Upload
joao-luis-wagner
View
163
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
SEQUNCIA DE PULSO
- Definida como uma srie de pulsos de RF e aplicaes
de gradientes em intervalos de tempo especficos, para
excitar os prtons do volume a ser examinado para
aquisio das imagens de RM
- Eventos: pulsos de RF, mudanas no gradiente e
captura do sinal
- Necessria para que os spins que perderam a fase,
retomem a fase para aumentar a intensidade do sinal
SEQUNCIA DE PULSO
Por que os spins perdem a fase?
- Pelo relaxamento T2: perdem a coerncia de fase por
interao entre os spins
- Devido a falta de homogeneidade do campo magntico
externo (T2*)
- T2* ocorre antes de T2
SEQUNCIA DE PULSO
Os principais objetivos das sequncias de pulso:
- Refazer a fase dos spins e remover os efeitos da
falta de homogeneidade e portanto produzir um
sinal ou eco que contenha as informaes
referentes s caractersticas de cada tecido
- Possibilitar a manipulao de TR e TE para
produo do contraste
* Como refaz-se a fase? Usando um pulso de 180
ou usando gradiente
PRINCIPAIS SEQUNCIA DE PULSO
a) SPIN ECO
b) FAST SPIN ECO (FSE) ou Turbo spin eco
(TSE)
c) INVERSO E RECUPERAO
c.1) STIR
c.2) FLAIR
d) GRADIENTE ECO (GRE)
e) DIFUSO
f) FERFUSO
A) SPIN ECO (SE):
- Aplicao de um pulso inicial de RF de 90 (pulso
excitatrio), seguido de pulso de 180 (pulso para
refasagem) e seguido de um eco.
- Produz imagens ponderadas em T1, T2 e DP
- Vantagens: sinal mais forte, boa qualidade das
imagens, menos artefatos, disponvel em todos os
equipamentos, verstil, excelente contraste
- Desvantagens: sequncias muito longas
A) SPIN ECO (SE) MECANISMO:
- Aps a aplicao de um pulso de RF de 90 , os spins comeam a perder a fase devido ao
relaxamento T2 e a falta de homogeneidade do
campo magntico (T2*)
- O Vetor de Magnetizao Resultante perde um
pouco da sua habilidade de gerar um sinal forte
- Um pulso de 180 faz com que os prtons de H entrem em fase novamente
- O sinal novamente refeito e pode ser medido
- Este sinal chamado de eco
- Sempre que um pulso de 180 for usado para fazer com que os spins entrem em fase novamente, surge
um eco
Eco A) SPIN ECO (SE)
A) SPIN ECO (SE):
A) SPIN ECO (SE) CONTRASTE:
- Sequncias SE so usadas de 2 modos:
A.1) Uma sequncia de pulso de RF de 90 e um pulso de RF
de 180 e produo de um eco
Esta a tpica sequncia usada para produzir imagens
ponderadas em T1
O TR utilizado curto
O TE utilizado curto
A) SPIN ECO (SE) CONTRASTE:
A.2) Uma sequncia de pulso de RF de 90 e dois pulso de
RF de 180 e produo de dois ecos
Esta a tpica sequncia usada para produzir imagens
ponderadas em T2 e imagens ponderadas em densidade de
prtons
O TR utilizado longo
O 1 eco tem um TE curto e resulta em imagens ponderadas
na DP, e o 2 eco tem um TE longo que resulta em imagens
ponderadas em T2
B) FAST SPIN ECO (FSE) ou Turbo spin eco (TSE):
MECANISMO:
- Aplicao de um pulso inicial de RF de 90, seguido
de vrios pulsos de 180 com os respectivos ecos
- Vantagem: aquisies mais rpidas, boa
resoluo
- Desvantagens: mais artefatos
B) FAST SPIN ECO (FSE) ou Turbo spin eco (TSE):
CONTRASTE:
- Por ter um TR longo, imagens ponderadas em T2 (quando
TE for longo) e DP (quando TE for curto)
TR longo
TE curto TE longo
7 min e 17 seg
SE
34 seg
FSE
Spin eco x Fast Spin Eco
C) INVERSO/RECUPERAO (IR)
MECANISMO:
- Sequncia que inicia com a aplicao de um pulso de RF
de 180 (pulso de inverso), seguido de pulsos de 90 +
180 e a coleta de um eco
- Este pulso inicial de 180 inverte o Vetor de Magnetizao
Resultante a 180, portanto o TR o tempo entre os pulsos
de inverso de 180
- Quando o pulso de RF removido, o VMR comea a
relaxar
C) INVERSO/RECUPERAO (IR)
MECANISMO:
- Em seguida, um pulso de RF de 90 aplicado em um
perodo de tempo chamado de TI (tempo de inverso)
- Um outro pulso de RF de 180 aplicado para recuperar a
perda de fase dos prtons e produzir um eco
- Imagens ponderadas em T1 e T2
C) INVERSO/RECUPERAO (IR)
MECANISMO:
T
I
Vantagens: verstil, boa qualidade de imagem e sensvel
para patologia
Desvantagem: sequncia longa
C) INVERSO/RECUPERAO (IR)
CONTRASTE:
- TI (tempo de inverso) o principal fator que define a
ponderao em T1 ou T2
C) INVERSO/RECUPERAO (IR):
TI = tempo entre um pulso de inverso de 180 e os pulsos de 90
- Determina a quantidade de relaxamento T1 que ocorreu
entre o pulso de inverso e o pulso de 90 seguinte
- Se for curto = pouco relaxamento T1
- Se for longo = grande relaxamento T1
- Manipulando o TI tenho diferentes contrastes na imagem
-Imagens ponderadas em T1 e T2:
STIR e FLAIR
Aps o pulso de inverso (180) ir ocorrer o relaxamento
T1 e quando o vetor de magnetizao estiver passando pelo
plano transverso (ponto nulo) no existe componente longitudinal e portanto, se aplicarmos um pulso de 90, no
ir ocorrer a magnetizao transversal no haver sinal!
Relembrando:
- gua tem T1 longo
- Gordura tem T1 curto
Portanto:
TI curto ponto nulo gordura TI longo ponto nulo da gua
C1) STIR (Short TI recovery):
- Aplicao do pulso de 90 no momento que o vetor de
magnetizao da gordura passa pelo plano transverso no h sinal ou sinal fraco da gordura
- Supresso de gordura, saturao de gordura (anula
gordura)
C2) FLAIR (Fluid attenuated inversion recovery):
- Aplicao do pulso de 90 no momento que o vetor de
magnetizao da gua passa pelo plano transverso no h sinal ou sinal fraco de lquido
- Supresso de lquido (saturao de lquido, anula lquido)
gua
STIR
FLAIR
IMAGEM PONDERADA EM T1 STIR
IMAGEM PONDERADA EM T2 FLAIR
Flair: Saturao do liquor
Flair: Saturao do liquor,
pode-se visualizar leses
ventricularees
D) GRADIENTE ECO (GRE):
- Aplicao de um pulso de RF COM ANGULAO
VARIADA e a coleta de um eco.
Angulao varivel
Vantagens: tempo reduzido
Desvantagem: suscetvel a variaes no campo
magntico
D) GRADIENTE ECO (GRE):
- Muito susceptvel a imperfeies no campo
magntico
- Caracterstica que utilizada, por ex, para deteco
de hemorragia Fe gera um campo magntico no local da hemorragia perda de sinal!
- Hemorragia cerebral:
D) GRADIENTE ECO (GRE)
MECANISMO:
- Um pulso de RF seguido de um perodo de relaxamento T2 e
de um gradiente para produzir novamente a fase nos spins
- A magnitude e durao do pulso de RF determina o ngulo
de inclinao (flip angle) que o VMR atingir aps o pulso
- Este ngulo normalmente menor que 90
D) GRADIENTE ECO (GRE)
MECANISMO:
- Inicia-se com um pulso de RF onde apenas uma parte da
magnetizao transversa convertida em magnetizao
longitudinal
- Inicia-se o relaxamento T2* antes de T2 e T1, devido a
falta de homogeneidade do campo magntico
D) GRADIENTE ECO (GRE)
MECANISMO:
- Ocorre a perda de fase
- Um gradiente aplicado para refazer a fase dos spins
D) GRADIENTE ECO (GRE)
MECANISMO:
- Um gradiente no to eficiente, se compararmos a
um pulso de RF, para recuperar totalmente a fase dos
spins
- Mas, como no se aplica o pulso de 180 para refazer
a fase, e sim um gradiente, pode-se utilizar TR curto: a
sequncia fica mais rpida e menos susceptvel a
artefatos de movimento
- Como no tem o pulso de 180, ocorrem mais
artefatos devido a T2* (sinal decai)
- Imagens ponderadas em T2*: boas para visualizar
calcificaes
D) GRADIENTE ECO (GRE)
MECANISMO:
D) GRADIENTE ECO (GRE)
MECANISMO:
D) GRADIENTE ECO (GRE)
CONTRASTE:
- TR controla as imagens ponderadas em T1: TR
curto e TE curto imagens ponderadas em T1
- Para imagens ponderadas em DP: TE curto e TR
longo
- EM GRE: Imagens ponderadas em T2* : TR e TE
longos e ngulo de inclinao menor que 30
SEQUNCIA VANTAGENS DESVANTAGENS
(Turbo) Spin Eco - Sinal alto
- Imagens T1, T2 e DP
- Sequncias longas
- Maiores doses de RF
- Artefatos de movimento
Gradiente Eco - Baixas doses de RF
- Sequncias mais curtas
- Possibilidade de exames
dinmicos
- Baixo sinal
- Susceptvel a falta de
homogeneidade do campo
Inverso e
Recuperao
- Sinal alto
- Imagens com supresso de
gordura e gua
- Maiores doses de RF
- Sequncias muito longas
- Artefatos de movimento
- Nmero limitado de cortes
E) DIFUSO (DWI):
- Imagens ponderadas em difuso mostram as
mudanas na intensidade do sinal resultantes da
movimentao das molculas de gua por difuso
- Conceito de difuso: gua se movimenta por
diferena de concentrao entre 2 ambientes
- Atenuao ou no do sinal em tecidos com movimentao
normal
- Intensidade do sinal depende do tipo de gradiente de
difuso utilizado
- Aplicao de gradientes de difuso
- Derrame cerebral: clulas absorvem gua e ficam com
difuso restrita: infarto alto sinal
E) DIFUSO (DWI):
T1
DIFUSO FLAIR
T2
E) DIFUSO (DWI):
T1
DIFUSO FLAIR
T2
E) DIFUSO (DWI):
- Medida da qualidade vascular ou da atividade de um tecido
- Perfuso mostra uma patologia no lobo temporal esquerdo:
F) PERFUSO:
- reas com baixa perfuso baixa intensidade do sinal - reas com alta perfuso alto sinal
SLICE
PHASE OR
FREQUENCY
REPRESENTAO GRFICA:
DIAGRAMA DE SEQUNCIA DE PULSO:
- Descrio grfica da sequncia de pulso
- As linhas horizontais representam o tempo que os
eventos ocorrem: pulsos de RF, aplicao de
gradientes, sinal formado (eco), digitalizao do
sinal para ser armazenado (ADC)
Spin Eco
Pulse RF
Grad slice
Grad phaase
Grad freq
Eccho
Spin Eco
Fast Spin Eco
Inverso e recuperao
GRADIENTE ECO