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1 VE3 – Value Chain – enabling execution – Janeiro de 2014 white paper Roadmap para o S&OP Colaborativo e Planejamento de produtos configurados Versão: 2.2 Outubro de 2013 Preparado por: Carlos E. Panitz, MSc. [email protected]

Roadmap para o S&OP Colaborativo e Planejamento de ......determinado produto. Uma estrutura de produtos de engenharia pode ser organizada em múltiplos níveis para facilitar o gerenciamento

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1 VE3 – Value Chain – enabling execution – Janeiro de 2014

white paper

Roadmap para o S&OP Colaborativo e Planejamento de produtos configurados

Versão: 2.2 Outubro de 2013 Preparado por: Carlos E. Panitz, MSc. [email protected]

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2 VE3 – Value Chain – enabling execution – Janeiro de 2014

Sumário

Colaboração interna e externa com a Cadeia ________________________________ 3

Recursos que tornam a ferramenta adaptável às situações típicas do dia-a-dia _________ 3

Planejando a demanda de produtos configurados ________________________________ 5

Duas abordagens para se atender diferentes modelos de indústria ___________________ 7

Modelos matemáticos para garantir consistência e performance na previsão __________ 7

Planejamento colaborativo de forma ágil e simples _______________________________ 8

Integração e acessibilidade ______________________________________________ 8

Integração ________________________________________________________________ 8

Navegadores ______________________________________________________________ 8

Sobre a VE3 __________________________________________________________ 9

Visão e missão _____________________________________________________________ 9

Portfólio de atuação ________________________________________________________ 9

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Colaboração interna e externa com a Cadeia

Gestão de demanda é a base do processo de planejamento de uma organização. Combinar

modelos matemáticos, com inteligência de mercado de forma estruturada, responsável e

colaborativa é o que o COLPLAN R2 habilita. Existem diversos graus de maturidade para um

processo de gestão de demanda numa organização. Esse processo pode estar baseado

puramente em intuição ou alcançar um nível de interação com canais de venda que propicie

um alto grau de colaboração e troca de informações, tanto em termos de planejamento como

em termos de ressuprimento (execução). A figura abaixo1 ilustra os diversos níveis de

maturidade que um processo de planejamento pode alcançar e o resultado esperado em

termos de erro de previsão e tempo de resposta:

Recursos que tornam a ferramenta adaptável às situações típicas do dia-a-dia

O COLPLAN R2 é uma ferramenta que potencializa a estruturação de um processo de S&OP ágil

e consistente, com recursos imprescindíveis para empresas que possuem produtos com ciclo

de vida curtos e canais de vendas com comportamentos distintos. As principais características

do COLPLAN R2 podem ser resumidas nos seguintes pontos:

Habilita um processo de S&OP estruturado que pode permitir colaboração com os canais de venda;

1 VMI (Vendor Management Inventory – Gestão de Inventário pelo Fornecedor); SCEM (Supply Chain Event Management – Gestão

de eventos na Cadeia); S&OP (Sales & Operations Planning – Plano de Vendas e Operações); CPFR (Collaborative Planning, Forecast and Replenishment – Planejamento, Previsão e Ressuprimento Colaborativo).

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Trabalha com o conceito de workflow, permitindo a troca de informações de forma ágil e

colaborativa;

Auxilia na previsão de itens novos com base em correlações com itens ou famílias que estão sendo

substituídos;

Permite criar cenários e inserir eventos, promoções baseados na inteligência de mercado da área

de Marketing e Comercial;

Cria e gerencia Estruturas de Produtos de Planejamento (Planning Bills);

Calcula dinamicamente a participação de módulos de um produto configurado (e.g. HD, memória

RAM, monitor, transmissão, cabine, rodado, motor, módulo de som, etc.);

Plataforma web parametrizável;

Painel de controle para facilitar a gestão e o controle do erro de previsão e o viés de cada canal,

gestor e produto;

Fácil integração com ERP para alavancar e automatizar suas funções clássicas de Supply Chain;

A figura a seguir mostra como uma ferramenta de planejamento colaborativo pode auxiliar na

gestão do planejamento e no ressuprimento de diversos canais de vendas de uma

organização, onde cada canal possui fatores específicos que determinam o comportamento

de demanda:

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Planejando a demanda de produtos configurados

Um dos grandes desafios de empresas que possuem produtos configurados, como fabricantes

de computadores, automóveis e tratores, é lidar com a explosão de códigos finais que surgem

de um produto configurado e a necessidade de acionar sua cadeia de suprimentos com base

em previsões mais agregadas.

Para atender esse tipo de

indústria (Configure-To-Order ou

CTO), o modelo de referência

recomendado é utilizar o

configurador para suportar o

processo de entrada de pedidos

(ao invés de códigos

estruturados) e utilizar o conceito

de Planning Bill para fazer a

explosão em nível de

componentes a partir de um código de produto agregado

(normalmente modelo ou família de produto). O processo

standard de se criar estruturas de planejamento nos ERP’s

requer uma elaboração prévia manual só permite modelos

estáticos. O que torna esse processo limitado e, em muitos

casos, ineficiente do ponto de vista de uma boa gestão de

estoques.

O COLPLAN possui uma tecnologia exclusiva para criar e

gerenciar estruturas de planejamento, o módulo PBG. Com

esse recurso, uma empresa pode transformar milhares de

BOM’s finais e algumas poucas dezenas de modo a alavancar

a sua assertividade no longo prazo sem comprometer a

explosão do processo de MRP em nível de item.

O PBG® torna o comportamento das Planning Bills dinâmicos

para se ajustarem a efeitos como sazonalidade, tendência e

potencializa o ERP da empresa a fazer um planejamento de

materiais de longo prazo mais otimizado e com menores

riscos de excessos e faltas.

A figura a seguir ilustra algumas das características e diferenças entre uma e-BOM e uma p-

BOM:

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Exemplos de e-BOM’s e p-BOM, suas diferenças e relações

Ao utilizar códigos de produtos agregados vinculados a BOM’s de planejamento, uma empresa

pode reduzir seu erro de previsão de demanda em mais de 70%. No gráfico abaixo é possível

visualizar o efeito dos códigos mais agregados como base para o processo de forecast.

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7 VE3 – Value Chain – enabling execution – Janeiro de 2014

O módulo de criação de estruturas de produto de planejamento (PBG®), sistematiza o

processo de criação e gestão de p-BOM’s e devolve esse resultado para o módulo de MRP

planejar itens comprados e fabricados a partir de uma previsão de demanda agregada (por

modelo, família ou outro critério de agrupamento). A figura abaixo ilustra como o programa

executa o método de geração e planejamento das p-BOM’s:

Macrofluxo do processo as etapas de cálculo do programa

Duas abordagens para se atender diferentes modelos de indústria

Especialistas e profissionais experientes sabem que as três leis

básicas de previsão de demanda são: (1) previsões estão

sempre erradas; (2) quanto mais desagregadas são as

previsões tanto maior será o erro de previsão; (3) quanto

mais distante é o horizonte de previsão tanto maior será o

erro de previsão associado. Por essas razões, não basta uma

ferramenta possuir os melhores modelos matemáticos, é

necessário definir o nível de agregação da unidade de previsão (UPD – unidade de previsão de

demanda) e a forma de se chegar no dado de saída que se necessita. Sendo assim, o ColPlan é

capaz de gerar o processo de previsão a partir de uma unidade de previsão mais agregada

como filial ou família de produto e chegar em SKU’s ou ao contrário, partir de SKU’s por canal e

chegar na estimativa de vendas de cada canal.

Modelos matemáticos para garantir consistência e performance na previsão

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8 VE3 – Value Chain – enabling execution – Janeiro de 2014

O ColPlan incorpora nessa versão 7 modelos matemáticos

para realizar o processo de previsão no nível tático da

organização. Antes desses modelos serem executados, a

ferramenta realiza a preparação dos dados, ou seja, elimina

‘outliers’, efeitos de demanda reprimida e utiliza referências

cruzadas para estimar produtos sem histórico de demanda.

A partir dessa preparação dos dados, esses modelos são

aplicados de forma automática ou manual dependendo da escolha do planejador ou política da

empresa. O Colplan tem capacidade de realizar previsões para diferentes horizontes, tratar

tendência, sazonalidade, aleatoriedade no nível de granulidade que for necessário.

Planejamento colaborativo de forma ágil e simples

Desde que o conceito de Planejamento Colaborativo de

Demanda surgiu como uma prática estruturada no final dos

anos 90, ela vem se difundindo cada vez mais entre empresas

que buscam ir além do processo de Plano de Vendas e

Operações (S&OP).

O COLPLAN habilita esse conceito através de uma plataforma

web ágil e simples que suporta todas as etapas do processo de

gestão de demanda entre a empresa e o seus canais de venda. Esse processo, controlado por

um sistema de workflow, habilita um ambiente de verdadeira colaboração externa, permitindo

rápido alinhamento da visão de demanda que suportará o processo de S&OP interno.

Integração e acessibilidade

Integração

O ColPlan pode trocar informações com da empresa ERP através de ETL, ferramentas de

middleware ou webservice.

Navegadores

A aplicação foi concebida para operar de forma idêntica nos principais navegadores de

mercado: Internet Explorer versões 8 e 9, Firefox, Opera, Safári e Chrome. Importante: as

versões são Internet Explorer 8+, Firefox 2+, Opera 9.5+, Safári 3+, Chrome 6+ ou superiores.

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Sobre a VE3

A sigla VE3 significa Value Chain, enabling excelence and execution (e3). Foi com base nesta

proposta de valor que a empresa foi concebida. Habilitar o processo de execução e o

engajamento entre parceiros de negócio de uma Cadeia de Valor. A VE3 é uma empresa

especializada em consultoria, serviços, tecnologia e capacitação nas áreas de Logística,

Operações e Cadeia de Suprimentos. A VE3 possui 25000 horas em projetos de consultoria,

capacitação e desenvolvimento de sistemas. Dentre seus clientes encontram-se: AGCO,

Randon Implementos, Master Sistemas Automotivos, Stemac Grupo Geradores e Fras-Le.

Visão e missão

“Ser reconhecida no mercado por prover valor através de conhecimento prático aplicado em

conjunto com ferramentas de gestão e tecnologia da informação.” Essa é a nossa visão.

“Habilitar (enable) pessoas e processos de uma organização para que essa consiga aplicar de

forma efetiva melhores práticas e alcance um nível de excelência na execução (execution) nas

funções de Logística, Gestão de Cadeia de Suprimentos e Operações.” Essa é a nossa missão.

Portfólio de atuação

O portfólio de atuação da VE3 está estruturado em quatro pilares: Consultoria,

outsourcing/serviços, software para as áreas de logística e Supply Chain e treinamento.

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Anexo

Pequeno dicionário de definições utilizado neste documento

PBG® (Planning Bill Generator) - Gerador de estruturas de produtos de Planeja PBG® (Planning Bill Generator)

- Gerador de estruturas de produtos de Planejamento de Materiais – nome criado para se referir a um dos

algoritmos centrais do programa objeto deste documento.

e-BOM (Engineering Bill of Material ) - Estrutura de produto de engenharia: estrutura de dados que descreve

através de relações hierárquicas as relações entre peças e conjuntos que quando agrupados formam um

determinado produto. Uma estrutura de produtos de engenharia pode ser organizada em múltiplos níveis para

facilitar o gerenciamento e a visão de módulos, grupos e sub-grupos que formam um produto final. As relações

entre diferentes níveis da estrutura também são chamadas de relações pai e filho entre o componente

resultante e os seus insumos ou sub-componentes. A estrutura de produtos de engenharia também define a

quantidade exata de cada componente necessário para se produzir o produto que ela descreve. Todos os itens

de uma estrutura são expressos através dos seus respectivos códigos (part numbers) que poderão ou não ser

controlados como itens de estoque. Estruturas de produto de engenharia permitem planejar materiais para um

produto específico, realizar apontamentos de produção e custear produtos;

m-BOM (manufacturing Bill of Material) - Estrutura de produto de manufatura: é uma variante da estrutura de

produto de engenharia e pode prover uma visão um pouco distinta da estrutura de produto de engenharia. Por

exemplo, a visualização dos itens a partir da estrutura de produtos de manufatura destaca em que operação

do roteiro de produção os componentes são montados. Seu propósito é atender necessidades das funções de

manufatura tais como gerar listas de separação, custear centros de trabalho e gerar instruções de montagem

para postos de montagem;

p-BOM ((planning Bill of Material) - Estrutura de produtos de planejamento de materiais: são estruturas de

produtos que não tem como propósito de caracterizar um produto individual, mas sim permitir que uma

previsão agregada seja transmitida para todos os componentes que precisam ser adquiridos ou fabricados. Em

ambientes onde existem uma diversidade muito grande de configurações finais de produto e pouca visibilidade

para planejar a cadeia de suprimentos, estruturas de produtos finais (de engenharia) não são adequadas como

base para realizar o processo de previsão de demanda, pois o nível de erro seria muito alto no médio prazo. Ao

invés de se usar uma estrutura de produto de engenharia ponto de entrada para uma previsão seria mais

adequado usar um código de produtos mais agregado, pois o erro de previsão será significativamente menor.

Mas esta estrutura de produto de planejamento de materiais, que pode estar representando por exemplo uma

família de produtos, deve ter a habilidade de ‘explodir’ a demanda da previsão nos níveis dos componentes

comprados ou fabricados. Além disso, uma estrutura de produtos de planejamento de materiais deve ser capaz

de ajustar dinamicamente as participações desses componentes ao longo do tempo, pois eles podem estar

sujeitos a fatores como sazonalidade, tendência, aleatoriedade ou descontinuação.

UPD – Unidade de Previsão de Demanda (DFU - Demand Forecast Unit) – uma combinação única entre a

demanda do item e o local ou grupo onde esta demanda está sendo projetada. (1) No contexto de

planejamento de distribuição, a UPD é útil para uma empresa planejar a demanda e o ressuprimento de um

item para cada canal ou ponto de venda. Se a previsão fosse feita apenas em nível do item final (SKU) seria

impossível definir quanto deveria ser reposto em cada ponto de venda ou centro de distribuição. Também não

seria possível incorporar no processo de previsão fatores promocionais e macro-econômicos que pudessem

estar afetando apenas um determinado canal de venda. Portanto, um único SKU pode ter vários DFUs. Por

exemplo, uma latinha de refrigerante é um SKU para o seu fabricante. Sob o ponto de vista de previsão de

demanda, este SKU poderá ter vários DFUs, um para o canal supermercados de até 5 check-out, outro para

supermercados acima de 5 check-outs, um para bares, um para postos de conveniência, etc. (2) No contexto

de planejamento de materiais de produtos configurados, uma UPD pode representar a combinação de um

determinado componente dentro de uma família de produtos. Por exemplo, a combinação família de laptops

profissionais com HD’s de 1Tb seria uma UPD e a combinação da família de laptops domésticos com o mesmo

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HD de 1Tb seria outra UPD. Isso permite que fatores que influenciam apenas uma família de produtos sejam

tratados sob o ponto de vista de planejamento de demanda isoladamente antes de se chegar na demanda

total do HD de 1Tb que precisa ser programado com o fornecedor;

Cluster - Conjunto de opções de itens de configuração (Cluster de opções) – é um atributo de agrupamento

associado ao código do item que permite ao algoritmo de cálculo do programa identificar que representam o

conjunto de opções para o cliente. Por exemplo, no caso de um computador portátil (laptop), dois diferentes

códigos de HD (HD 1Tb e HD 750 Gb) fazem parte do cluster HD. Ou seja, o cliente só pode escolher um desses

códigos dentro do cluster HD. A combinação entre laptop da família 6000 e HD 1Tb é uma unidade de previsão

de demanda (UPD) e a combinação entre laptop da família 6000 e HD de 750 Gb é outra unidade de previsão

de demanda (UPD). Supondo que o resultado das previsões de demanda dessas UPD’s tenha sido

respectivamente 140 unidades e 60 unidades. Para que esse resultado seja aplicável numa estrutura de

produto de Planejamento de Materiais (p-BOM), ele antes precisa ser convertido para percentuais, pois esses

itens ainda serão tratados como demanda dependente de uma previsão de demanda feita para a família 6000

de laptops, a qual pode incorporar outros fatores que não fazem parte de um modelo matemático de previsão

como promoções e fatores macro-econômicos. Sendo o HD de 1Tb e o HD de 750 Gb parte do Cluster ‘HD’, o

programa converterá as demandas específicas dessas duas UPD’s para percentuais da seguinte forma: % UPD

“Laptop6000-HD1Tb” = 140/200 = 70% e % UPD “Laptop6000-HD750Gb” = 70/200 = 30%. Ou seja, o cluster é o

critério usado para somar e converter em % o resultado das previsões das UPD’s.

SKU – Stock-Keeping-Unit – Unidade de armazenagem – No contexto deste documento, a expressão SKU se

refere ao código do item;

BTO – Built-To-Order – Fazer sob encomenda – neste contexto se refere aos itens que não seriam vinculados a

uma estrutura de planejamento (p-BOM) por terem um comportamento de demanda muito irregular. A

demanda desses itens será atendida sob pedidos para o fornecedor (e com leadtimes mais longos) ou a partir

de um estoque de segurança previamente dimensionado.

MAPE – Mean Absolute Percentage Error – Erro médio de previsão absoluto – índice que mede o erro absoluto

médio de um método de previsão de vendas. Muito aplicado para avaliar a eficácia de um processo de

previsão. Por ser uma medida relativa (percentual), esse índice é passível de ser utilizado para comparação

entre UPD’s, famílias de produtos, regiões ou responsáveis pelo processo de previsão de vendas numa

empresa.