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MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVAS APLICÁVEIS NAS ESCAVAÇÕES E EM TUBULÕES A CÉU ABERTO E COM PRESSÃO HIPERBÁRICA Antonio Pereira do Nascimento

Riscos e Cuidados Com Fundacoes

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  • MEDIDAS DE PROTEO COLETIVAS

    APLICVEIS NAS ESCAVAES E EM

    TUBULES A CU ABERTO E COM

    PRESSO HIPERBRICA

    Antonio Pereira do Nascimento

  • ACIDENTES DO TRABALHO

    Eventos:

    sbitos,

    indesejveis,

    que ocorrem durante o trabalho,

    que acarretam perdas,

    que prejudicam a imagem da empresa.

  • ARMADILHAS

    acontecimento casual, fortuito, inesperado

    qualquer acontecimento, desagradvel ou infeliz, que

    envolva dano, perda, leso, sofrimento ou morte.

    evento sbito, imprevisvel, com conseqncias

    inesperadas e indesejadas.

    1) SIGNIFICADO DA PALAVRA ACIDENTE:

    2) CONFUSO: FINALIDADES PREVENTIVAS E JURDICAS

    acontecimento casual, fortuito, inesperado

    qualquer acontecimento, desagradvel ou infeliz, que

    envolva dano, perda, leso, sofrimento ou morte.

    evento sbito, imprevisvel, com conseqncias

    inesperadas e indesejadas.

  • ACIDENTE

    FATORES DE AT:

    dos indivduos (qualificao, experincia etc)

    da atividade ou tarefa

    dos materiais

    do ambiente

  • SOTERRAMENTO EM OBRAS

    RESIDENCIAIS/COMERCIAIS

  • SOTERRAMENTO COM

    VTIMA FATAL

    Zona Leste- SP

  • Acidente no Hospital So

    Domingos- So Lus-Maranho Dia 12/04/08

    DESCRIO:

    Durante a realizao de escavao para fundao do

    prdio de ampliao do hospital So Domingos, houve

    desmoronamento das paredes da escavao vindo a

    soterrar dois colaboradores da construtora que realizava

    a obra.

  • Acidente no Hospital So

    Domingos - Dia 12/04/08

    Cronologia do resgate:

    06:00 - Ocorreu o desabamento do material que ocasionou o acidente;

    07:00 - O primeiro corpo foi resgatado;

    07:52 - Bombeiro Militar solicitou recurso para VALE - CCE (Italo Carvalho);

    08:15 - Os recursos foram mobilizados Retro-Escavadeira;

    09:00 - talo Carvalho chegou ao local do acidente;

    09:30 - A retro-escavadeira da contratada SERVENG chegou ao local e

    iniciaram-se os trabalhos de remoo de material e escavao;

    16:50 - Foi realizado o resgate do segundo corpo, cerca 3m profundidade;

    18:00 - Foram encerradas as operaes.

  • LOCAL DAS ESCAVAES QUE

    DESMORONOU

    ESCAVAO

    COM OS

    FUNCIONRIOS

    SOTERRADOS

    Fotos do Local

  • ESCAVAES MUITOS PRXIMAS

    REALIZADAS EM TERRENO INSTVEL.

    MATERIAL DA ESCAVAO

    DISPOSTO NA BORDA DA

    MESMA (2 lados).

    ESCORAMENTO

    INEXISTENTE E

    INADEQUADO

    Algumas situaes como

    possveis causas

  • Foto da Escavao

  • Forma de Resgate

    Resgate realizado pelo bombeiro militar e defesa civil

  • SOTERRAMENTO EM OBRAS DE

    TELEFONIA

  • Acidente fatal em

    26-05-05

    Chcara Flora

  • SOTERRAMENTO EM OBRAS DE

    SANEAMENTO BSICO

  • SOTERRAMENTO COM

    VTIMAS FATAIS SABESP

    Av. guas

    Espraiadas.

    9 de janeiro de

    1998.

    Acidente com duas

    vtimas fatais.

    Trabalhadores de

    empresa

    terceirizada e sem

    registro em carteira.

  • SABESP-O4-05-08

  • SABESP-04-2008

  • SOTERRAMENTO EM sc-09-2008

  • SOTERRAMENTO EM OBRAS DE

    CONSTRUO PESADA(METR)

  • ACIDENTE NA LINHA AMARELA

    DO METR DE SO PAULO

    O QUE DEU ERRADO ?

    PROJETOS CONSTRUTIVOS

    PLANEJAMENTO DA OBRA

    FALTA DE FISCALIZAO PELA

    CONTRATANTE

    TURN-KEY

    LEI DAS LICITAES PBLICAS

    QUALIFICAO/HABILITAO DOS

    ENVOLVIDOS

  • Acidente na Guatemala

    02-07

  • Acidentes fatais no Municpio de So Paulo - Construo CivilChoque Queda de

    operrios

    Queda

    de

    objetos

    Guincho Equip Diversos

    1997 6 3 16 2 1 2 2

    1998 6 2 13 4 6 1 3

    1999 - 3 9 2 3 5 1

    2000 3 4 9 - - 1 -

    2001 7 1 8 3 1 1 -

    2002 5 1 9 1 - 3 2

    2003 4 3 6 - - 2 -

    2004 2 3 5 1 - - 1

    2005 5 1 3 4 1 1 -

    2006 1 - 8 1 - 1

    2007 8 - 7 - 1 4 -

    2008 3 - 5 2 - 3 2

    2009 4 1 5 - - 2 1

    Fundaes

  • Violaes Regulamentares nos

    EUA mais citadas

    1. Andaimes Requisitos Gerais 2. Comunicao de Perigos

    3. Proteo de Queda Requisitos Gerais 4. Proteo Respiratria

    5. Travamento / Identificao

    6. Veculos Industriais

    7. Eletricidade Fiao / Cabeamento 8. Proteo de Mquinas Requisitos Gerais 9. Escadas

    10. Eletricidade Requisitos Gerais Fonte : BSI

  • Analise da participao dos diversos atores sociais

    Consultores de solos

    Gesto Integrada

    Construtoras

    ABNT

    rgos de fiscalizao

    Calculistas

    Agentes financeiros e promotores

    Prefeituras

    Sindicatos

  • Normas Bsicas que tratam de

    Segurana de Escavao a Cu

    Aberto

    NR-18.6 Escavaes, Fundaes e

    Desmonte de Rochas;

    NBR- 9061/85 Segurana de Escavao a Cu Aberto da ABNT;

    NBR-11682 - Estabilidade de Taludes

  • Itens autuados

    da NR-18 no Estado

    de So Paulo

    (SFIT)

    2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

    Comunicao Prvia 37 48 67 47 29 35 70

    PCMAT 37 30 32 53 19 30 38

    reas de

    Vivncia/Vestimenta

    248 204 173 139 141 187 275

    Escavaes/Fundaes 9 7 6 4 3 9 10

    Carpintaria/Armao 19 38 39 29 24 28 48

    Escadas 16 13 26 15 10 2 26

    Proteo contra quedas 87 99 140 105 66 73 144

    Elevadores de obras 85 61 70 53 36 25 37

    Andaimes 57 66 53 72 34 56 60

    Instalaes Eltricas 42 34 42 39 28 43 38

    Mquinas 14 13 20 23 15 8 13

    EPI 100 92 124 89 68 50 92

    Treinamento 42 32 36 36 22 38 60

    CIPA 10 22 22 15 7 6 7

    Diversos 55 53 82 83 57 45 62

    Total 858 812 932 802 559 635 980

  • Os servios de

    escavao,

    fundao e

    desmonte de

    rochas devem ter

    responsvel tcnico

    legalmente

    habilitado.

    Responsabilidades(NR 18.6.3)

  • Fatores de segurana no Projeto a

    serem considerados :

    Grau de conhecimento das solicitaes e materiais a serem utilizados;

    Caractersticas do solo;

    Complexidade das condies geotcnicas;

    Complexidade da execuo do projeto;

    Confiabilidade dos mtodos adotados, clculos e execuo;

    Tempo de existncia da escavao;

    Potencial de gerar acidentes

  • 18.6.1 A rea de trabalho dever ser

    previamente limpa, devendo ser retirados

    ou escorados solidamente rvores,

    rochas, equipamentos, materiais ou

    objetos de qualquer natureza, quando

    houver risco de comprometimento de sua

    estabilidade, durante a execuo dos

    servios

    18.6.2 Muros, edificaes vizinhas e todas

    as estruturas que possam ser afetadas

    pela escavao devem ser escorados

  • Taludes Instveis(NR 18.6.5)

    Os taludes instveis das

    escavaes com

    profundidade superior a

    1,25m ( um metro e vinte

    e cinco centmetros)

    devem ter sua

    estabilidade garantida

    por meio de estruturas

    dimensionadas para

    este fim.

  • Cargas e carregamento

    (Item 5.3 da NBR 9061)

    A) cargas estticas

    Empuxo lateral do solo;

    Presso hidrosttica;

    Cargas provenientes de construes prximas;

    Acmulo de material escavado na borda da escavao

  • Cargas e carregamento

    (Item 5.3 da NBR 9061)

    B) cargas dinmicas

    Trfego de veculos;

    Mquinas e equipamentos

  • FISCALIZAO

    Somente a utilizao

    da lona plstica para

    proteo de talude

    no suficiente.

    preciso

    dimensionar o

    escoramento para

    garantir a segurana

    do trabalhador e

    edificaes vizinhas.

  • FISCALIZAO

    Esse

    desmoronamento

    soterrou um

    trabalhador na zona

    leste de SP.

  • Uso de escadas ou rampas

    (NR 18.6.7)

    As escavaes com mais de 1,25 m de

    profundidade devem dispor de escadas ou

    rampas, colocadas prximas aos postos

    de trabalho, a fim de permitir, em caso de

    emergncia, a sada rpida dos

    trabalhadores.

  • Para que serve esta escada de mo?

  • INOVAES TECNOLOGICAS:

    OBS: NO COPIE, ITEM

    PATENTEADO

  • ABERTURA DE VALAS

  • Servios de Saneamento

  • 18.6.5. Os taludes instveis das

    escavaes com profundidade superior

    a 1,25m ( um metro e vinte e cinco

    centmetros) devem ter sua estabilidade

    garantida por meio de estruturas

    dimensionadas para este fim. ( No

    local do acidente no foram identificados

    escoramentos)

    18.6.9. Os taludes com altura superior a

    1,75m (um metro e setenta e cinco

    centmetros) devem ter estabilidade

    garantida

    ADOO DE ESCORAMENTOS

  • 2,5 m

    3,0 m

    600 kg

  • Escoramento em funo da

    profundidade e largura da valaLargura

    (mm)

    Profundidade

    (m)

    Sem

    escoramento

    e pontaletea-

    mento

    Descontnuo

    /contnuo

    Especial Metlico

    300 0-2

    2-4

    4-6

    6-8

    0,80

    0,90

    1,00

    1,10

    0,80

    1,00

    1,20

    1,40

    0,90

    1,20

    1,50

    1,80

    -

    1,85

    2,00

    2,15

    1000 0-2

    2-4

    4-6

    6-8

    1,60

    1,70

    1,80

    1,90

    1,80

    2,00

    2,20

    2,40

    1,90

    2,10

    2,50

    2,80

    -

    2,85

    3,00

    3,15

  • Os escoramentos podem ser:

    Pontaleteamento

    Escoramento descontnuo

    Escoramento contnuo

    Escoramento especial

    Escoramento metlico madeira

  • Tipo de Escoramento :

    Contnuo

    vertical

    horizontal

    travado

  • VCA - Trincheira

  • hh2

    Distncia

    segura =

    18.6.8. Os materiais retirados da

    escavao devem ser depositados a

    uma distncia superior metade da

    profundidade, medida a partir da borda

    do talude.

    DISTNCIA DO MATERIAL DA

    BORDA DA ESCAVAO.

  • Execuo de tubules a cu aberto

    Escoramento(encamisamento) a critrio

    do engenheiro especializado em solos;

    Dever ser precedida de sondagem ou de

    estudo geotcnico do local;

    A partir de 3,0 m de profundidade ser

    exigido estudo geotcnico;

  • Outros riscos e cuidados a serem

    considerados:

    Movimentao de veculos;

    Qualificao dos operrios;

    Manuteno peridica dos veculos;

    Atropelamento;

    Sinalizao do local;

    Vazamento de gases;

    Animais peonhentos;

    Cabos eltricos e outras interferncias subterrneas

  • REA CRTICA DE FECHAMENTO

  • PROPOSTA DE ALTERAO

  • PROPOSTA DE ALTERAO Locais Confinados NR 18 e NR 33

    Plano de Engenharia de Segurana do

    Trabalho contendo Parecer Tcnico Eng Especialista em Fundaes ou Solos.

    Encamisamento.

    Liberao de Servio.

    Dupla trava de segurana no sarilho.

  • PROPOSTA DE ALTERAO

    Jornada de 6 horas para o Poceiro.

    Cabo-guia e corda de iamento do balde NR 18.

    Corda do balde qualquer posio mnimo de 6 voltas no tambor.

    Gancho forjado com trava corda do balde.

    Sistema de ventilao com filtro de ar e duto

    at o local de trabalho.

  • PROPOSTA DE ALTERAO

    Tablado uniforme e no mnimo de 0,50 m da

    borda da tubulo.

    No depositar materiais at 1,00 m da borda

    do tubulo.

    Plano de Emergncia e evidncias de

    treinamentos.

    Isolamento de rea e placas de advertncia.

  • PROPOSTA DE ALTERAO Ferramentas em perfeitas condies.

    Dimetro mnimo de 0,80 m at 3,00 m de profundidade

    Dimetro mnimo de 1,0 m at 7,00 m de profundidade

    Dimetro mnimo de 1,2 m at 10,00 m de profundidade

    No permitido escavao e/ou alargamento manual da base para tubulo com profundidade superior a 10,00 m

    Estudo geotcnico obrigatrio para profundidade superior a 1,00 m

  • Tubules a ar comprimido

  • Tubules com presso hiperbrica

    Obedincia a NR-33 Espaos confinados e Anexo 6 da NR-15;

    Utilizao de cinto de segurana (atividade interna e externa ao tubulo);

    Elaborao de Ordens de Servio com treinamento;

    Incluso de projeto das plataformas de trabalho com ponto de fixao de cinto e implementao;

    Testes dos vasos;

  • Tubules com presso hiperbrica

    Elaborao de procedimento operacional

    para resgate em tubules, diponibilizando

    monop com guincho no caso de pane no

    sistema eltrico ou no guincho interno, e uso

    de maca;

    Instalao de sistema de comunicao

    atravs de porteiro eletrnico.

  • Riscos principais do uso de

    tubules com ar comprimido

    Comunicao com o exterior/interior da campanula

    Resgate dos operrios

    Acesso a campanula

    Compresso/descompresso

    Jornada de trabalho

    Controle biolgico dos operrios

    Uso de EPI

    Permisso de PTE

    Monitoramento de gases