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RUP Key Principals: Balance Competing Stakeholder Priorities Balancear prioridades sempre é uma tarefa difícil já que na visão de cada stakeholder seus requisitos são sempre mais importantes do que os requisitos dos outros. Desenvolver um software sem estabelecer nas fases iniciais o que realmente é prioritário significa apenas que foco desnecessário será dado em algo que não agrega valor ao negócio e muito menos atende as expectativas dos usuários. Outro fator importante quanto ao processo de priorização de requisitos é que ele não deve levar em conta apenas as necessidades de alguns stakeholders. Priorizar os requisitos significa entender o negócio, as necessidades de cada stakeholder e então balancear cada uma das necessidades. Outro fator importante relacionado a este princípio é a redução do desenvolvimento customizado. Isso significa avaliar os prós e contras do desenvolvimento de um software/componente customizado e a utilização de um já pronto que atenda parcialmente os requisitos. Os benefícios desse princípio são: - Alinhar negócio e necessidades do usuário; - Reduzir o desenvolvimento customizado; - Otimizar o valor do negócio. Práticas para atingir esses benefícios:

RUP Key Principals

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RUP Key Principals: Balance Competing Stakeholder Priorities

Balancear prioridades sempre é uma tarefa difícil já que na visão de cada stakeholder

seus requisitos são sempre mais importantes do que os requisitos dos outros.

Desenvolver um software sem estabelecer nas fases iniciais o que realmente é prioritário

significa apenas que foco desnecessário será dado em algo que não agrega valor ao

negócio e muito menos atende as expectativas dos usuários.

Outro fator importante quanto ao processo de priorização de requisitos é que ele não

deve levar em conta apenas as necessidades de alguns stakeholders. Priorizar os

requisitos significa entender o negócio, as necessidades de cada stakeholder e então

balancear cada uma das necessidades.

Outro fator importante relacionado a este princípio é a redução do desenvolvimento

customizado. Isso significa avaliar os prós e contras do desenvolvimento de um

software/componente customizado e a utilização de um já pronto que atenda

parcialmente os requisitos.

Os benefícios desse princípio são:

  - Alinhar negócio e necessidades do usuário;

  - Reduzir o desenvolvimento customizado;

  - Otimizar o valor do negócio.

Práticas para atingir esses benefícios:

  - Definir e priorizar o negócio x necessidades do usuário;

  - Priorizar requisitos;

  - Entender quais ativos podem ser alavancados;

  - Equilibrar a reutilização dos recursos x necessidades do usuário.

Como não atingir esses benefícios:

  - Documentar a fundo os requisitos no início do projeto;

  - Negociar todas as alterações nos requisitos;

  - Congelar os requisitos diretos;

  - Priorizar o desenvolvimento customizado;

  - Atender principalmente as necessidades dos investidores mais vocais.

Postado por Fernando Dantas Santos Júnior às 17:17 0 comentários

Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2008

Resumo Livro: The Rational Unified Process Made Easy

Um dos livros mais conhecidos de RUP e que sem dúvida é leitura obrigatória para quem

está começando no assunto é o “The Rational Unified Process Made Easy: A Practitioner's

Guide to the RUP” de Per Kroll e Philippe Kruchten. Com uma abordagem muito prática o

livro explica toda a estrutura do RUP 2003 passando por seus princípios, processo

Iterativo, fases e disciplinas, etc. Traz ainda um capítulo interessante onde todo o ciclo de

vida de um pequeno software é explicado através do RUP.

Para quem já leu o livro e gostaria apenas de rever seu conteúdo ou mesmo para quem

quer uma visão geral fiz um pequeno resumo (parte em português e parte em inglês) que

pode ser útil. Vale lembrar que esse livro refere-se ao RUP 2003 e conseqüentemente a

Certificação 639 que é a antecessora da atual 839 sobre RUP 7.

Em breve também publicarei um resumo do recém publicado livro “IBM Rational Unified

Process Reference and Certification Guide: Solution Designer (RUP)” de Ahmad K. Shuja e

Jochen Krebs que me ajudou muito na certificação 839.

Download Resumo - Formato ZIP - 1MB

Download Resumo - Formato PDF - 1.2MB

Qualquer sugestão ou contribuição quanto ao resumo comentem ou me enviem por

email([email protected])

Postado por Fernando Dantas Santos Júnior às 18:53 1 comentários

Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2008

RUP Key Principals: Adapt the Process

Este é um princípio simples e que talvez por isso seja tão subestimado. Vejo muitas

pessoas alegarem que o RUP é “muito pesado” e possui muitos artefatos. É aí que mora o

desconhecimento pois esse princípio diz respeito justamente a adaptar o nível de

cerimônia ao seu contexto. É importante entender que o RUP é como um banquete, ou

seja, você deve escolher o que deseja ao invés de se empanturrar.

É extremamente importante para o sucesso de um projeto que o processo seja adequado

e que o nível de cerimônia seja ajustado, pois documentação em excesso não trará

produtividade e documentação superficial trará problemas de comunicação.

Projetos maiores, com tecnologias complexas e maior número de stakeholder geralmente

precisam seguir padrões mais formais. Porém, para pequenos projetos com equipes locais

e tecnologias conhecidas o processo deve ser mais leve.

Outro erro comum que esse princípio trata é a criação de planos e estimativas estáticas.

Todos sabem que o nível de incerteza no início de um projeto é alto e tentar estabelecer

um plano estático e absoluto na fase de Iniciação nunca funciona pois apenas na fase de

Elaboração é que se pode ter uma visão mais estável dos requisitos e da arquitetura.

Os benefícios desse princípio são:

  - Eficiência de ciclo de vida;

  - Maior agilidade do projeto;

  - Planos e estimativas mais realísticas.

Práticas para atingir esses benefícios:

  - Dimensione corretamente o processo para o projeto;

  - Adapte a cerimônia de acordo com o ciclo de vida;

  - Aprimore o processo continuamente;

  - Equilibre planos e estimativas com o nível de incertezas.

Como não atingir esses benefícios:

  - Determine estimativas fixas no início do projeto;

  - Desenvolva planos estáticos.

Postado por Fernando Dantas Santos Júnior às 18:34 0 comentários

Sábado, 16 de Fevereiro de 2008

RUP Key Principals: Demonstrate Value Iteratively

Nada ilustra melhor os benefícios do processo Iterativo (representados por esse princípio)

do que a charge abaixo.

Percebe-se claramente no exemplo que a pirâmide foi construída através de um processo

cascata(waterfall) e que o gerente egípcio fez um “ótimo” trabalho de acompanhamento.

Mas justiça seja feita, até mesmo o gerente foi um refém do processo cascata.

Demonstrar Valor Iterativamente significa beneficiar-se do processo iterativo que

basicamente visa a execução de vários ciclos onde cada um realiza todo o conjunto de

disciplinas desde o requisito até a implantação. Daí nota-se a grande diferença onde uma

aplicação executável já é colocada em prova em um curto espaço de tempo. Em contra-

partida, no processo cascata, o release de um software executável é a última prioridade

onde geralmente tem-se essa saída quase que no final do projeto onde já não existe mais

tempo para resolver os problemas.

Os benefícios desse princípio são:

   - Reduzir os riscos o quanto antes;

   - Maior previsibilidade no decorrer do projeto;

   - Maior confiança entre os stakeholders;

Práticas para atingir esses benefícios:

   - Obter Feedbacks do cliente;

   - Abraçar as mudanças de escopo;

   - Focar na eliminação dos maiores riscos com antecedência;

   - Adaptar os planos de forma constante.

Como não atingir esses benefícios:

   - Planejar todo o projeto em detalhes desde o início.

   - Confiar em Entregáveis ao invés de Testes ou Demonstrações

Postado por Fernando Dantas Santos Júnior às 18:11 0 comentários

Rational Unified Process - O início

Como toda boa metodologia que se preze o RUP traz um conjunto de 6 princípios chaves

que formam a base de toda sua estrutura. Se bem compreendidos e corretamente

aplicados podem apresentar um ganho significativo de qualidade no ciclo de vida do

software. Para facilitar a vida os 6 princípios começam com as letras ABCDEF. São eles:

   - Adapt the Process

   - Balance Competing Stakeholder Priorities

   - Collaborate Across Teams

   - Demonstrate Value Iteratively

   - Elevate the Level of Abstraction

   - Focus Continuously on Quality

Nos próximos posts explicarei cada um dos 6 princípios.

Postado por Fernando Dantas Santos Júnior às 11:36 0 comentários

Hello World

Seja bem-vindo ao meu Blog. Aproveitando para inaugurar os posts gostaria de

compartilhar a notícia de que na última sexta-feira dia 16/02 realizei a prova de RUP 7

com sucesso obtendo a nota de 84%. Sendo assim, posso me considerar o mais recente

IBM Certified Solution Designer - IBM Rational Unified Process V7.0.

Mas independente da certificação o que realmente vale é o conhecimento adquirido

durante os 5 meses de estudo. Para mim, após todos os livros e artigos lidos, fica a clara

sensação de que o ciclo de vida de um software é comumente sub julgado e que um

processo bem definido é a base para o sucesso.

Em virtude do conhecimento adquirido no processo de certificação e também da

dificuldade de obter informações de boa qualidade resolvi inaurar esse blog para tratar

entre outras coisas de RUP.

Espero nos próximos posts lançar conteúdos sobre o assunto iniciando pelos 6 princípios

chaves do RUP que além de serem foco da prova são muito interessantes se

compreendidos corretamente.

Postado por Fernando Dantas Santos Júnior às 5:12 5 comentários

Roteiro para prova RUP 839: Rational Unified Process v7.0

Atendendo a pedidos resolvi postar um roteiro de estudo para quem deseja fazer a prova

839 do RUP 7. Esse foi mais ou menos o caminho que segui, salvo pelo fato de que havia

iniciado os estudos para a prova antiga (639) de RUP 2003 até que descobri a existência

da nova 839 lançada em Jul/2007.

Antes de começar a estudar é importante entender como funciona a prova. Ela não é

muito diferente de outras certificações podendo ser marcada pelos centros Prometric e

custando U$ 100,00. É composta de 52 questões e pode ser feita em até 75min sendo a

nota mínima para aprovação de 62%, ou seja, erre no máximo 19 questões para ser

aprovado.

Outro ponto importante sobre a prova é entender o foco da mesma. Como pode ser visto

no site oficial da Certificação o foco é distribuído conforme abaixo:

   - Iterative Development Principles (16.6%)

   - Iterative Development Work Products (16.6%)

   - Basic Method Elements and their Relationships (16.6%)

   - Basic Process Elements and their Relationships (16.6%)

   - Basic Content of Disciplines (33.6%)

Passo 01: O caminho das pedras:

- O Livro IBM Rational Unified Process Reference and Certification Guide: Solution

Designer (RUP) de Ahmad K. Shuja e Jochen Krebs foi o primeiro a ser lançado sobre RUP

7 em Jan/2008. Recomendo fortemente a leitura pois nele ficam claras as diferenças do

RUP 2003 em relação ao 7. A cada capitulo os autores apresentam o conteúdo do RUP

atrelado a um simulado para ajudar a fixar o assunto. No último capitulo também é

apresentado um simulado dentro das condições reais da prova, ou seja, 52 questões

divididas dentro dos focos da prova;

- Durante a leitura do Livro você já deverá ter instalado em sua máquina pelo menos uma

versão Trial do RMC que contém o framework do RUP para leitura. Recomendo que você

leia o livro e constantemente complemente a leitura com o conteúdo relativo dentro do

site do RUP. Isso lhe ajudará a se familiarizar com o site do RUP e também a aprofundar

em alguns temas.

- Depois de finalizada toda a leitura do livro é hora de explorar mais o site do RUP. Alguns

conteúdos sugeridos por Hans Admiraal em "Learning RUP 7.0" são realmente

fundamentais e de leitura obrigatória.

Passo 02: Não entre na sala de exames sem ter “decorado”:

- Os 6 Key Principals do RUP e seus benefícios. Não é necessário decorar os Patterns e

Anti-Patterns mas o benefícios com certeza sim;

- As disciplinas do RUP e os propósitos de cada uma delas;

- O que é UMA e quais são exatamente cada um dos elementos de conteúdo (Roles,

Tasks, Steps, WorkProducts, etc..) e dos elementos de processo (Activities, Iterations,

Phases, Capability Pattern, etc);

- As fases do RUP e os objetivos de cada uma, assim como, os Milestones;

- No site do RUP leia com atenção todo o conteúdo disponível em: Work Products > RUP

Domains > Project Management. Vários WorkProducts de gerenciamento são cobrados,

principalmente o Software Development Plan e seus cinco sub-artefatos devem ser

decorados.

Passo 03: Os simulados:

- A essa altura você já deveria estar aplicando os próprios conceitos do RUP para evitar

que seu projeto de Certificação falhe. Sendo assim podemos dizer que os simulados são a

sua Arquitetura Executável. Infelizmente, como a própria certificação 839 é recente você

não encontrará muitos simulados facilmente;

- Para ter uma idéia real das questões da prova o próprio site oficial do RUP dá cinco

questões de demonstração que vale a leitura;

- Não achei nenhum testking liberado sobre a prova mas no site da própria testking é

possível baixar a versão demo com 21 questões que já foram muito úteis;

- Por último no site de Hans Admiraal é possível fazer um simulado do RUP 2003

gratuitamente e outro de RUP 7, porém pago. Digamos que com um pouco de insistência

técnica você pode conseguí-lo gratuitamente :-).

Para facilitar segue link para Download das principais questões que utilizei para estudo.

Passo 04: O grande dia:

- Se você fez tudo como sugerido somando uma grande vontade de não perder U$ 100,00

você terá grandes chances de atingir os 62% da prova e se tornar um IBM Certified

Solution Designer - IBM Rational Unified Process V7.0.

Bom, espero que as dicas sejam úteis na busca pela certificação e se isso acontecer peço

que me mande um post pois ficarei feliz em saber.

Postado por Fernando Dantas Santos Júnior às 21:31

RUP Key Principals: Elevate Level of Abstraction

É basicamente por causa desse princípio que hoje não programamos mais em Assembly

ou C++, ou seja, quanto mais elevado o nível de abstração mais a complexidade de um

projeto é reduzida. Essa abstração pode se manifestar de várias formas como adoção de

uma linguagem de alto nível como .NET ou JAVA, adoção de um componente de mercado

ou mesmo pelo uso de serviços disponibilizados através de WebServices.

Quando esse conceito não é corretamente observado o projeto é guiado pela

complexidade e baixa produtividade ficando o business em segundo plano. Outra

abordagem para gerenciar a complexidade é focalizar na arquitetura através do

desenvolvimento de uma que seja estável e testada atuando como referência para os

projetos que ainda serão desenvolvidos.

Os benefícios desse princípio são:

     - Aumento da produtividade;

     - Redução da complexidade.

Práticas para atingir esses benefícios:

     - Promover a reutilizar de ativos existentes;

     - Utilizar ferramentas e linguagens de alto nível;

     - Focalizar na arquitetura;

     - Estabelecer controles sobre a qualidade e complexidade.

Como não atingir esses benefícios:

     - Evoluir de requisitos direto p/ código customizado não estimula o reuso pois: enibe a

discussão no foco conceitual, requer constante revisão de decisões e limita o foco na

arquitetura resultando em atraso e retrabalho no projeto

RUP Key Principals: Focus Continuously On Quality

Este é o último princípio do RUP e pelos motivos óbvios quase dispensa apresentações se

não fosse pelo fato de ser um dos mais mal aplicados. Foco contínuo na qualidade não

significa apenas atender os requisitos ou ter uma equipe de teste como muitos imaginam.

Um conceito errôneo comum é que a qualidade pertence a um grupo ou é

responsabilidade dele. Esse mito é geralmente perpetuado pela criação de um grupo,

algumas vezes denominado Garantia de Qualidade, outros nomes incluem Teste, Controle

de Qualidade e Engenharia de Qualidade, e atribuindo a eles a missão e a

responsabilidade relacionadas à qualidade.

Segundo o RUP qualidade também inclui identificar as métricas e critérios que

demonstram sua existência, assim como, a implementação de um processo para garantir

que o produto atinja o grau desejado de qualidade de forma que isso possa ser repetido e

gerenciado.

O próprio RUP demonstra em Supporting Materials -> Quality Management que os

problemas de software ficam de 100 a 1.000 vezes mais caros para serem localizados e

reparados após a implementação do software.

Por fim, um dos maiores benefícios do desenvolvimento Iterativo está relacionado à

abordagem de testes que reforça os conceitos de qualidade desde o início sendo uma das

vantagens desse processo em relação ao processo cascata.

Os benefícios desse princípio são:

- Maior qualidade

- Percepção prévia no progresso e na qualidade

Práticas para atingir estes benefícios:

- Assegurar que toda a equipe tenha propriedade sobre qualidade do produto;

- Testar de forma antecipada e contínua demonstrando as funções do sistema;

- Construir incrementalmente a automação do teste.

Como não atingir estes benefícios:

- Revisar artefatos e concluir testes unitários antes do teste de integração;

- Conduzir revisões detalhadas dos artefatos intermediários pois atrasam o teste do

aplicativo e conseqüentemente a identificação de problemas maiores;

- Concluir todos os testes de unidade antes de fazer o teste de integração, novamente

retarda a identificação de problemas maiores.

Postado por Fernando Dantas Santos Júnior às 16:24 0 comentários

Sábado, 19 de Abril de 2008

RUP Key Principals: Elevate Level of Abstraction

É basicamente por causa desse princípio que hoje não programamos mais em Assembly

ou C++, ou seja, quanto mais elevado o nível de abstração mais a complexidade de um

projeto é reduzida. Essa abstração pode se manifestar de várias formas como adoção de

uma linguagem de alto nível como .NET ou JAVA, adoção de um componente de mercado

ou mesmo pelo uso de serviços disponibilizados através de WebServices.

Quando esse conceito não é corretamente observado o projeto é guiado pela

complexidade e baixa produtividade ficando o business em segundo plano. Outra

abordagem para gerenciar a complexidade é focalizar na arquitetura através do

desenvolvimento de uma que seja estável e testada atuando como referência para os

projetos que ainda serão desenvolvidos.

Os benefícios desse princípio são:

     - Aumento da produtividade;

     - Redução da complexidade.

Práticas para atingir esses benefícios:

     - Promover a reutilizar de ativos existentes;

     - Utilizar ferramentas e linguagens de alto nível;

     - Focalizar na arquitetura;

     - Estabelecer controles sobre a qualidade e complexidade.

Como não atingir esses benefícios:

     - Evoluir de requisitos direto p/ código customizado não estimula o reuso pois: enibe a

discussão no foco conceitual, requer constante revisão de decisões e limita o foco na

arquitetura resultando em atraso e retrabalho no projeto.

Postado por Fernando Dantas Santos Júnior às 14:01 0 comentários

Sábado, 15 de Março de 2008

Roteiro para prova RUP 839: Rational Unified Process v7.0

Atendendo a pedidos resolvi postar um roteiro de estudo para quem deseja fazer a prova

839 do RUP 7. Esse foi mais ou menos o caminho que segui, salvo pelo fato de que havia

iniciado os estudos para a prova antiga (639) de RUP 2003 até que descobri a existência

da nova 839 lançada em Jul/2007.

Antes de começar a estudar é importante entender como funciona a prova. Ela não é

muito diferente de outras certificações podendo ser marcada pelos centros Prometric e

custando U$ 100,00. É composta de 52 questões e pode ser feita em até 75min sendo a

nota mínima para aprovação de 62%, ou seja, erre no máximo 19 questões para ser

aprovado.

Outro ponto importante sobre a prova é entender o foco da mesma. Como pode ser visto

no site oficial da Certificação o foco é distribuído conforme abaixo:

   - Iterative Development Principles (16.6%)

   - Iterative Development Work Products (16.6%)

   - Basic Method Elements and their Relationships (16.6%)

   - Basic Process Elements and their Relationships (16.6%)

   - Basic Content of Disciplines (33.6%)

Passo 01: O caminho das pedras:

- O Livro IBM Rational Unified Process Reference and Certification Guide: Solution

Designer (RUP) de Ahmad K. Shuja e Jochen Krebs foi o primeiro a ser lançado sobre RUP

7 em Jan/2008. Recomendo fortemente a leitura pois nele ficam claras as diferenças do

RUP 2003 em relação ao 7. A cada capitulo os autores apresentam o conteúdo do RUP

atrelado a um simulado para ajudar a fixar o assunto. No último capitulo também é

apresentado um simulado dentro das condições reais da prova, ou seja, 52 questões

divididas dentro dos focos da prova;

- Durante a leitura do Livro você já deverá ter instalado em sua máquina pelo menos uma

versão Trial do RMC que contém o framework do RUP para leitura. Recomendo que você

leia o livro e constantemente complemente a leitura com o conteúdo relativo dentro do

site do RUP. Isso lhe ajudará a se familiarizar com o site do RUP e também a aprofundar

em alguns temas.

- Depois de finalizada toda a leitura do livro é hora de explorar mais o site do RUP. Alguns

conteúdos sugeridos por Hans Admiraal em "Learning RUP 7.0" são realmente

fundamentais e de leitura obrigatória.

Passo 02: Não entre na sala de exames sem ter “decorado”:

- Os 6 Key Principals do RUP e seus benefícios. Não é necessário decorar os Patterns e

Anti-Patterns mas o benefícios com certeza sim;

- As disciplinas do RUP e os propósitos de cada uma delas;

- O que é UMA e quais são exatamente cada um dos elementos de conteúdo (Roles,

Tasks, Steps, WorkProducts, etc..) e dos elementos de processo (Activities, Iterations,

Phases, Capability Pattern, etc);

- As fases do RUP e os objetivos de cada uma, assim como, os Milestones;

- No site do RUP leia com atenção todo o conteúdo disponível em: Work Products > RUP

Domains > Project Management. Vários WorkProducts de gerenciamento são cobrados,

principalmente o Software Development Plan e seus cinco sub-artefatos devem ser

decorados.

Passo 03: Os simulados:

- A essa altura você já deveria estar aplicando os próprios conceitos do RUP para evitar

que seu projeto de Certificação falhe. Sendo assim podemos dizer que os simulados são a

sua Arquitetura Executável. Infelizmente, como a própria certificação 839 é recente você

não encontrará muitos simulados facilmente;

- Para ter uma idéia real das questões da prova o próprio site oficial do RUP dá cinco

questões de demonstração que vale a leitura;

- Não achei nenhum testking liberado sobre a prova mas no site da própria testking é

possível baixar a versão demo com 21 questões que já foram muito úteis;

- Por último no site de Hans Admiraal é possível fazer um simulado do RUP 2003

gratuitamente e outro de RUP 7, porém pago. Digamos que com um pouco de insistência

técnica você pode conseguí-lo gratuitamente :-).

Para facilitar segue link para Download das principais questões que utilizei para estudo.

Passo 04: O grande dia:

- Se você fez tudo como sugerido somando uma grande vontade de não perder U$ 100,00

você terá grandes chances de atingir os 62% da prova e se tornar um IBM Certified

Solution Designer - IBM Rational Unified Process V7.0.

Bom, espero que as dicas sejam úteis na busca pela certificação e se isso acontecer peço

que me mande um post pois ficarei feliz em saber.

Postado por Fernando Dantas Santos Júnior às 21:31 1 comentários

Domingo, 2 de Março de 2008

RUP Key Principals: Collaborate Across Teams

Walker Royce já dizia que o desenvolvimento de software é um esporte em equipe e

como tal exige grande colaboração para se produzir um produto final. Dentro do ciclo de

vida de um processo cascata o trabalho em equipe geralmente não é estimulado pois o

que freqüentemente ocorre é que um grande volume de requisitos é “empurrado” para a

equipe de analistas, que por sua vez, “empurra” a análise & desenho para os

desenvolvedores e assim por diante. Esse comportamento faz com que cada um se sinta

menos responsável pelo produto final do que o outro.

Dentro do processo iterativo toda a equipe é envolvida desde o início do projeto o que

estimula a integração e aguça o senso de responsabilidade pelo produto final pois todos

estão empenhados em gerar um produto executável ao fim de pequenas iterações.

Estimular a colaboração funcional é outro fator importante. As barreiras que geralmente

separam cada função não devem existir, ou seja, não deve existir a “equipe” de analistas,

a “equipe” de desenvolvedores, a “equipe” de testers pois isso acaba distorcendo o foco.

O importante é que exista uma única equipe cujo objetivo é entregar um software com

qualidade. Isso significa que basicamente todos são responsáveis por compreender o que

está sendo produzido e que qualidade não é uma função apenas dos Testers.

Outro ponto importante e que estimula a colaboração é a existência de um ambiente

integrado onde ferramentas podem automatizar tarefas, coletar métricas, gerar status

reports, auxiliar na gerencia de configuração e mudanças, etc. Isso libera a equipe para

realizar atividades que realmente são importantes e agregam valor ao ciclo de

desenvolvimento.

Os benefícios desse princípio são:

- Produtividade da equipe;

- Melhor integração entre: necessidades de negócio, desenvolvedores e operação.

Práticas para atingir esses benefícios:

- Motivar pessoas a realizarem seu melhor;

- Criar equipes auto-gerenciadas;

- Encorajar colaboração funcional entre analistas, desenvolvedores, etc;

- Proporcionar ambientes de colaboração efetiva;

- Gerenciar evolução de artefatos em tarefas;

- Integrar equipes de negócios, desenvolvimento e operação.

Como não atingir esses benefícios:

- Criar desenvolvedores heróicos e estimular horas extras;

- Ter pessoas especializadas e equipamentos de ponta sem colaboração entre elas.

Postado por Fernando Dantas Santos Júnior às 13:31 0 comentários

Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2008

RUP Key Principals: Balance Competing Stakeholder Priorities

Balancear prioridades sempre é uma tarefa difícil já que na visão de cada stakeholder

seus requisitos são sempre mais importantes do que os requisitos dos outros.

Desenvolver um software sem estabelecer nas fases iniciais o que realmente é prioritário

significa apenas que foco desnecessário será dado em algo que não agrega valor ao

negócio e muito menos atende as expectativas dos usuários.

Outro fator importante quanto ao processo de priorização de requisitos é que ele não

deve levar em conta apenas as necessidades de alguns stakeholders. Priorizar os

requisitos significa entender o negócio, as necessidades de cada stakeholder e então

balancear cada uma das necessidades.

Outro fator importante relacionado a este princípio é a redução do desenvolvimento

customizado. Isso significa avaliar os prós e contras do desenvolvimento de um

software/componente customizado e a utilização de um já pronto que atenda

parcialmente os requisitos.

Os benefícios desse princípio são:

  - Alinhar negócio e necessidades do usuário;

  - Reduzir o desenvolvimento customizado;

  - Otimizar o valor do negócio.

Práticas para atingir esses benefícios:

  - Definir e priorizar o negócio x necessidades do usuário;

  - Priorizar requisitos;

  - Entender quais ativos podem ser alavancados;

  - Equilibrar a reutilização dos recursos x necessidades do usuário.

Como não atingir esses benefícios:

  - Documentar a fundo os requisitos no início do projeto;

  - Negociar todas as alterações nos requisitos;

  - Congelar os requisitos diretos;

  - Priorizar o desenvolvimento customizado;

  - Atender principalmente as necessidades dos investidores mais vocais.

Postado por Fernando Dantas Santos Júnior às 17:17 0 comentários

Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2008

Resumo Livro: The Rational Unified Process Made Easy

Um dos livros mais conhecidos de RUP e que sem dúvida é leitura obrigatória para quem

está começando no assunto é o “The Rational Unified Process Made Easy: A Practitioner's

Guide to the RUP” de Per Kroll e Philippe Kruchten. Com uma abordagem muito prática o

livro explica toda a estrutura do RUP 2003 passando por seus princípios, processo

Iterativo, fases e disciplinas, etc. Traz ainda um capítulo interessante onde todo o ciclo de

vida de um pequeno software é explicado através do RUP.

Para quem já leu o livro e gostaria apenas de rever seu conteúdo ou mesmo para quem

quer uma visão geral fiz um pequeno resumo (parte em português e parte em inglês) que

pode ser útil. Vale lembrar que esse livro refere-se ao RUP 2003 e conseqüentemente a

Certificação 639 que é a antecessora da atual 839 sobre RUP 7.

Em breve também publicarei um resumo do recém publicado livro “IBM Rational Unified

Process Reference and Certification Guide: Solution Designer (RUP)” de Ahmad K. Shuja e

Jochen Krebs que me ajudou muito na certificação 839.

Download Resumo - Formato ZIP - 1MB

Download Resumo - Formato PDF - 1.2MB

Qualquer sugestão ou contribuição quanto ao resumo comentem ou me enviem por

email([email protected])

Postado por Fernando Dantas Santos Júnior às 18:53 1 comentários

Quarta-feira, 20 de Fevereiro de 2008

RUP Key Principals: Adapt the Process

Este é um princípio simples e que talvez por isso seja tão subestimado. Vejo muitas

pessoas alegarem que o RUP é “muito pesado” e possui muitos artefatos. É aí que mora o

desconhecimento pois esse princípio diz respeito justamente a adaptar o nível de

cerimônia ao seu contexto. É importante entender que o RUP é como um banquete, ou

seja, você deve escolher o que deseja ao invés de se empanturrar.

É extremamente importante para o sucesso de um projeto que o processo seja adequado

e que o nível de cerimônia seja ajustado, pois documentação em excesso não trará

produtividade e documentação superficial trará problemas de comunicação.

Projetos maiores, com tecnologias complexas e maior número de stakeholder geralmente

precisam seguir padrões mais formais. Porém, para pequenos projetos com equipes locais

e tecnologias conhecidas o processo deve ser mais leve.

Outro erro comum que esse princípio trata é a criação de planos e estimativas estáticas.

Todos sabem que o nível de incerteza no início de um projeto é alto e tentar estabelecer

um plano estático e absoluto na fase de Iniciação nunca funciona pois apenas na fase de

Elaboração é que se pode ter uma visão mais estável dos requisitos e da arquitetura.

Os benefícios desse princípio são:

  - Eficiência de ciclo de vida;

  - Maior agilidade do projeto;

  - Planos e estimativas mais realísticas.

Práticas para atingir esses benefícios:

  - Dimensione corretamente o processo para o projeto;

  - Adapte a cerimônia de acordo com o ciclo de vida;

  - Aprimore o processo continuamente;

  - Equilibre planos e estimativas com o nível de incertezas.

Como não atingir esses benefícios:

  - Determine estimativas fixas no início do projeto;

  - Desenvolva planos estáticos.

Postado por Fernando Dantas Santos Júnior às 18:34 0 comentários

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