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ANÁLISE DA SEGREGAÇÃO SÓCIO ESPACIAL URBANA EM RONDONÓPOLIS (MT), A PARTIR DOS EQUIPAMENTOS URBANOS E SOCIAIS INSTALADOS TORRES, Rubens Petri 1 [email protected] NEGRI, Silvio Moisés. 2 [email protected] UFMT/Campus Rondonópolis INTRODUÇÃO A segregação sócio espacial no contexto urbano ocorre de diversas formas, sejam elas raciais, étnicas, sociais, religiosas, etc.; e em vários locais do planeta, porém, ao analisarmos as cidades contemporâneas e principalmente as cidades de países subdesenvolvidos, observamos o agravamento deste fenômeno por diversos fatores. No Brasil diversos estudos apontam que a segregação mais encontrada é a segregação socioeconômica que ocorre principalmente em grandes centros urbanos, mas não obstante, observamos o fenômeno também em médios e pequenos municípios. Ao se observar historicamente o processo de ocupação das cidades, nota-se que os agentes produtores do espaço são determinantes no que tange a fragmentação do território e percebe-se que o mesmo é moldado segundo os seus interesses. Nota-se dentro dessa lógica do capital o condicionamento dessas pessoas dentro do sistema e questões relevantes como a qualidade de moradia não são consideradas e ou observadas, causando com isso uma segregação de maior magnitude, levando-se em conta que os moradores dessas áreas são de menor poder aquisitivo (CORRÊA, 1999). Neste contexto, este trabalho busca verificar e analisar quantitativamente e qualitativamente as localizações dos equipamentos públicos relacionados à educação, saúde e lazer em Rondonópolis, bem como, o problema de segregação sócio espacial que ocorrem através destes equipamentos instalados em sua mancha urbana com a identificação dos bairros e classes sociais que melhor usufruem destes equipamentos e também os bairros e as classes sociais que são mais carentes dos mesmos. Para isso, está sendo mapeada a área urbana de Rondonópolis e identificar a distribuição espacial dos 1 Estudante do Curso de Graduação em Geografia UFMT/CUR. Programa VIC/UFMT. 2 Professor Doutor do Curso de Graduação e Pós Graduação em Geografia UFMT/CUR.

Rubens Petri Torres

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Page 1: Rubens Petri Torres

ANÁLISE DA SEGREGAÇÃO SÓCIO ESPACIAL URBANA EM RONDONÓPOLIS (MT), A PARTIR DOS EQUIPAMENTOS URBANOS E

SOCIAIS INSTALADOS

TORRES, Rubens Petri1 [email protected] NEGRI, Silvio Moisés.2

[email protected] UFMT/Campus Rondonópolis

INTRODUÇÃO

A segregação sócio espacial no contexto urbano ocorre de diversas formas,

sejam elas raciais, étnicas, sociais, religiosas, etc.; e em vários locais do planeta, porém,

ao analisarmos as cidades contemporâneas e principalmente as cidades de países

subdesenvolvidos, observamos o agravamento deste fenômeno por diversos fatores. No

Brasil diversos estudos apontam que a segregação mais encontrada é a segregação

socioeconômica que ocorre principalmente em grandes centros urbanos, mas não

obstante, observamos o fenômeno também em médios e pequenos municípios. Ao se

observar historicamente o processo de ocupação das cidades, nota-se que os agentes

produtores do espaço são determinantes no que tange a fragmentação do território e

percebe-se que o mesmo é moldado segundo os seus interesses. Nota-se dentro dessa

lógica do capital o condicionamento dessas pessoas dentro do sistema e questões

relevantes como a qualidade de moradia não são consideradas e ou observadas,

causando com isso uma segregação de maior magnitude, levando-se em conta que os

moradores dessas áreas são de menor poder aquisitivo (CORRÊA, 1999).

Neste contexto, este trabalho busca verificar e analisar quantitativamente e

qualitativamente as localizações dos equipamentos públicos relacionados à educação,

saúde e lazer em Rondonópolis, bem como, o problema de segregação sócio espacial

que ocorrem através destes equipamentos instalados em sua mancha urbana com a

identificação dos bairros e classes sociais que melhor usufruem destes equipamentos e

também os bairros e as classes sociais que são mais carentes dos mesmos. Para isso, está

sendo mapeada a área urbana de Rondonópolis e identificar a distribuição espacial dos

1 Estudante do Curso de Graduação em Geografia UFMT/CUR. Programa VIC/UFMT. 2 Professor Doutor do Curso de Graduação e Pós Graduação em Geografia UFMT/CUR.

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equipamentos públicos instalados para análise de áreas segregadas, a relação de

equipamentos instalados versus população existente por bairro e as áreas com maior e

menor disponibilidade de acesso a esses equipamentos segundo situação

socioeconômica.

Durante o processo de desenvolvimento da pesquisa está sendo realizado o

levantamento das principais obras bibliográficas que estão servindo como base para

construção teórica da pesquisa, como SUZUKI (1996), VASCONCELOS (2002),

SANTOS (2003), SOUZA (2003), NEGRI (2008), CAMPOS FILHO (2003), SERPA

(2010), DEMAMMAN (2011), CORREA (1999), RODRIGUES (2012) e

VASCONCELOS et al. (2013), que estão servindo para embasar a temática. Está sendo

ainda, executada a coleta de dados e elaboração dos mapas digitais de população por

bairros, zoneamento municipal, renda, localização, data de criação dos bairros e área de

abrangência dos P.S.F. (Postos de Saúde da Família) e Centros de Saúde, Escolas de

Ensino Infantil, Fundamental e Secundaria do município e áreas de lazer. A próxima

etapa consistirá no âmbito das fotos e entrevistas, da finalização dos detalhes dos

mapas, análise e sistematização dos dados obtidos. Na construção dos mapas optou-se

pelo uso do Terra View e para efeito de localização e construção de mapas de

abrangências, utilizou-se de ferramentas do Google Earth. Foram levantados dados

junto aos poderes públicos para a confecção dos mapas referentes aos interesses da

pesquisa.

Como resultado parcial percebe-se pelo mapa socioeconômico a espacialização

no município da renda de sua população por bairros, indicando os bairros de menor e

maior renda. No mapa de abrangência dos equipamentos públicos, se adotou o raio de

800 metros como limítrofe de distância entre a residência do munícipe e o equipamento

público (CAMPOS FILHO, 2003), por ser o percurso definido como cômodo para se ir

a pé, por motivos diversos, tais como segurança, economia com transporte etc., com

isso se tem uma visão espacial de possíveis áreas segregadas. Demais mapas já estão

sendo elaborados. Porém, para análise preliminar, optou-se neste momento, somente

pelos equipamentos educacionais.

Page 3: Rubens Petri Torres

PROCESSO EVOLUTIVO DE RONDONÓPOLIS

Rondonópolis, cidade de porte médio, localizada no Sudeste do Estado do

Mato Grosso, sob as coordenadas 16°28’19.54 S e 54°38’07.56 O, distante 210 km de

Cuiabá, tendo as rodovias federais de acesso BR 364, 163, 070 e Estaduais MT 130 e

270. O município tem seu desenvolvimento alavancado pelo agronegócio e um

crescimento populacional considerável nos últimos 50 anos sendo com maior rapidez a

partir de 1970.

Devido a este crescimento acelerado, muitos bairros foram criados no

município, sendo os mesmos de iniciativa pública, privada e alguns deles irregulares.

Nardes (1997) nos apresenta um estudo com relação à espacialização ocorrida em

Rondonópolis, onde destaca o número de bairros no município até 1996, Negri (2008) o

atualiza com um total de 241 loteamentos, e em 2011, segundo vetor utilizado, totaliza

246 bairros (Figura 01).

Figura 01 - Mapa de Evolução do Espaço Urbano de Rondonópolis - MT. Fonte: NEGRI, S. M. (2008); P. M. R. (2013).

Page 4: Rubens Petri Torres

Rondonópolis possui uma população de 195.476 habitantes (IBGE, 2010), com

uma densidade demográfica de 46.99 hab/km², vindo a apresentar um crescimento

acelerado vinculado a vários períodos econômicos em que passou o município.

Seu pico de crescimento populacional aconteceu de forma mais acentuada no

período entre 1960 a 1991, sendo este crescimento alavancado pelo agronegócio, tendo

destaque para a expansão da fronteira agrícola a partir de 1970, com a economia

baseada na pecuária e na monocultura de soja no qual contribuiu para o

desenvolvimento da indústria e do comércio local. Dentro desse contexto de

crescimento acelerado, a cidade se expandiu com problemas relacionados ao uso e

ocupação do solo, haja vista, que cerca de 45% dos lotes ainda serem vazios, a maioria

pertencente aos agentes fundiários e imobiliários. O Estado favorece esse processo com

o aumento da área do perímetro urbano e/ou construindo loteamentos populares em

lugares distantes do centro (NEGRI, 2008).

Sua população encontra-se dividida por bairros segundo dados IBGE (2010),

onde se nota que os bairros com maior número populacional, Sagrada família, Centro A,

Jardim liberdade, seguidos de Vila Aurora, Parque Universitário e Vila Operária

conforme demonstra o mapa populacional por bairros (Figura 02).

Page 5: Rubens Petri Torres

Figura 02 - Mapa de Distribuição Espacial da População por Bairros. Fonte: IBGE (2010); P. M. R. (2013).

Segundo o IBGE, Rondonópolis apresentou um IDHM em 1991 de 0,480, em

2000 de 0,638 e em 2010 de 0,755, porém a renda média maior é em torno de 16 vezes

maior em relação ao valor da renda média menor. O IBGE utilizou como critério para

dados de renda, valor do rendimento nominal médio mensal, e mediano mensal, das

pessoas de 10 anos ou mais de idade, por sexo, segundo a situação do domicílio e as

classes de rendimento nominal mensal, sendo a variável = valor do rendimento

nominal médio mensal das pessoas de 10 anos ou mais de idade (Reais), sexo = total

,situação do domicílio = total, ano = 2010, dentro dos dados do total de renda média

por bairro se construiu o mapa de rendimentos (Figura 3). Esta renda média apresentou

o Condomínio Horizontal Fechado Village do Cerrado como o bairro de maior renda,

seguido dos bairros Vila Goulart 2ª e 3ª partes, Vila Santa Catarina 2ª parte, Jardim

Santa Marta, Jardim Mato Grosso prolongamento, Setor Residencial Granville I, Vila

Aurora, Parque Real, Centro A, Santa Cruz. Os bairros que apresentaram as menores

rendas foram Lucia Maggi, Padre João Bosco e demais bairros periféricos do município.

Figura 3 – Mapa de Rendimento por Bairro

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Fonte: IBGE (2010), P. M. R. (2013).

EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DE EDUCAÇÃO

Espacialmente as escolas estão distribuídas no município tendo uma maior

incidência de escolas estaduais na área central e uma maior incidência de escolas

municipais na periferia. Os números de vagas urbanas estão disponibilizados conforme

apresentado no gráfico 1.

Gráfico 1- Matriculas Urbanas no Ensino Infantil, Fundamental e Médio. Fonte: SEDUC - MT (2013).

Dentro do contexto da espacialidade, este estudo se baseou na obra de Campos

Filho (2003), utilizou-se então o limite máximo de raio em 800 metros para se

determinar as áreas de abrangência, produziu-se os mapas em nível de escola municipal

(figura 4), escola estadual (figura 5), escola infantil (figura 6).

Page 7: Rubens Petri Torres

Figura 4 - Mapa de Abrangência Rede Escolar Municipal de Ensino Fundamental (Raio = 800 mts). Fonte: P. M. R. (2013).

Apesar de se verificar que na área central e em algumas áreas periféricas não

possuírem escola municipal, vale ressaltar que no contexto de ensino fundamental, o

mesmo é contemplado tanto pela rede municipal com 7.654 vagas mais 439 vagas na

modalidade EJA na qual totaliza 8.093 vagas públicas na área urbana, bem como pela

rede estadual com 15.281 vagas, mais 1.580 vagas na modalidade EJA, na qual totaliza

16.861vagas públicas na área urbana; sendo que entre a rede estadual e municipal de

ensino fundamental totaliza 24.954 vagas públicas na área urbana, o que equivale a

12,76 % da população total residente no município. Com isso, a espacialização do em

nível fundamental se torna relativamente satisfatória, mas quando se analisa as

matrículas dispostas por área percebe-se uma migração de alunos de locais periféricos

para áreas centrais, seja pelo motivo das escolas estaduais serem mais centralizadas com

o maior número de vagas ou por motivo opcional dos alunos que buscam uma melhor

qualidade estrutural.

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Figura 5 -Mapa de Abrangência Rede Escolar Estadual de Ensino Fundamental e Médio (Raio = 800 mts) Fonte: SEDUC – MT (2013).

Para o ensino médio, apenas a rede estadual oferece essa modalidade de ensino,

no qual contém 8.660 vagas, mais 2.680 vagas na modalidade EJA, perfazendo um total

de 11.340 vagas públicas urbanas em Rondonópolis, o que equivale a 5,80% da

população total residente no município. Neste caso, na espacialidade, os deslocamentos

dos alunos das áreas periféricas ocorrem com maior freqüência devido à maior

quantidade de vagas nas áreas mais centralizadas e por não ter esse atendimento pela

rede municipal.

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Figura 6 - Mapa de Abrangência Rede Escolar Infantil (Raio = 800 mts). Fonte: P. M. R. (2013).

A rede infantil é contemplada somente pela rede municipal tendo suas vagas

distribuídas nos seguintes critérios: nas creches urbanas são 1.807 vagas e na pré-escola

urbana 3.206 vagas, totalizando entre alunos da modalidade creche mais pré-escola

5.013vagas urbanas, o que corresponde a 2,56% da população total do município.

Quanto à espacialização, observam-se diversos bairros fora da área de abrangência que

associado a disponibilidade de vagas, colaboram para o deslocamento maior dos

munícipes até as unidades escolares infantis que possam dispor de vagas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando os equipamentos urbanos destacados e com base na metodologia

aplicada, os resultados preliminares obtidos demonstram que mesmo quando a

espacialização contempla quase toda a área urbana, como no caso do ensino

fundamental que tem sua cobertura executada pela rede estadual e municipal, o que não

ocorre na educação infantil e na educação do ensino médio, conforme destacado nas

análises feitas na apresentação dos mapas (figuras 5, 6 e 7), as distribuições das vagas

nos equipamentos públicos também é um fator determinante que colabora para a

ocorrência de uma maior segregação sócio espacial, principalmente na população

periférica que conforme demonstra o mapa de rendimentos por bairro (figura 4), são as

classes sociais de menor poder aquisitivo e quando as mesmas tem seu deslocamento

ampliado. O resultado é um maior custo financeiro que onera seu já reduzido orçamento

quando se torna necessário o uso de transporte, ou um maior tempo pessoal reduzindo

seu lazer e ou descanso quando se opta por fazer esse percurso a pé, sem levar em conta

a exposição aos riscos decorrentes tais como violência e/ou acidentes que possam

ocorrer nos centros urbanos. Outro fato que se observa quando se analisa o mapa de

distribuição populacional (figura 3) versus os mapas de espacialização dos

equipamentos urbanos (figuras 5, 6 e 7), é que as distribuições dos equipamentos não

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seguem o critério dos bairros mais populosos serem detentores de uma maior parte de

equipamentos e ou vagas disponíveis, com exceção da área central do município e suas

imediações que é detentor de um grande numero de vagas e ou equipamentos e seus

habitantes são detentores de uma renda considerada razoável e que não é contemplativa

as classes sociais de menor renda.

Torna-se importantes que políticas publicas no que se refere aos equipamentos

públicos sejam implantadas dentro de uma visão voltada as classes sociais de menor

poder aquisitivo para que esses munícipes não sejam prejudicados com faltas de vagas e

ou equipamentos distantes de sua residência; se torna necessário que os órgãos públicos

não trabalhem apenas tendo como foco o mercado especulativo construindo novas

residências em lugares distantes do núcleo urbano, pois com tais atitudes se onera a

todos os munícipes, seja no gasto com novas infra estruturas que garantam a

necessidade dos moradores desses novos bairros que serão criados. Outro fato

importante é a atenção dos órgãos públicos no que se relaciona a ampliação da

quantidade de vagas em locais onde apesar de existirem os equipamentos, o número de

vagas é insuficiente para atender a população local.

Ressaltamos que essa pesquisa está em desenvolvimento e em fase de

levantamento de novos dados no que se relaciona aos equipamentos de saúde e lazer

com mapas e gráficos já executados e em processo de análise no qual será publicado em

artigos posteriores.

BIBLIOGRAFIA

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