Rio Info 2010 - Oficina - Workshop Financiamento Europeu para produtos de TIC - José Afonso Oliveira Jr. - 02/09

José Afonso Oliveira Júnior

Como financiar o desenvolvimento de produtos e serviços

Chamadas Cordis – Comunidade Européia

História

Áreas prioritárias do FP 7

Tipos de participação

Desafio 1 – Redes, infra estrutura e serviços confiáveis.

Desafio 2 – Robótica, interatividade e sistemas cognitivos.

Desafio 3 – Componentes, engenharia, nano eletrônica, fotônica

Desafio 4 – Conteúdo e bibliotecas digitais.

Desafio 5 – Sustentabilidade e saúde

Desafio 6 – TIC para mobilidade, sustentabilidade ambiental e eficiência energética.

Desafio 7 – TIC para e-gov, inclusão e qualidade de vida.


B. Bice


Chamadas Cordis – Comunidade européia

-Os Programas-Quadro (Framework Programmes) são o principal instrumento

de financiamento utilizado pela União Européia para apoiar atividades de

pesquisa e desenvolvimento.

- FP 7 vai de 2007 a 2013

-50,521 bilhões de Euros


Parlamento Europeu

Conselho Europeu

Comissão Européia

Diretórios gerais (~ ministérios).

Chamadas européias

História

-Década de 80 – indústria de alta tecnologia européia ameaçada pelos EUA e Japão.

-Ameaças-Comercial: Balança de pagamentos européia negativa, principalmente nas áreas de alta tecnologia.

-Social – Desemprego, principalmente entre graduados.

-Segurança – Dependência de produtos de segurança estrangeiros.

-Programa de financiamento de produtos de TIC iniciou em 1984 (ESPRIT).

-Vinte e sete países constituem a União Européia e há onze países associados.

-2008 – E$ 9,1 bilhões, 38% para TIC, 75% para pequenas empresas.


Tipos de participação

- CP - Projetos colaborativos Apóia projetos de pesquisa executados via consórcio de diferentes países, para desenvolvimento de produtos, novas tecnologias, novos conhecimentos , demonstrações . Dois tipos:

-Strep – Projetos de pequena e média escala, com objetivo focado e imutável. No mínimo 3 participantes, 2 a 3 anos de projeto, 1 a 4 M€-IP – Projetos de integração em larga escala. No mínimo 3 participantes, 3 a 4 anos, 6 a 25 M€.

-NoEx- Redes de excelência-Projetos de longa duração entre organizações de pesquisa

-CSAApóia projetos de coordenação ou atividades de suporte à pesquisa e políticas: infra estrutura, coordenação de projetos financiados, estudos, conferências etc. Dois tipos de projetos:

-CA – Ações de coordenação – Mínimo: 3 participantes, projetos de 1 a 3 anos, 0,5 a 2 M€.-SA – Ações de suporte – Mínimo: 1 participante, projetos de 1 a 3 anos, 0,5 a 2 M€.


Áreas prioritárias do FP 7

-Alimentos, agricultura e biotecnologia

-Ciências Sócio-econômicas e Humanas

-Espaço

-Energia

-Meio ambiente

-Nanociências, nanotecnologias, materiais e novas tecnologias de produção

-Saúde

-Segurança

-Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)

-Transporte


Atributos dos produtos a serem financiados

-Menor custo.

-Mais funcionalidade & performance

-Escalabilidade

-Adaptabilidade

-Aprendizagem

-Confiança

-Segurança

-Escala

-Heterogeneidade

-Inovação

-Controle – usuário


O que pode ser financiado

-Despesas correntes: consumo, pessoa física, jurídica, viagens, estadias, contratações, pagamento de pessoal para o projeto, obras, aluguel etc.

-Despesas de capital: máquinas, equipamentos, material permanente.

-Impostos dentro do projeto: IR, ICMS, ISS, INSS etc.


Os sete desafios

-Industriais-Nova Internet

-Robótica, interação e sistemas de conhecimento

-Novos componentes

-Objetivos sócio econômicos-Tecnologia para conteúdo

-Saúde personalizada

-Eficiência energética, mobilidade etc.

-Inclusão e cidadania



Palavras chave: 3D, virtualização, jogos, RFID, testes, SOA.

Objetivos-1 – A rede do futuroNovas arquiteturas e tecnologias para a Internet, celulares baseados em rádio, infra-estruturas convergentes.

-2 – Internet de serviços, software, virtualisaçãoArquiteturas de serviços e plataformas para a futura Internet, Engenharia de software, serviços altamente inovadores, testes.

-3 – Internet das coisasProtocolos abertos, distribuição de inteligência, modelos de arquitetura, negócios em rede altamente inovadores.



4 – Infra-estruturas confiáveisServiços, tecnologias e ferramentas confiáveis.

5 – Mídia em rede e Internet 3DRedes escaláveis e convergentes, distribuição de conteúdo multimídia personalizado e de acordo com contexto, tecnologias 3D, qualidade superior de experiência para o usuário, mídias imersivas, experiências além do HDTV e cinema eletrônico, sistemas de busca e conteúdo em cache.

6 – Pesquisas e testes para a futura InternetConstruindo e testando o protótipo da nova Internet, pesquisa orientada para a experimentação.


Desafio 2 – Robótica, interatividade e sistemas cognitivos.

Sistemas de engenharia para sentir e entender um mundo desestruturado e em mudança constante. Atributos destes sistemas: robustez, adaptativos, efetivos, naturais (lidam com humanos).

Objetivos

-1 – Robótica e sistemas cognitivosRepresentação, categorização, reconhecimento, interpretação de objetos, eventos, situações, comportamentos em ambientes reais, memória e aprendizagem em sistemas artificiais, robôs com percepção avançada e capacidade de ação, arquiteturas de sistemas científicos integrando controle de comunicação e capacidade cognitiva.

-2 – Interação baseada na linguagemNovas arquiteturas, modelos e ferramentas para máquinas de aprendizagem para tradução, métodos para representação do conhecimento em lingüística, tradução automática em contexto on line, instituto virtual multidisciplinar e multilíngüe.



-1 – NanoeletrônicaMinituarização, além do CMOS, novos processos de fabricação, redução energética.

-2 – Desenho de semicondutores e sistemas minituarizados.Plataformas, interfaces, métodos e ferramentas para fábricas, desenvolvedores e desenhistas de semicondutores.

-3 – Eletrônica flexível, orgânica e de grande alcanceNovos materiais, incluindo combinação de orgânicos e inorgânicos, sistemas flexíveis baseados em chapas.

-4 – Sistemas embarcadosTeoria e novos métodos para desenho de sistemas embarcados, software, sw/hw e desenho.

-5 – Controle e monitoração de sistemas e redes.Fundamentos de engenharia de sistemas complexos, redes wi fi de sensores e objetos colaborativos (métodos, algoritmos, semântica etc), sistemas de controle em larga escala.



-6 – Sistemas de computação.Paralelismo, programabilidade, metodologias, técnicas e ferramentas para adaptação contínua, virtualização, simulação e análise.

-7 – FotônicaComponentes, tecnologias e sistemas de fotônica para comunicação, fonte de luz, biofotônica, imagem digital, aplicações industriais, integração com semicondutores de diferentes materiais.

- 8 – Tecnologias fotônicas disruptivas e fotônica orgânica.

-9 – Mini e micro sistemas.Integração heterogênea e multifuncional, multi-sensorial e wi fi. Sistemas autônomos de gestão inteligente de energia


Desafio 4 – Conteúdo e bibliotecas digitais.

-1 – Bibliotecas e preservação digitais.Sistemas escaláveis e serviços para preservar o conteúdo digital (integridade e autenticidade). Métodos, modelos e ferramentas para gerenciar memória digital.Soluções inovadoras para construção de bibliotecas digitais multimídias. Criação de visões personalizadas da experiência cultural. Redes de pesquisa interdisciplinar. Rede européia de centros de memória viva.

-2 – Aprendizagem baseada em tecnologia.Sala de aula do futuro com tecnologia e práticas para individualização, colaboração, criatividade e expressão em atividades mais ativas, reflexivas e independentes. Aumentar os vínculos entre aprendizagem organizacional, individual e criatividade. Sistemas adaptativos, inovadores e intuitivos para aprendizagem. Eletrodomésticos e brinquedos revolucionários para aprendizagem. Redes interdisciplinares para aprendizagem.

-3 – Gestão inteligente da informaçãoSistemas para tratamento, análise e categorização de grandes quantidades de informação incompleta, conflitante, heterogênea e multimídia. Colaboração e suporte à decisão. Informação para a vida pessoal. Redes para integração de fornecedores de tecnologia, integradores e usuários finais.


Desafio 5 – Sustentabilidade e saúde

-1 – Sistemas personalizados de saúde.Sistemas de diagnóstico remoto de saúde, sistemas pouco invasivos, órgãos habilitados por TIC, saúde mental, interoperabilidade entre sistemas pessoais de saúde e os públicos.

-2 – TIC para segurança do paciente.TIC para cirurgias seguras, treinamento, planejamento cirúrgico, 3D, modelos. Prevenção de problemas de saúde públicos etc.

-3 –Fisiologia humana virtual.Modelos e simulação de órgãos e doenças humanas. Ferramentas, serviços e infra-estrutura especializados para pesquisa biomédica.Projetos de virtualização da fisiologia humana.

-4 – Cooperação internacional em virtualização fisiológica.


Desafio 6 – TIC para mobilidade, sustentabilidade ambiental e eficiência energética.

-1 – TIC para segurança e eficiência energética em mobilidade.Sistemas avançados para segurança em veículos: sensores, design, controles, redução de gases etc.

-2 – TIC para mobilidade do futuro.Testes de campo para sistemas integrados de segurança e de cooperação. Sistemas e serviços para mobilidade urbana.

-3 – TIC para eficiência energética.Arquiteturas e ferramentas para um novo mercado de eletricidade com novas regras e participantes. Sistemas de controle para otimização de geração e consumo de energia de qualquer tipo: solar, eólica, micro turbinas etc. CAD e simulação para controle do ciclo de vida energético.

-4 – TIC para serviços ambientais e adaptação às mudanças climáticas.TIC para melhor adaptação às mudanças climáticas, ferramentas para serviços ambientais na web, análise de TIC para ambiente urbano sustentável, estímulo às redes de monitoramento ambiental.



1 – TIC e terceira idadeSoluções robóticas com auto aprendizado para o lar, arquiteturas de sistemas abertos, sensores, padrões e plataformas para melhoria da qualidade de vida na terceira idade.

2 – TIC e acessibilidadeAcessibilidade para portadores de deficiências variadas, inclusive, bio sensores, interação computador e cérebro, sistemas adaptativos e de auto aprendizagem, processamento de sinais etc.

3 – TIC para e-govTIC para governança e participação, pesquisas de opinião, simulação, assistência aos interesses e necessidades da juventude, modelagem de políticas, transparência política, aumento de feed back etc.


B. Bice

O Bureau Brasileiro para Ampliação da Cooperação Internacional com a União Européia (Projeto B.Bice) foi criado em 2005 com o objetivo de promover e melhorar a cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) entre o Brasil e os países da União Européia.

Ações* Desenvolver estudos, avaliações e pesquisas estruturadas.

* Melhorar a participação das empresas brasileiras de base tecnológica no Programa-Quadro.

* Melhorar a coordenação entre o B.Bice e outros projetos semelhantes em países que mantêm acordos de cooperação em CT&I com a Comissão Européia.

* Implementar eventos que visem identificar as prioridades para a cooperação e o aumento da qualidade, quantidade e visibilidade das ações futuras.

* Atuar como facilitador na identificação de propostas de projetos, auxílio na busca de parceiros e certificação de que todos os aspectos necessários à formulação de propostas - de acordo com os editais da Comunidade Européia - tenham sido satisfeitos

www.bbice.unb.br


Missão Inovação e Cooperação em TICs com a União Européia

- Programação• ICT 2010, no Centro de Convenções de Bruxelas (Brussels Expo), Bélgica,

de 27 a 29 de setembro de 2010;

• Open World Forum, no Eurosites George V, Paris, França, de 30 de

setembro a 01 de outubro de 2010;

• Visita ao CAP Digital, em Paris, França, na tarde do dia 01 de outubro de

2010

-Tema Principal do ICT 2010 é: Prioridades Européias contidas na Agenda Digital e o Programa de Financiamento Europeu em P&D&I para TIC no biênio 2011-2012 (€2.8 bilhões).

- Stand Brasil IT+ da Softex e do B. Bice

- Dia 27/9 – Chamadas cooperadas entre União Européia e Brasil.

- Mais informações: [email protected]


Palestra: Analisando e entendendo o edital Subvenção 2010

-O edital-Características: R$ 500 milhões, sendo 90 milhões para TIC, que é uma das seis prioridades do edital, -O edital é um dos poucos que permite o pagamento da equipe do projeto, incluindo encargos sociais e que não exige a participação da universidade. -Os projetos poderão ser de R$ 500 mil no mínimo até o valor do faturamento anual da empresa.

-A palestra-Leitura e análise do edital-Análise das prioridades de TIC do edital-O que pode ser financiado.-Os critérios de seleção de projetos-Diferenças em relação aos editais dos outros anos.

-Dia 14/9/10 às 19 h. na Riosoft

-Inscrições: [email protected]


José Afonso Oliveira Júnior – [email protected]

Muito obrigado !


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Rio Info 2010 - Oficina - Workshop Financiamento Europeu para produtos de TIC - José Afonso Oliveira Jr. - 02/09