

O 3 foi revogado pelo art. 1, alterao 62, do Decreto n. 5.708, de 22.05.2002,

produzindo efeitos a partir de 08.05.2002. Redao original, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 07.05.2002: " 3 Na hiptese do art. 11 far-se- a complementao ou a restituio das quantias pagas com insuficincia ou excesso, respectivamente."

4 Para efeito do disposto no "caput", em relao aos crditos decorrentes de entradas de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente, dever ser observado: a) a apropriao ser feita razo de um quarenta e oito avos por ms, devendo a primeira frao ser apropriada no ms em que ocorrer a entrada no estabelecimento; b) em cada perodo de apurao do imposto, no ser admitido o creditamento de que trata a alnea anterior, em relao proporo das operaes de sadas ou prestaes isentas ou no tributadas sobre o total das operaes de sadas ou prestaes efetuadas no mesmo perodo; c) para aplicao do disposto nas alneas "a" e "b", o montante do crdito a ser apropriado ser o obtido multiplicando-se o valor total do respectivo crdito pelo fator igual a um quarenta e oito avos da relao entre o valor das operaes de sadas e prestaes tributadas e o total das operaes de sadas e prestaes do perodo, equiparando-se s tributadas, para fins desta alnea, as sadas e prestaes com destino ao exterior; d) o quociente de um quarenta e oito avos ser proporcionalmente aumentado ou diminudo, "pro rata" dia, caso o perodo de apurao seja superior ou inferior a um ms; e) na hiptese de sada, perecimento, extravio ou deteriorao do bem do ativo permanente, antes de decorrido o prazo de quatro anos contado da data de sua entrada no estabelecimento, no ser admitido, a partir da data da ocorrncia, o creditamento de que trata este pargrafo em relao frao que corresponderia ao restante do quadrinio; f) para efeito da compensao prevista neste artigo e no art. 23, e para a aplicao do disposto nas alneas "a" a "e" deste pargrafo, alm do lanamento no campo "Outros Crditos" do livro Registro de Apurao do ICMS, sero objeto de outro lanamento no formulrio Controle de Crdito de ICMS do Ativo Permanente - CIAP, conforme o contido na Tabela II do Anexo V deste Regulamento; g) ao final do quadragsimo oitavo ms contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o saldo remanescente do crdito ser cancelado; h) para efeitos da apropriao do crdito, o valor do imposto ser convertido em Fator de Converso e Atualizao Monetria - FCA, na data da entrada do bem no estabelecimento e reconvertido em moeda corrente no ms da apropriao. 5 Operaes tributadas, posteriores s sadas de que tratam os incisos II e III do art. 51, do ao estabelecimento que as praticar direito a creditar-se do imposto cobrado nas operaes anteriores s isentas ou no tributadas sempre que a sada isenta ou no tributada seja relativa a produtos agropecurios. 6 Quando o crdito no for exercido na poca prpria, s poder ser utilizado em denncia espontnea, ou quando o fato seja comunicado repartio fiscal ou o seu valor seja includo em reconstituio de escrita, promovida pela fiscalizao. 7 O CIAP, para fins do disposto no 4, atendidas as notas da respectiva

Tabela, ser escriturado: a) at cinco dias da entrada ou sada do bem do estabelecimento, respectivamente, a correspondente nota fiscal; b) no ltimo dia do perodo de apurao, o valor do crdito a ser apropriado; c) at cinco dias da data em que ocorrer deteriorao, perecimento ou extravio do bem ou em que se completar o quadrinio, o cancelamento do crdito. 8 A entrada de energia eltrica no estabelecimento d direito a crdito somente quando: a) for objeto de operao de sada de energia eltrica; b) for consumida no processo de industrializao; c) seu consumo resultar em operao de sada ou prestao para o exterior, na proporo destas sobre as sadas ou prestaes totais. 9 Somente d direito a crdito o recebimento de servios de comunicao utilizados pelo estabelecimento: a) ao qual tenham sido prestados na execuo de servios da mesma natureza; b) quando sua utilizao resultar em operao de sada ou prestao para o exterior, na proporo desta sobre as sadas ou prestaes totais. 10. Para os fins do disposto no 7, ao contribuinte ser permitido, relativamente escriturao do CIAP: a) utilizar o sistema eletrnico de processamento de dados; b) manter os dados em meio magntico, desde que autorizado pelo fisco.

Art. 25. O montante do ICMS a recolher, por estabelecimento, resultar da diferena positiva, no perodo considerado, do confronto dbito-crdito (art. 25 da Lei n. 11.580/96). 1 O saldo credor transfervel para o perodo ou perodos seguintes. 2 No total do dbito, em cada perodo considerado, devem estar compreendidas as importncias relativas a: a) sadas e prestaes; b) outros dbitos; c) estornos de crditos. 3 No total do crdito, em cada perodo considerado, devem estar compreendidas as importncias relativas a: a) entradas e prestaes; b) outros crditos; c) estornos de dbitos; d) eventual saldo credor do perodo anterior. 4 Nas situaes em que o sistema de registro de sadas no identificar as mercadorias, a forma de apurao obedecer ao critrio estabelecido pela Fazenda Pblica. 5 O saldo credor do imposto apurado ser convertido em Fator de Converso e Atualizao Monetria do ICMS - FCA, no ltimo dia do ms do perodo de apurao e reconvertido em moeda corrente: a) no ltimo dia do ms seguinte, para lanamento no campo saldo credor do perodo anterior do livro Registro de Apurao do ICMS; b) na data da utilizao do crdito em Etiqueta de Controle de Crdito - ECC; c) na data da transferncia do crdito.

6 Quando a apropriao do crdito do imposto estiver condicionada ao recolhimento de forma desvinculada da conta grfica este ser apropriado pelo valor nominal do quantum incidente na operao. 7 Revogado.

O 7 foi revogado pelo art. 1, alterao 101, do Decreto n. 6.099, de 20.08.2002, produzindo efeitos a partir de 1.07.2002. Redao original, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 30.06.2002: " 7 Os saldos credores acumulados por contribuinte podero ser utilizados para pagamento do ICMS devido no desembarao aduaneiro de mercadorias importadas do exterior por portos e aeroportos paranaenses."

Art. 26. O ICMS relativo ao perodo considerado ser demonstrado mensalmente em livros e documentos fiscais prprios, aprovados em convnios (art. 26 da Lei n. 11.580/96). 1 O pagamento do ICMS por clculo do sujeito passivo extingue o crdito sob condio resolutria da homologao. 2 Mediante convnio, celebrado na forma de lei complementar, poder ser facultada a opo pelo abatimento de uma percentagem fixa em substituio ao imposto efetivamente cobrado nas operaes anteriores. 3 O aproveitamento de crdito do ICMS fica condicionado, sempre que solicitado pelo fisco, sem prejuzo de outras exigncias da legislao, comprovao da efetividade da operao ou prestao.

Art. 27. Fica ainda garantido o direito ao crdito: I - quando as mercadorias anteriormente oneradas pelo tributo forem objeto de: a) devoluo por consumidor final, desde que o retorno ocorra at sessenta dias contados da data do fato gerador; b) retorno por no terem sido negociadas no comrcio ambulante, ou por no ter ocorrido a tradio real; II - quando o pagamento do tributo estadual, destacado na nota fiscal emitida para documentar a entrada de bens ou mercadorias, for efetuado de forma desvinculada da conta grfica; III - na hiptese do inciso anterior, quando o substituto tenha recolhido o imposto no momento da entrada do produto; IV - ao estabelecimento arrendatrio do bem, na operao de arrendamento mercantil, relativamente ao imposto pago quando da aquisio do referido bem pela empresa arrendadora, observando-se que (Convnio ICMS 04/97): a) para a fruio desse benefcio, a empresa arrendadora dever possuir inscrio no CAD/ICMS, atravs da qual promover a aquisio do respectivo bem; b) na nota fiscal de aquisio do bem por parte da empresa arrendadora, dever constar a identificao do estabelecimento arrendatrio; c) o imposto creditado dever ser integralmente estornado, atualizado monetariamente, atravs de dbito nos livros fiscais prprios, no mesmo perodo de apurao em que, por qualquer motivo, o arrendatrio efetuar a restituio do bem; d) para apropriao do crdito de que trata este inciso dever ser observado, alm das demais normas estabelecidas neste Regulamento, o disposto no 4 do art. 24.

Pargrafo nico. Para os efeitos do disposto na alnea a do inciso I, no se considera devoluo o retorno de mercadoria para conserto.

SUBSEO I DA APURAO CENTRALIZADA DO IMPOSTO

Art. 28. As empresas podero efetuar a apurao e o recolhimento centralizado do imposto, num nico estabelecimento, denominado centralizador, relativo s operaes ou prestaes realizadas pelos demais, que optarem pela centralizao, denominados centralizados (art. 25, 5, da Lei n. 11.580/96). 1 Ficam excetuados da centralizao os estabelecimentos possuidores de dilao de prazo ou com inscrio auxiliar no CAD/ICMS na condio de substituto tributrio. 2 A indicao do estabelecimento centralizador ficar a critrio da empresa.

Art. 29. A empresa que queira optar pelo sistema tratado nesta subseo dever comunicar Inspetoria Geral de Arrecadao da Coordenao da Receita do Estado - CRE, identificando os estabelecimentos centralizador e centralizados (Lei Complementar n. 102/00). Pargrafo nico. Para os fins do disposto nesta subseo, observar-se- o seguinte: a) a apurao centralizada dever iniciar-se no ms subseqente ao da comunicao; b) os novos estabelecimentos inscritos no CAD/ICMS, de empresa que possua apurao centralizada do imposto, sero automaticamente considerados como centralizados, ressalvada a expressa opo do contribuinte pela no centralizao (Lei Complementar n. 102/00).

Art. 30. Apurado o saldo em conta grfica, seja ele credor ou devedor, os estabelecimentos centralizados devero adotar os seguintes procedimentos: I - emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, a ttulo de transferncia de saldo de imposto; II - escriturar a nota fiscal emitida na forma do inciso anterior, no mesmo ms de referncia da apurao do imposto, no livro Registro de Apurao do ICMS, no quadro Outros Crditos, se o saldo transferido for devedor, ou no quadro Outros Dbitos, se o saldo transferido for credor; III - apresentar no prazo previsto neste Regulamento a Guia de Informao e Apurao do ICMS - GIA/ICMS - Normal, devidamente preenchida, utilizando, exclusivamente, os campos de cdigos 55 para lanamento do saldo transferido, quando credor, ou 65, quando devedor. Pargrafo nico. A nota fiscal referida no inciso I dever ser emitida na ordem cronolgica seqencial constante dos blocos, at o quinto dia subseqente ao da apurao do imposto, e conter, no mnimo, as seguintes indicaes: a) data da transferncia do saldo; b) natureza da operao: Transferncia de Saldo; c) nome, endereo e nmeros de inscrio, estadual e no CNPJ, do estabelecimento centralizador; d) "Transferncia do saldo (devedor ou credor) da conta grfica, referente

apurao do imposto do ms de ................."; e) valor do saldo transferido.

Art. 31. O estabelecimento centralizador dever adotar os seguintes procedimentos: I - escriturar as notas fiscais emitidas na forma do artigo anterior, no livro Registro de Apurao do ICMS, no quadro Outros Dbitos, se o saldo recebido em transferncia for devedor, ou no quadro Outros Crditos, se o saldo recebido em transferncia for credor; II - declarar os valores escriturados na forma acima, na Guia de Informao e Apurao do ICMS - GIA/ICMS - Normal, utilizando os campos de cdigos 55 para os saldos devedores e 65 para os saldos credores.

Art. 32. As empresas optantes pela apurao centralizada do imposto na forma desta subseo, que desejarem retornar ao sistema normal de apurao, devero comunicar o fato ao Inspetor Geral de Arrecadao, ficando excludos todos os estabelecimentos a partir do ms subseqente ao da comunicao.

Nova redao dada ao art. 32 pelo art. 1, alterao 156, do Decreto n. 1.163, de 28.04.2003, produzindo efeitos a partir de 28.04.2003. Redao original, em vigor no perodo de 1.01.2002 a 27.04.2003: "Art. 32. As empresas optantes pela apurao centralizada do imposto na forma desta subseo, que desejarem retornar ao sistema normal de apurao, devero comunicar o fato ao Diretor da CRE, ficando excludos todos os estabelecimentos a partir do ms subseqente ao da comunicao (Lei Complementar n. 102/00)."

1Art. 33. No que se refere a empresas prestadoras de servio de transporte de passageiros, obrigatria a centralizao da escriturao de que trata o art. 28, devendo ser anotada no livro Registro de Utilizao de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrncias a indicao do estabelecimento centralizador, alm do atendimento das demais disposies deste Captulo (Convnio ICMS 84/01, clusula terceira).

Art. 33-A. No se aplica o disposto nesta Subseo empresa enquadrada no Regime Fiscal das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte, que dever centralizar a apurao e recolhimento do imposto, observado o disposto no art. 413.

O art. 33-A foi acrescentado pelo art. 1, alterao 142, do Decreto n. 247, de 29.01.2003, produzindo efeitos a partir de 1.02.2003.

SUBSEO II DO CRDITO NO SETOR AGROPECURIO

Art. 34. Os produtores rurais, no momento da sada de produtos agropecurios, podero abater do ICMS a recolher o imposto cobrado na operao de aquisio de insumos e de mercadorias, ainda que destinadas ao ativo permanente, e na prestao de servios destinados produo, na forma desta subseo, observado, no que couber, o disposto no 4 do art. 24.

Nova redao dada ao "caput" do art. pelo art. 1, alterao 35, do Decreto n. 5.621, de 30.04.2002. Redao original em vigor no perodo de 1.01.2002 a 29.04.2002: "Art. 34. Os produtores rurais, no momento da sada de produtos agropecurios,

podero abater do ICMS a recolher o imposto cobrado na operao de aquisio de insumos e de mercadorias destinadas ao ativo permanente e na prestao de servios destinados produo, na forma desta subseo, observado, no que couber o disposto no 4 do art. 24."

Pargrafo nico. Para os efeitos deste artigo consideram-se insumos e servios: a) rao, sais minerais e mineralizados, concentrados, suplementos e demais alimentos para animais; b) sementes, adubos, fertilizantes, corretivos de solo, aditivos, desinfetantes, espalhantes, dessecantes e desfolhantes; c) acaricidas, estimuladores e inibidores de crescimento, inseticidas, fungicidas, formicidas, germicidas, herbicidas, nematicidas, parasiticidas, sarnicidas, vacinas, soros e medicamentos de uso veterinrio; d) semens, embries, ovos frteis, girinos e alevinos; e) energia eltrica, combustveis e servios de transporte e de comunicao, comprovadamente utilizados na atividade agropecuria, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 23.

Art. 35. O produtor poder transferir o crdito das aquisies de que trata o artigo anterior ao contribuinte inscrito no CAD/ICMS nas hipteses em que este seja o responsvel pelo pagamento do imposto, na qualidade de substituto tributrio, ou nas operaes abrangidas por diferimento ou suspenso observado, no que couber, o disposto no 4 do art. 24. Pargrafo nico. O valor do crdito transferido no poder ser superior ao resultante da aplicao da alquota interna, prevista no art. 15, sobre o valor da operao ou prestao.

Art. 36. Para os efeitos do artigo anterior o produtor dever apresentar na Agncia de Rendas do seu domiclio tributrio: I - a 1 via dos documentos fiscais de aquisio de insumos ou servios, firmando no verso declarao que indique os fins a que os mesmos se destinam ou se destinaram; II - a nota fiscal, cuja natureza da operao seja transferncia de crdito; III - a 1 via da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, emitida para documentar a entrada da mercadoria adquirida do produtor; IV - a Ficha de Autorizao e Controle de Crditos - FACC, devidamente preenchida, conforme previsto em norma de procedimento. 1 A 1 via dos documentos referidos nos incisos I e III deste artigo poder ser restituda ao produtor, desde que substituda por cpia reprogrfica e que nos originais constem os dados relativos transferncia do crdito. 2 O produtor no inscrito no CAD/ICMS, que possuir estabelecimentos em rea subordinada a mais de uma Agncia de Rendas, poder optar que o controle seja feito por apenas uma delas. 3 No que se refere nota fiscal referida no inciso II, observar-se- o que segue: a) em se tratando de produtor inscrito no CAD/ICMS, devero ser apresentadas a 1 e 4 vias da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, que dever ser registrada no campo Outros Dbitos do livro Registro de Apurao do ICMS; b) em se tratando de produtor no inscrito no CAD/ICMS, devero ser

apresentadas a 1 e 3 vias da nota fiscal de produtor, nas quais devero ser apostas, respectivamente, a 1 e 2 vias da ECC.

Art. 37. A Agncia de Rendas, de posse dos documentos referidos nos incisos I a IV do artigo anterior, dever: I - analisar os documentos apresentados, conferir os valores constantes da FACC, numerando suas vias com aposio de Etiqueta de Controle de Crdito regulamentada em norma de procedimento; II - consignar nos documentos a expresso Crdito Utilizado na ECC n. ..., anexando-os FACC; III - apor as vias da ECC, devidamente preenchidas, conforme especificado em norma de procedimento. Pargrafo nico. O valor do crdito transferido na forma deste artigo ser lanado no campo Outros Crditos do livro Registro de Apurao do ICMS do destinatrio, anotando-se o nmero da ECC.

Art. 38. Em substituio ao sistema de transferncia de crdito previsto nos artigos anteriores, as cooperativas de produtores e as empresas que operem no sistema de produo integrada podero exercer o controle dos crditos de seus cooperados ou integrados, devendo, para tanto, apresentar requerimento para obterem autorizao junto Agncia de Rendas do seu domiclio tributrio. 1 Os contribuintes referidos neste artigo podero adotar o controle centralizado dos crditos. 2 A requerimento do interessado, presentes a convenincia administrativa e a segurana do controle fiscal, o Diretor da CRE poder autorizar outros contribuintes a operarem o regime especial previsto neste artigo. 3 O contribuinte autorizado na forma deste artigo dever: a) confeccionar a Ficha de Controle de Crdito de Insumos Agropecurios - FCCIA, que poder ser emitida por sistema de processamento de dados com numerao nica, contendo: 1. a denominao Ficha de Controle de Crdito de Insumos Agropecurios; 2. o nmero de ordem; 3. a identificao do emitente; 4. a identificao do produtor; 5. a origem e o destino dos crditos fiscais; 6. o controle dos crditos transferidos; b) proceder o registro dos documentos na FCCIA, anexando-os a esta; c) emitir nota fiscal de transferncia de crdito, observado o limite previsto no pargrafo nico do art. 35, indicando o nmero da FCCIA a que corresponder. 4 A nota fiscal referida na alnea c do pargrafo anterior ser lanada na coluna transferncia de crdito da FCCIA do produtor e no livro Registro de Apurao do ICMS, na coluna Outros Crditos, anotando-se o seu nmero e o dispositivo deste Regulamento.

Art. 39. Esta subseo rege-se ainda pelas seguintes disposies gerais: I - anulao e manuteno de crditos aplica-se o disposto nos arts. 52 e 53; II - o regime previsto nos artigos anteriores:

a) extensivo ao arrendatrio e ao parceiro rurais, com base em declarao conjunta, observando-se a proporo estabelecida em contrato; b) aplica-se tambm s atividades de apicultura, aqicultura, avicultura, cunicultura, ranicultura e sericicultura. III - o respectivo crdito ser convertido em Fator de Converso e Atualizao Monetria do ICMS - FCA, no primeiro dia do ms seguinte ao da entrada da mercadoria ou da aquisio do servio, e reconvertido em moeda corrente: a) na data da utilizao do crdito em ECC; b) na data da transferncia do crdito; c) na data da apropriao do crdito, na hiptese e pelos estabelecimentos referidos no art. 38. 1 Para os efeitos do inciso I deste artigo, o produtor dever apresentar todos os documentos pertinentes s sadas de sua produo, inclusive das operaes sem dbito. 2 Para efetuar a transferncia de crdito decorrente da aquisio de mercadoria destinada ao ativo permanente o produtor dever observar, no que couber, o disposto no 4 do art. 24 e o contido na Tabela II do V deste Regulamento, devendo o formulrio ficar disposio do fisco pelo prazo previsto no pargrafo nico do art. 101.

SUBSEO III DA TRANSFERNCIA DE CRDITOS ACUMULADOS

Art. 40. Ser passvel de transferncia, desde que previamente autorizado, o crdito acumulado em conta grfica oriundo de ICMS cobrado nas operaes e prestaes anteriores, por este Estado ou por outra unidade federada, que gere direito a crdito e que no seja compensado em decorrncia de:

Nova redao dada ao "caput" do art. 40 pelo art. 1, alterao 217, do Decreto n. 1.769, de 28.08.2003, produzindo efeitos a partir de 1.05.2003. Redao anterior, dada pelo art. 1, alterao 167, do Decreto n. 1.102, de 23.04.2003, que no surtiu efeitos: "Art. 40. Ser passvel de transferncia, desde que previamente autorizado, o crdito acumulado em conta grfica oriundo de ICMS cobrado nas operaes e prestaes de entrada com direito a crdito, que no seja compensado em decorrncia de:"

I - operao e prestao destinada ao exterior, de que tratam o inciso II e o pargrafo nico do art. 4; II - operao de sada abrangida pelo diferimento.

Art. 41. Quando o crdito for acumulado em virtude de operao e prestao destinada ao exterior, hiptese de que trata o inciso I do artigo anterior, a transferncia deste poder, na proporo que estas sadas representem do total das sadas realizadas pelo estabelecimento, ser efetuada: I - para outro estabelecimento da mesma empresa; II - havendo saldo remanescente, aps efetuada a transferncia de que trata o inciso anterior, para qualquer estabelecimento de contribuinte deste Estado.

Art. 42. Quando o crdito for acumulado em virtude de operao de sada abrangida por diferimento a transferncia deste poder ser efetuada para: I - estabelecimento destinatrio, at o limite do valor do imposto diferido na

operao; II - outro estabelecimento da mesma empresa; III - estabelecimento de empresa interdependente, coligada ou controlada; IV - estabelecimento de fornecedor, a ttulo de pagamento de: a) mquina, aparelho, equipamento e veculo de carga com capacidade igual ou superior a quatro toneladas, at o limite do valor da operao; b) demais bens e mercadorias e servios de comunicao e de transporte, at o limite de 40% do valor da operao. Pargrafo nico. Para os fins do disposto neste artigo, considera-se empresa interdependente, coligada ou controlada, respectivamente, quando: a) uma das empresas, por si, seus scios ou acionistas e respectivo cnjuge e filhos menores, seja titular de mais de 50% do capital da outra; b) uma das empresas participe com 10% ou mais do capital