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SABÃO DE OLEO DE COZINHA USADO X PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DAS FAMILIAS SABÃO DE ÓLEO DE COZINHA USADO X PRESERVAÇÃO AMBIENTAL e MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DAS FAMILIAS Eu e meu marido Norair (também copeliano), realizamos um trabalho de Preservação Ambiental e Melhoria na Qualidade de vida das Famílias. Vamos até os bairros em finais de semana e feriados, e passamos ORIENTAÇÕES SOBRE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL, como por exemplo: conscientização sobre não jogar óleo usado em ralos de pia, vasos sanitários, encanamentos, ruas ou quintais... e ao mesmo tempo, ensinamos a produzir o próprio sabão: líquido, em barras e detergente. (SUSTENTABILIDADE : algumas famílias, já estão inclusive, tendo renda vendendo os produtos). São orientados também, a pedir para vizinhos, parentes e amigos, para que guardem o óleo de cozinha usado e, em troca, quando entregam o óleo USADO, ganham detergente, sabão líquido ou em barra. Isso motiva cada vez mais pessoas a aderirem a ideia : PRESERVAR e ECONOMIZAR... (só para terem uma noção: com apenas 2 litros de ÓLEO USADO, fazemos aproximadamente 50 litros de sabão líquido e com 6 litros, fazemos na faixa de 40/50 pedaços de sabão em barra). Já estamos divulgando no local de trabalho para os colegas, zeladoras e pretendemos também, divulgar para escolas e para os moradores e zeladores do condominio onde residimos (96 aptos) e demais condomínios, pois além de poluir o meio ambiente, para fazer o descarte de gordura em um condomínio se torna muito caro, afinal tem que haver uma destinação correta e para isso é pago a retirada dos resíduos da caixa de gordura por kg (no mês passado em nosso condomínio, foi pago quase R$ 1.800,00 para a empresa que recolheu os resíduos e ainda assim isso acaba tendo um impacto ambiental negativo). Obs.: Estamos finalizando mais alguns testes, e futuramente já iremos postar novos vídeos COM AS RECEITAS. NÃO PERCAM !

SABÃO DE OLEO DE COZINHA USADO X PRESERVAÇÃO … · gente para pensar no próximo.. Gratidão!! Autor: Mary Ane. Gente como a gente ... Hoje a quadra está pavimentada e as crianças

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SABÃO DE OLEO DE COZINHA USADO X PRESERVAÇÃO AMBIENTAL E MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DAS

FAMILIAS

SABÃO DE ÓLEO DE COZINHA USADO X PRESERVAÇÃO AMBIENTAL e MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA DAS FAMILIAS

Eu e meu marido Norair (também copeliano), realizamos um trabalho de Preservação Ambiental e Melhoria na Qualidade de vida das Famílias.

Vamos até os bairros em finais de semana e feriados, e passamos ORIENTAÇÕES SOBRE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL, como por exemplo: conscientização sobre não jogar óleo usado em ralos de pia, vasos sanitários, encanamentos, ruas ou quintais... e ao mesmo tempo, ensinamos a produzir o próprio sabão: líquido, em barras e detergente. (SUSTENTABILIDADE : algumas famílias, já estão inclusive, tendo renda vendendo os produtos).São orientados também, a pedir para vizinhos, parentes e amigos, para que guardem o óleo de cozinha usado e, em troca, quando entregam o óleo USADO, ganham detergente, sabão líquido ou em barra. Isso motiva cada vez mais pessoas a aderirem a ideia : PRESERVAR e ECONOMIZAR... (só para terem uma noção: com apenas 2 litros de ÓLEO USADO, fazemos aproximadamente 50 litros de sabão líquido e com 6 litros, fazemos na faixa de 40/50 pedaços de sabão em barra).Já estamos divulgando no local de trabalho para os colegas, zeladoras e pretendemos também, divulgar para escolas e para os moradores e zeladores do condominio onde residimos (96 aptos) e demais condomínios, pois além de poluir o meio ambiente, para fazer o descarte de gordura em um condomínio se torna muito caro, afinal tem que haver uma destinação correta e para isso é pago a retirada dos resíduos da caixa de gordura por kg (no mês passado em nosso condomínio, foi pago quase R$ 1.800,00 para a empresa que recolheu os resíduos e ainda assim isso acaba tendo um impacto ambiental negativo).

Obs.: Estamos finalizando mais alguns testes, e futuramente já iremos postar novos vídeos COM AS RECEITAS. NÃO PERCAM !

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A intenção é produzirmos um produto ecológico, que fique muito bom para o consumo e acima de tudo, que sejam utilizadas apenas matérias primas com preços acessíveis a todas as famílias.

Enquanto isso... guardem o óleo de cozinha usado... Vamos preservar o meio ambiente !!

"SE VOCÊ NÃO PODE MUDAR O MUNDO, FAÇA A SUA PARTE MUDANDO PARA MELHOR O QUE ESTÁ PERTO DE VOCÊ !"

Assim, estaremos colaborando para deixar um planeta melhor para nós e para nossas futuras gerações ! PARTICIPE !

Vídeo: OLEO DE COZINHA USADO X PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Obs.: Como eu tão tinha outras imagens gravadas, neste vídeo eu falo "ontem", mas esta é uma gravação do mês passado.

Autor: SARITA SUREID FURIO SILVA

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Como é bom participar!!

Como foi minha primeira vez que participei como voluntariado estava tímida e nervosa.. mas ao chegar no local os coordenadores me receberam tão bem que logo fui interagindo...participar com as crianças das atividades,da empolgação e das curiosidades das mesmas me fizeram acreditar que tudo vale a pena quando tiramos um tempinho da gente para pensar no próximo.. Gratidão!!

Autor: Mary Ane

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Gente como a gente

Sou voluntária do Albergue Noturno Allan Kardec na cidade de Toledo.

Recebemos pessoas, tanto do município quanto passageiros que não tem onde dormir e acolhemos oferecendo jantar, banho, dormida e café da manhã. Mas, como não poderia ser diferente, oferecemos também o nosso carinho e atenção.

Claro que, costumeiramente recebemos também pessoas que são andarilhas e pedintes em nossa cidade e que optaram em não ter uma casa fixa e nem um emprego regular.

Convivemos semanalmente através das várias campanhas que realizamos através de doação de roupas, alimentos, palestras orientativas, além, do albergue, e, assim, acabamos criando um laço afetivo com cada um deles.

Certo dia, fazendo minha caminhada diária, por volta das 19h, passei em frente a um bar, no qual havia várias pessoas sentadas às mesinhas na calçada. Para não passar entre as mesas, desviei meu trajeto pelo asfalto. Nesse momento, ouvi uma voz grossa e bem forte falando em tom alto e irônico: - OLHA A "MADAME" DESVIANDO DO POVÃO!

Fiquei tremendo por dentro, mas não poderia revidar, pois eu estava sozinha e havia muitos homens bebendo e já um pouco alterados...

Para minha surpresa, uma outra voz, gentil de simpática, falou num tom mais calmo: - Por favor, senhora, não dê ouvidos a ele. Ele não sabe o que está falando. - E abriu espaço para que eu passasse, pois já havia alguns homens em minha volta.

Quando olhei para ele, o reconheci do albergue. Cumprimentei-o e conversei um pouco. Logo os demais perceberam que eu era uma pessoa conhecida e respeitada por um dos membros daquele grupo.

O homem disse em voz alta para todos ouvirem que eu era uma das voluntárias do albergue e que servia comidas gostosas e tinha respeito por todos.

Logo em seguida, continuei meu trajeto bem mais feliz e confiante, pois quando fazemos o bem para outrem e dedicamos carinho em nossas ações, nós sempre saimos na vantagem. Aliviar a dor e a fome de alguém nos dá um prazer sem descrição.

Ser volutária do albergue é mais que simplesmente doar alimentos e pernoite, é conquistar amigos.

Autor: rosemary

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A música que inspira

Todo mundo sabe que música faz um bem danado na vida da gente, que traz alivio para dores, paz em meio as tribulações e alegrias pricipalmente quando o assunto é festa.

Sabe-se que existem estudos que compravam a eficácia da música no comportamento humano, que ela acalma, estimula e ativa muitas partes do nosso cérebro.

Cantar então, faz muito bem, pois já diz o ditado que "quem canta, seus males espanta".

Como amo música, faço parte de grupos músicais, e no final do ano de 2017, resolvemos, em conjuto, compartilhar de forma volutária a música, para pessoas, que em época de festa (natal) não estavam tão alegres pelas circustâncias da vida, ou não tinham com quem compartilhar a alegria e a mágica do natal.

Desta forma decidimos cantar em um asilo e em dois hospitais. Fizemos uma catada no asilo tarumã, no hospital de clinica e no hospital do rocio.

Participar destes momentos foi muito gratificante, fomos tentar transmitir alegria através da música para aquelas pessoas, mas realmente, quem ganhou com tudo isso fomos nós. Saímos destes lugares com a certeza que o natal é muito mais que presentes e comida na mesa. Saimos destes lugar com a certeza de que quando dividimos algo que temos com outras pessoas, tanto elas quanto a gente sai ganhando.

Depois desta experiência, temos a certeza de que no final de 2018 terá mais.

Autor: silmara

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Era uma vez , uma quadra de areia ...

Autor: Elisa Kazue

Nasci e cresci num bairro chamado Zona 07, em Maringá e é onde atualmente resido. Frequentei escolas e participo das atividades da paróquia do bairro. Nesta Igreja, a Divino Espírito Santo, fui batizada, crismada, fiz a Primeira Comunhão, me casei e batizei as minhas filhas; assim também espero que elas continuem nessa caminhada …

Portanto, a minha ligação com o bairro é de muito amor, pois são de onde guardo as melhores recordações.

Na praça da Igreja havia uma quadra de areia onde as crianças jogavam bola e também onde eram realizadas as atividades físicas da escola localizada na praça.

Porém, nessa mesma quadra cercada de alambrado, eram soltos os cães e gatos dos prédios próximos, para fazerem suas necessidades. Isso me incomodava “um pouco”, pois as fezes dos animais poderiam transmitir doenças às crianças.

Isso se repetia todos os dias e a areia nunca havia sido trocada. Pelo menos nunca tive conhecimento.

Decidi procurar a prefeitura para ver se seria possível a pavimentação da mesma e eles disseram que poderiam nos ceder as pedras, areia e a mão de obra, mas que seria necessário conseguirmos 200 sacos de cimento.

A princípio parecia uma quantidade muito grande, difícil de conseguir…

Mesmo assim, levei a ideia à Paróquia e também à escola para ver se conseguíamos a doação deste material junto à comunidade local.

A ideia foi bem aceita e após sensibilização da comunidade da igreja e dos pais dos alunos da escola, conseguimos arrecadar os 200 sacos de cimento necessários para a pavimentação da quadra.

Hoje a quadra está pavimentada e as crianças da comunidade têm aproveitado muito bem o espaço.

Foi um ganho para toda a comunidade e resultado da união de esforços entre o poder público e a sociedade.

De repente, não podemos ficar apenas aguardando que as coisas aconteçam.

Creio que devemos ser parte ativa destes movimentos, para melhorar a qualidade de vida do próximo e tornar o mundo um lugar um pouco melhor, mesmo que em pequenas doses.

Em anexo, segue uma foto do jornal da paróquia noticiando a reinauguração da praça.

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Quem realmente ganha?

Autor: Cassiana Lycia

Sem vídeo, sem foto, sem "coisas" para mostrar. Apenas uma história em meio a tantas para contar. O que fiz? Inspirei-me, arrisquei, me entreguei. Resolvi descobrir meus dons e colocá-los à disposição.Souprofessora e Assistente Social formada. Fiz curso de Instrutora de Yoga e Lian gong. Trabalhei com crianças , adultos e adolescentes, no CallCenter e no escritório . Fiz um programa de televisão, trabalhos com arte Cênica e alguns Cursos.E de repente, voluntariado, em soma a tudo isso. No início apenas com um Grupo de Idosos, na Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, nossos gurus, nos fazem aprender muito. Hoje me dedico ao trabalho de Assistente Social ( voluntária). Faço visitas domiciliares, e entrega de cestas básicas. O que acontece depois? Muita coisa, muita vida, muitas histórias e experiências que se contadas nos fazem rir e chorar. Estar conectado ao mundo pelo voluntariado é experiência de Deus. Não se faz ou executa um trabalho, se cresce a cada dia, e se aprende a fazer . Fazer , seja lá o que for, fazer simplesmente , o que se pode fazer, e o nosso melhor , mas no voluntariado isso acontece para o outro. Quem lucra/ganha? O mundo! E cada um de nós que dele faz parte!

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Educação Solidária

Autor: GILSON

Solidariedade, uma palavra vivenciada no seio da minha familia, onde trago no coração e na memória, lembranças e sentimentos que me ajudaram e ajudam na vida adulta.

Com isso tive a oportunidade ainda jovem, de vivências diversas, digo, experiências empíricas sociais profundas, através de grupos de jovens, associações, sindicatos, movimentos e especialmente " a Casa da Criança e do Adolescente Pe. Livio Donati" a qual faço um breve relato.

A Casa da Criança é uma instituição administrada pela Igreja Católica, com ajuda da comunidade, com pedagogia própria (Congregação Cavanis, Itália, 1802), que em Ortigueira-Pr, trabalha com o contraturno escolar, desenvolvendo vários projetos, dentre eles o auxilio à tarefa, projeto semi-finalista do Prêmio Itaú-Unicef, 2005.

Depois de algum tempo acompanhando sua tragetória ingressei no quadro de voluntários da casa, ajudando a servir os lanches no intervalo, nos trabalhos da horta, na compostagem, enfim, "estava no meio da galera do bem", sendo posteriormente, (teeempodepois) contratado como colaborador, desenvolvendo os demais projetos em especial o auxilio a tarefa, entre outros, futsal, catalogação de àrvores nativas, oficinas de blog e, a rádio cavanis, que ficou no ar "incomodou as tias" rsrs, por um bom tempo.

Pois bem, foi nesta instituição quando desenvolvia os projetos no laboratório de informática, que fiz a inscrição para o concurso da Copel onde sou colaborador atualmente, acadêmico de Direito e, com diversos projetos para mudar o mundo, através da minha própria entidade, o Instituto Comunidade Nova.

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Só o amor é capaz de reconstruir

Minha história de voluntariado começou em 2013, mas meus exemplos de solidariedade vêm de casa, pois sempre vi minha mãe se doando para fazer diferença na vida das pessoas. Minha experiência começou com um convite para visitar uma casa lar que abriga crianças em situação de risco. O convite foi certeiro, e no dia combinado, servimos um café para as crianças. Essa data foi mágica e, com certeza, um divisor de águas em minha vida. Desde então, comecei a visitar o lar com frequência e estar ciente das necessidades reais daquelas crianças. A instituição que trabalho chama-se Lar Mãe Maria e, diferente do que muitos pensam, as crianças não vivem em um local precário com carência de alimentação, vestuário, etc. As casas lares de hoje possuem ajuda da prefeitura, empresas privadas e de voluntários como eu, assim, sua necessidade muitas vezes não é material, mas algo que o dinheiro não compra: amor e atenção. E é isso que eu ofereço às crianças do lar: tempo, atenção e muito amor. As crianças abrigadas foram retiradas de suas famílias por diversos motivos: abuso sexual, maus tratos, negligência, dependência química dos pais, falta de infraestrutura para moradia, falecimentos, etc. Com isso, elas são retiradas da família e entregues às casas lares até o Estado decida o que será feito (adoção ou retorno à família). O conceito de casas-lares foi criado para proporcionar as crianças uma situação parecida com a de suas casas, com um pai e mãe (nesse caso, sociais), cuidando deles como filhos. Infelizmente, mesmo com esforço da administração do lar, a quantidade de crianças abrigadas não permite que elas tenham a atenção que precisam, dessa forma, a presença dos voluntários é essencial. Mensalmente (às vezes duas ou três vezes no mês) eu reúno um grupo e fazemos visitas com atividades no lar. Já realizei noite do pastel, aniversário de 15 anos, oficina de cupcake, dia de princesa e outras atividades diferenciadas. As crianças gostam e se envolvem tanto com as atividades, que o choro no final da visita é inevitável. O sorriso e o amor das crianças valem mais do que qualquer coisa eu possa receber em troca.

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Já participei de diversas ações voluntárias nesses 4 anos: entrega de marmita para moradores de rua (grupo Rango de Rua), visita a hospitais como palhaço (grupo Galerinha do Bem) e visita a outros lares, mas o que aquece meu coração são as crianças. As crianças abrigadas sofrem um trauma grande ao serem retiradas de suas famílias, e a falta de atenção individual nas casas-lares corrobora para que cresça o sentimento de revolta e perda de identidade sentida. Acredito que somente o amor pode minimizar os efeitos do abandono, reconstruir a identidade e mudar o rumo da vida das crianças, por isso, sou voluntária com maior amor da mundo, na convicção de que “de gota em gota, é possível preencher um oceano.” Com essa convicção, estou na fila de adoção no Brasil e com viagem marcada para Moçambique para mais uma empreitada voluntária.

Autor: Amanda

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A trilha da afetividade

Me chamo Henrique dos Santos Rosa e trabalho como Técnico de Distribuição na Agência Londrina. Sou casado com a Elisângela desde 22 de fevereiro de 2003 e após cerca de 3 anos de casamento começamos a tentar engravidar, mas sem sucesso e posteriormente descobri que eu era estéril.

Na mesma semana iniciamos o processo de habilitação para adoção e durante esse processo foi pedido para preencher uma ficha definindo o perfil da criança pretendida incluindo diversas informações, tais como: o sexo, a cor, a idade, se aceita grupo de irmãos. etc. Neste momento surgiu uma infinidade de dúvidas, medos e insegurança sobre cometer alguma injustiça até porque nunca nos sentimos no direito de desenhar o perfil deste filho, mas também queríamos com responsabilidade definir toda nossa proposta de afetividade no plano de constituição familiar daquele papel frio e formal.

Buscamos, outros exemplos, ajuda, alguém para conversar sobre isso, para partilhar esses sentimentos, ouvir relatos de histórias bem e mal sucedidas de adoção, mas tivemos muitas dificuldades para ter essa troca de experiências.

Já em 2006 eu e minha esposa, mesmo sem ainda estarmos habilitados para adoção, começamos a pesquisar literaturas no campo do direito, psicologia e sobre pais que adotaram, lemos e diversos relatos e através de redes sociais, montamos uma rede de autoajuda pelo Orkut, mas ainda era frio, queríamos mais.

Em 2007 adotamos dois irmãos, Gabriel de 3 anos e meio e Alisson de 1 ano e em 2010 adotamos nossa filha Amanda que também chegou com um ano de idade.

Já estávamos com a família completa e atuando como voluntários em um abrigo perto de nossa casa, porém nossa experiência no processo de adoção fez brotar um desejo enorme de criar um grupo de apoio à adoção para auxiliar os pretendentes e também prestar um serviço de pós adoção, pois em nossa caminhada vivenciamos muitas histórias tristes de devolução das crianças durante o processo de adoção.

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Em agosto de 2013 tivemos uma reunião com a Vara da Infância e Juventude e saímos com a proposta de fundar um grupo de apoio à adoção em Londrina e conseguimos realizar nossa primeira reunião Janeiro de 2014.

Desde então somos um grupo não governamental denominado “Trilhas do Afeto”, formado por pais adotivos, pretendentes e interessados em adoção de crianças e adolescentes. Atuamos com apoio e em parceria com a Vara da Infância e Juventude de Londrina. Nossa meta é promover encontros, debates e projetos que incentivem a adoção legal, garantindo a todas as crianças e adolescentes o direito de viver em família, de modo pleno, seguro e feliz.

Contamos hoje com duas reuniões mensais, sendo: Encontro mensal para atender pessoas com dúvidas e interessadas no processo de adoção de forma geral abordando temas com reuniões expositivas, palavra aberta e relatos de adoções e reunião mensal do “grupo pós adoção” onde montamos uma roda de conversa e dinâmicas em grupo para discutirmos as dificuldades e felicidades após a guarda do filho e adoção.

Autor: HENRIQUE

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Escola de Pais do Brasil - Círculos de Debates

“Ajudar pais, futuros pais e agentes educadores a formar verdadeiros cidadãos”, este é a principal meta da Escola de Pais do Brasil, uma instituição cinquentenária neste país que visa reforçar as bases da sociedade que é a família.

Uma mãe, residente no interior do município de São Miguel do Iguaçu tem um filho, adolescente, “rebelde”, “diagnosticado” com deficit de atenção e hiperatividade pela escola onde frequenta, sem condições de direcioná-lo para um tratamento adequado, pois as condições financeiras não permitem, e o marido motorista de caminhão de carga, empregado do dono do caminhão, fica no máximo 5 dias por mês em sua casa. Quando sai de férias, 15 dias é o tempo de sua permanência com a família. Seu contato c/ seus filhos é mínimo, com isto, toda a responsabilidade de cuidar da casa recai sobre a mãe. No entanto, sua maior preocupação é com o filho mais velho, “porque se continuar assim, qual será seu futuro?”, pensava.

Indicada por uma amiga, soube que na escola do filho iria começar “um curso” para pais. Soube depois que eram círculos de debates da Escola de Pais do Brasil. Coincidentemente o coordenador destes círculos é este que lhes relata.

Basicamente os Círculos são 7 encontros iniciados com uma palestra sobre determinado assunto e monta-se grupos de estudo, que responderão a perguntas relativas ao mesmo. Esta é exatamente a oportunidade que a pessoa tem de ouvir outros casos, expor seus próprios e principalmente refletir sobre eles. Os cursos promovem as reflexões que por sua vez, promovem as mudanças dentro das pessoas. Os 7 encontros estão centralizados basicamente em: a educação ocorrerá através dos exemplos e não no que se prega; os valores que devem ser vivenciados; os limites que devem ser aplicados; os diálogos que devem existir na família; cada filho é uma ser humano diferente, com necessidades diferentes e que se uma atitude funciona com um, pode não funcionar com outro; o amor e a segurança aos filhos que devem ser explicitados. São 7 encontros que através de temas, estes itens são relembrados incessantemente. Não há uma fórmula para se criar uma criança, mas há oportunidades de melhorias em nossas atitudes que farão diferença na educação dela.

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Sem perceber sua mudança pessoal, esta senhora percebeu a mudança do filho, assim como a escola que lhe chamou para perguntar o que havia acontecido para que o rapaz tenha mudado de comportamento, felizmente para melhor. Foi aí que ela percebeu que foi sua própria mudança que gerou mudanças positivas na família. Ao final, muito emocionada, ela agradeceu a oportunidade de participar dos encontros e percebeu que bastava ela se melhorar como pessoa e que consequentemente seus filhos, não só o mais velho, percebendo, seguiram-na nesta mudança comportamental para melhor.

Gostamos de dizer que “as mudanças não ocorrem por causa de nós, ocorrem por causa da vontade de melhorar das próprias pessoas. Somos somente os motivadores para que estas mudanças ocorram.”

Autor: Claudio

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Fábrica de Sabão Transmissão Londrina

Quero relatar aqui, minha história com Projeto Fábrica de Sabão.

Foi coincidência? 2004.

-2004 - O Projeto Sabão, iniciava suas atividades, por Dona Iraci e Sr. Francisco, dois aposentados provindo de São Paulo.

-2004 – Eu caminhava pela Avenida das Torres, e vendo a movimentação de pessoas, parei para conversar e buscar informações. Uma residência simples nos fundos do terreno.

As atividades eram confeccionar sabão, Dona Iraci distribuía o leite, verduras, alimentos e roupas.

Continuei minha caminhada, pensando: Sempre colaborei com muitas ações voluntárias informais, de solidariedade mesmo. Nas cadeias produtos de higiene, doação de lanche, alimentos, roupas e outros. Mas o que posso fazer para ajudar o Projeto Sabão?

Eu entregava roupas no projeto, e verifiquei a possibilidade de doar sodas. Assim foi feito, me forneceram o nome da soda, passei a ser doadora mensal.

Sobre as roupas, hoje o projeto recebe uma quantidade grande e eles me fornecem, levo numa Pastoral mensal, sítios e campanhas.

Sobre a fabricação do sabão trouxe a ideia para Empresa. Foi aceita. E em 19.11.2013 tivemos explanação e aula inaugural. Passamos de 12.000 pedras, tudo foi doado lá no Projeto.

CARMEN LUCIA QUINTILIANO SILVA

Funcionários Copel.

Autor: Carmen Lúcia Quintiliano

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Solidariedade vem de casa

Solidariedade foi algo que aprendi em casa, desde muito cedo. Meus pais trabalhavam em restaurante e sempre ao final dos eventos nós montávamos grandes “marmitas” com a comida boa que sobrava e levávamos pessoalmente às entidades carentes como SAN (Sociedade de Amparo ao Necessitado), Asilos, etc. A doação também foi lição de casa, onde todo início de inverno fazíamos o famoso “faxinão” nos armários e levávamos nas comunidades carentes da região de General Carneiro.

Ainda em casa, também aprendi o significado de “altruísmo”, quando meu pai em uma atitude que muitos considerariam uma loucura, deixou de pagar a conta de luz da nossa casa para pagar a conta de luz do seu funcionário, nos deixando por uma semana sem luz. Nos primeiros dias eu não entendia a situação, mas meu pai insistia em afirmar que a família daquele funcionário estava precisando mais do que a nossa, pois nela havia um bebê recém-nascido. E de uma forma muito engraçada, hoje eu lembro dessa história e penso que Deus, através dos seus caminhos misteriosos, me recompensou me colocando como profissional justamente na mesma empresa de energia elétrica que “me deixou sem luz” na época.

Quando descobri que a empresa incentiva o voluntariado através de um programa adequado (Eletricidadania), fiquei muito feliz. Estou na Copel há 13 anos e há pelo menos 06 anos coordeno alguns projetos, como o Tricopel UVI, Visita aos Asilos, entre outros. Uma característica interessante dos projetos de nossa região é que são ações que ultrapassam os limites da empresa, envolvendo amigos e familiares dos copelianos. Por exemplo, o projeto Tricopel UVI é formado por aproximadamente 15 voluntários, dos quais 12 são familiares e amigos. E o mais legal é que por essa característica de envolver a sociedade, as ideias e projetos tornam-se “sementes do bem” que acabam sendo replicadas gerando ainda mais frutos. Isso pode ser observado na continuidade de projetos como campanhas de agasalho, dia das crianças, arrecadação de alimentos que são realizados pelos amigos e familiares que se inspiraram nas ações da Copel.

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O Projeto Visita aos Asilos (parceria com Sanepar) é um dos projetos que mais envolve as pessoas. A cada dois meses é realizado um mutirão de visitas a 3 Asilos da região (Lar Nazaré, Abrigo Frei Manoel e Associação Profeta Daniel), levando doações de material de higiene e alimentos não-perecíveis, além de muito carinho, atenção e boa música. O contato físico/emocional que acontece nestas visitas é um remédio para a alma dos moradores (idosos), funcionários das instituições e principalmente para os voluntários que participam.

Eu acredito que cada pequena ação gera um impacto indireto muito maior do que o próprio impacto direto das ações solidárias. Ou seja, uma pequena campanha de arrecadação de alimentos gera uma inspiração em tantas outras pessoas de dentro e fora dos limites da empresa, fazendo florescer o voluntariado em diversos núcleos da sociedade. Então sim, vamos nos atrever a mudar o mundo ao nosso redor!!! Pequenas ações podem gerar sim grandes impactos para os que mais precisam!!!

Autor: Urian Luis

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Bonecas de Pano

Tudo começou, quando em meu quarto eu orava, conversava com Deus e pedia : " Senhor...me ajude a ajudar"..pensando como eu poderiaatuar para fazer alguma diferença neste mundo.,De súbito veio em minha mente as palavras Bonecas de Pano.Não entendi de imediato qual alcance teria eu por em prática a confecção de bonecas e qual impacto teria na vida de alguém,, mas logo entrei em uma escola que ensinava como fazer.Apresentei o Projeto na Copel em 2013 e a adesão foi imediata, em 02 meses confeccionamos 100 bonecas, esta primeira remessa foi entregue em uma favela, depois em asilos, em escolas para atividades pedagógicas e no início deste ano, enviamos 10 bonecas, que as irmãs missionárias da igreja, levaram para as crianças carentes da África neste mês de maio/2017.Entendo como uma inspiração Divina, portanto, em todas as bonecas vai a mensagem "Deus ama você", para que todas as pessoas que recebam sintam quanto valor elas tem para nós e principalmente para Deus.O que mais marcou nesta experiência foram as reações das pessoas: lembro que as mulheres da favela, mesmo sabendo que as bonecas seriam para as crianças, imploravam para ter uma bonequinha e me diziam nunca ter tido uma quando crianças, marcou também, ver as senhoras idosas do asilo, abraçando as bonecas como que tentando compensar a carência afetiva. Imagino a reação das crianças da África, acostumadas a brincar com sabugos de milho e pedaços de pau. São simples bonecas, confeccionadas com materiais doados, retalhos reaproveitados, mas feitas com amor, que ao serem entregues despertam alegria, afeto e gratidão nas pessoas.Quando doamos algo que já temos e não precisamos mais, ou compramos algo com nosso dinheiro, estamos doando esmolas, certamente úteis para quem recebe. Mas, quando imprimimos nossa vontade, disposição, energia, tempo, dedicação e carinho, estamos doando amor, certamente imprescindível para quem recebe. Com amor, transformamos o que seria descartado na natureza em arte.Enfim, o Projeto continua e as ideias vão fluindo..graças a Deus.

Autor: Luciane

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EU E O VOLUNTARIADO

EU E O VOLUNTARIADO

texto de Valesca Folha Avila

Sou por formação engenheiro eletricista, título conquistado arduamente nos anos 80. Época na qual o país fervilhava em ideias de uma abertura política e de sonhos de um futuro melhor para o povo.Tomei parte nesta “onda” otimista de abertura política na qual pensávamos ter espaço para agir socialmente e diminuir as injustiças sociais tão avassaladoras deste nosso país enorme, belo, alegre e que detém uma grande parte da população abandonada pelo poder público, à margem de tantos direitos civis e até mesmo de condições dignas de vida.Há muito o voluntariado figura entre as grandes iniciativas individuais ou de pequenos grupos em nosso país. Na década de 80 com as transformações políticas da América latina o neoliberalismo surgiu como concepção político-econômico-cultural no Ocidente. A assistência social deixou de ser responsabilidade exclusiva do Estado e surgiram “parcerias” entre o Estado e a sociedade civil.Em meio a este contexto, eu um recém formado, muito jovem de cabelos e barbas compridas aceitei o convite de meu professor Enio de Jesus Pinheiro Amaral, da Escola Técnica Federal de Pelotas para ir a uma cidade do interior do Rio Grande do Sul chamada Herval. Na área rural desta cidade estava sendo desenvolvido um projeto inovador. Colocamos em prática uma concepção filosófica que valorizava o uso de materiais adequados ao atendimento de cargas elétricas rurais e de recursos humanos e materiais da própria comunidade rural.Tomei parte em um projeto que conseguiria erguer uma rede elétrica para distribuição de energia na área rural feita com apenas um condutor. Quando cheguei ao poste da chave fusível que dá início à rede, me apaixonei! Pois esta rede de um condutor, alcança o mesmo ponto, no alto do morro, em um só vão Ela começa no poste onde está a chave fusível e o próximo poste já está no cimo do morro, e dali a fiação segue por 80 quilômetros para atender dez fazendas, cada uma com um transformador de 10 kVA.Éramos um grupo pequeno, eu, meu professor, alguns trabalhadores da companhia de energia elétrica e alguns moradores da área rural que em forma de mutirão ergueram postes e fizeram o trabalho necessário para realizar o sonho de ter energia elétrica em cada uma das dez fazendas. Era uma rede com um custo mais acessível, cerca de 10% do custo de uma rede convencional da época.

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A iniciativa contou com a ajuda financeira da Escola Técnica Federal de Pelotas, foram arrecadas algumas doações da própria comunidade, dispensando a ida a bancos e a solicitação de empréstimos a juros exorbitantes, dispensando também uma parte nefasta do jogo político que inclui propinas e trocas de favores. O “pagamento” pelo trabalho seria um grande churrasco como manda a tradição gaúcha. Mas, sem sombra de dúvida, a maior paga que recebi foi ver colocado em prática todo o conhecimento que recebera nos bancos da universidade e ver, em loco, a alegria daquelas famílias que a partir daquele momento teriam aceso a energia elétrica e suas implicações: chuveiro elétrico, geladeiras, televisores, bombas de água e alguns maquinários para triturar rações dos animais. Sim, tínhamos ajudado uma comunidade a melhorar sua qualidade de vida!

Autor: Harry

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Visita aos asilos

Quando ajudamos o próximo, somos nós mesmos, os maiores beneficiados.

A Companhia de Saneamento - SANEPAR de União da Vitória tem há alguns anos um projeto de visita a alguns asilos da cidade. Nesse projeto eles procuram parceiros para colaborar com os trabalhos e também com as visitas. Nessa parceria, que eu como funcionária da Copel e irmã de uma sanepariana, tive o prazer de conhecer e participar dessa ação maravilhosa, que nos emociona, nos faz refletir, refletir muito, principalmente sobre o sentido da vida e o valor que damos as pessoas que estão ao nosso lado, e com isso, com certeza nos tornamos pessoas cada vez melhores.

Para essas visitas são feitas arrecadações de alimentos não perecíveis e produtos de limpeza para serem doados. É feito uma escala agendada para atender 3 asilos na tarde escolhida. Os participantes de reúnem na sede da Sanepar, com violão, gaita, pandeiro, lanches e muita alegria.

Em cada asilo é deixado parte das arrecadações, levado salgados e bebidas para proporcionar um lanche a todos que moram no local. A festa está garantida com os músicos que alegram e fazem os "velhinhos" mostrarem o requebrado, enquanto a festa acontece são distribuídas bijuterias, também arrecadadas, são pintadas as unhas das senhoras, e distribuído muito amor e carinho.

As fotos da imagem de capa mostram um pouco disso.

Autor: Liliane

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Voluntário em Escola do Município - CMEI Xaxim

O Voluntariado

Minha história no voluntariado, é muito simples, formado em administração em 2008, na Unicentro - Guarapuava, lembrei que era um curso superior gratuito do Estado do Paraná, e quando ví a oportunidade de retribuir com nossa gente ( o povo) que pagaram por mim, este estudo, abracei a causa.

Minha atividade como voluntário no CMEI Xaxim é de Conselheiro Fiscal, lá verifico as compras de materiais e serviços, os documentos dos fornecedores se estão de acordo com a lei e licitações, as tomadas de preço, o planejamento para compra de brinquedos, as reformas necessárias, sugestões de melhorias, etc..

Estas verificações são observadas pelos conselheiros e pelos professores que representam as turmas que supervisionam, bem como pela Diretora Sra Mariangela Zem Maoski, que supervisiona a aplicação dos recursos recebidos da prefeitura, para compra de materias e ou de serviços.

O conselho é composto de membros da escola (Diretora e professoras) e membros externos (pais e voluntários), que dividem esta tarefa como o objetivo de balancear os interesses em prol do futuro desses brasileirinhos.

Autor: Dante

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Grupo de Teatro Energia Boa

Um grupo de amigos do KM3 apresentou a peça de teatro “O Príncipe do Egito”, uma adaptação do cordel "Moisés, o libertador de Israel" do autor pernambucano Roberto Celestino, que conta a história do profeta Moisés do nascimento até travessia do Mar Vermelho, na Sipat KM3 em Junho de 2015. Neste número, o texto é declamado por um ator, acompanhado de um músico, e a peça é encerrada com a interpretação da música WhenYou Believe, acompanhada de dança.

Os temas trabalhados são a Persistência e Superação em meio a dor e sofrimento.

A repercussão da apresentação foi tão surpreendente, que surgiram convites para ação social e apoio da Copel GET para trabalhos de teatro corporativo, sendo preciso ampliar e estruturar o grupo, que hoje se chama Grupo Teatral Voluntário Energia Boa.

Fizemos as seguintes apresentações comunitárias:

• 2015: E.M. Moradias do Ribeirão, por convite da escola para 200 crianças de 05 a 11 anos em Dezembro, com participação do grupo musical Terra Violeira na EM Moradias do Ribeirão em Dezembro

• 2016:

• Lar Iracy: por convite de voluntários do Banco do Brasil, 1 apresentação para cerca de 45 pessoas entre idosas internas e visitantes em Fevereiro.

• EE Doracy Cesarino: por convite de voluntários da Vioti Assessoria, 4 apresentações para aproximadamente 200 alunos carentes do bairro Parolin, de 11 a 15 anos, em Dezembro.

• 2017: Escola Especial Vivian Marçal: por convite da escola, 4 apresentações para público total de cerca de 100 pessoas entre alunos com alunos com deficiência física neuromotora, empregados e visitantes em Abril.

Fizemos as seguintes apresentações corporativas independentes:

• 2014 - SIPAT KM3: apresentação musical da cantora Helena, músico Sávio. Destacou-se pela belíssima Interpretação música francesa ‘Ne quitte pas’

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• 2015 – SIPAT KM3 - Apresentação Pocket Show ‘O Príncipe do Egito’ em Junho.

Em 2016 a Comunicação GET tornou-se nossa parceria para trabalhos corporativos, e juntos fizemos:

• 2016

• Apresentação ‘Os 10 Mandamentos da Segurança’ de autoria de Aparecido Massi nas SIPAT´s GeT: KM3, Barigui, Reserva do Iguaçu, UEGA, Ponta Grossa e no Encontro Técnico da Copel Geração e Transmissão – ETGET. Também na SIPAT DIS: Pólo Santa Quitéria .

• Vídeo Institucional:

• H1N1: por convite da CIPA GETKM3

• Quase Acidente

• 2017:

• Apresentação da peça ‘Família Buscapé em Velocidade Máxima’ de autoria de Aparecido Massi, Nawbert Cordeiro e Sodré Ribeiro; e direção de elenco: Rosana Stavis e Marcos Damaceno. Nas SIPAT´sGeT: KM0, Ponta Grossa , KM3, Pe Agostinho, UEGA e ainda este mês SIPAT DIS: Pólo Santa Quitéria.

• Há perspectiva de novos projetos nos próximos meses.

Autor: Soraya

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Um Gesto de 16 Anos

O Projeto Gesto Solidário de Umuarama teve início em 2002 por um pequeno grupo de funcionários entre os quais assumiu como gestora, a funcionária Valdinéia Cabral Victório (Setor de Leitura de Umuarama). Tratava-se simplesmente de arrecadação mensal de dinheiro de colaboradores voluntários funcionários da Copel de Umuarama. O dinheiro arrecadado era destinado ao fornecimento e lente para as crianças da Associação Vida e Solidariedade do Parque Industrial, cuja fundadora é a Sr.ª Maria do Carmo da Silva, mais conhecida como Dona Maria da Sopa.

Fornecendo a média de 208 litros de leite por mês, o projeto foi um sucesso único em toda a Copel. Todos anos, quando era feita a Campanha do Leite pela Copel, a região de Umuarama se destacava pela quantidade extraordinária de doações efetuadas. O dinheiro que sobrava era utilizado para fazer mais doações esporádicas. Por exemplo, antes do inverno, às vezes podia-se arrecadar cobertores ou, caso houvesse outro caso de pessoa necessitada por motivo de doença, com anuência dos colabores o dinheiro poderia ser utilizado na compra de um remédio. Todo o dinheiro arrecadado foi exclusivamente para doações.

Após muitos anos, a funcionária Valdinéia aposentou-se e quem assumiu o projeto foi a funcionária Margarete Canônico (Setor Administrativo de Umuarama). A Margareti deu continuidade ao “Gesto” até sua aposentadoria. Eu, David Thomaz da Silva Freitas (então funcionário do Setor Administrativo de Umuarama), assumi a gestão do Gesto Solidário que prosseguiu normalmente.

O programa continuou um sucesso durante os anos 2012, 2013 e 2014. O preço do leite subia mas sempre buscávamos mais colaboradores de forma também a compensar as pessoas que saíram do programa. Isso porque muita gente que ajudava se aposentou e novos colaboradores foram convidados a participar. De forma esporádica, as doações eram feitas pessoalmente com a presença, inclusive, de colaboradores interessados em conhecer a realidade da entidade assistida. Além disso, podíamos assim verificar se realmente a empresa estava fornecendo o leite adequadamente.

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Infelizmente, durante os meses de Setembro, Outubro e Novembro de 2015, parte do dinheiro arrecadado passou a “desaparecer”. O projeto não fora organizado como uma ONG e CNPJ portanto não havia como criarmos uma conta-corrente para guardar as arrecadações. Assim sendo, o dinheiro sempre foi guardado à chave na gaveta particular do funcionário responsável. Estava ciente da responsabilidade que assumi, então repus mês a mês cada “diferença de caixa” que aparecia. Até que não pude arcar com os prejuízos e tivemos que, pesarosamente, paralisar o Projeto. Infelizmente, a Associação Vida e Solidariedade do Parque industrial passou a não contar mais com nosso apoio.

Foram 16 anos de doações ininterruptas que só puderam ser realizadas graças à solidariedade e à iniciativa dos copelianos de Umuarama e região. 16 anos nos quais a D.ª Maria da Sopa, que dedica a sua vida no auxílio de pessoas carentes, contou com nosso apoio infalível e pode ver muitas crianças crescerem bebendo o leite arrecadado com a nossa ajuda.

Trabalho em vão? De jeito nenhum. Cumprimos a nossa missão!

Por isso não chamo não comnsidero a interrupção da ação um mero "fim" – pois o fim remete a desistência, derrota e desolação, - e sim de conclusão, pois fizemos sim nossa transformação no mundo e estamos prontos para outra.

Novos tempos vieram e novos projetos virão.

Só tenho que agradecer a todos que ajudaram nessa missão.

Autor: David