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PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO FAZENDA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – SEMPLA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA TERRA POTIGUAR - FUNDEP RELATÓRIO DE IMPACTO NO TRÁFEGO URBANO RITUR ESTÁDIO ARENA DAS DUNAS E ÁREAS DE ESTACIONAMENTO NATAL 2009

Ritur Arena Das Dunas

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Ritur Arena das Dunas

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  • PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL

    SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO FAZENDA E TECNOLOGIA DA INFORMAO SEMPLA

    FUNDAO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL DA TERRA POTIGUAR - FUNDEP

    RELATRIO DE IMPACTO NO TRFEGO URBANO RITUR

    ESTDIO ARENA DAS DUNAS E REAS DE ESTACIONAMENTO

    NATAL 2009

  • Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    SUMRIO

    1. INFORMAES E CONSIDERAES GERAIS .............................................................. 1 1.1. Legislao pertinente, necessidade do RITUR e metodologia empregada .................. 3

    1.2. Necessidade do RITUR ................................................................................................ 8 2. INFORMAES ESPECFICAS SOBRE O PROJETO: DESCRIO GERAL, QUANTIFICAO, ESTIMATIVA DE USO ........................................................................... 9

    2.1. Identificao do Empreendimento ................................................................................ 9 2.2. Informaes Especficas ............................................................................................. 10

    2.2.1. Titularidade da rea .............................................................................................. 10

    2.1.2. Localizao ........................................................................................................... 10

    3. REA DE INFLUNCIA ................................................................................................... 11 3.2. Classificao das vias onde se localiza o empreendimento ....................................... 17

    3.3. Relao entre o uso do solo do entorno e o sistema virio ........................................ 18

    3.4. Corredores de trfego: rotas e sua relao com o sistema virio ............................... 22

    3.4.1. Pesquisas de trfego ............................................................................................ 22

    3.5. Sistema de Circulao e Sinalizao .......................................................................... 24

    3.6. Sistema de Transporte Coletivo .................................................................................. 24

    3.7. Rotas de acesso existentes ....................................................................................... 43

    3.8. Carregamento nos trechos das rotas existentes ......................................................... 48

    4. O EMPREENDIMENTO .................................................................................................... 50 4.1. Descrio geral ........................................................................................................... 50

    4.1.2. Estdio atual ......................................................................................................... 50

    4.1.3. Projeto do estdio proposto .................................................................................. 50

    4.2. Dados do Projeto ........................................................................................................ 51

    4.2.1. Quantificao e estimativa dos usos .................................................................... 52

    4.2.2. Execuo da obra .................................................................................................. 53

    4.2.3. Relao entre o uso do projeto e o sistema virio local ........................................ 53

    4.2.4. Estacionamento previsto do projeto ...................................................................... 54

    4.2.5. Tipos de Veculos utilizados ................................................................................. 55

    4.3. Dados Operacionais ................................................................................................... 56

  • Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    4.4. Lixo ............................................................................................................................. 56

    4.5. Coleta pblica e local para apresentao do lixo ........................................................ 56

    4.6. Estimativa da Populao ............................................................................................ 56

    4.6.1. Populao fixa ...................................................................................................... 57

    4.6.2. Populao flutuante .............................................................................................. 58

    5. CONSIDERAES FINAIS ........................................................................................... 61 6. MEDIDAS MITIGADORAS .............................................................................................. 70 7. REFERNCIAS ............................................................................................................... 74 8. RESPONSVEL TCNICO............................................................................................. 76

  • Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1. Eixos rodovirios que do acesso a Regio Metropolitana pelo sul ...................... 13

    Figura 2. Eixos rodovirios que do acesso a Regio Metropolitana pelo Norte .................. 14

    Figura 3. Rede de linhas intermunicipais metropolitanas regulares..................................... 27

    Figura 4. Rede de linhas intermunicipais metropolitanas opcionais ..................................... 31

    Figura 5. Rede de linhas urbanas regulares ......................................................................... 33

    Figura 6. Rede de linhas urbanas opcionais ......................................................................... 35

    Figura 7. Sobe e desce das linhas intermunicipais ............................................................... 38

    Figura 8. Sobe e desce das linhas urbanas .......................................................................... 39

    Figura 9. Carregamento no transporte coletivo intermunicipal pico manh ....................... 40

    Figura 10. Carregamento no transporte coletivo urbano pico manh ................................ 41

    Figura 11. Situao do nvel de servio das vias em Natal antes e depois de construda a

    Ponte .................................................................................................................................... 62

    Figura 12. Ponte de Igap .................................................................................................... 63

    Figura 13. Traado ferrovirio .............................................................................................. 68

  • Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    LISTA DE TABELAS

    Tabela 1. Classificao das Vias Principais localidade em estudo ....................................... 17

    Tabela 2. Quantificao e percentuais dos usos predominantes no raio de 1000 m ........... 18

    Tabela 3. Comparativos de densidades entre Natal e Lagoa Nova (2000/2007) ................. 19

    Tabela 4. Caracterizao das vias principais do sistema virio do entorno do

    empreendimento ................................................................................................................... 21

    Tabela 5. Linhas de transporte coletivo no entorno do estdio ............................................ 25

    Tabela 6. Linhas intermunicipais metropolitanas regulares ................................................. 25

    Tabela 7. Linhas intermunicipais metropolitanas opcionais ................................................. 28

    Tabela 8. Linhas urbanas regulares ..................................................................................... 32

    Tabela 9. Linhas urbanas opcionais .................................................................................... 34

    Tabela 10. Frota utilizada na rea de entorno do estdio ..................................................... 36

    Tabela 11. Viagens ofertas na rea de entorno do estdio .................................................. 36

    Tabela 12. Sobe e desce na rea do entorno ....................................................................... 37

    Tabela 13. Viagens diarias no entorno do complexo ............................................................ 42

    Tabela 14. reas Vazias de Uso Institucional ...................................................................... 43

    Tabela 15. reas Vazias de Uso Particular .......................................................................... 47

    Tabela 16. Descrio detalhada dos pavimentos ................................................................. 51

    Tabela 17. ndices Urbansticos............................................................................................ 52

    Tabela 18 Clculo da exigncias de vagas. ......................................................................... 54

    Tabela 19. Tipos de veculos previstos para o Estdio de Futebol ....................................... 55

    Tabela 20. Horrio de exerccio das atividades do empreendimento .................................. 56

    Tabela 21. estimativa da populao ..................................................................................... 57

    Tabela 22. Estimativa da populao fixa ............................................................................ 58

  • Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Tabela 23. Dados de Meios de Hospedagem do Plo Costa das Dunas ............................. 58

    Tabela 24. Meios de Hospedagem do bairro de Ponta Negra .............................................. 59

    Tabela 25. Variao de viagens por modo de transporte. .................................................... 61

    Tabela 26. Previso de tempo de viagem.............................................................................65

    Tabela 27. Tabela de Cenrios no transporte coletivo e sistema virio ................................ 69

  • 1

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    1. INFORMAES E CONSIDERAES GERAIS

    Trata o presente Relatrio de levantamento e anlise de dados, estudos, informaes e

    propostas para que o poder pblico municipal possa analisar a viabilidade tcnica da

    implantao de um novo Estdio de Futebol, para sediar os jogos da Copa do Mundo de

    2014 na cidade de Natal.

    Este Relatrio buscou compatibilizar estudos tcnicos j existentes, informaes j

    coletadas em anlises semelhantes e trabalhos j executados ou em processo de

    formatao, de forma que, apresentasse a maior quantidade de informaes, dados e

    concluses que permitissem a otimizao do trfego na regio do estudo.

    O Empreendimento ora em estudo denominado Arena das Dunas composto pelo Estdio

    de Futebol e o Estacionamento adjacente a edificao principal.

    O projeto apresentado se constitui de um elemento semelhante ao j existente h 37 anos

    quando foi inaugurado em 4 de junho de 1972, no entanto apresenta capacidade ampliada

    e modernizao nas instalaes e acomodaes.

    Este novo Estdio surge por ocasio da copa de 2014 no Brasil e a escolha das cidades

    que sediaro o evento. Sem condies de concorrer tendo em vista as condies de

    inadequao s normas da FIFA com sua praa esportiva mais importante, Natal entra na

    disputa apresentando um projeto para construo de um novo estdio. Esse, atendendo a

    todos os requisitos da FIFA, mas trazendo uma urbanizao integrada, com o intuito de

    reduzir alguns dos principais pontos de entrave na circulao de trfego da cidade. O

    projeto encomendado deveria envolver um projeto no s o Estdio, mas todo o seu

    entorno, que afetado mais diretamente.

    Algumas consideraes so essenciais e norteiam o estudo ora apresentado:

    Um novo Estdio de Futebol implantado no local do j existente apresenta elementos que indicam que o trnsito de uma forma geral em seus dias tpicos no ser

    alterado profundamente. As mudanas que ocorrero sero em decorrncia do

    perodo da construo e nos dias previstos para ocorrerem os jogos da Copa.

  • 2

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    O Relatrio de impacto no Trnsito tem o foco ser direcionado principalmente para a anlise e levantamento de questes relativas operacionalidade nestes perodos.

    Todos os estdios pesquisados que atendem a grande pblico e, esto incrustados na malha urbana principal das cidades no apresentam como preocupao bsica

    oferecer vagas suficientes de estacionamento no parque destinado a este fim, mas

    sim possibilitar que os torcedores possam chegar ao Estdio de forma rpido e

    confortvel oriundas de vrios pontos da cidade.

    Como o foco reduzir o acesso de veculos a praa principal do evento, utilizou-se a pesquisa de uso e ocupao do solo como instrumento fundamental para dar suporte

    a esta linha de estudo, pois permite identificar os vazios urbanos localizados nas

    proximidades do Estdio sem estarem dentro do raio de segurana estabelecido pela

    FIFA que de 800 m.

    De acordo com prognstico contido no Plano Diretor de Transporte da regio metropolitana de Natal a rea em foco precisa ser melhorado independente de

    qualquer evento de grande vulto.

    As medidas mitigadoras apresentadas na concluso deste relatrio envolvem proposio de intervenes fora do raio de estudo com o propsito de melhorar os

    fluxos de trfego da cidade, no raio de estudo para garantir uma melhoria nas

    conexes virias do entorno e a micro-acessibilidade da rea do empreendimento,

    bem como uma melhoria no sistema de transporte atravs da proposio de

    tecnologias mais adequadas a demanda encontrada e prevista para os prximos

    anos. Sero apresentadas propostas contidas no Plano Diretor de Transporte

    Metropolitano e outras intervenes virias j desenvolvidas diante da perspectiva de

    realizao do evento na cidade

  • 3

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    1.1. Legislao pertinente, necessidade do RITUR e metodologia empregada

    O estudo ora proposto denominado de Relatrio de Impacto no Trnsito Urbano - RITUR

    tem por objetivo fazer uma anlise do comportamento do sistema virio e do trnsito no

    momento atual, como base para propostas tcnicas de melhorias e medidas mitigadoras

    que possam reduzir os impactos advindos da grande concentrao prevista nos dias

    atpicos, seja no perodo da Copa do Mundo, seja em dias de jogos que acontecero em

    momentos posteriores. Como legislao que d suporte ao RITUR tem-se:

    O Cdigo de Trnsito Brasileiro Lei Federal n 9.508/98 publicada em 21 de janeiro de

    1998, prope diretrizes que contribuem para o ordenamento do trnsito principalmente nos

    seus artigos 93 e 95, quando refora que:

    Art. 93 - Nenhum projeto de edificao que possa transformar-se em

    plo atrativo de trnsito poder ser aprovado sem prvia anuncia do

    rgo ou entidade com circunscrio sobre a via e sem que do projeto

    conste rea para estacionamento e indicao das vias de acesso

    adequadas.

    Art. 95 - Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a

    livre circulao de veculos e pedestres, ou colocar em risco sua

    segurana, ser iniciada sem permisso prvia do rgo ou entidade de

    trnsito com circunscrio sobre a via.

    1 - A obrigao de sinalizar do responsvel pela execuo ou

    manuteno da obra ou do evento.

    2 - Salvo em casos de emergncia, a autoridade de trnsito com

    circunscrio sobre a via avisar a comunidade, por intermdio dos

    meios de comunicao social, com quarenta e oito horas de

    antecedncia, de qualquer interdio da via, indicando-se os caminhos

    alternativos a serem utilizados.

  • 4

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    O Estatuto das Cidades Lei Federal n 10.257/2001 em seus artigos 36 a 38 j coloca o

    instrumento do EIV Estudo de Impacto de Vizinhana como elemento fundamental no

    licenciamento de Empreendimentos de grande porte que podem provocar impacto na

    vizinhana a partir da sua implantao, sendo a primeira legislao a nvel federal que

    explicita a preocupao com o disciplinamento da forma de ocupao do solo urbano, a

    includo o ordenamento do trnsito. No Art. 37 item V fica explicitado:

    Do estudo de impacto de vizinhana

    Art. 36. Lei municipal definir os empreendimentos e atividades privados

    ou pblicos em rea urbana que dependero de elaborao de estudo

    prvio de impacto de vizinhana (EIV) para obter as licenas ou

    autorizaes de construo, ampliao ou funcionamento a cargo do

    Poder Pblico municipal.

    Art. 37. O EIV ser executado de forma a contemplar os efeitos positivos

    e negativos do empreendimento ou atividade quanto qualidade de vida

    da populao residente na rea e suas proximidades, incluindo a anlise,

    no mnimo, das seguintes questes:

    I adensamento populacional;

    II equipamentos urbanos e comunitrios;

    III uso e ocupao do solo;

    IV valorizao imobiliria;

    V gerao de trfego e demanda por transporte pblico;

    VI ventilao e iluminao;

    VII paisagem urbana e patrimnio natural e cultural.

    Pargrafo nico. Dar-se- publicidade aos documentos integrantes do

    EIV, que ficaro disponveis para consulta, no rgo competente do

    Poder Pblico municipal, por qualquer interessado.

  • 5

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Art. 38. A elaborao do EIV no substitui a elaborao e a aprovao de

    estudo prvio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da

    legislao ambiental.

    Seguindo a hierarquia legislativa, observa-se que o prprio Estatuto remete para o

    municpio a conduo do ordenamento do solo urbano, o que se d em Natal, atravs do

    Plano Diretor atual, Lei Complementar n 82/07 de 21 de junho de 2007. Neste instrumento,

    Natal j ressalta esta preocupao quando no seu texto dedica um ttulo especfico para

    tratar da Mobilidade Urbana. Destaca-se a seguir devido a sua importncia como diretriz de

    planejamento urbano, e que justifica a apresentao deste Relatrio, principalmente

    referente ao artigo 59:

    TTULO IV DA POLTICA DE MOBILIDADE URBANA

    Art. 57 A Poltica de Mobilidade Urbana ser instituda pelo Poder

    Pblico Municipal no prazo mximo de 2 (dois) anos.

    Art. 58 - A Poltica de Mobilidade Urbana dever:

    I - ser instrumento de incluso social ampliando a mobilidade da

    populao, promovendo o acesso fsico a servios e equipamentos

    pblicos, ao lazer e a integrao social;

    II - respeitar o meio ambiente priorizando a utilizao de combustvel no

    poluente ou de baixo teor de poluio;

    III - preservar e promover a vida mitigando os conflitos e transformando

    as vias pblicas em espaos seguros;

    IV - promover o desenvolvimento econmico, minimizando desperdcios,

    racionalizando o transporte e reduzindo custos.

    Art. 59 - Os planos e projetos especficos de mobilidade urbana devero

    atender ao Plano Diretor de Mobilidade Urbana, instrumento bsico da

    poltica de Mobilidade Urbana, considerando:

    I - a utilizao racional do espao de circulao urbana atravs da

    priorizao da circulao de pedestres em relao aos veculos e do

    transporte coletivo em relao ao transporte individual;

  • 6

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    II - o fortalecimento de uma rede de transporte coletivo de qualidade e

    ambientalmente sustentvel atravs da implantao progressiva de

    tecnologias no poluentes ou de baixo teor de poluio e acessveis aos

    portadores de deficincia fsica e mobilidade reduzida, da integrao

    fsica e tarifria, da melhoria das condies de conforto e segurana nos

    pontos de parada e da

    adoo de medidas de incentivo ao uso do sistema de transporte coletivo

    nos deslocamentos dirios;

    III - a implantao da rede viria do transporte no motorizado atravs da

    previso de espaos seguros para a circulao de veculos no

    motorizados da ampliao de caladas nas reas de maior concentrao

    de pedestres e da adoo de padres construtivos para estas vias.

    IV - a valorizao e respeito, atravs da configurao do sistema virio,

    ao patrimnio histrico, artstico, cultural, arquitetnico e ambiental;

    V - a regulamentao do trfego de veculos de carga, na malha viria,

    minimizando seus efeitos negativos na circulao urbana e riscos ao

    patrimnio histrico e aos roteiros tursticos;

    VI - a reduo das dificuldades de deslocamentos na cidade, causadas

    por barreiras fsicas naturais, mediante infra-estrutura de transposio e

    integrao urbana;

    VII - a adequao da rede viria principal com vistas melhoria do

    desempenho da rede de transporte coletivo, em termos de rapidez,

    conforto, segurana e custos operacionais;

    VIII - a criao de vias-parque que delimitem e protejam as reas de

    interesse de preservao ambiental e se configurem em reas de lazer.

    Art. 60 - Para efeito da viabilidade da Poltica de Mobilidade Urbana os

    programas e projetos devero considerar a hierarquizao do Sistema

    Virio definida no Cdigo de Obras e Edificaes do Municpio de Natal.

  • 7

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    O atual Cdigo de Obras de Natal, Lei Complementar n 55/ 07 de 27 de janeiro de 2004,

    tambm d diretrizes mais detalhadas da forma de uso e ocupao dos espaos a partir de

    controle do trnsito tanto no nvel do lote como do seu entorno. Todo seu captulo II a partir

    do artigo 108 at o 138 dedicado a questes relacionadas ao disciplinamento do trnsito.

    Os seus anexos de I a IV apresentam solues e elucidaes grficas complementando o

    texto dos artigos referidos.

    Complementando todo este arcabouo legal vem se juntar a Lei especfica do RITUR, Lei

    municipal n 4.619/95 a qual norteia a anlise do Relatrio ora proposto. Como a referncia

    a que esta Lei est vinculada o Plano Diretor Lei Complementar n 07/94, a qual foi

    substituda pela Complementar 82/07, entende-se que muitas questes pendentes devem

    ser resolvidas tratando diretamente no rgo de anlise deste documento.

    Tambm como complemento tem-se o decreto n. 8.227, de 06 de agosto de 1997, que no

    seu Artigo 3 especifica:

    Art. 3. Na anlise do RITUR procedida pela STTU, conforme o disposto

    no art. 5 da Lei n 4.885/97, deve ser observada, diante das informaes

    de que trata o art. 6 da mesma Lei, a capacidade de suporte da infra-

    estrutura viria do Bairro onde o empreendimento estiver inserido,

    prevendo solues para adequao do sistema virio local com a regio.

    Estes foram os principais instrumentos destacados dentro da legislao pertinente aos

    Impactos no Trnsito Urbano que subsidiaram com elementos fundamentais para as

    proposituras elencadas no desenvolvimento deste Relatrio. Outras legislaes de

    referncia tambm foram consultadas, apenas como balizadoras, nos casos onde a

    legislao local deixa algumas lacunas de interpretao.

  • 8

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    1.2. Necessidade do RITUR

    A obrigatoriedade da elaborao do RITUR se faz pela exigncia das legislaes. O RITUR

    atende a todos os instrumentos normativos acima destacados. H primordialmente a

    necessidade de se conhecer melhor os principais elementos que provocam transtorno no

    trnsito antes mesmo da implantao do novo empreendimento. E, desta forma poder

    propor solues que tragam ganhos circulao da cidade como um todo.

  • 9

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    2. INFORMAES ESPECFICAS SOBRE O PROJETO: DESCRIO GERAL, QUANTIFICAO, ESTIMATIVA DE USO

    2.1. Identificao do Empreendimento

    Nome: ARENA DAS DUNAS - Estdio de Futebol Joo Machado

    EMPREENDIMENTO Estdio de Futebol

    LOCAL DO IMOVL Av. Senador Salgado Filho (BR 101), Av. Prudente de Morais,

    Av. Lima e Silva, no bairro de Lagoa Nova Natal-RN

    Empreendedor Responsvel:

    EMPREENDEDOR Prefeitura de Natal / Governo do Estado do RN

    ENDEREO Rua Ulisses Caldas Cidade Alta, Natal/RN

    CNPJ 08 241 747 0001-23

    Endereo do Empreendimento:

    Endereo Av. Senador Salgado Filho (BR 101), Av. Prudente de Morais,

    Av. Lima e Silva, no bairro de Lagoa Nova Natal-Rn no bairro

    de Lagoa Nova Natal-RN

    Objetivo do Empreendimento - Uso

    O objetivo principal do empreendimento o Estdio de Futebol para atender aos jogos da

    Copa do Mundo de 2014, sendo suas instalaes projetadas para atender outras atividades

    ligadas ao esporte que podero funcionar aps os jogos previstos.

  • 10

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Estimativa de Uso

    Uso Especial Institucional Relacionado ao Esporte

    Estdio:

    45.000 pblico sentado

    1.067 vagas de estacionamento

    2.2. Informaes Especficas

    2.2.1. Titularidade da rea

    A rea objeto do empreendimento est encravada em terreno, que parte pertence

    Prefeitura Municipal de Natal e parte ao Governo do Estado do RN, numa rea de

    170.759,00 m, de acordo com a Certido expedida pelo Terceiro Ofcio de Notas desta

    capital. Ofcio Privativo da Primeira Zona de Registros Imobilirios, no qual consta

    assentado no livro 3-BX de Transmisses das Transcries s fls. 47v/48 sob o nmero de

    ordem 19.178 em nome da Federao Norte Riograndense de Futebol, posteriormente

    repassado para a Prefeitura de Natal.

    2.1.2. Localizao

    De acordo com a lei n. 4.330/94 que dispe sobre limites de bairros do municpio de Natal,

    o projeto em estudo, se localiza no bairro de Lagoa Nova com frente para a Av. Circular

    projetada e laterais para Av. Senador Salgado Filho (BR 101), Av. Prudente de Morais, Av.

    Lima e Silva, conforme mapa do de zona Adensvel no anexo II mapa 1 do Plano Diretor de

    Natal, PDN. As classificaes das vias, segundo o Plano Diretor de Natal/Cdigo de Obras,

    definem o uso permitido do imvel e as prescries para a sua implantao.

    Endereo de Correspondncia Av. Prudente de Morais n 5121 Lagoa Nova.

  • 11

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    3. REA DE INFLUNCIA

    A anlise de impactos de trfego ocasionados por um empreendimento em uma

    determinada rea pressupe uma avaliao prvia da infra-estrutura dessa rea bem como

    dos fluxos existentes por tipo de veculo e de pessoas. Significa tambm ampliar a viso

    para as relaes de troca existentes na cidade sede do empreendimento, bem como as

    conexes dessa cidade com seu entorno mais prximo. As interfaces apresentam

    abrangncia metropolitana. A rea de influncia por sua vez extrapola a regio, o estado e

    o pas. No caso especfico do empreendimento previsto para Natal, como uma das sedes

    da Copa do mundo de 2014, as avaliaes dos aspectos relacionados ao trnsito e

    transporte repercutem especialmente em Natal, Parnamirim, So Gonalo, Extremoz e

    Macaba. Em Natal os reflexos so mais expressivos no bairro de Lagoa Nova, local onde

    se localizar o estdio sede dos jogos. Est repercusso diminuir sua incidncia

    proporcionalmente ao distanciamento desse bairro. Acontecero excees nas reas onde

    esto localizados os hotis e principalmente no sistema virio de acesso a localizao do

    evento.

    A anlise pressupe nesse sentido um olhar sobre aspectos especficos operacionais da

    rede viria na rea do entorno, definida aqui em um raio de 1000 metros a contar do centro

    do Estdio. No deixando tambm, um olhar mais abrangente que observe a articulao do

    sistema virio da rea de repercusso e a disponibilidade de oferta de transporte que

    garanta de forma racional e segura o deslocamento da populao ao evento sem prejuzo

    de continuidade das demais funes da cidade.

    A observao e anlise do conjunto de aspectos elencados permitiro a adoo de

    medidas que garantam que a realizao de um evento dessa natureza no traga impactos

    negativos para a cidade quer no evento especfico da copa, quer em outros eventos que se

    efetivem posteriormente nesse local. Permitir inclusive a adoo de medidas que possam

    ser j efetivadas durante todo o perodo de construo minimizando os possveis danos

    decorrentes.

  • 12

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    A rodovia BR 101 encontra-se em obras para duplicao em toda sua extenso. Este

    aumento na capacidade viria valioso no que tange a aumentos na fluidez do trfego no

    acesso sul da regio. No sudeste o acesso se d pela RN 063 que chega atravs da costa,

    atravessando tambm os municpios de Nsia Floresta e Parnamirim, chegando a Natal na

    praia de Ponta Negra. Esta rodovia considerada Rota do sol sul, faz a conexo dos

    municpios de Nsia Floresta, Parnamirim e Natal, pelo litoral. Considerando como ponto de

    partida Natal, em Ponta Negra, essa rodovia duplicada at a localidade de Pium onde se

    transforma em um binrio. Volta a ser duplicada na praia de Cotovelo e em Pirangi volta

    novamente a operar como binrio.

    No sudoeste entrando pelo municpio de Monte Alegre, chega a RN 316 que atravessa

    esse municpio corta parte do municpio de So Jos e chega BR 101 ainda em So Jos

    de Mipib. No mapa (Figura 1) da regio Metropolitana a seguir so apresentados os trs

    eixos rodovirios que do acesso a Regio Metropolitana pelo sul.

    .

  • 13

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Figura 1. Eixos rodovirios que do acesso a Regio Metropolitana pelo sul

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

    Na sua chegada pelo norte o acesso regio metropolitana se d pela BR 101, pela RN

    064 e pela BR 406. A BR 101 ao norte margeia o litoral e proporciona acesso as praias que

    consecutivamente se situam no litoral. A BR 101 recolhe no somente a demanda dos

    deslocamentos no mbito da regio metropolitana, mas todos os fluxos provenientes do

    litoral, posto que continua at ao municpio de Touros. uma rodovia que se encontra em

    bom estado de conservao. duplicada com canteiro central em Extremoz no trecho onde

    est localizado o distrito industrial. Aps este apresenta pista simples com duplo sentido de

    circulao e acostamento.

    O acesso norte situado mais a oeste do litoral se d pela RN 064 que cruza o municpio de

    Cear Mirim. A partir deste segue no sentido oeste passando pelo municpio de Ielmo

    Marinho e seguindo at o municpio de Santa Maria, depois de Macaba onde encontra a

    BR 304. Vindo do sentido oeste e tambm passando por Cear Mirim tem-se a BR 406

  • 14

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    passando pelo municpio de So Gonalo e encontrando a BR 101 no rtula que d acesso

    ao municpio de Extremoz. Observa-se uma maior capilaridade no sistema virio da regio

    localizada mais ao norte da regio Metropolitana.

    O mapa (Figura 2) a seguir apresenta os acessos citados

    Figura 2. Eixos rodovirios que do acesso a Regio Metropolitana pelo Norte

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

    Esta rede viria elemento decisivo na transposio de barreiras fsicas e na expanso da

    urbanizao de Natal extrapolando seus limites territoriais. Por outro lado intensifica a

    cidade de Natal como ncleo gerador de viagens, pois a torna um elo entre os demais

    municpios da regio metropolitana. Para Natal um fluxo extra de viagens gerado sem que

    o destino seja Natal. As vias no sentido norte sul, radiais, so sobrecarregadas at a

    Avenida Bernardo Vieira uma das poucas vias que faz o atravessamento da cidade no

    sentido transversal.

  • 15

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    O Plano de Desenvolvimento Sustentvel da regio Metropolitana de Natal, bem como o

    Plano Diretor de Transportes tambm elaborado para a regio Metropolitana apontam a

    necessidade de uma maior capilaridade no sistema virio da regio. As propostas virias

    objetivam suprir esta carncia bem como instigar o desenvolvimento econmico da regio

    no centrado exclusivamente no ncleo principal.

    A proposta da implantao da via Perimetral contida no Plano Diretor de Transporte da

    Regio Metropolitana sem dvidas uma das mais importantes para melhoria do trfego,

    no acesso a Natal e no atravessamento da cidade no sentido norte sul, pois diminuir o

    volume de trfego nos pontos de maior congestionamento da cidade como na Avenida

    Salgado Filho e na Bernardo Vieira. Todo trfego mais pesado que se destina a zona norte

    da cidade ou do estado poder ser interceptado e desviado por essa via transversal que

    absorver parte significativa dos fluxos atuais da Bernardo Vieira.

    3.1 Metodologia Utilizada para delimitao da rea

    Pela sua localizao geogrfica, o empreendimento localiza-se em uma rea caracterizada

    como central, servindo de caminho e rota para diversas outras reas da cidade. Convm

    ressaltar que, em Lagoa Nova, esto localizadas as importantes vias de acesso da cidade,

    caracterizadas no Plano Diretor de Natal atual. Vias de penetrao e de distribuio, que

    do vazo ao fluxo contnuo do trfego da cidade no sentido Norte-Sul, sem contar que a

    grande maioria dos moradores dos bairros vizinhos Dix-Sept Rosado, Candelria e Capim

    Macio - utilizam as vias do bairro de Lagoa Nova para fazerem os seus trajetos dirios de

    locomoo.

    A rea de influncia direta fica definida aqui, a partir de um raio de 1000 metros a contar do

    centro do Estdio. Parmetro considerado pelo maior impacto decorrente. Nessa rea foi

    realizada uma anlise mais detalhada do uso e ocupao do solo, do sistema virio,

    condies das vias, densidade, entre outros aspectos. Considerando um evento que atrai

    muitos turistas, foram feitos pesquisas sobre dados tursticos, em especial onde se

    concentram a grande oferta de estabelecimentos de hospedagem, possibilitando assim

    traar rotas acessveis para este pblico.

  • 16

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Distncia da zona hoteleira

    Natal possui uma vasta rede hoteleira, disponibilizando hotis de diferentes categorias e

    para uma vasta gama de finalidades, tais como turismo, convenes, negcios, pernoite.

    H tambm uma vasta concentrao de hotis na regio metropolitana de Natal (Cear -

    Mirim, Extremoz, Nsia Floresta, Parnamirim, e Tibau do Sul). Dentre os locais mais

    importantes a Via Costeira e Ponta Negra destacam-se por representarem a principal zona

    hoteleira da cidade. No extremo Norte da Via Costeira, destacam-se hotis a uma

    distncia mdia de 8,2 km do Centro Administrativo de Natal e tempo de deslocamento de

    aproximadamente 14 minutos.

    Distncia do Centro da Cidade

    Devido excelente localizao do centro administrativo de Natal, local onde ser

    construdo o Estdio das Dunas, sedes futuras dos governos estadual e municipal, alm de

    edifcios comerciais, shoppings e hotis, a distncia do centro da cidade (o marco zero

    localizado na Praa Andr de Albuquerque Cidade Alta) de 6,1 km, com tempo mdio

    de deslocamento de 14 minutos.

    Distncia do Aeroporto

    Com a facilidade das principais vias de acesso cidade, a distncia do aeroporto

    Internacional Augusto Severo de 14,2 km, com tempo mdio de deslocamento de 29

    minutos ao centro administrativo de Natal As obras que cercam a construo do novo

    aeroporto do Rio Grande do Norte - Aeroporto Internacional de Natal/So Gonalo do

    Amarante - ainda esto em fase inicial, e por este motivo fica invivel estimar a distncia e

    tempo de deslocamento at o Centro Administrativo. Existem obras previstas de

    interligao do aeroporto com as BRs 406, 304 e 226, e entre essas prprias vias.

    Distncia do hospital mais prximo

    O hospital mais prximo ao Centro Administrativo de Natal o Hospital do Corao, a 1,5

    km de distncia e 3 minutos de deslocamento. A maior distncia e tempo de deslocamento,

  • 17

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    respectivamente para um dos principais hospitais da cidade, Hospital Monsenhor Walfredo

    Gurgel Geral, de 4,4 km e 6minutos. Destaca-se tambm o Hospital e Maternidade

    Promater, a 1,6 km de distncia e 5 minutos de deslocamento a partir do Centro

    Administrativo.

    Em uma percepo mais abrangente da rea de influencia importante observar os

    acessos a regio metropolitana e na sequncia Natal como ncleo do evento. Na rea sul,

    os acessos a Regio Metropolitana de Natal se do, pela Rodovia BR 101 que atravessa a

    divisa entre os municpios de So Jos de Mipib, Nsia Floresta e Parnamirim chegando a

    Natal.

    3.2. Classificao das vias onde se localiza o empreendimento

    De acordo com o Anexo I do Cdigo de Obras de Natal, a Avenida Senador Salgado Filho

    classificada na categoria de Estrutural, Arterial I, com funo de via de Penetrao, pois faz

    o acesso principal de entrada da cidade. A Avenida Prudente de Morais da Categoria

    Arterial de Articulao, pois faz a articulao do centro com os demais bairros da zona Sul e

    Oeste da cidade. J a Avenida Lima e Silva est na categoria de Via Coletora de

    Distribuio. A via Local que tambm circula o equipamento em estudo no apresenta nos

    referido anexos nenhuma classificao especfica, devida a sua pequena extenso e no

    ter funo de relevncia no sistema virio local.

    Tabela 1. Classificao das Vias Principais localidade em estudo Nome da Via Categoria Classe

    Av. Senador Salgado Filho (1) Estrutural Arterial I - Penetrao

    Av. Prudente de Morais (3) Estrutural Arterial I - Articulao

    Av. Lima e Silva (11) Coletora Coletora I Distribui o fluxo estrutural

    Fonte: FUNDEP

  • 18

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    3.3. Relao entre o uso do solo do entorno e o sistema virio

    O uso predominante do entorno ainda residencial uni familiar, principalmente pela

    presena de conjuntos habitacionais existentes na circunvizinhana. Estes usos se

    concentram nas vias locais. J nas Vias principais que compem o sistema virio, esta

    caracterstica no seguida. Ao longo de todos os corredores o uso de comrcio e

    prestao de servio predominante. Apesar de apresentar uma multiplicidade de usos, a

    predominncia residencial sempre foi uma de suas caractersticas quanto ao uso do solo. A

    incidncia dos usos no-residenciais se d apenas nas vias principais. O uso comercial

    predomina atualmente nas avenidas Senador Salgado Filho, Prudente de Morais e outros

    corredores do sistema virio principal. Nessas vias, a prestao de servios tambm

    muito evidente, mesmo aps a mudana dos princpios da Legislao do Plano Diretor, que

    passou a incentivar a intensificao da ocupao de outras reas mais centrais do bairro.

    O uso multifamiliar tambm uma caracterstica de Lagoa Nova, passando a se intensificar

    a medida que as reas centrais de adensamentos mais intensos vo ficando rarefeitas.

    O que se verifica no levantamento quanto ao uso do solo, que h grande incidncia do

    uso no-residencial nos principais corredores de trfego, enquanto o uso residencial se

    concentra nas quadras mais afastadas desses corredores.

    Identifica-se tambm no bairro a ocorrncia marcante do uso institucional que ocupa uma

    parte significativa da rea de Lagoa Nova. Desse tipo de ocupao so exemplos o

    Campus Universitrio, a CEASA, o Complexo Esportivo e o Centro Administrativo Estadual,

    entre outros.

    Tabela 2. Quantificao e percentuais dos usos predominantes no raio de 1000 m DESTINAO QUANTIDADE %

    USO RESIDENCIAL 4476 89,84

    MULTI-FAMILIAR 113 2,27

    COMRCIO 181 3,63

    SERVIO 153 3,07

    INSTITUCIONAL 12 0,24

    PRAA 27 0,54

    REA VERDE 20 0,40

    TOTAL 4982 100,00

    Fonte: Pesquisa de campo.

  • 19

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    O bairro de Lagoa Nova est inserido entre os bairros que apresentam grande crescimento

    e intensificao de novas construes, tanto de uso residencial como comercial. A

    densidade mdia do bairro de Lagoa Nova pelo censo do IBGE de 2000 de 46,43 hab/ha,

    j na contagem de 2007 este valor foi para 46,52 hab/ha o que no representa uma

    elevao significativa apesar das constantes construes. A reduzida taxa de crescimento

    populacional do bairro de 0,03 responsvel por esse fato. No quadro apresentado na

    sequncia esto discriminados dados do bairro de Lagoa Nova e de Natal, no qual se

    observa pelas relaes entre populao e rea o porqu da baixa densidade. H uma

    grande quantidade de reas vazias ou pouco ocupadas como o Centro Administrativo,

    Ceasa, Campus Universitrio dentre outras.

    Tabela 3. Comparativos de densidades entre Natal e Lagoa Nova (2000/2007) Localidade Populao rea (ha) Habitantes

    por Domiclios

    Domiclios

    Ocupados

    Densidade

    (hab/h)

    Lquida 2000

    Densidade

    (hab/h)

    Lquida 2007

    Natal 712.317 15.821,98 3.99 177.783 45.02 49,70

    Lagoa Nova 35.569 766,16 3.76 9.434 46.43 46,52

    Fonte: IBGE/SEMURB Dados do Censo demogrfico de 2000 e contagem 2007

    O sistema virio existente no entorno apresenta boa capilaridade, com ruas e avenidas

    estruturais bem definidas e totalmente urbanizadas. O levantamento e caracterizao das

    vias principais constantes na Tabela 4 juntamente com o mapa das vias existentes, permite

    que se vislumbrem intervenes que podem melhorar de forma radical o grande problema

    do trfego nesta regio.

    Pela grande concentrao de semforos na regio em estudo identifica-se que estes,

    podem estar interferindo na reduo da velocidade e no acmulo de veculos em espera.

    Tal constatao evidente quando observamos que a ala que transfere os carros da

    Avenida Salgado Filho no sentido B/C para a Avenida Lima e Silva, no seu incio apresenta

    fluidez, no entanto medida que se aproxima do semforo da Av. Romualdo Galvo o

    trnsito torna-se lento e em muitos casos travado. Neste ponto o semforo de trs tempos

    impede a vazo dos fluxos.

  • 20

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    A grande quantidade de usos de comrcio e servio que esto se concentrando nestes

    corredores elevam de forma substancial os conflitos com o trfego no seu entorno,

    principalmente pela falta de locais e quantidade suficientes de vagas de estacionamento

    dentro do prprio lote.

  • 21

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Tabela 4. Caracterizao das vias principais do sistema virio do entorno do empreendimento MEDIO DAS VIAS PRINCIPAIS

    Ordem Nome das vias Largura das

    vias por sentido

    Quantidades de faixas Calada Canteiro

    Estado de conservao

    Tipo de revestimento

    1 Av. Senador Salgado Filho *21,5 \48,80 6 7,4 1,4 razovel asfalto com 5cm

    2 Av. Prudente de Morais *18,7\31,80 6 5,8 4 razovel asfalto com 5cm

    3 Av. Romualdo Galvo *13,8\21,25 4 6 ruim asfalto com 5cm

    4 Av. Lima e Silva *13,9\23,50 4 4,9 bom asfalto com 5cm

    5 Av. Rui Barbosa *10,4\13,70 4 4,14 regular asfalto com 5cm

    6 Av. Norton Chaves *12,85\19,71 4 3,4 1 regular asfalto com 5cm

    7 Av. Cap. Mor Gouveia *14,5\17,73 6 4,9 1,5 regular asfalto com 5cm

    8 Av. Jernimo Cmara *14,5\15,55 4 4 1 bom asfalto com 5cm

    9 Av. Jaguarari 14,00 4 4 bom asfalto com 5cm

    11 Av. So Jos *16,4\21,80 4 6 2,5 bom asfalto com 5cm

    12 Av. Miguel Castro 14,2 4 4 bom asfalto com 5cm

    13 Rua: Milito Chaves 12 2 4 bom paraleleppedo

    14 Rua: Francisco Borges de Oliveira 9,55 2 3 bom paraleleppedo

    15 Rua: Coronel Auriz Coelho 15,3 4 4,4 bom asfalto com 5cm

    16 Rua: Dr. Paulo Pinto de Abreu 7,5 2 2,4 bom paraleleppedo

    Fonte: Dados de Pesquisa

    *As larguras da vias so variveis e foram caracterizadas em locais mais largos e outros locais mais estreitos

  • 22

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    3.4. Corredores de trfego: rotas e sua relao com o sistema virio

    3.4.1. Pesquisas de trfego Para conhecimento do comportamento do trfego e anlise da capacidade, foi realizada

    uma pesquisa de campo e gerados grficos, quadros e tabelas a partir de 14 pontos

    distribudos no entorno do empreendimento nas Principais vias, que constam no mapa

    Anexo, sendo:

    Av. Capito Mor Gouveia: P1 e P2

    Av. Prudente de Morais: P3, P4, P5 e P6

    Av. Romualdo Galvo: P7 e P8

    Av. Lima e Silva: P9 e P10

    Av. Salgado Filho: P10, P11, P12, P13 e P14

    Na realizao do Plano Diretor de Transporte da Regio metropolitana tambm foram

    realizadas pesquisas de contagem volumtrica classificada em diversas vias da cidade, os

    resultados foram atravs de software especficos mapeados para formatao de uma rede

    que permitisse o estudo e anlise do carregamento atual e demandas futuras para os

    horizontes de 2012, 2017, 2027. Com essas pesquisas puderam ser simulados diversos

    cenrios inclusive com o uso de uma nova rede de Transporte e do uso de um sistema de

    transporte de maior capacidade.

    Na elaborao do RITUR foram feitas novas pesquisas com o objetivo de observar todos os

    movimentos de fluxos hoje existentes para que se possa pensar em alternativas de

    mudanas no sistema virio bem como para verificar possibilidades e alternativas para

    encaminhamento dos fluxos quando da realizao de evento como os da Copa de 2014 que

    necessitam de aes mais radicais de isolamento de vias que circundam o

    empreendimento.

    Dos resultados pode-se depreender que no houve alteraes expressivas nos locais em

    que se repetiram as pesquisas, a Avenida Salgado Filho continua apresentando o maior

    carregamento virio, o que se percebe no engarrafamento que se verifica rotineiramente

    quando h a reduo de faixas aps o Viaduto do Quarto Centenrio no sentido bairro

    centro. No sentido centro bairro o inverso acontece o trnsito lento e travado nos horrios

  • 23

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    de pico at o viaduto e fluem bem aps este ponto at o viaduto de Ponta Negra que

    coincide com a sada do Natal Shopping Center, Carrefour e pontos de paradas dos

    sistemas de transporte por nibus. As planilhas de contagem classificada de veculos em

    anexo referentesP10, P11, P12, P13 e P14 mostram o carregamento na Avenida Salgado

    Filho.

    A intercesso da Lima e Silva com a Romualdo Galvo tem se consubstanciado como um

    dos pontos crticos da cidade. Nos horrios de pico sempre h congestionamentos neste

    ponto, apesar de no se ter fluxos to intensos de veculos. A instalao de um semforo

    de trs tempos para dar encaminhamento diversidade de fluxos tem gerado uma

    acumulao de veculos parados nessa intercesso. Este ponto necessita de intervenes

    virias com passagem de nvel. As planilhas no anexo P7, P8, P9 e P10 mostram o

    carregamento na Avenida Lima e Silva e Romualdo Galvo.

    As pesquisas que foram realizadas para o RITUR do Estdio Arena das Dunas na Avenida

    Prudente de Morais complementam as pesquisas realizadas pela empresa Oficina

    Consultores para o Plano Diretor de Transporte. A realizada para o Plano Diretor contabiliza

    o Fluxo de veculos que se destinam ou so provenientes do bairro da Candelria ou zona

    sudoeste da cidade. Por este motivo situa-se na altura da Avenida Libnia Galvo

    (Raimundo Chaves) aps a Avenida Capito Mor Gouveia no sentido centro bairro. As

    contagens para o RITUR apresentaram um propsito mais especfico de verificar os fluxos

    no entorno da rea do empreendimento. Neste sentido foram contados os fluxos entre a

    Rtula e a Miguel Castro e entre a Rtula e a Avenida Capito Mor Gouveia. Uma anlise

    comparativa dos resultados indica a coerncia entre as pesquisas anterior e a atual. A

    Avenida Prudente de Morais uma via com trs faixas de circulao por sentido e nas

    simulaes realizadas para o Plano, ainda encontra-se com equilbrio estvel, mas nas

    imediaes da Rtula do Castelo j apresenta instabilidade o que pode ser observado no

    dia a dia da cidade. A efetivao de intervenes com passagens de nvel propostas

    garantiro no somente a fluidez para a situao atual como a qualidade da micro-

    acessibilidade para a rea do Estdio. Nas Planilhas P1, P2, P3, P4, P5 e P6 com as

    pesquisas realizadas para o RITUR verifica-se que em torno de 31% dos fluxos

    provenientes da Candelria ou capito Mor Gouveia, no sentido bairro centro se encaminha

    para a Avenida Lima e Silva. No sentido centro bairro a contagem mostra que o fluxo

  • 24

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    proveniente de reas mais centrais da cidade, acrescido em 18,6% com o fluxo

    proveniente da Lima e Silva. A diversidade de fluxos na rea dificulta um diagnstico

    preciso, pois da Lima Silva somam-se os provenientes da Avenida Salgado Filho e da

    Avenida Romualdo que apresentam sentidos diferentes. Sentido bairro centro (salgado

    Filho) e sentido centro bairro (Romualdo Galvo).

    3.5. Sistema de Circulao e Sinalizao

    O sistema de circulao e semaforizao so representados em mapas no anexo.

    Pesquisas de contagem volumtrica em 14 pontos das vias que circundam o

    empreendimento apresentam a anlise do carregamento atravs de grficos. Na Tabela 4

    apresentada anteriormente so discriminados parmetros operacionais fsicos das vias.

    3.6. Sistema de Transporte Coletivo

    Linhas municipais e intermunicipais nos pontos de parada da rea do entorno

    O transporte coletivo com influncia na rea do entorno da Arena das Dunas est

    representado por dois sistemas: o sistema regular por nibus e o sistema opcional. Ambos

    os sistemas esto presentes nas redes intermunicipal e urbana de Natal.

    O sistema metropolitano (intermunicipal) apresenta um total de 128 linhas em operao.

    Deste total, 68 tem influncia na rea em questo, ou seja, 53% das linhas Dessas linhas

    com influncia na rea, 37 linhas pertencem ao sistema regular e 31 linhas ao sistema

    opcional.

    No sistema urbano, de um total de 112 linhas, 53 tem influncia na rea em questo, ou

    seja, 47% dessas linhas. Sendo 41 linhas do transporte regular operado por empresas de

    nibus e 12 linhas do transporte opcional. A tabela a seguir apresenta o resumo das linhas

    no raio de entorno.

    A Tabela 5 apresenta o resumo das linhas de transporte no raio de entorno.

  • 25

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Tabela 5. Linhas de transporte coletivo no entorno do estdio

    SISTEMA

    LINHAS

    TOTAL 999999COM INFLUNCIA

    QUANT. %

    Regular - Metropolitano 75 37 49%

    Regular - Urbano 88 41 47%

    Opcional - Metropolitano 53 31 58%

    Opcional - Urbano 24 12 50%

    Total 240 121 50%Fonte: Oficina Consultores, 2009

    As 37 do sistema regular metropolitano esto detalhadas na Tabela 6 e seus itinerrios na

    Figura 3. Pode-se observar ainda, para um dia til, a frota utilizada em cada linha, bem

    como a quantidade de viagens ofertadas.

    Tabela 6. Linhas intermunicipais metropolitanas regulares

    LINHA NOME EMPRESA FROTA VIAGENS

    LDI-105-773 NATAL - BARRETA (VIA PIRANGI DO SUL E TRN) Empresa Barros Ltda 1 2

    LDI-105-013 NATAL - NSIA FLORESTA (VIA TRN) Empresa Barros Ltda 1 2

    LTR-105-019 NATAL - SO JOS DE MIPIBU (VIA ALECRIM E TRR) Empresa Barros Ltda 2 6

    LTR-105-016 NATAL - SO JOS DE MIPIBU (VIA TRN) Empresa Barros Ltda 4 7

    LTR-105-753 NATAL - SO JOS DO MIPIBU (VIA PRAA E TRR) Empresa Barros Ltda 4 21

    LDI-140-072 NATAL - CONJUNTO AMARANTE (VIA CAMPUS) Expresso Oceano Ltda 4 32

    LDI-140-055 NATAL - CONJUNTO AMARANTE (VIA PETRPOLIS E TRR) Expresso Oceano Ltda 4 30

    LDI-140-065 NATAL - CONJUNTO AMARANTE (VIA TRN) Expresso Oceano Ltda 3 19

    LDI-140-069 NATAL - DISTRITO INDUSTRIAL (VIA TRN E MACHADO) Expresso Oceano Ltda 2 16

    LDI-120-124 NATAL ALCAUS Manoel Domingos Campos Filho 1 1

    LDI-120-138 NATAL - BARRA DE TABATINGA (VIA PIRANGI DO SUL) Manoel Domingos Campos Filho 2 2

    LDI-120-001 NATAL - BARRETA (VIA PIRANGI DO SUL E TRN) Manoel Domingos Campos Filho 1 2

    LDI-120-211 NATAL PIRANGI Manoel Domingos Campos Filho 1 3

    LDI-155-086 PARQUE DOS EUCALIPTOS - RIBEIRA (VIA ALECRIM) Santa Maria Transportes Ltda 2 16

    LDI-155-096 PARQUE DOS EUCALIPTOS - RIBEIRA (VIA PRAA) Santa Maria Transportes Ltda 11 170

    LDI-170-107 NOVA PARNAMIRIM - RIBEIRA (VIA ALECRIM, PRAA E ABEL CABRAL) Transflor Ltda 2 16

    LDI-170-739 NOVA PARNAMIRIM - RIBEIRA (VIA ALECRIM, PRAA E MARIA LACERDA) Transflor Ltda 4 31

  • 26

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    LINHA NOME EMPRESA FROTA VIAGENS

    LDI-170-106 NOVA PARNAMIRIM - RIBEIRA (VIA PRAA, ALECRIM E ABEL CABRAL) Transflor Ltda 2 16

    LDI-170-741 NOVA PARNAMIRIM - RIBEIRA (VIA PRAA, ALECRIM E MARIA LACERDA) Transflor Ltda 4 31

    LDI-170-104 PARQUE DOS EUCALIPTOS - RIBEIRA (VIA ALECRIM E PRAA) Transflor Ltda 11 85

    LDI-170-105 PARQUE DOS EUCALIPTOS - RIBEIRA (VIA PRAA E ALECRIM) Transflor Ltda 11 85

    LDI-185-095 EMAS - NATAL (VIA TRR) Transtv Transportes Ltda 3 39

    LDI-150-117 NATAL - MACABA (BR-101) Transtv Transportes Ltda 8 65

    LDI-185-094 NATAL - PARNAMIRIM (PONTA NEGRA) Transtv Transportes Ltda 2 15

    LDI-185-088 NATAL - PARNAMIRIM (VIA AEROPORTO, PETRPOLIS E TRR) Transtv Transportes Ltda 5 44

    LDI-185-087 NATAL - PARNAMIRIM (VIA ALECRIM E TRR) Transtv Transportes Ltda 14 90

    LDI-185-736 NATAL - PARNAMIRIM (VIA LIBERDADE E TRR) Transtv Transportes Ltda 2 24

    LDI-185-731 NATAL - PARQUE INDUSTRIAL (TRR) Transtv Transportes Ltda 5 44

    LDI-185-800 NATAL - PARQUE INDUSTRIAL (VIA TIROL E TRR) Transtv Transportes Ltda 5 45

    LDI-185-750 PARNAMIRIM - CENTRO ADMINISTRATIVO (VIA PASSAGEM DE AREIA) Transtv Transportes Ltda 11 79

    LDI-185-099 PARNAMIRIM - CENTRO ADMINISTRATIVO (VIA ROSA DOS VENTOS) Transtv Transportes Ltda 4 45

    LDI-110-100 NATAL - CEAR MIRIM (Via TRN) Viao Cidade das Dunas Ltda 3 17

    LDI-125-098 NOVA PARNAMIRIM - NATAL (Via Abel Cabral, Alecrim e Praa) Viao Cidade das Dunas Ltda 2 16

    LDI-125-097 NOVA PARNAMIRIM - NATAL (Via Abel Cabral, Praa e Alecrim) Viao Cidade das Dunas Ltda 2 16

    LDI-125-738 NOVA PARNAMIRIM - NATAL (Via Maria Lacerda, Alecrim e Praa) Viao Cidade das Dunas Ltda 4 31

    LDI-125-740 NOVA PARNAMIRIM - NATAL (Via Maria Lacerda, Praa e Alecrim) Viao Cidade das Dunas Ltda 4 31

    LDI-150-119 NATAL - MONTE ALEGRE Viao Riograndense Ltda 1 2

    TOTAL 152 1.196

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

  • 27

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Figura 3. Rede de linhas intermunicipais metropolitanas regulares

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

  • 28

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    As 31 linhas do sistema opcional metropolitano esto detalhadas na Tabela 7 e seus

    itinerrios na figura 4. Pode-se observar ainda, para um dia til, a frota utilizada em cada

    linha, bem como a quantidade de viagens ofertadas.

    Tabela 7. Linhas intermunicipais metropolitanas opcionais

    MUNICPIO LINHA CDIGO NOME FROTA VIAGENS Cear Mirim Gravat2 1. E1.54 GRAVAT - NATAL (Via Cear - Mirim e TRN) 1 8

    Extremoz

    Genipab2 1. E1.63 Genipab - Natal (Via Shopping e Campus) 1 10

    Pitangui2 1. E1.65 Pitangui - Natal (BR-101) Via Shopping e Campus 1 10

    Santa Rita2 1. E1.67 Santa Rita - Natal (Via Shopping e Campus) 1 8

    Macaba

    M1

    1. E1.15 Macaba - Natal (BR-101) Via Av. Rui Barbosa e Centro 1 8

    1. E1.16 Macaba - Natal (BR-101) Via Av. Romualdo Galvo e Centro 1 8

    1. E1.17 Macaba - Natal (BR-101) Via Av. Rui Barbosa e Walfredo Gurgel 1 9

    1. E1.32 Macaba - Natal (BR-101) Via Romualdo Galvo 1 8

    M3 1. E1.33 Macaba - Natal (BR-101) Via TRN 1 8

    M4 1. E1.34 Macaba - Ponta Negra (Via BR-226, BR 101 e Shopping) 1 8

    Monte Alegre Monte Alegre 1. E2.1 Monte Alegre - Natal (Walfredo Gurgel) Via Av. Rui Barbosa e Centro 1 5

    Nsia Floresta

    Nsia Floresta 1. E2.5 Natal Nsia Floresta (Centro) Via Av. Romualdo Galvo 1 7

    Tabatinga1 1. E2.6 Barra de Tabatinga - Natal (Via Av. Romualdo Galvo) 1 8

    Tabatinga2 1. E2.37 Pirangi do Norte - Natal (Via Av. Rui Barbosa e Centro) 1 8

    Parnamirim B1

    1. E2.13 PARNAMIRIM - NATAL (Via Romualdo Galvo) 1 8

    1. E2.14 PARNAMIRIM - NATAL (Via Romualdo Galvo) 1 8

    1. E2.15 PARNAMIRIM - NATAL (Via Romualdo Galvo) 1 8

    1. E2.16 PARNAMIRIM - NATAL (Via Romualdo Galvo) 1 8

    1. E2.17 PARNAMIRIM - NATAL (Via Rui Barbosa) 1 8

    1.E2.18 PARNAMIRIM - NATAL (Via Rui Barbosa) 1 8

    1.E2.19 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Rui Barbosa e Centro 1 8

    1.E2.20 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Rui Barbosa e Centro 1 8

    1.E2.21 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Rui Barbosa e Centro 1 8

    1.E2.22 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Romualdo Galvo e Centro 1 8

    1.E2.23 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Romualdo Galvo e Centro 1 8

    1.E2.25 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Rui Barbosa e Walfredo Gurgel 1 8

  • 29

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    MUNICPIO LINHA CDIGO NOME FROTA VIAGENS

    1.E2.26 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Romualdo Galvo e Walfredo Gurgel 1 8

    1.E2.27 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Romualdo Galvo e Walfredo Gurgel 1 8

    C1

    1.E2.23.1 PARNAMIRIM - NATAL (Via Viaduto do 4 Centenrio) 1 12

    1.E2.24.1 PARNAMIRIM - NATAL (Via Viaduto do 4 Centenrio) 1 12

    1.E2.28.1 PASSAGEM DE AREIA - NATAL (Via Viaduto Quarto Centenrio) 1 12

    Cidade Verde 1.E2.36

    Conjunto IPE - Natal (Centro) Via Ayrton Senna e Av. Romualdo Galvo 1 9

    1.E2.5.1 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Abel Cabral e Av. Rui Barbosa 1 9

    COOP1

    1.E2.1.2 Colinas do Pitimb - Natal (BR-101) Via Abel Cabral e AV. Romualdo Galvo 1 8

    1.E2.2.2 Colinas do Pitimb - Natal (BR-101) Via Maria Lacerda e Av. Romualdo Galvo 1 8

    1.E2.29 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Camping e Av. Rui Barbosa 1 8

    1.E2.3.1 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Abel Cabral e Av. Romualdo Galvo 1 8

    1.E2.30 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Camping e Av. Romualdo Galvo 1 8

    1.E2.33 Eucaliptos - Natal (Walfredo Gurgel) Via Camping e Av. Romualdo Galvo 1 8

    1.E2.34 Conjunto IPE - Natal (Centro) Via Camping e Av. Rui Barbosa 1 8

    1.E2.4.1 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Abel Cabral e Av. Romualdo Galvo 1 8

    1.E2.8 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Maria Lacerda e Av. Rui Barbosa 1 8

    1.E2.9 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Maria Lacerda e Av. Rui Barbosa 1 8

    COOP2

    1.E2.1.1 NOVA PARNAMIRIM - TERMINAL RODOVIRIO DE NATAL (Via Abel Cabral) 1 8

    1.E2.2 TRN Nova Parnamirim (Via Abel Cabral) 1 8

    1.E2.35 Nova Parnamirim - Natal (Centro) Via IPE e Colinas do Pitimb 1 8

    F1

    1.E2.19.1 PARNAMIRIM - NATAL (Via TRN e Leprosrio) 1 8

    1.E2.20.1 PARNAMIRIM - NATAL (Via TRN e Leprosrio) 1 8

    1.E2.21.1 PARNAMIRIM - NATAL (Via TRN e Leprosrio) 1 8

    1.E2.22.1 PARNAMIRIM - NATAL (Via TRN e Leprosrio) 1 8

    F2 1.E2.10

    MONTE CASTELO - NATAL (Via Viaduto Quarto Centenrio) 1 8

    1.E2.31.1 ROSA DOS VENTOS - NATAL (Via Viaduto do 4 Centenrio) 1 8

    Nova Parnamirim

    1.E2.28 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Ayrton Senna e Av. Rui Barbosa 1 10

    1.E2.31 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Ayrton Senna e Romualdo Galvo 1 10

  • 30

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    MUNICPIO LINHA CDIGO NOME FROTA VIAGENS

    1.E2.32 Eucaliptos - Natal (Walfredo Gurgel) Via Ayrton Senna e Av. Romualdo Galvo 1 10

    1.E2.6.1 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Ayrton Senna e Av. Romualdo Galvo 1 10

    1.E2.7 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Ayrton Senna e Av. Romualdo Galvo 1 10

    PI1 1.E2.26.1 PARQUE INDUSTRIAL - NATAL (Via Romualdo Galvo) 1 10

    1.E2.27.1 PARQUE INDUSTRIAL - NATAL (Via Rui Barbosa) 1 10

    Pirangi 1.E2.29.1 PIRANGI - VIADUTO DO 4 CENTENRIO Centenrio (Via Av. Maria Lacerda) 1 10

    So Gonalo do Amarante

    Amarante2 1.E1.37 CONJUNTO AMARANTE - NATAL (VIA SHOPPING E CAMPUS) 1 12

    Golandim2 1.E1.39 GOLANDIM - NATAL (VIA SHOPPING E CAMPUS) 1 10

    Guanduba 1.E1.40 GUANDUBA NATAL (TRN) 1 10

    Jardim Lola2 1.E1.43 JARDIM LOLA - NATAL (VIA SHOPPING E CAMPUS) 1 10

    Jardim Petrpolis2 1.E1.45

    JARDIM PETROPOLIS - NATAL (VIA SHOPPING E CAMPUS) 1 10

    Regomoleiro2 1.E1.48 REGOMOLEIRO - NATAL (VIA SHOPPING E CAMPUS) 1 10

    SG2 1.E1.51

    SO GONALO DO AMARANTE - NATAL (VIA SHOPPING E CAMPUS) 1 10

    1.E1.52 SO GONALO DO AMARANTE - NATAL (VIA SHOPPING E CAMPUS) 1 10

    So Jos de Mipib

    Laranjeira 1.E2.7.1 Laranjeira do Abdias - Natal (Via So Jos do Mipib) 1 4

    SJ1 1.E2.3

    So Jos do Mipib - Natal (BR-101) Via Av. Rui Barbosa e Walfredo Gurgel 1 8

    1.E2.4 So Jos do Mipib - Natal (BR-101) Via Av. Romualdo Galvo e Centro 1 7

    SJ3 1.E2.52 So Jos de Mipib Natal (Via TRN) 1 6

    TOTAL 72 618

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

  • 31

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Figura 4. Rede de linhas intermunicipais metropolitanas opcionais

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

    As 41 linhas do sistema regular urbano esto detalhadas na Tabela 8 e seus itinerrios na

    Figura 5. Pode-se observar ainda, para um dia til, a frota utilizada em cada linha, bem

    como a quantidade de viagens ofertadas.

  • 32

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Tabela 8. Linhas urbanas regulares LINHA NOME EMPRESA FROTA VIAGENS

    2 Gramor / Mirassol / Campus / Nova Republica Empresa de Transportes Guanabara Ltda 8 49

    3 Nova Natal / Campus / Mirassol Viao Riograndense Ltda 16 83

    4 Amarante via Campus / Mirassol Empresa de Transportes Guanabara Ltda 6 46

    7 Alvorada IV / Ponta Negra Reunidas Transportes Urbanos Ltda 10 66

    8 Redinha / Mirassol via Campus Empresa de Transportes Guanabara Ltda 8 49

    18 Bairro Nordeste / Campus Empresa de Transportes Guanabara Ltda 1 3

    24 Planalto / Ribeira via Prudente de Morais Auto nibus Santa Maria Ltda 10 81

    26 Soledade I / Ponta Negra Reunidas Transportes Urbanos Ltda 12 78

    29 Soledade II / Viaduto de P. Negra via Nova Descoberta Reunidas Transportes Urbanos Ltda 7 60

    30 Felipe Camaro / Pirangi via Campus Candelria Emp. Transp. Nossa Senhora da Conceio 9 71

    31 Felipe Camaro / Pirangi via Candelria / Campus Emp. Transp. Nossa Senhora da Conceio 9 70

    32 Cidade Da Esperana Cidade Satlite Auto nibus Santa Maria Ltda 4 39

    33 Planalto / Praia Do Meio Via BR 101 Viao Cidade das Dunas Ltda 14 103

    35 Rocas / Candelria Via Praa Auto nibus Santa Maria Ltda 6 61

    36 Braslia Teimosa / Nova Cidade Via Ceasa Auto nibus Santa Maria Ltda 6 58

    37 Ribeira / Cidade Satlite Via Praa Auto nibus Santa Maria Ltda 13 98

    39 Cidade Da Esperana / Ribeira Via Tirol Auto nibus Santa Maria Ltda 9 79

    41 Cidade Nova (Felipe Camaro) Ribeira Emp. Transp. Nossa Senhora da Conceio 12 102

    43 Praia Do Meio / Candelria Via Bernardo Vieira Auto nibus Santa Maria Ltda 5 42

    44 Ribeira / Cidade Satlite Via Alecrim Auto nibus Santa Maria Ltda 11 88

    45 Braslia Teimosa Campus Viao Riograndense Ltda 6 44

    46 Ribeira / Ponta Negra Via Praa Reunidas Transportes Urbanos Ltda 10 80

    47 Santos Reis / Nova Descoberta / Alecrim Via Praa Auto nibus Santa Maria Ltda 6 60

    48 Santos Reis / Nova Descoberta / Alecrim Via Campus Auto nibus Santa Maria Ltda 6 58

    50 Serrambi / Santa Catarina Transflor Ltda 11 85

    51 Rocas / Pirangi Via Praa Transflor Ltda 12 96

    52 Rocas / Pirangi Via Alecrim Transflor Ltda 10 83

    53 Serrambi/Potilndia/, Via Flamboyants/Campus/Cefet Transflor Ltda 3 47

    54 Ribeira / Ponta Negra Via Alecrim Auto nibus Santa Maria Ltda 13 93

    55 Serrambi / Ribeira Via Alecrim Praa Transflor Ltda 4 40

    57 Me Luza / Nova Descoberta - Via Salgado Filho Viao Cidade das Dunas Ltda 3 30

    60 Pajuara / Mirassol Empresa de Transportes Guanabara Ltda 10 72

    63 Felipe Camaro / Campus / Mirassol Emp. Transp. Nossa Senhora da Conceio 14 111

    65 Serrambi / Ribeira Via Praa / Alecrim / Quintas Transflor Ltda 7 55

    66 Ponta Negra / Cidade Da Esperana Auto nibus Santa Maria Ltda 6 47

    72 Vale Dourado / Mirassol Empresa de Transportes Guanabara Ltda 5 38

    73 Santarm / Ponta Negra Via Itapetinga Reunidas Transportes Urbanos Ltda 18 116

  • 33

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    LINHA NOME EMPRESA FROTA VIAGENS77 Parque Dos Coqueiros / Mirassol Via Campus Empresa de Transportes Guanabara Ltda 14 102

    79 Parque Das Dunas / Mirassol Via Campus Empresa de Transportes Guanabara Ltda 9 62

    588 Alimentador Campus Auto nibus Santa Maria Ltda 4 120

    33A Planalto / P. Do Meio /Av. H. Da Fonseca / Candelria Viao Cidade das Dunas Ltda 4 23

    TOTAL 351 2.786

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

    Figura 5. Rede de linhas urbanas regulares

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

  • 34

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    As 12 linhas do sistema opcional urbano esto detalhadas na Tabela 9 e seus itinerrios na

    Figura 6. Pode-se observar ainda, para um dia til, a frota utilizada em cada linha, bem

    como a quantidade de viagens ofertadas.

    Tabela 9. Linhas urbanas opcionais LINHA NOME FROTA VIAGENS

    301 Parque das Dunas / Mirassol / Shopping 8 74

    304 Parque dos Coqueiros / Mirassol / Shopping 10 120

    305 Gramor / Pajuara / Mirassol / Shopping. 8 96

    308 Jos Sarney/Mirassol, Via Soledade Ii 10 50

    310 Redinha / Mirassol / Shopping 8 96

    312 Nova Natal / Mirassol / Shopping 8 80

    402 Vila de Ponta Negra / Centro / Alecrim 9 99

    403 Vila de Ponta Negra / Centro / Praa 9 108

    405 Pirangi / Centro / Praa / Alecrim 8 88

    502 Planalto / Centro / Praa 9 99

    503 Planalto / Centro / Alecrim 9 96

    505 Candelria / Alecrim / Praia do Meio 7 79

    TOTAL 103 1.085 Fonte: Oficina Consultores, 2009

  • 35

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Figura 6. Rede de linhas urbanas opcionais

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

    Vale ressaltar que essa oferta de linhas se torna ainda mais intensa na rea do Complexo

    quando se passa a analisar a frota utilizada e as viagens ofertadas. Uma vez que as linhas

    com influncia representam 50% do total, quando se toma com parmetro a frota utilizada,

  • 36

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    essa representa 59% do total. Com relao s viagens ofertadas, essas representam 56%.

    As Tabelas 10 e 11 descrevem esses dados.

    Tabela 10. Frota utilizada na rea de entorno do estdio

    SISTEMA

    FROTA UTILIZADA

    TOTAL COM INFLUNCIA

    QUANT. %

    Regular - Metropolitano 226 152 67%

    Regular - Urbano 629 351 56%

    Opcional - Metropolitano 103 72 70%

    Opcional - Urbano 184 103 56%

    Total 1.142 678 59%Fonte: Oficina Consultores, 2009

    Tabela 11. Viagens ofertas na rea de entorno do estdio

    SISTEMA

    VIAGENS OFERTADAS

    TOTAL COM INFLUNCIA

    QUANT. %

    Regular - Metropolitano 1.819 1.196 66%

    Regular - Urbano 5.487 2.786 51%

    Opcional - Metropolitano 879 618 70%

    Opcional - Urbano 2.013 1.085 54%

    Total 10.198 5.685 56%Fonte: Oficina Consultores, 2009

    Pesquisa de sobe e desce no entorno

    Os resultados da pesquisa de sobe e desce realizada pela empresa Oficina Consultores

    Associados para o Plano Diretor de Transportes da Regio Metropolitana de Natal, no ano

    de 2007, e indicam que 7% das pessoas que utilizam o sistema de transporte coletivo

    sobem na rea do entorno e 7% descem nessa mesma rea. Se considerarmos um total de

    490.000 passageiros/dia, no sistema municipal, tem-se que cerca de 34.000 pessoas. Para

    o sistema metropolitano, considera-se um total de 140.000 passageiros/dia e tem-se que

    cerca de 10.000 passageiros que sobem ou descem na rea.

  • 37

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Diante desses dados, observa-se um total de 44.000 passageiros por dia, subindo ou

    descendo na rea em estudo, apenas nas linhas regulares de nibus. A Tabela 12 resume

    esses dados apresentados.

    Tabela 12. Sobe e desce na rea do entorno

    SISTEMA

    PASSAGENIROS TRANSPORTADOS

    TOTAL NA REA DE INFLUNCIA

    QUANT. %

    Metropolitano 140.000 10.000 7%

    Urbano 490.000 34.000 7%

    Total 630.000 44.000 7%Fonte: Oficina Consultores, 2009

    Esses dados so compatveis com a pesquisa de origem e destino domiciliar. As Figuras 7

    e 8 apresentam o sobe e desce de passageiros em Natal e na Regio Metropolitana. Nelas

    observa-se a intensidade da movimentao de passageiros nas vias que circundam o

    Empreendimento Arena das Dunas.

  • 38

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Figura 7. Sobe e desce das linhas intermunicipais

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

  • 39

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Figura 8. Sobe e desce das linhas urbanas

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

  • 40

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Corroborando os dados da pesquisa de sobe e desce ressaltados anteriormente, nas

    Figuras 9 e 10 seguintes observa-se o carregamento do transporte coletivo, intermunicipal e

    urbano, onde se ratifica a intensa movimentao no entorno. Os nmeros desse

    carregamento so para o pico da manh.

    Figura 9. Carregamento no transporte coletivo intermunicipal pico manh

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

  • 41

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Figura 10. Carregamento no transporte coletivo urbano pico manh

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

  • 42

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Pesquisa de Origem e destino domiciliar

    A pesquisa de origem e destino domiciliar tambm realizada pela empresa Oficina

    Consultores para o Plano Diretor de Transportes da Regio Metropolitana de Natal, no ano

    de 2007, em uma amostra de 8500 domiclios para toda a Regio Metropolitana

    complementada por contagens volumtricas em 31 pontos estratgicos da Regio

    Metropolitana (screen line) e em 12 pontos de contorno da Regio (cordon line) apresentam

    dados interessantes sobre a mobilidade da populao.

    Diariamente na Regio Metropolitana, seus habitantes realizam em torno de 2.080.000 viagens, considerando todos os modos de transportes. Desse total, cerca de 70% tem

    origem ou destino em Natal, ou seja, aproximadamente 1.450.000 viagens.

    Para a rea do entorno do Estdio Arena das Dunas, do total de viagens da Regio Metropolitana, a mesma responsvel por aproximadamente 8% do total, ou seja,

    aproximadamente 154.000 viagens por dia.

    Para rea em estudo, as viagens esto distribudas conforme a tabela 13.

    Tabela 13. Viagens dirias no entorno do complexo

    Referncia Modo de Transporte

    Todos os Modos Coletivo Individual

    Destino para o entorno 37.200 40.200 77.400

    Origem no entorno 33.200 43.400 76.600

    Total 70.400 83.600 154.000

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

  • 43

    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    3.7. Rotas de acesso existentes As rotas so identificadas com base em observaes de campo, anlise do trfego e na

    vivncia local. A avaliao dos hbitos da populao e a diversidade de interesses que

    permeiam os espaos urbanos determinam as rotas e acessos da cidade ou de uma rea

    especfica. Como por exemplo: os caminhos dos que usam o transporte individual

    motorizado, dos pedestres, dos usurios do transporte coletivo, e dos que usam o

    transporte no motorizado, alm dos residentes, visitantes, proprietrios de imveis e lojas,

    empregados, consumidores, portadores de deficincia fsica, Todos que interagem de um

    modo ou outro em uma determinada rea. Como j comentado nos resultados da pesquisa

    de origem e destino apresentados h um grande fluxo de viagens para a rea em estudo

    bem como um expressivo fluxo de passagem de viagens nas vias que circundam o

    empreendimento que integram as principais rotas ou caminhos da cidade.

    Para a rea do empreendimento Arena das dunas as Rotas principais se do pela Avenida

    Senador Salgado Filho e Av. Prudente de Morais. A Avenida Lima e Silvas faz a conexo

    entre estas e tambm viabiliza o acesso a Avenida Romualdo Galvo, terceira rota no

    sentido norte sul da cidade, usada para operao do transporte coletivo urbano opcional de

    caractersticas urbanas e intermunicipais.

    Estas vias so utilizadas nas rotas dos transportes regulares por nibus e alternativos e

    algumas delas recentemente foram includas no projeto de Via Livre, que retira o

    estacionamento de veculo nas vias, reduzindo assim os conflitos virios e elevando a

    capacidade da via, j que oferece mais uma faixa de circulao.

    Rotas e acessos Alternativos

    O termo Rotas alternativas remete a necessidade de definio de parmetros de anlise ou

    simulao de alternativas e possibilidades. Nesse sentido o RITUR prope a elaborao de

    cenrios abrangendo:

    O sistema de transporte coletivo O sistema de transporte individual O transporte de cargas

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    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    E as seguintes situaes:

    Perodo da construo Perodo da Copa Outros eventos

    Rotas Alternativas para o perodo da construo

    O sistema de transporte coletivo operar sem alteraes durante o perodo de 04h30min as

    23h00min.

    O sistema de transporte individual operar sem restries durante o perodo das 04h30min

    s 23h00min.

    A carga pesada s poder ser retirada no perodo compreendido entre s 23h00min e

    05h00min.

    Os acessos a obra se efetivaro durante o dia pela Av. Raimundo Chaves que ter o

    suporte da Rua Paulo Lira como apoio para o trfego de veculos de pequeno porte.

    Acessos internos sero construdos para complementar a circulao na rea interna.

    Durante o perodo noturno de retirada de carga, sinalizao especfica informar aos

    usurios sobre os processos que acontecem no local e a indicao de rotas alternativas.

    Rotas Alternativas para o perodo da Copa

    Neste caso seriam obstrudas para o trfego geral toda a rea de segurana da copa.

    Notadamente a Avenida Prudente de Morais, a Romualdo Galvo e a Salgado Filho entre a

    Avenida Raimundo Chaves e a Miguel Castro. A Avenida Lima e Silva entre a Avenida

    Prudente de Morais e a Salgado Filho. A Raimundo Chaves entre a Prudente e Salgado

    Filho.

    Os veculos individuais complementaro os trechos interrompidos das vias citadas atravs

    do uso das Avenidas Jaguarari, Rui Barbosa, Nascimento de Castro etc. Os habitantes

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    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    dessa rea sero tratados de forma especial a ser definida e tero acessos exclusivos e

    controlados.

    Para acesso ao Estdio nos dias de jogos os usurios dos veculos individuais se

    deslocaro preferencialmente at um dos bolses localizados e j identificados neste

    relatrio no entorno da rea do empreendimento, localizados at dois quilmetros de

    distancia aproximadamente. Desses locais sero utilizadas as Linhas de Transporte

    Especiais que tm acesso at a primeira rea de controle e acesso do Estdio.

    Para os que usam o transporte coletivo sero criadas linhas de transporte especiais

    provenientes de todas as reas da cidade. Na origem, fazem a integrao fsica e tarifria

    com o sistema regular em operao. A partir do ponto de Integrao a ser definido sairo as

    linhas com destino aos estacionamentos localizados nas proximidades do Complexo.

    Destes bolses de estacionamento os usurios faro uso das mesmas linhas especiais

    utilizadas pelos usurios do transporte individual que tm acesso at a primeira rea de

    controle do Estdio.

    As vias do entorno separadas por canteiro central tero o lado mais prximo ao

    empreendimento reservadas para acesso aos estacionamentos do estdio (clientes

    especiais). No outro lado circularo as linhas de nibus especiais de acesso at o estdio.

    Outros eventos Eventos de pequeno porte utilizaro o estacionamento disponvel. Nos eventos de maior

    porte podero ser adotados os mesmos procedimentos utilizados para os dias de jogos da

    copa resumidos nos seguintes procedimentos:

    Criao de linhas de transporte especiais provenientes de todas as regies da cidade.

    Alterao dos itinerrios de nibus e de veculos individuais nos trechos interrompidos.

    Criao de linhas Especiais fazendo a ligao dos bolses de estacionamento pr definidos

    at o local do evento.

    Isolamento da rea compatvel com o porte do evento. Restrio de estacionamento em

    reas tambm compatvel com o porte do evento.

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    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    O uso dessa alternativa foi possvel porque se identificou atravs do levantamento do uso

    do solo locais caracterizados como vazios urbanos que podero ser utilizados como

    estacionamento, aps uma uniformizao de procedimentos

    Os bolses de estacionamento abrigaro nibus e tambm os veculos individuais que

    deste ponto utilizaro as linhas de nibus especiais para acessar ao estdio. Desta forma

    garante-se a segurana dos espectadores no percurso entre o veculo e o estdio. Esto

    sendo definidas as reas dos bolses que j incluem o estacionamento do Campus

    Universitrio. Podem ser includos o estacionamento do CAIC dos shoppings Midway e

    Natal shopping dentre outros que ainda sero selecionados.

    Para uma primeira anlise podemos citar como passveis deste tipo de aproveitamento:

    Terrenos pblicos Tabela 14. reas Vazias de Uso Institucional

    Identificao do Empreendimento

    rea

    Aproximada

    Demanda de Estacionamento (vagas)

    Distancia Aproximada

    (km)

    Campus Universitrio 454.000 18.000 1,2

    Parque da CEASA e CAIC 40.000,00 1.600 1,0

    Instalaes do DER 14.800,00 592 0,8

    Ginsio DED 600,00 24 0,8

    Tribunais de Justia 14.400,00 576 1,0

    SESI 8.200,00 328 1,0

    Total 862.000,00 21.120

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

    Estes locais devero estar equipados com segurana adequada e ser utilizado para

    estacionamento prprio para os torcedores dos jogos, os quais sero apanhados neste

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    local atravs de veculos exclusivos para este fim e deixados diretamente nos portes de

    acesso ao local do evento.

    Estacionamentos Privados Tabela 15. reas Vazias de Uso Particular

    Identificao Nmero de vagas existentes

    Shopping Midway 3.390

    Natal Shopping 1.080

    Via Direta 500

    Hiper Bom Preo 800

    Terrenos vazios a serem disponibilizados 500

    Total 6.270

    Fonte: Oficina Consultores, 2009

    Totalizando assim 27.390 vagas disponveis nas reas vazias existentes nas proximidades,

    garantindo a acomodao de forma acessvel e confortvel. H que se considerar que em

    um veculo individual so transportadas em mdia trs pessoas para efeito de clculo.

    Este mecanismo facilita a mobilidade, reduz os conflitos nas vias diretamente ligadas ao

    local do evento e possibilita uma mobilidade mais adequada para todos os transeuntes.

    As linhas especiais - estacionamento estdio com percursos diversificados acessaro a

    mais de um ponto na rea do Complexo. Estes locais ainda carecem de um estudo mais

    especfico. Uma alternativa pela Raimundo Chaves e outro a ser melhor analisada ser

    pela Avenida Prudente de Morais.

    A rea no permitida para estacionamentos garantir a fluidez do trfego e a circulao dos

    veculos. Dever abranger o permetro da rea de segurana definida pela organizao do

    evento, que foi determinada atravs de cinco faixas de conteno e se situar em torno de

    1000 metros.

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    Relatrio de Impacto no Trfego Urbano

    Ampla campanha incentivar os espectadores a usar o transporte especial por nibus

    proveniente destes bolses.

    O sistema de transporte coletivo que faz uso da Prudente de Morais no sentido bairro centro ser encaminhado para a Rua Raimundo Chaves, Jaguarari e Nascimento de Castro ou em

    um retorno de quadra e entrar na Romualdo Galvo e Prudente de Morais. Os nibus

    provenientes da Avenida Capito Mor Gouveia faro o mesmo desvio atravs da Jaguarari

    e Nascimento de Castro. No sentido centro bairro o percurso o inverso Prudente de

    Morais, Nascimento de Castro, Jaguarari e Raimundo Chaves e Prudente de Morais. Tm-

    se nesta proposta para cada sentido um problema de cruzamento esquerda, que poder

    ser resolvido com acrscimo de mais um tempo no semforo de forma temporria H

    tambm a possibilidade de retornos de quadra para garantir o acesso direita. Estes

    percursos alternativos podero ser alterados posteriormente. So apresentados neste

    relatrio somente para exemplificar as possibilidades de alteraes em itinerrios de

    transporte coletivo ou rotas do transporte individual.

    3.8. Carregamento nos trechos das rotas existentes

    Os dados e vistorias foram coletados em 30/07/2009, em 03 horrios, para avaliao do

    comportamento do trfego local, e conseqentemente analisar as possveis interferncias

    necessrias a minimizar os impactos no trfego local.

    Aps a pesquisa de contagem de veculo realizada em 30 de julho de 2009, realizada em

    14 pontos pr-determinado em funo das rotas mais carregadas identificadas atravs da

    observao tcnica, ficou evidente que as rotas mais carregadas esto localizadas na

    Senador Salgado Filho chegando a 3.598 UCP no seu horrio de pico correspondente entre

    14:00 e 15:00 hs na sua faixa central da autopista, porm no apresenta congestionamento

    e o trnsito flui satisfatoriamente , pois as interferncias so mnimas e o nmero de faixas

    tambm distribui melhor

    Os carregamentos das vias locais so desprezveis, para anlise, uma vez que geram

    carregamento que no interferem no trfego do entorno.

    Analisando as planilhas de contagem com seus respectivos grficos do P5, P6 P9 e P10, e

    observaes no local, verifica-se que a Av. Prudente de Morais e Lima e Silva so bastante

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    carregadas e que nos horrios de pico ficam com o fluxo parado, sendo ento as vias que

    necessariamente e independente de qualquer evento atpico ser necessrio uma

    interveno no seu desenho.

    As mesmas oferecem trs faixas em cada sentido, mas devido a: presenas dos semforos,

    largura irregular e o volume acentuado do transporte coletivo, estas, ficam lentas e com

    pouca fluidez.

    Verificou-se que o traf