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rodapé terça-feira | 25 de agosto de 2009 | Ano 2 | nº 05 |Por Fabrício Alex Barros Marcos Filipe Sousa Divulgação Baldroca existe desde 2004 e desde então já ganhou diversos prêmios Joana Gajuru joga nas ruas: Baldroca maior platéia dos espetáculos locais que estiveram na Amostra de 2008, foi com Versos de um Lambe Sola , da Associação Teatral Joana Gajuru. O teatro Jofre Soares ficou pequeno para todos que foram prestigiar o “sapateiro, sapateiro, sapa”. Esse ano, o trabalho selecionado do grupo, pode arrebatar quanto público queira, pois a apresentação de Baldroca será em espaço alternativo e aberto a todos no Pólo Jaraguá, Praça Dois Leões. Baldroca existe desde 2004, e vem percorrendo um bom número de festivais do nordeste. Já tendo ganhado, por exemplo, o prêmio de melhor espetáculo do Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga no Ceará e premiações locais como o Alagoas em Cena da Secretaria de Cultura do Estado. A premiação mais recente foi o Myriam Ainda nesta edição: Como vai a divul- gação em AL? Troca entre AL e PB Fotos da oficina de cenografia A dica de Elizandra Lucca Realização: espetáculo foi re- centemente premi- ado pela Funarte com o Prêmio Myriam Muniz Muniz pela Funarte. Uma cidade do interior, o valentão e um caipira, uma burrinha e a mulher amada. Nesse contexto segue a trama da peça, baseada em Sagarana e Corpo Fechado do autor mineiro João Guimarães Rosa, adaptados por Abides Oliveira(AL) e com direção de Lindolfo Amaral(SE). O misticismo nacional, crenças católico-apostólico-romanas ao lado de Orixás e Exus foram o ponto de partida para as músicas, cantos e danças do elenco. Que percorreram terreiros, benzedeiras, raizeiros, em busca de melhor compreenderem a mística que está por traz de se fechar o corpo. O processo de preparação corporal foi distribuído em dois momentos: preparação psicofísica dos atores, coordenada pelo professor Glauber Xavier e aulas de dança afro, coordenadas pela professora e bailarina e Nani Moreno. Todo jogo cênico acontece ao ar livre repetindo uma ação que surgiu na Idade Média, na fuga dos espaços fechados e com o contato direto com o público, olho no olho. Uma necessidade de aproximação com um público popular que estaria excluído dos centros culturais. Em Alagoas, dentre os grupos que trabalham com teatro de rua, o Joana Gajuru é uma das maiores referências. Seus trabalhos seguem o perfil do teatro associado à cultura popular e a rua é um dos melhores lugares para apresentar essa fusão. O próprio lugar de ensaio é o final da rua onde fica a sede do grupo. A rua, mais uma vez um dos territórios do Aldeia SESC Guerreiro das Alagoas, e esse ano com a fixação dos Pólos chega ao bairro de Jaraguá, desenvolvendo ações com a Vila de Pescadores que vão desde apresentações teatrais, folguedos, até a Intervenção Visual com os grafiteiros Alan Lima e Daniel Melo.

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Quinto número do segundo ano do jornal Rodapé, que tem como objetivo fazer a cobertura dos 9 dias do projeto Aldeia SESC Guerreiro das Alagoas.

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rodapé terça-feira | 25 de agosto de 2009 | Ano 2 | nº 05

|Por Fabrício Alex Barros

Marcos Filipe Sousa

Divulgação

Baldroca existe desde 2004 e desde então já ganhou diversos prêmios

Joana Gajuru joga nas ruas: Baldroca

maior platéia dos espetáculos locais que estiveram na Amostra de 2008, foi com

Versos de um Lambe Sola, da Associação Teatral Joana Gajuru. O teatro Jofre Soares ficou pequeno para todos que foram prestigiar o “sapateiro, sapateiro, sapa”. Esse ano, o trabalho selecionado do grupo, pode arrebatar quanto público queira, pois a apresentação de Baldroca será em espaço alternativo e aberto a todos no Pólo Jaraguá, Praça Dois Leões.

Baldroca existe desde 2004, e vem percorrendo um bom número de festivais do nordeste. Já tendo ganhado, por exemplo, o prêmio de melhor espetáculo do Festival N o r d e s t i n o d e T e a t r o d e Guaramiranga no Ceará e premiações locais como o Alagoas em Cena da Secretaria de Cultura do Estado. A premiação mais recente foi o Myriam

Ainda nesta edição:

Como vai a divul-gação em AL?

Troca entre AL e PB

Fotos da oficina de cenografia

A dica de Elizandra Lucca

Realização:

espetáculo foi re-centemente premi-ado pela Funarte com o Prêmio Myriam Muniz

Muniz pela Funarte. Uma cidade do interior, o valentão

e um caipira, uma burrinha e a mulher amada. Nesse contexto segue a trama da peça, baseada em Sagarana e Corpo Fechado do autor mineiro João Guimarães Rosa, adaptados por Abides Oliveira(AL) e com direção de Lindolfo Amaral(SE).

O misticismo nacional, crenças católico-apostólico-romanas ao lado de Orixás e Exus foram o ponto de partida para as músicas, cantos e danças do elenco. Que percorreram terreiros, benzedeiras, raizeiros, em busca de melhor compreenderem a mística que está por traz de se fechar o corpo. O processo de preparação corporal foi distribuído em dois momentos: preparação psicofísica dos atores, coordenada pelo professor Glauber Xavier e aulas de dança afro, coordenadas pela professora e bailarina e Nani Moreno.

Todo jogo cênico acontece ao ar livre repetindo uma ação que surgiu na Idade Média, na fuga dos espaços fechados e com o contato direto com o público, olho no olho. Uma necessidade de aproximação com um público popular que estaria excluído dos centros culturais.

Em Alagoas, dentre os grupos que trabalham com teatro de rua, o Joana Gajuru é uma das maiores referências. Seus trabalhos seguem o perfil do teatro associado à cultura popular e a rua é um dos melhores lugares para apresentar essa fusão. O próprio lugar de ensaio é o final da rua onde fica a sede do grupo.

A rua, mais uma vez um dos territórios do Aldeia SESC Guerreiro das Alagoas, e esse ano com a fixação dos Pólos chega ao bairro de Jaraguá, desenvolvendo ações com a Vila de P e s c a d o r e s q u e v ã o d e s d e apresentações teatrais, folguedos, até a Intervenção Visual com os grafiteiros Alan Lima e Daniel Melo.

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ntônio de Oliveira Santos é professor aposentado e aluno do ATrabalho Social com o Idoso (TSI).

Aos 73 anos de idade, está descobrindo todo o seu talento e potencial para as artes. Feliz e ansioso com a estréia da peça, “O Avarento” , Antôn io comenta as experiências obtidas durante o processo de montagem do espetáculo e suas vivências com os amigos do grupo e freqüentadores do SESC.

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entrevista

Antônio Oliveira Santos se prepa-ra para a estréia de sua primeira peça

Maryana Hayko

|Por Maryana Hayko

Rodapé: Há quanto tempo o Senhor prestigia as ações do SESC ?

Antônio de Oliveira Santos: Aproximadamente há cinco anos. E conheci as atividades aqui mesmo no SESC. Eu sempre freqüentei as tardes de quarta-feira e, através da coordenação. O pessoal sempre divulga.

R : D e n t r e a s a t i v i d a d e s desenvolvidas no SESC, qual o Senhor mais se identifica?

AOS: A parte de teatro é aquela que realmente está fazendo com que o talento , que eu nunca tinha descoberto esteja aparecendo. Está sendo uma maravilha. Eu também gosto muito de participar do coral, é uma das atividades que tem o maior número de participantes.

R: Como o Senhor analisa a importância dos projetos que o SESC desenvolve com relação ao Idoso?

dica d’lucca enquete:

A pergunta foi feita no Teatro SESC Jofre Soares, durante a apresentação do espetáculo Voo ao Solo, da Cia. Invisível de Teatro.

Sempre circulando – 14%Não desistem nunca – 23%Quando é de fora eu sei – 23%Quase parando - 31%E tem? - 9%

Como você percebe a divulgação e promoção das manifestações artístico-culturais em Alagoas

O performer em cena. Trata-se uma pesquisa livre e espontânea. Onde a performer Mary Vaz traz para o palco ela mesma, sua pesquisa e proposta cênica, o ser humano e sua vivências. O ser humano esse por sua vez enquanto público participa ativamente do

espetáculo. Assim sendo a obra proposta uma obra aberta, sustentar se no instantâneo é possível sim, mas até que ponto, pois Integral pode por sua vez, ser uma frase finita. E aonde estará o fim em si dessa obra?!?

Instantâneo Integral quarta-feira, dia 26/08, às 16h, no Teatro Jofre Soares, SESC Centro. Entrada: R$ 2 +1 Kg de alimento ou R$4.

|Por Elizandra Lucca

Divulgação

Conta a história de uma família que, devido a um naufrágio, vive uma série de encontros e desencontros. O final causa muita emoção. Eu, particularmente, estou procurando, descobrindo esse talento e, procuro incorporar o Dom Gomes Del Prado.

R: O que o Senhor espera da estréia? Qual a sua expectativa para o dia da apresentação?

AOS: Nós estamos naquela expectativa que tudo dê certo. O que vale ressaltar é que, tanto o professor de teatro quanto o professor do coral são jovens, mas são jovens de talento. Eles estão fazendo tudo para que todas as nossas apresentações venham exatamente atender às nossas expectativas. O nervosismo é natural, não tenha dúvidas. Mas, cada participante incentiva um ao outro, nós não pensamos em A ou B fazer uma boa apresentação. Queremos que todo o grupo se saia bem. A expectativa é grande.

AOS: Eu vejo de grande importância. Ao chegar à terceira idade, normalmente, o idoso sofre algum tipo de moléstia, a saúde abalada... cada um , por ter, na maioria das vezes, família grande, carrega consigo também, problemas familiares e, aqui chegando, tudo isso desaparece, até as doenças desaparecem (risos). É uma terapia, aqui é um ambiente muito sadio.

R: Como foi participar do processo de criação e produção da peça “O Avarento”? E Como está sendo interpretar o seu personagem?

AOS: Foi muito bom. Na verdade, em se tratando de terceira idade, nós, muitas vezes , nos compor tamos como verdadeiros adolescentes. Aqui o bom, é a amizade que a gente faz. Eu sempre digo para a minha família que eu tenho outra família, são exatamente as minhas colegas. Por incrível que pareça, eu sou o único homem que participa tanto do coral quanto do teatro. Gostei muito do meu personagem. O nome dele é, inicialmente, Dom Gomes e posteriormente, Anselmo.

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m compartilhar de sentimentos e emoções fo i apresentado Udurante a apresentação do

espetáculo Vôo ao Solo, da Invisível Cia de Teatro. O monólogo encenado pela atriz Daniela Beny retratou muito do seu mundo particular, que foi misturado a trechos de obras de Guimarães Rosa e Lygia Fagundes Telles. É um trabalho de experimentação artística em que a atriz mostrou todo seu potencial dramático

além de se mostrar aberta para novas descobertas cênicas.A idéia da montagem desse espetáculo surgiu quando a atriz voltou da viagem que

fez a São Paulo onde integrou o elenco de Os Possessos, sob direção de Antonio Abujama. A necessidade de ampliar sua potencialidade artística falou mais alto e a fez montar o texto que revela o mundo da atriz como um trabalho autobiográfico, misturando cenas de vários momentos como um flash back. O texto foi revisado e adaptado sob a direção de Marco Antonio de Campos, que tentou não interferir no processo de criação da atriz fazendo pequenas adaptações nas propostas apresentadas.

Em palco, pode-se perceber que o teatro alagoano está bem representado com a atuação impecável de Daniela Beny, que logo após a apresentação foi elogiada pelo público e os especialistas na área Flávio Rabelo, Djalma Thúler e José Manuel. Durante a discussão platéia e equipe técnica discutiram sobre as lacunas que foram percebidas durante o espetáculo que, como é em essência experimental, está aberto a sugestões.

Marco Antonio afirmou que as lacunas que foram observadas durante a discussão devem-se ao pouco tempo que teve para montagem e finalização do espetáculo. A proposta inicial sugerida por Beny era montar o espetáculo em pouco tempo, já que ela pretende retornar a São Paulo. Essa viagem foi adiada e a partir de agora, com mais tempo, a montagem continuará sendo construída.

Iluminação, sonoplastia e cenário foram discutidos para aprimorar esse belo espetáculo com um apelo dramático que conseguiu prender a atenção do público durante todo o tempo. Djalma Thúler compartilhou sua sensação com o Diretor Marco Antonio falando sobre a riqueza do espetáculo e que tudo que foi conversado serve para melhorar o que de fato já é muito bom.

seu jofre falou na boca de mateu*

Uma viagem no mundo de vivências sem tirar os pés do chão!

Troca de informações entre AL e PB marca tarde de debates

a tarde de ontem, Alagoas e Paraíba trocaram informações sobre suas Ncenas teatrais e discutiram temas

como a profissionalização do teatro, a pesquisa em teatro e a grande quantidade de m o n ó l o g o s q u e s ã o e n c e n a d o s contemporaneamente.

O encontro, intitulado Pensamentos Giratórios “Produção Teatral: Cena do Nordeste”, teve como mediadores ou provocadores Jorge Bweres, da Cia. de Teatro Lavoura (PB); e Waneska Pimentel, da Associação Teatral Joana Gajuru (AL).

Difícil dizer qual foi o foco das discussões ou até mesmo quais foram os momentos que mais se destacaram, já que vários assuntos

foram colocados em debate e receberam reflexões interessantes dos presentes. Porém, de maneira geral, pode-se dizer que as falas voltaram-se ao que diz respeito à produção e à circulação em teatro.

Quanto à produção, Waneska Pimentel falou que os jovens da década de 1990 buscavam profissionalizar o teatro em Alagoas e q u e a g o r a p e r c e b e q u e e s s a profissionalização é questionada pela geração mais nova, pois comprometeria, de certa forma, a pesquisa em teatro e a produção artística de atores e grupos, empenhados agora em seus projetos sociais ou pontos de cultura. Teriam se “burocratizado” ao tornarem-se microempresas.

Já Jorge Bweres, sempre muito interessado em conhecer a realidade do teatro em Alagoas, colocou em pauta a suposta enxurrada de monólogos pela qual o teatro local estaria passando. O que não é de se estranhar, já que ele é um dos integrantes da companhia que trouxe o monólogo Diário de Um Louco para abrir a Aldeia SESC.

Quanto à circulação, foram pontuadas estratégias para se conseguir mídia espontânea e de como divulgar um espetáculo com os recursos do próprio grupo. Mais uma vez Bweres chegou a comentar como foi que seu grupo conseguiu espaço na televisão paraibana.

|Por Renato Medeiros

|Por Jacqueline Pinto

E u v e j o q u e a produção de cinema e m A l a g o a s é c r e s c e n t e , e ultimamente, vem

tendo várias produções. Vemos muitas p e s s o a s n o v a s f a z e n d o documentários... e, com a globalização e o acesso mais fácil a aparelhagens e vídeo, as pessoas começam a despertar para essa questão. Então, hoje em dia, eu vejo uma produção muito maior.

Eu acho que existe um cenário repleto de pessoas que estão a fim de produzir e fazer c i n e m a m a s , o

mercado local ainda é restrito de profissionais capacitados. A existência de editais federais a exemplo do “Doc TV” e o “Revelando os Brasis” ainda são as formas mais encontradas pelos cineastas locais para executarem suas idéias e fazê-las circular. Existem pessoas interessadas na produção de roteiros, mas ainda é preciso c r e s c e r n o q u e s e r e f e r e à profissionalização da mão de obra e da compreensão do empresariado local para que se invista nessa produção.

Como você analisa a produção de cinema em Alagoas?Fotos: Maryana Hayko

Waneska Pimentelatriz e professora de teatro

Nadja Waleskatécnica de audiovisual do SESC/AL

*Mateu (ou Mateus) é o cara pintada que anuncia as boas novas no Guerreiro.

Barbara Esteves

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Fábio Lira

ertamente uma das polêmicas quando assistimos a um espetáculo de teatro-dança está na definição e Cuso destas nomenclaturas. Isso é teatro? Isso é

dança? Quando é dança-teatro? Quando é teatro-dança? São perguntas freqüentes que costumamos ouvir. Esta reflexão aqui apresentada está longe de definir estas perguntas, mas pretende apontar meu olhar sobre o questionamento.

Sabe-se que o conceito de teatro-dança vem sendo desenvolvido e aprofundado a partir das experiências surgidas com estas duas linguagens. São muitas as possibilidades de construção de uma cena com a apropriação do teatro e da dança. É errôneo definir um espetáculo por uma fórmula específica apresentada: se é dança onde os bailarinos utilizam textos , é dança-teatro, se é teatro com uma cena fisicalizada , onde os atores utilizam muito de ações corporais, é teatro-dança. Estes são alguns dos pensamentos engessados que muitas vezes usa-se para chegar a uma definição e dizer: ponha-se no seu lugar.

Os limites são estreitos e relativos. No meu trabalho, o elo entre as duas linguagens é o corpo do intérprete. Um corpo que já se expressa em movimento (dança) e

e tenho dito!Teatro-dança ou Dança-teatro? Como queiram|Por Kleber Lourenço*

Informativo produzido pelo Serviço Social do Comércio de Alagoas - SESC para o projeto Aldeia SESC Guerreiro das Alagoas 2009

Coordenador Artístico-Cultural: Guilherme RamosTécnico de Teatro: Thiago SampaioTécnico Assistente: Fabrício Alex BarrosEstagiária de Teatro: Joelle MaltaPlanejamento Gráfico e Diagramação: Renato MedeirosTextos:Barbara Esteves MTE 1081/ALFabrício Alex BarrosJacqueline PintoJoelle MaltaMaryana HaykoRenato MedeirosThiago Sampaio

O s t e x t o s a s s i n a d o s s ã o d e responsabilidade dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do SESC Alagoas.

expediente

ga

leri

a

Mini-curso Diálogos entre Literatura e Cena com José Castello (PR). Das14h às 18h, no Café e Livraria Livro Lido, Rua Sá e Albuquerque, 390, Jaraguá. Inscrição: 1kg de alimento, no SESC Centro.

Espetáculo Instantâneo Integral, com a atriz Mary Vaz. Às 16h, no Teatro Jofre Soares, SESC Centro. Entrada: R$ 2 + 1kg de alimento ou R$ 4

Apresentação das Baianas da Virgem dos Pobres. A partir das 17h, na Vila dos Pescadores de Jaraguá. Aberto à comunidade

Espetáculo Insônia, da Cia. Teatro da Meia-noite. Às 19h30, no Teatro Jofre Soares, SESC Centro. Entrada: R$ 2 + 1kg de alimento ou R$ 4

O que vai rolar amanhã?

*É ator, bailarino, encenador e arte-educador

interpretação (teatro) própria das linguagens, um corpo que , como nas manifestações populares, se expressa de forma inteira unindo verbo, ação, movimento e imagem. Se tudo já existe junto, se uma está a serviço da outra, por que não posso assim usá-la de maneira estética? A forma como organizo tudo isso, apresento ao público e estabeleço diálogo com ele, se é como teatro ou como dança, não precisa ser o principal foco do trabalho. Repito, os limites são estreitos e as escolhas livres.Encontrar um termo exato talvez não seja o mais importante para o apreciador da obra e sim, perceber a verdade e capacidade de representação que ela propõe. E para quem cria, que a obra seja coerente com o discurso e as escolhas estéticas do criador.

Fotos: Renato Medeiros

Cena de Fluxo Livre, performance do ator e bailarino Kleber Lourenço