RM - 5 - Sequencias

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  • SEQUNCIA DE PULSO

    - Definida como uma srie de pulsos de RF e aplicaes

    de gradientes em intervalos de tempo especficos, para

    excitar os prtons do volume a ser examinado para

    aquisio das imagens de RM

    - Eventos: pulsos de RF, mudanas no gradiente e

    captura do sinal

    - Necessria para que os spins que perderam a fase,

    retomem a fase para aumentar a intensidade do sinal

  • SEQUNCIA DE PULSO

    Por que os spins perdem a fase?

    - Pelo relaxamento T2: perdem a coerncia de fase por

    interao entre os spins

    - Devido a falta de homogeneidade do campo magntico

    externo (T2*)

    - T2* ocorre antes de T2

  • SEQUNCIA DE PULSO

    Os principais objetivos das sequncias de pulso:

    - Refazer a fase dos spins e remover os efeitos da

    falta de homogeneidade e portanto produzir um

    sinal ou eco que contenha as informaes

    referentes s caractersticas de cada tecido

    - Possibilitar a manipulao de TR e TE para

    produo do contraste

    * Como refaz-se a fase? Usando um pulso de 180

    ou usando gradiente

  • PRINCIPAIS SEQUNCIA DE PULSO

    a) SPIN ECO

    b) FAST SPIN ECO (FSE) ou Turbo spin eco

    (TSE)

    c) INVERSO E RECUPERAO

    c.1) STIR

    c.2) FLAIR

    d) GRADIENTE ECO (GRE)

    e) DIFUSO

    f) FERFUSO

  • A) SPIN ECO (SE):

    - Aplicao de um pulso inicial de RF de 90 (pulso

    excitatrio), seguido de pulso de 180 (pulso para

    refasagem) e seguido de um eco.

    - Produz imagens ponderadas em T1, T2 e DP

    - Vantagens: sinal mais forte, boa qualidade das

    imagens, menos artefatos, disponvel em todos os

    equipamentos, verstil, excelente contraste

    - Desvantagens: sequncias muito longas

  • A) SPIN ECO (SE) MECANISMO:

    - Aps a aplicao de um pulso de RF de 90 , os spins comeam a perder a fase devido ao

    relaxamento T2 e a falta de homogeneidade do

    campo magntico (T2*)

    - O Vetor de Magnetizao Resultante perde um

    pouco da sua habilidade de gerar um sinal forte

    - Um pulso de 180 faz com que os prtons de H entrem em fase novamente

    - O sinal novamente refeito e pode ser medido

    - Este sinal chamado de eco

    - Sempre que um pulso de 180 for usado para fazer com que os spins entrem em fase novamente, surge

    um eco

  • Eco A) SPIN ECO (SE)

  • A) SPIN ECO (SE):

  • A) SPIN ECO (SE) CONTRASTE:

    - Sequncias SE so usadas de 2 modos:

    A.1) Uma sequncia de pulso de RF de 90 e um pulso de RF

    de 180 e produo de um eco

    Esta a tpica sequncia usada para produzir imagens

    ponderadas em T1

    O TR utilizado curto

    O TE utilizado curto

  • A) SPIN ECO (SE) CONTRASTE:

    A.2) Uma sequncia de pulso de RF de 90 e dois pulso de

    RF de 180 e produo de dois ecos

    Esta a tpica sequncia usada para produzir imagens

    ponderadas em T2 e imagens ponderadas em densidade de

    prtons

    O TR utilizado longo

    O 1 eco tem um TE curto e resulta em imagens ponderadas

    na DP, e o 2 eco tem um TE longo que resulta em imagens

    ponderadas em T2

  • B) FAST SPIN ECO (FSE) ou Turbo spin eco (TSE):

    MECANISMO:

    - Aplicao de um pulso inicial de RF de 90, seguido

    de vrios pulsos de 180 com os respectivos ecos

    - Vantagem: aquisies mais rpidas, boa

    resoluo

    - Desvantagens: mais artefatos

  • B) FAST SPIN ECO (FSE) ou Turbo spin eco (TSE):

    CONTRASTE:

    - Por ter um TR longo, imagens ponderadas em T2 (quando

    TE for longo) e DP (quando TE for curto)

    TR longo

    TE curto TE longo

  • 7 min e 17 seg

    SE

    34 seg

    FSE

    Spin eco x Fast Spin Eco

  • C) INVERSO/RECUPERAO (IR)

    MECANISMO:

    - Sequncia que inicia com a aplicao de um pulso de RF

    de 180 (pulso de inverso), seguido de pulsos de 90 +

    180 e a coleta de um eco

    - Este pulso inicial de 180 inverte o Vetor de Magnetizao

    Resultante a 180, portanto o TR o tempo entre os pulsos

    de inverso de 180

    - Quando o pulso de RF removido, o VMR comea a

    relaxar

  • C) INVERSO/RECUPERAO (IR)

    MECANISMO:

    - Em seguida, um pulso de RF de 90 aplicado em um

    perodo de tempo chamado de TI (tempo de inverso)

    - Um outro pulso de RF de 180 aplicado para recuperar a

    perda de fase dos prtons e produzir um eco

    - Imagens ponderadas em T1 e T2

  • C) INVERSO/RECUPERAO (IR)

    MECANISMO:

    T

    I

    Vantagens: verstil, boa qualidade de imagem e sensvel

    para patologia

    Desvantagem: sequncia longa

  • C) INVERSO/RECUPERAO (IR)

    CONTRASTE:

    - TI (tempo de inverso) o principal fator que define a

    ponderao em T1 ou T2

  • C) INVERSO/RECUPERAO (IR):

    TI = tempo entre um pulso de inverso de 180 e os pulsos de 90

    - Determina a quantidade de relaxamento T1 que ocorreu

    entre o pulso de inverso e o pulso de 90 seguinte

    - Se for curto = pouco relaxamento T1

    - Se for longo = grande relaxamento T1

    - Manipulando o TI tenho diferentes contrastes na imagem

    -Imagens ponderadas em T1 e T2:

    STIR e FLAIR

  • Aps o pulso de inverso (180) ir ocorrer o relaxamento

    T1 e quando o vetor de magnetizao estiver passando pelo

    plano transverso (ponto nulo) no existe componente longitudinal e portanto, se aplicarmos um pulso de 90, no

    ir ocorrer a magnetizao transversal no haver sinal!

    Relembrando:

    - gua tem T1 longo

    - Gordura tem T1 curto

    Portanto:

    TI curto ponto nulo gordura TI longo ponto nulo da gua

  • C1) STIR (Short TI recovery):

    - Aplicao do pulso de 90 no momento que o vetor de

    magnetizao da gordura passa pelo plano transverso no h sinal ou sinal fraco da gordura

    - Supresso de gordura, saturao de gordura (anula

    gordura)

  • C2) FLAIR (Fluid attenuated inversion recovery):

    - Aplicao do pulso de 90 no momento que o vetor de

    magnetizao da gua passa pelo plano transverso no h sinal ou sinal fraco de lquido

    - Supresso de lquido (saturao de lquido, anula lquido)

    gua

  • STIR

    FLAIR

  • IMAGEM PONDERADA EM T1 STIR

  • IMAGEM PONDERADA EM T2 FLAIR

    Flair: Saturao do liquor

    Flair: Saturao do liquor,

    pode-se visualizar leses

    ventricularees

  • D) GRADIENTE ECO (GRE):

    - Aplicao de um pulso de RF COM ANGULAO

    VARIADA e a coleta de um eco.

    Angulao varivel

    Vantagens: tempo reduzido

    Desvantagem: suscetvel a variaes no campo

    magntico

  • D) GRADIENTE ECO (GRE):

    - Muito susceptvel a imperfeies no campo

    magntico

    - Caracterstica que utilizada, por ex, para deteco

    de hemorragia Fe gera um campo magntico no local da hemorragia perda de sinal!

    - Hemorragia cerebral:

  • D) GRADIENTE ECO (GRE)

    MECANISMO:

    - Um pulso de RF seguido de um perodo de relaxamento T2 e

    de um gradiente para produzir novamente a fase nos spins

    - A magnitude e durao do pulso de RF determina o ngulo

    de inclinao (flip angle) que o VMR atingir aps o pulso

    - Este ngulo normalmente menor que 90

  • D) GRADIENTE ECO (GRE)

    MECANISMO:

    - Inicia-se com um pulso de RF onde apenas uma parte da

    magnetizao transversa convertida em magnetizao

    longitudinal

    - Inicia-se o relaxamento T2* antes de T2 e T1, devido a

    falta de homogeneidade do campo magntico

  • D) GRADIENTE ECO (GRE)

    MECANISMO:

    - Ocorre a perda de fase

    - Um gradiente aplicado para refazer a fase dos spins

  • D) GRADIENTE ECO (GRE)

    MECANISMO:

    - Um gradiente no to eficiente, se compararmos a

    um pulso de RF, para recuperar totalmente a fase dos

    spins

    - Mas, como no se aplica o pulso de 180 para refazer

    a fase, e sim um gradiente, pode-se utilizar TR curto: a

    sequncia fica mais rpida e menos susceptvel a

    artefatos de movimento

    - Como no tem o pulso de 180, ocorrem mais

    artefatos devido a T2* (sinal decai)

    - Imagens ponderadas em T2*: boas para visualizar

    calcificaes

  • D) GRADIENTE ECO (GRE)

    MECANISMO:

  • D) GRADIENTE ECO (GRE)

    MECANISMO:

  • D) GRADIENTE ECO (GRE)

    CONTRASTE:

    - TR controla as imagens ponderadas em T1: TR

    curto e TE curto imagens ponderadas em T1

    - Para imagens ponderadas em DP: TE curto e TR

    longo

    - EM GRE: Imagens ponderadas em T2* : TR e TE

    longos e ngulo de inclinao menor que 30

  • SEQUNCIA VANTAGENS DESVANTAGENS

    (Turbo) Spin Eco - Sinal alto

    - Imagens T1, T2 e DP

    - Sequncias longas

    - Maiores doses de RF

    - Artefatos de movimento

    Gradiente Eco - Baixas doses de RF

    - Sequncias mais curtas

    - Possibilidade de exames

    dinmicos

    - Baixo sinal

    - Susceptvel a falta de

    homogeneidade do campo

    Inverso e

    Recuperao

    - Sinal alto

    - Imagens com supresso de

    gordura e gua

    - Maiores doses de RF

    - Sequncias muito longas

    - Artefatos de movimento

    - Nmero limitado de cortes

  • E) DIFUSO (DWI):

    - Imagens ponderadas em difuso mostram as

    mudanas na intensidade do sinal resultantes da

    movimentao das molculas de gua por difuso

    - Conceito de difuso: gua se movimenta por

    diferena de concentrao entre 2 ambientes

  • - Atenuao ou no do sinal em tecidos com movimentao

    normal

    - Intensidade do sinal depende do tipo de gradiente de

    difuso utilizado

    - Aplicao de gradientes de difuso

    - Derrame cerebral: clulas absorvem gua e ficam com

    difuso restrita: infarto alto sinal

    E) DIFUSO (DWI):

  • T1

    DIFUSO FLAIR

    T2

    E) DIFUSO (DWI):

  • T1

    DIFUSO FLAIR

    T2

    E) DIFUSO (DWI):

  • - Medida da qualidade vascular ou da atividade de um tecido

    - Perfuso mostra uma patologia no lobo temporal esquerdo:

    F) PERFUSO:

    - reas com baixa perfuso baixa intensidade do sinal - reas com alta perfuso alto sinal

  • SLICE

    PHASE OR

    FREQUENCY

    REPRESENTAO GRFICA:

  • DIAGRAMA DE SEQUNCIA DE PULSO:

    - Descrio grfica da sequncia de pulso

    - As linhas horizontais representam o tempo que os

    eventos ocorrem: pulsos de RF, aplicao de

    gradientes, sinal formado (eco), digitalizao do

    sinal para ser armazenado (ADC)

  • Spin Eco

  • Pulse RF

    Grad slice

    Grad phaase

    Grad freq

    Eccho

    Spin Eco

  • Fast Spin Eco

  • Inverso e recuperao

  • GRADIENTE ECO