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ROTEIRO XIII – PENSAMENTO E MEDIUNIDADE XIV – EM SERVIÇO ESPIRITUAL XVI – MANDATO MEDIÚNICO XVII – SERVIÇOS DE PASSE XV - FORÇAS VICIÁDAS

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ROTEIRO

XIII– PENSAMENTO E MEDIUNIDADE

XIV – EM SERVIÇO ESPIRITUAL

XVI – MANDATO MEDIÚNICO

XVII – SERVIÇOS DE PASSE

XV - FORÇAS VICIÁDAS

XVIII – APONTAMENTOS À MARGEM

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Características dos principais personagens (cont.) • “Irmã”: quem solicitou que Libório fosse atendido na reunião • Ambrosina: médium com mandato mediúnico, do segundo grupo visitado • Gabriel: espírito responsável pelo trabalho mediúnico de Ambrosina • Teonília: senhora desencarnada que intercede por Anésia • Anésia: médium do segundo grupo visitado • Jovino: marido de Anésia, também encarnado • Elisa: mãe de Anésia • Matilde: irmã de Elisa • Américo: encarnado necessitado presente na primeira reunião • Júlio: pai de Américo também encarnado • Quintino: dirigente encarnado do terceiro grupo visitado • Cássio: espírito responsável pelo grupo que Quintino dirige • Raimundo e Teotônio: espíritos subservientes que atendem a qualquer

pedido, do terceiro grupo visitado

Introdução

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REVISÃO

Cap 13 – Pensamento e Mediunidade– Como espiritos nao existe

neutralidade: evoluimos ou estaciona-mos

Cap 14 – Em Servico

• A morte e’ intimacao a entendimento fraternal. Ajudam Liborio

Cap 15 – Forcas Viciadas

Cap 16 – Mandato Mediunico• Uma delegação de autoridade

envolve concessão de recursos da parte de quem a outorga.

• Gabriel e Ambrosina planejaram a experiência atual, muito antes de sua encarnação.

Cap 17 – Servico de Passes• O pensamento influi decisivamente na

doação de princípios curadores.• É preciso que o paciente apresente uma

certa “tensão favorável” relacionada com a vontade e a fé.

Cap 18 – Apontamentos a margem• não devemos transformar os médiuns

em oráculos e adivinhos com esquecimento dos nossos deveres de elevação.

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Capítulo 13 – Pensamento e mediunidade

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A reunião ia terminar, sobre a cabeça de Dona Celina apareceu um feixe de luz brilhante e Áulus aproveitou para esclarecer que Celina iria transmitir a palavra de um benfeitor que apesar de ausente do ponto de vista espacial traria a sua colaboração através de fluidos teledinâmicos pela mente da médium.

Comunicação final

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Capítulo 13 – Pensamento e mediunidade

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A comunicação começou: “Meus amigos... paz em Jesus. Em matéria de mediunidade o pensamento é tudo. Encarnar e desencarnar não de nada serve, se não há renovação interior. Imaginar é criar e toda criação tem vida e movimento ainda que ligeiros, impondo responsabilidade a quem o faz”.

Quem apenas mentalize angústia, crime e perturbação irá refletir isso no espelho da alma. O uso do rótulo religioso sem qualquer esforço de elevação é perigoso. Nossos pensamentos geram nossos atos e nossos atos geram pensamentos nos outros.

O pensamento está para a mediunidade como o leito está para o rio. Para atingir o aprimoramento ideal é preciso que o detentor de faculdades psíquicas não se detenha no simples intercâmbio. É preciso buscar a educação de si mesmo e o serviço desinteressado constantes no bem.

Em seguida, o benfeitor despediu-se e Raul, em prece curta, encerrou a reunião.

Comunicação final

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Capítulo 14 – Em serviço espiritual

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Áulus e equipe já se distanciavam da instituição, próximos a uma praça, quando o marido desencarnado de Dona Celina, que eles haviam conhecido durante a reunião, os alcançou.

Apresentou-se como Abelardo Martins, e pelas suas maneiras e a voz, percebia-se que Abelardo era alguém muito arraigado aos hábitos terrestres.

A intercessão de Abelardo

Estava ali para pedir a Áulus, ajuda para Libório, já nosso conhecido. Áulus ofereceu-se de boa vontade, mas pediu a Abelardo para trazer Celina, tão logo ela se desligasse do corpo pelo sono. Enquanto aguardavam o casal, Áulus explicou a solicitação de Abelardo.

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Capítulo 14 – Em serviço espiritual

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Abelardo, quando encarnado, fora um homem difícil. Desencarnou muito cedo devido a excessos. Tentou fazer da esposa uma serva, mas não conseguiu obsedá-la. Passou alguns anos junto a espíritos rebelados e ignorantes mas as orações da esposa e a intercessão de amigos dos dois planos conseguiram recuperá-lo. Agora ele serve numa organização socorrista como vigilante de espíritos desequilibrados.

Uma indagação não faltou aos comentários,... como era a relação de Abelardo desencarnado e Celina encarnada, hoje. Áulus explicou que a ternura da esposa no lar terreno é o maior paraíso que Abelardo pode receber por enquanto, e agora trabalha para recebê-la, mais tarde, em melhores condições espirituais.

A conversação prosseguia quando Abelardo e Celina chegaram. Em companhia da esposa, Abelardo parecia mais leve e radiante como se lhe absorvesse a vitalidade e a alegria.

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Capítulo 14 – Em serviço espiritual

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Em seguida saíram em direção a uma nebulosa região noite a dentro. Abelardo empunhava pequena lâmpada que os ajudava a enxergar.

Minutos depois atingiram uma construção mal iluminada. Era um Hospital de emergência dos muitos que se encontram nas regiões umbralinas para atendimento a psicopatas.

Abelardo apresentou o seu lugar de trabalho e em seguida o Diretor da instituição, Justino, os recebeu e deixou-os à vontade.

Logo estavam à frente do leito de Libório, que de olhar esgazeado não lhes notava a presença.

Áulus auscultou-o e informou que o pensamento da irmã encarnada que ele vampiriza o atormenta. Sintonizados na mesma freqüência, é um caso de perseguição recíproca.

Ainda o caso Libório

Os espíritos necessariamente não precisam de luz artificial pois tem capacidade de enxergar.

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Capítulo 14 – Em serviço espiritual

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Mal acabara o comentário e a pobre mulher desligada do corpo físico pelo sono surgiu na enfermaria: “Libório, não me abandones... vamos para casa !” André estranhou, não fora ela que rogou socorro na instituição espírita que freqüenta ? Como explicar isso ?

É um caso de perseguição recíproca.

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Capítulo 14 – Em serviço espiritual

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Áulus adiantou que isso é o que julga querer, mas na verdade, alimenta-se dos fluidos enfermiços de Libório. Milhares de pessoas são assim, acontece na maioria dos fenômenos de obsessão. As pessoas apresentam doenças de variados matizes e se adaptam acomodadas ao “menor esforço”, nutrindo-se das emanações uns dos outros.

Encarnados e desencarnados se prendem em fascinação mútua até que o centro de vida mental se lhes altere. É por esse motivo que, em muitas ocasiões as dores maiores “são chamadas” a funcionar sobre as dores menores, com o objetivo de acordar as almas viciadas nesse gênero de trocas inferiores.

Em se lhes subtraindo a moléstia, sentem-se vazias provocando novas sintomatologias que as auxiliam a cultivar a posição de vítimas.

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Capítulo 14 – Em serviço espiritual

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Nesse instante a recém-chegada se aproximou de Libório... feliz. Mas ao se deparar com Celina, despejou palavrório chulo e retirou-se em desabalada carreira.

Áulus aproveitou para lembrar que as Leis de Deus são sábias pois aproveita os nossos sentimentos menos dignos em nossa própria defesa e explicou: O despeito da visitante com relação a Celina dará tréguas preciosas ao nosso auxílio, porque quando ela acordar lembrará vagamente ter sonhado com Libório ao lado de outra companheira, acionando um quadro de impressões próprias, porquanto cada mente vê nos outros aquilo que traz em si mesma.

Abelardo estava satisfeito, antevendo melhoras do doente enquanto Hilário reconhecia o serviço incessante por toda a parte. Tarefa cumprida, a equipe despediu-se para a continuidade das observações na noite seguinte numa outra casa espírita.

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Capítulo 15 – Forças viciadas

A equipe se dirigiu a outro templo espírita, quando foram atraídos por uma gritaria. Dois guardas arrastavam um senhor embriagado de um restaurante. O mesmo estava abracado por uma entidade da sombra, como se um polvo o absorvesse. Ambos embriagados. Áulus convidou seus acompanhantes para entrarem no restaurante.

As emanações do ambiente produziam na equipe grande mal-estar. Junto de fumantes e bebedores inveterados, criaturas desencarnadas, de triste feição, absorviam baforadas de fumo, assim como partilhavam o hálito alcoólico arremessados ao ar, encontrando ali, “alegria e alimento”.

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Capítulo 15 – Forças viciadas

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A Natureza os transformará. Há mil processos de reajuste no Universo Infinito: aflição, cansaço, tédio, sofrimento, cárcere... e prisão regeneradora: reencarne expiatório com hidrocefalia, paralisia, cegueira, epilepsia, idiotismo e muitos outros recursos.Renovação mental - ganhariam tempo, mas precisam esforço heróico

Aqui vemos entidades viciosas valendo-se de pessoas que com elas se afinam – mediunidade em ação. Recursos psíquicos são peculiares a todos, constituindo forças que o encarnado ou desencarnado pode empregar no bem ou mal de si mesmo. Ser médium não quer dizer previlégio ou conquistas. Podemos ter alto grau de mediunidade e ser subjugado por entidades sombrias ou delinquentes. Não basta mediunidade, precisamos da Doutrina do Cristo para controlar a energia medianímica e sublimá-la na fé.

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Capítulo 15 – Forças viciadas

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Em outro aposento um rapaz bebendo conhaque e fumando com volúpia, escrevia sob domínio de entidade de aspecto repelente. Substancia escura e pastosa escorria das mãos do desencarnado ao cérebro do rapaz. Via-se absoluta associação na autoria dos escritos. O rapaz é hábil médium psicógrafo. As células do pensamento intergralmente controladas pelo desencarnado.

O rapaz é reporter difamando uma jovem ligada ao desencarnado que tenta desequilibrá-la inventando colaboração em um crime que ela não cometeu. A jovem provavelmente pediu esse tipo de provação e se “não quiser” resisitir (porque a Lei não nos confia problemas superiores à nossa capacidade de solução) demorar-se-á nas perturbações a que já se encontra ligada.

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Capítulo 15 – Forças viciadas

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. Faculdades medianímicas e cooperação do mundo espiritual surgem por toda parte. Onde há pensamento há correntes mentais e associação. Toda associação é interdependência e influenciação recíproca. Daí a necessidade de atrair pensamentos que nos enobreçam através de trabalho digno, bondade, compreensão, serviço, respeito à Natureza, prece. Força peculiar a todos os seres, de utilidade geral, se sob orientação capaz de dicipliná-la e aproveitá-la no bem.

Saindo do restaurante, viram um ambulacia com a sirene ligada. Ao lado do condutor um homem grisalho, simpático e preocupado. Junto dele uma entidade em roupagem lirial que envolvia sua cabeça em suaves e calmantes irradiações. Não é necessariamente espírita, mas profissional humanitário e generoso, que por hábito de ajudar os outros, boa consciência e coração que irradia paz e fraternidade, se fez credor do auxílio que recebe. É médium de abençoados valores humanos, principalmente no socorro aos enfermos, onde incorpora correntes mentais de genios do bem.

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Capítulo 16 – Mandato mediúnico

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Chegaram a casa espírita. Vigilantes impediam o acesso de espíritos impenitentes ou escarnecedores. Notava-se a separação de certos espíritos de variados grupos de pessoas que ingressavam na casa. Mas a maioria dos encarnados, estava acompanhada de desencarnados agoniados e enfermos tanto quanto eles. Na sala, junto à mesa, um largo cordão luminoso de isolamento. Ao redor, ampla área reservada aos carentes de assistência encarnados ou não, igualmente protegida por faixas de defesa magnética.

O assistente identificou Ambrosina, respeitável senhora atendendo diversos pacientes, uma trabalhadora dedicada há mais de 20 anos à mediunidade. Na cabeça, salientava-se pequeno funil de luz, semelhante a um delicado adorno. Tratava-se de um aparelho magnético ultra-sensível com o qual a médium mantém-se conectada com o responsável espiritual pela obra que através dela é realizada.

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Capítulo 16 – Mandato mediúnico

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Ambrosina, pelo tempo de atividade no bem, recebeu um mandato de serviço, merecendo a responsabilidade de maior associação com o instrutor que lhe preside às tarefas. A médium refletia, mas as frases eram ouvidas por eles. Havia dois irmãos delinqüentes, responsáveis por um assassinato. Que fazer ? Um dos mentores se aproximou e disse para que ela continuasse atendendo como se fossem pessoas comuns. Quanto mais desventurados, mais auxilio necessitamos.

Minutos depois, Gabriel, o mais categorizado mentor da casa, entrou. Após a prece e leitura, numerosas tiras de papel com requerimentos e súplicas foram colocados ao lado da médium. Com lápis e papel, Dona Ambrosina e Gabriel, preparavam-se para o atendimento.

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Capítulo 16 – Mandato mediúnico

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Um grande “espelho” fluídico foi situado junto da médium e o dispositivo passou a apresentar as pessoas relacionadas nas solicitações da noite. Era um televisor recebendo imagens e enviando a trabalhadores distribuídos em várias regiões que captavam as cenas de acordo com os pedidos que eram endereçados.

De instante a instante, quadros de pessoas angustiadas ou enfermas se alternavam na tela. Além da imagem da pessoa, seus pensamentos também eram percebidos e Ambrosina registrava a solução possível aos pedidos feitos, sob o comando de diversos instrutores que se revezavam no serviço.

Ambrosina não pode estar à mercê de todas as solicitações, sob pena de perder o equilíbrio. Gabriel, mesmo à distância, controla suas forças e o contato dos comunicados passa sob sua supervisão. Assim, quem precisar escrever por ela, terá que sintonizar também com Gabriel.

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Capítulo 16 – Mandato mediúnico

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Um mandato mediúnico reclama ordem, segurança e eficiência. Uma delegação de autoridade envolve concessão de recursos da parte de quem a outorga. Não se pode exigir da médium sem oferecer-lhe as necessárias garantias. Gabriel e Ambrosina planejaram a experiência atual, muito antes de sua encarnação.

Pergunta: Os mentores espirituais são sempre Espíritos iluminados e infalíveis, bem como suas mensagens são sempre isentas de erros?

Resposta: Dedicam-se ao trabalho de consolo e esclarecimento com denodo e muito amor, são verdadeiros apóstolos da fraternidade. Mas não são seres já sublimados. Ainda necessitam do remédio da reencarnação para alçarem novas posições na hierarquia espiritual. Reencarnarão uma vez mais no seio do mundo físico, sem que, contudo, sejam compelidos a passarem pelos dolorosos processos expiatórios que com freqüência presenciamos no Planeta, por já terem se despojados das imperfeições mais graves e por já não mais praticarem o mal

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Capítulo 17 – Serviço de passes

No decorrer da psicografia, os médiuns Clara e Henrique se preparavam para o atendimento nos passes. Pessoas aguardavam aflitas do lado de fora, esperando o término da preparação. Conrado, o espírito responsável pelo atendimento, informou que há um enorme número de auxiliares, tal como ocorre num grande hospital terrestre. Assim, Clara e Henrique não precisam se preocupar com a exaustão, pois receberão todas as substâncias renovadoras de que necessitam.

De suas mãos saíam chispas de luz, passando pelos braços, vindo da cabeça.Conrado e outro colaborador, transferiam forças que chegavam do alto, passavam pelas suas cabeças e dirigiam-se às cabeças dos médiuns. O pensamento influi decisivamente na doação de princípios curadores.

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Capítulo 17 – Serviço de passes

O potencial magnético é peculiar a todas as pessoas, mas só podem curar aciden-talmente quando o enfermo é credor de assistência imediata. Para atender a todos, é preciso que os médiuns tenham vida mental edificante. Quanto à indagação de serem necessárias pessoas escolhidas ou preparadas em estudos especiais, Áulus declarou que em qualquer setor de trabalho a ausência de estudo significa estagnação, embora a dedicação e o amor recebam cooperação segura e imediata dos espíritos amigos

Os doentes eram atendidos de 2 em 2. Mas algumas vezes as irradiações magnéticas não penetravam o veículo orgânico. Áulus explicou que faltava o estado de confiança. É preciso que o paciente apresente uma certa “tensão favorável” . Essa tensão está relacionada com a vontade e a fé.

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Capítulo 17 – Serviço de passes Nisso, entra uma senhora sustentando-se dificilmente, com o ventre volumoso e o semblante dolorido. Áulus pediu que eles observassem o fígado que estava muito dilatado. As células hepáticas trabalhavam sob perturbação. A icterícia estava presente.

Conrado impôs a mão sobre a fronte da mulher e inspirou a médium para movimentar as mãos desde a cabeça até o fígado. A senhora exibiu expressão de alívio. Áulus responde a Hilário que a senhora não poderia ser curada, pois o fígado e vasos estavam comprometidos.

A assistência magnética reergue a mente da paciente, e a mente reergue as vidas microscópicas do corpo. Agora ela precisa oferecer a contribuição à si mesma. André finalmente indaga se seria possível dispensar essas energias à distância. Áulus garante que sim, desde que haja sintonia entre aquele que administra e quem recebe 23

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Capítulo 17 – Serviço de passes

Considerações Importantes

Pergunta: Qual a importância da prece antes de se iniciar o serviço de passe?

Resposta: A prece tem um papel de grande relevância. Através da prece, o médium passista atrai "vigorosa corrente mental", fortalecendo-se, espiritualmente e expulsando de seu íntimo "sombrios remanescentes da atividade comum que trazem do círculo diário de luta". Ou seja, a prece funciona como um elemento isolante dos problemas terrenos, colocando o trabalhador em sintonia com o plano maior. Também por meio da prece, impregna-se de "substâncias renovadoras" hauridas no plano espiritual, que o auxiliarão ao trabalho eficiente em favor do próximo. Com as forças renovadas, o trabalhador passista é o primeiro beneficiado pela transfusão de energias que se opera através do passe. Por esse motivo, não sofre o passista qualquer desgaste físico ou mental, pois apenas transmite ao paciente o que recebe dos benfeitores espirituais.

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Capítulo 18 – Apontamentos à margem

Dona Ambrosina continuava escrevendo as mensagens endereçadas aos presentes. Um dos oradores falava da necessidade de conformação com as Leis Naturais para que a nossa vida mental se refaça para fazer jus aos benefícios espirituais.

Quanto a Gabriel, nada escapava ao seu controle. Nenhuma ocorrência. Ao seu sinal entidades socorriam doentes indicados por um gesto. Era o pulso de comando, forte e seguro, sustentando a ordem do trabalho. Nisso André comentou o hábito que temos de esperar do Céu a solução dos inúmeros problemas que surgem. Áulus esclareceu que é uma antiga viciação mental do Planeta. Mas a lição de Jesus é clara: “Toma a tua cruz e segue-me”. Ele convidou pessoalmente a Paulo ao trabalho, mas não o isentou das dificuldades da tarefa.

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Capítulo 18 – Apontamentos à margem

Uma mulher pedia mentalmente a possibilidade do filho escrever algo. Instantes depois ele surgiu ao lado dela, em situação difícil, pedindo perdão pelo que fez. O rapaz se suicidou há meses e ainda não se equilibrou. Assim não será possível a comunicação. Mas tanto ele quanto a mãe foram amparados.

•rapaz foi encaminhado por trabalhadores presentes e a mãe recebeu a colaboração fluídica de Áulus, sentindo grande alívio. •Gabriel escreveu uma mensagem e ao final a médium leu em voz alta a recomendação de que não devemos transformar os médiuns em oráculos e adivinhos com esquecimento dos nossos deveres de elevação.

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