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FACULDADE PITÁGORAS FACULDADE PITÁGORAS CURSO: Enfermagem Disciplina: SAE Docente: Carla Laiber Bobbio Discentes: Ana Paula, Elen, Elisania, Eliane, Jamily, Jéssica, Maiane e Oséias. TEIXEIRA DE FREITAS-BA NOVEMBRO / 2010

SAE E DIABETS - TRABALHO

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FACULDADE PITÁGORASFACULDADE PITÁGORAS

CURSO: EnfermagemDisciplina: SAEDocente: Carla Laiber Bobbio Discentes: Ana Paula, Elen, Elisania, Eliane, Jamily, Jéssica, Maiane e Oséias.

TEIXEIRA DE FREITAS-BANOVEMBRO / 2010

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DIABETESDIABETES

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEMPROBLEMAS COLABORATIVOSPLANO DE CUIDADOS

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DM: ConceitosDM: ConceitosDiabetes mellitus é uma doença

metabólica caracterizada por um aumento anormal da glicose ou açúcar no sangue . A glicose é a principal fonte de energia do organismo, mas quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde.

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DM: Como acontece?DM: Como acontece?

A falta da insulina impede a glicose de entrar nas células, o que tem por efeito elevar seu nível no sangue (hiperglicemia).

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Como se diagnostica o DM?Como se diagnostica o DM?Através do exame de glicemia (açúcar) no

sangue, avaliado nas fitas teste ou coletado com seringa para análise laboratorial. Podem ser: ◦ Glicemia casual: coletada em qualquer

momento – não considera o jejum – DM 200mg/dl;

◦ Glicemia de jejum: coletada após jejum de 8 a 14 horas – DM 126mg/dl

◦ Teste de tolerância à glicose (TTG – 75g): glicemia em jejum, ingerir 75g de glicose e medir a glicemia após 2 horas – DM 200mg/dl após 2 horas de ingesta de glicose;

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DM: ClassificaçãoDM: Classificação Tipo 1: Não há produção de insulina. A pessoa necessita receber insulina injetável diariamente. Ocorre principalmente em crianças, jovens e adultos jovens.

Tipo 2: Há pouca produção de insulina, a doença pode ficar controlada com dieta e exercícios, podendo necessitar medicação oral (antidiabéticos orais). Não descarta a possibilidade de uso ocasional de insulina injetável. Ocorre principalmente em adultos, após os 40 anos de idade.

Diabetes gestacional: aparece na gravidez, sobretudo se a mulher tem mais de 30 anos, tem parentes próximos com diabetes, já teve filhos pesando mais de 4Kg ao nascer, já teve abortos ou natimortos, é obesa ou aumentou muito de peso durante a gestação.

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DM: Fatores de RiscoDM: Fatores de Risco(principalmente associados ao diabetes do tipo 2)(principalmente associados ao diabetes do tipo 2) Caso de DM na família;Obesidade, principalmente

acima dos 40 anos; Idade, sexo;Fatores

ambientais/comportamentais;

HASProblemas

cardiovasculares;Uso freqüente de

corticosteróides e/ou diuréticos;

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DM: Fatores de RiscoDM: Fatores de Risco

Na gestação: ◦ Há classificação de risco própria: mulheres

com idade acima de 45 anos, obesas (índice de massa corporal acima de 25Kg/m2 história familiar de parentes de 1º grau com DM, Diabete gestacional prévio ou recém nascido com peso ≥ 4 Kg, HAS, criança com, colesterol HDL abaixo de 35mg/dl e/ou valor de triglicerídios acima de 250mg/dl, alterações prévias da regulação da glicose, indivíduos membros de populações de risco (afro-americanos, hispano-americanos e outros).

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DM: Como pode se DM: Como pode se manifestar?manifestar?

Perda inexplicada de peso;Aumento da freqüência

urinária;Aumento da sede;Aumento da fome;Outros: Fraqueza, cansaço,

desânimo Visão turva;Infecções freqüentes (pele, urina, genitais) Feridas de difícil cicatrização, sonolência, dormência e às vezes dor nos pés e/ou mãos, náuseas e dor abdominal e impotência sexual.

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Observação: Observação: Estes sintomas são os mais Estes sintomas são os mais freqüentes e eles não aparecem isolados. No freqüentes e eles não aparecem isolados. No diabetes tipo 1 eles surgem de maneira rápida diabetes tipo 1 eles surgem de maneira rápida e no diabetes tipo 2 eles podem estar ausentes e no diabetes tipo 2 eles podem estar ausentes ou aparecem de forma lenta e gradualou aparecem de forma lenta e gradual..

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Muitas pessoas têm diabetes e Muitas pessoas têm diabetes e não sabem porque não não sabem porque não apresentam sintomas (doença apresentam sintomas (doença silenciosa). silenciosa). Isto é bastante freqüente no tipo Isto é bastante freqüente no tipo de diabetes que aparece no de diabetes que aparece no

adulto (tipo 2).adulto (tipo 2).

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DM: Cuidados BásicosDM: Cuidados Básicos

Mudanças de hábitos alimentares:

◦Plano alimentar adequado - idade, sexo, atividade física, doenças, hábitos socioculturais, situação econômica e disponibilidade dos alimentos;

◦Fracionamento das refeições - distribuição harmônica dos alimentos, evitando concentrações de carboidratos em cada refeição, reduzindo, assim, o risco de hipo e hiperglicemia;

◦Consumo de fibras alimentares (frutas, verduras, legumes, leguminosas e cereais integrais) – tornam a absorção do açúcar mais lenta e gradual;

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FRUTAS!!!VERDURAS!!!LEGUMES!!!!

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DM: Cuidados DM: Cuidados BásicosBásicos

Evitar alimentos:◦Ricos em gordura saturada e colesterol

(gorduras de origem animal, gema de ovo, carne de porco, lingüiça, enlatados em geral, frutos do mar, miúdos, vísceras, pele de frango, dobradinha, mocotó, carne vermelha com gordura aparente, leite, iogurte integral – no caso de adultos – manteiga, creme de leite, leite de côco, azeite de dendê e chocolate);

◦Frituras em geral - com margarinas ou creme vegetal, processo que produz oxidação;

◦Carboidratos simples (mel, açúcar, garapa, melado, rapadura, refrigerantes, compotas e doces em geral);

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DM: Cuidados BásicosDM: Cuidados BásicosAlimentos “ligth”: isenção/redução de gordura,

normalmente tendo reduzida a quantidade de calorias.

Alimentos “diet”: isenção/redução de algum componente que pode ser açúcar ou outro como

gordura, por exemplo.

Existem alimentos/produtos específicos para a alimentação dos diabéticos.

É importante ler atentamente os rótulos, se propondo uma dieta nutritiva e saudável.

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DM: Cuidados BásicosDM: Cuidados Básicos

Medicamentos: usar corretamente;

Insulina: conservar adequadamente (refrigerador - não congelar);

Peso: manter o ideal; Glicemia: controlar; Fazer exercícios

regularmente - orientados

Hiperglicemia e Hipoglicemia: atentar para sinais e sintomas;

Cuidados com os Pés: Examinar, manter unhas aparadas, não retirar cutículas, usar calçado confortável e macio;

Não fumar; Evitar ingerir álcool; Usar cartão de

identificação de portador de diabetes;

Participar, se houver, na sua comunidade, de grupos de diabéticos.

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DM: Sinais de alertaDM: Sinais de alerta

Hipoglicemia:◦Ocorre pelo nível muito baixo de açúcar

no sangue. Pode ser causada por insulina demais, alimentação de menos ou atrasada, exercícios, álcool, etc.

◦Sintomas comuns: tremores, suor excessivo, palidez, palpitação, irritabilidade, dor de cabeça, tontura, cansaço, confusão e fome. Se o nível de açúcar no sangue cair a valores muito baixos, a pessoa pode perder a consciência ou sofrer um ataque.

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DM: Sinais de alertaDM: Sinais de alerta

Hiperglicemia:◦ É o oposto da hipoglicemia, ocorrendo

quando o corpo tem açúcar demais no sangue. Pode ser causada por insulina insuficiente, excesso de alimentação, inatividade, doença, estresse, isoladamente ou em conjunto.

◦ Sintomas comuns: cansaço, visão borrada, vômitos, vermelhidão facial, dor abdominal, pele seca, inquietude, pulso rápido, respiração profunda, podendo apresentar pressão baixa, hálito de maçã e progredir para o coma.

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DM: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, DM: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, PROBLEMAS COLABORATIVOS E PLANOS DE PROBLEMAS COLABORATIVOS E PLANOS DE CUIDADOCUIDADO

1º DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM Falta de conhecimento sobre o uso dos agentes

hipoglicemiantes orais, relacionado ao conhecimento insuficiente, caracterizado pela dificuldade verbalizada com a regulação/integração de um ou mais regimes prescritos para o tratamento da doença e de seus efeitos ou para a prevenção de complicações

PROBLEMAS COLABORATIVOS OU RISCOS: Complicação Potencial: Cetoacidose; Hipoglicemia. Alteração psicológica ( por exemplo, ansiedade, depressão)

resultando da falta de informação ou de informação incorreta.

PLANO DE CUIDADOS: Fornecer informações sobre os agentes antidiabéticos orais. Identificar qualquer obstáculo ao aprendizado como

deficiência visuais ou auditivas, baixo nível de instrução; Incentivar a participação ativa do paciente e de sua família no

processo educacional; Ensinar a ação, o uso e os efeitos adversos dos agentes

antidiabéticos orais.

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DM: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, DM: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, PROBLEMAS COLABORATIVOS E PLANOS DE PROBLEMAS COLABORATIVOS E PLANOS DE CUIDADOCUIDADO

2º DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM Medo relacionado à injeção de insulina.

PROBLEMAS COLABORATIVOS OU RISCOS: Aterosclerose Trombose e coágulos

PLANO DE CUIDADOS: Instruir sobre a insulina Ajudar o paciente a diminuir o medo de injeção,

incentivando-o a expressar seu medo, transmitindo empatia e identificação técnica para enfrentar a situação.

Demonstrar e explicar municiosamente o procedimento de auto-injeção de insulina.

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DM: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, DM: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, PROBLEMAS COLABORATIVOS E PLANOS DE PROBLEMAS COLABORATIVOS E PLANOS DE

CUIDADOCUIDADO 3º DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Risco de comprometimento da integridade cutânea devido à redução da sensação e

circulação os membros inferiores.

PROBLEMAS COLABORATIVOS OU RISCOS: Pé Diabético Lesões no tecido epidérmico e/ ou dérmico. Eritema. Prurido. Problemas neurológicos principalmente no pé, como perda de sensibilidade e

propriocepção;

PLANO DE CUIDADOS: Manter a integridade cutânea. Examinar os pés e pernas, avaliando temperatura da pele, a sensibilidade,as lesões

dos tecidos moles, calosidades, ressecamento, dedo em martelo ou joanete. Manter a integridade cutânea protegendo os pés de soluções de continuidade. Aconselhar o paciente que fuma a interromper o consumo de cigarros ou reduzi-lo, se

possível, para diminuir a vasoconstrição e melhorar o fluxo de sanguíneo.

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DM: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, DM: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, PROBLEMAS COLABORATIVOS E PLANOS DE PROBLEMAS COLABORATIVOS E PLANOS DE

CUIDADOCUIDADO

4º DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Risco de lesão ( hipoglicemia) devido aos efeitos da

insulina, incapacidade de alimentar-se, relacionado à alteração na mobilidade, secundário aos déficits motores.

PROBLEMAS COLABORATIVOS OU RISCOS:◦ Dificuldade em coagular o sangue.◦ Problemas metabólicos generalizados.

PLANO DE CUIDADOS: Evitar as lesões secundarias a hipoglicemia Monitorizar rigorosamente os níveis de glicemia para

detectar o desenvolvimento de hipoglicemia. Examinar o paciente a procura de sinais e sintomas

de hiperglicemia.

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DM: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, DM: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, PROBLEMAS COLABORATIVOS E PLANOS DE PROBLEMAS COLABORATIVOS E PLANOS DE

CUIDADOCUIDADO 5º DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Intolerância a atividade devido ao controle precário da glicemia,

relacionado à diminuição da força e da resistência secundário a alterações alto-imunes (artrite), caracterizado pela capacidade comprometida de mover-se intencionalmente no ambiente;

PROBLEMAS COLABORATIVOS OU RISCOS: Neuropatia periférica Neuropatia autonômica Retinopatia Microalbuminúria e nefropatia

PLANO DE CUIDADOS:

Aconselhar o paciente a verificar o nível de glicemia antes de depois do exercício físico rigoroso.

Incentivar e planejar o exercício regularmente a cada dia. Incentivar o paciente a fazer um pequeno lanche com

carboidratos antes de realizar qualquer exercício para evitar hipoglicemia.

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DM: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, DM: DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM, PROBLEMAS COLABORATIVOS E PLANOS DE PROBLEMAS COLABORATIVOS E PLANOS DE

CUIDADOCUIDADO 6º DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Déficit no auto-cuidado: alimentação, banho e higiene, uso do

vaso sanitário, vestir-se e arrumar-se, relacionado à fraqueza muscular secundário à hipoglicemia, caracterizado por incapacidade de realizar as devidas atividades de forma autônoma.

PROBLEMAS COLABORATIVOS OU RISCOS: Problemas dermatológicos cronicos; Úlceras de Pé e Infecções; Doença Cardiovascular;

PLANO DE CUIDADOS: Identificar e visualisar os fatores de risco no ambiente físico

para o paciente; Incentivar o paciente ao auto cuidado; Planejar e executar exercícios relacionados ao auto cuidado. Manter o paciente atento acerca da importância do auto

cuidado.

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DM: Considerações FinaisDM: Considerações Finais

Hábitos de vida saudáveis (alimentação, manutenção do peso, evitar fumo e álcool, exercícios físicos

regulares) são fundamentais na promoção de saúde e na prevenção de doenças.

Também são muito importantes na manutenção da saúde, mesmo para quem já tem DM.

Com controle adequado do DM, podem-se evitar as complicações a longo prazo(alterações vasculares na retina, cegueira, necroses (morte de tecidos), AVC,

impotência sexual, infarto, amputações, etc).

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AS RECOMENDAÇÕES DE MUDANÇAS DE HÁBITOS DE VIDA PARA OS DIABÉTICOS

SÃO TÃO SAUDÁVEIS QUE MESMO PESSOAS SEM DIABETES

DEVERIAM SEGUÍ-LAS!

OBRIGADO A TODOS!