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ROTARY CLUBE DE ERMESINDE ABRIL/ 2007 Página 1 Admitido em Rotary Internacional em 5 de Junho de 1986 Carta Constitucional entregue em 21 de Junho de 1986 Apartado 1084 – 4446 ERMESINDE CODEX Propriedade e edição Rotary Clube de Ermesinde Página 2 – Presidente R.I. Página 3 As nossas reuniões Página 7 - Governador 1970 Página 8 – Director de R.I. Página 9 - Destaques do mês Página 15 - Programa de Maio Caras Companheiras e Companheiros: O mês de Abril é dedicado pelo RI às publicações rotárias que divulgam o movimento rotário e dão informações sobre as acções que vão sendo desenvolvidas. Existem cerca de 30 publicações, em várias línguas; a revista The Rotarian está na primeira linha e, para os dois distritos de Portugal temos a revista Portugal Rotário. É obrigação de todo o rotário assinar uma dessas revistas (o que não é o mesmo que lê-la…) e, tradicionalmente, é a revista Portugal Rotário que é assinada pela generalidade dos rotários portugueses (não é obrigatório que seja esta revista). Quando se solicita uma análise à nossa revista, à boa maneira portuguesa são levantadas questões que visam a sua qualidade e a ausência ou falta de oportunidade das informações sobre as actividades dos clubes, mas quando se pede colaboração, a resposta é o silêncio e o recuo. Possivelmente, muitas dessas críticas não têm fundamento, pois o juízo formulado depende muito de como se lê: temos a experiência no nosso Clube, e seguramente o nosso Companheiro Carlos Faria, ao comentar regularmente o Portugal Rotário, tem-nos mostrado que, afinal, a nossa revista tem muito mérito! No penúltimo fim de semana de Abril realizou-se o Congresso da Fundação Rotária Portuguesa, sob o lema: “O exemplo do passado, os desafios do futuro”. É evidente que o que se pretendia era colher ideias para relançar a FRP em outros campos de acção, para além do tradicional apoio à juventude, com a concessão de bolsas de estudo e de prémios escolares. Foram apresentadas algumas teses visando outras áreas de acção, mas temos de ter presente que a FRP não pode substituir os Clubes nas suas acções na comunidade nem deve ser a muleta na área da fiscalidade dos clubes por estes não funcionarem legalmente como pessoas colectivas de utilidade pública e de solidariedade social; e, sobretudo, não nos podemos esquecer que para a FRP realizar obras é necessário haver fundos, que provêm das contribuições de cada rotário, de contribuições dos clubes e de outras dádivas. E todos sabemos que quando toca a dar, o encolhimento é grande…Contudo, lembremo-nos que no nosso caso, da cota de 40 euros mensais, só cerca de 8 euros são destinados para os vários sectores do movimento rotário (RI, fundo do Distrito, FRP, Portugal Rotário); o restante, é usado em nosso proveito. Com amizade e saudações rotárias Vicente Gonçalves Presidente Reuniões às 2ªfeiras–Restaurante “Churrasqueira do Norte”–Travagem–Ermesinde – Tel. 22 9741400 Email [email protected] Homepage http://planeta.clix.pt/rotaryermesinde

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ABRIL/ 2007 Página 1

Admitido em Rotary Internacional em 5 de Junho de 1986 Carta Constitucional entregue em 21 de Junho de 1986

Apartado 1084 – 4446 ERMESINDE CODEX

Propriedade e edição

Rotary Clube de Ermesinde

Página 2 – Presidente R.I.

Página 3 – As nossas reuniões Página 7 - Governador 1970 Página 8 – Director de R.I. Página 9 - Destaques do mês Página 15 - Programa de Maio

Caras Companheiras e Companheiros: O mês de Abril é dedicado pelo RI às publicações rotárias que divulgam o movimento rotário e dão informações sobre as acções que vão sendo desenvolvidas. Existem cerca de 30 publicações, em várias línguas; a revista The Rotarian está na primeira linha e, para os dois distritos de Portugal temos a revista Portugal Rotário. É obrigação de todo o rotário assinar uma dessas revistas (o que não é o mesmo que lê-la…) e, tradicionalmente, é a revista Portugal Rotário que é assinada pela generalidade dos rotários portugueses (não é obrigatório que seja esta revista). Quando se solicita uma análise à nossa revista, à boa maneira portuguesa são levantadas questões que visam a sua qualidade e a ausência ou falta de oportunidade das informações sobre as actividades dos clubes, mas quando se pede colaboração, a resposta é o silêncio e o recuo. Possivelmente, muitas dessas críticas não têm fundamento, pois o juízo formulado depende muito de como se lê: temos a experiência no nosso Clube, e seguramente o nosso Companheiro Carlos Faria, ao comentar regularmente o Portugal Rotário, tem-nos mostrado que, afinal, a nossa revista tem muito mérito! No penúltimo fim de semana de Abril realizou-se o Congresso da Fundação Rotária Portuguesa, sob o lema: “O exemplo do passado, os desafios do futuro”. É evidente que o que se pretendia era colher ideias para relançar a FRP em outros campos de acção, para além do tradicional apoio à juventude, com a concessão de bolsas de estudo e de prémios escolares. Foram apresentadas algumas teses visando outras áreas de acção, mas temos de ter presente que a FRP não pode substituir os Clubes nas suas acções na comunidade nem deve ser a muleta na área da fiscalidade dos clubes por estes não funcionarem legalmente como pessoas colectivas de utilidade pública e de solidariedade social; e, sobretudo, não nos podemos esquecer que para a FRP realizar obras é necessário haver fundos, que provêm das contribuições de cada rotário, de contribuições dos clubes e de outras dádivas. E todos sabemos que quando toca a dar, o encolhimento é grande…Contudo, lembremo-nos que no nosso caso, da cota de 40 euros mensais, só cerca de 8 euros são destinados para os vários sectores do movimento rotário (RI, fundo do Distrito, FRP, Portugal Rotário); o restante, é usado em nosso proveito. Com amizade e saudações rotárias

Vicente Gonçalves

PresidenteReuniões às 2ªfeiras–Restaurante “Churrasqueira do Norte”–Travagem–Ermesinde – Tel. 22 9741400

Email [email protected] Homepage http://planeta.clix.pt/rotaryermesinde

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Willian Bill Boyd Presidente do RI, 2006-07 O termo meio ambiente

pode evocar significados diferentes para cada um de nós. Uma pessoa poderia pensar em florestas verdejantes, outra em oceanos e montanhas, e uma terceira em planícies cobertas de ervas e vida selvagem. Quando raciocinamos sobre os desafios que cercam o meio ambiente, podemos pensar em reciclagem ou conservação de energia, a deposição de dejectos industriais, ou mudanças climáticas. Tendemos a pensar em temas que são muito maiores do que nós, como indivíduos, e por isso as coisas às vezes podem parecer abstractas. Mas para cada um de nós, o meio ambiente é literalmente o que nos cerca: o ar que respiramos, a água que bebemos, a terra em que pisamos. O nosso meio ambiente é a nossa casa, o nosso jardim, a nossa rua. É a nossa comunidade, o nosso país e o nosso planeta. A pureza da água que está a centenas de quilómetros de distância pode afectar a que sai das nossas torneiras. A pureza do ar numa cidade distante pode afectar – e certamente afecta – os nossos pulmões. Os gases que emanam dos nossos carros, das chaminés e das usinas de energia não atingem somente as nossas famílias, mas todas as famílias do mundo e durante as gerações futuras. O meio ambiente preocupa-nos tanto no âmbito local como no global. Um riacho onde se jogam os dejectos afecta principalmente aqueles que dele se servem para obter água potável, mas também prejudica todo um ecossistema. Uma cidade altamente poluída prejudica a saúde dos

seus habitantes, mas também a dos que moram longe. À medida que aprendemos mais e mais acerca das mudanças climáticas, ficamos mais conscientes de que não há soluções locais. Tudo o que fazemos influencia as demais pessoas. Quando pensamos no que queremos fazer, e nas mudanças que queremos promover para solucionar um problema ambiental, devemos nos lembrar que as nossas decisões não dizem respeito unicamente a nós. Uma das lições que aprendemos no Rotary é que uma pessoa pode fazer a diferença. Vemos isto nos nossos clubes, nos nossos distritos, e no Pólio Plus, em particular. Quando trabalhamos em pequenos projectos que ajudam a poucas pessoas, pode ser difícil distinguir como estamos mudando o mundo. Pode ser difícil divisar como a reciclagem de jornais, de um recipiente de plástico, andar a pé em vez de dirigir ou economizar água poderiam significar um futuro melhor. Mas se muitas pessoas perfazem estas mesmas acções, estas pequenas mudanças acabarão por fazer uma grande diferença, para nossos filhos e netos. Como rotários, sabemos que essas pequenas mudanças – as escolhas privadas e individuais – podem se transformar em actos grandiosos. Nossas decisões podem parecer insignificantes, mas não o são. Peço-lhes não se esquecerem do fato de que são líderes em suas comunidades, e que adoptaram o lema Mostre o Caminho para um futuro melhor. No que concerne à responsabilidade com o meio ambiente, e também com todos os outros assuntos, temos que liderar através do exemplo, fazendo as escolhas que tragam um futuro melhor.

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Reunião nº 40 (2 de Abril de 2007) Reunião de Café no local habitual: Restaurante “Churrasqueira do Norte” Presidente: Comp. Manuel Pires ( Presidente Eleito) Secretário: Comp. Domingos Lima Protocolo: Comp. Alberto Carvalho Saudação ás Bandeiras: Nacional: Comp. João Morgado Estiveram presentes 17 Comp.s. -PROTOCOLO: Saudou os presentes com realce para os Companheiros Rodrigo Queirós e Mário Teixeira, do R.C.do Porto-Antas e do R. C. de Penafiel, respectivamente. Informou o falecimento da irmã do Comp. Presidente, (ausente desta reunião, por esse motivo) lamentando que, por impossibilidade sua, o Clube não tivesse sido informado do mesmo. Anunciou os aniversários: dia 5, Comp. Coelho de Oliveira; dia 6, Jorge Neves, filho do Comp. José Neves e Brilhantina Garcês, esposa do Comp. Artur Garcês; dia 8, Laurentina Cavadas, esposa do comp. Manuel Cavadas e Comp. Alberto Carvalho; dia 9, Miguel Rebelo, filho do Comp. Jorge Rebelo e Maria João Bastos, filha do Comp. João Bastos. -SECRETARIA: Correspondência recebida: programa e fichas de inscrição do 3ºCongresso da Fundação Rotária Portuguesa, dias 20,21 e 22, no Porto; formulário de credenciais para a Convenção de RI; programas de Abril dos Clubes de Esposende, Monção, S. Mamede Infesta e Feira (convite); Boletim de Março do R. C. de Vila Nova de Gaia. -ACTUALIDADES E COMUNICAÇÕES: Comp. Rodrigo Queirós (R.C.do Porto-Antas), manifestou satisfação em visitar este Clube e que vem com uma missão especial: sensibilizar os Comp.s a marcar presença no 3º Congresso da Fundação Rotária Portuguesa, nos dias 20, 21 e 22 de Abril, na Fundação Engº António de Almeida, organizada pelos cinco Clubes do Porto e liderada pelo Comp. Joaquim Branco. Igualmente trouxe dez boletins de inscrição para este evento. Comp. Domingos Lima, informou a exposição do ex. Comp. Manuel Carneiro, a decorrer no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde. Comp. Carlos Faria, referiu a acção levada a cabo no Dia Nacional do Doente, no dia 31 de Março, no Fórum Cultural de Ermesinde, com a abertura da Conferência feita pelo Coro Infanto-Juvenil, da Associação Académica de Ermesinde e lançou um desafio: organizar um “Rastreio”, dando conta da existência de Rotary, bem como lembrou outras iniciativas ocorridas em diversos locais; referiu o “Prémio Camões” galardoando o escritor António Lobo Antunes, e comentou uma notícia do jornal “O Sol”, sobre os elevados gastos ocorridos nos gabinetes dos vários Governos. Compª. Augusta Moura, informou o programa da

próxima viagem ao Gerês. Comp. Artur Garcês, complementou esta informação tendo explicado os trajectos que em seu entender melhor nos servia. -MOMENTO DO PRESIDENTE: Dada a ausência do Comp. Presidente, esta reunião foi conduzida pelo Presidente Eleito, Comp. Manuel Pires, que, sobre o passeio ao Gerês, disse que com algumas correcções se vai arranjar, com certeza, a melhor solução; informou a sua presença no Seminário para Presidentes, na Covilhã, o qual decorreu de uma forma agradável e com uma boa organização. Referiu a mudança na filosofia de Rotary, nomeadamente a imagem e o aumento do Quadro Social, com algumas alterações nas estruturas dos Clubes: fim das quatro Avenidas e a criação de cinco novas Comissões, bem como o novo Governador, Comp. Bernardino Pereira, que vai ter dois assessores de Imprensa. Antes de terminar, lembrou a viagem ao Gerês, agradeceu a presença de todos e em especial aos dois Comp.s visitantes, tendo encerrado a reunião ás 22,30h. Reunião nº 41 (9 de Abril de 2007)

ANULADA – 2ª FEIRA de PÁSCOA

Reunião nº 42 (14 de Abril de 2007) A reunião foi de companheirismo com jantar, integrada na jornada de convívio e de passeio no

Gerês ( ver em destaques do mês). O Presidente abriu a reunião pelas 21 horas e anunciou que faria, desde logo e em conjunto, o protocolo, a secretaria e o momento do Presidente. Dadas as circunstâncias, não foi efectuada a saudação às bandeiras.

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O Presidente saudou a todos, desejando uma boa reunião de convívio com as esposas e os convidados, e regozijou-se pela presença do elevado número de senhoras – as esposas dos companheiros – ao contrário do que acontecido durante este ano rotário, apelando a que nas reuniões que faltam marcassem a sua presença

Anunciou a próxima reunião de jantar com palestra sobre as Misecórdias, a cargo do Dr. Fernando Malheiros, de Alfena, esperando que estivesse presente o R C de Valongo, bem como a última reunião com palestra deste ano rotário, em 28 de Maio, sob o tema “Urbanismo e regime democrático”, pelo Dr. Paulo Morais Anunciou que das datas propostas pelo R C de Lisboa Olivais para a nossa visita, apenas os dias 2 e 3 de Junho eram possíveis. Terminou o seu momento, anunciando que até ao fim da reunião mantinha-se informalmente aberto o período de actualidades e comunicações. A reunião foi encerrada pelas 22h 15m

Reunião nº 43 (23 de Abril de 2007) Reunião de Jantar, no local habitual: Restaurante “Churrasqueira do Norte” Presidente: Comp. Vicente Gonçalves Secretário: Comp. Domingos Lima Protocolo: Comp. Alberto Carvalho Saudação ás Bandeiras: Nacional: Comp. João Morgado e RI Dr. Fernando Malheiro

Presentes 19 Comp.s, bem como Luísa Garcês, Selene Castro, Celeste Bastos, Brilhantina Garcês e Maria Sameiro Faria. -PROTOCOLO: Saudou os presentes, informou a Palestra de hoje e anunciou o aniversário de casamento do Comp. Artur Garcês, no dia 29. Igualmente comunicou a ausência dos Comp.s do Rotary Clube de Valongo, prevista para esta reunião. -SECRETARIA: Correspondência recebida: Programas de Abril dos Clubes; Valongo, Vila Nova de Gaia, Resende, Vila Verde, Vila do Conde, Bragança, Matosinhos (Inf. Semanal nº 31), Maia (Boletim/Março), Porto-Douro (Boletim/Março), Brive(Boletim/Abril); Carta Mensal do Governador; Informação da 33ª Assembleia Geral do Distrito 9100 da Rotary International, na Cidade da Praia, Cabo Verde; convite do “Sol Nascente”, para espectáculo no Fórum Cultural de Ermesinde, dia 14 de Abril; convite da C. M. de Valongo, no mesmo local, para encontro com o jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho, dia 27; revista “Rotary World” e Jornal “A Voz de Ermesinde”. -MOMENTO DO PRESIDENTE: informou que o Comp. José Monteiro não vai estar presente nesta reunião nem nas próximas, dado que se encontra ausente em Acções de Formação da sua área profissional; referiu que era bom que mais Comp.s tivessem e-mail, nomeadamente para o acesso à Carta Mensal; referiu a sua presença na sessão de formação, na Escola Secundária de Alfena, no passado dia 11; disse que estava informado da ausência do Rotary Club

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de Valongo, motivada pelas férias de alguns Comp.s; sobre a visita ao clube de Lisboa-Olivais, comunicou que analisando as duas datas possíveis, foi escolhido o dia 2 de Junho; sensibilizou o Clube para a reunião conjunta com os Clubes do Assistente do Governador, Comp. Soares Carneiro e organizada pelo R. C. de Gondomar, no dia 12 de Maio, na Estalagem de Santiago; falou na Conferência Distrital, em Viseu, nos dias 18,19 e 20 de Março, pedindo a todos a presença, nomeadamente no sábado, dia 19, informando que neste dia o “Jornal de Notícias” vai trazer uma publicação suplementar de 150.000 exemplares, alusiva a este evento distrital rotário; solicitou para o mesmo apoio de algumas empresas onde os Comp.s estejam inseridos; informou a abertura da Universidade Sénior de Matosinhos, bem como a sua presença com o Comp. Altino Carvalho, no Congresso da Fundação Rotária Portuguesa; referiu os pedidos da Fundação Portuguesa de Cardiologia: peditórios e participação num jantar de benemerência PALESTRA “AS MISERCÓRDIAS”, pelo Sr. Dr. Fernando Malheiro ( ver em destaques do mês ) A apresentação foi feita pelo Comp. Artur Garcês.

Do qual se destaca : Curso Superior de Filosofia e de Teologia Dogmática, complementado com Curso de Teologia Pastoral na Universidade Pontifícia de Salamanca. Durante dez anos, presença missionária na Diocese de Malange, Angola, como Pároco da Paróquia da freguesia da Sé, Director da Missão Católica e Director das Escolas. Para além do trabalho na esfera da pastoral religiosa, grande impulso ao ensino dos nativos com construção de escolas e a criação de um lar, na cidade, para recolha dos alunos mais aptos das escolas do interior à frequência das Escolas Secundárias e à aprendizagem de artes, (Tipografia / Encadernação, Carpintaria / Marcenaria, Serralharia) que, entretanto fundou na sede da Missão. Após o regresso de Angola, no país, quadro superior da Santa Casa da Misericórdia do Porto, onde

exerceu funções de direcção no Colégio do Barão de Nova Sintra e de Nossa Senhora da Esperança, no Instituto de S. Manuel para deficientes visuais e sua Imprensa em símbolos Braille, bem como no Hospital da Prelada. Nos últimos anos de actividade profissional, Director

do Gabinete de Comunicação Social e de Publicações da mesma Santa Casa. Após a aposentação, colaboração em Jornais e Revistas. Intervieram os Comp. José Sobral Pires e Vicente Gonçalves Antes de terminar, o Comp.Presidente agradeceu ao Palestrante a vinda ao nosso Clube e o tema desenvolvido, tendo-lhe oferecido uma prenda, bem como realçou a presença das senhoras em maior número e com votos de uma boa semana, deu por encerrada esta reunião ás 22,35h.. Reunião nº 44 (30 de Abril de 2007) Reunião de Café, efectuada no local habitual: Restaurante “Churrasqueira do Norte” Presidente: Comp. Vicente Gonçalves Secretário. Comp. Domingos Lima Protocolo: Comp. Altino Carvalho Saudação ás Bandeiras: Nacional: Comp. Joaquim Santos e RI: Comp. José Castro Presentes 16 Comp.s. -PROTOCOLO: saudou os presentes, referiu a apresentação profissional da Comp. Fernanda Pereira e anunciou os aniversários; dia 4, Comp. Altino Carvalho; dia 9, Maria Cidália (esposa do Comp.João Morgado); dia 7, Joana Garcês (filha do Comp. Vicente Gonçalves). -SECRETARIA: Correspondência recebida: programa da XXIV Conferência do Distrito 1970, dias 18, 19 e 20, em Viseu; programa de Maio, dos Clubes: S. João da Madeira, Bragança (dia 5 de Maio,III Encontro Nacional de Universidades Seniores), Maia(Boletim nº 105), S. da Hora, S. Mamede Infesta; jornal “A Voz de

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Ermesinde”. -ACTUALIDADES E COMUNICAÇÕES: Comp.Manuel Pires, disse que esteve na Assembleia Distrital, que em seu entender tinha corrido bem e que a votação do Orçamento do Governador para 2007/2008, solicitando a aprovação dos per-capitas para 3 (três) euros foi maioritariamente favorável mas não vinculativo, sendo votado na próxima Conferência Distrital. Sobre este aumento, entende que é um valor razoável. Quanto a esta questão o Comp. Presidente referiu que numa próxima reunião colherá o parecer do Clube de modo a que o seu voto traduza esta posição. Comp. Altino Carvalho referiu que no Congresso da FRP surgiu uma proposta de igual aumento para a FRP. -MOMENTO DO PRESIDENTE: lembrou a necessidade da presença de companheiros na próxima Conferência Distrital, em Viseu. Referiu que já fez a sua inscrição mas que espera muitas mais, nomeadamente no dia de sábado, disponibilizando-se ele próprio para as fazer; Anunciou o pedido de demissão do Comp. Eduardo Dias da Silva, dizendo que embora não fosse para si total surpresa, considera uma perda para o Rotary Club de Ermesinde; falou na reunião de chã organizada pelas senhoras da “Casa da Amizade” do R. C. da Maia, no dia 12 de Maio; convocou o Conselho Director para o dia 9 deste mês, pelas 21h, em sua casa; informou o pagamento da contribuição do “Paul Harris”, atribuído ao Comp. Domingos Lima; sobre a reunião conjunta com os Clubes do Assistente do Governador, sugerido para 12 de Maio, dado que não há resposta, disse, vamos aguardar; -APRESENTAÇÃO PROFISSIONAL: Comp. Fernanda Pereira. No final interveio o Comp. João Morgado.

TEMA LIVRE Comp. José Serdoura, abordou os temas de futebol e suas implicações e o recrudescimento dos movimentos neo-nazis.

Comp. Carlos Faria referiu as eleições francesas e sua influência em toda a Europa, analisando também

as notícias sobre Salazar e o Museu em Santa Comba Dão. Comp. José Sobral Pires disse que o Maio de 68 nos influenciou a todos.

Comp. José Castro falou no demasiado relevo dado pela Comunicação Social. O Presidente, agradecendo a presença de todos, encerrou esta reunião, pelas 22,40h.

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Álvaro Gomes

Estimados(as) Companheiros(as) e Amigos(as) Venho meditando profundamente sobre este assunto e, apesar de reconhecê-lo difícil, acho-o, também, fascinante. Daí a razão de lhe dedicar a minha mensagem. Na verdade imaginei discorrer sobre os grandes programas e os vitoriosos projectos que o Rotary tem realizado no Mundo. Reflecti sobre a nossa unidade, precioso tesouro da nossa organização. Julguei que a nossa internacionalidade fosse o nosso maior património e registei, na minha mente, números e dados para mostrar o enorme crescimento do Rotary. Mas, após reflectir um pouco mais, não tenho dúvidas que o poder, a inspiração, a força e toda a grandeza de Rotary concentram-se, na verdade, no ROTÁRIO. O nosso maior património são as pessoas que dão vida ao nosso Ideal. A história do Rotary foi construída através da acção indómita de homens e mulheres de boa vontade, que continuadamente ofereceram com devoção e dedicação o seu trabalho, a sua inteligência e as suas ideias, em favor da nossa organização. Algumas dessas pessoas deixaram marcas indeléveis e que nunca serão esquecidas. Mas, queridos(as) Companheiros(as) e amigos(as), gostaria de exaltar o rotário quase anónimo; aquele que no dia-a-dia, constrói a grandeza do Rotary. A força dos exércitos

mais poderosos não está apenas na mão de grandes generais mas na bravura e na coragem de cada soldado que luta pelo ideal comum.Não importa a sua cor, raça, religião, nacionalidade ou riqueza, importa sim, que seja um bom cidadão, um rotário leal, um profissional de valor. Que seja uma pessoa que, pela sua liderança, esteja sempre pronta a servir em qualquer posição. Uma pessoa que reconhece que a sua profissão, além de ser uma oportunidade de realização pessoal, se constitui, numa excelente oportunidade de Servir. Somos todos homens e mulheres comuns, conscientes das nossas fraquezas, mas com o desejo constante de aperfeiçoamento. Medimos a grandeza das nossas vidas não pela nossa capacidade de ganhar mas, principalmente, pela nossa generosidade em dar. O dinheiro, que parece tudo comprar, não nos faz adquirir averdadeira essência dos valores absolutos. O que o Rotary pede a cada rotário, não é o seu dinheiro, às vezes tão fácil de dar, mas o sincero empenhamento, à sua participação pessoal – um pouco do seu precioso tempo. Rotary pede que nos unamos numa inquebrantável corrente de prestação de serviços a envolver oMundo… Sejamos o grande exército de Rotary, formando uma grande muralha contra a indiferença e omissão. Cada rotário é uma pedra nessa fabulosa muralha. Não importa a posição em que nos encontramos, seja em cima, abaixo ou ao lado. O importante é estarmos fortemente unidos, formando um verdadeiro bloco monolítico, firme e indestrutível. Desta forma juntos, Mostremos o Caminho da grandeza e do património que somos em Rotary. Vosso Companheiro em Rotary.

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Atitude amistosa e amizade Carlos Enrique Speroni (Director do RI 2005-07)

O significado da amizade apresenta uma conotação muito profunda toda vez que se refere a um caminho longo de vivências diversas e sentimentos compartilhados. A ingenuidade da filosofia do gaúcho, o habitante de nossas generosas pradarias, fazia com que, ao se expressar, dissesse que a amizade “era a sensação de sentir-se dentro da pele do outro”. Aristóteles, em sua Ética a Nicômano, concebe a amizade sob três ópticas distintas. Duas delas se localizam em zonas de sombra, como são as que se sustentam por meio do prazer e do interesse; desde o tratamento ligeiro, ao criar relações que podem parecer intensas, mas que são efémeras e se sustentam em conveniências pessoais ou relações comerciais. A terceira, a amizade perfeita para o filósofo grego, era que se baseava na virtude. Também Voltaire concordava com esta definição, ao expressar que “a amizade é a união da alma entre homens virtuosos, porque os maus somente têm cúmplices; os voluptuosos, companheiros de vício; os interesseiros, sócios; os políticos, partidários; os príncipes, cortesões. Somente os homens honrados têm amigos”. E para concluir essas referências e opiniões de origens diversas, lembremo-nos desta máxima: “Os amigos que tu tens e cuja amizade já puseste à prova, trata de prendê-los com ganchos de aço”, como diz o insigne dramaturgo e poeta inglês William Shakespeare. No âmbito de alguns clubes e em boa parte da nossa literatura rotária, notamos a rapidez com que, em muitos casos, se confunde amizade com uma simples relação amistosa, nascida em um ambiente no qual seguramente nem todos são amigos, mas apenas foram convocados para sê-lo. É a “magia dos amigos por conhecer”, de que nos falou o presidente M.A.T. Caparas na Assembleia Internacional de Nashville, quando fomos treinados para servir como governadores de distritos, há mais de 20 anos!

A própria tradução para o espanhol da primeira parte do Objectivo de Rotary International – “el conocimiento mutuo y la amistad como ocasión de servir” – não é a mais adequada, pois se observarmos a redação do texto oficial em inglês, “the development of acquaintance as an opportunity for service”, devemos entender que diz: “o desenvolvimento do conhecimento mútuo como uma oportunidade de serviço”. Encontramos esse conceito nas traduções para outros idiomas, nos quais não aparece a palavra “amizade”, e foi exactamente isso que levou o Rotary Club de Quilmes, do meu distrito 4910, na Argentina, a apresentar ao Conselho de Legislação, neste mês de abril, o Projecto de Resolução 07-143, solicitando ao Conselho Director que estude a possibilidade de modificar a tradução para o espanhol da primeira parte do Objectivo de Rotary, que passará a ser “el desarrollo de relaciones personales amistosas como una oportunidad de servicio”, ou seja, “o desenvolvimento de relações pessoais amistosas como uma oportunidade de serviço”. Boa parte da psicologia mantém uma clara diferenciação que é fundamental nas relações amistosas entre as pessoas. Referindo-se aos conhecidos e aos amigos, a diferença repousa na profundidade de tal relação. Afinidade para os primeiros e lealdade, compreensão e solidariedade para os amigos. Qual seria a nossa resposta se nos perguntassem como vemos a amizade no Rotary? Minha resposta seria simples: como um horizonte, uma meta, que alcançaremos tão logo entendamos que o caminho que nos leva a eles deve estar sempre assentado em lealdades recíprocas. Sem personalismo vãos, sem invejas, repelindo as intenções obscuras daqueles que buscam tirar proveito do nosso afecto ou das nossas fraquezas. Vejo a amizade no Rotary como um sol nascente, cuja ascensão dependerá de nós mesmos, de nossa amizade, nossa fraqueza e nossa autenticidade. Um sol nascente que, em seu desenvolvimento, nos ajude a compreender que irmãos podem ser os amigos que nos dão o sangue, porém, sempre, os nossos amigos serão os irmãos que nos são presenteados pela

vida.

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DESTAQUES DO MÊS

Passeio ao Gerês Alguns companheiros foram na sexta-feira à noite, para maior relaxamento. No sábado de manhã a tradicional caminhada, mas como a hora do almoço tinha chegado, alguns chegaram em “carro vassoura”, por sinal de boa marca (BMW). Presença do Comp. Mota Ribeiro e Isabel, que quiseram vir conviver com o nosso Clube. Após p almoço sem perder tempo, pois tinha-se de sair cedo para o passeio pelas Serras do Gerês, Peneda e Amarela. O autocarro tinha 25 lugares, eram 33 os veraneantes: recurso ao jeep topo de gama do Companheiro Mota Ribeiro, ocupado por 7 companheiros

Rever as belezas do Gerês e as frequentes e sempre belas correntes de água

Em direcção a Espanha – o melhor caminho para ir a Portugal…. – comprovando a nascente de água quente (75º) e o seu aproveitamento para piscina de água quente e o enquadramento urbanístico – meio ambiente adequado

Reentrando em Portugal e junto a Castro Laboreiro – ribeira de

erosão causada pela água

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DESTAQUES DO MÊS treinando o equilíbrio

Os companheiros travaram uma grande luta para tomar Castro Laboreiro, deixando o castelo neste estado

Passear também exige muito esforço e cansa, os companheiro precisam de repor as energias para o esforço que a continuação do passeio vai exigir

O destino a seguir era a Senhora da Peneda, com a escadaria

e o presépio

Prossegue-se a viagem, e temos localidades “perdidas” na serra, tendo as habitações de Inverno –

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DESTAQUES DO MÊS inverneiras – passado para habitação de todo o ano Finalmente o Soajo, com os famosos espigueiros

(estavam aproveitados) um companheiro a ver se apanhava em flagrante um animal selvagem

e finalmente a fotografia da família rotária

O dia caminhava para o fim, não se chegou a tempo de conquistar o Castelo do Lindoso, ficando-se pelos

espigueiros vistos do autocarro O estômago já começada a dar ordens e era necessário regressar – estava a chegar a hora da Reunião e do jantar. Estes foram marcados para as 20h 45m, para dar tempo de se tomar um banho muito apetecível A Reunião começou pelas 21h ( ver reunião nº 42) o presidente fez questão de se vestir a rigor, na falta de sino serviu uma campainha e que na abertura fez também o protocolo, a secretaria e o momento do Presidente. Na mesa estavam os presidentes: o actual, o entrante e o indigitado para 2008-2009 Finda a reunião pelas 22h 15m, seguiu-se a 2ª parte do jogo de futebol, para uns, e convívio para outros e todos. Após mais uma noite bem dormida e passada, o domingo de manhã para treinar as pernas e, para alguns, também a ida a S. Bento da Porta Aberta. Finalmente o almoço, com as desejadas papas, o cozido à portuguesa, os rojões (alguns ficaram por comida menos pesada) e o leite creme, provavelmente o que não foi consumido por nós no jantar de sábado… Acabado o almoço, as despedidas, seguindo cada um o seu destino, sabendo que teriam uma semana para esquecer os aspectos negativos e para prolongar o que de bom ficou deste nosso convívio anual.

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Vicente Sousa Gonçalves

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DESTAQUES DO MÊS

As Misericórdias Um prazer e uma honra estar aqui entre militantes do Rotary Clube de

Ermesinde. Profunda alegria intelectual a oportunidade de expressar ideias do foro pessoal sobre a marca inconfundível que

ficou na história mundial da origem, da disseminação territorial e do desenvolvimento das Santas Casas, no Portugal de quinhentos e em todo o mundo geográfico das suas descobertas. Com vida profissional de mais de três décadas ao serviço da Misericórdia do Porto no exercício de lugares cimeiros, de entre os quais, mais de seis na Administração, com abundância de conhecimentos hauridos no estudo, na escrita e na prática das solidariedades misericordianas, seria curial que, nela, a Santa Casa do Porto, centrasse os conteúdos da minha conferência. Pois não é ela, a Misericórdia do Porto, um manancial inigualável de solidariedade social cristã, uma fonte inesgotável do bem fazer, um paradigma exemplar de futuro no âmbito do social? Não é ela um ex -libris de dignidades e de honras para o norte, para o país, a mais qualificada patrimonialmente, tanto nas posses do mobiliário e do imobiliário, como nas acções solidárias, em todo o mundo? Apesar de tudo isto, e do muito mais os temas sobre a Misericórdia do Porto ficarão para depois. A dinâmica das Misericórdias teve um movimento original pleno de vitalidade, inspirado nas virtudes cristãs que foi rainha de Portugal, D. Leonor, assente nos valores perenes da solidariedade e da fraternidade que elas, as Santas casas, sempre procuraram cultivar, e procuram ainda hoje, no contexto das múltiplas carências sociais das populações. As Misericórdias Portuguesas fazem parte do património genético da alma lusíada. As opiniões acerca da sua origem, sejam as relacionadas com a cronologia ou o local, sejam as referentes à influência do carácter cristão de D. Leonor, ou sobre a redacção do primeiro Compromisso, passam de lado, ou são, apenas, questão paralela, quando atentamos na grandiosidade incomparável das obras das Santas Casas em Portugal e no Mundo e no seu incomensurável legado de solidariedade social cristã como testemunho e premissa de tarefa a prosseguir sem tréguas e sem fim. Pode proclamar-se, em sonoro timbre de trombeta desde a mais alta torre do mundo que passaram e hão-se passar os homens rolaram e hão-de rolar os

tempos e as Misericórdias sobrevivem e sobreviverão a uns e a outros, seguirão em frente, percorrendo todos os caminhos da solidariedade social fraterna. Nenhuma ferrugem de velhice, nem qualquer verdete do tempo ou da intempérie humana destruirá a alma generosa de um povo que soube criar e dar ânimo a um movimento de caridade ímpar e de uma solidez a toda aprova. Entre as instituições características do passado império português que ajudaram a manter unidas as suas diferentes parcelas, contavam -se as Câmaras e as Irmandades de Caridade e Confrarias Laicas, a mais importante das quais era a Santa Casa da Misericórdia. As Câmaras e as Misericórdias, pode dizer-se, eram os pilares gémeos da sociedade colonial portuguesa, desde o Maranhão, no imenso Brasil, até ao pequeno pedaço de Macau, na enigmática China. As Santas Casas da Misericórdia são um rasgo genial da criatividade da alma lusitana e um dos mais vistosos padrões da presença de Portugal nas quatro partidas do mundo. Ainda hoje, recobrando forças, adaptações e modernidade, podem ser fermento e abrigo de um universalismo de solidariedade na civilização do amor. Uma agenda de temas seja na história, seja na sua actuação do presente, seja nas portas a abrir para o futuro, que poderiam ser tratados hoje e aqui. Porém, tenciono trazer ao conhecimento e, até, ao debate, um apontamento cheio de novidade, uma faceta histórica menos conhecida ou, pelo menos, pouco divulgada. Escreveu um grande historiador: "Como não há, que saibamos, instituições iguais às Misericórdias em parte alguma do mundo, podemos dizer que as seculares Santas Casas portuguesas são um fruto próprio e natural deste reino, são filhas da nossa terra e do nosso céu, da nossa gente e da alma cristã de Portugal". Para além desta referência mais genérica, apresenta-se a Misericórdia de Lisboa, fundada em Agosto de 1498 e a intervenção da Rainha D. Leonor, como origem e alma do movimento das Santas Casas. É aqui que vou centrar a minha atenção, pedindo a dos meus ilustres ouvintes. Não para apoucar a primazia de fundação daquela Misericórdia. Muito menos para negar a influência decisiva da rainha e da sua alma cristã no primeiro Compromisso e no aparecimento da Santa Casa de Lisboa. Antes, sim, para historiar movimentos de solidariedade social cristã anteriores e, até, instituições no activo, de modelo de Misericórdias, quiçá, já conhecidas por esse nome. Desde o ano de 658, quase mil anos antes da fundação da Misericórdia de Lisboa, a história das Confrarias, para o exercício do culto e para a prática de boas obras a favor dos mais carentes, vem regulamentada. Nessa altura foram elaboradas as primeiras regras. Repare-se que as Misericórdias são confrarias, ainda hoje. Desde aí, era a forma normal das agremiações de cristãos para os mais diversos

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DESTAQUES DO MÊS fins: prática da beneficência, realização de actos de culto, inter ajuda dos confrades com socorros, efectivação de funerais, visita aos doentes e aos presos, etc. Tudo praticado e administrado por leigos, embora sob a aprovação das autoridades eclesiásticas. Como,. ainda hoje, as Santas Casas. Neste enquadramento til surgem as instituições maravilhosas consagradas como Misericórdias. Nos princípios do séc. XIII já se chamavam Confrarias das Misericórdias a quem incumbia a prática generalizada das 14 obras de misericórdia As primeiras Confrarias, em Portugal, estabeleceram-se por 1180, quase coincidente com a fundação da nacionalidade. Era-Ihes confiada a administração de hospitais, albergues, hospícios, acolhimento de peregrinos, de velhos, de deficientes, de abandonados. Entre todas sobressaíam as Confrarias do Espírito Santo, com actividades fraternais de acção hospitalar. Um investigador destas realidades da Idade Média, António Brásio, atestou que estas Confrarias e Hospitais são os modelos de que se serviu quem sistematizou as Misericórdias. Aliás não são aquelas tarefas as da agenda das Misericórdias, desde a de Lisboa até aos nossos dias? Mais um passo. Quando D. Isabel, aquela do milagre das rosas feitas pão, esposa do rei D. Dinis, ainda vivia no reino de Aração, nas terras de Espanha, de que seu pai era o rei, aconteceu grande catástrofe que arrasou o reino. Seu pai organizou uma espécie de corpo de intervenção com 150 cavaleiros, de entre os mais nobres, a que deu a designação específica de "Misericórdia". Acabada a recuperação dos estragos com os membros da Misericórdia, fundou uma associação para socorrer a tragédias e urgências a que, hoje, poderíamos chamar protecção civil, bombeiros, Cruz Vermelha ou de tudo um pouco, à escala do tempo.Mais paradigmático na área das origens das Misericórdias é o que se passou na cidade de Florença, nos primeiros séculos do segundo milénio, isto é, pelo ano de 1240. Uma autêntica Santa Casa, com médicos, hospital, transporte de doentes e serviços fúnebres. Os fundadores fizeram um Compromisso, ou regulamento, que, no futuro, inspirou e serviu de modelo para estatutos de misericórdias. Mesmo da de Lisboa. Até o nome que lhe foi escolhido: Fratemitá dei Ia Virgem Maria dei Ia Santa Misericórdia. Há pouco tempo, o Professor José Hermano Saraiva, nas suas doutas aulas de "Histórias de Cidades" lançou a ideia de a primeira Misericórdia ter sido uma Irmandade ou Confraria de pescadores da cidade de Setúbal, formada no ano de 1386, (Lisboa 1498) cujo regulamento apelava ao exercício das sete obras de misericórdia. Fundada sob o patrocínio de Nossa Senhora da Anunciada. Mais. o culto de Nossa Senhora da Misericórdia, ou da Senhora das Misericórdias, em Portugal, é anterior à criação da Confraria da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A mãe de D. Leonor, a princesa D. Beatriz, fundara em Belas, Lisboa, uma Confraria com Igreja e patrocínio de Nossa Senhora da Misericórdia. Também no ano de 1458, D. Afonso V, depois da tomada de Alcácer Ceguer aos mouros, entrou na Vila a pé, em

procissão e foi à mesquita, logo tomada em Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia. Em Vila Nova de Ourém, D. Afonso, neto de D. João I, edificou a Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia. Práticas de culto e de solidariedade históricas muito anteriores à fundação da Misericórdia de Lisboa, por D. Leonor . Há historiadores que se referem ao Hospital Termal das Caldas, nas Caldas da Rainha, como tendo sido uma Misericórdia. Fundado pela Rainha D. Leonor dez anos antes da Misericórdia de Lisboa e com um Compromisso ou Estatutos muito semelhantes aos que haveriam de ser criados para a Santa Casa de Lisboa. E que, para além da saúde termal, um conjunto de gestos sociais, como alojamento, alimentação, vestuário, higiene, apoio nas viagens de vinda e de regresso, um complexo rol de serviços que, como Misericórdia, o Hospital prestava.

É muito curioso o que nos vem da história da solidariedade da China, esse território imenso em extensão e em número de residentes que, hoje, começa a ser um desafio às grandes economias do mundo. Pois bem. Antes da fundação da Misericórdia de Lisboa pela excelsa rainha D. Leonor já por ali estava organizada a assistência social, em termos semelhantes ao que, depois, apareceu em outros lugares distantes. Quem nos relata tudo é Marco Paulo, comerciante, aventureiro, peregrino de longas distâncias, pelos centros populacionais mais importantes do território chinês. As suas viagens realizaram-se entre os anos de 1275 a 1295. Nos seus livros conta-se assistência a favorecer todos quantos as agruras da sorte atingiam, a nível pessoal, familiar e regional. Na cidade de Pequim, e é Fernão Mendes Pinto quem o descreve no seu livro " A Peregrinação", o apoio social estava bem organizado, era admirável a sua prática, sustentada por instituições de solidariedade. Os corações daqueles homens eram. fontes de fraternidade, escrevia. Estudiosos dos nossos dias investigam sobre as influências que instituições chinesas podem ter tido na estruturação e no desenvolvimento das Confrarias das Misericórdias em diversos países, incluindo Portugal. Eram escolas para crianças pobres e filhas de pais desconhecidos; deficientes encaminhados de acordo com as suas capacidades; mulheres públicas das cidades eram protegidas na velhice; meninas órfãs acarinhadas e acolhidas em casas próprias, sustentadas pelos bens daquelas mulheres que os maridos acusavam de adultério; na idade do casamento eram dadas a maridos dignos, bem vistos, com posses, usufruindo de futuro desafogado. Os oficiais mecânicos que abriam uma oficina eram obrigados a empregar três deficientes. Para cobradores de foros e de outras rendas destinados à assistência social escolhiam homens sérios e dignos, a quem pagavam bons ordenados, para evitar subornosa cumplicidades e desleixos. Na Peregrinação", Fernão Mendes Pinto refere-se a uma Irmandade que distribuía esmolas a pobres e socorria presos para boa integração na sociedade, na hora da libertação. Na China antiga existia uma organização modelar de assistência social a favor de enjeitados, órfãos,

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DESTAQUES DO MÊS deficientes, pobres, presos, doentes, com o apoio de estabelecimentos condignos, de escolas de letras e de ofícios, inquirições de paternidade, contratação de amas, responsáveis de cobranças, tudo sustentado por artífices prósperos ou pelo produto de multas a prevaricadores, regateiras, adúlteros e procuradores desonestos. Aquela Irmandade, as Misericórdias, desde sempre, se designam por Irmandades, não representaria o conjunto das obras de misericórdia, corporais e espirituais, certamente com outra designação, que os chineses cumpriam, e que tivessem influenciado, posteriormente, a cultura social cristã de outros povos? As Misericórdias Portugueses celebraram com pompa e circunstância os 500 anos da sua existência. Exercício de um solene direito. Primeiro a de Lisboa, em 1998 e, logo depois, as outras. A Misericórdia do Porto, um ano depois, em 1999. Entre a fundação de Lisboa e a do Porto, outras foram aparecendo e, daí para a frente, no tempo, uma agenda carregada de fundações. Ainda hoje se fundam Misericórdias. Gondomar e Trofa, são exemplos territoriais próximos, das últimas fundações. A minha ideia de trazer para esta palestra a realidade histórica da fundação de instituições de solidariedade social cristã em datas anteriores à de Lisboa, tanto em outros países, como mesmo em Portugal, não empobrece a acção da rainha D. Leonor, nem do rei D. Manuel, na reestruturação da assistência"" social no nosso país ao tempo dos descobrimentos, nem a intervenção essencial da alma cristã da rainha, no aparecimento da Misericórdia de Lisboa. Nem pela sua disseminação pelo mundo das conquistas e das descobertas do outro lado do mar. Nem, muito menos, no movimento social que alargou a sua criação, influência e exemplo a todas as cidades e vilas de Portugal. Quantos defendem ser a rainha D. Leonor a detentora da originalidade da fundação das Misericórdias, relevam o facto de, e aí têm razão, de que ela apelou e conseguiu que se praticassem as 14 obras de misericórdia e não, apenas, algumas, como a primitiva de Setúbal, onde se praticavam, somente, as sete corporais. Ou outras, como a de Florença, que se dedicava mais ao transporte de doentes e ao enterramento de mortos. Seja como for, e a história com seus cultores, que o destrince. Sem tirar mérito e alguma originalidade ao programa fraterno da nossa rainha, a prática do bem pelo cumprimento das obras de misericórdia, já vinha de muito longe nos anos do tempo e da história. Mesmo sob a designação com o nome de Casas da Misericórdia. Restaria sempre um acervo de muita solidariedade social cristã, de caridade autêntica, e de inegável honra para a Rainha D. Leonor e para seu irmão, D. Manuel, bem como para tantos outros homens generosos da época dos descobrimentos e dos tempos seguintes, que souberam, e sabem ainda hoje, incrementar o socorro a cativos e a presos, a viúvas e a órfãos, a todos os abandonos e a todas as pobrezas dos afectados pelos males das nossas sociedades

Cabo Verde acolhe assembleia geral da organização Rotary International Cidade da Praia, 11 Abr (Lusa) - A Cidade da Praia acolhe, a partir de hoje, a 33ª Assembleia Geral do Distrito 9100 da Rotary International, que reúne cerca de 400 delegados de 14 países da África Ocidental.

O Distrito 9100 da organização internacional de profissionais e líderes de negócios e quadros, criado em 1972, conta hoje 2.600 membros, reunidos em 91 clubes.

Cabo Verde é, desde Julho de 2006, sede anual do Distrito 9100, que agrupa todos os países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CDEAO) à excepção da Nigéria.

Fundada em 1905, em Chicago, Estados Unidos, a Rotary International é um movimento mundial de solidariedade implantado em 168 países.

Sob o lema central "Dar de si antes de pensar em si", os cerca de 1,2 milhões membros pertencem a um total de 32 mil clubes, agrupados em 34 zonas. Cabo Verde entrou na Rotary International em 1992, com a criação do Rotary Club da Praia. Hoje existem no Arquipélago três clubes, sendo dois na Praia e um na cidade do Mindelo, na Ilha de São Vicente.

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FREQUÊNCIA INDIVIDUAL ACUMULADA ABRIL 2007

ALBERTO CARVALHO ALMERINDO CARNEIRO ALCIDO PEREIRA ALTINO CARVALHO ANTÓNIO CARVALHO ARTUR GARCÊS AUGUSTA MOURA CARLOS FARIA COELHO OLIVEIRA DIAS DA SILVA DOMINGOS LIMA FERNANDA PEREIRA HENRIQUE MARTINS JOÃO BASTOS JOÃO MORGADO JOAQUIM SANTOS JORGE REBELO JOSÉ CASTRO JOSÉ LUIS CARNEIRO JOSÉ MONTEIRO JOSÉ NEVES JOSÉ PUIG JOSÉ SERDOURA JOSÉ SOBRAL PIRES MANUEL CAVADAS MANUEL SOBRAL PIRES VICENTE GONÇAVES MÉDIA DO CLUBE

95% 49%

100% 89% 78% 93% 98% 88% 77% 67% 90%

100% 56% 77% 80% 94% 71%

100% 19% 70% 90% 85% 91% 88% 41% 83%

100% 79%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Média mensal Média anual Tendência

PROGRAMA PARA MAIO 2007

TIPO ASSUNTO OBS

7

Café

Formação /Informação Rotária“Plano de Liderança do Clube”, pelo Comp.

Alberto Carvalho

14

Jantar

Análise ao Portugal-Rotário, pelo Comp. Carlos Faria

21

Café

Apresentação Profissional do Comp. Joaquim Santos

“Tema Livre”

28

Jantar

PALESTRA“Urbanismo e Regime Democrático”, pelo Sr. Dr. Paulo

Morais

Reunião com Senhoras e Convidados

ANIVERSÁRIOS Em Maio fazem anos

NATALÍCIOS

4 9 9

10 17 19 20 22 22

Altino Carvalho Maria Cidália ( Esp.Comp. João Morgado) José Monteiro Augusta Moura Maria do Rosário(Esp.Comp. Altino Carvalho) Conceição Neves (Esp.Comp. José Neves) José Castro Vicente Gonçalves Celeste Bastos (Esp.Comp. João Bastos)

CASAMENTO