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R. RA´E GA, Curitiba, n. 10, p. 61-71, 2005. Editora UFPR 61 ANÁLISE DO POTENCIAL DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PEQUENO EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS/PR, POR MEIO DO DFC - DIAGNÓSTICO FÍSICO CONSERVACIONISTA 1 Analysis of the potential ambient degradation and in the Hydrographic Basin of Pequeno River in São José dos Pinhais/PR, by the PCD - Physical Conservationist Diagnosis Anderson Mendes CHUEH 2 Leonardo José Cordeiro SANTOS 3 1 Este artigo é parte integrante de Dissertação de Mestrado apresentada ao curso de Pós-Graduação do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná em 2004. 2 Mestre em Geografia, UFPR - [email protected] 3 Professor Doutor do Departamento de Geografia da UFPR – [email protected] RESUMO O objetivo deste artigo é aplicar a metodologia do Diagnóstico Físico-Conservacionista (DFC), e a partir desta metodologia e de algumas adaptações demonstrar os resultados obtidos na análise do potencial de degradação dos recursos naturais da bacia hidrográfica do rio Pequeno. A área de estudo localiza-se em São José dos Pinhais/PR, sendo que esta bacia encontra-se no limite da expansão da RMC - Região Metropolitana de Curitiba - e experimenta intenso conflito entre as possibili-dades e necessidades de ocupação e uso do solo. Palavras-chave: Bacia hidrográfica, uso do solo, degradação, recursos naturais. ABSTRACT This article aims at applying the methodology of Physical- Conservationist Diagnosis (FCD), and from this methodology and from some adaptations we want to demonstrate the results obtained in the quantitative analysis of the potential of degradation of natural resources from the hydrographic basin of “Rio Pequeno” (Pequeno River). The area of the study is located in São José dos Pinhais/PR; this basin is located in the border of the expansion from Metropolitan Area of Curitiba (MAC) - and has the conflict between the possibilities and the occupation needs and soil use. Key-words: Hydrographic basin, use of the soil, degradation, natural resources.

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    ANLISE DO POTENCIAL DE DEGRADAO AMBIENTAL NA BACIAHIDROGRFICA DO RIO PEQUENO EM SO JOS DOS PINHAIS/PR, POR

    MEIO DO DFC - DIAGNSTICO FSICO CONSERVACIONISTA1

    Analysis of the potential ambient degradation and in the Hydrographic Basin ofPequeno River in So Jos dos Pinhais/PR, by the PCD - Physical

    Conservationist Diagnosis

    Anderson Mendes CHUEH2

    Leonardo Jos Cordeiro SANTOS3

    1 Este artigo parte integrante de Dissertao de Mestrado apresentada ao curso de Ps-Graduao do Departamento de Geografiada Universidade Federal do Paran em 2004.

    2 Mestre em Geografia, UFPR - [email protected] Professor Doutor do Departamento de Geografia da UFPR [email protected]

    RESUMO

    O objetivo deste artigo aplicar a metodologia do DiagnsticoFsico-Conservacionista (DFC), e a partir desta metodologiae de algumas adaptaes demonstrar os resultados obtidosna anlise do potencial de degradao dos recursos naturaisda bacia hidrogrfica do rio Pequeno. A rea de estudolocaliza-se em So Jos dos Pinhais/PR, sendo que esta baciaencontra-se no limite da expanso da RMC - RegioMetropolitana de Curitiba - e experimenta intenso conflito entreas possibili-dades e necessidades de ocupao e uso do solo.

    Palavras-chave:Bacia hidrogrfica, uso do solo, degradao, recursosnaturais.

    ABSTRACT

    This article aims at applying the methodology of Physical-Conservationist Diagnosis (FCD), and from this methodologyand from some adaptations we want to demonstrate the resultsobtained in the quantitative analysis of the potential ofdegradation of natural resources from the hydrographic basinof Rio Pequeno (Pequeno River). The area of the study islocated in So Jos dos Pinhais/PR; this basin is located inthe border of the expansion from Metropolitan Area of Curitiba(MAC) - and has the conflict between the possibilities and theoccupation needs and soil use.

    Key-words:Hydrographic basin, use of the soil, degradation, naturalresources.

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    INTRODUO

    O uso do solo est relacionado diretamente degradao do ambiente pelas aes antrpicas, tantodiretas quanto indiretas. Estas aes podem variar emgrau de intensidade conforme a funo que umdeterminado ambiente assume, decorrente daapropriao dos seus recursos naturais, normalmentepriorizando-se o fator socioeconmico em detrimentodo ambiente fsico, transformando-o em um espao quedemanda a sua explorao econmica, estabelecendouma nova dinmica na relao homem/natureza egerando conseqncias no meio natural.

    Este processo de apropriao e exploraoambiental carece de diagnsticos que contemplem asnecessidades de se prevenir impactos ambientaisconsiderados negativos, tanto para se evitar adegradao dos ambientes a serem explorados, quantopara minimizar as degradaes j ocorridas,proporcionando subsdios tcnicos no planejamento dasaes mitigadoras.

    Tendo como base esta necessidade, e buscandoestabelecer parmetros na explorao destes recursos,com especial ateno ao solo e gua, focaliza estudossistmicos que possibilitem um diagnstico ambientalintegrado do meio fsico, pois s desta maneira adquirir-se- um instrumento adequado, tanto para oentendimento quanto manuteno do equilbrioambiental.

    Sob esta perspectiva, a rea do presente estudo a bacia hidrogrfica do rio Pequeno, localizada noMunicpio de So Jos dos Pinhais, entre ascoordenadas 25 27' e 25 37' de latitude sul e osmeridianos 48 58' e 49 12' de longitude oeste (Figura1). A escolha desta bacia justifica-se pelo fato de que amesma encontra-se no limite da expanso da RMC -Regio Metropolitana de Curitiba, e experimenta intensoconflito entre as possibilidades e necessidades de usoe ocupao do solo e as de manterem-se preservadosseus recursos naturais, principalmente os hdricos, paraque num futuro prximo sirva de fonte para oabastecimento de gua populao.

    Desta forma, o objetivo principal deste trabalho buscar quantificar a degradao dos recursos naturaisda bacia hidrogrfica do rio Pequeno. Para isto, buscou-se, como instrumento de anlise da degradao dosrecursos naturais e do ambiente como um todo, apoiona metodologia proposta por Beltrame (1994), adaptadado Centro Interamericano de Desenvolvimento de guase Terras (CIDIAT), com sede na Venezuela, e peloMinistrio do Ambiente e dos Recursos NaturaisRenovveis (MARNR) tambm deste Pas, cujadenominao Diagnstico Fsico Conservacionista

    (DFC) que, segundo esta autora, se prope adiagnosticar a situao real em que se encontram osrecursos naturais renovveis e determinar o potencialde degradao destes recursos em um dado espaogeogrfico, visando principalmente manuteno dosrecursos hdricos, solo e vegetao.

    Em uma breve sntese, cabe ressaltar que a baciado rio Pequeno j foi palco de diversos estudos. Dentreestes, tm-se:

    Rocha (1996), que analisou o potencial de explo-rao das guas subterrneas desta bacia hidrogrfica,considerando as caractersticas hidrogeolgicas egeoqumicas dos depsitos aluvionares existentes. Demaneira geral, o estudo revelou que apesar da degra-dao ambiental presente ocasionada pela extrao dematerial arenoso, originando cavas e limitando aexplorao das guas subterrneas, as cavas, por suascaractersticas hidrogeolgicas e geoqumicas, podemservir como reservatrio de gua complementar aoabastecimento pblico da cidade de Curitiba.

    Chueh (2000), abordando o uso e ocupao dosolo sob a tica da legislao ambiental nas reas dePreservao Permanente, baseando-se nos Arts. 2 e10 da Lei n. 4.771/65 - Cdigo Florestal Brasileiro. Oautor fez uma anlise integrada, por meio de mapas etabelas, entre as APPs - reas de PreservaoPermanentes determinadas pela lei e o uso e ocupaoefetivo do solo, pois este elevado grau de reas depreservao no reflete a preocupao de preservaoambiental ou uma conscincia adequada nocumprimento das normas ambientais legais. Mas,reproduz a condio geral da bacia, a qual pode serexplicada por diversos fatores, que no so os legais.Por exemplo, com a hiptese da funcionalidade da reaem que est inserida a bacia hidrogrfica, onde, nocontexto socioeconmico, no era expressiva aexplorao do ambiente natural em suas mais diversasformas. Entretanto, com a saturao das reas prximas,passveis ento de serem exploradas, esta bacia assumeuma nova funo no desenvolvimento da configuraoespacial da RMC, sentindo os efeitos das alteraesdecorrentes das aes antrpicas desordenadas.

    Guimares (2000) teve por objetivo determinar amagnitude das mudanas ocorridas no regime hidrolgico,principalmente sobre a vazo do rio principal, o balanohdrico e seus componentes num perodo de tempo entre1952 e 1997 na bacia hidrogrfica do rio Pequeno. Aanlise identificou as principais alteraes de uso do solo,as quais foram mapeadas e que poderiam estarrelacionadas a um possvel incremento nas vazesmximas do rio Pequeno e determinadas por meio deanlises temporais de vazo e precipitaes, sendo queestas correlaes foram apoiadas em dados estatsticos.

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    FIGURA 1: LOCALIZAO GEOGRFICA DA REA DE ESTUDO - BACIA DO RIO PEQUENO

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    Boiko (2000), que aplicou a metodologia da anlisede fragilidade ambiental por meio da determinao dafragilidade potencial, proposta por Ross (1991). A autoraelaborou um mapeamento preliminar da fragilidadepotencial e emergente nesta bacia, integrando a anlisedos elementos do meio fsico e das aes antrpicas,fornecendo subsdios ao ordenamento territorial e aomanejo dos recursos naturais.

    Santos (2001), que apresentou alternativas parasubsidiar o zoneamento e o planejamento ambientalbaseado na modelagem de alguns processosgeobiohidrolgicos na bacia hidrogrfica do rio Pequeno.Para tanto, foram empregados dois modelos distribudosde base fsica, um hidrolgico e outro geomorfolgico.A partir destes dois modelos foram gerados mapas dasreas saturadas e dos processos erosivos, que foramanalisados considerando o uso do solo e as reas depreservao permanente de mata ciliar.

    Santos (2002) buscou demonstrar a perda de solopor eroso hdrica na bacia do rio Pequeno,considerando as caractersticas do meio fsico (clima,relevo, tipos de solos), associada ao uso e ocupao dosolo e das prticas conservacionistas desta rea. Paraisto, foi aplicado o mtodo USLE (Equao Universalde Perdas de Solo), que um modelo matemtico quepossibilita quantificar a perda de solo por eroso hdrica.

    Amaral (2002) analisou a relao entre o uso eocupao do solo e a qualidade da gua na baciahidrogrfica do rio Pequeno. Sob a tica da anlise sist-mica e apoiada em tcnicas computacionais de geopro-cessamento, a autora considerou os tipos de poluioque afetam os rios desta bacia, relacionando-os com ostipos de uso ocupao do solo (espacial) em umaanlise socioespacial evolutiva (temporal) e suasinterferncias na qualidade da gua. Segundo a autora,houve grandes alteraes no uso ocupao do soloao longo de sua anlise tmporo-espacial, comalterao da atividade predominante que era a agrcola,a qual somada a outras atividades tem refletido naqualidade da gua da bacia.

    A sntese destas pesquisas mostra que os enfoquesou resultados foram apoiados, normalmente, em algunsparmetros especficos . Portanto, a contribuio que sedeseja nesta pesquisa aproveitar os estudos j realizadose agreg-los em uma metodologia que contemple todos osparmetros estudados separadamente.

    ASPECTOS FSICOS NATURAIS DA REA DEESTUDO

    A bacia hidrogrfica do rio Pequeno estlocalizada na regio natural do Primeiro Planalto

    Paranaense, apresenta uma rea de drenagem em tornode 130 km, o seu rio principal afluente da margemesquerda do rio Iguau, localizado no alto curso da baciahidrogrfica homnima a maior do Estado do Paran.Seus afluentes menores so os rios Purgatrio eCharqueado, cujas nascentes aparecem junto Serrado Mar e o rio Pequeno desenvolve-se em direo aorio Iguau no sentido leste - oeste, sua maior parte estsituada na Bacia Sedimentar de Curitiba, tem comolimites: ao norte a bacia do rio Itaqui, ao sul a bacia dorio Miringuava, a leste o relevo montanhoso da Serra doMar e a oeste o rio Iguau.

    Esta bacia composta por duas unidadesgeolgicas: o Complexo Grantico da Serra do Mar ouComplexo Cristalino que ocorre nas pores central enordeste da bacia (ROCHA, 1996), e a bacia sedimentarde Curitiba, que formada sobre rochas metamrficase plutnicas originadas no Pr-cambriano, recobertascom sedimentos do perodo Quaternrio e rochas doMesozico. Deste contexto geolgico mais amplo, foramapontados cinco grupos geolgicos, sendo: Aluviesatuais e Terraos aluvionares; Formao Guabirotuba;Complexo Gnissico-Migmatticos e ComplexoGrantico-Gnissico (MINEROPAR, 1994/SUDERHSA,2002).

    A geomorfologia representada pelas vertentescurtas e vales em forma de V, com relevo montanhosonas reas de maiores altitudes localizadas no alto cursoda bacia, so as reas de maior declividade,normalmente superiores a 45 e com altitudes acima de1.000 metros, principalmente nas encostas oeste daSerra do Mar, onde esto as nascentes dos afluentesdo rio Pequeno, os rios Charqueado e Purgatrio.

    A parte central possui relevo mais suave, comamplas colinas arredondadas em forma de meia laranja,declividade mais branda e presena de depsitosaluvionares mais significativos em relao ao alto cursoda bacia (GUIMARES, 2000).

    No tero inferior, caracterizada a sudoeste pelasvrzeas de inundao do rio Pequeno, por vertenteslongas e de baixa declividade. A formao Guabirotubaaflora na forma de colinas suavemente arredondadas elimita a plancie de inundao do rio Pequeno comterraos fluviais aplainados, amplos interflvios edepsitos aluvionares influenciados pela conflunciacom o rio.

    Os solos verificados na bacia do rio Pequenoforam: Cambissolo, Latossolo e Argissolo Vermelho-amarelo, Gleissolos e Organossolos; suas caracte-rsticas morfolgicas so fatores condicionantes impor-tantes a serem considerados na anlise integrada deum ambiente, pois a conveno que estabelece o usoe/ou parcelamento da terra, alm de outras, est

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    relacionada com a gnese e a formao dos solos, oque permitir estabelecer parmetros para limitar ou noos seus diferentes usos.

    A cobertura vegetal desta bacia hidrogrfica, aolongo do tempo, tem apresentado variaes da suaformao original. Nas margens do rio Pequeno eafluentes ocorre a formao Floresta Ombrfila MistaAluvial, tambm conhecida como mata de galeria, ciliarou ripria. Ocupa as reas da formao geolgica dosAluvies atuais, podendo ser vista ao longo dos cursosde gua que formam vales sujeitos a inundaesperidicas, em todo baixo curso e no mdio curso nosfundos de vales planos, esta formao se intercala comas vrzeas ou Formaes Pioneiras com influnciaFluvial (herbcea/arbustiva), que ocorrem nas reaspermanentemente alagadas, que funcionam comoreguladoras do fluxo das guas dos rios para as terrascontguas no perodo das cheias.

    As formaes de maior porte predominam nasencostas que limitam a Serra do Mar no alto curso dabacia at o mdio curso e so representadas pelasFlorestas Ombrfilas Densa Montana e Mista Montana.Entretanto, nas pores mais elevadas com altitudemdia acima de 1.200 m s. n. m., pode ser encontradaa Floresta Ombrfila Densa Altomontana que apresentaassociaes arbreas simplificadas e de porte reduzido,regido por condicionantes climticas e pedolgicas maisrestritas ao desenvolvimento das rvores (RODERJANet al., 2002).

    Entrando nos domnios do baixo curso da bacia,a cobertura vegetal toma outra feio, pois originalmenteonde predominavam os Campos, com relevo suave-ondulado, h a ocupao pelo uso agrcola e da pecuria,entre outros.

    APRESENTAO DO DIAGNSTICO FSICO-CONSERVACIONISTA - DFC

    O diagnstico fsico-conservacionista - DFC temcomo objetivo determinar o potencial de degradaoambiental de uma bacia hidrogrfica. Para isto, segundoBeltrame (1994), so estabelecidos indicadorespotenciais de proteo ou degradao dos recursosnaturais renovveis da bacia escolhida. Os parmetrosso selecionados devido a sua capacidade potencialintrnseca de contriburem para a degradao dosrecursos naturais renovveis ou refletirem essa degra-dao. Estes parmetros expressos numericamente, pormeio de uma frmula descritiva, resultam no ndice derisco de degradao fsica da bacia hidrogrfica. Paracada parmetro encontrado, definiu-se um ndice declassificao previamente estabelecido.

    Desta forma, consideraram-se quatro grandesfatores potenciais naturais de degradao fsica e, apartir deles, so definidos sete parmetros componentesda frmula descritiva do estado fsico conservacionistada bacia. So eles:

    I - Vegetao - considerada sob dois aspectos:a) pelo grau de semelhana entre a cobertura

    vegetal atual e a cobertura vegetal originaldos setores da bacia (CO);

    b) pelo grau de proteo da cobertura vegetalfornecido ao solo (CA).

    II - Clima - considerado:a) pela erosividade da chuva (E);

    b) pelo balano hdrico da bacia (BH).

    III - Caractersticas geolgicas e pedolgicas- sob dois aspectos:

    a) pela suscetibilidade da textura eroso,associada declividade (PE);

    b) pela densidade de drenagem ( DD).

    IV - Caractersticas do relevo - considerado emtermos de declividade mdia (parmetro DM).

    Esta proposta metodolgica est embasadateoricamente em trabalhos desenvolvidos pelo CentroInteramericano de Desenvolvimento de guas e Terras(CIDIAT) com sede na Venezuela, e pelo Ministrio doAmbiente e dos Recursos Naturais Renovveis(MARNR) deste mesmo pas. De acordo com Beltrame(1994), esta metodologia mais ampla, abrangendo noapenas o Diagnstico Fsico Conservacionista, mas umconjunto de vrios outros diagnsticos (socioeconmico,gua, fauna, solo, etc.) que se interrelacionam,compondo o DIBH (Diagnstico Integral da BaciaHidrogrfica).

    A metodologia do DFC um diagnstico prelimi-nar, necessrio para o embasamento de todos os de-mais. Mesmo sendo genrico, abrangente e prticona obteno de valores objetivos que avaliem o estadofsico conservacionista de uma bacia hidrogrfica, demodo que serviu de base anlise da degradao fsicado ambiente na bacia do rio Pequeno, em que foramfeitas algumas adaptaes na obteno de alguns ndi-ces dos parmetros, conforme exposio no Quadro 1.

    Na aplicao do DFC, a bacia hidrogrfica subdividida em setores menores, e este procedimentometodolgico visa ao planejamento integral da mesma.Segundo Beltrame (1990), estas unidades deplanejamento devero seguir critrios hidrolgicos, ouseja, a delimitao se far de acordo com a linha do

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    divisor de guas, setorizando assim a bacia em sub-bacias e/ou microbacias.

    A frmula descritiva utilizada foi a seguinte:E(f) = COa CAb DMc Ed PEe DDf BHg

    Onde:E(f) - estado fsico ambiental do setor que

    proporcional aos parmetros:COa - cobertura vegetal original: define o tipo de

    vegetao que deveria existir originalmente, deacordo com determinadas condies deedficas e/ou fitogeogrficas. Busca-se o graude semelhana entre a cobertura vegetaloriginal e a cobertura atual (a o ndiceespecfico);

    CAb - cobertura vegetal atual: define o grau deproteo do solo proporcionado pelo tipo decobertura existente (b o ndice especfico);

    DMc - declividade mdia: este parmetro utilizadopara caracterizar o relevo dos setores de umabacia hidrogrfica (c o ndice especfico);

    Ed - erosividade da chuva: corresponde quantidade de solo que se perde pela erosocausada pelas chuvas (d o ndice especfico);

    PEe - potencial erosivo do solo: a erodibilidade dossolos, ou seja, a suscetibilidade que apresen-tam de erodirem em diferentes taxas, devidos diferenas em suas propriedades e seusdiversos usos (e o ndice especfico);

    DDf - densidade de drenagem: o potencial da bacia

    e de seus setores em permitir maior ou menorescoamento superficial da gua ( f o ndiceespecfico);

    BHg - balano hdrico: a relao da entrada e sadade gua no solo. Desequilbrios no balanohdrico podero causar danos irreversveissobre os recursos naturais renovveis da reade estudo (g o ndice especfico).

    RESULTADOS E DISCUSSES

    SETORIZAO DA BACIA HIDROGRFICA DO RIOPEQUENO

    Para a setorizao da bacia hidrogrfica do rioPequeno apresentada na Figura 2, utilizaram-se oscritrios hidrogrficos, a hipsometria, a declividade etambm a elaborao do perfil longitudinal do rioPequeno, o qual permitiu a identificao das alteraessignificativas na declividade do leito do rio principal.

    Foram definidos trs setores, o setor Acorresponde parte mais alta da bacia, abrangendo asnascentes do rio Pequeno, com altitudes variando emtorno de 1.260m nas cabeceiras dos rios Purgatrio e1.080m no Charqueado, descendo aproximadamenteat a cota de 900m, que a linha divisria entre ossetores A e B que representa a menor altitude destesetor.

    QUADRO 1: ADAPTAES NA METODOLOGIA DO DFC, PROPOSTA POR BELTRAME (1990).

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    O setor B corresponde parte central da bacia e o de maior rea, ou seja, ocupando 46,42% do totalda bacia; possui altitudes em torno de 880 a 980 metros,com classes de declividades predominantes variandoentre 0 e 20%, sendo que a linha divisria entre ossetores B e C corta transversalmente o rio Pequeno nacota 880 metros, seguindo o divisor de guas.

    O setor C, nas reas prximas da foz do rioPequeno, corresponde s reas mais baixas e planasda bacia, com altitudes mdias em torno de 875 metros;as altitudes mximas so em torno de 920 metros, e selocalizam ao longo dos divisores de guas ao norte e aosul do rio principal. A classe de declividade predominante entre 0 e 8%, abrangendo uma rea em torno de 88%deste setor.

    CLCULO DO VALOR DO PROCESSO DE DEGRA-DAO DA BACIA

    O resultado das classificaes da sntese dosparmetros em que o mnimo 7 (soma de todos os

    ndices iguais a 1), representa o melhor ndice doestado fsico conservacionista que o setor podeapresentar. O valor mximo a ser obtido 39 (somade todos os ndices com valores mximos), o querepresenta o pior estado fsico que o setor podeapresentar. Com estes valores, mnimo de 7 e mximode 39, tem-se o ngulo de inclinao da reta (Figura03), para isto foi utilizada a equao da reta y = ax +b;(y=3,125 e x=21,875), cujos resultados esto resumidosna Tabela 1, e representam as unidades de risco deeroso por setores na bacia.

    FIGURA 2: MAPA DOS SETORES DA BACIA HIDROGRFICA DO RIO PEQUENO

    TABELA 1 - UNIDADES DE RISCO DE EROSO POR SETORESDA BACIA DO RIO PEQUENO

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    Alocando-se os valores obtidos sobre um planocartesiano, cujo valor de cada unidade de risco dedegradao fsica vale 3,125, tem-se a representao dongulo de inclinao da reta demonstrada na Figura 3.

    Para a representao do estado original da baciana figura acima, admitindo-se as coordenadas (x = 7 e y= 0), a reta deveria estar paralela ao eixo das ordenadas,formando um ngulo reto com as abcissas. Desta forma,conclui-se que as condies fsico-conservacionistas dossetores inversamente proporcional ao ngulo () deinclinao da reta com o eixo das abcissas, ou seja,quanto menor o ngulo de inclinao, piores so ascondies dos recursos naturais nos setores da bacia,e por sua vez, maior o risco de degradao fsica.

    AVALIAO DOS RESULTADOS OBTIDOS PELO DFC

    Os parmetros com os respectivos ndices nafrmula descritiva permitem uma anlise qualitativaquanto ao ndice de preservao dos recursos naturaisda bacia.

    A frmula descritiva genrica que foi obtida emcada setor da bacia hidrogrfica do rio Pequeno aseguinte:

    E(f) = COa + CAb + DMc + Ed + PEe + DDf + BHg

    Sendo que:

    E(f) - representa as condies fsicas-ambientais deconservao do setor, que proporcional aosresultados dos parmetros;

    COa - grau de semelhana entre a cobertura vegetaloriginal e o uso atual, a o ndice especficodo parmetro, que varia entre 1 - altamentesemelhante e 5 - nenhuma semelhana;

    CAb - proteo do solo de acordo com o tipo de uso,b o ndice especfico do parmetro, que variaentre 1 - mxima proteo e 7 - nenhumaproteo;

    DMc - declividade mdia: c o ndice especfico doparmetro, que varia entre 1 - plano suave aondulado e 5 - escarpado;

    Ed - erosividade da chuva: d o ndice especficodo parmetro, que varia de 1 - eroso dbil a 4- eroso muito forte;

    PEe - potencial erosivo dos solos: e o ndiceespecfico do parmetro, que varia entre 1 -baixa e 4 - muito alta;

    DDf - densidade de drenagem: g o ndiceespecfico do parmetro, que varia entre 1 -baixa densidade e 4 - muito alta densidade;

    BHg - balano hdrico: g o ndice especfico doparmetro, que varia entre 1 - balano hdricomuito alto e 4 - balano hdrico baixo.

    Com base na metodologia utilizada por Beltrame(1994), e algumas adaptaes, o resultado da sntesedos parmetros dos fatores potenciais de degradaodos recursos naturais esto expressos de forma numri-ca por meio da frmula descritiva final no Quadro 2.

    Comparando-se os resultados dos ndices dosparmetros da frmula descritiva dos setores, verificou-se que:

    a) a cobertura vegetal original (CO) do setorC, dentre os demais, a que apresentoumenor semelhana com a atual, demons-trando que as alteraes ocorridas nacobertura original foram mais intensas. Hajavista que as reas prximas da foz do rioPequeno esto no limite de expansourbana da RMC de Curitiba, e tambmoriginalmente estas reas eram cobertaspor campos, onde o relevo com baixasdeclividades favoreceu ainda mais a sua

    FIGURA 3 - REPRESENTAO DA EQUAO DA RETA DOSVALORES DA FRMULA DESCRITIV A, PORUNIDADES DE RISCO DE EROSO DOS SETORESDA BACIA DO RIO PEQUENO

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    urbanizao, que representa 16,3% da reatotal deste setor. Nas reas mais a montanteos campos foram tomados pelo uso deprticas agropecurias intensivas, com63,48% da rea total do setor;

    b) a cobertura vegetal atual (CA) oferecemenos proteo ao solo nos setores B e C,onde podem ser observadas as maioresalteraes nas coberturas originais,enquanto que o setor A o que menossofreu alteraes em sua cobertura, predo-minando o uso como reas de florestas oufases inicial ou intermediria da sucesso,principalmente pela dificuldade de acessodecorrente da natureza do relevo;

    c) para a declividade mdia (DM) utilizou-se abase cartogrfica em escala 1:10.000 eeqidistncia de cinco metros entre ascurvas de nvel, o que confirmou a elevadaamplitude do gradiente do canal principalentre os setores A e B, apresentado no perfillongitudinal do rio principal. Tambm,comparando-se este ndice entre os setoresA, B e C, tornam-se compreensveis asdiferentes feies do relevo na bacia;

    d) a erosividade da chuva (E) nos setores A eB apresentou o mesmo ndice, em razoda influncia orogrfica da Serra do Mar,enquanto que no setor C o ndice foi menor;

    e) o potencial erosivo dos solos (E) apresen-tou-se menor no setor C, tendo em vistaque os fatores determinantes neste par-metro so a declividade e a suscetibilidadedo solo eroso. neste setor que o relevoapresenta-se de plano a suave-ondulado eos tipos de solos predominantes (Latossolo,Gleissolo e Organossolo) no favorecem o

    desenvolvimento de processos erosivos,enquanto que os setores A e B, respec-tivamente, apresentaram ndices maioresdo potencial erosivo dos solos, com solosmais suscetveis eroso, combinados coma declividade mais acentuada.

    De maneira geral, a bacia hidrogrfica do rioPequeno apresentou uma cobertura vegetal com baixasemelhana com a original, com forte erosividade dachuva e potencial erosivo dos solos altos.

    Os resultados obtidos propiciaram uma anlisequantitativa do potencial de degradao de cada setor.Como resultados finais, os setores A e B apresentaramigual valor quanto ao risco de degradao fsica - 46,875unidades de risco de degradao fsica (Figura 3),demonstrando que esto sob as mesmas condies emtermos de conservao fsica do ambiente, tendo emcomum os ndices de erosividade da chuva (E3),densidade de drenagem (DD4) e balano hdrico (BH2).

    Estes setores apresentaram os maiores ndicesdo potencial erosivo dos solos, respectivamente (PE5)e (PE4), com solos mais suscetveis eroso, combi-nados com a declividade mais acentuada, particular-mente no setor A. No setor B, deve-se ter uma atenoespecial nas medidas conservacionistas, pois o uso dosolo atual mostra que h intensificao do uso agrope-curio, o qual vem avanando sobre os demais tipos deuso que poderiam propiciar maior proteo ao solo.

    No setor C, os resultados dos ndices dosparmetros demonstraram caractersticas distintas dosoutros, com exceo do balano hdrico (BH), nenhumoutro foi semelhante aos demais setores. Embora comndice menor - 34,375 unidades de riscos de eroso, foio que teve alteraes mais significativas na suacobertura vegetal original, a qual foi substituda pelostipos de usos agropecurios e por reas urbanas, o que

    QUADRO 2: SNTESE DOS NDICES OBTIDOS EM CADA PARMETRO POR SETOR

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    pode intensificar os impactos ambientais negativos,devendo estas alteraes serem consideradas noplanejamento e nas medidas conservacionistas a seremadotadas.

    CONSIDERAES FINAIS

    A utilizao do DFC - Diagnstico Fsico-Conservacionista se mostrou eficiente na avaliao dadegradao fsica da bacia hidrogrfica em estudo. Noentanto, o aperfeioamento e o incremento de soluesna obteno dos ndices dos parmetros da frmulaproposta conseqncia de exerccios metodolgicos,proporcionados pelos experimentos acadmicos ou pelautilizao da metodologia como suporte no planejamentode bacias hidrogrficas. importante lembrar que osresultados deste diagnstico devem estar integrados aoutros diagnsticos especficos, tais como: condiessocioeconmicas da populao, a qualidade da gua,anlise das caractersticas da fauna, entre outras, paraque se possa determinar no s os fatores naturais, mastambm os fatores socioambientais que possibilitam adegradao da bacia hidrogrfica, isto resultar noDiagnstico Integral de Bacias Hidrogrficas (DIBH).

    Contudo, para o desenvolvimento desta pesquisa,foi necessrio adequar a proposta de Beltrame (1990)s condies prprias da rea de estudo. Tanto pelaspeculiaridades da mesma, quanto pela aquisio dosdados que subsidiassem a obteno dos ndices quecompem cada parmetro da frmula descritiva final.

    O conflito entre a expanso do uso do solo,potencializada pelas prticas que geram impactosambientais, e a necessidade de manuteno das reasdesta bacia como rea de preservao ambiental,mostra a importncia em ser efetivado um plano de aoque contemple estas contradies. Haja vista que asalteraes na superfcie de uma rea podem levar oambiente ao desequilbrio, e por sua vez degradao

    de seus recursos naturais, especialmente do solo e dosrecursos hdricos.

    As transformaes decorrentes do uso do soloda bacia do rio Pequeno foram se intensificando,sobretudo nas trs ltimas dcadas, principalmente nobaixo curso, com a implantao de reas urbanizadas,as quais esto localizadas especialmente no setor C econsolidadas de forma irreversvel. Embora ascaractersticas fsicas deste setor estejam suportandoas aes antrpicas que podem acelerar os processoserosivos, e tambm, diante da possibilidade decontaminao do solo e dos canais fluviais com resduosde esgotos domstico e/ou industrial decorrentes dasreas urbanizadas, necessrio dot-las de infra-estrutura e desenvolver mecanismos de controle doaumento do escoamento superficial, face aimpermeabilizao do solo.

    Outra atividade que pode proporcionar alteraesque produzem efeitos degradantes ao ambiente comoum todo, e diretamente ao solo, a agropecuria, sendorelevantes as prticas agrcolas. Este tipo de uso estpresente em toda extenso da bacia, mas com maiorintensidade nos setores B e C, onde normalmentepraticam-se culturas de ciclos curtos ou temporrios,com nfase nas hortalias, o que demanda maiorescuidados nas prticas conservacionistas, tanto peladegradao fsica, quanto pela contaminao qumicado solo, comprometendo-se, assim, tambm os cursosde gua.

    As caractersticas fsicas das reas localizadasno alto curso da bacia e em parte do mdio curso, ondeforam delimitados os setores A e B, potencialmente soas mais vulnerveis degradao do solo se houveralterao na cobertura vegetal, em razo da declividadeacentuada do relevo. necessrio, portanto, preservaras reas com florestas e favorecer a recuperao dasreas que tenham sofrido alteraes nas suascaractersticas originais.

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