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BOAS PRÁTICAS DE ATER NA AGRICULTURA FAMILIAR E REFORMA AGRÁRIA PRÁTICA: SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO RURAL DA ATES SIGRA - RS REDE ATES RS: CETAP COPTEC EMATER-RS OUTUBRO 2015

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BOAS PRÁTICAS DE ATER NA AGRICULTURA

FAMILIAR E REFORMA AGRÁRIA

PRÁTICA:

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO RURAL DA

ATES – SIGRA - RS

REDE ATES RS: CETAP

COPTEC

EMATER-RS

OUTUBRO 2015

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I – INTRODUÇÃO

A necessidade de aprimorar a leitura da realidade da reforma agrária no RS

apontava para a priorização de esforços na produção de informações sobre os

assentamentos, as famílias assentadas e os principais sistemas produtivos presentes nos

assentamentos do RS, com o objetivo primordial de qualificar a atuação das equipes

técnicas e na consolidação de um sistema de gestão descentralizada da ATES.

Neste sentido em 2004 o INCRA incluiu nos convênios da ATES1 a aplicação de

um questionário denominado de “Perfil de Entrada” que deveria ser aplicado a todas as

famílias assentadas. O instrumento era composto por 89 questões que nunca foram

sistematizadas pelo INCRA ou pelas equipes técnicas. No ano de 2009, quando iniciou

a fase dos contratos2, foi colocada como meta de ATES a aplicação de um novo

instrumento de coleta de dados, denominado “pasta da família: perfil sócio econômico e

agroambiental” composta por 113 perguntas. Além de muito extensa, o problema

principal deste instrumento era a subjetividade das perguntas. A maioria delas era

baseada em respostas de opinião que expressavam juízo de valor, sem segurança para

qualquer análise. Da mesma forma que o perfil de entrada, os dados coletados na pasta

da família nunca foram sistematizados.

Muito disso deveu-se ao fato dos levantamentos não estarem alocados em um

sistema informatizado que facilitaria a consulta e atualização. Compreendendo essa

questão o Conselho Estadual de ATES3 definiu que um novo diagnóstico seria realizado

apenas se as informações estivessem sistematizadas e disponibilizadas em um sistema

digital. O “Projeto Articuladores de ATES” (Termo de Cooperação UFSM/INCRA-

SR11)4 elaborou a primeira versão do instrumento de coleta de dados e essa proposta foi

1 Os serviços de Extensão Rural que compõem o programa da ATES são coordenados pelo Instituto Nacional Colonização e

Reforma Agrária (INCRA). São executados através de convênios e contratos com entidades de prestação de serviços técnicos. No

caso do estado do Rio Grande do Sul (RS), esta tarefa é desempenhada pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural

(EMATER-RS), o Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP) e a Cooperativa de Prestação de Serviços Técnicos

(COPTEC). 2 A partir de 2008, a ATES, no RS, passou a ser executada pela modalidade contrato, regimentada pela Lei n. 8.666/93. A

contratação das prestadoras foi realizada mediante concorrência pública, levando em consideração a modalidade técnica e preço,

seguindo a composição dos custos de ATES descriminados na Norma de Execução do INCRA de n. 77/2008 e na Nota Técnica de n. 03/DD/2008. 3 Conselho Estadual de ATES no RS é composto por: INCRA, DDA (Divisão de Desenvolvimento Agrário do governo do RS),

FEPAGRO (Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária), EMATER-RS (Prestadora de ATES), COPTEC (Prestadora de ATES),

CETAP (Prestadora de ATES), CONFIE (Convênio INCRA/Embrapa), Projeto ATPs (Termo de Cooperação INCRA/UFSM) e COCEARGS (Cooperativa Central dos Assentamentos do RS). 4 Em 2009 o INCRA/RS firmou um Termo de Cooperação Técnica com o Departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural

(DEAER) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) denominado de “Programa de Acompanhamento, Planejamento e

Articulação das Ações de Assessoria Técnica, Social e Ambiental – ATES”. Formado por uma equipe de profissionais não

vinculados às prestadoras de ATES, em condições de fornecer suporte técnico e gerencial para acompanhamento, planejamento e articulação das equipes nos 18 Núcleos Operacionais (NOs), proporcionando uma articulação e integração entre as várias linhas e

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discutida com INCRA, DDA, prestadoras de ATES e com as equipes técnicas. Dentro

deste contexto que em 2012 foi construída a primeira versão do Sistema Integrado de

Gestão Rural da ATES - SIGRA.

Neste sentido um dos principais desafios do SIGRA foi superar as críticas

recorrentes resultantes dos problemas de credibilidade e funcionalidade dos

instrumentos de coleta de dados já realizados no estado visto que as duas iniciativas já

desenvolvidas pela ATES, “perfil de entrada” (em 2004) e “pasta da família” (em 2009)

não foram bem sucedidas. Os dados coletados não foram aproveitados pelas equipes de

execução e não foram devolvidos para as famílias assentadas. Por falta de instrumentos

para sistematização e de metodologia para analise das informações, as equipes

executoras acabavam coletando as informações apenas para cumprir as metas. Até por

que, as metas eram especificamente para a coleta de dados e não incluía a parte da

sistematização e da análise dos dados.

II - OBJETIVO DA PRÁTICA

O Sistema Integrado de Gestão Rural da ATES - SIGRA surgiu no Rio Grande do

Sul (RS) como resultado de uma soma de esforços na busca por um modelo de

organização dos serviços de ATES para assentamentos que permitisse a interação

efetiva entre o contexto estadual e a realidade local, entre os sonhos e objetivos das

famílias assentadas e as diretrizes do INCRA, entre as dinâmicas organizativas das

equipes técnicas e a dos assentamentos, entre a Universidade e as entidades que atuam

na reforma agrária. Desse anseio surge o SIGRA, tendo como principais objetivos:

Criar um sistema ágil, capaz de organizar e gerenciar as principais informações da

realidade dos assentamentos da reforma agrária do RS.

Auxiliar nas ações de ATES e na proposição de ações e de políticas públicas que

contribuam com o desenvolvimento dos assentamentos.

Disponibilizar para as famílias assentadas e suas organizações, informações

qualificadas, que possam auxiliar no planejamento das atividades desenvolvidas na

políticas de atuação, conforme estabelecido no Manual Operacional da ATES. A partir de 2012 este Termo de Cooperação passou a

se chamar Assessoria Técnica e Pedagógica ao Programa de ATES atuando em 20 Núcleos Operacionais.

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unidade de produção bem como contribuir nas discussões e reivindicações perante as

entidades locais e regionais e próprio INCRA.

Desenvolver um instrumento que auxilie as equipes de ATES no processo de

organização, planejamento e acompanhamento do trabalho, através da geração e análise

das informações qualificadas da dinâmica ambiental, social e produtiva dos

assentamentos.

III – DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA

CARACTERIZAÇÃO:

É um Sistema informatizado com acesso “on line”5 que organiza e gerencia um

banco de dados, que tem como base cadastral a unidade de produção e o núcleo familiar,

através da Coleta e atualização anual das principais informações sociais, econômicas e

ambientais dos assentamentos do RS e que, a partir da análise e cruzamentos de

variáveis disponibiliza um conjunto de informações qualificadas, com o objetivo de

instrumentalizar o processo de organização, planejamento e acompanhamento das ações

de ATES bem como auxiliar na proposição de políticas públicas para as famílias

assentadas.

O SIGRA foi criado baseado na compreensão de que a ATES precisava, para o

processo de planejamento, de um sistema de gerenciamento das informações, com

capacidade de retratar de maneira precisa à dinâmica e a realidade das famílias

assentadas e seus lotes. Alimentado anualmente com informações coletadas pelas

equipes técnicas junto às famílias sobre o campo produtivo, social e ambiental,

possibilita a confecção de relatório/tabulações instantâneas sobre quem são (idade, sexo,

escolaridade, doenças, etc.), como vivem (moradia, saneamento, etc.), como são os lotes

(distância da sede do município, estrada de acesso, acesso a água, etc.), o que produzem

(culturas, criações e processamento, produção para autoconsumo e comercialização) e

como produzem (máquinas, instalações, manejos, etc.).

Buscando recuperar a credibilidade junto às famílias assentadas tendo em vista

as experiências anteriores dos levantamentos que geraram expectativas e nenhum tipo

de uso ou devolução das informações coletadas, houve um grande esforço inicial de

todos os atores envolvidos no Programa de ATES para conscientizar as famílias sobre a

5 Endereço eletrônico: http://www.sigra.net.br

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importância do processo e garantir o uso adequado e o retorno das informações. Neste

sentido houve um comprometimento de todas as equipes técnicas de apresentarem nos

Conselhos Regionais de ATES6 os resultados dos dados sistematizados pelo SIGRA

bem como uso dos relatórios para a definição das prioridades de trabalho nos

assentamentos e nas ações regionais dos Núcleos Operacionais.

O primeiro levantamento de informações foi realizado em de 2012 pelas equipes

técnicas, a partir da construção de um formulário de coleta de dados aplicado a todas as

famílias assentadas em visitas aos lotes. Foram realizadas ações de monitoramento e

limpeza de dados visando identificar as principais falhas no preenchimento e possíveis

erros de interpretação sobre as questões, isso garantiu que o banco de dados não

apresentassem informações incompatíveis com a realidade garantindo confiabilidade na

sistematização dos relatórios. Esse processo estabeleceu o marco zero das informações

de cada família e a partir do primeiro semestre de 2013 as informações foram

atualizadas anualmente para constituir-se uma linha de acompanhamento de cada

lote/família. Atualmente o Sistema está na quarta atualização, base dados 2015.

Desde sua implementação em 2012 o SIGRA vem agregando novas

funcionalidades no sentido de tornar-se uma ferramenta ainda mais efetiva para o

trabalho das equipes técnicas, exemplo disso é a funcionalidade “off line” que permite

ao técnico a atualização das informações da família diretamente no seu computador de

mão sem a necessidade de acesso a internet no momento da coleta dos dados, sendo que

a exportação dos mesmo é realizada posteriormente evitando desta forma a necessidade

de preenchimento de formulários em papel. Outra função importante é o

georreferenciamento das unidades de produção que permite a possibilidade de

visualização espacial de todas as famílias assentadas.

IV – RESULTADOS:

O SIGRA tem se mostrado como uma importante ferramenta para a constituição

de retratos fiéis da realidade da reforma agrária, a qualificação da intervenção da ATES,

principalmente através da diferenciação das famílias de acordo com as características

6 Os Conselhos Regionais da ATES têm como função discutir as ações realizadas pela ATES, a fim de avaliar e planejar as ações

futuras. Compõem-se, em todos os Núcleos Operacionais por um representante do INCRA, um representante da prestadora do NO e dois representantes por assentamento a cada 100 famílias, com periodicidade semestral.

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sócias, produtivas e ambientais e como uma ferramenta para a qualificação das políticas

públicas necessárias ao desenvolvimento dos assentamentos.

As informações do SIGRA dão conta de mostrar as particularidades dos

assentamentos em diferentes níveis de análise, começando com a dimensão estadual,

podendo chegar ao perfil individual de cada família. O esforço do momento esta

vinculado na inclusão do SIGRA como ferramenta prioritária na definição do

planejamento da ATES.

O SIGRA permite a categorização das famílias, possibilitando a elaboração de

um planejamento orientado segundo as condições de similaridade das famílias, ao

mesmo tempo em que possibilita a diferenciação dos grupos, a partir das características

sociais, ambientais e produtivas. Esta possibilidade permite que ao Programa de ATES

trate de forma diferente os problemas nos assentamentos através de um processo de

categorização que leva em consideração aspectos como a amplitude, a importância, a

urgência e a demanda das famílias assentadas.

Nesta perspectiva o Sistema Integrado de Gestão Rural da Ates (SIGRA) pode

contribuir significativamente para esse processo, pois permitem identificar com maior

clareza os pontos centrais e prioritários da intervenção da ATES, bem como apontar

produtos/processos a serem alcançados.

V – POTENCIALIDADES E LIMITES:

O SIGRA tem se mostrado como uma importante ferramenta para a

demonstração detalhada da realidade dos assentamentos. Se antes o problema residia na

disponibilidade e na sistematização dos dados, agora o desafio esta na interpretação,

análise e reflexão. A quantidade de informações dispostas nos relatórios do SIGRA

exige dos integrantes do programa de ATES uma dedicação particular, objetivando a

qualificação do planejamento das ações, a proposição de políticas públicas e a

problematização das perspectivas futuras dos assentamentos.

Tendo em vista que o levantamento das informações a campo e a inserção no

Sistema são realizadas pelas equipes técnicas é fundamental que estas estejam

capacitadas e comprometidas com o processo e tenham clareza da importância do

SIGRA para a qualificação do trabalho que desenvolvem com as famílias assentadas e

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suas organizações, pois nessa perspectiva teremos minimamente a garantia de que os

dados sistematizados retratam de fato a realidade da reforma agrária no RS.

Anualmente com base na atualização das informações são gerados os relatórios

das principais características da realidade das famílias assentadas, denominado de

“Retrato dos Assentamentos do Rio Grande do Sul” com sistematização dos dados em

nível estadual, regional, municipal, por assentamento ou individualmente de cada

família. Foram criados cinco eixos orientadores para a sistematização/geração dos

relatórios: a) Quem são as famílias assentadas; b) Como vivem; c) Como são os lotes; d)

O que produzem; e) Como produzem.

A qualificação do trabalho da ATES se dá, por exemplo, quando os técnicos

analisam o perfil da família antes de realizar a visita técnica ou elaborar um projeto,

quando os técnicos identificam diferentes tipos de produtores dentro dos assentamentos

e orientam sua ação para cada público específico e também quando os órgãos públicos

como o INCRA acessam as informações do SIGRA para direcionar sua atuação.

Em relação ao SIGRA vislumbra-se um grande potencial de apoio ao trabalho

das demais organizações e instituições vinculadas ao Programa de ATES ou

relacionadas ao mesmo. Cita-se como exemplo a qualificação da demanda por

moradias, água, a geração de referências para a formulação de políticas públicas para o

desenvolvimento dos assentamentos como a identificação de famílias que recebem

Bolsa Família para incluí-las em projetos de inclusão produtiva, a identificação de lotes

secos para projetos de açudagem, entre outras possibilidades. Além dessas questões

avalia-se que o SIGRA pode desempenhar papel importante na identificação de

demandas de pesquisa.

Para que um sistema de informações que abrange mais de onze mil famílias e

que é atualizado anualmente tenha confiabilidade deve ser construído com a

participação massiva e consciente das equipes técnicas que atuam com essas famílias.

Nesse sentido é que se faz fundamental que além de um sistema de informações o

SIGRA seja, antes de tudo, uma ferramenta de trabalho das equipes técnicas.

Por conta da complexidade de elaboração e das experiências negativas do

passado o acesso ao banco de dados é tema de preocupação do Conselho Estadual de

ATES. Visando garantir que o SIGRA seja um instrumento de trabalho do Programa de

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ATES foi deliberado que o acesso ao SIGRA é realizado apenas pelo Conselho e pelas

equipes técnicas. Outras solicitações de acesso, como para projetos de pesquisa, são

encaminhadas ao Conselho Estadual que discute e decide sobre o acesso solicitado.

VI – REPLICABILIDADE:

O SIGRA possui um excelente potencial de replicabilidade visto que o Sistema

permite que se trabalhe com vários bancos de dados simultaneamente de forma

independente, sendo necessária apenas a adaptação nos formulários de coleta das

informações conforme as demandas e particularidades de cada realidade estudada.

Atualmente o SIGRA está consolidado no Rio Grande do Sul (INCRA-SR11)

com uma base cadastral de 11.400 famílias. O Sistema está em fase de consolidação no

Estado de Santa Catarina (INCRA-SR10) com aproximadamente 5.400 famílias

cadastradas. Para o próximo período existem tratativas de expansão e implantação do

Sistema no Estado do Paraná (INCRA-SR09), Pernambuco (INCRA-SR29/SR03) e

Acre (INCRA-SR14).

A perspectiva de expansão do Sistema aumenta à medida que os resultados

alcançados no Programa de ATES do RS são apresentados, despertando o interesse das

entidades que trabalham na temática da reforma agrária em conhecer e utilizar a

ferramenta para a qualificação das atividades de ATER/ATES nas mais diversas regiões

do País.

Outro aspecto relevante é de que embora o SIGRA tenha sido desenvolvido para

atender a demanda por informações qualificadas no âmbito da reforma agrária dentro do

Programa de ATES/RS existem outras possibilidades em que o Sistema pode ser usado

para o gerenciamento de informações, como é o caso do projeto piloto (SIGRA

Municipal) implantado no município de Chiapeta - RS.

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VII – AUTORES E COLABORADORES:

AUTORES:

Luiz Eduardo Abbady do Carmo – Assessor Técnico Pedagógico – TC UFSM/INCRA

[email protected]

Eduardo Miotto Flech – Assessor Técnico Pedagógico – TC UFSM/INCRA

[email protected]

Gustavo Friedrich – Assessor Técnico Pedagógico – TC UFSM/INCRA

[email protected]

COLABORADORES:

Operacionalização do SIGRA no Programa de ATES:

COPTEC – 10 Núcleos Operacionais

CETAP – 01 Núcleo Operacional

EMATER-RS – 09 Núcleos Operacionais

Desenvolvimento/Acompanhamento do Sistema SIGRA:

Termo de Cooperação Técnica UFSM/INCRA-SR11 através da Assessoria Técnica e

Pedagógica ao Programa de ATES do RS.

Coordenação Estadual do Programa de ATES/RS – INCRA-SR11

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IX – ANEXOS:

Anexo 1 – “Leiaute” da página de acesso “on line” do SIGRA

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Anexo 2 – Principais funcionalidades do Sistema – detalhe da opção “Cadastro”

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Anexo 3 – Principais funcionalidades do Sistema – detalhes da opção “Relatório”

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O QUE

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Anexo 4 – Principais funcionalidades do Sistema – “georreferenciamento das Unidades

de Produção”.