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Safra deve chegar a 3,25 mi de toneladas 1,12 milhão de toneladas de milho Trigo ganha área maior de plantio Feijão das águas rende 71 mil toneladas DIÁRIO DOS CAMPOS | CADERNO ESPECIAL - MAIO/2013 Página 2 Página 4 Página 6 Página 10 Leia mais Com Valor Bruto da Produção (VPB) de R$ 5,98 bilhões, os Campos Gerais abrigam municípios que se destacam nacio- nalmente como é o caso de Tibagi, maior produtor nacional de trigo. O que a safra de grãos regional representa pode ser vista também na movimentação junto aos bancos. Só o BRDE financiou na safra 2012/2013, volume 34,85% maior que o registrado na anterior. O Caderno Safra – em sua primeira edição - traz as princi- pais informações sobre as lavouras, os números do sistema cooperativista, os programas do governo federal e as tendên- cias do agronegócio.

Safras 2012/13

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Safra deve chegar a 3,25 mi de toneladas

1,12 milhão de toneladas de milho

Trigo ganha área maior de plantio

Feijão das águas rende 71 mil toneladas

DIÁ RIO DOS CAM POS | CADERNO ESPECIAL - MAIO/2013

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Leiamais

Com Valor Bruto da Produção (VPB) de R$ 5,98 bilhões, os Campos Gerais abrigam municípios que se destacam nacio-nalmente como é o caso de Tibagi, maior produtor nacional de

trigo. O que a safra de grãos regional representa pode ser vista também na movimentação junto aos bancos. Só o BRDE financiou na safra 2012/2013, volume

34,85% maior que o registrado na anterior. O Caderno Safra – em sua primeira edição - traz as princi-

pais informações sobre as lavouras, os números do sistema cooperativista, os programas do governo federal e as tendên-cias do agronegócio.

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Apesar do grande volume de chuvas nos meses de dezembro de 2012

e fevereiro deste ano, a safra de verão (2012/2013) na região deverá somar 3,25 milhões de toneladas de grãos. Isto signi-fica um aumento de 4,83% em relação à safra passada, quan-do foram colhidos 3,10 milhões de toneladas, sendo soja, milho (normal e safri-nha) e feijão (pri-meira e segunda safra).

A maior área foi destinada ao plantio da soja. Foram aproxi-madamente 536 mil hectares plantados, 9,5% a mais que na safra 2011/2012, período em que os produtores plantaram em 490 mil hectares.

Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) do núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a esti-mativa é uma safra de 1,85 milhão de toneladas (colheita encerrada na primeira quinze-na de maio), volume superior ao colhido na passada, quando

os produtores registraram 1,65 milhão de toneladas.

De acordo com o engenheiro agrônomo do Deral, José Roberto Tosato, apesar da colheita estar finalizada, ainda é preciso aguar-dar o processamento de todas as informações para então se chegar a um número preciso sobre a safra. “A produtividade média registrada nas lavouras

é de 3.450 qui-los por hectare a 3.550 quilos por hectare, mas esta é uma esti-mativa”, diz.

Para o agrô-nomo, a safra de 2012/2013 pode

ser considerada boa. “Houve excesso de chuvas em dezem-bro e em fevereiro e isto fez aumentar o índice de doenças, o que reduziu a produtividade em algumas lavouras”, fala.

Conforme o agrônomo, a umidade do solo também aca-bou prejudicando a qualidade do grão. “O maior volume está com boa qualidade, mas alguns pro-dutores perderam um pouco”, relata. A colheita se iniciou em março e seguiu os meses de

abril e maio. “O trabalho teve que ser interrompido várias vezes por causa das chuvas”, lembra. A soja foi plantada entre os meses de outubro (a partir do dia 10) e dezembro (até a primeira semana).

Mercado Entre os motivos que leva-

ram os produtores a elevar a área plantada nesta safra está o preço. No ano passado, a saca de 60 quilos estava sendo vendida pelo valor médio de R$ 64. “As perspectivas eram boas devido ao mercado internacio-nal e a quebra da produção americana, com isto os produ-tores elevaram a área de plantio da soja e reduziram a do milho e feijão”, explica.

Ele relata que a maior parte da produção foi comercializada ainda no ano passado, justamen-te em função do preço no mer-cado agrícola. Hoje a saca está cotada entre R$ 54 e R$ 58.

O agrônomo destaca tam-bém o uso da tecnologia no campo, como fator que levou ao aumento da produção, além da área. “Quanto mais tecnologia maior é o resultado no campo”, comenta.

Wilson OliveiraDiretor Presidente

Ana Virginia Valêncio de OliveiraDiretora Geral

Jeferson AugustoChefe de Redação

Luciana R. BrickReportagem e Edição

Fábio Matavelli e Rodrigo CovolanFotografia

Rua Prudente de Moraes, 10 - Vila Placidina - CNPJ 03.219.996/0001-90 - CEP 84.010-020 - Ponta Grossa - Paraná - Telefones - Geral (42) 3220-7744 Comercial: 3220-7750 (FAX) 3220-7758 - Redação: 3220-7788 (FAX) 3220-7725 - Suplementos: 3220-7721 - [email protected]

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Safra de grãos na região deve chegar a

3,25 mi de toneladasProdutores reduziram área plantada de milho e

feijão para aumentar a de soja, que rendeu nesta safra 1,85 milhão de toneladas. Produção no ano passado foi de 1,65 milhão de toneladas

Boa parte da soja foi vendida antes mesmo do plantio

“A produtividade média nas lavouras

é de 3.450 quilos por hectare a 3.550 quilos por hectare”

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Das Assessorias

Produtores de trigo das Cooperativas ABC, no Paraná, apostam na valo-

rização do produto para aumen-tar a área destinada ao grão na próxima safra e para incentivar o plantio, um novo moinho deve ser inaugurado no início de 2014 em Ponta Grossa.

Está em obras em Ponta Grossa, o moinho de trigo das Cooperativas Agroindustriais Batavo, Castrolanda e Capal, que será considerado um dos mais modernos do País.

As cooperati-vas estão inves-tindo mais de R$ 85 milhões nas instalações do moinho, com 50% de participação da Batavo, 27% da Castrolanda e 23% da Capal. O projeto, que tem área de 10 mil metros qua-drados, terá capacidade total de moagem de 240 mil toneladas e receita estimada de R$ 200 milhões ao ano no final da segun-da fase, com geração de 85 postos de trabalho. Totalmente automatizado, o moinho utiliza a mais alta tecnologia oferecida por máquinas e equipamentos em nível internacional, ofere-cendo ao mercado consumidor segurança e garantia alimentar.

“Sabemos que neste ano de

2012 as projeções para a cultu-ra foram muito boas, tanto na produção quanto no preço da commoditie. Para 2013, acre-ditamos novamente numa boa safra e isso é muito importante, mas desafiante para a indústria. Porém, no agronegócio temos momentos de crise, de dificulda-des, mas é por isso que existem as cooperativas, para dar suporte ao produtor rural e buscar alter-nativas viáveis na rentabilização e minimização destes impactos gerados pelos momentos des-favoráveis do agronegócio, prin-

cipalmente em relação a cul-tura do trigo. A industrialização, certamente é a melhor alternati-va para o nosso setor ao cons-truir marcas for-

tes com produtos de qualidade, consolidando a participação de nosso Estado na agroindústria de ponta, favorecendo a gera-ção de emprego e renda”, desta-ca o presidente da Cooperativa Batavo, Renato Greidanus.

Inicialmente o moinho irá produzir farinhas industriais para panifícios e indústrias de biscoitos e massas no ataca-do, sem previsão para o varejo. O empreendimento beneficiará prioritariamente os coopera-dos das três cooperativas, que podem agregar valor à atividade

primária de apenas produzir o grão. Esse novo projeto envol-ve o trabalho de pesquisa de novas variedades com a partici-pação da Embrapa, Coodetec e Fundação ABC.

Atualmente, a produção de trigo dos associados soma algo próximo a 300 mil toneladas ao

ano, por isso o projeto terá flexi-bilidade de duplicar a capacida-de. Além disso, o moinho deverá consumir para a produção de farinha, cerca de 20% de trigo importado, e ainda estimulará o plantio das áreas dos coope-rados, pois trará maior liquidez na venda de sua produção. De

acordo com o gerente agrícola da Batavo, Anacleto Luis Ferri, o bom momento para o trigo está trazendo mais alento ao produ-tor, já que a área de produção deve aumentar em 20% na safra 2013. As cooperativas Batavo, Castrolanda e Capal contam com mais de 2.700 associados.

“Receita estimada com o

moinho é de R$ 200 mi ao ano no final da

segunda fase”

Cooperativas Batavo, Castrolanda e Capal estão investindo mais de R$ 85 milhões na construção do moinho de trigo em PG. Unidade terá capacidade total de moagem de 240 mil toneladas

O moinho de trigo em Ponta Grossa será construído em fases. A primeira – já iniciada – terá capacidade instalada para beneficiar 120 mil toneladas de trigo por ano. Nesta etapa, o investimento varia de

R$ 45 milhões a R$ 50 milhões. A conclu-são está prevista para fevereiro de 2014, quando a estrutura entrará em operação.

Segundo o presidente da Cooperativa Batavo, Renato Greidanus, a segunda

fase da construção do moinho será inicia-da possivelmente ao término da primeira. “O projeto já prevê a ampliação”, afirma.

O moinho está sendo construído entre as unidades II e III da Cooperativa

Batavo, às margens da BR-376, o que facilitará sinergia com o setor de armaze-nagem e acesso ao Porto de Paranaguá, sem contar com a disponibilidade de mão de obra qualificada na região.

Construção será em fases

Moinho está sendo construído às margens da BR-376

Moinho será um dos mais modernos do país

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Safrinha de soja deve movimentar 19 mil toneladas

A safrinha de soja foi plantada em fevereiro deste ano e a colheita

já começou. “O tempo firme, sem grandes períodos de chuva neste mês, está ajudando os produtores neste período de colher, mas os dias chuvosos na época do plantio e também em março implica-ram no aumen-to do índice de doenças”, conta o engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural do núcleo regio-nal da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Deral/Seab) em Ponta Grossa, José Roberto Tosato.

Segundo ele, a estimativa é de que os produtores da região colham em torno de 19 mil tone-ladas de soja, ou seja, mais do

que o dobro colhido na safra 2011/2012, quando a safrinha foi de apenas 8.500 toneladas.

De acordo com o agrônomo, a safrinha é característica de pequenos e médios produtores. “Eles aumentaram a área plan-tada devido aos bons preços da soja e das perspectivas de

mercado”, diz. Nesta safri-

nha, a área nas p rop r i edades rurais destina-da ao plantio corresponde a 6.600 hectares, enquanto no ano

passado a soja foi plantada ape-nas em 2.820 hectares.

Quanto à produtividade, o agrônomo observa que a previ-são é de 2.900 quilos por hecta-re, sendo que na última safrinha a média foi 2.870 quilos por hectare.

Safra Área plantada (hectares) Produção Produtividade (por hectare)

Fonte: Deral/Seab PG

Safra atual tem área maior de soja

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Nesta safrinha, a área destinada ao plantio corresponde

a 6.600 quilos por hectare

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Os produtores da região finalizaram na primeira semana de maio deste

ano a colheita do milho. A esti-mativa do Departamento de Economia Rural do núcleo regio-nal da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Deral/Seab) em Ponta Grossa é uma produção de 1,12 milhão de toneladas. O volume é ligeiramen-te menor que o obtido na safra passada, quando foram colhidas 1,24 milhão de toneladas.

De acordo com o engenhei-

ro agrônomo do Deral, José Roberto Tosato, a área plantada com milho foi reduzida nesta safra, passando de 140 mil hec-tares para 132 mil hectares, redução de oito mil hectares. “Os produtores reduziram a área do milho e do feijão para aumen-tar a da soja”, explica.

Segundo o agrônomo, o plantio do milho se iniciou em setembro e seguiu até outubro de 2012, já a colheita foi inicia-da em fevereiro último, porém foi interrompida em meados de

março. “Os produtores deixaram o milho para colher a soja, já que o milho aguenta mais tempo nas lavouras”, fala.

Conforme o agrônomo, o milho colhido nos primeiros meses do ano apresenta umidade, com índice variando de 20% a 30%. “Esta umidade ocasionou queda na qualidade do milho. Parte da safra tecnificada foi de milho ardi-do, o que dificulta a comerciali-zação e faz cair o preço”, diz. O valor máximo obtido pela saca de 60 quilos do cereal ardido variou

de R$ 18 a R$ 20. “É um milho que só pode ser utilizado para ração animal”, observa.

Oferta O aumento da oferta de milho

no mercado interno e a perspec-tiva da safrinha – comum em cidades do Oeste paranaense, como Cascavel - explicam a queda na cotação do cereal, com a saca sendo negociada entre R$ 22 e R$ 25. “A safra maior de milho fez com que os preços da atual safra se reduzis-sem”, comenta.

ContratoO agrônomo observa que

em torno de 10% da produção regional de milho foi vendida no mercado futuro, como forma de garantia de preço. “Os produto-res conseguiram em torno de R$ 26 a saca”, calcula ao considerar que boa parte da safra está esto-cada nos armazéns. “E deverá continuar, já que Cascavel terá uma produção grande o mer-cado prefere milho mais novo, como a safrinha que começou a ser colhido este mês”, fala.

Produtores colhem 1,12 milhão de

toneladas de milho Cereal ocupou aproximadamente 132 mil hectares das

lavouras da região, nesta safra de verão. Parte do milho colhido foi vendida no mercado futuro

Do final de dezembro até fevereiro deste ano, os produtores da região vol-taram a atenção para o plantio do milho safrinha. A colheita se iniciou em maio e seguirá até o próximo mês de julho.

“A safrinha é característico dos peque-nos produtores rurais, que plantam o milho em áreas colhidas de feijão e fumo”, expli-ca o engenheiro agrô-nomo do Departamento de Economia Rural (Deral) do núcleo regio-nal da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) em Ponta Grossa, José Roberto Tosato.

Segundo ele, a estimativa é que sejam colhidos na safra 2012/2013 o equivalente a 72 mil toneladas, volume

menor que o obtido no ano passado, quando foram retiradas das lavouras em torno de 89 mil toneladas.

A área destinada ao plantio tam-bém foi reduzida nesta safra, passan-do de 21.800 hectares para 17.350 hectares, redução de 18%. “A área

plantada diminuiu por-que alguns produtores de Ivaí e Reserva, que plantam milho e feijão, optaram pela soja devi-do aos bons preços e perspectivas do merca-do”, explica.

Produtividade A estimativa do Deral, é que os pro-

dutores obtenham uma produtividade de 4.100 quilos por hectare de milho safrinha, praticamente a mesma renta-bilidade alcançada na safra 2011/2012.

Produtores finalizaram a colheita do milho na primeira quinzena de maio

Tosato: milho ‘perdeu’ área para a soja nesta safra de grãos

Safrinha colocará 72 mil toneladas no mercado

“Parte da safra tecnificada foi

de milho ardido, o que dificulta a

comercialização”

A sétima edição do Sábado Show & Feira de Peças e Serviços Macponta -

evento promovido pela Macponta (concessionária Jonh Deere em Ponta Grossa e região) – movi-mentou mais de R$ 60 milhões. O encontro, que aconteceu no último dia 18 de maio, recebeu mais de 2,5 mil produtores rurais dos Campos Gerias, superando assim a expectativa dos organiza-dores. “A expectativa foi superada tanto em público quanto em volu-me de negócios. Prevíamos em torno de R$ 55 milhões”, conta o diretor da Macponta, José Divalsir Gondaski (Ferruge).

De acordo com ele, a movi-mentação financeira resulta do volume de vendas de merchan-dising, peças, serviços e equipa-mentos. “Realizamos o Sábado Show uma vez no ano, evento que tem tradição em negócios e o agricultor conhece o trabalho que a empresa faz e sabe o que significa o Sábado Show”, diz.

Ele destaca que o evento se consagrou como um encontro para a família do produtor. “O agricultor vem conhecer as novi-dades da marca e traz toda a sua família. Além disto, ele sabe que se perder os descontos conce-didos neste dia não encontrará as mesmas condições no dia seguinte”, fala.

No Sábado Show, os descon-tos variam de 5% a 30%, percen-tuais considerados altos diante

do valor das máquinas e dos equipamentos. “Trabalhamos diferente dos nossos concorren-tes. Oferecemos desconto real num único dia do ano, então o agricultor que não aproveita para comprar neste dia nos demais sabe que não comprará com as mesmas condições”, frisa.

Nesta edição, mais de 200 pessoas trabalharam no Sábado Show para atender os clientes. “Ano a ano o evento tem crescido

em público e volume de vendas e isto mostra a força do Sábado Show”, comenta ao explicar que quando tem um produto novo no mercado o lançamento nacional acontece em Ribeirão Preto, na feira agropecuária e a apresenta-ção regional é no Sábado Show.

SafraPara o diretor, o resultado do

evento está ligado há vários fato-res, entre eles “o bom momento em que vive o setor do agro-

negócio e a boa produção da região nesta safra aliada ao bom preço das commodities”.

Ele explica que as colheitadei-ras utilizadas na safra 2012/2013 foram adquiridas pelos produto-res no ano passado. “Não vende-mos máquinas em cima da hora. A venda começou na Coopavel, em Cascavel, então tem equipa-mentos que os agricultores utili-zaram agora, mas adquiriram no ano passado, como é o caso das

colheitadeiras. Já as aquisições no Sábado Show serão usadas no segundo semestre.

Incentivo O diretor observa que o pro-

dutor está aproveitando a taxa de juros que o governo federal vem oferecendo para o financia-mento voltado à modernização da lavoura e dos equipamentos. “É um juro atrativo e importante, então o agricultor tem mais que aproveitar este incentivo”, fala.

Sábado Show movimenta mais de R$ 60 miMais de 2,5 mil pessoas circularam pelo maior evento realizado

anualmente pela Macponta, concessionária John Deere em Ponta Grossa e região

A principal novidade preparada para o sétimo Sábado Show foi o lançamento da colheitadeira S680, que traz um conceito inovador, com um grande salto evolutivo em relação ao que a John Deere já tinha de melhor. “É uma máquina que traz mui-

tas novidades e certamente os clientes se surpreenderam”, diz o gerente Comercial da Macponta, Alyson Gondaski.

Outros destaques do evento ficaram por conta do pulverizador 4630 naciona-lizado e das novas opções de configura-

ção para tratores e implementos, como a pá carregadeira. Outra grande novida-de, que inclusive tem ganhado espaço na região, é o foco no trabalho de agricultura de precisão e demonstração do funciona-mento dos sistemas envolvidos, através

de experiências. “Realizamos algumas demonstrações diferenciadas, nas quais os clientes puderam experimentar a efe-tividade do nosso produto”, ressalta o especialista em AMS da Macponta, José Carlos Corrêa Filho.

Lançamento da colheitadeira S680

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Sábado Show apresenta novidades aos produtores

RODRIGO CZEKALSKI/DIVULGAÇÃO

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No momento em que finaliza a colheita da safra de verão o produtor rural começa a

planejar a próxima safra, mas nem todos têm dinheiro na mão para investir nas lavouras. Assim, a saída é recorrer aos financiamentos para o plantio, mas antes é preciso levantar exatamente o quanto será preciso para plantar. Para ajudar os produ-tores, a Sicredi Campos Gerais e a Sicredi Capal estão oferecendo mais de R$ 160 milhões em crédito rural (para custeio), sendo nas 21 unidades de atendimento que com-põem a superintendência regional da cooperativa. “Nosso objetivo é crescer 20% em valor nesta safra em

comparação com a passada”, conta o superintendente regional da Sicredi Campos Gerais, Márcio Zwierewicz. Juntas, as duas cooperativas ofere-ceram R$ 130 milhões em crédito rural na última safra e realizaram 700 operações.

De acordo com o superintenden-te, a Sicredi possui todas as linhas de custeio tanto para a safra de inverno quanto para a de verão 2013/2014. “Já estamos preparados para receber as propostas e temos recursos dispo-níveis para que o produtor possa pla-nejar o custeio da sua lavoura junto ao Sicredi, então convido associados e não associados para que procurem uma das nossas unidades de atendi-

mento e encaminhem sua proposta para a safra”, fala.

Segundo o superintendente, a Sicredi “tem recurso disponível, mas pede ao produtor que se antecipe mesmo aquele que acabou de colher a safra pode reservar, desde já, valor para o custeio”.

Ele conta que geralmente os pro-dutores procuram a cooperativa pró-ximo ao período de plantio, entre os meses de julho e agosto. “Como já temos recursos disponíveis os pro-dutores podem nos procurar. Quem quiser não precisa pegar o dinheiro já, mas se procurar antes saberá que terá o limite aprovado e condições previamente estabelecidas”, reforça.

Sicredi tem mais de R$ 160 mi para custeio Crédito rural é maior que o da safra passada, quando 700 operações movimentaram

R$ 130 milhões. Valor foi emprestado pelas cooperativas Sicredi Campos Gerais e Capal

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Márcio: “como já temos recursos os produtores podem nos procurar”

Pré-custeioConforme Márcio,

o produtor tem a pos-sibilidade de liberar o custeio por volta de agosto, mas usar o pré-custeio, entre maio e junho, para comprar insumos de forma antecipada e ter preço melhor ou desconto maior. “O pré-custeio é uma opção do pro-dutor, mas é importan-te que ele saiba que a utilização é possível e ele pode quitar o insumo de forma ante-cipada”, relata.

Conforme Márcio, ainda não é possível saber qual a taxa de juro e o limite dos finan-ciamentos, uma vez que o governo federal divulgará o Plano Safra no início de julho. “O que sabemos é que o Sicredi terá recur-so maior que no ano passado e queremos assegurar que o pro-dutor nos procure”, diz.

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Enquanto na safra 2011/2012 os produtores da região colheram em torno de 87 mil toneladas de

feijão (das águas), nesta a estimativa é uma colheita de aproximadamente 71 mil toneladas, 16 mil toneladas a menos no mercado.

De acordo com o engenheiro agrôno-mo do Departamento de Economia Rural do núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Deral/Seab) em Ponta Grossa, José Roberto Tosato, de olho na cotação da soja e nas boas perspectivas de merca-do, os produtores optaram por plantar menos feijão e mais soja. Assim, 41.900 hectares foram ocupados com o feijão, cerca de 20% a menos que na safra passada, quando foram plantados 53 mil hectares. “Na época do plantio, a soja

estava mais interessante, inclusive com mercado internacional, então os produ-tores com áreas mecanizadas plantaram menos feijão e mais soja”, explica.

O plantio começou em setembro e se estendeu até o final de outubro do ano passado. Já a colheita se iniciou em dezembro e seguiu até 15 de janei-ro último. Devido ao excesso de chu-vas que ocorreu no período em que a planta se desenvolvia houve aumento do índice de doenças. “As doenças surgiram nas fases finais, floração e frutificação”, conta. “Com isto, os pre-ços caíram um pouco”, completa.

Apesar da redução, a saca de 60 quilos está cotada no mercado agrícola entre R$ 130 e R$ 140. “É um excelen-te preço para o feijão preto”, observa. Ele calcula que a maioria dos produto-

res já tenha vendido sua produção. ProdutividadeApesar do período chuvoso, os

produtores registraram produtividade acima da média alcançada na safra passada. Das lavouras saíram em torno de 1.840 quilos por hectare neste ano. Já no passado foram registrados apro-ximadamente 1.630 quilos por hectare.

Variedade Conforme o agrônomo do Deral,

92% dos pequenos produtores regionais plantam, basicamente, fei-jão preto. “Esta variedade pode ser armazenada por mais tempo que o Carioquinha que precisa ser vendido no máximo em dez dias para não per-der a qualidade. Os atacadistas dão preferência sempre ao feijão novo e de boa qualidade”, conta.

71 mil toneladas de feijão das águas71 mil toneladas de feijão das águas

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Assistência Técnica;

Cultura Subsequente com Maior Produtividade.

Rentabilidade da Produção;

Garantia de Comercialização;

Rotação de Cultura;

Benefícios em

Plantar Canola

Canola a soja de inverno Canola a soja de inverno

A Energiaque vem

do campo

A Energiaque vem

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Preço da soja e boas perspectivas de mercado fizeram produtores reduzir área plantada de feijão da primeira safra

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O feijão das secas foi plantado de 15 de dezembro até fevereiro. A colheita será finalizada até o

final deste mês de maio, sendo que a estimativa é uma safra de aproximada-mente 122 mil toneladas, volume maior que a colhida no ano passado, quando os produtores obtiveram 108.800 toneladas.

De acordo com o engenheiro agrôno-mo do Departamento de Economia Rural do núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Deral/Seab) em Ponta Grossa, José Roberto Tosato, houve aumento de 16% na área plantada. Foram destinados ao plantio, nesta safra, 64 mil hectares. Já na passada o cultivo ocor-reu em 54.650 hectares.

Para o agrônomo, o aumento está relacionado ao preço desta variedade de feijão desde novembro e dezembro de 2012. “Os preços estavam firmes e o feijão Carioquinha e Juriti é plantado por médios e grandes produtores rurais,

basicamente 95% da área é cultivada por médios e grandes”, diz.

Segundo ele, o feijão apresenta boa qualidade, “porém devido às chuvas de fevereiro e março houve alto índice de doenças, o que deve reduzir a produtivi-dade nas lavouras”, fala. Foram colhidos na safra passada em torno de 2.020 quilos por hectare, sendo que nesta, por

enquanto, a média, é de 2.100 quilos por hectare.

Conforme o agrôno-mo, “o Carioquinha tem menor oferta no mercado nacional e isto está levan-do a ótimos preços. Os produtores estão colhen-do e já comercializando”,

diz. A saca de 60 quilos está sendo vendi-da entre R$ 210 e R$ 240.

O Carioquinha e o Juriti são conhe-cidos como feijão de cor, no entanto, precisam ser comercializados logo após a colheita, no máximo, em dez dias, devido a perda de qualidade. Já o feijão preto, tem maior resistência, portanto, pode ficar mais tempo armazenado.

Produtores finalizam colheita da ‘safra das secas’

Feijão de cor deve ser comercializado rapidamente

Canola está se tornado cultura permanente

Para o pesquisador da Embrapa Trigo Gilberto Omar Tomm, a canola tem tido crescimento constante nos últimos anos graças à união de forças. A Embrapa Trigo, por exemplo, realiza pesquisas desde 1980 voltadas à cultura e inves-te anualmente na introdução e testes de novos híbridos de canola no Brasil. Segundo ele, só neste ano experimentos com 37 híbridos novos foram introduzi-dos e estão sendo avaliados. Atualmente a organização possui dois pesquisadores dedicados à área de manejo de canola e dois técnicos de apoio. Além disso,

aumentou seu investimento em pesquisa de R$ 30 mil em 2011 para R$ 48 mil em 2012 e adquiriu equipamentos per-manentes, como semeadura-adubadora, trilhadeira, pulverizador, estufa e equipa-mentos de suporte digital. “A evolução da canola sempre contou com a parceria entre pesquisa, empresas de fomento e indústria de óleo, além de estudantes de pós-graduação e produtores que destina-ram parte da lavoura para experimentos na cultura”, afirma Tomm.

O grande interesse da indústria de biodiesel em fomentar o cultivo da canola

é pelo teor de óleo do grão que chega a 40%, contra 18% do grão de soja. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Canola (Abrascanola), existe enorme demanda por óleo de canola no mercado nacional e interna-cional. Para atender apenas uma solici-tação recebida recentemente da Europa, seria necessária uma área 200 vezes maior que a área cultivada atualmente no Brasil. “As empresas, as cooperativas e o governo estão trabalhando para a expansão da produção de canola para que a quantidade de óleo disponível no

Brasil viabilize seu emprego na produção de biodiesel. Isto permitiria a exportação para países, como os da Europa, onde o biodiesel, produzido com óleo de soja e sebo não atende as especificações”, afirma o diretor presidente da BSBIOS, Erasmo Carlos Battistella. Enquanto isso, toda a canola produzida no Brasil é des-tinada à alimentação humana. Assim, os brasileiros estão consumindo óleo mais saudável enquanto o óleo de soja é des-tinado à produção de biodiesel, um com-bustível limpo e renovável que não agride ao meio ambiente. (Sarah Ribeiro)

Áreas experimentais traçarão perfil

da canola no ParanáPesquisas serão conduzidas pela BSBIOS em parceria com universidades nas regiões Noroeste, Oeste e Campos Gerais

Das Assessorias

Três áreas de plantio expe-rimental de canola pode-rão auxiliar os produtores

do Estado do Paraná na próxima safra a conseguirem rendimentos ainda melhores. Esse é o objetivo da indústria de biodiesel BSBIOS que fomenta desde 2007 a cultu-ra de inverno nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.

As áreas experimentais serão localizadas nas regiões Noroeste, em convênio com o Unicesumar (Centro Universitário Cesumar) e Universidade Estadual de Maringá (UEM), Oeste, em par-ceria com a PUC Toledo e nos Campos Gerais, onde estão sendo finalizadas parcerias. “Nosso objetivo é testar diversos

materiais genéticos da canola disponíveis no mercado em cada região e identificar suas principais características agronômicas, bem como possíveis doenças e pra-gas, com a finalidade de assim gerar maior produtividade e resul-tados aos produtores”, explica o coordenador de Fomento da BSBIOS, engenheiro agrônomo, Raul Trevizan.

Segundo Trevizan, todos os resultados obtidos com as áreas experimentais serão disponibili-zados aos produtores por meio de eventos realizados no segundo semestre em diversas regiões do Paraná. “Vamos sempre à busca de novidades que tragam bene-fícios ao produtor. Estamos nos campos experimentais com dois novos materiais genéticos dispo-níveis no mercado a partir deste

ano, o híbrido HYOLLA 571CL, que é um material australiano com tecnologia CLEARFIELD da BASF, e também o mate-rial ALHT-1000 da empresa argentina ALL HIGH TECH, que possuem diversas novas características agronômicas que serão analisadas na prática pela BSBIOS e divul-gadas em nossos eventos de capacitação e difusão de tecno-logia, quando findados os traba-lhos”, explica o agrônomo.

Trevizan afirma, ainda, que outro fator importante para o estudo de novos híbridos de canola é a busca pela diversifi-cação de fornecedores, evitan-

do a falta de sementes como ocorreu na safra deste ano, devido a uma forte estiagem nos campos de multiplicação na Argentina, de onde provém a

maior parte dos híbridos. O resultado disso foi a redução de 4,4% de área plantada no Paraná, se com-parada à safra passada, con-

forme Levantamento de Safra apresentado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em abril deste ano. Contudo, apesar da área redu-zida pela falta de sementes, a produtividade foi 44,7% maior e a produção também cresceu, passando de 15,6 mil toneladas

para 21,5 mil toneladas. Na avaliação do gerente de

Tecnologia Agrícola da BSBIOS, Fábio Júnior Benin, a canola está deixando de ser uma “cul-tura alternativa” para ser uma “cultura permanente” nos siste-mas produtivos da Região Sul e Centro-Oeste do Brasil. “Nos últi-mos anos, importantes fatores que tem ligação direta com o cul-tivo da canola foram ajustados como, por exemplo, a publicação do zoneamento agroclimático, a consolidação do mercado pro-dutor de biodiesel, a profissio-nalização da produção com a capacitação de profissionais com conhecimento específico para a cultura da canola e um mercado consumidor de óleo vegetal em franca expansão”, avalia Benin. (Sarah Ribeiro)

“Vamos sempre à busca

de novidades que tragam benefícios

ao produtor”

O Carioquinha e o Juriti são

conhecidos como feijão de cor pela

população

Experimentos com 37 híbridos estão sendo avaliados

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Page 8: Safras 2012/13

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Desde dezembro, os produ-tores de batata da região estão trabalhando na

colheita, atividade que segue até o início de junho próximo. Diante do volume colhido até o momento, cerca de 40%, o Departamento de Economia Rural do núcleo regio-nal da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Deral/Seab) em Ponta Grossa estima que a safra 2012/2013 (das águas) será de 86.200 tone-ladas, 400 toneladas a mais que a obtida no ano passado.

Segundo o engenheiro agrô-nomo do Deral, José Roberto Tosato, houve aumento de área plantada. Nesta safra, foram 2.915 hectares destinados para a batata. Já na passada a área correspondeu a 2.770 hectares. O plantio aconteceu do final de agosto a 15 de novembro de 2012.

O agrônomo destaca que está sendo registrada menor produti-vidade nas lavouras. Enquanto no passado os produtores colhe-ram em média 30.900 quilos por hectare, agora a rentabilidade gira em torno de 29.500 quilos por hectares. “A produtividade está caindo devido ao excesso de chuvas nos meses de feve-reiro e março”, explica.

De acordo com o agrônomo, produtores dos municípios de Palmeira, Porto Amazonas, São João do Triunfo e parte de Ponta

Grossa, na sua grande maioria, plantam a batata comum, sendo as variedades denominadas de Monalisa e Ághata.

Já nos demais municípios a batata é cultivada em áreas tec-

nificadas e com irrigação. “Estes produtores firmam contratos com as grandes indústrias de ali-mentação. A produção é exclu-sivamente voltada para a fritura e quem compra são empresas

como a Elma Chips”, conta. Segundo o agrônomo, o

preço pelo qual esta batata é negociada pelos produtores é mantido em sigilo, já que envol-ve companhias alimentícias.

A região é grande produto-ra de batata do Paraná, fican-do atrás apenas de Curitiba e Guarapuava.

Secas A batata das secas, com

plantio a partir de 15 de dezem-bro até final de fevereiro e colheita de abril até o início de junho, terá safra regional menor que a do ano passado. Nesta (2012/2013), a produção está estimada em 50.500 tonela-das, ou seja, 20.300 toneladas a menos que a registrada em 2011/2012, quando foram colhi-das 70.800 toneladas.

A área destinada ao plantio também foi reduzida, passando de 2.175 hectares para 2.080 hec-tares. A produtividade está menor nesta safra. A média chegou a 32 mil quilos por hectare no ano pas-sado e agora está em torno de 25 mil quilos por hectare.

O agrônomo explica que a safra das secas é plantada – na maioria - por grandes produtores. “Eles já têm área definida para esta batata e plantam para fazer a rotação de culturas, como soja e milho”, esclarece. A produção é vendida para a indústria.

Em Palmeira, Porto Amazonas, São João do Triunfo e parte de Ponta Grossa – onde estão pequenos produtores – a batata é vendida para o merca-do interno. As variedades são Monalisa e Ághata.

Safra Área plantada (hectares) Produção Produtividade (por hectare)

Safra Área plantada (hectares) Produção Produtividade (por hectare)

Fonte: Deral/Seab PG

Produtores elevam produção de produção de

batata das águasBatata é produzida para grandes indústrias alimentícias. Área e produtividade também aumentaram em relação à safra passada

Colheita da batata será finalizada no próximo mês de junho

Unidade em Ponta Grossa fica às margens da BR-376

Das Assessorias

Presente no mercado a mais de 40 anos, a marca de sementes Batavo inicia uma nova fase.

Para atender a crescente demanda externa, a Cooperativa Batavo saltará de uma produção anual de 360 mil sacas de 40 quilos de sementes de soja para mais de 500 mil sacas ao ano até 2014, sem contabilizar as sementes produzidas de trigo, que somam mais de 180 mil ao ano. Este crescimento está na confiança do pro-dutor rural no produto. A tradição de semente de qualidade, aliada a cons-tante inovação, são quesitos impor-tantes para uma boa safra. O resul-tado tem refletido na lavoura, com níveis de rendimento crescentes.

Os constantes investimentos tam-bém aprovam a crescente demanda. Há seis anos, a Cooperativa Batavo adquiriu uma unidade em Ponta Grossa, às margens da BR-376, e investiu em sua ampliação para segregar as variedades de semen-tes produzidas. Agora, anuncia um novo investimento numa Unidade de Beneficiamento de Sementes em Tibagi, a cidade que mais produz trigo no Brasil. Além de concentrar um número expressivo de associados da Batavo, o município tem uma grande vocação para o cultivo de sementes, uma tradição histórica na cooperativa.

Todo este trabalho em função de produtos de qualidade vem de assistência técnica profissionalizada e atuante, aliada ao amparo tecnoló-

gico da Fundação ABC, com matriz no município de Castro, que apre-senta alternativas de produção e os avanços tecnológicos desenvolvidos através de pesquisas que faz com seus parceiros.

SementesAs Sementes Batavo são con-

sideradas no mercado como “as Sementes do Plantio Direto”. Isto sur-giu pelo pioneirismo da Cooperativa Batavo na adoção da prática do plantio direto nos Campos Gerais. Desenvolvido na região na déca-da de 70, este sistema refletiu na sustentabilidade das atividades no campo, tendo a Fundação ABC como apoiadora e sustentadora na assis-tência técnica para melhoramentos de qualidade e produtividade.

Batavo expande unidade de sementes Batavo expande unidade de sementes Investimento da Cooperativa Batavo será realizado em Tibagi,

município que mais produz trigo no Brasil

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SafrasSafras2012/13

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SafrasSafras2012/13

agroBENEFICIAMENTO E ARMAZENAGEM

SOJA - MILHO - TRIGO( )BR 376, KM 510 - 42 3223-0999

p e c i a lC a d e r n o E sM a i ooo ///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// 222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 33333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333333

Colheita da batata será finalizada no próximo mês de junho

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PONTA GROSSA- Rua Dom Pedro II, 283 (em frente ao Shopping Total)42 3028-2900- Av. Senador Flávio Carvalho Guimarães km 32442 3239-2200

PRUDENTÓPOLIS- Rua Mal. Deodoro, 1333 - 42 3446-1991

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De olho na rentabilida-de do trigo no mercado interno, com a saca de

60 quilos sendo negociada entre R$ 42 e R$ 45, os produtores estão dispostos a investir no plantio. Para tanto, a área plan-tada com o cereal nos Campos Gerais deve passar de 133 mil hectares para 150 mil hectares. A estimativa é do Departamento de Economia Rural (Deral) do núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) em Ponta Grossa. A safra já começou a ser plantada.

De acordo com o engenhei-ro agrônomo do Deral, José Roberto Tosato, o principal cereal de inverno começou a ser plantado neste mês de maio em municípios mais ao Norte como Arapoti, Sengés e Tibagi. “Os produtores inicia-

ram o plantio mesmo preocu-pados com o clima. No começo de maio o solo estava muito seco, pois não chove desde a segunda quinzena de abril, e as temperaturas estavam muito elevadas”, lembra o agrônomo. “Mesmo assim prevemos um aumento entre 15% e 20% na área plantada em relação à safra passada devido aos bons preços do trigo”, completa.

A oferta reduzida do trigo fora do mercado brasileiro é outro fator que está pesando na decisão dos produtores. “Temos boas perspectivas internacionais para o nosso trigo. A safra nos outros países não foi a espera-da”, conta. O plantio em Ponta Grossa e em Castro deverá se intensificar a partir do próximo dia 10 de junho, seguindo até a primeira semana de julho. “Mas isto dependerá do clima. É pre-ciso chuva e frio para que as culturas de inverno se desenvol-vam”, explica.

Se as condições climáticas forem dentro da normalidade para o inverno, os produtores irão colher em torno de 505 mil toneladas, volume maior que a obtida na safra passada, quan-do foram colhidas 410 mil tone-ladas. “Foi uma ótima safra. As condições climáticas foram favoráveis à boa produtivida-de”, comenta.

Já a produtividade prevista para a safra varia de 3.200 qui-

los por hectare a 3.500 quilos por hectare. “O início do plantio foi prejudicado pela estiagem da segunda quinzena de abril, mas se houver chuva regular nas áreas plantadas certamen-te a cultura se desenvolverá

como o espe-rado”, diz. No ano passado, a produtivida-de média foi de 3.350 quilos por hectare. “Além do clima, a tec-nologia utilizada

nas lavouras também é muito importante. A região tem poten-cial para produzir mais”, avalia.

ContratoSegundo o agrônomo, a

exemplo das últimas safras, nesta os produtores farão a venda futura. “Estão sendo fir-mados contratos antecipados de opção com variedades defi-nidas”, conta ao observar que há uma grande expectativa em torno desta safra, já que um novo moinho de trigo entrará em funcionamento em fevereiro do ano que vem. A unidade está sendo construída pelas Cooperativas Batavo, Capal e Castrolanda, em Ponta Grossa. “Este moinho traz esperança aos produtores”, finaliza.

Plantio O gerente geral da Fazenda

Boa Vista, em Ponta Grossa, Renato Sterling, conta que a propriedade já iniciou o plantio do trigo, mas optou por não aumentar a área, mesmo às expectativas para a safra sendo favoráveis.

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Produtores nos Campos Gerais já iniciaram o plantio do trigo

Preço do trigo leva ao aumento da área plantada

Produtores da região iniciaram plantio em área de 150 mil hectares. Na safra passada,

principal cereal de inverno ocupou 133 mil hectares nos Campos Gerais

É preciso chuva e frio para que as culturas de inverno se desenvolvam”

Ano Área plantada Safra Produtividade nas lavouras

Fonte: Deral/SeabFonte: Deral/Seab

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Agência Estadual

No Paraná a safra de grãos de verão 2012/13 caminha para o final do ciclo e o resul-tado estimado aponta para um recorde de produção liderado pela soja. A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento divul-gou levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) que revela uma colhei-ta de 23,35 milhões de toneladas duran-te a safra de verão, que corresponde a um aumento de 30% sobre a safra passada.

Esse desempenho induz à projeção de uma safra recorde de grãos em 2013 com um volu-me de 38,77 milhões de toneladas, consideran-do a produção do ano inteiro incluindo a safra de verão, a safrinha e a safra de inverno, em andamento no Paraná. Esse resultado pode-rá ser confirmado se não houver problemas com o clima daqui para frente.

Na safra de verão, o culti-vo de soja liderou a produção e está sendo colhido o maior volume de produção, avaliado em 15,68 milhões de tonela-das do grão. Esse resultado é recorde e representa um aumento de 45% sobre a soja produzida no ano passado, que sofreu os efeitos do clima como a estiagem durante o período de desenvolvimento.

O aumento na produção de soja esse ano foi decorrente do aumento de área plantada, da ordem de 6%, e do clima favo-

rável durante o ciclo de desen-volvimento. Para o diretor do Deral, Francisco Carlos Simioni, esse avanço na produção agrí-cola paranaense deve ser cre-ditado também ao esforço do produtor rural, que vem aces-sando com muita competência os ensinamentos da assistência técni-ca e da pesquisa pública e privada, que têm propor-cionado o uso de tecnologia de ponta no meio rural. “A evolução do produtor e o bom desempe-nho do clima está permitindo um aumento de produtividade para todas as culturas da safra de

verão”, disse.MilhoO milho da primeira safra

também teve um bom desem-penho, com uma colheita de 7,16 milhões de toneladas, volu-

me 9% acima da produção em igual período do ano passa-do. A técnica do Deral, engenhei-ra agrônoma Juliana Tieme Yagushi, tam-

bém atribui o bom resultado ao clima favorável e ao uso de tecnologia por parte do produ-tor. Ela chama a atenção para o bom desempenho da cultura, considerando que na primeira

safra de milho o resultado foi maior em relação ao ano pas-sado, mesmo com redução de 10% na área plantada, que caiu de 975.789 hectares plantados na safra 2011/12 para 878.090 plantados na safra 2012/13.

O milho da segunda safra concluiu o plantio e a área ocupada com a cultura cresceu 5%, passando de 2,04 milhões de hectares plantados no ano passado para 2,14 milhões de hectares plantados esse ano. O potencial produtivo da cultu-ra aponta para 11,5 milhões de toneladas, se não for afetada pelo clima.

FeijãoA segunda safra de feijão

também apresenta resultados

animadores com a colheita de 453.913 toneladas, volume 32% acima da safra cultivada em igual período do ano passa-do. “É o maior volume colhido nesse período nos últimos seis anos”, disse o técnico Carlos Alberto Salvador.

TrigoO trigo está em período de

plantio e a área ocupada está 9% acima do ano passado, indicando leve recuperação de área plantada no Estado. Este ano a cultura deverá ser planta-da em cerca de 855 mil hecta-res. A expectativa de produção aponta para 2,57 milhões de toneladas, 21% acima da pro-dução do ano passado, que foi de 2,11 milhões de toneladas.

Safra Hectares (plantio) Produção Produtividade (por hectare)

Safra Hectares (plantio) Produção Produtividade (por hectare)

Safra Hectares (plantio) Produção Produtividade (por hectare)

Safra Hectares (plantio) Produção Produtividade (por hectare)

Safra Hectares (plantio) Produção Produtividade (por hectare)

Safra Hectares (plantio) Produção Produtividade (por hectare)

Safra Hectares (plantio) Produção Produtividade (por hectare)

Safra Hectares (plantio) Produção Produtividade (por hectare)

Fonte: Deral/núcleo regional da Seab em Ponta Grossa

Esse desempenho induz à projeção de uma safra recorde de grãos em 2013

Paraná colherá produção recorde de grãosSafra de grãos não está totalmente colhida, porém estimativa

do Deral aponta para uma colheita de 23,35 milhões de toneladas no Estado

Page 11: Safras 2012/13

Diferente do triticale – substituto do milho - que teve a área reduzida nos

últimos anos, a aveia branca vem conquistando os produtores da região. O plantio – que se iniciou neste mês – deve alcançar 29 mil hectares, quatro mil a mais que na safra passada, quando foram destinados 25 mil hectares.

De acordo com o engenhei-ro agrônomo do Deral, José Roberto Tosato, a produtividade estimada gira entre 3.200 quilos por hectare e 3.500 quilos por hectare. Na safra passada os produtores colheram em média 3.400 quilos por hectare.

Segundo ele, se as condi-

ções climáticas forem favorá-veis (chuvas periódicas, frio e sol durante o dia) os produtores irão colher 95 mil toneladas de aveia branca, 25 mil toneladas a mais que na safra passada, quando foram colhidas 70 mil toneladas.

Para o agrônomo, entre os motivos que levam os produ-tores a plantar a aveia branca está o retorno financeiro, sendo que a tonelada está sendo ven-dida a R$ 300. A rotação de cultura é outro fator. “Os produ-tores precisam fazer a rotação, então plantam aveia branca. Além disto, este cereal é opção de cultura e os produtores da

região têm tecnologia para fazer o plantio”, conta.

Mercado A aveia branca é comer-

cializada junto à Elma Chips e aos moinhos para alimentação humana.

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Um levantamento realiza-do pelo Departamento de Economia Rural (Deral)

do núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) mostra que nos últimos quatro anos a produção de trigo na região cres-ceu 30,32%. Enquanto em 2009 os produtores colheram 310 mil toneladas, no ano passado foram 404 mil toneladas.

Segundo o engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural (Deral) do núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) em Ponta Grossa, José Roberto Tosato, em

quatro anos os produtores eleva-ram também a produtividade nas lavouras. Em 2009, foram colhi-dos 2.020 quilos por hectare, já no ano passado, 3.100 quilos por hectare. “As boas condições cli-máticas, com chuvas regulares, clima frio e sol durante o dia para garantir a luminosidade, são fun-damentais para a produtividade, bem como a tecnologia empre-gada nas lavouras”, explica.

Por outro lado, os produtores reduziram a área plantada ao longo destes anos. Foram 153 mil hectares no ano de 2009; 125,50 mil hectares em 2010; 152,70 mil hectares em 2011 e 130,30 mil hectares no ano passado.

Aveia branca ganha área nas propriedades

Aveia branca está despertando interesse dos produtores

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Produção cresce 30,32% em quatro anos

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Page 12: Safras 2012/13

A agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do

Extremo Sul (BRDE) empres-tou para os produtores dos Campos Gerais mais de R$ 22 milhões, valor investido na safra 2012/2013, montante 34,85% superior ao concedido na ante-rior, quando o financiamento aos agricultores da região somaram R$ 16,31 milhões. O BRDE não financia o custeio, mas projetos de investimento de longo prazo.

De acordo com a gerente de Planejamento do BRDE no Paraná, Juliana Souza Dallastra, as linhas de crédito mais solicitadas foram para a compra de máquinas e equipamentos agrícolas, com taxa de juros de 3% ao ano e prazo de pagamento chegando a dez anos, sendo dois anos de carência.

Para investi-mento na moderni-zação e infraestru-tura do setor rela-cionado à pecuária leiteira as linhas contam com juros de 5,5% ao ano e a quitação pode ser feita também num prazo de até dez anos, já a carência chega a 36 meses.

Para o plantio de floresta e projetos de integração lavoura, pecuária e floresta, os produtores optaram por linhas com juros de 5% ano e pagamento em até 15 anos, com carência iniciando em um ano. Já na linha de crédito para projetos de irrigação e arma-zenagem os juros são de 5,5% ao ano, o prazo de pagamento de até 12 anos e carência de três anos.

Dentre todas as linhas, o des-taque é para aquisição de máqui-nas e equipamentos. “Na safra 2011/2012 foram repassados R$ 3,15 milhões para investimentos

em maquinário. Já no período 2012/2013 mais que dobrou este valor e os agricultores receberam o aporte de R$ 8,72 milhões para adquirir novos equipamentos”, informa o banco.

Para o superintendente da agência do BRDE no Paraná, Paulo Cesar Starke Junior, “o prin-cipal foco do BRDE é financiar investimentos no agronegócio, tanto na melhoria de produtivi-dade das áreas agrícolas como na constituição ou renovação da frota de máquinas e equipamen-tos ou, ainda, na infraestrutura para atender a armazenagem e parques industriais que benefi-ciem e agreguem valor aos pro-dutos agrícola”.

Segundo ele, “nos Campos Gerais, o banco apoia, também,

a produção de sementes e a sil-vicultura, a cadeia produtora de aves, suínos e da pecu-ária leiteira. Nossa estratégia em Ponta Grossa é atender diretamen-

te os produtores rurais com funcio-nários que se deslocam até a região para realizar visitas técnicas. Basta ligar, que agendamos a visita. Outra alternativa são os financiamentos por meio de parcerias com coope-rativas locais e com as revendas de máquinas agrícolas. A região tem muito ainda a explorar no setor agrícola e pode seguir investindo com apoio técnico e através das linhas de crédito do BRDE”.

C a d e r n o E s p e c i a lM a i o / 2 0 1 3

C a d e r n o E s p e c i a lM a i o / 2 0 1 3

A agência paranaense do BRDE foi responsável pelo

financiamento de R$ 272,50 milhões para a safra de

verão que tem a colheita finalizada agora.

PARANÁ

“Na safra 2011/2012 foram

repassados R$ 3,15 mi para investimentos

em maquinário”

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SSafrasSafras2012/13

Caderno

SSafrasSafras2012/13Valor financiado na safra 2012/2013 é 34,85% maior que o registrado na anterior. Linha de crédito

mais utilizada pelos produtores da região é para aquisição de máquinas e equipamentos

Safra regional recebe R$ 22 mi do BRDE ÁGATHA TREZUB DÉA / ESTAGIÁRIA DE COMUNICAÇÃO

Das lavouras dos Campos Gerais saem principalmente soja, milho, feijão, trigo e batata. Municípios como Castro e Tibagi são destaques nacionais

Valor Bruto da Produção soma R$ 5,98 bi O Valor Bruto da Produção

(VBP) agropecuária da região somou R$ 5,98 bilhões em

2011. O VBP foi divulgado no final de 2012, sendo que os dados daque-le ano deverão sair nos próximos meses, já que ainda estão sendo contabilizados pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Nos Campos Gerais, Castro é o município com o maior Valor Bruto da Produção. Foram R$ 956,1 milhões em 2011. O volume é superior ao registrado em 2010, quando o VBP somou R$ 804,8 milhões.

Tibagi aparece em segundo lugar no ranking, com R$ 499,7 milhões em 2011. O município é o maior produtor nacional de trigo e o principal sojicultor da região.

Piraí do Sul aparece em terceiro

lugar, com valor de R$ 442,6 milhões em 2011. No ano anterior, o VBP cor-respondeu a R$ 359,1 milhões.

Na sequência, está posicionada Palmeira, com R$ 334,5 milhões em 2011 e R$ 268,5 milhões em 2010; Ponta Grossa, com R$ 333,5 milhões

em 2011 e R$ 263,5 milhões em 2010. O município é grande produtor de soja, milho, trigo, batata e feijão.

Segundo o levanta-mento do Departamento de Economia Rural (Deral) do núcleo

regional da Seab, Carambeí apresen-tou Valor Bruto de R$ 328,3 milhões em 2011. Já em 2010 foram R$ 332,41 milhões. É o segundo maior produtor de leite na região. Castro é o primeiro no Brasil.

Arapoti, que também possui bacia leiteira, apresentou VBP em 2011 de R$ 312 milhões. Foram R$ 297,6

milhões no ano anterior. Já Reserva – maior produtor de tomate – registrou Valor Bruto da Produção de R$ 309,4 milhões em 2011 e de R$ 271,46 milhões em 2010.

O VBP de Telêmaco Borba ficou em R$ 265,8 milhões em 2011, mon-tante relativamente superior ao obtido em 2010, quando o valor correspon-deu a R$ 254,7 milhões.

Em Ortigueira, a Seab apurou um VBP de R$ 252,9 milhões em 2011 e de R$ 202,5 milhões em 2010. Apesar de o município ser grande produtor de mel, das lavouras saem soja, milho e trigo.

Prudentópolis contribuiu com o Paraná com um Valor Bruto de R$ 244,5 milhões em 2011. E 2010 foram R$ 217,7 milhões.

Considerado um dos maiores pro-dutores de cebola do Estado, Irati também cresceu em Valor Bruto, pas-sando de R$ 216,9 milhões em 2010 para R$ 229,7 milhões em 2011. Fonte: Deral/Seab Ponta Grossa Fonte: Deral/Seab Ponta Grossa

Município Valor Bruto da Produção

Arapoti R$ 312,0 milhões Carambeí R$ 328,3 milhõesCastro R$ 956,1 milhões Guamiranga R$ 101,3 milhõesImbaú R$ 72,9 milhões Imbituva R$ 188,1 milhões Ipiranga R$ 192,4 milhões Irati R$ 229,7 milhões Ivaí R$ 136,0 milhões Jaguariaíva R$ 198 milhões Ortigueira R$ 252,9 milhões Palmeira R$ 334,5 milhões Piraí do Sul R$ 442,6 milhões Ponta Grossa R$ 333,5 milhões Porto Amazonas R$ 41,4 milhões Prudentópolis R$ 244,5 milhões Reserva R$ 309,4 milhões São João do Triunfo R $ 120,9 milhões Sengés R$ 105,5 milhões Teixeira Soares R$ 204,7 milhõesTelêmaco Borba R$ 265,8 milhõesTibagi R$ 499,7 milhões Ventania R$ 112,6 milhões

Agência Estadual

A agricultura paranaense poderá atin-gir o valor recorde de R$ 52 bilhões em Valor Bruto da Produção (VBP) em 2012, referente à comercialização da safra agrícola e pecuária 2011/12. Esta é a pri-meira estimativa do VBP de 2012 divul-gado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento.

A estimativa do VBP de 2012 poderá representar um acréscimo de 3% sobre o VBP de 2011, que teve um faturamen-to bruto de R$ 50,4 bilhões, que tam-bém foi recorde. A estimativa atual refle-te o aumento significativo das cotações de soja e milho, grãos em que o Paraná se destaca como grande produtor e que foram responsáveis por boa parte da pauta de exportações do Estado.

O aumento de preços dos grãos no mercado externo compensou, em parte,

a quebra de produção registrada na safra 11/12 em função de severa estia-gem que atingiu o Paraná no início do ano passado.

Para o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, ape-sar do clima que dizimou boa parte da produção de grãos no primeiro semestre de 2012, o VBP indica que a renda no campo conseguiu crescer impulsionada pela posição compradora de commodi-ties no mundo, face à quebra da safra agrícola nos Estados Unidos, Argentina, Brasil, que são grandes países produto-res de grãos.

Ortigara ressalta que esse quadro demonstra mais uma vez o vigor e a importância da Agricultura na economia paranaense. Ele diz que o setor respon-deu imediatamente ao reposicionamen-to do mercado, embora nem todos os produtores se beneficiaram do aumento de preços porque a maior parte já havia

vendido sua produção.Essa é a primeira versão do VBP

2012, calculado pelo Departamento de Economia Rural (Deral). Resultados mais consolidados ainda serão envia-dos à Secretaria da Fazenda e às prefeituras até o final de junho. As prefeituras terão um prazo para entrar com recursos caso achem necessário questionar a estimativa final que ainda será apresentada.

O Deral faz a estimativa de fatura-mento bruto da produção agropecuária de aproximadamente 500 itens em todo o Estado. O resultado é utilizado pela Secretaria da Fazenda para compor a cesta de índices que forma o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

AGRICULTURA - O Valor Bruto da Produção da Agricultura de 2012 refle-te a quebra de produção na primeira safra de grãos por causa da estiagem e a compensação com o aumento de

preços durante o ciclo da segunda safra de grãos plantada no Estado. Outras culturas plantadas em larga escala no Paraná como mandioca, fumo, cebola e tomate também contribuem com o incremento do VBP agrícola.

A soja continua a liderar o ranking de renda no campo, com um fatura-mento bruto de R$ 9 bilhões em 2012. Esse resultado representa uma redu-ção de quase R$ 2 bilhões em relação a 2011 quando o faturamento bruto da soja atingiu R$ 10,8 bilhões. A econo-mista do Deral, Fernanda Yonamini, atribuiu a queda na renda da soja à quebra de 30% na produção em função da estiagem.

Em compensação, a renda obtida com a comercialização de milho aumen-tou em R$ 1,5 bilhão, principalmente em função da comercialização da segunda safra que foi beneficiada pelo aumento de preços do mercado externo.

Previsão de recorde nas lavouras do Paraná

Nos Campos Gerais, Castro é

o município com o maior Valor Bruto

da Produção

Paulo: “o principal foco do BRDE é financiar investimentos no agronegócio”

Page 13: Safras 2012/13

D i á r i o d o s C a m p o sM a i o / 2 0 1 3

Caderno

SSafrasSafras2012/13 BRDE possui linhas de crédito para atender projetos de investimento

nos setores agrícola, pecuário e agroindustrial

Crédito é destinado para

projetos de investimento Das Assessorias

O BRDE possui linhas de crédito especiais para atender projetos de

investimento nos setores agrí-cola, pecuário e agroindustrial. O banco trabalha com todos os programas de financiamen-to previstos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). As taxas de juros variam e começam em 1% ao ano, com prazos de pagamento que chegam até 15 anos.

Pelas regras, podem ser atendidos em planos de moderni-zação de lavoura ou criação ani-mal e conservação de recursos naturais os produtores, coopera-tivas, empresas e indústria com bases rurais. Também aqueles que querem investir em irriga-

ção e armazenagem, outros que sonham com tratores, máquinas e implementos nacionais novos, e, ainda, os que projetam realizar em suas propriedades a chama-da agricultura de baixo carbono, com a integração de lavoura, pecuária e floresta num siste-ma de manejo que traz menos impacto à natureza e garante a diversidade da produção e boa lucratividade.

O BRDE também financia projetos voltados para os ramos de pecuária leiteira, de reflores-tamento, avicultura, suinocultura, pesca e da aquicultura. Cabe destacar que a instituição finan-ceira pública de fomento, que tem como seus controladores os governos dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é especializada em financia-mento de longo prazo e não no custeio de gastos pontuais, como

a compra de insumos. Em seus 52 anos de his-

tória, o BRDE se consolidou nos estados onde está presente (além dos estados da Região Sul, também no Mato Grosso do Sul através da agência do Paraná) como grande parceiro do homem do campo. Em ter-ras paranaenses fomentou de forma consistente o nascimento,

desenvolvimento e consolidação das cooperativas agroindustriais e, até hoje, caminha lado a lado dessas que se tornaram as prin-cipais empresas do Estado. A força do cooperativismo cons-truída com apoio irrestrito do BRDE fixou e fixa famílias em zonas rurais, garantindo empre-go e renda ao interior.

O banco, também, nunca

deixou de apoiar diretamente o produtor em seus projetos de investimento. Do melhoramento do solo à compra de máquinas e equipamentos, a instituição financeira oferece linhas de cré-dito de longo prazo e com juros baixos para atender todos aque-les que fazem da terra o seu grande negócio e dela tiram o seu sustento.

Para atender um maior número de produtores rurais, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) conta com diferentes linhas de crédito e taxas de juros diferenciadas.

Aos pequenos produtores, por exem-plo, o banco disponibiliza operações com taxas de juros a partir de 1% ao ano, através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

(Pronaf). Para atender os projetos de inves-

timentos dos médios e grandes pro-dutores, as taxas começam em 3% ao ano e o prazo de pagamento pode chegar a dez anos, com até 24 meses de carência. Para tanto, oferece uma linha do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e atende aqueles que planejam comprar máquinas e equi-

pamentos nacionais e novos. O BRDE ressalta que há outras

instituições que também disponibilizam financiamentos nos mesmos progra-mas do banco, que são, neste caso, originários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), porém com algumas diferen-ças. “O BRDE não exige reciprocidade, os prazos de carência e amortização

são os máximos permitidos, as garan-tias reais, na maioria dos casos, são constituídas pelos bens que são objeto do financiamento e, ainda, ao optar pelo banco de fomento, o produtor preserva os recursos próprios para uso em seu capital de giro e desconcentra seu endi-vidamento, reduzindo a dependência e preservando os limites de crédito nos bancos comerciais”.

Banco tem linhas diferenciadas para os produtores

Juliana Souza Dallastra, gerente de Planejamento do BRDE no Paraná

ÁGATHA TREZUB DÉA / ESTAGIÁRIA DE COMUNICAÇÃO

Page 14: Safras 2012/13

DC - Quanto às cooperativas agrícolas faturaram em 2012 e qual foi o crescimento em relação a 2011?

João Paulo Koslovski - As 80 cooperati-vas agropecuárias filiadas ao Sistema Ocepar respondem por 56% da produção agrícola do Estado e tiveram uma movimentação financeira em 2012 de R$ 32,50 bilhões, 22% a mais que no ano anterior, 2011. Ao todo, o cooperativismo no Paraná movimentou em 2012 R$ 38,50 bilhões, isto é, somando todos os ramos de atividades representados pela Ocepar que são dez: agrope-cuário, crédito, saúde, transporte, trabalho, infra-estrutura, habitacional, educacional, consumo, turismo e lazer.

DC- O crescimento das cooperativas foi impulsionado principalmente por qual fator?

Koslovski – As cooperativas agropecuárias participam de forma intensa em todo o processo

de produção, beneficiamento, armazenamento e industrialização, fazendo com que o associado seja um agente ativo tanto no mercado interno e externo, como também nas ações sociais das comunidades. São importantes instrumentos de difusão de tecnologias e implementadoras de políticas desenvolvimentistas, como a difusão do crédito rural, armazenagem, manejo e con-servação de solos, manejo integrado de pragas, assentamento de agricultores, entre outros. Hoje temos um verdadeiro exército de profissionais de assistência técnica atuando no campo, 1.700 ao todo, atuando junto aos pro-dutores através das cooperativas agropecuárias.

DC- O que as cooperativas representam para o desenvolvi-mento local em muitas regiões do Estado?

Koslovski - Em muitos muni-cípios do Paraná, são as mais importantes empresas, maiores empregadoras e geradoras de receitas. Cerca de um terço dos produtores rurais do Estado do Paraná são cooperados. A expres-siva participação dos pequenos e médios produtores – com área de até 50 hectares - nas cooperati-vas agropecuárias, representando 70% de seu total de coopera-dos, evidencia a importância das cooperativas para essa faixa de produtores. A integração das cooperativas e a agregação dos interesses dos produtores rurais permitiram a montagem de estruturas de arma-zenagem, representando mais de 55% de toda a capacidade de estocagem instalada no Paraná.

DC – Porque os investimentos das coope-rativas são importantes?

Koslovski - São fundamentais para a implan-tação de novos projetos que levam à agregação de valor sobre os produtos primários, aumentan-do seu valor no mercado e melhorando a renda dos mais de 130 mil cooperados. Com isto, o pro-dutor pode reinvestir em sua atividade produtiva, garantindo a oferta de matérias primas em níveis permanentes e, ao mesmo tempo desenvolvendo sua comunidade.

DC- As perdas que os Estados Unidos vêm registrando nas lavouras influenciam a movi-mentação das cooperativas do Paraná?

Koslovski – Acreditamos que, caso se con-firme a redução de 102 milhões de toneladas de milho e de seis milhões de toneladas de soja na safra 2012/2013 nos Estados Unidos, devido a estiagem que foi muito severa, sem sombra de dúvida será uma oportunidade para a agricultura brasileira e consequentemente para nossas coo-perativas.

DC- As cooperativas do Paraná vêm inves-tindo em agroindustrialização? O que isto significa?

Koslovski – Em 2012, as cooperativas agropecuárias do Paraná ampliaram em 18% os investimentos em seu complexo agroindustrial e de infraestrutura em armazenagem, com aportes que totalizaram R$ 1,3 bilhão. Resultando num impulso no pro-cesso de industrialização e que pode contribuir para a geração de cerca de 5 mil novos empregos diretos. Até 2015, as cooperati-vas do Paraná esperam que pelo menos 50% da sua movimen-tação econômica seja resultan-te de algum processo de indus-trialização. Atualmente, 42% do faturamento delas é proveniente da venda de produtos industria-lizados.

DC- Quantos empregos as cooperativas do Paraná geram? Há cresci-mento na abertura de postos de trabalho?

Koslovski – Atualmente o cooperativismo é responsável por 67 mil empregos diretos, mas se contarmos todo envolvimento que o sistema tem com as comunidades onde uma cooperativa se instala, podemos afirmar com certeza que o cooperativismo gera mais de 1,6 milhão de postos de trabalho no Paraná. É um dos gran-des empregadores no Estado, especialmente no setor agroindustrial.

DC- O quanto as cooperativas do Paraná recolhem em impostos anualmente? O valor vem crescendo? Quanto nos últimos dez anos?

Koslovski – Somente em 2012 o total de impostos recolhidos pelo cooperativismo foi de R$ 1,5 bilhão e se somarmos tudo que já foi reco-lhido em uma década chegamos a cifra de R$ 9,9 bilhões de impostos recolhidos pelo setor.

C a d e r n o E s p e c i a lM a i o / 2 0 1 3

D i á r i o d o s C a m p o sM a i o / 2 0 1 3

“Cerca de um terço dos

produtores rurais do Estado do Paraná são cooperados”

Caderno

SSafrasSafras2012/13

Cooperativas respondem por 56%

da produção agrícola

Em 2012, as cooperativas agropecuárias do Paraná ampliaram em 18% os investimentos em seus complexos agroindustrial e de infraestrutura em armazenagem

O ano de 2013 promete movimentar o setor agrícola brasileiro. A safra de grãos está consolidada e os produto-

res comemoram o resultado nas lavouras e os preços no mercado agrícola. Agora, a expecta-tiva é grande em relação às culturas de inver-no, como o trigo, carro chefe. A previsão é de uma colheita farta, resultado que impulsiona as cooperativas e as leva a novos investimentos.

Para o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, o montante investido pelas empresas é fundamental para a implan-tação de novos projetos, medida que conduz à agregação de valor sobre os produtos pri-mários. Confira a entrevista com o presidente sobre o comportamento e crescimento das cooperativas ao longo dos anos e a tendência de investimentos.

João Paulo Koslovski: 80 cooperativas estão filiadas ao sistema Ocepar

Desde o final do ano passado, os produtores brasileiros estão con-

tando com mais um banco para operar o crédito rural: a Caixa Econômica Federal. Na região, o projeto piloto foi colocado em prática em abril último. Nestes dois meses, a superintendência regional já atendeu cerca de 300 agricultores e liberou em torno de R$ 8 milhões, através de financiamento. Neste momen-to, o banco está emprestando somente para custeio e investi-mento agrícola e pecuário.

Para o gerente regional da Caixa (Agência Francisco Ribas), Denilson Silva, o núme-ro de produtores atendidos de abril para cá aponta para um bom começo. “A Caixa tem expertise em políticas públicas e a entrada no agronegócio vai possibilitar gerar mais riqueza aos municípios”, considera.

Segundo ele, as linhas de crédito rural oferecidas pela Caixa são as mesmas dos demais bancos, já que elas são normatizadas pelo Banco Central (BC), no entanto, entre as vanta-gens dos produtores procurarem a Caixa está o atendimento. “O primeiro diferencial da Caixa está no atendimento ao cliente e no tamanho da rede. Na região, a Caixa está expandido cada vez mais as suas unidades”, diz.

O gerente reforça que, neste momento, a Caixa está atenden-do com crédito rural as linhas de custeio e investimento e não comercialização. Já entre as

culturas estão a soja, o milho, o trigo e a pecuária de leite e corte. As operações para o trigo – principal cereal de inverno – se iniciarão em julho próximo. “Os produtores já podem procurar as nossas agências para solicitar o financiamento”, orienta.

Conforme o gerente, a Caixa não está fazendo campanha de mídia para contar que está no agronegócio, porém vem reali-zando um forte trabalho corpo a corpo. “É prematuro fazer uma campanha e não conse-guir atender toda a demanda. Como é um projeto piloto esta-mos participando de pequenos

encontros e fazendo a divul-gação junto aos produtores”, explica.

Em nível nacional, a Caixa possui R$ 2 bilhões para aten-der os produtores, valor que pode ser elevado. “Todo pro-dutor que precisar de crédito deve nos procurar, pois temos recursos para eles”, frisa. Na região, todas as agências já estão preparadas para operar o crédito rural. “A Caixa sabe que a nossa região é basicamente agrícola e 33% da economia do país é o agronegócio, então sabemos do tamanho do nosso desafio”, observa.

Valor foi financiado para produtores da região de abril até agora. Cerca de 300 contratos foram firmados desde que a Caixa entrou para o mercado

Caixa entra no agronegócio e contrata R$ 8 mi em dois meses

Denilson: “o primeiro diferencial da Caixa está no atendimento ao cliente”

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