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RIMA Japeri Reduc

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RIMA

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    IDENTIFICAO

    CARACTERIZAOObjetivoO Gs NaturalA InstalaoA Faixa de ServidoOperao, Manuteno e Inspeo

    REAS DE INFLUNCIA

    DIAGNSTICO AMBIENTAL

    Meio FsicoMeio Biticoreas Protegidas por LeiMeio SocioeconmicoComunidades Indgenas, Quilombolas e Populaes TradicionaisPatrimnio Histrico, Cultural e Arqueolgico

    EQUIPE TCNICA

    CONCLUSES

    LEGISLAO AMBIENTAL

    PLANOS E PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS

    ANLISE DE ALTERNATIVAS

    RISCOS DE ACIDENTES

    APRESENTAO 1

    2

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    PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTAISSistema de Gesto AmbientalPrograma de Comunicao SocialPrograma de Educao AmbientalProgramas de Apoio Liberao da Faixa de ServidoProgramas de Superviso e Controle das ObrasProgramas de Monitoramento do Empreendimento

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    IMPACTOS AMBIENTAISImpactos sobre o Meio FsicoImpactos sobre o Meio BiticoImpactos sobre o Meio Antrpico

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    OEste Relatrio de Impacto Ambiental (RIMA) apresenta um resumo doEstudo de Impacto Ambiental (EIA) do .Esse estudo foi elaborado de acordo com o que determina a InstruoTcnica DECON n 07/2007, emitida em 15 de janeiro de 2007 pelaFundao Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA), rgoresponsvel pelo licenciamento de atividades que podem afetar o meioambiente e a populao no Estado do Rio de Janeiro.

    O GASJAP faz parte doda . Os estudos ambientais realizados

    possibilitaro verificar quais so os impactos associados aoempreendimento e como trat-los, com medidas e programas adequados,de forma a no trazer problemas para a regio onde ele ser implantado.

    Gasoduto JaperiREDUC (GASJAP)

    Plano de Antecipao da Produo de Gs(PLANGAS) PETROBRAS

    A PETROBRAS ser a responsvel pela instalao e operao doGasoduto JaperiREDUC.

  • Razo Social:Inscrio Estadual:CNPJ:Endereo:CEP:

    Tel.: Fax:

    Petrleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS77.916.156

    33.000.167/0036-31Av. Almirante Barroso n 81, 9 andar.

    20.031-004

    (21) 3229-2648 (21) 3229-2631

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    Centro, Rio de Janeiro - RJ

    Representante Legal:CPF:

    :

    Pessoa de Contato:CPF:

    :

    CELSO ARARIPE D'OLIVEIRA783.294.187-15

    [email protected]

    FERNANDO LUIZ AFFONSO620.488.727-00

    [email protected]

    e-mail

    e-mail

    A empresa ., do Riode Janeiro, foi contratada, pela PETROBRAS, para elaborar o Estudo deImpacto Ambiental e este Relatrio de Impacto Ambiental doempreendimento (EIA/RIMA). A empresa , de SoPaulo, foi a responsvel pelo Estudo de Anlise de Riscos (EAR).

    BIODINMICA Engenharia e Meio Ambiente Ltda

    ITSEMAP do Brasil

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    Objetivo

    O ( ) ter 45,10km de extenso e atravessar os municpios deJaperi (10,40km), Nova Iguau (16,75km) e Duque de Caxias (17,95km).

    Esse Gasoduto ir ligar os sistemas de gs natural, existentes e em instalao, na Estao deJaperi e na REDUC, permitindo a transferncia do gs produzido nas Bacias de Campos e doEsprito Santo para o Gasoduto CampinasRio e, conseqentemente, para o Gasoduto RioSoPaulo (GASPAL).

    Esse empreendimento faz parte do Plano Estratgico da PETROBRAS, que foi criado com oobjetivo de expandir a malha de gasodutos dos estados da Regio Sudeste, visando aumentar adistribuio e atender crescente procura por para uso em automveis, industrial,comercial e residencial.

    Gasoduto JaperiREDUC GASJAP

    gs natural

    O Gs Natural

    A utilizao de outras fontes de energia tem sido incentivada, praticamente, em todos os pases do

    mundo. Disso resulta o reconhecimento do gs natural como importante alternativa de

    suprimento de energia, principalmente por questes ambientais, pois sua utilizao possibilita

    reduzir a poluio do ar e, ao substituir o carvo vegetal, diminui os desmatamentos, contribuindo,

    assim, para a melhoria da sade das populaes e da qualidade do meio ambiente.

    A Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis (ANP), instituio criada para

    implementar a poltica energtica nacional, tem estimulado a diminuio da importao do

    petrleo estrangeiro, substituindo-o por produtos nacionais, com o objetivo claro de baixar os

    gastos pblicos e tornar o Brasil auto-suficiente, ou seja, sem depender de outros pases nessa

    rea. Alm disso, a ANP tem incentivado a conservao de energia, para tambm reduzir os

    impactos ambientais sobre os recursos naturais aqui existentes.

    A necessidade de gs natural no Brasil cresceu cerca de 29% de agosto de 2005 a agosto de 2006

    e o consumo passou para cerca de 37 milhes de metros cbicos por dia. H grandes

    possibilidades de aumento desse consumo, em especial na Regio Sudeste, que est requerendo

    a implantao de empreendimentos importantes e indispensveis, como o Gasoduto

    JaperiREDUC (GASJAP).

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  • A Instalao

    A Faixa de Servido

    Aps a obteno das licenas ambientais, hpreviso de que a construo do GASJAP ocorraem .

    A mo-de-obra direta prevista para a instalao desseGasoduto de no pico das obras,durante 5 meses. Uma parte dos trabalhadoresdever ser contratada na regio.

    Em toda a sua extenso, a tubulao dedo Gasoduto dever ser enterrada a umaprofundidade mnima de 1m; em trechos rochosos,porm, ser admitida uma profundidade de 60cm. Emreas agrcolas mecanizadas e nas que estiveremprximas a centros urbanos, o Gasoduto serenterrado a 1,5m de profundidade.

    Durante o trajeto do Gasoduto, sero instaladasquatroautomticas, conhecidas como SDV , uma em Japeri,no incio do duto, outra no municpio de Nova Iguau(Km 17 do GASJAP), a terceira em Duque de Caxias(Km 32) e a ltima tambm em Duque de Caxias (Km45). No caso de algum problema, como o devazamento, essas vlvulas se fecham, interrompendoa entrada e passagem do gs em cada trecho.

    Para a instalao de um gasoduto, necessria aabertura de uma , que um espaode terreno que ser devidamente identificado esinalizado, cuja utilizao, na fase de operao, teralgumas restries, por questes de segurana.

    Os proprietrios de terra ao longo da faixa de servido

    13 meses

    500 pessoas

    28 polegadas

    Vlvulas de Bloqueio Intermedirias

    faixa de servido

    so contactados previamente sua implantao e,com cada um, firmada uma Escritura de Servidode Passagem, na qual sero estabelecidas ascondies de uso dessa faixa, pela PETROBRAS epelos proprietrios, aps negociao. Esses

    Boa parte do traado previsto para o GASJAP sedesenvolver ao longo de uma faixa j existente e;portanto, j foi objeto de Escritura de Servido dePassagem. Mesmo assim, haver um total de11,5km de variantes, alm de um acrscimo nalargura da faixa em todo o trecho existente.

    O GASJAP, ao longo de sua extenso, ter diferenteslarguras de faixa de servido, sendo o mnimo de20m e o mximo de 75m.

    Os procedimentos operacionais do GASJAP serocontrolados pelo Sistema Integrado de PadronizaoEletrnica da PETROBRAS (SINPEP). Essesprocedimentos so constantemente atualizados, deforma a garantir que forneam instrues precisas,claras e objetivas para a conduo das atividadesoperacionais nos dutos e em seus sistemas.

    As manutenes do Gasoduto e dos seusacessrios, como as vlvulas de bloqueioautomtico, por exemplo, sero realizadasperiodicamente e de acordo com o Plano Anual deM a n u t e n o d o s G a s o d u t o s , d aPETROBRAS/TRANSPETRO.

    A inspeo da faixa de servido tambm serrealizada periodicamente, de forma a verificarquaisquer irregularidades que possam pr em riscoas instalaes existentes, tais como crescimento devegetao, construes, depsitos e invases porterceiros.

    proprietrios afetados recebero indenizaes deServido de Passagem (ou Permanente) ou deaquisio da propriedade, que sero calculadas casoa caso.

    Operao, Manuteno e Inspeo

    A instalao e a operao do GASJAP obedecero a

    normas brasileiras e internacionais de segurana e de

    proteo ambiental. Os cuidados que vm sendo

    tomados, desde a concepo inicial do projeto, aliados

    aos procedimentos do Plano Ambiental para a

    Construo do Gasoduto e dos sistemas de controle e

    monitoramento, garantiro a sua segurana e a sua

    qualidade ambiental.

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    A definio das reas de Influncia do GasodutoJaperiREDUC baseou-se na anlise preliminar dosimpactos desse empreendimento na regio durante asua instalao e operao. Baseou-se, tambm, nassuas conseqncias sobre os meios fsico, bitico esobre o homem e suas atividades socioeconmicas eculturais. Esses impactos podem ser diretos quandodecorrerem diretamente de alguma ao ligada sobras ou operao do empreendimento. Osimpactos indiretos decorrem indiretamente dessaao, sendo considerados como uma continuaoou uma conseqncia dos impactos diretos.

    Tendo em vista que os impactos ambientais tmefeitos diferenciados, dependendo do meio sobre oqual atuam e da forma como acontecem, foramdefinidas duas categorias de .reas de Influncia

    rea de Influncia Indireta (AII)

    rea de Influncia Direta (AID)

    - rea

    potencialmente sujeita aos impactos

    indiretos do empreendimento.

    - rea

    potencialmente sujeita aos impactos diretos

    do empreendimento.

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  • Japeri

    Nova Iguau

    Duque de Caxias

    Alternativa 3Alternativa 4

    Alternativa 1

    Alternativa 2

    AN

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    SA Alternativa Preferencial para a passagem de um empreendimento sempre aquela que semostra social e ambientalmente menos impactante, levando-se em considerao, tambm, asquestes tcnicas e financeiras.

    Para se determinar a melhor alternativa de passagem para o GASJAP, foram avaliadas quatrodiferentes possibilidades de traado, baseadas em diretrizes da PETROBRAS para a implantaode dutos terrestres, algumas delas listadas a seguir.

    Evitar, sempre que possvel, a necessidade de retirada de mata nativa.

    Diminuir a movimentao de terra na fase de construo.

    Definir um traado de duto com o menor comprimento possvel.

    Reduzir a quantidade de interferncias e atingir o menor nmero possvel de propriedades.

    Aproveitar os caminhos internos ou estradas existentes.

    Evitar situar a faixa em locais de brejos, onde haja estruturas rochosas, encostas ou terrenossujeitos a deslizamentos.

    Evitar a aproximao da faixa de servido a edificaes, especialmente moradias e loteamentosatuais ou em projeto.

    Evitar a aproximao da faixa de servido a reservas minerais, ambientais, indgenas, dequilombolas, de importncia arqueolgica, de populaes tradicionais e locais decaptao de gua para abastecimento, em especial.

    Considerar, na escolha do traado, os quadros de crescimentourbano e a instalao de plos industriais nos municpios.

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  • Para se selecionar a melhor alternativa, realizou-se uma avaliao ambiental dascaractersticas fsicas, biticas e socioeconmicas das reas atravessadas pelosquatro possveis traados.

    Dois aspectos foram decisivos na seleo da melhor alternativa: preservar aReserva Biolgica do Tingu, unidade de conservao de proteo integral, e nohaver srios problemas associados ao empreendimento que no possam serresolvidos.

    Aps avaliao de todos os fatores, deduziu-se que a deve ser aalternativa preferencial dos estudos, pois, apesar de apresentar a maior extenso,dentre as demais, utiliza, na maior parte de seu traado, uma faixa de servidoexistente, dispensando, portanto, a abertura de novos acessos para a construoe montagem do empreendimento, e, alm disso, atende aos dois aspectos acimacitados.

    Alternativa 1

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    Japeri

    Duque de Caxias

    Nova Iguau

    Japeri

  • A legislao ambiental brasileira , atualmente, uma das mais completas domundo e tem servido de base para aplicao em diversos outros pases.

    Os instrumentos da Poltica Nacional do Meio Ambiente, instituda pela LeiFederal n 6.938/81, tal qual o Sistema de Licenciamento Ambiental e osEstudos de Impacto Ambiental, so muito importantes e teis na garantia daqualidade ambiental brasileira.

    O Gasoduto JaperiREDUC (GASJAP), por sua localizao geogrfica, noEstado do Rio de Janeiro, est sendo licenciado pela FEEMA, de acordo comas diretrizes da Lei Estadual n 1.356/88, que dispe sobre osprocedimentos vinculados elaborao, anlise e aprovao dos Estudosde Impacto Ambiental. Cabe a esse rgo emitir a Licena Prvia (LP), pelaqual o empreendimento considerado vivel, a Licena de Instalao (LI),aps a aprovao do projeto detalhado, e a Licena de Operao (LO), quepermite o funcionamento do empreendimento, aps a confirmao de queele foi adequadamente construdo e teve seus programas ambientaisexecutados, como previsto no EIA/RIMA.

    Cabe ressaltar que a concepo e o planejamento do GASJAP j tm comopreocupao o atendimento aos dispositivos legais relativos proteo dosrecursos ambientais e s comunidades, em geral.

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    A regio a ser atravessada pelo GASJAP de grande importncia para o Estadodo Rio de Janeiro. Diversos Planos e Programas Governamentais, implantadospelos Governos Federal, Estadual e pelas Prefeituras Municipais esto sendonela desenvolvidos nas reas econmica, social, educacional, de segurana emeio ambiente. A instalao do empreendimento compatvel com todos essesPlanos e Programas.

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    LMEIO FSICOClimaO clima da Regio Sudeste classificado comosubtropical mido, com inverno moderadamenteseco e vero quente e mido.

    De modo geral, as temperaturas mdias no veroso muito mais altas do que as de outono eprimavera e estas, muito mais elevadas do que as deinverno. A maior temperatura mdia registrada emum ms de 26,2C (em janeiro) e a menor, de19,0C (em julho).

    A s c h u v a s e s t oassociadas, basicamente,s frentes frias e linhas deinstabilidade, que tambmpromovem a intensificaodos ventos regionais elocais. O perodo chuvosoocorre em janeiro e oseco, em julho.

    Com relao umidaderelativa do ar, verifica-se uma tendncia de aumentono sentido JaperiDuque de Caxias porque esteltimo municpio recebe influncia da baa deGuanabara.

    Por sua vez, a insolao (brilho solar) varia de ummnimo de 145 horas (outubro) a um mximo de 210horas (julho), ambos em Japeri, ou seja, h sol de 5 a7 horas por dia, em mdia.

    Os ventos predominantes na regio sopram denordeste para sudoeste, em janeiro, e de leste paraoeste, em abril. Os ventos mais intensos ocorrem noms de outubro (2,4m/s, primavera), seguindo-se oms de janeiro (2,2m/s, vero). Os mais fracossopram nos meses de abril e julho (1,2m/s, nooutono e no inverno).

    Geologia, Geomorfologia e Solos

    O empreendimento se insere na regio costeira,que, do ponto de vista geolgico, compreende umcomplexo de ambientes deposicionais incluindodepsitos fluviolagunares e depsitos praiaismarinhos e/ou lagunares.

    Ao longo do traado proposto para o Gasoduto,ocorrem superfcies de relevo montanhoso, forte

    ondulado, suaveondulado e plano.

    As interferncias dohomem na natureza(principalmente od e s m a t a m e n t o )cont r ibuem paradegradar o meioambiente, retirando acober tura vegetal,deixando os solos

    desprotegidos das chuvas e facilitando oescoamento superficial das guas. Processoserosivos e instabilidades de terras podem ocorrer,principalmente nos terrenos mais inclinados, ondeos solos apresentam fortes condies para eroso.

    As formas de relevo mais conservadas (colinasmdias e pequenas), que ocorrem do Km 0 ao Km25 do futuro Gasoduto, oferecem menoresrestries quanto ao uso e ocupao. Entretanto, comum o surgimento de eroso em sulcos(ravinas). Ocorrem, tambm, pequenosdeslizamentos de terra a partir de cortes efetuadosjunto base dessas colinas.

    Os cursos d'gua que correm pelas planciesapresentam regime hidrolgico subordinado aosefeitos das chuvas e tambm das mars (no casoas plancies fluviomarinhas), com possibilidadesde enchentes significativas quando da junodesses dois fatores, inundando setores da baixada.

    Nas plancies fluviomarinhas, que ocorrem entre oKm 35 e o final do traado do futuro Gasoduto, aocupao urbana tem causado problemas deinundaes peridicas, geralmente, nos anos dechuvas excepcionais, ou mesmo quando as chuvasnormais coincidem com as mars de cheia.

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  • Recursos Minerrios

    Recursos Hdricos

    Para a regio do futuro Gasoduto, foram listados 81 processos de concesso minerria, tanto para fins de pesquisacomo para explorao, de acordo com informaes do Departamento Nacional de Produo Mineral (DNPM).Desses processos, 18 localizam-se em reas que podem sofrer interferncia direta do empreendimento, porsituarem-se na faixa de servido ou prxima a ela. Nesses casos, para os processos em fase de Concesso deLavra, sero realizados acordos com os titulares para compensar os investimentos realizados, caso odesenvolvimento das atividades de explorao mineral decorrentes da implantao e operao doempreendimento sofra restries ou impedimentos.

    Os principais recursos minerais da regio so: areia, argila, granito, argila refratria, saibro, gua mineral,migmatito e sienito. Alm desses, h processos referentes a diamante industrial, calcrio e caulim.

    O gs natural reconhecido por no representar nenhum provvel risco de contaminao do ambiente aqutico,uma vez que se trata de um produto que, em caso de vazamentos, evapora rapidamente, espalhando-se naatmosfera.

    O Gasoduto JaperiREDUC atravessar, nos seus 45,1km de extenso, as bacias litorneas do Estado do Rio deJaneiro, pertencentes regio hidrogrfica do Atlntico Leste. Ao longo de seu percurso, o Gasoduto passar pelabacia do rio Iguau e por sub-bacias de afluentes do rio Guandu, atravessando 14 corpos d'gua. Dessastravessias, 12 pertencem bacia do rio Iguau, sendo 3 consideradas principais, em funo do porte: a do canaldo Paiol, a do rio Iguau e a do rio Capivari.

    Destaca-se que o rio Iguau apresenta problemas relativos eroso nas suas margens e ocorrncias deinundaes rpidas no seu entorno.

    Segundo o Plano Diretor de Recursos Hdricos da Regio Hidrogrfica da Baa de Guanabara, a baixa qualidade dagua dos rios a serem atravessados est extremamente relacionada ocupao humana e ao uso do solo no seuentorno, assim como ao lanamento de esgotos nesses corpos d'gua, provenientes da Baixada Fluminense e daZona Norte da cidade do Rio de Janeiro.

    Com relao aos usos da gua, no existem dados oficiais disponveis quanto a concesses de captao de guapara abastecimento pblico e industrial, para irrigao e aqicultura. Segundo informaes da CompanhiaEstadual de guas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE), as captaes feitas dentro das bacias a serematravessadas pelo GASJAP pertencem ao sistema Acari, que o mais antigo sistema de fornecimento de gua dacidade do Rio de Janeiro. Tais captaes so efetuadas rio acima das travessias do futuro Gasoduto.

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  • MEIO BITICO

    Vegetao

    No Estado do Rio de Janeiro, os remanescentes de florestas nativas esto atualmente reduzidos a menos de20% da sua cobertura original e ocorrem principalmente nas encostas da serra do Mar.

    Hoje em dia, a presso sobre esses remanescentes florestais se d pela ocupao desordenada do solo,avano da atividade agropecuria e pela explorao de lenha.

    O GASJAP atravessar reas que se encontram dentro do domnio da Mata Atlntica. Na faixa de altitude de 0ma 50m, encontra-se a Floresta de Terras Baixas e de 50 a 500m, a denominada Floresta Submontana.

    Devido expanso urbana, a Floresta de Terras Baixas encontra-se bastante alterada, tendo sido substituda,em sua quase totalidade, por ocupaes humanas, cultivos, pastagens, ou por vegetao secundria, formadapor espcies mais resistentes s modificaes ambientais. Na Floresta Submontana, encontrada nas encostasdas serras, tambm existe certo grau de alterao. Na regio, os remanescentes protegidos e mais bemconservados dessa floresta encontram-se na Reserva Biolgica do Tingu, a 350m do GasodutoJaperiREDUC.

    O GASJAP, entre o Km 0 e o Km 27,5, encontra-se vizinho Reserva Biolgica do Tingu, trecho considerado omais importante com relao s formaes florestais. A partir do Km 27,5 e at o Km 33, a cobertura vegetal predominantemente representada por pastagens. O trecho a partir do Km 33 est includo na zona urbana deDuque de Caxias. Ainda nesse trecho, uma pequena poro est ocupada por pastagens.

    Ao longo do traado do futuro Gasoduto, foram identificadas 80 espcies vegetais, que so utilizadas pelohomem para diferentes finalidades, como, por exemplo, o ip-verde (ornamentao/ madeira), o eucalipto(madeira/ lenha), a canela (madeira), o abacate (consumo humano), o cip (medicinal) e a pindoba (utilizadapelas aves). Do total de espcies identificadas, na regio, 5 encontram-se ameaadas: palmito-juara, boleira,ing, jacarand-rosa e soroca.

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  • Animais

    O desmatamento e a fragmentao da MataAtlntica vm causando graves conseqnciaspara a fauna nativa e facilitando a incidncia deoutras perturbaes, como a caa, os incndiosprovocados pelo homem e a poluio ambiental.

    Mamferos de maior tamanho tm mais energia;ento, necessitam de reas mais amplas. Porisso, muitas espcies foram afetadas pelodesmatamento e pela presso de caa.

    Especialmente na REBIO do Tingu, podem ser encontrados gambs, cucas, ourios-cacheiro e preguias.Lontras, bugios-vermelhos, gatos-do-mato-pequenos, gatos-maracajs e jaguatiricas so espcies ameaadasde extino, mas que ainda podem habitar a regio. Morcegos, cucas, gambs e ratos so espciesfreqentadoras de ambientes urbanos, utilizando-se, muitas vezes, dos recursos alimentares disponveis nasresidncias.

    Quanto s aves, so registradas sete espcies endmicas, ou seja, que existem apenas na regio: saracura-do-mangue, tiriba, murucututu-de-barriga-amarela, beija-flor, choquinha-de-garganta-pintada, chupa-dente-de-mscara e sara. As espcies gavio-pomba, bigu-tinga, soc-boi, tiriba, tiriba-de-orelha-branca, papagainho,apuim-de-cauda-amarela, pichoch, cigarra-verdadeira, coleiro-do-brejo, curi e bicudo encontram-seameaadas de extino. Alm disso, outras 12 espcies so consideradas raras: jacu, os gavies-pomba,quiriquiri e de-coleira, a pomba-juriti, as corujas suindara e cabur, os beija-flores besourinho-da-mata e rabo-branco, e os passarinhos miudinho, rendeira e a andorinha-serrador.

    Nos ambientes urbanos, so comuns pardais, pombas-domsticas, rolinhas, sabis e as corujas suindara e do-mato. Nos campos e pastagens, destacam-se os anus preto e branco e os gavies, em especial, o gavio-carij.

    No foi registrada a presena de anfbios e rpteis endmicos e raros na regio doGASJAP. Quanto aos animais ameaados, consta somente o jacar-de-papo-amarelo

    para o Estado do Rio de Janeiro. Verificou-se que as populaes locais costumamutilizar alguns rpteis em sua alimentao, como a jibia, o tei e o jacar-de-papo-

    amarelo.

    Nos campos e pastagens, h diferentes espcies de sapos, da r-assobiadora e da r-manteiga, que atraem algumas serpentes que deles sealimentam, como a cobra-d'gua e a boipeva.

    Entre as serpentes com preferncia por matas prximas a corpos d'gua,esto a jibia, a cobra-de-veado e a dormideira. Sapos, rs-da-mata ealgumas espcies de lagartos tambm tm preferncia por essesambientes.

    Com relao aos peixes, as espcies presentes na bacia do rio Iguau enos afluentes da sub-bacia do rio Guandu so, em sua maioria, depequeno porte e no tm valor comercial.

    Na bacia do rio Iguau, so comuns barrigudinhos, lambaris, mandis,cascudos, bagres, traras e cars. Espcies trazidas de outras bacias,conhecidas como exticas, como a tilpia, o tambaqui e o bagre-africano,

    tambm so encontradas. No rio Paiol, prximo a Vila de Cava, h registro da presena de um tipo de peixe-anual, espcie que at o ano 2000 era considerada extinta e que ainda se encontra ameaada de extino.

    Na sub-bacia do rio Guandu, as espcies mais abundantes so os cascudos. Tucunars e dourados, mesmopresentes, no so muito comuns. Existe ainda uma srie de espcies oriundas do rio Paraba do Sul, como ospiaus e as corvinas.

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  • REAS PROTEGIDAS POR LEI

    Na regio do empreendimento, h zonas protegidas por lei, consideradas, segundo a atual Legislaobrasileira, como de Preservao Permanente (APP) e Unidades de Conservao (UC).

    As APPs compreendem as vegetaes naturais ao longo das margens dos rios ou qualquer curso d'gua. AsUCs destinam-se a proteger a fauna e a flora, assim como os processos ecolgicos. Dividem-se em doisgrupos:

    Unidades de Proteo Integral, cujo objetivo preservar a natureza sem a interferncia humana;

    Unidades de Uso Sustentvel, cujo objetivo conservar a natureza, permitindo o seu uso pelo homem,mas, de forma disciplinada, sem lhes causar danos.

    APP

    As coberturas vegetais das reas de Preservao Permanente da regio apresentam-se, em geral,degradadas e compostas por espcies herbceo-arbustivas, com a predominncia de marics, que soobservados nas travessias dos rios Santo Antnio, d'Ouro e Iguau.

    Outras reas de APP, como o alto dos morros e montanhas, no sero afetadas pela implantao doGasoduto JaperiREDUC.

    UCs

    Criada em 1982 e delimitada em 1992, com uma rea de cerca de 59.000 hectares, esta APA de uso

    sustentvel faz limite com outras duas Ucs a Reserva Biolgica do Tingu e o Parque Nacional da Serra dos

    rgos e se localiza nos municpios de Petrpolis, Mag, Guapimirim e Duque de Caxias, distante cerca de

    6km do futuro Gasoduto.

    A fauna das matas ou silvestre diversificada, destacando-se algumas espcies de mamferos, como ona-

    parda, jaguatirica, sagi, caxinguel e tapiti. Quanto s aves, so encontradas jacu, inhambu, anu, bico-de-

    lacre e beija-flor.

    rea de Proteo Ambiental (APA) da Regio Serrana de Petrpolis

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  • Reserva Biolgica do Tingu (REBIO Tingu)

    APA Municipal da Caixa d'gua

    APA Municipal de Jaceruba

    APA Municipal do Rio d'Ouro

    A REBIO do Tingu, uma Unidade de ProteoIntegral federal, criada em 1989, est localizadanos municpios de Nova Iguau, Duque deCaxias, Miguel Pereira e Petrpolis. Dispe de26.000 hectares para proteger uma amostrasignificativa de Mata Atlntica, sua faunaassociada e os mananciais responsveis peloabastecimento de parte do Rio de Janeiro e de80% da Baixada Fluminense. O ponto maisprximo do futuro Gasoduto em relao REBIOdo Tingu dista cerca de 370 metros e est numarea de pastagem.

    H nela importantes espcies da flora, comojequitib, cedro, ararib, sapucaia, jatob ediversas orqudeas. A fauna bastantediversificada, destacando-se cerca de 296espcies de aves e 52 de anuros.

    Esta APA, localizada em Duque de Caxias, foicriada em 1991. Situa-se entre a ferrovia e a BR-040, mas ainda no possui delimitao.

    Esta UC, localizada em Nova Iguau, foi criadaem 2002. Sua rea total de 2.474 hectares eest distante 44m do futuro Gasoduto. Tem porobjetivo a proteo de inmeras nascentes decursos d'gua.

    Abrange uma rea de cerca de 3.200 hectares nomunicpio de Nova Iguau. Foi criada em 2002 eabriga importante remanescente de MataAtlntica e a nascente do rio Iguau. Seratravessada pelo futuro Gasoduto por cerca de8km.

    APA Municipal do Tingu

    APA Municipal Morro Agudo

    APA Municipal Tinguazinho

    APA Municipal Retiro

    Parque Municipal do Curi

    APA do Rio Guandu

    A APA do Tingu foi criada em 2002, abrangendouma rea de cerca de 5.250 hectares domunicpio de Nova Iguau. Tem por objetivo aproteo e preservao de fragmentos florestais eda qualidade das guas e mananciais que formama bacia do rio Tingu. Ser atravessada peloGASJAP em cerca de 3km.

    Criada em 2001, esta APA abrange cerca de 270hectares, no municpio de Nova Iguau. Visaproteger as nascentes de cursos d'gua, conter osdesmatamentos, a expanso urbana e adegradao ambiental causada pela extrao deg r a n i t o e s i m i l a r e s . L o c a l i z a - s e a ,aproximadamente, 4km do futuro Gasoduto.

    Ocupando uma rea de 1.102 hectares domunicpio de Nova Iguau, esta APA municipal,criada em 2002, dista cerca de 3km do futuroempreendimento.

    Criada em 2002 e localizada no municpio de NovaIguau, esta APA possui pouco mais de 1.000hectares de rea e est distante cerca de 490m dofuturo Gasoduto. Tem por objetivo proteger osrecursos naturais, evitando a expanso urbanasobre a rea.

    Mesmo no fazendo parte de nenhum municpioda AII, este Parque, que pertence Prefeitura deParacambi e foi criado em 2002, dista cerca de9km do futuro Gasoduto.

    Recentemente criada, em 22/03/07, com oimportante objetivo de preservar a baciahidrogrfica do Guandu, que abastece mais de 8milhes de pessoas. Tem cerca de 74.000ha.

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  • Corredores Ecolgicos

    O projeto do Corredor Ecolgico TinguBocaina, administrado pela Organizao No-Governamental(ONG) Instituto Terra de Preservao Ambiental, tem seus limites entre a REBIO do Tingu e o ParqueNacional (PARNA) da Serra da Bocaina.

    Esse corredor abrange todo o Sistema LIGHT-CEDAE, que responsvel por cerca de 80% doabastecimento de gua da Regio Metropolitana do Rio de Janeiro, alm de gerar 25% da energiaconsumida nessa mesma rea. O principal problema enfrentado, atualmente, o do aumento daspastagens.

    Corredor Ecolgico Tingu-Bocaina

    Outras reas

    Na regio, h outras importantes reas de Interesse Conservacionista, como asreas de Proteo Ambiental da Pedra Lisa, do Cangote de Porco, das Corrdeirasdo Santo Antnio e do Morro do Japeri. Como reas Prioritrias paraConservao, Utilizao Sustentvel e Repartio de Benefcios da BiodiversidadeBrasileira (Ministrio do Meio Ambiente), destacam-se as da Baa de Guanabara ereas Adjacentes (com 35.000ha) e a da Serra do rgos (601.000ha).

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  • MEIO SOCIOECONMICO

    O Gasoduto JaperiREDUC atravessar osmunicpios de Japeri, Nova Iguau e Duque deCaxias, localizados na Regio Metropolitana doRio de Janeiro. Essa regio, cujas zonasurbanas dos 21 municpios que a integramesto quase se fundindo em suas fronteiras,tem como plo a cidade do Rio de Janeiro.

    Japeri, Nova Iguau e Duque de Caxiaspossuem juntos um total de quase 1.800.000habitantes, representando cerca de 12,4% da populao do Estado do Rio de Janeiro e 16,6% da RegioMetropolitana. A quantidade mdia de 1.610 habitantes por km , desses trs municpios, bem superior doEstado do Rio de Janeiro (330hab/km ), sendo que Duque de Caxias e Nova Iguau so os mais habitados, comsua populao 100% urbana. Em Japeri, a populao urbana representa 60% do total de habitantes e a rural 40%.

    Esses municpios se encontram na faixa de mdio desenvolvimento humano, segundo o ndice usual (IDH) daOrganizao das Naes Unidas (ONU). Cabe lembrar que o IDH uma medida comparativa de pobreza,alfabetizao, educao, esperana de vida, natalidade e outros fatores para os diversos pases do mundo. uma maneira padronizada de avaliao do bem-estar de uma populao, municipal, estadual ou nacional.

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    2

    Nos ltimos anos, Japeri, Duque de Caxias eNova Iguau vm se transformando de fonte demo-de-obra pouco especializada em produtorade bens e servios. Apesar disso, as condiesde vida da maioria de seus habitantes ainda soprecrias. Tanto a disponibilidade da infra-estrutura bsica (gua, esgoto, coleta de lixo)como a de servios pblicos (educao, sade,segurana) f icam aba ixo da mdiarecomendada por ndices de rgos oficiais eno existem nas reas mais carentes dapopulao, tendo por consequncia altosndices de criminalidade, surtos de doenas e

    desemprego, alm de baixas escolaridade e renda e grande excluso social.

    A dinmica econmica dos tr municpios, por sua vez, determinada pela presena do maior parque industrialdo estado, impulsionado pela instalao da REDUC/PETROBRAS na dcada de 60 e pela proximidade com oscentros industriais que se encontram na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro.

    A indstria apresenta uma importncia significativa para os municpios a serem atravessados pelo GASJAP:emprega cerca de 22% das pessoas ocupadas na regio.

    praticamente insignificante a participao da agropecuria na gerao de renda e na oferta de emprego nosmunicpios em anlise. A parte rural, com 10.339 hectares, ocupa apenas 9,3% da rea dos municpios, sendo,aproximadamente, 48% dessas terras cobertas com pastagens (naturais e plantadas). As matas naturais eplantadas ocupam cerca de 18%, enquanto as lavouras cobrem apenas 22,5% das terras.

    A demanda por servios de apoio por parte das indstrias e a intensa urbanizao de Duque de Caxias, NovaIguau e Japeri fizeram com que as atividades de comrcio e servios crescessem significativamente, tanto que,nos ltimos 10 anos, receberam grandes empreendimentos comerciais.

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  • COMUNIDADES INDGENAS, QUILOMBOLASE POPULAES TRADICIONAIS

    PATRIMNIO HISTRICO-CULTURAL EARQUEOLGICO

    No h comunidades indgenas na regio doGasoduto JaperiREDUC, assim como no existemcomunidades remanescentes de quilombos etampouco populaes tradicionais, estes ltimosrepresentando setores isolados ligados preservao de seus valores, tradies e cultura.

    A ocupao da regio onde se inserem osmunicpios de Japeri, Duque de Caxias e NovaIguau tem como registros mais antigos osassociados aos stios arqueolgicos do tiposambaqui, com datas aproximadas de 5.000 anos.Destaca-se o Sambaqui da Marquesa, localizadoem Duque de Caxias. Tambm em Duque de Caxias, importante um stio arqueolgico que foipraticamente destrudo quando da construo daEstrada de Ferro Leopoldina.

    Os demais stios arqueolgicos, 11 no total, somais recentes, representando o perodo ps-colonial fluminense. Quatro deles localizam-se emDuque de Caxias e 7, em Nova Iguau.

    Dos que se encontram nas proximidades do traadodo futuro GASJAP, destaca-se o Stio Arqueolgico Porto de Iguau, em Nova Iguau, que protegido peloPatrimnio Estadual. Desse stio faz parte o conjunto da Vila de Iguau, tambm protegido pelo PatrimnioEstadual.

    Sambaquis so depsitos humanospr-histricos de sobras de alimentao(conchas, ossos) empilhadas ao longodo tempo e que, sofrendo a ao dechuvas, acabaram por se transformarem estruturas petrificadas. Tambmserviam como sepulturas humanas eabrigos temporrios.

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  • IMP

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    A identificao e a avaliao dos impactos ambientais sobre o meio ambiente e as pessoaslevam em conta as diferentes atividades de construo e operao do GASJAP.

    Foram identificados principais que podero ocorrer na implantao eoperao do Gasoduto, dos quais 3 so muito significativos, 4 so significativos e 9, poucosignificativos.

    Dos impactos, 3 so positivos e 13 so considerados negativos; dos positivos, todos tm seusefeitos no meio socioeconmico.

    Em relao durao, 9 impactos tm carter temporrio, ou seja, tendem a cessar aps a aoimpactante; desses, 7 so reversveis, isto , podem voltar ao seu estado original.

    Os impactos ambientais negativos que podero decorrer do empreendimento, a maior partepouco significativa, no daro origem a uma situao de grave degradao ambiental que asmedidas de controle recomendadas e os programas ambientais previstos no possamcontrolar.

    16 impactos ambientais

    IMPACTOS SOBRE O MEIO FSICO

    (1) Alterao da Rede de Drenagem

    Com a execuo das terraplenagens ou movimentaes de terra necessrias para a melhoria ou

    abertura dos acessos e instalao de parte da faixa de servido , podero ser alteradas as drenagens

    superficiais dos terrenos atravessados. Se no forem adotadas medidas como a instalao de

    dispositivos de drenagem, podero ocorrer processos erosivos, com a desagregao e remoo do

    solo.

    Este impacto dever ocorrer, basicamente, durante a fase de implantao do empreendimento, quando

    ocorrerem chuvas torrenciais e, principalmente, aps as obras, sendo necessrio um monitoramento

    constante at a estabilizao completa das reas afetadas.

    Durante a fase de operao do Gasoduto, os efeitos negativos da alterao na rede de drenagem

    tendero a se estabilizar, com a manuteno preventiva e o replantio da vegetao nas reas expostas.

    Este impacto considerado , de abrangncia , de ,

    , de , de e, portanto, .

    negativo, direto regional reversvel, curto prazo

    temporrio mdia magnitude mdia importncia significativo

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  • (2) Alterao na Paisagem

    Durante a implantao do GASJAP, um impacto visual adicional poder ocorrer na paisagem.

    Com relao s reas planas, onde a concentrao populacional maior e as atividades

    econmicas so diferentes, deduz-se que no haver alterao significativa na paisagem

    regional.

    Essa alterao mantm uma relao direta com a perda e separao de reas de vegetao

    nativa e est mais associada abertura de parte da faixa de servido.

    Este impacto considerado , , , , ,

    , de e e, portanto, .

    negativo direto local irreversvel de curto prazo

    permanente magnitude importncia pequenas pouco significativo

    (3) Incio e/ou Acelerao de Processos Erosivos, Transporte Slido e Assoreamento

    Nas reas de relevo mais ondulado e montanhoso, com forte possibilidade de sofrer eroso,

    podero ocorrer alteraes localizadas nas condies de estabilidade dos terrenos, bem

    como a instalao de processos erosivos.

    As obras de terraplenagem, cortes e aterros podero, assim, produzir um impacto de natureza

    local e temporria. Entretanto, no devero ocorrer alteraes que possam comprometer a

    qualidade ambiental dessas reas.

    Cabe destacar, tambm, que a utilizao de reas de emprstimo para as obras, e a criao

    inadequada de bota-foras podero causar um aumento do transporte de sedimentos e seus

    depsitos nos cursos d'gua.

    Na fase de operao, o alto potencial erosivo do trecho de relevo mais ondulado e

    montanhoso exigir manuteno constante na faixa de servido.

    Este impacto considerado , , de abrangncia , , de

    , de , e, portanto,

    negativo direto regional reversvel curto

    prazo temporrio, mdia magnitude grande importncia muito

    significativo.

    ((4) Interferncia comreasdeAutorizaeseConcessesMinerrias

    A implantao do GASJAP poder causar interferncias em 18 das 81 reas cadastradas

    como de interesse mineral ao longo da faixa de servido e do entorno do futuro duto.

    Os atuais requerentes de concesses minerrias devero atender s restries de uso da faixa

    de servido, em funo da Declarao de Utilidade Pblica, que est em vigor, para os

    empreendimentos em operao, concedida atravs de decretos presidenciais.

    Este impacto considerado , , , de , ,

    , de e e, portanto,

    .

    negativo direto local curto prazo permanente

    irreversvel pequena magnitude pequena importncia pouco

    significativo

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  • IMPACTOS SOBRE O MEIO BITICO

    (5) Perda e fragmentao de reas de Vegetao Florestal Nativa

    Ao longo da faixa de servido, no foram encontradas espcies vegetais endmicas, raras ou

    ameaadas de extino.

    As reas passveis de supresso representam cerca de 33 hectares, sendo que mais de 90% das

    formaes vegetais existentes tm dominncia de cambar.

    As reas cobertas por vegetao em melhor estado de conservao sero pouco atingidas, no

    havendo uma perda significativa na variedade de espcies.

    Este impacto considerado , , , de , , , de

    , de e, portanto, .

    negativo direto local curto prazo permanente irreversvel

    pequena magnitude pequena importncia pouco significativo

    (6) Presso sobre a fauna

    Uma vez que o Gasoduto ser implantado em faixa onde, predominantemente, a cobertura vegetal

    representada por pastagem e fragmentos florestais j alterados, considera-se que haver

    pequena perda de ambientes naturais habitados pela fauna.

    Podero ser afetados apenas alguns grupos de fauna associados aos reduzidos remanescentes

    de florestas presentes s margens da faixa de servido, ao longo de todo o traado.

    Para que no haja caa de pequenos animais pelos trabalhadores, esse assunto dever ser

    devidamente tratado no Cdigo de Conduta e no Programa de Educao Ambiental, neste caso

    envolvendo tambm as comunidades locais.

    Este impacto considerado , , , de , , , de

    , de e, portanto, .

    negativo direto local curto prazo permanente irreversvel

    pequena magnitude pequena importncia pouco significativo

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  • IMPACTOS SOBRE O MEIO ANTRPICO

    (7) Instituio e Ampliao da Faixa de Servido

    Parte do GASJAP se desenvolver ao longo de uma faixa j existente. Ainda assim, haver um total

    de 11,5km de variantes (25% do duto), alm de um acrscimo na largura da faixa ao longo de todo

    o trecho existente, onde podero ocorrer novas interferncias.

    Na atual faixa de dutos, h um total de 254 propriedades com 142 aquisies (95% concludas),

    86 servides (29% concludas) e 26 convnios.

    Para a instituio da faixa nova e a ampliao da faixa de servido existente, a implantao do

    GASJAP implicar indenizao de 23 imveis.

    Este impacto considerado , , , de , , , de

    e e, portanto, .

    negativo direto local curto prazo temporrio irreversvel

    grande magnitude grande importncia muito significativo

    (8) Dinamizao da Economia Local

    A implantao do GASJAP dever representar, mesmo temporariamente, um aumento de recursos

    humanos e financeiros para a regio localizada ao longo do seu traado.

    A gerao de empregos diretos durante a fase de construo do empreendimento dever impactar

    positivamente os municpios, uma vez que parte da mo-de-obra (cerca de 225 trabalhadores)

    dever ser contratada localmente.

    Ainda na fase de construo do Gasoduto, haver uma dinamizao indireta da economia da

    regio do empreendimento, em funo do aumento da circulao monetria e da demanda por

    bens e servios locais.

    Por isso, a instalao do empreendimento tambm dever contribuir para a melhoria do quadro

    das finanas pblicas municipais, em decorrncia do aumento da arrecadao de impostos e

    taxas.

    Este impacto considerado , , , de , , , de

    e e, portanto,

    positivo direto local curto prazo temporrio irreversvel

    pequena magnitude pequena importncia pouco significativo.

    (9) Aumento da Oferta de Postos de Trabalho

    A instalao do GASJAP poder contribuir, temporariamente, para o aumento da oferta de postos

    de trabalho na regio, absorvendo parte da demanda local, especialmente a mo-de-obra no-

    especializada.

    No pico das obras, est prevista a criao de aproximadamente 500 empregos diretos durante 5

    meses, envolvendo mo-de-obra especializada, semi-especializada e no-especializada. Alm

    dos empregos diretos, devero ser criados postos de trabalho indiretos, em decorrncia do

    aumento da procura por servios de alimentao, hospedagem e gerais.

    Este impacto considerado , , , de , , , de

    , e, portanto, .

    positivo direto local curto prazo temporrio reversvel

    pequena magnitude mdia importncia pouco significativo

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  • (11) Aumento do Trfego de Veculos e da Emisso de Rudos e Poeiras

    O aumento na circulao de veculos nas rodovias RJ-111 (Estrada Zumbi dos Palmares), Estrada Rio

    d'Ouro (Xerm, Belford Roxo), BR-116 (Rodovia Presidente Dutra) e BR-040 (Rodovia Washington Lus)

    pouco interferir no fluxo atual, uma vez que elas apresentam boas condies de trfego, so

    pavimentadas e sinalizadas e j possuem um certo volume de utilizao. Sero utilizadas, ainda, estradas

    secundrias cortadas pelo Gasoduto e ruas prximas ao empreendimento, principalmente para o

    transporte de materiais e equipamentos ou do pessoal envolvido nas obras, acarretando um aumento no

    fluxo de veculos tambm nessas vias.

    Quanto emisso de poeiras e gerao de rudos, so impactos restritos aos locais de obras. previsvel a

    emisso de poeiras, impacto esse limitado aos locais das frentes de trabalho e, em menor escala, aos

    trajetos de materiais, equipamentos e pessoal por estradas no-pavimentadas. Durante as operaes de

    soldagem dos tubos, poder ocorrer, ainda, a emisso de fumos metlicos para a atmosfera, impacto de

    volume bastante reduzido e restrito s reas das frentes de obra.

    Estima-se que todas essas alteraes ocorram somente na fase de construo.

    Este impacto considerado , , , de , , , de

    , e, portanto, .

    negativo direto local curto prazo temporrio reversvel mdia

    magnitude mdia importncia significativo

    (10) Interferncias no Cotidiano da Populao Local

    Pouco antes do incio das obras, as localidades mais prximas faixa de servido do Gasoduto, ou

    aquelas que recebero o(s) canteiro(s)/alojamento(s), bem como os proprietrios cujas terras sero

    interceptadas pelo duto, sentiro mais os transtornos da movimentao de pessoas e equipamentos.

    A restrio do uso da faixa de servido, a indenizao de terras, moradias e benfeitorias (23 benfeitorias

    identificadas) causaro um impacto importante, criando expectativas e, portanto, afetando o cotidiano

    dessas populaes. Haver ainda a perspectiva em torno da possibilidade de contratao de

    trabalhadores que pode causar algumas decepes, de vez que nem todos os interessados podero ser

    aproveitados nas obras.

    Este impacto considerado, de

    e, portanto

    negativo, direto, local, de curto prazo, temporrio, reversvel, mdias

    magnitude e importncia , significativo.

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  • (13) Interferncia com o Uso e a Ocupao das Terras

    Na fase de implantao do Gasoduto, haver interferncia no uso da terra e de sua ocupao, por causa da

    ampliao da faixa de servido existente e da abertura de 11,5km de variantes.

    Na fase de operao, dentre os usos no permitidos na faixa de servido, podem ser destacados: o plantio de

    culturas permanentes ou rvores que tenham razes profundas (acima de 0,80m); construes, utilizao de

    arados ou quaisquer implementos agrcolas de grande porte, que tenham alcance superior a 0,40m de

    profundidade, a partir do cho; e promoo de queimadas e/ou fogueiras.

    Ser permitido o trnsito a p e de bicicleta, livremente, pela faixa, e o trfego de veculos de trao motora ou

    animal; e, em toda a extenso da faixa, ser liberada a explorao das culturas de pequeno porte e que no tenham

    razes profundas.

    A regio por onde o duto ser implantado predominantemente urbana; portanto, a interferncia com o uso

    agropecurio ser muito pequena.

    Dependendo do uso atual da faixa, as restries existentes podero transformar este impacto em ou

    e ou . Ou seja, o uso poder ser interrompido (ou no) apenas durante as

    obras, retornando (ou no) aps seu trmino e durante a operao do Gasoduto.

    Alm disso, este impacto , , , de , de e ,

    e, portanto, .

    temporrio

    permanente reversvel irreversvel

    negativo direto local curto prazo pequena magnitude mdia importncia

    pouco significativo

    (12) Presso sobre a Infra-Estrutura de Servios Essenciais

    A sobrecarga sobre os bens e servios urbanos bsicos ser pequena, dadas as dimenses dos municpios

    atravessados, principalmente Nova Iguau e Duque de Caxia, e a demanda das obras.

    Vale lembrar que o canteiro de obras fixo dispor de servios de atendimento mdico e, somente nos casos mais

    graves, em que haja necessidade de atendimento mais especializado, o trabalhador dever ser levado a um hospital

    da regio.

    A movimentao dos servios de comrcio poder ser positiva, dinamizando, mesmo que temporariamente, as

    localidades prximas aos canteiros.

    Este impacto considerado , , , de , , , de

    e e, portanto, .

    negativo direto local curto prazo temporrio reversvel pequena magnitude

    pequena importncia pouco significativo

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  • (14) Interferncia sobre o Patrimnio Histrico-Cultural e Arqueolgico Regional

    A identificao dos impactos exige a observao da rea onde ser instalado o empreendimento de maneira

    detalhada. Esse projeto dever ser realizado antes da implantao das obras de engenharia.

    A existncia de bens tombados em algumas localidades justifica a necessidade de detalhamento de campo para a

    verificao dessas reas e do seu entorno.

    O impacto indicado corresponde, em especial, ao perodo de implantao das obras e dever ser evitado, para que

    no haja perdas irreparveis de patrimnio, em especial do arqueolgico.

    Este impacto considerado , , , de , , , de

    e de , consistindo, desta forma, em um impacto .

    negativo direto local curto prazo permanente irreversvel mdia

    magnitude mdia importncia significativo

    (16) Riscos de Acidentes

    Na fase de obras, h riscos de vazamento ou derramamento de leo diesel ou lubrificantes decorrentes da falta

    ou da inadequada manuteno peridica de veculos, equipamentos ou mquinas, bem como nas atividades de

    troca de leo atravs do comboio hidrulico na faixa de servido. Isso poder acarretar contaminao do solo

    ou das guas.

    Este impacto classificado como , , , , , , de

    e , sendo, portanto, .

    negativo direto local de curto prazo temporrio reversvel pequenas

    magnitude importncia pouco significativo

    Na fase de operao, como apresentado no Estudo de Anlise de Risco, ocorrem riscos individual, associado a

    uma pessoa que venha a sofrer algum dano em decorrncia de acidentes nas instalaes do Gasoduto, ou social,

    afetando um grupo de pessoas da comunidade que fiquem expostas aos efeitos desses acidentes.

    Como o produto transportado pelo empreendimento o gs natural, para o qual eventuais acidentes, como

    vazamentos, no criam srios problemas, principalmente se a distncia entre a fonte e as pessoas que possam

    ser afetadas forem suficientes para transformar esses riscos em tolerveis, esse impacto foi considerado

    , no caso da Alternativa de traado escolhida para o GASJAP.

    sem

    significncia

    (15) Aumento da Disponibilidade de Gs Natural

    Na fase de operao, o impacto mais geral ser o da capacidade de o empreendimento potencializar a economia,

    ao longo, pelo menos, de seus 30 anos de vida til, trazendo benefcios sociais diretos e indiretos para as

    populaes da Regio Sudeste. Isso porque o gs a ser transportado possibilitar, atravs de sua distribuio, a

    implantao de empreendimentos que utilizem esse combustvel, gerando empregos e renda e propiciando

    melhorias da qualidade de vida, pela substituio da queima de outros combustveis mais poluentes.

    Este impacto considerado , , , de , , , de

    , e, portanto, .

    positivo direto estratgico longo prazo permanente irreversvel

    magnitude mdia importncia grande muito significativo

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    IS A avaliao dos impactos ambientais decorrentes do processo de implantao,construo e operao do GASJAP indicou a necessidade de se elaboraremPlanos e Programas Ambientais que devero possibilitar a adequada incluso doempreendimento regio, alm de contribuir para a manuteno da qualidadeambiental das reas de Influncia do empreendimento.

    Para o acompanhamento da implantao dos planos e programas propostos, foidefinida uma estrutura de Gesto Ambiental, que ter o apoio dos Programas deComunicao Social e de Educao Ambiental, que vo acompanhar todas asfases da obra.

    A estrutura organizacional proposta para o Sistema de Gesto Ambiental (SGA) apresentada a seguir.

    Programa de Comunicao Social Programa de Educao Ambiental

    Programa de Proteo doPatrimnio Histrico,Cultural e Arqueolgico

    Programa para oEstabelecimento da Faixade Servido Administrativae de Indenizaes

    Programa de Supresso deVegetao

    Programa de Gesto dasInterferncias com asAtividades de Minerao

    Programas de Apoio Liberao da Faixa de

    Servido

    Programas de Superviso eControle das Obras

    Programas deMonitoramento doEmpreendimento

    Programas de Controle deProcessos Erosivos

    Programa deRecuperao de reasDegradadas

    Plano Ambiental para aConstruo PAC

    Programa de Controle daPoluio

    Plano de Gerenciamentode Riscos / Plano deAo de Emergncia

    Programa de ReposioFlorestal

    Sistema de Gesto Ambiental

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  • SISTEMA DE GESTO AMBIENTAL (SGA)

    PROGRAMA DE COMUNICAO SOCIAL

    PROGRAMA DE EDUCAO AMBIENTAL

    PROGRAMA DE PROTE DO PATRIMNIO HISTRICO, CULTURAL E ARQUEOLGICO

    PROGRAMA PARA O ESTABELECIMENTO DA FAIXA DE SERVID ADMINISTRATIVA E DE INDENIZA ES

    PROGRAMA DE SUPRESSO DE VEGETA

    PROGRAMA DE GESTO DAS INTERFERNCIAS COM AS ATIVIDADES DE MINERAO

    O objetivo geral do Sistema de Gesto Ambiental (SGA) dotar o empreendimento de mecanismos eficientesque garantam a execuo e o controle das aes planejadas nos programas ambientais e a adequadaconduo ambiental das obras, mantendo-se um elevado padro de qualidade na sua implantao e operao.O Sistema de Gesto Ambiental ser constitudo por duas equipes: Equipe de Superviso Ambiental das Obrase Equipe de Acompanhamento dos Planos e Programas Ambientais No-Vinculados Diretamente s Obras, edever estender-se por todo o perodo de obras e, posteriormente, durante a operao do empreendimento.

    Este Programa visa criar e manter os canais de comunicao necessrios para o bom relacionamento entre oempreendedor e os diversos grupos sociais envolvidos na instalao do empreendimento, de maneira que asinformaes circulem adequadamente, evitando interferncias e garantindo a qualidade das aes planejadasnos outros programas ambientais. Tem por objetivo, tambm, comandar os processos de informao,educao e comunicao com as equipes de trabalho e comunidades localizadas na regio doempreendimento.

    O objetivo deste Programa desenvolver a prtica da Educao Ambiental nas reas a serem atravessadaspelo GASJAP, divulgando, para as comunidades l localizadas, conhecimentos importantes e hbitossaudveis, de acordo com suas atividades produtivas e com o ambiente onde vivem.

    Este Programa tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre a existncia de locais de interesse aolongo do traado do futuro Gasoduto e estabelecer as medidas de preservao do Patrimnio HistricoCultural e Arqueolgico da rea estudada. O Programa est voltado para o pessoal envolvido nas obras e paraas comunidades dos municpios por onde passar o empreendimento, ou seja, Japeri, Nova Iguau e Duque deCaxias.

    Tem como objetivo principal executar todas as atividades necessrias liberao das reas para a implantaodo empreendimento, promoveu negociaes com base em critrios de avaliao justos para as indenizaesda populao, considerando as atividades afetadas.

    So objetivos deste Programa quantificar a vegetao efetivamente suprimida, identificar a ocorrncia dasespcies protegidas de corte, propor medidas para sua preservao, minimizar a supresso de vegetao,atender aos critrios de segurana para a instalao e operao do Gasoduto e propor atividades demanuteno da faixa de servido.

    Este Programa tem por objetivo geral solucionar as possveis interferncias ou impactos negativos resultantesda construo e operao do Gasoduto sobre as reas de explorao mineral, procurando estabelecerestratgias para a suavizao dos impactos, firmando acordos com os possuidores do direito minerrio.O GASJAP pode ser considerado uma obra de interesse pblico, em funo da necessidade de expandir amalha de gasodutos dos estados da Regio Sudeste. Essa condio confere a esse Gasoduto prioridade emrelao a outras formas de uso e ocupao do solo, dentre as quais se incluem as atividades de pesquisa eminerao.

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    PROGRAMAS DE APOIO LIBERAO DA FAIXA DE SERVIDO

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  • PROGRAMAS DE SUPERVISO E CONTROLE DAS OBRAS

    PROGRAMAS DE MONITORAMENTO DO EMPREENDIMENTO

    PROGRAMA DE CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS

    PROGRAMA DE RECUPERAO DE REAS DEGRADADAS

    PLANO AMBIENTAL PARA A CONSTRUO (PAC)

    PROGRAMA DE CONTROLE DA POLUI

    PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AO DE EMERGNCIA

    O objetivo principal deste Programa localizar as reas de maior fragilidade, ao longo dotraado proposto, sugerindo alteraes onde se instalar o empreendimento, casosejam necessrias, e medidas de preveno/monitoramento para as obras e para a fasede operao.

    O principal objetivo deste Programa a recuperao das reas degradadas pelas obrasdo Gasoduto atravs do controle dos processos erosivos, retorno ao ciclo produtivo dasreas agrcolas, recuperao dos caminhos de servio e revegetao nas reas dePreservao Permanente (APPs) ao longo da faixa de servido.

    O Plano Ambiental para a Construo (PAC) do GASJAP tem por objetivo apresentar asdiretrizes e orientaes a serem seguidas pelo empreendedor e seus contratadosdurante as fases de implantao das obras que compem o empreendimento. O PACapresenta os cuidados a tomar para a preservao da qualidade ambiental dos meiosfsico e bitico das reas que vo sofrer interveno e para a minimizao dos impactossobre as comunidades vizinhas e os trabalhadores.

    O objetivo geral deste Programa suavizar os possveis impactos ambientais causadospelos resduos das obras, assegurando que seja gerada a menor quantidade possveldeles durante a construo do GASJAP. Os resduos gerados devero seradequadamente segregados, armazenados, coletados, transportados e encaminhadospara suas devidas destinaes finais.

    O Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR), a ser desenvolvido pela empreiteira, terpor objetivo bsico a execuo de aes que minimizem ou evitem acidentes durante asobras. Para a fase de operao, o PGR dever proceder preveno de acidentes,atravs das adequadas manuteno e inspeo do empreendimento, promovendo, paratal, treinamentos e auditorias periodicamente. Quando no for possvel prevenir osacidentes, dever ser acionado, de forma corretiva, o Plano de Ao de Emergncia(PAE), que ter como finalidade estabelecer procedimentos tcnicos e administrativos aserem adotados em situaes de dificuldades que venham a ocorrer, resultando ematuaes rpidas e eficazes, visando preservar a vida humana bem como a seguranadas comunidades vizinhas.

    Considerando que haver supresso de vegetao, mesmo que pequena, ao longo dostrechos de faixa nova do Gasoduto, este Programa ser o responsvel pela reposioflorestal obrigatria, conforme legislao em vigor.

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    PROGRAMA DE REPOSIO FLORESTAL

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    NT

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    Os principais tipos de acidentes que podero ocorrer durante as obras para a

    instalao do , de forma muito reduzida, com certeza, estaro ligados a

    falhas humanas, defeitos de equipamentos, falta de manuteno correta de

    veculos e mquinas, treinamento inadequado e pouca experincia de alguns

    trabalhadores, dentre outros motivos.

    Para reduzir as possibilidades de ocorrncias de acidentes, devero, portanto, ser

    realizadas aes de treinamento desses trabalhadores, inspeo e manuteno

    peridica das mquinas e dos equipamentos e veculos.

    Alm disso, dever ser implantado um Programa de Sade e Segurana nas

    Obras, que ser estabelecido por cada empreiteira, de acordo com o previsto no

    Plano Ambiental para a Construo e no Contrato a ser assinado com a

    PETROBRAS, que dever, tambm, atender s exigncias de Qualidade,

    Segurana, Meio Ambiente e Sade (QSMS) do empreendedor.

    GASJAP

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  • CO

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    LU

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    No planejamento energtico do Brasil, h uma grande preocupao de que no s os

    riscos de falta ou de racionamento de energia sejam os mnimos possveis, como

    tambm de que a gerao se proceda de forma adequada e respeitando o meio

    ambiente.

    O gs natural um combustvel considerado ambientalmente limpo e econmico, alm

    de ter diferentes usos, pois pode ser til na gerao de energia em usinas termeltricas,

    em residncias, em veculos automotores, em substituio ao leo diesel e gasolina,

    e em indstrias, como matria-prima.

    Nesse aspecto, o GASJAP torna-se relevante, pois permitir, inicialmente, a

    transferncia do gs proveniente da Bacia de Campos e dos campos de produo do

    Estado do Esprito Santo para o Gasoduto CampinasRio e para o Gasoduto RioSo

    Paulo (GASPAL), e, em uma segunda fase, para os dutos provenientes do Norte

    Fluminense.

    A PETROBRAS, objetivando a verificao da viabilidade deste empreendimento, vem

    procedendo aos estudos necessrios, tanto os tcnicos, de engenharia, quanto os

    econmicos e, em especial, os ambientais.

    Quanto a estes ltimos, est trabalhando para que as melhores solues sejam

    encontradas, desde a definio da mais recomendvel alternativa de traado at a

    deciso por pequenos desvios, para que os impactos ambientais sejam reduzidos ou,

    quando possvel, eliminados.

    Nas fases de construo e de operao, os benefcios iro superar, em grande escala,

    qualquer eventual impacto negativo, com a implantao dos programas ambientais

    aqui propostos e a adoo das recomendaes apontadas pelo Estudo de Anlise de

    Riscos, com a implementao das medidas preventivas recomendadas.

    Quanto desativao, no so esperados impactos de grande significncia,

    conforme, futuramente, dever ser confirmado.

    Desse modo, o GASJAP foi avaliado como um empreendimento viveltcnica, econmica, social e ambientalmente, proporcionando,potencialmente, benefcios diversos que podero concorrer para amelhoria da qualidade de vida dos municpios por ele atravessados noEstado do Rio de Janeiro e, indiretamente, de outras regies do Brasilque vierem a fornecer materiais e equipamentos para a implantao daobra e que se interligarem Malha Sudeste de Gasodutos e receberem ogs natural por ele transportado.

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    ICA

    Edson NomiyamaEngenheiro Civil

    CREA-SP 100.641-D IBAMA 460641

    Coordenao Geral

    Raul Odemar PitthanEngenheiro Civil

    CREA-RJ IBAMA21.807-D 259569

    Superviso Geral

    Ana Cristina M. de CarvalhoEconomista

    CORECON-RJ 6827 IBAMA 58808

    Coordenao Adjunta e do Meio Antrpico

    Domingos Svio ZandonadiEngenheiro Agrnomo

    CREA-RJ IBAMA 289155

    Coordenao do Meio Fsico

    Mrcia MocelinBiloga

    CRBIO 21131/02 IBAMA 96282

    Coordenao do Meio Bitico

    Elisngela BayerlGegrafa

    CREA-RJ 174979-D IBAMA 351844

    Assessoria Coordenao

    Luciana N. ConsentinoBiloga

    CRBIO 0215071/02 IBAMA 1477877

    Textos

    Neide PachecoProfessora de Portugus

    LNO 0231 MEC-RJ IBAMA 43352

    Reviso Ortogrgica e Gramatical

    Claudio BrazAnalista de Sistemas

    IBAMA 1477795

    Textos

    CRBIO 21131/02 IBAMA 57938

    Superviso

    Andreia M. L. BentesOceangrafa

    Yvana ArrudaPublicitria

    IBAMA 464214

    Projeto Grfico e Diagramao