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Entenda a importância dos jornais do sindicato e por que você deve lê-lo com atenção. www.sintraturb.com.br O RODÃO Florianópolis, fevereiro de 2012 número 194 ANO 15 A VERDADE SOBRE A JORNADA DE Galera! Vamos criar ver- gonha na cara e dizer o que realmente vocês querem. Não adianta ficar arru - mando desculpa para não participar da luta e depois querer exigir vida melhor. Isso não é sério e só vai nos levar a derrotas e mais exploração. Querem melhorar de vida? Querem 6 horas de verdade? Querem melhores condições de trabalho? Ou querem deixar tudo como está, ou seja, bom para os patrões? A categoria tem aproxi- madamente 6 mil integran- tes. Mais de 4,9 mil só no urbano. E as assembleias por empresas? Menos de 50 participantes na maioria delas. No caso do pessoal da Canasvieiras e da Insular foi um pouco melhor, com mais de 100 participantes. Mesmo assim, uma mino- ria. Editorial AINDA NESTA EDIÇÃO 2 H O R A D E MOBILIZAR A G A L E R A PARA GRANDE ASSEMBLEIA DIA 28 DE FEVEREIRO Grande greve: Saiba como é possível conquistar a jornada de seis horas para toda a categoria no urbano 3 6 HORAS Sindicato mostra os números de como ficaria a nossa vida caso existisse apenas a jornada de seis horas na categoria A pergunta é: o que a categoria quer da nossa campanha salarial 2012/2013?

Rodão 194

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edição 194 do rodão

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Entenda a importância dos jornais do sindicato e por que você deve lê-lo com atenção.

www.sintraturb.com.brO RODÃO

Florianópolis, fevereiro de 2012 número 194ANO 15

A VERDADE SOBRE A JORNADA DE

Galera! Vamos criar ver-gonha na cara e dizer o que realmente vocês querem. Não adianta ficar arru-mando desculpa para não participar da luta e depois querer exigir vida melhor. Isso não é sério e só vai nos levar a derrotas e mais exploração.

Querem melhorar de vida? Querem 6 horas de verdade? Querem melhores condições de trabalho? Ou querem deixar tudo como está, ou seja, bom para os patrões?

A categoria tem aproxi-madamente 6 mil integran-tes. Mais de 4,9 mil só no urbano.

E as assembleias por empresas? Menos de 50 participantes na maioria delas. No caso do pessoal da Canasvieiras e da Insular foi um pouco melhor, com mais de 100 participantes. Mesmo assim, uma mino-ria.

Editorial

AINDA NESTA EDIÇÃO

2

H O R A D E M O B I L I Z A R A G A L E R A P A R A G R A N D E ASSEMBLEIA DIA 28 DE FEVEREIRO

Grande greve: Saiba c o m o é p o s s í v e l conquistar a jornada de seis horas para toda a categoria no urbano3

6HORASSindicato mostra os números de como ficaria a nossa vida caso existisse apenas a jornada de seis horas na categoria A pergunta é: o que a categoria quer da nossa campanha salarial 2012/2013?

2 O RODÃO Florianópolis, fevereiro de 2012SUA VIDA

Como é que vocês acham que seis diretores liberados podem conversar e levar informações para seis mil trabalhadores e trabalha-doras? Como é que vocês acham que a diretoria pode saber dos problemas de toda a categoria? Vocês acham que somos mágicos ou te-mos superpoderes?

Os diretores liberados an-dam quilômetros por sema-na nos terminais, garagens e outros locais de trabalho. Quase todo dia tem uma reu-nião ou audiências. Ainda te-mos que administrar o sindi-cato, a sede social, a obra da sede administrativa, pagar as contas e compromissos da entidade, atender com-panheiros e companheiras que vão no sindicato. Além disso, cada diretor tem sua família e sua vida pessoal para cuidar. Perguntamos novamente: vocês acham que somos mágicos ou te-mos superpoderes?

Uma parte considerá-vel do dinheiro arrecadado com as mensalidades dos

A verdade sobre as seis horasA jornada de 6 horas é

um velho sonho da catego-ria. Alguém sério(a) e que não seja louco(a) será con-tra TRABALHAR MENOS E COM UM BOM SALÁRIO?

Em vários anos colo-camos essa reivindica-ção, mas a categoria nunca abraçou de verdade essa luta.

No ano passado decidi-mos lutar pelas 6 horas, mas no meio da campanha a maioria da categoria fa-lava em outras questões (maior salário, plano de saúde etc). Teve até pele-gos fazendo abaixo-assi-nado CONTRA as 6 horas.

Aí os patrões dão risada da gente. E tem cara de pau dizendo que a diretoria não lutou, que a diretoria entre-gou a jornada de 6 horas.

Só o trabalho humano

CRIA VALOR. O ouro en-terrado, ou uma fábrica sem trabalhadores, ou os ônibus nas garagens sem o trabalhador, NÃO GERAM NENHUM VALOR. O ouro ganha valor porque alguém desenterra e limpa. As fá-bricas produzem porque alguém vai lá e opera as máquinas. As empresas de ônibus só arrecadam dinheiro e crescem porque NÓS VAMOS LÁ e operamos o transporte. Então, QUAN-TO MAIS TRABALHAMOS, MAIS VALOR PRODUZI-MOS/CRIAMOS. No ca-pitalismo, o trabalhador produz isso tudo por um salário pago pelo dono da empresa, que depois FICA COM TUDO O QUE É PRO-DUZIDO. O patrão sabe que com mais trabalho da gente ele GANHA MAIS.

Mentira 01 – Com 6 horas vai ter redução do sa-lário, porque hoje o pessoal de 6 horas tem um salário menor.

Verdade 01 – Nós já temos uma jornada de 6 horas, aceita pelos patrões com salário proporcional.

Ela ficou desse jeito por-que poucos companheiros se interessaram. NÃO ES-TAMOS PROPONDO DI-MINUIR O SALÁRIO de todo mundo e para essas 6 horas. Os patrões tentam criar confusão com isso.

A nossa proposta é de REDUZIR A JORNADA PARA 6 HORAS, SEM REDUÇÃO dos salários. Por exemplo: se hoje a gente tivesse a jor-nada de 6 horas, o salário seria o de 6h40min.

Vejam como seria com 6 horas, comparando com o salário das 6h 40 min de hoje. Há um ganho de apro-ximadamente 11,11% de ganho real no valor da hora trabalhada.Isso corres-ponde a aumento do custo das empresas de apenas 4,66%, muito menos do que eles ganham todos os anos de aumento tarifário.

Mentira 02 – Quem faz 6 horas não pode fazer hora extra. E ainda tem men-tiroso falando de uma lei proibindo as horas extras para a jornada de 6 horas.

Verdade 02 – Nada impede a realização de horas-extras por quem faz 6 horas. No nosso caso NÃO EXISTE LEI proibindo hora-extra em jornada de 6

Nosso jornal não é para embalar peixe

Vejam: não é com mais trabalhadores que eles ganham, mas é com MAIS TRABALHO do mesmo trabalhador que o LUCRO FICA MAIOR. Por isso, eles não querem nem saber de redução de jornada sem redução de salário.

Patrões mentem para detonar as seis horas

Planilha1

Página 1

Motorista Hoje Com 6 horas Cobrador Hoje Com 6 horas

Hora normal R$ 7,59 R$ 8,43 Hora normal R$ 4,55 R$ 5,06

Hora Extra R$ 12,37 R$ 13,74 Hora Extra R$ 7,42 R$ 8,25

R$ 2,28 R$ 2,53 R$ 1,36 R$ 1,51

R$ 14,65 R$ 16,27 R$ 8,78 R$ 9,76

Adic Noturno Adic Noturno

H Extra not    H Extra not   

horas. Vejam no “livrinho da CCT” a Cláusula 26ª diz que a jornada de 6 horas poderá ter intervalo de até 1 hora se for pago hora-extra. Acordo assinado pelos patrões há alguns anos. Como é que não pode ter hora-extra?

Mentira 03 – É proibido para nós fazer 6 horas. Se a gente ganhasse os patrões entram na justiça e acabam com essa jornada.

Verdade 03 – Isso mais parece coisa de um asno do que de um pelego vendido.

Como é que poderia ser proibido e os patrões en-trariam na justiça se já TEM UMA JORANDA DE 6 horas com hora extra na nossa CCT, que é assinada pelos patrões?

sócios é gasto com jornais, boletins e site atualizado na internet. E aí o que aconte-ce? Passamos o resto do dia andando nos terminais e nas rodoviárias entregando o jornal para quem chega em outros horários. E aí o que acontece?Vemos os jor-nais dobrados na janela ao lado motorista, nas lixeiras e até pelo chão. Vemos os jornais largados por tudo quanto é lugar, menos nas mãos da galera lendo. Isso é o dinheiro de todos(as) jo-gado fora, isso é o tempo de trabalho dos diretores pra nada. Isso é a desinformação da maioria e que permite aos patrões EXPLORAREM AINDA MAIS, porque boa parte da galera nem sabe de seus direitos, não sabe o que acontece com o trabalhador que está ao lado, não sabe de nossa Convenção Coletiva. O jornal da categoria não é para embrulhar peixe, não, minha gente. É para ler e se informar, porque trabalha-doir informado é trabalha-dor conciente

3 O RODÃO Florianópolis, fevereiro de 2012

que organizar uma gran-de luta, UMA GRANDE GREVE para arrancar às 6 horas.

É o TAMANHO DESSA LUTA que vai garantir a DIMINUIÇÃO DA JOR-NADA e MAIS ALGUMA COISA, que podem ser aumentos, anuênio para todos(as) ou qualquer outra reivindicação que nós decidirmos.

ACHAM QUE A DIRE-TORIA DO SINDICATO ENLOUQUECEU? ENTÃO VA M O S R E L E M B R A R MAIO DE 1997

SEIS HORASSEGURANÇA

Essa é a grande confu-são nas discussões sobre as 6 horas. Uns falam que só aceitam as 6 horas COM AUMENTO dos sa-lários e vale alimentação.

Outros falam que pode ser 6 horas SEM AUMEN-TO dos salários e vale ali-mentação; aí vem outros e dizem que pode ser só com AUMENTO DO vale. E por aí vai.

Nós temos que tomar uma decisão muito séria em nossas vidas. Ou que-remos às 6 horas ou não.

Se a gente decidir pe-las 6 horas, vamos ter

Em maio de 1997 fi-zemos a primeira gran-de greve séria de nossa categoria. Pegamos os patrões de “calça curta”. Eles não acreditavam na diretoria do SINDIMOC, nome do sindicato na época. Pena que o sindi-cato praticamente só re-presentava os motoristas e cobradores.

Fizemos uma GRANDE E TOTAL GREVE DE 2 DIAS, em 8 e 9 de Maio. A companheirada de uma empresa FECHAVA A GA-RAGEM DA OUTRA; não ficou praticamente NIN-

É seis horas sem aumento de salário e vale alimentação?

GUÉM DE FORA da greve. TODO MUNDO AJUDOU. Agora vamos lembrar do RESULTADO:

1 – JORNADA – Dimi-nuímos de 8 horas, com duas de intervalo, para as atuais 6h 40min com 20 minutos de intervalo.

Vejam: MENOS 3 horas por dia a disposição dos patrões (1h 20min de trabalho e 1h 40min no intervalo);

2 – SALÁRIOS – 10% DE AUMENTO (6% da in-flação e 4% de aumento real). Foi o MAIOR AU-MENTO REAL de salários

que tivemos até hoje;3 – VA L E A L I M E N -

TAÇÃO – A gente não tinha vale alimentação. Arrancamos um vale de R$ 30,00 reais (eram 10 folhinhas de R$ 3,00). No ano seguinte aumentou bastante;

4 – SAÚDE – Os pa-trões assumiram o SEST/SENAT, com assistência médica e odontológica básica, que funciona bem até hoje; 5 – MANTIVE-MOS A PL E O ANUÊNIO – Eles queriam retirar a PL para diminuir a jorna-da. Eles foram obrigados a diminuir a jornada e manter a PL.

Além disso, mantive-ram, também, o anuênio para todos. E tivemos vários outros avanços. Por exemplo: os patrões TIVERAM QUE RECO-NHECER A NOVA DIRE-TORIA do sindicato. Na época tinha uma dire-toria pelega disputando na justiça os cargos do sindicato. Eles perderam os amigos que tinham na direção de nosso sindi-cato.

É assim que funciona: na MAIOR GREVE que já f izemos, t ivemos a MAIOR VITÓRIA de todos os tempos. Diminuímos a jornada, tivemos au-mento real de salários, colocamos tíquete ali-mentação que não tinha e mais o SEST/SENAT, além de manter a PL e o anuênio.

E aí galera das 3 horas? Vão ficar mais quanto tempo esperando e acreditando no patrão para passar para 06h 40 min? A HORA É AGORA, LUTAR PELA JORNADA DE 6 HORAS COM O MAIOR SALÁRIO ATUAL.

4O RODÃO Florianópolis, fevereiro de 2012 RODOVIÁRIOS CATEGORIA

Enquanto os trabalhadores se dividem, 0s patrões estão cada vez mais unidos

Há poucos anos nossa categoria era em número bem menor e quase todo mundo vinha para o Centro de Floripa.

Fora dos horários de pico a gente encontrava centenas e centenas de companheiros(as) nos es-tacionamentos e nos dois terminais que tinha no Centro (Cidade de Floria-nópolis e Francisco Tolen-tino).

Era fácil a gente se en-contrar, se reunir em mi-niassembleias, conversar com a grande maioria da galera.

Agora, tudo mudou. Tem a galera do rodoviário que tá a maior parte do tempo fora de casa viajando.

A galera do urbano está espalhada em toda a região metropolitana e mais ter-minais estão sendo cons-truídos. Uma minoria da categoria vem para o Cen-tro de Floripa e fica algum tempo parada. Boa parte da galera tem os intervalos nos pontos finais.

Patrões se unem

Os patrões e os políticos oportunistas não pensam no povo. Eles estão organi-zando o transporte de acor-do com seus interesses e de seu lucro. E TAMBÉM PARA NOS DIVIDIR e dificultar a ação do sindicato.

Eles são poucos e tem um só objetivo: mais lucro. Reúnem-se semanalmente no SETUF e no SETPESC para discutir e decidir suas estratégias para ganhar mais dinheiro, para defen-der seus interesses.

A principal estratégia

deles é DIMINUIR NOS-SOS GANHOS e AUMEN-TAR A EXPLORAÇÃO. Um exemplo: o sonho deles é ACABAR COM OS COBRA-DORES.

Agora vai começar a fun-cionar as catracas eletrôni-cas na Jotur e na Biguaçu. O Deter determinou prazo de 60 dias para que todas as empresas instalem a catraca eletrônica.

O terminal de Palhoça já está quase pronto e boa parte do pessoal da Jotur e da Paulotur DEIXARÃO DE IR para o centro de Floripa. E os cobradores voltarão a ser ameaçados. Agora va-mos ter nos mobilizar para garantir os cobradores na Palhoça, em Biguaçu, São José e Santo Amaro.

Vocês acham que isso vai cair do céu? Que vai dar pouco trabalho e pouca luta?

Alguém acha que o patrão é bonzinho?

Quem acredita nisso pode começar a acre-ditar na Cegonha e no C o e l h i n h o d a Pá s c o a t a m b é m . Pa t rã o b o m não existe.

T o d o s ( a s ) s ã o e x p l o r a d o r e s ( a s ) d o trabalho de todos(as) nós. São sanguessugas da sociedade.

To d o l u c r o é u m roubo, porque é tra-balho NÃO PAGO.

É isso mesmo. O lu-cro é trabalho realiza-do e geração de valor que o patrão não paga ao trabalhador.

N ó s n ã o g a n h a m o s mais salário se aumen-

ta a nossa produção, se fazemos mais viagens, s e c a r r e g a m o s m a i s pessoas.

Por isso eles querem que os trabalhadores se arrisquem no trânsi-to, que façamos o máxi-mo de viagens durante u m a j o r n a d a n o r m a l , porque eles estarão ga-nhando mais produção e pelo mesmo salário.

Temos o MAIOR SA-LÁRIO DE SC, somos os ú n i c o s c o m a n u ê n i o /biênio e PL; recebemos bom valor de tíquete, i n c l u s i v e n a s f é r i a s , t e m o s J O R N A DA M E -N O R e m u i t o o u t r o s

benefícios porque LU-TA M O S M U I T O PA R A CONQUISTAR.

A S C O N D I Ç Õ E S D E TRABALHO E DE RE-MUNERAÇÃO QUE TE-MOS HOJE SÃO CON-QUISTAS DE DEZENAS D E PA R A L I SAÇÕ E S E DE 7 GRANDE GREVES.

E s s a p a t r ã o z a d a é m e n t i r o s a . O p i o r é v e r a l g u n s C H U P I N S e m n o s s o m e i o re p e -t indo essas mentiras , e defendendo toda esta s a c a n a g e m q u e p a s -s a m o s , d i a r i a m e n t e , n a s m ã o s d e s s e s ( a s ) p a t r õ e s ( o a s ) exploradores(as).

5 O RODÃO Florianópolis, fevereiro de 2012

TÁ NA HORA DE LOTAR A ASSEMBLEIA DIA 28 DE FEVEREIRO

Companheirada do transporte!

Nesse dia 28 de fevereiro, o Sintra-turb vai realizar uma G R A N D E AS S E M -BLEIA para definir a nossa pauta de rei-vindicações para a campanha salarial 2012/2013.

A AS S E M B L E I A OCORRE EM TRÊS T U R N O S : 9 H 3 0 , 15H30 E 19 HO-RAS, na Praça das Nações Unidas, no

Centro de Florianó-polis.

Nesse ano, o sindi-cato optou por reali-zar diversas ASSEM-BLEIAS REGIONAIS POR EMPRESA, que tem sido, em geral, muito esvaziadas.

Já avisamos ago-ra para não falarem depois, mas se não der 1200 TRABA-LHADORES NA AS-SEMBLEIA DO DIA 2 8 , N Ã O VA M O S ENTREGAR NOSSA

PAUTA DE REIVIN-DICAÇÕES.

O que está em jogo em 2012 são as nos-sas vidas e nossas condições de traba-lho. Os patrões já se assanharam com a demissão de 15 mil cobradores em São Paulo, e estão querendo “surfar na onda” para demitir os mais de mil traba-lhadores do sistema na grande Florianó-polis.

A Jotur e a Biguaçu já estão com catra-cas eletrônicas, e o DETER deu prazo de 60 dias para que todas as empresas da Grande Floria-nópolis instalem o sistema.

É só na luta que conseguimos mudar as nossas vidas e im-pedir o aumento da exploração patronal.

Sem MOBILIZA-ÇÃO DA CATEGORIA, não vai ter campa-

nha salarial. Este jornal trou-

xe vários elementos sobre a questão das seis horas, que terá de ser decidida de verdade. Queremos ou não? Porque não adianta aprovar seis horas na assembleia e depois alguns gru-pos fazerem abaixo assinado contra as seis horas.

Por isso, moçada, vamos se ligar! Participe da Assembleia dia 28 de fevereiro, às 9h30, 15h30 e 19 horas. Sintraturb - Sindicato de luta!

6 O RODÃO Florianópolis, fevereiro de 2012

SINTRATURB - SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTE URBANO, RODOVIÁRIO, TURISMO, FRETAMENTO E ESCOLAR DE PASSAGEIROS DA REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS, com sede no Município de Florianópolis, representante dos trabalhadores das Empresas de Transporte de Passageiros UR-BANOS, RODOVIÁRIOS, ESCOLARES, de TURISMO e de FRETAMENTO, municipal, intermunicipal, estadual, interestaduais e internacional, dos municípios de Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, Antônio Carlos, Biguaçu, Canelinha, Florianópolis, Garopaba, Governador Celso Ramos, Leoberto Leal, Palhoça, Paulo Lopes, Major Gercino, Nova Trento, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, São Boni-fácio, São João Batista, São José, São Pedro de Alcântara, Tijucas, no Estado de Santa Catarina, nos termos do Estatuto, convoca todos os trabalhadores, filiados e não filiados para participarem da ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DA CAMPANHA SALARIAL DE 2012/2013, no dia 28/02/2012, a ser realizada em três turnos: matutino as 9h30min, vespertino as 15h30min e noturno as 19h, na Praça das Nações Unidas, Centro de Florianópolis, Aterro da Baía Sul em frente ao Direto do Campo, para deliberar sobre os seguintes pontos de pauta:

a) Campanha Salarial 2012/2013;b) Aprovação da Pauta de Reivindicação 2012/2013 sistema urbano;c) Aprovação da Pauta de Reivindicação 2012/2013 sistema rodoviário;d) Eleição da Comissão de Negociação 2012/2012;e) Aprovação do desconto assistencial para os trabalhadores associados e não

associados. O direito a oposição será garantido na assembleia, conforme TAC firmado no MPT;

f) Outros Assuntos.

Palhoça, 17 de fevereiro de 2012

Marciano Rodolfo da Silva Secretário de Organização/SINTRATURB.

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA