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ROTEIRO XXV – EM TORNO DA FIXAÇÃO MENTAL XXVII – MEDIUNIDADE TRANSVIADA XXVIII – EFEITOS FÍSICOS XIX – ANOTAÇÕES EM SERVIÇO XXVI - PSICOMETRIA

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ROTEIRO

XXV– EM TORNO DA FIXAÇÃO MENTAL

XXVII – MEDIUNIDADE TRANSVIADA

XXVIII – EFEITOS FÍSICOS

XIX – ANOTAÇÕES EM SERVIÇO

XXVI - PSICOMETRIA

XXX – ÚLTIMAS PÁGINAS

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Capítulo 25 – Em torno da fixação mental

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Em primeiro lugar, disse Áulus, é necessário compreender que depois da morte do corpo, prosseguimos desenvolvendo os mesmos pensamentos que cultivávamos na experiência carnal. Em segundo, que as Leis Naturais traçam princípios que não podemos trair.

Quando numa batalha alguém luta pelo aperfeiçoamento individual e coletivo, e vence, segue após à morte no rumo de esferas superiores. Mas ao contrário, em se distanciando do aperfeiçoamento fica na retaguarda onde se confunde com os desajustados de toda espécie, para indeterminado período de tratamento. A alma é o soldado em luta.

No caminho de volta Hilário e André quiseram saber algo sobre a fixação mental. Como pode a mente demorar-se em determinadas impressões como se o tempo para ela não caminhasse? Como alguém pode ficar séculos só pensando em vingança?

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Capítulo 25 – Em torno da fixação mental

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A coisa muda quando nos desvencilhamos dos pensamentos de flagelação e derrota, através do trabalho constante pela nossa renovação e progresso. Quando a morte nos surpreende, se não nos dispomos ao esforço heróico, atravessamos anos às vezes séculos na repetição de reminiscências desagradáveis.

Não se interessando por outro assunto a não ser o da própria dor, a criatura desencarnada, isola-se do mundo externo e nada mais ouve, vê ou sente. O remédio é a reencarnação, que atua como um choque de longa duração, em que a alma é convidada pela Lei a restabelecer-se.

Mas uma encarnação compulsória não é um ato de violência contra o livre-arbítrio, pergunta Hilário ? É claro que devemos honrar a consciência livre, diz Áulus, mas diante de alguém irresponsável e enfermo somos obrigados a encaminhá-lo a doloroso processo de reequilíbrio a favor dele mesmo.

Quando estamos felizes, o tempo passa rápido. Quando não, temos idéia de que o tempo passa lento. Isso porque fixamos o ponto do nosso desajuste. O relógio marca o mesmo horário para todos, mas para alguns o tempo é leve, para outros pesado.

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Capítulo 26 – Psicometria

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No interior do edifício, entidades desencarnadas misturavam-se aos visitantes encarnados. Áulus elucidou que muitas pessoas fixadas no passado freqüentam estas casas pelo prazer de rememorar. Depois a equipe verificou que algumas peças, excetuando-se uma ou outra, estavam revestidas de fluidos opacos, formando uma massa acinzentada, na qual apareciam pontos luminosos.

Logo notaram um relógio circundado por uma faixa luminosa esbranquiçada. Áulus recomendou que a peça fosse tocada e imediatamente André registrou na mente uma linda reunião familiar, em que um casal conversava com quatro jovens. O ambiente digno e agradável tinha mobiliário austríaco, jarros de flores e quadros valiosos.

O rápido curso sob a orientação de Áulus estava acabando. Atravessando ruas e praças, passaram à frente de um museu e o orientador quis fazer alguns apontamentos no local a respeito da psicometria. A palavra significa a faculdade de ler registros de pessoas e eventos no contato com objetos comuns. É uma forma de mediunidade.

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Capítulo 26 – Psicometria

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Áulus percebia a imagem sem o toque direto e explicou que o relógio pertenceu a respeitável família do século passado. Conservava as formas-pensamento do casal que o adquiriu e que de vez em vez, visitava o museu para a alegria de recordar. O objeto é animado pelas reminiscências de seus antigos possuidores.

O pensamento espalha nossas próprias emanações em toda parte. Deixamos vestígios do pensar assim como os animais deixam no próprio rastro o odor que lhe é característico. Se nos detivermos a examinar mais detidamente o relógio em questão poderemos conhecer a história da matéria que serve à formação do relógio. Demanda mais trabalho e mais tempo mas é perfeitamente viável.

Assim é possível entrar em relação com pessoas através de um objeto que a elas tenham pertencido e também obtermos registro de fatos da Natureza, assim como o paleontologista pode reconstituir a história através de um simples osso.

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Capítulo 26 – Psicometria

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Em seguida detiveram-se diante de primorosa tela do século 18 que não apresentava qualquer sinal de moldura fluídica e Áulus explicou que o quadro não funcionava com “mediador das relações espirituais” por achar-se plenamente esquecido pelo autor e por aqueles que provavelmente o possuíram.

Numa das galerias, 2 cavalheiros e 3 senhoras admiravam singular espelho, junto do qual se mantinha uma jovem desencarnada com expressão de grande tristeza. Uma das senhoras elogiou a beleza da moldura e a moça irritada tateou-lhe os ombros. A senhora estremeceu e convidou os demais a se distanciarem.

A entidade que não percebia a equipe, ficou contente com a solidão e passou a contemplar o espelho sob estranha fascinação. Áulus, depois de consultar o objeto explicou que o espelho foi presente de um rapaz que lhe conquistou o coração, filho de franceses estabelecidos no Brasil do século 18.

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Capítulo 26 – Psicometria

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Arquitetavam o casamento depois de mais íntima ligação afetiva, quando a família deliberou retornar à França. O rapaz reclamou, mas acabou indo e esqueceu-se logo diante dos encantos de outra mulher e não mais voltou. A jovem no entanto fixou a promessa feita e continua a esperar. Acompanhou o espelho de casa em casa e agora está aqui.

Hilário indaga de jóias que seriam enfeitiçadas ao que Áulus pondera: “A influência não procede das jóias, mas das forças que as acompanham.” Depois a questão foi: “... e se alguém viesse aqui adquirisse a peça levando-a ?” Arcaria também com a presença da moça desencarnada. “Mas seria justo?” A vida disse Áulus, nunca se engana. É provável que alguém apareça por aqui e extasie com a peça, levando-a. “Quem?” O moço que empenhou a palavra, provocando a fixação mental dessa jovem. Reencarnados, hoje ou amanhã, possivelmente um dia virão até aqui, tomando-a por filha ou companheira, na reparação justa.

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Capítulo 26 – Psicometria

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“Mas alguém poderia ajudar numa casa espírita, e desembaraçar a moça dessa situação?” Sim, isso também é possível, mas perante a Lei Natural, o reencontro é inevitável. Todos os problemas criados por nós não serão resolvidos senão por nós mesmos. “E tudo isso que vimos é mediunidade?” Sim, apesar dos fatos receberem nomes como criptestesia, telestesia, etc, tudo que vimos é sintonia. Através do pensamento comungamos uns com os outros em todo o Universo.

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Capítulo 27 – Mediunidade transviada

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Áulus e equipe penetraram outra casa espírita. Várias entidades presentes em meio aos encarnados, mas em lamentáveis condições. Pareciam inferiores aos homens e mulheres que compunham a reunião. Apenas Cássio, um guardião simpático, demonstrava superioridade moral.

Os encarnados e os desencarnados não o percebiam e também não lhe acolhiam os pensamentos. Indagado por Áulus, Cássio explicou que oferece os melhores recursos ao dirigente encarnado... Quintino. Livros, impressos, conversações edificantes, tudo em vão... O teimoso amigo não percebe a responsabilidade do intercâmbio mediúnico.

Apesar dos apelos... nenhum progresso. O recinto revestia-se de fluidos desagradáveis e densos. Dois médiuns davam passividade a companheiros convertidos em criados do grupo enquanto outras entidades nas mesmas condições em torno apresentavam-se bisbilhoteiras.

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Capítulo 27 – Mediunidade transviada

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Uma senhora conversava com Raimundo, um dos comunicantes, pedindo sua interferência para receber determinada quantia em dinheiro, do outro lado um cavalheiro pedia a Teotônio sua interferência na obtenção de emprego. Os espíritos Raimundo e Teotônio respondiam subservientes aceitando a incumbência.

Áulus aproveitou para justificar que o curso rápido não dispensava a observação do “psiquismo desviado” onde encarnados e desencarnados respiram em regime de vampirização recíproca. Abusam da oração e menoscabam as possibilidades de trabalho digno para se acomodarem no atendimento aos caprichos pessoais.

receber ali. Acrescentou que se o erro procede da ignorância bem intencionada, a Lei prevê recursos indispensáveis ao esclarecimento justo, mas se o abuso é deliberado não faltará a necessidade da reparação. Logo depois partiram, não havia mais lições a

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Capítulo 28 – Efeitos físicos

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Para encerrar a semana de estudos mediúnicos, Áulus levou André e Hilário a uma reunião de materialização. Eram 20h quando entraram no recinto destinado aos trabalhos, uma sala de estar ligada a estreita câmara.

O médium, um homem ainda moço, estava deitado no aposento íntimo. Na sala estavam 14 pessoas, aparentemente bem intencionadas, das quais se destacavam 2 senhoras doentes, motivo essencial da reunião, para recolher a assistência dos espíritos materializados.

Áulus começou dizendo que a maioria das reuniões de materialização na crosta terrestre, com raras exceções, primavam por infelizes atitudes dos encarnados. A seu ver, somente os doentes justificariam tal trabalho, além das raras experiências dignas e respeitáveis, realizadas pelo mundo científico.

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Capítulo 28 – Efeitos físicos

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Os espíritos procediam à higienização. Aparelhos estavam dispostos para a emissão de raios curativos, e outros para ionização do ambiente com efeitos bactericidas.

Nem todos os encarnados levavam a sério as responsabilidades do assunto e traziam consigo emanações tóxicas, oriundas do abuso da nicotina, carne e aperitivos, além das formas-pensamento inadequadas à tarefa por começar. (maiores detalhes sobre a preparação da reunião estão no livro Missionários da Luz, agora o foco é a mediunidade: nota do autor espiritual)

Centralizando a atenção na cabine do médium, Áulus comentou que aquela dezena de entidades, já haviam preparado os equipamentos. A digestão, a circulação e o socorro às vísceras do médium estavam concluídos. Agora interessava observar substâncias, associações, recursos, movimentos do plano espiritual e a mediunidade em si.

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Capítulo 28 – Efeitos físicos

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Apagada a luz elétrica e feita o oração de início, os encarnados como de praxe, passaram a entoar hinos evangélicos para equilibrar as vibrações enquanto os colaboradores desencarnados extraíam forças de pessoas e coisas da sala, inclusive da Natureza ao redor.

Com a colaboração dos mentores, o médium desdobrou afastando-se do corpo enquanto este começou a expelir ectoplasma, semelhante à geléia viscosa esbranquiçada e visível. Saía por todos os poros e com predominância pela boca, narinas, ouvidos, tórax e extremidades dos dedos.

A substância de cheiro característico, escorria em movimentos reptilianos, acumulando-se na parte inferior do organismo medianímico em uma massa protoplásmica.

Áulus comenta que o ectoplasma está tão associado ao pensamento do médium quanto as forças do filho em formação estão ligadas à mente da mãe. Por isso todo o cuidado dos espíritos com o médium.

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Capítulo 28 – Efeitos físicos

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A materialização de criaturas e objetos do plano espiritual exige mais do médium e dos encarnados, mesmo estando sob controle dos espíritos. Como a educação do médium e dos encarnados deixa a desejar, existem dificuldades de controle sobre os resultados do serviço.

A massa fluídica leitosa-prateada avolumava-se. É possível dividi-la em 3 elementos essenciais. Os fluidos A: energias do mundo espiritual; fluidos B: recursos fluidos do médium e dos encarnados e os fluidos C: constituído de energias obtidas junto à Natureza. .

Os fluidos A e C são os mais puros, enquanto os fluidos B são capazes de atrapalhar os serviços. Mas quando A e C encontram segura colaboração das energias B, então as materializações assumem características sublimes.

A - EspiritualB – Mediun +

Grupo C - Natureza

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Capítulo 28 – Efeitos físicos

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Nisso, o campo fluídico da sala espessou-se. Os 14 companheiros encarnados ao invés de ajudar o instrumento mediúnico, emitiam pensamentos descabidos e de exigências. Assim não teriam materializações de ordem superior, apenas uma enfermeira se materializaria para atendimento às irmãs doentes. Assim os espíritos envolveram o perispírito do médium com uma espécie de roupão ectoplásmico enquanto a enfermeira espiritual se uniu a ele como se fosse utilizá-lo como médium falante. Nesse momento qualquer impulso ou desejo infeliz do médium prejudicaria o serviço, daí a inconveniência dessas atividades, sem alto objetivo moral. O medianeiro das curas, sob controle da entidade, passou a exibir uma roupagem delicada, semelhante a uma túnica luminosa e prateada. A medida que andava pelo recinto, contudo, a claridade esmaecia, chegando a apagar de todo. As emissões mentais “esguichavam” contínuas entrechocando-se com as emissões fluídicas. Era fruto das petições mentais absurdas, exigindo a presença de afeições desencarnadas, criticando detalhes do fenômeno, etc.

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Capítulo 28 – Efeitos físicos

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A enfermeira devotada socorreu as doentes, aplicando-lhes raios curativos. Mesmo tendo que deixar o recinto sempre que os pensamentos atingiam a matéria ectoplásmica.

Diante da dúvida de Hilário, Áulus explicou que o transportador das flores formou pequenas cristalizações superficiais no polegar e no indicador, em ambas as mãos para colher as flores e trazê-las. A facilidade com que a energia ectoplásmica atravessa a matéria densa permitiu a operação.

Adiantou ainda que o médium também poderia ser transportado através das paredes, porque técnicos competentes podem desmaterializar os elementos físicos e reconstituí-los imediatamente após. Dia virá que a ciência dos homens fará isso com total segurança.

Terminado o trabalho medicamentoso, um risonho companheiro espiritual, tomou pequena porção de forças materializantes com as mãos, afastou-se e daí a instantes trazia algumas flores que foram distribuídas entre os encarnados para sossegar-lhes a mente excitada.

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Capítulo 28 – Efeitos físicos

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Logo após, os espíritos acomodaram o médium ao corpo e sob a atuação de passes calmantes, as forças ectoplásmicas recomeçaram a surgir das narinas e dos ouvidos, revitalizadas e abundantes.

No fogão ao lado, um grande balde de parafina fervente. Um amigo espiritual cobriu a mão (direita) com o material que emanava do médium e mergulhou-a na parafina líquida, para em seguida deixar em pequena mesa à frente de todos, o molde como lembrança.

Depois, uma jovem (espírito) trabalhou igualmente o ectoplasma, modelando 3 flores que submersas no balde, resultaram em outro mimo colocado à frente de todos.

Em seguida os tarefeiros espirituais submeteram o médium a complicadas operações magnéticas através das quais a substância materializante era restituída ao corpo físico, inteiramente purificada.

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Capítulo 28 – Efeitos físicos

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Nos médiuns é o recurso com que os espíritos desencarnados, que sintonizam com a mente mediúnica, se fazem visíveis aos olhos dos companheiros terrestres. É também responsável pelas imagens criadas pela imaginação do médium ou dos “amigos” invisíveis que o acompanham e assistem. Daí o perigo de ser manejado por entidades deprimentes.

Enquanto o médium despertava sonolento, Áulus dava por encerrada a lição da noite.

Áulus aproveitou para confirmar que todas as pessoas possuem aquela energia. O ectoplasma está situado entre a matéria densa e a matéria perispirítica; é um recurso que todas a formas da Natureza possuem.

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Capítulos 29 – Anotações em Serviço

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Aquela era a última noite em que, Hilário e André podiam desfrutar da companhia de Áulus. Mas ainda havia perguntas. Por que não interferir entre os homens para unificar nomenclaturas do fenômeno mediúnico?

Áulus respondeu que não importa que os aspectos da verdade recebam nomes variados. O laborioso esforço da Ciência é tão importante quanto o heroísmo da fé. No futuro, a Ciência irá catalogar os fenômenos mediúnicos, registrando a existência das vibrações psíquicas, garantindo a Religião da Nova Era.

Alguns acham que devemos procurar somente o convívio dos espíritos superiores relegando os espíritos necessitados e obsessores entregues a si próprios. Mas devemos lembrar que os gênios realmente superiores jamais abandonam os sofredores e pequeninos, assim como não se deve abandonar uma criança só porque não sabe ler.

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Capítulos 29 – Anotações em Serviço

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Há quem diga que o Espiritismo abriga desequilibrados e enfermos, dando impressão de uma Doutrina que converte os templos de oração em refúgio de alienados mentais. Curioso é que a Medicina não sofre qualquer diminuição por prestar auxílio a enfermos.

Ante o Sol nascente, Áulus apontou para um homem do campo e concluiu. A mediunidade como instrumento da vida surge em toda a parte. O lavrador é o médium da colheita, a planta é o médium do fruto e a flor é o médium do perfume. Em todos os lugares, damos e recebemos, filtrando os recursos que nos cercam, moldando-lhes as manifestações, segundo as próprias possibilidades.

Em seguida recolheu Hilário e André num só abraço e partiu em direção a outras atividades...

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Capítulos 29 – Anotações em Serviço

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Por que não interferir entre os homens para unificar nomenclaturas do fenômeno mediúnico?

Áulus respondeu que não importa que os aspectos da verdade recebam nomes variados. Vale a sinceridade com que nos devotamos ao bem. O laborioso esforço da Ciência é tão importante quanto o heroísmo da fé. No futuro, a Ciência irá catalogar os fenômenos mediúnicos, registrando a existência das vibrações psíquicas, garantindo a Religião da Nova Era.

Alguns acham que devemos procurar somente o convívio dos espíritos superiores relegando os espíritos necessitados e obsessores entregues a si próprios. Mas devemos lembrar que os gênios realmente superiores jamais abandonam os sofredores e pequeninos, assim como não se deve abandonar uma criança só porque não sabe ler.

Há quem diga que o Espiritismo abriga desequilibrados e enfermos, dando impressão de uma Doutrina que converte os templos de oração em refúgio de alienados mentais. Curioso é que a Medicina não sofre qualquer diminuição por prestar auxílio a enfermos. Trabalhemos com animo. O tempo conugado com o servico no bem e’ o alicerce de nossa vitoria.

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Capítulos 30–Últimas Páginas

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Ante o Sol nascente, Áulus apontou para um homem do campo e concluiu. A mediunidade como instrumento da vida surge em toda a parte. O lavrador é o médium da colheita, a planta é o médium do fruto e a flor é o médium do perfume. Em todos os lugares, damos e recebemos, filtrando os recursos que nos cercam, moldando-lhes as manifestações, segundo as próprias possibilidades.

Em seguida viram um carpinteiro – o artifice e’ o medium de preciosas utilidades

Escultor e’ o medium da obra-prima. A Arte e’ a mediunidade do Belo, onde encontramos sublimes visoes do futuro.

Varredores sao valiosos mediuns da limpeza.

Juiz e’ o medium das leis. Todos os homens sao instrumentos das forcas a que se devotam. Produzem de conformidade com os ideais em que se inspiram atraindo os elementos invisiveis que os rodeiam conorme a natureza dos sentimentos e ideias de que se nutrem.

A familia e’ uma reuniao de almas em processo de evolucao, reajuste , aperfeicoamento ou santificacao. Pode ser comparada a uma reuniao de servico espiritual no espaco e no tempo cinzelando coracoes para a eternidade.

Aulus se despede abracando Andre e Hilario.

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