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RTT Regime de Tributário de Transição. A Medida Provisória nº 449/2008 institui o RTT (convertida na Lei 11.941 em 27/05/2009 - art.15) - Regime Tributário de Transição, que traz os ajustes tributários a serem feitos pelas pessoas jurídicas a fim de evitar conflitos com os novos métodos e critérios contábeis em vigor a partir de 01/01/2008, introduzidos pela Lei 11.638/2007 e pela MP 449/2008, efetuando no Lalur os respectivos ajustes fiscais. OBJETIVO - busca a neutralidade Fiscal, via LALUR e LACS. A opção pelo RTT será aplicada aos anos-calendário de 2008 e 2009, e deverá ser manifestada, de forma irretratável, na DIPJ/2009. O contribuinte que optar pelo RTT em 2008 fica obrigado a adotá-lo em 2009. Por outro lado, o contribuinte que não optar pelo RTT para 2008 fica impedido de fazê-lo para o ano de 2009. A opção aplicar-se-á ao biênio 2008-2009, vedada a aplicação do regime em um único ano-calendário. Início de Atividade em 2009 na hipótese de início de atividade no ano-calendário de 2009, a opção deverá ser manifestada, de forma irretratável, na DIPJ/2010 (ano-calendário 2009). A partir do ano-calendário de 2010, o RTT será obrigatório inclusive em relação ao Imposto de Renda apurado com base no lucro presumido ou arbitrado, à CSLL, ao PIS e à COFINS. Conforme dispõe. Conforme dispõe a Medida Provisória 449/2008, as alterações nas normas contábeis que modifiquem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício não terão efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31/12/2007. As “Novas Regras Contábeis” devem ser aplicadas obrigatoriamente pelas seguintes sociedades segundo a Lei 11.638/07: - Sociedade por ações, de capital aberto; - Sociedade por ações, de capital fechado; - Sociedade de Grande Porte (com destaque para a de natureza limitada). As Entidades Sem Fins Lucrativos: Regra geral, elas seguem a contabilidade das S/A, por isso entende-se que as novas regras contábeis também valem, no que couber, para as sem fins lucrativos.

RTT Regime de Tributário de Transição. - crc-ce.org.br RTT... · A opção pelo RTT será aplicada aos anos-calendário de 2008 e 2009, e deverá ser manifestada, de forma irretratável,

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RTT – Regime de Tributário de Transição.

A Medida Provisória nº 449/2008 institui o RTT (convertida na Lei 11.941 em 27/05/2009 - art.15) - Regime Tributário de Transição, que traz os ajustes tributários a serem feitos pelas pessoas jurídicas a fim de evitar conflitos com os novos métodos e critérios contábeis em vigor a partir de 01/01/2008, introduzidos pela Lei 11.638/2007 e pela MP 449/2008, efetuando no Lalur os respectivos ajustes fiscais.

OBJETIVO - busca a neutralidade Fiscal, via LALUR e LACS.

A opção pelo RTT será aplicada aos anos-calendário de 2008 e 2009, e deverá ser manifestada, de forma irretratável, na DIPJ/2009.

O contribuinte que optar pelo RTT em 2008 fica obrigado a adotá-lo em 2009. Por outro lado, o contribuinte que não optar pelo RTT para 2008 fica impedido de fazê-lo para o ano de 2009. A opção aplicar-se-á ao biênio 2008-2009, vedada a aplicação do regime em um único ano-calendário.

Início de Atividade em 2009 – na hipótese de início de atividade no ano-calendário de 2009, a opção deverá ser manifestada, de forma irretratável, na DIPJ/2010 (ano-calendário 2009).

A partir do ano-calendário de 2010, o RTT será obrigatório inclusive em relação ao Imposto de Renda apurado com base no lucro presumido ou arbitrado, à CSLL, ao PIS e à COFINS. Conforme dispõe. Conforme dispõe a Medida Provisória 449/2008, as alterações nas normas contábeis que modifiquem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício não terão efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31/12/2007.

As “Novas Regras Contábeis” devem ser aplicadas obrigatoriamente pelas seguintes sociedades segundo a Lei 11.638/07:

- Sociedade por ações, de capital aberto;

- Sociedade por ações, de capital fechado;

- Sociedade de Grande Porte (com destaque para a de natureza limitada).

As Entidades Sem Fins Lucrativos:

– Regra geral, elas seguem a contabilidade das S/A, por isso entende-se que as novas regras contábeis também valem, no que couber, para as sem fins lucrativos.

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VISÃO DO CFC:

O item 2 da Resolução do CFC 1.159/2009 trouxe a seguinte orientação para as “Sociedades Limitadas”:

“As definições da Lei nº 11.638/07 e da MP nº 449/08 devem ser observadas

por todas as empresas obrigadas a obedecer à Lei das S/A, compreendendo não só as

sociedades por ações, mas também as demais empresas, inclusive as constituídas sob a

forma de limitadas, independentemente da sistemática de tributação por elas adotada”.

“As empresas de grande porte, de acordo com a definição da Lei nº

11.638/07 (parágrafo único do art. 3º), devem, adicionalmente, observar as regras da

Comissão de Valores Mobiliários (CVM)”.

“Devem também ser observadas as determinações previstas nas Normas

Brasileiras de Contabilidade (NBCs) emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade

(CFC) e os Pronunciamentos Técnicos editados pelo Comitê de Pronunciamentos

Contábeis (CPC)”.

As Demais Sociedades:

Aquelas não enquadradas nos itens acima poderão facultativamente adotar as novas regras contábeis, a menos que seu órgão regulador, exemplo, CFC, BACEN, SUSEP, venham fazer tal exigência ou impedi-las.

A pessoa jurídica sujeita ao RTT fica dispensada de realizar, em sua escrituração comercial, qualquer procedimento contábil determinado pela legislação tributária que altere os saldos das contas patrimoniais ou de resultado quando em desacordo com os novos métodos e critérios contábeis e as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários.

CONCEITO DE SOCIEDADE DE GRANDE PORTE:

A partir de 01/01/2008, considera-se Sociedade de Grande Porte = Sociedade ou Conjunto de Sociedades Sob Controle Comum, que tiver no exercício social anterior:

- ativo total superior a R$ 240.000.000,00 ou;

- receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00.

Os conceitos de SGP se aplica também à empresa sob controle comum sediado no Exterior.

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- EXEMPLOS DAS NOVAS REGRAS CONTÁBEIS E AJUSTES RTT (criadas pelas Leis 11.638/2007 e 11.941/2009) que:

DRE Societária = com as novas regras contábeis - produzem influência na DRE(aumenta ou diminui);

DRE Fiscal – com as regras contábeis vigentes em 31/12/2007.

A PJ optante do RTT(DIPJ/2009) deve neutralizá-las da Demonstração do Lucro Líquido do Exercício através da escrituração digital –FCONT.

FCONT identifica quais são os valores das novas regras contábeis que serão ajustados na base do LALUR e da CSLL/LACS(adicionada ou excluída).

1) Subvenção Governamental –CPC 07

Tratamento contábil:

a) Até 2007 era Reserva de Capital (PL); b) A partir e 2008 passa a ser Receita (DRE)

Exemplo1: Subvenção do ICMS

Na contabilidade:

Débito = ICMS a pagar

Crédito = Receita de Subvenção

No FCONT(opção RTT):

Excluir o valor da receita do Lucro Líquido Contábil no “Relatório de Apuração” por meio de lançamento contábil (tipo N – lançamento normal a ser expurgado/excluído).

Exemplo2: Arrendamento Mercantil Financeiro

Na contabilidade:

a) Pelo valor do contrato:

Débito = Imobilizado (A Ñ C)

Crédito = Fornecedor/CX/Bancos

b) Pela depreciação:

Débito = Despesa depreciação

Crédito = Depreciação Acumulada

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c) Pelos juros:

Débito = Despesa juros

Crédito = Juros a transcorrer (redutora do Passivo)

No FCONT(opção RTT):

- Adicionar o valor da despesa do Lucro Líquido Contábil no “Relatório de Apuração” por meio de lançamento contábil (tipo N – expurgo) o valor da depreciação e juros transcorridos;

- Excluir no Lucro Líquido Contábil no “Relatório de Apuração” por meio de lançamento contábil (tipo F – inclusão) o valor da prestação mensal do leasing.

FCONT – CONTROLE FISCAL CONTÁBIL DE TRÂNSIÇÃO.

INTRODUÇÃO:

- As Leis 11.638/07 e 11.941/09 introduziram novas regras contábeis que influenciam a DRE (> ou <). Isto ocasiona reflexo no cálculo do IRPJ , CSLL, PIS e COFINS.

- Para expurgar esse reflexo, a legislação fiscal permite eliminar essas novas regras contábeis na apuração do Lucro Real, da base da CSLL, do PIS e da COFINS.

- Essa eliminação só devera ser feita pela PJ que optou pelo RTT – Regime de Tributário de Transição. Opção feita na DIPJ/2009 (ano calendário de 2008) sendo facultativa para 2008 e 2009, mas obrigatória em 2010.

FINALIDADE:

- Visa demonstrar ao fisco, para quem fez a opção ao RTT, por meio de lançamentos contábeis (débito/crédito), quais são os valores oriundos dessas novas regras contábeis que serão eliminadas do Lucro Líquido do Exercício.

- Possibilita inserir lançamentos que não foram efetuados na escrituração comercial, mas que devam ser incluídos para fins de apuração do resultado com base na legislação vigente em 31/12/2007.

- Também demonstra em relatório final a transformação do Lucro Líquido Contábil (com as novas regras contábeis) em Lucro Líquido Fiscal (sem essas novas regras e com base na legislação de 2007) após os ajustes do RTT.

- Conforme disciplina a Instrução Normativa RFB nº 949/09, O FCONT é uma escrituração, das contas patrimoniais e de resultado, em partidas dobradas, que considera os métodos e critérios contábeis vigentes em 31.12.2007.

Em termos práticos, no Programa Validador e Assinador da entrada de dados do FCont devem ser informados os lançamentos que:

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efetuados na escrituração comercial, não devam ser considerados para fins de apuração do resultado com base na legislação vigente em 31.12.2007. Ou seja, os lançamentos que existem na escrituração comercial, mas que devem ser expurgados para remover os reflexos das alterações introduzidas pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e pelos arts. 37 e 38 da Lei nº 11.941, de 2009, que modifiquem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na escrituração contábil, para apuração do lucro líquido do exercício definido no art. 191 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

não efetuados na escrituração comercial, mas que devam ser incluídos para fins de apuração do resultado com base na legislação vigente em 31.12.2007.

Graficamente, temos:

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COMO FAZER

A empresa deverá apresentar os lançamentos da contabilidade societária que foram efetuados utilizando os novos critérios introduzidos pela Lei 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei 11.941/09;

Em relação a estes mesmos lançamentos contábeis, a empresa deverá efetuar os lançamentos utilizando os métodos e critérios contábeis aplicáveis à legislação tributária;

As diferenças apuradas entre as duas metodologias comporão ajuste específico a ser efetuado no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR).

Para estas operações, a empresa apresentará arquivo digital em leiaute semelhante da Escrituração Contábil Digital. Este arquivo constituirá parte da entrada de dados da escrituração de controle fiscal contábil de transição - FCONT. A outra parte é a própria escrituração comercial da empresa.

Esta escrituração deverá ser criada a partir de programa gerador a ser disponibilizado pela RFB.

O programa gerador de escrituração possibilitará:

Criar ou importar o arquivo com o leiaute do FCONT definido em legislação;

Validar o conteúdo da escrituração e indicar os erros e advertências;

Editar via digitação os registros criados ou importados;

Geração do arquivo FCONT para assinatura e transmissão ao Sped;

Assinar o arquivo gerado por certificado digital;

Comandar a transmissão do arquivo ao Sped.

LEGISLAÇÃO:

Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007

Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009

IN RFB nº 949, de 16 de junho de 2009

IN RFB nº 967, de 15 de outubro de 2009

IN RFB nº 970, de 23 de outubro de 2009

ADE Cofis nº 49, de 15 de outubro de 2009 - Anexo (leiaute e regras de validação)

ADE Cofis nº 009, de 06 de abril de 2010 - Anexo (leiaute e regras de validação)

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OBRIGATORIEDADE DE ESCRITURAR O FCONT:

- Conforme a IN RFB 967/09 (Com a redação dada pela IN RFB 970/09):

Art. 5º A apresentação dos dados, a que se refere o art. 1º, não será exigida da Pessoa Jurídica dispensada, nos termos do § 4º do art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 949, de 16 de junho de 2009, da elaboração do FCONT por inexistência de lançamento com base em métodos e critérios diferentes daqueles aplicáveis para fins tributários.

Assim, estão obrigadas à apresentação do FCont as pessoas jurídicas que, cumulativamente:

a) apurem a base de cálculo do IRPJ pelo Lucro Real;

b) optado pelo Regime Tributário de Transição (IN RFB 949/09);

c) existam lançamentos com base em critérios diferentes entre a legislação societária e fiscal (movimento contábil das novas regras contábeis na DRE).

Atenção: as pessoas jurídicas que não atenderem a pelo menos uma das condições acima NÃO ESTÃO OBRIGADAS À APRESENTAÇÃO DO FCONT.

O fato da pessoa jurídica não ter entregue a ECD (Escrituração Contábil Digital) é irrelevante a determinação da obrigatoriedade.

DISPENSA DA ENTREGA DO FCONT:

- Está dispensada de escriturar o Livro fiscal FCONT nos anos de 2008 e 2009, a pessoa jurídica tributada pelo regime do:

a) Lucro Real que não optar pelo RTT;

b) Lucro Presumido;

c) Simples Nacional;

d) Entidade sem Fins Lucrativos.

FCONT SEM MOVIMENTO:

- Nova redação dada IN RFB 970/09:

Art. 5º A apresentação dos dados, a que se refere o art. 1º, não será exigida da Pessoa Jurídica dispensada, nos termos do § 4º do art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 949, de 16 de junho de 2009, da elaboração do FCONT por inexistência de lançamento com base

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em métodos e critérios diferentes daqueles aplicáveis para fins tributários. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 970, de 23 de outubro de 2009)

Parágrafo único. Na hipótese a que se refere o caput, a pessoa jurídica fica obrigada a informar o atendimento da condição ali prevista, na forma e no prazo a serem definidos em ato normativo pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. (Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 970, de 23 de outubro de 2009).

PRAZO DE ENTREGA DO FCONT:

- O prazo de entrega dos dados FCONT, será o mesmo prazo fixado para apresentação da DIPJ.

- Excepcionalmente para dados relativos ao ano-calendário de 2008, o prazo será encerrado às 23h59min (vinte e três horas e cinquenta e nove minutos), horário de Brasília, do dia 18 de dezembro de 2009.(Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 975, de 7 de dezembro de 2009).

- Excepcionalmente para dados relativos ao ano-calendário de 2009, o prazo será encerrado às 23h59min59s (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos), horário de Brasília, do dia 30 de julho de 2010. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.046, de 24 de junho de 2010).

- Para os casos de cisão, cisão parcial, fusão, incorporação ou extinção ocorridos em 2009 e em 2010, até o mês de junho de 2010, a apresentação dos dados deverá ocorrer até 30 de julho de 2010.(Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.046, de 24 de junho de 2010).

RETIFICAÇÃO DO FCONT/2008 e FCONT/2009:

- Os dados do FCONT, relativos ao ano-calendário de 2008, poderão, excepcionalmente, ser substituídos até a apresentação de dados referentes a 2009 ou até o final do prazo fixado para apresentação da DIPJ 2010, o que ocorrer primeiro.

- Os dados do FCONT, relativos ao ano-calendário de 2009, poderão, ser substituídos até a apresentação de dados referentes a 2010 ou até 31 de dezembro de 2010, o que ocorrer primeiro.(Incluído pela Instrução Normativa RFB nº 1.041, de 10 de junho de 2010).

EM DESENVOLVIMENTO:

Encontram-se em desenvolvimento os seguintes módulos:

a) implantação de rotinas de retificação (substituição);

b) elaboração de balancete com das visões: plano de contas informado no registro I050 (da empresa) e plano de contas referencial;

c) incorporação do livro ao projeto do e-Lalur.

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ASSINATURA DIGITAL DO LIVRO:

São, obrigatoriamente, duas assinaturas:

Pela pessoa jurídica podem ser utilizados certificados de pessoa jurídica, da pessoa física responsável legal pela pessoa jurídica ou do procurador, podendo ser pessoa física ou jurídica; para a procuração eletrônica, utilizar a opção Entrega de Declarações e Arquivos com Assinatura Digital, via Receitanet no site da RFB (e-CAC).

O contabilista só pode assinar com certificado de pessoa física.

PENALIDADE PELA NÃO ENTREGA DO FCONT:

I – OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA:

Lei 9.779/99 art.16 – Compete à Secretaria da Receita Federal dispor sobre as obrigações acessórias relativas aos impostos e contribuições por ela administrados, estabelecendo inclusive, forma, prazo e condições para o seu cumprimento e o respectivo responsável.

Medida Provisória 2.158-33/01,

”Art. 57. O descumprimento das obrigações acessórias exigidas nos termos do art. 16 da Lei nº 9.779, de 1999, acarretará a aplicação das seguintes penalidades:

I - R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário, relativamente às pessoas jurídicas que deixarem de fornecer, nos prazos estabelecidos, as informações ou esclarecimentos solicitados;”

II – ARBITRAMENTO DO LUCRO:

- O Lucro da pessoa jurídica, para fins de pagamento do IRPJ e CSLL, será tributado de acordo com as regras fiscais do “ARBITRAMENTO” quando, entre outras situações, o contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade tributária os livros ou registros auxiliares, a exemplo do LALUR e FCONT (art. 47 da Lei 8.981/95, alterado pelo art. 40 da Lei 11.941/09).

ENTRADA DE DADOS NO PVA FCONT:

As informações poderão ser digitadas ou importadas de um arquivo TXT conforme leiaute publicado pelo Ato Declaratório Executivo Cofis 49/09.

A importação é feita por blocos. Eventuais registros do bloco que já existam no PVA serão eliminados.

Em termos práticos, para os que dispõem da informação no leiaute da Escrituração Contábil Digital, recomenda-se a importação do registro 0000 até o registro I155 e a digitação dos demais.

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Dicas de contribuinte:

"Informar no Fcont os saldos contábeis de todas a contas em 31/12/2008 e, para os lançamentos do tipo N (Normal), lançar manualmente (ou importar arquivo texto no formato de acordo com o respectivo bloco) somente os lançamentos contábeis (partida e contra-partida) correlacionados com o RTT, isto e, somente aqueles que devem ser expurgados da base de calculo do IRPJ/CSLL."

“Importar da ECD somente as tabelas de código e o saldo das contas em 31.12.2008. Como a importação é feita por blocos, digitar os lançamentos somente depois da importação de tais registros.”

- Identificação do Contribuinte (Registro 0000)

Destina-se a identificar o contribuinte e o período da escrituração.

- Plano de contas da empresa (I050)

Devem ser informadas, pelo menos, as contas (sintéticas e analíticas) que tenham tido saldo ou movimento contábil no período. O leiaute é o mesmo da Escrituração Contábil Digital.

- Plano de Contas Referencial (I051)

O registro é obrigatório, exceto para as pessoas jurídicas sujeitas à regulamentação da Susep.

Somente pode ser importado em conjunto com os registros do plano de contas da empresa.

Embora o leiaute seja o mesmo a ECD, o relacionamento foi alterado pela modificação da chave. Existindo mais de uma conta referencial, o campo centro de custos é obrigatório. Podem ser criados centros de custos que não existam na escrituração societária. Caso tenham sido informados centros de custos nestes registros, saldos e lançamentos deverão ter o mesmo tratamento (segregação por centro de custos quando estes forem informados nos registros I051). Tais centros de custos podem ser criados exclusivamente com o objetivo de segregar os valores e, portanto, não existir na escrituração comercial.

As instituições regulamentadas pelo Banco Central devem utilizar o Cosif, as regulamentadas pela Susep não precisam informar o registro e as demais devem utilizar o plano de contas referencial publicado pela Receita Federal do Brasil.

Atenção: Para digitação e validação, o bloco M (informações fiscais) deve estar preenchido. A falta do bloco M impede que o sistema identifique qual plano referencial deve ser adotado.

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- Tabelas de Centros de Custos e Histórico Padrão (I075 e I100)

Informação obrigatória sempre que utilizados os códigos em quaisquer outros registros.

- Saldos (I1500 e 155) devem ser informados os saldos, com base na escrituração contábil, de todas as contas patrimoniais e de resultado (para o ano-calendário de 2009, informe somente as contas patrimoniais). Ou seja, devem ser informados os saldos apurados na escrituração comercial. O sistema calculará o saldo após os lançamentos informados no PVA do Fcont.

- DADOS DE 2009 - Os saldos devem ser ajustados para que reflitam a posição contábil das contas na data da apuração do imposto. Isto vai ocorrer sempre que o período de apuração do tributo não coincidir com o exercício social da pessoa jurídica (ou quando tiverem sido levantadas demonstrações intermediárias).

Assim, se a apuração é anual e o período de apuração se encerra em 31.12.2008, a data do saldo final deve ser 31.12.2008, sendo irrelevante a data do saldo inicial (pode, até, ser 31.12.2008). Quando a apuração é trimestral, devem ser informados 4 registros por conta, cuja data final deve coincidir com a data do fim do trimestre.

Os saldos das contas de resultado devem ser informados desconsiderando-se os lançamentos de encerramento.

- DADOS DE 2010 - Os saldos devem ser ajustados para que reflitam a posição contábil das contas na data da apuração do imposto. Isto vai ocorrer sempre que o período de apuração do tributo não coincidir com o exercício social da pessoa jurídica (ou quando tiverem sido levantadas demonstrações intermediárias).

Os saldos das contas de resultado são informados apenas nos registros I355. Na apuração anual, os saldos (iniciais e finais) e os totais de débito e de crédito devem ser informados considerando todo o período.

Na apuração é trimestral, os saldos (iniciais e finais) e os totais de débito e de crédito devem ser informados considerando todo o trimestre.

LANÇAMENTOS (I200 e I250):

São dois tipos de lançamentos:

N => lançamentos normais. Lançamentos que existem na escrituração societária e que devem, no FCont, ser expurgados; e,

F => lançamentos fiscais. Lançamentos que não existem na escrituração societária e que devem, no FCont, ser incluídos.

Os lançamentos tipo N devem ser informados exatamente como constam da escrituração comercial (ou seja, devem ser mantidos os indicadores de débito e crédito da escrituração

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comercial). O PVA do Fcont fará a inversão dos indicadores no momento do cálculo do ajuste a ser transposto para o Lalur.

Não devem ser utilizados lançamentos F para expurgar (estornar) os lançamentos presentes na escrituração societária e que devam ser desconsiderados para fins do RTT.

Os lançamentos do tipo “E” (encerramento) da ECD não devem ser importados.

Quando apenas parte das partidas de um lançamento contábil deva ser expurgada, adotar um dos seguintes procedimentos:

a) informar o lançamento completo como N e, como F, retornar a parte que não deve ser expurgada; ou,

b) informar apenas as partidas que devam ser expurgadas, alterando o valor, também, do registro I200.

- Saldos das contas de resultado antes do encerramento (I350 e I355). Estas informações só devem ser apresentadas no programa validador e assinador a partir da versão 3.0 e devem acompanhar o período de apuração do imposto de renda.

- BLOCO M - Registros destinados a informar os parâmetros da escrituração do livro. Devem ser informados antes da digitação do plano de contas referencial.

ERROS E ADVERTÊNCIA NA VALIDAÇÃO:

Os erros impedem a transmissão das informações. As advertências, não.

Como boa parte das validações é feita após a importação e edição dos dados, na maioria dos casos o sistema não vincula o registro interno com a linha do arquivo de origem.

PARTIDAS DOBRADAS OBRIGATORIEDADE:

Como o Fcont é uma escrituração, todos os lançamentos devem ser feitos com utilização do método das partidas dobradas, identificando, de forma precisa, origem e aplicação. Assim também como o histórico.

PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES PARA 2010:

Extraído do anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis 09, de 06.04.2010.

- Registro I155 - Saldos Periódicos

O registro teve seu conceito alterado, passando a ter o mesmo significado da Escrituração Contábil Digital – ECD. Devem ser informados os saldos considerando todos os lançamentos contábeis, inclusive os de encerramento. Devem ser informadas somente as contas patrimoniais (Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido).

- Registro I350 e I355 – Saldo das contas de resultado antes do encerramento

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- Registros incluídos com o mesmo conceito da ECD. Devem ser informados os saldos das contas de resultado na data da apuração do IRPJ. Se trimestral, os registros devem ser informados por trimestre.

- Registros M155 - Detalhes dos Saldos Periódicos FCONT

- Registro incluído, de uso interno do sistema, para controle dos saldos das contas considerados os lançamentos de expurgo e inclusão, não havendo necessidade de compor o arquivo de entrada. Se existente no arquivo de entrada, será sobreposto no processo de criação do arquivo a ser enviado.

- Registros M160 - Ajustes FCONT Recuperados

- Registro incluído, de uso interno do sistema, para controle dos saldos iniciais das contas do Fcont, não havendo necessidade de compor o arquivo de entrada. Se existente no arquivo de entrada, será sobreposto no processo de criação do arquivo a ser enviado.

Para o registro M030, no campo 05 deve ser informado o Lucro Líquido (ou Prejuízo) contábil antes ou após IRPJ e CSLL?

Se for informado o Lucro Líquido (visão societária) antes do IRPJ e da CSLL, o sistema calculará o LL (visão fiscal) antes do IRPJ e da CSLL. Se for informado depois, calculará depois.

Para manter a coerência com a DIPJ, informe o lucro líquido antes do IRPJ e da CSLL. Mas não foi estabelecido um critério.

- Exemplo de mensagem de erro "DADOS REFERENTES AO SALDO NÃO CONFEREM COM OS DADOS GRAVADOS NO SERVIDOR".

Na transmissão, o sistema verifica, para as contas patrimoniais, se os totais de ajustes devedores e credores do ano anterior (registro M160) estão iguais aos que se pode apurar nos livros do período anterior apresentados.

A soma dos ajustes a ser informada no registro M160 pode ser digitada pelo usuário. Existe, entretanto, uma funcionalidade que permite resgatar tal informação diretamente da base de dados do Sped. É a função (recupera ajustes). Usando tal funcionalidade, o erro não deve ocorrer.

Tendo havido houve mudança do plano de contas, adote o seguinte procedimento: as contas patrimoniais para as quais existem ajustes no ano anterior devem ser incluídas no plano de contas (se não forem incluídas, será acusado erro na verificação de pendências e indicadas quais as contas estão no registro M160 e que não estão no I050). Seu saldo, por lançamento fiscal (F) deverá, também, ser transferido para a conta nova.

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SPED CONTÁBIL – ECD – ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL

Decreto 6.022 de 22/01/2007 instituiu o Sistema Público de Escrituração Digital –SPED.

Segundo o Código Civil, o Balanço e a Demonstração do Resultado Econômico devem ser elaboradas no encerramento do exercício social e transcritos no Diário. Outras normas estabelecem prazos diferentes. O Banco Central, por exemplo, estabelece que as demonstrações são semestrais. Como a escrituração contábil digital pode ser mensal, pode ocorrer de a empresa não ter elaborado as demonstrações naquele mês. Além disso, o Sped não tem como saber a data do encerramento de exercício social. Estes aspectos impossibilitam estabelecer, no Programa Validador e Assinador, a obrigatoriedade de tais registros. Assim, as demonstrações são obrigatórias, mas podem não estar no livro, caso ele não contenha a data em que devem ser transcritas.

FINALIDADE

Visa à substituição da emissão de livros contábeis (diário e razão) em papel pela sua existência apenas digital, unifica as atividades de recepcionar, validar, armazenar e autenticar os livros e documentos que integram a escrituração comercial e fiscal dos empresários e das sociedades empresárias, mediante fluxo único, computadorizado, de informações.

Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os seguintes livros:

I - livro Diário e seus auxiliares, se houver;

II - livro Razão e seus auxiliares, se houver;

III - livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.

Segundo a Instrução Normativa RFB nº 787 de 19 de novembro de 2007, estão obrigadas a adotar a ECD em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2008, as sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 11.211, de 7 de novembro de 2007 e sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real, quando atender conjuntamente esses dois requisitos; (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009) em relação aos fatos contábeis desde 1º de janeiro de 2009, as demais sociedades empresárias sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009).

Para as demais sociedades empresárias a ECD é facultativa.

As sociedades simples e as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional estão dispensadas desta obrigação.

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Ficaram de fora da obrigatoriedade de entregar a ECD:

- Empresas enquadradas no Lucro Presumido Trimestral;

- Entidades sem Fins Lucrativos;

- Sociedades Simples (Código Civil);

- Sociedade Cooperativa (trata-se de sociedade não-empresária) pelo Código Civil.

OBJETIVO

O Sped tem como objetivos, entre outros:

Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das informações contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais.

Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores.

Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica.

FUNCIONALIDADES - PVA

A ECD deverá ser submetida ao Programa Validador e Assinador (PVA SPED CONTÁBIL – Versão atual 2.2.0), com as seguintes funcionalidades:

a) Validação do arquivo digital da escrituração;

b) Assinatura digital;

c) Visualização da escrituração;

d) Transmissão para o SPED;

e) Consulta ä situação da escrituração.

PRAZO DE TRANSMISSÃO DA ECD:

A ECD deverá ser feita anualmente e transmitida, via internet, para o SPED no site da RFB.

A ECD é enviada anualmente até o último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração contábil (IN RFB 787/2007).

Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total,fusão ou incorporação ocorrida durante o ano 2008, a ECD deverá ser entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras:

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- Regra geral = até o último dia útil do mês subseqüente ao do evento;

- Excepcionalmente, em relação aos fatos contábeis ocorridos entre 01/01/2008 e 31/05/2009, o prazo de que trata o parágrafo primeiro será até o último dia útil do mês de junho de 2009 (IN RFB 926/2009).

PRORROGAÇÃO DO PRAZO DE ENTREGA:

Foi publicada, no Diário Oficial de (15/07/2010), a Instrução Normativa RFB Nº 1.056/10, prorrogando o prazo para entrega da ECD para até as 23h59min59s do dia 30.07.2010. A prorrogação se aplica aos fatos contábeis ocorridos em 2009 e às situações especiais (cisão, fusão, incorporação ou extinção) ocorridas entre 01.01.2009 e 30.06.2010.

PENALIDADES

A não entrega da ECD no prazo fixado acarretará a aplicação de multa no valor de R$ 5.000,00 por mês calendário ou fração (IN RFB 787/2007).

PRINCIPAIS LEGISLAÇÃO SOBRE O SPED

Decreto 6.022 de 22/01/2007-Institui o Sistema Público de Escrituração Digital - Sped.

Departamento Nacional do Registro de Comércio

Instrução Normativa 107 de 23/05/2008. Dispõe sobre a autenticação de instrumentos de escrituração dos empresários, sociedades empresárias, leiloeiros e tradutores públicos e intérpretes comerciais.

Conselho Federal de Contabilidade

Resolução 1.299/10. Aprova o Comunicado Técnico CT 04 que define as formalidades da escrituração contábil em forma digital para fins de atendimento ao SPED.

Resolução 1.020/05. Aprova a NBC T 2.8 – Das Formalidades da Escrituração Contábil em Forma Eletrônica.

Receita Federal

Instrução Normativa RFB nº 787, de 19 de novembro de 2007.(com as alterações da IN

RFB 825/08 e da IN RFB 926/09 – Institui a Escrituração Contábil Digital (para fins fiscais e previdenciários). Aprovou o leiaute e o manual de orientação.

Instrução Normativa RFB nº 825, de 21 de fevereiro de 2008). Altera o art. 5º da Instrução Normativa RFB nº 787, de 19 de dezembro de 2007, que institui a Escrituração Contábil Digital (prorroga para o último dia útil de junho de 2009 o prazo para apresentação da ECD, nos casos de cisão, cisão parcial, fusão ou incorporação ocorridos em 2008).

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Instrução Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009 Altera os arts. 2º, 3º, 5º , 6º e 7º da Instrução Normativa RFB nº 787, de 19 de dezembro de 2007, que institui a Escrituração Contábil Digital e o Manual de Orientação do Leiaute.

Alterações no leaiute do arquivo.

Ato Declaratório Executivo Cofis nº 36, de 18 de dezembro de 2007 Dispoe sobre as regras de validação e as tabelas de códigos aplicáveis à Escrituração Contábil Digital.

Anexo I - Regras de validação

Anexo II – tabelas de Código

Ato Declaratório Executivo Cofis nº 20, de 28 de maio de 2009 Dispõe sobre as regras de validação e as tabelas de códigos aplicáveis à Escrituração Contábil Digital.

Ato Declaratório Executivo Cofis nº 29, de 09 de junho de 2010 Altera o anexo II do Ato Declaratório Cofis nº 20, de 28 de maio de 2009.

PORTAL DO SPED

www1.receita.fazenda.gov.br/sped/

COMO FAZER

A partir do seu sistema de contabilidade, a empresa gera um arquivo digital no formato (TXT) especificado no anexo único à Instrução Normativa RFB nº 787/07 (disponível no menu Legislação). Devido às peculiaridades das diversas legislações que tratam da matéria, este arquivo pode ser tratado pelos sinônimos: Livro Diário Digital, Escrituração Contábil Digital – ECD, ou Escrituração Contábil em forma eletrônica.

Este arquivo é submetido ao Programa Validador e Assinador – PVA fornecido pelo Sped. Faça o download do PVA e do Receitanet e instale-os em um computador ligado à internet.

Através do PVA, execute os seguintes passos:

Validação do arquivo contendo a escrituração; Assinatura digital do livro pela(s) pessoa(s) que têm poderes para assinar, de acordo com os registros da Junta Comercial e pelo Contabilista; Geração e assinatura de requerimento para autenticação dirigido à Junta Comercial de sua jurisdição. Para geração do requerimento é indispensável, exceto para a Junta Comercial de Minas Gerais, informar a identificação do documento de arrecadação do preço da autenticação. Verifique na Junta Comercial de sua Jurisdição como obter a identificação.

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Assinados a escrituração e o requerimento, faça a transmissão para o Sped. Concluída a transmissão, será fornecido um recibo. Imprima-o, pois ele contém informações importantes para a prática de atos posteriores.

Ao receber a ECD, o Sped extrai um resumo (requerimento, Termo de Abertura e Termo de Encerramento) e o disponibiliza para a Junta Comercial competente. Na atual estrutura, cabe à Junta Comercial buscar o resumo no ambiente Sped. Enquanto ela não adota tal providência, ao consultar a situação, a resposta obtida será "o livro digital foi recebido pelo Sped Contábil, porém ainda não foi encaminhado para a Junta Comercial".

Verifique na Junta Comercial de sua jurisdição como fazer o pagamento do preço para autenticação.

Recebido o preço, a Junta Comercial analisará o requerimento e o Livro Digital. A análise poderá gerar três situações, todas elas com o termo próprio:

- Autenticação do livro;

- Indeferimento;

- Sob exigência.

IMPORTANTE: para que um livro colocado sob exigência pela Junta Comercial possa ser autenticado, após sanada a irregularidade, ele deve ser reenviado ao Sped. Não há necessidade de novo pagamento do preço da autenticação. Deve ser gerado o requerimento específico para substituição de livros não autenticados e colocados sob exigência.

Para verificar o andamento dos trabalhos, utilize a funcionalidade “Consulta Situação” do PVA. Os termos lavrados pela Junta Comercial, inclusive o de Autenticação, serão transmitidos automaticamente à empresa durante a consulta.

O PVA tem ainda as funcionalidades de visualização da escrituração e de geração recuperação de backup.

Autenticada a escrituração, adote as medidas necessárias para evitar a deterioração, extravio ou destruição do livro digital. Ele é composto por dois arquivos principais: o do livro digital e o de autenticação (extensão aut). Faça, também, cópia do arquivo do requerimento (extensão rqr) e do recibo de entrega (extensão rec). Todos os arquivos têm o mesmo nome, variando apenas a extensão.

EM DESENVOLVIMENTO:

Visualizador Web dos livros digitais (de uso exclusivo das juntas comerciais – com certificação digital);

Download Web da escrituração contábil digital (de uso exclusivo do titular da escrituração,- serviço a ser disponibilizado no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte - e-CAC, com certificação digital);

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Manutenção de tabelas (funcionalidade para permitir a atualização de tabelas sem necessidade de geração de nova versão do Programa Validador e Assinador - PVA);

Inclusão das Sociedades Simples.

FORMAS DE ESCRITURAÇÃO DO ECD - ARQUIVOS TXT:

G - Livro Diário Geral (completo, sem escrituração auxiliar)

R - Livro Diário com Escrituração Resumida (com escrituração auxiliar)

A - Livro Diário Auxiliar ao Diário com Escrituração Resumida

Z - Razão Auxiliar (Livro Contábil Auxiliar conforme leiaute definido pelo titular da escrituração)

B - Livro de Balancetes Diários e Balanços

COMPOSIÇÃO DO ARQUIVO DIGITAL – ECD (FORMATO TXT)

As informações contábeis dentro do Arquivo Digital – ECD estão organizadas em BLOCOS, onde cada bloco conterá registro de abertura, registros de dados e registro de encerramento (ADE COFIS 36/2007 alterado pelo ADE COFIS 20/2009, que foi alterado pelo ADE COFIS 29/2010).

RELAÇÃO DE BLOCOS

Bloco Descríção

O

Abertura/Identificação/Referências

Registro de abertura

Registro de dados

Registro de encerramento

I

Lançamentos Contábeis

Registro de abertura

Registro de dados

Registro de encerramento

J

Demonstrações Contábeis

Registro de abertura

Registro de dados

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Registro de encerramento

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Controle e encerramento do arquivo digital

Registro de abertura

Registro de dados

Registro de encerramento

COMO IDENTIFICAR O PLANO DE CONTAS

Registro I50 = Plano de Contas da Empresa(interno)

Registro I51 = Plano de Contas da Referencial (RFB)

Observação: Devemos fazer um de para na importação dos planos de contas.

EXEMPLO DE ARQUIVO TIPO G:

G - Livro Diário Geral (completo, sem escrituração auxiliar) – Extraído do site da Receita Federal/SPED.

|0000|LECD|01012006|31012006|ESTABELECIMENTO TESTE DIÁRIO

GERAL|00910509000171|SP|535054653118|3550308|111111||

|0001|0|

|0007|PR|1100002511|

|0007|SP|535054653118|

|0150|1-OS2328-PFJ010|PFJ EXTERIOR 010|00249||||EX||||||

|0180|10|01072005||

|0150|2-OS2328-PFJ009|PFJ 009|00105|77623163001712|||BA|01205921||2927408|||

|0180|09|01062005||

|0150|2-OS2328-PFJ011|PFJ EXTERIOR 011|00065||||EX||||||

|0180|11|01112005||

|0150|5-OS2328-PFJ001|PFJ EXTERIOR 001|00275||||EX||||||

|0180|01|01012005||

|0150|5-OS2328-PFJ002|PFJ EXTERIOR 002|00386||||EX||||||

|0180|02|01012005||

|0150|5-OS2328-PFJ003|PFJ EXTERIOR 003|00628||||EX||||||

|0180|03|10062004|31122007|

|0150|5-OS2328-PFJ004|PFJ

004|00105|61064911000177|||SP|535054653118||3550308|1122|SUFRAMA |

|0180|04|15022004||

|0150|5-OS2328-PFJ005|PFJ 005|00105|77623163001046|||CE|68278110||2304400|||

|0180|05|20032004||

|0150|5-OS2328-PFJ006|PFJ 006|00105|00633417000191|||RJ|85554379||3304557|||

|0180|06|25032004||

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|0150|5-OS2328-PFJ008|PFJ 008|00105|77623163000740|||DF|0733103800108||5300108|||

|0180|08|01052004|27012006|

|0990|25|

|I001|0|

|I010|G|1.00|

|I030|TERMO DE ABERTURA|100|DIÁRIO GERAL|372|ESTABELECIMENTO TESTE DIÁRIO

GERAL|35300095618|00910509000171|01012000|20062000|SAO PAULO|

|I050|01012004|01|S|1|2328A||ATIVO|

|I050|01012004|01|S|2|2328.1|2328A|DISPONIVEL|

|I050|03012006|01|A|3|2328.1.0001|2328.1|BANCOS|

|I051|10||1.01.01.02.00|

|I052||1.1|

|I050|01012004|04|S|1|2328.10||CUSTO DOS BENS E SERVICOS VENDIDOS|

|I050|01012004|04|A|2|2328.10.0002|2328.10|COMPRAS DE INSUMOS|

|I051|10||3.01.01.03.01.03.00|

|I052||COM.001|

|I050|01012004|04|A|2|2328.10.0003|2328.10|ESTOQUE NO FINAL DO PERIODO DE

APURACAO|

|I051|10||3.01.01.03.01.17.00|

|I052||EST.FIN|

|I050|01012004|04|S|1|2328.11||RECEITAS OPERACIONAIS|

|I050|01012004|04|A|2|2328.11.0001|2328.11|JUROS RECEBIDOS|

|I051|10||3.01.01.05.01.05.00|

|I052||REC.003|

|I050|01012004|04|A|2|2328.11.0002|2328.11|OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS|

|I051|10|CC2328-001|3.01.01.05.01.11.00|

|I051|10|CC2328-002|3.01.01.05.01.11.00|

|I051|10|CC2328-003|3.01.03.01.01.01.00|

|I052||REC.004|

|I050|01012004|04|S|1|2328.12||DESPESAS OPERACIONAIS|

|I050|01012004|04|A|2|2328.12.0001|2328.12|JUROS PAGOS A FORNECEDORES|

|I051|10||3.01.01.09.01.05.00|

|I052||DESP.001|

|I050|01012004|04|A|2|2328.12.0002.CC2328-001|2328.12|OUTRAS DESPESAS

OPERACIONAIS|

|I051|10||3.01.01.07.01.31.00|

|I052||DESP.002|

|I050|01012004|04|A|2|2328.12.0002.CC2328-002|2328.12|OUTRAS DESPESAS

OPERACIONAIS|

|I051|10||3.01.01.07.01.31.00|

|I052||DESP.002|

|I050|01012004|04|A|2|2328.12.0003|2328.12|MULTAS|

|I051|10||3.01.01.07.01.19.00|

|I052||DESP.003|

|I050|01012004|01|S|2|2328.2|2328A|ATIVO - ESTOQUES|

|I050|01012004|01|A|3|2328.2.0001|2328.2|ESTOQUES - MATERIA-PRIMA|

|I051|10||1.01.03.01.00|

|I052||1.2.1|

|I050|01012004|01|A|3|2328.2.0002|2328.2|ESTOQUES - MAT. INTERMEDIARIOS|

|I051|10||1.01.03.01.00|

|I052||1.2.2|

|I050|01012004|01|S|2|2328.3|2328A|REALIZAVEL|

|I050|01012004|01|A|3|2328.3.0001|2328.3|CLIENTES - NACIONAIS|

|I051|10||1.01.05.02.00|

|I052||1.3|

|I050|01012004|01|S|2|2328.4|2328A|IMOBILIZADO|

|I050|01012004|01|A|3|2328.4.0001|2328.4|EQUIPAMENTOS, MAQUINAS E INSTALACOES|

|I051|10||1.07.04.03.00|

|I052||1.4|

|I050|01012004|02|S|1|2328.P||PASSIVO|

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SPED CONTÁBIL, FCONT E RTT - ANA CÉLIA COSTA MAIA

22

|I050|01012004|02|S|2|2328.5|2328.P|PASSIVO - EXIGIVEL|

|I050|01012004|02|A|3|2328.5.9998|2328.5|TRANSITORIA - FORN. NACIONAIS|

|I051|10||2.01.01.01.00|

|I050|01012004|03|S|1|2328.L||P. LIQUIDO|

|I050|01012004|03|S|2|2328.6|2328.L|P. LIQUIDO - CAPITAL REALIZADO|

|I050|01012004|03|A|3|2328.6.0001|2328.6|CAPITAL SUBSCRITO|

|I051|10||2.07.01.01.00|

|I052||2.2|

|I050|01012004|03|S|2|2328.7|2328.L|P. LIQUIDO - OUTRAS CONTAS|

|I050|01012004|03|A|3|2328.7.0001|2328.7|OUTRAS CONTAS|

|I051|10||2.07.07.04.00|

|I052||2.3|

|I050|01012004|03|A|3|2328.7.0002|2328.7|LUCROS ACUMULADOS E/OU SALDO A

DISPOSICAO|

|I051|10||2.07.07.01.00|

|I052||2.3|

|I050|01012004|04|S|2|2328.8|2328.8.T|RECEITA DE VENDAS|

|I050|28102005|04|A|3|2328.8.0001|2328.8|RECEITA DE VENDAS - PRODUCAO PROPRIA|

|I051|10||3.01.01.01.01.02.00|

|I052||REC.001|

|I050|01012004|04|A|3|2328.8.0002|2328.8|RECEITA DE EXPORTACAO|

|I051|10||3.01.01.01.01.01.00|

|I052||REC.002|

|I050|01012004|04|S|1|2328.8.T||RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA|

|I050|01012004|04|S|1|2328.9||DEDUCOES - RECEITA|

|I050|01012004|04|A|2|2328.9.0001|2328.9|ICMS|

|I051|10||3.01.01.01.03.02.00|

|I052||IMP|

|I075|232800|PAGAMENTO A FORNECEDORES|

|I075|232801|COMPRA DE INSUMOS - NF. No.|

|I075|232802|RECEBIMENTO DE CLIENTES|

|I075|232803|VENDA A CLIENTES|

|I075|232804|OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS|

|I100|01012004|CC2328-001|CC OS2328 - DIVISAO A|

|I100|01012004|CC2328-002|CC OS2328 - DIVISAO B|

|I100|01012004|CC2328-003|CC OS2328 - ADMINISTRACAO|

|I150|01012006|31012006|

|I155|2328.1.0001||500000,00|D|152059,99|110215,00|541844,99|D|

|I155|2328.10.0002||0,00|D|10000,00|10000,00|0,00|D|

|I155|2328.10.0003||0,00|C|5000,00|5000,00|0,00|D|

|I155|2328.11.0001||0,00|C|50,00|50,00|0,00|D|

|I155|2328.11.0002|CC2328-001|0,00|C|999,99|999,99|0,00|D|

|I155|2328.11.0002|CC2328-002|0,00|C|1000,00|1000,00|0,00|D|

|I155|2328.11.0002|CC2328-003|0,00|C|10,00|10,00|0,00|D|

|I155|2328.12.0001||0,00|D|100,00|100,00|0,00|D|

|I155|2328.12.0002.CC2328-001|CC2328-001|0,00|D|100,00|100,00|0,00|D|

|I155|2328.12.0002.CC2328-002|CC2328-002|0,00|D|100000,00|100000,00|0,00|D|

|I155|2328.12.0003||0,00|D|15,00|15,00|0,00|D|

|I155|2328.2.0001||0,00|D|7500,00|5000,00|2500,00|D|

|I155|2328.2.0002||0,00|D|7500,00|5000,00|2500,00|D|

|I155|2328.3.0001||10000,00|D|195000,00|75000,00|130000,00|D|

|I155|2328.3.0002||10000,00|D|75000,00|75000,00|10000,00|D|

|I155|2328.4.0001||200000,00|D|50000,00|0,00|250000,00|D|

|I155|2328.5.9998||0,00|C|5000,00|5000,00|0,00|D|

|I155|2328.5.9999||0,00|C|5000,00|55000,00|50000,00|C|

|I155|2328.6.0001||710000,00|C|0,00|0,00|710000,00|C|

|I155|2328.7.0001||10000,00|C|0,00|0,00|10000,00|C|

|I155|2328.7.0002||0,00|C|120215,00|287059,99|166844,99|C|

|I155|2328.8.0001||0,00|C|205000,00|205000,00|0,00|D|

|I155|2328.8.0002||0,00|C|75000,00|75000,00|0,00|D|

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SPED CONTÁBIL, FCONT E RTT - ANA CÉLIA COSTA MAIA

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|I155|2328.9.0001||0,00|D|10000,00|10000,00|0,00|D|

|I200|101|02012006|5000,00|N|

|I250|2328.2.0001||5000,00|D|111|232801|COMPRA DE INSUMOS - NF. No. 1001|5-

OS2328-PFJ004|

|I250|2328.5.9998||5000,00|C|111|232801|COMPRA DE INSUMOS - NF. No. 1001|5-

OS2328-PFJ004|

|I200|102|03012006|5000,00|N|

|I250|2328.2.0002||5000,00|D|112|232801|COMPRA DE INSUMOS - NF. No. 9999|5-

OS2328-PFJ001|

|I250|2328.3.0001||75000,00|D|113||VENDA PRODUTOS - DIV. A|5-OS2328-PFJ005|

|I250|2328.8.0001||75000,00|C|113||VENDA PRODUTOS - DIV. A|5-OS2328-PFJ005|

|I200|104|05012006|75000,00|N|

|I250|2328.3.0002||75000,00|D|114||REVENDA - DIV. B|5-OS2328-PFJ002|

|I250|2328.8.0002||75000,00|C|114||REVENDA - DIV. B|5-OS2328-PFJ002|

|I200|105|20012006|5050,00|N|

|I250|2328.1.0001||5050,00|C|115|232800|PAGAMENTO A FORNECEDORES||

|I250|2328.12.0001||50,00|D|115||JUROS A FORNECEDORES||

|I250|2328.5.9998||5000,00|D|115|232800|PAGAMENTO A FORNECEDORES||

|I200|106|31012006|5050,00|N|

|I250|2328.1.0001||5050,00|C|116|232800|PAGAMENTO A FORNECEDORES||

|I250|2328.12.0001||50,00|D|116||JUROS PAGOS A FORNECEDORES||

|I200|107|30012006|75025,00|N|

|I250|2328.1.0001||75025,00|D|117|232802|RECEBIMENTO DE CLIENTES||

|I250|2328.11.0001||25,00|C|117||JUROS RECEBIDOS DE CLIENTES||

|I250|2328.3.0001||75000,00|C|117|232802|RECEBIMENTO DE CLIENTES||

|I200|108|28012006|75025,00|N|

|I250|2328.1.0001||75025,00|D|118|232802|RECEBIMENTO DE CLIENTES||

|I250|2328.11.0001||25,00|C|118||JUROS RECEBIDOS DE CLIENTES||

|I250|2328.3.0002||75000,00|C|118|232802|RECEBIMENTO DE CLIENTES||

|I200|109|10012006|25000,00|N|

|I250|2328.4.0001||25000,00|D|119||COMPRA EQUIPTO.|5-OS2328-PFJ003|

|I250|2328.5.9999||25000,00|C|119||COMPRA EQUIPTO.|5-OS2328-PFJ003|

|I200|110|11012006|25000,00|N|

| |I250|2328.5.9999||25000,00|C|120||COMPRA DE EQUIPTO.|1-OS2328-PFJ010|

|I200|111|20012006|65000,00|N|

|I250|2328.8.0001||65000,00|C|121|232803|VENDA A CLIENTES||

|I250|2328.9.0001||5000,00|D|121||ICMS A RECOLHER S/ VENDAS||

|I200|112|28012006|65000,00|N|

|I250|2328.3.0001||60000,00|D|122|232803|VENDA A CLIENTES||

|I250|2328.8.0001||65000,00|C|122|232803|VENDA A CLIENTES||

|I250|2328.9.0001||5000,00|D|122||ICMS A RECOLHER S/ VENDAS||

|I200|113|31012006|5000,00|N|

|I250|2328.1.0001||999,99|D|125||OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS|5-OS2328-PFJ006|

|I250|2328.11.0002|CC2328-001|999,99|C|125||OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS|5-

OS2328-PFJ006|

|I200|116|23012006|1000,00|N|

|I250|2328.1.0001||1000,00|D|126||OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS||

|I250|2328.11.0002|CC2328-002|1000,00|C|126||OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS||

|I200|117|27012006|50,00|N|

|I250|2328.1.0001||50,00|C|127|232804|OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS|5-OS2328-

PFJ008|

|I250|2328.12.0002.CC2328-001|CC2328-001|50,00|D|127|232804|OUTRAS DESPESAS

OPERACIONAIS|5-OS2328-PFJ008|

|I200|118|27012006|50000,00|N|

|I250|2328.1.0001||50000,00|C|128|232804|OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS|2-OS2328-

PFJ009|

|I250|2328.12.0002.CC2328-002|CC2328-002|50000,00|D|128|232804|OUTRAS DESPESAS

OPERACIONAIS|2-OS2328-PFJ009|

|I200|119|28012006|50,00|N|

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SPED CONTÁBIL, FCONT E RTT - ANA CÉLIA COSTA MAIA

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|I250|2328.1.0001||50,00|C|129|232804|OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS|1-OS2328-

PFJ010|

|I250|2328.12.0002.CC2328-001|CC2328-001|50,00|D|129|232804|OUTRAS DESPESAS

OPERACIONAIS|1-OS2328-PFJ010|

|I200|120|28012006|50000,00|N|

|I250|2328.1.0001||50000,00|C|130|232804|OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS|2-OS2328-

PFJ011|

|I250|2328.12.0002.CC2328-002|CC2328-002|50000,00|D|130|232804|OUTRAS DESPESAS

OPERACIONAIS|2-OS2328-PFJ011|

|I200|121|31012006|10,00|N|

|I250|2328.1.0001||10,00|D|131||OUTRAS RECEITAS - ADM||

|I250|2328.11.0002|CC2328-003|10,00|C|131||OUTRAS RECEITAS - ADM.||

|I200|122|31012006|2500,00|N|

|I250|2328.10.0003||2500,00|C|132||INVENTARIO FINAL||

|I250|2328.2.0001||2500,00|D|132||INVENTARIO FINAL||

|I200|123|31012006|2500,00|N|

|I250|2328.10.0003||2500,00|C|133||INVENTARIO FINAL||

|I250|2328.2.0002||2500,00|D|133||INVENTARIO FINAL||

|I200|124|31012006|15,00|N|

|I250|2328.1.0001||15,00|C|134||PAGAMENTO DE MULTA||

|I250|2328.12.0003||15,00|D|134||PAGAMENTO DE MULTA||

|I200|125|31012006|140000,00|E|

|I250|2328.7.0002||140000,00|C|135||RESULTADO||

|I250|2328.8.0001||140000,00|D|135||RESULTADO||

|I200|126|31012006|2500,00|E|

|I250|2328.10.0003||2500,00|D|136||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||2500,00|C|136||RESULTADO||

|I200|127|31012006|25,00|E|

|I250|2328.11.0001||25,00|D|137||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||25,00|C|137||RESULTADO||

|I200|128|31012006|999,99|E|

|I250|2328.11.0002|CC2328-001|999,99|D|138||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||999,99|C|138||RESULTADO||

|I200|129|31012006|10,00|E|

|I250|2328.11.0002|CC2328-003|10,00|D|139||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||10,00|C|139||RESULTADO||

|I200|130|31012006|5000,00|E|

|I250|2328.7.0002||5000,00|D|140||RESULTADO||

|I250|2328.9.0001||5000,00|C|140||RESULTADO||

|I200|131|31012006|5000,00|E|

|I250|2328.10.0002||5000,00|C|141||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||5000,00|D|141||RESULTADO||

|I200|132|31012006|50,00|E|

|I250|2328.12.0001||50,00|C|142||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||50,00|D|142||RESULTADO||

|I200|133|31012006|50,00|E|

|I250|2328.12.0002.CC2328-001|CC2328-001|50,00|C|143||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||50,00|D|143||RESULTADO||

|I200|134|31012006|50000,00|E|

|I250|2328.12.0002.CC2328-002|CC2328-002|50000,00|C|144||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||50000,00|D|144||RESULTADO||

|I200|135|31012006|65000,00|E|

|I250|2328.7.0002||65000,00|C|145||RESULTADO||

|I250|2328.8.0001||65000,00|D|145||RESULTADO||

|I200|136|31012006|75000,00|E|

|I250|2328.7.0002||75000,00|C|146||RESULTADO||

|I250|2328.8.0002||75000,00|D|146||RESULTADO||

|I200|137|31012006|2500,00|E|

|I250|2328.10.0003||2500,00|D|147||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||2500,00|C|147||RESULTADO||

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SPED CONTÁBIL, FCONT E RTT - ANA CÉLIA COSTA MAIA

25

|I200|138|31012006|25,00|E|

|I250|2328.11.0001||25,00|D|148||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||25,00|C|148||RESULTADO||

|I200|139|31012006|1000,00|E|

|I250|2328.11.0002|CC2328-002|1000,00|D|149||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||1000,00|C|149||RESULTADO||

|I200|140|31012006|5000,00|E|

|I250|2328.7.0002||5000,00|D|150||RESULTADO||

|I250|2328.9.0001||5000,00|C|150||RESULTADO||

|I200|141|31012006|5000,00|E|

|I250|2328.10.0002||5000,00|C|151||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||5000,00|D|151||RESULTADO||

|I200|142|31012006|50,00|E|

|I250|2328.12.0001||50,00|C|152||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||50,00|D|152||RESULTADO||

|I200|143|31012006|50,00|E|

|I250|2328.12.0002.CC2328-001|CC2328-001|50,00|C|153||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||50,00|D|153||RESULTADO||

|I200|144|31012006|50000,00|E|

|I250|2328.12.0002.CC2328-002|CC2328-002|50000,00|C|154||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||50000,00|D|154||RESULTADO||

|I200|145|31012006|15,00|E|

|I250|2328.12.0003||15,00|C|155||RESULTADO||

|I250|2328.7.0002||15,00|D|155||RESULTADO||

|I350|31012006|

|I355|2328.10.0002||10000,00|D|

|I355|2328.10.0003||5000,00|C|

|I355|2328.11.0001||50,00|C|

|I355|2328.11.0002|CC2328-001|999,99|C|

|I355|2328.11.0002|CC2328-002|1000,00|C|

|I355|2328.11.0002|CC2328-003|10,00|C|

|I355|2328.12.0001||100,00|D|

|I355|2328.12.0002.CC2328-001|CC2328-001|100,00|D|

|I355|2328.12.0002.CC2328-002|CC2328-002|100000,00|D|

|I355|2328.12.0003||15,00|D|

|I355|2328.8.0001||205000,00|C|

|I355|2328.8.0002||75000,00|C|

|I355|2328.9.0001||10000,00|D|

|I990|276|

|J001|0|

|J005|01012006|31012006|1||

|J100|1|1|1|ATIVO|936844,99|D|

|J100|1.1|2|1|ATIVO - DISPONÍVEL|541844,99|D|

|J100|1.2|2|1|ATIVO - ESTOQUES|5000,00|D|

|J100|1.2.1|3|1|ESTOQUES - MATÉRIA-PRIMA|2500,00|D|

|J100|1.2.2|3|1|ESTOQUES - MATERIAIS INTERMEDIÁRIOS|2500,00|D|

|J100|1.3|2|1|ATIVO - REALIZÁVEL LONGO PRAZO|140000,00|D|

|J100|1.4|2|1|ATIVO - IMOBILIZADO|250000,00|D|

|J100|2|1|2|PASSIVO|936844,99|C|

|J100|2.1|2|2|PASSIVO CIRCULANTE|50000,00|C|

|J100|P|2|2|PATRIMONIO LÍQUIDO|886844,99|C|

|J100|2.2|3|2|P. LÍQUIDO - CAPITAL REALIZADO|710000,00|C|

|J100|2.3|3|2|P. LÍQUIDO - OUTRAS CONTAS|176844,99|C|

|J150|REC.VEND|1|RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA|270000,00|P|

|J150|IMP|2|IMPOSTOS|10000,00|D|

|J150|REC.SUB|2|RECEITA DE VENDAS|280000,00|P|

|J150|REC.001|3|RECEITA DE VENDAS INTERNAS|205000,00|R|

|J150|REC.002|3|RECEITA DE EXPORTAÇÃO|75000,00|R|

|J150|CUSTO|1|CUSTO DOS BENS E SERVIÇOS VENDIDOS|5000,00|N|

|J150|COM.001|2|COMPRAS DE INSUMOS|10000,00|D|

Page 26: RTT Regime de Tributário de Transição. - crc-ce.org.br RTT... · A opção pelo RTT será aplicada aos anos-calendário de 2008 e 2009, e deverá ser manifestada, de forma irretratável,

SPED CONTÁBIL, FCONT E RTT - ANA CÉLIA COSTA MAIA

26

|J150|EST.FIN|2|ESTOQUE NO FINAL DO PERÍODO DE APURAÇÃO|5000,00|R|

|J150|REC.OPER|1|RECEITAS OPERACIONAIS|2059,99|P|

|J150|REC.003|2|JUROS RECEBIDOS|50,00|R|

|J150|REC.004|2|OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS|2009,99|R|

|J150|DESP.TOT|1|DESPESAS OPERACIONAIS|100215,00|N|

|J150|DESP.001|2|JUROS PAGOS A FORNECEDORES|100,00|D|

|J150|DESP.002|2|OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS|100100,00|D|

|J150|DESP.003|2|MULTAS|15,00|D|

|J150|RESULT|1|LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS|166844,99|P|

|J900|TERMO DE ENCERRAMENTO|100|DIÁRIO GERAL|ESTABELECIMENTO TESTE DIÁRIO

GERAL|372|01012006|31012006|

|J930|Representante Contador|57287228815|Contador|900|1SP10734108|

|J930|Representante Legal da Empresa XYZ|00908442700|Diretor|203||