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SEMINÁRIO ÉTICA JORNALÍSTICA Grupo: Aline Michelle, Arthur Thiago, Janyara Lima e Luiza Gualberto Professora: Aparecida Ramos

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SEMINÁRIO ÉTICA JORNALÍSTICAGrupo: Aline Michelle, Arthur Thiago, Janyara Lima e Luiza Gualberto

Professora: Aparecida Ramos

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INTRODUÇÃO Textos: “Limites da construção do fatos e O fato

como ele acontece”. José Arbex

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LIMITES DA CONSTRUÇÃO DOS FATOS

“As mensagens e versões veiculadas pela mídia, para serem eficazes, devem estar em consonância com as atividades e convicções que os indivíduos colocam em prática em seu cotidiano.”

“Há fatos que, por sua força, acabam se impondo como notícia, ás vezes contra a vontade de determinado veículo ou dos oligopólios em seu conjunto.”

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“Em geral quanto maior o grau de organização de “sociedade civil”, maior será a sua capacidade de submeter a mídia a um certo controle crítico. É claro, não há “garantias”. Precisamente nesses países, onde a “sociedade civil” é razoavelmente organizada, o poder de manipulação da mídia constitui, cada vez mais, uma grande ameaça à democracia. Mas, sem dúvida, o grau de arbitrariedade permitido à mídia é muito maior em países cujas sociedades são pouco organizadas, como é o caso do Brasil.”

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O “âncora” e o “intelectual-jornalista” “Os veículos de comunicação apostaram na

criação de “âncoras” que apresentam os telejornais. No caso dos jornais e de publicações “sérias” e de prestígio, em jornalistas que se apresentam como intelectuais.”

“Esse efeito “contaminador” da mídia submete o conjunto da produção artística, cultural, filosófica e sociológica ao termômetro implacável da aceitação desses trabalhos na mídia, cujos critérios não têm nada que ver com a sua própria produção, mas sim com o mercado.”

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A crítica da mídia “O leitor pode “garimpar” a “verdade da

notícia” mediante a confrontação da versão construída por determinado veículo, com aversão apresentada por outros veículos de comunicação e com os seus próprios conhecimentos e convicções.”

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O FATO COMO ELE ACONTECEU A objetividade é um traço do jornalismo – a

verdade é apresentada de forma explícita – “verdade nua e crua”;

Os veículos de comunicação sempre foram tratados como aqueles que divulgam os fatos de maneira exata, objetiva e verdadeira, como “uma espécie de espelho fiel dos fatos objetivos”.

Entre interpretação e objetividade – há críticos que acreditam que os fatos não existem, mas sim, diversas interpretações de uma mesma situação. Cada jornalista tem um olhar sobre determinado fato. É a partir daí que ele vai selecionar, hierarquizar e ordenar as informações expostas, e construir a sua narração.

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Descrever um fato é, ao mesmo tempo, interpretá-lo, estabelecer sua gênese, seu desenvolvimento e possíveis desdobramentos, isolá-lo, enfim, como um ato, uma ação dramática.

Interpretação e Contexto Histórico – As interpretações dependem muito de quem é o intérprete, a quem ele está se dirigindo, dos seus objetivos ao propor determinada interpretação e o momento histórico que a interpretação acontece. A interpretação é “situacional”.

A verdade da notícia é a compreensão daquilo que o texto diz. O problema é compreender e interpretar corretamente aquilo que está sendo enunciado pelo texto.

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OS LIMITES DA INTERPRETAÇÃO Correntes de Pensamento:  PRAGMATISTAS = defendem o modo simples

de ler e usá-lo SUPERINTERPRETAÇÃO = defendem a

liberdade absoluta de interpretação  A interpretação pertinente, ou seja, a mais

adquada está entre:   PRAGMATISMO___INTERPRETAÇÃO PERTINENTE_

DESCONSTRUTISMO

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OS LIMITES DA INTERPRETAÇÃO SÃO: - CONTEXTOS:- SOCIAIS- ECONÔMICOS- POLÍTICOS- CULTURAIS  “Nem sempre são óbvias as razões que levaram um

meio a considerar um evento uma notícia, existe uma hierarquização , nada transparente, que atribui um certo grau de importância à notícia.” Depende dos critérios usados para dá importância a um determinado evento, são de fato, políticas que cada veículo apresenta.

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EXEMPLO:- Enchentes no Rio de Janeiro

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RELAÇÃO MÍDIA E PÚBLICO - A questão da articulação estabelecida entre o

veículo de comunicação e o público a que se destina. 

- Públicos diferentes notícias com repercussões diferentes.

Ex: RÁDIO 96 FM/ RÁDIO UNIVERSITÁRIA FM 88,9