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Rio Vermelho não quer o ‘carnaval azul’. Página 3 Caballeros de Santiago empossou dirigentes para o triênio 2010-2013. Página 9 Personalidades do Rio Vermelho receberam diplomas do Instituto Genealógico da Bahia e do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Páginas 6 e 7 A história da Artemapas. Página 10 Cresce a campanha contra a mutilação do Rio Vermelho, que ganhou novas e importantes adesões Nelson Taboada apela pela manutenção dos limites de 1986 Central entregou à Fundação Mário Leal Ferreira um dossiê contra a mutilação do Rio Vermelho PUBLICAÇÃO EDITADA PELA CENTRAL DAS ENTIDADES DO RIO VERMELHO Nº 11 - JUNHO 2010 Rio Vermelho Folha do Urbanista desinformado provocou a paralisação das obras do Memorial Caramuru O JORNAL OFICIAL DO BAIRRO DO RIO VERMELHO Mesmo com todas as autorizações legalmente concedidas, após tramitação dos respectivos processos administra- tivos, pelo ETELF, IPHAN, SPU e SUCOM, as obras do Memorial Caramuru foram embargadas, pois um urbanista repassou informações infundadas que confundiram o juiz da 13ª Vara da Justiça Federal. Páginas 4 e 5. O vereador Pedro Godinho (foto), líder do Prefeito na Câmara Municipal, o Instituto Genealógico da Bahia e a Associação dos Permissionários do Ceasa do Rio Vermelho, engrossaram a lista das pessoas físicas e jurídicas que solicitaram ao prefeito João Henrique Carneiro a manutenção dos limites históricos do Rio Vermelho. Página 12. “Senhor Prefeito, não deixe que a Cartilha dos Logradou- ros do Rio Vermelho seja joga- da na lata do lixo”, é o título do artigo que Nelson Taboa- da (foto), presidente da Casa de Cultura Carolina, escreveu pedindo pela preservação dos limites históricos do Rio Ver- melho, conforme delimitação de 1986. Página 12. No dia 19 de maio, o presidente Clóvis Bezerril, da Cen- tral das Entidades do Rio Vermelho, esteve na Fundação Mário Leal Ferreira para proceder a entrega de um me- morial descritivo, fartamente documentado por nove relatórios anexos, contra a mutilação do Rio Vermelho. Na foto o instante em que a presidente da FMLF, Vilma Emília Gomes Barbosa Lage, recebia o documento, tendo à direita o assessor-chefe da FMLF, Armando Carneiro da Rocha Neto. Página 3.

Rio Vermelho Folha do - Ubaldo Marques Porto Filho

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Page 1: Rio Vermelho Folha do - Ubaldo Marques Porto Filho

rio vermelho não quer o ‘carnaval azul’. Página 3

caballeros de santiago empossou dirigentes para o triênio 2010-2013. Página 9

personalidades do rio vermelho receberam diplomas do instituto Genealógico da Bahia e do instituto Geográfico e histórico da Bahia. Páginas 6 e 7

a história da artemapas. Página 10

cresce a campanha contra a mutilação do rio vermelho, que ganhou novas e importantes adesões

Nelson taboada apela pela manutenção dos limites de 1986

central entregou à Fundação mário leal Ferreira um dossiê contra a mutilação do rio vermelho

puBlicação editada pela ceNtral das eNtidades do rio vermelho Nº 11 - JUNHO 2010

Rio VermelhoFolha do

urbanista desinformado provocou a paralisação das obras do memorial caramuru

O JORNAL OFICIAL DO BAIRRO DO RIO VERMELho

Mesmo com todas as autorizações legalmente concedidas, após tramitação dos respectivos processos administra-tivos, pelo ETELF, IPHAN, SPU e SUCOM, as obras do Memorial Caramuru foram embargadas, pois um urbanista repassou informações infundadas que confundiram o juiz da 13ª Vara da Justiça Federal. Páginas 4 e 5.

O vereador Pedro godinho (foto), líder do Prefeito na Câmara municipal, o instituto genealógico da Bahia e a associação dos Permissionários do Ceasa do rio Vermelho, engrossaram a lista das pessoas físicas e jurídicas que solicitaram ao prefeito João Henrique Carneiro a manutenção dos limites históricos do rio Vermelho. Página 12.

“Senhor Prefeito, não deixe que a Cartilha dos logradou-ros do rio Vermelho seja joga-da na lata do lixo”, é o título do artigo que Nelson Taboa-da (foto), presidente da Casa de Cultura Carolina, escreveu pedindo pela preservação dos limites históricos do rio Ver-melho, conforme delimitação de 1986. Página 12.

No dia 19 de maio, o presidente Clóvis Bezerril, da Cen-tral das entidades do rio Vermelho, esteve na fundação mário leal ferreira para proceder a entrega de um me-morial descritivo, fartamente documentado por nove relatórios anexos, contra a mutilação do rio Vermelho. Na foto o instante em que a presidente da fmlf, Vilma emília gomes Barbosa lage, recebia o documento, tendo à direita o assessor-chefe da fmlf, armando Carneiro da rocha Neto. Página 3.

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Folha do Rio Vermelho

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central das entidades do rio vermelhoa represeNtação mÁXima do rio vermelho - FuNdada em 8 de maio de 2004

a uNião Que FaZ a Força

aSSOCiaÇãO dOS PermiSSiONÁriOS dO merCadO dO riO VermelHOaSSOCiaÇãO BraSileira de agÊNCiaS de ViageNS da BaHia - aBaV

aSSOCiaÇãO dOS PermiSSiONÁriOS dO CeaSa dO riO VermelHOCONSelHO de CUlTUra e TUriSmO dO riO VermelHO – CONTUrV

aCademia dOS imOrTaiS dO riO VermelHO – aCirV CONSelHO ParOqUial dO riO VermelHO-CONParV

aSSOCiaÇãO CUlTUral CaBallerOS de SaNTiagOaSSOCiaÇãO COmUNiTÁria CaramUrU – aSCar

ParÓqUia de SaNT’aNa dO riO VermelHOaSSOCiaÇãO YemaNJÁ dO riO VermelHO

CaSa de CUlTUra CarOliNa TaBOadaCOlÔNia de PeSCa Z-1

presidente: Clóvis Cavalcanti Bezerril - vice-presidente: roberto farias de menezes - diretor ad-ministrativo-Financeiro: Ubaldo marques Porto filho - diretor de relações comunitárias: Nelson Hanaque esquivel. conselho Fiscal: Ítalo dattoli, layrtton Chaves Borges, antonio Carlos ferreira freire, antonino Oliveira Viana, eduardo Ávila de Oliveira e roberto falcão de almeida Souza. sede: rua Borges dos reis 46, rio Vermelho ed. rio Vermelho Boulevard, Sala 105

Salvador - Bahia. Cep 41950-600 - e-mail: [email protected]

associação cultural hispaNo-GaleGa caBalleros de saNtiaGopresidenteSantiago Coelho rodríguez Campo1º vice-presidenteJosé luis garrido Hermida2º vice-presidentelaureano Ventin Corujeira1º secretáriaana maria Casqueiro andrés2º secretárioCarlos alberto macedo Barral1º tesoureiroJosé antonio Barcia arruti2º tesoureiromanuel miguez garcia1º diretor cultural e artísticoCarlos lorenzo leiro2º diretor cultural e artísticoTomaz Puga lopez1º diretor de patrimôniofrancisco Javier Piñeiro garrido2º diretor de patrimônioJosé rivas rodríguezdiretor administrativofrancisco ramón martinez Cuevasdiretor institucionalNelson almeida Taboadadiretor acadêmicoantônio Carlos Sanches Cardosodiretor de planejamento e marketingTiciano luis quintella Cortizodiretora para mulher, Juventude e 3ª idademaria de fatima lorenzo figueiredocomissão Fiscalfermin Soto lopezgumersindo rios CastroJosé fernandes Barreirocomissão de sindicânciaJoaquim martinez BouzonJosé Teodosio regueiramiguel Joaquim Parada Hermidaassessores culturaisfernando antônio Castro BarreiroJosé Perez Sanchezluiz fernando Pereira Bernardezrodolfo Buonavita Baqueiro Barrosassessores acadêmicosfernando Cabus Oitavenmarlene Campos Peso de aguiarassessores correspondentes com a espanhaarthur gerardo rios machadoJosé faro ruaSeverino Piñeiro VidalVictor fernando Ollero Ventin

coNselho de cultura e turismo do rio vermelho (coNturv) presidenteUbaldo marques Porto filhovice-presidenteSydney gomes de rezendediretor administrativo-Financeirolayrtton Chaves Borgesdiretor de culturaeduardo Ávila de Oliveiradiretor de turismoantônio Carlos ferreira freireconselho Fiscaledgar Viana filhoÂngelo magno Carmo lopesSantiago Coelho rodriguez Camporita de Cássia Santos Souzaeulírio menezesgildásio Vieira de freitas

colÔNia de pesca Z-1

associação dos permissioNÁrios do mercado do rio vermelho

presidentemarcos antônio Chaves dos Santos Souzavice-presidenteNilo Silva garridosecretárioHélcio Santos da SilveiratesoureiroSilvano Neves de Jesussuplentesandré lopes gomesedson Nascimento Bomfimconselho Fiscalgeraldo Oliveira da ressurreiçãoSamuel Santos Boa mortefrancisco xavier dos reisWalter reis de freitas Júniorrui augusto da ressurreiçãoaugusto Conceição de melo

presidenteeduardo Bomfim de Jesusvice-presidenteJosé Batista dos Santossecretário Geraldeijanira da Silva Santostesoureiroantônio Nunes fonsecadiretor de eventosJosé Batista dos Santos Júniorconselho Fiscalalex Nunes Santosfirmino rocha NetoTaiana ferreira dos Santos

associação Brasileira de aGêNcias de viaGeNs da Bahia - aBav presidentePedro galvão1º vice-presidenterogério Pereira2º vive-presidentearmando Sampaio1º secretárioSandra Trigo2º secretáriogoretti alencar1º tesoureiroBrasil Washington2º tesoureiromanoel Sampaiodiretor socialVitor loboconselho Fiscalgiorgio monnetmargareth CarvalhoVirgínia loiola

academia dos imortais dorio vermelho (acirv) presidenteUbaldo marques Porto filhovice-presidenteluciano José Costa figueiredodiretor administrativo Financeiro roberto farias de menezesdiretor culturalClóvis Cavalcanti Bezerrildiretor socialNelson Hanaque esquivelconselho Fiscalmárcio Santos Souzaflávio damásio de PaulaHélio José Bastos Carneiro de Camposeduardo Ávila de Oliveiraroberto falcão de almeida Souzagildásio Vieira de freitas

casa de cultura caroliNa taBoadapresidenteNelson almeida Taboadavice-presidenteCláudio Pinheiro Taboadadiretor administrativo-FinanceiroJaguaraci xavier araújodiretor culturalUbaldo marques Porto filhoconselho FiscalJosé guido grimaldiluiz Clóvis Santos Pereiramaria flávia Pinheiro TaboadaClóvis Cavalcanti Bezerrilroberto farias de menezesroberto Pinheiro Taboada

parÓQuia de saNt’aNa do rio vermelhopárocoPadre Ângelo magno Carmo lopes

coNselho paroQuial dorio vermelho (coNparv)presidentePe. Ângelo magno Carmo lopes coordenador administrativo-FinanceiroÍtalo dattoli coordenador litúrgicomiguel dratovsky Júnior coordenador de ação socialdercy Souza datollicoordenador de eventos eny alves Braga duran coordenador de relações comunitáriasUbaldo marques Porto filhocoordenador Jurídicoraul affonso Nogueira Chaves filhocoordenador de comunicação rosana ramos araújoconselho Fiscal antonino Oliveira Vianaantônio lobo leite filhoalyrio João damascenoelisabete Palácioanna maria alvesaurora maria Nascimento gomes

associação comuNitÁria caramuru (ascar)presidenteÍtalo dattolivice-presidenteantônio lobo leite filhodiretor administrativo-Financeiroantonino Oliveira Vianadiretor de relações comunitáriasalyrio João damascenodiretor de comunicação socialrosana ramos araújoconselho FiscalUbaldo marques Porto filhoelisabete PalácioVanilde araújo Souzaluciano Souza Santoseduardo Ávila de Oliveiraluiz fernando de Castro monteiro

JUNHO 2010

associação YemaNJÁ do rio vermelho presidentemário augusto Oliveira Barreto (mário da moto)vice-presidenteJorge amorim (azul)diretor executivoSydney gomes de rezendediretor administrativo-Financeiroluiz Carlos flores ramosdiretor do presente principalJoaquim manoel dos Santos (manteiga)diretor da Festa de Yemanjágilson alves dos Santos (Comprido)conselho FiscalValdimiro Soares Zoanny (Vavá)Walter reis de freitas JúniorUbaldo marques Porto filhoHenrique Bispo da SilvaJanuário moreira dos Santos (Januba)Norberto manoel de Souza (de Pano)

Folha doRio VermelhoJornal editado pela Central das entidades do rio Vermelho

e-mail: [email protected]

as edições anteriores podem ser lidas no site:www.casataboada.com.br

redaçãorua Borges dos reis 46, rio Vermelhoed. rio Vermelho Boulevard, Sala 105

Salvador - Bahia. Cep 41950-600processamento de dados

Ubaldo marques Porto Netoprojeto Gráfico - José Carlos Baião

editoração eletrônica - artemapas ilustraçõeswww.artemapas.com.brimpressão - Press Colorwww.presscolor.com.br

JORNAL OFICIAL DO BAIRRO DO RIO VERMELHO

Associação Cultural Hispano-Galega Caballeros de Santiago Aprenda espanhol com quem tem 49 anos de tradição e qualidade

www.caballeros.com.br

Page 3: Rio Vermelho Folha do - Ubaldo Marques Porto Filho

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Folha do Rio VermelhoJUNHO 2010

a representação máxima do rio vermelho completou seis anos de atividades

exonerado o administrador regional

o rio vermelho não quer o ‘carnaval azul’

Com a missão de se constituir na promotora da união entre as entidades mais expressivas do Rio Vermelho, e para tornar a representatividade do bair-ro muito mais forte, no dia 8 de maio de 2004 foi celebrada a fundação da Central das Entidades do Rio Vermelho. O primeiro presidente foi o padre Ângelo Magno Carmo Lopes, pároco do Rio Vermelho, que comandou a Cen-tral durante quatro anos (2004-2008). No dia 8 de maio de 2008 assumiu o segundo presidente, Clóvis Cavalcanti Bezerril. No transcurso dos seus seis anos de vida, completados no dia 8 do mês passado, a Central das Entidades conseguiu intermediar dezenas de benefí-cios para o Rio Vermelho. No momento enfrenta dois grandes desafios: anu-lar a tentativa dos técnicos que teimam em reduzir o território do bairro, com a transferência para bairros vizinhos, sem qualquer fundamento histórico, de setores que sempre pertenceram ao Rio Vermelho. O outro consiste em demonstrar a legalidade e a importância das obras do Memorial Caramuru.

O Diário Oficial do Município publicou, na pá-gina 6 da edição de 8/10 de maio, a exoneração e a nomeação do novo administrador da Região Ad-ministrativa VII, onde o Rio Vermelho se encontra incluído. Ao tempo em que parabeniza o prefeito João Henrique pela substituição, a Central das Enti-dades do Rio Vermelho dá as boas-vindas à admi-nistradora Eliana Moraes Lima Mascarenhas. A Central também deseja o restabelecimento do canal da parceria entre a administração regional e as principais entidades do nosso bairro. Espera que os entendimentos mútuos, o diálogo franco e a imparcialidade das ações, sem discriminações, sejam valorizados pela gestora recém-empossada no Siga-VII, atual designação da antiga AR-VII.

Padre Ângelo, o presidente fundador, com quatro entidades.

Clóvis Bezerril, atual presidente, com doze entidades filiadas.

Dirigentes de entidades filiadas à Central na reunião que desaprovou shows que gerem transtornos para o Rio Vermelho.

Objetivos

Os compromissos básicos da Central das Entidades do Rio Vermelho, na missão de ser a representação máxima dos interesses das principais entidades repre-sentativas do bairro, são os seguintes, conforme pre-ceitua o Artigo 3º do Estatuto:

a) Articular a união entre as entidades sediadas no Rio Vermelho;b) Canalizar os encaminhamentos que as entidades julguem que de-vam ser através da representação superior do bairro;c) Representar as entidades junto aos órgãos federais, estaduais, municipais e privados, toda vez que for necessária uma ação con-junta que vise os interesses da coletividade;d) Promover os encaminhamentos jurídicos necessários à defesa dos in-teresses do bairro do Rio Vermelho;e) Editar e manter a Folha do Rio Vermelho como jornal porta-voz oficial do bairro, podendo, para o custeio da sua produção, comer-cializar espaços publicitários e emitir notas fiscais visando efetuar os recebimentos dos respectivos valores;f) Administrar bens que forem repassados à Central por contrato de comodato ou outros instrumentos legais;g) Apoiar ou participar de parcerias na promoção, dentro do bairro do Rio Vermelho, de eventos artísticos, culturais, literários, históricos, religiosos, populares, educativos, esportivos e de outras naturezas. h) Outorgar diplomas, comendas, medalhas, troféus e outras honrarias para homenagear pessoas jurídicas ou físicas, que tenham prestado relevantes serviços ao bairro ou contribuído com importantes empreendi-mentos no Rio Vermelho.

Em reunião extraordinária, convocada para analisar a questão do embargo das obras do Memorial Caramuru, a Central das Entidades do Rio Vermelho também analisou a possibilidade do Rio Vermelho servir de palco para um denominado ‘car-naval azul’, que estaria sendo programado para o período da próxima alta-estação turística, entre dezembro e março. Segundo as notícias correntes, o ‘carnaval azul’ seria um conjunto de shows inspi-rados nos carnavais do passado, tendo como centro da folia o espaço formado pelo Largo da Mariquita e Praça Caramuru. Nesse último logradouro é onde se encontra o novo Mercado Municipal, com obras em fase de acabamento e inauguração prevista para o início de julho. A notícia preocupou imediatamente diversas entidades filiadas à Central das Enti-dades, pois além das conseqüências na questão da segurança pública, irá gerar uma série de novos transtornos na vida do bairro, que já sofre diariamente com um trân-sito caótico e os congestionamentos em todo o sistema viário da sua orla marítima. O ‘carnaval azul’ também preocupou a Associação dos Permissionários do Mer-cado do Rio Vermelho, pois terá, fatalmente, reflexos negativos nas atividades do novo mercado. Como resultado das consultas e do desejo generalizado das en-tidades, a Central decidiu por en-caminhar aos órgãos municipais, especialmente à Saltur, Sesp e Sucom, um memorial fundamen-tando as razões e solicitando que não seja dada nenhuma au-torização para qualquer tipo de evento carnavalesco ou shows em áreas públicas do Rio Ver-melho.

Page 4: Rio Vermelho Folha do - Ubaldo Marques Porto Filho

urbanista fornece informações infundadas e juiz federal embarga as obras do memorial caramuru

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Folha do Rio Vermelho JUNHO 2010

No dia 6 de maio a Prefeitura foi surpreendida com o embargo, pela Justiça Federal, da construção do Centro de Artesanato, um dos componentes do Memorial Caramuru, que

já se encontrava com as obras bastante adiantadas.

A Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (Sesp), mesmo com autorização do Iphan, alvará da Sucom e licença do Patrimônio da União, foi surpreendida on-tem com o embargo, por parte da Justiça Federal, da obra do Centro de Artesanato, na Praça Caramuru. A alegação seria pelo fato de que é proibida a construção em areia da praia. Através da Procuradoria Jurídica do Mu-nicípio, a Prefeitura, que recebeu o prazo de dez dias para demolir a obra, entrará com recurso da decisão junto à Justiça.

Meritíssimo Juiz,

Causou perplexidade à comunidade do bairro do Rio Vermelho e, por extensão, à própria Ci-dade do Salvador, a notícia do embargo, pela Justiça Federal, das obras do Centro de Artesanato, um dos equipamentos previstos para o Memorial Caramuru, projetado para a Praça Caramuru, no terreno acrescido de marinha situado no sítio da chegada de Diogo Álvares Corrêa, o Caramuru. De acordo com o jornal Tribuna da Bahia (8/9.05.2010), o embargo teria sido motivado por uma ação patrocinada pelo urbanista Luiz Antônio de Souza, ajuizada na 13ª Vara da Justiça Federal, alegando que se tratava de uma barraca de praia. Foi um equívoco clamoroso por parte do urbanista que se disse morador do Rio Vermelho, mas que na verdade não conhece o bairro em que reside. Se conhecesse e tivesse participação no seu dia-a-dia, como o fazem inúmeros outros moradores, ele não cometeria tamanho absurdo. Se ao menos tivesse tido o cuidado de pesquisar ou de se informar corretamente, o urbanista verificaria logo que não se tratava de nenhuma barraca de praia. Com certeza, verificaria que se tratava de um Núcleo de Artesanato, integrante do Memorial Caramuru, idealizado para o resgate da história e para o fomento do turismo histórico-cultural, centrado na figura do legendário Cara-muru, um dos principais personagens da história brasileira no século XVI. Ademais, também verificaria que o Núcleo de Artesanato não estava sendo construído na faixa de areia, inexistente naquele trecho da Praça Caramuru. O Núcleo de Artesanato estava sendo erguido há 34 metros da linha do mar, que no local não sofre influência direta da maré, pois não há o habitual avanço da maré alta, pois se trata de um aterro e a borda é de pedras, como se fosse um cais em patamar mais elevado. Se o urbanista conhecesse de fato o Rio Vermelho e as atividades de suas entidades mais representativas, não teria cometido o pecado de também colocar em dúvida a seriedade das entidades apoiadoras e nem a importância do empreendimento. Teria verificado que envolvia a participação direta de diversas entidades de responsabilidade inquestionável, que zelam pela preservação dos aspectos históricos, culturais, artísticos, arquitetônicos e paisagísticos do bairro, além de defender os interesses da sua coletividade e também os bens públicos. O senhor urbanista teria ainda constatado que a Prefeitura havia tomado todos os cuidados necessários e que as obras somente foram iniciadas após obtidas todas as autorizações e licenças legais, a partir da aprovação da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), gestora dos bens da União, dentre eles o Terreno Acrescido de Marinha, onde se localiza a Praça Caramuru, no Rio Vermelho. Para uma melhor compreensão dos fatos relacionados com a proposta do Memorial Cara-muru, segue um dossiê cronológico do projeto idealizado pela comunidade cultural do Rio Ver-melho, do qual participaram, como apoiadores e consultores, diversos historiadores, agentes culturais, turismólogos, arquitetos, engenheiros, urbanistas, professores, administradores, econo-mistas, advogados e os dirigentes das entidades formadoras da Central das Entidades do Rio Vermelho, a representação máxima do Rio Vermelho. Essa representação está constituída por onze entidades, a seguir identificadas, por ordem al-fabética: Academia dos Imortais do Rio Vermelho (Acirv), Associação Brasileira de Agências de Via-gens da Bahia (Abav), Associação Comunitária Caramuru (Ascar), Associação Cultural Caballeros de Santiago, Associação dos Permissionários do Mercado do Rio Vermelho, Associação Yemanjá do Rio Vermelho, Casa de Cultura Carolina Taboada, Colônia de Pesca Z-1, Conselho de Cultura e Turismo do Rio Vermelho (Conturv), Conselho Paroquial do Rio Vermelho (Conparv) e Paróquia de Sant’Ana do Rio Vermelho. O dossiê, aprovado pela Central das Entidades do Rio Vermelho, encontra-se composto por 13 anexos, que detalham a fase final (2006-2009), quando o Memorial Caramuru foi exaustivamente debatido, nos fóruns interno e externo, no bairro e com os órgãos públicos, inclusive com trami-tação pela Câmara Municipal de Salvador:

Anexo 1 Proposta da Acirv para o Memorial Caramuru: 2006. Proposta é levada à aprovação pela Secretaria do Patrimônio da União: 22.08.2007. Anexo 2 Primeira reunião da Prefeitura com a Comunidade: 05.10.2007. Anexo 3 Segunda reunião da Prefeitura com a Comunidade: 13.11.2007. Anexo 4 Terceira reunião da Prefeitura com a Comunidade: 26.03.2008. Anexo 5 Memorial Caramuru na Câmara Municipal: Fevereiro de 2009. Anexo 6 Visita do Prefeito de Viana do Castelo: 17.03.2009. Em sua estada em Salvador, o Prefeito da cidade portuguesa de Viana do Castelo, onde Diogo Álvares Corrêa, o Caramuru, supostamente teria nascido, esteve na área programada para o Me-morial Caramuru e pediu ao Prefeito João Henrique a sua implantação, para que possa ter papel relevante num intercâmbio histórico-cultural entre as duas cidades. Anexo 7 Prefeito de Salvador anuncia construção do Memorial Caramuru: 24.03.2009. Anexo 8 Sessão Especial na Câmara Municipal: 18.06.2009. Anexo 9 Aprovação Final pela Comunidade: 14.07.2009. Anexo 10 Roteiro Turístico para Caramuru: Novembro 2009. Anexo 11 Assinatura do Convênio da Parceria Prefeitura-Schincariol: 11.01.2010. Anexo 12 Minuta do Regulamento da Praça Caramuru: 29.04.2010. Anexo 13 Imprensa noticia embargo das obras: 07.05.2010/08.05.2010.

Em face dessa exposição de motivos, que fornece elementos para uma melhor formação de juízo, e também confiante no elevado senso de justiça do Meritíssimo Senhor Juiz, a Central das Entidades do Rio Vermelho espera que o embargo possa ser revertido e o Rio Vermelho contem-plado com o Memorial Caramuru, um equipamento que trará grandes benefícios para Salvador, com reflexos nacional e internacional. Trata-se da realização de um sonho que começou a ser alimentado pela comunidade cultural a partir de 1987.

Na defesa do empreendimento de grande importância para o Rio Vermelho, para a Cidade do Salvador e para a Bahia, a Cen-tral das Entidades do Rio Vermelho enviou ao juiz da 13ª Vara da Justiça Federal, doutor Carlos D’Avila Teixeira, um oficio acom-panhado de 13 anexos. Vide abaixo o teor da comunicação pro-tocolada na 13ª Vara Federal, às 12h01do dia 10 de maio.

O juiz Carlos D’Ávila foi alertado sobre a construção, supos-tamente irregular, pelo urbanista Luiz Antônio de Souza, pro-fessor da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), morador do Rio Vermelho e membro da comissão de notáveis que emitiu pareceres técnicos no processo judicial para a demolição das barracas da Orla de Salvador, que também está sob a respon-sabilidade do mesmo juiz. Em sua decisão, o juiz menciona que a construção afronta as determinações judiciais no processo das barracas de praia, que embargou todas as construções em área de marinha, ou seja, até 33 metros a partir da linha da maré alta. A decisão do embargo no Rio Vermelho foi tomada den-tro do processo das barracas de praia, a ação civil pública de número 2006.33.0001.6425-0. “Nós não pedimos o embargo. Nós não temos poder de fiscalização. Apenas informamos ao juiz que ali estava surgin-do uma obra que contrariava a decisão judicial dele próprio, de não se construir em área de marinha. Aquilo ali é área de marinha”, argumenta o professor Luiz Antônio.

Arquiteto confunde centro de artesanato com barraca de praia, denuncia à Justiça Federal e o juiz das barracas de praia embarga a essencial obra de reforma do Mercado do Rio Ver-melho.

----------------------- Para o engenheiro Raimundo Cerqueira, responsável pelo conjunto da obra, “este embargo foi um equívoco de um ar-quiteto, o professor doutor Luiz Antônio de Souza, que en-caminhou a solicitação ao juiz, alegando que se tratava de uma barraca de praia”, lamentou o engenheiro, assinalando que este projeto, de autoria da Fundação Mário Leal Ferreira, foi aprovado amplamente antes do início das obras. Cerqueira acredita que, desfeito o equívoco, o trabalho possa prosseguir.

Justiça Federal embarga obraTribuna da Bahia, 07.05.2010

Mar de incertezasCorreio, 08.05.2010

Barraco no mercadoTribuna da Bahia, 08/09.05.2010

Page 5: Rio Vermelho Folha do - Ubaldo Marques Porto Filho

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Folha do Rio VermelhoJUNHO 2010

RESUMO CRONOLÓGICO DAS APROVAÇÕES

1. Parecer Técnico Nº 0228/09, emitido pelo Escritório Técnico de Licenciamento e Fiscalização (ETELF), assinado em conjunto por técnicos do IPHAN (Governo Federal), IPAC (Governo Estadual) e SUCOM (Governo Municipal), em 19 de agosto de 2009.2. Ratificação do Parecer Técnico do ETELF pela Chefia da Divisão Técnica do IPHAN na Bahia e aprovado pela Superintendência do IPHAN na Bahia, em 31 de agosto de 2009.3. Portaria Nº 038, da Superintendência do Patrimônio da União na Bahia (SPU), de 18 de setembro de 2009, publicada no Diário Oficial da União, em 15 de outubro de 2009.

4. Alvará de Licença Nº 15465, emitido pela SUCOM, em 27 de novembro de 2009.

A SUPERINTENDENTE DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO NA BAHIA, no uso da competência que lhe foi atribuída pela Portaria SPU nº 385, de 19 de maio de 2003, publicada no Diário Oficial da União de 20 de maio de 2003, Seção 2, página 26, e de conformidade com o dis-posto no art. 2º, inciso I, da Portaria nº 173, de 31/08/2009, publica-da no DOU de 02/09/2009, Seção 2, página 46, e art. 1º da Portaria nº 40, de 18 de março de 2009, publicada no DOU de 20/03/2009, Seção página 43, ambas da Secretaria do Patrimônio da União, ten-do em vista o disposto do art. 6º do Decreto-lei nº 2.398, de 21 de dezembro de 1987 e os elementos técnicos que integram o processo administrativo nº 04941.003239/2009-17, resolve: Art. 1º Autorizar a Prefeitura Municipal de Salvador, através da Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Prevenção à Violência – SESP, a instalar canteiro de obras e efetuar todas as medidas ne-cessárias para a implantação e execução do Projeto Urbanístico de Requalificação da Praça Caramuru, onde está instalado o Mercado Municipal do Rio Vermelho, em área de domínio da União. Localiza-da no bairro do Rio Vermelho, Município de Salvador, em uma área to-tal medindo 15.853,56 m², sendo 14.429,25 m² em terreno acrescido de marinha e 1.424,31 m² em terreno de marinha, conforme plantas, memoriais descritivos e documentos constantes do processo adminis-trativo nº 04941.003239/2009-17. Art. 2º As obras a que se refere o art. 1º destinam-se a revi-talização da área citada, com reformas e ampliações da estrutura exis-tente, bem como construções e instalações de novos equipamentos, ficando estritamente condicionada as especificações técnicas contidas no Processo Administrativo. Art. 3º As obras ficam condicionadas ao cumprimento rigoro-so das recomendações urbanísticas, ambientais e histórico-arquitetôni-cas emitidas pelos órgãos competentes. Art. 4º A autorização da obra a que se refere esta Portaria não implica na transferência de domínio por parte da União sobre a área a qualquer título. Art. 5º Os direitos e obrigações mencionados nesta Portaria não excluem outros decorrentes da autorização de acordo com a legislação pertinente. Art. 6º A autorização não implica na constituição de ne-nhum direito sobre a área ou constituição de domínio, não gerando direitos a quaisquer indenizações sobre benfeitorias. Art. 7º É de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Sal-vador, a instalação do canteiro de obras e construção do empreendi-mento a que se refere o art. 1º. Art. 8º Durante o período de execução da obra, a que se refere o art. 1º, é obrigatória a fixação de uma (01) placa junto ao canteiro de obras, em lugar visível, confeccionada segundo o Manual de Placas da Secretaria do Patrimônio da União, com seguintes dizeres: “Obra autorizada pela Secretaria do Patrimônio da União”, indicando no final “Salvador/BA”. Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ANA LÚCIA VILAS BOAS

A AUTORIZAÇÃO DA SPU(Órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão)

Ao receber para análise – enviado pela Fundação Mário Leal Ferreira, órgão técnico da Pre-feitura de Salvador, que elaborou o Projeto de Requalificação Urbanística da Praça Caramuru, contendo a construção do novo Mercado Municipal e do Memorial Caramuru, dentre outras benfeitorias em todo o logradouro público –, a 7ª Superintendência Regional do IPHAN, com sede na Bahia, abriu o Processo Nº 01502.00225/09-59 e enviou o respectivo projeto para análise pelo Escritório Técnico de Licenciamento e Fiscalização (ETELF), que analisa a viabilidade de intervenções urbanísticas nos núcleos históricos de Salvador. É integrado por técnicos das três esferas governamentais:

Autorizações dos governos Federal, Estadual e Municipalcomprovam a legalidade das obras na Praça Caramuru

PROJETO É ANALISADO E APROVADO PELO ETELF

A APROVAÇÃO FINAL DO PROJETO PELO IPHAN(Órgão do Ministério da Cultura)

(Órgão da Prefeitura de Salvador)

(Escritório Técnico Tripartite)

PORTARIA Nº 38, DE 18 DE SETEMBRO DE 2009

O LICENCIAMENTO PELA SUCOM

1. Governo Federal, representado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 2. Governo Estadual, representado pelo IPAC – Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, vinculado à Secretaria de Cultura do Estado. 3. Governo Municipal, representado pela SUCOM – Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município.

Em 19 de agosto de 2009, tendo como assunto a ‘Requalificação do Mercado Municipal do Rio Vermelho e Memorial Caramuru’, o ETELF encaminhou ofício ao superintendente do IPHAN na Bahia (7ª SP), assinado pelas arquitetas Rita Sacramento, Eduarlina A. de Amorim e Eloá Elena Passos, que representam o IPHAN, o IPAC e a SUCOM, respectivamente, dando a aprovação ao material analisado, após o cumprimento de alguns pequenos ajustes solicitados pelo ETELF à Fundação Mário Leal Ferreira, representada pela responsável técnica do projeto, arquiteta Telma Virgínia Pereira Brito. Eis o trecho final do Parecer Técnico Nº 0228/09:

Tendo em vista as autorizações do ETELF, IPHAN e SPU, a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (SUCOM), expediu em 27 de novembro de 2009, assinado pelo superintendente, doutor Cláudio Silva, o Alvará de Licença Nº 15465. O Alvará foi para a execução, na Praça Caramuru, de Obras e Empreendimentos de Edifi-cação, visando a Requalificação do Mercado Municipal do Rio Vermelho e a implantação do Memorial Caramuru, com 101 vagas no estacionamento para veículos, sendo três para ônibus de turismo.

Tendo sido solucionadas as pendências acima descritas, nada temos a opor quanto à aprovação do empreendimento em questão, uma vez que o mesmo visa a requali-ficação e valorização de todo aquele núcleo urbano, que no momento se encontra em mal estado de conservação. Assim, as obras de revitalização do Mercado e en-torno, serão de grande benefício para o bairro do Rio Vermelho e adjacências.

SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL NA BAHIA

A Secretaria do Patrimônio da União (SPU), vinculada ao Ministério do Planeja-

mento, Orçamento e Gestão, é o órgão federal encarregado de administrar e autorizar

o uso dos bens imóveis em área de domínio da União, dentre eles os ‘terrenos de

marinha’ e os ‘terrenos acrescidos de marinha’.

Pela Superintendência da SPU na Bahia tramitou o Processo Administrativo Nº

04941.003239/2009-17, que resultou na Portaria Nº 38, de 18 de setembro de 2009,

assinado pela superintendente, doutora Ana Lúcia Vilas Boas, autorizando a execução

do Projeto Urbanístico de Requalificação da Praça Caramuru, no Rio Vermelho.

A seguir, a reprodução, na íntegra, da Portaria Nº 38, publicada na Seção 7, Página

92, do Diário Oficial da União, Edição de 15 de outubro de 2009.

FAC-SÍMILE

REPRODUÇÃO

DO D.O.U.

Page 6: Rio Vermelho Folha do - Ubaldo Marques Porto Filho

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Folha do Rio Vermelho JUNHO 2010

instituto Genealógico da Bahia, 65 anos de atividades

A mesa da solenidade foi composta pelo senhor Claudelino Miranda, representando o vice-prefeito de Salvador; vice-almirante Arnon Lima Barbosa, comandante do 2º Distrito Naval; representante do comandante da Polícia Militar da Bahia; dom Emanuel d’Able do Amaral, arquiabade do Mosteiro de São Bento da Bahia; empresário Eduardo Moraes de Castro, presidente da Associação Comercial da Bahia; professor Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Júnior, presidente do Instituto Genealógico da Bahia; médico Silvoney Sales, presidente da Fundação João Fernandes da Cunha; deputado Aderbal Caldas, 3º vice-presidente da Assembléia Legislativa da Bahia; e o professor Edivaldo Boaventura, presidente da Academia de Letras da Bahia.

Eduardo Moraes de Castro, presidente da Associação Comercial da Bahia, onde o evento foi realizado, com o escritor Ubaldo Porto e o empresário Nelson Taboada.

Nelson Taboada recebendo do presidente do IGB, Álvaro Pinto Dantas Júnior, o diploma de Sócio Efetivo.

Daniel Marback, Nelson Taboada, Santiago Campo, Ubaldo Porto e Nelson José de Carvalho.

Ubaldo Porto recebendo da diretora de relações públicas do IGB, Adélia Maria Marelin, o diploma de Sócio Efetivo.

Pedro Galvão cumprimentando dom Emanuel d’Able do Amaral, arquiabade do Mosteiro de São Bento da Bahia.

Pedro Galvão recebendo do presidente do IGB, Álvaro Pinto Dantas Júnior, o diploma de Sócio Efetivo.

Fundado em 14 de abril de 1945, o Instituto Genealógico da Bahia (IGB) tem por finalidade estudar, cultivar e difundir a genealogia, a heráldica e as ciências afins, através de pesquisas, tertúlias, reuniões, conferências, congressos, cursos e publica-ções, inclusive editando uma revista. Qualificado como Organização da Sociedade Civil de Interes-se Público (Oscip), o IGB é presidido pelo historiador Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Júnior, que reside no Rio Vermelho desde 1971. Mestre em história social pela Universidade Federal da Bahia, Álvaro é professor de história do Brasil na Faculdade São Bento da Bahia, professor de história da Faculdade de Tec-nologia e Ciências (FTC) e membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Em comemoração aos 65 anos da sua fundação, o IGB pro-

moveu no dia 14 de abril, no Salão Nobre da Associação Co-mercial da Bahia, a posse dos novos associados, dentre eles três dirigentes de entidades filiadas à Central das Entidades do Rio Vermelho: o escritor Ubaldo Marques Porto Filho, presidente da Academia dos Imortais do Rio Vermelho (Acirv); o empresário Nelson Taboada, presidente da Casa de Cultura Carolina Taboada; e o empresário Pedro Galvão, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens da Bahia (Abav). Após a diplomação das 42 personalidades, foi servido um coquetel e lançada a edição número 24 da Revista do Instituto Genealógico da Bahia, uma publicação no formato 20,5x28 cm, com 478 páginas e contendo importantes artigos, de 34 au-tores renomados.

Fotos: Ailton Souto

Page 7: Rio Vermelho Folha do - Ubaldo Marques Porto Filho

Folha do Rio VermelhoJUNHO 2010

Recepcionistas encarregadas da distribuição dos kits contendo os dois livros patrocinados pela Casa

de Cultura Carolina Taboada e um exemplar do Boletim da Academia dos Imortais do Rio Vermelho.7

Fotos: Ailton Souto

Instituto Geográfico e Histórico da Bahia,116 anos de história

Tendo como palco o Auditório Bernardino José de Souza, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) realizou no dia 13 de maio, quando completou 116 anos de fundado, uma Sessão Comemorativa presidida pela professora Con-suelo Pondé de Sena, que abriu a cerimônia saudando os presentes e falando da importância do evento. Em seguida, o orador oficial da entidade, professor Edival-do Boaventura, prestou uma homenagem aos sócios faleci-dos e declarou empossados os novos membros do IGHB, que foram chamados, um a um, para o recebimento dos diplo-mas. Entre os sete diplomados encontravam-se dois repre-

sentantes do Rio Vermelho, os empresários Nelson Almeida Taboada e Pedro José Galvão Nonato Alves, respectivamente presidente da Casa de Cultura Carolina Taboada e presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens da Bahia (Abav). Após a apresentação do grupo musical Trilha de Cordas, liderado por Carlos Lázaro da Cruz, o Cacau do Pandeiro, re-nomado músico do Rio Vermelho, foi oferecido um coquetel no Panteão Pedro Calmon e efetuado o lançamento da sexta edição do livro ‘O Tupi na Geografia Nacional’, de Theodoro Sampaio, quarto (1923-1937) presidente do IGHB.

A mesa da solenidade foi composta pelas seguintes autoridades: José Carlos Augusto da Silva, cônsul do Uruguai na Bahia; João Sabido Costa, cônsul de Portugal na Bahia; Wilson Roberto de Matttos, pró-reitor de Pesquisa e Ensino de Pós-Graduação da Universidade do Estado da Bahia (Uneb); Cybelle Moreira de Ipanema, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro; Consuelo Pondé de Sena, presidente do IGHB; Roberto Santos, presidente de honra do IGHB; Edivaldo Boaventura, orador oficial do IGHB; e Alberto Venâncio Filho, membro da Academia Brasileira de Letras.

Pedro Galvão e Nelson Taboada, com os diplomas de Sócio Efetivo do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.

Cônsul João Sabido Costa; Maria Nadja Nunes Bittencourt, professora da Uneb; Eduardo Moraes de Castro, presidente da Associação Comercial da Bahia; Nelson Taboada, novo membro do IGHB; Ubaldo Porto, presidente da Academia dos Imortais do Rio Vermelho; e Edgar Viana Filho, conselheiro do Conselho de Cultura e Turismo do Rio Vermelho.

O jornalista Edgar Viana Filho (de branco), membro do IGHB, com três personalidades do Rio Vermelho que indicou para compor o seleto quadro de associados do conceituado Instituto: Ubaldo Porto (admitido em 2009), Pedro Galvão e Nelson Taboada.

Empresário Nelson Taboada, capitão-de-mar-e-guerra Paulo Fernandes Baltore, empresário Pedro Galvão, cônsul João Sabido Costa e empresário Eduardo Moraes de Castro.

Page 8: Rio Vermelho Folha do - Ubaldo Marques Porto Filho

eNcoNtram-se dispoNÍveis para coNsultas os seGuiNtes livros soBre o rio vermelho, escritos pelo historiador do Bairro,uBaldo marQues porto Filho

Biblioteca Juracy magalhães JúniorCalçadão da rua Borges dos reis, rio Vermelho

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aCerVO dOCUmeNTal

SOBre O riO VermelHO e SeU

deSCOBridOr

Folha do Rio Vermelho JUNHO 2010

Autor de treze livros, sendo dez dedicados ao Rio Vermelho, que lhe conferiram um recorde nacional, o de autor do maior número de obras sobre um bairro de cidade brasileira, o escritor Ubaldo Marques Porto Filho já colocou no forno mais quatro obras:

1.

2.

3.

4.

Nelson almeida taboada, Benemérito da culturaBiografia do presidente da Casa de Cultura Carolina Taboada, que acaba de receber da Câmara municipal de Salvador a medalha Thomé de Souza. Nelson pertence a uma família com raízes históricas no rio Vermelho, desde 1892. rio vermelho cronológico, 1509-2009fatos marcantes, registrados por datas, da história dos 500 anos do bairro desco-berto por diogo Álvares Corrêa, o Caramuru. personalidades do rio vermelhoPerfis de 70 personalidades falecidas que residiram no rio Vermelho e tiveram destacada participação na vida do bairro, de Salvador ou da Bahia. heróis e vilões do rio vermelhoHistórias da demolição do forte, do aterramento da Praia da mariquita, da destruição da fábrica de Papel, da Tentativa de Negação dos 500 anos do rio Vermelho, da de-limitação geográfica do rio Vermelho, do embargo de Obras do memorial Caramuru e de outras agressões e acontecimentos prejudiciais ao bairro, envolvendo erros, acer-tos, acusações, defesas e conseqüências, com o elenco dos vilões e heróis.

próximos livros de ubaldo

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um exemplo de seriedade e respeito e outrode total desrespeito ao rio vermelho

Um ótimo exemplo de transparência, de diálogo franco e de seriedade, no trato das questões envolvendo o bairro do rio Vermelho, foi proporcionado pela fundação mário leal ferreira (fmlf), órgão integrante da estrutura da Secretaria municipal de desenvolvimento Urbano, Habitação e meio ambiente (Sedham). durante todo o processo da gestação do Projeto de requalificação Urbanística da Praça Caramuru, os representantes do rio Vermelho, vinculados aos órgãos partici-pantes da Central das entidades do rio Vermelho, puderam ser ouvidos e tiveram a oportunidade de colaborar com sugestões. foram várias as reuniões, sendo que duas aconteceram no Salão Paroquial do rio Vermelho e as demais na própria fmlf. Nas reuniões preparatórias e da fase final dos trabalhos, o diálogo sempre foi extremamente profissional e altamente produtivo, em todos os níveis hierárquicos da fundação mário leal ferreira, desde a presidência, passando pela gerência dos projetos e indo até a equipe formada pelos arquitetos e técnicos. a abertura foi total, sendo que a fmlf franqueou uma cópia do projeto para análise final pelo fórum da Central das entidades do rio Vermelho, que quase nada teve a acrescentar ou a ajustar. essa exemplar postura do órgão municipal pode ser resumida da seguinte forma: quem é competente, quem sabe trabalhar em equipe e quem está seguro no bom cumprimento da sua missão, age de forma imparcial, sem subterfúgios ou interesses mesquinhos. enfim, quem nada tem a temer ou nada tem a esconder, age com transparência, ouve todos os segmentos e acata as sugestões bem fundamentadas. e tudo isso foi fartamente oferecido pela fundação mário leal ferreira, órgão presidido pela doutora Vilma emília gomes Barbosa lage e que tem na gerência dos Projetos Urbanísticos a arquiteta Telma Virgínia Pereira Brito.

o outro lado da moeda

infelizmente, dentro da própria Sedham, encontra-se um órgão que trilha o caminho oposto ao cultivado pela fmlf. É o Copi, uma coordenação encarregada dos estudos para fixar os limites oficiais de todos os bairros da capital baiana. O trabalho, muito importante e necessário, visa acabar com as confusões reinantes na cidade, de onde realmente começa e termina cada bairro. É de tamanha relevância que a sua implantação terá de ser através de Projeto de lei tramitado e aprovado pela Câmara municipal de Salvador. Por já dispor de uma delimitação, feita pela comunidade, em 1986, o trabalho do Copi seria extremamente facilitado no rio Vermelho, que dispõe de uma mapa na escala 1:2000. Porém, para nossa perplexidade, a coordenação do grupo de estudos resolveu ignorar essa delimitação e, a revelia de suas entidades mais representativas, decidiu por “criar um novo rio Vermelho” em total desrespeito à sua história e às suas principais entidades, todas integrantes da Central das entidades do rio Vermelho. a postura do Copi em relação ao rio Vermelho foi tão estranha, parcial e discrimi-natória, que nos permite fazer as seguintes indagações:

Porque algumas das mais importantes personalidades da comunidade do rio Vermelho, tais como o Padre Ângelo magno Carmo lopes, Cló-vis Cavalcanti Bezerril, Nelson Taboada, Ítalo dattoli, antonino Oliveira, Santiago Campo, layrtton Chaves Borges e roberto farias de menezes, não foram convidadas para nenhuma reunião?Porque os historiadores do rio Vermelho, dentre eles Cid Teixeira e enei-da Cavalcanti, não foram consultados sobre a viabilidade das alterações na área geográfica e histórica do bairro?Porque o trabalho foi feito às escondidas da Central das entidades do rio Vermelho, que é a representação máxima do bairro, existente desde o dia 8 de maio de 2004, cujo primeiro presidente foi o pároco do rio Vermelho, Padre Ângelo magno Carmo lopes, cujo mandato terminou em 8 de maio de 2008, quando o Copi já havia iniciado sua atuação no rio Vermelho?Por que as entidades filiadas à Central das entidades do rio Vermelho, dentre elas a Paróquia de Sant’ana do rio Vermelho, que é a mais an-tiga e a maior aglutinadora de pessoas da comunidade, foram sumari-amente afastadas de qualquer participação consultiva no trabalho?a quem realmente interessa a redução do território fixado pela delimi-tação de 1986, pois nenhum bairro vizinho jamais reclamou a posse de qualquer setor incluído no rio Vermelho?

1.

2.

3.

4.

5.

Sabe-se que no rio Vermelho foi feita uma encenação, com um teatrinho aberto unicamente para uma platéia de pouquíssimos convidados, que dessem amém à mu-tilação do rio Vermelho. Sabe-se ainda da existência, para justificar o novo rio Ver-melho, de um trabalho com um vistoso vídeo, gráficos, planilhas, fórmulas estatísti-cas e até uma pesquisa, feita de forma sigilosa e sem o conhecimento das principais entidades do bairro, todas filiadas à Central das entidades do rio Vermelho. Como suporte para uma aparente legalidade, foi também desenterrada a lei Nº 1.038, de 15 de junho de 1960, que fixou os limites dos distritos e subdistritos de Salvador, com uma confusa divisão de bairros, eivada de erros. a própria Prefeitura jamais colocou em prática essa lei para delimitar os bairros, que sempre existiram por tradição, conceituação e definição popular. Tentar agora ressuscitar uma lei natimorta, de meio século, para justificar a redução do território do rio Vermelho, constitui-se numa trama diabólica inaceitável. É uma enganação ardilosa. aliás, sobre a fracassada tentativa de se organizar os limites dos bairros de Salvador, feita há exatos 50 anos, publiquei na edição passada da folha do rio Vermelho, com referência ao nosso bairro, o artigo “querem repetir o clamoroso erro de 1960, passando por cima da história e do direito adquirido”. finalmente, para dar uma aparente aprovação pela comunidade, o órgão mentor da mutilação conseguiu a adesão de três entidades que não têm nenhuma preocupa-ção com a preservação do patrimônio histórico do rio Vermelho e que não dispõem de maioria representativa para decidir nada em nome do rio Vermelho. O órgão que assim agiu, e que deliberadamente fugiu do diálogo com a Central das entidades do rio Vermelho e suas filiadas, colocou imediatamente o seu trabalho sob suspeição. Por isso, a nova delimitação que quer impor ao rio Vermelho não merece credibilidade, pois além de inexistir fundamentação histórica não conta com nenhum respaldo dos historiadores e nem dos moradores mais antigos, que são os verdadeiros conhecedores do rio Vermelho. enfim, a mutilação do rio Vermelho é repudiada pelas seguintes entidades filia-das à Central das entidades do rio Vermelho: Paróquia de Sant’ana do rio Vermelho, Conselho Paroquial do rio Vermelho, academia dos imortais do rio Vermelho (acirv), Casa de Cultura Carolina Taboada, Conselho de Cultura e Turismo do rio Vermelho, associação Comunitária Caramuru, associação Cultural Hispano-galega Caballeros de Santiago, associação Brasileira de agências de Viagens da Bahia (abav), associação dos Permissionários do Ceasa do rio Vermelho e associação dos Permissionários do mercado do rio Vermelho

ubaldo marques porto FilhoHistoriador do rio Vermelho,onde reside há 51 anos.É autor de dez livros sobre o bairro.

Page 9: Rio Vermelho Folha do - Ubaldo Marques Porto Filho

o início das

festividades

pelos 50 anos

de caballeros

de santiago

inaugurando as festividades dos 50 anos de fundação da associação Cultural Hispano-galega Caballeros de Santiago, que se estenderão até o dia do Cinqüentenário, em 22 de novembro, o presidente Santiago Coelho rodríguez Campo comandou uma programação múltipla no auditório Orsi Pousada, na sede da instituição, no rio Vermelho. O evento foi na noite de 17 de maio, aberta com uma palestra do em-presário adalberto de Souza Coelho, diretor da federação das indústrias do estado da Bahia e da associação Comercial da Bahia, que versou sobre

o tema ‘Visão da imigração galega na Bahia’. em seguida foi projetado um vídeo alusivo ao dia das letras galegas 2010, homenageando Uxío No-voneyra, um dos poetas de maior relevo da língua galega. Na seqüência, tomaram posse os membros da diretoria executiva para o triênio 2010-2013 e os convidados brindados com um show típico ga-lego, proporcionado pelo grupo de gaita los Celtas e pelo grupo de dança Caballeros de Santiago. a noite de gala foi encerrada com um coquetel de confraternização, no Salão de eventos.

Vista parcial da platéia no auditório-teatro.

O palestrante Adalberto Coelho.

Roberto Menezes, Santiago Campo, Jacobo González-Arnao (cônsul da Espanha na Bahia), Ubaldo Porto, Ítalo Dattoli, Edgar Viana Filho e Clóvis Bezerril.

Show típico galego.

Ítalo Dattoli, presidente da Ascar, Roberto Menezes, vice-presidente da Central das Entidades, Santiago Campo, presidente reeleito de Ca-balleros de Santiago, Edgar Viana Filho, conselheiro do Conturv, Cló-vis Bezerril, presidente da Central das Entidades e Ubaldo Porto, presidente da Acirv.

CONSELHEIROS VITALÍCIOSAugusto Fernandez Otero, Dalmiro Blanco Lage, José Castro Cabadas, Julio Diz Fernandez, Manuel Antas Fraga, Manuel Nemesio Sánchez Suárez, Manuel Santos González Rodeiro, Manuel Tombo Regueira e Reginaldo Trigo Carreiro.

CONSELHEIROS 2007-2013André Luis Teodosio Presa, Antonio Otero Sobriño, Arnobio Baqueiro Rios, Elio Vidal Oubiña, Humberto Campos Peso, Frutos Gonzalez Fraiz, José Castro Cabadas, José Orge Vidal, Nestor Taboada Rivas, José Luis Villariño Garrido, Laurentino Dominguez Cabanelas, Luiz Fernando Pereira Bernardez, Perfecto Bouzas Quinteiro, Raimun-do Pereira Viñas e Rodolfo Buonavita Baqueiro Barros. Suplentes: Alvaro Ventin Ventin, Fernando Cabus Oitaven, Francisco Pereira Abad, Manuel Garrido Almuiña, Manuel Miguez Garcia, Miguel Parada Hermida e Norberto Miguel Izaga Lima.

CONSELHEIROS 2010-2016Antônio Jorge Ogando, Demetrio Moreira Garcia, Edesio Cerviño Durán, Enrique Marquez Barros, Benjamin Nuñez Fernandez, Jesus Corbacho Rivas, Heriberto Ale-jandro F. Bacelar, José Faro Rua, José Vidal Rivas, Luiz Alban Corujeira, Manoel Frea-za Gomez, Miguel Diz Gil, José Manuel Villariño Garrido, Victor Fernando Ollero Ventin e Virginio Durán Cortizo. Suplentes: Delfin Martinez Malvar, Delmiro Perez Dorrio, Diego Otero Rangel, Eligio San Martin Piñeiro, Jesus Sanjurjo Fernandez e José Sanmartin Amoedo.

Santiago Campo, Ítalo Dattoli, Clóvis Bezer-ril, Joselito Bispo da Silva (delegado-geral da Polícia Civil da Bahia), Roberto Menezes, Ubaldo Porto e Edgar Viana Filho.

DIRIGENTES E CONSELHEIROS

diretoria eXecutiva 2010-2013presidenteSantiago Coelho rodríguez Campo1º vice-presidenteJosé luis garrido Hermida2º vice-presidentelaureano Ventin Corujeira1º secretáriaana maria Casqueiro andrés2º secretárioCarlos alberto macedo Barral1º tesoureiroJosé antonio Barcia arruti2º tesoureiromanuel miguez garcia1º diretor cultural e artísticoCarlos lorenzo leiro2º diretor cultural e artísticoTomaz Puga lopez1º diretor de patrimôniofrancisco Javier Piñeiro garrido2º diretor de patrimônioJosé rivas rodríguezdiretor administrativofrancisco ramón martinez Cuevasdiretor institucionalNelson almeida Taboadadiretor acadêmicoantônio Carlos Sanches Cardosodiretor de planejamento e marketingTiciano luis quintella Cortizodiretora para mulher, Juventude e 3ª idademaria de fatima lorenzo figueiredo

assessores culturaisfernando antônio Castro BarreiroJosé Perez Sanchezluiz fernando Pereira Bernardezrodolfo Buonavita Baqueiro Barrosassessores acadêmicosfernando Cabus Oitavenmarlene Campos Peso de aguiarassessores correspondentes com a espanhaarthur gerardo rios machadoJosé faro ruaSeverino Piñeiro VidalVictor fernando Ollero Ventin

comissão Fiscalfermin Soto lopezgumersindo rios CastroJosé fernandes Barreiro

comissão de siNdicãNciaJoaquim martinez BouzonJosé Teodosio regueiramiguel Joaquim Parada Hermida

diretoria do coNselhopresidenteJosé Vidal rivas1º vice-presidentereginaldo Trigo Carreiro2º vice-presidenteVirginio durán Cortizo1º secretárioluiz fernando Pereira Bernardez2º secretárioJosé luis Villariño garrido

Fotos: Hitanêz Freitas

Assessores e diretores empossados: Marlene Campos Peso de Aguiar, Rodolfo Buonavita Baqueiro Barros, Luiz Fernando Pereira Bernardez, José Perez Sanchez, Francisco Ramón Martinez Cuevas, Antonio Carlos Sanchez Cardoso, Ticiano Luis Quintella Cortizo, José Rivas Rodriguez, Francisco Javier Piñeiro Garrido, Tomaz Puga Lopez, Carlos Lorenzo Leiro, José Antonio Barcia Arruti, Maria de Fatima Lorenzo Figueiredo, Manuel Miguez Garcia, Ana Maria Casqueiro Andrés, Laureano Ventin Corujeira, José Luis Garrido Hermida e Santiago Coelho Rodríguez Campo.

Folha do Rio VermelhoJUNHO 2010

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A presença doRio Vermelho

Page 10: Rio Vermelho Folha do - Ubaldo Marques Porto Filho

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Folha do Rio Vermelho JUNHO 2010

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Page 11: Rio Vermelho Folha do - Ubaldo Marques Porto Filho

página da casa de cultura carolina taboada

ode à carolina taboada faz sucesso

Folha do Rio Vermelho

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JUNHO 2010

esta sendo muito elo-giado, pela qualidade do repertório, da interpretação e da produção fonográfica, o Cd ‘Ode à Carolina Taboa-da’ (capa ao lado). Todas as composições são interpreta-das por Zé alberto, com-positor e músico possuidor de discos no mercado. Zé alberto canta acom-panhado pela Banda Nebli-na rural, menos a primeira música, que teve a partici-

1. Ode à Carolina TaboadaCanção que dá título ao Cd, composta pelo próprio in-térprete, Zé alberto, que se inspirou em Carolina Soussa Taboada, e em sua ascendência paterna, após ter lido o livro ‘família Taboada na Bahia’, escrito por Ubaldo marques Porto filho, historiador do rio Vermelho. 2. Carolina Uma adaptação que Zé alberto fez na letra de ‘Caroline’, samba de luís Carlos, do grupo raça Negra. 3. Morena do Rio Vermelho Toada romântica feita em 1962, pelo músico e cantor Osvaldo fahel (06.08.1935/07.11.1991), que se inspirou numa jovem que tinha sido rainha do rio Vermelho. No ritmo das serestas, além de exaltar a beleza da mulher riovermelhense, a música transformou-se num verda-deiro hino do bairro descoberto em 1509, por diogo Ál-vares Corrêa, o Caramuru.4. Hino à Senhora Sant’AnaHino composto pelo monsenhor José Trabuco Carneiro da Silva (17.11.1903/04.02.1997), que se inspirou na mãe da mãe de Jesus, Padroeira do rio Vermelho. É um dos mais belos cânticos do hinário religioso, sendo mui-to entoado nas missas solenes no rio Vermelho e na procissão do dia da Padroeira, em 26 de julho. 5. Ode ao Rio Vermelho marcha composta pelo poeta e escritor flávio damásio de Paula, que se inspirou na história do bairro de Cara-muru e na trajetória da academia dos imortais do rio Vermelho (acirv). a melodia é do trompetista e maestro Celso xavier marques. 6. Dois de FevereiroCanção praieira, no gênero de samba, que dorival Caym-mi (30.04.1914/16.08.2008) compôs em 1957, louvan-do a Sereia do mar. a fonte inspiradora foi a festa de Yemanjá, realizada na enseada de Santana do rio Ver-melho desde 1924, sempre no dia 2 de fevereiro. É a manifestação religiosa e popular mais importante que se celebra no mundo em homenagem à rainha do mar.

pação da Orquestra fred dantas. eis o histórico das músicas incluídas no Cd que homenageia a inspiradora da Casa de Cul-tura Carolina Taboada e resgata composições relacionadas com o bairro do rio Vermelho:

Nelson Taboada integrou a chapa única que foi eleita para dirigir, pelos próximos três anos, a Associação Cultural Hispano-Galega Caballeros de Santiago. Neto de galegos de Pontevedra, Nelson foi o primeiro descendente do avô, José Taboada Vidal, a ingressar no quadro associativo da importante entidade e o primeiro a ocu-par um cargo na sua Diretoria. Na foto, o diretor institucional ao lado do presidente Santiago Campo.

Nelson Taboada com Edi-valdo Boaventura, diretor-geral de A Tarde, presiden-te da Academia de Letras da Bahia e orador oficial do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, que em discurso na solenidade pelos 116 anos do IGHB chamou o presidente da Casa de Cultura Carolina Taboada de ‘Promotor de Cultura no Principado do Rio Vermelho’.

Foto publicada na coluna Janete Freitas, Tribuna da Bahia, edição do dia 30 de março, mostrando Nelson Taboada entre o ministro César Asfor Ro-cha, presidente do Supe-rior Tribunal de Justiça, e o banqueiro Lázaro Brandão, presidente do Bradesco.

Fac-símile da capa da Edição Nº 40 (Maio 2010) da revista Bahia Social, que homena-geou o presidente da Casa de Cultura Carolina Taboada. A publicação dedicou-lhe seis páginas, com 24 fotos do Stu-dio Sun Sun.O registro foi centrado na Sessão Solene da Câmara Municipal de Salvador, espe-cialmente convocada para entregar a Nelson Taboada a Medalha Thomé de Souza. A proposta para a outorga da mais alta honraria concedida pela mais antiga casa legisla-tiva do Brasil, foi do vereador Pedro Godinho, que atendeu sugestão encaminhada pela Academia dos Imortais do Rio Vermelho (Acirv).

diretor institucional de caballeros de santiago

promotor de cultura

tribuna da Bahia

capa de revista

Page 12: Rio Vermelho Folha do - Ubaldo Marques Porto Filho

JUNHO 2010Folha do Rio Vermelho

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Novas adesões à campaNha coNtra amutilação do rio vermelho

No dia 20 de janeiro deste ano, na qualidade de Presidente da Casa de Cultura Carolina Taboada, enviei ao eminente Prefeito de Salvador, doutor João Henrique Carneiro, um e-mail com o seguinte teor, na íntegra:

SeNHOr PrefeiTO, NãO deixe qUe a CarTilHa dOS lOgradOUrOS dO riO VermelHO SeJa JOgada Na laTa dO lixO

logo depois, enviei ao Senhor Prefeito um ofício que foi publicado na íntegra, em fac-símile, na primeira página da edição extra - Nº 9, da folha do rio Vermelho, que circulou em fevereiro do corrente ano, onde, dentre outras argumentações em defesa da delimitação de 1986, destaquei o seguinte:

Senhor Prefeito,a Casa de Cultura Carolina Taboada, com sede no rio Vermelho, onde vem desenvolvendo um trabalho de resgate e de valorização da sua memória histórica e cultural, apela à Vossa excelência no sentido de não permitir nenhuma transferência de áreas históricas do rio Vermelho para bairros vizinhos.Como membro de uma família enraizada no rio Vermelho, desde 1892, não entendo a razão prática que justifique qualquer alteração nos limites que foram estabelecidos em 1986, com o aval dos moradores antigos da mais alta respeitabilidade e dos historiadores aurélio Souza, licídio lopes, Tarquínio gonzaga, eneida Cavalcanti, Ubaldo Porto e Cid Teixeira.

Primeiro bairro de Salvador a possuir um mapa Territorial, que serviu de base para o primei-ro Censo realizado no país em nível de bairro, o rio Vermelho constitui-se também no único bairro de Salvador a ter produzida e editada uma Cartilha de logradouros, que vem sendo de grande utilidade pública e servindo de base para importantes trabalhos.

Verdadeiro espelho do mapa Territorial de 1986, a Cartilha dos logradouros do rio Vermelho é uma preciosidade de grande importância informativa, tanto do passado como do presente. rapida-mente se transformou numa referência no rio Vermelho, como fonte bibliográfica, muito procurada na Biblioteca Juracy magalhães Júnior por pesquisadores e estudantes, pois contém dados históricos não encontrados em nenhuma outra publicação. a Cartilha é também o único guia completo dos logradouros públicos do rio Vermelho, utilizada inclusive pela agência dos Correios no rio Vermelho. a Casa de Cultura Carolina Taboada sente-se orgulhosa e honrada em ter patrocinado a publicação dessa obra de indiscutível valor histórico e de inestimável utilidade pública. Porém, em que pese a sua importância, a Cartilha dos logradouros do rio Vermelho corre o risco de ser jogada na lata do lixo pelos técnicos integrantes de um grupo que deseja impor uma inaceitável mutilação na área geográ-fica do rio Vermelho. Uma redução na área territorial do nosso bairro implica, automaticamente, em mandar a Cartilha para o lixão da história. ademais, ante as notícias da possibilidade da redução dos limites históricos, inúmeros moradores, dos setores ameaçados de deixar de pertencer ao rio Vermelho, encontram-se extremamente preocu-pados e inconformados, pois não querem deixar de residir no bairro onde se encontram há mais de dez, vinte, trinta ou quarenta anos, sempre utilizando como bairro de endereço o rio Vermelho. Porém, em face dos apelos das entidades mais representativas do rio Vermelho, dentre elas a que presido, confiamos plenamente numa intervenção do Prefeito João Henrique Carneiro. governante justo e sensível aos reclames das comunidades, especialmente do rio Vermelho, bairro onde residiu e onde desfruta de um carinho muito especial, certamente ele ordenará que os limites de 1986 sejam integralmente respeitados e mantidos.

Nelson almeida taboadaPresidente da Casa de Cultura Carolina Taboada