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Lençoenses aderem a greve de professores no estado de SP Dengue: Lençóis próximo dos 200 casos, sem índice de Breteau NÃO VAI? - Dodô Santana discursa na Tribuna da Câmara: “Ainda não sabemos de nada, não sabemos se é o Marise ou não” JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE - WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR EDIÇÃO Nº 111 - ANO 4 - 11 DE ABRIL DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SABADAO DO POVO Discussão sobre projeto do SAAE, que pretendia que morador mudasse sistema de escoamento de água da chuva em 180 dias, deu margem para afirmação do vereador Marise não é candidato, afirma vereador tucano Centrinho será inaugurado dia 25 deste mês OCAS trabalha só para Prefeitura a imediata de jovem para rede, após expulsão da escola PASSAGEM - Apesar de limpa, calçada é intransitável para pedestres devido ao enraizamento dos Flamboyants na Rua Marino Di Santis, no Parque do Povo. A diretoria de Meio Ambiente informou que um projeto e a negociação de área está em trâmite na Prefeitura para que o local seja melhor adequado para uso comum. Possivelmente, serão construídos estacionamentos em 45º na via. Página 6 A sessão da Câmara de V-erea- dores do dia 6 de abril, segunda- feira, foi recheada de discussões e durante o debate do Projeto de Lei que pedia a adequação de imóveis quanto ao escoamento da água da chuva, o vereador José Santana afirmou que o di- retor do SAAE, autarquia ligada diretamente ao projeto, não é candidato ao cargo de prefeito na próxima eleição. “Nem sabemos, nós do PSDB, se o Marise será o prefeito, se será candidato. O PSDB não decidiu nada, nem teve convenção ain- Em novembro de 2014 o jornal Sabadão do Povo publicou uma ma- téria que mostrava uma empresa do Distrito Empresarial poluindo o Meio Ambiente e colocando outras empresas vizinhas em risco, pois funcionários que trabalham próximos à indústria de adubo orgânico estariam tendo pro- blemas de saúde, conforme relatou um funcionário que trabalha nos fundos da indústria de adubo. Segundo ele, depois que começou a respirar a fumaça produzida na fábri- ca, passou a sofrer de renite (doença respiratória), apontada durante uma consulta médica. Na semana em que a matéria foi pu- blicada, ainda em 2014, o proprietário informou que tomaria todas as providên- cias para que o problema fosse sanado. Na época, informou que até o mês de janeiro deste ano resolveria os problemas. Durante esta semana, pelo menos dois empresários entraram em contato com o jornal Sabadão do Povo para informar que nenhuma providência foi tomada. Apontaram, inclusive, que os funcionários trabalhariam sem utilizar nenhum tipo de equipamento de proteção. Página 6 da. A gente nem sabe de nada”, discursou Dodô. Durante esta semana o Tri- bunal de Contas do Estado determinou prazo de 60 dias para que a prefeitura de Lençóis Paulista regularize a situação relativa à admissão de professo- res temporários, em 2006, pelo então prefeito José Antônio Marise (PSDB). O TC já havia julgado as con- tratações irregulares e negado re- curso interposto pela Prefeitura que tentava reformar a decisão do Tribunal. Página 5 Notificada, empresa continua poluindo no Distrito Empresarial Nesta sexta-feira, dia 10, a ex- pectativa era de que mais de 90 mil professores estaduais se reunissem no Palácio dos Bandeirantes, sede do go- verno em São Paulo, para reapresentar as reivindicações da categoria que está em greve, há cerca de um mês, em todo Estado, segundo a APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). Na quarta-feira, dia 8, representantes da subsede de Bauru estiveram em esco- las de Lençóis Paulista apresentando as reivindicações. Até esta semana, professores de três escolas do muni- cípio haviam aderido à paralisação. Segundo a APEOESP cerca de 120 mil professores estão em greve em todo Estado. Página 4 Dia 25 de abril será inaugurado o Centro de Formação Alberto Pacco- la, no bairro Maestro Júlio Ferrari, que abriga aulas de Mecânica Kids e Elétrica Automotiva, coordenada pelo professor Antônio José Bernardo Castanheira, carinhosamente chamado de professor Castanha (na foto com a aluna Agata). Página 5 A resposta a requerimentos assinados pelos vereadores Jonadabe de Souza (Sd), Anderson Prado de Lima e Ailton Tipó (ambos do PV) e Nardeli da Silva (Pros), revelam dados sobre a folha de pagamento da prefeitura municipal de Lençóis Paulista e de seu maior prestador de serviços, a OCAS (Organização Cristã de Ação Social). Os requerimentos foram disponibilizados por Jonadabe de Souza, após a sessão da Câmara, de segunda- feira, dia 6. Página 3 Quer receber o jornal SABADÃO em sua casa? Quer receber o jornal SABADÃO em sua casa? Ligue e faça sua reserva. Você paga a entrega e a garantia de ter o jornal todos os sábados, em sua residência! Você paga, em média, R$ 2,00 por entrega do exemplar durante o ano todo. O jornal continua sendo distribuido gratuitamente nos pontos, mas você pode ter a comodidade de receber o seu em sua casa! Ligue. 33,00 R$ PARA RECEBER 1 ANO 3x Reserve seu exemplar: 3263.1740 3263.1740 Técnicos da Sucen (Superinten- dência de Controle de Endemias) estiveram em Lençóis Paulista, na última quinta-feira, dia 9, para realizar a medição do Índice de Breteau. O índice mede a infes- tação de larvas do mosquito nas residências e serve como parâmetro para as ações de combate e controle da dengue. Mas, em Lençóis Pau- lista, a diretoria de Saúde não tem a informação de quando a Sucen irá divulgar os números, segundo sua assessoria de imprensa. Página 7 Fotos: Billy Mao

Sabadão do Povo edição 111

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Jornal semanal com distribuição gratuita em Lençóis Paulista, Borebi e Macatuba

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Lençoenses aderem a greve de professores no estado de SP

Dengue: Lençóis próximo dos 200 casos, sem índice de Breteau

NÃO VAI? - Dodô Santana discursa na Tribuna da Câmara: “Ainda não sabemos de nada, não sabemos se é o Marise ou não”

JORNAL A SERVIÇO DA COMUNIDADE - WWW.SABADAODOPOVO.COM.BR

EDIÇÃO Nº 111 - ANO 4 - 11 DE ABRIL DE 2015 - LENÇÓIS PAULISTA - CIRCULAÇÃO REGIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

SABADAO DO POVO

Discussão sobre projeto do SAAE, que pretendia que morador mudasse sistema de escoamento de água da chuva em 180 dias, deu margem para afirmação do vereador

Marise não é candidato,afirma vereador tucano

Centrinho será inaugurado dia 25 deste mês

OCAS trabalha só para Prefeitura

TJ determina volta imediata de jovem para rede, após expulsão da escola

PASSAGEM - Apesar de limpa, calçada é intransitável para pedestres devido ao enraizamento dos Flamboyants na Rua Marino Di Santis, no Parque do Povo. A diretoria de Meio Ambiente informou que um projeto e a negociação de área está em trâmite na Prefeitura para que o local seja melhor adequado para uso comum. Possivelmente, serão construídos estacionamentos em 45º na via. Página 6

A sessão da Câmara de V-erea-dores do dia 6 de abril, segunda-feira, foi recheada de discussões e durante o debate do Projeto de Lei que pedia a adequação de imóveis quanto ao escoamento da água da chuva, o vereador José Santana afirmou que o di-retor do SAAE, autarquia ligada diretamente ao projeto, não é candidato ao cargo de prefeito na próxima eleição.

“Nem sabemos, nós do PSDB, se o Marise será o prefeito, se será candidato. O PSDB não decidiu nada, nem teve convenção ain-

Em novembro de 2014 o jornal Sabadão do Povo publicou uma ma-téria que mostrava uma empresa do Distrito Empresarial poluindo o Meio Ambiente e colocando outras empresas vizinhas em risco, pois funcionários

que trabalham próximos à indústria de adubo orgânico estariam tendo pro-blemas de saúde, conforme relatou um funcionário que trabalha nos fundos da indústria de adubo.

Segundo ele, depois que começou a

respirar a fumaça produzida na fábri-ca, passou a sofrer de renite (doença respiratória), apontada durante uma consulta médica.

Na semana em que a matéria foi pu-blicada, ainda em 2014, o proprietário

informou que tomaria todas as providên-cias para que o problema fosse sanado. Na época, informou que até o mês de janeiro deste ano resolveria os problemas.

Durante esta semana, pelo menos dois empresários entraram em contato

com o jornal Sabadão do Povo para informar que nenhuma providência foi tomada. Apontaram, inclusive, que os funcionários trabalhariam sem utilizar nenhum tipo de equipamento de proteção. Página 6

da. A gente nem sabe de nada”, discursou Dodô.

Durante esta semana o Tri-bunal de Contas do Estado determinou prazo de 60 dias para que a prefeitura de Lençóis Paulista regularize a situação relativa à admissão de professo-res temporários, em 2006, pelo então prefeito José Antônio Marise (PSDB).

O TC já havia julgado as con-tratações irregulares e negado re-curso interposto pela Prefeitura que tentava reformar a decisão do Tribunal. Página 5

Notificada, empresa continua poluindo no Distrito Empresarial

Nesta sexta-feira, dia 10, a ex-pectativa era de que mais de 90 mil professores estaduais se reunissem no Palácio dos Bandeirantes, sede do go-verno em São Paulo, para reapresentar as reivindicações da categoria que está em greve, há cerca de um mês, em todo Estado, segundo a APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). Na quarta-feira, dia 8, representantes da subsede de Bauru estiveram em esco-las de Lençóis Paulista apresentando as reivindicações. Até esta semana, professores de três escolas do muni-cípio haviam aderido à paralisação. Segundo a APEOESP cerca de 120 mil professores estão em greve em todo Estado. Página 4

Dia 25 de abril será inaugurado o Centro de Formação Alberto Pacco-la, no bairro Maestro Júlio Ferrari, que abriga aulas de Mecânica Kids e Elétrica Automotiva, coordenada pelo professor Antônio José Bernardo Castanheira, carinhosamente chamado de professor Castanha (na foto com a aluna Agata). Página 5

A resposta a requerimentos assinados pelos vereadores Jonadabe de Souza (Sd), Anderson Prado de Lima e Ailton Tipó (ambos do PV) e Nardeli da Silva (Pros), revelam dados sobre a folha de pagamento da prefeitura municipal de Lençóis Paulista e de seu maior prestador de serviços, a OCAS (Organização Cristã de Ação Social). Os requerimentos foram disponibilizados por Jonadabe de Souza, após a sessão da Câmara, de segunda-feira, dia 6. Página 3

Quer receber o jornal SABADÃO em sua casa?Quer receber o jornal SABADÃO em sua casa?Ligue e faça sua reserva. Você paga a entrega e a garantia de ter o jornal todos os sábados, em sua residência! Você paga, em média, R$ 2,00 por entrega do exemplar durante o ano todo.

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Técnicos da Sucen (Superinten-dência de Controle de Endemias) estiveram em Lençóis Paulista, na última quinta-feira, dia 9, para realizar a medição do Índice de Breteau. O índice mede a infes-tação de larvas do mosquito nas residências e serve como parâmetro para as ações de combate e controle da dengue. Mas, em Lençóis Pau-lista, a diretoria de Saúde não tem a informação de quando a Sucen irá divulgar os números, segundo sua assessoria de imprensa. Página 7

Fotos: Billy Mao

Jeferson era o nome de um jo-vem de 26 anos, morador de rua na cidade do Rio de Janeiro. Antes morava com seus pais e uma irmã na favela do Jacarezinho. Um dia um traficante da favela inventou de querer namorar com sua irmã de 20 anos. Ela lhe respondeu: “Nem morta!”

Ao que o traficante respondeu: “É o que vai acontecer com você”. Alguns dias depois ele cumpriu sua ameaça, matando a moça a tiros.

A mãe de Jeferson, por causa da tragédia, entrou em depressão, passou a beber sem parar, foi de-finhando e morreu. Poucos meses depois, seu pai, que era mecânico, sentiu fortes dores nas pernas e caiu no meio da oficina. Levado ao hospital, foi descoberto que ele tinha um câncer generalizado. Dois meses depois veio a falecer. Jeferson que havia deixado o emprego para cuidar do pai, após sua morte, retornou ao cômodo onde moravam, mas

a dona exigiu o pa-gamento dos aluguéis atrasados. Como ele não tinha com que pa-gar, foi morar na rua.

Mas, as desgraças não param por ai. Nas ruas, liderou um grupo de famílias na invasão de um imóvel desocupado de uma antiga fábrica. Logo apareceram chefões que exigiram pagamento de pedágio dos morado-res. Como Jeferson não tinha como pagar, foi brutalmente espancado, o que resultou em um braço quebra-do, uma fratura no crânio e várias escoriações e hematomas pelo cor-po. Ao sair do hospital, não tendo para onde ir voltou para as ruas.

Naquela sexta-feira, ainda com dores, com fome, sozinho no mun-do e com profunda tristeza come-çou a chorar e clamar a Deus por socorro, ou que também lhe tirasse

a vida como fez com sua família. Ajeitou seu papelão debaixo de uma marquise e adormeceu. Duas ho-ras depois foi acorda-do por uma menina. “Tio, tio, o pessoal da sopa gostosa che-gou. Vai lá e pega uma quentinha”. Ele foi e enquanto tomava a

sopa, sentado na calçada, contou sua história e da oração que tinha feito.

O pastor ouviu tudo em silêncio e perguntou: “Você quer sair dessa vida?” Ele estava diante do pastor que lhe havia dado a quentinha e agora conversava com ele sobre sair dali e novamente começou a chorar mais forte, agora de alegria. No próximo domingo foi à igreja que era próxima dali e o pastor o levou para o Centro de Recupera-ção Ebenezer, em Seropédica, com o qual a igreja mantém convênio,

que já permitiu ajudar vários de-pendentes e moradores de rua a serem restaurados para uma vida decente. Jeferson permaneceu ali por sete meses, confirmando cada dia sua experiência de conversão.

Ao sair dali com alta, a Igreja o ajudou a conseguir moradia e em-prego. Fez curso de preparação para o batismo com o próprio pastor, fez sua pública declaração de fé, foi batizado e agora seu maior desejo é constituir família e testemunhar ao mundo o que Deus fez na sua vida através de um igreja que decidiu distribuir sopa na madrugada e ajudar pessoas a serem restauradas.

“Assim diz o Senhor que fez a terra e tudo o que há nela: Clama a mim e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas que não sabes” (Jer. 33.2-3)

Antônio Carlos Cabral é Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista Grande ABC.

OPINIÃO2LENÇÓIS PAULISTA, 11 DE ABRIL DE 2015

FALE CONOSCO CNPJ: 14.647.331./0001-22

IE: 416.050.229.111

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Jornalista Responsável: Tânia Morbi Mtb: 52.193

Redação e administração Lençóis Paulista Rua André Bacili, 45

Telefone – (14) [email protected]

CONTATO COMERCIAL: (14) 99658-9731Sugestão de Pautas: (14) 3263-1740

Registrado no Cartório de Registros de Pessoas Jurídicas de Lençóis Paulista sob

número 008 - Folha 15 - Livro B1

TODOS OS ARTIGOS SÃO DE RESPONSABILI-DADE DE SEUS AUTORES

Tiragem: 3.000 exemplaresNa internet: http://issuu.com/billymao/docs

Lençóis Paulista - Borebi - Agudos Macatuba

Para enviar foto de acontecimentos na [email protected]

Sopa abençoadapr. antonio carlos cabral

railson rodrigues

Não achei um título bonito para este artigo

Gostaria de escrever um artigo hoje falando sobre como as classes mais ricas sempre se utilizaram do direito penal para controlar massas (pobres) e manter uma sociedade vertical, onde homens e mulheres precisem vender a própria força de trabalho a um preço supérfluo e aquecer o mercado, geran-do lucros exorbitantes para os donos dos meios de produção, sem que esses operários tenham uma participação digna nos lucros.

Eu disse que gostaria de escrever sobre isso, pois hoje não é dia! Hoje é dia de falar sobre a morte do garoto Eduardo, no Morro do Alemão, no RJ. Ou melhor, hoje é dia de falar da guerra às drogas.

Basta estudar um pouco de história para sabermos que houve um tempo, nos EUA, em que o comércio de bebi-das alcoólicas era crime. Foi nesse tem-po que a máfia cresceu, ganhou poder, se reforçou e afrontou o Estado. E não é preciso pensar muito para concluir-mos as razões. Quando um produto é proibido de ser comercializado, quem é ousado o suficiente pode ganhar mi-lhões ao comercializá-lo à margem da

lei. É assim que o Estado reforça seus inimigos, recusando-se a criar re-gras de comercialização e meramente proibindo.

A proibição é lucrativa tanto para as elites, que importam de helicóptero as drogas, quanto para o pobre, que vê na atividade arriscada uma oportuni-dade de ascensão na vida, já que o Estado não lhe dá saúde ou educação de qualidade.

Mas quando a gente fala do pobre, ou quando o assunto é a própria favela, existe algo mais, existe uma história de sangue e dor por trás desse desejo de ascensão social.

Para os apaixonados por socio-logia ou direito, como eu, talvez seja lógico que quando falamos de Direito Humanos, nos lembremos de direitos naturais dos seres humanos. Por exemplo, o direito à vida ou à saúde. Parece natural que esses direi-tos sejam universalizados e impostos como fundamentais à dignidade da pessoa humana.

Mas, certa vez, de-parei-me com uma questão mais profunda sobre o mesmo tema, onde o autor propôs não pensarmos mais em “direitos naturais”, e, ao invés disso, pensarmos em “deveres naturais”. E ele propôs como de-veres naturais do ser humano, em síntese, o

dever de permanecer vivo, e o dever de não se deixar ser esmagado, ou, melhor dizendo, de não se permitir morrer cruelmente.

Pense no tempo das cavernas e aplique essa regra dos deveres naturais. Parece óbvia.

Agora pense nos dias atuais, quan-do o Estado espremeu o escravo recém-liberto e seus descendentes, assim como muitos povos de outros países ou migrantes de outras regiões do próprio Brasil.

A sociedade impôs o subúrbio e o morro como condição de perma-nência no convívio, e a condição de subalternos para aceitação social. A

liberdade de escolha sempre foi entre o pouco e o quase nada. E, enquanto isso, o Estado, sempre nas mãos da elite, entrava nos guetos para dar tapa na cara, chute na bunda, matar e hu-milhar os pobres e segregados. Com o tempo, crianças cresceram vendo tais cenas e começaram a surgir gerações de excluídos e marginalizados, sem acesso ao consumo e sem a possibilidade de buscar ascensão social. Se o garoto pobre quiser carrões, mulheres e poder, o caminho virou o tráfico, como regra.

Tudo isso imposto aos jovens que não queriam mais o Estado invadindo e humilhando seus amigos e familiares, e que queriam a oportunidade de acesso aos bens de consumo. A reação foi como propôs a teoria dos “deveres naturais”, as novas gerações da periferia responderam conforme seus deveres de permanecerem vivas e de não se permitirem ser esma-gadas. Reação lógica e natural, que hoje nos rende uma guerra sem fim, e que só diminuirá quando o comércio de drogas for regulamentado, taxado e legalizado.

Railson Rodrigues é estudante de Direito

Na greve, pela qualidade

Sabadão online: issuu.com/billymao/docs/

Reflexão

Chargeonline.com.br - CAZO

Surpreendido no bairro Maestro Júlio Ferrari no Dia do JornalistabillY Mao

Foi assim que me senti na manhã de 7 de abril, Dia do Jornalista. Surpreen-dido. Essa vida diária de noticiar, apu-rar fatos e, estar informado para poder informar as pessoas, parece, a grosso modo, uma verdadeira aventura. E é, em determinados momentos. Mas, além disso, temos uma responsabili-dade enorme que sequer temos noção de sua abrangência e força.

Penso que qualquer um que estives-se em meu lugar se sentiria, também, surpreendido. Não por, de longe, parecer super star. Não! Mas por saber, através de uma criança, que seu traba-lho atinge não só a ela, mas sua família e sua comunidade. Felizmente, não é o ego que se inflama diante dessa situa-ção, e sim a consciência de saber que se está trilhando o caminho correto.

Ágata é uma pedra usada como gema para confecção de joias e outros objetos ornamentais e também uma variedade de calcedônia, um tipo de quartzo translúcido, que ao ser fen-dido apresenta anéis concêntricos de variadíssimas cores. Mas, também é o nome da menina que me entregou um bilhete, escrito por ela mesma enquanto eu fotografava a visita dos vereadores Chico Naves e Manezinho

ao Centrinho, onde foi instalada uma sala de aulas de Mecânica Automotiva. Ágata frequenta as aulas no período da manhã. Para crianças como ela, de-monstrou muita firmeza nas mãos ao fazer um teste elétrico acompanhado do professor Castanha.

São essas pequenas alegrias diárias que fazem nossos dias serem ainda mais felizes quando estamos realizando nosso trabalho. No Facebook, local onde as notícias são disseminadas com mais rapidez, mais de 500 pessoas “curtiram” a atitude da menina.

Mas nosso trabalho de levar in-formação não são sempre alegrias. Dependendo do assunto ele pode ser triste, burocrático e até perigoso. Mesmo buscando ser imparcial nas notícias, sempre acaba sobrando um lado, e quem fica do outro lado nem sempre concorda com a informação levada. É ai que entra o profissio-nalismo e a dedicação. Como disse na postagem, todos somos passíveis de erro. E eles acontecem. Mesmo a gente não querendo.

Quando uma criança reconhece e percebe que você é importante para outras, como não acreditar que o que está fazendo, de alguma forma, está

colaborando com o crescimento e discernimento das coisas?

Assuntos difíceis, como a pedofilia, como a corrupção e a má gestão da coisa pública colocam o jornalista na mira daqueles que praticam ou são cúmplices desses atos. Em alguns casos, o jornalista paga o preço com a própria vida. Foi o caso de Tim Lopes, da Rede Globo (o mais conhecido), entre tantos outros que tiveram a vida ceifada por levar informação à população. Em 2014, o Brasil ficou em 1º lugar na lista de países que mais mataram jornalistas, segundo a ONG Repórter Sem Fronteiras.

Outras privações nos são peculiares. Normalmente estamos em eventos, em casa e até dormindo, mas disponíveis para checar acontecimentos e infor-mar. Mesmo quando não estamos a trabalho ou estamos alheios a algum acontecimento, somos cobrados como se simplesmente tivéssemos uma bola de cristal que nos conta tudo. Não é assim. Dependemos de fontes. Depen-demos de pessoas dispostas a indicar o caminho e colaborar com provas - dependendo do assunto.

Esta foi a primeira vez que o Dia do Jornalista realmente teve sentido

para mim. Perceber que esse árduo trabalho que nos priva de sorrisos, que nos priva de afagos, vale a pena. Saber que cada palavra que escrevo, seja neste semanário, seja na internet, atinge alguém do outro lado e provoca a reação da mudança.

Parece simples, mas uma postagem minha no Facebook gerou a busca e o encontro de um Meteorito em Porangaba. Uma equipe de cientistas está preparando um artigo científico sobre o acontecimento natural. Tudo foi possível através da informação e, principalmente, pela disposição de uma fonte em cooperar.

Falo daquilo que eu faço, em pri-meira pessoa. Mas são inúmeros os companheiros de profissão espalhados pelo mundo que buscam e fazem a mesma coisa que eu. A diferença é que cada um faz isso em seu mundo, em sua realidade e no veículo em que trabalha. Nós, do Sabadão do Povo, fazemos aqui, para nossa sociedade. Mais que agradecer ao Dia do Jorna-lista, quero agradecer cada leitor, cada pessoa que acompanha as informações pela internet. Se nós, jornalistas, não tivéssemos vocês, o Dia do Jornalista realmente não teria sentido. Obrigado.

“Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas

ninguém diz violentas as margens que o

comprimem.Bertolt Brecht”.

bertolt brecht

Mais uma vez os professores da rede estadual de São Paulo vão às ruas para reivindicar melhores salários e condi-ções de trabalho. A greve, que já tem cer-ca de 30 dias e cresce em todo Estado, neste ano expõe o quanto o governo do PSDB paulista tem se importado com a qualidade do ensino que oferece a crian-ças e jovens: além da exposição dos profissionais responsáveis pela Edu-cação, no estado mais rico do país, a todo tipo de mazelas – desde salários baixíssimos, passando pelo desrespei-to à lei, especialmente para algumas categorias – desde o início deste ano, Geraldo Alckmin reduziu o número de salas de aulas e cortou drasticamente a verba destinada à aquisição de ma-terial escolar. O resultado, segundo a APEOESP, que

representa a categoria, são salas su-perlotas (com até 70 alunos) e material ainda mais escasso para trabalho, que resulta em queda drástica do aprendiza-do e da qualidade do ensino oferecido.A pauta dos professores inclui a atua-

lização dos salários (que tem defasa-gem de cerca de 300%, segundo a APEOESP), mas também critica as me-didas tomadas no início deste ano que vão contribuir, ao longo do tempo, com graves consequências para milhares de crianças e jovens que, se já não tinham acesso a uma educação de qualidade, agora devem sair com ainda mais difi-culdades para evoluir em sua vida aca-dêmica, isso quando conseguirem se manter nela, pois o desestímulo de fre-quentar uma sala superlotada com 70 alunos é ainda maior.A falta de respeito do governo do Esta-

do com professores, alunos e funcioná-rios da rede de ensino fica ainda mais escancarada quando se observa a es-trutura dos prédios escolares para onde todos se dirigem todos os dias. Embora a APEOESP ressalte que na Capital to-dos os problemas são maiores e piores, por motivos óbvios (exemplo o salário do professor que tem ainda mais difi-culdade em se manter em cidades com custo de vida mais alto), no interior do Estado é fácil perceber o descaso com todos que atuam na frente direta da ofer-ta da Educação.Em Lençóis Paulista mesmo é possível

notar a estrutura sucateada em alguns casos, que mal resiste há décadas sem reparos e manutenção suficientes e ade-quados, que poderiam tornar os locais agradáveis de frequentar. É certo que professores se esforçam em atrair, en-tre seus alunos, a atenção, curiosidade e o desejo de aprender, apesar de tudo, mas desde o começo deste ano essa ta-refa tem sido ainda mais difícil.Com salas de aulas inundadas pela

chuva, muros caindo, muito frio no in-verno e calor excessivo no verão a pés-sima estrutura, agravada pela falta de materiais básicos (desde computadores suficientes para todos os alunos até pa-pel higiênico nos banheiros das escolas) torna o ambiente altamente insalubre e desinteressante.A greve dos professores tem ganhado

adeptos ao longo das semanas, mas para além das reivindicações justas, serve como exposição farta das conse-quências sofridas pela Educação paulis-ta pelos mais de 10 anos sob a tutela de um governo que parece desprestigiar a formação educativa e cultural como for-ma de se manter no Poder. Até agora, tem dado certo: ao menos para o PSDB.

POLÍTICA 3LENÇÓIS PAULISTA, 11 DE ABRIL DE 2015

Assessoria Câmara LP

por tânia Morbi

Aditamento de R$ 740 mil em contrato entre prefeitura e entidade está sob análise do Tribunal de Contas do Estado; OCAS é exclusiva da Prefeitura

Blá, blá, blá? - A discussão do projeto de Lei na Câmara, que prevê mudanças em residências do município foi ampla na sessão que aprovou o projeto, por unanimidade, em 2ª votação.Sempre ele - Durante as discussões, o vereador tucano Dodô Santa-na entendeu que o nome do diretor do SAAE, José Antonio Marise, estava sendo exposto de forma negativa e usou a tribuna da Câmara para enfatizar que “Marise não é o prefeito”. Disse que o diretor não é o prefeito da cidade e que o partido, do qual é o presidente, não sabe de nada, nem mesmo se o nome do ex será levado para as convenções, que ainda não ocorreram.Não para - A máxima que apontaria antecipação de campanha por parte da ala oposicionista seria mais uma tentativa de colocar os possíveis candidatos ligados ao PSDB na cidade, como pessoas isen-tas à campanha que se aproxima. Usando com isso, uma blindagem antecipada para possíveis nomes. Estratégia da velha política.Passa anel - Por outro lado, para atentos observadores da política lençoense, os aliados ao tucanato lençoense já estariam articulando nomes para a empreitada do próximo ano. Para esse expediente esta-riam usando nomes de cidadãos – supostamente- incólumes e de uma forma ou de outra, explicitando essas pessoas. Ora colocando-os à frente de entidades, ora mostrando-os como colaboradores da causa.Belo chute - Um viés que certamente deverá ser usado na próxima campanha é o esporte. Prevê-se que em 2016 serão investidos muitos recursos nesta área na busca incansável do apoio de atletas, espor-tistas e os apreciadores.Apito final - Falando nisso, a diretoria de Esportes de Lençóis Paulista tem previsão de gasto altíssimo para este ano apenas em custo de arbitragem. Não foi divulgado o número de jogos apitados, apenas o valor da fatura.Ralfpipe - Enquanto isso, jovens skatistas que frequentam a pista da Cecap aguardam, indefinidamente, a colocação de um poste de ilumi-nação na local. Segundo informações de frequentadores, a diretoria não estaria preocupada com a segurança dos esportistasDifícil - O caso de pedofilia divulgado esta semana pelo Jornal da Cidade de Bauru e replicado pelo Facebook traz à tona uma série de problemas que assolam a sociedade. Devido a Lei, nenhum nome de pessoa, vítimas e até entidades que estejam envolvidas pode ser divulgado. Infelizmente, essa situação coloca todos que tenham possível ligação com o caso, em um saco só. É bom lembrar que há por ai muita gente de bem, que também pode estar sendo vitimada.Vale... - Uma observação levantada esta semana depois de publicação oficial sobre Homologação de Contrato e Registro de preço do SAAE, deixa alguns questionamentos no ar. Ou melhor, na água....quanto pesa - Na publicação, o SAAE aponta contratação de uma indústria química para aquisição de Cloreto de Polialumínio e Hi-poclorito de Sódio pelo valor total de R$629.400,00. Mais de meio milhão. Isso para Lençóis Paulista que tinha, segundo o IBGE, em 2014, 65.587 habitantes.Paira no ar - Se buscarmos uma cidade como Sertãozinho, que teve uma estimativa de 118.864 (IBGE) de habitantes, em 2014, muito próximo do dobro de habitantes de Lençóis Paulista e ver o consu-mo de produtos químicos para tratamento de água daquela cidade, produtos iguais ou similares, como é o caso do Ácido Fluossilícico, onde se prevê gastar R$681.200,00, poderemos perguntar: Porque uma diferença tão grande de uma cidade para outra, onde uma teria o dobro de consumidores da outra? Ou, Lençóis Paulista tem a me-tade de consumidores e gasta-se igual a uma cidade com o dobro de consumo? A vigência do contrato é de um ano.Não colou - Uma brincadeira de mal gosto ocorrida em Borebi deixou parte da população, àquela que consegue perceber a diferença na gestão municipal, bastante irritada. No Sábado de Aleluia um boneco representando Judas amanheceu pendurado em um estabelecimento comercial onde colocaram o número 22. Em Borebi 22 representa o número usado pelo prefeito Manoel Frias, do PR, na última eleição.Quem é quem? - Parte de quem viu a “brincadeira” não gostou. Para borebienses antenados com a política da cidade e suas mais estranhas situações (um exemplo a assinatura de um morto para validar o re-passe de terreno para a prefeitura), quem teria preparado o boneco seria um dos moradores que sempre se beneficiou do poder público, mas na gestão passada, quando os ‘benefícios à população’ eram para poucos, escolhidos a dedo, enquanto a maioria se via desprestigiada.Só a primeira - Uma reunião esta semana teria deixado em polvorosa as frentes políticas macatubenses. Apenas uma chamada reuniu 11 partidos que não estariam, assim, tão satisfeitos com a atual adminis-trações. Na reunião ficou muito evidente quem é quem na história e os lados existentes. Como na política a consistência é algo impalpável, talvez na próxima reunião se tenha surpresas.Caminho - Não que o grupo seja extremista e pregue a oposição, custe o que custar, mas pelo que se soube a proposta é fazer uma frente que seja opção aos anseios políticos da cidade. Sem antecipar campanha, mesmo alguns presentes querendo isso, o grupo se mostrou sério e coeso. Vamos esperar as cenas dos próximos capítulos!

FALOU | Jonadabe falou da Tribuna da Câmara que a OCAS trabalha exclusivamente para a Prefeitura

OCAS destina 100% de funcionários à prefeitura de Lençóis Paulista

PERGUNTA ao VEREADOR

Como você remanejaria, se pudesse, o valor do salário de três cargos de confiança da atual administração? Por exemplo: se três cargos fossem exonerados e o dinheiro fosse para aplicar em algo durante o ano?

André Sasso - Cagarette

Tania MorbiA resposta a requerimentos as-

sinados pelos vereadores Jonadabe de Souza (Sd), Anderson Prado de Lima e Ailton Tipó (ambos do PV) e Nardeli da Silva (Pros), revelam dados sobre a folha de pa-gamento da prefeitura municipal de Lençóis Paulista e de seu maior prestador de serviços, a OCAS (Organização Cristã de Ação Social). Os requerimentos foram disponibilizados por Jonadabe de Souza, após a sessão da Câmara, de segunda-feira, dia 6.

De acordo com a diretoria Administrativa, a folha de paga-mento da prefeitura atualmente é de quase R$ 4.8 milhões para um total de 1.985 servidores, sendo 1.889 concursados e 96 não concursados. Orçamento da prefeitura previsto para este ano é de R$ 201,1 milhões.

O pedido de informações, que foi baseado no questio-namento quanto ao reajuste concedido pela municipalidade a seus servidores (5%), se esten-deu a autarquias municipais.

No SAAE (Serviço Autôno-mo de Água e Esgotos), a folha de pagamento está atualmente, segundo a mesma diretoria, em R$ 475 mil, para um total de 117 funcionários, sendo 114 efetivos e três comissionados. Os comissionados, que recebem média de R$ 8 mi, dividem o total de R$ 23.428,94 mensais. “Só os salários dos cargos co-missionados que têm no SAAE pagam quase a folha de todos os cargos de confiança desta Casa de Leis”, comparou Jonas.

Já o CMFP (Centro Munici-pal de Formação Profissional), único setor da prefeitura que não possui cargos comissionados, possui folha de pagamento de cer-ca de R$ 54 mil, para um total de 24 servidores, todos concursados.

Enquanto que o Iprem (Insti-tuto de Previdência Municipal) possui apenas três funcionários, sendo um ocupante de cargo comissionado, mas folha de pagamento superior a R$ 15,5 mil, com médias de salário de R$ 5.160,00, aproximadamente.

Todos os valores, segundo a prefeitura, têm como referência março deste ano.

100%A principal prestadora de

serviço da prefeitura de Lençóis Paulista, a OCAS mantém seu quadro de 117 funcionários exclusivamente voltado para o atendimento ao serviço público municipal, através do serviço

de urgência e emergência e de assistência social, através da Casa Abrigo Amorada, que recebe R$ 380 mil de custeio.

Segundo requerimento di-vulgado pelo vereador Jonas, do total de funcionários, 89 atuam ligados aos serviços do Pronto Socorro, resgate integrado, e 28 estão locados na Casa Abrigo Amorada, que acolhe menores

afastados de suas famílias por decisão judicial.

Na OCAS, o maior salário se refere ao cargo de gerente executi-vo, cerca de R$ 5 mil, enquanto o menor salário é para o cargo de faxi-neira, que recebe cerca de R$ 1 mil.

Já na Casa Abrigo, os salários pagos com dinheiro público, repassados pela prefeitura através da OCAS, o maior salário é de

quase R$ 3 mil, para o cargo de coordenadora, enquanto o menor, R$ 1.080,00, é para a função de auxiliar educador e cuidador.

Para Jonas, muitos valores apre-sentados pela folha de pagamento da ONG são passíveis de questio-namentos, por isso, ele adiantou que deve estudar melhor o con-trato feito entre a administração municipal e a OCAS.

Eu sou contra contratação de assessor sem qualificação para a função contratada, ou quando desnecessária para a administração de qualquer poder. Se tem função e trabalha no benefício do coletivo e sem politicagem, não sou contra. Não conheço cargos de confiança na prefeitura que não trabalham.

Sou contra quando em excesso, sem atribuição específica e quando existe necessidade de concurso público.

Alvo de investigações e san-ções pelo Ministério Público do Trabalho, em 2008, a contratação da OCAS - quando era presidida pelo atual diretor municipal de Recursos Humanos Marcos No-rabele - pela prefeitura municipal de Lençóis Paulista atualmente está sob nova análise do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

A fiscalização apura o contrato de mais de R$ 5 milhões, firmado, sem licitação, para o gerenciamen-to e disponibilidade de profissio-nais do Pronto Socorro e UBS “Dr. João Paccola Primo” e SAMU 192, em fevereiro de 2014, e que foi aditado este ano, com valor supe-rior em R$ 740 mil, equivalente a 14,4% acima do contrato original. O novo contrato de aditamento foi assinado no último dia 6 de fevereiro.

Segundo o Tribunal de Contas, durante a instrução processual,

foram identificados aspectos como divergência entre os serviços pre-vistos no contrato de gestão e aqueles constantes das justifica-tivas para a celebração do ajuste; ausência de publicação da decisão do Poder Público para firmar o contrato; participação de apenas uma entidade, demonstrando provável restrição pela falta de publicidade; atividade incluída no objeto do contrato que não estava prevista nas justificativas para a sua celebração; falta de demonstração da transparência do processo de escolha da Ocas, por ocasião da dispensa de licitação, e ausência de limites objetivos para as despesas com remuneração de dirigentes e empregados no contrato.

A prefeitura apresentou os escla-recimentos que entendeu necessá-rios, e a Assessoria Técnica, da área Jurídica do TC entendeu que as questões apontadas foram sanadas,

porém a Assessoria Técnica, da área Econômica, por sua vez, além de considerar inadequada a escolha da OCAS, apontou novas ques-tões, entre elas “falta de planilha de custos relativa às despesas com pessoal; ausência de informações sobre eventual remuneração de diretores e dirigentes; falta de de-monstrativo indicando as vantagens econômicas advindas da realização do contrato de gestão, e não previ-são, no contrato, da obrigatoriedade da Ocas prestar contas dos recursos financeiros recebidos”.

A prefeitura tem novo prazo para apresentar outras considera-ções, para que então o TC julgue a negociação.

Em 2012, quando o presiden-te da Ocas era o atual diretor municipal de Planejamento Luiz Eduardo Conti, os repasses entre a entidade social e a prefeitura foram aprovados.

Contrato foi aditado com aumento de 14,4%

Tânia MorbiA pretensão da prefeitura de

Lençóis Paulista em permutar um hangar construído no Aeroporto Municipal José Boso, por outro espaço maior no mesmo local, além de outros dois terrenos pú-blicos localizados em um bairro da cidade vai ser submetida à análise do Procurador Jurídico da Câmara, após as possíveis irregularidades ocorridas no hangar, onde deveria funcionar uma oficina mecânica de aviões, e que foram apontadas pelo vereador Jonadabe de Souza (Sd).

O procurador da Câmara Antônio Carlos Rocha pediu o adiamento da votação do projeto que trata do assunto, até que a prefeitura envie as informações pedidas por Jonas , que é presi-dente da Comissão de Constitui-ção, Justiça e Redação.

“A alteração pretendida depen-de do cumprimento das obrigações impostas quando da concessão, uma vez que o prazo de cinco anos estabelecido para comprovação das atividades está praticamente se es-gotando. Deste modo, oriento no sentido de suspender a tramitação do presente projeto, expedindo-se ofício ao Executivo para que envie a esta Casa cópia do relatório se-

Procurador jurídico da Câmara vai avaliar projeto de retomada de área no aeroporto

mestral, informando faturamento bruto da oficina; recolhimento dos respectivos tributos; comprovante de contratação de empregados e certidões negativas, com o intuito de se provar o cumprimento dos prazos e das atividades da conces-sionária”, orientou Rocha.

Embora pudesse tomar a de-cisão sem consultar o plenário, o presidente Anderson Prado de Lima (PV) colocou o pedido em discussão e ele foi aprovado por unanimidade.

Jonas voltou a ressaltar que no espaço, concedido pela prefeitura para que funcionasse uma oficina mecânica de aviões, não existe es-trutura que indique que algum dia o serviço foi prestado. “Fiz o reque-rimento pedindo informações e questionando o funcionamento da empresa, quando vi que não fun-ciona oficina no local. No próprio projeto (de retomada) tem parecer do engenheiro da prefeitura Cesar Sampaio que mostra que não tem funcionamento de oficina e que local é usado como estacionamen-to de aviões”, ressaltou o vereador.

Compensar Como o jornal Sabadão do Povo

vem divulgando a duas semanas,

tramita na Câmara de Vereadores projeto do Executivo que pretende retomar uma área no Aeroporto Municipal José Boso, onde está construído um hangar de aviões, para construção de uma área de embarque e desembarque. Para isso, a proposta é compensar a empresa detentora da concessão, que fez investimentos no local, com outra área maior no mesmo aero-porto, além de outros dois terrenos pertencentes ao município. Os investimentos feitos pela empresa foram avaliados em R$ 154.767,00 pela prefeitura, que repassaria a ela dois terrenos avaliados em R$ 58.666,67 cada um e a diferença de R$ 37.364,42 seria compensada pelo tamanho a mais de um outro terreno no aeroporto, que seria no-vamente concedido para a empresa.

A concessão da área foi feita atra-vés da lei 4.125, de 29 de novembro de 2010, para a empresa João Pereira Silva Botucatu ME, que posterior-mente foi alterada, uma vez que a empresa passou a ter como razão social João Pereira da Silva & Cia Motores Ltda, devido ao falecimento de um dos proprietários.

Para a retomada da área, a pre-feitura justifica no projeto que, ne-cessita construir a área de embar-

que e desembarque para atender a uma série de exigências feita após mudanças físicas do aeroporto, e sua exploração comercial.

Processo administrativo Ocorre que a área pretendida

pela prefeitura já foi alvo de um processo administrativo, depois de denúncias de que seria usada de forma irregular. Na denúncia, a informação é de que o espaço serve apenas hangaragem de aeronaves, ou seja, para que proprietários possam guardar seus aviões, me-diante pagamento mensal, e de que a oficina mecânica, alvo da concessão, nunca funcionou no local. As denúncias foram feitas no ano passado.

A prefeitura arquivou o proces-so por não ver irregularidades no uso do espaço, além de ressaltar, no mesmo documento, ao qual o jornal Sabadão do Povo teve aces-so, o interesse da municipalidade em ocupar o local para novas obras.

Para Jonas, a retomada deve ser feita, mas na forma que prevê a lei, uma vez que o concessionário do espaço público não teria cumprido com as determinações da lei de concessão, sem que a prefeitura tenha que compensá-lo da forma

GERAL4LENÇÓIS PAULISTA, 11 DE ABRIL DE 2015

Ação da APEOESP proporciona adesão em escolas de cidades do interior

PAROU | Edmar Oga, da APEOESP esteve na escola “Dr. Paulo Zillo”; adesão a caminho

No dia 4 de abril de 2015, sábado de aleluia, algum imbecil (fraco de espírito, tolo, despro-vido de inteligência), pendurou num dos postes da cidade, ao que parece, pela parte do toldo que figura na foto, em frente a uma marmitaria, um boneco de pano, simbolizando o “Judas”.

Nada de mal teria, não fosse a inscrição que o boçal (aquele que demonstra pouca inteligência e educação) fez constar, a saber: “22 Judas - traiu a população – dias melhores”. A pouca inteligência, talvez seja a maior virtude de um covarde, pois no anonimato, às escondidas, sente-se um valente. Porém, não tem a coragem de, às claras, em público, debater suas razões, ideias, projetos em bene-fício da população, até porque, ficará evidente que nenhuma preocupação tem com a popu-lação, mais sim, apenas consigo mesmo, pois o objetivo maior, é mamar na teta da administração pública, porém, continuar criti-cando para disfarçar, a fim de que aqueles que realmente precisam de ajuda e amparo não descubram que por causa de parasitas como o próprio, a ajuda e o amparo não podem ser para todos aqueles que se almeja.

O lugar onde o boneco foi pendurado, dá uma indicação de quem é o autor da grande obra, da grande façanha, talvez a grande realização de sua vida. Tudo, em nome de uma lealdade, de uma fi-delidade, de uma “tapa” colocada na cara, como aquela que os asnos usam para impedir que possam ter visão ampla e periférica dos fatos, da realidade.

A inscrição posta no boneco nos sugere algumas reflexões, mais é claro que exigir que o autor da inscrição as compreenda é utopia. Mesmo assim, em respeito aos normais, aos inteligentes, não sejamos omissos: o número 22, parte da inscrição, sugestivamente mostra o número 2, duas vezes, o que nos remete à história para nos lembrarmos de que Judas, são dois personagens, sendo um, também conhecido como Tadeu, e outro, como Iscariotes.

Judas, o Tadeu, era homem bom e justo. Como discípulo, cumpria os ensinamentos do Mestre, por isso recebeu impor-tante missão de ir à Mesopotâmia, para orar pelo rei e pregar em várias cidades daquela região, com o intuito de expandir o evangelho como caminho para a salvação e libertação, anunciando “Dias Melhores para Sempre”, sem opressão, sem perseguição, sem corrupção, sem fraudes.

Claro que no cumprimento dessa missão, suas palavras e atitudes agradavam uma parte da população, aqueles que acre-ditavam que esta nova realidade era possível. Porém, aqueles que estavam acostumados às mazelas da sociedade e aos desmandos das autoridades e que, em razão disso, usufruíam da benesses do poder público, recebendo generosas contribuições e auxílios, todos imerecidos e distribuídos sem qualquer critério. Tiveram em Judas Tadeu, também conhecido como São Judas, um traidor, e obviamente, aquele que veio com o intuito de acabar com a opres-são a injustiça e os desmandos, representava também o fim da mordomia e da camaradagem, obrigando os preguiçosos, fol-gados e espaçosos a procurarem “teta”, em outra vaca, pois ali não mamariam mais. O Judas Tadeu traiu a população?

Judas, o Iscariotes, embora es-colhido pelo Mestre para ser dis-cípulo e ter convivido com Ele e os demais escolhidos durante três anos, parece não ter assimilado os bons ensinamentos e portanto não se viu nele arrependimento e transformação. Este Judas, estava acostumado às falcatruas, irregu-laridades, fraudes, improbidades

e amava dinheiro fácil, benefí-cios imerecidos e distribuídos sem qualquer critério, pautados apenas na retribuição de favor político, no cabresto eleitoral, na compra indireta de votos. O Iscariotes, cego pelo amor ao dinheiro, pela possibilidade de receber alguma vantagem, não va-cilou, não titubeou, logo, vendeu o Mestre, traindo-o, e ensejando ao Mestre, o encontro com a mor-te. Depois, com o bolso cheio, rechonchudo de moedas de prata em vez de curtir os prazeres que o poder lhe proporcionaria, foi acometido de profundo remorso, tentou desfazer-se do dinheiro sujo, tirado, roubado, extorquido dos pobres que pagavam sofrida-mente seus impostos. Mais aí, era tarde, todos já conheciam sua índole, sua falta de caráter sua desonestidade. Então, restou a ele, enforcar-se e morrer.

Não espero que você tenha um lampejo de inteligência e possa entender esta reflexão, mas vejamos: Instituir o passe social do trabalhador; conceder vale alimentação; instituir a cesta do bem; disponibilizar cursos de geração de renda; manter espe-cialidades médicas inclusive aos sábados e domingos; assegurar transporte aos universitários, permitindo aos estudantes uma livre negociação para se chegar num consenso sobre o valor do reembolso de mensalidades, de forma a atender todos os inscritos com igualdade, acabando com o apadrinhamento de alguns, (como talvez tenha sido o seu caso no passado, ou de algum de seus familiares que eram contem-plados com até 80%), enquanto outros se quer eram beneficiados, embora, precisassem mais que você, isso é trair a população? Não. Isso é atitude de Judas Ta-deu, o Judas bom.

Fracionar licitação, gerando devolução de recursos de convê-nios; contratar consultoria para recuperação de imagináveis crédi-tos previdenciários, culminando com autuação pela Receita Fede-ral; negligenciar o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual aos funcionários, gerando aplicação de multa ao município; menosprezar ação trabalhista, acarretando ao mu-nicípio o pagamento de indeni-zação; utilizar de documento com assinatura falsa de munícipe já fa-lecido para viabilizar processo de desapropriação; armar flagrante de compra de voto contra o atual prefeito, inclusive com gravação de telefonema para denúncia ao Ministério Público, que culmi-nou com a instauração de Ação Penal de Crime por Denunciação Caluniosa, contra a corja toda que imaginava que com isso iria caçar o mandato do Mané. Usar de posição privilegiada para atacar o prefeito dizendo: “quem não tem competência não promete”; rejeitar Projeto de Lei para regula-rização de registro imobiliário aos proprietários de lotes de terrenos no município, sob alegação de que há interesses escusos, sem qualquer fundamentação con-creta, negando aos munícipes o direito de se tornarem legítimos proprietários do que tem apenas uma posse frágil e sem sustenta-ção. Isso sim é trair a população! Isso é atitude de Judas Iscariotes, o Judas do mal.

Atitude como a sua ( que pendurou o Judas), também de-nota comportamento típico de Judas Iscariotes e o que se espera de pessoas com tal índole, senão, que uma hora ou outra traia o seu mestre, esquecendo-se, diante de algum favor ou benefício, por menor que seja, da lealdade e da fidelidade a ele devotadas. A você, é só dar corda, porque, não demo-ra muito, vai acabar se enforcando.

Carlos Roberto de Paula Lima é contador

Quem é o Judas?carlos roberto de paula liMa

A Páscoa foi tema das ações do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), de Borebi, durante os meses de março e abril, entre as crianças de seis a 12 anos, do Projeto Espaço Amigo. Foram desenvolvidas atividades de música, dança, artesanato, Ioga, formação teatral, entre outras.

Mas o grande momento aconteceu no dia 1º de abril, quando as crianças e adolescen-tes do Projeto participaram de uma festa, com direito a deco-ração, presença de um coelho animado e contação de história, com a Cia. Mandrágora, que abordou o tema “A Páscoa não é só de chocolate”. A festa teve também cama elástica, cachor-ro quente, bolo, refrigerante, além da entrega dos ovos, de-corados pelas educadoras.

Além do entretenimento com as crianças e adolescen-tes, no mesmo dia, às 18h30, a equipe técnica do CRAS, realizou no Teatro Municipal uma reunião socioeducativa com beneficiários do Programa Renda Cidadã, Ação Jovem e Bolsa Família, abordando o tema “Autoestima”, através de uma peça teatral com a mesma Cia. Mandrágora.

Na ocasião houve sorteios entre os participantes. Fo-ram ganhadores Salles Nadine Siqueira (cesta de Pascoa); Michele Novais de Siqueira, Benedita Venceslau Júlio, Alex Junior Mello, Francis Guilher-me Moises Pizani e Ana Ca-rolina Lopes (ovos de Pascoa).

A reunião encerrou-se às 20h com a distribuição de lanches e entrega de bombons de chocolate.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BOREBI/SPHOMOLOGAÇÃO DE LICITAÇÃO

Face ao constante dos autos referentes ao procedimento abaixo citado, HOMOLOGO para todos os efeitos, o resultado do Convite nº 002/2015, adjudicando o seu objeto, nos termos da Lei Federal nº 8.666/93, para a empresa Arruda Ferreira & Cia. Clínica Veterinária Ltda. ME, no valor total de R$ 42.000,00, para prestação de serviços veterinários para castração de cães e gatos, conforme a classificação apurada pela Comissão Municipal de Licitações.

Borebi, 31 de março de 2015.Manoel Frias Filho - Prefeito Municipal

REVOGAÇÃO DE LICITAÇÃOPregão nº 017/2015 - Objeto: Registro de preços de materiais hospitalares e de enfermagem. Considerando a ausência de interessados em participar da convocação originalmente efetuada, conforme apurado pelo Pregoeiro e Equipe de Apoio, determino a REVOGAÇÃO do referido processo licitatório.

Borebi, 19 de março de 2015.Manoel Frias Filho - Prefeito Municipal

EXTRATO DE CONTRATOExtrato de Contrato: Contrato nº 017/2015, Convite nº 002/2015. Contratante: O Município de Borebi. Contratada: Arruda Ferreira & Cia. Clínica Veterinária Ltda. ME. Objeto: Prestação de serviços veterinários para castração de cães e gatos. Vigência: 12 meses. Valor total: R$ 42.000,00. Data: 31/03/2015.

Extrato de Aditamento de Contrato : Contrato Primitivo nº 041/2014, Convite nº 007/2014. Contratante: O Município de Borebi. Contratada: Eduardo Pizzo Ottoboni ME. Objeto: Aditamento de contrato, por mais 30 (trinta) dias. Valor total: R$ 4.000,00. Data: 22/03/2015.

Extrato de Aditamento de Contrato : Contrato Primitivo nº 060/2014, Tomada de Preços nº 001/2014. Contratante: O Município de Borebi. Contratada: GRD Alvenaria Ltda. ME. Objeto: Aditamento de contrato, por mais 04 (quatro) meses. Data: 28/09/2014.

Extrato de Aditamento de Contrato : Contrato Primitivo nº 069/2014, Pregão nº 025/2014. Contratante: O Município de Borebi. Contratada: Eunice S. D. S. Souza Borebi ME. Objeto: Aditamento de contrato, acrescentando mais 60 (sessenta) quilometros à rota matutina e mais 24 (vinte e quatro) quilometros a rota noturna. Data: 09/03/2015.

AVISO DE ABERTURA DE LICITAÇÃOPregão nº 020/2015 – Objeto: Registro de preços de materiais hospitalares e de enfermagem. Entrega dos envelopes de documentos, propostas e do credenciamento: Dia 24 de abril de 2015, às 09:00 horas, no Setor de Licitações da Prefeitura. O edital na íntegra encontra-se à disposição dos interessados no Setor de Licitações da Prefeitura, localizado na rua 12 de Outubro, nº 429, Centro, Borebi/SP, no horário das 8:00 às 11:30 e das 13:00 às 16:00 horas, ou solicitando-os através do e-mail [email protected].

Borebi, 09 de abril de 2015. Manoel Frias Filho - Prefeito Municipal

COMUNICADOA organização de produtores rurais Associação dos Assentados Loiva Lurdes e Pequenos

Produtores Rurais de Borebi e Região Noiva da Colina – CNPJ 12.444.375/0001-20 – proposta de negócio nº 07-085-01-2012, localizada no Assentamento Loiva Lurdes, Bairro Boa Vista - Borebi/SP, COMUNICA que efetuará a contratação de empresa para reforma e adequação de barracão com 276,36 m2 de área construída, para instalação de equipamentos para processamento de alimentos com o apoio do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II – Acesso ao Mercado, com o objetivo de apoiar organizações de produtores rurais familiares no acesso ao mercado.

As informações sobre projeto técnico, memorial descritivo e planilha orçamentária, devem ser retirados junto a organização ou através dos contatos: [email protected] - [email protected]

O período de envio das propostas é de 13/04/2.015 a 23/04/2.015.As propostas deverão ser entregues na Casa da Agricultura de Agudos (Av. Odon Pessoa

Albuquerque, 788 - Centro) EM ENVELOPE FECHADO. A abertura das propostas será realizada no dia 24/04/2.015 as 09:30h na Casa da Agricultura de Agudos. Informações sobre o Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II – Acesso ao Mercado podem ser obtidas na CATI – EDR de Bauru (14) 3223-1444.

A prefeitura de Borebi rece-beu a confirmação, esta semana, da aprovação do convênio de implantação e modernização de infraestrutura esportiva, que vai possibilitar a reforma do ginásio municipal de esportes. Os recursos de R$ 250 mil, com contrapartida de R$ 5 mil da prefeitura serão liberados através da Caixa Econômica Federal.

Nesta sexta-feira, dia 10, a expectativa era de que mais de 90 mil professores estaduais se reunissem no Palácio dos Ban-deirantes, sede do governo em São Paulo, para reapresentar as reivindicações da categoria que está em greve, há cerca de um mês, em todo Estado, segundo a APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). Na quarta-feira, dia 8, represen-tantes da subsede de Bauru estiveram em escolas de Lençóis Paulista apresentando as rei-vindicações. Até esta semana, professores de três escolas do município haviam aderido à pa-ralisação. Segundo a APEOESP cerca de 120 mil professores estão em greve em todo Estado.

Segundo Edmar Oga da Silva, Conselheiro Estadual da APEOESP, as principais reivin-dicações dos professores são a atualização de salários defasa-dos, melhoria na infraestrutura das escolas e das condições de ensino-aprendizagem, agrava-das após as decisões tomadas pelo governador Geraldo Alck-min (PSDB), no início deste ano, quando cerca de quatro mil salas de aulas foram fecha-

Professores em Lençóisaderem à greve no Estado

das em todo Estado, proporcio-nando que algumas chegassem a ter cerca de 80 alunos.

“A defasagem salarial passa de 300%, mas a entidade pede re-posição de 75%. Além da reivin-dicação pela atualização salarial, tem a questão da redução das horas de trabalho, cuja Lei Federal de 2008 - que determina que os professores deveriam trabalhar 26 horas semanais e ter um terço de 40 horas destinado ao preparo de aulas e trabalhos pedagógicos, dentro da anuidade escolar - o governador vem desrespeitando. Há ainda a questão do numero

de alunos por sala de aula. Foram quase quatro mil salas de aulas fechadas no estado este ano, com a demanda aglutinada em outras salas. Isso é reivindicação nossa, que se diminua o numero de alu-nos por sala”, expôs Edmar, que ressaltou que para garantir a qua-lidade do ensino o número médio de alunos em sala deveria ser de 25 alunos, de 5ª a 8ª series, e de 15 alunos para salas alfabetização.

O fechamento das salas, segundo ele, foi apenas a úl-tima consequência de uma série de medidas tomadas pelo governador, que afetaram dire-

tamente professores e alunos, com mudanças e alterações nas diversas categorias e sub-categorias. “A categoria O, que não é professor contratado, mas substitui o contratado, pode ter substituição fixa de um ano, de seis meses, ou trabalhar como eventual. Na falta de professores, são extre-mamente importantes, mas o direito do professor categoria O foi extremamente ferido, no segundo ano de contratado ele fica impedido de dar aulas por 200 dias, ficando dependente do INSS, para quebrar vin-culo trabalhista, mas como o professor vai vier 200 dias sem trabalhar? E as escolas precisan-do de professores, o que é uma grande contradição. Por isso (o governo) fechou salas de aulas. Tudo o que o govenador vem fazendo vai contra a politica que melhoraria o ensino, por isso a greve”, explicou.

Cidades como Pederneiras, Lucianópolis, Cabrália, Duarti-na, Ubirajara e escolas de Bauru aderiram ao movimento, segun-do o conselheiro, que adiantou a expectativa de que esta semana chegasse a 60% a adesão à greve no interior do Estado.

Borebi confirma quase R$ 800 milem convênios, em duas semanas

Após a aprovação, a prefei-tura deve realizar a licitação para contratação da empresa que irá desenvolver as obras. Estão previstas a implanta-ção de alambrados atrás dos gols, melhoria na iluminação, pintura de toda estrutura do ginásio e quadra, e reforma do barracão onde será construída uma academia com espaço para

desenvolvimento de aulas de artes marciais e dança.

O convênio prevê ainda a liberação de 50% do valor total para início das obras, e a liberação gradual conforme andamento dos serviços.

AsfaltoEste é o segundo convênio li-

berado, em duas semanas, após apresentação de projetos do governo de Manoel Frias (PR). Na semana passada, a prefei-

tura recebeu a confirmação da aprovação do convênio de R$ 500 mil, que serão destinados para o asfaltamento de ruas da cidade. Somados, os dois convênio destinarão quase R$ 800 mil em melhorias para o município.

Os recursos provenientes do Ministério das Cidades, do governo federal, destinados à pavimentação, também serão li-berados pela Caixa, com peque-na contrapartida do município.

OPINIÃO

CRAS promove festa de Páscoa em Borebi

POLÍTICA 5LENÇÓIS PAULISTA, 11 DE ABRIL DE 2015

Usuários do Parque do Povo reclamaram esta semana pela falta de calçamento na Rua Marino Di Santis, que margeia o Parque.

A calçada, onde existem exuberantes Flamboyants, não tem espaço para quem queira utilizá-la. Apesar de estarem sempre muito limpas, devido ao cuidado dos funcionários pú-blicos que cuidam do parque.

O terreno onde está a calçada de árvores pertence a uma em-presa e o calçamento não existe. A diretoria de Meio Ambiente informou que a empresa foi notificada para tomar providên-cias e que tramita na Prefeitura um projeto de remodelação do calçamento .

Para um dos frequentadores do Parque do Povo, a empresa

Dia 25 de abril será inau-gurado o Centro de Formação Alberto Paccola, no bairro Maestro Júlio Ferrari, que abriga aulas de Mecânica Kids e Elétrica Automotiva, coorde-nada pelo professor Antônio José Bernardo Castanheira, carinhosamente chamado de professor Castanha.

O Centrinho, como é co-nhecido, já recebeu turmas de mêcanica automotiva, mas, de-pois que a CDHU reclamou o prédio, as aulas foram cortadas.

Agora, com um novo con-vênio, o prédio passou por reforma e está prestes a ser inaugurado oficialmente. Du-rante esta semana os vereadores Chico Naves e Manoel dos Santos estiveram no Centrinho

No bairro São Judas Tadeu uma moradora mandou fotos, indignada com um terreno que teria até criação de galinhas. Isso praticamente no centro da cidade. Pela foto não dá para identificar o local exato, mas a moradora contou que está preocupada com a quantidade de insetos, como moscas e pernilongo que aparecem em sua residência, possivelmente, provenientes do quintal nas proximidades.

Segundo a mulher, ele teria pedido a averiguação do terreno às agentes de Saúde, porém, ainda não teria tido uma res-posta. Sua preocupação, disse, é quanto ao aumento dos focos de dengue que continuam se espalhando pela cidade.

poderia ceder meio metro de seu terreno e ajustar a cerca, fa-vorecendo àqueles que queiram trafegar pelo espaço.

Outro ponto observado foi quanto as notificações realiza-das pela prefeitura quanto a falta de calçamento em lotes co-muns dos moradores. “Quando temos um terreno, se a gente não faz a calçada, o fiscal vem e faz uma notificação, se não tomamos providência, somos multados. E no caso de uma empresa, fazem de conta que ninguém está vendo”, indagou o frequentador.

Além da falta de calçada, os arbustos que cercam a área estão sem manutenção e ajudando a fechar a calçada da Avenida Lázaro Brigido Dutra.

e foram recebidos pelos alunos e pelo professor.

Castanha informou que atende 14 alunos no período da manhã e 14 na parte da tarde. As aulas ocorrem de segunda-feira até quinta-feira. No período vespertino a turma é composta por crianças de até 14 anos, que aprendem sobre mecânica de uma forma des-contraída. No período da tarde as aulas são profissionalizantes. “Temos dois alunos encami-nhados e assim que terminarem o curso, já estarão empregados”, disse Castanha.

O Centrinho é uma exten-são do CMFP Ideval Paccola que é dirigido por Wanderley Francatti e atende grande parte da população jovem da cidade.

“Tenho criança em casa e fico com muito medo com essa onda crescente de dengue por todos os lados e a gente vendo um quintal assim, fico preocupada. Existe a Lei da Vigilância Sanitária que proíbe essas criações dentro da cidade. É preciso checar isso”, contou.

Outra moradora, do bairro Rondon, enviou reclamação ao jornal Sabadão do Povo sobre uma tampa de bueiro que está quebrada na Rua Lafayette Miller Leal, esquina com a Rua Rogério Giacomini, que estaria oferecendo risco de acidentes, principalmente para crianças que passam pelo local.

Segundo a mulher, sua filha já teria caído no buraco exposto na tamba de concreto.

Calçada está obstruída no Parque do Povo

SAAE assume reforma após pagar R$300 mil por obra na sede

Galinhas em quintal deixa moradora alertada

“Centrinho” será inaugurado dia 25

Tânia MorbiO Tribunal de Contas do Es-

tado de São Paulo determinou o prazo de 60 dias para que a prefeitura de Lençóis Paulista regularize a situação relativa à admissão de professores tem-porários em 2006, pelo então prefeito José Antônio Marise (PSDB). A determinação foi publicada no Diário Oficial, na quarta-feira, dia 8. O TC já havia julgado as contratações irregulares no ano passado e negado recursos interpostos pela prefeitura na tentativa de reformar a decisão do Tribunal.

Em abril de 2009, o conse-lheiro Robson Marinho negou o registro das admissões, en-viando comunicado à Câmara pelas irregularidades apontadas. A prefeitura recorreu e em

Tribunal de Contas cobra prefeitura por contratações irregulares de MarisePublicada no último dia 8, prazo é de 60 dias, após TC negar recursos daprefeitura e ex-prefeito; contrata-ções foram julgadas irregulares

2014, a conselheira Cristiana de Castro Moraes negou recurso ordinário interposto contra a sentença considerando que “as admissões temporárias de pessoal para atender situação de excepcional interesse público deve, sempre, ser precedida de processo seletivo, salvo os casos de comprovada emergência que impeçam sua realização”. Em seu voto, a conselheira expressou que o município não demonstrou o caráter excepcio-nal ou emergencial que “funda-mentasse o uso de contratações temporárias de professores, sem a realização de processo seletivo através de provas. Além disso, a atribuição de pontos por tempo de serviço prestado em Lençóis Paulista desrespeitou o princípio da isonomia; uma vez que, a despeito da igualdade de todos perante a lei, o critério

privilegiou professores apro-vados em concurso do próprio município, restringindo, assim, a participação de potenciais in-teressados no processo seletivo e manteve a decisão”. O acórdão com a decisão foi publicado um dia depois.

No mesmo ano, a prefeitura fez nova tentativa de reverter a condenação, mas em agosto a Primeira Câmara do Tribu-nal rejeitou os Embargos de Declaração, interposto pelo ex-prefeito, em face do acordão, considerando que “as admissões efetuadas são posteriores à de-liberação do próprio Tribunal que determinou, expressa-mente, que as leis municipais deveriam ser ajustadas à regra do inciso II do artigo 37 da Constituição Federal”. O artigo determina que a municipalida-de obedeça a princípios de lega-lidade, impessoalidade, morali-dade, publicidade e eficiência e que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natu-reza e a complexidade do cargo ou emprego.

A época, a prefeitura alegou ao jornal Sabadão do Povo que quando há contratação é para substituição, após uso de classificados em concursos já realizados, para depois serem convocados aprovados em pro-cesso seletivo. A facilidade na rescisão de trabalho foi o prin-cipal argumento, mencionado pela prefeitura.

Um novo acordão foi publi-

cado com a decisão, que conta com trânsito em julgado, não cabendo mais recursos. Caso descumpra o determinado pelo TC, a prefeitura pode ser multada em duas mil Ufesp (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), hoje equivalente a R$ 42.500,00, além de encami-nhar o caso para o Ministério Público do Estado.

Em outro processo, o Tribunal

de Contas também julgou irregu-lares as contratações de professores temporários, feitas por Marise, em 2008. O processo está em andamento e cabe recurso.

Prefeitura e irregularidadesSegundo a assessoria de im-

prensa da prefeitura de Lençóis, o setor Jurídico do município está avaliando o teor da publi-cação emitida pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo sobre esta matéria. Também esta semana, o TCE julgou ilegais os atos de admissão de 91 professores para a rede municipal de ensino de Garça, contratados pelo prefeito José Alcides Faneco (PSDB) em 2008. O TCE multou o prefei-to em 300 Ufesp (cerca de R$ 6,3 mil) e determinou prazo de 60 dias para que a Prefeitura regularize a questão.

A administração municipal de Garça alegou que, com a municipalização do ensino e alterações na duração do ensino fundamental, houve modifi-cações das admissões, e que o processo seletivo foi substituído por uma seleção, através de tem-po de serviço na rede e títulos.

A 182º Subseção da OAB de Lençóis Paulista promove nos dias 22 e 23 de abril, palestras gratuitas direcionadas a advoga-dos e à população. Os eventos serão realizados na Câmara Municipal, às 19h30.

OAB prossegue com calendário de palestras em Lençóis Paulista

O médico, escritor, neurocien-tista, autor e precursor da teoria da liderança comportamental Dr. Jô Furlan apresenta a palestra In-teligência do Sucesso – Liderança Inteligente. Furlam é Fundador da Universidade da Inteligência e palestrante do Departamento de Cultura e Eventos da OAB/SP. A palestra será na quarta-feira, dia 22, e a entrada é a doação de um litro de leite longa vida, no ato da inscrição.

A segunda palestra Processo Judicial Eletrônico será apre-sentada pelo Doutor Emerson Alvarez Predolim, advogado; MBA em Direito Eletrônico

pela EPD e Caldwell Commu-nity College; Professor da Pós-Graduação em Direito Ele-trônico da Faculdade Impacta de Tecnologia; Professor de Processo Eletrônico pela ESA SP; Membro da Comissão de Direito Eletrônico e Crimes de Alta Tecnologia e Palestrante do Departamento de Cultura e Eventos da OAB SP.

A apresentação será na quinta-feira, dia 23, e também deve ser feita a doação de um litro de leite LV no momento da inscrição.

Informações sobre os eventos pelos telefones (14) 3263-1547 / 3264-7000 / 3264-9422.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

GABINETE DA CONSELHEIRA CRISTIANA DE CASTRO MORAES

ENDEREÇO: Av. Rangel Pestana, 315 - Prédio Anexo - Centro - SP - CEP 01017-906 PABX 3292-3266 - INTERNET: www.tce.sp.gov.br

A C Ó R D Ã O TC-1888/002/07 Embargante(s): José Antonio Marise – Ex-Prefeito do Município de Lençóis Paulista. Assunto: Admissão de pessoal por tempo determinado, realizada pela Prefeitura Municipal de Lençóis Paulista, no exercício de 2006. Responsável(is): José Antonio Marise (Prefeito à época). Em Julgamento: Embargos de Declaração em face do acórdão da E. Primeira Câmara, que negou provimento ao recurso ordinário interposto contra a sentença publicada no D.O.E. de 18-02-09, que julgou irregulares as admissões, negando-lhes registro, acionando o disposto no artigo 2º, incisos XV e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93. Acórdão publicado no D.O.E. de 06-06-14. Advogado(s): Francisco Antonio Miranda Rodriguez, Carolina Elena de Melo e Sousa Malta Moreira e outros. Vistos, relatados e discutidos os autos. Acorda a E. Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, em Sessão de 19 de agosto de 2014, pelo voto da Conselheira Cristiana de Castro Moraes, Presidente e Relatora, bem como dos Conselheiros Renato Martins Costa e Dimas Eduardo Ramalho, na conformidade das correspondentes notas taquigráficas, preliminarmente, conhecer dos Embargos de Declaração e, quanto ao mérito, pelas razões constantes do voto juntado aos autos, rejeitá-los. Fica autorizada aos interessados vista e extração de cópias dos autos, no Cartório da Conselheira Relatora, observadas as cautelas legais. Presente a Dra. Letícia Formoso Delsin Matuck Feres, DD. Representante do Ministério Público de Contas.

Publique-se. São Paulo, 23 de setembro de 2014.

CRISTIANA DE CASTRO MORAES Presidente e Relatora D.O.E. DE 25.09.14 - PAGS.41.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO

GABINETE DA CONSELHEIRA CRISTIANA DE CASTRO MORAES

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A C Ó R D Ã O TC-1888/002/07 Embargante(s): José Antonio Marise – Ex-Prefeito do Município de Lençóis Paulista. Assunto: Admissão de pessoal por tempo determinado, realizada pela Prefeitura Municipal de Lençóis Paulista, no exercício de 2006. Responsável(is): José Antonio Marise (Prefeito à época). Em Julgamento: Embargos de Declaração em face do acórdão da E. Primeira Câmara, que negou provimento ao recurso ordinário interposto contra a sentença publicada no D.O.E. de 18-02-09, que julgou irregulares as admissões, negando-lhes registro, acionando o disposto no artigo 2º, incisos XV e XXVII, da Lei Complementar nº 709/93. Acórdão publicado no D.O.E. de 06-06-14. Advogado(s): Francisco Antonio Miranda Rodriguez, Carolina Elena de Melo e Sousa Malta Moreira e outros. Vistos, relatados e discutidos os autos. Acorda a E. Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, em Sessão de 19 de agosto de 2014, pelo voto da Conselheira Cristiana de Castro Moraes, Presidente e Relatora, bem como dos Conselheiros Renato Martins Costa e Dimas Eduardo Ramalho, na conformidade das correspondentes notas taquigráficas, preliminarmente, conhecer dos Embargos de Declaração e, quanto ao mérito, pelas razões constantes do voto juntado aos autos, rejeitá-los. Fica autorizada aos interessados vista e extração de cópias dos autos, no Cartório da Conselheira Relatora, observadas as cautelas legais. Presente a Dra. Letícia Formoso Delsin Matuck Feres, DD. Representante do Ministério Público de Contas.

Publique-se. São Paulo, 23 de setembro de 2014.

CRISTIANA DE CASTRO MORAES Presidente e Relatora D.O.E. DE 25.09.14 - PAGS.41.

SÉRIO | Documento mostra notificação do TCque nega provimento de recurso

O SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) move um pro-cesso por perdas e danos contra a empresa contratada para realizar a reforma e ampliação do prédio administrativo da autarquia. A ação, que tramita no Fórum local, tem valor de R$ 45 mil, e segundo o SAAE foi movida por que a empresa, contratada, em 2013, não concluiu a obra dentro do prazo previsto.

O caso é mais um na lista de empresas contratadas pela prefeitura que, após vencerem as licitações, enfrentam algum pro-blema para concluírem as obras.

A ampliação e modernização

da sede administrativa do SAAE foram contratadas por cerca de R$ 540,00 mil, custeadas com recursos da própria autarquia. A obra é uma das mais caras a ser bancada com recursos próprios do poder público municipal nos últimos anos.

Apenas entre os meses de ou-tubro e dezembro o SAAE pagou cerca $ 300mil à empresa Alves e Dorado Construções Ltda EPP. Todos os pagamentos constam de 2013. Este ano, a autarquia assumiu o andamento da obra.

O valor cobrado na ação, de acordo com o SAAE, se refere à multa cobrada após a rescisão

do contrato pela não execução no prazo estabelecido. Como a empresa não teria pagado a multa, o SAAE ajuizou ação de cobrança para recebimento do valor e outros previstos no contrato inicial.

De acordo com a entidade, foi mantida a previsão de inauguração da obra para o próximo dia 15 de maio. “A obra será concluída dentro do orçamento original de R$ 541.553,12, esclarecendo que os valores já pagos à empresa se referem a serviços efetivamente realizados”, informou a asses-soria da prefeitura.

GERAL6LENÇÓIS PAULISTA, 11 DE ABRIL DE 2015

Notificada, empresa continua poluindo no Distrito Empresarial, em Lençóis PaulistaEmpresa não teria feito adequações apontadas pela CETESB e vizinhos estão incomodados com o perigo

Em novembro de 2014 o jor-nal Sabadão do Povo publicou uma matéria que mostrava uma empresa do Distrito Empresa-rial poluindo o Meio Ambiente e colocando outras empresas vizinhas em risco, pois funcio-nários que trabalham próximos à indústria de adubo orgânico estariam tendo problemas de saúde, conforme relatou um funcionário que trabalha nos fundos da indústria de adubo, informando que depois que começou a respirar a fumaça produzida na fábrica, passou a sofrer de renite (doença respi-ratória), apontada durante uma consulta médica.

Na semana em que a matéria foi publicada, ainda em 2014, o proprietário informou que tomaria todas as providências para que o problema fosse sa-nado. Na época, informou que até o mês de janeiro deste ano resolveria os problemas.

Durante esta semana pelo menos dois empresários entra-ram em contato com a redação do jornal para informar que ne-nhuma providência foi tomada para melhorar as condições de funcionamento da indústria.

Apontaram, inclusive, que

os funcionários da empresa trabalhariam sem utilizar ne-nhum tipo de equipamento de proteção.

Além da fumaça com um cheiro forte e intoxicante, uma fuligem é expelida e adere a todas as superfícies, e quando a superfície é ferrosa, causa o enferrujamento com maior ra-pidez. Ainda, segundo um dos empresários ouvidos que fizeram a reclamação, existe o chorume que estaria se infiltrando no solo, causando possíveis conta-minações e também invadindo estabelecimentos vizinhos.

Outro fator que coloca em risco constante as empresas vizinhas é o uso deliberado de gás para a queima da palha de arroz, usada na produção do adubo. “Alguém checou se esse gás oferece risco de explosão?”, perguntou um dos empresários. Os proprietários da empresa que está lançando deliberada-mente a fumaça poluidora não foram localizados para explicar a situação da empresa.

A diretoria de Meio Am-biente informou à redação que a empresa recebeu várias denúncias por poluição e que as denúncias teriam sido en-

caminhadas para a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), respon-sável em fiscalizar indústrias no município. A diretoria informou também que além das notificações, a empresa já teria sido multada pela própria CETESB, que tem condições técnicas para avaliar possíveis danos ao Meio Ambiente.

Uma nova vistoria seria mar-cada para cobrar a adequação da indústria ainda este mês, informou a diretoria.

Para empresários ouvidos pela reportagem, a indignação é quanto às responsabilidades que cada empresário precisa assumir quando implanta a em-presa no Distrito. A pergunta que os empresários incomo-

dados com a situação fazem é se a diretoria de Emprego e Renda, responsável pelo Dis-trito e a própria administração pública vão esperar que alguém realmente adoeça para tomar alguma providência. “E se meu funcionário ou colaborador ficar doente devido à exposição a essa fumaça e essa poluição? Serei eu o responsável por um

problema causado por outro? Corre-se o risco, de qualquer hora, alguém fazer uma bes-teira por aqui”, desabafou o empresário.

Outro ladoEm 2014 o proprietário Dal-

tro Manzini afirmou que desde que adquiriu a empresa, já teria feito investimentos na colocação de lavadores de gases e exaustores que reduziram, segundo ele, a produção da fuligem, e que já absorvia parte da fumaça.

Mas, a terceira e mais impor-tante etapa dos investimentos seria a instalação de trocadores de calor que irão garantir maior condensação dos gases, evitando a geração de fumaça. A chaminé também deveria ser ampliada, de acordo com o empresário.

Até a tarde de quarta-feira, a reportagem constatou que a empresa estaria trabalhando nas mesma condições e um dos pro-blemas, que é a chaminé, ainda é a mesma, construída com latão de tambor, porém, para evitar queda, foram instaladas espias de arame segurando a chaminé.

Até o fechamento da edição a CETESB não havia se pronun-ciado por e-mail e a reportagem não havia conseguido contato com o empresário.

Tânia MorbiPela primeira vez no Brasil

pesquisadores calcularam a tra-jetória e identificaram a queda de um meteoro com base em fotos e relatos, acrescentando conhecimento às pesquisas espaciais do país. O mérito é dos integrantes da Bramon (Brazilian Meteor Observation Network), que localizaram e identificaram a ‘pedra’ espacial que vem sendo chamada de Porangaba, por ter sido encon-trada na região rural da cidade. O grupo prepara um artigo científico sobre o importante feito para o estudo astronômico do país, em parceria com pes-quisadores da Republica Tcheca

No dia 9 de janeiro, houve a passagem de um meteoro muito brilhante, observada em várias cidades do interior, inclusive Lençóis Paulista, o que chamou a atenção de diversas pessoas, e contribuiu para que grupo de estudiosos pudesse dar início à busca pelo meteoro. “Foi tão brilhante que foi vista durante o dia. Logo começamos a ir atrás de mais informações. A primeira imagem que tivemos do meteoro foi uma filmagem de uma câmera de segurança que o Billy Mao (fotógrafo do jornal Sabadão do Povo) compartilhou no Facebook. O meteoro foi muito rápido, em três segundos ele atravessou mais de 80 km do céu, segundo conseguimos estimar”, lem-brou Gabriel Gonçalves Silva, mestrando em Engenharia Química pela Universidade Fe-deral de São Carlos, e membro da Bramon.

Após, ter acesso às imagens,

novas fotos feitas do céu de Lençóis para identificar as constelações que estavam no caminho do meteoro. Com uso de softwares específicos foi pos-sível estimar a posição exata do céu no momento da passagem e definir a trajetória do objeto. “Pela velocidade e trajetória fomos capazes de estimar a direção e velocidade no espaço e regredir para vermos qual a exata orbita do objeto. Esse meteoro foi brilhante e produ-ziu meteoritos. No Brasil são conhecidos, oficialmente, até hoje 67 meteoritos, dos quais, apenas 23 foram vistos cair. Esse meteorito será o primeiro meteorito a cair no Brasil do qual foi possível fazer o cálculo exato da órbita graças às fotos, ao vídeo e ao relato de pessoas”, comentou Gabriel.

Conforme explicou Gabriel, quando um meteoro atinge a atmosfera ele explode em pe-daços menores, chamados de meteoritos. Os estudiosos da Bramon calculam que antes de

explodir, o meteoro pesava 100 quilos e viajava a 180 mil quilô-metros por hora. O meteorito Porangaba foi localizado nove dias após a queda. O primeiro a encontra-lo foi o caseiro de uma propriedade.

De acordo com Gabriel, além do estudo do próprio objeto, o feito contribui com as pesquisas que podem an-tever acontecimentos graves envolvendo quedas de corpos celestes, como ocorreu com o meteoro de Cheliabinsk, na Rússia, que ao passar próximo da Terra, causou danos e feriu pessoas. “Para pesquisadores são importantes para o entendi-mento da evolução do Sistema Solar, entre outras coisas. Para as pessoas comuns, a impor-tância maior são os meteoros esporádicos. Apesar de milhões de fragmentos do tamanho de grãos de areia atingirem a Terra todo dia (estrelas-cadentes), fragmentos maiores podem nos atingir. Estudos como esse podem ajudar a entender a frequência de eventos maiores, entender a possibilidade de eventos mais energéticos ou até verificar a passagem de um meteoro que tenha potencial de gerar fragmentos que atinjam o solo (meteoritos), o que tem um grande valor científico”.

O tamanho do meteoro an-tes de entrar na atmosfera pode

ser calculado, segundo Gabriel, considerando a intensidade de seu brilho.

No caso do Porangaba, uma lasca sua foi enviado ao Museu Nacional do Rio de Janeiro. O meteorito mede oito centíme-tros, pesa aproximadamente 400 gramas e pode ter mais de 4,56 bilhões de ano, segundo estudiosos da Bramon.

BramonA Bramon é uma rede de

monitoramento de meteoros, que foi criada inspirada em redes de monitoramentos que já existiam no mundo. O grupo é composto principalmente de amadores, pessoas que gostam de astronomia e que, por isso, gostam de observar o céu. Elas montam estações de monito-ramento com câmeras usando recursos próprio, mas estão acertando parcerias para que suas estações sejam instaladas também em universidades, como a UFSCar e a UNESP, de Bauru. “A importância desse grupo é poder mapear chuvas de meteoros e meteoros espo-rádicos no hemisfério sul. O hemisfério norte tem muito mais pesquisadores e grupos de-dicados a isso e é bem mais ma-peado. O Sul, pelo contrário, é pouco estudado, tornando esse trabalho da Bramon quase pioneiro”, comemorou Gabriel.

Hoje, a Bramon conta com cerca de 30 pessoas, mas para chegar até o Porangaba os cál-culos foram feitos por Gabriel e por Carlos "Apodman" Augus-to di Pietro, diretor científico da entidade, e Renato Cássio Poltronieri, que possui uma estação da Bramon. Para a confecção do artigo científico Gabriel e os demais estudiosos contam com apoio dos profes-sores da UFSCar e UNESP de Bauru, além do contato com integrantes de redes da Europa. “O artigo científico será feito justamente para poder divulgar na comunidade científica os

Meteorito Porangaba é localizado com ajuda de imagens feitas em LençóisCorpo celeste, encontrado em Poran-gaba é o primeiro do país a ter rota definida com uso de vídeo e fotos; fato vai ajudar a antecipar eventos de risco , como ocorreu na Rússia, em 2014

dados dessa queda, dos parâme-tros da órbita, detalhes técnicos dos cálculos e etc. Esse artigo é de bastante importância para a gente porque põe a Bramon no mundo científico, mostra que nossa ciência está avançando, trás resultados inéditos para o Brasil e ajudam a comunidade científica que ainda tem pou-cos resultados de órbitas como esse”, concluiu.

O Porangaba, caso realmente seja nomeado assim, será o 4º meteorito oficialmente caído no Estado de São Paulo. A úl-

tima queda no Estado ocorreu no dia 5 de outubro de 1971, na cidade de Marília, segundo a Bramon. Mais informações sobre meteoritos reconhecidos no Brasil e outras pesquisas podem ser feitas no endereço http://www.lpi.usra.edu/me-teor/metbull.php?sea=%2A&s-for=names&ants=&falls=&va-lids=yes&stype=contains&lre-c=50&map=ge&browse=&-country=Brazil&srt=name&ca-teg=All&mblist=All&rect=&-phot=&snew=0&pnt=Nor-mal%20table&dr=&page=1

SUJOU | Fumaça constante prejudicial à saúde é lançada no ar sem parar; no detalhe, a fuligem que sai com a fumaça.

CAIU | Meteorito caiu na cidade de Porangaba e recebeu o mesmo nome

NO ESPAÇO | A partir de relator, do vídeo captado por uma câmera de segurança em Lençóis e através de fotografias, cientistas recriaram a órbita do Porangaba

Gabriel Gonçalves

Divulgação/Grupo Bramon

Fotos: Billy Mao

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PICADA | Larvas do mosquito da dengue são coletados para amostra

NA RUA | Alunos do Senai fazem caminhada contra a dengue no Jardim das Nações, em Lençóis Paulista

Técnicos da Sucen (Superin-tendência de Controle de En-demias) estiveram em Lençóis Paulista, na última quinta-feira, dia 9, para realizar a medição do Índice de Breteau. O índice mede a infestação de larvas do mosquito nas residências e serve como parâmetro para as ações de combate e controle da den-gue. Mas, em Lençóis Paulista, a diretoria de Saúde não tem a informação de quando a Sucen irá divulgar os números, segun-do sua assessoria de imprensa.

A pesquisa é feita por sistema de amostragem. Em Lençóis Paulista foram selecionadas cinco quadras, em diversos pontos da cidade, totalizando 125 imóveis visitados.

Esta semana, o número de pessoas com dengue em Len-çóis chegou a 178 sendo 142 autóctones, ou seja, contraídos na própria cidade.

O número de vítimas da doença é o maior já registrado na história de Lençóis, porém, a diretoria de Saúde confirmou também esta semana que o município não possui equipes

de Agentes de Combate de En-demias, grupo que segundo a lei 11.350, de 2006, poderia con-

tribuir com o combate à doença, uma vez que possui menos atribuições do que os Agentes

Comunitários de Saúde, respon-sáveis na cidade pela maior parte do trabalho de identificação de focos e conscientização da popu-lação sobre o problema, além de uma série de outras atribuições previstas em lei.

Uma atuação mais abrangen-te, segundo a assessoria, é feita por supervisores, responsáveis por denúncias de focos de dengue em imóveis, fazer a notificação em caso de irregularidade, uso de larvicida e nebulização. Para a Saúde, o custo de mais uma equipe não seria viável no con-trole da doença. “O controle por controle, está provado, inclusive em nosso município, que não resolve. O Ministério da Saúde investe em educação em saúde, pois, se cada um fizer a sua parte, veremos o resultado, sem onerar o município, Estado ou Nação”, informou a assessoria.

BloqueioNa quarta-feira, dia 8, os

Agentes Comunitários de Saúde realizaram bloqueio em Alfredo Guedes em siste-ma de mutirão.

Esta semana, o número de pessoas com dengue em Lençóis chegou a 178 sendo 142 autóctones, ou seja, contraídos na própria cidade

Na manhã desta sexta-feira, dia 10, alunos das escolas dos bairros da região que contempla os bairros Núcleo Luiz Zillo, Júlio Ferrari, Rondon, Jardim América, Nova Lençóis, Jardim das Nações, Maria Luíza 4 e Jardim Santa Lúcia, caminharam entre o Senai e o Estádio João Roberto Va-gula (Vagulão), carregaram cartazes e cantando músicas que falam sobre as drogas, como parte da programação do Fórum Permanente de Combate às Drogas.

Autoridades municipais e representantes de entidades que apoiam a causa também estiveram presentes. No pon-to final da caminhada houve apresentação da Banda Zillo Lorenzetti e das fanfarras da Escola Municipal Idalina Canova de Barros e da Escola Estadual Rubens Pietraróia.

Hoje, a Escola Idalina Ca-nova de Barros dá sequência

Região do Núcleo faz caminhada contra as drogas

à programação de combate às drogas com um evento aber-to à comunidade, com início às 9h e término às 16hh.

O Fórum de Combate às

Drogas conta com a partici-pação das escolas, que du-rante todo o ano realizarão projetos para envolver os alunos e a própria comu-

nidade nessa temática. A cidade foi dividida em oito regiões respeitando um agrupamento de bairros próximos.

Fotos: Assessoria/Saúde

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NOVO - Capitão da PM, Juliano Xavier assumiu esta semana o 5º Batalhão, em Lençóis Paulista. Xavier vem de Agudos, depois de trabalhar durante anos na-quela cidade. Promovido, o Capitão estará à frente dos trabalhos da corporação.

Click - O fotógrafo Sullivan Sasso completou mais um aniversário nesta sexta-feira e recebeu os parabéns dos familiares e dos amigos do jornal Sabadão. Parabéns Sullivan!!!

JUNTOS - Uma reunião já há muito esperada reuniu 11 partidos políticos na noite de quinta-feira, em Macatuba, na casa do ex-prefeito Zézo. A reunião surpreendeu pela quantidade de pessoas preocupadas com o rumo que a cidade está indo e a pauta serviria para dar início a algumas diretrizes de trabalho, vislumbrando o cenário do próximo ano. Informalmente, o grupo discutiu vários assuntos, apesar de transparecer, em alguns participantes, a antecipação de discussão que deverá ocorrer apenas durante o pleito eleitoral do próximo ano. Como anfitrião, Zézo abriu a reunião contando um pouco de sua trajetória para as 20 pessoas reunidas. Por motivos pessoais, dois participantes não posaram para a fotografia. Pelo teor da conversa os assuntos das próximas reuniões deverão ser os que tenham como personagem principal o cidadão macatubense.

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