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Só Metáforas... ou “Como Enlouquecer um Estrangeiro” Autoria anônima Produção: vários 1 Edição: mf 2 & jb-ago/2012 A A água chegou na bunda. A cavalo dado não se olha os dentes. A Cesar o que é de Cesar. A concha é que sabe o calor da panela. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco. A esperança é a última que morre. A fé move montanhas. A galinha do vizinho é sempre mais gorda. A justiça tarda, mas não falha. A melhor amiga da coragem é a ignorância. A menina dos olhos. A mentira tem pernas curtas. A noite é uma criança. À noite todos os gatos são pardos. A ocasião faz o ladrão. 1 Colaboração de parentes e amigos numa versão preliminar. 2 Maria Fernanda Miori de Zarzuela.

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Ditos populares do dia-a-dia de autoria desconhecida.

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Page 1: Sabedoria Popular

Só Metáforas... ou “Como Enlouquecer um Estrangeiro”

Autoria anônima

Produção: vários1

Edição: mf2 & jb-ago/2012

A A água chegou na bunda.

A cavalo dado não se olha os dentes.

A Cesar o que é de Cesar.

A concha é que sabe o calor da panela.

A corda sempre arrebenta do lado mais fraco.

A esperança é a última que morre.

A fé move montanhas.

A galinha do vizinho é sempre mais gorda.

A justiça tarda, mas não falha.

A melhor amiga da coragem é a ignorância.

A menina dos olhos.

A mentira tem pernas curtas.

A noite é uma criança.

À noite todos os gatos são pardos.

A ocasião faz o ladrão.

1 Colaboração de parentes e amigos numa versão preliminar. 2 Maria Fernanda Miori de Zarzuela.

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A passo de tartaruga.

A preço de banana.

A pressa é inimiga da perfeição.

A que matou o guarda.

A sorte está lançada.

A um passo do abismo.

A união faz a força.

A vida não é um mar de rosas.

A vingança é um prato que se come frio.

A voz do povo é a voz de Deus.

Abriu a caixa de ferramentas.

Acabou em pizza.

Advogado do diabo.

Afogando o ganso.

Agora Inês é morta.

Água de rio abaixo e fogo de rio acima ninguém segura.

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

Água que passarinho não bebe.

Águas passadas não movem moinhos.

Ajoelhou, tem de rezar.

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Alegria de pobre dura pouco.

Além da queda, o coice.

Além de cagar, sentou na ruma.

Amarrar cachorro com linguiça.

Amarrar o burro.

Amigo da onça.

Amor de carnaval.

Andando na corda bamba.

Andar nos trilhos.

Antes pingar do que secar.

Antes só que mal acompanhado.

Antes sobrar que faltar.

Antes tarde do que nunca!

Ao fim e ao cabo.

Aprenda todas as regras, transgrida algumas.

Apressado come cru.

Aqui se faz, aqui se paga.

As aparências enganam.

Até aí morreu Neves.

Até provar que focinho de porco não é tomada...

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Atire a primeira pedra.

Atirou no que viu e acertou o que não viu.

Atolado até o pescoço.

Ave de mau agouro.

B Bala na agulha.

Batata quente.

Bateu, levou.

Bicho de sete cabeças.

Boi de piranha.

Bola pra frente.

Briga de foice.

Bucha de canhão.

Burro como uma porta.

C Cada cabeça uma sentença.

Cada coisa a seu tempo.

Cada louco com sua mania.

Cada macaco no seu galho.

Cada um puxa a brasa para sua sardinha.

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Cada um sabe onde o sapato lhe aperta.

Cair do cavalo.

Caiu do céu.

Caiu na rede é peixe.

Caiu no conto do vigário.

Caiu pra cima.

Calça de veludo ou bunda de fora.

Calcanhar de Aquiles.

Camarão que dorme, a onda leva.

Caminhando com as próprias pernas.

Cão que late não morde.

Cara de um, focinho de outro.

Cara de um, focinho de outro.

Carta fora do baralho.

Casa de ferreiro, espeto de pau.

Casa de Maria Joana.

Castelo de cartas.

Cavalo comedor, cabresto curto.

Cavou a própria sepultura.

Céu de brigadeiro.

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Chafurdou na lama.

Chato de galocha.

Chegou de mãos abanando.

Cheio de nove horas.

Chiclete de onça.

Chiquetita pero cumplidora.

Chorar as pitangas.

Chupa essa manga.

Chupando cana e assobiando ao mesmo tempo.

Chutando cachorro morto.

Chutar cachorro morto.

Chutou o balde.

Chutou o pau da barraca.

Chutou o penico.

Claro como água.

Cobertor de pobre é cachaça.

Cobra criada.

Cochilou, o cachimbo cai.

Coice na sombra.

Colocando lenha na fogueira.

Colocar o bode na sala.

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Colocar os pingos nos is.

Colocar panos quentes.

Com a corda no pescoço.

Com bala na agulha.

Com cuspe e com jeito não tem buraco estreito.

Com estes olhos que a terra há de comer.

Com o dedo no gatilho.

Com o rei na barriga.

Com os pés nas costas.

Com um olho no peixe e outro no gato.

Come mortadela e arrota peru.

Come sardinha e arrota lagosta.

Comendo na minha mão.

Comer alface pela raiz.

Comer com os olhos.

Comeu o pão que o diabo amassou.

Comigo não violão.

Confundir alhos com bugalhos.

Conheça a vida selvagem, tenha filhos.

Contar com o ovo no cu da galinha.

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Conversa mole para boi dormir.

Cor de burro quando foge.

Coração de mãe sempre cabe mais um.

Corno manso.

Correndo atrás do próprio rabo.

Cortou na própria carne.

Criando cobra.

Criar dificuldades para vender facilidades.

Cu de ferro.

Cuspiu no prato que comeu.

Cuspiu para cima.

D Da missa não conhece a metade.

Da pá virada.

Dá-me dós.

Dando linha na pipa.

Dar murro em ponta de faca.

Dar no couro.

Dar o passo maior que a perna.

Dar um perdido.

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De cabo a rabo.

De grão em grão a galinha enche o papo.

De médico e louco todo mundo tem um pouco.

De pensar morreu um burro.

De pequeno é que se entorta o pepino.

Dedo de Deus.

Deitado em berço esplêndido.

Deixe estar jacaré, a água há de secar.

Dente de coelho.

Descascando o abacaxi.

Desceu igual quiabo.

Desenrolar a fita.

Desgraça pouca é bobagem.

Desse mato não sai coelho.

Desta água não beberei.

Deu de ombros.

Deu o passo maior que a perna.

Deu um tiro no pé.

Devagar se vai ao longe.

Digas com quem andas e te direi quem és.

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Dinheiro na mão é vendaval.

Dinheiro não é problema, é solução.

Dinheiro não traz felicidade, manda buscar.

Do arco da velha.

Do Oiapoque ao Chuí.

Doa a quem doer.

Dois bicudos não se beijam.

Dois palitos.

Dourar a pílula.

Durma-se com um barulho deste.

Duro com duro não faz bom muro.

E É batata!

É dando que se recebe.

É fazendo merda que se aduba a vida.

É melhor prevenir que remediar.

É pra frente que se anda.

Égua de general.

Elefante branco.

Em banho Maria.

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Em boca fechada não entra mosca.

Em briga de marido e mulher não se mete a colher.

Em casa que mulher manda até galo bota ovo.

Em palpos de aranha.

Em rio que tem piranha jacaré nada de costas.

Em terra de cego quem tem um olho é rei.

Em terra de sapo de cócoras como ele.

Encher a cara.

Encontrar agulha num palheiro.

Engolindo sapo.

Entre a cruz e a caldeirinha.

Entre mortos e feridos salvaram-se todos.

Entregue aos braços de Morpheus.

Enxugando gelo.

Errar é humano, persistir no erro é burrice.

Escreveu não leu, o pau comeu.

Esculpido em carrara (distorcido para: cuspido e escarrado).

Está com a corda toda.

Está com tudo e não dá prosa.

Está no inferno, abraça o capeta.

Está pensando que o céu é perto?

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F Faca de dois gumes.

Falar de corda em casa de enforcado.

Falou e disse.

Farinha do mesmo saco.

Favas contadas.

Fazer das tripas coração.

Fazer ouvidos de mercador.

Fazer vista grossa.

Fé em Deus e pé na tábua.

Feito nas coxas.

Feliz foi Adão, que não teve sogra nem caminhão.

Ferro na boneca.

Fez fama, deita na cama.

Ficam os dedos, vão-se os anéis.

Ficar em cima do muro.

Ficou a ver navios.

Filho de peixe, peixinho é.

Focinho de porco não é tomada.

Fodido e mal pago.

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Fodido, fodido e meio.

Foi a gota d’água.

Foi fundo.

Foi num pé, voltou no outro.

Foi pra Portugal perdeu o lugar.

Formiga com tosse.

Fugindo da própria sombra.

Fui!

G Galinha dos ovos de ouro.

Gato escaldado tem medo de água fria.

H Há males que vem para bem.

Há sempre um chinelo velho para um pé cansado.

Há uma luz no fim do túnel e ela está desligada.

I Impossível é morder o cotovelo.

J João sem braço.

Jogou merda no ventilador.

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Juntou a fome com a vontade de comer.

L Lábios de mel.

Laranja.

Lavou, está novo.

Língua de trapo.

Liso como quiabo.

Longe dos olhos, perto do coração.

M Macaca de auditório.

Macaco que muito pula está querendo chumbo.

Mãe coruja.

Mãe é bom, só que dura muito.

Mãe é tudo igual, só muda de endereço.

Maior o coqueiro, maior é o tombo.

Mais do mesmo.

Mais eu rezo, mais me aparece assombração.

Mais fácil que tirar doce de criança.

Mais feio que cão chupando manga do avesso.

Mais feio que o mapa do inferno.

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Mais perdido do que cego em tiroteio.

Mais perdido do que uma agulha num palheiro.

Mais perdido que cachorro em dia de mudança.

Mais perdido que minhoca em galinheiro.

Mais por fora que umbigo de vedete.

Mais submisso que talo de grama.

Mais sujo que pau de galinheiro.

Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.

Mais vale um peito na mão do que dois no sutiã.

Mais velho que rascunho da Bíblia.

Mal por mal, antes cadeia que hospital.

Mala sem alça.

Malandra é a vaca que já nasce malhada para não ter que ir à academia.

Malandro é o gato, que já nasce de bigode.

Malandro é o pato que nasce de pé chato para não servir o exército.

Malandro é o pato, que nasce com os dedos juntos para não colocar aliança.

Malandro não chia.

Mamão com açúcar.

Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Mão fria, coração quente.

Mar de lama.

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Maria vai com as outras.

Marinheiro de primeira viagem.

Matar dois coelhos com uma só cajadada.

Matar um leão por dia.

Me engana que eu gosto.

Me inclui fora dessa.

Melhor que isso, só dois disso.

Menos, menos!

Mente sã em corpo são.

Mente vazia, oficina do diabo.

Morde e assopra.

Morreu como um passarinho.

Morreu de repente, estava vivo e morreu.

Morreu! Antes ele do que eu.

Morreu o cachorro, acabou a raiva.

Mulher de amigo meu pra mim é homem.

Mulher quando quer trair, fechada no armário trai com o cabide.

N Na alça de mira.

Na hora H.

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Na lata!

Nada como um dia após o outro, com uma noite no meio.

Nada é tão ruim que não possa piorar.

Não adianta chorar sobre o leite derramado.

Não ata nem desata.

Não é flor que se cheire.

Não entendeu patavina.

Não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe.

Não há marcas que o tempo não apague.

Não queira ensinar o padre nosso ao vigário.

Não tem no cu o que o periquito roa.

Nas nuvens.

Negócio da china.

Nem cheira nem fede.

Nem contra nem a favor, muito pelo contrário.

Nem fode nem sai de cima.

Nem fu nem fá.

Nem oito nem oitenta.

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

Nem tudo que reluz é ouro.

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Ninguém merece.

No bico do corvo.

No final das contas.

No fio da navalha.

No frigir dos ovos.

No frigir dos ovos.

Nó górdio.

O O barato sai caro.

O cocô do cavalo do bandido.

O corcunda sabe como deita.

Ó do borogodó.

O fiel da balança.

O mar não está para peixe.

O nó da questão.

O ótimo é inimigo do bom.

O pau só quebra nas costas do pequeno.

O que arde cura, o que aperta segura.

O que é do homem o bicho não come.

O que não mata engorda.

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O que não tem remédio, remediado está.

O que os olhos não veem o coração não sente.

O que se planta, colhe.

O que seria do azul se todos gostassem do amarelo.

O que vem de baixo não me atinge.

O roto falando do rasgado.

O saco do chefe é o corrimão da vida.

O Sol nasce para todos. A sombra, só para alguns.

O tempo é o senhor da razão.

O tiro saiu pela culatra.

O tiro saiu pela culatra.

O último biscoito do pacote.

O último gole do afogado.

Olhando para o próprio umbigo.

Olho por olho, dente por dente.

Olhos de lince.

Onde há fumaça há fogo.

Onde Judas perdeu as botas.

Onde vai a corda vai a caçamba.

Orgulho com prejuízo só quem não tem juízo.

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Os olhos são a janela da alma.

Os últimos serão os primeiros.

Ovelha negra.

P Pagar mico.

Pagar o pato.

Pai rico, filho nobre, neto pobre.

Palavras ao vento.

Panela velha é que faz comida boa.

Pão pão, queijo queijo.

Papagaio come milho, periquito leva a fama.

Para baixo todo santo ajuda.

Para bom entendedor meia palavra basta.

Para inglês ver.

Para inglês ver.

Parente é serpente.

Partiu desta para melhor.

Passarinho que come pedra sabe o cu que tem.

Passo maior que a perna.

Passou recibo.

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Pau D’água.

Pau de dar em doido.

Pau que nasce torto morre torto.

Pavio curto.

Pechinchê de puta.

Pedaço de mau caminho.

Pego de calças curtas.

Pegou no pé.

Pegou o bonde andando (e ainda quer sentar à janelinha).

Pegou pesado.

Pelas barbas de Netuno.

Pelas barbas do profeta.

Pensando com meus botões.

Pensando na morte da bezerra.

Pequeno por fora, grande por dentro.

Perdeu o fio da meada.

Perdeu!

Pernas pra que te quero!

Pimenta no olho dos outros é refresco.

Pimenta no rabo dos outros é refresco.

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Pintar o sete.

Pintou sujeira.

Pomo da discórdia.

Ponto sem nó.

Por a mão no fogo.

Por as barbas de molho.

Por azeitona na empada dos outros.

Por em pratos limpos.

Por fora bela viola, por dentro pão bolorento.

Por um triz.

Pra frente é que se anda.

Pra frente que atrás vem gente.

Pra quem não tem nada, metade já é o dobro.

Praga de mãe não pega.

Prata da casa.

Presente de grego.

Preto quando pinta, três vezes trinta.

Promessa é dívida.

Provou do próprio veneno.

Prudência, dinheiro no bolso e canja de galinha não faz mal a ninguém.

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Pudim de cana.

Q Quando a porca torce o rabo.

Quando um burro fala, o outro baixa a orelha.

Quebra-galho.

Quebra-pau.

Queimou o filme.

Quem ama o feio, bonito lhe parece.

Quem anda em turma é fósforo.

Quem brinca com fogo acaba se queimando.

Quem brinca com fogo faz xixi na cama.

Quem com ferro fere, com ferro será ferido.

Quem dá aos pobres, empresta a Deus.

Quem desdenha quer comprar.

Quem é vivo sempre aparece.

Quem espera sempre alcança.

Quem fala o que quer, ouve o que não quer.

Quem guarda tem.

Quem herda herda, quem não herda fica na mesma.

Quem não se comunica se estrumbica (Chacrinha).

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Quem não tem cão caça como gato.

Quem pariu Matheus que o embale.

Quem pode mais, pode menos.

Quem pode pode, quem não pode se sacode.

Quem quebra galho é macaco pesado.

Quem ri por último ri melhor.

Quem sabe faz a hora.

Quem semeia ventos colhe tempestades.

Quem tem amigo é puta.

Quem tem boca vaia Roma.

Quem tem chefe é índio.

Quem tem cu, tem medo.

Quem tem fama deita na cama.

Quem tem telhado de vidro não atira pedra no vizinho.

Quem tudo quer nada tem.

Quem vai colocar o guizo no pescoço do gato.

Quem viver, verá.

Quer moleza, senta no pudim.

R Ralar peito.

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Rápido como flexa.

Raspa do tacho.

Recordar é viver.

Rei morto, rei posto.

Reinventando a roda.

Remando contra a correnteza.

Remando contra a maré.

Respeito é bom e faz bem para os dentes.

Rio cheio, polícia e rola dura, não se meta.

Rolha de poço.

Roupa suja se lava em casa.

S Saco na lua.

Saco sem fundo.

Saiu à francesa.

Salvo pelo gongo.

Samba do crioulo doido.

Sangria desatada.

Sangue de barata.

Sangue frio.

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Santa do pau oco.

Santo de casa não faz milagre.

São nos menores frascos que estão os melhores perfumes.

Sapo de fora não chia.

Se for dirigir não beba, se beber não assopre.

Se cair, do chão não passa.

Se conselho fosse bom ninguém daria de graça.

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé.

Se melhorar estraga.

Sem dó nem piedade.

Sem eira nem beira.

Senta que o leão é manso.

Separando o joio do trigo.

Será o Benedito?

Sinuca de bico.

Sogra rica e porco gordo, só depois de morto.

Soldado no quartel quer serviço.

Sujou!

T Tal pai, tal filho.

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Tamanho não é documento.

Tapa com luvas de pelica.

Tapar o sol com a peneira.

Tem o olho maior que a barriga.

Tem um braço mais curto que outro.

Testa de ferro.

Tim tim por tim tim.

Tirar a bunda da seringa.

Tirar o cavalinho da chuva.

Tiro pela culatra.

Todo leão tem seu dia de gatinho.

Toma lá, dá cá.

Tomar as dores.

Torre norte, torre azul (Maurício Gaiarsa).

Traído, o marido vendeu o sofá.

Trair e coçar é só começar.

Tudo como dantes no quartel de Abrantes.

Tudo igual é um caminhão de japonês.

Tudo muda até bermuda.

Tudo muda tudo passa, até uva passa.

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Tudo na lesma lerda.

Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

U U’a mão à frente, outra à trás.

U’a mão lava a outra.

U’a mão na roda.

Um dia da caça, outro do caçador.

Um homem prevenido vale por dois.

Uma andorinha só não faz verão.

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa completamente diferente.

Uma no cravo, outra na ferradura.

V Vá se queixar ao bispo.

Vapt vupt.

Vaquinha de presépio.

Varrer para baixo do tapete.

Ventos do norte não movem moinhos.

Ver estrelas.

Viajou na maionese.

Vitória de Pirro.

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Viu o passarinho verde.

Vivendo e aprendendo.

Voo de galinha.