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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016 Ano VII | Nº 1764 ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CÂMARA MUNICIPAL DE APODI GABINETE DA PRESIDÊNCIA PORTARIA N.º 302/2016-GP DE 29 DE SETEMBRO DE 2016 O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE APODI - RN, usando das atribuições legais que lhe são conferidas, e CONSIDERANDO, que essa é uma casa política e visto estarmos às vésperas de um pleito municipal; CONSIDERANDO, que não haverá prejuízo das funções administrativas; CONSIDERANDO a necessidade de adoções de medidas administrativas para contenção de gastos na Câmara Municipal de Apodi/RN; CONSIDERANDO, que tais pontos facultativos, implicam em demasiada economia aos cofres públicos municipais, em valores dispensados como consumo de força, água, telefone, materiais de consumo, combustível, transporte, dentre outros, Resolve: Artigo 1º. Fica definido como ponto facultativo dos servidores público desta casa legislativa, no dia 30 de setembro de 2016; Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogam-se as disposições em contrário. Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Apodi/RN, em 29 de setembro de 2016. JOSÉ PEREIRA FILHO NETO Presidente da Câmara de Apodi Publicado por: FRANCISCO CLÁUDIO DE OLIVEIRA Código Identificador: 44EF7A50 ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CÂMARA MUNICIPAL DE CORONEL EZEQUIEL GABINETE DO PRESIDENTE PORTARIA Nº 29/2016 O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CORONEL EZEQUIEL/RN, no uso de suas atribuições legais e regimentais; CONSIDERANDO o disposto do inciso e VII do Art. 18 do Regimento Interno; CONSIDERANDO ainda a aprovação da resolução de n° 04/2016 de 26 de Agosto de 2016, que dispõe de nomeação de servidor, na Câmara Municipal de Coronel Ezequiel/RN. R E S O L V E: Art. 1º. Nomear a Senhor (a) JOSÉ IRANILDO MACEDO DA ROCHA, brasileiro (a), Casado (a), portador do RG: 1.934-476 ITEP/RN e CPF: 043.641.954-80, para exercer o Cargo Agente Administrativo da Câmara Municipal de Coronel Ezequiel/RN. Art. 2º Os termos estabelecidos para essa portaria estão de acordo com a resolução 04/2016 de 26 de Agosto de 2016. Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogada as disposições em contrário. REGISTRE-SE PUBLIQUE-SE CUMPRA-SE Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Coronel Ezequiel/RN, em 03 de Outubro de 2016. _ Adailson Camarão de Oliveira Presidente Publicado por: JOSÉ IRANILDO MACEDO DA ROCHA Código Identificador: 42771216 GABINETE DO PRESIDENTE PORTARIA Nº 30/2016 O Presidente da Câmara Municipal de Coronel Ezequiel/RN, no uso de suas atribuições legais inciso VII do Art. 18 do Regimento Interno; R E S O L V E: Art. 1º. Nomear a Senhor (a) Maria das Graças Rodrigues da Silva, brasileiro (a), Casado (a), portador do RG: 2.087.169 SSP/RN e CPF: 043.375.024-32, para exercer o Cargo Controlador Geral da Câmara Municipal de Coronel Ezequiel/RN. Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogada as disposições em contrario. Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Coronel Ezequiel/RN, em 03 de Outubro de 2016. _ Adailson Camarão de Oliveira Presidente Publicado por: JOSÉ IRANILDO MACEDO DA ROCHA Código Identificador: 72D55D01 ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CÂMARA MUNICIPAL DE CURRAIS NOVOS GABINETE DA PRESIDÊNCIA PORTARIA Nº 024, DE 06 DE OUTUBRO DE 2016 A Presidente da Câmara Municipal de Currais Novos, Estado do Rio Grande do Norte, no uso de suas atribuições legais, R E S O L V E: Art. 1º - Autorizar a concessão de ½ (meia) diária no valor de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais), de uma viagem à cidade de Caicó/RN, no dia 07 de outubro de 2016, ao Servidor Gilson Medeiros Cortez – motorista, com o objetivo de realizar a revisão do veículo – tipo Fiat Strada Working CD de placa QGI 4640, pertencente a Câmara Municipal de Currais Novos/RN, tendo em vista que o mesmo atingiu o percentual de 5000 Km(cinco mil km), exigido para a primeira revisão. Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Registre-se, publique-se e cumpra-se. Currais Novos/RN, 06 de outubro de 2016. Verª Josefa Maria da Silva Moura PRESIDENTE Publicado por: JOÃO BATISTA BEZERRA Código Identificador: 6C874906 ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CÂMARA MUNICIPAL DE JARDIM DE PIRANHAS TESOURARIA PORTARIA Nº 019/2016 ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CÂMARA MUNICIPAL DE JARDIM DE PIRANHAS CNPJ Nº 10.872.752/0001-04 PORTARIA Nº 019/2016 Em, 04 de outubro de 2016. O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE JARDIM DE PIRANHAS/RN, no uso de suas atribuições legais, R E S O L V E: Conceder ao Servidor ATHOS ORDELY DE ARAÚJO DUTRA, ocupante do Cargo TESOUREIRO, do Quadro de Pessoal da Câmara Municipal, 0,5 (meia) diária no valor de R$ 80,75 (oitenta reais e setenta e cinco centavos) cada, para custear despesas com transporte e alimentação, durante seu deslocamento à cidade de NATAL/RN, no dia 05/10/2016, para entrega de documentos referente a solicitação feita pelo TCE conforme Notificação nº 001759/2016-DAE, do concurso público da Câmara Municipal de Jardim de Piranhas/RN Anote-se. Publique-se e cumpra-se. VEREADOR FRANCISCO JUNIOR ALVES Presidente VEREADOR LUIS SOARES DE ARAÚJO 1º Secretário Publicado por: ATHOS ORDELY DE ARAÚJO DUTRA Código Identificador: 4D142662 ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES PREFEITURA MUNICIPAL DE LAJES PORTARIA DE EXONERAÇÃO Nº 011/2016 - GP CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES CNPJ: 01.717.814/0001-04. Praça Manoel Januário Cabral, 54. – CEP 59.535-000. E-mail: [email protected] GABINETE DO PRESIDENTE PORTARIA nº 011/2016 - GP O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES-RN, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE: Art. 1° - EXONERAR à servidora DRINA DRIELE SOUZA DA CUNHA inscrita no CPF: 069.390.144-62 - matricula nº 111, ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços Gerais da Câmara Municipal de Lajes. Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura, revogada as disposições em contrario. Publique-se, Cumpra-se e em seguida arquive-se. Lajes-RN, 04 de outubro de 2016. Manoel Querino da Costa Presidente Publicado por: JACIARA DE SOUZA DIAS Código Identificador: 64006DD4 PREFEITURA MUNICIPAL DE LAJES PORTARIA DE EXONERAÇÃO Nº 012/2016 - GP CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES CNPJ: 01.717.814/0001-04. Praça Manoel Januário Cabral, 54. – CEP 59.535-000. E-mail: [email protected] GABINETE DO PRESIDENTE PORTARIA nº 012/2016 - GP O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES-RN, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE: Art. 1° - EXONERAR à servidora EMMANUELLE SALVADOR DA SILVA inscrita no CPF: 064.489.694-97 - matricula nº 114, ocupante do cargo de Assessora Parlamentar da Câmara Municipal de Lajes. Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura, revogada as disposições em contrario. Publique-se, Cumpra-se e em seguida arquive-se. Lajes-RN, 04 de outubro de 2016. Manoel Querino da Costa Presidente Publicado por: JACIARA DE SOUZA DIAS Código Identificador: 65E79794 PREFEITURA MUNICIPAL DE LAJES PORTARIA DE EXONERAÇÃO N° 013/2016 - GP CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES CNPJ: 01.717.814/0001-04. Praça Manoel Januário Cabral, 54. – CEP 59.535-000. E-mail: [email protected] GABINETE DO PRESIDENTE PORTARIA nº 013/2016 - GP O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES-RN, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE: Art. 1° - EXONERAR à servidora IRANI DE ABREU SILVA inscrita no CPF: 051.001.774-62 - matricula nº 113, ocupante do cargo de Assessora Parlamentar da Câmara Municipal de Lajes. Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura, revogada as disposições em contrario. Publique-se, Cumpra-se e em seguida arquive-se. Lajes-RN, 04 de outubro de 2016. Manoel Querino da Costa Presidente Publicado por: JACIARA DE SOUZA DIAS Código Identificador: 76554FF7 PREFEITURA MUNICIPAL DE LAJES

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016 Ano VII | Nº 1764 · O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES-RN, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE: Art. 1° - EXONERAR o

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016 Ano VII | Nº 1764

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTECÂMARA MUNICIPAL DE APODI

GABINETE DA PRESIDÊNCIAPORTARIA N.º 302/2016-GP DE 29 DE SETEMBRO DE 2016

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE APODI - RN,usando das atribuições legais que lhe são conferidas, e

CONSIDERANDO, que essa é uma casa política e vistoestarmos às vésperas de um pleito municipal;

CONSIDERANDO, que não haverá prejuízo das funçõesadministrativas;

CONSIDERANDO a necessidade de adoções de medidasadministrativas para contenção de gastos na Câmara Municipalde Apodi/RN;

CONSIDERANDO, que tais pontos facultativos, implicam emdemasiada economia aos cofres públicos municipais, emvalores dispensados como consumo de força, água, telefone,materiais de consumo, combustível, transporte, dentre outros,

Resolve:

Artigo 1º. Fica definido como ponto facultativo dos servidorespúblico desta casa legislativa, no dia 30 de setembro de 2016;

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação,revogam-se as disposições em contrário.

Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Apodi/RN, em29 de setembro de 2016.

JOSÉ PEREIRA FILHO NETO

Presidente da Câmara de Apodi

Publicado por:FRANCISCO CLÁUDIO DE OLIVEIRA

Código Identificador: 44EF7A50

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTECÂMARA MUNICIPAL DE CORONEL EZEQUIEL

GABINETE DO PRESIDENTEPORTARIA Nº 29/2016

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CORONELEZEQUIEL/RN, no uso de suas atribuições legais e regimentais;

CONSIDERANDO o disposto do inciso e VII do Art. 18 doRegimento Interno;

CONSIDERANDO ainda a aprovação da resolução de n°04/2016 de 26 de Agosto de 2016, que dispõe de nomeação deservidor, na Câmara Municipal de Coronel Ezequiel/RN.

R E S O L V E:

Art. 1º. Nomear a Senhor (a) JOSÉ IRANILDO MACEDO DAROCHA, brasileiro (a), Casado (a), portador do RG: 1.934-476ITEP/RN e CPF: 043.641.954-80, para exercer o Cargo AgenteAdministrativo da Câmara Municipal de Coronel Ezequiel/RN.

Art. 2º Os termos estabelecidos para essa portaria estão deacordo com a resolução 04/2016 de 26 de Agosto de 2016.

Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação,revogada as disposições em contrário.

REGISTRE-SE

PUBLIQUE-SE

CUMPRA-SE

Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de CoronelEzequiel/RN, em 03 de Outubro de 2016.

_Adailson Camarão de Oliveira

Presidente

Publicado por:JOSÉ IRANILDO MACEDO DA ROCHA

Código Identificador: 42771216

GABINETE DO PRESIDENTEPORTARIA Nº 30/2016

O Presidente da Câmara Municipal de Coronel Ezequiel/RN, nouso de suas atribuições legais inciso VII do Art. 18 doRegimento Interno;

R E S O L V E:

Art. 1º. Nomear a Senhor (a) Maria das Graças Rodrigues daSilva, brasileiro (a), Casado (a), portador do RG: 2.087.169SSP/RN e CPF: 043.375.024-32, para exercer o CargoControlador Geral da Câmara Municipal de CoronelEzequiel/RN.

Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação,

revogada as disposições em contrario.

Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de CoronelEzequiel/RN, em 03 de Outubro de 2016.

_Adailson Camarão de Oliveira

Presidente

Publicado por:JOSÉ IRANILDO MACEDO DA ROCHA

Código Identificador: 72D55D01

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTECÂMARA MUNICIPAL DE CURRAIS NOVOS

GABINETE DA PRESIDÊNCIAPORTARIA Nº 024, DE 06 DE OUTUBRO DE 2016

A Presidente da Câmara Municipal de Currais Novos, Estado doRio Grande do Norte, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E:

Art. 1º - Autorizar a concessão de ½ (meia) diária no valor de R$45,00 (quarenta e cinco reais), de uma viagem à cidade deCaicó/RN, no dia 07 de outubro de 2016, ao Servidor GilsonMedeiros Cortez – motorista, com o objetivo de realizar arevisão do veículo – tipo Fiat Strada Working CD de placa QGI4640, pertencente a Câmara Municipal de Currais Novos/RN,tendo em vista que o mesmo atingiu o percentual de 5000Km(cinco mil km), exigido para a primeira revisão.

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Registre-se, publique-se e cumpra-se.

Currais Novos/RN, 06 de outubro de 2016.

Verª Josefa Maria da Silva Moura

PRESIDENTE

Publicado por:JOÃO BATISTA BEZERRA

Código Identificador: 6C874906

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTECÂMARA MUNICIPAL DE JARDIM DE PIRANHAS

TESOURARIAPORTARIA Nº 019/2016

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

CÂMARA MUNICIPAL DE JARDIM DE PIRANHAS

CNPJ Nº 10.872.752/0001-04

PORTARIA Nº 019/2016 Em, 04 de outubro de 2016.

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE JARDIM DEPIRANHAS/RN, no uso de suas atribuições legais,

R E S O L V E:

Conceder ao Servidor ATHOS ORDELY DE ARAÚJO DUTRA,ocupante do Cargo TESOUREIRO, do Quadro de Pessoal daCâmara Municipal, 0,5 (meia) diária no valor de R$ 80,75(oitenta reais e setenta e cinco centavos) cada, para custeardespesas com transporte e alimentação, durante seudeslocamento à cidade de NATAL/RN, no dia 05/10/2016, paraentrega de documentos referente a solicitação feita pelo TCEconforme Notificação nº 001759/2016-DAE, do concurso públicoda Câmara Municipal de Jardim de Piranhas/RN

Anote-se. Publique-se e cumpra-se.

VEREADOR FRANCISCO JUNIOR ALVES

Presidente

VEREADOR LUIS SOARES DE ARAÚJO

1º Secretário

Publicado por:ATHOS ORDELY DE ARAÚJO DUTRA

Código Identificador: 4D142662

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTECÂMARA MUNICIPAL DE LAJES

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAJESPORTARIA DE EXONERAÇÃO Nº 011/2016 - GP

CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES

CNPJ: 01.717.814/0001-04.

Praça Manoel Januário Cabral, 54. – CEP 59.535-000.

E-mail: [email protected]

GABINETE DO PRESIDENTE

PORTARIA nº 011/2016 - GP

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES-RN, nouso de suas atribuições legais,

RESOLVE:

Art. 1° - EXONERAR à servidora DRINA DRIELE SOUZA DACUNHA inscrita no CPF: 069.390.144-62 - matricula nº 111,ocupante do cargo de Auxiliar de Serviços Gerais da CâmaraMunicipal de Lajes.

Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura,revogada as disposições em contrario.

Publique-se, Cumpra-se e em seguida arquive-se.

Lajes-RN, 04 de outubro de 2016.

Manoel Querino da Costa

Presidente

Publicado por:JACIARA DE SOUZA DIAS

Código Identificador: 64006DD4

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAJESPORTARIA DE EXONERAÇÃO Nº 012/2016 - GP

CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES

CNPJ: 01.717.814/0001-04.

Praça Manoel Januário Cabral, 54. – CEP 59.535-000.

E-mail: [email protected]

GABINETE DO PRESIDENTE

PORTARIA nº 012/2016 - GP

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES-RN, nouso de suas atribuições legais,

RESOLVE:

Art. 1° - EXONERAR à servidora EMMANUELLE SALVADORDA SILVA inscrita no CPF: 064.489.694-97 - matricula nº 114,ocupante do cargo de Assessora Parlamentar da CâmaraMunicipal de Lajes.

Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura,revogada as disposições em contrario.

Publique-se, Cumpra-se e em seguida arquive-se.

Lajes-RN, 04 de outubro de 2016.

Manoel Querino da Costa

Presidente

Publicado por:JACIARA DE SOUZA DIAS

Código Identificador: 65E79794

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAJESPORTARIA DE EXONERAÇÃO N° 013/2016 - GP

CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES

CNPJ: 01.717.814/0001-04.

Praça Manoel Januário Cabral, 54. – CEP 59.535-000.

E-mail: [email protected]

GABINETE DO PRESIDENTE

PORTARIA nº 013/2016 - GP

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES-RN, nouso de suas atribuições legais,

RESOLVE:

Art. 1° - EXONERAR à servidora IRANI DE ABREU SILVAinscrita no CPF: 051.001.774-62 - matricula nº 113, ocupante docargo de Assessora Parlamentar da Câmara Municipal de Lajes.

Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura,revogada as disposições em contrario.

Publique-se, Cumpra-se e em seguida arquive-se.

Lajes-RN, 04 de outubro de 2016.

Manoel Querino da Costa

Presidente

Publicado por:JACIARA DE SOUZA DIAS

Código Identificador: 76554FF7

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAJES

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2 Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016

PORTARIA DE EXONERAÇÃO N° 014/2016 - GP

CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES

CNPJ: 01.717.814/0001-04.

Praça Manoel Januário Cabral, 54. – CEP 59.535-000.

E-mail: [email protected]

GABINETE DO PRESIDENTE

PORTARIA nº 014/2016 - GP

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES-RN, nouso de suas atribuições legais,

RESOLVE:

Art. 1° - EXONERAR à servidora MARIA ROSIMAR DA SILVAinscrita no CPF: 012.912.374-96 - matricula nº 106, ocupante docargo de Auxiliar de Serviços Gerais da Câmara Municipal deLajes.

Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura,revogada as disposições em contrario.

Publique-se, Cumpra-se e em seguida arquive-se.

Lajes/RN, 04 de outubro de 2016.

Manoel Querino da Costa

Presidente

Publicado por:JACIARA DE SOUZA DIAS

Código Identificador: 49C321DB

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAJESPORTARIA DE EXONERAÇÃO N° 015/2016

CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES

CNPJ: 01.717.814/0001-04.

Praça Manoel Januário Cabral, 54. – CEP 59.535-000.

E-mail: [email protected]

GABINETE DO PRESIDENTE

PORTARIA nº 015/2016 - GP

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES-RN, nouso de suas atribuições legais,

RESOLVE:

Art. 1° - EXONERAR o servidor HERIBERTO CÍCERO DEMOURA inscrito no CPF: 130.619.054-78 - matricula nº 106,ocupante do cargo de Assessor Parlamentar da CâmaraMunicipal de Lajes.

Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura,revogada as disposições em contrario.

Publique-se, Cumpra-se e em seguida arquive-se.

Lajes/RN, 04 de outubro de 2016.

Manoel Querino da Costa

Presidente

Publicado por:JACIARA DE SOUZA DIAS

Código Identificador: 600BC91D

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAJESPORTARIA DE EXONERAÇÃO N° 016/2016 - GP

CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES

CNPJ: 01.717.814/0001-04.

Praça Manoel Januário Cabral, 54. – CEP 59.535-000.

E-mail: [email protected]

GABINETE DO PRESIDENTE

PORTARIA nº 016/2016 - GP

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAJES-RN, nouso de suas atribuições legais,

RESOLVE:

Art. 1° - EXONERAR o servidor FLORIANO NUNES DEOLIVEIRA inscrito no CPF: 011.958.124-85 - matricula nº 105,ocupante do cargo de Assessor Parlamentar da CâmaraMunicipal de Lajes.

Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data de sua assinatura,revogada as disposições em contrario.

Publique-se, Cumpra-se e em seguida arquive-se.

Lajes-RN, 04 de outubro de 2016.

Manoel Querino da Costa

Presidente

Publicado por:

JACIARA DE SOUZA DIASCódigo Identificador: 6D60096B

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTECÂMARA MUNICIPAL DE MACAU

GABINETE DA PRESIDENCIATERMO DE RATIFICAÇÃO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO–

032/2016

O Presidente da Câmara Municipal de MACAU/RN, no uso dasatribuições constitucionais e de conformidade com o queestabelece o Estatuto de Licitações e Contratos Públicos,

R E S O L V E:

Fundamentado no art. 24, inciso II, da Lei de Licitações (LeiFederal nº 8.666/93), RATIFICO a DISPENSA DE LICITAÇÃO,para prestação dos serviços de manutenção em 08 (oito)computadores da Câmara Municipal de Macau.

Contratado: SSM TELECON SERVIÇOS LTDA – ME - CNPJ:22.164.136/0001-70

Valor Global Estimado: R$ 3.307,04 (três mil trezentos e setereais e quatro centavos).

Dotação Orçamentária: 01.031.0001.2001 – MANUTENÇÃODAS ATIVIDADES DA CÂMARA MUNICIPAL DE MACAU.

339039000000 - 0016 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS- PESSOA JURÍDICA

Dê-se ciência e cumpra-se.

MACAU/RN, 04 de outubro de 2016.

EMANUEL DA SILVA GALDINO

Presidente

Publicado por:CORNÉLIO MARTINS DA SILVA NETO

Código Identificador: 45A333C2

GABINETE DA PRESIDENCIATERMO DE RATIFICAÇÃO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO –

035/2016

O Presidente da Câmara Municipal de MACAU/RN, no uso dasatribuições constitucionais e de conformidade com o queestabelece o Estatuto de Licitações e Contratos Públicos,

R E S O L V E:

Fundamentado no art. 24, inciso I, da Lei de Licitações (LeiFederal nº 8.666/93), RATIFICO a DISPENSA DE LICITAÇÃO,para serviços de assessoria e supervisão técnica nos serviçosde manutenção predial, nas instalações da Câmara Municipalde Macau/RN, conforme orçamento constante dos autos.

Contratado: FRANCISCO DE ASSIS SILVA – CPF nº108.656.244-53/CREA nº 210.627.755-5

Valor Global: R$ 5.652,74 (cinco mil seiscentos e cinquenta edois reais e setenta e quatro centavos).

Dotação Orçamentária: 01.031.0001.2001 – MANUTENÇÃODAS ATIVIDADES DA CÂMARA MUNICIPAL DE MACAU

339036000000 - 0015 – OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS– PESSOA FÍSICA

Dê-se ciência e cumpra-se.

Macau/RN, 21 de setembro de 2016.

EMANUEL DA SILVA GALDINO

Presidente

Publicado por:CORNÉLIO MARTINS DA SILVA NETO

Código Identificador: 4534A647

GABINETE DA PRESIDENCIATERMO DE RATIFICAÇÃO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO –

036/2016

O Presidente da Câmara Municipal de MACAU/RN, no uso dasatribuições constitucionais e de conformidade com o queestabelece o Estatuto de Licitações e Contratos Públicos,

R E S O L V E:

Fundamentado no art. 24, inciso II, da Lei de Licitações (LeiFederal nº 8.666/93), RATIFICO a DISPENSA DE LICITAÇÃO,para serviços de solda, pinturas e tratamentos em móveis eeletrodomésticos, da Câmara Municipal de Macau/RN,conforme orçamento constante dos autos.

Contratado: GENÁRIO PEREIRA DA SILVA – CPF nº150.638.284-34

Valor Global: R$ 1.703,30 (um mil setecentos e três reais etrinta centavos).

Dotação Orçamentária: 01.031.0001.2001 – MANUTENÇÃODAS ATIVIDADES DA CÂMARA MUNICIPAL DE MACAU

339036000000 - 0015 – OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS– PESSOA FÍSICA

Dê-se ciência e cumpra-se.

Macau/RN, 05 de outubro de 2016.

EMANUEL DA SILVA GALDINO

Presidente

Publicado por:CORNÉLIO MARTINS DA SILVA NETO

Código Identificador: 704BFF43

GABINETE DA PRESIDENCIATERMO DE RATIFICAÇÃO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO –

037/2016

O Presidente da Câmara Municipal de MACAU/RN, no uso dasatribuições constitucionais e de conformidade com o queestabelece o Estatuto de Licitações e Contratos Públicos,

R E S O L V E:

Fundamentado no art. 24, inciso II, da Lei de Licitações (LeiFederal nº 8.666/93), RATIFICO a DISPENSA DE LICITAÇÃO,para serviços elétricos de manutenção predial, comfornecimento de material e mão de obra, nas instalações daCâmara Municipal de Macau/RN, conforme orçamentoconstante dos autos.

Con t ra tado : MNL SERVIÇOS - ME – CNPJ n º09.271.767/0001-20

Valor Global: R$ 2.100,44 (dois mil e cem reais e quarenta equatro centavos).

Dotação Orçamentária: 01.031.0001.2001 – MANUTENÇÃODAS ATIVIDADES DA CÂMARA MUNICIPAL DE MACAU

339039000000 - 0016 – OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS– PESSOA JURÍDICA

Dê-se ciência e cumpra-se.

Macau/RN, 06 de outubro de 2016.

EMANUEL DA SILVA GALDINO

Presidente

Publicado por:CORNÉLIO MARTINS DA SILVA NETO

Código Identificador: 518626CC

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTECÂMARA MUNICIPAL DE OURO BRANCO

TESOURARIATERMO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO 016

A COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO DA CÂMARAMUNICIPAL DE OURO BRANCO-RN, no uso de suasatribuições legais.

CONSIDERANDO o disposto no artigo 24, inciso II da LeiFederal n° 8666 de 21 de junho de 1993,

Art. 24 – É dispensada a Licitação:

II – para outros serviços e compras de valor até 10% (dez porcento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso II do artigoanterior, e para alienações nos casos previstos nesta Lei, desdeque não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra oualienação de maior vulto e que possa ser realizado de uma sóvez;

CONSIDERANDO que a Câmara Municipal de Ouro Branconecessita contratar prestação de serviços de Auxiliar deServiços Gerais para ocupar vaga de funcionária em gozo deférias para esta Casa Legislativa;

CONSIDERANDO que se faz necessário a referida contrataçãode prestação de serviços de Auxiliar de Serviços Gerais paraesta Casa Legislativa e que DALILA SIQUEIRA DA COSTADANTAS ARAÚJO é quem oferece os melhores preços nomomento;

RESOLVE:

1 – Fica dispensado o processo licitatório para: contratação deprestação de serviços de Auxiliar de Serviços Gerais, ao preçode R$ 880,00 (Oitocentos e oitenta reais), a DALILA SIQUEIRADA COSTA DANTAS ARAÚJO;

2 - A despesa correrá à conta do elemento Orçamentário;33903600 – Outros Serviços de Terceiros Pessoa Física (PF),constantes do Orçamento Municipal para o Exercício em curso.

3 – A Câmara Municipal efetuará o pagamento, de acordo como (a) Serviço.

Ouro Branco (RN), 05 de outubro de 2016.

Paulo Dantas da Silva

Presidente da Câmara Municipal

Emanuel Axel Lucena da Silva

Presidente da CPL

Publicado por:ROSSANA PALOMA DA SILVA MEDEIROS

Código Identificador: 6BD88FD6

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3 Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTECÂMARA MUNICIPAL DE PORTALEGRE

GABINETE DA PRESIDÊNCIALEI ORGÂNICA

MUNICÍPIO DE PORTALEGRE

LEI ORGÂNICA

2012

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

CÂMARA MUNICIPAL DE PORTALEGRE

LEI ORGÂNICA Nº 002/2012

PREÂMBULO

Nós, na condição de representantes do povo, reunidos emassembléia municipal constituinte, nos termos do parágrafoúnico do art. 11 do ato das disposições constitucionaistransitórias da Constituição Federal, para organizar o municípiode Portalegre, indissoluvelmente unido aos demais municípios,do Estado do Rio grande do Norte na República Federativa doBrasil, invocando a proteção de Deus, promulgamos a seguinteLei Orgânica.

Parte inferior do formulário

TÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1º O Município de Portalegre é uma unidade da RepúblicaFederativa do Brasil e do Estado do Rio Grande do Norte, compersonalidade de direito público interno, que no âmbito de seuterritório e da autonomia estabelecida na Constituição Federal,objetiva o seu desenvolvimento com a construção de umacomunidade livre, justa e solidária fundamentada nos princípiosque formam o Estado democrático, na dignidade da pessoahumana, nos valores sociais do trabalho, na livre iniciativa e nopluralismo político, exercendo seu poder por decisão dosmunícipes, pelos seus representantes eleitos diretamente, nostermos desta Lei Orgânica.

Parágrafo único. A ação municipal será desenvolvida em todo oseu território, sem privilégio de distritos ou bairros, orientadasno sentido de reduzir as desigualdades sociais e promover obem-estar de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo,cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Art. 2º É assegurado a todos habitantes do município, nostermos da Constituição Federal, Estadual e desta Lei Orgânica,o direito à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer, àsegurança, à previdência social, à proteção à maternidade e àinfância, ao idoso, a criança e ao adolescente, aos portadoresde necessidades especiais, a assistência aos desamparados,ao transporte, à habitação e ao meio ambiente equilibrado.

Art. 3º O Município visando integrar a organização,planejamento e execução de funções públicas e a defesa deinteresses comuns, pode associar-se ao Estado e aos demaisMunicípios, neste caso, sob a forma de AssociaçõesMicrorregionais.

TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVADO MUNICÍPIO

Capítulo I - DAS DISPOSIÇÕES FUNDAMENTAIS

Art. 4º O Município de Portalegre organiza-se política eadministrativamente, nos termos desta Lei Orgânica, e na formadas Constituições Federal e Estadual.Art. 5º São símbolos do Município a Bandeira, o Hino e oBrasão.

Parágrafo único. Os símbolos do Município serão estabelecidosem Lei Complementar.

Art. 6º É mantido o atual território do Município, cujos limites sópodem ser alterados nos termos da legislação estadual, apósconsulta prévia à população, mediante plebiscito.

Art. 7º É vedado ao Município : (reproduzido da proposta)I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los,embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seusrepresentantes relações de dependência ou aliança, ressalvadana forma da Lei, a colaboração de interesse público;II - recusar fé aos documentos públicos;III - criar distinções entre brasileiros ou preferência entre si.

Capítulo II - DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO

Art. 8º Ao município compete prover a tudo quanto diga respeitoao seu peculiar interesse e ao bem-estar da população,cabendo-lhe, entre outras, as seguintes atribuições:

I - elaborar o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias eorçamento anual, prevendo a receita e fixando a despesa, combase em planejamento adequado;II - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, fixar ecobrar preços;III - arrecadar e aplicar as rendas que lhe pertencem, na formada lei;

IV – instituir regime jurídico único para os servidores daadministração direta e indireta, bem como plano de carreira;V - organizar e prestar, diretamente, ou sob a forma deconcessão ou permissão, os seus serviços públicos;VI – administrar seus bens, adquiri-los e aliená-los, aceitardoações, legados e herança e dispor de sua aplicação;VII - adquirir bens, inclusive através de desapropriação, pornecessidade, utilidade pública ou por interesse social;VIII - elaborar o Plano Diretor;IX - promover o adequado ordenamento do seu territóriourbano, mediante planejamento e controle do uso, doparcelamento e da ocupação do solo;X - estabelecer as servidões necessárias aos seus serviços;XI - regulamentar a utilização dos logradouros públicos

especialmente no perímetro urbano e nas sedes distritais:a) prover sobre o transporte coletivo urbano, que poderá seroperado através da concessão ou permissão, fixando oitinerário, os pontos de parada e as respectivas tarifas;b) prover sobre o transporte individual de passageiros, fixandoos locais de estacionamento e as tarifas respectivas;c) fixar e sinalizar os locais de estacionamento de veículos, oslimites da zona de silêncio e de trânsito e tráfego em condiçõesespeciais;d) disciplinar os serviços de carga e descarga e fixar atonelagem e a velocidade máxima permitida a veículos quecircularem em vias públicas municipais;e) disciplinar a execução dos serviços e atividades nelesenvolvidas;XI - sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bemcomo regulamentar e fiscalizar a sua utilização;XII - prover sobre a limpeza das vias e logradouros públicos,remoção e destino do lixo domiciliar e de outros resíduos dequalquer natureza, bem como a coleta seletiva do lixo, conformelei específica;

XIII- A postura do Município será regulamentada através de leiespecífica;

XIV - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União edo Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

XV- dispor sobre o serviço funerário e cemitérios,encarregando-se da administração daqueles que forem públicose fiscalizando os pertencentes às entidades ou empresasprivadas;XVI- manter, com cooperação técnica e financeira da União edo Estado, programa de educação infantil e de ensinofundamental;XVII - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local,observada a legislação e a ação fiscalizadora Federal eEstadual;XVIII - constituir guarda municipal destinada à proteção dasinstalações, bens e serviços municipais;XIX - celebrar e firmar convênios, ajustes e acordos com aUnião, com o Estado e com outros municípios para a execuçãode suas leis, serviços ou decisões;XX - suplementar a legislação federal e estadual no que couber;XXI - o município procurará promover a comunidade com acolaboração de entidades públicas e privadas, e sua proteçãoem casos de sinistros e calamidades;XXVII - promover e incentivar o turismo local como fator dedesenvolvimento social e econômico;

XXVII- interditar edificações em ruínas ou em condiçõesinsalubre e fazer demolir construções que ameacem asegurança coletiva;

Art. 9º. É competência comum do Município, do Estado e daUnião:

I - zelar pela guarda da Constituição Federal, da ConstituiçãoEstadual e das Leis destas esferas de governo, das instituiçõesdemocráticas e conservar o patrimônio público;II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantiadas pessoas portadoras de necessidades especiais;III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valorhistórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagensnaturais notáveis e os sítios arqueológicos;IV - impedir a evasão, destruição e a descaracterização deobras de arte, e de outros bens de valor histórico, artístico ecultural, devidamente reconhecidos;V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e àciência;VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição emqualquer de suas formas;VII - preservar as florestas, fauna, flora e os recursos naturais;VIII - fomentar a produção agropecuária e a agroindústria e,organizar o abastecimento alimentar;

IX - promover programas de construção de moradias e melhoriadas condições habitacionais e de saneamento básico;X - combater as causas da pobreza e os fatores demarginalização, promovendo a integração social dos setoresdesfavorecidos;XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitosde pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais emseu território;XII - estabelecer e implantar a política de educação para asegurança do trânsito.

Capítulo III - DOS BENS DO MUNICÍPIO

Art. 10. Constituem patrimônio do Município todas as coisasmóveis e imóveis, direitos e ações que, a qualquer título, lhepertençam:I - de uso comum do povo, tais como, as estradas municipais,as ruas e praças;II - de uso especial, tais como, os edifícios ou terrenos aplicadosao serviço municipal;III - dominiais, que constituem o patrimônio do município, comoobjeto de direito pessoal ou de direito real.

Art. 11. Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais,respeitada a competência da Câmara, quanto àqueles utilizadosem seus serviços.

Art. 12. A alienação de bens do município e de suas fundações,subordinada à existência de interesse público devidamentejustificado, será sempre precedida de avaliação, e obedecerá àsseguintes formas:I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa elicitação na modalidade concorrência, dispensada esta nosseguintes casos:a) dação em pagamento;b) doação;c) permuta;d) investidura.II - quando móveis, dependerá de licitação, dispensada esta nosseguintes casos:a) doação, permitida exclusivamente para fins de interessesocial;

b) permuta;c) venda de ações, que poderão ser negociadas na bolsa;d) venda de títulos, na forma de legislação pertinente.

§ 1º O município, preferentemente à venda ou doação de bensimóveis, concederá direito real de uso, mediante concorrência,dispensada esta, quando o uso se destinar a concessionário deserviço público, e a entidades assistenciais.§ 2º Entende-se por investidura, para os fins desta lei, aalienação aos proprietários de imóveis lindeiros, por preçonunca inferior ao da avaliação, de área remanescente ouresultante de obra pública, área esta que se torne inaproveitávelisoladamente.

Art. 13. Os bens imóveis, necessários à realização de obras eserviço, de interesse do Município, serão adquiridos porcompra, permuta, doação e desapropriação.§ 1º A aquisição por compra ou permuta dependerá de préviaavaliação e autorização legislativa.§ 2º Sempre que o exigir o interesse social, a necessidade ouutilidade pública, o Município poderá intervir na propriedadeparticular e promover a desapropriação na forma da legislaçãoprópria.

Art. 14. Os bens móveis inservíveis, obsoletos ou excedentesserão alienados por concorrência ou leilão, permitida a doaçãopara entidade filantrópica, educacional, cultural, cívica ouesportiva.

Art. 15. Os imóveis adquiridos para fins especiais deurbanização e estímulos à agricultura, à indústria ou ao turismo,serão alienados na forma que dispuser lei específica, elaboradacom as seguintes cautelas:I - será abstrata e geral, de forma a aplicar-se a todos os casossemelhantes;II - obedecerá ao princípio da isonomia;

III - estabelecerá os requisitos básicos para a concessão dobenefício de modo a poder ser aplicada no caso concreto,independente de nova autorização legislativa, resguardado ointeresse público.

Art. 16. O uso de bens municipais, por terceiros, poderá ser feitomediante concessão, permissão ou autorização, conforme ocaso e quando houver interesse público, devidamentejustificado.

Art. 17. O município poderá, com suas máquinas eequipamentos, executar serviços particulares, medianteremuneração ou na forma que for disciplinado em lei.

Capítulo IV - DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Seção I - Das Disposições Gerais

Art. 18. A administração municipal compreende:I - os órgãos da administração direta; secretarias ou órgãosequiparados, na forma como dispuser a lei da estruturaadministrativa;II - entidades da administração indireta ou fundacional, dotadasde personalidade jurídica própria.Parágrafo Único.As entidades compreendidas na administraçãoindireta serão criadas por lei específica e vinculadas àssecretarias ou órgãos equiparados, em cuja área decompetência estiver enquadrada sua principal atividade.

Art. 19. A Administração Pública Direta e Indireta, de qualquerdos Poderes do Município, obedecerá aos princípios delegalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiênciae, também ao seguinte:I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aosbrasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei,assim como aos estrangeiros, na forma da Lei;II - a investidura em cargo ou emprego público depende daaprovação prévia em concurso público de provas ou de provase títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargoou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas asnomeações para cargo em comissão declarado, em lei, de livrenomeação e exoneração;III - o prazo de validade do concurso público será de até doisanos, prorrogável uma vez, por igual período;IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital deconvocação, aquele aprovado em concurso público de provasou provas e títulos será convocado, com prioridade sobre novosconcursados, para assumir cargo ou emprego, na carreira;V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente porservidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos emcomissão, a serem preenchidos por servidores de carreira noscasos, condições e percentuais mínimos previstos em lei,destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia eassessoramento;VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livreassociação sindical;VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limitesdefinidos em lei específica;VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicospara as pessoas portadoras de deficiência, e definirá os critériosde sua admissão;IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempodeterminado para atender necessidade temporária deexcepcional interesse público;X - a lei fixará a relação de valores entre a maior e menorremuneração dos servidores públicos, aplicando-se como limite,o subsídio do Prefeito;XI - a remuneração dos servidores e os subsídios do detentorde mandato eletivo e dos secretários municipais somentepoderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada ainiciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geralanual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;XII - a remuneração dos servidores municipais organizados emcarreira, será fixada através da lei do plano de cargos esalários.XIII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo nãopoderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;XIV - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquerespécies remuneratórias para o efeito de remuneração depessoal do serviço público.XV - os acréscimos pecuniários, percebidos por servidorpúblico, não serão computados nem acumulados para fins deconcessão de acréscimos ulteriores;XVI - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos eempregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nosarts. 37 XI e XIV, 39 § 4º, 150, II e 153, III, E 153, § 2º, I, daCF/88;XVII - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos,exceto quando houver compatibilidade de horários, observado,em qualquer caso, o disposto no inciso XI, do art. 37 da CF/88:a) a de dois cargos de professor;

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais desaúde, com profissões regulamentadas.XVIII - a proibição de acumular estende-se a empregos efunções e abrange as fundações, criadas e mantidas pelomunicípio;XIX - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão,dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedênciasobre os demais setores administrativos, na forma da lei;XX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia eautorizada a instituição de empresas públicas, de sociedade deeconomia mista e de fundação, cabendo à lei complementar,neste último caso, definir áreas de sua atuação.XXI - depende de autorização legislativa, em cada caso, acriação de subsidiárias das entidades mencionadas no incisoanterior, assim como a participação de qualquer delas emempresa privada.

§ 1º. A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e ascampanhas dos órgãos e entidades da administração pública,ainda que não custeada diretamente por esta, deverá ter carátereducativo, informativo ou de orientação social, dela nãopodendo constar símbolo, expressões, nomes ou imagens quecaracterizam promoção pessoal de autoridades ou servidorespúblicos, e serão suspensas noventa dias antes das eleições,ressalvadas as essenciais ao interesse público.§ 2º A não observância do disposto no inciso II e III implicará anulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nostermos da lei.§ 3º Os atos de improbidade administrativa importarão asuspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, aindisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, naforma e gradação prevista na legislação federal, sem prejuízode ação penal cabível.§ 4º O Município e os prestadores de serviços públicosmunicipais responderão pelos danos que seus agentes, nestaqualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito deregresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Art. 20. Os convênios, ajustes, acordos, e instrumentoscongêneres, f irmados pelos órgãos e entidades daadministração pública, quando desvinculados do plano degoverno municipal, serão submetidos à Câmara Municipal noprazo de trinta dias contados da celebração, e serão apreciadosna forma e nos prazos previstos no regimento interno.

Art. 21. A publicação das leis e dos demais atos municipais far-se-á em órgão oficial, e/ou em órgão da imprensa local e/ouregional, como também poderá ser feita por afixação em localpróprio e de acesso público na sede da Prefeitura e/ou daCâmara, e/ou, ainda, em meio eletrônico digital de acessopúblico- INTERNET.

§ 1º A publicação dos atos não normativos poderá ser resumida.§ 2º Os atos de efeitos externos só produzirão efeitos após asua publicação.

Art. 22 - Os atos administrativos de competência do PrefeitoMunicipal dar-se-ão:

I - por decreto, numerado, em ordem cronológica, quando setratar de:a) regulamentação de lei;b) criação ou extinção de gratificações, quando autorizadas emlei;c) aberturas de créditos extraordinários na forma da lei;d) declaração de utilidade pública ou de interesse social paraefeito de desapropriação ou servidão administrativa, na formada lei;e) criação, alteração e extinção de órgãos da Prefeitura, quandoautorizados em lei;f) definição de competência dos órgãos e das atribuições dosservidores da Prefeitura, não privativas de lei;g) aprovação de regulamentos e regimentos dos órgãos daadministração direta;h) aprovação dos estatutos dos órgãos da administraçãodescentralizada;i) fixação e alteração dos preços dos serviços públicosprestados pelo Município, e aprovação dos preços dos serviçosconcedidos ou autorizados;j) permissão para exploração de serviços públicos e para uso debens municipais, autorizados em lei;l) aprovação de planos de trabalho dos órgãos da administraçãodireta;m) criação, extinção, declaração ou modificação de direitos dosadministrados, não privativos da lei;n) medidas executórias do Plano Diretor;o) estabelecimento de normas de efeitos externos, nãoprivativas da lei.

II - por portaria, quando se tratar de:a) provimento e vacância de cargos públicos e demais atos deefeito individual relativos aos servidores públicos municipais;b) lotação e relotação nos quadros de pessoal;c) criação de comissões e designação de seus membros;

d) instituição e dissolução de grupos de trabalho;e) autorização para contratação de servidores por prazodeterminado e dispensa, autorizada em lei;f) abertura de sindicância e processos administrativos eaplicação de penalidades;g) atos outros que, por sua natureza e finalidade, não sejamobjeto de lei ou decreto.Parágrafo único - Poderão ser delegados os atos constantes doitem II deste artigo.

Seção II - Das Obras e Serviços Municipais

Art. 23. A realização de obras públicas municipais deverá estaradequada às diretrizes a serem instituídas pela administraçãoatravés de Lei.

Art. 24. Ressalvadas as atividades de planejamento e controle,a administração municipal poderá desobrigar-se da realizaçãomaterial de tarefas executivas, recorrendo, sempre queconveniente ao interesse público, à execução indireta, medianteconcessão ou permissão de serviço público ou de utilidadepública, verif icado que a iniciat iva privada estejasuficientemente desenvolvida e capacitada para o seudesempenho.§ 1º A permissão de serviço público ou de utilidade pública,sempre a título precário, será outorgada por decreto, após editalde chamamento de interessados para escolha do melhor

pretendente. A concessão só será feita com autorizaçãolegislativa mediante contrato precedido de licitação, modalidadeconcorrência;§ 2º O município poderá retomar, sem indenização, os serviçospermitidos ou concedidos, desde que executados emdesconformidade com o ato ou contrato, bem como aqueles quese revelarem insuficientes para o atendimento dos usuários.

Art. 25. Lei específica disporá sobre:I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias deserviços públicos ou de utilidade pública, o caráter especial deseu contrato e de sua prorrogação e as condições decaducidade, fiscalização e rescisão da concessão oupermissão;II - os direitos dos usuários;III - política tarifária;IV - a obrigação de manter serviço adequado;V - as reclamações relativas à prestação de serviços públicosou de utilidade pública.Parágrafo único. As tarifas dos serviços públicos ou de utilidadepública deverão ser fixadas pelo Executivo, tendo em vista ajusta remuneração.

Art. 26. Ressalvados os casos específicos na legislação, asobras, serviços, compras e alienações serão contratadosmediante processo de licitação que assegure igualdade decondições a todos os concorrentes, com cláusulas queestabeleçam as obrigações de pagamento, mantidas ascondições efetivas da proposta, nos termos da lei, a qualsomente permitirá as exigências de qualificação técnica eeconômica, indispensáveis à garantia do cumprimento dasobrigações.

Art. 27. O município poderá realizar obras e serviços deinteresse comum mediante convênio com o estado, a união ouentidades particulares, ou mediante consórcio com outrosmunicípios.§ 1º A constituição de consórcios municipais dependerá deautorização legislativa;§ 2º Os consórcios manterão um conselho consultivo do qualparticiparão os municípios integrantes, além de uma autoridadeexecutiva, e um conselho final de munícipes não pertencentesao serviço público.§ 3º Independerá de autorização legislativa e das exigênciasestabelecidas no parágrafo anterior o constituído entremunicípios para a realização de obras e serviços cujo valor nãoatinja o limite exigido para licitação mediante convite.

Seção III - Dos Servidores Públicos Municipais

Art. 28. O Município instituirá conselho de política deadministração e remuneração de pessoal, integrado porservidores designados pelos respectivos Poderes.§ 1º A fixação dos padrões de vencimentos e dos demaiscomponentes do sistema remuneratório observará:I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade doscargos componentes de cada carreira;II - os requisitos para a investidura;III - as peculiaridades dos cargos.

§ 2º Aplicam-se aos servidores municipais os direitos seguintes:I - salário mínimo, fixado em lei federal, com reajustesperiódicos;II - irredutibilidade de salário;III - décimo terceiro salário com base na remuneração integralou no valor dos proventos de aposentadoria;IV - remuneração do trabalho noturno superior a do diurno;V - abono familiar para seus dependentes;VI - duração do trabalho normal não superior a oito horas diáriase quarenta semanais, facultada a compensação de horários e aredução de jornada;VII - repouso semanal remunerado, preferencialmente aosdomingos;VIII - remuneração dos serviços extraordinários superior, nomínimo, em cinquenta por cento do normal;IX - gozo de férias anuais remuneradas acrescidas com, pelomenos, um terço da normal;X - licença à servidora gestante, de cento e oitenta diasconsecutivos, sem prejuízo da remuneração;XI - licença à paternidade nos termos da lei;XII - proteção do mercado de trabalho da mulher, nos termos dalei;XIII - redução dos riscos inerentes ao trabalho;XIV - o Poder Executivo e Legislativo publicarão, anualmente,os valores dos subsídios e da remuneração dos cargos eempregos públicos no âmbito da sua competência;XV - proibição de diferenças de salários, de exercício defunções e de critérios de admissão por motivo de sexo, idade,cor ou estado civil;XVI - garantia de opção na hipótese de alteração de regimejurídico;XVII - adicional por desempenho;XVIII - licença prêmio na forma da lei;XIX - progressão funcional na carreira, baseada na titulação, aoMagistério Municipal;

§ 3º O membro do Poder, o detentor de mandato eletivo e osSecretários municipais serão remunerados, exclusivamente, porsubsídios fixados em parcela única, vedado o acréscimo dequalquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba derepresentação ou outra espécie remuneratória, obedecido, emqualquer caso, o estabelecido na Constituição Federal.

Art. 29. O regime jurídico dos servidores do município dePortalegre, Estado de Rio Grande do Norte, abrangendo aadministração direta e indireta, será definido em lei específica.

Art. 30. Aos servidores titulares de cargos efetivos é asseguradoingressar no regime geral de previdência social, garantindo-seaos mesmos as seguintes modalidades de aposentadoria.

I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionaisao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente emserviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ouincurável, especificada em lei;II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, comproventos proporcionais ao tempo de contribuição;III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dezanos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos nocargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas asseguintes condições:a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, sehomem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de

contribuição, se mulher;b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anosde idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo decontribuição.

IV - A lei disporá sobre a aposentadoria em cargos e ouempregos temporários;V - O tempo de contribuição público federal, estadual, municipalou da iniciativa privada será computado integralmente para osefeitos de aposentadoria e disponibilidade;VI - O benefício da pensão por morte corresponderá à totalidadedos vencimentos ou proventos do servidor falecido, até o limiteestabelecido em lei, acrescido de setenta por cento da parcelaexcedente a este limite.

Art. 31. São estáveis, após três anos de efetivo exercício, osservidores nomeados para cargo de provimento efetivo emvirtude de concurso público.

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;II - mediante processo administrativo em que lhe sejaassegurado ampla defesa;III - mediante processo de avaliação periódica de desempenhoe eficiência, na forma prevista no estatuto dos servidorespúblicos, assegurada ampla defesa.

§ 2º Invalidada, por sentença judicial, a demissão do servidorefetivo ou estável será ele reintegrado, e o eventual ocupanteda vaga, se efetivo ou estável, reconduzido ao cargo de origem,sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo, ou postoem disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo deserviço.

§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, oservidor estável ficará em disponibilidade, com remuneraçãoproporcional ao tempo de serviço, até o seu adequadoaproveitamento em outro cargo.

§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, éobrigatória a avaliação especial de desempenho por comissãoinstituída para essa finalidade, na forma da lei.

§ 5º Na hipótese de insuficiência de desempenho, a perda docargo somente ocorrerá mediante processo administrativo emque lhe sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa.

Art. 32. É livre a associação profissional ou sindical de servidorpúblico municipal na forma da lei federal, observado o seguinte:§ 1º Haverá uma só associação sindical para os servidores daadministração direta e das fundações, todas do regimeestatutário.

§ 2º É assegurado o direito de filiação de servidoresprofissionais liberais da área de saúde e de professores, àassociação sindical de sua categoria.

Art. 33. Ao servidor público da administração direta e indireta,no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintesdisposições:I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital,ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo,emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela suaremuneração;III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidadede horários, perceberá as vantagens de seu cargo eletivo e, nãohavendo compatibilidade, será aplicada a norma do incisoanterior;IV - em qualquer caso que exige o afastamento para o exercíciode mandato eletivo, seu tempo será contado para todos osefeitos legais, exceto para promoção por merecimento;V - para efeito de benefício previdenciário, no caso deafastamento, os valores serão determinados como se noexercício estivesse;

Seção IV - Das Informações do Direito de Petição e dasCertidões

Art. 34. Todos têm direito a receber dos órgãos públicosmunicipais, informações de seu interesse particular ou deinteresse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo dequinze dias úteis, sob pena de responsabilidade, ressalvadasaquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança dasociedade ou das instituições públicas.

Parágrafo único.São assegurados a todos, independentementedo pagamento de taxas:I - o direito de petição dos Poderes Públicos Municipais paradefesa de direitos e esclarecimentos de situações de interessepessoal;II - a obtenção de certidões referentes ao inciso anterior.

TÍTULO III - DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

Capítulo I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 35. São poderes do Município, independentes e harmônicosentre si, o Executivo e o Legislativo.

Parágrafo único. Salvo as expressas exceções previstas nestaLei Orgânica, é vedado a qualquer dos Poderes delegarcompetência.

Capítulo II - DO PODER LEGISLATIVO

Seção I - Da Câmara Municipal

Art. 36. O Poder legislativo é exercido pela Câmara Municipalconstituída de vereadores, representantes do povo, eleitos pelovoto direto e secreto em sistema proporcional, dentre osbrasileiros maiores de dezoito anos, atendidas as demaiscondições da legislação eleitoral.

Parágrafo único.Cada legislatura terá duração de quatro anos.

Art. 37. A eleição para vereador se fará, simultaneamente, coma do Prefeito e Vice-Prefeito, até noventa dias antes do término

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do mandato dos que devem suceder.

Art. 38. A Câmara Municipal compõe-se de 09 (nove)vereadores eleitos pelo voto direto e secreto.

Art. 39. Ao Poder Legislativo é assegurada autonomiaadministrativa e financeira na forma desta Lei Orgânica.

Art. 40. Salvo disposição em contrário desta Lei, asdeliberações da Câmara Municipal serão tomadas por maioriados votos, presente a maioria absoluta dos seus Vereadores.

Seção II - Das Atribuições da Câmara

Art. 41. Cabe a Câmara, com a sanção do Prefeito, dispor sobretodas as matérias de competência do Município, eespecialmente:I - legislar sobre assuntos de interesse local, inclusivesuplementando a legislação Federal e Estadual;II - legislar sobre tributos municipais, bem como autorizarisenções e anistias fiscais e remissão de dívidas;III - votar o orçamento anual e plurianual de investimentos, a leide diretrizes orçamentárias, bem como autorizar a abertura decréditos suplementares e especiais;IV - deliberar sobre obtenção e concessão de empréstimos eoperações de crédito, bem como a forma e os meios depagamento;V - autorizar a concessão de auxílios e subvenções;VI - autorizar a concessão de serviços públicos;VII - autorizar a concessão de direito real de uso de bensmunicipais;VIII - autorizar a concessão administrativa de uso de bensmunicipais;IX - autorizar a alienação de bens imóveis;X - autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quando setratar de doação sem encargo;XI - dispor sobre a criação, organização e supressão dedistritos, mediante prévia consulta plebiscitária;XII - autorizar a criação, alteração e extinção de cargospúblicos, e fixar os respectivos vencimentos da administraçãodireta e fundacional;XIII - aprovar o Plano Diretor;XIV - autorizar a constituição de consórcios com outrosMunicípios;XV - autorizar a delimitação de perímetro urbano;XVI - autorizar a denominação e delimitação de bairros;XVII - autorizar a alteração de denominação de próprios, vias elogradouros públicos;XVIII - exercer, com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, afiscalização financeira, orçamentária, operacional e patrimonialdo Município;XIX - legislar sobre o uso da propriedade e zoneamento urbano;XX - legislar sobre os símbolos do Município.

Art. 42. À Câmara competem, privativamente, as seguintesatribuições:I - eleger sua Mesa, bem como destituí-la na forma regimental;II - elaborar o regimento interno;III - organizar os seus serviços administrativos;IV - dar posse ao Prefeito ao Vice-Prefeito, conhecer de suarenúncia e afastá-los definitivamente do exercício do cargo;V - conceder licenças:a) aos vereadores, por motivo de saúde, para tratamento deinteresse particular, ou missão temporária;b) ao Prefeito, para se afastar temporariamente do cargo.c) ao Prefeito, para ausentar-se do Município, por períodosuperior a quinze dias, salvo em gozo de férias;VI - fixar os subsídios dos Vereadores, do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais por lei de iniciativa daCâmara Municipal, observado o que dispõe a ConstituiçãoFederal;VII - criar Comissão Parlamentar de Inquérito sobre fatodeterminado que se inclua na competência municipal, sempreque o requerer pelo menos um terço de seus membros;VIII - solicitar informações ao Prefeito sobre assuntos referentesà administração;IX - convocar o Prefeito e os Secretários Municipais, paraprestar informações sobre a matéria de sua competência;X - autorizar referendo e plebiscito;XI - julgar o Prefeito, Vice-Prefeito e os Vereadores nos casosprevistos em lei;XII - decidir sobre a perda do mandato de Vereador, por votosecreto e de dois terços nas hipóteses previstas nos incisos I, II,VI e VII do Art. 50, mediante convocação da Mesa Diretora oudo partido político representado na Câmara, assegurada ampladefesa;XIII - dispor sobre a sua organização, funcionamento,transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções deseus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectivaremuneração, observados os parâmetros estabelecidos na leide diretrizes orçamentárias.

§ 1º. A Câmara Municipal delibera, mediante resolução, sobreassuntos de sua economia interna e nos demais casos de suacompetência privativa, por meio de decreto legislativo.

§ 2º. É fixado em até trinta dias, prorrogável por igual período,desde que solicitado e devidamente justificado, o prazo paraque os responsáveis pelos órgãos de Administração Direta ouIndireta prestem as informações e encaminhem os documentosrequisitados pelo Poder Legislativo na forma do disposto napresente Lei.

§ 3º. O não atendimento ao prazo estipulado no parágrafoanterior, faculta ao Presidente da Comissão solicitar, naconformidade da legislação federal, a intervenção do PoderJudiciário para fazer cumprir a legislação.

Art. 43. A Câmara concederá, na forma da lei, os seguintestítulos e distinções, mediante decreto legislativo, aprovado pelovoto de no mínimo dois terços dos membros:I - Cidadão Honorário;II - Cidadão Emérito;III - Prêmio "Cidade de Portalegre";IV - Prêmio de incentivo à produção Agropecuária, Industrial eComercial.

Seção III - Dos Vereadores

Art. 44. No primeiro ano de cada legislatura, no dia 1º dejaneiro, até às dez horas, independentemente de convocação,

sob a presidência do mais votado dentre os presentes, osVereadores eleitos, em sessão solene de instalação, prestarãocompromisso e tomarão posse.

§ 1º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista nesteartigo deverá fazê-lo no prazo de quinze dias, salvo motivo justoaceito pela Câmara.

§ 2 º No a to da posse os Vereadores deverãodesincompatibilizar-se, nos casos previstos em lei. Na mesmaocasião, e ao término do mandato, deverão fazer declaração deseus bens, a qual será transcrita em livro próprio.

Art. 45. O mandato do vereador será remunerado por subsídios.

§ 1º Os subsídios dos vereadores serão fixados por lei deiniciativa da Câmara de Vereadores, no último ano dalegislatura, até seis meses antes do término do mandato,vigorando para a legislatura seguinte, observado o disposto naConstituição Federal, determinando-se o valor em moedacorrente no país, e vetada qualquer vinculação.I - o subsídio do Presidente da Câmara será fixado em atécinquenta por cento superior ao subsídio de Vereador;II - os subsídios de que trata esse artigo serão revistos semprena mesma data da revisão da remuneração dos servidorespúblicos municipais, observada a iniciativa privativa, bem comolimite previsto no art. 29, VI, alínea “a” da Constituição Federal;V - por meio de lei serão fixados os critérios de indenização dedespesas de viagens dos vereadores, não sendo consideradacomo subsídio.

Art. 46. O Vereador poderá licenciar-se somente:I - tratamento de saúde;II - fins de aplicação do direito social de licença à gestante e àadotante;III - fins de aplicação do direito social de licença-paternidade;IV - o desempenho de missões temporárias de caráter culturalou de interesse do município;V - provimento no cargo referido no art. 47, desta Lei Orgânica;VI - tratar, de interesses particulares, por prazo nunca inferior atrinta dias e nem superior a cento e vinte dias por sessãolegislativa, não podendo retornar antes do término da licença.

Parágrafo único. Para fins de remuneração, considerar-se-ácomo em exercício o Vereador licenciado nos termos dosincisos I, II, III e IV.

Art. 47. O Vereador investido no cargo de Secretário Municipalou equivalente, não perderá o mandato, podendo optar pelaremuneração do mandato.

Art. 48. Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suasopiniões, palavras e votos no exercício do mandato, nacircunscrição do Município.

Art. 49. O Vereador não poderá:I - desde a expedição do diploma:a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direitopúblico, autarquia, empresa pública, sociedade de economiamista ou empresa concessionária de serviço público, salvoquando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado,inclusive os de que seja demissível ad nutum nas entidadesconstantes da alínea anterior, ressalvada a posse em virtude deaprovação em concurso público e observado o inciso III do art.33.

II - desde a posse:a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que gozede favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direitopúblico, ou nela exercer função remunerada;b) ocupar cargo ou função que seja admissível ad nutum, nasentidades referidas no inciso I, "a";c) patrocinar causas em que seja interessada qualquer dasentidades a que se refere o inciso I "a";d) ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo federal,estadual, distrital ou municipal.

Art. 50. Perderá o mandato o Vereador:I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigoanterior;II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoroparlamentar;III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativaanual, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara, salvolicença, doença comprovada ou missão por esta autorizada;IV - que perder ou tiver suspenso os direitos políticos;V - quando o decretar a justiça, nos casos previstos em lei;VI - que sofrer condenação criminal em sentença definitiva eirrecorrível;VII - que fixar residência fora do município.

§ 1º. É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casosdefinidos no Regimento Interno, o abuso das prerrogativasasseguradas a membro da Câmara Municipal ou a percepçãodas vantagens indevidas.

§ 2º. Nos casos dos incisos I, II, VI e VII, a perda do mandatoserá decidida pela Câmara Municipal, por voto secreto e de doisterços, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partidopolítico representado na Câmara, assegurada ampla defesa.

§ 3º. Nos casos previstos nos incisos III, IV e V, a perda serádeclarada pela Mesa da Câmara, de ofício ou medianteprovocação de qualquer de seus membros ou de partido políticorepresentado na Câmara, assegurada ampla defesa.

Art. 51.Extingue-se o mandato:I - por falecimento do titular;II - por renúncia formalizada;III - por cassação.

Parágrafo único. O presidente da Câmara, nos casos definidosneste artigo, declarará a extinção do mandato.

Art. 52. Não perderá o mandato o Vereador:I - investido no cargo de Secretário Municipal ou equivalente;II - licenciado pela Câmara por motivo de doença, para tratar,sem remuneração, de interesse particular, desde que, nestecaso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por

sessão legislativa.

§ 1º O suplente será convocado nos casos de vaga e/ouinvestidura nas hipóteses previstas neste artigo:I - o suplente convocado deverá tomar posse no prazo de trêsdias, contados da data de convocação, salvo motivo, aceito pelaCâmara, que prorrogará o prazo.

§ 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, o Presidente daCâmara comunicará o fato, dentro de quarenta e oito horas àJustiça Eleitoral, procedendo-se nova eleição se faltar mais dequinze meses para o término do mandato.

Art. 53. Os Vereadores não serão obrigados a testemunharsobre informações recebidas ou prestadas, em razão doexercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhe confiamou deles receberam informações.

Seção IV - Das Reuniões

Art. 54. Independentemente de convocação, a sessão legislativaanual desenvolve-se de 15 de fevereiro a 30 de novembro.

§ 1º. As reuniões marcadas para essas datas, serãotransferidas para o primeiro dia útil subsequente quandorecaírem em sábados, domingos e feriados.

§ 2º. A sessão legislativa não será interrompida sem aaprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

§ 3º. A Câmara se reunirá em sessões ordinárias,extraordinárias ou solenes, conforme dispuser seu regimentointerno.

Art. 55. As sessões da Câmara serão públicas, salvodeliberação em contrário, tomada pela maioria absoluta de seusmembros, quando ocorrer motivo relevante de preservação dodecoro parlamentar.

Art. 56. As sessões só poderão ser abertas com a presença de,no mínimo, um terço dos membros e deliberar com a presença,no mínimo, da maioria absoluta dos membros da Câmara.

Art. 57. A convocação extraordinária da Câmara Municipalobedecerá ao que dispuser o Regimento Interno e se fará:I - pelo Presidente da Câmara, para compromisso de posse doPrefeito e do Vice-Prefeito.II - pelo Prefeito, pelo Presidente da Câmara ou a requerimentoda maioria absoluta dos seus membros, em caso de urgênciaou interesse público relevante.Parágrafo único. Na sessão legislativa extraordinária, a Câmarade Vereadores somente deliberará sobre a matéria para a qualfoi convocada.

Seção V - Da Mesa e das Comissões

Subseção I - Da Mesa da Câmara

Art. 58. Imediatamente depois da posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a presidência do mais votado dentre os presentes e,havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerãoos componentes da Mesa, que ficarão automaticamenteempossados.Parágrafo único. Não havendo número legal, o Vereador maisvotado dentre os presentes permanecerá na Presidência econvocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.

Art. 59. Na constituição da Mesa é assegurada, tanto quantopossível, a representação proporcional dos partidos ou dosblocos parlamentares que integram a Câmara.

Art. 60. A eleição para renovação da Mesa realizar-se-á semprena última reunião ordinária da sessão legislativa em curso,considerando-se automaticamente empossados os eleitos, nodia 1º de janeiro do ano seguinte.

§ 1º. O regimento disporá sobre a forma de eleição ecomposição da mesa.

Art. 61. O mandato da mesa será de dois anos na mesmalegislatura, admitida reeleição para o biênio posterior dequalquer um de seus membros para o mesmo cargo.

Parágrafo único. Qualquer componente da Mesa poderá serdestituído, pelo voto de dois terços dos membros da Câmara,quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suasatribuições regimentais, elegendo-se outro vereador paracomplementar o mandato.

Art. 62. À Mesa, dentre outras atribuições, compete:I - propor projetos de lei que criem ou extinguem cargos dosserviços da Câmara e a iniciativa da fixação dos respectivosvencimentos;II - elaborar e expedir, mediante Ato, a discriminação dasdotações orçamentárias da Câmara, bem como alterá-las,quando necessário;III - apresentar projetos de lei dispondo sobre abertura decréditos suplementares ou especiais, através de anulaçãoparcial ou total da dotação da Câmara;IV - suplementar, mediante Ato, as dotações do orçamento daCâmara observado o limite da autorização constante da leiorçamentária, desde que os recursos para a sua coberturasejam provenientes da anulação total ou parcial de suasdotações orçamentárias;V - devolver, à Tesouraria da Prefeitura, o saldo de caixaexistente na Câmara ao final do exercício;VI - enviar ao Prefeito, até o último dia do mês de fevereiro, ascontas do exercício anterior;VII - nomear, promover, comissionar, conceder gratificações,licenças, por em disponibilidade, exonerar, demitir, aposentar epunir funcionários ou servidores da Câmara Municipal, nostermos da lei;VIII - declarar a perda do mandato do Vereador, de ofício ou porprovocação de qualquer de seus membros ou, ainda, de partidopolítico representado na Câmara, nas hipóteses previstas nosincisos III, IV e V do artigo 50.IX - Elaborar a proposta orçamentária do Poder Legislativoobservados os limites incluídos na Lei de Diretrizes

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016

Orçamentárias.

Art. 63. Ao Presidente da Câmara, dentre outras atribuições,compete:I - representar a Câmara em juízo e fora dele;II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos;III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;IV - promulgar as resoluções e os decretos legislativos, bemcomo as leis com sanção tácita, ou cujo veto tenha sidorejeitado pelo plenário;V - fazer publicar os Atos da Mesa, bem como as resoluções, osdecretos legislativos e as leis por ele promulgadas;VI - declarar a perda do mandato do Prefeito, Vice-Prefeito eVereadores, nos casos previstos em lei, salvo as hipóteses dosincisos III, IV e V do artigo 50;VII - requisitar o numerário destinado às despesas da Câmara eaplicar as disponibilidades financeiras no mercado de capitais;VIII - apresentar ao plenário, até o dia vinte de cada mês, obalancete relativo aos recursos recebidos e às despesas domês anterior;IX - representar sobre a inconstitucionalidade de lei ou atomunicipal;X - solicitar a intervenção no Município, nos casos admitidospela Constituição do Estado;XI - manter a ordem no recinto da Câmara, podendo solicitar aforça necessária para este fim;XII - publicar, anualmente, os valores dos subsídios e daremuneração dos cargos e empregos públicos do PoderLegislativo.

Art. 64. O Presidente da Câmara ou seu substituto só terá voto:I - na eleição da Mesa;II - quando a matéria exigir, para sua aprovação, o votofavorável de dois terços dos membros da Câmara ou maioriaabsoluta;III - quando houver empate em qualquer votação no Plenário.IV - em processo disciplinar de destituição de membro da MesaDiretora ou das Comissões Permanentes.

Art. 65. Não poderá votar o vereador que tiver interesse pessoalna deliberação, anulando-se a votação, se o seu voto fordecisivo.

Art. 66. O voto será sempre público nas deliberações daCâmara, exceto nos seguintes casos:I - no julgamento dos Vereadores, do prefeito e do Vice-Prefeito;II - na eleição ou destituição de membros da Mesa e dossubstitutos, bem como no preenchimento de qualquer vaga;III - na eleição ou destituição de membros de comissãopermanente.

Subseção II - Das Comissões

Art. 67. A Câmara terá comissões permanentes e temporárias,constituídas na forma e com as atribuições previstas norespectivo regimento ou no ato de que resultar a sua criação.

§ 1º. Em cada comissão será assegurada, tanto quantopossível, a representação proporcional dos partidos ou dosblocos parlamentares que participem da Câmara.

§ 2º. Às comissões, em razão da matéria de sua competência,cabe:I - discutir e votar projeto de lei que dispensa, na forma doregimento, a competência do Plenário, salvo recurso de umterço dos membros da Câmara;

II - realizar audiências públicas com entidades da sociedadecivil;III - convocar Secretários Municipais para prestar informaçõessobre assuntos inerentes às suas atribuições;IV - acompanhar junto ao governo, os atos de regulamentação,zelando por sua completa adequação;V - receber petições, reclamações, representações ou queixasde qualquer pessoa contra os atos ou omissões das autoridadesou entidades públicas;VI - acompanhar, junto à Prefeitura, a elaboração da propostaorçamentária bem como a sua posterior execução;VII - solicitar o depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;VIII - apreciar programas de obras e sobre eles emitir parecer.

§ 3º A eleição das comissões permanentes ocorrerá na sessãode instalação ou na sessão seguinte, pelo período de dois anos,através do voto secreto ou por preferência consensual porescrutínio aberto, considerando-se automaticamenteempossados.

§ 4º O Regimento Interno disporá sobre a eleição para arenovação das Comissões Permanentes.

Art. 68. As Comissões Parlamentares de Inquérito terãopoderes de investigação próprios das autoridades judiciais,além de outros previstos no Regimento Interno, e serão criadaspela Câmara mediante requerimento de um terço de seusmembros, para a apuração de fato determinado e por prazocerto, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas aoMinistério Público, para que promova a responsabilidade civil oucriminal dos infratores.

§ 1º As Comissões Parlamentares de Inquérito, no interesse deinvestigação poderão:I - proceder a vistorias e levantamentos nas repartições públicasmunicipais e entidades descentralizadas onde terão livreingresso e permanência;II - requisitar, de seus responsáveis, a exibição de documentose a prestação dos esclarecimentos necessários;III - transportar-se aos lugares onde se fizer mister a suapresença ali realizando os atos que lhe competirem.

§ 2º No exercício de suas atribuições poderão, ainda, asComissões Parlamentares de Inquérito, por intermédio de seuPresidente:

I - determinar as diligências que reputarem necessárias;II - requerer a convocação de Secretário Municipal;III - tomar o depoimento de qualquer autoridade, intimartestemunhas e inquiri-las sob compromisso;IV - proceder à verificação contábil em livros, papéis edocumentos dos órgãos da administração direta ou indireta.

Seção VI - Do Processo Legislativo

Subseção I - Disposições Gerais

Art. 69. O processo legislativo compreende:I - emendas à Lei Orgânica do Município;II - leis complementares;III - leis ordinárias;IV - decretos legislativos;V - resoluções.

Subseção II - Das Emendas à Lei Orgânica

Art. 70. A Lei Orgânica do Município será emendada medianteproposta:I - do Prefeito Municipal;II - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Municipal;III - de pelo menos cinco por cento do eleitorado do Município.

§ 1º. A proposta de emenda à Lei Orgânica será discutida evotada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias,considerando-se aprovada quando obtiver, em ambas, o votofavorável de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

§ 2º. A emenda aprovada nos termos deste artigo serápromulgada pela Mesa da Câmara Municipal, com o respectivonúmero de ordem.

§ 3º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada, ouhavida prejudicada, não poderá ser objeto de nova proposta namesma sessão legislativa.

Subseção III - Das Leis

Art. 71. As leis complementares exigem, para sua aprovação, ovoto favorável da maioria absoluta dos membros da Câmara.

Parágrafo único. São leis complementares as concernentes àsseguintes matérias:I - Código Tributário do Município;II - Código de Obras ou de Edificações;III - Estatuto dos Servidores Municipais;IV - Estrutura Administrativa do Município;V - Plano Diretor do Município;VI - Zoneamento urbano e direitos suplementares de uso eocupação do solo.

Art. 72. As leis ordinárias exigem, para a sua aprovação, o votofavorável da maioria simples dos membros da CâmaraMunicipal.

Art. 73. A votação e a discussão da matéria constante de ordemdo dia só poderá ser efetuada com a presença da maioriaabsoluta dos membros da Câmara Municipal.

Parágrafo único.A aprovação da matéria colocada em discussãodependerá do voto favorável da maioria dos Vereadorespresentes à sessão, ressalvados os casos previstos nesta Lei.

Art. 74. A iniciativa das Leis Complementares e Ordinárias cabeao Prefeito, a qualquer membro ou comissão da Câmara, e aoscidadãos, observado o disposto nesta Lei.

Art. 75. Compete, privativamente, ao Prefeito à iniciativa dosProjetos de Lei que disponham sobre:I - criação, extinção ou transformação de cargos, funções ouempregos públicos na administração direta ou fundacional;II - fixação ou aumento de remuneração dos servidores;III - regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade eaposentadoria dos servidores;IV - organização administrativa, matéria tributária, financeira eorçamentária, serviços públicos e pessoal da administração;V - criação, estruturação e atribuições dos órgãos daadministração pública municipal.

Art. 76. Não será admitida emenda que implique no aumento dedespesas previstas:I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito, ressalvadosos casos previstos em lei;II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativosda Câmara Municipal.

Art. 77. A iniciativa popular poderá ser exercida pelaapresentação a Câmara Municipal, de projeto de lei subscritopor, no mínimo, cinco por cento do eleitorado do município.

§1º. A proposta popular deverá ser articulada exigindo-se, paraseu recebimento, a identificação dos assinantes, medianteindicação do número do respectivo título eleitoral.

§ 2º. A tramitação dos projetos de lei de iniciativa popularobedecerá às normas relativas ao processo legislativoestabelecido no Regimento Interno da Câmara de Vereadores.

Art. 78. O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação deprojetos de sua iniciativa, considerados relevantes, os quaisdeverão ser apreciados no prazo de até trinta dias.

§ 1º. Decorrido, sem deliberação, o prazo fixado no caput desteartigo, o projeto será obrigatoriamente incluído na ordem do dia,para que se ultime sua votação, sobrestando-se a deliberaçãoquanto aos demais assuntos com exceção do disposto no § 4ºdo artigo 80.

§ 2º. O prazo referido neste artigo não corre nos períodos derecesso da Câmara e não se aplica aos projetos de codificação.

Art. 79. O projeto aprovado em dois turnos de votação será, noprazo de dez dias úteis, enviado pelo Presidente da Câmara aoPrefeito que, concordando, o sancionará e promulgará, no prazode quinze dias úteis.Parágrafo único. Decorrido o prazo de quinze dias úteis, osilêncio do Prefeito importará em sanção tácita.

Art. 80. Se o Prefeito julgar o projeto, no todo ou em parte,inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á totalou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados dadata do recebimento e comunicará, dentro de quarenta e oitohoras, ao Presidente da Câmara os motivos do veto.

§1º. O veto deverá ser sempre justificado, e quando parcial,abrangerá o texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso oude alínea.

§2º. As razões aduzidas no veto serão apreciadas no prazo deaté trinta dias, contados do seu recebimento, em uma únicadiscussão.

§3º. O veto somente poderá ser rejeitado pela maioria absolutados Vereadores.

§4º. Esgotado sem deliberação o prazo previsto no § 2º desteartigo, o veto será colocado na ordem do dia da sessãoimediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votaçãofinal, ressalvadas as matérias de que tratam o § 1º do artigo 78.

§5º. Se o veto for rejeitado, o projeto será enviado ao Prefeitoem quarenta e oito horas, para a promulgação.

§6º. Se o Prefeito não promulgar a Lei em quarenta e oito horasnos casos de sanção tácita ou rejeição de veto, o Presidente daCâmara promulgará e, se este não o fizer, caberá ao Vice-Presidente, em igual prazo fazê-lo.

§7º. A lei promulgada nos termos do parágrafo anteriorproduzirá efeitos a partir de sua publicação.

§ 8º. Nos casos de veto parcial, as disposições aprovadas pelaCâmara serão promulgadas pelo Presidente, com o mesmonúmero da lei original, observado o prazo estipulado no § 6º.

§9º. O prazo previsto no § 2º corre nos períodos de recesso daCâmara.

§10. A manutenção do veto não restaura matéria suprida oumodificada pela Câmara.

§11. Na apreciação do veto a Câmara não poderá introduzirqualquer modificação no texto aprovado.

Art. 81. A matéria constante do projeto de lei rejeitado, somentepoderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessãolegislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membrosda Câmara.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aosprojetos de iniciativa do Prefeito, que serão sempre submetidosà deliberação da Câmara.

Art. 82. O projeto de lei que receber, quanto ao mérito, parecercontrário de todas as comissões será tido como rejeitado.

Subseção IV - Dos Decretos Legislativos

Art. 83. O projeto de decreto legislativo é a proposiçãodestinada a regular matéria de competência exclusiva daCâmara, que produza efeitos externos, não dependendo,porém, de sanção do Prefeito.

Parágrafo único. O decreto legislativo aprovado pelo Plenário,em um só turno de votação, será promulgado pelo Presidenteda Câmara.

Subseção V - Das Resoluções

Art. 84. O projeto de resolução é a proposição destinada aregular a matéria político-administrativa da Câmara, de suacompetência exclusiva, e não depende de sanção do Prefeito.

Parágrafo único. O projeto de resolução, aprovado pelo Plenárioem um só turno de votação, será promulgado pelo Presidenteda Câmara.

Seção VII - Da Fiscalização Contábil, Financeira, Orçamentária,Operacional e Patrimonial

Art. 85. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,operacional e patrimonial do Município e das entidades daadministração direta e indireta, quanto à legalidade,legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções erenúncia de receitas, será exercida pela Câmara Municipal,mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno doPoder Executivo.Parágrafo único. Prestará contas, nos termos e prazos da lei,qualquer pessoa física ou entidade jurídica de direito público ouprivado que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administredinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais o Municípioresponda, ou que em seu nome, assuma obrigações denatureza pecuniária.

Art. 86. O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, seráexercido com auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qualcompete:I - emitir parecer prévio sobre as contas que o Prefeito Municipaldeve prestar, anualmente, incluídas nestas as da CâmaraMunicipal, até o último dia do exercício financeiro em que foramprestadas;II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveispor dinheiro, bens e valores públicos da administração direta eindireta, incluídas as fundações mantidas pelo Poder PúblicoMunicipal, e as contas daqueles que derem causa à perda,extravio ou outras irregularidades de que resulte prejuízo aoerário;III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos deadmissão de pessoal, a qualquer título, na administração diretae indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas peloPoder Público, excetuadas as nomeações para cargo deprovimento em comissão, bem como os de concessões deaposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhoriasposteriores que não alterem o fundamento legal do atoconcessório;IV - realizar inspeções e auditorias de natureza contábil,financeira, orçamentária, operacional e patrimonial,especialmente quando forem requeridas pela CâmaraMunicipal, ou por iniciativa de comissão técnica ou de inquérito,nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo eExecutivo e demais entidades referidas no inciso II;

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016

V - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos recebidos doEstado e seus órgãos da administração direta e indiretadecorrentes de convênio, acordo, ajuste, auxílio e contribuiçõesou outros atos análogos;VI - prestar as informações solicitadas pela Câmara Municipalou pela comissão técnica, sobre a fiscalização contábil,financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobreandamento e resultados de auditorias e inspeções realizadas;VII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade dedespesas ou irregularidades de contas, as sançõesadministrativas e pecuniárias previstas em lei, queestabelecerão, entre outras cominações, multa proporcional aodano causado ao erário;VIII - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote asprovidências necessárias ao exato cumprimento da lei, severificada ilegalidade ou irregularidade;IX - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado,comunicando a decisão à Câmara Municipal;X - representar ao Poder competente sobre irregularidade ouabusos apurados.§ 1º O Prefeito remeterá ao Tribunal de Contas do Estado, atétrinta e um de março do exercício seguinte, as contas doMunicípio incluídas nestas as da Câmara, as quais ser-lhe-ãoentregues até o último dia útil do mês de fevereiro.§ 2º O parecer prévio, a ser emitido pelo Tribunal de Contas doEstado, consistirá em uma apreciação geral e fundamentadasobre o exercício e execução do orçamento, e concluirá pelaaprovação ou não das contas, indicando, se for o caso, asparcelas impugnadas.§ 3º As decisões do Tribunal de Contas do Estado de queresulta imputação de multa terão eficácia de título executivo.

Art. 87. A comissão permanente, diante de indícios de despesasnão autorizadas, ainda que sob forma de investimentos nãoprogramados ou subsídios não aprovados, poderá solicitar àautoridade responsável que, no prazo de cinco dias, preste osesclarecimentos necessários.§ 1º Não prestados esclarecimentos ou julgados insuficientes, acomissão solicitará ao Tribunal de Contas pronunciamentoconclusivo sobre a matéria no prazo de trinta dias.§ 2º Entendendo o Tribunal de Contas irregular a despesa, acomissão, se julgar que o gasto possa causar dano irreparávelou grave lesão ao tesouro do município, determinará suasustação.

Art. 88. Para o exercício da auditoria contábil, financeira,orçamentária, operacional e patrimonial, os órgãos daadministração direta e indireta municipal deverão remeter aoTribunal de Contas do Estado, termos e prazos estabelecidos,balancetes mensais, balanços anuais e demais demonstrativose documentos que forem solicitados.

Art. 89. O Tribunal de Contas do Estado, para emitir parecersobre as contas anuais que o Prefeito deve prestar, poderárequisitar documentos, determinar inspeções e auditorias, eordenar diligências que se fizerem necessárias à correção deerros, irregularidades, abusos e ilegalidades.

Art. 90. No exercício do controle externo caberá à CâmaraMunicipal:I - julgar as contas anuais prestadas pelo Prefeito e apreciar osrelatórios sobre a execução do plano de governo;II - fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluídos osda administração indireta;III - realizar, por delegados de sua confiança, inspeções sobrequaisquer documentos de gestão da administração direta eindireta municipal, bem como a conferência dos saldos evalores declarados como existentes ou disponíveis embalancetes e balanços;IV - representar às autoridades competentes para apuração deresponsabilidade e punição dos infratores por ilegalidades ouirregularidades praticadas que caracterizem corrupção,descumprimento de normas legais, ou que acarretem prejuízoao patrimônio municipal.

§1º. O parecer prévio, emitido pelo Tribunal de Contas doEstado sobre as contas anuais que o Prefeito deve prestar, sódeixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membrosda Câmara Municipal.

§2º. A Câmara Municipal remeterá ao Tribunal de Contas doEstado, cópia do ato de julgamento das contas do Prefeito.

§3º. As contas anuais do município ficarão na CâmaraMunicipal, a partir de trinta e um de março do exercíciosubsequente, durante sessenta dias, à disposição de qualquercontribuinte, para exame e apreciação, o qual poderáquestionar-lhes a legitimidade.

Art. 91. A Câmara Municipal, na deliberação sobre as contas doPrefeito, deverá observar os preceitos seguintes:I - o julgamento das contas do Prefeito, incluídas as da CâmaraMunicipal, far-se-á em até noventa dias, contados da data dasessão em que for procedida a leitura do parecer do Tribunal deContas do Estado;II - recebido o parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado,o Presidente da Câmara Municipal, procederá a leitura, emPlenário, até a terceira sessão ordinária subseqüente;III - decorrido o prazo de noventa dias sem deliberação, ascontas serão incluídas na ordem do dia, sobrestando-se adeliberação quanto aos demais assuntos, para que se procedaa votação;

IV - rejeitadas as contas, deverá o Presidente da CâmaraMunicipal, no prazo de até sessenta dias, remetê-las aoMinistério Público, para os devidos fins;V - na apreciação das contas, a Câmara Municipal poderá, emdeliberação por maioria simples, converter o processo emdiligência ao Prefeito do exercício correspondente, abrindovistas pelo prazo de trinta dias, para que sejam prestados osesclarecimentos julgados convenientes;VI - a Câmara Municipal poderá, antes do julgamento dascontas, em deliberação por maioria simples, de posse dosesclarecimentos prestados pelo Prefeito, ou à vista de fatosnovos que evidenciem indícios de irregularidades, devolver oprocesso ao Tribunal de Contas do Estado, para reexame enovo parecer;VII - recebido o segundo parecer emitido pelo Tribunal deContas do Estado, a Câmara Municipal deverá julgardefinitivamente as contas, no prazo estabelecido no inciso I;VIII - o prazo a que se refere o inciso I interrompe-se durante orecesso da Câmara Municipal e suspende-se quando oprocesso sobre as Contas for devolvido ao Tribunal de Contasdo Estado para reexame e novo parecer.

Art. 92. O Poder Executivo manterá sistema de controle interno,criado por lei específica, que abrangerá a administração direta eindireta, e alcançará os permissionários e concessionários deserviços públicos e, ainda, os beneficiários de subvenções,contribuições, auxílios e incentivos econômicos e fiscais.

Art. 93. O Sistema de Controle Interno, com atuação prévia,concomitante e posterior aos atos administrativos, visa àavaliação da ação governamental e da gestão fiscal dosadministradores municipais, por intermédio da fiscalizaçãocontábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonialquanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação dassubvenções e renúncia de receitas, e, em especial, tem asseguintes atribuições:I - avaliar o cumprimento das metas constantes no PlanoPlurianual - PPA, das diretrizes previstas na Lei de DiretrizesOrçamentárias - LDO, execução dos programas de governo edos orçamentos do Município;II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto àeficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira epatrimonial nos órgãos e entidades da administração municipal,bem como da aplicação dos recursos públicos por entidades dedireito privado;III - exercer o controle dos empréstimos e dos financiamentos,avais e garantias, bem como dos direitos e deveres domunicípio;IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missãoinstitucional.V - examinar as demonstrações contábeis, orçamentárias efinanceiras, qualquer que seja o objetivo, inclusive as notasexplicativas e relatórios de órgãos e entidades da administraçãodireta e indireta;VI - examinar as prestações de contas dos agentes daadministração direta e indireta, responsáveis por bens e valorespertencentes ou confiados à Fazenda Municipal;VII - controlar os custos e preços dos serviços de qualquernatureza mantidos pela administração direta e indireta;VIII - realizar diagnóstico na área de pessoal, financeira,orçamentária, compras, licitações, patrimonial, tributária,administrativa e operacional;IX - cientificar a autoridade responsável pelo órgão em análisesobre possíveis ilegalidades ou irregularidades.

Parágrafo único. Qualquer cidadão, partido político, associaçãoou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciarirregularidades ou ilegalidades perante a Câmara Municipal.

Art. 94. São competências dos órgãos integrantes do Sistemade Controle Interno:I - orientar e expedir atos normativos concernentes à ação doSistema de Controle Interno;II - supervisionar tecnicamente, e fiscalizar as atividades dosistema;III - programar, coordenar, acompanhar e avaliar as açõessetoriais;IV - determinar e avaliar a execução do acompanhamentocontábil e orçamentário;V - promover a apuração das denúncias formais relativas airregularidades ou ilegalidades praticadas em qualquer órgão ouentidade da administração municipal, dando ciência ao titular doPoder Executivo, ao interessado, e ao titular do órgão ouautoridade equivalente, a quem se subordine o autor do ato,objeto da denúncia, sob pena de responsabilidade;VI - propor a aplicação das penalidades, conforme legislação,aos gestores inadimplentes;VII - propor, ao prefeito, o bloqueio de transferências derecursos do Tesouro Municipal e de contas bancárias;VIII - emitir instruções normativas de observância obrigatória nomunicípio, com a finalidade de estabelecer a padronizaçãosobre a forma do controle interno, e esclarecer dúvida.

Art. 95. As contas da administração municipal direta e indiretaserão submetidas ao sistema de controle externo, medianteencaminhamento ao Tribunal de Contas do Estado e a CâmaraMunicipal nos seguintes prazos:I - até trinta dias subsequentes ao mês anterior, o balancetemensal;II - até trinta e um de março do exercício seguinte o balançoanual.Parágrafo único. Os balancetes a serem remetidos à CâmaraMunicipal serão acompanhados dos respectivos empenhos edocumentação legal competente.

Art. 96. A Câmara Municipal, em deliberação por dois terços dosseus membros, ou o Tribunal de Contas do Estado, poderãorepresentar ao Governador do Estado, solicitando intervençãono município, quando:I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anosconsecutivos, a dívida fundada;II - não forem prestadas as contas devidas, na forma da lei;III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido na manutenção edesenvolvimento do ensino e na saúde.

Capítulo III - DO PODER EXECUTIVO

Seção I - Do Prefeito

Art. 97. O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, auxiliadopelos Secretários Municipais.

Art. 98. O Prefeito é eleito, simultaneamente, com o Vice-Prefeito e os Vereadores, por eleição direta, em sufrágiouniversal e secreto até noventa dias antes do término domandato de seu antecessor, dentre brasileiros maiores de vintee um anos, e no exercício de seus direitos políticos.

§1º. Será considerado eleito Prefeito o candidato que obtiver amaioria simples de votos, não computados os brancos e nulos;

§ 2º. Na hipótese de empate qualificar-se-á o mais idoso.

Art. 99. O Prefeito e o vice-prefeito tomarão posse em sessãosolene da Câmara Municipal, no dia 1º de janeiro do anosubsequente à eleição, prestando o seguinte compromisso:"PROMETO MANTER, DEFENDER, CUMPRIR E FAZERCUMPRIR A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, A DO ESTADO DORIO GRANDE DO NORTE, A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIOE OBSERVAR AS LEIS, PROMOVER O BEM ESTAR GERALE DESEMPENHAR O CARGO HONRADA, LEAL EPATRIOTICAMENTE".

§1º. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o

Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior, nãotiver assumido o cargo, este será declarado vago.

§2º. Enquanto não ocorrer à posse do Prefeito, assumirá o Vice-Prefeito, e, na falta ou impedimento deste, o Presidente daCâmara.

§3º. No ato da posse e no término do mandato, o Prefeito e oVice-Prefeito farão declarações públicas de seus bens, as quaisserão transcritas em livro próprio.

§ 4º O Prefeito e o Vice-Prefeito, quando a lei exigir, deverãodesincompatibilizar-se, no ato da posse.

Art. 100. O Prefeito não poderá, desde a posse, e enquantodurar o mandato, sob pena de perda deste:I - firmar ou manter contrato com o Município, com autarquia,empresa pública municipal, sociedade de economia mista deque participe o município ou com empresa concessionária deserviço público municipal, salvo quando o contrato obedecer acláusulas uniformes;II - aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado,inclusive os de que seja demissível ad nutum, nas entidadesconstantes do inciso anterior, ressalvada a posse em virtude deconcurso público;III - ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo;IV - patrocinar causas em que seja interessada qualquer dasentidades já referidas;V - ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que gozede favor, concessão ou privilégio, decorrente de contrato comqualquer das entidades a que se refere o Inciso I, nem exercer,na empresa, qualquer função ou atividade remunerada;VI - constituir-se fornecedor ou credor de qualquer dasentidades referidas no inciso I ou em seu devedor a qualquertítulo, estende-se à proibição de ser fornecedor ou credor a seucônjuge e aos demais parentes consanguíneos ou afins, até osegundo grau inclusive;VII - fixar residência fora do Município e deixar de possuirdomicílio eleitoral no município;VIII - ausentar-se do Município ou afastar-se do cargo, por maisde quinze dias, sem licença da Câmara.

Art. 101. Será de quatro anos o mandato do Prefeito e do Vice-Prefeito, a iniciar-se no dia 1º de janeiro do ano seguinte ao daeleição.

Art. 102. O Prefeito, e quem o houver sucedido ou substituídono curso dos mandatos, poderá ser reeleito para um únicoperíodo subsequente.

Art. 103. São inelegíveis para os mesmos cargos, no períodosubsequente ao previsto no art. 98, o Prefeito, o Vice-Prefeito, equem os houver sucedido ou substituído nos seis mesesanteriores à eleição.

Art. 104. Para concorrer a outro cargo eletivo, o Prefeito deverenunciar ao mandato até seis meses antes do pleito.

Art. 105. O Prefeito Municipal e Vice-Prefeito Municipal serãoremunerados, exclusivamente, por subsídios, fixados emparcela única, através de lei de iniciativa da Câmara, vedado oacréscimo de qualquer espécie.

Art. 106. O subsídio do Vice-Prefeito não poderá exceder acinquenta por cento.

Art. 107. A extinção ou a cassação do mandato do Prefeito e doVice-Prefeito, bem como a apuração dos crimes deresponsabilidade do Prefeito ou seu substituto, ocorrerão naforma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica e na LegislaçãoFederal.

Seção II - Das Atribuições do Prefeito

Art. 108. Ao Prefeito compete, privativamente:I - nomear e exonerar os Secretários Municipais e seusauxiliares ocupantes de cargo em comissão;II - nomear, na área do Executivo, os servidores municipaisaprovados em concurso público;III - exercer, com o auxílio dos secretários municipais, a direçãosuperior da administração municipal;IV - elaborar o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e osorçamentos anuais do município;V - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstosnesta Lei Orgânica;VI - representar o Município, em juízo ou fora dele, porintermédio da Procuradoria Geral do Município, ou assessoriaafim, na forma estabelecida em lei especial;VII - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis aprovadaspela Câmara e expedir regulamentos para sua fiel execução;VIII - vetar, no todo ou em parte, projetos de lei;IX - decretar desapropriação e insti tuir servidõesadministrativas;X - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos;XI - conceder, permitir ou autorizar o uso de bens municipaispor terceiros após as autorizações legislativas necessárias,quando for o caso;XII - dispor sobre a organização e o funcionamento daadministração municipal, na forma da lei;XIII - prover e extinguir os cargos públicos municipais, na formada lei, e expedir os demais atos referentes aos servidores;XIV - remeter mensagem e plano de governo a Câmara, porocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situaçãodo município e solicitando as providências que julgarnecessária;XV - enviar à Câmara o projeto de lei do orçamento anual e dasdiretrizes orçamentárias e do orçamento plurianual nos prazosdefinidos nesta Lei Orgânica;XVI - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado, até o diatrinta e um de março de cada ano, a sua prestação de contas eda Mesa da Câmara, bem como o balanço do exercício findo;XVII - encaminhar a Câmara o balancete mensal acompanhadodos respectivos empenhos, até trinta dias subseqüentes ao mêsanterior;XVIII - encaminhar aos órgãos competentes os planos deaplicação e as prestações de contas exigidos em lei;XIX - fazer publicar os atos oficiais;XX - prestar a Câmara, dentro de trinta dias, as informaçõessolicitadas na forma regimental;XXI - superintender a arrecadação dos tributos e preços, bem

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como a guarda e aplicação da receita, autorizando as despesase pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou doscréditos votados pela Câmara;XXII - colocar a disposição da Câmara, dentro de quinze dias desua requisição, as quantias que devem ser despendidas de umasó vez, e até o dia vinte de cada mês, correspondentes aoduodécimo de sua dotação orçamentária;XXIII - aplicar multas previstas em leis e contratos, bem comorelevá-las quando impostas irregularmente;XXIV - resolver sobre os requerimentos, reclamações ourepresentações que lhe forem dirigidos;XXV - oficializar, obedecidas às normas urbanísticas aplicáveis,as vias e logradouros públicos;XXVI - propor denominações a prédios municipais e às vias elogradouros públicos;XXVII - aprovar projetos de edificação e planos de loteamento,arruamento e desmembramento urbano, ou para fins urbanos,além de desdobros de lotes;XXVIII - solicitar o auxílio da Polícia do Estado para garantia decumprimento de seus atos;XXIX – Criar Conselhos no âmbito do município de Portalegre;XXX - decretar situação de emergência ou estado decalamidade pública, quando for necessário, no Município;XXXI - elaborar o Plano Diretor;XXXII - celebrar com a União, Estado e outros Municípios,convênios e ajustes “ad referendum” da Câmara;XXXIII - exercer outras atribuições previstas nesta Lei Orgânica;XXXIV - publicar, anualmente, os valores dos subsídios e daremuneração dos cargos e empregos públicos do PoderExecutivo.Parágrafo único. O Prefeito poderá delegar, por decreto, aosSecretários Municipais, funções administrativas que não sejamde sua competência exclusiva.

Seção III - Da Responsabilidade do Prefeito

Art. 109. São crimes de responsabilidade os atos do Prefeitoque atentarem contra esta Lei Orgânica e os previstos na LeiFederal.Parágrafo ún ico. Quando acusado de cr ime deresponsabilidade, o Prefeito será submetido a julgamentoperante o Tribunal de Justiça do Estado.

Art. 110. São infrações político-administrativas do Prefeitosujeitas a julgamento pela Câmara Municipal e sancionadascom a cassação do mandato:I - impedir o funcionamento regular da Câmara;II - impedir o exame de livros, folhas de pagamentos e demaisdocumentos que devam constar dos arquivos da Prefeitura, porComissão de investigação da Câmara ou auditoria regularmenteconstituída;III - desatender, sem motivo justo, às convocações ou ospedidos de informações da Câmara, quando feitos a tempo eem forma regular;IV - retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e atossujeitos a essa formalidade;V - deixar de apresentar a Câmara, no devido tempo, em formaregular, a proposta orçamentária, a lei de diretrizesorçamentárias e o plano plurianual;VI - descumprir o orçamento aprovado para o exercíciofinanceiro;VII - praticar, contra expressa disposição da lei, ato de suacompetência ou omitir-se na sua prática;VIII - omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas,direitos ou interesse do Município, sujeitos à administração daPrefeitura;IX - ausentar-se do Município, por tempo superior ao permitidoem lei;X - proceder de modo incompatível com a dignidade e o decorodo cargo.

Art. 111. O processo de cassação do mandato do Prefeito, porinfrações definidas no artigo anterior, obedecerá ao ritoestabelecido no regimento e na Lei Federal.

Art. 112. O Prefeito perderá o mandato por extinção, cassaçãoou condenação por crime de responsabilidade, na forma econdições estabelecidas em Lei Federal.

Parágrafo único. A extinção do mandato, que independerá dedeliberação da Câmara Municipal, se tornará efetiva com adeclaração pelo Presidente, registrando-se em ata.

Art. 113. A suspensão do mandato do Prefeito poderá ocorrerpor ordem judicial, e de conformidade com a legislação federal eainda, quando ocorrer intervenção no Município.

Seção IV - Da Substituição

Art. 114. Substituirá o Prefeito, no caso de impedimento, esuceder-lhe-á, em caso de vaga, o Vice-Prefeito.

Art. 115. Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou na vacância dos respectivos cargos, assumirá oPresidente da Câmara Municipal.

Art. 116. Vagando os cargos de Prefeito e Vice-prefeito far-se-áeleição noventa dias depois da abertura da última vaga.

§ 1º. Ocorrendo à vacância nos dois últimos anos de mandato, aeleição para ambos os cargos será feita pela Câmara Municipal,trinta dias depois da última vaga, por voto secreto e maioriaabsoluta.§ 2º. Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar operíodo dos seus antecessores.

Art. 117. O Prefeito poderá licenciar-se:I - quando a serviço ou em missão de representação doMunicípio, devendo enviar a Câmara relatório circunstanciadodos resultados de sua viagem;II - quando impossibilitado do exercício do cargo, por motivo dedoença devidamente comprovada;

Art. 118. O substituto, quando no exercício do cargo de Prefeito,perceberá os subsídios a este atribuído.

Seção V - Do Vice-Prefeito

Art. 119. O Vice-Prefeito, eleito simultaneamente com oPrefeito, sujeito às mesmas condições de elegibilidade, exerceo mandato, como expectante de direito.

§1º. Prestará compromisso juntamente com o Prefeito, e com

ele tomará posse.

§2º. Substituirá o Prefeito no caso de impedimento, e suceder-lhe-á no caso de vaga.

§3º. A substituição far-se-á mediante termo lavrado em livropróprio, assinado no gabinete do Prefeito, dando-seimediatamente ciência a Câmara municipal.

§4º. A reassunção do cargo pelo Prefeito independe dequalquer formalidade.

Art. 120. Quanto à incompatibilidade, o Vice-Prefeito:I - quando no exercício do cargo de Prefeito submete-se àsmesmas incompatibi l idades na forma e condiçõesestabelecidas;II - fora do exercício do cargo de Prefeito, salvo a hipótese doparágrafo único deste artigo, sujeita-se às incompatibilidadesestabelecidas no artigo 100, menos às previstas nos incisos II eVI.

Parágrafo único. Independente do disposto neste artigo, aoVice-Prefeito, além da substituição, podem ser deferidos outrosencargos, como seguem:a) manter e dirigir o seu gabinete, aplicando as respectivasdotações orçamentárias;b) desempenhar, a convite do Prefeito, missões especiais,protocolares ou administrativas;c) exercer, em comissão, funções administrativas.

Art. 121. Prestado compromisso, o Vice-Prefeito fará jus aorecebimento de subsídios fixados pela Câmara de Vereadores,na forma estabelecida pelo art. 106 da Lei Orgânica, e inciso Vdo art. 29 da CF.

Art. 122. O Vice-Prefeito poderá recusar-se a substituir oPrefeito do respectivo mandato.

Seção VI - Dos Secretários Municipais

Art. 123. Os Secretários Municipais serão escolhidos dentre osbrasileiros maiores de dezoito anos, residentes no Município dePortalegre, e no exercício dos direitos políticos.

Art. 124. A lei disporá sobre a criação, estruturação eatribuições das secretarias.

Art. 125. Compete ao Secretário Municipal, além das atribuiçõesque esta Lei Orgânica e as leis estabelecerem:I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos eentidades da administração municipal, na área de suacompetência;II - referendar os atos e decretos assinados pelo Prefeitopertinentes a sua área de competência;III - apresentar ao Prefeito relatório anual dos serviçosrealizados na Secretaria;IV - praticar atos pertinentes às atribuições que lhe foremoutorgadas ou delegadas pelo Prefeito;V - expedir instruções para a execução das leis, regulamentos edecretos.

VI – Os Secretários, anualmente, deverão apresentar um planode metas eações para ser executado no âmbito da secretaria afim,submetido a avaliação, aprovação e acompanhamento peloPrefeito Municipal.(emenda da Comissão).

Art. 126. A competência dos Secretários Municipais abrangerátodo o território do Município, nos assuntos pertinentes àsrespectivas secretarias.

Art. 127. Os Secretários serão nomeados em comissão, farãodeclaração pública de bens no ato da posse e no término doexercício do cargo, bem como declaração de incompatibilidadecom outro cargo público.

Parágrafo único. Os secretários Municipais serão remuneradosexclusivamente por subsídios fixados em parcela única por leide iniciativa do Poder Legislativo, vedado o acréscimo dequalquer gratificação, adicional, abano, prêmio, verba derepresentação ou outra espécie remuneratória, obedecendo emqualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI da ConstituiçãoFederal.

Art. 128. Os Secretários Municipais deverão atender aconvocação para comparecimento à Câmara Municipal no prazoimpreterível de quinze dias.

Parágrafo único. Considera-se crime de responsabilidade doSecretário Municipal o não comparecimento, sem justa causa, àCâmara quando convocado na forma regimental.

TÍTULO IV - DAS FINANÇAS PÚBLICAS

Capítulo I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 135. A Legislação municipal sobre finanças públicasobservará às normas gerais de direito financeiro, fixado pelaUnião e pelo Estado.

§1º. Ressalvadas as de antecipação de receitas, nenhumaoperação de crédito poderá ser contratada pelo Município eseus órgãos da administração direta e indireta, sem prévia eespecífica autorização legislativa.

§2º. A lei que autorizar operações de créditos, cuja liquidaçãoultrapasse o exercício financeiro deverá dispor sobre os valoresque devam ser incluídos nos orçamentos anuais, para osrespectivos serviços de juros, amortização e resgate, durante oprazo para a sua liquidação.

Art. 136. As disponibilidades do caixa do Município e de suasfundações serão depositadas em instituições financeirasoficiais, e somente através delas poderão ser aplicadas.

Art. 137. As dívidas do Município e dos seus órgãos e entidadesda administração direta, quando inadimplentes,independentemente de sua natureza, serão atualizadas

monetariamente, a partir do dia do seu vencimento até a datade sua liquidação, segundo os mesmos critérios adotados paracorrigir as obrigações tributárias.Parágrafo único. As disposições deste artigo, não se aplicam àsoperações de créditos contratados com instituição financeira.

Art. 138. A despesa com pessoal ativo e inativo do Município,inclusive encargos sociais, não poderá exceder o limite desessenta por cento das suas receitas correntes.

Parágrafo único.A concessão de qualquer vantagem ouaumento de remuneração, a criação de cargos ou alteração deestrutura de carreiras, bem como a admissão de pessoal aqualquer título, pelos órgãos ou entidades de administraçãodireta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidaspelo Município, só poderá ser feita se houver:I - prévia dotação orçamentária suficiente para atender asprojeções de despesa de pessoal e aos acréscimos deladecorrentes;II - autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias.

Art. 139. O Poder Executivo publicará, até trinta dias após oencerramento do bimestre, o relatório resumido da execuçãoorçamentária.

Capítulo II - DOS ORÇAMENTOS

Art. 140. As leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:I - o plano plurianual;II - as diretrizes orçamentárias;III - os orçamentos anuais.

§1º. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de formasetorizada as diretrizes, objetivos e metas da administraçãopara as despesas de capital e outras delas decorrentes, bemcomo as relativas aos programas de duração contínua.

§2º. A lei de diretrizes orçamentárias:I - detalhará as metas e as propriedades da administraçãoincluindo as despesas de capital para o exercício financeirosubsequente;II - orientará a elaboração da lei orçamentária anual;III - disporá sobre alterações na legislação tributária.

§3º. A lei orçamentária anual compreenderá:I - o orçamento fiscal referente aos Poderes Legislativo eExecutivo, seus fundos, órgãos e entidades da administraçãodireta e indireta inclusive fundações instituídas e mantidas peloMunicípio;

§4º. A lei orçamentária anual não conterá matéria estranha àprevisão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo naproibição a autorização para:I - abertura de créditos suplementares, até o limite de doisterços do montante das respectivas dotações orçamentárias;II - a contratação de operações de crédito por antecipação dereceita, nos termos da lei.

§5º. Os planos e programas setoriais serão elaborados emconsonância com o plano plurianual e apreciados pela CâmaraMunicipal.

Art. 141. Lei complementar, respeitada a Lei ComplementarFederal, disporá sobre:I - o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração eorganização do plano plurianual, da lei de diretrizesorçamentárias e da lei orçamentária anual;II - as normas de gestão financeira e patrimonial daadministração direta ou indireta, bem como condições parainstituição e funcionamento de fundos.

Art. 142. Os Projetos de Lei do Plano Plurianual, das DiretrizesOrçamentárias e do Orçamento Anual, serão enviados peloPrefeito a Câmara Municipal dentro do prazo legal emconformidade com a legislação vigente.Parágrafo único. Não enviados no prazo legal, a Comissãotécnica, elaborará nos trinta dias seguintes os Projetos de Leideste Artigo.

Art. 143. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, àsdiretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditosadicionais serão apreciados, pela Câmara Municipal, na formado Regimento Interno, obedecido o disposto neste artigo.§ 1º Caberá a uma comissão técnica permanente:I - examinar e emitir parecer sobre esses projetos e sobre ascontas anualmente apresentadas pelo Prefeito;II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programasmunicipais previstos nesta Lei Orgânica;III - exercer o acompanhamento e fiscalização orçamentária,sem prejuízos da atuação das demais comissões técnicas.§ 2º As emendas só serão apresentadas na comissão, quesobre elas emitirá parecer para posterior apreciação doplenário.§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aosprojetos de créditos adicionais somente podem ser acolhidoscaso:I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei dediretrizes orçamentárias;II - indiquem os recursos necessários, admitidos somente osprovenientes de anulação de despesas, excluídas as relativas:a) a dotação para pessoal e seus encargos;b) ao serviço da dívida.III - sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões,ou com dispositivos do texto do projeto de lei.§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentáriasnão poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o planoplurianual.§ 5º O Poder Executivo poderá enviar mensagem à CâmaraMunicipal para propor modificação nos projetos a que se refereeste artigo, enquanto não iniciada a votação na comissãotécnica, da parte cuja alteração é proposta.§ 6º Os Recursos que, em decorrência de veto, emenda ourejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem semdespesas correspondentes, poderão ser utilizados, conforme ocaso, mediante créditos especiais ou suplementares, comprévia e específica autorização legislativa.

Art. 144. É vedado:I - iniciar programas ou projetos não incluídos na LeiOrçamentária anual;II - realizar despesas ou assumir obrigações diretas queexcedam os créditos orçamentários ou adicionais;III - iniciar investimento cuja execução ultrapasse o exercíciofinanceiro, sem prévia inclusão no plano plurianual ou sem lei

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que autorize a inclusão;IV - vincular receitas de imposto a órgão, fundo ou despesa,ressalvada a destinação de recursos para manutenção edesenvolvimento do ensino, como estabelecido na ConstituiçãoFederal, e a prestação de garantias às operações de crédito porantecipação de receita;V - realizar operações de crédito que excedam o montante dasdespesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediantecréditos especiais com finalidade precisa, aprovadas pelaCâmara Municipal por maioria absoluta;VI - abrir crédito especial sem prévia autorização legislativa, esem indicação dos recursos correspondentes;VII - transpor, remanejar, ou transferir recursos de umacategoria de programação para outra, ou de um órgão paraoutro, sem prévia autorização legislativa;VIII - utilizar, sem autorização legislativa específica, recursos doorçamento fiscal para suprir necessidades ou cobrir déficit defundações e fundos;IX - instituir fundos de qualquer natureza, sem préviaautorização legislativa;X - conceder ou utilizar créditos ilimitados.§ 1º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência noexercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato deautorização for promulgado nos últimos quatro meses daqueleexercício, caso em que, reabertos nos limites dos seus saldos,serão incorporados ao orçamento do exercício financeirosubseqüente.§ 2º A abertura de créditos extraordinários somente seráadmitida para atender despesas imprevisíveis e urgentes.

Art. 145. Os recursos correspondentes às dotaçõesorçamentárias, inclusive créditos suplementares e especiais,destinados ao Poder Legislativo, lhes serão entregues emduodécimos até o dia vinte de cada mês, desde que solicitadospela Câmara Municipal.

Capítulo III - DO SISTEMA TRIBUTÁRIO

Seção I - Dos Princípios Gerais

Art. 146. O Sistema Tributário Municipal obedecerá àsdisposições da Lei Complementar prevista no artigo 146 daConstituição Federal:I - sobre conflito de competência;II - sobre a regulamentação às limitações constitucionais dopoder de tributar;III - para garantir as normas gerais sobre:a) definições de tributos e suas espécies, bem como fatosgeradores, bases de cálculos e contribuintes;b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadênciatributária;c) adequado tratamento tributário do ato cooperativo praticadopelas sociedades cooperativas.§ 1º A função social dos tributos constitui princípio a serobservado na legislação que sobre ela dispuser.§ 2º Os prazos de recolhimento dos tributos serão fixados porlei.§ 3º A lei poderá determinar a atualização monetária dostributos, desde a data da ocorrência do fato gerador até a datado efetivo pagamento.Art. 147. O Município poderá celebrar convênios com a União,Estado ou com outros Municípios para fiscalizar e arrecadar ostributos de sua competência.

Seção II - Das Limitações do Poder de Tributar

Art. 148. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas aocontribuinte, é vedado ao Município:I - exigir ou aumentar tributo sem que a lei o estabeleça;II - estabelecer tratamento desigual entre contribuintes que seencontrarem em situação equivalente, proibida qualquerdistinção em razão de ocupação profissional ou função por elesexercida, independentemente da denominação jurídica dosrendimentos, títulos ou direitos;III - cobrar tributos:a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início davigência de lei que os houver instituído ou aumentado;b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada alei que os instituir ou aumentar.IV - utilizar tributo, com efeito, de confisco;V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, pormeio de tributos, ressalvada a cobrança de pedágio pelautilização de vias conservadas pelo Poder Público Municipal;VI - instituir imposto sobre:a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;b) templos de qualquer culto;c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusivesuas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, dasinstituições de educação e de assistência social sem finslucrativos, atendidos os requisitos da lei;d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a suaimpressão.VII - estabelecer diferenças tributárias entre bens e serviços dequalquer natureza, em razão de sua procedência ou destino;VIII - instituir taxas sobre:a) as petições encaminhadas ao Poder Público Municipal emdefesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso do Poder;b) a obtenção de certidões em repartições públicas municipais,para defesa de direitos e esclarecimentos de situação deinteresse pessoal.§ 1º A redação do inciso VI "a" é extensiva às fundaçõesinstituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere aopatrimônio, a renda e aos serviços vinculados à suas finalidadesessenciais ou às destas decorrentes.§ 2º As redações do inciso VI "a" e a do parágrafo anterior nãose aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços relacionadoscom a exploração de atividades econômicas regidas pelasnormas aplicáveis em empreendimentos privados, ou que hajacontraprestação de pagamento de preços ou tarifas pelousuário, nem exonerar o primeiro comprador da obrigação depagar imposto relativo ao bem imóvel.§ 3º A redação expressa no inciso VI, alíneas "b" e "c",compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços,relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelasmencionadas.§ 4º Qualquer anistia, remissão ou isenção de tributo, só poderáser concedida mediante lei específica aprovada com o voto damaioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.

Seção III - Dos Tributos Municipais

Art. 149. Compete ao Município instituir os seguintes tributos:I - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana;II - imposto sobre a transmissão "intervivos", a qualquer título,

por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessãofísicas e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia,bem como cessão de direitos a sua aquisição;III - imposto sobre serviços de qualquer natureza não incluídono artigo 155, I, b, da Constituição Federal, definidos em Leicomplementar Federal;IV - taxas:a) em razão do exercício do Poder de Polícia;b) pela utilização efetiva ou potencial de serviços públicosespecíficos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos àsua disposição;V - contribuição da melhoria de obras públicas;VI - contribuição cobrada de seus servidores, para o custeio desistemas de previdência e assistência social.§ 1º O imposto previsto no inciso I será progressivo, na formaestabelecida em lei, de modo a assegurar o cumprimento dafunção social da propriedade.§ 2º O imposto previsto no inciso II.a) não incide sobre a transmissão de bens ou direitosincorporados ao patrimônio de pessoas jurídicas em realizaçãode capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitosdecorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção depessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividadepreponderante do adquirente for à compra e venda desses bensou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;b) incide sobre imóveis situados na área territorial do município.§ 3º As taxas não poderão ter base de cálculos própria deimpostos, e também não poderão ser cobradas em valorsuperior ao custo de seus fatos geradores.

Capítulo IV - DA PARTICIPAÇÃO DO MUNICÍPIO NASRECEITAS TRIBUTÁRIAS

Art. 150. Pertencem ao Município:I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre a rendae proventos de qualquer natureza, incidente na fonte sobrerendimentos pagos, a qualquer título, pelo Município, e suasfundações por ele instituídas e mantidas;II - cinqüenta por cento do produto de arrecadação do impostoda União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aosimóveis situados no território do Município;III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do impostodo Estado sobre a propriedade de veículos automotoreslicenciados no território do Município;IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação doimposto do Estado sobre operações relativas à circulação demercadorias e sobre prestações de serviços de transporteinterestadual, intermunicipal e de comunicação.§ 1º As parcelas de receita pertencentes ao Município,mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme osseguintes critérios:a) três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionadonas operações relativas à circulação de mercadorias e àsprestações de serviços, realizadas em seu território;b) até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual.§ 2º Para fins do disposto no § 1º, "a", deste artigo a definiçãodo valor adicionado cabe a Lei Complementar Federal.

Art. 151. Pertence ao Município, vinte e dois inteiros e cincodécimos do produto da arrecadação dos impostos sobre a rendae proventos de qualquer natureza, e sobre produtosindustrializados que constituem o Fundo de Participação dosMunicípios.Parágrafo único. As normas de entrega desses recursos são asestabelecidas em Lei Complementar Federal.

Art. 152. Pertence ao Município setenta por cento do montanterelativo ao imposto sobre operações de crédito, câmbio eseguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários que venha aincidir sobre ouro originário do Município.

Art. 153. Pertence também ao Município, vinte e cinco por centodos recursos que a União entregar ao Estado, a título departicipação no imposto sobre produtos industrializados,proporcionalmente às respectivas exportações de produtosindustrializados, distribuído segundo os critérios de distribuiçãode ICMS.

Art. 154. O Município participará no resultado da exploração depetróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins degeração de energia elétrica, e de outros recursos naturais noseu território, nos termos definidos em Lei Federal.

Art. 155. O Município divulgará, até o último dia do mêssubsequente ao da arrecadação, os montantes de cada um dostributos arrecadados, e dos recursos recebidos.

Art. 156. Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento dequalquer tributo lançado pela Prefeitura, sem prévia notificação;Parágrafo único. Considera-se notificação a entrega do aviso delançamento no domicílio fiscal do contribuinte, e/ou a divulgaçãodos prazos de pagamentos feita através dos meios decomunicação, nos termos da legislação federal pertinente.

Art. 157. Do lançamento do tributo cabe recurso ao Prefeito,assegurado para sua interposição o prazo de quinze dias,contados da notificação.

TÍTULO V - DA ORDEM ECONÔMICA

Capítulo I - DOS PRINCÍPIOS GERAIS

Art. 158. A ordem econômica do Município de Portalegre,obedecidos os princípios da Constituição Federal, Estadual eLegislação Complementar, fundada na valorização do trabalhohumano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos umaexistência digna, conforme os ditames da justiça social.

Art. 159. Para incrementar o desenvolvimento econômico, oMunicípio tomará, entre outras, as seguintes providências:I - apoio e estímulo ao cooperativismo e outras formasassociativas;II - estímulo à produtividade agrícola e pecuária, mediante adisseminação de técnicas adequadas;III - apoio e estímulos ao desenvolvimento industrial, compreferência para as empresas não poluentes;IV - tratamento diferenciado às microempresas, às empresas depequeno porte e aos produtores rurais que trabalham emregime de economia familiar, assim definidas em lei, visandoapoiá-las mediante:a) simplificação de suas obrigações administrativas e tributárias;b) criação de programas específicos;c) redução escalonada ou eliminação de tributos, através de leiespecífica ou convênio;

d) incentivos fiscais e econômicos definidos em lei específica.

Art. 160. Ao Município incumbe a prestação de serviçospúblicos de sua competência, diretamente, ou sob regime deconcessão ou permissão.Parágrafo único. A execução desses serviços será regulada emlei complementar que assegurará:I - a exigência de licitação;II - definição de caráter especial dos contratos de concessão oupermissão, casos de prorrogação, condições de caducidade,forma de fiscalização e rescisão;III - os direitos dos usuários;IV - a política tarifária;V - a obrigação de manter serviço adequado.

Capítulo II - DA POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTOECONÔMICO

Seção I - Do Desenvolvimento Urbano

Art. 161. A política de desenvolvimento urbano, executada peloPoder Público Municipal, tem por objetivo ordenar o plenodesenvolvimento das funções da cidade e de seus bairros, dosaglomerados urbanos e povoados, e garantir o bem-estar deseus habitantes, em sintonia com a legislação ambiental.§ 1º O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, deimplantação e observância obrigatória, é o instrumento básicoda política de desenvolvimento e da expansão urbana, e deveráprever as áreas de preservação permanente.§ 2º A propriedade cumpre sua função social quando atende àsexigências fundamentais de ordenação urbana expressas noPlano Diretor.§ 3º Os imóveis urbanos, desapropriados pelo Município, serãopagos com prévia e justa indenização em dinheiro.§ 4º O proprietário do solo urbano, incluído no Plano Diretor,com área não edificada ou não utilizada nos termos da LeiFederal, deverá promover seu adequado aproveitamento sobpena sucessivamente de:I - incidência de imposto, sobre a propriedade predial e territorialurbana, progressivo no tempo;II - desapropriação, com pagamento mediante título da dívidapública Municipal, com prazo de resgate de até dez anos, emparcelas anuais iguais e sucessivas, assegurado o valor real daindenização e os juros legais;III - na elaboração de seus planos plurianuais e orçamentosanuais, o Estado e o Município estabelecerão as metas eprioridades e fixarão as dotações necessárias à efetividade eeficácia da política habitacional.Parágrafo único. O Estado e o Município apoiarão e estimularãoa pesquisa que vise a melhoria das condições habitacionais.

Seção II - Do Desenvolvimento Rural

Art. 162. A política de desenvolvimento rural será planejada,executada e avaliada na forma que dispuser o Plano Plurianual- PPA, para cada quadriênio, levando em conta especialmente:I - as condições de produção, comercialização e armazenagem,prestigiada a comercialização direta entre produtor econsumidor;II - a utilização e desenvolvimento da propriedade em todas assuas potencialidades;III - a habitação, educação e saúde para o produtor rural;IV - a garantia de vias de acesso para escoamento daprodução;V - a execução de programas de recuperação e conservação desolo, reflorestamento, preservação e manejo sustentável dosrecursos naturais;VI - a proteção do meio ambiente;VII - o incentivo ao cooperativismo, ao associativismo e aosindicalismo;VIII - a prestação de serviços públicos e fornecimento deinsumos, a preços diferenciados para a pequena propriedaderural;IX - a assistência técnica e extensão rural, em articulação comos órgãos estaduais e federais;

X- a infra-estrutura física e social no setor rural;

XI - programas para eletrificação e telefonia rural;XII - manutenção de, no mínimo, vinte por cento de áreas dereservas florestais em todas as propriedades rurais domunicípio.

Seção III - Do Turismo

Art. 163. O Município promoverá e incentivará o turismo comofonte de desenvolvimento social e econômico.

Art.164. Caberá ao Município, estabelecer a Política Municipalde Turismo, planejar, fomentar, regulamentar, coordenar efiscalizar a atividade turística, bem como promover e divulgarinstitucionalmente o turismo em âmbito local, regional, nacionale até mesmo internacional.

Art.165. O poder público atuará, mediante apoio técnico,logístico e financeiro, na consolidação do turismo comoimportante fator de desenvolvimento sustentável, de distribuiçãode renda, de geração de emprego e da conservação dopatrimônio natural, histórico-cultural e turístico local.

Art. 166. - O município deverá ter o seu sistema municipal deturismo instituído de acordo com a Legislação, visando criarcondições para o incremento e o desenvolvimento da atividadeturística do Município.

Art. 167. Cabe ao poder público definir a política municipal deturismo, devendo, entre outras coisas, proteger o patrimônioecológico e histórico-cultural, assim como promover aconscientização do público para a preservação e difusão dosrecursos e/ou produto turístico.

§1°. A atividade turística local deve ser desenvolvida emconsonância com o “O Turismo Sustentável", “que visa garantira preservação do meio ambiente, a participação da comunidadelocal e a continuidade (não "eternamente", mas com um tempode aproveitamento indefinido) do recurso natural, minimizandoos impactos gerados no meio ambiente, nas culturas locais, nafauna e na flora, idealizando uma consciência do usuário doproduto turístico.

Seção IV - Da Defesa do Consumidor

Art. 168. O Município promoverá, no âmbito de sua

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competência, através de Sistema Municipal, a defesa doconsumidor e instituirá, por lei, os seguintes órgãos:I - Conselho Municipal de Defesa do Consumidor;II - Coordenadoria Municipal de Defesa do Consumidor;III - Comissão Permanente de Normatização.Parágrafo único. O Município instituirá o Fundo Municipal deDefesa dos Direitos Difusos, que terá por objetivo ressarcir eprevenir danos causados à coletividade relativos ao meioambiente, ao consumidor, bem como a bens e direitos de valorartístico, estético, histórico, turístico, paisagístico ou qualqueroutro interesse difuso ou coletivo no território municipal.

TÍTULO VI - DA ORDEM SOCIAL

Capítulo I - DISPOSIÇÃO GERAL

Art. 169. A ordem social do Município fundamenta-se noprimado do trabalho, e tem como objetivo o bem estar e ajustiça social.

Capítulo II - DA SAÚDE, ASSISTÊNCIA SOCIAL, EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTO

Seção I - Da Saúde

Art. 170. A saúde é direito de todos e dever do Município, noâmbito de sua competência, de executar políticas sociais quevisem a redução do risco de doenças e o acesso universal eigualitário às ações e serviços para a sua prevenção, promoção,proteção e recuperação.

Art. 171. Para atingir os objetivos estabelecidos no artigoanterior, o Município promoverá, por todos os meios ao seualcance:I - condições dignas de trabalho, saneamento, moradia,alimentação, educação, transporte e lazer;II - respeito ao meio ambiente e controle da poluição ambiental;

Art. 172. São consideradas de relevância pública as ações eserviços de saúde, cabendo ao Poder Público Municipal, disporsobre sua regulamentação, fiscalização e controle devendo suaexecução ser feita diretamente ou através de terceiros.Parágrafo único. É vedado ao município cobrar do usuário pelaprestação de serviços de assistência à saúde, mantidos peloPoder Público, ou contratados ou conveniados pelo SistemaÚnico de Saúde - SUS.

Art. 173. O Município integra com a União e o Estado o SUS,cuja organização, entre outras, obedecerá às seguintesdiretrizes:I - atendimento integral, com prioridades para as açõespreventivas e coletivas, adequadas à realidade epidemiológica,sem prejuízo das assistências individuais;II - descentralização política, administrativa e financeira;III - universalização da assistência de igual qualidade dosserviços de saúde à população urbana e rural;IV - participação da comunidade.

Art. 174. As instituições, as pessoas físicas e jurídicas de direitoprivado poderão participar de forma complementar do SUS,obedecidas às diretrizes deste, mediante contrato comentidades filantrópicas e sem fins lucrativos.Parágrafo único. É vedada a destinação de recursos doMunicípio para auxiliar e subvencionar as instituições privadascom fins lucrativos.

Art. 175. São atribuições do município, exercidas pelaSecretaria de Saúde:I - comando do SUS no município, em articulação com aSecretaria de Estado da Saúde;II - planejar, organizar, gerir, controlar e avaliar as ações e osserviços de saúde;III - planejar, programar e organizar a rede regionalizada ehierarquizada do SUS, em articulação com a sua direçãoestadual;IV - gerir, executar, controlar e avaliar as ações referentes àscondições e aos ambientes de trabalho;V - executar programas de:a) vigilância epidemiológica;b) vigilância sanitária;c) alimentação e nutrição;VI - participar do planejamento da política de saneamentobásico em articulação com os demais órgãos municipais,estaduais e federais;VII - executar a política de insumos e equipamentos para asaúde;VIII - fiscalizar as agressões ao meio ambiente que tenhamrepercussão sobre a saúde humana e atuar junto aos órgãosmunicipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las;IX - formar consórcios intermunicipais de saúde;X - gerir laboratórios públicos de saúde;XI - avaliar e controlar a execução de convênios e contratos,celebrados pelo município com entidades privadas, prestadorasde serviços de saúde;XII - autorizar a instalação de serviços privados de saúde efiscalizar-lhes o funcionamento;XIII - elaborar e atualizar a proposta orçamentária do SUS parao município;XIV - administrar o Fundo Municipal de Saúde;XV - acompanhar, avaliar e divulgar os indicadores de morbi-mortalidade no âmbito do Município;XVI - executar, no âmbito do município, os programas e projetosestratégicos para o enfrentamento das prioridades nacionais,estaduais e municipais, assim como situações emergenciais.

Art. 176. As ações e os serviços de saúde realizados nomunicípio integram uma rede regionalizada e hierarquizada,constituindo o SUS no âmbito do município, organizado deacordo com as seguintes diretrizes:I - comando único exercido pela Secretaria Municipal de Saúdeou equivalente;II - integridade na prestação das ações de saúde;III - participação, em nível de decisão de entidadesrepresentativas dos usuários, dos trabalhadores da saúde e dosrepresentantes governamentais na formulação, gestão econtrole da política municipal e das ações de saúde através doConselho Municipal, de caráter deliberativo e paritário;IV - direito do indivíduo de obter informações e esclarecimentossobre assuntos pertinentes à prevenção, promoção, proteção erecuperação de sua saúde e da coletividade.

Art. 177. A lei disporá sobre a organização e o funcionamentodo Conselho Municipal de Saúde que terá as seguintesatribuições:

I - formular a política municipal de saúde, a partir das diretrizesemanadas da Conferência Municipal de Saúde;II - planejar e fiscalizar a distribuição dos recursos destinados àsaúde;III - aprovar a instalação e o funcionamento de novos serviçospúblicos ou privados de saúde, atendidas as diretrizes do PlanoMunicipal de Saúde.

Art. 178. As instituições privadas poderão participar de formacomplementar do SUS, mediante contrato de direito público,convênio ou ajuste, tendo preferência às entidades filantrópicase as sem fins lucrativos.

Art. 179. O SUS, no âmbito do Município, será financiado comrecursos do orçamento do Município, do Estado e da União.§ 1º Os recursos destinados às ações e aos serviços de saúdeno município constituirão o Fundo Municipal de Saúde,conforme dispuser a lei;§ 2º O montante das despesas de saúde não será inferior aquinze por cento das receitas resultantes de impostos etransferências;

Seção II - Da Assistência Social

Art. 180. O Município prestará, em cooperação com os órgãosda União e do Estado, assistência social a quem delanecessitar, objetivando:I - a proteção à família, à maternidade, à infância, àadolescência, à velhice e ao deficiente;II - o amparo à criança, ao adolescente e ao idoso carente;III - a promoção da integração ao mercado do trabalho;IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras dedeficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária.

Art. 181. As ações na área da assistência social serãoorganizadas e desenvolvidas, com base nas seguintesdiretrizes:I - participação da comunidade, por meio de suas organizaçõesrepresentativas, na formulação das políticas e no controle dasações em todos os níveis;II - integração das entidades beneficentes e de assistênciasocial, sediadas no Município, na execução dos programas deassistência.

Seção III - Da Educação, Cultura e do Desporto

Art. 182. O ensino ministrado nas escolas municipais serágratuito.

Art. 183. O Município manterá:I - ensino fundamental e infantil obrigatório, inclusive para osque não tiverem acesso à escola na idade própria;II - atendimento educacional especializado aos portadores denecessidades especiais;III - atendimento em creche e educação infantil às crianças dezero a seis anos de idade;IV - atendimento ao educando, no ensino fundamental, por meiode programas suplementares de fornecimento de materialdidático, transporte escolar, alimentação e assistência social.

Art. 184. A Secretaria de Educação Municipal elaborará,anualmente, o Plano Municipal de Educação.

Art. 185. O Município zelará, por todos os meios ao seualcance, pela permanência do educando na escola.

Art. 186. O calendário escolar Municipal será flexível eadequado às peculiaridades climáticas e às condições sociais eeconômicas dos alunos.

Art. 187. Os currículos escolares serão adequados àspeculiaridades do Município e valorizarão sua cultura e seupatrimônio histórico, artístico, cultural e ambiental.

Art. 188. O município aplicará, anualmente, nunca menos devinte e cinco por cento da receita resultante de impostos e dastransferências recebidas do Estado e da União na manutençãoe no desenvolvimento do ensino.

Art. 189. O estatuto e o plano de carreira do magistério e dopessoal técnico administrativo da rede municipal de ensinoassegurarão:I - piso salarial único para todo o magistério de acordo com graude formação e carga horária;II - progressão funcional na carreira, baseada na titulação, etempo de serviço, independente do nível e local de trabalho;III - concurso público de provas e títulos para ingresso nacarreira.

Art. 190. A lei do sistema municipal de ensino observará a lei dediretrizes e bases de educação nacional, os conteúdos mínimospara o ensino fundamental e infantil, de maneira a assegurar,além da formação básica:I - as manifestações da cultura local;II - proteção, por todos os meios ao seu alcance as obras,objetos, documentos e imóveis de valor histórico, artístico,cultural e paisagístico;III - o fomento às práticas desportivas, especialmente nasescolas municipais, destinando os recursos públicos,prioritariamente, para o desporto em nível educacional;IV - incrementar ações visando o cumprimento das disposiçõesestabelecidas pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimentodo Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério.

Art. 191. Ficam isentos de pagamento do imposto predial eterritorial urbano os imóveis de valor histórico, artístico, culturale paisagístico.

Art. 192. O Município incentivará o lazer, como forma deintegração social.

Art. 193. O município deverá estabelecer e implantar política deeducação para a segurança do trânsito e do meio ambiente.

Art. 194. Será organizado o arquivo oficial do município, cujaconsulta à documentação será livre.

Art. 195. O município apoiará direta ou através de instituiçõesoficiais, a consolidação da produção de todas as formas demanifestação cultural, com ênfase à produção artesanal comoexpressão artística do município.

Art. 196. O município dará prioridade à prática do esporteamador.

Art. 197. O município promoverá:I - o incentivo às competições desportivas estaduais, regionais elocais;II - a prática de atividades desportivas pelas comunidades,facilitando o acesso às áreas públicas destinadas à prática doesporte;III - o desenvolvimento de práticas desportivas para pessoasportadoras de necessidade especial;IV - organizar, incentivar e avaliar os trabalhos relacionadoscom o desenvolvimento da comunidade, na área do lazercomunitário;V - meio de recreação sadia e construtiva, inclusive programasespeciais, para pessoas idosas.

Art. 198. É facultado ao município:I - firmar convênios de intercâmbio e cooperação financeira comentidades públicas e privadas para a prestação de orientação eassistência à criação e manutenção de bibliotecas públicas nasede dos distritos e bairros;II - prover, mediante incentivos especiais ou concessão deprêmios e bolsas, atividades e estudos de interesse local e denatureza científica, literária, artística, e sócio-econômica.

Capítulo III - DO MEIO AMBIENTE

Art. 199. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamenteequilibrado, impondo-se ao Poder Público e à coletividade odever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futurasgerações.

§ 1º Para assegurar efetividade desse direito, incumbe aoMunicípio em articulação com órgãos federais e estaduais:I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais eprover (tomar providências, regular, ordenar) o manejoadequado das espécies e ecossistemas;II - promover a educação ambiental na sua rede de ensino econscientização pública para a restauração e conservação domeio ambiente;III - controlar a produção, a industrialização, a comercialização eo emprego de técnicas, métodos e substâncias tóxicas quecomportem risco para a vida, à qualidade de vida e ao meioambiente;IV - proteger a flora e a fauna, vedadas na forma da Lei, aspráticas que coloquem em risco sua função ecológica,provoquem a extinção de espécies ou submetam animais acrueldades;V - coibir, na forma da lei, as diversas formas de poluiçãosonora, visual, do ar, da água e do solo;VI-reconhecer e auxiliar na formação de reservas ecológicasparticulares.VII - criar programas e incentivos para a preservação daagrobiodiversidade;VIII - criar programas e incentivos à produção de alimentoslimpos e com certificação.

§ 2º Incumbe ainda ao Município:I - proteção permanente de todas as margens dos rios, riachos,córregos e nascentes d'água;II -criação de unidades de conservação permanenteestabelecida pela legislação ambiental, em nível municipal;III - estímulo à realização de consórcios e convêniosintermunicipais para a realização de obras e atividades visandoa melhoria do meio ambiente.

Art. 200. Aquele que explorar recursos minerais, inclusiveextração de cascalho ou pedreiras, fica obrigado a recuperar omeio ambiente degredado, de acordo com a solução técnicaexigida pelo órgão competente do Município, Estado e União.

Art. 201. O Município assegurará a participação das entidadesrepresentativas das comunidades, no planejamento efiscalização de proteção ambiental, garantindo o amplo acessodos interessados às informações sobre as fontes de poluição ede degradação ambiental ao seu dispor.

Art. 202. Fica proibido o uso e a venda, esta, sem receituáriotécnico, de agrotóxicos, (herbicidas, pesticidas, fungicidas,etc...) no município.

Art. 203. É vedado:I - aos órgãos públicos e privados a execução de qualquer obraou serviço, nos locais que se verifique a agressão aoecossistema, que desrespeite a qualquer das leis relativas àproteção ambiental.II - a contratação de serviços e obras, pela administração diretaou indireta, de empresas que descumpram as normas depreservação ambiental, de segurança do trabalho e de proteçãoà saúde.III - a instalação de indústrias radioativas, bem como depósitode lixo radioativo de qualquer espécie no território municipal.

Art. 204. Lei municipal instituirá o Conselho Municipal do MeioAmbiente, órgão colegiado autônomo, com funçõesdeliberativas, composto paritariamente por representantes dopoder público, de entidades ambientalistas e da sociedade civil,bem como a criação de um órgão em nível municipal para ocontrole e fiscalização das ações ambientais.

Parágrafo único. É de atribuição precípua do conselho, a que serefere o caput do artigo, o julgamento de qualquer projeto,público ou privado, que represente significativo impactoambiental, devendo, para tanto, considerar a manifestação deentidades ou de representantes da população atingida, inclusiveatravés da realização de audiências públicas convocadas paraeste fim.

Art. 205. As condutas e atividades lesivas ao meio ambientesujeitarão os infratores a sanções administrativas e penais coma aplicação de multas diárias e progressivas, nos casos decontinuidade da infração ou de reincidência, incluídas a reduçãodo nível de atividades e interdição, independente da obrigaçãodos infratores de restaurar os danos causados.

Art. 206. Os recursos oriundos de multas administrativas econdenações judiciais por atos lesivos ao meio ambiente, e osprovenientes das taxas incidentes sobre utilização dos recursosambientais, serão destinados a um fundo gerido pelo ConselhoMunicipal de Meio Ambiente, na forma da lei.

Art. 207. As empresas concessionárias ou permissionárias deserviços públicos deverão atender, rigorosamente, aosdispositivos de proteção ambiental em vigor, sob pena de

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016

revogação ou não renovação da concessão ou permissão, pelomunicípio.

Capítulo IV - DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE,DO IDOSO E DA PESSOA PORTADORA DE NECESSIDADEESPECIAL

Seção I - Da Família

Art. 208. A família, base da sociedade, terá especial proteçãodo Município, observados os princípios e normas dasConstituições Federal e Estadual.Parágrafo único.Incumbe ao Município, no âmbito de suacompetência, e em articulação com os órgãos Federais eEstaduais, promover:I - programas de planejamento familiar, fundados na dignidadede pessoa humana, na paternidade responsável e na livredecisão do casal;II - assistência educativa à família em estado de privação.

Seção II - Da Criança e do Adolescente

Art. 209. O Município em parceria com Estado e a Uniãobuscará meios estruturais para o cumprimento das ações deatendimento à criança e ao adolescente de acordo com alegislação vigente.

Art. 210. A criança ou adolescente infrator, ou de conduta socialirregular, será prioritariamente, atendido no âmbito familiar ecomunitário.§ 1º A medida de internação será aplicada como último recurso,malogrados os esforços de outras alternativas, e pelo menorespaço de tempo possível, em local e ambiente adequado.§ 2º A internação em estabelecimento de recuperaçãodependerá de processo legal e técnico, e será restrita aos casosprevistos em lei.§ 3º A escolarização e a profissionalização de crianças ouadolescentes serão obrigatórias, inclusive em instituiçõesfechadas, respeitadas as exceções previstas em leis.

Seção III - Do Idoso

Art. 211. O Município, em articulação com o Estado,implementará política destinada a amparar as pessoas idosas,assegurando sua participação na comunidade, defendendo suadignidade e bem-estar, observando o seguinte:I - os programas de amparo aos idosos serão executados,preferencialmente, em seus lares;II - definição das condições para criação e funcionamento deasilos e instituições similares, cabendo ao Poder Públicoacompanhar e fiscalizar as condições de vida e o tratamentodispensado aos idosos.

Art. 212. Compete ao Conselho Municipal do Idoso:I - formular diretrizes para o desenvolvimento das atividades deproteção e assistência aos idosos, na área de sua competência;II - estimular estudos, pesquisas e debates, objetivandoprestigiar e valorizar os idosos;III - propor medidas que visem garantir ou ampliar os direitosdos idosos, eliminando toda e qualquer disposiçãodiscriminatória;IV - incrementar a organização e a mobilização da comunidadeidosa;V - estimular a elaboração de projetos que tenham comoobjetivo a participação dos idosos nos diversos setores daatividade social;VI - elaborar a política do idoso no município;VII - examinar, e dar encaminhamento a assuntos que envolvamproblemas relacionados aos idosos;VIII - elaborar o seu Regimento Interno, submetendo-o àapreciação e aprovação do Prefeito Municipal.

Seção IV - Da Pessoa Portadora de Necessidade Especial

Art. 213. O Município, no âmbito de sua competência,assegurará às pessoas portadoras de necessidades especiais,os direitos previstos nas Constituições Federal e Estadual.Parágrafo único. O Município, isoladamente ou em cooperação,manterá programas destinados à assistência às pessoasportadoras de necessidades especiais, com o objetivo deassegurar:I - respeito aos direitos humanos;II - direito de ser ouvida sempre que esteja em causa o seudireito;III - não ser submetida a intromissões arbitrárias e ilegais navida privada, na família, no domicílio ou correspondência;IV - o direito de expressar livremente sua opinião sobre todas asquestões consoante à idade e maturidade;V - atendimento médico e psicológico;VI - acesso à escola ou em oficinas.

TÍTULO VII - DA COLABORAÇÃO POPULAR

Capítulo I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 214. Além da participação dos cidadãos, nos casosprevistos nesta Lei Orgânica, será admitida e estimulada acolaboração popular em todos os campos de atuação do PoderPúblico.

Seção I - Das Associações

Art. 215. A população do município poderá organizar-se emassociações, observadas as disposições da ConstituiçãoFederal e do Estado, desta Lei Orgânica, da legislação aplicávele do estatuto próprio, o qual, além de fixar o objetivo daatividade associativa, estabeleça, entre outras vedações:a) atividades político-partidárias;b) participação de pessoas residentes ou domiciliadas fora domunicípio, ou ocupantes de cargo de confiança daadministração municipal;c) discriminação a qualquer título.§ 1º Nos termos deste artigo, poderão ser criadas associaçõescom os seguintes objetivos, entre outros:I - proteção e assistência à criança, adolescente, aosdesempregados, aos portadores de necessidade especial, aospobres, aos idosos, à mulher, à gestante e aos doentes;II - representação dos interesses de moradores de bairros edistritos, de consumidores, de donas de casa, de pais, alunos,de professores e de contribuintes;III - colaboração com a educação e a saúde;IV - proteção e conservação da natureza e do meio ambiente;

V - promoção e desenvolvimento da cultura, das artes, doesporte e do lazer.§ 2º O Poder público incentivará a organização de associaçõescom objetivos diversos dos previstos no parágrafo anterior,sempre que o interesse social e o da administração convergirempara a colaboração comunitária e a participação popular naformulação e execução de políticas públicas.

Seção II - Das Cooperativas

Art. 216. Respeitado o disposto na Constituição Federal e doEstado, desta Lei Orgânica e da legislação aplicável, poderãoser criadas cooperativas para o fomento de atividades nosseguintes setores:I - agricultura e pecuária;II - construção de moradias;III - abastecimento urbano e rural;IV - créditos;V - serviços gerais.Parágrafo único. Aplica-se às cooperativas, no que couber, oprevisto no §2º do artigo anterior.

Art. 217. O Poder Público estabelecerá programas especiais deapoio à iniciativa popular que objetive implementar aorganização da comunidade local de acordo com as normasdeste título.

TÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 218. As Leis Complementares e as Leis Ordináriasdecorrentes da Lei Orgânica do Município de Portalegredeverão ter as discussões até cento e oitenta dias, prorrogáveispor igual período, quando dependentes das Legislações Federale Estadual, contados da promulgação desta Lei Orgânica, econcluídas até cento e oitenta dias da data do início do seutrâmite no Legislativo.

Art. 219. O Regimento Interno da Câmara Municipal terá formade Resolução gerando seus efeitos também externos edisciplinará normas decorrentes desta Lei Orgânica que nãoprivativas de lei.

Art. 220. Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear adeclaração de nulidade dos atos lesivos ao patrimônio público.

Art. 221. O Município não poderá dar nome de pessoas vivas, abens e serviços de qualquer natureza.Parágrafo único. Para fins deste artigo, somente após dois anosde falecimento poderá ser homenageada qualquer pessoa,salvo personalidade marcante que tenha desempenhado altasfunções na vida administrativa do município, do estado ou danação.

Art. 222. O Prefeito Municipal e os membros da CâmaraMunicipal prestarão compromisso de manter, defender ecumprir a Lei Orgânica do Município, no ato e na data de suapromulgação.

Art. 223. Dentro de cento e oitenta dias, o município adaptará asua legislação às disposições desta Lei Orgânica.Parágrafo único. Dentro do mesmo período a Câmara deveráadequar o seu Regimento Interno.

Art. 224. Os cemitérios, no Município, terão sempre carátersecular, sendo permitida a todas as confissões religiosaspraticar neles os seus ritos.Parágrafo único. As associações religiosas e os particularespoderão, na forma da lei, manter cemitérios próprios,fiscalizados, porém, pelo Município.

Art. 225. O Município, e os prestadores de serviços públicosmunicipais, responderão pelos danos que seus agentes, nestaqualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito deregresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Art. 226. O Município mandará imprimir esta Lei Orgânica emnúmero suficiente para distribuição, destinando um exemplar aoGoverno do Estado, ao Tribunal de Contas, ao Tribunal deJustiça, a Assembléia Legislativa, às Escolas Representativas,ao Arquivo Público, à Biblioteca Pública e a EntidadesRepresentativas, de modo que se faça ampla divulgação do seuconteúdo.

Art. 227. Fica revogada a Lei Orgânica publicada em 30 demarço de 1990.

Art.228. Esta Lei Orgânica entrará em vigor na data de suapublicação.

Portalegre, 27 de Dezembro de 2012.

Vereadores do Poder Legislativo Municipal.

Mesa Diretora

Vereador : Ecimar Pereira Carlos – Presidente da Câmara

Vereador(a): Maria Auxiliadora Beserra Lucena Sá - Vice-Presidente

Vereador: José Adalberto Nunes Rêgo - 1º Secretário

Vereador: Leci Carvalho de Paiva Cavalcante - 2º Secretário

Comissão Especial de Estudos.

Vereador(a) : Maria Auxiliadora Beserra Lucena Sá - Presidente

Vereador: Manoel de Freitas Neto – Relator

Vereador: José Edson de Paiva - Secretário

Demais Vereadores.

Vereador(a) : Veralucia Lopes Viana Fonseca

Vereador: José Augusto de Freitas Rêgo

Vereador: Euclides Luiz Pereira Neto

Publicado por:FRANCISCA CRISTINA SOARES RIBEIRO

Código Identificador: 4C59D0DD

GABINETE DA PRESIDÊNCIAPORTARIA Nº. 007/16

DISPÕE SOBRE NOMEAÇÃO DE SERVIDOR DE CARGO EMCOMISSÃO TESOUREIRO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS .

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNIC IPAL DEPORTALEGREI/RN, no uso de suas atribuições legais, deacordo com o que dispõe a Lei Orgânica do Município:

CONSIDERANDO a posse do novo Presidente da CâmaraMunicipal de Portalegre(RN);

CONSIDERANDO as disposições contidas no inciso II do art. 37da Constituição Federal de 1988;

CONSIDERANDO os termos da Resolução nº. 025/2019, queversa acerca da estrutura administrativa do Poder LegislativoMunicipal.

RESOLVE:

Art. 1º Fica nomeada a senhora Francisca Cristiana SoaresRibeiro para ocupar o cargo em comissão de Tesoureira, nívelCC-04, junto ao Poder Legislativo do Município dePortalegre(RN).

Paragrafo único. Delega poderes a senhora Francisca CristianaSoares Ribeiro, inscrita no CPF sob o nº 011.3463404-55,portadora da cédula de identidade nº. 2131819-SSP/RN,Tesoureira, em conjunto com o senhor Afrânio Gurgel deLucena, inscrito no CPF sob o nº 812.993.114-15, portador dacédula de identidade nº. 1264397-SSP/RN, Presidente daCâmara Municipal de Portalegre (RN), para movimentar e abrircontas, emitir cheques, autorizar cobrança, receber, passarrecibo e dar quitação, solicitar saldos, extratos e comprovantes,requisitar talonários de cheques, autorizar débito em contarelativo a operações, retirar cheques devolvidos, endossarcheques, sustar/contra-ordenar cheque, cancelar cheques,baixar cheques, efetuar resgates/aplicações financeiras,cadastrar, alterar e desbloquear senhas, efetuar pagamento pormeio eletrônico, efetuar transferências por meio eletrônico,efetuar movimentação financeira no rpg, consultar contas/aplic.programas repasse recursos federal - rpg, liberar arquivos depagamento no gerenciador financeiro/aasp, solicitarsaldos/extratos de operação de credito, emitir comprovantes,consultar obrigações do débito direto autorizado – dda, bemcomo proceder demais transações financeiras que se fizeremnecessário para o bom andamento dos serviços públicos junto aqualquer instituição bancária.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicaçãoretroagindo seus efeitos a 16 de setembro de 2016.

REGISTRE-SE!, PUBLIQUE-SE! E CUMPRA-SE.

Portalegre/RN, 03 de outubro de 2016.

Afrânio Gurgel de Lucena

PRESIDENTE

Publicado por:FRANCISCA CRISTINA SOARES RIBEIRO

Código Identificador: 579D50B3

GABINETE DA PRESIDÊNCIAPORTARIA Nº. 008/16

DISPÕE SOBRE NOMEAÇÃO DE SERVIDOR DE CARGO EMCOMISSÃO DE CHEFE DE GABINETE E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS .

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNIC IPAL DEPORTALEGREI/RN, no uso de suas atribuições legais, deacordo com o que dispõe a Lei Orgânica do Município:

CONSIDERANDO a posse do novo Presidente da CâmaraMunicipal de Portalegre(RN);

CONSIDERANDO as disposições contidas no inciso II do art. 37da Constituição Federal de 1988;

CONSIDERANDO os termos da Resolução nº. 025/2019, queversa acerca da estrutura administrativa do Poder LegislativoMunicipal.

RESOLVE:

Art. 1º Fica nomeada a senhora Maria José de Freitas Oliveirapara ocupar o cargo em comissão de Chefe de Gabinete, nívelCC-01, junto ao Poder Legislativo do Município dePortalegre(RN).

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicaçãoretroagindo seus efeitos a 16 de setembro de 2016.

REGISTRE-SE!, PUBLIQUE-SE! E CUMPRA-SE.

Portalegre/RN, 03 de outubro de 2016.

Afrânio Gurgel de Lucena

PRESIDENTE

Publicado por:FRANCISCA CRISTINA SOARES RIBEIRO

Código Identificador: 651C2CC9

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTECÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO

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12 Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016

GABINETE DA PRESIDÊNCIAPORTARIA Nº 010/2016

DISPÕE ACERCA DA EXONERAÇÃO DE SERVIDORCOMISSIONADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PRESIDENTE DA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO, ESTADODO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuiçõeslegais, que lhe são conferidas pela Lei Orgânica,

R E S O L V E:

Art. 1º. Fica exonerado do cargo em comissão de Chefe deSegurança da Câmara Municipal de São Pedro-RN, o senhorRogério Alves da Silva, nomeado através da Portaria n°.005/2016.

Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.

São Pedro (RN) 04 de Outubro de 2016.

José Costa de Andrade

PRESIDENTE

Publicado por:JOSE COSTA ANDRADE

Código Identificador: 7660510C

GABINETE DA PRESIDÊNCIAPORTARIA Nº 011/2016

DISPÕE ACERCA DA EXONERAÇÃO DE SERVIDORCOMISSIONADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PRESIDENTE DA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO, ESTADODO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuiçõeslegais, que lhe são conferidas pela Lei Orgânica,

.

R E S O L V E:

Art. 1º. Fica exonerado do cargo em comissão de Chefe deGabinete da Câmara Municipal de São Pedro-RN, o senhorJoão Maria Araújo de Azevedo, nomeado através da Portaria n°.006/2016.

Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.

São Pedro (RN) 04 de Outubro de 2016.

José Costa de Andrade

PRESIDENTE

Publicado por:JOSE COSTA ANDRADE

Código Identificador: 6C1F6113

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTECÂMARA MUNICIPAL DE SERRA DE SÃO BENTO

CÂMARA MUNICIPAL DE SERRA DE SÃO BENTOPORTARIA 011/2016

O Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal deSerra de São Bento-RN, no uso de suas atribuições legais e doque lhe confere a Lei Orgânica Municipal,

Resolve:

Art. 1º. EXONERAR, a Sra. MARIA MARLIETE DE ANDRADE,portadora do CPF 751.157.434-34e RG 1.286.061, do cargo emcomissão de Chefe de Gabinete da Câmara Municipal de Serrade São Bento-RN.

Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação,revogada as disposições em contrário.

Publique-se e Cumpra-se

Serra de São Bento-RN, 4 de Outubro de 2016

Elias Feliciano Sobrinho

Vereador Presidente

Publicado por:ELIAS FELICIANO SOBRINHO

Código Identificador: 46618112

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTEPREFEITURA MUNICIPAL DE CURRAIS NOVOS

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDEEXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 526/2016

PROCESSO PMCN Nº 7485/2016

O Prefeito Municipal de Currais Novos/RN no uso de suasatribuições legais e tendo em vista o disposto no ParecerJurídico inserto nos presentes autos, torna dispensável, comfundamento no art. 24, inciso IV, da Lei Federal nº 8.666/93, acontratação de empresa fornecedora de MEDICAMENTOS,com a finalidade de suprir o fornecimento de medicação dopaciente JÚLIO CÉSAR SILVA CRUZ, a empresa fornecedora:FARMÁCIA DROGAVIDA LTDA, inscri ta no CNPJ:08.358.418/0002-68, com sede á Rua Juventino da Silveira, 90,Anexo Tungstênio – Térreo, Centro, Currais Novos/RN, CEP:59.380-000, 3 CX de NOVORAPID FLEXPEN pelo valor unitáriode R$ 39,90 (trinta e nove reais e noventa centavos), 360 UNDde AGULHAS ULTRAFINE BD 4MM pelo valor unitário de R$0,95 (noventa e cinco centavos), 450 UND de FITASREAGENTES PARA GLICOSSÍMETRO G. TECH SREE pelovalor unitário de R$ 1,20 (um real e vinte centavos), 5 CX deLANCETAS PARA GLICOSSÍMETRO G – TECH CX C/100UND pelo valor unitário de R$ 10,00 (dez reais) e, 3 UND deLANTUS SOLOSTAR, pelo valor unitário de R$ 133,30 (cento etrinta e três reais e trinta centavos). José Vilton da Cunha –Prefeito Municipal.

Publicado por:DIONE LEITE DE ASSIS ARAÚJOCódigo Identificador: 3FDA8292

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTECÂMARA MUNICIPAL DE PORTALEGRE

GABINETE DA PRESIDÊNCIARESOLUÇÃO Nº 005, DE 2007. - REGIMENTO INTERNO

ESTABELECE O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL DE PORTALEGRE/RN

O Presidente da Câmara Municipal de Portalegre/RN faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ELE promulga a presente Resolução, que dispõe sobre o

REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL

TÍTULO I

DA CÂMARA MUNICIPAL

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Artigo 1º - A Câmara Municipal de Portalegre/RN é o Poder Legislativo do Município, composto de 09 (nove) Vereadores eleitos na forma da legislação vigente.

Artigo 2º - A Câmara Municipal tem funções institucional, legislativa, fiscalizadora, administrativa, de assessoramento, de controle externo do executivo, além de outras permitidas em Lei e reguladasneste Regimento Interno.

§ 1º - A função institucional é exercida pelo ato de posse dos Vereadores, do Prefeito e do Vice-Prefeito, da extinção dos seus mandatos, da convocação de suplentes e da comunicação à JustiçaEleitoral da existência de vagas a serem preenchidas.

§ 2º - A função legislativa é exercida dentro do processo legislativo por meio de emendas à Lei Orgânica, Leis Complementares, Leis Ordinárias, Leis Delegadas, Resoluções e Decretos Legislativossobre matérias da competência do Município.

§ 3º - A função fiscalizadora é exercida por meio de requerimentos sobre fatos sujeitos à fiscalização da Câmara e pelo controle externo da execução orçamentária do Município, exercida pela Comissãode Finanças e Orçamento, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado.

§ 4º - A função julgadora é exercida pela apreciação do parecer prévio do Tribunal de Contas sobre as contas do Município e pelo julgamento do Prefeito e dos Vereadores por infrações político-administrativas.

§ 5º - A função administrativa é exercida apenas no âmbito da Secretaria da Câmara, restrita à sua organização interna, ao seu pessoal, aos seus serviços auxiliares e aos Vereadores.

§ 6º - A função integrativa é exercida pela participação da Câmara na solução de problemas da comunidade, diversos de sua competência privativa e na convocação da comunidade para participar dasolução de problemas municipais.

§ 7º - A função de assessoramento é exercida por meio de indicações ao Prefeito, sugerindo medidas de interesse público.

§ 8º - As demais funções exercidas no limite da competência municipal quando afetas ao Poder Legislativo.

Artigo 3º - A sede da Câmara Municipal de é na Rua Damião Monteiro de Souza, 14, Bairro Centro, CEP 59.810-000, Portalegre/RN, onde serão realizadas as sessões, sendo reputadas nulas asrealizadas em outro local, observado o artigo 123º e seu parágrafo único, deste Regimento.

§ 1º - No recinto das sessões não poderão ser realizados atos estranhos às funções da Câmara, salvo nos casos em que o Presidente ceder o recinto para reuniões cívicas, culturais e partidárias.

§ 2º - As sessões solenes poderão ser realizadas fora da Sede da Câmara.

Artigo 4º - Cada Legislatura será igual ao número de anos de duração dos mandatos eletivos, a cada ano correspondendo uma sessão legislativa.

Artigo 5º - A Câmara Municipal reunir-se-á ordinariamente de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro.

§ 1º - Os períodos de 1º a 31 de julho e de 16 de dezembro a 14 de fevereiro são considerados de recesso legislativo.

§ 2º - As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente, quando recaírem em sábados, domingos, feriados ou ponto facultativo.

CAPÍTULO II

DAS SESSÕES PREPARATÓRIAS E DA POSSE

SEÇÃO I

DA SESSÃO DE INSTALAÇÃO E POSSE

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016

Artigo 6º - A Câmara Municipal instalar-se-á, em sessão especial no dia previsto pela Lei de Organização Municipal quando do inicio da Legislatura, que será presidida pelo Vereador mais idoso entre ospresentes, ou, declinando este da prerrogativa, pelo mais idoso dentre os que aceitarem, o qual designará um de seus pares como Secretário, para auxiliá-lo nos trabalhos.

Artigo 7º - Os Vereadores, munidos dos respectivos diplomas tomarão posse na sessão de instalação, cujo termo e demais trabalhos da sessão, serão lavrados na ata, em livro próprio pelo Secretário,sendo assinada pelos empossados e demais presentes, se estes assim o quiserem.

§ 1º - No ato de posse o Presidente proferirá em voz alta o seguinte compromisso: “PROMETO CUMPRIR A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, A CONSTITUIÇÃO DO ESTADO E A LEI ORGÂNICA DOMUNICÍPIO, OBSERVAR AS LEIS, CUMPRIR O REGIMENTO INTERNO DA CASA E DESEMPENHAR COM LEALDADE O MANDATO QUE ME FOI CONFIADO, TRABALHANDO SEMPRE PELOPROGRESSO DO MUNICÍPIO DE PORTALEGRE/RN E BEM ESTAR DO SEU POVO”. Em seguida, o Secretário fará a chamada de cada Vereador, que de pé, com o braço estendido para frente,declarará em voz alta: “ASSIM EU PROMETO”.

§ 2º - Após tomar o compromisso dos Vereadores presentes, o Presidente declarará empossados os Vereadores proferindo em voz alta: “DECLARO EMPOSSADOS OS VEREADORES QUEPRESTARAM O COMPROMISSO”.

§ 3º - Ato contínuo o Presidente dará início ao processo de eleição da Mesa Diretora, na qual só poderá votar e ser votado o Vereador que tiver sido regularmente empossado.

§ 4º - Após a eleição da Mesa Diretora, conhecido seu resultado, o Presidente proclamará o resultado e empossará os eleitos nos seus respectivos cargos.

§ 5º - Após a eleição e possa da Mesa Diretora, o Presidente eleito dará início ao processo de posse do Prefeito e Vice-Prefeito eleitos e diplomados, seguindo mesmo rito de posse dos Vereadores eprestando o compromisso previsto na Lei Orgânica do Município, obedecido a Programação previamente elaborada pelo cerimonial ou

sessão e convocará o Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores eleitos para tomarem posse, convocando sessões diárias sempre às 10:00 horas, até que se proceda à eleição normal e posse da Mesa.

Artigo 8º - O Vereador que não tomar posse na sessão prevista no artigo 6° deste Regimento deverá fazê-la dentro do prazo de 15 (quinze) dias, após notificação pelo Presidente em exercício.

Parágrafo Único - O Vereador que se encontrar em situação incompatível com o exercício do mandato não poderá empossar-se sem prévia comprovação da desincompatibilização, no prazo a que serefere este artigo.

SEÇÃO II

DA INAUGURAÇÃO DA SESSÃO LEGISLATIVA ANUAL

Artigo 9° - No dia 15 de Fevereiro a Câmara Municipal reunir-se-á às 17:00 horas, em sessão de cunho solene e festivo para a inauguração da Sessão Legislativa Anual.

§ 1° - Na primeira parte da sessão o Prefeito Municipal apresentará mensagem do Poder Executivo aos representantes do povo com assento na Câmara.

TÍTULO II

DOS ÓRGÃOS DA CÂMARA MUNICIPAL

CAPÍTULO I

DA MESA DA CÂMARA

SEÇÃO I

DA ELEIÇÃO, FORMAÇÃO E MODIFICAÇÃO DA MESA

Artigo 10 - A Mesa da Câmara compõe-se dos cargos de Presidente, Vice-Presidente, Primeiro Secretário e Segundo Secretário, com mandato de 02 (dois) anos, eleitos por votação aberta.

Artigo 11 - O mandato da Mesa será de dois anos, permitida a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente.

Artigo 12 - A eleição dos membros da Mesa somente será válida, se presentes a maioria absoluta dos Vereadores.

Artigo 13 - As chapas que concorrerão à eleição da Mesa deverão ser apresentadas e protocoladas na Secretaria da Câmara Municipal até 02 (duas) horas antes da eleição.

§ 1° - Só serão aceitas e protocoladas as chapas que contenham os nomes completos e assinaturas dos candidatos aos cargos de Presidente, Vice-Presidente, Primeiro Secretário e SegundoSecretário.

§ 2° - O Vereador só poderá participar de uma chapa, e, mesmo no caso de desistência, não poderá inscrever-se em outra.

§ 3° - Havendo desistência justificada de algum membro de chapa inscrita, que deverá ser sempre por escrito, este poderá ser substituído até 30 (trinta) minutos antes da sessão em que ocorrerá aeleição, exceto para o cargo de Presidente.

§ 4° - Se no dia da eleição, até trinta minutos antes da sessão, não houver nenhuma chapa inscrita legalmente, poderá ser feita a inscrição de chapas antes do início da mesma, independente dodisposto no § 30 deste artigo, e até mesmo com Vereador desistente de outras chapas.

§ 5° - Para a eleição dos membros da Mesa,a votação será aberta, iniciando respectivamente pela votação do Presidente, Vice-Presidente, Primeiro Secretário e por último o Segundo Secretário.

Artigo 14 - A eleição da Mesa para o segundo biênio far-se-á em qualquer sessão ordinária da segunda Sessão Legislativa considerando-se automaticamente empossados os eleitos a partir de 1º deJaneiro do ano subseqüente.

Artigo 15 - Nas eleições para composição da Mesa fica permitida a reeleição para renovação dos membros da Mesa Diretora para os mesmos Cargos

Artigo 16 - O suplente de Vereador convocado não poderá ser eleito para qualquer cargo da Mesa salvo se sua substituição for em caráter definitivo.

Artigo 17 – Em caso de empate nas eleições para membro da Mesa, proceder-se-á, imediatamente, a novo escrutínio no qual considerar-se-á eleito o mais votado do pleito eleitoral, persistindo oempate, o mais idoso.

Artigo 18 - Os Vereadores eleitos para a Mesa no primeiro biênio da legislatura serão empossados mediante termo lavrado pelo Secretário na sessão em que se realizar sua eleição e entrarãoimediatamente em exercício de seus mandatos.

Artigo 19 - Modificar-se-á a composição permanente da Mesa ocorrendo vaga em qualquer dos cargos que a compõem.

Artigo 20 - Considerar-se-á vago qualquer cargo da Mesa quando:

I - extinguir-se o mandato político do respectivo ocupante, ou, se este o perder;

II - for o Vereador destituído da Mesa por decisão do Plenário ou vier a falecer;

III - licenciar-se o membro da Mesa, do mandato de Vereador, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo por motivo de doença comprovada;

IV - houver renúncia do cargo da Mesa pelo titular com aceitação do Plenário.

Artigo 21 - A renúncia do Vereador ao cargo que ocupa na Mesa será sempre escrita, assinada e com firma reconhecida e será tida como aceita mediante a simples leitura em Plenário pelo detentor domandato ou pelo Primeiro Secretário.

Artigo 22 - A destituição de membro efetivo da Mesa, somente poderá ocorrer quando comprovadamente desidioso ineficiente ou quando tenha se prevalecido do cargo para fins ilícitos, dependendo dedeliberação do Plenário pelo voto de 2/3 (dois terços) dos Vereadores, acolhendo representação de qualquer Vereador assegurada a mais ampla oportunidade de defesa.

Artigo 23 - Para o preenchimento do cargo vago na Mesa, caberá ao Partido Político ao qual o Vereador que renunciou ou foi destituído à indicação na primeira sessão ordinária seguinte. Caso nãoocorrendo à indicação pelo Partido político, haverá eleições suplementares na 1ª sessão ordinária seguinte àquela na qual se verificar a vaga, observando o disposto nos artigos 11º a 17º.

SEÇÃO II

DA COMPETÊNCIA DA MESA

Artigo 24 - A Mesa é o órgão diretor de todos os trabalhos legislativos e administrativos da Câmara.

Artigo 25 - Compete à Mesa da Câmara privativamente, em colegiado:

I - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para a fixação e alteração darespectiva remuneração, observada os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

II - apresentar projeto de lei que fixa os subsídios dos Vereadores, do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais;

III - apresentar as proposições concessivas de licenças e afastamento do Prefeito;

IV - elaborar a proposta orçamentária da Câmara a ser incluída no orçamento do Município;

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V - representar em nome da Câmara, junto aos Poderes da União, do Estado e do Município;

VI - baixar ato para alterar a dotação orçamentária com recursos destinados às despesas da Câmara;

VII - organizar cronograma de desembolso das dotações da Câmara vinculadamente ao repasse mensal das mesmas pelo Executivo;

VIII - proceder à devolução à Tesouraria da Prefeitura do saldo de caixa existente na Câmara ao final de cada exercício;

IX - enviar ao Executivo, em época própria, as contas do Legislativo do exercício precedente, para sua incorporação às contas do Município;

X - proceder à redação das resoluções e decretos legislativos;

XI - deliberar sobre convocação de sessões extraordinárias da Câmara;

XII - receber ou recusar as proposições apresentadas sem observância das disposições regimentais;

XIII - deliberar sobre a realização de sessões solenes fora da sede da Edilidade;

XIV - determinar, no início da legislatura, o arquivamento das proposições não apreciadas na legislatura anterior.

Artigo 26 - O Vice-Presidente substitui o Presidente nas suas faltas e impedimentos eventuais e será substituído, nas mesmas condições, pelo Primeiro e segundo Secretários, respectivamente.

Artigo 27 - Quando, antes de iniciar-se determinada sessão ordinária ou extraordinária, verificar-se a ausência dos membros efetivos da Mesa, assumirá a Presidência o Vereador mais idoso presente,que convidará qualquer dos demais Vereadores para as funções de Secretário, sendo este último procedimento, aplicado também nos casos de ausência conjunta do Primeiro e Segundo Secretários.

Artigo 28 - A Mesa reunir-se-á, independente do Plenário, para apreciação prévia de assuntos que serão objeto da deliberação de edilidade que por sua especialidade, demandem intensoacompanhamento e fiscalização ou ingerência do legislativo.

SEÇÃO III

DA COMPETÊNCIA ESPECÍFICA DOS MEMBROS DA MESA

Artigo 29 - O Presidente da Câmara é a mais alta autoridade da Mesa dirigindo-a, e ao Plenário, em conformidade com as atribuições que lhe conferem este Regimento Interno.

Artigo 30 - Compete ao Presidente da Câmara:

I - exercer, em substituição, a chefia do Executivo Municipal nos casos previstos em Lei;

II - representar a Câmara em Juízo, inclusive prestando informações em mandado de segurança contra ato da Mesa ou do Plenário;

III - representar a Câmara junto ao Prefeito, às autoridades federais e estaduais e perante as entidades privadas em geral;

IV - credenciar agente de imprensa, rádio ou televisão para o acompanhamento dos trabalhos legislativos;

V - fazer expedir convites para as sessões solenes da Câmara Municipal às pessoas que, por qualquer título, mereçam a deferência;

VI - conceder audiências ao público, a seu critério, em dias e hora prefixados;

VII - requisitar a força, quando necessária à preservação da regularidade do funcionamento da Câmara;

VIII - empossar os Vereadores retardatários e suplentes e declarar empossado o Prefeito o o Vice-Prefeito, e quando tratar-se de Presidente da Câmara no exercício da chefia do Executivo Municipal,após a investidura dos mesmos nos cargos perante o Plenário;

IX – declarar extinto os mandatos dos Prefeitos, do Vice-Prefeito, Vereadores e suplentes, no exercício do mandato, nos casos previstos na Lei, e, em face de deliberação do plenário, expedir DecretoLegislativo de cassação de mandato;

X - convocar suplente de Vereador, quando for o caso;

XI - declarar destituído o membro da Mesa ou de Comissão Permanente, nos casos previstos neste Regimento;

XII - assinar, juntamente com o Primeiro Secretário, as resoluções e decretos legislativos;

XIII - dirigir as atividades legislativas da Câmara em geral, em conformidade com as normas legais e deste Regimento, e em especial exercendo as seguintes atribuições:

Convocar sessões extraordinárias da Câmara, e comunicar os Vereadores das convocações oriundas do Prefeito, inclusive durante o recesso;

Superintender a organização da pauta dos trabalhos legislativos;

Anunciar o início e o término do Expediente e da Ordem do Dia;

Determinar a leitura, pelo Vereador Secretário, das atas, pareceres, requerimentos e outras peças escritas sobre as quais deva deliberar o Plenário, na conformidade do Expediente de cada sessão;

Cronometrar a duração do Expediente e da Ordem do Dia;

Manter a ordem no recinto da Câmara concedendo a palavra aos Vereadores inscritos, caçando-a, disciplinando os apartes e advertindo todos os que incidirem em excessos;

Resolver as questões de ordem;

Interpretar o Regimento Interno, para aplicação aos casos omissos;

Anunciar a matéria a ser votada e proclamar o resultado da votação;

Proceder à verificação do quorum, de ofício ou a requerimento de Vereador;

Encaminhar os processos e expedientes às Comissões Permanentes para parecer, controlando-lhes o prazo;

XIV - praticar os atos essenciais de intercomunicação com o Executivo notadamente:

Receber as mensagens de proposta legislativa, fazendo-as protocolar;

Encaminhar ao Prefeito por protocolo, os projetos de lei aprovados e comunicar-lhe os projetos de sua iniciativa desaprovados, bem como os vetos rejeitados ou mantidos;

Solicitar ao Prefeito as informações pretendidas pelo Plenário e convocar a comparecer na Câmara os Secretários, para explicações, na forma regular;

Requisitar as verbas destinadas ao Legislativo, mensalmente;

Solicitar mensagem com propositura de autorização legislativa para suplementação dos recursos da Câmara quando necessário;

XV - promulgar as resoluções e os decretos legislativos, bem como, as leis não sancionadas pelo Prefeito no prazo, e as disposições constantes de veto rejeitado, fazendo-os publicar;

XVI - ordenar as despesas da Câmara Municipal e assinar cheques nominativos, juntamente com o Primeiro Secretário ou outro Vereador expressamente designado para tal fim;

XVII - determinar licitação para contratações administrativas de competência da Câmara, quando exigível;

XVIII - apresentar ou colocar à disposição do Plenário mensalmente, o balancete da Câmara do mês anterior;

XIX - administrar o pessoal da Câmara fazendo lavrar e assinando os atos de nomeação, promoção, reclassificação, exoneração, aposentadoria, concessão de férias e de licença, atribuindo aosfuncionários do Legislativo vantagens legalmente autorizadas, determinando a apuração de responsabilidade administrativa, civil e criminal de funcionários faltosos e aplicando-lhes penalidades,julgando os recursos hierárquicos de funcionários da Câmara e praticando quaisquer outros atos atinentes à essa área de sua gestão;

XX - mandar expedir certidões requeridas para defesa de direitos e esclarecimento de situações;

XXI - exercer atos de poder de polícia em quaisquer matérias relacionadas com as atividades da Câmara Municipal, dentro ou fora do recinto da mesma;

XXII - autografar os projetos de lei aprovados, para sua remessa ao Executivo;

XXIII - zelar para que os gastos da Câmara Municipal não excedam os limites previstos na Constituição da República, na Lei Orgânica do Município e na legislação federal aplicável.

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Artigo 31 - O Presidente da Câmara, quando estiver substituindo o Prefeito nos casos previstos em lei, ficará impedido de exercer qualquer atribuição ou praticar qualquer ato que tenha implicação coma função legislativa.

Artigo 32 - O Presidente da Câmara poderá oferecer proposições ao Plenário, mas deverá afastar-se da direção da Mesa quando estiverem as mesmas em discussão ou votação.

Artigo 33 - O Presidente da Câmara poderá votar nos seguintes casos:

I - na eleição da Mesa;

II - quando a matéria exigir, para sua aprovação, voto favorável de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara;

III - no caso de empate, nas votações públicas.

Artigo 34 - O vice-presidente da Câmara, salvo o disposto no artigo 35º e seu Parágrafo Único, e, na hipótese de atuação como membro efetivo da Mesa nos casos de competência privativa desseórgão, não possui atribuição própria, limitando-se a substituir o Presidente na faltas e impedimentos pela ordem.

Artigo 35 - O vice-presidente ou seu substituto promulgará e fará publicar as Resoluções e Decretos Legislativos sempre que o Presidente, ainda que se ache em exercício, deixe escoar o prazo parafazê-lo.

Parágrafo Único - O disposto neste artigo aplica-se também, às leis municipais, quando o Prefeito e o Presidente da Câmara sucessivamente, tenham deixado expirar o prazo da sua promulgação epublicação subseqüente.

Artigo 36 - Compete ao Primeiro Secretário

I – organizar o Expediente e a Ordem do Dia;

II – fazer a chamada dos Vereadores ao abrir-se a sessão e nas ocasiões determinadas pelo Presidente, anotando os comparecimentos e as ausências;

III - ler a ata, as proposições e os demais documentos que devam ser de conhecimento da Casa;

IV - fazer a inscrição dos oradores na pauta dos trabalhos;

V - elaborar a redação das atas, resumindo os trabalhos da sessão e assinando-as, juntamente com o Presidente;

VI - certificar a freqüência dos Vereadores, para efeito de pagamento dos subsídios;

VII - registrar em livro próprio, os precedentes firmados na aplicação do Regimento Interno, para a solução de casos futuros;

VIII - manter à disposição do Plenário, os textos legislativos de manuseio mais freqüente, devidamente atualizados;

IX - manter em arquivo fechado as atas lacradas de sessões secretas;

X - cronometrar o tempo das sessões e o do uso da palavra pelos Vereadores;

Parágrafo Único - Compete ao Segundo Secretário substituir o Primeiro Secretário nas suas ausências, licenças e impedimentos, bem como auxiliá-lo no desempenho de suas atribuições, quando darealização das sessões em Plenário.

SEÇÃO IV

DAS ATRIBUIÇÕES DO PLENÁRIO

Artigo 37 - O Plenário é o órgão deliberativo da Câmara constituindo-se do conjunto de Vereadores em exercício, em local, forma e número legal para deliberar.

§ 1 ° - Local é o recinto de sua sede;

§ 2° - A forma legal para deliberar é a sessão;

§ 3° - Número é o quorum determinado na Constituição federal, na Lei Orgânica do Município e neste Regimento Interno, para realização de sessões e para as deliberações;

§ 4° - Integra o Plenário, o suplente de Vereador regularmente convocado, enquanto dure a convocação;

§ 5° - Não integra o Plenário o Presidente da Câmara, quando se achar em substituição ao Prefeito.

Artigo 38 - São atribuições do Plenário:

I - elaborar, com a participação do Poder Executivo, as leis municipais;

II - votar o orçamento anual, a lei de diretrizes orçamentárias e o plano plurianual;

III - legislar sobre tributos e estabelecer critérios gerais para a fixação dos preços dos serviços municipais;

IV - autorizar a abertura de créditos suplementares e especiais, bem como, aprovar os créditos extraordinários;

V - autorizar a obtenção de empréstimos e operações de créditos, bem como, a forma e os meios de pagamento;

VI - autorizar a concessão de auxílio e subvenções de crédito, bem como a forma e os meios de pagamento;

VII - autorizar a concessão para exploração de serviços, ou de utilidade pública;

VIII - dispor sobre aquisição, administração, utilização dos bens do domínio do município;

IX - autorizar a remissão de dívidas e conceder isenções e anistias fiscais, bem como, dispor sobre moratória e benefícios;

X - criar, alterar e extinguir cargos públicos e fixar os respectivos vencimentos;

XI - dispor sobre denominação de próprios, vias e logradouros públicos;

XII - dispor sobre a fixação da zona urbana e de expansão urbana;

XIII - dispor sobre a organização e a estrutura básica dos serviços municipais;

XIV - estabelecer normas de política administrativa, nas materiais de competência do município;

XV - estabelecer o regime jurídico dos servidores municipais;

XVI - fixar os subsídios dos Vereadores, do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais, nos limites e critérios estabelecidos na Constituição Federal e na Lei Orgânica do Município.

Parágrafo Único - É de competência privativa do Plenário, entre outras:

I - eleger os membros de sua Mesa e destituí-los na forma regimental;

II - elaborar e votar seu Regimento Interno;

III - organizar os seus serviços administrativos;

IV - conceder licença ao Prefeito e aos Vereadores;

V – autorizar o Prefeito a ausentar-se do Município por mais de 15 (quinze) dias;

VI – criar comissões permanentes e temporárias;

VII - apreciar vetos;

VIII - cassar o mandato do Prefeito e dos Vereadores, nos casos previstos em lei;

IX - tomar e julgar as contas do Município;

X - conceder títulos de cidadão honorário ou qualquer outra honraria ou homenagem;

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XI – requerer informações do Prefeito sobre assuntos referente à administração;

XII - convocar os Secretários para prestar informação sobre matéria de sua competência.

CAPÍTULO II

DAS COMISSÕES

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 39 - As Comissões são órgãos técnicos, permanentes ou temporários, compostos de 03 (três) Vereadores com a finalidade de examinar matéria em tramitação na Câmara e emitir pareceressobre a mesma, ou de proceder estudos sobre assuntos de natureza essencial ou ainda de investigar determinados fatos de interesse da administração, com as seguintes denominações:

I - Comissões Permanentes;

II - Comissões Especiais;

III - Comissões Processantes;

IV - Comissões de Representação;

V - Comissões Parlamentares de Inquérito.

Artigo 40 - As Comissões, logo que constituídas, reunir-se-ão para eleger os respectivos Presidentes, Secretários e Relatares, e prefixar os dias de reuniões ordinárias ou extraordinárias e a ordem dostrabalhos, sendo tudo transcrito em livro próprio.

§ 1° - Na Constituição das Comissões, assegurar-se-á, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos e blocos parlamentares que participem da Câmara.

§ 2° - Os membros da Mesa Diretora da Câmara não poderão participar de Comissão Permanente, Comissão Parlamentar de Inquérito e de Comissão Processante.

§ 3° - O Presidente da Câmara poderá substituir, a seu critério, qualquer membro da Comissão Especial ou de Comissão de Representação, observando o § 1º deste artigo, não se aplicando aosmembros de Comissão Processante, Parlamentar de Inquérito ou Permanente.

SEÇÃO II

DAS COMISSÕES PERMANENTES

Artigo 41º - Às Comissões Permanentes incumbe:

I - estudar as proposições e assuntos distribuídos ao seu exame, manifestando sobre eles sua opinião para orientação do Plenário;

II - discutir e votar projetos de lei que dispensarem a competência do Plenário, nos termos do artigo 43 deste Regimento Interno.

Parágrafo Único - As comissões Permanentes são as seguintes:

I – Legislação, JustiçaeRedação Final;

II – Finanças e Orçamento;

III - Obras, Serviços Públicos, Agroindústria, Comércio e Turismo;

IV – Educação, Saúde e Assistência Social.

Artigo 42º - Às Comissões Permanentes, no âmbito de suas atribuições, cabe, se assim o quiserem, sem a discussão e a deliberação do Plenário, nos termos da Lei Orgânica do Município, discutir evotar projetos de lei, exceto quanto a:

I - projeto de lei complementar;

II - projetos de iniciativa de Comissões;

III - projetos de códigos, estatutos e consolidações;

IV - projetos de iniciativa popular;

V - projetos que tenham recebido pareceres divergentes;

VI - projetos em regime de urgência;

VII - alienação ou concessão de bens imóveis municipais;

VIII - alterações do Regimento Interno;

IX - autorização para todo e qualquer tipo de operação de natureza financeira de interesse do Município, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público Municipal;

X - projetos que instituam impostos previstos na Lei Orgânica do Município;

XI - proposta de emenda à lei Orgânica.

§ 1° - Nas· matérias em que as Comissões Permanentes sejam competentes para discutir e votar, encerrada a discussão e a votação, a decisão da Comissão será, em seguida, comunicada aoPresidente da Câmara que imediatamente dará ciência ao Plenário e publicará nas dependências da Câmara Municipal; e não havendo interposição de recurso, o projeto será encaminhado para asanção e promulgação se aprovado, em caso contrário, arquivado pela Câmara.

§ 2° - Havendo interposição de recurso para discussão e votação da matéria pelo Plenário da Câmara, o mesmo deverá ser feito no prazo de 03 (três) dias, contados da ciência dada ao Plenário,referida no parágrafo anterior, assinado por 1/3 (um terço) dos membros da Câmara e dirigido ao Presidente da Casa.

§ 3° - Aplicam-se à tramitação das proposições submetidas à deliberação conclusiva das Comissões Permanentes, as disposições relativas a turnos, prazos, emendas e demais formalidades e ritosexigidos para as matérias submetidas à apreciação do Plenário.

SEÇÃO III

DA FORMAÇÃO E MODIFICAÇÃO DAS COMISSÕES PERMANENTES

Artigo 43º - Os membros das Comissões Permanentes serão eleitos na sessão seguinte à da eleição da Mesa, para período de 02(dois) anos, mediante votação em escrutínio aberto, por indicação doslideres partidários.

§ 1° - Os Vereadores concorrerão à eleição sob a mesma legenda com a qual foram eleitos não podendo ser votados os Vereadores licenciados e os suplentes;

§ 2° - O mesmo Vereador poderá ser eleito para mais de 02 (duas) Comissões Permanentes, sendo impedido de presidir mais de uma comissão.

§ 3° - Nas Comissões Permanentes cada membro terá um suplente, indicado pelo representante de seu Partido na Câmara, na mesma data da constituição das Comissões.

Artigo 44º - O membro da Comissão Permanente poderá, por motivo justificado, solicitar dispensa da mesma.

Parágrafo Único - Para efeito do disposto neste artigo, quando da substituição do membro, observar-se-á a condição prevista no § 1º do artigo 40º, deste Regimento.

Artigo 45º - Os membros das Comissões Permanentes serão destituídos caso não compareçam, em cada sessão legislativa, a três reuniões consecutivas ordinárias ou a cinco intercaladas da respectivaComissão, salvo motivo de força maior, devidamente comprovada.

Parágrafo Único - A destituição dar-se-á por simples petição de qualquer Vereador, dirigida ao Presidente da Câmara que após comprovar a autenticidade da denúncia, declarará vago o cargo.

Artigo 46º - As vagas nas Comissões Permanentes por impedimento, renúncia, destituição ou por extinção ou perda de mandato de Vereador, serão supridas por livre designação do líder da bancada aque pertencia o titular, e, isso não sendo possível, far-se-á nova eleição. Persistindo a vaga, esta será suprida por simples designação do Presidente da Câmara.

SEÇÃO IV

DO FUNCIONAMENTO DAS COMISSÕES PERMANENTES

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Artigo 47º - As Comissões Permanentes só poderão reunir-se em regime de urgência especial, no período destinado à Ordem do Dia da Câmara, se a sessão for suspensa de ofício, pelo Presidente daCâmara.

Artigo 48º - As Comissões Permanentes poderão reunir-se extraordinariamente sempre que necessário presente pelo menos dois de seus membros, devendo, para tanto, serem convocados pelorespectivo Presidente, no curso da reunião Ordinária da Comissão.

Parágrafo Único - As convocações extraordinárias das Comissões, fora da reunião, serão sempre por escrito, com 24 (vinte e quatro) horas de antecedência.

Artigo 49º - Das reuniões de Comissões Permanentes, lavrar-se-ão atas, em livro próprio, pelo Secretário incumbido de assessorá-Ia, as quais serão assinadas pelos seus respectivos Presidentes.

Artigo 50º - Compete ao Presidente das Comissões Permanentes:

I - convocar reuniões extraordinárias da Comissão;

II - presidir as reuniões da Comissão e zelar pela ordem dos trabalhos;

III - receber as matérias destinadas à Comissão;

IV - fazer observar os prazos dentro dos quais a Comissão deverá desincumbir-se de seus misteres;

V - representar a Comissão nas relações com a Mesa e o Plenário;

VI - conceder vista de matéria, por três dias, ao membro da Comissão que o solicitar, salvo nos casos de tramitação em regime de urgência;

Vir - avocar o expediente, para emissão do parecer em 48 (quarenta e oito) horas, quando não tenha feito o relator no prazo regimental.

Artigo 51º - Encaminhada qualquer matéria ao Presidente da Comissão Permanente, este designar-Ihe-á tramitação imediata.

Artigo 52º - É de 02 (duas) sessões ordinárias o prazo para qualquer Comissão Permanente pronunciar-se, a contar da data do recebimento da matéria pelo seu Presidente.

§ 1º - O prazo a que se refere este artigo será duplicado em se tratando de proposta orçamentária e de processo de prestação das contas do Município.

§ 2º - O prazo a que se fere este artigo será reduzido pela metade, quando se tratar da matéria colocada em regime de urgência e de emendas e subemendas apresentadas à Mesa.

Artigo 53º - Qualquer Vereador ou Comissão poderá requerer por escrito ao Plenário, a audiência da Comissão a que a proposição não tenha sido previamente distribuída, devendo fundamentardetidamente o requerimento.

Parágrafo Único - Caso o Plenário acolha o requerimento, a proposição será enviada à Comissão, que se manifestará nos mesmos prazos previstos no artigo 52º deste Regimento.

Artigo 54º - Escoado o prazo sem que tenha sido proferido o parecer, a matéria será incluída imediatamente na Ordem do Dia, para que o Plenário se manifeste sobre a dispensa do mesmo.

Artigo 55º - Somente serão dispensados os pareceres das Comissões, por deliberação do Plenário, mediante requerimento escrito de Vereador ou por solicitação do Presidente da Câmara através dedespacho nos autos, quando se tratar de proposição colocada em regime de urgência, na forma prevista no § 2° - do artigo 52º deste Regimento.

SEÇÃO V

DA COMPETÊNCIA ESPECÍFICA DE CADA COMISSÃO PERMANENTE

Artigo 56º - Compete à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, manifestar-se em todas as proposições que tramitem na Casa, quanto aos aspectos constitucional, legal, regimental,gramatical e lógico, salvo expressa disposição em contrário deste Regimento.

§ 1° - Quando a Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final emitir parecer pela inconstitucionalidade de qualquer proposição, será esta considerada rejeitada e arquivada definitivamente, pordespacho do Presidente da Câmara, se o parecer contrário for pela maioria dos membros da Comissão.

§ 2° - Tratando-se de inconstitucionalidade parcial, a Comissão poderá oferecer emenda corrigindo o vício. .

§ 3° - A Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final manifestar-se-á sempre em primeiro lugar.

§ 4° - A Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final manifestar-se-á sobre o mérito da proposição, assim entendida a colocação do assunto sob o prisma de sua conveniência, utilidade eoportunidade, nos seguintes casos:

I - organização administrativa da Prefeitura e da Câmara;

II - criação de entidade de administração indireta ou de Fundação;

III - aquisição e alienação de bens e imóveis do Município;

IV - concessão de licença ao Prefeito;

V - alteração de denominação de próprios municipais, vias e logradouros públicos;

VI - criação de Comissão Parlamentar de Inquérito;

VII - veto;

VIII - emenda ou reforma da Lei Orgânica do Município;

IX - concessão de título honorífico ou qualquer outra homenagem;

X - todas as demais matérias não consignadas às outras Comissões.

Artigo 57º - Compete a Comissão de Finanças e Orçamento opinar, obrigatoriamente, sobre todas as matérias de caráter financeiro e especialmente quanto ao mérito, quando for o caso de:

I - diretrizes orçamentárias;

II - proposta orçamentária e o plano plurianual;

III - matéria tributária;

IV - abertura de créditos, empréstimos públicos;

V - proposições que, direta ou indiretamente alterem a despesa ou a receita do Município;

VI - proposições que acarretam em responsabilidades ao erário municipal ou interessem ao crédito ou ao patrimônio público municipal;

VII - fixação ou aumento dos vencimentos do funcionalismo público;

VIII - fixação e atualização dos subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito, dos Secretários Municipais e dos Vereadores.

Artigo 58º - Compete a Comissão de Obras, Serviços Públicos, Agroindústria, Comércio e Turismo, opinar obrigatoriamente, quanto ao mérito, sobre as seguintes matérias:

I - código de obras e código de posturas;

II - plano diretor e de desenvolvimento integrado;

III - aquisição, alienação e concessão de bens imóveis do Município;

IV - quaisquer obras, empreendimentos e execução de serviços públicos locais;

V - atividades produtivas em geral, públicas ou privadas, envolvendo os setores primário, secundário e terciário da economia do Município.

Artigo 59º - Compete à Comissão de Educação, Saúde e Assistência Social, apreciar e manifestar-se obrigatoriamente quando ao mérito em todos os projetos e matérias que versem sobre:

I - assuntos educacionais, artísticos e desportivos;

II - concessão de bolsas de estudo;

III - patrimônio histórico;

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IV - saúde pública e saneamento básico;

V - assistência social e previdenciária em geral;

VI- reorganização administrativa da prefeitura nas áreas de educação, saúde e assistência social;

VII - implantação de centros comunitários sob auspício oficial;

VIII - declaração de utilidade pública municipal a entidades que possuam fins filantrópicos.

Artigo 60º - O estudo de qualquer matéria, pelas Comissões Permanentes, poderá ser feito em reunião conjunta de duas ou mais Comissões, por iniciativa de qualquer uma delas, aceita pelas demais,sob a direção do Presidente da Comissão de Legislação, Justiça e redação Final.

Parágrafo Único - Nas reuniões conjuntas observar-se-á as seguintes normas:

I - em cada Comissão deverá estar presente a maioria de seus membros;

II - o estudo das matérias será conjunto, mas a votação far-se-á separadamente;

III - cada Comissão poderá ter o seu relator, se não preferir relator único;

IV - o parecer das Comissões poderá ser em conjunto, desde que se consigne a manifestação de cada uma delas;

Artigo 61º - É vedado a qualquer Comissão manifestar-se sobre a constitucionalidade ou legalidade de qualquer proposição, contrariando o parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final.

Artigo 62º - Somente a Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final manifestar-se-á sobre o veto, salvo se esta solicitar a audiência de outra comissão, com a qual poderá reunir-se em conjunto,observando o disposto no parágrafo único do artigo 60º deste Regimento.

SEÇÃO VI

DAS COMISSÕES ESPECIAIS, PROCESSANTES E DE REPRESENTAÇÃO

Artigo 63º - As Comissões Especiais destinadas a proceder o estudo de assuntos de especial interesse do legislativo, serão criadas através de resolução, aprovada em Plenário por maioria absoluta,proposta pela Mesa ou mediante requerimento de, pelo menos três Vereadores, com a sua finalidade específica e o prazo para apresentação do relatório de seus trabalhos.

§ 1º - O Presidente da Câmara diante das indicações dos nomes dos Vereadores, feitas pelos seus representantes partidários ou blocos formados, fará constar na resolução de criação os nomes dosmembros das Comissões Especiais, observando sempre que possível, a composição partidária proporcional.

§ 2° - A Comissão Especial extinguir-se-á findo o prazo de sua duração, indicado na resolução que a constituir, haja ou não concluído os seus trabalhos.

§ 3° - A Comissão Especial relatará suas conclusões ao Plenário, através do seu Presidente sob a forma de Relatório fundamentado e aprovado pela maioria de seus membros e se houver de propormedidas, oferecerá projeto de lei, de resolução ou de Decreto legislativo, que deverá conter a assinatura de, pelo menos, dois de seus membros.

§ 4° - No caso do Relatório não ser aprovado pela maioria de seus membros, o mesmo será remetido ao Presidente da Câmara, juntamente com as demais peças documentais existentes, para o seuarquivamento.

§ 5° - Na votação do Relatório, os membros da Comissão poderão apresentar seu voto por escrito e devidamente fundamentado.

§ 6º - As comissões especiais terão o prazo de 60(sessenta) dias para encaminhar a Mesa diretora da Câmara o seu relatório, podendo ser prorrogado por mais 30(trinta ) dias, desde que sejaautorizado pelo Plenário.

Artigo 64º - A Câmara constituirá Comissão Processante no caso de processo de cassação pela prática de infração político-administrativa do Prefeito ou de Vereador, observando-se os procedimentos eas disposições previstas na lei federal aplicável e na Lei Orgânica do Município.

Artigo 65º - As Comissões de Representação serão constituídas para representar a Câmara em atos externos de caráter cívico ou cultural, dentro ou fora do território do Município, e atender asdisposições previstas no artigo 40º deste Regimento, por determinação da Mesa Diretora.

SEÇÃO VII

DAS COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO

Artigo 66º - A Câmara Municipal, mediante requerimento fundamentado de um terço de seus membros, criará Comissão Parlamentar de Inquérito que funcionará na sede da Câmara, através deresolução baixada pela Presidência, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, contadas da leitura do requerimento em Plenário, para apuração de fato determinado que se inclua na competênciamunicipal e por prazo certo, que não será superior a 90 (noventa) dias, prorrogáveis até por igual período, a juízo do Plenário, a qual terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais,além de outros previstos em lei e neste Regimento.

§ 1º - Considera-se fato determinado o acontecimento de relevante interesse para a vida pública e a ordem constitucional, legal, econômica e social do Município, que estiver devidamente caracterizadono requerimento e na resolução de criação da Comissão.

§ 2º - O Presidente da Câmara diante das indicações dos nomes dos Vereadores, feitas pelos seus representantes partidários ou blocos formados, fará constar na resolução de criação os nomes dosmembros da Comissão Parlamentar de Inquérito, observando sempre que possível, a composição partidária proporcional.

§ 3º - Não participará como membro de Comissão Parlamentar de Inquérito o Vereador que estiver envolvido ou que tiver interesse pessoal no fato a ser apurado.

§ 4º - Todos os atos e diligências da Comissão serão transcritos e autuados em processo próprio, em folhas numeradas, datadas e rubricadas pelo seu Presidente, contendo também a assinatura dosdepoentes, quando se tratar de depoimentos tomados de autoridades ou de testemunhas.

§ 5° - A Comissão Parlamentar de Inquérito, através da maioria de seus membros, no interesse da investigação poderá:

I - proceder vistorias e levantamentos nas repartições públicas municipais e entidades descentralizadas, onde terão livre ingresso e permanência;

II - requisitar de seus responsáveis a exibição de documentos e a prestação dos esclarecimentos necessários,

§ 6º - No exercício de sua atribuição, poderá ainda, a Comissão Parlamentar de Inquérito, através de seu Presidente:

I - determinar as diligências que achar necessárias;

II - requerer a convocação de secretários municipais;

III - tomar depoimento de quaisquer autoridades, intimar testemunhas e inquiri-Ias sob compromisso;

IV - proceder a verificações contábeis em livros, papéis e documentos dos órgãos da Administração direta e indireta.

§ 7º - As testemunhas serão intimadas e deporão sob as penas do falso testemunho previstas na legislação penal, e em caso de não comparecimento, sem motivo justificado, a intimação será solicitadaao juiz criminal da localidade onde as mesmas residem ou se encontram, na forma do Código de Processo Penal.

§ 8º - Se não concluir seus trabalhos no prazo que lhe tiver sido estipulado, a Comissão se extinguirá, ficando prejudicada toda apuração já realizada, salvo se, antes do término do prazo, seuPresidente requerer a prorrogação por menor ou igual período e o requerimento for aprovado por maioria absoluta pelo Plenário, em sessão ordinária da Câmara.

§ 9º - Não se criará Comissão Parlamentar de Inquérito enquanto estiverem funcionando, pelo menos duas, salvo mediante projeto de Resolução aprovado por dois terços dos membros da Câmara.

§ 10 - Qualquer Vereador poderá participar às reuniões da Comissão Parlamentar de Inquérito, mediante consentimento de seu Presidente, desde que:

I - não tenha participação nos debates;

II - conserve-se em silêncio durante os trabalhos;

III - não manifeste apoio ou desaprovação ao que se passa no recinto;

IV - atenda às determinações do Presidente.

§ 11 - A Comissão concluirá seus trabalhos através de relatório final,que deverá conter:

I - a exposição dos fatos submetidos à apuração;

II - a exposição e análise das provas colhidas;

III - a conclusão sobre a comprovação ou não da existência dos fatos;

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IV - a conclusão sobre a autoria dos fatos apurados como existentes;

V - a sugestão das medidas a serem tomadas, com sua fundamentação legal;

VI - a indicação das autoridades que tiverem competência para a adoção das providências reclamadas.

§ 12 – Considera-se relatório final o elaborado pelo relator eleito, desde que aprovado pela maioria dos membros da Comissão, e não o sendo, considera-se relatório final o elaborado por um dosmembros com voto vencedor, designado pelo presidente da Comissão, o qual deverá ser assinado primeiramente por quem o redigiu e, em seguida, pelos demais membros.

§ 13 - Na votação do relatório, os membros da Comissão poderão apresentar seu voto por escrito e devidamente fundamentado.

§ 14 - O relatório final será protocolado na Secretaria da Câmara Municipal, acompanhado das demais peças do processo, para ser lido em Plenário, no Pequeno Expediente da primeira sessãoordinária seguinte, o qual independerá de apreciação do Plenário, devendo o Presidente dar-lhe encaminhamento de acordo com as recomendações nele propostas.

§ 15 - A secretaria da Câmara deverá fornecer cópia do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito ao Vereador que a solicitar, independente de requerimento.

TÍTULO III

DOS VEREADORES

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

SEÇÃO I

DO EXERCÍCIO DA VEREANÇA

Artigo 67º - Os Vereadores são agentes políticos investidos do mandato legislativo municipal, eleitos pelo sistema partidário e de representação proporcional por voto secreto e direto.

Artigo 68º - É assegurado ao Vereador, uma vez empossado:

I - participar de todas as discussões e votar nas deliberações do Plenário, salvo quando tiver interesse na matéria, direta ou indiretamente, o que comunicará ao Presidente;

II - votar na eleição da Mesa e das Comissões Permanentes;

III - apresentar proposição e sugerir medidas que visem o interesse coletivo, ressalvadas as matérias de iniciativa exclusiva do Executivo e da Mesa;

IV – concorrer aos cargos da Mesa e das Comissões, salvo impedimentos;

V - usar da palavra em defesa das proposições apresentadas que visem o interesse do Município, ou em oposição às que julgar prejudiciais ao interesse público, sujeitando-se às limitações desteRegimento.

SEÇÃO II

DAS VEDAÇÕES, PERDA DO MANDATO E FALTA DE DECORO

Artigo 69º - É vedado ao Vereador.

I - desde a expedição do diploma:

Firmar ou manter contrato com o Município, com suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista ou com suas empresas concessionárias de serviço público, salvoquando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

Aceitar cargo, emprego ou função, no âmbito da Administração Pública Direta ou Indireta Municipal, salvo mediante aprovação em concurso público e observado o disposto do artigo 38 da ConstituiçãoFederal.

II - desde a posse:

Ocupar cargo, função ou emprego, na Administração Pública Direta ou Indireta do Município, de que seja exonerado "ad nutun", salvo o cargo de Secretário Municipal ou Diretor equivalente, desde quese licencie do mandato;

Exercer outro cargo eletivo federal, estadual ou municipal;

Ser proprietário controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público do Município, ou nela exercer função remunerada;

Patrocinar causa junto ao Município em que seja interessado em qualquer das entidades a que se refere a alínea "a" do inciso I deste artigo.

Artigo 70º - Perderá o mandato o Vereador.

I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar ou atentatório às instituições vigentes;

III - que utilizar-se do mandato para a prática de atos de corrupção ou de improbidade administrativa;

IV - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa anual, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara, salvo doença comprovada, licença ou missão autorizada pela edilidade;

V - que fixar residência fora do Município;

VI - que Perder ou tiver suspenso os direitos políticos.

§ 1º - Nos casos dos incisos I e II a perda do mandato será declarada pela Câmara por voto aberto e maioria absoluta, mediante aprovação da Mesa ou de Partido Político representado na Câmara,assegurada ampla defesa.

§ 2º - Nos casos previstos nos incisos III a IV, a perda será declarada pela Mesa da Câmara, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros ou de Partidos Políticos representados naCasa, assegurada ampla defesa.

§ 3º - O processo de cassação do mandato de Vereador obedecerá, além dos parágrafos 1º e 2º deste artigo, o estabelecido em Lei Federal, na Lei Orgânica do Município e neste Regimento Interno.

§ 4º - Sempre que o Vereador cometer, dentro do recinto da Câmara excesso que deva ser reprimido, o Presidente conhecerá do fato e tomará as providências seguintes, conforme a gravidade:

I - advertência em Plenário;

II - cassação da palavra;

III - determinação para retirar-se do Plenário;

IV - suspensão da Sessão, para entendimentos na sala da presidência;

V - proposta de cassação de mandato de acordo com legislação vigente.

§ 5º - Considera-se atentatório do decoro parlamentar, quando o detentor do uso da palavra, usar expressões que configurem crimes contra a honra ou contenham incitamento à prática de crimes.

§ 6º - É incompatível com o decoro parlamentar.

I - o abuso das prerrogativas legais asseguradas ao Vereador;

II - a percepção de vantagens indevidas;

III - a prática de irregularidades graves no desempenho do mandato ou de encargos dele decorrentes.

SEÇÃO III

DAS PENALIDADES POR FALTA DE DECORO

Artigo 71º - As infrações definidas nos parágrafos 5° e 6° do artigo anterior acarretam as seguintes penalidades, em ordem de gradação:

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I - censura;

II - perda temporária do exercício do mandato, até o máximo de 30 (trinta) dias;

III - perda do mandato.

Artigo 72º - A censura será verbal ou escrita:

§ 1º - A censura verbal será aplicada em sessão pelo Presidente da Câmara ou de Comissão, no âmbito desta, ao Vereador que:

I - inobservar os deveres inerentes do mandato ou os preceitos deste Regimento;

II - praticar atos que infrinjam as regras de boa conduta nas dependências da Casa;

III - perturbar a ordem nas sessões da Câmara ou nas reuniões das Comissões.

§ 2º - A censura escrita será imposta pela Mesa, ao Vereador que:

I - na qualidade de detentor do uso da palavra, usar expressões atentatórias do decoro parlamentar;

II - praticar ofensas físicas ou morais no edifício da Câmara, ou desacatar, por atos ou palavras, outro parlamentar, a Mesa ou Comissão, ou os respectivos Presidentes.

Artigo 73º - Considera-se incurso na sanção de perda temporária do exercício do mandato, por falta de decoro parlamentar, o Vereador que:

I - reincidir nas hipóteses previstas nos parágrafos do artigo anterior;

II - praticar transgressão grave ou reiterada aos preceitos deste Regimento;

III - revelar conteúdo de debates ou deliberação que a Câmara ou Comissão haja resolvido, devam ficar secretas;

IV - revelar informações e documentos oficiais de caráter reservado! de que tenham tido conhecimento na forma regimental;

V - faltar sem motivo justificado, a cinco sessões ordinárias consecutivas ou a dez intercaladas, dentro da sessão legislativa ordinária.

§ 1º - Nos casos dos incisos I a IV, a penalidade será aplicada pelo Plenário, em escrutínio aberto e por maioria simples, assegurada ampla defesa ao infrator.

§ 2º - Na hipótese do inciso V, a Mesa aplicará, de ofício, o máximo da penalidade, resguardado o princípio da ampla defesa.

SEÇÃO IV

DA SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO DA VEREANÇA

Artigo 74º - Extingue-se o mandato de Vereador, devendo ser declarado pelo Presidente da Câmara, obedecida a Legislação Federal, quando:

I - ocorrer falecimento, renúncia por escrito lida em Plenário, cassação dos direitos políticos ou condenação com pena acessória específica;

II - deixar de tomar posse, sem motivo justificado, perante a Câmara Municipal, dentro do prazo estabelecido no artigo 8° deste Regimento;

III - deixar de comparecer em cada sessão legislativa anual, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara Municipal, salvo por motivo de doença comprovada, licença ou missão autorizada pelaedilidade, ou, ainda deixar de comparecer a cinco sessões extraordinárias convocadas por escrito pelo Presidente, para apreciação de matéria urgente, desde que comprovado o recebimento daconvocação, em ambos os casos, assegurada ampla defesa;

IV - incidir nos impedimentos para o exercício do mandato estabelecidos em lei, não se desincompatibilizar até a posse, e, nos casos supervenientes, no prazo fixado em lei ou neste Regimento.

Artigo 75º - A extinção do mandato se torna efetiva pela declaração do ato ou fato pelo Presidente, que fará constar da ata da primeira sessão, comunicando ao Plenário e convocando imediatamente orespectivo Suplente.

Parágrafo Único - Se o Presidente da Câmara omitir-se nas providências deste artigo, o Suplente de Vereador, o Prefeito Municipal ou o Presidente do Partido Político, poderá requerer a declaração daextinção do mandato, por via judicial, de acordo com a lei federal.

Artigo 76º - A renúncia do Vereador será sempre escrita, assinada e com firma reconhecida, reputando-se aberta a vaga a partir da sua leitura em Plenário pelo detentor do mandato ou pelo PrimeiroSecretário.

SEÇÃO V

DO PROCESSO DESTITUITÓRIO

Artigo 77º - Sempre que qualquer Vereador propuser a destituição de membro da Mesa, o Plenário, conhecendo da representação deliberará preliminarmente em face da prova documental oferecida porantecipação pelo representante sobre o processamento da matéria.

§ 1º - Caso o Plenário se manifeste pelo processamento da representação, a mesma será atuada pelo 1º Secretário, Presidente ou o seu substituto legal, se for ele o denunciado, e determinará anotificação do acusado para oferecer defesa no prazo de 15 (quinze) dias e arrolar testemunhas até o máximo de 03 (três), sendo-lhe enviada cópia da peça acusatória e dos documentos que a tenhaminstruído.

§ 2º - Se houver defesa, anexada à mesma com os documentos que a acompanharem aos autos, o Presidente mandará notificar o representante para confirmar a representação ou retirá-la no prazo de05 (cinco) dias;

§ 3º - Se não houver defesa, ou se havendo e o representante confirmar a acusação, será sorteado relator para o processo e convocar-se-á sessão extraordinária para a apreciação da matéria na qualserão inquiridas as testemunhas de defesa e de acusação até o máximo de 03 (três) para cada lado;

§ 4º - Não poderá funcionar como relator o membro da Mesa.

§ 5º - Na sessão o relator, que se servirá de Assessor Jurídico da Câmara para coadjuvá-Io, inquirirá as testemunhas perante o Plenário, podendo qualquer Vereador formular-Ihes perguntas do que selavrará assentada.

§ 6º - Finda a inquirição, o Presidente da Câmara concederá 30 (trinta) minutos para se manifestarem individualmente o representante, o acusado e o relator, seguindo-se a votação da matéria peloPlenário.

§ 7º - Se o Plenário decidir por 2/3 (dois terços) de votos dos Vereadores, pela destituição, em votação aberta, será elaborado projeto de resolução pelo Presidente da Comissão de Legislação, Justiça eRedação Final e o Presidente da Câmara declarará destituído o membro da Mesa.

CAPÍTULO II

DAS LICENÇAS, DAS VAGAS

Artigo 78º - O Vereador poderá licenciar-se mediante requerimento dirigido a Presidência, nos seguintes casos:

I - por motivo de doença devidamente comprovada, com subsídios integrais;

II - para tratar de interesse particular, conforme dispuser a Lei Orgânica;

III - para desempenhar missões temporárias e de caráter cultural ou de interesse do Município.

§ 1º - Ao Vereador licenciado nos termos do inciso III, a Câmara poderá determinar o pagamento de auxílio especial, no valor que estabelecer e na forma que especificar.

§ 2º - Será considerado automaticamente licenciado o Vereador investido no cargo de Prefeito ou Secretário Municipal.

§ 3º - Dar-se-á a convocação de suplente de Vereador nos casos de vaga, licença ou em impedimentos previstos na lei Orgânica do Município.

§ 4º - Sempre que ocorrer vaga, licença ou impedimento, o Presidente da Câmara convocará o respectivo Suplente que deverá tomar posse no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data daconvocação, salvo justo motivo aceito pela Câmara, quando se prorrogará o prazo.

§ 5º - Em caso de vaga, não havendo Suplente, o Presidente da Câmara comunicará o fato, dentro de 48 (quarenta e oito) horas ao TRE, a quem compete realizar eleição para preenche-Ia se faltaremmais de 18 (dezoito) meses para o término do mandato.

§ 6º - Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo anterior não for preenchida, calcular-se-á o quorum em função dos Vereadores remanescentes.

CAPÍTULO IIIDOS LÍDERES

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Artigo 79º - Os partidos políticos poderão ter líderes e vice-líderes na Câmara, que serão seus porta-vozes com prerrogativas constantes deste Regimento.

Artigo 80º - A indicação dos líderes será feita em documento subscrito pelos membros das representações majoritárias, minoritárias, blocos parlamentares ou pelos Partidos Políticos, à Mesa, nas 24(vinte e quatro) horas que se seguirem à instalação do primeiro período legislativo anual.

§ 1º - Os líderes indicarão os respectivos vice-líderes, dando conhecimento à Mesa da Câmara.

§ 2º - Enquanto não houver a indicação dos líderes, serão tidos como tais os Vereadores mais votados da respectiva bancada;

§ 3º - Não havendo unanimidade entre os Vereadores componentes da bancada, será considerado líder aquele cuja indicação tiver maior número de assinatura da respectiva bancada;

§ 4º - Quando as bancadas entenderem de substituir seus líderes, deverão fazê-Io na forma prevista no "caput" deste artigo, tendo validade após leitura no Expediente de sessão ordinária da Câmara;

§ 5º - Não serão reconhecidos como líderes para gozo das prerrogativas regimentais os representantes de grupos, ala, facções ou do Prefeito.

Artigo 81º - Os líderes terão 1/3 (um terço) a mais do prazo para uso da palavra nos casos previstos no artigo 155º, itens I a IV deste Regimento.

Parágrafo Único - Para fazer comunicação em nome de seu partido, o líder poderá usar da palavra por 05 (cinco) minutos, em qualquer fase das sessões, desde que autorizado pela Presidência.

CAPÍTULO IV

DAS INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS

Artigo 82º - As incompatibilidades de Vereador são somente aquelas previstas na Constituição Federal e na Lei Orgânica do Município.

Artigo 83º - São impedimentos do Vereador aqueles indicados na Lei Orgânica do Município e neste Regimento Interno.

CAPÍTULO V

DOS SUBSÍDIOS DOS VEREADORES

Artigo 84º - Os subsídios dos Vereadores serão fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, no último ano da legislatura para viger na subseqüente, até trinta dias antes das eleições municipais,observados os limites e critérios estabelecidos na Constituição Federal e na lei Orgânica do Município.

§ 1º - Não prejudicarão o pagamento dos subsídios aos Vereadores presentes, a não realização de sessão por falta de quorum e a ausência de matéria a ser votada, e no recesso parlamentar, ossubsídios serão pagos de forma integral.

§ 2º- Os Vereadores não receberão subsídios de qualquer valor, por sessão extraordinária.

§ 3º - Em nenhuma hipótese será remunerada mais de uma sessão extraordinária por dia, qualquer que seja a sua natureza.

Artigo 85º - Os subsídios e a parcela indenizatória fixados na forma do artigo anterior, poderão ser revistos anualmente, por lei específica, sempre na mesma data e sem distinções de índices,coincidentemente com a revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos do Município.

§ 1º - Na fixação dos subsídios de que trata o "caput" deste artigo e na revisão anual prevista no parágrafo anterior, além de outros limites previstos na Constituição Federal e nesta Lei Orgânica, serãoainda observados os seguintes:

I - o subsídio máximo do Vereador corresponderá a:

20% (vinte por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do Município for de até 10.000 (dez) mil habitantes;

30% (trinta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do Município for de 10.001 (dez mil e um) a 50.000 cinqüenta mil habitantes;

40% (quarenta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do Município for de 50.001 (cinqüenta mil e um) a 100.000 (cem mil) habitantes;

50% (cinqüenta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do Município for de 100.001 (cem mil e um) a 300.000 (trezentos mil) habitantes;

60% (sessenta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do Município for de 300.001 (trezentos mil e um) a 500.000 (quinhentos mil) habitantes;

70% (setenta por cento) do subsídio dos Deputados Estaduais, quando a população do Município for superior a 500.000 (quinhentos mil) habitantes;

II - o total da despesa com os subsídios e a parcela indenizatória previstos nesta lei não poderá ultrapassar o montante de 5% (cinco por cento) da receita do Município, nem o limite legal decomprometimento aplicado às despesas com pessoal previsto em lei complementar federal.

§ 2º - Para os efeitos do inciso II do parágrafo anterior, entende-se como receita do Município,·o somatório de todas as receitas, exceto:

I - a receita de contribuição de servidores destinadas à constituição de fundos ou reservas para o custeio de programas de previdência social, mantidos pelo Município, e destinados a seus servidores;

II - operações de crédito;

III - receita de alienação de bens móveis e imóveis;

IV - transferências oriundas da União ou do Estado através de convênio ou não para a realização de obras ou manutenção de serviços típicos das atividades daquelas esferas de Governo.

TÍTULO IV

DAS PROPOSIÇÕES E DA SUA TRAMITAÇÃO

CAPÍTULO I

DAS MODALIDADES DE PREPOSIÇÃO E DE SUA FORMA

Artigo 86º - Proposição é toda matéria sujeita a deliberação do Plenário, qualquer que seja o seu objeto.

Artigo 87º - São modalidades de proposição:

I - proposta de emenda à lei Orgânica;

II - Projeto de Lei Complementar;

III - Projetos de Lei;

IV - Projetos de Decreto Legislativo;

V - Projetos de Resolução;

VI- Projetos Substitutivos;

VII - Emendas e Subemendas;

VIII - Vetos;

IX - Pareceres das Comissões Permanentes;

X - Relatórios das Comissões Especiais de qualquer natureza;

XI - Indicações;

XII - Requerimentos;

XIII - Representações;

Artigo 88º - As proposições deverão ser redigidas em termos claros, objetivos e concisos, em língua nacional e na ortografia oficial pelo seu autor.

§ 1º - Considera-se autor da proposição, para efeitos regimentais, o seu primeiro signatário, sendo de simples apoio as assinaturas que se seguirem à primeira.

§ 2º - Ao signatário da proposição só é licito dela retirar sua assinatura antes da sua apresentação em Plenário.

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Artigo 89º - Exceção feita às emendas, subemendas, indicações, requerimentos e vetos, as proposições deverão conter ementa indicativa do assunto a que se referem.

Artigo 90º - As proposições consistentes em Projetos de Lei, de Decreto Legislativo, de Resolução ou de Projeto Substitutivo, deverão ser oferecidas com justificativa, por escrito.

Parágrafo Único - Nenhuma proposição poderá incluir matéria estranha ao seu objeto.

CAPÍTULO II

DAS PROPOSIÇÕES EM ESPÉCIE

Artigo 91º - Toda matéria legislativa de competência da Câmara, dependente de manifestação do Prefeito, será objeto de projeto de lei; todas as deliberações privativas da Câmara, tomadas emPlenário, que independem do Executivo, terão forma de Decreto legislativo ou de resolução, conforme o caso, exceto o veto e o relatório de Comissão Parlamentar de Inquérito, em que a CâmaraMunicipal não seja competente para deliberar.

§ 1º - Destinam-se os Decretos Legislativos a regular as matérias de exclusiva competência da Câmara, sem sanção do Prefeito e que tenham efeito externo, tais como:

I - concessão de licença ao Prefeito para afastar-se do cargo ou ausentar-se do Município por mais de 15 (quinze) dias;

II - aprovação ou rejeição do parecer prévio sobre as contas do Município, proferido pelo Tribunal de Contas do Estado;

III - representação à Assembléia Legislativa sobre modificação territorial ou mudança do nome da sede do Município;

IV - mudança do local de funcionamento da Câmara;

V - cassação do mandato do Prefeito, na forma prevista na legislação pertinente.

§ 2º - Destinam-se as Resoluções a regulamentar matéria de caráter político e administrativo de sua economia interna, sobre as quais deva a Câmara pronunciar-se em casos concretos, tais como:

I - perda de mandato de Vereador;

II - concessão de licença a Vereador, para desempenhar missão temporária de caráter cultural ou de interesse do Município;

III - criação de Comissão Especial, ou Parlamentar de Inquérito;

IV - conclusões de Comissão de Inquérito ou Especial, quando for o caso;

V - qualquer matéria de natureza regimental;

VI - todo e qualquer assunto de sua organização economia interna, de caráter geral ou normativo.

VII – fixação de subsídios de Vereadores, Prefeito, Vice-Prefeito e Secretários Municipais.

Artigo 92º - A iniciativa dos projetos de lei cabe a qualquer Vereador, à Mesa da Câmara, às Comissões Permanentes, ao Prefeito e ao eleitorado, ressalvado os casos de iniciativa exclusiva doExecutivo e da Mesa da Câmara, conforme determinação constitucional, legal ou deste Regimento.

Parágrafo Único - O eleitorado exercerá o direito de iniciativa das leis, sob a forma de moção articulada subscrita, no mínimo, por 5% (cinco por cento) do total de eleitores do Município.

Artigo 93º - Substitutivo é o projeto de lei, de resolução ou de Decreto Legislativo apresentado por um Vereador ou Comissão para substituir outro já apresentado sobre o mesmo assunto.

Parágrafo Único - Não é permitido substitutivo parcial ou mais de um substitutivo ao mesmo projeto.

Artigo 94º - Emenda é a proposição apresentada como acessório de outra.

§ 1º - As emendas podem ser supressivas, substitutivas, aditivas e modificativas;

§ 2º - Emenda supressiva é a proposição que manda erradicar qualquer parte da outra;

§ 3º - Emenda substitutiva é a proposição apresentada como sucedânea de outra;

§ 4º - Emenda aditiva é a proposição que deve ser acrescentada à outra;

§ 5º - Emenda modificativa é a proposição que visa alterar a redação de outra;

§ 6º - A emenda apresentada a outra emenda denomina-se subemenda.

Artigo 95º - Veto é a oposição formal e justificada do Prefeito a projeto de lei aprovado pela Câmara por considerá-lo inconstitucional, ilegal, ou contrário ao interesse público.

Artigo 96º - Parecer é o pronunciamento por escrito de Comissão Permanente sobre matéria que lhe haja sido regimentalmente distribuída, podendo ser simplificado ou circunstanciado.

Parágrafo Único - O parecer poderá ser acompanhado de projeto substitutivo ao projeto de lei, Decreto Legislativo ou resolução que suscitou a manifestação de Comissão.

Artigo 97º - Relatório de Comissão Especial é o pronunciamento escrito que encerra as suas conclusões sobre o assunto que motivou a sua constituição.

Parágrafo Único - Quando as conclusões da Comissão Especial indicarem a tomada de medidas legislativas, o relatório poderá fazer-se acompanhar de projeto de lei, Decreto Legislativo ou resolução,salvo se tratar de matéria de iniciativa reservada ao Prefeito.

Artigo 98º - Indicação é a proposição escrita pela qual o Vereador sugere medidas de interesse público, dispensado o parecer das Comissões Permanentes.

Artigo 99º - Requerimento é todo pedido verbal ou escrito de Vereador ou de Comissão feito ao Presidente da Câmara ou por seu intermédio, sobre assunto do expediente, da Ordem do dia ou deinteresse pessoal do Vereador, dispensada a audiência das Comissões Permanentes.

§ 1º - Serão verbais e decididos pelo Presidente da Câmara os requerimentos que solicitem:

I - a palavra ou desistência dela;

II - leitura de qualquer matéria para conhecimento do Plenário;

II - observância de disposição regimental;

IV - retirada, pelo autor, de proposição ainda não inscrita na Ordem do Dia;

V - requisição de documento, processo, livro ou publicação existente na Câmara sobre proposição em discussão;

VI - justificativa de voto e sua transcrição em ata;

VII - verificação de quorum;

VIII - licença de Vereador para ausentar-se da sessão.

§ 2º - Serão igualmente verbais e sujeitos a deliberação do Plenário os requerimentos que solicitem:

I - prorrogação de sessão ou dilatação da própria prorrogação;

II - dispensa de leitura de matéria constante da Ordem do Dia;

III - destaque de matéria para votação;

IV - encerramento de discussão;

V - inclusão de proposição em regime de urgência especial ou simples;

VI- votos de louvor, congratulações, pesar ou repúdio;

VII - impugnação ou retificação da ata;

VIII - manifestação do Plenário sobre aspectos relacionados com a matéria em debate;

IX - dispensa de discussão de proposição com todos os pareceres favoráveis;

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X - declaração em Plenário de interpretações do Regimento.

§ 3º - Serão escritos e sujeitos à deliberação do Plenário os requerimentos que versem sobre:

I - audiência de Comissão Permanente;

II - juntada de documentos a processo ou desentranhamento;

III - transcrição integral de proposição ou documento em ata;

IV - preferência para discussão de matéria ou redução de interstício regimental para discussão;

V - anexação de proposições com objeto idêntico;

VI - informações solicitadas ao Prefeito ou por seu intermédio;

VII - retirada de proposição já inscrita na Ordem do Dia;

VIII - convocação de Secretário Municipal para prestar esclarecimento em Plenário.

Artigo 100º - Representação é a exposição escrita e circunstanciada de Vereador ao Presidente da Câmara visando à destituição de membro da Mesa nos casos previstos neste Regimento.

Parágrafo Único - Para efeitos regimentais, equipara-se à representação, a denúncia contra o Prefeito ou Vereador, sob acusação de prática de ilícito político-administrativa.

CAPÍTULO III

DA APRESENTAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Artigo 101º - Toda e qualquer proposição escrita, para constar na pauta de sessão ordinária, exceto nos casos previstos no artigo 87º, VIII, IX e X, deverá ser apresentada com 48 (quarenta e oito) horasde antecedência na Secretaria da Câmara, que as protocolará, numerando-as e encaminhando-as ao Presidente.

Artigo 102º - Os projetos substitutivos das Comissões, os vetos, os pareceres, bem como os relatórios das Comissões Especiais, serão apresentadas nos próprios processos com encaminhamento aoPresidente da Câmara.

Artigo 103º - As emendas e subemendas serão apresentadas à Mesa até 48 (quarenta e oito) horas antes do início da sessão em cuja Ordem do Dia se ache incluída a respectiva proposição, a não serque sejam oferecidas por ocasião dos debates, ou se tratar de projeto em regime de urgência especial, ou ainda, quando estejam assinadas pela maioria absoluta dos Vereadores.

§ 1º - As emendas à proposta orçamentária, ao plano plurianual e às diretrizes orçamentárias serão oferecidas no prazo de 10 (dez) dias, a partir da inserção da matéria no expediente, à Comissão deFinanças e Orçamento.

§ 2º - As emendas aos projetos de codificação e de estatutos serão apresentadas no prazo de 15 (quinze) dias à comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, a partir da data em que esta receba oprocesso, sem prejuízo daquelas oferecidas por ocasião dos debates.

Artigo 104º - As representações far-se-ão acompanhar, obrigatoriamente de documentos hábeis que as instruam e, a critério de seu autor, de rol de testemunhas, devendo ser oferecidas em tantas viasquantos forem os acusados.

Artigo 105º - O Presidente, conforme o caso, não aceitará proposição:

I - em matéria que não seja de competência do Município;

II - que versar sobre assuntos alheios à competência da Câmara ou privativos do Executivo;

III - que visa delegar a outro Poder atribuições próprias do Legislativo, salvo a hipótese de lei delegada;

IV - que, sendo de iniciativa do Prefeito, tenha sido apresentada por Vereador;

V - que seja apresentada por Vereador licenciado, afastado ou ausente;

VI - que tenha sido rejeitada anteriormente na mesma sessão Legislativa, salvo se tratar de matéria de iniciativa exclusiva do Prefeito, ou quando tenha sido subscrita pela maioria absoluta dos membrosda Câmara;

VII - que seja formalmente inadequada, por não serem observados os requisitos dos artigos 86 a 90 deste Regimento;

VIII - quando a emenda ou subemenda for apresentada fora do prazo, e não observar a restrição constitucional ao poder de emendar ou não tiver relação com a matéria da proposição principal;

IX - quando a Indicação versar matéria que em conformidade com este Regimento, deva ser objeto de requerimento;

X - quando a Representação não se encontrar devidamente documentada ou argüir fatos irrelevantes ou impertinentes;

Xl - quando o Substitutivo não versar sobre o mesmo assunto do projeto de origem.

Parágrafo único - Exceto nas hipóteses dos incisos VII e XI, caberá recurso do autor ou autores ao Plenário no prazo de 05 (cinco) dias, o qual será distribuído a Comissão de Legislação, Justiça eRedação Final para o devido parecer.

CAPÍTULO IV

RETIRADA DE PROPOSIÇÕES

Artigo 106º - A retirada de proposição em curso na Câmara é permitida:

I - quando de autoria de um, com o apoio de mais Vereadores, mediante requerimento da maioria dos subscritores;

II - quando de autoria de Comissão ou da Mesa, mediante requerimento da maioria de seus membros;

III - quando de autoria do Poder Executivo, mediante solicitação do autor, por escrito, não podendo ser recusada;

IV - quando de iniciativa popular, mediante requerimento assinado por metade mais um dos seus subscritores;

§ 1º - O requerimento de retirada de proposição não poderá ser apresentado quando já iniciada a votação da matéria.

§ 2º - Se a proposição ainda não estiver incluída na Ordem do Dia, o requerimento será decidido pelo Presidente, em caso contrário, pelo Plenário.

§ 3º - A proposição retirada na forma deste artigo não poderá ser reapresentada na mesma sessão legislativa, salvo deliberação do Plenário.

Artigo 107º - No início de cada legislatura, a Mesa ordenará o arquivamento de todas as proposições apresentadas na legislatura anterior, em tramitação na Casa, sem parecer ou com parecer contráriodas Comissões competentes, salvo:

I - as de iniciativa das Comissões Especiais;

II - as de iniciativa das Comissões Parlamentares de Inquérito;

III - as de iniciativa do Executivo, sujeitas a deliberação em prazo certo, exceto as que abram crédito suplementar.

Parágrafo Único - O Vereador autor de proposição arquivada na forma deste artigo poderá requerer o seu desarquivamento e ré-tramitação.

Artigo 108º - Os requerimentos a que se refere o § 1°, do artigo 99º, serão indeferidos quando impertinentes, repetitivos ou manifestados contra expressa disposição regimental, sendo incorrigível adecisão.

CAPÍTULO V

DA TRAMITAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES

Artigo 109º - Recebida qualquer proposição escrita será encaminhada ao Presidente da Câmara, que determinará imediatamente a sua tramitação, observando o disposto neste Capítulo.

§ 1º - Para iniciar a tramitação, com a leitura no Plenário, toda matéria, com exceção das indicações, requerimentos e das emendas oferecidas por ocasião dos debates, será fotocopiada e distribuída atodos os Vereadores, 24 (vinte e quatro) horas antes da sessão.

§ 2º - A falta de entrega de cópia ao Vereador no prazo previsto no § 1º, só será suprida se a cópia for entregue e aceita pelo Vereador, antes do início da sessão.

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Artigo 110º - Quando a proposição consistir em Projeto de Lei, de Decreto Legislativo, de Resolução ou de Projeto Substitutivo, uma vez lido pelo Primeiro Secretário durante o Expediente, será peloPresidente encaminhada às Comissões competentes, para os pareceres técnicos.

§ 1º - No caso de projeto substitutivo oferecido por determinada Comissão, ficará prejudicada a remessa do mesmo à sua própria autora.

§ 2º - Nenhuma proposição, salvo as indicações e requerimentos poderão ser apreciadas pelo Plenário sem o Parecer das Comissões competentes.

Artigo 111º - As emendas e subemendas serão obrigatoriamente apreciadas petas Comissões na mesma fase que a proposição originária.

Artigo 112º - Sempre que o Prefeito vetar, no todo ou em parte, determinada proposição aprovada pela Câmara, comunicando o veto a esta, a matéria será incontinente encaminhada a Comissão deLegislação, Justiça e Redação Final, que poderá solicitar a audiência de outra Comissão, com a qual poderá reunir-se em conjunto, observado o disposto no artigo 60º deste Regimento.

§ 1º - A apreciação do veto pelo Plenário da Câmara será, dentro de 30 (trinta) dias a contar de seu recebimento, em uma só discussão e votação, com parecer ou sem ele, considerando-se rejeitadopeto voto de maioria absoluta dos Vereadores, em escrutínio aberto.

§ 2º - Rejeitado o veto, será o projeto enviado ao Prefeito para a promulgação.

§ 3º - A manutenção do veto não restaura matéria suprimida ou modificada pela Câmara.

§ 4º - Na apreciação do veto a Câmara não poderá introduzir qualquer modificação no texto aprovado.

Artigo 113º - Os pareceres das Comissões Permanentes serão obrigatoriamente incluídos na Ordem do Dia em que serão apreciadas as proposições a que se referem.

Artigo 114º - As indicações, após lidas no Expediente, serão encaminhadas, independente de deliberação do Plenário, a quem de direito, através da Secretaria da Câmara.

Parágrafo Único - No caso de entender o Presidente que a indicação não deva ser encaminhada, dará conhecimento da decisão ao autor e solicitará o pronunciamento do Plenário sobre a mesma.

Artigo 115º - Os requerimentos que se referem os § 1º - e 2º - do artigo 99º, serão apresentados em qualquer fase da sessão e postos imediatamente em tramitação independente de sua inclusão noExpediente ou na Ordem do Dia.

Parágrafo Único - Qualquer Vereador poderá manifestar a intenção de discutir os requerimentos a que se refere o § 3° - do artigo 99º, com exceção daqueles dos incisos I, II, III, IV e V.

Artigo 116º - Durante os debates, na Ordem do Dia, poderão ser apresentados requerimentos que se refiram estritamente ao assunto discutido, sendo deliberado pelo Plenário, sem prévia discussão,admitindo se, entretanto, encaminhamento de votação pelo proponente e pelos lideres partidários.

CAPÍTULO VI

DO REGIME DE URGÊNCIA

Artigo 117º - As proposições poderão tramitar em regime de urgência especial ou de urgência simples.

§ 1º - O regime de urgência especial implica que a matéria seja deliberada em votação final dentro de no máximo duas sessões, devendo os prazos para pareceres e apresentações de emendas seremreduzidos para metade do prazo previsto neste Regimento, e a não concessão de vistas.

§ 2º - Caso as Comissões não emitam parecer na matéria tratada em regime de urgência especial, o Presidente da Câmara no dia previsto para votação final da matéria, suspenderá a Sessão naOrdem do Dia e determinará que as comissões em conjunto emitam o parecer e se prossiga a deliberação na mesma sessão.

§ 3° - O regime de urgência simples implica a impossibilidade de adiamento de apreciação da matéria e exclui os pedidos de vista e de audiência de comissão a que não esteja afeto o assunto,assegurando à proposição inclusão, em seguida prioridade, na Ordem do Dia.

Artigo 118º - A concessão de urgência especial dependerá de aprovação do Plenário, mediante provocação da Mesa ou de Comissão, de autores da proposição em assuntos de sua competênciaprivativa ou especialidade, ou ainda, por proposta da maioria dos membros da edilidade, devendo ser transcrito na ata da sessão.

§ 1º - O Plenário somente concederá a urgência especial quando a proposição, por seus objetivos, exija apreciação pronta, sem o que perderá a oportunidade ou a eficácia.

§ 2º - Concedida a urgência especial, na mesma sessão o Presidente encaminhará o projeto às Comissões competentes, que poderão em conjunto emitir o parecer sobre o projeto.

Artigo 119º - O regime de urgência simples será concedido pelo Plenário através de requerimento verbal de qualquer Vereador, quando se tratar de matéria de relevante interesse público que exige, porsua natureza, a pronta deliberação do Plenário.

Parágrafo Único - Serão incluídas no regime de urgência simples independente de manifestação do Plenário, as seguintes matérias:

I - a proposta orçamentária a partir do escoamento da metade do prazo de que disponha o Legislativo para apreciá-la;

II - os projetos de lei do executivo sujeitos à apreciação em prazo certo a partir das 03 (três) últimas sessões que se realizem no intercurso daquele;

III - o veto quando escoados 2/3 (dois terços) do prazo para sua apreciação.

Artigo 120º - As proposições em regime de urgência especial ou simples e aquelas com pareceres ou para as quais não sejam estes exigíveis ou tenham sido dispensados prosseguirão sua tramitaçãona forma do disposto no Título IV deste Regimento.

Artigo 121º - Quando por extravio ou retenção indevida não for possível o andamento de qualquer proposição já estando vencidos os prazos regimentais, o Presidente fará reconstitui r o respectivoprocesso e determinará a sua retramitação.

TÍTULO V

DAS SESSÕES DA CÂMARA

CAPÍTULO I

DAS SESSÕES EM GERAL

Artigo 122º - As sessões da Câmara serão ordinárias, extraordinárias ou solenes, assegurado o acesso, às mesmas, do público em geral.

§ 1º - Para assegurar maior publicidade às sessões da Câmara, poder-se-á publicar a pauta e o resumo dos seus trabalhos através da imprensa, oficial ou não.

§ 2º - Qualquer cidadão poderá assistir às sessões da Câmara, na parte do recinto reservado ao público, desde que:

I - apresente-se convenientemente trajado;

II - não porte arma;

III - conserve-se em silêncio durante os trabalhos;

IV - não manifeste apoio ou desaprovação ao que se passar em Plenário;

v - atenda às determinações do Presidente.

§ 3° - O Presidente determinará a retirada do assistente que se conduza de forma a perturbar os trabalhos e evacuará o recinto, sempre que julgar necessário.

Artigo 123º - As sessões da Câmara deverão ser realizadas em recinto destinado ao seu funcionamento, observadas as exceções da Lei Orgânica do Município.

Parágrafo Único - Comprovada a impossibilidade de acesso àquele recinto ou outra causa que impeça a sua utilização, poderão ser realizadas sessões em outro local, por decisão do Presidente daCâmara.

Artigo 124º - A Câmara poderá realizar sessões secretas, por deliberação de 2/3 (dois terços) dos seus membros, para tratar de assuntos de sua economia interna, quando seja o sigilo necessário apreservação do decoro parlamentar.

Parágrafo Único - Deliberada a realização de sessão secreta ainda que para realizá-la se deva interromper a sessão pública, o Presidente determinará a retirada do recinto e de suas dependências, dosassistentes, dos funcionários da Câmara e dos representantes da imprensa, rádio e televisão.

Artigo 125º - A Câmara somente se reunirá quando tenham comparecido, à sessão, pelo menos 1/3 (um terço) dos Vereadores que a compõem, não podendo, contudo deliberar sobre nenhuma matéria,sem que estejam presentes a maioria absoluta de seus membros.

Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplica às sessões solenes e de instalação, que se realizarão com qualquer número de Vereadores presentes.

Artigo 126º - Durante as sessões, somente os Vereadores poderão permanecer na parte do recinto que lhes é destinada.

§ 1º - A convite da Presidência, ou por sugestão de qualquer Vereador, poderão situar-se nessa parte para assistir a sessão, as autoridades públicas federais, estaduais e municipais presentes ou

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personalidades que estejam sendo homenageadas.

§ 2º - Os visitantes recebidos em Plenário em dias de sessão poderão usar da palavra para agradecer a saudação que lhes seja feita pelo Legislativo, no final da sessão legislativa com autorização doPresidente da Mesa.

CAPÍTULO 11

DAS ATAS DAS SESSÕES

Artigo 127º - De cada sessão da Câmara lavrar-se-á ata dos trabalhos contendo, sucintamente, os assuntos tratados a fim de ser submetida ao Plenário.

§ 1º - As indicações e os requerimentos apresentados em sessão serão indicados na ata somente com menção da respectiva numeração e as demais proposições e documentos com a menção doobjeto a que se referirem, salvo requerimento de transcrição integral, aprovado pelo Plenário.

§ 2º - A ata da sessão anterior que ficará à disposição dos Vereadores até 24 (vinte e quatro) horas de antecedência, será lida e votada sem discussão na sessão subseqüente.

§ 3º - A ata poderá ser impugnada, quando for totalmente inválida, por não descrever os fatos e as situações realmente ocorridas, mediante requerimento verbal de impugnação, aprovado pelo Plenário.

§ 4º - Poderá ser requerida a retificação da ata, quando nela houver omissão ou equívoco.

§ 5º - Cada Vereador poderá falar uma vez sobre a ata para pedir a sua retificação ou impugná-la.

§ 6º - Requerida a impugnação ou solicitada à retificação da ata, o Plenário deliberará imediatamente a respeito.

§ 7º - Aceita a impugnação, lavrar-se á nova ata, e aprovada à retificação, será ela incluída na ata da sessão em que ocorrer a sua votação.

§ 8º - Votada e aprovada a ata, será assinada Pelo Presidente e Pelo Primeiro Secretário, e demais Vereadores presentes.

§ 9º - Não poderá requerer a impugnação ou retificação da ata o Vereador ausente à sessão a que a mesma se refira.

§ 10 - A ata de sessão secreta será lavrada pelo Primeiro Secretário, lida e aprovada na mesma sessão, sendo ainda lacrada e arquivada, com rótulo datado e rubricado pela Mesa e somente poderáser reaberta em outra sessão igualmente secreta por deliberação do Plenário, a requerimento da Mesa ou de 1/3 (um terço) dos Vereadores.

Artigo 128º - A ata da última sessão de cada legislatura será redigida e submetida à aprovação na própria sessão, com qualquer número antes, de seu encerramento.

CAPÍTULO III

DAS SESSÕES ORDINÁRIAS

Artigo 129º - As sessões ordinárias serão semanais devendo ocorrer pelo menos uma vez por semana com duração de até 03(três) horas iniciando as 17: horas.

§ 1º - A prorrogação das sessões ordinárias poderá ser determinada pelo Plenário, por proposta do Presidente ou a requerimento verbal de Vereador, pelo tempo estritamente necessário, jamais inferiora 15 (quinze) minutos, para a conclusão de votação de matéria já discutida.

§ 2º - O tempo da prorrogação será previamente estipulado no requerimento e somente será apreciado se apresentado até 10 (dez) minutos antes do encerramento da Ordem do Dia.

§ 3º - Antes de escoar-se a prorrogação autorizada, o Plenário poderá prorrogá-la à sua vez, devendo o novo requerimento ser oferecido até 05 (cinco) minutos antes do término daquela.

§ 4º - Havendo 02 (dois) ou mais pedidos simultâneos de prorrogação será votado o que visar menor prazo, ficando prejudicados os demais.

Artigo 130º - As sessões ordinárias compõem-se de quatro partes: Pequeno Expediente, Grande Expediente, Ordem do Dia e Considerações Finais.

§ 1º - No início dos trabalhos, feita a chamada dos Vereadores pelo Primeiro Secretário, o Presidente, havendo número legal, declarará aberta a sessão.

§ 2º - Não havendo número legal, o Presidente efetivo ou eventual aguardará durante 15 (quinze) minutos e persistindo a falta do número legal, fará lavrar ata sintética, com o registro dos nomes dosVereadores presentes, declarando em seguida prejudicada a realização da sessão.

Artigo 131º - O Pequeno Expediente terá duração de 30 (trinta) minutos e se destinará à leitura da ata da sessão anterior, das correspondências dirigidas ao Poder Legislativo e indicações devidamenteapresentadas, obedecidas a ordem de leitura dos expedientes:

I - expedientes oriundos do Prefeito;

II - expedientes oriundos de diversos;

III - expedientes apresentados por Vereador;

IV - indicações.

§ 1º - O tempo restante do Pequeno Expediente será adicionado ao Grande Expediente e assim sucessivamente até o de Considerações Finais.

§ 2º - O Vereador só poderá falar no Pequeno Expediente, após a leitura da ata, solicitando a palavra "pela ordem" para comunicar falecimento, renúncias ou solicitar retificação da ata, não podendo serinterrompido ou aparteado.

Artigo 132º - O Grande Expediente terá duração de 45 (quarenta e cinco) minutos e se destinará à leitura das demais proposições regularmente protocoladas, discussão e votação de requerimentos eindicações sujeitas à deliberação do Plenário, sendo dividido o tempo restante entre os oradores inscritos para o uso da palavra, para tratar de matérias constantes da Ordem do Dia da sessão.

§ 1º - A leitura das matérias no Grande Expediente pelo Primeiro Secretário obedecerá a seguinte ordem:

I - projeto de lei complementar;

II - projeto de lei ordinária;

III - veto;

IV - projeto de Decreto Legislativo;

V - projeto de resolução;

VI - demais proposições.

§ 2º - O Vereador que, inscrito para falar não se achar presente na hora que lhe for dada a palavra, Perderá a vez e só poderá ser de novo inscrito em último lugar.

Artigo 133º - A Ordem do Dia terá duração de 60 (sessenta) minutos e destinar-se-á à apreciação das matérias constantes na pauta da sessão.

§ 1º - Na sessão em que não houver pauta para a Ordem do Dia, o tempo previsto para esta será incorporado ao Grande Expediente.

§ 2° - Na Ordem do Dia, verificar-se-á previamente o número de Vereadores presentes e só será iniciada mediante a presença da maioria absoluta dos membros da Câmara.

§ 3° - Não se verificando quorum regimental, o Presidente aguardará por 15 (quinze) minutos como tolerância, antes de declarar encerrada a sessão.

§ 4° - A ausência às votações equipara-se, para todos os efeitos, ausência às sessões, ressalvada a que se verificar a título de obstrução parlamentar legítima, aprovada pelo líder e comunicada àMesa.

§ 5° - O Presidente determinará ao Primeiro Secretário a leitura de proposição:

I - constante da pauta e aprovada conclusivamente pelas Comissões Permanentes, para apreciação de eventual recurso, de um terço dos membros da Casa, conforme o disposto no parágrafo 2º doartigo 42º deste Regimento;

II - sujeita à deliberação do Plenário, para oferecimento de emendas, na forma prevista neste Regimento.

§ 6° - A pauta da Ordem do Dia obedecerá à seguinte ordem:

I - matérias em regime de urgência especial;

II - matérias em regime de urgência simples;

III - vetos;

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IV - matérias em discussão única;

V - matérias em segunda discussão;

VI - matérias em primeira discussão;

VII - recursos;

VIII - demais proposições.

§ 7° - As matérias de igual classificação figurarão na pauta observadas a ordem cronológica de sua apresentação.

§ 8º - O Primeiro Secretário procederá a leitura das matérias da pauta, a qual poderá ser dispensada a requerimento verbal de qualquer Vereador com aprovação do plenário.

§ 9° - Nenhuma proposição poderá ser posta em discussão, sem que tenha sido incluída na Ordem do Dia com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas do início da sessão, facultado oconhecimento a todos os Vereadores.

§ 10 - Esgotada a Ordem do Dia, o Presidente anunciará, sempre que possível, a Ordem do Dia da sessão seguinte e em seguida concederá a palavra para as considerações finais aos que a tenhamsolicitado durante a sessão ao Primeiro Secretário, observada a ordem da inscrição e o prazo regimental.

Artigo 134º - As Considerações Finais terão a duração de 45 (quarenta e cinco) minutos e destinar-se-ão a pronunciamento de Vereador, devidamente inscrito até o final da Ordem do Dia, sobreassuntos de seu interesse, de interesse de sua bancada ou qualquer outro assunto de interesse do Município, por 05 (cinco) minutos, facultado 1/3 (um terço) a mais do tempo aos líderes.

§ 1° - A Mesa reterá e arquivará cópia de todo documento que for exibido por Vereador durante o pronunciamento.

§ 2° - Não havendo mais oradores para falar nas Considerações Finais, ou se ainda os houver, e o tempo regimental estiver esgotado, o Presidente declarará encerrada a sessão.

CAPÍTULO IV

DAS SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS

Artigo 135º - As sessões extraordinárias realizar-se-ão em qualquer dia da - semana e a qualquer hora inclusive domingos e feriados, ou após as sessões ordinárias.

§ 1º - A duração e a prorrogação de sessão extraordinária regem-se pelo disposto no artigo 129º e seus parágrafos, no que couber.

§ 2° - Na sessão extraordinária a Câmara somente deliberará sobre matéria para a qual foi convocada.

Artigo 136º - A convocação extraordinária da Câmara Municipal far-se-á:

I - pelo Prefeito, quando este a entender necessário, inclusive no período de recesso legislativo;

II - pelo Presidente da Câmara para o compromisso e a posse do Prefeito e Vice-Prefeito;

III - pelo Presidente da Câmara ou a requerimento da maioria dos membros da casa, em caso de urgência ou interesse público relevante;

Artigo 137º - As sessões extraordinárias serão convocadas mediante comunicação escrita aos Vereadores coma antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas e afixação de edital no átrio do edifícioda Câmara, que poderá ser reproduzido pela imprensa local.

Parágrafo Único - Sempre que possível, a convocação far-se-á em sessão, caso em que será feita comunicação escrita apenas aos Vereadores ausentes à mesma.

Artigo 138º - A sessão extraordinária compor-se-á exclusivamente de Ordem do Dia, que se cingirá à matéria objeto da convocação, observando-se quanto à aprovação da ata da sessão anterior,ordinária ou extraordinária, o disposto no artigo 127º e seus parágrafos.

Parágrafo Único - Aplicar-se-ão às sessões extraordinárias, no que couber, as disposições atinentes às sessões ordinárias.

CAPÍTULO V

DAS SESSÕES SOLENES

Artigo 139º - As sessões solenes realizar-se-ão a qualquer dia e hora para fim específico, sempre relacionado com assuntos cívicos e culturais, não havendo prefixação de sua duração.

§ 1º - As sessões solenes poderão realizar-se em qualquer local seguro e acessível, a critério da Mesa.

§ 2° - Será elaborado previamente e com ampla divulgação, o programa a ser cumprido nas sessões solenes, quando poderão usar da palavra autoridades, homenageados e representantes de classesou de clubes de serviço, sempre a critério do Presidente da Câmara.

Artigo 140º - As sessões solenes serão convocadas pelo Presidente da Câmara por escrito, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, no mínimo, que indicará a finalidade de reunião.

Parágrafo Único - Nas sessões solenes não haverá Expediente nem Ordem do Dia formal, dispensada a leitura da ata e a verificação de presença.

TÍTULO VI

DAS DISCUSSÕES E DELIBERAÇÕES

CAPÍTULO I

DAS DISCUSSÕES

Artigo 141º - Discussão é o debate de proposição figurante na Ordem do Dia pelo Plenário, antes de se passar a deliberação sobre a mesma.

§ 1º - Não estão sujeitos à discussão:

I - as indicações, salvo o disposto no parágrafo único do artigo 114º;

II - os requerimentos mencionados no artigo 99º, §§ 1º e 2º;

III - os requerimentos mencionados no artigo 99º, § 3º -, I a V;

§ 2° - O Presidente declarará prejudicada a discussão:

I - de qualquer projeto com objeto idêntico ao de outro que já tenha sido aprovado antes, ou rejeitado na mesma sessão legislativa, excetuando-se, esta última hipótese o projeto de iniciativa doExecutivo ou subscrito pela maioria absoluta dos membros do Legislativo;

II - da proposição original, quando tiver substitutivo aprovado;

III - de emenda ou subemenda idêntica a outra já aprovada ou rejeitada;

IV - de requerimento repetitivo.

§ 3º - A discussão da matéria constante da Ordem do Dia só poderá ser efetuada com a presença da maioria dos membros da Câmara.

§ 4º - As proposições com todos os pareceres favoráveis poderão ter a discussão dispensada, por deliberação do Plenário, mediante requerimento verbal de Vereador, a qual não prejudica aapresentação de emendas.

Artigo 142º - Terão uma única discussão as seguintes proposições:

I - as que tenham sido colocadas em regime de urgência especial;

II - as que se encontrem em regime de urgência simples;

III - os projetos de lei oriundos do Executivo com solicitação de prazo;

IV - o veto;

V - os projetos de Decreto legislativo ou de resolução de qualquer natureza;

VI - os requerimentos sujeitos a discussão;

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VII - as emendas.

Artigo 143º - Terão 02 (duas) discussões todas as proposições não incluídas no artigo anterior;

§ 1º - Em nenhuma hipótese a segunda discussão ocorrerá na mesma sessão que tenha ocorrido à primeira discussão.

§ 2° - É considerada aprovada toda proposição submetida a duas discussões, sempre que a mesma for aprovada na segunda discussão, mesmo que na primeira tenha sido rejeitada.

Artigo 144º - A discussão será feita sobre o conjunto da proposição e das emendas, se houver.

§ 1º - O Presidente, autorizando o Plenário, poderá anunciar o debate por título, capítulos, seções ou grupos de artigos.

§ 2° - Quando tratar-se de codificação, na primeira discussão o projeto será debatido por capítulos, salvo requerimento de destaque aprovado pelo Plenário;

§ 3° - Quando tratar-se de proposta orçamentária, as emendas possíveis serão debatidas antes do projeto em primeira discussão.

Artigo 145º - Na discussão única e na primeira discussão, serão recebidas emendas, subemendas e projetos substitutivos apresentados por ocasião dos debates; em segunda discussão somente seadmitirão emendas e subemendas.

Parágrafo Único - Na hipótese do "caput" deste artigo, sustar-se-á a discussão para que as emendas e projetos substitutivos sejam objeto de exame das Comissões Permanentes afetas à matéria, salvose o Plenário dispensar o parecer.

Artigo 146º - Sempre que a pauta dos trabalhos incluir mais de uma proposição sobre o mesmo assunto, a discussão obedecerá a ordem cronológica de apresentação.

Parágrafo Único - O disposto neste artigo não se aplica a projeto substitutivo do mesmo autor da proposição originária, o qual terá a preferência.

Artigo 147º - O adiamento da discussão de qualquer proposição dependerá da deliberação do Plenário e somente poderá ser proposto antes de iniciar-se a mesma.

§ 1º - O adiamento aprovado será sempre por tempo determinado.

§ 2° - Apresentados 02 (dois) ou mais pedidos de adiamento, será votado, de preferência, o que marcar menor prazo.

§ 3° - Não se concederá adiamento de matéria que se ache em regime de urgência especial ou simples.

§ 4° - O adiamento poderá ser motivado por pedido de vista, caso em que, se houver mais de um, a vista será sucessiva para cada um dos requerentes e pelo prazo máximo de 02 (dois) dias para cadaum deles.

Artigo 148º - Encerra-se a discussão de qualquer proposição:

I - pela ausência de oradores;

II - por decurso de prazos regimentais;

III - por deliberação do Plenário, a requerimento de Vereador, quando já houverem falado sobre o assunto, pelo menos 04 (quatro) Vereadores, dentre os quais, o autor, salvo desistência expressa.

CAPÍTULO II

DA DISCIPLINA DOS DEBATES

Artigo 149º - Os debates deverão realizar-se com dignidade e ordem, cumprindo ao Vereador atender às seguintes determinações regimentais:

I – dirigir-se-á ao Presidente ou à Câmara voltado para a Mesa, salvo quando responder a aparte;

II - não usará da palavra sem a solicitar e sem receber consentimento do Presidente ou do orador, quando for o caso;

III - referir-se-á ou dirigir-se-á a outro Vereador pelo tratamento de excelência.

Artigo 150º - Ao Vereador que for dada a palavra deverá inicialmente declarar a que título se pronunciará e não poderá:

I - usar da palavra com finalidade diferente do motivo alegado;

II - desviar-se da matéria em debate;

III - falar sobre matéria vencida;

IV - usar de linguagem imprópria;

V - ultrapassar o prazo que lhe competir;

VI - deixar de atender as advertências do Presidente.

Parágrafo Único - para fins deste artigo, considera-se matéria vencida, aquela já deliberada pelo Plenário, aquela regimentalmente dada por encerrada a sua discussão e aquela proveniente deassuntos devidamente resolvidos.

Artigo 151º - O Vereador somente usará da palavra:

I - no expediente quando for para solicitar retificação ou impugnação de ata, para comunicar falecimento, renúncia ou quando se acha regularmente inscrito;

II - para discutir matéria em debate, encaminhar votação ou justificar o seu voto;

III - para apartear na forma regimental;

IV - para explicação pessoal;

V - para levantar questão de ordem ou pedir esclarecimento à Mesa;

VI - para apresentar requerimento verbal de qualquer natureza;

VII - quando for designado para saudar qualquer visitante ilustre.

Artigo 152º - O Presidente solicitará ao orador, por iniciativa própria ou a pedido de qualquer Vereador, que interrompa o seu discurso nos seguintes casos:

I - para leitura de requerimento de urgência;

II - para comunicação importante à Câmara;

III - para recepção de visitantes;

IV - para votação de requerimento de prorrogação da sessão;

V - para atender o pedido de palavra "pela ordem", sobre questão regimental.

Artigo 153º - Quando mais de um Vereador solicitar a palavra simultaneamente, o Presidente concedê-la-á na seguinte ordem:

I - ao autor da proposição em debate;

II - ao relator do parecer em apreciação;

III - ao autor da emenda;

IV - alternadamente, a quem seja a favor ou contra a matéria em debate.

Artigo 154º - Para o aparte, ou interrupção do orador por outro, para indagação ou comentário relativamente à matéria em debate, observar-se-á o seguinte:

I - o aparte deverá ser expresso em termos corteses e não poderá exceder a 03 (três) minutos;

II - não serão permitidos apartes paralelos, sucessivos ou sem licença do orador;

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III - não é permitido apartear o Presidente nem o orador que fala "pela ordem”, em explicação pessoal, para encaminhamento de votação ou para declaração de voto;

Artigo 155º - Os oradores terão os seguintes prazos para o uso da palavra:

I - 03 (três) minutos, para apresentar requerimento de retificação ou impugnação da ata, levantar questão de ordem e apartear;

II - 05 (cinco) minutos para discutir requerimento, encaminhar votação, justificar voto ou emenda; discutir parecer, falar no Grande Expediente, nas Considerações Finais e proferir explicação pessoal;

III - 10 (dez) minutos para discutir projeto de lei, de Decreto Legislativo ou de resolução, artigo isolado de proposição e veto;

IV - 15 (quinze) minutos para discutir a proposta orçamentária, a prestação de contas, a destituição de membro da Mesa e processo de cassação do Prefeito ou Vereador, salvo quando se tratar doacusado, cujo prazo será o indicado na lei federal.

Parágrafo único - Não será permitida a sessão de tempo de um para outro orador.

CAPÍTULO III

DAS DELIBERAÇÕES E VOTAÇÕES

SEÇÃO I

DO QUORUM DAS DELIBERAÇÕES

Artigo 156º - As deliberações da Câmara, salvo disposição em contrário, serão sempre tomadas por maioria de votos, presentes a maioria de seus membros.

Artigo 157º - Dependerão do voto favorável da maioria absoluta dos membros da Câmara, além de outros casos previstos em lei, a aprovação e a alteração das seguintes matérias:

I - código tributário do Município;

II - código de obras;

III - código de posturas;

IV - plano diretor de desenvolvimento integrado e normas relativas a zoneamento, ocupação e uso do solo urbano;

V - lei instituidora do regime jurídico dos servidores municipais;

VI - lei instituidora da guarda municipal;

VII - perda de mandato de Vereador;

VIII - rejeição de veto;

IX - criação, reclassificação, ré-enquadramento ou extinção de cargos, fixação, aumento e alteração de vencimentos dos servidores públicos municipais;

x - fixação ou atualização dos subsídios dos Vereadores, do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais;

XI - obtenção e Concessão de empréstimos e operações de crédito pelo Município.

Parágrafo Único - Entende-se por maioria absoluta o primeiro número inteiro acima da metade do total dos membros da Câmara.

Artigo 158º - Dependerão de voto favorável de dois terços dos membros da Câmara, além de outros casos previstos pela legislação pertinente, a aprovação e alteração das seguintes matérias:

I - Regimento Interno da Câmara;

II - concessão de serviços públicos;

III - concessão de direito real de uso e concessão administrativa de uso;

IV - alienação de bens imóveis do Município;

V - aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encargos;

VI - denominação de próprios, vias e logradouros públicos;

VII - concessão de títulos honoríficos e honrarias;

VIII - concessão de anistia, isenção e remissão tributária ou previdenciária e incentivos fiscais, bem como moratória e privilégios;

IX - transferência da sede do Município;

X - rejeição do parecer prévio do TCE/RN, sobre as contas do Município;

XI - alteração territorial do Município, bem como alteração de seu nome;

XII - criação, organização e supressão de distritos;

XIII - o recebimento de denúncia contra o Prefeito e Vereador, no caso de apuração de crime de responsabilidade;

Artigo 159º - Ressalvada a hipótese da obstrução parlamentar legítima prevista no artigo 133º, § 4º, o Vereador não poderá recusar-se a votar.

Artigo 160º - O Vereador estará impedido de votar quando tiver interesse pessoal na matéria, caso em que sua presença será computada para efeito de quorum.

§ 1º - No curso da votação é facultado ao Vereador impugná-la perante o Plenário ao constatar que dela esteja participando Vereador impedido de votar.

§ 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, acolhida a impugnação, repetir-se-á a votação sem considerar-se o voto que motivou o incidente.

Artigo 161º - Quando, no curso de uma votação, se esgotar o tempo regimental da sessão, esta considerar-se-á prorrogada até ser concluída a votação da matéria em causa.

Artigo 162º - A deliberação realiza-se através da votação.

Parágrafo Único - Considerar-se-á qualquer matéria em fase de votação a partir do momento em que o Presidente declarar encerrada a discussão.

SEÇÃO II

DAS VOTAÇÕES

Artigo 163º - O voto será sempre aberto nas deliberações da Câmara.

Parágrafo Único - Nenhuma proposição de conteúdo normativo poderá ser objeto de deliberação durante a sessão secreta.

Artigo 164º - Os processos de votação são dois: simbólico e nominal.

§ 1º - O processo simbólico consiste na simples contagem de votos a favor ou contra a proposição, mediante convite do Presidente aos Vereadores para que permaneçam sentados ou se levantem,respectivamente.

§ 2° - O processo nominal consiste na expressa manifestação de cada Vereador, pela chamada, sobre em que sentido vota, respondendo sim ou não.

Artigo 165º - O processo simbólico será a regra geral para as votações, somente sendo abandonado por impositivo legal ou regimental, ou a requerimento aprovado pelo Plenário.

§ 1º - Do resultado da votação simbólica qualquer Vereador poderá requerer verificação mediante votação nominal, não podendo o Presidente indeferi-Ia.

§ 2º - Não se admitirá segunda verificação de resultado da votação.

§ 3º - O Presidente em caso de dúvida poderá de ofício, repetir a votação simbólica para a recontagem dos votos.

Artigo 166º - A votação será nominal nos casos em que seja exigido o quorum de maioria absoluta e dois terços.

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Artigo 167º - Uma vez iniciada, a votação interromper-se-á se for verificada a falta de número legal, caso em que os votos já colhidos serão considerados prejudicados.

Parágrafo único - Não será permitido ao Vereador abandonar o Plenário no curso da votação, salvo se acometido de mal súbito, sendo considerado o voto que já tenha proferido.

Artigo 168º - Antes de iniciar-se a votação, será assegurado a cada uma das bancadas partidárias, através de um de seus integrantes, falar apenas uma vez, a título de encaminhamento de votação,para propor aos seus co-partidários, a orientação quanto ao mérito da matéria.

Parágrafo Único - Não haverá encaminhamento de votação quando se tratar da proposta orçamentária, de julgamento das contas do Município, de processo cassatório ou de requerimento.

Artigo 169º - Qualquer Vereador poderá requerer ao Plenário que aprecie isoladamente determinadas partes do texto de proposição, votando-se em destaque para rejeitá-las ou aproá-laspreliminarmente.

Parágrafo Único - Não haverá destaque quando se tratar da proposta orçamentária, de veto, de julgamento das contas do Município e em qualquer caso em que aquela providência se reveleimpraticável.

Artigo 170º - Terão preferência para votação as emendas supressivas e as emendas substitutivas oriundas das Comissões.

Parágrafo Único - Apresentadas duas ou mais emendas sobre o mesmo artigo ou parágrafo, será admissível requerimento de preferência para a votação da emenda que melhor adaptar-se ao projeto,sendo o requerimento votado pelo Plenário, independente de discussão.

Artigo 171º - Sempre que o Parecer da Comissão for Pela rejeição do projeto, deverá o Plenário deliberar primeiro sobre o parecer, antes de entrar na consideração do projeto.

Artigo 172º - O Vereador poderá, ao votar, fazer declaração de voto, que consiste em indicar as razões pelas quais adota determinada posição em relação ao mérito da matéria.

Parágrafo Único - A declaração só poderá ocorrer quando toda a proposição tenha sido abrangida pelo voto.

Artigo 173º - Enquanto o Presidente não tenha proclamado o resultado da votação, o Vereador que já tenha votado poderá retificar o seu voto.

Artigo 174º - Concluída a votação de projeto de lei, com ou sem emendas aprovadas, ou de projeto de lei substitutivo, será a matéria encaminhada à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final,para adequar o texto à correção vernácula, sendo em seguida encaminhada à Mesa que a colocará à disposição dos demais Vereadores para conhecimento, caso queiram.

§ 1º - Caberá a Mesa a redação final dos projetos de decretos legislativos e de resolução.

§ 2º - Havendo contradição, obscuridade ou impropriedade lingüística na redação final, será admissível, a requerimento de no mínimo 1/3 (um terço) dos membros da Câmara, o retorno da mesma àComissão para nova redação final, ficando aprovada, se contra ela não votarem 2/3 (dois terços) dos componentes da edilidade

Artigo 175º - Aprovado pela Câmara um projeto de lei, será enviado ao Prefeito, para a sanção e promulgação ou veto, uma vez expedidos os respectivos autógrafos.

Parágrafo Único - Os originais dos projetos de lei aprovados serão arquivados na Secretaria da Câmara, sendo enviada cópia autêntica ao Executivo.

TÍTULO VII

DA ELABORAÇÃO LEGISLATIVA ESPECIAL E DOS PROCEDIMENTOS DE CONTROLE

CAPÍTULO I

DA ELABORAÇÃO LEGISLATIVA ESPECIAL

SEÇÃO I

DO ORÇAMENTO

Artigo 176º - Recebida do Prefeito a proposta orçamentária, dentro do prazo e na forma legal o Presidente dará conhecimento ao Plenário na primeira sessão subseqüente e mandará distribuir cópias damesma aos Vereadores enviando-a a Comissão de Finanças e Orçamento, para recebimento de emendas nos 10 (dez) dias seguintes.

Artigo 177º - A Comissão de Finanças e Orçamento pronunciar-se-á em 20 (vinte) dias sobre o projeto e as emendas, observado o disposto na Lei Orgânica do Município, findo os quais com ou semparecer, a matéria será incluída como item único da Ordem do Dia da primeira sessão desimpedida.

Artigo 178º - Na primeira discussão, poderão os Vereadores manifestar-se no prazo regimental, sobre o projeto e as emendas assegurando-se a preferência, ao relatar do parecer da Comissão deFinanças e Orçamento e aos autores das emendas, no uso da palavra.

Artigo 179º - Se forem aprovadas as emendas, dentro de 03 (três) dias a matéria retornará à Comissão de Finanças e Orçamento para incorporação ao texto, no prazo de 05 (cinco) dias, sendo emseguida ré-incluída imediatamente na Ordem do Dia para segunda discussão e votação do texto definitivo, dispensada a fase de redação final.

Artigo 180º - Aplicam-se as normas desta Seção à proposta do plano plurianual e às diretrizes orçamentárias.

SEÇÃO II

DAS CODIFICAÇÕES E DOS ESTATUTOS

Artigo 181º - Os projetos de codificação e de estatutos, depois de apresentados em Plenário, serão distribuídas cópias aos Vereadores e encaminhados às Comissões competentes, sendo deresponsabilidade da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final o recebimento de emendas e sugestões nos 15 (quinze) dias seguintes.

§ 1º - A critério da Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, poderá ser solicitada assessoria de órgão de assistência técnica ou parecer de especialistas na matéria, desde que haja recursospara atender a despesa específica, ficando nesta hipótese suspensa a tramitação da matéria.

§ 2º - A Comissão terá 20 (vinte) dias para exarar parecer, incorporando as emendas apresentadas que julgar convenientes ou produzindo outras, em conformidade com as sugestões recebidas; findoos quais, com ou sem parecer, o processo será incluído na pauta da Ordem do Dia mais próxima possível.

§ 3º - Na primeira discussão, poderão os Vereadores manifestar-se no prazo regimental, sobre os projetos e as emendas, assegurando-se a preferência, ao relator do parecer da Comissão deLegislação, Justiça e Redação Final e aos autores das emendas.

§ 4° - Aprovada em primeira discussão, a matéria voltará à Comissão por mais 05 (cinco) dias, para incorporação das emendas aprovadas, sendo incluída na Ordem do Dia da sessão seguinte, para adeliberação final.

CAPÍTULO II

DO JULGAMENTO DA CONTAS

Artigo 182º - Recebido o parecer prévio do TCE/RN, independente de leitura em Plenário, o Presidente fará distribuir cópia do mesmo a todos os Vereadores, enviando o processo à Comissão deFinanças e Orçamento que terá 20 (vinte) dias para apresentar seu pronunciamento, acompanhado o projeto de Decreto Legislativo pela aprovação ou rejeição das contas.

§ 1º - Até 07 (sete) dias depois do recebimento do processo, a Comissão de Finanças e Orçamento receberá pedidos escritos dos Vereadores solicitando informações sobre itens determinados daprestação de contas.

§ 2º - Para responder aos pedidos de informações, a Comissão poderá realizar quaisquer diligências e vistorias, bem como mediante entendimento prévio com o Prefeito, examinar quaisquerdocumentos existentes na Prefeitura.

Artigo 183º - O Projeto de Decreto Legislativo apresentado pela Comissão de Finanças e Orçamento sobre a prestação de contas será submetido a uma única discussão e votação, sendo vedada aapresentação de emendas ao projeto, assegurado, no entanto, aos Vereadores, amplo debate sobre a matéria.

Artigo 184º - Se a deliberação do Plenário for contrária ao parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado, o Decreto Legislativo se fará acompanhar dos motivos da discordância.

Artigo 185º - Nas sessões em que se devam discutir as contas do Município, o Expediente se reduzirá em 30 (trina) minutos e a Ordem do Dia será destinada exclusivamente à matéria.

CAPÍTULO III

DA CONVOCAÇÃO DOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS

Artigo 186º - A Câmara poderá convocar os secretários municipais ou assemelhados para prestar informações perante o Plenário, sobre assuntos relacionados com a Administração Municipal, sempreque a medida se faça necessária para assegurar a fiscalização apta do legislativo sobre o Executivo.

TÍTULO VIII

DO REGIMENTO INTERNO E DA ORDEM REGIMENTAL

CAPÍTULO I

DAS INTERPRETAÇÕES E DOS PRECEDENTES

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Artigo 187º - As interpretações de disposições do Regimento, feitas pelo Presidente da Câmara em assuntos controversos, constituirão precedentes regimentais, desde que a Presidência assim odeclare em Plenário, por iniciativa própria ou a requerimento de qualquer Vereador.

Parágrafo Único - Os precedentes regimentais serão anotados em livro próprio, para orientação, na solução de casos análogos.

Artigo 188º - Os casos não previstos neste Regimento serão resolvidos soberanamente, pelo Plenário, e as soluções constituirão precedentes regimentais.

SEÇÃO ÚNICA

DA ORDEM

Artigo 189º - Questão de Ordem é toda dúvida levantada em Plenário, quanto à interpretação do Regimento, sua aplicação ou sua legalidade.

§ 1º - As questões de ordem devem ser formuladas com clareza e com a indicação precisa das disposições regimentais que se pretende elucidar.

§ 2º - O proponente não observando o disposto neste artigo, poderá o Presidente cassar-lhe a palavra e não considerar a questão levantada.

§ 3º - Cabe ao Presidente da Câmara resolver, soberanamente, na sessão em que forem requeridas, as questões de ordem, não sendo lícito a qualquer Vereador opor-se à decisão ou criticá-la.

§ 4º - Cabe ao Vereador, recurso da decisão, que será encaminhada à Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final, cujo parecer será submetido ao Plenário, que decidirá o caso concreto,considerando-se a deliberação como julgado para aplicação em casos semelhantes.

Artigo 190º - Em qualquer fase da sessão, poderá o Vereador pedir a palavra "pela ordem", Para fazer reclamação quanto à aplicação do Regimento, desde que observe o disposto no artigo anterior.

CAPÍTULO II

DA DIVULGAÇÃO DO REGIMENTO INTERNO E DE SUA REFORMA

Artigo 191º - A Secretaria da Câmara fará reproduzir periodicamente este Regimento, enviando à Biblioteca Municipal, ao Prefeito, a cada um dos Vereadores e às instituições interessadas em assuntosmunicipais.

Artigo 192º - Ao final de cada sessão legislativa, a Mesa, sob a orientação da Comissão de legislação, Justiça e Redação Finar, fará a consolidação de todas as modificações feitas no Regimento, bemcomo dos precedentes regimentais, publicando-se em separata.

Artigo 193º - Este Regimento Interno somente poderá ser alterado, reformado ou substituído pelo voto de dois terços dos membros da edilidade mediante proposta:

I - da maioria absoluta dos Vereadores;

II - da Mesa em colegiado;

III - de uma das Comissões Permanentes da Câmara.

TÍTULO IX

DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS DA CÂMARA

Artigo 194º - Os serviços administrativos da Câmara reger-se-ão por Regulamento Interno próprio, aprovado pelo Plenário e serão dirigidos pela Mesa, que expedirá as normas ou instruçõescomplementares necessárias.

§ 1º - Caberá ao Primeiro Secretário supervisionar os serviços administrativos e fazer observar o Regulamento Interno.

§ 2° - O Regulamento Interno obedecerá ao disposto na Lei Orgânica do Município e aos seguintes princípios:

I - descentralização e agilização de procedimentos administrativos;

II - orientação da política de recursos humanos da Casa, no sentido de que as atividades administrativas e legislativas, sejam executadas por integrantes do quadro de pessoal da Câmara, adequadosàs suas peculiaridades, e que tenham sido recrutados mediante concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvados os cargos em Comissão, de livre nomeação e exoneração, que deverãoobservar os preceitos estabelecidos na Constituição Federal;

III - adoção de política de valorização de recursos humanos, através de programas permanentes de capacitação, treinamento, desenvolvimento, reciclagem e avaliação profissional e da instituição dosistema de carreira.

Artigo 195º - As reclamações sobre irregularidades nos serviços administrativos deverão ser encaminhadas diretamente à Mesa da Câmara, para as providências necessárias.

Artigo 196º - A Secretaria da Câmara manterá os seguintes livros:

I - de atas das sessões;

II - de atas das reuniões das Comissões;

III - de atas das reuniões da Mesa;

IV - de registro de leis, decretos legislativos e resoluções;

V - de termos de posse de funcionários;

VI - de declaração de bens dos Vereadores;

VII - de termo de posse do Prefeito e do Vice-Prefeito;

VIII - de termo de declaração de bens do Prefeito e do Vice-Prefeito.

§ 1º - Os livros serão abertos, rubricados e encerrados pelo Presidente da Câmara, ou por funcionário expressamente designado para esse fim.

§ 2º - Os livros adotados nos serviços administrativos da Secretaria poderão ser substituídos por fichas ou por outro sistema equivalente.

TÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 197º - A publicação dos expedientes da Câmara observará o disposto em ato normativo a ser baixado pela Mesa.

Artigo 198º - Nos dias de sessão deverão estar hasteadas, no recinto do Plenário, as bandeiras do País, do Estado e do Município, observada a Legislação Federal.

Artigo 199º - Não haverá expediente no Legislativo nos dias de ponto facultativo decretado no Município.

Artigo 200º - Lei complementar de infrações político-administrativas, bem como a lei que regulará o funcionamento das Comissões de Inquérito, poderão ser votadas através de projeto apresentado pelaMesa, pelo Poder Executivo ou pela maioria dos líderes da bancada, desde que observados os princípios e normas gerais da Legislação Federal específica.

Artigo 201º - Na contagem dos prazos regimentais, observar-se-á, no que for aplicável, a legislação processual civil, administrativa e penal.

Artigo 202º - A data de vigência deste Regimento, ficarão prejudicados quaisquer projetos de resolução em matéria regimental e revogados todos os precedentes firmados sob o império do Regimentoanterior.

Artigo 203º - Este Regimento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Sala das Sessões Plenário Antonio Cosme Damião

Portalegre/RN, em _ de Setembro de 2007.

ECIMAR PEREIRA CARLOS

PRESIDENTE

FRANCISCO ASSIS DE OLIVEIRA ADRIANA RÊGO COSTA

1º SECRETÁRIO 2º SECRETÁRIO

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ÍNDICE

ADIAMENTO DAS DISCUSSÕES 50

APARTE 52

APRESENTAÇÃO DE PREPOSIÇÃO 36

ATAS DAS SESSÕES 43

ATRIBUIÇÕES DA MESA 08

ATRIBUIÇÕES DO PLENÁRIO 12

CODIFICAÇÃO E ESTATUTOS 57

COMISSÃO DE REPRESENTAÇÃO 22

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO – CPI 22

COMISSÃO PROCESSANTE 22

COMISSÕES 14

COMISSÕES ESPECIAIS 21

COMISSÕES PERMANENTES 15

COMPETÊNCIA DA MESA 07

COMPETÊNCIA DOS MEMBROS DA MESA 09

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA DE CASA COMISSÃO PERMANENTE 18

COMPETÊNCIA GERAL DAS COMISSÕES 14

CONSIDERAÇÕES FINAIS 46

CONTAS 58

CONVOCAÇÃO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS 59

DEBATES 50

DECORO PARLAMENTAR 26

DECRETO LEGISLATIVO 34

DELIBERAÇÕES 52

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS 62

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 02

ELEIÇÃO DA MESA 05

EMENDAS 34

ESTATUTOS E CODIFICAÇÕES 57

FALTA DE DECORO 25

FORMAÇÃO DA MESA 05

FORMAÇÃO DAS COMISSÕES PERMANENTES 16

FUNCIONAMENTO DAS COMISSÕES PERMANENTES 17

GRANDE EXPEDIENTE 45

IMPEDIMENTOS 30

INAUGURAÇÃO DA SESSÃO LEGISLATIVA ANUAL 05

INCOMPATIBILIDADE 30

INSTALAÇÃO E POSSE 04

INTERPRETAÇÃO DO REGIME INTERNO 60

JULGAMENTO DAS CONTAS 58

LICENÇAS 29

LÍDERES 30

MESA DE MODIFICAÇÕES 05

MODIFICAÇÃO DAS COMISSÕES 16

ORÇAMENTO 57

ORDEM DO DIA 45

PARECER DAS COMISSÕES – PRAZOS 17

PENALIDADES POR FALTA DE DECORO 26

PEQUENO EXPEDIENTE 45

PERDA DE MANDATO 25

POSSE 04

PRAZOS DO USO DA PALAVRA 50

PRECEDENTES 59

PROCESSO DE VOTAÇÃO 54

PROCESSO DESTITUITÓRIO 28

PROPOSIÇÕES (MODALIDADES E FORMAS) 32

PROPOSIÇÕES EM ESPÉCIE 33

QUESTÃO DE ORDEM 60

QUORUM 52

REFORMA DO REGIMENTO 60

REGIME DE URGÊNCIA 40

REGIMENTO E SUA DIVULGAÇÃO 60

REPRESENTAÇÃO 36

REQUERIMENTOS 36

RESOLUÇÕES 34

RETIRADA DE PROPOSIÇÃO 38

SERVIÇOS INTERNOS DA CÂMARA 61

SESSÃO DE INSTALAÇÃO 04

SESSÕES DA CÂMARA 42

SESSÕES EXTRAORDINÁRIAS 47

SESSÕES ORDINÁRIAS 44

SESSÕES SOLENES 48

SUBSÍDIO DO VEREADOR 31

SUBSTITUTIVO 34

SUSPENSÃO DO EXERCÍCIO DE VEREANÇA 27

TRAMITAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES 39

URGÊNCIA ESPECIAL E URGÊNCIA SIMPLES 40

USO DA PALAVRA 51

VAGAS DE CARGO DA MESA 07

VAGAS DE CARGO DE VEREADOR 29

VEDAÇÃO 25

VEREADORES 24

VEREANÇA 24

VETO 35

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016

VOTAÇÃO 54

VOTO DO PRESIDENTE 11

Publicado por:FRANCISCA CRISTINA SOARES RIBEIRO

Código Identificador: 7368F2BC

Expediente:Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte - FEMURN

BIÊNIO 15.01.2015 a 15.01.2017

Prefeito FRANCISCO JOSÉ LIMA DA SILVEIRA JÚNIOR – Presidente1° Vice – Presidente: Prefeito - IVAN LOPES JUNIOR

2° Vice – Presidente: Prefeito - JOSÉ LEONARDO CASSIMIRO DE ARAÚJO3° Vice - Presidente: Prefeita - CID ARRUDA CÂMARA

4° Vice – Presidente: Prefeito - FLAVIANO MOREIRA MONTEIRO5° Vice – Presidente: Prefeito - JOSÉ MAURÍCIO DE MENEZES FILHO

1° Secretário: Prefeito - KERGINALDO PINTO DO NASCIMENTO2° Secretário: Prefeito - EXPEDITO SALVIANO

1° Tesoureiro: Prefeito - ANAXIMANDRO RODRIGUES DO VALE COSTA2° Tesoureiro: Prefeita - MARIA DE FÁTIMA ARAÚJO DA SILVA

CONSELHO FISCAL

Conselheiro Fiscal: Prefeito - BRUNO PATRIOTA MEDEIROSConselheiro Fiscal: Prefeito - ALGACIR ANTONIO DE LIMA JANUÁRIO

Conselheiro Fiscal: Prefeito - ARTHUR DE OLIVEIRA TARGINO

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL

Conselheiro Fiscal: Prefeito - JOSINALDO MARCOS DE SOUZAConselheiro Fiscal: Prefeito - ALEXANDRE JOSÉ DA SILVA FREIRE

Conselheiro Fiscal: Prefeito - CIRO GUSTAVO ALVES BEZERRA

O Diário Oficial dos Municípios do Estado do Rio Grande do Norte é umasolução voltada à modernização e transparência da gestão municipal.

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Rio Grande do Norte RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL

Governo Municipal de Apodi DEMONSTRATIVO SIMPLIFICADO DO RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL Pag.: 0001

Câmara Municipal de Apodi ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

2º quadrimestre de 2016 (até Agosto)

Anexo 7 - LRF , Art. 48, R$ 1,00

______________________________________________________________________________________________________________________________________

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA | VALOR ATÉ O BIMESTRE |

______________________________________________________________________________________________________________________________________

Receita Corrente Líquida | 49.777.455,34 |

______________________________________________________________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________________________________________________________

DESPESA COM PESSOAL | VALOR | % SOBRE A RCL |

______________________________________________________________________________________________________________________________________

Despesa Total com Pessoal - DTP | 1.829.530,70 | 3,68% |

Limite Máximo (incisos I, II e III, art. 20 da LRF) - <%> | 2.986.647,32 | 6,00% |

Limite Prudencial (parágrafo único, art. 22 da LRF) - <%> | 2.837.314,95 | 5,70% |

______________________________________________________________________________________________________________________________________

DÍVIDA CONSOLIDADA | VALOR | % SOBRE A RCL |

______________________________________________________________________________________________________________________________________

Dívida Consolidada Líquida | -99.561,37 | 0,00% |

Limite Definido por Resolução do Senado Federal | 0,00 | 120,00% |

______________________________________________________________________________________________________________________________________

GARANTIA DE VALORES | VALOR | % SOBRE A RCL |

______________________________________________________________________________________________________________________________________

Total das Garantias Concedidas | 0,00 | 0,00% |

Limite Definido por Resolução do Senado Federal | 0,00 | 22,00% |

______________________________________________________________________________________________________________________________________

OPERAÇÕES DE CRÉDITO | VALOR | % SOBRE A RCL |

______________________________________________________________________________________________________________________________________

Operações de Crédito Externas e Internas | 0,00 | 0,00% |

Operações de Crédito por Antecipação da Receita | 0,00 | 0,00% |

Limite definido pelo Senado Federal para Operações de Crédito Externas e Internas | 0,00 | 0,00% |

Limite definido pelo Senado Federal para Operações de Crédito por Antecipação da Receita | 0,00 | 0,00% |

______________________________________________________________________________________________________________________________________

| | DISPONIBILIDADE DE |

RESTOS A PAGAR | | CAIXA LÍQUIDA (ANTES|

| INSCRIÇÃO EM | DA INSCRIÇÃO EM |

| RESTOS A PAGAR NÃO | RESTOS A PAGAR NÃO |

| PROCESSADOSO | PROCESSADOS DO |

| DO EXERCÍCIO | EXERCÍCIO) |

______________________________________________________________________________________________________________________________________

Valor total | 782.663,59 | 88.407,20 |

______________________________________________________________________________________________________________________________________

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201633ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

CÂMARA MUNICIPAL DE APODI

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Rio Grande do Norte RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL

Governo Municipal de Apodi DEMONSTRATIVO SIMPLIFICADO DO RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL Pag.: 0002

Câmara Municipal de Apodi ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

2º quadrimestre de 2016 (até Agosto)

FONTE: SISTEMA: Aspec Informática - UNIDADE RESPONSÁVEL: Câmara Municipal de Apodi - DATA DA EMISSÃO: 04/10/2016 - HORA DA EMISSÃO: 14:51:40

______________________________________ ______________________________________

JOSE PEREIRA FILHO NETO CONCITUS CONTABILIDADE PÚBLICA E PRIVA

PRESIDENTE ASSESSORIA CONTÁBIL

______________________________________ ______________________________________

CESIRA ALVES GAMA DE LIMA ISSAC SAMUEL DO CARMO

DIRETRORA DE FINANÇAS CONTROLADOR GERAL

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201634

Publicado por:FRANCISCO CLáUDIO DE OLIVEIRACódigo Identificador: 6DE43F12

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Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201635ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

CÂMARA MUNICIPAL DE APODI

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201636

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Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201637

Publicado por:FRANCISCO CLáUDIO DE OLIVEIRACódigo Identificador: 4A006FE4

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ESTABELECE O REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA MUNICIPAL DE PORTALEGRE/RN

Câmara Municipal

Artigo 1º -

Artigo 2º -

§ 1º -

§ 2º -

§ 3º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201638ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

CÂMARA MUNICIPAL DE PORTALEGRE

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§ 4º -

§ 5º -

§ 6º -

§ 7º -

§ 8º -

Artigo 3º -

§ 1º -

§ 2º -

Artigo 4º -

Artigo 5º - 15 de fevereiro a 30 de junho 1º de agosto a 15 de dezembro. § 1º - 1º a 31 de julho 16 de dezembro a 14 de fevereiro

§ 2º -

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201639

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Artigo 6º -

Artigo 7º -

§ 1º -

§ 2º -

§ 3º -

§ 4º -

§ 5º -

Artigo 8º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201640

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Parágrafo Único -

Artigo 9° -

§ 1° -

Artigo 10 -

Artigo 11 -

Artigo 12 -

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201641

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Artigo 13 -

§ 1° -

§ 2° -

§ 3° -

§ 4° -

§ 5° -

Artigo 14 -

Artigo 15 -

Artigo 16 -

Artigo 17 –

Artigo 18 -

Artigo 19 -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201642

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Artigo 20 -

Artigo 21 -

Artigo 22 -

Artigo 23 -

Artigo 24 -

Artigo 25 -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201643

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Artigo 26 -

Artigo 27 -

Artigo 28

Artigo 29 -

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Artigo 30 -

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201646

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Artigo 31 -

Artigo 32 -

Artigo 33 - :

Artigo 34 -

Artigo 35 -

Parágrafo Único -

Artigo 36 -

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Parágrafo Único

Artigo 37 -

§ 1 ° -§ 2° -§ 3° -

§ 4° -

§ 5° -

Artigo 38 -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201648

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Parágrafo Único -

Artigo 39 -

ainda

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201649

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Artigo 40 -

§ 1° -

§ 2° -

§ 3° -

Artigo 41º -

Parágrafo Único -Legislação, Justiça

Artigo 42º -

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201650

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§ 1° -

§ 2° -

§ 3° -

exigidos

Artigo 43º -

§ 1° -

§ 2° -

§ 3° -

Artigo 44º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201651

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Parágrafo Único -

Artigo 45º -

Parágrafo Único -

Artigo 46º -

Artigo 47º -

Artigo 48º -

Parágrafo Único -

Artigo 49º -

Artigo 50º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201652

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expediente,

Artigo 51º -

Artigo 52º -

§ 1º -

§ 2º -

Artigo 53º -Plenário,

Parágrafo Único -

artigo

Artigo 54º -

Artigo 55º -

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201653

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Artigo 56º -

§ 1° -

§ 2° -

§ 3° -

§ 4° -

Artigo 57º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201654

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Artigo 58º -

Artigo 59º -

Artigo 60º -

Parágrafo Único -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201655

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Artigo 61º -

Artigo 62º -

Artigo 63º -

§ 1º -

§ 2° -

§ 3° -

§ 4° -

§ 5° -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201656

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Artigo 64º -

Artigo 65º -

Artigo 66º -

§ 1º -

§ 2º -

§ 3º -

§ 4º -

§ 5° -

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201657

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§ 6º -

§ 7º -

§ 8º -

§ 9º -

§ 10 -

§ 11 -

§ 12 –

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201658

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§ 13 -

§ 14 -

§ 15 -

Artigo 67º -

Artigo 68º -

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201659

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Artigo 69º -

Artigo 70º -

§ 1º -

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201660

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§ 2º -

§ 3º -

§ 4º -

§ 5º -

§ 6º -

Artigo 71º -

Artigo 72º -§ 1º -

§ 2º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201661

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Artigo 73º -

§ 1º -

§ 2º -

Artigo 74º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201662

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Artigo 75º -

Parágrafo Único -

Artigo 76º -

Artigo 77º -

§ 1º -

§ 2º -

§ 3º -

§ 4º -§ 5º -

§ 6º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201663

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§ 7º -

Artigo 78º -

§ 1º -

§ 2º -

§ 3º -

§ 4º -

§ 5º -

§ 6º -

Artigo 79º -

Artigo 80º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201664

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§ 1º -

§ 2º -

§ 3º -

§ 4º -

§ 5º -

Artigo 81º -

Parágrafo Único -

Artigo 82º -

Artigo 83º -

Artigo 84º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201665

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§ 1º -

§ 2º-

§ 3º -

Artigo 85º -

§ 1º -

§ 2º -

custeio

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Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201666

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Artigo 86º -

Artigo 87º -

Artigo 88º -

§ 1º -

§ 2º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201667

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Artigo 89º -

Artigo 90º -

Parágrafo Único -

Artigo 91º -

§ 1º -

§ 2º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201668

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Artigo 92º -

Parágrafo Único -

Artigo 93º -

Parágrafo Único -

Artigo 94º -§ 1º -§ 2º -

§ 3º -§ 4º -§ 5º -§ 6º -

Artigo 95º -

Artigo 96º -

Parágrafo Único -

Artigo 97º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201669

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Parágrafo Único -

Artigo 98º -

Artigo 99º -

§ 1º -

§ 2º -

§ 3º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201670

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Artigo 100º -

Parágrafo Único -

Artigo 101º -

Artigo 102º -

Artigo 103º -

§ 1º -

§ 2º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201671

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Artigo 104º -

Artigo 105º -

Parágrafo único -

Artigo 106º

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201672

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§ 1º -

§ 2º -

§ 3º -

Artigo 107º -

Parágrafo Único -

Artigo 108º -

Artigo 109º -

§ 1º -

§ 2º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201673

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Artigo 110º -

§ 1º -

§ 2º -

Artigo 111º -

Artigo 112º -

§ 1º -

§ 2º -§ 3º -

§ 4º -

Artigo 113º -

Artigo 114º -

Parágrafo Único -

Artigo 115º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201674

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Parágrafo Único -

Artigo 116º -

Artigo 117º -

§ 1º -

§ 2º -

§ 3° -

Artigo 118º -

§ 1º -

§ 2º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201675

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Artigo 119º -

Parágrafo Único -

Artigo 120º -

Artigo 121º -

Artigo 122º -

§ 1º -

§ 2º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201676

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§ 3° -

Artigo 123º -

Parágrafo Único -

Artigo 124º -

Parágrafo Único -

Artigo 125º -

Parágrafo Único -

Artigo 126º -

§ 1º -

§ 2º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201677

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Artigo 127º -

§ 1º -

§ 2º -

§ 3º -

§ 4º -

§ 5º -

§ 6º -

§ 7º -

§ 8º -

§ 9º -

§ 10 -

Artigo 128º -

Artigo 129º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201678

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§ 1º -

§ 2º -

§ 3º -

§ 4º -

Artigo 130º -

§ 1º -

§ 2º -

Artigo 131º -

§ 1º -

§ 2º -solicitando

Artigo 132º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201679

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§ 1º -

§ 2º -

Artigo 133º -

§ 1º -

§ 2° -

§ 3° -

§ 4° -

§ 5° -

§ 6° -

§ 7° -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201680

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§ 8º -

§ 9° -

§ 10 -

Artigo 134º -

§ 1° -

§ 2° -

Artigo 135º -

§ 1º -

§ 2° -

Artigo 136º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201681

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Artigo 137º -

Parágrafo Único -

Artigo 138º -

Parágrafo Único -

Artigo 139º -

§ 1º

§ 2° -

Artigo 140º -

Parágrafo Único -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201682

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Artigo 141º -

§ 1º -

§ 2° -

§ 3º -

§ 4º -

Artigo 142º -

Artigo 143º -

§ 1º -

§ 2° -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201683

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Artigo 144º -

§ 1º -

§ 2° -

§ 3° -

Artigo 145º -

Parágrafo Único -

Artigo 146º -

Parágrafo Único -

Artigo 147º -

§ 1º -§ 2° -

§ 3° -

§ 4° -

Artigo 148º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201684

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Artigo 149º -

Artigo 150º -

Parágrafo Único -

Artigo 151º -

Artigo 152º - pedidoqualquer

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201685

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Artigo 153º -

Artigo 154º -

Artigo 155º -

Parágrafo único -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201686

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Artigo 156º -

Artigo 157º -

Parágrafo Único -

Artigo 158º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201687

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Artigo 159º -

Artigo 160º -

§ 1º -

§ 2º -

Artigo 161º -

Artigo 162º -Parágrafo Único -

Parágrafo Único -

Artigo 164º -§ 1º -

§ 2° -

Artigo 165º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201688

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§ 1º -

§ 2º -§ 3º -

Artigo 166º -

Artigo 167º -

Parágrafo único -

Artigo 168º -

Parágrafo Único -

Artigo 169º -

Parágrafo Único -

Artigo 170º -

Parágrafo Único -

Artigo 171º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201689

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Artigo 172º -

Parágrafo Único -

Artigo 173º -

Artigo 174º -

§ 1º -

§ 2º -

Artigo 175º -

Parágrafo Único -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201690

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Artigo 176º -

Artigo 177º -

Artigo 178º -

Artigo 179º -

Artigo 180º -

Artigo 181º -

§ 1º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201691

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§ 2º -

§ 3º -

§ 4° -

Artigo 182º -

§ 1º -

§ 2º -

Artigo 183º -

Artigo 184º -

Artigo 185º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201692

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Artigo 186º -

Artigo 187º -

Parágrafo Único -

Artigo 188º -

Artigo 189º -

§ 1º -

§ 2º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201693

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§ 3º -

§ 4º -

Artigo 190º -

Artigo 191º -

Artigo 192º -

Artigo 193º -

Artigo 194º -

§ 1º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201694

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§ 2° -

Artigo 195º -

Artigo 196º -

§ 1º -

§ 2º -

Artigo 197º -

Artigo 198º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201695

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Artigo 199º -

Artigo 200º -

Artigo 201º -

Artigo 202º -

Artigo 203º -

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201696

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Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201697

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Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201698

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Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 201699

Publicado por:FRANCISCA CRISTINA SOARES RIBEIRO

Código Identificador: 6F8226F2

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Rio Grande do Norte RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL

Governo Municipal de Apodi DEMONSTRATIVO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO Pag.: 0001

Câmara Municipal de Apodi ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

2º quadrimestre de 2016 (até Agosto)

RGF-Anexo 4 (LRF, art.55, inciso I, alínea 'd' e inciso III, alínea 'c') R$ 1,00

_______________________________________________________________________________________________________________________________

| VALOR REALIZADO

|_____________________________________________

OPERAÇÕES DE CRÉDITO | NO QUADRIMESTRE | ATÉ O QUADRIMESTRE

| DE REFERÊNCIA | DE REFERÊNCIA (a)

_______________________________________________________________________________________________________________________________

SUJEITAS AO LIMITE PARA FINS DE CONTRATAÇÃO (I) | 0,00 | 0,00

Mobiliária | 0,00 | 0,00

Interna | 0,00 | 0,00

Externa | 0,00 | 0,00

Contratual | 0,00 | 0,00

Interna | 0,00 | 0,00

Abertura de crédito | 0,00 | 0,00

Aquisição financiada de bens e arrendamento mercantil financeiro | 0,00 | 0,00

Derivadas de PPP | 0,00 | 0,00

Demais aquisições financiadas | 0,00 | 0,00

Antecipação de receita | 0,00 | 0,00

Pela venda a termo de bens e serviços | 0,00 | 0,00

Demais antecipações de receita | 0,00 | 0,00

Assunção, reconhecimento e confissão de dividas (LRF, art 29, parágrafo | 0,00 | 0,00

Outras operações de crédito | 0,00 | 0,00

Externa | 0,00 | 0,00

Abertura de crédito | 0,00 | 0,00

Aquisição financiada de bens e arrendamento mercantil financeiro | 0,00 | 0,00

Derivadas de PPP | 0,00 | 0,00

Demais aquisições financiadas | 0,00 | 0,00

Antecipação de receita | 0,00 | 0,00

Pela venda a termo de bens e serviços | 0,00 | 0,00

Demais antecipações de receita | 0,00 | 0,00

Assunção, reconhecimento e confissão de dividas (LRF, art 29, parágrafo | 0,00 | 0,00

Outras operações de crédito | 0,00 | 0,00

_______________________________________________________________________________________________________________________________

NÃO SUJEITAS AO LIMITE PARA FINS DE CONTRATAÇÃO (II) | 0,00 | 0,00

Parcelamento de dívidas | 0,00 | 0,00

De tributos | 0,00 | 0,00

De contribuições sociais | 0,00 | 0,00

Previdenciárias | 0,00 | 0,00

Demais contribuições sociais | 0,00 | 0,00

Do FGTS | 0,00 | 0,00

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016100ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

CÂMARA MUNICIPAL DE APODI

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Rio Grande do Norte RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL

Governo Municipal de Apodi DEMONSTRATIVO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO Pag.: 0002

Câmara Municipal de Apodi ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

2º quadrimestre de 2016 (até Agosto)

Melhoria da Administração de receitas e da gestão fiscal, financeira e patrim | 0,00 | 0,00

Programa de Iluminação Pública - RELUZ | 0,00 | 0,00

Outras operações de crédito não sujeitas ao limite | 0,00 | 0,00

_______________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________

APURAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS LIMITES | VALOR | % SOBRE A RCL

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________

Receita corrente líquida - RCL | 0,00 | 0,00 %

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________

Operações vedadas | 0,00 | 0,00 %

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________

Do período de referência (III) | 0,00 | 0,00 %

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________

De período anteriores ao de referência | 0,00 | 0,00 %

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________

Total considerado para fins da apuração do cumprimento do limite (IV)=(Ia + III) | 0,00 | 0,00 %

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________

Limite geral definido por resolução do Senado Federal para as operações de crédito internas e externa | 0,00 | 0,00 %

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________

Limite de alerta (inciso III do parag.1º do art.59 da LRF) - (%) | 0,00 | 0,00 %

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________

Operações de crédito por antecipação de receita orçamentária | 0,00 | 0,00 %

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________

Limite definido por resolução do Senado Federal para as operações de crédito por antecipação de recei | 0,00 | 0,00 %

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________

Total considerado para contratação de novas operações de crédito (V)=(IV + IIa) | 0,00 | 0,00 %

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________

FONTE: SISTEMA: Aspec Informática - UNIDADE RESPONSÁVEL: Câmara Municipal de Apodi - DATA DA EMISSÃO: 04/10/2016 - HORA DA EMISSÃO: 14:50:22

Nota :

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016101

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Rio Grande do Norte RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL

Governo Municipal de Apodi DEMONSTRATIVO DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO Pag.: 0003

Câmara Municipal de Apodi ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

2º quadrimestre de 2016 (até Agosto)

______________________________________ ______________________________________

JOSE PEREIRA FILHO NETO CONCITUS CONTABILIDADE PÚBLICA E PRIVA

PRESIDENTE ASSESSORIA CONTÁBIL

______________________________________ ______________________________________

CESIRA ALVES GAMA DE LIMA ISSAC SAMUEL DO CARMO

DIRETRORA DE FINANÇAS CONTROLADOR GERAL

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016102

Publicado por:FRANCISCO CLáUDIO DE OLIVEIRACódigo Identificador: 514646CF

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Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016103ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

CÂMARA MUNICIPAL DE APODI

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Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016104

Publicado por:FRANCISCO CLáUDIO DE OLIVEIRACódigo Identificador: 400CC2E8

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Rio Grande do Norte RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL

Governo Municipal de Apodi DEMONSTRATIVO DAS GARANTIAS E CONTRAGARANTIAS DE VALORES Pag.: 0001

Câmara Municipal de Apodi ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

2º quadrimestre de 2016 (até Agosto)

RGF - ANEXO 3 (LRF,art.55,inciso I,alínea 'c' e art. 40 $ 1o.) R$ 1,00

________________________________________________________________________________________________________________________________________________

| | SALDOS DO EXERCÍCIO ATUAL

| SALDO DO |_________________________________________________________

GARANTIAS CONCEDIDAS | EXERCÍCIO | Até o 1o. | Até o 2o. | Até o 3o.

| ANTERIOR | Quadrimestre | Quadrimestre | Quadrimestre

________________________________________________________________________________________________________________________________________________

EXTERNAS (I) | | | |

Aval ou Fiança em Operações de Crédito | | | |

Outras Garantias nos Termos da LRF | | | |

INTERNAS (II) | | | |

Aval ou Fiança em Operações de Crédito | | | |

Outras Garantias nos Termos da LRF | | | |

________________________________________________________________________________________________________________________________________________

TOTAL DAS GARANTIAS CONCEDIDAS (III) = ( I + II ) | | | |

________________________________________________________________________________________________________________________________________________

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA - RCL (IV) | 0,00 | 0,00 | 0,00 |

________________________________________________________________________________________________________________________________________________

% DO TOTAL DAS GARANTIAS SOBRE A RCL | 0,00% | 0,00% | 0,00% | 0,00%

________________________________________________________________________________________________________________________________________________

LIMITE DEFINIDO POR RESOLUÇÃO DO SENADO FEDERAL - <%> | 22,00% | 22,00% | 22,00% | 22,00%

________________________________________________________________________________________________________________________________________________

LIMITE DE ALERTA ( Inciso III do parag. 1º do art.59 da LRF ) (%) | 19,80% | 19,80% | 19,80% | 19,80%

________________________________________________________________________________________________________________________________________________

| | SALDOS DO EXERCÍCIO ATUAL

| SALDO DO |_________________________________________________________

CONTRAGARANTIAS RECEBIDAS | EXERCÍCIO | Até o 1o. | Até o 2o. | Até o 3o.

| ANTERIOR | Quadrimestre | Quadrimestre | Quadrimestre

________________________________________________________________________________________________________________________________________________

EXTERNAS (V) | | | |

Aval ou Fiança em Operações de Crédito | | | |

Outras Garantias nos Termos da LRF | | | |

INTERNAS (VI) | | | |

Aval ou Fiança em Operações de Crédito | | | |

Outras Garantias nos Termos da LRF | | | |

________________________________________________________________________________________________________________________________________________

TOTAL DAS CONTRAGARANTIAS CONCEDIDAS (VII) = ( V + VI ) | | | |

________________________________________________________________________________________________________________________________________________

FONTE: SISTEMA: Aspec Informática - UNIDADE RESPONSÁVEL: Câmara Municipal de Apodi - DATA DA EMISSÃO: 04/10/2016 - HORA DA EMISSÃO: 14:49:20

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016105ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

CÂMARA MUNICIPAL DE APODI

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Rio Grande do Norte RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL

Governo Municipal de Apodi DEMONSTRATIVO DAS GARANTIAS E CONTRAGARANTIAS DE VALORES Pag.: 0002

Câmara Municipal de Apodi ORÇAMENTOS FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL

2º quadrimestre de 2016 (até Agosto)

RGF - ANEXO 3 (LRF,art.55,inciso I,alínea 'c' e art. 40 $ 1o.) R$ 1,00

Medidas corretivas:

Nota: Inclui garantias concedidas por meio de Fundos

______________________________________ ______________________________________

JOSE PEREIRA FILHO NETO CONCITUS CONTABILIDADE PÚBLICA E PRIVA

PRESIDENTE ASSESSORIA CONTÁBIL

______________________________________ ______________________________________

CESIRA ALVES GAMA DE LIMA ISSAC SAMUEL DO CARMO

DIRETRORA DE FINANÇAS CONTROLADOR GERAL

Ano VII | Nº 1764

Rio Grande do Norte, 07 de Outubro de 2016106

Publicado por:FRANCISCO CLáUDIO DE OLIVEIRACódigo Identificador: 4BCF9E1E