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TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO 16 HORAS – NR 33

Riscos Dos Espaços Confinados

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TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO 16 HORAS – NR 33

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Quatro trabalhadores que realizavam tarefas de limpeza numa galeria de Água Potável e Esgoto, morreram asfixiados ao inalarem gás metano em uma das galerias subterrâneas da rede de drenagem da Estação de Bombeio de Águas

Residuais. A inalação de metano concentrado dentro da galeria subterrânea por um trabalhador levou outros 03 trabalhadores a entrarem no local, utilizando-se de máscaras semi faciais impróprias para o risco (Falta de oxigênio) e vieram também a falecer, 02 bombeiros que usavam conjunto autônomo também tiveram princípio de asfixia devido ao término da autonomia de ar respirável. 

ACIDENTE – OUT/2005 - RJ

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ACIDENTE – MAIO/2005 - SP

Trabalhador realizava tarefa de limpeza numa galeria de esgoto, trabalhava sozinho e sem EPI, foi asfixiado por gás metano na galeria subterrânea.

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CONHECENDO A NR 33

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ESPAÇOS CONFINADOS

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SINALIZAÇÃO DO ESPAÇO CONFINADO

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PERIGO

PROIBIDA A ENTRADA

RISCO DE MORTE

ESPAÇO CONFINADO

ESPAÇO CONFINADO

SINALIZAÇÃO DO ESPAÇO CONFINADOManter permanente sinalização junto à entrada do espaço confinado, conforme o anexo I da presente NR - 33 :

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DEFINIÇÃO DE ENTRADA EM ESPAÇO CONFINADO

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DEFINIÇÃO DE APRISIONAMENTO

Condição de retenção do trabalhador no interior do espaço confinado que impeça sua saída do local pelos meios normais de escape ou possa proporcionar lesões ou a morte do trabalhador.

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RISCOS GERAIS DOS ESPAÇOS CONFINADOS

Agentes Biológicos:

Contato com água contaminada

Mordida de ratos, insetos etc..

Agentes Físicos:

Temperaturas Extremas

Umidade

Ruído

Vibrações

Iluminação

Pressões Anormais

Choque Elétrico:

Fios Elétricos improvisados

Emendas de Fios

Falta de EPI adequado

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RISCOS ESPECÍFICOS DOS ESPAÇOS CONFINADOS

Incêndios e Explosões:

Gases e Vapores

Aumento do nível de O2

Trabalhos a quente

Soldas, etc.

Asfixia e Intoxicação:

Gases e Vapores

Diminuição do oxigênio

Engolfamento:

Sedimentação de grãos

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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Item Evento (Risco) Causa Efeito Medidas preventivas / corretivas

1 •    Quedas. •    Má iluminação do local de trabalho

•      Lesões pessoais.

•    Exigir iluminação adequada ao trabalho;

PROCEDIMENTOS PARA ENTRADA

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Gerenciamento de Acidentes

PrevençãoPrevenção

Identificação dos Perigos

Avaliação dos Riscos

Redução dos Riscos

Plano de Emergência

Treinamento

IntervençãoIntervenção

Avaliação

Acionamento

Mobilização

Resposta

Recuperação

Gerenciamento de Riscos Plano de Contingência

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ACIDENTES

Acidentes

No dia a dia das empresas, as seguintes constataçõestêm sido verificadas e se tornam cada vez maisevidentes:

1. Acidentes podem ser evitados. “QUALQUER UM”.

2. Para um acidente ocorrer, em geral, é necessário um encadeamento de fatos ou ações.

3. A responsabilidade sobre a prevenção ou ocorrência de acidentes recai sobre toda equipe.

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AUTORIZAÇÕES DE TRABALHO

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PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO

PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO

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ATMOSFERAS DE RISCO

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ATMOSFERAS DE RISCO

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ATMOSFERAS DE RISCOGases: Observações gerais

-Todos os gases são asfixiantes, com exceção do ar atmosférico.

- O risco de asfixia ocorre sempre que o ar atmosférico é deslocado ou diluído por outro gás, tornando o oxigênio disponível, insuficiente para manutenção da vida.

- Alguns gases são inodoros e incolores e sua presença não pode ser percebida pelas pessoas. Quando os sintomas se manifestam pode ser tarde demais.

- Importante: as pessoas podem ter tolerâncias muito distintas em relação aos diferentes gases.

AR ATMOSFÉRICO

78% N2

21% O2

1% Outros

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AVALIAÇÃO DA ATMOSFERAClassificação de gases

Arsina, Fosfina, Óxido Nítrico, Trióxido de Nitrogênio

Muito venenososVenenosos6

SilanoEspontaneamente inflamáveisPirofóricos5

Amônia, Dióxido de Enxofre, Flúor

Tóxico e/ou corrosivo, não inflamável

Tóxico e/ou corrosivos

4

Brometo de Metila, Óxido de Etileno, Óxido de Propileno

Inflamável, corrosivo e tóxico Inflamáveis, corrosivos e tóxicos

3

Acetileno, Butano, Etano, Hidrogênio , Metano, Propano

Inflamável, não corrosivo e baixa toxidez

Inflamáveis2

Argônio, Hélio, Nitrogênio, Xenônio

Não inflamável, não corrosivo e baixa toxidez

Inertes1

EXEMPLOSCARACTERÍSTICACLASSIFICAÇÃOGRUPO

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ATMOSFERAS DE RISCOAtmosferas Tóxicas

Muitas substâncias são consideradas mais tóxicas em um espaço confinado. Substâncias tóxicas podem vir de: Produto previamente armazenado em um espaço confinadoO produto pode ser absorvido pelas paredes e liberar gases tóxicos quando removido. Exemplo: Na remoção de sedimentos do tanque, materiais decompostos podem liberar carga letal de gás sulfídrico.

Trabalho sendo feito em um espaço confinadoAtmosferas tóxicas podem ser criadas por soldagem, corte, bronzagem, pintura, lixamento, areamento, desengraxamento, etc… 

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ATMOSFERAS DE RISCO

Exemplo clássico: envenenamento e morte de pessoas em garagens fechadas causados pelo monóxido de carbono presente no gás do escapamento de automóveis. Ele se fixa na hemoglobina e reduz a respiração celular.

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O gás sulfídrico é incolor, inflamável, e tem odor de ovo apodrecido. O perigo dessa substância é que ela tem a habilidade de entorpecer o seu sentido de olfato, o que pode levar a crer que o efeito do perigo já passou.

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AVALIAÇÃO DA ATMOSFERA

Medidas preventivas contra a asfixia

- Evitar a manipulação de gases em recintos fechados;

- Ventilar adequadamente o ambiente;

- Qualquer descarte de gases deve ser direcionado preferencialmente para fora da sala;

- Não trabalhar sozinho;

- Cilindro aberto = cilindro em uso;

- Fazer checagem periódica de vazamentos.

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INERTIZAÇÃO

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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO DE ASFIXIA E

INTOXICAÇÃO

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AVALIAÇÃO DA ATMOSFERA

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AVALIAÇÃO DA ATMOSFERA

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AVALIAÇÃO DA ATMOSFERA- EQUIPAMENTOS

DETECTOR DE GASES OXÍMETRO

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PURGAMétodo de limpeza que torna a atmosfera interior do espaço confinado isenta de gases, vapores e outras impurezas indesejáveis através de ventilação ou lavagem com água ou vapor.

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PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

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PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

EQUIPAMENTO AUTONOMO

MANGUEIRACILINDRODE FUGA

SISTEMA DE AR MANDADO

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Antes da entrada e após cada interrupção ou mudança de turno, é obrigatório o teste do ar atmosférico do espaço confinado e abertura de nova PET.

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ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO

CO

MBURENTEC

OM

BUST

ÍVEL

C ALO R

INCÊNDIO E EXPLOSÃO

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PONTOS DE TEMPERATURAS

A progressão na

temperatura produz

os pontos de

FULGOR, de

COMBUSTÃO e de

IGNIÇÃO.

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PONTOS DE TEMPERATURAS - FULGOR

160º 371º 257º 417º 343º 300º

- 40º 13º - 42º 168º 222º 55º

Éter.................................Álcool.............................Gasolina..........................Óleo Lubrificante............Óleo de Linhaça..............Óleo Diesel.....................

Ponto de Ignição GRAUS-C

Ponto de Fulgor GRAUS-C

COMBUSTÍVEL

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PONTOS DE TEMPERATURAS - IGNIÇÃO

160º 371º 257º 417º 343º 300º

- 40º 13º - 42º 168º 222º 55º

Éter.................................Álcool.............................Gasolina..........................Óleo Lubrificante............Óleo de Linhaça..............Óleo Diesel.....................

Ponto de Ignição GRAUS-C

Ponto de Fulgor GRAUS-C

COMBUSTÍVEL

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DEFINIÇÃO DE ÁREA CLASSIFICADA

Área na qual uma atmosfera explosiva de gás está presente ou na qual é provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais para construção, instalação e utilização de equipamento elétrico.

Equipamento Intrinsicamente Seguro: não libera energia elétrica (faísca) em situações normais( lig/desl) e anormais (curto circuito)

Equipamento A Prova de Explosão: Suporta a explosão interna e não permite que se propague para o meio externo.

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DEFINIÇÃO DE ZONAS

Áreas perigosas são classificadas conforme a probabilidade de perigo.

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ZONA I

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ZONA I - ELETRICIDADE ESTÁTICA

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INCÊNDIO E EXPLOSÃO

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POEIRAS COMBUSTÍVEIS

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ELETRICIDADE ESTÁTICA

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POEIRAS COMBUSTÍVEIS

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MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO DE INCÊNDIO E

EXPLOSÃO

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PRÁTICAS SEGURAS – BLOQUEIOS E ETIQUETAGEM

O bloqueio de energias perigosas estabelece procedimentos básicos para a realização de bloqueio eletromecânico e etiquetagem em máquinas,equipamentos, tubulações, painéis, válvulas ou sistemas, visando prevenir a ocorrência de acidentes em virtude de reativação inesperada, como por exemplo: reenergização,religamento, Pressurização, abertura, etc.

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PRÁTICAS SEGURAS – BLOQUEIOS E ETIQUETAGEM

RAQUETEAMENTO

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PRÁTICAS SEGURAS – BLOQUEIOS E ETIQUETAGEM

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PRÁTICAS SEGURAS

OBJETOS PROIBIDOS NO INTERIOR DO ESPAÇO CONFINADO

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Resgatista ResgatistaEntrante

VigiaSupervisor de Entrada

EQUIPE DE TRABALHO

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PROCEDIMENTOS PARA ENTRADA

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PRÁTICAS SEGURAS – ABANDONO DO LOCAL

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PRÁTICAS SEGURAS – EPI´s