Rotas Acessiveis ParaTodos -ADAPTSE

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Manual TécnicoSoluções Design UniversalCampus universitário

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  • ROTAS ACESSVEIS PARA TODOS NA REA URBANA DO

    CAMPUS UFMG PAMPULHA :

    DIRETRIZES TCNICAS

    DE APLICAO DA ACESSIBILIDADE UNIVERSAL

    2013

    PROPLAN - DPFP

  • Laboratrio ADAPTSE da Escola de Arquitetura da UFMG

    ADAPTSE : Acessibilidade em Design e Arquitetura para Pesquisa

    e Treinamento em Servios de Extenso

    Equipe tcnica:

    Prof. Dr. Marcelo Pinto Guimares idealizao, coordenao, superviso, edio, reviso e

    responsabilidade tcnica

    Andrezza Martins Alves levantamento de dados, sntese formal, modelagem 3-D

    Yaana M. C. Soares Sousa Lima levantamento de dados, sntese formal, modelagem 3-D

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

    Cllio Campolina Diniz,

    Reitor

    Rocksane de Carvalho Norton,

    Vice-reitora

    Joo Antonio de Paula,

    Pr-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento - PROPLAN

    Maurcio Jos Laguardia Campomori,

    Pr-Reitor Adjunto de Planejamento e Desenvolvimento PROPLAN

    Renata Siqueira,

    Diretora do Departamento de Planejamento Fsico e Projetos DPFP

    Frederico de Paula Tofani,

    Diretor da Escola de Arquitetura da UFMG

    Ficha tcnica:

    Guimares, M. P., Alves, A. M., Lima, Y. M. C.S.S.

    Rotas Acessveis Para Todos na rea Urbana do Campus UFMG Pampulha: diretrizes tcnicas de aplicao da acessibilidade universal.

    Laboratrio ADAPTSE, EAUFMG. Dezembro, 2013

  • Sumrio

    Apresentao

    Objetivos

    Regulamento de Uso e Ocupao do Solo

    Antecedentes

    Definies Essenciais

    Acessibilidade ambiental

    Desenho universal

    Rota Acessvel

    Mobilidade Reduzida

    Orientao nos ambientes

    Locais de estudo de casos

    Caractersticas dos problemas

    Mapeamento do confronto entre pedestres e veculos

    Travessias de pedestres

    Rebaixos no passeio

    Passarela elevada

  • Caladas

    Faixa livre para caminhada

    Faixa de mobilirio urbano

    Faixa de acesso s edificaes

    Superfcie do piso

    Arborizao

    Transporte: automveis, bicicletas e nibus

    Estacionamento nas vias

    Bicicletas

    Pontos de nibus

    Inclinao das vias

    Sinalizao

    Piso ttil de alerta

    Placas de orientao

    Rampas e Escadas

    Casos Especficos

    Sugesto de materiais

    Indicao bibliogrfica

  • Apresentao

    O presente trabalho visa retratar primordialmente

    aspectos de acessibilidade em desenho universal

    por meio de rotas acessveis.

    Para tanto foi realizada uma pesquisa de campo,

    com coleta de imagens que ilustram problemas e

    potencialidades do Campus Pampulha da

    Universidade Federal de Minas Gerais.

    Esse levantamento de dados na regio central do

    campus ocorreu durante os meses de junho e julho

    de 2013.

    Aps o material coletado e sua anlise, foram

    elaborados padres de soluo tcnica dos

    principais problemas encontrados na rea em

    estudo. Aps completada esta fase, o trabalho pode

    ser ampliado na considerao de reas onde as

    solues tcnicas so incomuns e divergem algumas

    caractersticas dos padres tcnicos.

    1

  • As informaes tcnicas disponibilizadas nesta

    publicao foram extradas de trabalhos tcnicos

    do acervo do Laboratrio ADAPTSE alm de

    outros afins encontrados pela internet.

    Tais informaes no se prendem ao requesitos

    mnimos embora estejam em conformidade com

    exigncias e recomendaes da legislao

    especfica de mbito federal, estadual e municipal,

    notadamente, do Decreto Federal n

    5.296:2004, e da Norma Brasileira ABNT

    NBR 9050:2004. Alm desses, o estudo aborda

    parte do contedo do Cdigo de Trnsito Brasileiro

    2

  • O objetivo principal desta publicao gerar

    padres de referncia para solues arquitetnicas

    e urbansticas de adequao do Campus UFMG -

    Pampulha acessibilidade pela prtica do desenho

    universal.

    Com tais solues, torna-se possvel desenvolver e

    aplicar num planejamento estratgico as solues

    cabveis em desenho tcnico executivo e com isso

    gerar ambientes inclusivos e satisfatrios para

    todos.

    Isso deve proporcionar experincias e vivncias

    equivalentes para usurios com diversidade de

    perfil ergonmico, scio-cultural e de problemas de

    orientao e mobilidade no meio edificado.

    Objetivos

    3

  • Regulamento de Uso e Ocupao do Solo do

    Campus da Pampulha da UFMG - Resoluo N

    08/2009, de 16 de junho de 2009)

    Os princpios da sustentabilidade, da eficincia

    energtica e da acessibilidade ambiental para todos

    devero ser assegurados nas edificaes do

    Campus,.

    Art. 2 Somente podero ser acrescentadas ao atual

    sistema virio vias para uso exclusivo de pedestre e

    vias para a circulao de bicicletas.

    Art. 3o O sistema virio j consolidado dever receber

    tratamento urbanstico adequado e controle para

    trfego calmo, circulao de pedestres, circulao de

    bicicletas e acessibilidade ambiental para todos.

    4

  • Regulamento de Uso e Ocupao do Solo

    Da Acessibilidade

    Art. 15. Todas as edificaes prediais da UFMG e

    os espaos urbanos de uso pblico devero

    garantir a acessibilidade ambiental para todas as

    pessoas, incluindo-se pessoas com necessidades

    especiais por motivo de idade, gravidez, leso

    neuro-motora ou sensorial ou outra condio fsica

    sob efeito de uma deficincia permanente ou

    temporria.

    Art. 16. A exigncia da acessibilidade ambiental

    para todos deve sempre ser satisfeita,

    simultaneamente, na ocasio em que for efetivada

    cada uma das fases de planejamento, projeto para

    interveno ambiental, execuo de obras

    construtivas, da licitao de contrato para servios

    de terceiros e das aes de gerenciamento

    administrativo e de manuteno, conforme as

    disposies estabelecidas em lei.

    5

  • Constituio Federal

    Art. 227 1 II ... integrao social

    do adolescente portador de

    deficincia, mediante o treinamento

    para o trabalho e a convivncia, e a

    facilitao do acesso aos bens e

    servios coletivos, com a eliminao

    de preconceitos e obstculos

    arquitetnicos.

    1988 1989

    Constituio Estadual de

    Minas Gerais

    Art. 224 1 I estabelecer

    normas de construo e

    adaptao de logradouros e

    edifcios de uso pblico e de

    adaptao de veculos de

    transporte coletivo

    1986

    Resoluo n 20/97

    Art. 7 Todos os projetos

    arquitetnicos para as obras a serem

    construdas devero levar em conta,

    obrigatoriamente, os deficientes

    fsicos, incluindo os idosos, como

    possveis usurios.

    6

  • Antecedentes

    Lei N 10.098/2001

    Art. 11. A construo, ampliao ou reforma

    de edifcios pblicos ou privados destinados

    ao uso coletivo devero ser executadas de

    modo que sejam ou se tornem acessveis s

    pessoas portadoras de deficincia ou com

    mobilidade reduzida.

    2000 1997

    Resoluo n 05/97

    Art. 2 Todas as edificaes prediais da UFMG

    tpicas e atpicas devero garantir acessibilidade

    para todas as pessoas incluindo-se os portadores

    de necessidades especiais por motivo de idade,

    gravidez, leso neuro-motora ou sensorial ou

    outra condio fsica sob efeito de uma deficincia

    permanente ou temporria.

    7

  • 2004

    Decreto Federal n 5296

    Art. 10 A concepo e a implantao dos projetos arquitetnicos e

    urbansticos devem atender aos princpios do desenho universal, tendo

    como referncias bsicas as normas tcnicas de acessibilidade da ABNT,

    a legislao especfica e as regras contidas neste Decreto.

    2009

    Resoluo do Conselho Universitrio N 08 / junho

    O CONSELHO UNIVERSITRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL

    DE MINAS GERAIS considerando a proposta formulada pela

    Comisso de Obras e Patrimnio, e, considerando ainda que:

    ...

    . os princpios da sustentabilidade, da eficincia energtica e da

    acessibilidade ambiental para todos devero ser assegurados nas

    edificaes do Campus.

    8

  • Antecedentes

    Art. 1o O sistema virio do Campus da Pampulha deve manter o seu

    carter local, privilegiando o trnsito de pedestres, de bicicletas e de

    veculos automotores de transporte coletivo interno.

    Art. 2o Somente podero ser acrescentadas ao atual sistema virio

    vias para uso exclusivo de pedestre e vias para a circulao de

    bicicletas.

    Art. 3o O sistema virio j consolidado dever receber tratamento

    urbanstico adequado e controle para trfego calmo, circulao de

    pedestres, circulao de bicicletas e acessibilidade ambiental para

    todos.

    Art. 15. Todas as edificaes prediais da UFMG e os espaos

    urbanos de uso pblico devero garantir a acessibilidade ambiental

    para todas as pessoas, incluindo-se os portadores de necessidades

    especiais por motivo de idade, gravidez, leso neuro-motora ou

    sensorial ou outra condio fsica sob efeito de uma deficincia

    permanente ou temporria.

    Art. 16. A exigncia da acessibilidade ambiental para todos deve

    sempre ser satisfeita, simultaneamente, na ocasio em que for

    efetivada cada uma das fases de planejamento, projeto para

    interveno ambiental, execuo de obras construtivas, da licitao

    de contrato para servios de terceiros e das aes de gerenciamento

    administrativo e de manuteno, conforme as disposies

    estabelecidas em lei.

    9

  • 10

  • Definies essenciais

    Sero apresentadas a seguir as definies dos

    conceitos essenciais de

    Acessibilidade Ambiental,

    Desenho Universal,

    Rota Acessvel,

    Mobilidade Reduzida e

    Orientao nos ambientes.

    Essas definies so importantes para boa

    compreenso de tais conceitos por meio de

    reformas e reestruturaes arquitetnicas e

    urbansticas no Campus Pampulha da UFMG.

    11

  • 12

  • Acessibilidade Ambiental

    Processo da prtica do design inclusivo que propicia a

    autonomia e o desempenho com independncia a todos os

    usurios, inclusive os que vivenciam os efeitos de uma

    deficincia fsica permanente ou temporria. Isso s ocorre

    mediante a instrumentao dos usurios com a disponibilidade

    de recursos ambientais sistmicos, flexveis, interligados,

    lgicos, prximos e padronizados. (Guimares, 1995)

    Condio para utilizao, com segurana e autonomia, total ou

    assistida, dos espaos, mobilirios e equipamentos urbanos,

    das edificaes, dos servios de transporte e dos dispositivos,

    sistemas e meios de comunicao e informao, por pessoa

    portadora de deficincia ou com mobilidade reduzida;

    (DECRETO N 5.296 de 2 de Dezembro de 2004.)

    Possibilidade e condio de alcance, percepo e

    entendimento para a utilizao com seguranas e autonomia

    de edificaes, espao, mobilirio, equipamento urbano e

    elementos. ( NBR 9050 -2 Edio de 31 de Maio de 2004) .

    13

  • 1- Uso equiparvel

    possibilita experincias compartilhadas e equivalentes

    para pessoas com habilidades diferenciadas e por isso

    tem apelo mercadolgico para aceitao geral.

    2- Flexibilidade no uso

    permite ajustes e opes para atender diversidade de

    preferncias e habilidades no contexto de diferentes

    atividades.

    3- Uso Simples e intuitivo

    uso sem instrues por linguagem clara e de fcil

    compreenso, independentemente de experincia, nvel

    de formao, conhecimento do idioma ou da capacidade

    de concentrao do usurio.

    4- Uso perceptivo

    comunicao eficaz ao usurio sobre informaes

    essenciais necessrias, independentemente de sua

    capacidade sensorial ou de condies ambientais.

    5- Tolerncia ao erro

    reduo de riscos, falhas ou acidentes e as

    consequncias adversas de aes involuntrias ou

    imprevistas.

    6- Pouco esforo fsico

    reduo de fadiga, desgaste ou dispndio de

    energia desnecessria, com minimizao do

    estresse acumulado e ampliao de desempenho

    com eficincia e conforto.

    7- Tamanho e espao para aproximao e uso

    espaos e dimenses apropriados para percepo,

    movimentao, interao, alcance, manipulao e

    uso, independentemente de tamanho, postura ou

    mobilidade do usurio.

    Uma interpretao dos princpios do Design Universal

    14

  • Desenho Universal

    Design Universal

    a concepo de produtos e ambientes que podem

    ser usados por todas as pessoas, na mxima

    amplitude possvel, sem que haja necessidade de

    adaptaes ou design especializado

    (Center for Universal Design, 1987).

    Desenho Universal

    Concepo de espaos, artefatos e produtos que

    visam atender simultaneamente todas as pessoas

    com diferentes caractersticas antropomtricas e

    sensoriais, de forma autnoma, segura e

    confortvel, constituindo-se nos elementos ou

    solues que compem a acessibilidade

    (NBR 9050 : 2004 e Decreto n 5296 : 2004).

    15

  • 16

  • Rota Acessvel

    Interligao dos locais e elementos da acessibilidade desde os

    meios de transporte at os cmodos principais de edificaes de

    modo que uma pessoa possa chegar, deixar seu veculo de

    transporte, dirigir-se entrada principal pela menor distncia e

    pelo caminho mais conveniente e seguro, utilizar-se dos

    recursos de circulao horizontal e vertical no edifcio, e sair

    pelo mesmo percurso, sem obrigatriamente passar por degraus

    (Guimares, 2007).

    Trajeto continuo, desobstrudo e sinalizado, que conecta os

    ambientes externos ou internos de espaos e edificaes, e que

    possa ser utilizado de forma autnoma e segura por todas as

    pessoas, inclusive aquelas com deficincia.

    A rota acessvel externa pode incorporar estacionamentos,

    caladas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, rampas e

    etc. A rota acessvel interna pode incorporar corredores, pisos,

    rampas, escadas, elevadores, etc. (NBR 9050 : 2004)

    17

  • 18

  • Mobilidade Reduzida

    Dificuldade de uma pessoa em movimentar-se,

    permanente ou temporriamente, gerando por

    qualquer motivo reduo efetiva da mobilidade,

    flexibilidade, coordenao motora e percepo.

    (Decreto N 5.296 : 2004)

    Limitada capacidade de uma pessoa de relacionar-

    se temporariamente ou permanentemente com o

    meio e de utiliz-lo.

    Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, a

    pessoa com deficincia fsica, a pessoa idosa, a

    pessoa obesa ou a gestante.

    (NBR 9050 : 2004)

    19

  • 20

  • Orientao nos ambientes

    resultante da habilidade de uma pessoa em se dirigir por entre

    os elementos do espao ambiental de modo a seguir um

    determinado roteiro pr-estabelecido de percurso. Identificando e

    reconhecendo os elementos ambientais ao compor um mapa

    cognitivo de referncia por meio da percepo sensorial e de

    instrumentos tecnolgicos assistivos, essa pessoa pode se

    deslocar de um a outro ponto no espao fsico conforme seu

    desejo e inteno, alcanando o espao fsico; pode, ainda,

    impedir impactos acidentais, obter ou evitar contato com outras

    pessoas, alm de evitar elementos do ambiente fsico

    (Guimares, 2007).

    Trata-se dos sistemas de informao de apoio s pessoas.

    Bons sistemas de sinalizao oferecem aos usurios uma boa

    localizao. Dessa forma possvel auxiliar as pessoas a se auto

    orientarem, e conseguirem chegar a seus destinos a partir da sua

    localizao atual. Num sistema de sinalizao deficitrio, o

    usurio no tem informao suficiente para decidir seu curso de

    ao.

    21

  • rea do Campus UFMG Pampulha

    LEGENDA: Campus UFMG Pampulha rea urbana de Belo Horizonte no seu entorno

    Fonte: Google Earth , ... modificado pelo ADAPTSE

    Figura 1 - Mapa do Campus UFMG Pampulha

    22

  • Locais de estudo de casos

    Mapa do Campus UFMG Pampulha - Ruas analisadas em Junho de 2013

    Fonte: https://maps.google.com/ , ... modificado pelo ADAPTSE

    R. Reitor Pires C. Albuquerque Rua Prof.Giorgio Schereiber Rua Prof. Baeta Viana Avenida Reitor Mendes Pimentel Rua Prof. Eduardo Afonso Morais Rua Dr. Eduardo Mendes Gomes Junior Rua Eduardo Frieiro Sv. Antonio Carllos

    LEGENDA

    Fonte:https://maps.google.com/

    Figura 2 - Recorte do Mapa do Campus UFMG Pampulha

    Figura 3 - Mapa do Campus UFMG

    Pampulha

    23

  • 24

  • Caractersticas dos problemas

    Nos meses de Junho e Julho de 2013 foi realizado

    um levantamento de dados sobre os principais

    problemas relativos aos problemas de mobilidade e

    de orientao no meio edificado, existentes em

    algumas vias e caladas da regio central do

    Campus Pampulha UFMG.

    Aps essa coleta de informaes, os problemas

    foram selecionados e agrupados por temas

    comuns. Em seguida, foram analisados para a

    definio de padres que atendam e suplantem as

    exigncias de normas tcnicas e legislao acerca

    da acessibilidade ambiental para todos.

    A maior parte dos problemas encontrados se devem

    manuteno precria ou inexistente, aos projetos

    inadequados que no esto em conformidade com

    exigncias normativas sobre acessibilidade, e ao

    descuido das pessoas que transitam pelo Campus,

    dentre outros motivos.

    25

  • Aps primeiras visitas ao campus Pampulha

    elaborou-se o mapeamento de locais de travessia.

    Esse mapa nos permite ressaltar os espaos de

    grande fluxo de pedestres e que merecem a

    criao de rebaixos nos passeios e de passarelas

    elevadas.

    Atualmente, muitos desses elementos so

    inexistentes ou esto em ms condies de

    utilizao pelos transeuntes.

    Espera-se que, com essas modificaes seja

    possvel a interligao de trajetos em locais onde

    originalmente no havia a considerao plena de

    acessibilidade universal.

    26

  • Mapeamento do confronto entre pedestre e veculos

    Legenda: passarela elevada rebaixos no passeio

    Figura 4 - Mapa do Campus UFMG Pampulha

    Mapa geral da rea central em estudo com proposies de passarela elevada e de rebaixos no passeio

    27

  • 28

  • Travessia de Pedestres

    A abordagem sobre faixas de travessias de

    pedestes enfoca problemas na localizao,

    demarcao e caracterizao padronizada dos

    elementos de acessibilidade.

    O trabalho d nfase ainda rea central do

    Campus UFMG Pampulha por se concentrar a

    maior densidade de transeuntes.

    Na maioria dos casos, a faixa elevada de

    pedestres deve ser considerada como prioridade.

    De fato, a conjuno entre uma lombada de

    reduo de velocidade e a faxia de travessia com

    sensor parece ser a mais eficaz para assegurar

    conforto e segurana aos pedestres. Rampas

    triangulares associadas rampa de acesso

    calada devem ser implantadas somente em locais

    onde ocorra complexidade para a restrio do

    movimento de veculos e para a colocao de

    contenes laterais no trecho da travessia.

    29

  • Legenda:

    passarela elevada

    rebaixos no passeio

    Vista em destaque com algumas situaes existentes de passarela em travessia elevada e de rebaixos no passeio

    Fonte: https://maps.google.com/ , ... modificado por ADAPTSE

    Figura 5 - Mapa do Campus UFMG Pampulha

    30

    Biblioteca

    Universitria

    Reitoria

    FACE

    ICB

    Praa de

    Servios

  • Soluo: Para a adequao acessibilidade dos

    rebaixos nos passeios e das passarelas elevadas,

    usou-se como referncia a NBR 9050:2004,

    que diz a esse respeito:

    6.10.11.1 As caladas devem ser rebaixadas junto

    s travessias de pedestres sinalizadas com ou sem

    faixa, com ou sem semforo, e sempre que houver

    foco de pedestres.

    6.10.10.2 O dimensionamento da faixa elevada

    feito da mesma forma que a faixa de travessia de

    pedestres, acrescida dos espaos necessrios

    para a rampa de transposio para veculos.

    A faixa elevada pode estar localizada nas esquinas

    ou no meio de quadras.

    Travessia de Pedestre Rebaixos no passeio

    31

  • Figura 6- Rua Reitor Pires Albuquerque

    Figura 5- Rua Eduardo Frieiro

    Problemas : As rampas rebaixadas nas caladas

    em muitos casos no tem revestimento com

    superfcie uniforme e no possuem sinalizao ttil.

    Isso dificulta seu uso, podendo gerar trepidao e

    risco de tropeo pessoa com mobilidade reduzida

    como, por exemplo que use andador ou cadeira de

    rodas, ou pessoa com caminhar vascilante.

    Figura 8 - Rebaixo no passeio

    Rua Eduardo Frieiro

    Problemas: O revestimento do piso no

    possibilita uma superfcie uniforme de ligao sem

    ressaltos ou degrau na faixa livre de circulao.

    Figura 7 - Rebaixo no passeio

    Rua Eduardo Frieiro

    32

  • Rebaixos no passeio Travessia de Pedestre

    Soluo: No deve haver ressaltos num desnvel

    entre o trmino do rebaixamento da calada e o leito

    da via de veculos. Os rebaixamentos de caladas

    devem ser construdos na direo do fluxo de

    pedestres. A inclinao da rampa nesse ponto de

    rebaixo deve ser constante e no superior a 8,33%.

    Soluo: Deve ser garantida uma faixa livre no

    passeio para a passagem transversal travessia.

    O espao ocupado pelo rebaixamento deve ser na

    totalidade da largura da faixa de travessia. Em casos de

    impossibilidade disso, o valor recomendvel de no

    mnimo, 120cm. Sempre que possvel, no deve haver

    abas laterais em desnvel e o rebaixo deve ter elemento

    de proteo como jardins elevados. Em certos casos, as

    abas laterais dos rebaixamentos devem ter projeo

    horizontal mnima de 50cm e compor planos inclinados

    de acomodao. A inclinao recomendada de, pelo

    menos, de 6,25% a 8,33%.

    Figura 9 Detalhe esquemtico de rampa para rebaixo no passeio

    50cm

    Largura da faixa

    Figura 10 Detalhe de rampa para rebaixo no passeio

    33

  • Figura 9- Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Figura 12 - Travessia de pedestre com piso irregular

    Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Figura 8- Rua Giorgio Schereiber

    Figura 11 - Travessia de pedestre com defeito

    Rua Giorgio Schereiber

    Problemas: Nota-se que as travessias de

    pedestre encontram-se rebaixadas e muitas vezes

    com superfcies irregulares e descontnuas,

    impossibilitando a acessibilidade

    Problemas: A inexistncia de uma superfcie

    diferenciada na travessia de pedestres gera

    trepidao ao caminhar devido superfcie irregular

    dos bloquetes. A inexistncia de piso ttil tambm

    inviabiliza o deslocamento seguro de pessoas com

    deficincia visual.

    34

  • Travessia de Pedestre

    Soluo: Para as faixas de pedestre rebaixadas

    deve-se adotar o dimensionamento previsto no Cdigo

    de Trnsito Brasileiro Lei n. 9.503, de 1977, anexo II

    item 2.2.2, o qual define como largura mnima a de

    4,0m.

    Os rebaixos devem estar localizados em lados opostos

    da via, sendo alinhados entre si num s eixo de direo.

    Ao longo da direo da travessia, deve ser aplicado o

    piso de orientao ttil.

    Na rea dos rebaixos, recomenda-se com prioridade a

    definio da faixa de travessia na calada por canteiros

    elevados de jardins, sem rampas laterais.

    Quando ocorrer rampas triangulares nas abas laterais

    essas devem ser suaves (menos de 8,33%), e devem

    ser aplicados os pisos de orientao e de alerta, nas

    extremidades das rampas.

    Rebaixos no passeio

    Figura 13 - Piso ttil da faixa de pedestre rebaixada

    Figura 14 - Detalhe do piso ttil da faixa de pedestre

    rebaixada

    35

  • Figura 13- Rua Eduardo Frieiro

    Figura 12- Rua Eduardo Frieiro

    Problemas: As faixas de pedestre recebem

    tratamento no uniforme, existindo aquelas

    rebaixadas, as elevadas e outras zebradas, no se

    adequando aos parmetros de acessibilidade.

    Problemas: Em alguns casos devido ao trfego

    intenso de veculos e a falta de manuteno, a

    marcao da faixa de pedestre no se faz mais

    presente devido ao desgaste da tinta.

    Figura 15 - Falta sinalizao horizontal em faixa

    de pedestre mal situada nas esquinas

    da Rua Eduardo Frieiro

    Figura 16 - Faixa de pedestre no acessvel Rua Eduardo Frieiro

    36

  • Passarela Elevada Travessia de Pedestre

    Soluo: As faixas de travessia devem receber

    pintura adequada de acordo Cdigo de Trnsito

    Brasileiro Lei n. 9.503, de 1977, anexo II item 2.2.2.

    Alm disso a passarela elevada que compreende a

    faixa de pedestres deve receber piso de orientao ttil

    no centro da passagem e o piso de alerta ttil em cada

    lado onde ocorre a rampa de elevao da pista de

    veculos. Figura 17 - Exemplo de passarela elevada

    Figura 18 - Perspectiva da passarela elevada

    acessvel

    Figura 19 - Vista de passarela elevada

    37

  • Soluo

    Figura 20 -

    Detalhe do piso ttil

    da passarela elevada

    sarjeta

    sarjeta

    calada

    calada

    pista de veculos

    120cm 120cm

    mnimo

    drenagem

    rampa rampa

    sinalizao

    vertical

    drenagem

    265cm

    90cm 90cm

    38

  • Passarela Elevada Travessia de Pedestre

    calada

    piso ttil direcional

    piso de alerta ttil

    passarela elevada

    sobre a pista de veculos

    e em nvel com a calada

    piso ttil direcional

    piso duplo de alerta ttil

    em cada lado da passarela

    piso alerta ttil

    piso de orientao ttil

    calada

    sarjeta

    sarjeta

    39

  • Figura 18- Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Figura 17- Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Problemas: Percebe-se que o piso ttil cermico

    ou de concreto que foi aplicado sobre a faixa de

    travessia no adequado para durabilidade.

    Encontra-se em condies ruins de conservao

    devido ao trfego de veculos pesados na via onde

    esse est localizado.

    Figura 21 - Piso ttil quebrado

    Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Figura 22 - Piso ttil quebrado

    Avenida Reitor Mendes Pimentel

    40

  • Passarela Elevada Travessia de Pedestre

    Soluo: Para locais onde h trfego de veculos

    deve ser utilizado o piso ttil de metal, pois esse

    resiste bem ao impacto do fluxo intenso de veculos

    sobre sua superfcie.

    As paletas de metal so afixados sobre uma

    superfcie rgida por meio de hastes ou parafusos

    resistentes.

    Figura 23 - Piso ttil metlico

    Fonte: http://mozaik.com.br/blog/

    Figura 24 -

    Detalhe piso ttil alerta

    Tipos de formato: (Figura 24)

    O Piso Ttil de Alerta formado por pequenos

    troncos de cones em cpula, e servem como alerta

    para mudanas de direo, desnveis e na proteo

    de obstculos ou barreiras arquitetnicas.

    O Piso Direcional formado por barras paralelas em

    alto-relevo, e orienta o deslocamento de pessoas

    com deficincia visual ou baixa-viso. Detalhe piso ttil direcional

    Fonte: ABNT NBR 9050: 2004

    41

  • 42

  • Caladas

    A abordagem sobre caladas envolve caracterizar

    a distino espacial entre faixas livres para

    caminhada e a faixas de mobilirio urbano.

    Alm disso, envolve espaos de estacionamento

    junto ao meiofio e os meios de acessibilidade para

    entradas de terrenos e de edificaes.

    Sobre as caladas de piso uniforme e regular, a

    demarcao de texturas e cores sobre a faixa livre

    para caminhada essencial para maior segurana,

    reduo de conflitos e ambientao.

    Os pisos tteis so recursos especializados, mas

    podem ser considerados como exemplo de

    aplicao do desenho universal ao serem

    considerados no conjunto de outros elementos

    essenciais para melhor mobilidade e orientao no

    meio edificado inclusivo.

    43

  • Figura 23- Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Figura 22- Rua Professor Eduardo Afonso Morais

    Problemas: H uma rvore atrapalhando a

    passagem dos pedestres pois invade a faixa livre

    para caminhada.

    Problemas: Objetos deixados na calada e

    tambm vegetao sem manuteno prejudicam o

    uso das caladas, e ocupam a faixa livre para

    caminhada.

    Figura 26 - Objetos ocupam a faixa livre para caminhada Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Figura 25 - rvore ocupa a faixa livre para caminhada Rua Professor Eduardo Afonso Morais

    44

  • Soluo: A faixa livre para caminhada consiste

    numa rea de segurana completamente

    desimpedida de obstculos e imperfeies do piso.

    Trata-se de faixa de 205cm de largura que deve

    receber a sinalizao ttil direcional em seu eixo e ao

    longo de sua extenso (NBR 9050:2004).

    A sinalizao ttil deve estar posicionada em seu

    eixo, definindo assim passagens livres mnimas de

    90cm para sentidos opostos em cada lado desse

    eixo.

    A faixa deve ser definida por material antiderrapante

    e sempre que possvel em cor contrastante com os

    limites laterais.

    Na Figura 27, pode-se ver que a largura da calada

    se divide em faixas laterais a faixa livre para

    caminhada. A faixa lateral junto ao meiofio se

    constitui na faixa de mobilirio urbano.

    faixa livre para caminhada Caladas

    Figura 27 - Vistas da faixa livre para caminhada

    A faixa livre para caminhada deve ter 205cm de largura

    total (180cm + 25cm da faixa ttil direcional).

    90 cm

    90 cm

    205 cm

    45

  • Figura 27- Rua Reitor Pires Albuquerque

    Figura 26- Rua Reitor Pires Albuquerque

    Problema: Motos estacionadas irregularmente

    sobre o passeio, bancas de revista e demais

    equipamentos ocupam o espao da faixa livre para

    caminhada e inviabilizam a utilizao da calada

    pelos transeuntes.

    Figura 28 - Motos ocupam a faixa livre para caminhada Rua Reitor Pires Albuquerque

    Figura 29 - Banca de revista ocupa a faixa livre de

    caminhada - Rua Reitor Pires Albuquerque

    46

  • Soluo: As motos devem ficar localizadas em

    vagas reservadas especialmente para elas na pista

    de veculos, e no sobre as caladas, atrapalhando

    a passagem de pedestres.

    faixa livre para caminhada

    Soluo: As bancas de revista devem ser

    implantadas na faixa de mobilirio urbano e no na

    faixa livre para caminhada, e os produtos em exposio

    no devem impedir a livre circulao de pessoas.

    Nos locais onde a largura da calada for estreita, deve-

    se tomar o espao livre e frontal do terreno lindeiro ao

    trecho para acomodar o equipamento urbano sem

    prejuizo da rea destinadas aos transeuntes.

    Alm disso, a altura mnima recomendvel da cobertura

    dessas estruturas de 210cm.

    Caladas

    Figura 31 - Posicionamento correto da banca de

    revistas

    Figura 30 - Criao de vagas a 45 para motos.

    47

  • Figura 31- Rua Professor Eduardo Guimares

    Figura 30- Rua Professor Eduardo Afonso Morais

    Problema: O uso de arame farpado como

    cercamento em determinadas edificaes no

    recomendvel, por causa da possvel ocorrncia

    de acidentes devido ao contato do transeunte com

    sua superfcie.

    Problema: H vias, atalhos e trilhas para

    trajetos de interligao entre edifcios onde no h

    calamento. Embora convenientes para muitos

    que busquem andar menores distncias, essas

    passagens tem condies grosseiras do piso, j

    que a grama e terra no so superfcies estveis,

    uniformes e regulares. Este fato evidencia difcil

    utilizao por pessoas com mobilidade reduzida.

    Figura 32 - Cerca de arame farpado delimitando

    a edificao - Rua Professor Eduardo Afonso Morais

    Figura 33 - faixa livre para caminhada sem calamento

    Rua Professor Eduardo Guimares

    48

  • Soluo: necessrio que edificaes sejam

    delimitadas por jardins, muros ou grades ao invs de

    cercas agressivas, quer sejam de vegetao

    saliente, espinhos ou arame.

    faixa livre para caminhada Caladas

    Figura 34 - Muro de tijolos delimitando edificaes

    Soluo: Todas as caladas devem possuir

    superfcie de piso que facilite o acesso e a livre

    mobilidade de qualquer pessoa com ou sem

    problema aparentes relativos deficincia.

    Figura 35 Faixas livres para caminhada deveriam ter guias laterais elevadas ou pisos laterais diferenciados em cor e textura.

    49

  • Figura 36 - Dimensionamento da faixa livre para caminhada

    Soluo: Nos locais onde ocorram rebaixos do

    meio-fio e rampas para acesso ao passeio, ou ainda

    onde haja rvores ou mobilirio urbano mal situados

    aleatoriamente no passeio, a faixa livre de passagem

    de pedestres deve manter sua largura livre e assim

    apresentar suaves curvas que contornem a rea de

    tais obstculos.

    sarjeta

    sarjeta

    calada

    calada

    pista de veculos

    piso ttil

    direcional

    piso ttil

    direcional

    50

  • faixa livre para caminhada Caladas

    calada

    sarjeta

    sarjeta

    calada

    pista de veculos

    faixa livre de caminhada

    faixa livre de caminhada

    faixa lateral

    faixa lateral

    120cm 120cm

    265cm

    piso ttil

    direcional

    piso ttil

    de alerta

    drenagem

    canteiro rampa

    rampa

    51

  • Figura 35- Av. Reitor Mendes Pimentel

    Figura 34- Rua Prof. Baeta Viana

    Problema: A banca de revista e a lixeira no se

    situam na faixa de mobilirio urbano.

    Logo, atrapalham a passagem das pessoas.

    Alm disso, podem causar acidentes em pessoas

    distradas, ou com deficincia visual.

    Figura 38 - Lixeira sem sinalizao de alerta Av. Reitor Mendes Pimentel

    Figura 37 - Banca de revista e lixeira na faixa livre de

    caminhada prxima ao edifcio da reitoria.

    Problema: A lixeira de formato suspenso no

    est situada em regio protegida na faixa de

    mobilirio urbano.

    No h piso ttil de alerta para delimitao da

    superfcie de objeto suspenso e indicao de que

    haja tal obstculo na faixa livre para caminhada.

    52

  • Soluo: O mobilirio urbano composto de bancas,

    abrigo de embarque e desembarque de passageiros

    dos coletivos, telefones pblicos, e outros, deve ser

    mantido preferencialmente na faixa de mobilirio

    urbano, de tamanho varivel mas especfica para

    isso. Nessas reas, tambm se pode colocar

    elementos de apoio a servios, como caixas de visita

    s tubulaes.

    Faixa de mobilirio urbano Caladas

    Soluo: Os mobilirios urbanos que possurem o

    volume superior diferente ao da sua base e os

    mobilirios urbanos que no estiverem localizados

    na faixa de mobilirio urbano, devem ser

    demarcados, em todo permetro, com piso ttil de

    alerta, o qual deve possuir entre 25 a 60cm, e se

    iniciar a partir de 60 cm das projees.

    Figura 39 - Vista da faixa de mobilirio urbano

    prxima ao meio-fio

    Figura 40 - Detalhe de sinalizao de lixeira

    53

  • Figura 38- Av. Reitor Mendes Pimentel

    Figura 41 Tipo de telefone pblico inacessvel. Av. Reitor Mendes Pimentel

    Problema: O telefone pblico em formato de

    concha (orelho) amplia os sons externos

    conversao, fato que interfere na qualidade da

    audio de seus usurios.

    Alm disso, um equipamento suspenso com

    grande volume areo e possui uma altura

    inadequada para a utilizao do aparelho por

    pessoas pequenas ou assentadas numa cadeira

    de rodas.

    54

  • Soluo: Nas aproximaes frontais e laterais dos

    telefones pblicos, deve ser garantido um mdulo de

    referncia (80x120cm, equivalendo a rea ocupada

    por pessoa em cadeira de rodas), sendo que o

    telefone pode estar inserido nessa rea.

    O mobilirio urbano deve preferencialmente ter altura

    dupla dentro da zona de conforto de alcance, para o

    acesso por pessoas de perfis ergonmicos distintos.

    Em mdulos de dupla altura, a parte superior

    operacional do telefone mais baixo deve estar

    altura acessvel de, no mximo, 120cm.

    Esse tipo de telefone deve ser instalado suspenso,

    com altura livre inferior de, no mnimo, 73cm a partir

    do piso acabado.

    O fio do mdulo mais baixo do telefone deve ter no

    mnimo 75cm de comprimento.

    Faixa de mobilirio urbano Caladas

    Figura 42 - Detalhes do telefone pblico

    80cm

    120cm

    Figura 43 - Vista superior de um telefone pblico com

    marcao referencial de reas de aproximao

    55

  • Figura 43- Av. Reitor Mendes Pimentel

    Problema: A faixa de mobilirio urbano est localizada

    sobre o eixo central na calada onde se concentram

    obstculos. A largura calada est divida pelo

    posicionamento centralizado do canteiro das rvores.

    Embora haja espao amplo para acesso sem obstculos s

    portas laterais dos veculos estacionados, no h espao

    suficiente para acomodar a faixa de caminhada prxima ao

    gramado frontal das edificaes. Isso perturba o sentido de

    direcionamento de pedestres com problemas de orientao

    no meio edificado.

    O estreito espao da faixa de caminhada no dispe de

    dimenses adequadas para a passagem de pedestres. Alm

    disso, no h piso ttil e a superfcie do piso no estvel e

    regular.

    Figura 44 - Faixa de mobilirio urbano com dimenses

    erradas na Av. Reitor Mendes Pimentel

    56

  • Faixa de mobilirio urbano Caladas

    Soluo: No deve haver conflitos entre a localizao

    de obstculos da faixa de mobilirio e o espao lateral

    dos veculos estacionados. Alm disso, o local de

    mobilirio no pode interferir na relao de visibilidade

    mtua entre motoristas e pedestres.

    Nas vias sem espao para acomodar estacionamento,

    recomenda-se que a faixa de mobilirio urbano na

    calada esteja localizada prxima ao meiofio. Assim, a

    faixa de mobilirio deve estar prxima ao meio-fio

    inclusive em vias onde no ocorram estacionamento

    paralelo.

    Nos casos que esse tipo de estacionamento for

    permitido, a faixa de mobilirio urbano deve deixar uma

    distncia mnima de 90cm entre tal mobilirio e o

    veculo para aproximao e movimentao de

    embarque dos passageiros. Figura 46 Situaes em que os locais sem estacionamento permitem a faixa de

    mobilirio junto ao meio fio, e em que

    os locais de estacionamento exigem

    um distanciamento do meio-fio.

    0,90m

    Figura 45 Fixa de mobilirio urbano prximo rua.

    57

  • Figura 42- Rua Prof. Eduardo Frieiro

    Figura 47- Calada sem faixa de mobilirio urbano

    Rua Eduardo Frieiro

    Problema: Apesar de haver larguras de calada

    com uma dimenso considervel, certas reas de

    calada no tem uma definio clara sobre o local

    seguro e acessvel ao traseute, uma faixa definida de

    mobilirio urbano e outra faixa livre para caminhada.

    De fato, essas faixas muitas vezes se mesclam no

    campus UFMG da Pampulha.

    Alm disso, ocasionalmente h uma rvore e / ou

    tronco de rvore atrapalhando a passagem no espao

    da faixa livre para caminhada.

    58

  • Faixa de mobilirio urbano Caladas

    Figura 50 - Faixa de mobilirio e tipos de estacionamentos,

    um paralelo calada e outro 45:

    Soluo: Onde ocorram vagas de estacionamento de 45,

    de 60 ou de 90, as pessoas devem descer de seus veculos

    sem que tenham que passar por obstculos junto ao meio-fio.

    Caso as vagas de estacionamento existam prximas faixa

    de mobilirio, e a calada original tiver um estreito espao

    para conter a faixa de caminhada, dever ento ocorrer

    recuos nos terrenos a fim de que a calada se alargue e o

    mobilirio urbano no atrapalhe a passagem de pedestres.

    Figura 48 - Faixa de mobilirio e estacionamento 90:

    pedestres alcanam a calada no espao entre vagas.

    Figura 49 - Faixa de mobilirio e estacionamento

    paralelo a calada.

    Pedestres alcanam a calada no espao entre

    vagas e no distanciamento entre a faixa e o meio-fio.

    59

  • Figura 47- Rua Giorgio Schereiber

    Figura 46- Rua Eduardo Frieiro

    Problema: Nota-se o uso de calamento em

    pedra portuguesa nas faixas de acesso s

    edificaes. Esse tipo de pavimentao imprprio

    para acessibilidade universal porque apresenta

    uma superfcie irregular, com ressaltos e buracos

    de difcil deteco que causam tropeos.

    Problema: Diversos tipos de pavimentao

    diferentes dificultam o percurso nas faixas de

    acesso edificao.

    Figura 51- Faixa de acesso a edificao com piso

    no acessvel - Rua Eduardo Frieiro

    Figura 52 Tipos de pavimentao diferentes numa nica rea - Rua Giorgio Schereiber

    60

  • Faixa de acesso s edificaes Caladas

    Soluo: Para as faixas de acesso a edificaes

    deve-se usar superfcies com o mesmo tipo de piso a

    ser utilizado nas caladas alm da instalao do piso

    ttil que garanta meios de orientao e de alertas

    sobre o percurso.

    Figura 53 - Exemplos de pavimentao de passagens

    com sinalizao ttil

    61

  • Figura 50- Rua Prof. Eduardo Frieiro

    Figura 49- Rua Prof. Eduardo Frieiro

    Problema: Observa-se o uso imprprio de piso ttil

    direcional ao longo do percurso inclinado da rampa.

    Isso desnecessrio e fora de conformidade com

    normas tcnicas, j que a inclinao perceptvel

    como rampa e os corrimos funcionam como guia para

    a pessoa com deficincia visual.

    Nota-se ainda que o piso ttil de alerta foi tambm

    utilizado de maneira equivocada pois no abrange

    toda a extenso transversal da rampa, numa

    distncia anterior ao incio do piso inclinado.

    Figura 54 Piso ttil direcional utilizado de maneira errnea: avanando sobre a rampa

    Rua Prof. Eduardo Frieiro

    62

  • Faixa de acesso s edificaes Caladas

    Soluo: Retirar o piso ttil da superfcie do piso

    inclinado da rampa, e consertar o corrimo de acordo

    com critrios da NBR 9050:2004 (especificados mais

    detalhadamente na parte sobre escadas nesta

    publicao).

    Soluo: Deve ser construido um guarda-corpo

    intermeditio, com a distncia de 120cm entre os

    corrimos, para auxiliar as pessoas com deficincia

    fsica ou mobilidade reduzida a transitar pela rampa

    mais facilmente.

    A largura de 120cm suficiente e necessria para

    que uma pessoa em cadeira de rodas possa

    alcanar os corrimos, um de cada lado.

    Figura 55 - Piso ttil aplicado corretamente

    Figura 56 Guarda-corpo e corrimos no espao intermedirio largura da rampa

    120cm

    63

  • Figura 54- Rua Beata Viana

    Figura 53- Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Problema: Elementos verticais no sinalizados e

    fora de padro, alm de atrapalhar o fluxo de

    pessoas, podem ser obstculos para pessoas com

    deficincia visual ou com problemas de orientao

    que seguem em trajeto at a entrada de uma

    edificao.

    Figura 57 Objetos verticais no sinalizados na passagem dos pedestres - Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Figura 58 - Obstculo na passagem dos pedestres Rua Beata Viana

    64

  • Faixa de acesso s edificaes Caladas

    Soluo: Nesses casos, uma opo criar

    canteiros com flores que delimitem corredores de

    aproximadamente entre 150cm e 205cm (com faixa

    ttil). Dessa forma, a passagem de veculos fica

    restrita. O espao se torna mais acessvel e ainda

    estticamente mais equilibrado.

    Figura 59- Vista superior dos canteiros como

    delimitao de passagem

    Figura 60- Perspectiva dos canteiros como

    delimitao de passagem

    150 cm

    205 cm

    65

  • Figura 58- Rua Eduardo Frieiro

    Figura 57- Rua Eduardo Frieiro

    Problema: O piso em pedra de ardsia muito

    escorregadio e est todo quebrado, com pedras

    soltas. No adequado para pavimentao de

    caladas pela possvel causa de acidentes.

    Figura 61 - Piso quebrado Rua Eduardo Frieiro

    Figura 62 - Pisos imprprios para a acessibilidade Rua Eduardo Frieiro

    66

  • Figura 60- Rua Reitor Pires Albuquerque

    Figura 59- Rua Professor Baeta Viana

    Superfcie do piso Caladas

    Problema: A superfcie do piso da calada feita de

    brita. A calada se mescla com a via. No acessvel

    e no perceptvel.

    Problema: O piso em bloquete de concreto

    irregular e instvel. Por isso, no recomendado

    para caladas. Grande parte das faixas de pedestres

    est sobre razes salientes das rvores e os blocos

    esto soltos e desnivelados.

    Figura 63 - Superficie do piso no acessvel Rua Professor Baeta Viana

    Figura 64 - Piso de bloquete soltos na calada Rua Reitor Pires Albuquerque

    67

  • Soluo alternativa 1:

    68

  • Utilizao de caladas de revestimento duplo, feitas com

    placas de concreto e faixas em bloquetes de concreto ou

    placas de concreto e faixas em calada portuquesa.

    As placas de concreto devem criar uma superfcie

    uniforme e serem afixadas na faixa livre para caminhada.

    Os bloquetes ou a calada portuguesa devem criar uma

    superfcie regular de textura contrastante com a faixa de

    pedestre e devem compor as faixas laterais da calada e a

    faixa de mobilirio urbano.

    Importante frisar que a aplicao correta desse tipo de piso

    necessita de insta;ao de manta impermevel entre a

    brita e o revestimento de piso, evitando-se assim que a

    umidade do solo possa tornar a superfcie escorregadia.

    Vantagens:

    Instalaes modulares ou moldadas no local entre juntas de dilatao.

    faixa livre para caminhada plana e impermeabilizada.

    Cores e texturas contrastantes.

    Criao de rea semi-permevel na faixa de mobilirio.

    Caladas com trechos laterais removveis para fcil manuteno de tubulaes.

    Superfcie do piso Caladas

    Figura 65 - Piso de concreto na faixa livre para caminhada

    Figura 66 Detalhe de manta impermevel

    brita

    concreto areia

    pedra portuguesa

    terra

    69

  • Soluo alternativa 2:

    70

  • Utilizao de caladas de borracha, feitas com pneus

    reciclados.

    Vantagens:

    Instalaes modulares

    Criao de rea permevel evitando danos causados pelas razes das rvores

    Reciclagem de pneus

    Caladas maleveis que se adaptam movimentao das razes

    Conforto ao caminhar e reduo de rudos

    Antiderrapantes

    Mais durveis que os pisos de concreto

    Fcil manuteno

    Fonte:

    Superfcie do piso Caladas

    Fonte:

    Figura 67 - Piso de borracha

    Figura 68 - Encaixe do piso de borracha

    71

  • Corte esquemtico do piso de calada em borracha de pneu reciclado- OPO 1

    Asfalto

    Vergalhes para ancorar

    Borracha granulada

    Lascas de madeira

    ou aterro

    Meio fio de concreto

    Terra

    Grama

    Brita

    Grelha de concreto

    Figura 69- Corte esquemtico da calada- Piso ttil assentado sobre concreto

    H uma base de concreto sob o piso ttil que faz

    conexo com as placas do piso de borracha

    reciclada.

    72

  • Corte esquemtico do piso de calada em borracha de pneu reciclado- OPO 2

    Asfalto

    Vergalhes para ancorar

    Borracha granulada

    Lascas de madeira

    ou aterro

    Meio fio de concreto

    Terra

    Grama

    Brita

    Grelha de concreto

    Figura 70- Corte esquemtico da calada- Piso ttil pregado na borracha

    O piso ttil possui pinos de fixao profundos e

    so sobrepostos ao piso de borracha reciclada aps

    seu assentamento no local.

    73

  • Problema: O piso ttil encontra-se em pssimas

    condies de utilizao, pois est muito quebrado, e

    no possui cor contrastante em relao ao piso.

    Figura 71 Exemplo da falta de confiana no piso ttil Rua Eduardo Frieiro

    Figura 72 M conservao e no contraste de cor do piso ttil

    Rua Eduardo Frieiro

    74

  • Superfcie do piso Caladas

    Soluo: Deve-se colocar pisos de materiais

    adequados nas caladas, que proporcionem

    superfcies regulares, contnuas, firmes, estveis e

    antiderrapantes, sem ressalto ou depresso.

    O piso ttil deve possuir uma cor contrastante em

    relao calada.

    Figura 73 Exemplos de piso ttil na calada

    75

  • Problema: As razes das rvores levantam o

    piso e geram ressaltos, impedindo a existncia da

    faixa livre para caminhada.

    Figura 70 - Exemplo de no conformidade do piso com

    a vegetao existente

    Rua Professor Eduardo Afonso Morais

    76

  • Arborizao Caladas

    Soluo: Ao redor das rvores, grelhas de

    concreto ou de plstico reciclado (dimenses mdias

    de 100cmx100cm) devem ser instaladas ao redor de

    cada tronco de rvore.

    Dessa forma, essas funcionam como piso ttil de

    alerta, e tambm como rea permevel essencial

    para a sade das rvores.

    Nas rvores, onde as razes areas suspenderam o

    nvel da calada, outro calamento deve ser

    construdo ao redor, respeitando-se as declividades

    uniformes de passagem (ao longo da faixa livre para

    caminhada = 5%; transversal = 3%).

    Caso a altura das razes e a rea de abrangncia

    forem superiores continuidade do perfil da calada,

    outra faixa de passagem deve ser construda, volta

    da rvore.

    Figura 71 - Grelha aplicada sobre a base de rvore

    100cm

    100cm

    Figura 72 desvio da passagem devido a existncia da rvore com razes altas

    77

  • Figura 73 rvore que avana sobre a faixa livre de caminhada

    Rua Reitor Pires Albuquerque

    Problema: A rvore se encontra no meio da

    faixa livre para caminhada, atrapalhando a

    passagem dos pedestres.

    78

  • Soluo: Como o obstculo no se encontra na faixa

    de mobilirio urbano, ento necessrio colocar

    sinalizao ttil de alerta ao redor do mesmo, com

    largura entre 25cm e 60cm.

    No caso de rvores, a grelha que permite a passagem

    de gua para o solo que alimenta as razes pode

    funcionar como piso ttil de alerta desde que no

    apresente ressaltos ou salincias superiores a 0,5cm.

    Alm disso, a faixa livre para caminhada nesse ponto

    deve possuir no mnimo 205 cm de largura (180cm para

    as faixas de passagem e 25cm para a faixa ttil situada

    no eixo).

    Caladas

    Figura 74 Larguras mnimas e desvio da faixa livre para caminhada

    devido existncia de rvore fora da

    faixa de mobilirio urbano

    90cm

    90cm

    Arborizao

    79

  • Problema: Galhos da rvores e de vegetao

    cobrem as placas de nibus.

    Dessa forma, a visibilidade de avisos e indicaes

    fica comprometida.

    Figura 75 Avano da vegetao sobre as placas impedindo sua leitura - Rua Prof. Baeta Viana

    Figura 76 Avano da vegato sobre a placa dificultando sua leitura

    Rua Reitor Mendes Pimentel

    80

  • Arborizao Caladas

    Soluo: As placas de ponto de nibus devem

    ficar sempre em locais de boa visibilidade para

    pedestres e motoristas.

    A localizao da placa deve estar assinalada por

    poste vertical no ponto de embarque em coletivos.

    Soluo: Onde rvores estejam muito prximas

    das placas, necessrio que ocorra a manuteno

    rotineira de poda e supresso de galhos suspensos

    que estejam em altura inferior a 210cm.

    Figura 77 - Perspectiva mostrando rvore distante

    da placa de nibus

    Figura 78 - Perspectiva mostrando rvore muito

    prxima placa de nibus

    81

  • 82

  • Transporte: automveis, bicicletas e nibus

    A abordadem sobre transporte envolve questes

    que afetam a infra-estrutura de circulao no

    campus que es evidencia como insuficiente para

    conter o grande volume de veculos particulares.

    Aps a construo dos edifcios e transferncia de

    unidades antes localizadas no centro da cidade,

    estudantes, funcionrios e visitantes adotaram o

    veculo particular como meio de transporte ao

    campus devido precariedade dos servios de

    transporte coletivo.

    Pessoas com problemas de mobilidade no dispe

    de alternativas compatveis com suas

    necessidades: no h vans com elevadores, os

    nibus de linhas regulares no param em pontos

    com acessibilidade para embarque e conexo com

    os destinos por rota acessvel.

    A adoo de ciclovias, a reduo do nmero de

    automveis particulares e a melhoria dos servios

    de transporte coletivo imprescindvel.

    83

  • Figura 74 - Modelo de vaga 90 para pessoas com

    deficincia fsica

    Figura 75 - Modelo de vaga 45 para pessoas com

    deficincia fsica

    250 cm

    500 c

    m

    50 cm

    120 cm

    84

  • Estacionamento nas vias

    O veculo particular adaptado e os veculos de taxi ou

    vans adaptadas so vetores de acessibilidade em vias

    ngremes ou com declividades irregulares.

    Em todo caso, nos espaos externos ou internos das

    edificaes de uso pblico ou coletivo, ou naqueles

    localizados em vias pblicas, deve ser previsto

    estacionamento reservado. Nesses, junto a cada entrada

    de edificaes ou de vias internas, deve ser mantida livre

    pelo menos uma vaga e at 2% do total de vagas

    previstas, com dimenses e espaos laterais (NBR

    9050:2004) para acesso aos veculos credenciados que

    transportem pessoas com deficincia fsica ou visual

    (conforme Decreto Federal n 5.296:2004).

    As vagas em locais prximos entrada principal devem

    ser monitoradas e de fcil acesso circulao de

    pedestres.

    A localizao relativa a cada entrada da edificao para

    se evitar deslocamentos de pessoas com problemas de

    mobilidade em aclives ou declives.

    85

  • Figura 77 - Smbolo de acessibilidade invertido Rua Prof. Baeta Viana

    Problema: Em vrios casos, h inverso do

    sentido da imagem padro do smbolo

    internacional de acessibilidade na vaga para uso

    reservado de pessoas com deficincia fsica que

    deixem mostra no visor do veculo uma

    credencial de cadastramento.

    Isso demonstra no mnimo falta de ateno e

    descuido em relao a convenes que definem

    comportamentos e atitudes de respeito s

    pessoas com problemas de mobilidade.

    Figura 76 Smbolo de acessibilidade invertido Rua Prof. Giorgio Schreiber

    86

  • Estacionamento nas vias

    Soluo: O smbolo universal de acessibilidade

    deve sempre estar orientado para o sentido da

    direita, como mostrado nos exemplos ao lado.

    Alm do smbolo demarcado no cho, deve haver

    posteamento para placa de sinalizao vertical em

    frente cada vaga, indicando que essa reservada

    para veculos credenciados de pessoas com

    deficincia fsica ou problemas de mobilidade.

    Soluo: necessrio que ao lado de cada vaga

    seja demarcada uma faixa zebrada, sendo que no

    estacionamento perpendicular ou oblquo ao meio-

    fio, duas vagas podem compartilhar uma mesma

    faixa zebrada. Alm disso, pelo menos um rebaixo

    no passeio deve ocorrer prximo e no espao entre

    as vagas, para que seja possvel aos motoristas e

    passageiros acessarem a calada.

    Figura 79 - Modelo de vaga 45 para pessoas com

    deficincia fsica

    Figura 78 - Modelo de vaga 90 para pessoas com

    deficincia fsica

    87

  • Problema: Inexistem ciclovias definidas em

    compatibilidade com os espaos para pedestres.

    A falta de espaos especficos causa conflitos nas

    reas de passagem e travessia. Alm disso,

    ciclistas fazem a apropriao de instalaes e de

    mobilirio urbano para prender seus veculos em

    detrimento do espao livre para a caminhada.

    Figura 80- Exemplos de no conformidade.

    As bicicletas presas em guarda-corpos e

    postes impedem a eficincia da faixa livre

    para caminhada.

    88

  • Soluo: Deve-se implantar ciclovias e postos de

    servios de emprstimos de bicicletas em ciclofaixas

    prximas s vias ee principais acessos ao campus, sem

    que a passagem de ciclistas entre em conflito com a

    faixa livre de caminhada dos pedestres com problemas

    de mobilidade, principalmente.

    .

    Transportes

    Figura 81 Quiosques com servios de emprstimo de bicicletas podem evitar congestionamento

    de veculos estacionados no Campus

    Bicicletas

    Fonte: So Paulo e Montreal , ... modificado por ADAPTSE

    89

  • 90

  • Pontos de nibus

    Mapa do Campus UFMG Pampulha - Ruas analisadas em Junho de 2013

    Fonte: https://maps.google.com/ , ... modificado por ADAPTSE

    Fonte:https://maps.google.com/

    R. Reitor Pires C. Albuquerque Rua Prof.Giorgio Schereiber Rua Prof. Baeta Viana Avenida Reitor Mendes Pimentel Rua Prof. Eduardo Afonso Morais Rua Dr. Eduardo Mendes Gomes Junior Rua Eduardo Frieiro

    LEGENDA

    Pontos de nibus

    Figura 82- Mapa mostrando os pontos de nibus existentes dentro do

    Campus UFMG Pampulha nos locais em estudo

    Figura 83- Mapa do Campus

    UFMG Pampulha

    91

  • Os pontos de embarque devem estar localizados na

    calada sobre a faixa de mobilirio urbano a fim de

    que no atrapalhem a faixa livre de passagem dos

    pedestres.

    Devem conter abrigo e poste sinalizao vertical de

    ponto de nibus com altura mnima de 210cm;

    Todos os abrigos em pontos de embarque e

    desembarque de transporte coletivo devem ser

    acessveis para pessoas com deficincia fsica.

    necessrio que exista uma faixa ttil direcional

    perpendicular faixa ttil de alerta, ligando-se ao

    alinhamento do imvel.

    Deve haver uma faixa de sinalizao ttil de alerta a

    50 cm de toda a extenso do meio-fio dos pontos de

    embarque e desembarque de passageiros.

    92

  • Pontos de nibus

    Local de embarque e

    desembarque

    Poste de ponto

    de nibus

    Abrigo do ponto de nibus

    Faixa livre de

    caminhada

    Faixa de

    mobilirio urbano

    Planta esquemtica de um ponto para embarque e desembarque de passageiros

    mn 50 cm

    75 a 100 cm

    Figura 84 - Ilustrao de ponto de embarque

    Faixa de nibus sem

    recuo para a via

    93

  • Problema: O ponto de nibus possui baixa altura

    e ausncia de elementos para acessibilidade.

    No h assentos, nem sinalizao associada rea

    coberta. O poste do ponto est distante da rea de

    espera.

    Problema: A cobertura que existe sobre o ponto

    de nibus muito pequena no permitindo uma

    sombra e proteo adequadas s pessoas que

    utilizam esse equipamento urbano.

    Figura 85 - Altura inadequada do ponto de nibus -

    Rua Reitor Mendes Pimentel

    Figura 86- Ponto de nibus com cobertura pequena Av. Antonio Carlos

    94

  • Pontos de nibus

    Soluo: Os pontos de nibus devem conter

    espao reservado para acomodao de pessoas

    em cadeira de rodas no tamanho de um mdulo de

    referncia (80cm x 120cm).

    Alm disso, deve haver tambm mapas tteis

    indicando as linhas de nibus que param no ponto

    e os edifcios mais prximo. Isso possibilita melhor

    orientao no ambiente urbano do entorno.

    Soluo: Os mapas tteis devem ser instalados

    numa altura entre 90cm e 110cm com sua superfcie

    inclinada em at 45. Assim, pode ser examinado

    por pessoas em diferentes alturas.

    Eles devem ter um espao livre de obstem

    reentrncia sob sua parte inferior em, no mnimo,

    30cm de profundidade, para permitir a aproximao

    frontal de uma pessoa em cadeira de rodas.

    Figura 87 - Perspectiva mostrando o mdulo de

    referncia e o mapa ttil no ponto

    Figura 88 Vista do suporte e superfcie inclinada do mapa ttil

    95

  • Problema: A rea especfica dos pontos de nibus no

    contm sinalizao ttil de alerta, e nem piso ttil

    direcional para auxiliar as pessoas com deficincia visual

    a chegar nos mesmos e embarcar.

    Problema: No h fechamento lateral e posterior

    nos pontos de nibus.

    Dessa forma, no h proteo contra intempries.

    Figura 90 Ponto de nibus sem proteo contra intempries Rua Eduardo Frieiro

    Figura 89 Ponto de nibus no acessvel Rua Eduardo Frieiro

    96

  • Pontos de nibus

    Soluo: Os pontos de nibus devem possuir

    altura mnima de 210 cm, rea coberta para abrigo

    de sol e de chuva, alm de superfcie de piso

    plana e regular

    Soluo: Nos pontos de nibus devem ser

    instalados a sinalizao ttil de alerta ao longo do

    meio fio e o piso ttil direcional, demarcando o local

    de embarque e desembarque

    Alm disso,todos os pontos de nibus devem possuir

    poste de ponto de nibus e local de embarque e

    desembarque seguros de passageiros.

    Figura 91 Vistas aproximadas do abrigo e do local de embarque e desembarque de passageiros

    97

  • Figura 92 Via com forte inclinao Rua Professor Beata Viana

    Figura 93 Calada com forte inclinao Rua Giorgio Schereiber

    Problemas: Algumas vias possuem a inclinao

    longitudital muito acentuada, impossibilitando o seu

    percurso por pessoas com mobilidade reduzida

    Problemas: A forte inclinao longitudinal das

    vias cria tambm degraus para acesso s

    edificaes, tornando-as inacessveis.

    98

  • Inclinao das vias

    Soluo: Vias com forte inclinao longitudinal e

    ou transversal devem possuir condies de

    oferecer acessibilidade por meio de transporte

    pblico acessvel e locais planos de embarque e

    desembarque. De outro modo, os pontos devem

    ser reposicionados para locais que se vinculem a

    rotas acessveis.

    Caso isso no seja possvel, a UFMG deve prover

    meios alternativos de transporte para pessoas com

    comprometimento de mobilidade, seja esse por

    veculos adaptados na frota do campus, seja ento

    por fretamento de servios de terceiros em vans ou

    taxi especiais adaptados.

    Figura 94 - Linha interna de nibus no campus UFMG

    Figura 95- Exemplo de nibus acessvel.

    Fonte:http://www.mobilize.org.br

    99

  • 100

  • Sinalizao

    A abordadem aqui sobre sinalizao se atm aos

    problemas de referncia, indicao de direes e

    de demarcao operacional dos elementos de

    acessibilidade.

    Muitos desses problemas ocorrem por ineficiente

    controle no processo de idealizao, implantao e

    conservao de placas, de marcaes e de avisos.

    101

  • Figura 96 Hidrante no sinalizado no piso Rua Eduardo Frieiro

    Figura 97 Lixeiras no sinalizadas no piso Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Problema: H objetos de mobilirio urbano e

    equipamentos no devidamente sinalizados nas

    faixas livres de caminhada que podem se constituir

    em obstculos perigosos, principalmente para

    pessoas com deficincia visual.

    102

  • Piso ttil de alerta

    Soluo: Nesses casos, as faixas de alerta ttil

    devem possuir no mnimo 25 cm de largura, sendo

    que o recomendado de at 50 cm.

    Devem ser posicionadas sempre que houver algum

    obstculo cuja parte superior suspensa seja maior

    que o volume de sua base.

    Sinalizao

    Figura 99 - Vista superior, sinalizao de alerta de um

    hidrante.

    Figura 100 - Vista superior, sinalizao de alerta de lixeira

    reciclvel

    Figura 98 Perspectiva de sinalizao de alerta

    103

  • Figura 102 Banco tem superfcie irregular e no sinalizado no piso Rua Reitor Pires Albuquerque

    Problema: O estacionamentos interno no possui

    acesso direto para a faixa livre para caminhada,

    obrigando as pessoas a transitarem pelas ruas para

    ter acesso aos edifcios.

    Figura 101 Banco impedindo pedestres de darem entrada na rea de estacionamento interno Rua Reitor Pires Albuquerque

    Problema: Bancos com formatos irregulares que

    avanam sobre a faixa livre para caminhada podem

    causar acidentes caso no estejam devidamente

    sinalizados.

    104

  • Sinalizao

    No deve existir nenhum veculo ou objeto cuja

    projeo avance sobre a faixa livre para caminhada

    sem sinalizao, pois caso contrrio podem ocorrer

    acidentes. A melhor soluo mudar o formado dos

    bancos e a colocao de anteparos para as rodas

    frontais dos veculos (em concreto ou barra metlica)

    de forma que as projees de parte do veculo no

    avancem sobre a faixa livre para caminhada.

    Recomenda-se ento que, ao invs de haver um

    nico grande banco na frente das vagas, sejam

    construidos pequenos bancos com distncia de

    90cm entre eles.

    Piso ttil de alerta

    Figura 103 - Vista de estacionamento interno

    Figura 104 - Perspectiva de banco prximo faixa livre

    de caminhada

    Soluo: Em locais onde haja estacionamento

    interno s unidades e edificaes do campus,

    devem ocorrer sadas de veculos e fcil passagem

    para a faixa livre para caminhada, de forma que as

    pessoas no tenham que caminhar muito,

    contornando esses espaos e passando pela via.

    105

  • Problema: A placa se encontra em pssimo

    estado de conservao, dessa forma, pode

    atrapalhar a leitura das pessoas.

    Figura 105- Placa desgastada pelo tempo -

    Entrada pela Av. Antonio Carlos

    Figura 106 - Placa sem semelhana em relao s demais.

    Falta padronizao em geral. Rua Reitor Pires Albuquerque

    Problema: Apesar do bom estado desta placa,

    observa-se que seu formato e cores so

    contrastantes com as demais, sem que isso se

    justifique. No h padronizao entre as placas de

    orientao do Campus e isso interfere na

    expectativa dos usurios em encontrar a

    informao de que necessitam.

    106

  • Placas de Orientao

    Soluo: Deve ser feita a restaurao da placa de

    forma que todas as letras se tornem 100% visveis.

    Recomenda-se a utilizao de letras sem serifa.

    Conforme a NBR9050 de 2004:

    A dimenso das letras e nmeros deve ser

    proporcional distncia de leitura, obedecendo

    relao 1/200.

    Os textos e nmeros devem obedeer s seguintes

    propores, conforme a figura ao lado.

    a) largura da letra = 2/3 da altura;

    b) espessura do trao = 1/6 da altura (caractere

    escuro sobre fundo claro) ou 1/7 da altura (caractere

    claro sobre fundo escuro);

    c) distncia entre letras = 1/5 da altura;

    d) distncia entre palavras = 2/3 da altura;

    Sinalizao

    e) intervalo entre linhas = 1/5 da altura (a parte

    inferior dos caracteres da linha superior deve ter

    uma espessura de trao distante da parte superior

    do caractere mais alto da linha de baixo);

    f) altura da letra minscula = 2/3 da altura da letra

    maiscula.

    H = Altura da letra maiscula

    h = Altura da letra minscula

    Figura 107 - Propores de textos e nmeros. Fonte: NBR9050 de 2004.

    107

  • Problema: Apesar das placas ao lado

    sinalizarem sobre pontos de nibus, elas foram

    concebidas e implantadas com formatos diferentes,

    podendo confundir as pessoas.

    As palavras escritas na placa de ponto de nibus

    azul no esto totalmente visveis e no tem

    vnculo com mapa ttil.

    Tirar outra foto

    Figura 109 - Placa sem padronizao e com

    desgaste devido ao tempo Avenida Reitor Pires Albuquerque

    Figura 108- Placa sem padronizao Avenida Reitor Pires Albuquerque

    108

  • Soluo: Deve-se buscar um padro entre as

    placas com a mesma sinalizao seguindo o

    Cdigo de Trnsito Brasileiro.

    Alm disso, as placas devem estar em bom estado

    de conservao, ter medidas de 50x70 cm e

    apresentar escritas de forma totalmente legvel.

    Em cada posteamento de ponto de nibus,

    marcaes em alto relevo e em Braile devem

    complementar as informaes visuais e grficas.

    A implantao de um sistema digital de

    informaes online e de monitoramento dos

    veculos online deve ser considerada como meio

    auxiliar e at susbstitutivo dos servios de

    informao sobre linhas de nibus.

    Sinalizao Placas de orientao

    INTERNA B/C

    5102 CAMPUS

    9502 CENTRO

    Informao sobre quais nibus

    param nesse ponto

    Figura 110 - Ilustrao de placa de nibus

    109

  • Problema: Placa feita de material pouco

    resistente, e no segue as normas do Cdigo de

    Trnsito Brasileiro.

    Figura 111 - Placa de material provisrio Entrada pela Av. Antonio Carlos

    Figura 112 - Placa com escrita e simbologia errados -

    Rua Prof. Baeta Viana

    Problema: A placa possui a smbolo e a escrita

    informativa errados. No se deve referir ao usurio

    com problema de mobilidade como uma pessoa

    portadora de deficincia ambulatria.

    Os termos devem ser referir condio de

    identificao dos veculos, os quais devem

    apresentar credencial para uso do

    estacionamento. A placa deve ainda conter

    telefone ou site onde usurios podem obter a

    credencial na cidade ou nos servios comunitrios

    da UFMG.

    110

  • Soluo: As placas devem possuir termos

    totalmente legveis e respeitar os padres do

    Cdigo Brasileiro de Trnsito.

    Sinalizao

    Soluo: Placa de regulamentao de

    estacionamento em vias pblicas: Veculos

    Autorizados (ou Credenciados)

    Sinalizao vertical para espao interno de

    estacionamentos s reas de edificaes:

    Estacionamento Reservado para Veculos

    Autorizados (ou Credenciados).

    Placas de orientao

    Estdio Gov. Magalhes Pinto

    Figura 114

    50 cm

    70 c

    m

    Figura 115

    50 cm

    70 c

    m

    Figura 113 - Placa de Orientao

    111

  • 112

  • Rampas e Escadas

    A abordagem sobre rampas e escadas explica

    questes sobre o dimensionamento e formato

    apropriados.

    Define que rampas so possveis somente com

    corrimos e trechos retos, com patamares antes e

    depois do percurso, sendo que inclusive patamares

    intermedirios devem existir quando trechos forem

    longos, por exemplo, mais do que 950cm numa

    horizontal para vencer uma altura 80cm.

    Os problemas verificados evidenciam que h escadas

    muito largas e sem apoios ou corrimos. Outras

    escadas foram combinadas com rampas num formato

    extico que causa riscos de acidentes para pessoas

    com problemas de mobilidade.

    A recomendao geral para a definio de corrimo

    intermedirios nas escadas largas e a associao de

    escadas e rampas separada por patamares

    113

  • Problema: As rampas existentes no esto em

    conformidade com as normas de acessibilidade.

    Dentre falhas constatadas, o piso no uniforme,

    patamares so estreitos e curvos. Alm disso,

    inexistem corrimos duplos.

    Tais problemas no proporcionam experincia

    equiparvel a quem utiliza rampas em relao a

    quem utiliza escadas. Figura 116 Rampa com piso no uniforme - Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Figura 117 Rampa com patamar curvo Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Figura 118 Mapa de localizao do problema

    114

  • Soluo: Nas rampas deve ser empregado o

    mesmo piso padronizado para o Campus: piso de

    borracha de pneus reciclados.

    Alm disso, as rampas e escadas devem ser

    sinaizadas com piso ttil de alerta em seus incio e

    trmino.

    Rampas

    Figura 119 Rampa com piso de borracha

    Soluo: Corrimos e guarda-corpos devem ser

    feitos com materiais rgidos, ser firmemente fixados s

    paredes, barras de suporte ou guarda-corpos.

    Eles devem ser instalados em ambos os lados das

    escadas, ter largura entre 3 cm e 4,5 cm, sem arestas

    vivas e distanciar 4 cm da parede.

    Devem tambm ser instalados em duas alturas (92cm e

    70cm), e suas laterais devem prolongar-se pelo menos

    30 cm antes do incio e aps o trmino da escada.

    Figura 120 Detalhe do corrimo

    92cm

    70cm

    115

  • Problemas: Algumas rampas com inclinao do

    piso conforme exigncias mnimas de

    acessibilidade, no tem bordas elevadas em guia

    de balizamento.

    Bicicletas presas ao guarda-corpo restringem o

    espao de movimntao.

    Tais solues no proporcionam o Design

    Universal, j que criam um espao segregado e

    no permitem experincia equiparvel de quem

    entra pela entrada principal.

    Figura 121 Rampa de uso incompatvel com princpios do Design Universal na Rua Giorgio Schereiber

    116

  • Rampas

    Soluo: As rampas devem possuir inclinao

    mxima de 8,33% num percurso de at 9,5m, sendo

    que as mais recomendveis so at 5%, num

    percurso de at 30,0m. As inclinaes maiores do

    que 6,25%, requerem que haja reas de descanso

    nos patamares a cada 50m do percurso.

    Calcula-se a inclinao das rampas pela seguinte

    frmula: I = (HX100) / C, onde:

    I = inclinao

    H = altura do desnvel

    C= comprimento da projeo horizontal

    O incio e trmino das rampas devem ser associados

    aos patamares de escadas numa distncia das reas

    de passagem, pois dessa forma o percurso no se

    torna segregado para a pessoas com deficincia

    fsica.

    Os corrimos devem avanar em 30cm a partir do

    final de rampas e escadas.

    Figura 124 Rampa associada a escada

    Figura 125 Avano dos corrimos

    30 cm

    30 cm + piso

    117

  • Figura 126 - rea monumental no gramado da Reitoria Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Figura 127 - Avano do degrau em frente a Reitoria Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Problema: H vrios aspectos negativos, como

    o piso irregular, a ausncia de sinalizao ttil e o

    avano do ltimo degrau sobre a faixa livre para

    caminhada num lado e a duplicao da altura do

    degrau no outro. Isso pode causar acidentes por

    conflito com o eixo de percurso no fluxo de

    pessoas que caminham em direes opostas.

    A inexistncia de corrimos e guarda-corpo

    impossibilita a utilizao de escada por pessoas

    com mobilidade reduzida.

    O tombamento da escada como estrutura

    monumental requer solues alternativas de

    acessibilidade em nveis elevados.

    118

  • Escadas

    Soluo:

    A interveno deve ser feita sobre a rea do

    gramado, preservando os degraus existentes e

    tombados da rea monumental, mas oferecendo

    uma alternativa com acessibilidade.

    A largura da escada deve ser dupla de 90cm em

    cada sentido e as dimenses dos pisos e espelhos,

    constantes em toda a escada, devem ser

    respctivamente de 16,5cm e 30cm.

    Deve haver corrimo de dupla altura (92cm e 70cm) e

    em cada lado alm do conjunto central.

    Alm disso a nova escada na borda lateral do

    gramado deve estar recuada em relao ao

    alinhamento da escada original com a calada,

    com o patamar de 150cm aps o ltimo degrau de

    modo a no gerar tropeos e conflitos de fluxos.

    Figura 128 Alteraes para adequao acessibilidade Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Figura 129 A escada acessvel pode ser uma sequncia em conjuntos de 2 e 3 degraus e patamares intermedirios

    119

  • Figura 130 Escada no sinalizada Avenida Reitor Pires Albuquerque

    Figura 131 - Escada no sinalizada Avenida Reitor Mendes Pimentel

    Problema: As escadas que do acesso aos

    edifcios no apresentam sinalizao de alerta

    indicando que h um obstculo a frente.

    Logo so perigosas, principalmente para

    pessoas com deficincia visual.

    120

  • Escadas

    Soluo:

    Devem ser feitos patamares com dimenso mnima de

    120cm a cada 12 degraus ou 200cm de desnvel, e os

    patamares existentes em mudanas de direo devem

    possuir largura igual ao da escada, sendo que o

    mnimo recomendvel de150cm.

    Piso tteis de alerta com tamanho de 25 a 60 cm

    devem ser posicionados at 32cm antes do incio e

    aps o trmino da escada.

    Quando se tratar de escadas ou rampas com largura

    superior a 240cm, necessria a instalao de

    corrimo intermedirio. Os corrimos intermedirios

    somente devem ser interrompidos quando o

    comprimento do patamar for superior a 140cm ,

    garantindo o espaamento mnimo de 80cm entre o

    trmino de um segmento e o incio do seguinte.

    Figura 132 Escada sinalizada adequadamente

    Figura 133 Escada com corrino intermedirio

    121

  • Problema: Esta rampa em conjunto com a escada

    no facilita a sua utilizao por se tornar confusa aos

    usurios e por apresentar problemas funcionais.

    A inclinaao da rampa forte e so ausentes os

    corrimos de apoio e guarda-corpos.

    Ao subir a escada no trecho inclinado da rampa, os

    usurios com problemas de mobilidade podem torcer

    o p ou no perceberem a inclinao do piso.

    Figura 134 Escada e rampas em conjunto

    122

  • Escadas e rampas associadas

    Figura 122 - Patamar plano entre lances de rampa,

    Jardim entre os lances da rampa

    Soluo: Degraus e escadas fixas em rotas

    acessveis devem estar associados rampa ou ao

    equipamento de transporte vertical, desde que haja

    espao suficiente para os patamares de aproximao

    e os de descanso.

    As rampas acessveis devem possuir patamares

    planos para descanso ao longo do percurso, alm de

    um tratamento paisagstico.

    123

  • 124

  • Casos Especficos

    Aps o levantamento inicial dos problemas

    principais que afetam a acessibilidade na rea

    central do Campus UFMG Pampulha, realizou-se

    um segundo levantamento.

    Nesse levantamento, (Setembro de 2013),

    buscou-se encontrar casos especficos,

    com caractersticas diferentes das retratadas

    anteriormente, e que por conseqncia requerem a

    aplicao de solues distintas tambm.

    Figura 123 Ilustraes dos casos estudados

    125

  • Problema: Esta regio prxima portaria da Av.

    Antonio Carlos no apresenta travessia segura para

    o pedestre.

    UMEI

    BELAS

    ARTES

    Problema: Nota-se uma trilha marcada no canteiro

    central. Isso indica que h fluxo de pedestres mas

    no h piso acessvel para isso.

    Figura 124 - Vista area

    Av. Reitor Mendes Pimentel

    Figura 125 - Vista do canteiro central

    Av. Reitor Mendes Pimentel

    126

  • Figura 126 Vista de proposta de travessia elevada e vinculada a um quiosque de emprstimo de bicicletas

    127

  • Figura 127 Vista em planta esquemtica de proposta de travessia elevada e vinculada a um quiosque de emprstimo de bicicletas

    128

  • Canteiro Central na Av. Reitor Mendes Pimentel Casos especficos

    Soluo: Anteriormente, essa regio no

    apresenta uma passagem segura para os

    transeuntes. Com essa proposta de insero de

    uma passarela elevada unindo as duas caladas, o

    transeunte com problemas de mobilidade poder

    atravessar com prioridade enquanto os veculos

    reduzem sua velocidade ou at param em funo da

    faixa elevada. Figura 128 Passarela elevada unindo as caladas

    Figura 129 Criao de passeio no canteiro central

    Soluo: Com a criao do passeio no canteiro

    central, disponibiliza-se uma rea para caminhada e

    Cooper dentro do campus. Por ser uma rea na qual

    h um fluxo intenso de pessoas, entende-se que

    esses novos passeios sero bastante utilizados.

    129

  • Problema: Neste ponto, na entrada do Campus

    UFMG- Pampulha pela Av. Carlos Luz, percebe-se a

    inexistncia de travessia acessvel de pedestres.

    Isso impede que haja deslocamentos de pessoas

    para alcanar caladas em lados opostos.

    Problema: As lombadas de controle de acesso de

    veculos ao Campus, inexiste oportunidade de

    travessia segura para pedestres.

    Figura 130 - Vista area da entrada da

    Av. Carlos Luz

    Figura 131 - Foto da rea de controle de

    entrada e sada de veculos

    ED. FSICA

    130

  • Figura 132 Vista de proposta de travessia elevada e vinculada s lombadas de controle de acesso de veculos ao Campus

    131

  • Figura 133 Vista em planta esquemtica de proposta de travessia elevada e vinculada s lombadas de controle de acesso de veculos ao Campus

    Ponto

    de nibus

    Faixa elevada

    de travessia

    Lombada

    de controle de

    acesso de veculos

    Lombada

    de controle de

    acesso de veculos

    Prtico

    da entrada

    132

  • Entrada pela Avenida Carlos Luz Casos especficos

    Soluo: Neste caso, deve-se criar a passarela

    elevada para permitir o deslocamento seguro dos

    pedestres. Para tanto, necesrio o

    desmembramento e deslocamento de metade do

    prtico e das cmeras de controle, de modo a

    valorizar a travessia do pedestre com uma faixa

    nica, em um nico sentido.

    Figura 134 Passarela elevada unindo as caladas

    Figura 135 Perspectiva da alterao dos prticos e criao da passarela elevada

    133

  • Problema: Na entrada da Escola de Educao

    Fsica, Fisioterapia e Terapia Ocupacional no h

    faixa de travessia segura e claramente definida.

    Pedestres se arriscam em cruzar as vias. No h

    rampas nem rebaixamento de meiofio.

    Figura 136 Vista area da entrada pela Av. Carlos Luz

    Figura 137 Fotos do local inadequado, onde ocorrem travessias sem acessibilidade.

    ED. FSICA

    134

  • Canteiro Central na R. Prof. Moacir Gomes Casos especficos

    Soluo: Nesta situao de passagem,

    recomenda-se a troca de revestimentos na calada

    para manter uma superfcie acessvel, plana, regular

    e uniforme, assim como a insero de sinalizao

    ttil. Recomenda-se tambm a retirada de trechos

    da calada que sugerem aos pedestres efetuar uma

    travessia em local inapropriado.

    Figura 139 Vista em planta da alterao da passagem

    Figura 140 Perspectiva da proposta para alterao da passagem

    Figura 138 Perspectiva da atual situao da passagem

    135

  • Problema: O principal problema encontrado na

    Rua Prof. Eduardo Afonso Morais, rea atrs da

    Escola de Belas Artes, foi o tamanho estreito das

    caladas, e a falta de espao para redimensiona-las.

    A faixa livre para caminhada inexiste ou muito

    pequena. Na maioria das vezes, no meio do

    caminho h vrios obstculos passagem, como

    postes e rvores.

    Alm disso, as caladas no possuem manuteno

    adequada, visto h muitos buracos, inexiste

    rebaixamento de meiofio, entre ou