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07/09/13 1 Ressonância Magnética Nuclear Marcos Ely Andrade [email protected] Disciplina Aulas expositivas Pesquisas Artigos científicos Livros Internet Listas de exercício Avaliações 2 provas Avaliação de eficiência Exercícios RMN – FACIPE O que é RMN??? RMN Decifrando RMN Ressonância – oscilação de um sistema em máxima amplitude em certa “frequência ressonante” RMN – o que é?

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Ressonância Magnética Nuclear Marcos Ely Andrade [email protected]

Disciplina �  Aulas expositivas �  Pesquisas

�  Artigos científicos �  Livros �  Internet

�  Listas de exercício

�  Avaliações �  2 provas �  Avaliação de eficiência �  Exercícios

RMN – FACIPE

O que é RMN???

RMN

Decifrando RMN � Ressonância – oscilação de um sistema

em máxima amplitude em certa “frequência ressonante”

RMN – o que é?

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O que é ressonância?

Ressonância

Decifrando RMN � Ressonância – oscilação de um sistema

em máxima amplitude em certa “frequência ressonante”

� Magnética – utiliza campo magnético

RMN – o que é?

Campo magnético

Decifrando RMN � Ressonância – oscilação de um sistema

em máxima amplitude em certa “frequência ressonante”

� Magnética – utiliza campo magnético

� Nuclear – núcleo do átomo

RMN – o que é?

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Átomo

Nuclear

1.  O paciente é colocado no interior de um magneto

4.  O sinal é processado para formar a imagem

RMN – como é?

2.  É enviado um sinal RF

3.  O paciente emite um sinal

RMN – como é?

Ressonância é uma tomografia???

� O que é tomografia? �  Tomo – fatia, secção �  Grafia – imagem

� Como são as imagens de RMN?

RMN – como é?

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Imagens por RMN – IRM

IRM

T2 FLAIR

T2* T1

IRM

IRM IRM

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O que acontece quando o paciente é colocado no interior do magneto?

?RMN – como é?

Histórico

Histórico "   1952 - Felix Bloch e Edward Purcell – fenômeno da ressonância magnética.

"   1971 - Raymond Damadian – tecidos e tumores respondem de forma diferente ao efeito do campo magnético.

"   1975 - Richard Ernst – método matemático para formação da imagem por ressonância magnética (IRM)

"   1977 - Peter Mansfield – técnica da Imagem Eco Planar (IEP), desenvolvida nos anos seguintes para produzir imagens de vídeo na taxa de 30 ms / imagem.

"   1992 – fIRM (funcional), possibilitando o mapeamento funcional de várias regiões do cérebro humano.

"   2003 - Paul C. Lauterbur (Universidade de Illinois) e Peter Mansfield (Universidade de Nottingham) – prêmio Nobel em Medicina por suas descobertas no campo da Imagem por Ressonância Magnética.

Revisão de física

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Revisão de física �  Ressonância �  Grandezas escalares e vetoriais �  Magnetismo

�  Campo Magnético �  Indução Magnética

� Domínios magnéticos �  Dipolo Magnético

� Momento Magnético �  Geração do Campo Magnético �  Classificação das Substâncias Magnéticas

Física aplicada à RMN

Ressonância acústica

Ressonância

Ressonância

Ponte de Tacoma, Ohio – 1940. http://www.youtube.com/watch?v=CQ9AHlwbLaI

Ressonância    Princípios  Físicos  em  Ressonância  Magné>ca  

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Grandezas  escalares  e  vetoriais  

•  Na  Jsica  existem  grandezas  escalares  e  vetoriais  –  Escalares:  são  grandezas  que  ficam  perfeitamente  caracterizadas  quando  conhecemos  apenas  sua  intensidade  acompanhada  pela  correspondente  unidade  de  medida.  

Tensão:  220  V  Massa:  110  kg  

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   Princípios  Físicos  em  Ressonância  Magné>ca  

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Grandezas  escalares  e  vetoriais  

•  Na  Jsica  existem  grandezas  escalares  e  vetoriais  –  Vetoriais:  são  grandezas  que  para  ficar  totalmente  caracterizada,  é  necessário  saber  não  apenas  a  sua  intensidade  ou  módulo  mas  também  a  sua  direção  e  o  seu  sen<do.    

Velocidade:    45  km/h  (direção  norte-­‐sul,  sen<do  de  sul  para  norte)  

NorteßSul  

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Para  que  servem  os  vetores?  

•  Os  vetores  auxiliam  na  solução  de  problemas  Jsicos  que  envolvem  grandezas  vetoriais.  

•  Vetores  são  geralmente  representados  por  flechas.  

Entretanto,  não  confunda  vetores  com  flechas.  Vetor  é  uma  representação  matemá>ca  para  uma  grandeza  Jsica.  

+   =  0  =   +   a  

b  

a+b  

a   a  

2a  

a   -­‐a  

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Magne>smo  

•  O  magne>smo  é  uma  propriedade  fundamental  da  matéria.  Toda  a  matéria  é  magné>ca  em  algum  grau.  

O  aço  é  ferromagné<co  e  a  madeira  é  paramagné<ca  

Um  ímã  “gruda”  na  porta  de  aço  da  geladeira,  porém  “não  gruda”  numa  porta  de  madeira.  

O mais antigo livro de Medicina que se conhece, escrito cerca de 1000 anos antes de Cristo — o "Livro de Medicina Interna do Imperador Amarelo" — faz referência ao uso do magnetismo nas artes da cura. Há evidências, em obras hindus, egípcias e persas, de que as propriedades da magnetita eram conhecidas mesmo em épocas ainda mais remotas.

Carla Poliana Souza

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Campo  Magné>co,  B  

•  Campo  magné>co  é  uma  região  em  torno  de  um  ímã  ou  de  uma  bobina  

•  A  sua  representação  é  feita  a  través  de  linhas  de  campo  ou  linha  de  indução,  que  são  linhas  imaginárias  fechadas  que  saem  do  pólo  norte  e  entram  no  pólo  sul.  

•  Cada  ponto  de  um  campo  magné>co  é  caracterizado  por  um  vetor  B,  denominado  vetor  indução  magné<ca,  sempre  tangente  às  linhas  de  campo  e  no  mesmo  sen>do  delas.  

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Campo  Magné>co,  B  

N   S  

Linhas  de  indução  

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Campo  Magné>co,  B  

•  Ao  colocarmos  bússolas  em  torno  de  um  ímã  verificamos  que  estas  se  orientam  em  diversas  direções  devido  a  ação  de  forças  magné>cas.    

•  O  ímã  cria  um  campo  magné>co  em  torno  de  si  

N   S  

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Campo  Magné>co,  B  

A  primeira  teoria:  O  modelo  de  Descartes  para  o  magne>smo  terrestre.  

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Intensidade do campo magnético (B) Alguns valores de campo magnético (B)

Descrição Intensidade aproximada (T)

Superfície do núcleo atômico 1012

Superfície de uma estrela de nêutrons 108

Junto a um eletroímã de pesquisa de 2 a 4

Junto a um ímã de recados na geladeira 10-2

Na superfície do Sol 10-2

Na superfície da Terra 10-4

No espaço interestelar 10-10

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Indução  Magné>ca  

•  É  o  fenômeno  de  imantação  de  um  corpo  por  meio  de  um  campo  magné>co  externo  aplicado  ao  mesmo.  

•  Exemplo:  um  prego  de  ferro  normalmente  não  é  imantado.  

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Indução  Magné>ca  

•  É  o  fenômeno  de  imantação  de  um  corpo  por  meio  de  um  campo  magné>co  externo  aplicado  ao  mesmo.  

•  Exemplo:  um  prego  de  ferro  normalmente  não  é  imantado.  Porem,  quando  é  colocado  na  presença  de  um  ímã  o  vetor  indução  magné>ca  do  campo  por  ele  criado,  orienta  os  domínios  elementares  do  prego  imantado-­‐o.  

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Domínio  magné>cos  

•  Domínios  magné>cos  são  pequenas  regiões  dentro  do  material,  onde  cada  uma  delas  pode  ter  uma  determinada  orientação  magné>ca.  –  Materiais  que  possuem  seus  domínios  magné>cos  orientados  aleatoriamente,  não  apresentam  efeito  magné>co  resultante.  

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Domínio  magné>cos  

•  Domínios  magné>cos  são  pequenas  regiões  dentro  do  material,  onde  cada  uma  delas  pode  ter  uma  determinada  orientação  magné>ca.  –  Materiais  que  possuem  seus  domínios  magné>cos  alinhados,  apresentam  efeito  magné>co  resultante.  

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Dipolo  magné>co  

•  A  estrutura  magné>ca  mais  simples  é  o  dipolo  magné>co.    

O  monopolo  magné>co  foi  proposto  por  Dirac  por  volta  de  1930,  e  teve  sua  existência  comprovada  em  2009.  hlp://www.inovacaotecnologica.com.br/no>cias/no>cia.php?ar>go=monopolos-­‐magne>cos-­‐

observados-­‐pela-­‐primeira-­‐vez&id=    

O  dipolo  é  caracterizado  pelo  momento  de  dipolo  magné>co  (ou  momento  magné>co),  μ  

Um  espira  de  corrente,  um  ímã  e  um  solenóide  são  exemplos  de  dipolos  magné>cos  

Campo magnético

Magnética

Momento magnético �  O Momento Magnético é uma grandeza

vetorial que determina a intensidade da força que um imã pode exercer sobre uma corrente elétrica e o torque que o campo magnético gerado exerce sobre a mesma corrente.

�  O momento magnético influencia diretamente na intensidade do campo magnético e é uma medida da intensidade da fonte magnética de um corpo

Momento magnético

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Momento  magné>co,  μ  

•  O  modelo  mais  simples  de  momento  magné>co  é  o  de  uma  espiral  condutora  de  eletricidade,  percorrida  por  uma  corrente  i  com  uma  área  definida  por  A.  

•  Podemos  medir  o  momento  de  dipolo  se  colocarmos  um  campo  magné>co  externo  B  e  medirmos  o  valor  do  torque  τ  que  atua  sobre  a  espira.  

μ  =      .A  

τ  =  μ  x  B  

Até 1820 pensava-se que os fenômenos elétricos e magnéticos não tinham relação entre si.

Nesse ano, o físico dinamarquês H. Oersted (Universidade de Copenhague), realizou uma experiência mostrando que uma corrente elétrica produz um campo magnético.

Eletromagnetismo

James Clerk Maxwell criou 4 equações que descrevem o comportamento dos campos elétrico e magnético, bem como suas interações com a matéria. Estas equações resumem as leis fundamentais do eletromagnetismo:

1- Não existe carga magnética

2- Toda carga elétrica em movimento gera campo magnético

3-Todo campo magnético exerce uma força sobre uma carga elétrica em movimento

Eletromagnetismo

Geração do campo magnético �  O campo magnético é gerado quando uma

partícula carregada se move à corrente elétrica

�  Um fio condutor percorrido por uma corrente elétrica gera um campo magnético em sua volta, descrito pela lei de Ampère

�  A intensidade do vetor de indução magnética é representada por B.

�  A unidade da intensidade do campo magnético é o tesla (T)

Campo magnético

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Campo  magné>co,  B  

Barra   Solenóide   Ferradura  

Fio   Anel  

Campo magnético de um solenóide

�  O campo magnético no interior de um solenóide pode ser calculado por:

μ0 – permeabilidade magnética do vácuo (4π.10-7 T.m/A)

i – corrente elétrica que percorre o solenoide

N – número de espiras L – comprimento

B = μ0.i N/L

Solenóide

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Classificação  das  substâncias  magné>cas  •  Quando  um  material  é  colocado  sobre  a  influência  de  um  campo  

magné>co  e  aparecerem  forças  ou  torques,  se  trata  de  uma  substância  magné>ca.    

•  Isso  é  verdadeiro  para  todas  as  substâncias,  mas  em  algumas  o  efeito  é  bem  mais  evidenciado,  e  essas  são  chamadas  de  magné>cas.  

•  Os  materiais  que  sofrem  a  influência  do  campo  magné>co  pode  ser  divididos  em  três  categorias:  

•  Diamagné>cos  •  Paramagné>cos  •  Ferromagné>cos  

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Substâncias  Ferromagné>cas  

•  São  aquelas  cujos  os  domínios  magné>cos  se  orientam  facilmente  quando  subme>do  a  ação  de  um  campo  magné>co  externo.  

•  Possuem  susce>bilidade  magné>ca  muito  maior  que  1  (μ>>1).  

•  Exemplos:  ferro,  níquel  e  cobalto.  

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Substâncias  Paramagné>cas  

•  São  aquelas  cujo  domínio  magné>cos  não  se  orientam  facilmente  sob  a  ação  de  um  campo  magné>co  externo.  

•  A  imantação  é  pouco  intensa.  Possuem  suscep>bilidade  magné>ca  menor  que  1  (μ<1).  

•  Exemplos:  madeira,  pla>na,  plás>co  e  oxigênio.  

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Substância  Diamagné>ca  

•  São  aquelas  cujos  domínios  magné>cos  se  orientam  em  sen>do  contrário  ao  vetor  de  indução,  sendo,  portanto  repelidos  pelo  campo  magné>co  externo.  

•  Possuem  susce>bilidade  magné>ca  nega>va.  

•  Exemplos:  Mercúrio,  prata,  água  e  chumbo.  

“A  maioria  dos  tecidos  humanos  são  diamagné:cos.”  

Levitação diamagnética

Intensidade do campo magnético: 16 T http://www.youtube.com/watch?v=GLvA4p1QTXo

Fundamentos da RMN Ressonância – Marcos Ely Andrade

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O que representam estas imagens?

Imagens de CT

Imagem por RM e o átomo de Hidrogênio

O que representam as imagens de RM?

Representa o comportamento do átomo de hidrogênio

RMN e H

Átomo de 1H

H    Princípios  Físicos  em  Ressonância  Magné>ca  

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Imagem  por  RM  e  o  átomo  de  Hidrogênio  •  A  formação  de  imagem  de  RM  devesse  principalmente  as  

interações  do  próton  do  núcleo  do  ¹H.    Mo>vos  Jsicos  

–  O  próton  do  ¹H  apresenta  o  maior  sensibilidade  as  campos  magné>cos;  –  Possui  uma  abundância  natural  de  99,98%.    Mo>vos  biológicos  

–  Aproximadamente,  10%  da  massa  corporal  é  devido  ao  átomo  de  ¹H;  –  As  imagens  só  são  possíveis  para  pequenas  moléculas  que  contenham    

o  ¹H,  como  é  o  casos  da  água;  –  As  caracterís>cas  de  ressonância  do  ¹H  nos  tecidos  doentes  e  saudável  

geralmente  é  diferente,  porque  a  quan>dade  de  água  varia  

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Sensibilidade de átomos a campos magnéticos externos

Símbolo Elemento Abundância

natural (%)

Concentração nos Tecidos

(mol/kg)

Sensibilidade a campos

magnéticos externos (%)

¹H Hidrogênio 99,98 100 100,00

¹³C Carbono 1,1 1,1 1,59 19F Flúor 100 Desprezível 83,30

²³Na Sódio 100 0,15 9,25

³¹P Fósforo 100 0,001-0,05 6,63 39K Potássio 93,1 0,05 0,05

Átomos sensíveis a B

3 tipos de movimentos

Spin

•  Elétrons orbitando o núcleo

•  Elétrons girando em volta de si

•  Núcleo girando em volta de si

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Spin   •  O  spin  é  um  propriedade  fundamental  da  matéria,  assim  como  a  carga  elétrica  e  a  massa.  

•  O  spin  é  dado  em  múl>plos  de  ½  e  pode  ser  nega>vo  ou  posi>vo.  

•  Dois  prótons  com  spins  -­‐½  e  +½  (pareados)  eliminam  qualquer  efeito  observável.  

•  A  RM  só  pode  ser  aplicada  a  átomos  que  possuem  núcleos  não-­‐pareados  (massa  ímpar)  

   Princípios  Físicos  em  Ressonância  Magné>ca  

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Spin  

Núcleo   μ   Spin  

n   -­‐1,91   ½  

¹H   2,79   ½  

²H   0,86   1  

¹²C   0   0  

¹³C   0,702   ½  

μ    -­‐  momento  magné>co  

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   Princípios  Físicos  em  Ressonância  Magné>ca  

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O  núcleo  do  átomo  de  ¹H  possui  um  próton  em  seu  núcleo.  

O  próton  possui  um  movimento  de  giro,  ou  spin,  em  torno  do  seu  próprio  eixo.  

O  movimento  de  cargas  gera  uma  corrente    elétrica.  

Por  consequência,  a  corrente  gera  um  campo  magné>co  ao  seu  redor...  

...com  pólos  norte  e  sul  e  um  momento  magné>co  μ  

Ou  sej,a  núcleos  de  átomo  de  hidrogênio  podem  ser  vistos  como  pequenos  ímãs.  

μ  Norte  

Sul  

Aproximação  clássica  ¹H  Hidrogênio e campo magnético externo � Na ausência de um campo magnético

externo, os núcleos de H são orientados aleatoriamente

H e campo magnético

Hidrogênio e campo magnético externo � Na presença de um campo magnético

externo forte e estático, os núcleos de H são alinhados �  Alguns são alinhados paralelamente �  Outros no sentido oposto

H e campo magnético

B

   Princípios  Físicos  em  Ressonância  Magné>ca  

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B0  =  1,5  T  

Interação  com  um  campo  magné>co  está>co  

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   Princípios  Físicos  em  Ressonância  Magné>ca  

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B0  =  1,5  T  

-­‐½γB0ħ  

½γB0ħ  

ΔE  

Estado  de  maior  energia  

Estado  de  menor  energia  

Interação  com  um  campo  magné>co  está>co  

γ  -­‐  constante  giromagné>ca  

   Princípios  Físicos  em  Ressonância  Magné>ca  

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B0  =  1,5  T  

ΔE  

Interação  com  um  campo  magné>co  está>co  

   Princípios  Físicos  em  Ressonância  Magné>ca  

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B0  =  1,5  T  

ΔE  

T  =  300  K  

Momento  magné>co  resultante  

Energia térmica �  Núcleos de H com alta energia térmica possuem

energia suficiente para se opor ao campo magnético.

�  Se aumentarmos a intensidade do campo magnético, cada vez menos núcleos de H conseguirão se opor

�  A energia térmica dos núcleos é determinada pela temperatura do paciente, mas não varia muito para pequenas mudanças de temperatura

�  Em equilíbrio térmico, a maioria dos núcleos possuem baixa energia e se alinham paralelos ao campo magnético

H e campo magnético

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   Princípios  Físicos  em  Ressonância  Magné>ca  

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007  

O corpo humano, sob ação do campo magnético terrestre de 0,3 gauss (3.10-5 T), os momentos magnéticos não possuem uma orientação espacial definida.

1 T=10.000 G

A magnetização resultante de um volume de tecido é zero.

H e campo magnético

O paciente é posicionado no interior do magneto sob ação de um campo magnético de, por exemplo, 1,5 T, os prótons de hidrogênio irão se orientar de acordo com a direção do campo aplicado.

1 T=10.000 G

Os prótons de hidrogênio apontam tanto paralelamente quanto antiparalelamente ao campo. As duas orientações representam dois níveis de energia que o próton pode ocupar.

H e campo magnético

S

N

Magnetização

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19  

S

N

Precessão

Precessão de um pião

Precessão

Precessão � Spin adicional (causado pela presença

do campo magnético B0)

� A velocidade do giro é chamada de frequência de precessão ou frequência de Larmor (ω)

�  A frequência é dada em megahertz (MHz)

� 1 Hz é um ciclo por segundo

Precessão