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RUP - Cap. 5 – Processo Iterativo e Incremental Disciplina: ESOF2 Prof. Adriana M. Martins

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RUP - Cap. 5 – Processo Iterativo e Incremental

Disciplina: ESOF2

Prof. Adriana M. Martins

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2Aula 05

Visão Geral

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3Aula 05

Introdução

Para ser efetivo, um processo precisa definir claramente metas que possibilitem identificar o momento no qual pode-se iniciar uma nova fase.

O UP define 4 fases principais: concepção, elaboração, construção e transição.

Cada uma destas fases tem propósito e metas bem definidas.

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4Aula 05

Fase de Concepção: Identificar e amenizar riscos críticos em relação à viabilidade do

projeto; Evoluir dos requisitos à uma arquitetura candidata, passando pela

definição de casos de uso; Estimar custo, esforço, cronograma inicial e qualidade dentro de

limites razoáveis; Iniciar um caso de negócio, avaliando a viabilidade econômica do

projeto.

Fases e Propósitos

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5Aula 05

Fase de Elaboração: Identificar e amenizar riscos críticos em relação à construção do

sistema; Especificar a maior parte dos casos de uso que descrevem as

funcionalidades que devem ser desenvolvidas; Estender e validar a arquitetura candidata à base arquitetural; Preparar o plano de projeto em detalhes suficientes para guiar a

fase de construção; Finalizar o caso de negócio, provando a viabilidade econômica.

Fases e Propósitos

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6Aula 05

Fases e Propósitos

Fase de Construção: Construir o sistema de forma gradual, entregando versões

executáveis até a conclusão do desenvolvimento. O sistema deverá ser capaz de operar no ambiente do usuário.

Fase de Transição: Verificar o alcance final da capacidade de operação do sistema

(objetivos propostos); Corrigir falhas não diagnosticada nas fases anteriores. Garantir que o produto estará pronto para ser entregue ao usuário.

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7Aula 05

Um Processo Iterativo e Incremental

Um ciclo iterativo apresenta resultados tangíveis que provam a redução de riscos e permitem avaliação dos envolvidos.

Iterações ajudam no planejamento, organização, monitoramento e controle do projeto.

Construção incremental durante o processo.

Resulta numa versão do sistema, que poderá ser validada pelo usuário.

Fase Iteração || Iteração Fase

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8Aula 05

Um Processo Iterativo e Incremental

Cada passo no seu tempo:

ENQUANTO (projeto não acaba) {Planeje um pouco;

Especifique, projete e implemente um pouco;

Integre, teste e execute um pouco;

}

O projeto é dividido em mini-projetos completos, com planejamento, etapas, metas e produto executável.

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9Aula 05

Um Processo Iterativo e Incremental

Ser ITERATIVO NÃO é:Dividir aleatoriamente;Aprendizado para desenvolvedores;Algo que afete apenas desenvolvedores;Trabalhar várias vezes a mesma coisa até que se tenha

algo que agrade;Imprevisível;Desculpa para falhas de planejamento e gerência.

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10Aula 05

Iterações e Incrementos - Benefícios:

Antecipar riscos significativos (bem no início do projeto);

Prever a criação de uma arquitetura robusta para guiar o desenvolvimento:

Propor uma arquitetura que satisfaça os requisitos (concepção);Estabelece-se a linha-base da arquitetura que guia o

desenvolvimento (elaboração);Pequeno investimento inicial;Validação da arquitetura.

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11Aula 05

Iterações e Incrementos – Benefícios:

Permitir mudanças de requisitos (mudanças táticas);

Melhor entendimento do fluxo, com diminuição de riscos graves;

Dividir o trabalho em esforços mais baratos que o acumulado no processo em Cascata;

Prover um processo que facilite o trabalho da equipe.

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12Aula 05

Foco nos Riscos

Risco: “Qualquer variável que possa comprometer parcial ou definitivamente o sucesso de um projeto.”

A identificação, priorização e execução das iterações são feitas com base em riscos e ordem de importância.

Riscos Técnicos: performance, confiabilidade, disponibilidade, integridade das interfaces, adaptabilidade e portabilidade, são revelados nos casos de uso e cenários.

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13Aula 05

Foco nos Riscos

Classificação Simplificada Riscos Técnicos:

Riscos relacionados com novas tecnologias;Riscos relacionados com a arquitetura;Riscos relacionados à construção do sistema correto;Riscos relacionados à performance.

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14Aula 05

Foco nos Riscos

Nem todo risco é técnico:

Faltam pessoas com habilidades específicas;O cronograma sugerido pelo cliente é curto demais;Há envolvimento de terceiros com os quais a organização

nunca trabalhou;O cliente não tem condições de tomar decisões dentro

dos limites de tempo estabelecidos.

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15Aula 05

Foco nos RiscosRiscos podem ser:

* Explorados/Amenizados: executando o que espera-se que seja o

estopim para a materialização da suspeita;

* Monitorados: em último caso, mede-se seus efeitos até o limite

tolerável: Plano de CONTINGÊNCIA!Plano de CONTINGÊNCIA!

IMPLEMENTAÇÃOIMPLEMENTAÇÃO

REPLANEJAMENTO / MUDANÇA DE REQUISITOSREPLANEJAMENTO / MUDANÇA DE REQUISITOS

* Evitados/Eliminados: novo planejamento e/ou adequações nos

requisitos;

* Confinados/Restringir Efeito: limitando-se o escopo do seu

impacto;

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Foco nos Riscos

Iterativo,Incremental

Seriedadedos Riscos

Tempo

Iter. 1 Iter. 2 --- --- --- --- Iter. N-1 Iter. N

Concepção

Elaboração

Construção

Transição

Cascata

Período deIntegração e Testes

Deve-se antecipar ações em relação aos riscos.

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17Aula 05

A Iteração

A iteração genérica varia durante o projeto, de acordo com os desafios a serem superados.

O fluxo da iteração é didaticamente dividido em 5 fluxos centrais: requisitos, análise, projeto, desenvolvimento e testes.

O fluxo da iteração é composto por um subconjunto dos fluxos centrais somado com planejamento, avaliação e atividades pontuais (por ex.: teste regressivo).

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18Aula 05

A Iteração

TestesTestes

ImplementaçãoImplementação

ProjetoProjeto

AnáliseAnálise

RequisitosRequisitos

IteraçãoIteração

Inclui:•Planejamento•Avaliação•Atividades pontuais

Elementos Genéricos de Uma Iteração

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19Aula 05

Iteração x Planejamento

O planejamento no UP representa uma das principais diferenças em relação ao Modelo Cascata onde todo o planejamento é feito no início do projeto.

A experiência adquirida nas fases iniciais é utilizada para o planejamento dos próximos passos.

O planejamento é elaborado inicialmente de forma geral e aos poucos ganha detalhes suficientes e confiáveis para as próximas fases.

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20Aula 05

Iteração x Planejamento

Iterações podem se sobrepor ligeiramente.Idealmente, espera-se que o trabalho flua em iterações

seqüenciais, mas eventualmente isso pode não acontecer.

5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

Iterativo

Cascata

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Progresso(% Codificada)

Tempo (Meses)

Início das Integrações

SistemaCompleto

Impactos AtividadesProteladas

Síndrome dos 90%

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21Aula 05

Iteração x Planejamento

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22Aula 05

O Incremento

Uma linha base, é o estado consistente de todos os artefatos após algum trabalho.

Incremento:

- é a diferença entre duas linhas base subsequentes (milestones – MARCO) ou

- Incremento: diferença entre versões de iterações consecutivas

É extremamente aconselhável o uso de ferramentas de gerência de configuração na administração das linhas bases durante o ciclo do projeto.

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23Aula 05

O Incremento

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24Aula 05

Iterações e o Ciclo de Vida

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25Aula 05

Evolução dos Modelos

U - Modelo de Caso de UsoA - Modelo de AnáliseD - Modelo de ProjetoD - Modelo de Implantação I - Modelo de ImplementaçãoT - Modelo de Testes

UP: Implementação

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A Mudança Mais Importante

A mudança mais importante é da mentalidade corporativa.

Por ex.: Deve-se medir riscos endereçados, casos de uso preparados, e componentes que realizam casos de uso, em vez de volume de código.

Deve-se deixar o “iterativo e incremental” no automático;

O suporte de ferramentas é fundamental para que o projeto seja bem feito.