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Rossi Residencial S.A. Demonstrações Financeiras Referentes aos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2002 e de 2001

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Rossi Residencial S.A. Demonstrações Financeiras Referentes aos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2002 e de 2001

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

EXERCÍCIO ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 Prezados Acionistas, Atendendo aos dispositivos Legais, Estatutários e à regulamentação emanada da Comissão de Valores Mobiliários, submetemos à apreciação de V.Sas. o presente relatório, acompanhado das demonstrações financeiras da Rossi Residencial S.A. e de suas controladas, relativas ao exercício de 2002. Ambiente macroeconômico:

O ano de 2002 foi marcado por diversos fatores que influenciaram o cenário econômico. A crise de confiança de investidores no mercado internacional e as incertezas quanto ao desempenho da economia norte-americana afetaram significativamente o fluxo de recursos para países emergentes, como o Brasil. Além disso, incertezas a respeito do cenário político interno e sucessão presidencial também contribuíram para o aumento da volatilidade cambial. A junção dos fatores internos e externos levaram a moeda brasileira a acumular desvalorização de 52,3% ao longo do ano de 2002. A grande volatilidade do real pressionou a inflação interna, a qual, medida pelo IGP-M, acumulou 25,3% em 2002. Diante desse contexto, o Banco Central reagiu com uma política monetária mais conservadora, elevando significativamente a taxa de juros, que chegou a 18% em setembro e encerrou o ano em 25%. Taxas elevadas de juros domésticos afetam diretamente as vendas da Companhia, as quais dependem da oferta de crédito para financiamento das atividades de construção e para financiamento aos clientes. Além disso, o aumento da inflação influi sobre o poder de compra dos clientes, reduzindo a renda real e afetando sua capacidade de compra e pagamento.

Diversificação de Produtos

As adversidades impostas pelo cenário econômico, se por um lado, ao restringirem o crédito e limitarem a capacidade de compra dos consumidores de menor renda, criaram barreiras à comercialização de imóveis destinados ao público de menor poder aquisitivo, por outro lado propiciaram a expansão do mercado de produtos destinados ao público de classe mais elevada, segmento no qual a demanda foi acentuada inclusive por parte de compradores com o intuito de investir em imóveis como forma de proteção às incertezas econômicas vivenciadas pelo país. Adequando-se a este novo cenário de mercado, em 2002 a Rossi Residencial consolidou o programa de diversificação de mix de produtos, concentrando esforços no desenvolvimento de empreendimentos de três novas linhas de produtos:

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“Noblesse”, “Casas D´Itália” e “Residenciais com Serviços”, todos destinados ao público de maior poder aquisitivo. A linha Noblesse oferece apartamentos com área útil entre 90 m2 e 270 m2, possibilitando ao cliente a escolha entre várias opções de planta, com preços variando entre R$ 150 mil e R$ 820 mil.

Complementando a linha Noblesse, a linha Residenciais com Serviços, visando maior comodidade aos moradores, agrega infra-estrutura de serviços aos empreendimentos, compostos por apartamentos com área-útil entre 60 m2 e 80 m2 e preço médio ao redor de R$ 125 mil.

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A linha Casas D´Itália compreende condomínios fechados de casas, projetados para famílias de classe média alta, trazendo em sua concepção arquitetônica o charme das vilas italianas e agregando o fator segurança dos condomínios ao conforto e liberdade proporcionado pelas casas. Os projetos possuem casas de 3 e 4 dormitórios, com várias opções de planta e kits de acabamento. Os preços situam-se entre R$ 150 mil e R$ 320 mil e a área útil varia de 110 m2 a 170 m2.

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Os gráficos a seguir demonstram a evolução do volume e perfil dos lançamentos realizados pela Companhia nos dois últimos anos: A quantidade de imóveis lançados cresceu 15,8%, passando de 1.977 unidades em 2001 para 2.289 unidades em 2002

Unidades Lançadas

2.289

1.977

1.900

1.950

2.000

2.050

2.100

2.150

2.200

2.250

2.300

2.350

2.400

2001 2002

Entretanto, face ao aumento do valor médio dos lançamentos, proporcionado pelo novo mix de produtos, o volume financeiro lançado apresentou aumento de 117,6%

Lançamentos Anuais - R$

156.108.911

339.734.136

-

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

300.000.000

350.000.000

400.000.000

2001 2002

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A consolidação do novo mix de produtos e o lançamento de vários empreendimentos já desenvolvidos nesta nova modelagem foram os principais fatores que impulsionaram o forte incremento do volume de vendas, conforme apresentado nos gráficos a seguir: A quantidade de imóveis vendidos apresentou aumento de 25,0%

Quantidade de Imóveis Vendidos

1.621

2.026

1.200

1.300

1.400

1.500

1.600

1.700

1.800

1.900

2.000

2.100

2.200

2001 2002

O valor médio das unidades vendidas aumentou 53,4%, passando de R$ 75.680 no ano de 2001 para R$ 116.060 em 2002:

Valor Médio dos Imóveis Vendidos R$

75.680

116.060

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

2001 2002

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A conjugação do aumento de 25,0% no volume vendido, com o aumento de 53,4% no valor médio das unidades, proporcionou incremento de 91,7% no valor geral das vendas, que passou de R$ 122.677.769 em 2001 para R$ 235.138.303 em 2002:

Valor das Vendas R$

122.677.769

235.138.303

-

100.000.000

200.000.000

300.000.000

2001 2002

Empreendimentos em Andamento:

A Companhia encerrou o ano de 2002 com 35 canteiros de obras, compreendendo 45 empreendimentos em construção, que totalizam 4.094 unidades habitacionais, correspondendo a 542.815 m2 de área construída. A complementação destas obras e finalização das vendas das unidades destes empreendimentos, proporcionará a apropriação de receitas em montante equivalente a R$ 486 milhões.

Resultados a Apropriar:

Face à sistemática contábil de apropriação das receitas de vendas e respectivos custos proporcionalmente à evolução das obras, o forte incremento de vendas, anteriormente comentado, ainda não foi totalmente refletido nos resultados da Companhia. Entretanto, a conta de Resultado de Vendas de Imóveis a Apropriar apresentou crescimento de 121,0%, passando de R$ 26.134.535 em dezembro de 2001 para R$ 57.749.397 em dezembro de 2002.

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Resultados a Apropriar R$

26.134.535

57.749.397

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

2001 2002

Estoque de Terrenos para Futuros Empreendimentos

A Rossi Residencial encerrou o ano de 2002 com 31 terrenos em estoque, para lançamento de futuros empreendimentos que totalizarão aproximadamente 6.800 unidades habitacionais, compreendendo 586.574 m2 de área a ser construída e totalizando R$ 567 milhões de potencial receita de vendas.

Aquisição da América Properties

Em outubro de 2002, a Rossi Residencial adquiriu 99,99% das cotas representativas do capital social da América Properties S.A., uma incorporadora de empreendimentos comerciais e residenciais de altíssimo padrão. Com esta aquisição, realizada com o objetivo de maximizar a sinergia decorrente da conjugação das atividades das duas empresas, a Rossi Residencial estará participando ativamente também nos segmentos comercial e residencial de altíssimo padrão, podendo atingir, dessa forma, todas as faixas de renda econômica do mercado imobiliário. Entre os principais empreendimentos desenvolvidos pela América Properties, destacam-se:

Inaugurado no final de 2000, o AmericaBusiness Park dispõe de quatro edifícioscom lajes para a instalação de grandescompanhias e dois edifícios comescritórios para pequenas e médiasempresas e profissionais liberais. Oempreendimento segue os padrõesinternacionais de condomíniosempresariais que valorizam a eficiência ea divisão dos custos de infra-estrutura eserviços, compartilhados por todas asempresas instaladas na área.

América Business Park

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O Lindenberg Panamby foi lançado em março

O Opendosada conceitoDesenvopúblico duplex cm2, comCom facde lazer setembro80% dameses.

Lindenberg Panamby

de 2000 e obteve grande sucesso de vendas, tendo a totalidade das suas unidades comercializadas em um período de 2 meses. O empreendimento, desenvolvido pela América Properties, teve o projeto arquitetônico e construção executados pela Adolpho Lindenberg, que é reconhecida como sinônimo de qualidade em alto padrão. O edifício, situado no Panamby, em frente ao Parque Burle Marx, foi concluído em dezembro de 2002 e possui unidades de 445 m2, com valor unitário estimado em R$ 1.800.000.

house Panamby é uma combinação bemde criatividade e sofisticação, um novo de morar com elegância e funcionalidade.lvido para atender às necessidades dosingle, o empreendimento possui loftsujas áreas internas variam de 82 m2 a 183 preços entre R$ 270.000 e R$ 630.000.hada contemporânea e total infra-estruturae serviços, o empreendimento lançado em de 2000, obteve sucesso de vendas, com

s unidades comercializadas em apenas 2

Um edifícno coraçãoimponenteterá mais encontra enobres doSarutaiá). apartamenmédio de março de ano comcomerciali

Openhouse Loft Panamby

Murano

io de alto padrão, encravado dos Jardins. Com fachada

, em estilo inglês, o Murano de 70 metros de altura e se m uma das esquinas mais bairro (Al. Campinas x O empreendimento possui

tos de 413 m2, com preço R$ 2.100.000. Lançado em 2002, o Murano encerrou o 65% de suas unidades zadas.

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verde do empreeedifícios. O empree 1 torre com apcomercializadas, a

Implantado em 17Villa Natura condomínio residepossui quatro torrecom apartamentos e uma com apartam132 m2, com preR$ 320.000 e R$Um dos grandes dido empreendimenimplantação, que a vista do bairro –Flora – e valoriza

Aumento de Capi

Objetivandoperações Companhiaatravés de concluído totalidade dde extrem

Verveine

Inspirado na arquitetura vitoriana, o Verveinealia todo o conforto de um alto padrão àtranqüilidade de uma vida no campo, pois estásituado em um dos bairros de São Paulo commaior índice de área verde por habitante, oPanamby. O empreendimento, lançado emsetembro de 2002, possui apartamentos de 425m2, com preço médio de R$ 1.450.000 ealcançou, até dezembro de 2002, acomercialização de 70% das unidades.

ndimento, pois apenas 8% do terreendimento teve sua primeira fase ( 2 tartamentos de 132 m2) lançada emté o final do ano, 65% das unidades.

.500m2, oé um

ncial ques, sendo 3de 170m2

entos deços entre 400.000.ferenciaisto é suaprivilegia Chácara

a área

tal

o fazer face às necessidades de cape aumentar a solidez financeira, iniciou, em novembro de 2002, umemissão pública de ações no valor deem 25 de fevereiro de 2003, com as ações ofertadas. Este aumento de c

a solidez financeira, com endivida

Villa Natura

no é ocupado pela projeção dos orres com apartamentos de 170 m2 novembro de 2002, tendo sido

ital para financiar a expansão das reduzindo o endividamento, a processo de aumento de capital, R$ 80 milhões. Este processo foi a subscrição e integralização da apital situou a empresa em posição mento líquido inferior a 3% do

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patrimônio líquido e índice de liquidez corrente equivalente a R$ 1,89 de ativos para cada R$ 1,00 de passivo.

Adesão ao “Nível 1” de Governança Corporativa:

Objetivando dar maior destaque aos esforços constantemente despendidos pelos Administradores no sentido de prover maior transparência às informações financeiras da Companhia e, conseqüentemente, possibilitar o aumento da liquidez e melhor precificação de suas ações, a Rossi Residencial, em 5 de fevereiro de 2003, aderiu a “Nível 1” de Governança Corporativa da Bovespa.

Resultados:

A consolidação e sucesso do novo mix de produtos e o expressivo aumento do volume de lançamentos e de vendas são fatores extremamente positivos que, em decorrência da sistemática contábil adotada, ainda não estão refletidos no resultado contábil do ano 2002, haja vista que a apropriação dos resultados destas vendas ocorrerá à medida da complementação das obras dos respectivos empreendimentos. Entretanto, todos os indicadores anteriormente apresentados demonstram o substancial progresso alcançado pela Rossi Residencial durante o ano de 2002 e demonstram que foram criadas as condições necessárias para que, dentro em breve, esta boa performance se traduza em maiores resultados para a Companhia e seus Acionistas.

São Paulo, 26 de fevereiro de 2003. A Administração.

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ROSSI RESIDENCIAL S.A.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E DE 2001(Em reais)

2002 2001 2002 2001

CIRCULANTECaixa e bancos 9.118.274 6.791.008 10.510.481 7.059.386Aplicações financeiras 14.052.688 21.781.854 24.923.242 21.853.866Contas a receber de clientes 72.160.826 65.563.341 97.915.806 67.904.878Imóveis a comercializar 108.435.007 79.484.379 140.056.055 85.586.994Outros créditos 31.740.557 30.436.714 33.204.842 31.313.798

Total do circulante 235.507.352 204.057.296 306.610.426 213.718.922

REALIZÁVEL A LONGO PRAZOContas a receber de clientes 179.824.301 109.903.833 230.986.385 114.705.023Aplicações financeiras 3.387.322 2.460.249 3.387.322 2.460.249Terrenos a comercializar 3.987.792 937.792 3.987.792 5.178.225Depósitos judiciais 17.263.659 16.428.278 22.381.284 18.045.644Imposto de renda e contribuição

social diferidos 16.530.712 16.264.342 20.308.057 17.201.892Outros créditos 13.189.481 13.552.128 13.594.981 13.552.128

Total do realizável a longo prazo 234.183.267 159.546.622 294.645.821 171.143.161

PERMANENTEInvestimentos 40.327.875 15.298.572 1.739.450 -Imobilizado 1.189.681 1.938.164 1.355.999 1.938.164Diferido 4.278.464 5.991.544 4.455.018 5.991.544

Total do permanente 45.796.020 23.228.280 7.550.467 7.929.708

TOTAL DO ATIVO 515.486.639 386.832.198 608.806.714 392.791.791

Controladora Consolidado

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ROSSI RESIDENCIAL S.A.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E DE 2001(Em reais)

2002 2001 2002 2001

CIRCULANTE:Financiamentos 26.508.016 56.597.821 26.508.016 56.597.821Contas a pagar por aquisição de terrenos 15.779.440 5.369.253 25.301.940 7.667.383Fornecedores 3.495.949 2.925.000 4.324.634 2.930.425Salários e encargos sociais 2.447.560 2.898.803 2.650.283 2.898.803Impostos e contribuições a recolher 21.924.483 20.299.586 28.187.998 21.929.395Custo orçado a incorrer 39.993.952 39.438.193 47.791.996 40.224.229Dividendos a pagar 1.040.300 - 1.040.301 -Sociedades Ligadas 14.768.308 - 14.878.346 -Outras contas a pagar 10.484.470 8.515.764 11.991.994 8.126.691

Total do circulante 136.442.478 136.044.420 162.675.508 140.374.747

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO:Financiamentos 8.760.711 10.062.156 18.435.924 10.062.156Contas a pagar por aquisição de terrenos 9.209.194 3.544.480 11.126.682 4.807.878Custo orçado a incorrer 37.603.937 7.980.579 57.802.337 7.980.579Impostos e contribuições a recolher - REFIS - - 912.480 -Imposto de renda e contribuição social

diferidos 13.243.586 14.462.160 13.365.176 14.639.600

68.817.428 36.049.375 101.642.599 37.490.213

Resultado de vendas de imóveis a apropriar 39.111.831 26.247.779 57.749.397 26.134.535

Total do exigível a longo prazo 107.929.259 62.297.154 159.391.996 63.624.748

PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS - - 15.624.308 301.672

PATRIMÔNIO LÍQUIDO E ADIANTAMENTOS PARA AUMENTO DE CAPITAL

Capital social 150.732.271 150.732.271 150.732.271 150.732.271Reserva de capital 27 27 27 27Reserva legal 3.928.054 3.709.522 3.928.054 3.709.522Reserva de retenção de lucros 37.160.622 34.048.804 37.160.622 34.048.804

Total do patrimônio líquido 191.820.974 188.490.624 191.820.974 188.490.624

Adiantamentos para aumento de capital 79.293.928 - 79.293.928 -

Total do patrimônio líquido e adiantamentos para aumento de capital 271.114.902 188.490.624 271.114.902 188.490.624

TOTAL DO PASSIVO 515.486.639 386.832.198 608.806.714 392.791.791

Controladora Consolidado

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ROSSI RESIDENCIAL S.A.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO

(Em reais)

2002 2001 2002 2001

RECEITA OPERACIONAL BRUTAVenda de imóveis e serviços 136.773.407 142.038.044 171.882.063 145.296.056 Dedução de vendas (6.699.818) (7.372.055) (8.011.807) (7.614.695)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 130.073.589 134.665.989 163.870.256 137.681.361

Custo dos imóveis vendidos e serviços (97.709.177) (97.997.766) (118.621.287) (100.547.123)

LUCRO BRUTO 32.364.412 36.668.223 45.248.969 37.134.238

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAISAdministrativas (20.833.427) (20.632.450) (21.910.225) (20.651.165)Comerciais (24.103.339) (25.344.431) (26.332.236) (26.106.205)Depreciações e amortizações (2.589.579) (2.793.558) (2.604.829) (2.793.558)Receitas (despesas) financeiras, líquidas 743.440 (10.841.775) 1.413.111 (10.805.272)Receitas de financiamentos a clientes 8.291.803 11.719.279 9.280.451 12.625.216 Resultado de equivalência patrimonial 8.496.371 832.000 - -Outras receitas (despesas) operacionais 18.046 332.689 (431.163) 332.689

LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL 2.387.727 (10.060.023) 4.664.078 (10.264.057)

DESPESAS NÃO OPERACIONAIS (533.986) (22.065) (533.986) (22.065)

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO E DAS PARTICIPAÇÕES 1.853.741 (10.082.088) 4.130.092 (10.286.122)

EFEITOS DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 1.416.909 1.937.448 1.837.602 2.091.285

REVERSÃO (PARTICIPAÇÕES) NO RESULTADOFuncionários - (510.492) - (511.426)Administradores 1.100.000 - 1.100.000 -

LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO ANTES DA PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS 4.370.650 (8.655.132) 7.067.694 (8.706.263)

ACIONISTAS MINORITÁRIOS - - (2.697.044) 51.131

LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 4.370.650 (8.655.132) 4.370.650 (8.655.132)

LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO POR AÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO FINAL DO EXERCÍCIO 0,03 (0,07) 0,03 (0,07)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E DE 2001

Controladora Consolidado

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ROSSI RESIDENCIAL S.A.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E DE 2001(Em reais)

Capital Reserva ReservaReserva de

retenção Lucrossocial de capital legal de lucros acumulados Total

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2000 150.732.271 27 3.709.522 42.703.936 - 197.145.756

Prejuízo do exercício - - - - (8.655.132) (8.655.132)Absorção pela reserva de retenção de lucros - - - (8.655.132) 8.655.132 -

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 150.732.271 27 3.709.522 34.048.804 - 188.490.624

Lucro líquido do exercício - - - - 4.370.650 4.370.650

Destinação do lucro líquidoReserva legal - - 218.532 - (218.532) - Distribuição de dividendos - - - - (1.040.300) (1.040.300)Reserva de retenção de lucros - - - 3.111.818 (3.111.818) -

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 150.732.271 27 3.928.054 37.160.622 - 191.820.974Adiantamentos para futuro aumento de capital - - - - - 79.293.928

Total do patrimônio líquido e adiantamentos para futuro aumento de capital 150.732.271 27 3.928.054 37.160.622 - 271.114.902

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas de lucros

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ROSSI RESIDENCIAL S.A.

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOSPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E DE 2001(Em reais)

2002 2001 2002 2001

ORIGENS DE RECURSOSCapital circulante inicial de sociedade adquirida - - 21.593.399 -

De Acionistas:Adiantamento para futuro aumento de capital 79.293.928 - 79.293.928 -Aporte de capital por acionista minoritário em controlada - 12.625.592 -

79.293.928 - 91.919.520 -

Outros:Aumento de outros exigíveis a longo prazo 3.862.553 - - -Redução (Aumento) de investimentos, líquidos de aportes (570.850) 5.492.811 - -Variação no resultado de venda de imóveis a apropriar 10.075.585 - 25.450.554 - Aumento dos custos orçados a incorrer 27.956.124 6.479.839 41.744.558 6.466.537

41.323.412 11.972.650 67.195.112 6.466.537

Total das origens 120.617.340 11.972.650 180.708.031 6.466.537

APLICAÇÕES DE RECURSOSNas operações:

(Lucro) Prejuízo líquido do exercício (4.370.650) 8.655.132 (4.370.650) 8.655.132 Variação monetária líquida dos itens a longo prazo 11.168.634 3.290.279 16.690.561 4.178.809 Resultado da equivalência patrimonial 8.496.371 832.000 - -Participação dos minoritários - - (2.697.044) 376.342 Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.484.944 2.460.880 2.884.694 2.700.684 Depreciações e amortizações (2.589.579) (2.793.558) (2.612.334) (2.793.558) Amortização de ágio (157.918) - (157.918) - Baixa de bens do imobilizado (737.071) (82.350) (737.071) (82.350) Baixa de itens do ativo diferido (337.571) - (337.571) -

12.957.160 12.362.383 8.662.667 13.035.059

Aumento do realizável a longo prazo 52.980.031 4.604.155 78.232.845 2.138.320 Adições:

Imobilizado 475.780 302.271 476.729 302.271 Diferido 726.879 878.447 735.722 878.447

Aquisição de sociedade controlada 14.224.979 - 14.224.979 - Ágio na aquisição de sociedade controlada 1.895.021 - 1.895.021 - Variação no resultado de venda de imóveis a apropriar - 680.293 - 72.323 Empréstimos e financiamentos transferidos para circulante 5.265.191 13.062.610 4.179.236 13.062.610 Diminuição de outros exigíveis a longo prazo - 2.899.642 669.791 4.052.771 Dividendos propostos 1.040.300 - 1.040.300 -

76.608.181 22.427.418 101.454.623 20.506.742

Total das aplicações 89.565.341 34.789.801 110.117.290 33.541.801

AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 31.051.999 (22.817.151) 70.590.741 (27.075.264)

VARIAÇÕES DO CAPITAL CIRCULANTE REPRESENTADAS PORAumento (Diminuição) do ativo circulante 31.450.056 (43.068.050) 92.891.503 (49.428.014) (Aumento) Diminuição do passivo circulante (398.057) 20.250.899 (22.300.762) 22.352.750

AUMENTO (REDUÇÃO) NO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 31.051.999 (22.817.151) 70.590.741 (27.075.264)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Controladora Consolidado

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E DE 2001 (Valores em reais)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

As operações da Rossi Residencial S.A. compreendem a incorporação, construção e comercialização de imóveis residenciais e comerciais.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As demonstrações financeiras foram elaboradas consoante as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Lei das Sociedades por Ações e às disposições da Comissão de Valores Mobiliários, como detalhadas a seguir:

a) Aplicações financeiras

Representadas por certificados de depósitos, demonstrados ao custo de aquisição mais rendimentos auferidos até as datas dos balanços.

b) Imóveis a comercializar

São avaliados ao custo de construção ou aquisição, inferiores ao valor de mercado.

c) Provisão para devedores duvidosos

É constituída, quando aplicável, com base na avaliação da Administração quanto a eventuais perdas na realização de contas a receber.

d) Reconhecimento de resultados de incorporações

As receitas de vendas, os custos de terrenos e de construção e as despesas comerciais inerentes às respectivas incorporações são apropriados ao resultado utilizando-se o método do percentual de conclusão de cada empreendimento, sendo esse percentual mensurado em razão do custo incorrido em relação ao custo total orçado dos respectivos empreendimentos, em conformidade com os critérios estabelecidos no Ofício CVM SEP nº 5, de 20 de dezembro de 1995.

e) Reconhecimento do custo orçado

No momento da venda das unidades habitacionais, o total dos custos orçados a incorrer é contabilizado a título de passivo circulante e exigível a longo prazo. Eventuais alterações aos custos orçados, caso ocorram, são registradas à medida que são conhecidas e alocadas entre custo de vendas e resultado de vendas de imóveis a apropriar.

f) Capitalização de juros

Os juros dos empréstimos diretamente ligados aos empreendimentos imobiliários são capitalizados como custo dos imóveis a comercializar, no caso dos apartamentos em estoque, ou ao resultado de vendas a apropriar, no caso dos imóveis já vendidos, para posterior apropriação ao resultado, de acordo com o método de percentual de conclusão da obra de cada empreendimento.

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g) Ativo imobilizado

Está registrado ao custo de aquisição, corrigido até 31 de dezembro de 1995, líquido das depreciações registradas pelo método linear, considerando a vida útil-econômica estimada para os bens.

h) Diferido

O diferido está representado por gastos com aquisição e desenvolvimento de softwares, gastos com projetos pré-operacionais. A amortização dá-se pelo método linear em cinco anos, a partir do momento em que os benefícios começam a ser gerados.

i) Investimentos

Os investimentos permanentes são avaliados pelo método de equivalência patrimonial.

j) Imposto de renda e contribuição social

As bases de cálculo do imposto de renda e da contribuição social são apuradas de acordo com os critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigente. Os impostos diferidos obedecem aos critérios mencionados na nota explicativa nº 19.

k) Lucro ou (prejuízo) por ação

O lucro ou prejuízo por ação é calculado com base na quantidade de ações existentes nas datas dos balanços.

3. CRITÉRIOS DE CONSOLIDAÇÃO

As demonstrações financeiras consolidadas compreendem a Rossi Residencial S.A. e suas controladas, enumeradas na nota nº 8. Na consolidação são eliminados os investimentos nas sociedades controladas, os saldos a receber e a pagar, as receitas, as despesas e os lucros não realizados decorrentes de transações entre as empresas. A participação dos acionistas minoritários é destacada nas demonstrações contábeis consolidadas.

4. CONTAS A RECEBER

São representadas por:

2002 2001 Longo Longo

Controladora Circulante prazo Total Circulante prazo Total Clientes por incorporação de imóveis 80.664.932 198.788.239 279.453.171 71.562.288 117.960.526 189.522.814 Rendas a apropriar (8.504.106) (18.963.938) (27.468.044) (5.998.947) (8.056.693) (14.055.640) 72.160.826 179.824.301 251.985.127 65.563.341 109.903.833 175.467.174

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2002 2001 Longo Longo

Consolidado Circulante prazo Total Circulante prazo Total Clientes por incorporação de imóveis 106.584.448 251.213.149 357.797.597 74.354.598 124.583.591 198.938.189 Rendas a apropriar (8.668.642) (20.226.764) (28.895.406) (6.449.720) (9.878.568) (16.328.288) 97.915.806 230.986.385 328.902.191 67.904.878 114.705.023 182.609.901

a) Clientes por incorporação de imóveis

Os valores relativos a contas a receber estão atualizados conforme cláusulas contratuais, como segue:

Até a entrega das chaves dos imóveis comercializados, pela variação do Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M ou Índice Nacional de Construção Civil - INCC.

Após a entrega das chaves dos imóveis comercializados, pela variação do IGP-M, com juros de 12% ao ano (tabela “Price”).

b) Rendas a apropriar

Rendas a apropriar representam a parcela de contas a receber relativa aos juros a serem apropriados em períodos futuros, de acordo com o regime de competência de exercícios.

5. IMÓVEIS A COMERCIALIZAR

São representados por apartamentos e casas a serem vendidos, terrenos para futuras incorporações e materiais a serem aplicados nas obras, assim distribuídos:

Controladora Consolidado 2002 2001 2002 2001 Imóveis concluídos 14.429.656 24.605.839 15.520.871 26.291.567Imóveis em construção 37.800.825 23.899.540 54.951.635 26.327.310Terrenos para futuras incorporações 55.330.920 30.330.932 68.673.975 32.320.049Materiais 873.606 648.068 909.574 648.068 Total do circulante 108.435.007 79.484.379 140.056.055 85.586.994 Terrenos a comercializar (longo prazo) 3.987.792 937.792 3.987.792 5.178.225 112.422.799 80.422.171 144.043.847 90.765.219 O valor contábil do terreno de um empreendimento é transferido para a conta “Imóveis em construção” no momento em que o empreendimento é lançado.

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6. OUTROS CRÉDITOS

São representados por:

Controladora Consolidado 2002 2001 2002 2001 Contas a receber 3.255.113 2.664.985 1.867.419 2.119.536Dividendos a receber 572.541 - - - Adiantamentos a fornecedores 1.617.906 2.203.751 2.907.266 2.210.702Impostos a recuperar 546.795 1.183.909 1.854.905 2.282.249Cessões de créditos 22.971.026 20.572.558 22.971.026 20.572.558Outros créditos 2.777.176 3.811.511 3.604.226 4.128.753 31.740.557 30.436.714 33.204.842 31.313.798 a) Contas a receber

São substancialmente representadas por recursos a serem liberados, provenientes de repasses de financiamentos bancários.

b) Cessões de créditos

São representadas por: Controladora e consolidado Circulante Longo prazo 2002 2001 2002 2001 Contas a receber de

clientes cedidas para instituições financeiras 30.157.619 27.762.469 24.794.644 32.448.041

Rendas a apropriar (1.336.168) (1.167.215) (3.012.027) (5.703.542)Valores antecipados por

conta da cessão (5.850.425) (6.022.696) (10.176.682) (13.192.371) 22.971.026 20.572.558 11.605.935 13.552.128 Representam créditos cedidos às instituições financeiras, oriundos de contratos de vendas de unidades imobiliárias. O produto das respectivas cobranças das parcelas mensais, mantido em conta de titularidade das respectivas instituições financeiras, é diretamente destinado à amortização dos valores antecipados. Referidos contratos de venda cedidos são garantidos pelos próprios imóveis objeto das vendas.

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7. DEPÓSITOS JUDICIAIS

São representados por valores depositados judicialmente referentes a processos em andamento (nota explicativa nº 13), conforme demonstrado a seguir:

Controladora Consolidado 2002 2001 2002 2001

COFINS 12.286.731 11.820.240 16.136.338 13.016.226PIS sobre a receita 4.272.278 4.145.000 5.525.132 4.566.380Outros 704.650 463.038 719.814 463.038 17.263.659 16.428.278 22.381.284 18.045.644

8. INVESTIMENTOS

São representados por:

Saldos dos investimentos Patrimônio Lucro (Prejuízo) Participação Equivalência Controladora Consolidado Líquido do exercício % Patrimonial 2002 2001 2002 SCP Campinas 43.299 (701) 99,99 (701) 43.299 69.930 - SCP Verona 25.805 (157.202) 50,00 (78.601) 12.902 88.903 - SCP Guarujá 4.135.219 (1.446.842) 95,76 (1.385.458) 3.959.778 12.903.004 - Rossi-GNO Incorporadora Ltda. 2.144.735 1.023.268 70,00 716.288 1.501.315 22.727 - Rossi Securities Ltda. 928.583 62.515 99,99 62.515 928.581 866.066 - Rossi Trust e Participações Ltda. 1.470.209 257.996 99,99 257.995 1.470.208 1.347.942 - Dália Empreendimentos Imobiliários Ltda. 9.472.093 (82.183) 50,00 (41.092) 4.736.047 - - Rossi – AEM Incorporadora Ltda. 9.296.724 5.146.724 50,00 2.573.362 4.648.362 - - Gerânio Incorporadora Ltda. 5.728.858 (926) 5,60 (52) 320.725 - - Orquídea Incorporadora Ltda. 1.145.078 226.074 99,99 226.074 1.145.078 - - Caliandra Incorporadora Ltda. 2.000 - 99,95 - 1.999 - - Miosótis Incorporadora Ltda. 2.000 - 99,95 - 1.999 - - Hibisco Incorporadora Ltda. 2.000 - 99,95 - 1.999 - - Jasmim Incorporadora Ltda. 2.000 - 0,05 - 1 - - Begônia Incorporadora Ltda. 2.000 - 0,05 - 1 - - Tulipa Incorporadora Ltda. 500.650 (1.350) 0,01 - 1 - - América Properties S.A. 19.818.479 6.166.041 99,99 6.166.041 19.818.477 - - Ágio América Properties S.A. - 1.895.021 - 1.895.021 Amortização do Ágio - (157.918) - (157.918) Outros - - - 2.347 8.496.371 40.327.875 15.298.572 1.739.450

Durante o exercício de 2002, os sócios-cotistas das sociedades em contas de participação procederam a movimentações de recursos provenientes de suas operações nos valores líquidos de R$25.929 (retiradas - SCP Campinas), R$5.200 (aportes - SCP Verona), R$7.523.970 (retiradas - SCP Guarujá), R$1.089.000 (aportes - Rossi-GNO), R$135.729 (retiradas - Rossi Trust), R$9.452.076 (aportes - Dália), R$4.150.000 (aportes - Rossi-AEM), R$5.727.784 (aportes - Gerânio) e R$919.004 (aportes - Orquídea). Referidas movimentações não geraram efeitos nos resultados da Rossi Residencial S.A.

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As sociedades em conta de participação (SCP) e demais sociedades investidas têm como propósito específico a realização de empreendimentos imobiliários relativos à construção e à comercialização de imóveis residenciais e comerciais, sob modalidade similar à da Rossi Residencial S.A.

Em 30 de outubro de 2002 a Sociedade adquiriu o controle societário da América Properties S/A, dentro dos preceitos da legislação vigente. Os principais saldos da sociedade adquirida podem ser sumariados como segue, em Reais : Capital circulante líquido 21.593.399 – Realizável a longo prazo 17.285.322 – Permanente 356.833 – Exigível a longo prazo (21.290.822) – Resultados de exercícios futuros (3.719.753) – Patrimônio líquido adquirido 14.224.979. O ágio registrado na aquisição da América Properties S/A decorre da expectativa de resultados futuros e será amortizado ao longo do período de realização de lucros em exercícios futuros. As demonstrações financeiras das sociedades investidas, utilizadas para fins de apuração do resultado de equivalência patrimonial e da consolidação, tiveram os saldos ajustados às práticas contábeis adotadas pela sociedade controladora, descritas na nota explicativa nº 2.

As demonstrações financeiras das sociedades investidas foram revisadas pelos auditores independentes da Sociedade.

9. ATIVO IMOBILIZADO

É representado por:

Taxa anual dedepreciação Controladora Consolidado

Controladora e consolidado

% 2002 2001 Máquinas e equipamentos 10 5.100 5.100 531.483 Móveis e utensílios 10 213.296 319.702 1.076.759 Instalações 10 298.313 298.313 246.066 Equipamentos de processamento

de dados 20 1.268.717 1.392.556 1.916.895 Veículos 20 149.631 259.632 164.632 Direitos de uso - 79.709 93.709 79.919 Marcas e patentes - 108.098 118.810 108.098 Obras de arte - 6.218 6.218 6.218 2.129.082 2.494.040 4.130.070 Depreciações acumuladas (939.401) (1.138.041) (2.191.906) 1.189.681 1.355.999 1.938.164

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10. DIFERIDO

É representado por:

Controladora Consolidado Controladora e consolidado

2002 2001 Gastos com abertura de capital - - 5.184.238 Gastos com projetos em desenvolvimento 1.176.837 1.176.837 1.511.920 Gastos com softwares (*) 8.212.793 8.489.539 7.489.001 Amortizações acumuladas (5.111.166) (5.211.358) (8.193.615) 4.278.464 4.455.018 5.991.544 (*) O acréscimo do exercício findo em 2002 representa substancialmente gastos com a continuidade da

implantação do sistema de processamento de dados SAP.

11. FINANCIAMENTOS

São representados por:

Controladora e consolidado 2002 2001 Circulante: Créditos imobiliários 17.812.699 5.702.865 Financiamentos para capital de giro 7.191.173 49.536.465 BNDES 1.504.144 1.358.491 26.508.016 56.597.821

2002 2001

Controladora Consolidado Controladora e consolidado

Longo prazo:

Créditos imobiliários 5.519.920 15.195.133 3.505.865Financiamentos para capital de giro 2.741.811 2.741.811 5.027.631BNDES 498.980 498.980 1.528.660

8.760.711 18.435.924 10.062.156

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a) Créditos imobiliários

Correspondem a financiamentos para construção dos imóveis, sujeitos a juros de 13% ao ano, indexados pela Taxa Referencial - TR, a serem pagos em prestações com vencimento até 2005. Esses financiamentos estão garantidos por hipotecas dos respectivos imóveis.

b) Financiamentos para capital de giro

Os financiamentos para capital de giro estão sujeitos a juros que variam de 3,60% a 16,80% ao ano, mais variação monetária, quando aplicável, a serem pagos em prestações com vencimento até 2004. Parte destes financiamentos está garantido por caução de recebíveis (item (d) garantias) com prazo superior a um ano de vencimento.

c) BNDES

Corresponde a financiamentos mediante abertura de crédito de Apoio ao Programa de Investimento em Tecnologia de Informação, com vencimento até abril de 2004, com encargos de variação monetária baseados na variação da TJLP acrescida de juros de 5,5% ao ano.

d) Garantias

Em 31 de dezembro de 2002, os financiamentos estão lastreados nas seguintes garantias:

Controladora e

consolidado Caução de contas a receber de clientes 16.798.000Hipotecas dos imóveis objeto dos créditos imobiliários 23.332.619Notas promissórias avalizadas pelos acionistas controladores 4.813.321 44.943.940

12. CONTAS A PAGAR POR AQUISIÇÃO DE TERRENOS

São representadas por contratos de compras de terrenos para incorporação de empreendimentos imobiliários. Os contratos possuem cláusula de correção monetária com base no IGP-M. As parcelas correntes e de longo prazo são alocadas de acordo com o vencimento dos pagamentos a serem efetuados.

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13. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER

Controladora Consolidado 2002 2001 2002 2001 COFINS 17.749.702 16.251.686 22.507.718 17.564.330 PIS sobre receita 3.918.465 3.849.899 4.994.258 4.155.348 Provisão para contribuição social 24.362 - 284.396 4.429 Outros tributos 231.954 198.001 401.626 205.288 21.924.483 20.299.586 28.187.998 21.929.395

A Sociedade questiona judicialmente a constitucionalidade de tributos federais com relação à COFINS e ao PIS, para os quais existe depósito judicial (nota explicativa nº 7). Com base na opinião de seus assessores jurídicos, a Sociedade mantém provisionado o montante relativo a esses tributos até o encerramento dos referidos pleitos. 14. OUTRAS CONTAS A PAGAR

São compostas por:

Controladora Consolidado 2002 2001 2002 2001 Valores a pagar por rescisões

de clientes 3.225.657 2.949.654 3.859.383 3.268.045Participação dos

administradores a pagar 114.007 1.314.007 114.007 1.314.007Provisão para contingências 246.076 246.076 246.076 246.076Contas a pagar 5.673.044 2.902.362 6.268.689 2.155.189Retenções contratuais de

fornecedores 1.185.191 970.049 1.463.111 1.009.758Outras contas a pagar 40.495 133.616 40.728 133.616 10.484.470 8.515.764 11.991.994 8.126.691 a) Valores a pagar por rescisões de clientes

Correspondem a cartas de crédito concedidas aos clientes por ocasião de rescisões contratuais. Tais cartas de crédito possuem validade de três anos para serem utilizadas pelo próprio cessionário na aquisição de outro imóvel perante a Sociedade. As cartas de crédito são intransferíveis e se não forem utilizadas no prazo prescrevem, sendo os respectivos valores revertidos em favor da Sociedade. Os saldos são atualizados monetariamente de acordo com cláusulas contratuais.

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b) Contas a pagar

Correspondem a valores a repassar a consórcios, associados e instituições financeiras, referentes a cobranças de parcelas de clientes, repasses e operações de cessões de créditos.

c) Participação dos administradores a pagar

Dentro dos limites estabelecidos pelo Estatuto Social, foi provisionado o valor de R$100.000 para pagamento de participações aos administradores, sobre o resultado do exercício de 2002. Foi deliberada pelo Conselho de Administração a reversão de R$1.200.000 do saldo da provisão para participações, que havia sido constituída sobre o resultado do ano de 2000.

A remuneração dos dirigentes em 2002, registrada como despesas administrativas foi de R$462.420, dentro dos limites fixados pela Assembléia.

15. CUSTOS ORÇADOS A INCORRER E RESULTADO DE VENDAS DE IMÓVEIS A APROPRIAR

a) Custos orçados a incorrer

Representam as estimativas dos custos orçados das unidades vendidas dos empreendimentos de incorporações próprias, efetuadas com base em relatórios executados pela área técnica responsável, que têm como contrapartida inicial a conta “Resultado de vendas de imóveis a apropriar”.

b) Resultado de vendas de imóveis a apropriar

Representa os valores das vendas dos imóveis em construção, cuja apropriação ao resultado ocorrerá proporcionalmente ao custo incorrido nos respectivos empreendimentos, como determina o Ofício CVM SEP nº 5/95, conforme descrito na nota explicativa nº 2.d), e está assim composto:

Controladora Consolidado 2002 2001 2002 2001 Receitas com vendas de imóveis 125.395.732 78.440.751 174.551.685 79.977.529 Custos de construção (66.907.891) (39.497.416) (90.216.560) (40.290.619) Terrenos (9.787.280) (5.904.866) (14.543.862) (6.576.303) Despesas com vendas e

comercialização (9.530.866) (6.723.477) (11.957.682) (6.908.859) Juros de financiamentos (57.864) (67.213) (84.184) (67.213) Resultado líquido a apropriar 39.111.831 26.247.779 57.749.397 26.134.535

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16. REFIS

Em 12 de janeiro de 2001, a Sociedade protocolou a “Declaração de Opção” ao Programa REFIS – PMSP. O saldo da dívida em 31 de dezembro de 2002 incluída no Programa REFIS é de R$1.036.909, proveniente de exigibilidades com a Prefeitura Municipal de São Paulo (Imposto sobre Transmissão de Bens Inter-vivos – ITBI). A Sociedade solicitou o pagamento da dívida em 120 parcelas mensais, restando 98 parcelas em 31 de dezembro de 2002. Os valores a pagar estão registrados no passivo circulante e exigível a longo prazo.

17. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

Os saldos das transações com partes relacionadas em 31 de dezembro de 2002, são os seguintes:

Financiamentos com empresas ligadas

R$ a) Engeplano Participações S.A. - Passivo Circulante 14.878.346

Referem-se a operações que a Sociedade havia efetuado com o Banco Barclays contratada em 15 de janeiro de 2002 , com o Banco ABC Brasil contratadas em 8 de março de 2002, com o Banco Sudameris contratada em 9 de maio de 2000, que foram cedidas pelas instituições para a Engeplano. As condições contratuais mantiveram-se inalteradas.

R$ b) Despesas com serviços de planejamento, serviços jurídicos e Outros serviços -

Resultado 820.452 c) A controlada América Properties S/A , durante o ano de 2002, vendeu, a valores

de mercado, para empresas ligadas aos Acionistas Controladores, imóveis no valor total de R$6.161.968. Referidas vendas proporcionaram lucro de R$3.190.867 , que foi refletido nos resultados da Rossi Residencial S/A., através de equivalência patrimonial.

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18. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital social

O capital social é de R$150.732.271 em 31 de dezembro de 2002 e de 2001, representado por 128.750.000 ações ordinárias nominativas.

b) Reserva de retenção de lucros

A Sociedade possui R$37.160.622 como reserva de retenção de lucros, para fazer face às necessidades de investimentos, considerando as expectativas e projeções de novas operações, conforme plano de investimentos.

c) Dividendos

Aos acionistas é assegurada a distribuição de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com o artigo 202 da Lei nº 6.404/76.

d) Adiantamentos para futuro aumento de capital

O montante de R$79.293.928 é representado por recursos concedidos pelo acionista controlador : RR Trust Ltda e sociedades do Grupo Rossi, durante o segundo semestre de 2002 a título de mútuos. Em dezembro de 2002, os referidos recursos foram convertidos em adiantamentos para futuro aumento de capital, havendo a efetiva capitalização em fevereiro de 2003, através do processo de subscrição primária de ações iniciada em 13 de novembro de 2002, no montante de R$80.000.000, cujo saldo remanescente de R$706.072 foi integralizado em numerário, subseqüente aos aportes dos recursos efetuados a título de mútuos. A operação de capitalização foi efetuada dentro dos critérios estabelecidos pela legislação vigente.

19. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS

O imposto de renda e a contribuição social diferidos da controladora e das sociedades controladas incluídos nas demonstrações financeiras são provenientes de diferenças temporárias e de prejuízos fiscais a compensar, no ativo, e de diferenças dos critérios para reconhecimento das receitas e despesas pelo método do custo incorrido da obra comparados com os critérios utilizados para fins de tributação, no passivo. A Administração da Sociedade e de suas controladas, tomando-se por base as projeções de resultados futuros, estima a sua realização no prazo de cinco anos.

Em 31 de dezembro de 2002, a Sociedade apresenta saldo de prejuízos fiscais a compensar com imposto de renda e contribuição social no montante de R$28.808.664 (R$35.676.144 - consolidado), estando R$28.671.180 limitados à compensação de 30% ao ano. O saldo das diferenças temporárias representam o montante de R$24.053.437.

Adicionalmente, R$38.951.723 (R$39.309.341 - consolidado) representam valores apropriados aos resultados pelo método de custos incorridos e que serão objeto de tributação em períodos futuros.

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A apuração dos impostos diferidos e correntes para os exercícios está apresentada a seguir:

Controladora Consolidado 2002 2001 Variação 2002 2001 Variação Imposto de renda e contribuição social

diferidos - ativo: Sobre prejuízos fiscais 9.794.946 9.834.390 (39.444) 12.129.889 10.382.073 1.747.816 Sobre diferenças temporárias 6.735.766 6.429.952 305.814 8.178.168 6.819.819 1.358.349

16.530.712 16.264.342 266.370 20.308.057 17.201.892 3.106.165 Sobre os saldos de sociedade adquirida

em 2002 e não consolidadas em 2001 1.495.894 (1.495.894) 1.610.271 Imposto de renda e contribuição social

diferidos - passivo: Sobre a diferença entre a receita

tributada pelo regime de caixa (Instrução Normativa nº 84/79) e o valor de acordo com a evolução física da obra 13.243.586 14.462.160 (1.218.574) 13.365.176 14.639.600 (1.274.424)

Valor líquidos dos impostos diferidos 1.484.944 2.884.695 Despesas de imposto de renda e

contribuição social do ano (68.036) (1.047.093) Resultado de imposto de renda e

contribuição social 1.416.909 1.837.602

O imposto de renda e a contribuição social foram calculados à alíquota de 34%.

Em atendimento ao disposto pela Instrução CVM n° 371 de 27 de junho de 2002, a Administração da Sociedade elaborou a estimativa de geração de resultados positivos futuros que serão tributados, fundamentada no resultado esperado de operações para os próximos exercícios. Referido estudo técnico está aprovado pela Diretoria e Conselho de Administração e pressupõe a realização do imposto de renda e da contribuição social diferidos nos seguintes exercícios:

Exercícios Controladora Consolidado

Valores nominais em 31 de dezembro de 2002:

2004 5.340.892 5.340.8922005 4.454.054 5.083.6082006 - 1.705.389

Impostos diferidos sobre prejuízos fiscais a compensar 9.794.946 12.129.889Impostos diferidos sobre diferenças temporárias (a) 6.735.766 8.178.168 16.530.712 20.308.057

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Valores presentes em 31 de dezembro de 2002: 2004 4.349.493 4.349.4932005 3.815.670 3.815.6702006 1.629.783 3.964.726

Impostos diferidos sobre prejuízos fiscais a compensar 9.794.946 12.129.889Impostos diferidos sobre diferenças temporárias (a) 6.735.766 8.178.168 16.530.712 20.308.057

(a) Serão realizados quando do desfecho dos questionamentos judiciais em andamento conforme descrito nas Notas 7 e 13.

20. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Os instrumentos financeiros correntemente utilizados pela Sociedade restringem-se às aplicações financeiras e à captação de empréstimos para capital de giro e financiamentos à produção, em condições normais de mercado, estando reconhecidos nas demonstrações financeiras pelos critérios descritos nas notas explicativas nº 2. Não há operação com instrumentos financeiros derivativos em 31 de dezembro de 2002.

21. SEGUROS

A Sociedade mantém, em 31 de dezembro de 2002, os seguintes contratos de seguros a valores considerados compatíveis com os riscos envolvidos:

a. Responsabilidade civil – cobertura por danos materiais e corporais causado involuntariamente a terceiros decorrentes da execução da obra, instalações e montagens no local objeto do seguro.

b. Danos físico do imóvel – (obras financiadas) cobertura para avarias, perdas e danos

materiais decorrentes de acidentes de origem súbita e imprevista ao imóvel.

c. Incêndio - incêndio, raio e explosão na matriz e escritórios regionais.

d. Seguro término de obras – garante a entrega da obra aos promitentes compradores.

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22. CPMF

A Sociedade desembolsou os seguintes valores, relativos à Contribuição Provisória sobre as Movimentações Financeiras - CPMF:

2002 2001 Controladora 1.135.378 1.318.890Consolidado 1.268.384 1.341.640

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QUADRO SUPLEMENTAR DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 E DE 2001 (Em reais)

Controladora Consolidado 2002 2001 2002 2001 DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Recebimentos: Venda de imóveis de incorporações 166.864.621 214.252.301 188.892.880 223.483.150 Serviços prestados 145.467 144.529 155.125 144.529 Pagamentos: Custos de construção dos empreendimentos (76.873.686) (92.765.364) (80.872.091) (95.967.943) Pagamento de terrenos (35.657.804) (25.435.637) (39.217.309) (26.962.409) Despesas administrativas (20.833.427) (20.632.450) (21.910.225) (20.651.165) Despesas de marketing e comercialização (32.552.161) (26.890.173) (37.465.075) (27.607.496) Rescisões de clientes (4.069.953) (3.997.088) (4.963.719) (4.440.588) Impostos e contribuições (6.913.298) (7.915.182) (7.974.750) (8.157.937) Participações de funcionários nos resultados - (510.492) - (511.426) Participação dos administradores (100.000) (74.685) (100.000) (74.685) Fluxo líquido das atividades operacionais (9.990.241) 36.175.759 (3.455.164) 39.254.030 DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos: Venda de ativo permanente 355.210 - 355.210 - Disponibilidades relativo a empresas adquiridas - - 9.646.063 - Reduções de capital em investidas - 2.688.256 - - Pagamentos: Aquisição de empresas controladas (1.600.000) - (1.600.000) - Aportes de capital em investidas (1.893.127) - - - Aquisição de ativo imobilizado (475.780) (302.271) (976.729) (302.271) Aquisição e desenvolvimento de softwares (726.879) (558.003) (735.722) (558.003) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de projetos (143.154) (526.502) (143.154) (526.502) Fluxo líquido das atividades de investimento (4.483.730) 1.301.480 6.545.668 (1.386.776) DAS ATIVIDADES FINANCEIRAS Recebimentos (Pagamentos): Empréstimos bancários, líquidos de amortizações (39.551.564) (31.953.438) (38.932.466) (31.953.438) Recebimento de dívidas de empresas ligadas 49.275.525 1.472.559 42.752.925 1.472.559 Despesas financeiras líquidas (651.890) (645.977) (390.492) (559.438) Dividendos - (979.033) - (979.033) Fluxo líquido das atividades financeiras 9.072.071 (32.105.889) 3.429.967 (32.019.350) Fluxo de caixa do exercício (5.401.900) 5.371.350 6.520.471 5.847.904 CAIXA, BANCOS E APLICAÇÕES FINANCEIRAS No início do exercício 28.572.862 23.201.512 28.913.252 23.065.348 No final do exercício 23.170.962 28.572.862 35.433.723 28.913.252

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da Rossi Residencial S.A. São Paulo - SP

1. Examinamos os balanços patrimoniais, individual (controladora) e consolidado, da Rossi Residencial S.A. e controladas, levantados em 31 de dezembro de 2002, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos das Sociedades; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração das Sociedades, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Rossi Residencial S.A. e controladas em 31 de dezembro de 2002, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

4. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2001, apresentadas para fins de comparação, foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer em 15 de fevereiro de 2002, sem ressalvas.

5. As informações contidas no Anexo - Quadro Suplementar, referentes ao fluxo de caixa, são apresentadas com o propósito de permitir análises adicionais e não são requeridas como parte das demonstrações financeiras básicas. Essas informações foram por nós examinadas de acordo com os procedimentos de auditoria mencionados no parágrafo 2 e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

São Paulo, 10 de março de 2003

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Walter Dalsasso Auditores Independentes Contador CRC nº 2 SP 011609/O-8 CRC nº 1 SP 077516/O-9