SAIBA COMO DESTINAR CORRETAMENTE OS RESÍDUOS DA PECUÁRIA E DE LATICÍNIOS

ÍndiceIntrodução 4

Destinação correta do lixo gerado 5

O lixo produzido na propriedade não deve ser incinerado! 6

Tenha um local específico para armazenamento de materiais descartados 7

Embalagens vazias de medicamentos e produtos veterinários 8

Onde armazenar embalagens vazias de medicamentos? 9

Coleta e armazenamento de efluentes 10

O desafio de queijarias e indústria de laticínios 11

Efluentes líquidos: principal fonte de resíduos na indústria de laticínios 12

Reservatório de efluentes 13

Referências 14

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Bem-vindo

Este e-book faz parte de uma série educativa especialmente preparada para incentivar as boas práticas de produção de leite junto às propriedades rurais com a tutela do CheckMilk

O CheckMilk é a solução digital concebida para suprir o mercado da indústria láctea através de sua plataforma digital e ferramentas para implementação

do Plano de Qualificação de Fornecedores de Leite (PQFL). Plano este que visa garantir os padrões de qualidade do leite que chega à indústria, através do

melhoramento contínuo e sustentável das propriedades fornecedoras, auxiliando os produtores a elevar seus indicadores produtivos, sociais e econômicos.

A seguir serão tratadas as principais questões relacionadas a nutrição, higiene de ordenha, sanidade animal, bem-estar animal, meio ambiente, gestão socioeconômica. Compilamos técnicas e orientações sustentáveis para promover incremento na qualidade e volume da produção leiteira.

Esperamos que aproveite a leitura!

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IntroduçãoAssim como ocorre com atividades urbanas, a atividade rural sempre gera algum tipo de resíduo. Para que o leite chegue à nossa mesa toda manhã, uma grande quantidade de resíduos foi produzida em fazendas e laticínios.

Muitos destes resíduos podem ser perigosos e comprometer a sustentabilidade da atividade se não descartados corretamente.

Por essa razão, é fundamental conhecer quais são as regras e recomendações para que os resíduos da produção pecuária sejam devidamente destinados.

Veja quais são as principais medidas e regras e saiba quais devem ser os destinos corretos de cada um dos resíduos gerados em fazendas leiteiras.

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Destinação correta do lixo gerado

A propriedade deve apresentar medidas para reduzir ou reciclar o lixo (coleta seletiva), seja doméstico ou de resíduos sépticos, implantando um programa de coleta seletiva de lixo, com separação de papel, plástico, metal e lixo orgânico.

Ainda, é importante estar atento e utilizar os produtos racionalmente de forma a minimizar o descarte de produtos e materiais.

É de suma importância inserir a cultura da sustentabilidade e boas práticas no dia a dia de todos os colaboradores.

Conscientização é fundamental!

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O lixo produzido na propriedade não deve ser incinerado!

Neste aspecto há basicamente duas legislações que devem ser sempre seguidas:

CONAMA 401/2008: Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências.

CONAMA 416/2009: Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências.

Pneus, lubrificantes e demais itens devem ser recolhidos e não podem ser descartados junto ao lixo doméstico.

O produtor deve verificar a existência de coleta de lixo em sua propriedade.

Materiais como plásticos, metais e papelão poderão ser vendidos para locais adequados.

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Tenha um local específico para armazenamento de materiais descartados

A propriedade deve possuir um local específico e adequado para armazenamento de materiais descartados, como latas de óleo, graxa, embalagens, embalagens de foliares, bags de fertilizantes, bags de sementes e bicos de pulverizador.

Para tanto, o produtor pode se basear nas seguintes leis:

Lei 12.305 de 02 de agosto de 2010: Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

Decreto 7.404/2010: Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências.

Lei 9.605/1998: Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

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Embalagens vazias de medicamentos e produtos veterinários

A propriedade deve cumprir com as responsabilidades de armazenagem e descarte das embalagens

vazias de medicamentos e produtos veterinários, de acordo com as recomendações dos órgãos oficiais de

defesa sanitária e ambiental e do responsável pela sanidade do rebanho.

O destino das embalagens vazias deve ser regularizado dentro de um ano após a compra do produto.

As embalagens vazias devem ser enviadas a Centros de Recebimento de Embalagens Vazias.

A Resolução de Diretoria Colegiada da Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (ANVISA) n°306/2004 e Resolução do

Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) n°358/2005,

determinam que todos os resíduos gerados dos serviços

relacionados ao atendimento à saúde humana ou animal,

inclusive os de serviços de assistência domiciliar e de trabalhos

de campo necessitam de processos diferenciados em seu

manejo, além de disposição final ambientalmente adequada.

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Onde armazenar embalagens vazias de medicamentos?

Embalagens vazias de medicamentos devem ser armazenadas em locais apropriados e destinados

unicamente para este fim.

Não devem existir embalagens vazias de medicamentos, produtos veterinários e agrotóxicos em quaisquer

locais da propriedade, exceto no cômodo apropriado a isso. Essas embalagens devem ficar longe de

O trabalhador deve armazenar os resíduos de agulhas

e seringas em caixas apropriadas (Descarpack) ou

em outro recipiente que proporcione segurança.

Anualmente, fazer a entrega desse material nos

postos de coleta; como cooperativas, postos de

saúde do município, ou casas agropecuárias

parceiras.

O que fazer com agulhas e seringas usados?NUNCA FAÇA ISSO!

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Coleta e armazenamento de efluentesNa pecuária leiteira, o processo de ordenha exige a higienização dos equipamentos e tubulação. Para

isso, são utilizados água quente e detergentes específicos, o que gera alta quantidade de resíduos.

SOLUÇÃO

A propriedade deve apresentar um sistema

adequado de coleta e armazenamento de

efluentes. Estabelecer e manter procedimentos

para identificar e ter acesso à legislação e outros

requisitos (normas ou compromissos de caráter

privado) subscritos pela organização, relacionados

aos seus aspectos ambientais. Deve também

determinar como esses requisitos se aplicam aos

seus aspectos ambientais.

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O desafio de queijarias e indústria de laticínios

Nas indústrias de laticínios, qualquer etapa do processamento gera grandes volumes de efluentes.

Os efluentes podem ser líquidos e sólidos

Gera a chamada “água branca” Escritórios;

Instalações sanitárias;Refeitórios da indústria.

Sobras de embalagens; Embalagens defeituosas; Papelão, plásticos, produtos devolvidos; Embalagens de óleos lubrificantes; Resíduos da ETE (sólidos grosseiros, areia, gordura, lodo biológico, etc.).

Processo de higienização

Descartes e descargas

Resíduos gerados na área administrativa

Resíduos sólidos industriais

Vazamentos e derramamentos

ORIGEM DOS EFLUENTES LÍQUIDOS ORIGEM DOS EFLUENTES SÓLIDOS

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Efluentes líquidos: principal fonte de resíduos na indústria de laticínios

Os efluentes líquidos gerados nos processos de produção de laticínios possuem elevados teores de matéria

orgânica, gorduras, sólidos suspensos e nutrientes. São considerados a principal fonte de poluição dessas

indústrias.

Utilizar tecnologias e soluções “limpas” e ter uma reservatório de efluentes é uma excelente opção nesse

contexto.

Esta água de processo, que contém frações

diluídas de produtos lácteos, contribui

significativamente para a produção total

do efluente.

Por isso, o gestor deve possuir uma postura

proativa em relação à gestão dos aspectos

ambientais.

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Reservatório de efluentes

O reservatório de efluentes deve respeitar

a distância mínima de 45 metros da área de

produção de leite.

Se necessário, realizar adequações com relação

às instalações e áreas de trabalho onde estejam

localizadas as máquinas e equipamentos, como

estabelecer a distância mínima entre eles e

delimitar espaços entre as máquinas para

circulação dos trabalhadores com segurança.

Fonte: coronata.com.br/sustentabilidade/

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1. ABNT 10.004, Classificação de 1987 da ABNT: Classificação de Resíduos Sólidos.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF, de 10 de dezembro de 2004.

3. Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 4 de maio de 2005. Seção 1, p. 63-5.

4. CONAMA 401/2008: Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências.

5. CONAMA 416/2009: Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências.

6. Decreto 7.404/2010: Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências.

7. Lei 12.305 de 02 de agosto de 2010: Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

8. Lei 9.605/1998: Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

9. MINISTÉRIO DA SAÚDE, Portaria N 518, de 25 de março de 2004.

10. Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Recursos Hídricos. Caderno Setorial de Recursos Hídricos. Brasília: MMA, 2006. 4 v. Localização: Acervo da Biblioteca da ANA AG 5142.

11. Norma Regulamentadora 20 - NR 20: Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. Disponível em: https://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/normas%20e%20relat%F3rios/NRs/nr_20.pdf)

Referências

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© Copyright 2021. Ano 2021.

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