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MINISTÉRIO DOS DESBRAVADORES ROCHAS E MINERAIS

Rochas e minerais (2)

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Mundo das Especialidades

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Page 1: Rochas e minerais (2)

MIN ISTÉR IO DOS DESBRA VA DOR ES

ROCHAS E MINERAIS

Page 2: Rochas e minerais (2)

Esta é mais uma publicação do site,

Guias de estudo para as especialidade do Clube de Desbravadores

Volume 34

ROCHAS E MINERAIS BÁSICO E AVANÇADO

1ª Edição: Disponível em www.mundodasespecialidades.com.br

Diagramação e Edição: Khelven Klay de A. Lemos

Coordenação: Aênio Rodrigues

Revisão de texto: Aretha Stephanie

Autor: Vinícius Kümpel

DIREITOS RESERVADOS:

A reprodução deste material seja de forma total ou parcial de seus textos ou imagens

é permitida, desde que seja referenciado pela nova autoria ao fim de seu material.

Todos os direitos reservados para Mundo das Especialidades

União Nordeste Brasileira da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Ministério dos Desbravadores

Este material estar registrado nos seguintes órgãos

Natal, RN, julho de 2014

Page 3: Rochas e minerais (2)

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APRESEN

TAÇ

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O que vem por aí

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com seu apoio para

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especialidades. Con-

te para nós usa expe-

riência, envie sua fo-

to, desenho, texto ou

conhecimento, você

será sempre bem

vindo neste mundo.

Conheça o grupo de dramatização Perspectiva Brasil d

Não demorou muito que aquelas especialida-

des desenvolvidas com todo cuidado para um pe-

queno grupo de excursionista , ganhasse a admiri-

ção de pessoas de outros desbravadores e clubes.

No meio de todo esse caminho surgiu o Mun-

do das Especialidades. A gente sabe que não é uma

tarefa fácil encontrar bons materiais na internet, en-

tão junto com uma equipe fantástica de cerca de 20

pessoas, assumimos a missão de “disponibilizar ins-

trumentos de apoio aos desbravadores”

Você já nos conhece das apostilas semanais

de especialidades, agora estamos mais robustos e

crescidinhos e nos transformamos em E-Books

(formato digital de mídia de leitura em multiplatafor-

mas). Esperamos que você curta e muito este nosso

novo formato, por que o que você tem em mãos é

fruto de muito esforço, trabalho e pesquisa.

O ME vê em você nosso maior colaborador,

apoiador e amigo, seja sempre bem vindo caso

queira somar e contribuir com esta iniciativa.

Ah, e não se esqueça: aproveite muito o que o

Senhor Jesus tem pra te ensinar, curta muito as

aventuras que viver com seus amigos, preserve a

natureza, promova a paz, ame ao próximo. Acredite,

o primeiro beneficiado será você!

Um Abraço!

Redação do Mundo das Especialidades

Mineral é um corpo

natural sólido e crista-

lino formado em resul-

tado da interação de

processos físico-

químicos em ambien-

tes geológicos. Veja

explorar junto com a

gente esse mundo.

Sou colaborador oficial do site Mundo das

Especialidades, fiz este material com o objetivo de

facilitar a consulta e o ensino sobre o estudo de ro-

chas e minerais, esperam que façam bom proveito!

Page 5: Rochas e minerais (2)

Musgo

GUIA DAS ESPECIALIDADES ESTUDO DA NATUREZA

R ocha é a associação de minerais intima-

mente unidos por diferentes motivos

geológicos. Não é homogênea nem

possui continuidade física, sendo possível a sua

subdivisão em todos os seus minerais constituin-

tes.

Mineral é o elemento ou composto quími-

co, sólido, cristalizado, de ocorrência natural,

inorgânico, com composição química definida.

Devido a essas características, cada mineral é

único e, portanto, recebe um nome característico.

ROCHAS ÍGNEAS(MAGMÁTICAS)-1 Resulta do resfriamento de material rochoso fun-

dido, chamado magma. Se o magma alcançar a

superfície, a rocha resultante será chamada íg-

nea extrusiva ou vulcânica; a rocha vulcânica

mais abundante é o basalto. Se o magma se res-

friar no interior da crosta, forma a rocha ígnea

intrusiva, como o granito, a rocha ígnea intrusiva

mais abundante na crosta terrestre.

ROCHA METAMÓRFICA - 2 Resulta da transformação de uma rocha preexis-

tente no estado sólido. Essa transformação de-

pende do aumento de pressão e temperatura

sobre a rocha, sem atingir seu ponto de fusão.

São classificados em metamorfismos de alto,

médio e baixo grau, conforme os valores alcan-

çados pela variação de pressão e temperatura.

São exemplos o mármore, a ardósia e o xisto.

ROCHA SEDIMENTARES– 3 Formada por deposição de sedimentos em ca-

madas sobre a superfície terrestre. Esses sedi-

mentos são originados de uma rocha anterior,

que pode ser ígnea, metamórfica ou mesmo ou-

tra sedimentar, desgastada principalmente pela

ação de agentes do intemperismo (ventos, chu-

va, mar, gelo), que deslocam os sedimentos do

ponto de origem ao ponto de deposição. São

exemplos a calcita e a dolomita.

ROCHAS E MINERAIS BÁSICO E AVANÇADO WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR 2

CO

LEÇ

ÃO

DE

ROC

HA

S

Através da observação deste material do Guia das Espe-

cialidades, tente encontrar estas rochas e minerais em

sua região para montar a sua coleção.

Esta formação de rochas (foto) em Taça

– Vila Velha - PR formada por rochas

sedimentares e o Morro Pai Inácio – Cha-

pada Diamantina - BA, são formados por

arenito.

Ema

Pegmatito com

Granada (vermelho)

Basalto

Granito

1 1

1

Mármore

2

Ardósia

2

Page 6: Rochas e minerais (2)

GUIA DAS ESPECIALIDADES ESTUDO DA NATUREZA

3 ROCHAS E MINERAIS BÁSICO E AVANÇADO WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR

CARACTERÍSTICAS DOS MINERAIS

Clivagem: Quebra sistemática da massa mineral em

planos preestabelecidos que reúnem as ligações mais

fracas oferecidas pela estrutura do mineral. Pode ser

perfeita, boa ou imperfeita.

Fratura: Não há os planos de fraqueza, como ocorre

na clivagem. Na fratura, a quebra revela superfícies

irregulares ou conchoidais (as mais comuns).

Tipos de clivagem (esquerda); clivagem em um plano

na muscovita (direita) e em quatro planos no diamante

Fratura conchoidal da

obsidiana (vidro natu-

Fratura irregular da

grafita

CO

LEÇ

ÃO

DE

ROC

HA

S

Gravidade específica (densidade relativa):Número

que indica quantas vezes certo volume do mineral é mais

pesado que o mesmo volume de água (a 4ºC). A maioria

dos minerais formadores de rocha possui densidade

relativa oscilante entre 2,5 e 3,3.

Brilho (lustro):Quantidade de luz refletida pela superfície

de um mineral. Aqueles que refletem mais de 75% da luz

incidente exibem brilho metálico.

Cor do traço:A cor do pó do mineral, uma das proprieda-

des utilizadas na identificação e classificação dos mine-

rais opacos ou ferrosos, que apresenta traço colorido.

Os minerais que podem apresentar cores diferentes pos-

suem sempre a mesma cor do traço. É obtida riscando o

mineral contra um fragmento de porcelana. A maioria

dos minerais translúcidos ou transparentes apresenta

traço branco. Para minerais mais duros que a porcelana

(7 na escala Mohs), o traço é obtido apenas por moa-

gem.

Textura : Se revela por meio da observação mais deta-

lhada do tamanho, forma e relacionamento entre os cris-

tais ou grãos constituintes da rocha. Na maioria das ve-

zes só é possível por análise microscópia

Brilho metálico do

minério de ferro

Brilho não metálico da

dolomita

Page 7: Rochas e minerais (2)

GUIA DAS ESPECIALIDADES ESTUDO DA NATUREZA

4 ROCHAS E MINERAIS BÁSICO E AVANÇADO WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR

Textura Vítrea: Característico de rochas magmáticas,

em que o resfriamento muito rápido não permite a for-

mação de cristais, observando-se uma massa mineral

unificada. (TV)

Textura Fanerítica: Característica de rochas magmáti-

cas, quando os cristais são facilmente identificados à

olho nu, como no granito (A).

Textura Granoblástica : Característica de rochas me-

tamórficas, quando apresenta minerais granulares

sem orientação. A fotomicrografia (B) mostra um quar-

tzito com esta textura, observado ao microscópio em

aumento de 40x:

Textura Nematoblástica :Característica de rochas

metamórficas, em que há orientação de cristais pris-

máticos na rocha. A fotomicrografia (C) mostra cristais

de silimanita orientados em gnaisse, observado em

microscópio com aumento de 10x:

Cristal: Um mineral cristalino possui arranjo atômico

interno distribuído ordenadamente, formando uma

rede tridimensional (retículo cristalino), gerada pela

repetição da cela unitária, a unidade atômica ou iônica

fundamental que possui propriedades físico-químicas

do mineral completo. Quando esse mineral é formado

em condições geológicas ideais, essa estrutura interna

é manifesta externamente em formas geométricas

com faces, arestas e vértices naturais (hábito cristali-

no).

OBS: Quando estas condições não são cumpridas, a

substância é dita amorfa ou não cristalina, sendo clas-

sificada como mineralóide

CO

LEÇ

ÃO

DE

ROC

HA

S

TV A B C

CRI

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Granada

Diamante

CRI

STA

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ETRA

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NA

IS

Zircão

Cassiterita

CRI

STA

IS H

EXA

GO

NA

IS

Berilo

Quartzo beta

Veio: Faixa longa e estreita, encontrada nas rochas,

podendo representar um mineral a ser explorado.

Distingue-se pela natureza ou cor, em relação à terra

ou rocha adjacente. Na figura, veio de quartzo, em

Mariana, MG.

Page 8: Rochas e minerais (2)

GUIA DAS ESPECIALIDADES ESTUDO DA NATUREZA

Geode: Formação rochosa que ocorre normalmente em ro-

chas ígneas. É uma cavidade que se forma nas rochas, reves-

tida parcial ou totalmente por cristais, como quartzo, calcedô-

nia ou ametista, dentre outros. Pode ser formado a partir de

qualquer cavidade enterrada, em que seu exterior, normal-

mente calcário, enrijece, mas permite a deposição de silicatos

e carbonatos em seu interior. As condições geológicas permi-

tem sua formação cristalina.

Estalagmite e estalactite: depósitos de minerais que reves-

tem o interior de uma caverna. São formadas pela deposição

do calcário (carbonato de cálcio) carregado pela água que

penetra na rocha. Se a deposição permanecer ligada ao teto,

formando um cone invertido, é chamada estalactite; se a água

gotejar e depositar o carbonato de cálcio no solo, formando

um cone, é chamada estalagmite; se ambas as formações se

encontrarem, formam uma coluna.

Gruta da Lapa Doce, Chapada Diamantina - BA

CO

LEÇ

ÃO

DE

ROC

HA

S

Calcita

Willemita

Fluorita

Mineralização ou petrificação: Processo de gradual substituição

dos contituintes orgânicos de

qualquer ser vivo por minerais,

como ocorre na fossilização.

Fluorescência: propriedade de

certos minerais de absorverem

radiações de determinados com-

primentos de onda invisíveis (UV,

IV ou raios X) e as emitirem em

comprimentos de onda visíveis,

normalmente apresentando luz

diferente de sua cor natural, mas

típica de cada mineral.

Minerais expostos à

luz natural (esquerda)

e ultravioleta (direita):

5 ROCHAS E MINERAIS BÁSICO E AVANÇADO WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR

Page 9: Rochas e minerais (2)

GUIA DAS ESPECIALIDADES ESTUDO DA NATUREZA

Beija-Flor ESCALA DE MOHS Dureza é a resistência que o mineral apresenta ao

ser riscado. A classificação utilizada neste quesito

é a escala de Mohs, em homenagem a F. Mohs,

mineralogista australiano responsável por sua ela-

boração. Os padrões variam entre 1 e 10.

Kits pré fabricados para medir a dureza dos

minerais são facilmente encontrados à venda. Al-

guns são mais luxuosos, como o modelo abaixo,

que conta com pontas de ligas metálicas capazes

de medir a escala de 2 a 9 mohs.

É fácil de fabricar seu próprio kit. Basta cole-

tar alguns itens comuns.

Unha: mohs 2,5; Moeda de cobre: mohs 3,5; Vidro

ou canivete (aço): mohs 5,5; Lima de aço: mohs

6,5;Porcelana: mohs 7;Ponta de vídia (“riscador de

azulejos”): mohs 9,1 .Cada objeto do kit risca outro

objeto de dureza menor que ele e é riscado por

outro que tenha dureza maior.

CO

LEÇÃ

O D

E ROC

HA

S

Talco Gipsita

Calcita Fluorita

Apatita Ortoclásio (feldspato)

Quartzo Topázio

Coríndom

(Rubi e Safira)

Diamante

Platina Ouro

Procure pela região que vo-

cê mora, onde diferentes tipos de

rochas ou minerais estejam empre-

gados. Por exemplo na calçada

abaixo, foi utilizado o arenito. Faça

pelo menos uma lista de 10 itens.

6 ROCHAS E MINERAIS BÁSICO E AVANÇADO WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR

Page 10: Rochas e minerais (2)

METAIS

Formados por átomos de um único elemento. São exemplos o

ouro, a prata, o diamante, o cobre e a platina.

ROCHAS E MINERAIS NA BÍBLIA: Moisés recebeu a Lei de Deus escrita por Ele em tábuas de

pedra. Pela perversão do povo e, coberto de zelo e ira, Moisés

destruiu as pedras. Por ordem de Deus, Moisés então produ-

ziu outras duas tábuas de pedra para que Deus escrevesse

novamente Sua Lei (Êxodo 32:19 e 34:1).

Num sonho, Nabucodonosor, rei da Babilônia, recebeu

de Deus a revelação da sequência dos grandes impérios que

conquistariam toda a Terra. Cada um era representado por um

metal. O último, o Reino de Deus, era representado por uma

pedra que se transformara em montanha. O sonho e seu sig-

nificado foram revelados por Deus ao profeta Daniel (Daniel

2).

Uma parábola de Jesus comparou o fiel e sincero ado-

rador de Deus com alguém sábio que constrói sua casa sobre

a rocha, firme e seguro contra qualquer mal. Em contraparti-

da, o tolo despreza a Deus e faz sua morada sobre a areia

(Mateus 7 :24-27).

Munido de apenas 5 pequenas pedras, Davi trouxe vitó-

ria ao povo de Israel, por sua confiança em Deus. (I Samuel

17:41-58)

De acordo com o relato do apóstolo João, por revela-

ção divina, os doze fundamentos da muralha da Nova Jerusa-

lém estão adornados com pedras preciosas, uma para cada

fundamento (Apocalipse 21:19 e 20). De acordo com a versão

revista e atualizada de João Ferreira de Almeida, as doze pe-

dras preciosas são:

Jaspe

Safira

Calcedônia

Esmeralda

Sardônio

Sárdio

Crisólito

Berilo

Topázio

Crisópraso

Jacinto

Ametista

7 ROCHAS E MINERAIS BÁSICO E AVANÇADO WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR

GUIA DAS ESPECIALIDADES ESTUDO DA NATUREZA

Page 11: Rochas e minerais (2)

1. “A rocha ferida era uma figura de Cristo, e

por meio deste símbolo são-nos ensinadas

as mais preciosas verdades espirituais.

Assim como as águas vivificadoras brota-

vam da rocha ferida, assim de Cristo,

‘ferido de Deus’, ‘ferido pelas nossas trans-

gressões’, ‘quebrantado pelas nossas ini-

qüidades’ (Isa. 53:4 e 5), a torrente de sal-

vação flui para uma raça perdida. Assim

como a rocha foi ferida uma vez, semelhan-

temente Cristo deveria ser oferecido ‘uma

vez para tirar os pecados de muitos’. Heb.

9:28.” (Patriarcas e Profetas, p. 411)

Este trecho se refere à história de Moisés e

o povo de Israel em Massá e Meribá, quando,

pela primeira vez, Deus fez brotar água da rocha

para o povo de Israel, em resposta à incredulida-

de e impaciência deste para com Deus (Ex. 17:1-

7). Este episódio se repetiria no futuro, com igual

malignidade por parte do povo, mas com conse-

qüências mais trágicas para Moisés e Arão (Num.

20:2-13). Era um povo irrequieto, teimoso e incré-

dulo e, atiçado pelos estrangeiros que estavam

entre eles, levantavam um tumulto a cada nova

provação. Esta primeira petição por água não era

o primeiro episódio de desafio ao Deus que os

tirara do cativeiro do Egito e ocorreu pouco de-

pois de terem insistido em comer a comida da

nação que os oprimira por tantos anos. Não satis-

feitos pelas providências e correções dadas por

Deus, o povo murmura novamente contra Ele.

Desta vez, no entanto, num símbolo do sacrifício

do Filho de Deus, Deus ordena que a rocha seja

ferida com mesma vara que ferira os egípcios. Na

misericórdia de Deus, ao invés de transmitir com

a vara uma praga àqueles infiéis, mais uma vez

um milagre é efetuado ao povo, e a rocha ferida

representava exatamente a morte do Cordeiro

pelos pecados de toda a humanidade e jorrava

de si água viva, que é a vida eterna: “e beberam

da mesma fonte espiritual; porque bebiam de

uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era

Cristo.” (I Cor. 10:4). E este foi o erro na segunda

vez que Moisés ferira a rocha, porque era como

que estivesse sacrificando a Cristo pela segunda

vez, e em tom ríspido, num testemunho trágico

para os que estavam assistindo ao milagre. Seu

castigo, e de Arão, foi de não entrarem na terra

prometida, Canaã.

2. “As catacumbas proporcionavam abrigo a mi-

lhares. Por sob as colinas, fora da cidade de Ro-

ma, longas galerias tinham sido feitas através da

terra e da rocha; o escuro e complicado trama

das comunicações estendia-se quilômetros além

dos muros da cidade. Nestes retiros subterrâ-

neos, os seguidores de Cristo sepultavam os

seus mortos; e ali também, quando suspeitos e

proscritos, encontravam lar”.

(O Grande Conflito, pág. 40)

Rocha simboliza segurança. E, para nós, cristãos,

a única segurança é Cristo. A rocha literal nos

protege das ameaças das pessoas, mas Cristo,

nossa rocha e salvação verdadeiras, é nosso fiel

abrigo contra os principados e potestades do

mal. Essa simbologia é amplamente apresentada

na Bíblia. Para Moisés Cristo é a Rocha da sua

salvação (Dt. 32:15); Ana, mãe do grande profeta

Samuel declara que não há nenhuma rocha co-

mo o Senhor (I Sm. 2:2); para o salmista Ele é

rocha e libertador e “meu rochedo em que me

refulgio” (Sl. 18:2), redentor (Sl. 19:14), refúgio

(Sl. 62:7), “rocha alta demais para mim” (Sl.

61:2), rocha habitável e fortaleza (Sl. 71:3), a

“fortaleza do meu coração” (Sl. 73:26) e o

“rochedo em que me abrigo” (Sl. 94:22); em Isaí-

as, Cristo é rocha eterna (Is. 26:4), a “rocha de

que fostes cortados” (Is. 51:1) e Rocha de Israel

(Is. 30:29); e o próprio Jesus ensinou que “aquele

que ouve as minhas palavras e as pratica será

comparado a um homem prudente que edificou

sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbor-

daram os rios, sopraram os ventos e deram com

ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque

fora edificada sobre a rocha” (Mt. 7:24 e 25).

Não é pra menos que, por vezes na histó-

ria, a Bíblia relata que as rochas serviram de refú-

gio, como para os israelitas no tempo de Gideão

e no início do reinado de Saul, bem como o pró-

prio rei Davi, ao esconder-se de Saul. Semelhan-

temente, na breve vinda de Cristo à terra, os ím-

pios buscarão, sem sucesso, recorrer a essa pro-

teção, já não mais eficaz: “e disseram aos montes

e aos rochedos: Caí sobe nós e escondei-nos da

face daquele que se assenta no trono e da ira do

Cordeiro, porque chegou o Grande Dia da ira de-

les...” (Ap. 6:16 e 17).

PARA

APR

END

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:

8 ROCHAS E MINERAIS BÁSICO E AVANÇADO WWW.MUNDODASESPECIALIDADES.COM.BR

GUIA DAS ESPECIALIDADES ESTUDO DA NATUREZA

ROCHAS E MINERAIS NO ESPÍRITO DE PROFECIA

Page 12: Rochas e minerais (2)

3. “Ali está a Nova Jerusalém, tendo ‘a glória de

Deus’, sua luz ‘era semelhante a uma pedra pre-

ciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cris-

tal resplandecente’. Apoc. 21:11. Diz o Senhor:

‘E folgarei em Jerusalém, e exultarei no Meu po-

vo.’ Isa. 65:19. ‘Eis aqui o tabernáculo de Deus

com os homens, pois com eles habitará, e eles

serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com

eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus

olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte,

nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as

primeiras coisas são passadas.’ Apocalipse. 21:3

e 4.”(História da Redenção, página 431)

Certamente, nenhum resplendor ou maravilha

que conhecemos pode ser sequer comparada à

Cidade Santa, morada de Deus e de seus fiéis

seguidores. É algo que nenhum pensamento,

por mais criativo que seja, pode conceber. Mas

temos algumas referências que nos ajudam a

compreender a grandiosidade dessa real maravi-

lha, mesmo que em parte e obscuramente. Co-

mo já vimos, o próprio Deus é comparado com

uma rocha, pela sua força, poder e capacidade

de refúgio; da mesma forma, sua glória e esplen-

dor são aqui comparadas ao brilho de uma

“pedra preciosíssima”, mencionando dois dos

maiores representantes desta classe de rochas,

jaspe e cristal. As pedras preciosas tem o signifi-

cado de preciosidade e beleza, mais que qual-

quer outro símbolo. Apesar disso, certamente

podemos esperar muito mais, pois, se os funda-

mentos da Nova Jerusalém são feitos de pedras

preciosas, incluindo o jaspe, e a cidade inteira

feita de ouro, qual maravilhosa será a glória do

Deus que criou as rochas e os minerais?

GUIA DAS ESPECIALIDADES ESTUDO DA NATUREZA

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