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Ao longo de dois meses Exponor é paddock, pista e montra do setor automóvel português Págs. IV Com Nissan em destaque Mercado nacional cresce 21,1% em abril Pág. V Rali de Portugal à espera de retorno de 100 milhões de euros Pág. VIII e IX Parceria nipónica Toyota e Mazda com desenvolvimento comum de automóveis Pág. X CONTRATO Nº 594655 9 720972 000037 01590 Nº 287 De 4 a 7 de Junho Salão Automóvel do Porto está a chegar · Cerca de 40 mil visitantes esperados no evento · Atividades paralelas · Bilhetes a preços acessíveis Pág. III

Salão Automóvel do Porto está a chegar - site.aran.pt · 1 pessoa: 3€ 2 pessoas: 5€ Crianças até 12 anos não pagam Aberto ao público em geral Local EXPONOR - Feira Internacional

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Ao longo de dois meses

Exponor é paddock, pista e montra do setor automóvel português

Págs. IV

Com Nissan em destaque

Mercado nacional cresce 21,1% em abril

Pág. V

Rali de Portugal à espera de retorno de 100 milhões de eurosPág. VIII e IX

Parceria nipónica

Toyota e Mazda com desenvolvimento comum de automóveis

Pág. X

CONTRATO Nº 594655

9 720972 000037

0 1 5 9 0

Nº 287

De 4 a 7 de Junho

Salão Automóvel do Porto está a chegar

· Cerca de 40 mil visitantes esperados no evento

· Atividades paralelas· Bilhetes a preços acessíveis

Pág. III

IIIsexta-feira, 22 de maio 2015

Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Diretor: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Sónia Guerra, Nelly Valkanova, Bárbara Coutinho, Tânia Mota | Arranjo Gráfico e Paginação: Célia César, Flávia Leitão e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran.pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN

A A s s o c i a ç ã o Nacional do Ramo Auto-móvel (ARAN) vai realizar, em

parceria com a Exponor, o Salão Automóvel do Por-to, de 4 a 7 de junho. As marcas presentes na Feira Internacional do Porto vão representar, pelo menos, 80% da quota do mercado automóvel português, en-tre as quais algumas marcas exclusivas, como a Ferrari ou a Porsche, entre outras.

Tendo em conta que o Salão AUTO Porto vai ser um relançamento dos salões de automóveis do Porto – embora esteja mui-to longe do investimento exigido aos expositores dos salões de importadores de outros tempos – a organização espera que, conhecida que é a paixão pelas quatro rodas na região Norte, o público adira. O objetivo é que o evento se aproxime dos 40 mil visitantes ao longo dos quatro dias em que vai realizar-se. Desses, alguns milhares virão de Espanha, onde a ARAN também vai publicitar o Salão, contando para isso com o apoio das associações congéneres do país vizinho. Tam-bém o facto dos bilhetes terem preços acessíveis (ver qua-dro) dá confiança à organização.

O presidente da ARAN, António Teixeira Lopes, acre-dita que o evento vai ser bem sucedido e deixa uma pala-vra de apreço aos empresários que vão investir na presença na Exponor no início do próximo mês. “Quero dar os pa-rabéns aos expositores. Embora este seja um salão de ven-das, é um esforço grande para as empresas, sobretudo nos casos em que o importador não apoia o expositor”, indica Teixeira Lopes sobre o Salão AUTO Porto.

“O Salão AUTO do Porto surge numa altura em que o mercado evidencia alguns indícios de retoma, sendo por isso uma excelente oportunidade para as famílias conhece-rem, num só espaço, as mais diversas marcas de automó-veis e as principais novidades do sector, proporcionando ao mesmo tempo condições para a sua aquisição, através de simulações financeiras feitas na hora”, refere Filipe Go-mes, diretor do evento.

Oportunidades de compra de novos e seminovos

Ainda pensando no certame como destino de uma visita em família, os promotores – Exponor e ARAN – planearam um conjunto de atividades que decorrerão em paralelo e garantirão animação ao certame. É o caso do espaço da Prevenção Rodoviária Portuguesa (Pavilhão3) e ainda dos simuladores de corrida, que atrairão a curiosida-de dos visitantes, muitos dos quais ficarão, por certo, fas-cinados com os exemplares expostos no “Clube Porsche” ou até com os do Museu do Automóvel. Haverá ainda, na área adjacente à Exponor, uma zona destinada à realização de tests-drive.

Sem descurar a importância do contributo que o cer-tame pode dar para a cidadania responsável, a Prevenção Rodoviária Portuguesa aproveitará a ocasião para proceder ao lançamento da campanha “Seja Visto”, destinada a pro-mover a utilização de retrorrefletores por parte dos peões – sejam crianças ou adultos – e ciclistas.

Marcas presentesAté ao momento, está já confirmada a representação

das seguintes marcas: Renault; Dacia; Seat; Audi; Volks-wagen; Range Rover; Skoda; Kia; Peugeot; Opel; Alfa Romeo; Fiat; Lancia; Mercedes; Smart; Mazda; Suzuki, Nissan e Mitsubishi.

Marcas Exclusivas: Porsche e Ferrari.Clubes: Porsche, BMW e FIAT•

EditorialANTÓNIO TEIXEIRA LOPES

Presidente da direção da ARAN

Os automóveis regressam a casa

É já de 4 a 7 de junho que se realiza o Salão AUTO Porto, na Exponor. Embora esteja muito longe do investimento exigido aos expositores dos salões de importadores de outros tempos,

o evento assinala o relançamento dos salões de automóveis do Porto.Além de mais de 500 automóveis novos e seminovos (será, também

um salão de comercialização, com possibilidade de efetuar test-drives) da maioria das marcas à venda em Portugal, o Salão Automóvel do Porto terá várias atividades paralelas. Destaque para o espaço da Prevenção Rodoviária Portuguesa, simuladores de corrida e um espaço destinado às crianças.

Contamos, por isso, que muitos visitantes passem pela Exponor, até porque os bilhetes têm preços convidativos. Quero dar os parabéns aos expositores. Embora este seja um salão de vendas, é um esforço grande para as empresas, sobretudo nos casos em que o importador não apoia o expositor.

Espero que, no fim do Salão AUTO Porto, a ARAN possa ser felicitada por ter decido avançar com o evento. Isso será, afinal de contas, sinal de que o balanço dos expositores pela participação será positivo.

Ao mesmo tempo, no pavilhão 6 ocorrerá a Expomecânica. A ARAN convida todos os associados a visitar as duas exposições (conforme circular enviada)•

DE 4 A 7 DE JUNHO

Exponor recebe Salão Automóvel do Porto

Salão AUTO PortoData4 a 7 de junho na Exponor

Horário4 de junho das 15h00 às 22h005 de junho das 15h00 às 22h006 de junho das 10h00 às 22h007 de junho das 10h00 às 19h00 EntradasAté dia 24 maio1 pessoa: 2€2 pessoas: 4€

Depois de 24 de maio1 pessoa: 3€2 pessoas: 5€

Crianças até 12 anos não pagamAberto ao público em geral

Local EXPONOR - Feira Internacional do Porto

Parque de EstacionamentoGratuito nos primeiros 30 minutos de estacionamento; 0,20€ por cada fração de 15 minutos após a primeira meia hora, até um custo máximo de 3,00€Extravio do bilhete: 4,00€.

OrganizaçãoExponor - Feira Internacional do PortoAran - Associação Nacional do Ramo Automóvel

A organização conta com muito público no evento, até por os preços de entrada terem valores quase simbólicos

Retificação Portugal perde mais de 1400 empresas de

comércio automóvel em cinco anos

Na última edição da Revista ARAN, escrevemos em título, que “Portugal perde mais de 1400 concessionários automóveis em cinco anos”, quando na realidade o que desapareceram foram 1400 empresas de comércio automóvel, sejam estas concessionários oficiais das marcas ou não. Recorde-se que, segundo a Informa D&B, em 2013 operavam em Portugal perto de 4600 empresas dedicadas ao comércio de veículos automóveis ligeiros, face a 5300 em 2011 e mais de 6000 em 2008, o que mostra a forte redução do tecido empresarial durante os últimos anos.

ATRA apoia iniciativa de comunicar o preço/hora à autoridade da concorrência

A associação galega ATRA (Asociación Autónoma de Empresarios de Talleres de Reparaciones de Vehículos de Pontevedra) decidiu, em assem-bleia-geral realizada no dia 18 de abril, apoiar a iniciativa que as oficinas da ASPA (Asociación

de Talleres de Asturias), que pertence à confederação espa-nhola CETRAA (Confederación Nacional de Talleres), de definirem os preços de mão de obra com o objetivo de co-locar um ponto final às prática de imposição de preço por parte de algumas companhias de seguros.

“Em concreto, decidiu-se comunicar individualmente e de forma personalizada à Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC) o preço por hora de cada oficina por carta”, refere a nota de imprensa da ATRA. “Posterior-mente, uma vez comunicado seu preço, a oficina deve en-viar à Associação as peritagens de companhias de seguros que não o respeitem e imponham um preço menor sem acordo prévio. Dependendo do volume de documentos re-cebidos, será apresentada denúncia contras as seguradoras na CNMC”, acrescenta o comunicado. Na mesma nota, a ATRA explica que a iniciativa se segue “a inúmeras” queixas recebidas das oficinas•

sexta-feira, 22 de maio 2015IV

O Rali de Portugal (desde ontem e até domingo), o Salão Automóvel do Porto e a expoMECÂNICA (estas duas últimas no início de junho) vão transformar a Exponor no autêntico paddock do país ao longo das próximas semanas. Este tridente de acontecimentos automobilísticos como que reabilita, de uma enfiada, a memória de outros tempos na Feira Internacional do Porto, posicionando-a durante semanas consecutivas como a coluna vertebral de um setor importante para o país.

O Norte do país concentrará ao longo das próximas semanas as atenções da quase totalidade do panorama automóvel na-cional. Após o Rali de Portugal, e, dias depois, simultaneamente ao Salão Au-

tomóvel do Porto, será a vez do expoMECÂNICA (5-7 de junho), como que a magnetizar a Exponor em base operacional de – quase – todo um setor.

Primeiro é o Rali de Portugal 2015, que no seu regresso ao Norte está, desde ontem (dia 21) até domingo (24 de maio), a transformar o recinto de feiras da AEP num íman de verdadeiras multidões. Depois da festa da competição, e limpa a poeira, entrará em cena, a 4 de junho, o Salão Automóvel do Porto (ver página III) e, finalmente, no dia se-guinte (e até 7) será a vez do expoMECÂNICA – 2.º Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto ocupar o Pavilhão 6 e as galerias adjacentes da EX-PONOR para, sob organização da KiKai Eventos, agregar toda a esfera representativa do pós-venda nacional.

Este tridente de acontecimentos automobilísti-cos como que reabilita, de uma enfiada, a memória de outros tempos na Feira Internacional do Por-to, posicionando-a durante semanas consecutivas como a coluna vertebral de um setor importante para o país.

AO LONGO DE DOIS MESES

Exponor é paddock, pista e montra do setor automóvel português

Um deles, agregado em torno do expoMECÂ-NICA, diz respeito ao chamado aftermarket, res-ponsável em Portugal por um volume de negócios estimado em 2,4 mil milhões de euros - graças à atividade de milhares de empresas que atuam nos segmentos de peças e sistemas automóveis, repa-ração e manutenção, acessórios e personalização de veículos, tecnologias de informação e gestão, e, também, estações de serviço e lavagem.

Perto de 135 operadores económicos e entida-des far-se-ão representar nesta montra de equipa-mentos, serviços e peças com as últimas novidades do mercado. E o momento será igualmente apro-veitado pelas principais instituições do setor (en-tre as quais a ARAN) para apurar “in loco” quão sólidos são os sinais conjunturais de recuperação que as estatísticas deixam intuir e as notícias vão dando conta.

expoMECÂNICA espera 15 mil visitantes

A exposição, que espera vir a receber aproxi-madamente 15 mil visitas em três dias, assume um papel tridimensional, juntando à sua forte faceta de encontro de negócios algumas arestas de debate setorial e uns quantos vértices lúdico-profissionais.

O programa da “Agenda do Carro”, por exem-plo, tem já mais de uma dezena de iniciativas fixas no calendário, e disporá dos diversos auditórios do Centro de Congressos da EXPONOR para as as-sociações, empresas e “media” especializados reuni-rem os protagonistas do setor, para refletirem sobre a sua condição atual e enriquecer em as respetivas redes de contacto.

As novidades e a apresentação de produtos e/ou serviços empresariais passarão pelo “DEMO-TEC by Schaeffler – Espaço de Demonstração”, ao passo que uma das montras mais dinâmicas da atividade volta a assumir a forma de uma “Oficina em Movimento by Turbo Oficina”. Sob coordena-ção do CEPRA, dinamizada pelos seus formandos e utilizando as soluções técnicas e tecnológicas de diversos expositores do expoMECÂNICA, simu-lará o funcionamento de uma unidade oficinal du-rante o horário da feira.

O exercício interligará “software” especializa-do; diagnóstico e “check-up”; alinhamento de di-reção e montagem de pneus; serviços gerais; repa-ração de motores e caixas; climatização, segurança e conforto; reparação de vidros; área de reciclagem; e zona de passatempos.

Depois de ter crescido 28% em número de expositores e 26% em área ocupada, o Salão vai, no entanto, muito mais longe em iniciativas nesta 2.ª edição: “Encontros de Negócios”, “Cheios de (auto)personalidade”, “A minha Empresa, a minha Oficina. A minha História”, “Espaço de Segurança e Prevenção Rodoviária” – completam a lista (os programas detalhados estão em www.expomecani-ca.pt)•

Rali de Portugal, Salão Automóvel do Porto e expoMECÂNICA são os eventos sobre rodas na Feira Internacional do Porto.

A síntese do evento:expoMECÂNICA 2015 – 2.º Salão de Equipamentos, Serviços e Peças AutoOrganização: KiKai EventosData: de 5 a 7 de junho de 2015Local: EXPONOR – Feira Internacional do Porto, Pavilhão 6Horário: das 10:00 às 20:00, nos dias 5e 6 (sexta-feira e sábado); e das 10:00 às 19:00, no dia 7 (domingo)Em exposição: peças auto; ferramentas; pneus; equipamentos para teste; oficinas mecânicas e elétricas; estações de serviços e de lavagem de carros; combustíveis; lubrificantes e aditivos; tintas e vernizes; ceras e materiais de limpeza; funilaria e pintura; tecnologia, equipamentos, produtos e serviços para a indústria automóvel; concessionários; entidades setoriais; e publicações especializadasPerfil do visitante: O expoMECÂNICA é um salão profissional. O acesso faz-se mediante convite e os profissionais devem credenciar-se antes da sua visita. É interdita a entrada a menores de 14 anos.Apoios: ARAN, CEPRA, ACAP, ANECRA e ANTRAMMedia partners: Vida Económica – Suplemento da ARAN, Turbo Oficina, Turbo Oficina Pesados, Turbo Oficina Pneus, Jornal das Oficinas, Revista dos Pneus, e Revista da ANECRA•

O fundador do grupo MCoutinho mor-reu no domingo (dia 17), aos 83 anos. Manuel Moreira Coutinho nasceu no lugar da Feira Nova, na freguesia de Ariz, a 14 de julho de 1931. Desen-

volveu a sua atividade empresarial em diversas áreas de negócio, dedicando-se maioritariamente ao setor automóvel a partir de 1956, tendo de-sempenhado até aos seus últimos dias a função de presidente do conselho de administração do grupo MCoutinho.

Ao longo da última década dedicou-se à pro-dução de vinho verde, transformando uma anti-ga paixão em negócio. Detentor de uma forma

contagiante de trabalhar, a par de uma enorme determinação empresarial, colocou sempre as pessoas em primeiro lugar na gestão dos seus negócios.

Deixa um legado que orgulha todo o grupo e a sua vasta família, designadamente os seus cinco filhos, onze netos e dois bisnetos, a quem desde cedo transmitiu e partilhou um empreendedoris-mo inabalável e a paixão pelos negócios. Além da atividade empresarial, esteve ligado a várias ins-tituições da sua cidade, o Marco de Canaveses. Em julho de 2006, recebeu a medalha de mérito profissional, atribuída pela câmara municipal da cidade•

Faleceu o fundador do grupo MCoutinhoManuel Moreira Coutinho fundou o grupo MCoutinho em 1956.

Vsexta-feira, 22 de maio 2015

Mercado nacional cresce 21,1% em abril

EDP, Seat e Volkswagen-Audi Espanha assinaram um memorando de enten-dimento com o objetivo de promo-verem e desenvolverem veículos e in-fraestruturas assentes no combustível

alternativo gás natural comprimido (GNC). O GNC permite poupanças significativas nos custos e a redução considerável de emissões em compara-ção com outros combustíveis tradicionais.

O acordo validado para dois anos, e extensível mediante o acordo expresso das partes envolvidas, foi assinado pelo CEO da EDP, Miguel Stilwell, o vice-presidente para os assuntos governamentais e institucionais da Seat e do Grupo Volkswagen Espanha, Ramón Paredes, e o presidente da Volks-wagen-Audi Espanha, Francisco Pérez Botello.

A assinatura deste acordo enquadra-se na es-tratégia partilhada por estas empresas no sentido da promoção e desenvolvimento da mobilidade sustentada recorrendo a combustíveis alternativos, como é o caso do gás natural, contribuindo para o combate contra as mudanças climatéricas e a me-lhor qualidade do ar nas cidades.

Desta forma, EDP, Seat e Volkswagen-Audi Espanha colaborarão no desenvolvimento de pa-cotes produtos comerciais conjuntos que envolve-rão veículos propulsionados por GNC, infraestru-

turas de reabastecimento e fornecimento de GNC. Paralelamente, serão desenvolvidas diversas ativi-dades que visam atrair novos clientes.

Atividades conjuntas

Este acordo prevê também o desenvolvimen-to de ofertas comerciais de veículos em regime de aluguer operacional para substituir as frotas das empresas com veículos GNC. Por outro lado, as três empresas vão desenvolver projetos de redes de-monstrativas em que a Seat e a Volkswagen-Audi Espanha fornecerão veículos GNC, enquanto a EDP fornecerá as necessárias infraestruturas de reabastecimento.

De forma semelhante, os três parceiros tam-bém coordenarão várias atividades que darão a co-nhecer ao público as vantagens do GNC (ajustado a veículos) através de parceiros industriais, entida-des públicas, associações privadas ou até concessio-nários aderentes ao projeto.

Em resultado deste acordo, a Seat e a Volks-wagen-Audi Espanha desenvolverão propostas comerciais com base nos seus veículos GNC ajus-tadas à renovação de frotas com base num plano da EDP. As três empresas também estudarão a instalação de postos públicos de reabastecimento

de GNC em concessionários da marca em locali-zações estratégicas.

“O nosso compromisso para com a mobilidade sustentada não pára. Já abrimos o primeiro ponto de reabastecimento de GNC no País Basco, e es-tamos a trabalhar na construção de vários outros. O nosso distribuidor de gás natural já tem toda a sua frota de veículos movida por combustíveis amigos do ambiente”, referiu o CEO da EDP, Mi-guel Stilwell.

Entretanto, o vice-presidente para os assuntos governamentais e institucionais da Seat e do grupo Volkswagen Espanha, Ramón Paredes, apontou as vantagens inerentes ao uso de GNC. “O Gás Natural Comprimido é um combustível seguro, sustentável e representa poupanças porque é subs-tancialmente mais barato do que os combustíveis tradicionais. Pode representar poupanças de até 30% face a veículos diesel e de até 50% compa-rando-o com veículos a gasolina”, garantiu.

Por outro lado, o presidente da Volkswagen--Audi Espanha, Francisco Pérez Botello, subli-nhou os aspetos positivos na perspetiva ambiental, “já que este tipo de combustível aplicado a auto-móveis reduz em até 25% as emissões de CO2 em comparação com a gasolina, e mais de 85% das emissões de NOx na comparação com os diesel”•

SIVA e Dourogás celebram protocolo de cooperação

A SIVA e a Dourogás celebraram um protocolo que visa divulgar e explorar as novas oportunidades do gás natural veicular (GNV) como uma energia alternativa. “O GNV

configura-se como uma verdadeira alternativa aos tradicionais combustíveis utilizados nos motores de combustão interna com inequívocos benefícios para os consumidores em termos de economia e eficiência e para o meio ambiente, com a redução substancial das emissões de gases nocivos, mantendo os veículos uma autonomia similar à proporcionada pelos modelos movidos a diesel ou gasolina”, refere o comunicado de imprensa.

Sendo já uma alternativa de considerável relevância noutros países europeus, dá os seus primeiros passos em Portugal com o alargamento de uma rede de abastecimento “cuja pioneira e principal dinamizadora tem sido a empresa Dourogás”, de acordo com a mesma nota. A SIVA, importadora e distribuidora das marcas Audi, Skoda, Bentley, Lamborghini, Volkswagen e Volkswagen Veículos Comerciais, tendo estabelecido como um dos seus vetores estratégicos a mobilidade sustentável, disponibiliza, já hoje, veículos movidos a GNV, nomeadamente os Volkswagen Up, Golf e Caddy e os SkodaCitigo e Octavia, a que se juntará brevemente o novo Audi A3 G-tron.

O alinhamento estratégico, entre a SIVA e a Dourogás, na dinamização do GNV como uma energia alternativa motivou a celebração de um protocolo de cooperação que visa divulgar e explorar as oportunidades decorrentes do alargamento da rede de abastecimento a nível nacional a que se juntará, brevemente, um novo posto em Santo António dos Cavaleiros, em Loures, nos arredores de Lisboa•

EDP, Seat e Volkswagen-Audi Espanha promovem GNC

mais 17,3% do que no mesmo mês de 2014. As vendas acumuladas do ano foram de 9095 veículos, o que repre-sentou um aumento de 16,7% em relação ao período homólogo do ano anterior.

Quanto aos veícu-los pesados de passa-

geiros e de mercadorias, verificou-se em abril uma subida de 21,7% em relação ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados 258 veí-culos desta categoria. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2015, as vendas situaram-se nas 1207 unidades, mais 23% face ao mesmo pe-ríodo do ano passado•

Este acordo prevê também o desenvolvimento de ofertas comerciais de veículos em regime de aluguer operacional para substituir as frotas das empresas com veículos GNC

A Renault continua na liderança crónica e a Nissan (na foto o Qashqai) teve a maior subida do “top” 10

Nissan com o maior crescimento do “top” 10janeiro a abril

Unidades % % no Mercado

2015 2014 Var. 2015 2014

Renault 8.689 7.277 19,4 12,36 13,46

Peugeot 7.310 5.292 38,1 10,40 9,79

Volkswagen 6.527 4.794 36,1 9,28 8,87

Mercedes-Benz 5.103 3.870 31,9 7,26 7,16

Citroën 4.842 3.405 42,2 6,89 6,30

BMW 4.696 3.784 24,1 6,68 7,00

Opel 4.202 3.253 29,2 5,98 6,02

Fiat 3.622 2.708 33,8 5,15 5,01

Nissan 3.613 2.399 50,6 5,14 4,44

Ford 3.277 2.287 43,3 4,66 4,23

Fonte: ACAP

AQUILES [email protected]

O mercado português de automóveis li-geiros (veículos de passageiros e comer-ciais) aumentou 21,1%, para 17 399 unidades, em abril. No acumulado do primeiro quadrimestre de 2015, as ven-

das de ligeiros situaram-se nas 70 317unidades, o que se traduz em mais 30% do que em igual pe-ríodo do ano passado. Por marcas, a Renault man-tém a liderança do mercado, seguindo-se Peugeot e Volkswagen.

Por segmentos, em abril foram vendidos em Portugal 14 993 automóveis ligeiros de passagei-ros, ou seja, mais 21,8% do que no mês homólogo do ano anterior. No acumulado de 2015, as vendas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 61 222 unidades, mais 32,3% do que no ano passado.

Quanto aos comerciais ligeiros, no mês pas-sado venderam-se no nosso país 2406 unidades,

sexta-feira, 22 de maio 2015VI

Avis cria a maior frota europeia de veículos elétricos Nissan

Ao todo são 401 as unidades encomendadas

O novo PEUGEOT 208, na sua ver-são 1.6 BlueHDi 100 S&S, estabe-leceu um novo recorde de consumos em longa distância, sendo o mesmo homologado pela entidade francesa

UTAC (Union Technique de l’Automobile, du Motocycle et du Cycle). Foram percorridos 2152 km com 43 litros de combustível diesel, registan-do-se um consumo médio de apenas 2,0 l/100 km.

“Este recorde confirma a excelência tecno-lógica dos motores diesel Euro VI BlueHDi e a sua contribuição para a redução de emissões de CO2”, salienta a marca francesa, em comunicado enviado a propósito.

Esta performance foi realizada na pista de en-saios da Peugeot de Belchamp, em França, no fi-nal de Abril. Para atingir este resultado foram vá-rios os condutores a revezar-se ao volante a cada três ou quatro horas, durante o ensaio.

O 208 testado foi uma versão de “Muito Baixo Consumo” disponível na rede de conces-sionários Peugeot. “Com um consumo médio misto homologado de 3,0 l/100 km e emissões

Europ Assistance e VW Financial Services firmam parceria

A Volkswagen Financial Services e a Europ Assistance Portugal estabeleceram uma parceria para a prestação de serviços de assistência, no âmbito do lançamento no

mercado português do novo serviço de renting para a Volkswagen, Volkswagen Veículos Comerciais, Audi, Seat e Skoda. “A partir de agora os clientes da Volkswagen Financial Services dispõem de um conjunto completo de serviços, desde a marcação de revisões, troca de pneus, acompanhamento na regularização de sinistros, bem como um seguro de avarias e um conjunto completo de garantias de assistência em viagem, incluindo veículo de substituição em caso de imobilização”, explica o comunicado.

“Com o estabelecimento desta parceria visamos oferecer um serviço com o nível de exigência que os clientes das nossas marcas pretendem, bem como cumprir o nosso objectivo de mobilidade para o condutor”, explica Miguel Ribeiro, diretor do negócio de frotas do Volkswagen Financial Services.

“Esta parceria vem confirmar o empenho da nossa empresa no estabelecimento de parcerias que oferecem vantagens competitivas às marcas, garantindo a prestação de um serviço de assistência de qualidade referencial e, cada vez, mais próximo dos clientes”, indica, por seu turno, diretor comercial da Europ Assistance Portugal , Nuno Sobral•

Fiat antestreia novo “sedan compacto” em Istambul

A Fiat está a revelar que no Salão do Automóvel de Istambul (Turquia), a realizar entre hoje (dia 22) e 31 de maio, será apresentado o seu novo “sedan compacto”, projetado desde o

início como berlina de três volumes. Desenhado pelo Centro de Estilo FCA e desenvolvido em colaboração com o departamento de R&D da Tofa – (subsidiária turca da marca italiana), um dos maiores centros de investigação e desenvolvimento da FCA, o novo modelo da Fiat oferece, segundo o construtor, “uma combinação única de conforto, habitabilidade, eficiência e tecnologia, enriquecida pelo exclusivo design italiano, que conjuga a qualidade do projeto com proporções de pura berlina de linhas vigorosas”.

O novo sedan compacto Fiat será produzido na Turquia, na fábrica da Tofa – em Bursa, um dos melhores complexos industriais no mundo do automóvel, como demonstra a atribuição da medalha de Ouro segundo a avaliação World Class Manufacturing.

A comercialização iniciar-se-á na Turquia no próximo mês de novembro, prosseguindo depois em mais de 40 países da área EMEA. O modelo desempenhará, para a FCA, um papel estratégico no desenvolvimento da presença Fiat naquela área, para além de consolidar a liderança da marca no segmento dos sedans compactos, graças aos excelentes dotes de habitabilidade e capacidade de carga, à gama completa e ao estilo sem compromissos•

A Nissan e a Avis Dinamarca assinaram um acordo para criarem a maior frota de veículos elétricos Nissan na Euro-pa, com uma nova encomenda de 401 furgões Nissan e-NV200 e mais 60

unidades do 100% elétrico Nissan Leaf. Em 2014 a AVIS encomendou 400 veículos 100% elétricos Nissan Leaf e após os ter colocado em operação com sucesso acrescentou à sua oferta o furgão elé-trico Nissan e-NV200 nas variantes de comercial ligeiro e veículo de passageiros. Adicionalmente, para continuar a responder à procura no merca-do dinamarquês, a empresa encomendou mais 60 Nissan Leaf, o que faz com que, até ao momento, a sua frota total de veículos elétricos atinja os 861 veículos.

“Tivemos um enorme sucesso com o Nissan Leaf na Dinamarca e alugámos muito rapidamen-te todas as unidades que adquirimos à Nissan, o que nos levou a encomendar mais. Para prosse-guirmos com esse sucesso, decidimos acrescentar a e-NV200, de modo a alargar a nossa oferta e a atrair novos tipos de clientes”, comentou o diretor--executivo da Avis Dinamarca, Kasper Gjedsted.

O diretor de veículos elétricos para a Nissan Europa, Jean-Pierre Diernaz, acredita que este acordo é uma evidente demonstração da confiança que as empresas têm nos veículos elétricos Nissan. “Estamos muito felizes por trabalhar novamente com a Avis, com o objetivo de criar uma oferta para os seus clientes na Dinamarca. Com grandes empresas como a Avis na Dinamarca e a DHL em Itália a fazerem encomendas significativas de veí-culos elétricos Nissan, constatamos que cada vez mais pessoas se apercebem que a combinação úni-ca entre uma condução confortável, baixos custos de funcionamento e as emissões zero é muito atra-tiva”, referiu.

“A Nissan é o maior fabricante mundial de veículos elétricos, reivindicando o Nissan Leaf, em 2014, o título de veículo elétrico mais vendido na Europa e globalmente. No ano passado, a Nissan acrescentou à sua gama o veículo comercial ligeiro e de passageiros 100% elétrico e-NV200, combi-nando o espaço do furgão NV200 - o maior da classe - com o sofisticado grupo motopropulsor de emissões zero do Nissan Leaf”, indica o comuni-cado da marca•

Peugeot 208 BlueHDi de série faz 2 litros aos 100 Km

limitadas a 79 g/km de CO2, posiciona-se, assim, como a referência mundial para um modelo de série equipado com um motor térmico”, salienta a marca do grupo PSA. Esta versão caracteriza-se pela presença de um spoiler aerodinâmico traseiro e pela adopção de pneus Michelin Energy Saver+ de ultra baixa resistência ao rolamento (UBRR)•

Segundo a marca, aquele consumo foi conseguido com uma viatura de série.

Segundo a marca, o modelo está a ser desenvolvido de raiz para ser um três volumes

VIIsexta-feira, 22 de maio 2015

Mercedes seleciona Portugal para formação mundial de vendedores

A Continental é um dos maiores forne-cedores da MAN e está a reforçar a sua parceria de longa data com o fa-bricante de camiões e autocarros do grupo Volkswagen. Os pneus para ca-

miões Conti EcoPlus da terceira geração de pneus Continental são equipamento de série nos MAN TGX EfficientLine 2, veículos de longo curso com uma elevada eficácia em termos de consumo de combustível. Além disso, a MAN acrescentou os pneus para camiões Conti Hybrid e os Conti Scandinavia em todos os tamanhos na sua gama de equipamento original.

“Temos uma parceria estável com a MAN desde há vários anos. Assim, estamos muito orgu-lhosos pelo facto de os nossos pneus Conti Eco-Plus estarem a contribuir de uma forma positiva para a poupança de combustível do novo TGX EfficientLine 2,” sublinha Peter Matzke, diretor do departamento de equipamento original para pneus de camiões na Continental. “Também es-tamos muito entusiasmados pela MAN ter ado-tado as nossas linhas de produtos Conti Hybrid e Conti Scandinavia para equipamento de série nos seus veículos”, acrescenta.

A forte parceria entre as duas empresas tam-

bém foi demonstrada em março, quando a Con-tinental participou nos Dias Trucknology da Man com um stand informativo. Com mais de 230 veículos e participantes vindos de todo o mundo, este evento internacional provou ser a plataforma ideal para envolver os clientes e para apresentar as vantagens da linha de produtos Conti Hybrid•

Goodyear produz pneus com sílica de nova geração para reduzir consumos

A Goodyear começou a utilizar sílica de nova geração para aumentar a eficiência dos seus pneus no que diz respeito ao consumo de combustível. Esta nova sílica será utilizada pela

primeira vez num pneu do segmento SUV, e cujo lançamento será realizado este mês nos mercados da América Latina. Durante o próximo ano, os pneus com esta sílica irão também ser introduzidos em outras regiões.

Há mais de uma década que os investigadores da Goodyear colaboram com a empresa PPG Industries no estudo dos efeitos da sílica tratada quimicamente no desempenho do pneu. O objetivo era melhorar ainda mais a resistência ao rolamento sem que este tenha um efeito prejudicial na tração em condições de chuva. No novo pneu SUV da Goodyear, nesta sílica de nova geração foi utilizada um novo composto de banda que, unindo a um também novo desenho

do mesmo, resulta numa melhoria na resistência ao rolamento e uma melhor tração em pisos molhados.

“Os nossos clientes de todo o mundo pedem-nos pneus com maior eficiência em termos

de consumo de combustível, mas que não sejam afetados outros aspetos do desempenho”, declarou David Zanzig, diretor da divisão Global materials science da Goodyear. “Os nossos cientistas que se dedicam ao desenvolvimento de materiais trabalharam em equipas multifuncionais e, em colaboração com engenheiros de conceção e construção de pneus, conseguiram uma solução integrada que otimiza o desempenho. Esta nova sílica desempenha um papel essencial na hora de satisfazer as necessidades dos nossos clientes”, acrescentou.

Material reduz resistência ao rolamento

A sílica é utilizada como um composto de reforço nas misturas para a pegada ambiental do pneu. Em comparação com o negro de carbono, um composto tradicional de reforço para pneus, a sílica reduz a resistência ao rolamento que, por seu lado, leva a uma melhoria na eficiência do combustível do automóvel.

Além disso, esta nova sílica – comercializada pela PPG Industries como sílica Agilon de alto desempenho – demonstrou ter vantagens que também beneficiam o ambiente ainda na fase industrial. Como é mais fácil ser misturada nos compostos, as fábricas consomem menos energia no processo de produção de pneus e, consequentemente, diminuem as emissões.

No seu esforço para criar pneus mais ecológicos, a Goodyear tem estado a explorar as suas opções com a sílica. No ano passado, a Goodyear estabeleceu acordos de fornecimento para comprar sílica resultante da cinza produzida na incineração da casca de arroz.

“Embora nenhuma das novas fontes de sílica tenha a capacidade de satisfazer a nossa procura total, cada uma delas desempenha um papel importante na nossa lista de pedidos de materiais de forma a continuarmos a criar pneus mais ecológicos”, afirmou Zanzig•

Continental e MAN reforçam cooperação

A Mercedes vai realizar em Portugal, na região de Lisboa (base das operações no Estoril), entre junho e agosto de 2015, o “Global Training Experience 2015”, a maior formação a nível internacional

levada a cabo pela marca alemã para equipas co-merciais. No total, cerca de 12 mil participantes, oriundos de 30 países, irão rumar a Portugal ao longo de oito semanas para receberem formação dos novos produtos da marca, entre eles o novo GLE, GLE Coupé, GLC e novas versões AMG.

O evento irá contar com quatro chegadas in-ternacionais semanais, cada uma com 384 parti-cipantes, a serem distribuídos por 16 grupos de formação, num total de aproximadamente 1540 participantes por semana. Ao longo de dois dias, todas as equipas comerciais irão conhecer em pri-meira mão os novos produtos através de ensaios dinâmicos, bem como formação teórica ao nível de produto.

Em termos logísticos, a Daimler AG contará com cerca de 100 colaboradores para preparar e receber as equipas comerciais de cada país, incluin-do uma frota de 200 unidades para testes estáticos

e dinâmicos. Para além destes números, teremos de adicionar aproximadamente 120 formadores oriundos dos vários países que assegurarão toda a formação neste “Global Training Experience 2015”.

Segundo ano seguido no nosso país

Pelo segundo ano consecutivo a Mercedes seleciona Portugal como destino de eleição para alguns dos seus maiores eventos mundiais. Em 2014, e durante 10 semanas, o “Global Training Experience 2014” realizou-se na Herdade dos Salgados, no Algarve, onde mais de 15 000 parti-cipantes tiveram a oportunidade de conhecerem os novos produtos da marca, bem como esta re-gião. Também no ano passado, a Smart escolheu Lisboa para a sua formação de vendedores a nível mundial, que contou com cerca de 2000 partici-pantes. Naturalmente, todos estes eventos são be-néficos para a economia portuguesa, uma vez que trazem um enorme retorno para as regiões onde se realizam, dadas a sua dimensão e necessidades de alojamento.

A sílica reduz a pegada ambiental na produção e na utilizaçãodos pneus

A parceria entre as duas empresas já é antiga, mas foi agora reforçada

No total serão 12 mil os participantes, oriundos de 30 países

sexta-feira, 22 de maio 2015VIII IXsexta-feira, 22 de maio 2015

O piloto português Diogo Gago apresenta-se como uma das mais recentes esperanças nacionais dos ralis, estando, presentemente, a desenvolver a sua carreira a nível internacional

aos comandos de um 208 R2, beneficiando do estatuto de piloto oficial da Peugeot Rally Academy, no Campeonato Europeu de Ralis (ERC Junior). O primeiro piloto luso integrado na estrutura oficial da marca francesa acaba de ser eleito embaixador da marca Peugeot em Portugal.

Algarvio nascido em São Brás de Alportel, há 23 anos, Diogo Gago conta com um palmarés de 13 anos bastante diversificado em termos de categorias e viaturas conduzidas, tendo acumulado um conjunto de resultados que

chamou a atenção dos responsáveis da Peugeot Sport, que o convidaram a integrar as suas fileiras, no âmbito da descoberta de novos valores.

Na base da crescente experiência ao nível dos ralis, nacionais e com algumas incursões em variados troféus além-fronteiras, o novo embaixador da Peugeot tem conduzido diferentes viaturas, muitas delas do grupo PSA. Em 2012, aos comandos de um Peugeot 206 GTi, conquistou o Desafio Modelstand e a Categoria 1 do Open Portugal de Ralis, sendo o melhor entre os carros de duas rodas motrizes (2RM).

Em 2013, feza sua estreia internacional nas fileiras do troféu Peugeot 208 Rally Cup, mais conhecido por “Volant Peugeot”, onde o piloto

algarvio deu nas vistas, adaptando-se bem a uma realidade desportiva muito diferente da que estava habituado em solo nacional e, também, a um carro competitivo e exigente, como o Peugeot 208 R2. Algumas boas exibições ao longo do ano culminaram com o seu primeiro pódio, no Rali Condroz, a prova de encerramento da época. Em Portugal, o Peugeot 208 R2 contribuiu também para que conquistasse o terceiro lugar no nacional 2L/2WD (motor até 2.0 litros e duas rodas motrizes).

2014 foi o seu ano mais internacional e, também, o de maior sucesso fora de portas. Sagrou-se o vencedor da categoria júnior do “Volant Peugeot”, concluindo a época no quarto lugar na geral do “Volant Peugeot”, com dois segundos lugares como resultados mais expressivos, e sendo considerado, em alguns meios, a revelação do ano. Uma performance que lhe valeu um prémio adicional, ao ser nomeado pela Peugeot Sport para disputar, em 2015,algumas provas do ERC aos comandos de um 208 R2 oficial. É assim o primeiro piloto português integrado na estrutura oficial da marca francesa.

Piloto aponta à vitória nos Açores

A sua primeira prova em 2015 como piloto oficial da Peugeot Rally Academy foi o Rali Liepaja (Letónia), naquela que foi a sua primeira participação num rali em neve, tendo alcançado o sétimo lugar do campeonato ERC Junior e o 10º posto da categoria ERC3. Duas semanas depois, nova experiência e outra estreia absoluta no Circuito da Irlanda. Num feudo habitual dos pilotos locais, mas sem se intimidar num terreno difícil e enlameado, Gago obteve um quarto lugar em ambas as categorias, Juniores e ERC3.

A próxima prova do embaixador Peugeot será o Rali dos Açores, onde, frente ao público português, Gago pretende conquistar a sua primeira vitória absoluta na competição. Acrescente-se que, em 2015, Diogo Gago conta com o apoio da Peugeot Portugal, que tem no dinamismo do desporto e da competição automóvel um pilar fundamental da sua existência. Doravante, o piloto passa, assim, a integrar o lote de Embaixadores da Marca, juntamente com os pilotos Bruno Magalhães, Renato Pita e o chef Chakal•

Está confirmada a participação de Tiago Monteiro na edição de 2015 das 24 Horas de Le Mans. O piloto português aceitou o convite endereçado por Colin Kolles que

inscreve o Protótipo CLM P1/01 2015 da categoria LMP1 a gasolina na mítica prova francesa pela equipa austríaca Bykolles.

Pela quinta vez em Le Mans, Monteiro está bastante entusiasmado com esta participação que nunca pensou possível este ano. “Os meus compromissos com a Honda no WTCC limitam e muito a minha disponibilidade, e já tive de recusar alguns convites por conflitos de agenda. Mas felizmente surgiu esta possibilidade! A Honda percebeu a importância desta prova para mim e aceitou de bom grado a minha participação. Não podia estar mais grato à Honda e ao Colin Kolles pelo convite. O Colin era o responsável da Jordan, da Midland e da Spyker nos meus tempos de Fórmula 1, pelo que conheço bem a sua forma de trabalhar e capacidades. Estou muito entusiasmado”, começou por referir o piloto português, que

nunca escondeu o seu gosto pelas corridas de endurance.

Tiago Monteiro terá até à altura da prova, em junho, dois dias de testes para se ambientar a o CLM P1/01. “Precisaria de mais sessões de testes para conhecer bem o carro, até porque não guio um protótipo LMP1 desde 2011, mas vou dar o meu melhor para ter um bom desempenho durante a corrida. Para já a minha meta é conseguir chegar ao fim da prova e talvez até pensar num pódio na categoria. Se isso acontecer, será excelente”, concluiu.

As 24 Horas de Le Mans decorrem a 13 e 14 de Junho e os testes oficiais estão previstos para 30 e 31 de maio. Monteiro vai participar também nos testes privados da equipa a 19 e 20 de maio•

Jovem piloto português na Academia Peugeot

Rali de Portugal mexe com a toda economia local dos municípios. Paredes espera, por isso, benefi-ciar da passagem do “circo” pelo concelho.

“Acreditamos que sim”, disse à “Vida Eco-nómica” fonte da Câmara Municipal de Paredes quando lhe perguntámos se contavam ter um bom retorno mediático e económico com a pro-va. “Além da promoção de Paredes pela própria cobertura mediática do evento, vão passar pelo concelho milhares de pessoas o que representa sempre algum impacto económico. Além disso, parte das receitas do ‘shakedown’ [realizado on-tem, dia 21] revertem para a autarquia, mesmo que seja um valor pouco importante”, indicou--nos fonte da autarquia de Paredes•

Rali de Portugal à espera de retorno de 100 milhões de eurosCatorze anos depois, o Rali de Portugal está de volta ao Norte do país. A prova arrancou ontem e disputa-se até domingo em 13 municípios da região, que esperam obter retorno mediático e económico com a passagem dos bólides pelas suas terras. No global, o Turismo do Porto e Norte de Portugal vaticina um retorno superior a 100 milhões de euros para o país.

AQUILES [email protected]

O Rali de Portugal, na estrada desde on-tem e até ao próximo domingo (dia 24 de maio), terá, segundo as entida-des responsáveis, um grande retorno mediático e económico. Os números

desta edição do evento, que regressa ao Norte do país depois de alguns anos no Algarve, são aus-piciosos para a concretização das expectativas alimentadas pelo Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) e os 13 municípios da prova (Paredes, Guimarães, Lousada, Ponte de Lima, Caminha, Viana do Castelo, Amarante, Baião, Fafe e Vieira do Minho) por onde os bólides do WRC vão passar: 96 inscritos, a maior lista de inscritos desde 2000, 300 jornalistas credencia-dos, 33 países representados.

“Em simultâneo, apesar das implicações da recente greve da TAP, os alojamentos nos locais onde passa a prova já estão a bater taxas de ocupação recorde”, refere o comunicado de imprensa.”Estes números começam a confirmar o que desde sempre defendemos com o regresso do rali ao Norte: a grande ‘afición’ do automo-bilismo em Portugal está no Norte e o retorno expectável de 100 milhões de euros rapidamen-te será ultrapassado até porque a imagem de um país e de um destino que será transmitida pelo mundo tem um impacto imensurável”, refere o presidente da TPNP, Melchior Moreira.

A mesma fonte acrescenta que “o Rali de Por-tugal é o exemplo da união de uma região, em particular de 13 municípios, em torno de um objetivo comum, no qual acreditam”. Segundo a TPNP, uma semana antes já havia unidades ho-teleiras com lotação esgotada nos três dias e os municípios envolventes contavam com uma taxa média de ocupação de 70%.

Este regresso do Rali de Portugal ao Norte do país acontece 14 anos depois da última vez. O responsável pelo turismo no destino Porto e Norte de Portugal acrescenta que “a reputação do evento nunca se perdeu e a prová-lo está a maior lista de inscritos dos últimos 15 anos, tendo sido necessário pedir autorização à FIA para passar dos 90 regulamentados para 96”.

De lembrar que no passado dia 30 de abril foi assinado o contrato de um milhão de euros para o Vodafone Rally de Portugal, após aprovação da candidatura a uma verba de overbooking colo-cada à aprovação da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR--N). A realização da prova tem uma compartici-pação do ON2 de 85%, através do Fundo Eu-ropeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

Matosinhos promove “o melhor peixe do mundo”

Matosinhos, que receberá o “quartel-general” do evento na Exponor, vai, além do apoio à or-ganização da prova, associar uma nova marca ao Rali de Portugal. Trata-se da “World’s Best Fish” (o melhor peixe do mundo, numa tradução à letra), destinada a promover a gastronomia do concelho junto dos visitantes estrangeiros, pilo-tos e equipas técnicas, patrocinadores, imprensa nacional e internacional, e organização do Rali de Portugal. A gastronomia de Matosinhos é já considerada um dos produtos âncora do turismo, com mais de 600 restaurantes espalhados por todo o concelho. “Para o melhor rali do mun-do, temos o melhor peixe do mundo”, refere o presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Guilherme Pinto.

“O impacto económico será o que conseguir-mos aproveitar da campanha”, disse o autarca à “Vida Económica”. “Acreditamos que o impacto será importante, porque o Rali de Portugal é uma bela montra”, acrescentou Guilherme Pinto, an-tes de recordar que, além de o evento promover a imagem do concelho a longo prazo, este impacto imediato alarga-se também aos hotéis, “que estão cheios”.

O presidente da Câmara Municipal de Mato-sinhos confia, por isso, que o evento volta a passar pela cidade da Área Metropolitana do Porto em 2016. “A decisão [do evento manter-se no Norte] será do ACP e não nossa. Vamos ver qual será o impacto, mas, em princípio, se correr como espe-ramos, não há razões para voltarmos atrás”.

Paredes também espera retorno

Embora com centro nevrálgico no concelho de Matosinhos, nas instalações da Exponor, ao longo da extensão total de 1529 km, dos quais mais de 354 km competitivos, distribuídos por 16 provas de classificação, a dinâmica inerente ao

O Rali de Portugal regressa ao Norte do país 14 anos depois

Monteiro conhece o trabalho de Kolles desde a sua passagempela Fórmula 1

Hyundai Motorsport confirma quarto carro no WRC

A Hyundai Motorsport confirmou que vai competir com um quarto i20 WRC em quatro provas do WRC deste ano, nomeadamente na Polónia, Alemanha, França e

Reino Unido. Durante estes quatro eventos, o piloto Kevin Abbring e o seu copiloto Sebastian Marshall vão assumir o volante do Hyundai i20 WRC com o número 10. Esta presença faz parte do compromisso da Hyundai Motorsport em apoiar o talento emergente, nomeadamente em ambiente competitivo do WRC. Abbring vai agora alinhar ao lado de Sordo, Paddon e Thierry Neuville no Rally da Polónia, no final de junho.

Em fevereiro deste ano, a dupla já competiu no Rally da Suécia com o Hyundai i20 WRC nº 20 de Hayden Paddon que, por sua vez, substituiu o Hyundai i20 nº 8 de Dani Sordo, que se tinha lesionado antes da prova. Kevin Abbring teve uma estreia altamente promissora no Rally da Suécia, finalizando em 11ª posição na geral, depois de um fim-de-semana de aprendizagem valiosa em condições adversas. Alcançou um precioso ponto para a equipa Hyundai Motorsport e prepara-se para mais resultados nos próximos quatro eventos, nos quais já tem alguma experiência.

O piloto assegurou o seu primeiro Junior World Rally Championship (JWRC) com a vitória na Polónia, em 2009, tornando-se também o mais jovem piloto do JWRC a vencer uma etapa.

Michel Nandan, chefe de equipa da Hyundai Motorsport, comentou: “Estamos muito satisfeitos por confirmar a participação do Kevin em quatro eventos do WRC – Polónia, Alemanha, França e Reino Unido – para a restante temporada. Juntamente com o Sebastian, o Kevin fez um bom trabalho na Suécia, competindo com uma abordagem muito profissional e uma atitude entusiasmante. Estes quatro eventos vão oferecer-lhe a oportunidade de adquirir mais experiência como piloto do WRC e para, no futuro, aumentar ainda mais o nosso objetivo de incentivar o jovem talento no WRC. Queremos proporcionar ao Kevin a oportunidade de competir ao mais alto nível, aperfeiçoando as suas capacidades num dos ambientes mais competitivos.”

Por sua vez, Kevin Abbring referiu: “Estou entusiasmado por voltar ao WRC e feliz por fazer parte da formação inicial da equipa da Hyundai Motorsport nos quatro eventos, a começar pela Polónia. Como piloto, competir é bom para captar o ritmo e sentir o potencial de um carro, mas não há semelhança com a competição de rally. Já passou algum tempo desde a Suécia e estou muito satisfeito por voltar. As experiências do Rally da Suécia foram úteis para ter uma ideia de como a equipa trabalha durante uma semana de rally. Estou a trabalhar com a equipa há algum tempo, o que me proporciona uma sensação familiar.”

Sobre o Rali de Portugal 2015, “a Hyundai Motorsport e as suas atuais três equipas marcação forte presença, procurando atingir bons resultados e contribuir para as emoções desta prova”•

Programa22.05.201509:40 – SS 2 Ponte de Lima 1 (27,53 km)10:25 – SS 3 Caminha 1 (18,05 km)11:15 – SS 4 Viana do Castelo 1 (18,76 km)14:50 – SS 5 Ponte de Lima 2 (27,53 km)15:35 – SS 6 Caminha 2 (18,05 km)16:25 – SS 7 Viana do Castelo 2 (18,76 km)

23.05.201508:54 – SS 8 Baião 1 (18,57 km)09:35 – SS 9 Marão 1 (26,46 km)11:02 – SS 10 Fridão 1 (37,67 km)14:39 – SS 11 Baião 2 (18,57 km)15:20 – SS 12 Marão 2 (26,46 km)16:47 – SS 13 Fridão 2 (37,67 km)

24.05.201508:05 – SS 14 Fafe 1 (11,15 km)08:50 – SS 15 Vieira do Minho (32,35 km)11:08 – SS 16 Fafe 2 (Power Stage) (11,15 km)14:30 – Cerimónia de Pódio (Exponor)Nota: o rali começou ontem, dia 21

Matosinhos tem em prática a campanha “World’s Best Fish”, destinada a promover a gastronomia do concelho

Paredes, que recebeu, ontem, o “shakedown”, também prevê um bom impacto mediático e económico do evento

Diogo Gago é piloto oficial da Peugeot Rally Academy

Os ralis com quatro i20 WRC serão Polónia, Alemanha, França e Reino Unido

Tiago Monteiro nas 24 Horas de Le Mans

sexta-feira, 22 de maio 2015X

Com o tempo de 7:58 minutos, a Seat Leon ST Cupra é a carrinha mais rápi-da do famoso traçado do Nürburgring Nordschleife. O modelo fez a sua es-treia mundial na edição deste ano do

Wörthersee Treffen, na Áustria, no último fim de semana, onde estiveram 200 mil apaixonados por automóveis e preparações. Num total de cinco variantes da gama Leon, a Seat deslocou-se em força de Martorell, em Espanha, para Reifnitz em Wörthersee, a 1515 km de distância.

A 13 de maio rolaram 280 cv pela pequena cidade de Reifnitz em Wörthersee, onde a Leon ST CUPRA celebrou a sua estreia. O recorde de 7:58 minutos no Nürburgring Nordschleife, foi registado pelo piloto espanhol e embaixador da Seat, Jordi Gené. Foi uma sensação indescritível explorar ao máximo este desportivo e ser o pri-meiro a alcançar este recorde”, confessou.

A carrinha desportiva beneficia largamente do diferencial autoblocante dianteiro (VAQ) monta-do nos Seat Leon Cupra e da caixa manual de seis velocidades – sistemas que garantem o melhor aproveitamento da aderência ao asfalto, mesmo nas piores condições. “O Leon ST Cupra prova que uma carrinha não precisa de ser um com-promisso. E que este recorde não é apenas mais uma nota do nosso lema ´Technology to Enjoy´. É uma afirmação com mais e maior alcance. A Seat Leon ST Cupra é um desportivo para toda a família”, afirma o, vice-presidente do I&D da marca espanhola do grupo Volkswagen, Matthias Rabe.

Na atual edição deste evento de culto, o tra-ção dianteira apresenta-se, também, na versão

“Black” Performance Pack. A carrinha, pintada num cinzento Dynamic, marcou a sua presença com as linhas dinâmicas sublinhadas pelas jantes de liga leve de 19 polegadas e o sistema de trava-gem de elevada performance Brembo com quatro êmbolos.

“Reforçando a sua simbiose de máxima per-formance em pleno conforto, a Seat Leon ST Cupra garante o equilíbrio perfeito entre o racio-nal e as emoções fortes. Enquanto garante espaço para toda a família, o potente motor com 280 cv impressiona com uma imensa potência”, refere o comunicado.

Como é tradição, a Seat exibiu também a ver-são mais radical do Leon em Wörthersee Treffen. O piloto austríaco Mario Dablander, que corre no Seat Leon Eurocup 2015, teve presente o seu Leon Cup Racer no festival, depois da corrida disputada em Portugal•

Novo Opel Astra vai ter faróis de matriz de LED

Estes faróis têm a particularidade de funcionarem sempre em luzes de “máximos” sem provocar encandeamento.

– juntos – nos próximos 100 anos os automóveis serão tão divertidos quanto foram os primeiros”, afirma Akio Toyoda, presidente da Toyota.

“A Toyota é uma empresa que demonstra uma firmeza prática na resolução responsável de questões ambientais globais e do futuro da indús-tria como um todo. Tenho, igualmente, muito respeito pela dedicação da Toyota ao seu objeti-vo de produzir automóveis melhores através de processos de contínua inovação. Para além disso, a Mazda identifica-se com a forma como a Toyo-ta valoriza as suas raízes e todas as comunidades

em que está envolvida. Não é, pois, de admirar que tenham de volta uma enorme estima. Espero que, trabalhando em conjunto na produção de automóveis melhores, possamos elevar o valor desses automóveis aos olhos dos consumidores, ao mesmo tempo que reforçamos as capacidades de produção na nossa casa – Hiroxima – e de to-das as comunidades envolvidas”, referiu, por seu turno, o presidente e CEO da Mazda, Masamichi Kogai.

Colaborações já existia nos híbridos

Das anteriores colaborações entre a Toyota e a Mazda incluem-se o licenciamento de tecno-logias híbridas da Toyota para a Mazda e a pro-dução de modelos compactos para a Toyota, na fábrica da Mazda no México.

A Toyota e a Mazda reconhecem que existe uma considerável sobreposição entre a filosofia corporativa da Mazda, na obtenção da alegria por parte das pessoas através dos seus veículos, e o compromisso da Toyota na produção contínua de automóveis melhores, bem como na sua dedi-cação às reformas estruturais de toda a empresa, para alcançar uma verdadeira competitividade e crescimento sustentável. Este novo acordo vai para além do tradicional quadro de cooperação institucional, visando antes criar um novo con-junto de valores para o setor, numa vasta colabo-ração de médio e longo prazo•

Toyota e Mazda formam equipa para desenvolvimento comum de automóveis

O acordo foi assinado por Akio Toyoda, presidente da Toyota, e Masamichi Kogai, presidente e CEO da Mazda.

A nova geração Opel Astra, que a marca alemã revelará no Salão de Frankfurt em setembro, vai disponibilizar os inovadores faróis IntelliLux, com matriz de

LED. Estes faróis têm a particularidade de funcionarem sempre em luzes de “máximos” sem provocar encandeamento.

“Estamos a democratizar tecnologia, tornando inovações acessíveis ao trazê-las a modelos de grande volume. Os nossos faróis matriciais LED IntelliLux são um bom exemplo disso. Ao fazer a estreia desta tecnologia entre os familiares compactos, a Opel torna-se no primeiro fabricante de automóveis a disponibilizar um sistema de iluminação de alto desempenho neste segmento. A matriz de LED garante excecional visibilidade à noite melhorando a segurança de todos os que utilizam a via pública”, explica Charlie Klein, vice-presidente da Opel para a engenharia•

A Toyota Motor Corporation e a Mazda Motor Corporation estabeleceram um acordo para o desenvolvimen-to de uma parceria a longo prazo de benefícios mútuos. “Aproveitando os

recursos de ambas as empresas para complemen-tar e melhorar os seus produtos e tecnologias, a parceria resultará em automóveis mais atrativos e que vão ao encontro das diversas necessidades e gostos dos clientes de todo o mundo”, refere o comunicado conjunto.

Para o efeito, será agora definido um comité misto que avaliará a melhor forma de utilização dos pontos fortes de cada entidade. Esse comi-té incentivará a realização de uma colaboração ampla e significativa num conjunto de áreas, in-cluindo a ambiental e de avançadas tecnologias de segurança.

“Como tem sido evidenciado pelas suas tec-nologias Skyactiv e design Kodo – A Alma do Movimento, a Mazda provou que pensa sempre mais à frente no que se refere a veículos e tec-nologias, mantendo um rigoroso controlo para se manter fiel às suas raízes como construtor automóvel. Desta forma, a Mazda pratica tudo aquilo que a Toyota preza, a contínua construção de automóveis melhores. Apraz-me que as nossas duas empresas possam partilhar a mesma visão e trabalhar em conjunto com vista a fazerem esses automóveis. Não consigo pensar em nada mais maravilhoso do que demonstrar ao mundo que

Seat Leon ST Cupra é a carrinha mais rápida em Nürburgring

A carrinha cumpriu o traçado em 7:58 minutos.

XIsexta-feira, 22 de maio 2015

A Volkswagen lançou em Portugal o híbrido plug-in Golf GTE. O for-necimento da energia propulsora no Golf GTE acontece através do motor turbo a gasolina de injeção

direta com 150 cv (1.4 TSI) e do motor elétrico com uma potência de 75 kW/102 cv. Acopla-do a uma transmissão automática DSG de seis velocidades de dupla embraiagem desenvolvida especialmente para modelos híbridos, o sistema total oferece uma potência de 204 cv.

O modelo percorre uma distância de até 50 km em modo totalmente elétrico e apresenta um consumo de combustível de 1,5 l/100 km e 11,4 kWh/100 km segundo a norma NEDC (classificação para veículos híbridos). O car-regamento da bateria a partir de uma tomada convencional de uma rede doméstica demora 3h45m, enquanto numa wallbox para a gara-gem ou numa estação de carregamento público a mesma operação leva 2h15m.

“Essencialmente, estes dois sistemas são o coração do novo GTE: um que lhe transmite uma dinâmica GTI/GTD e outro que o trans-forma num veículo silencioso com emissões zero como acontece no e-Golf ”, refere o co-

municado de imprensa da marca. Com efeito, o modelo é performante. Quando é apenas uti-lizado o motor elétrico, tem uma velocidade máxima de 130 km/h. Mas no modo “total”,

atinge os 100 km/h em 7,6 segundos, sendo a velocidade máxima de 222 km/h. O Volks-wagen Golf GTE tem um preço a partir de 42 150 euros em Portugal•

Volkswagen Golf híbrido plug-in já em Portugal

O modelo pode percorrer até 50 km no modo elétrico. O consumo médio de gasolina é de 1,5 l/100 km

sexta-feira, 22 de maio 2015 sexta-feira, 22 de maio 20158 1

A partir do presente mês de maio, é exigível à maioria dos senhorios a emissão de recibos de renda pela internet no portal das finanças. Atento que as novas regras suscitam diversas dúvidas, a ATA responde a várias questões sobre a temática.

1 - Face à entrada em vigor da Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março, é obrigatória a emissão de recibo de renda eletrónico? Sim, a obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico produz efeitos desde o dia 1 de janeiro de 2015, devendo os recibos de rendas relativos aos meses de janeiro a abril, inclusive, ser passados conjuntamente com o recibo a emitir no mês de maio de 2015.

2 – Quem está obrigado à emissão do recibo de renda eletrónico? Sem prejuízo das situações de dispensa, estão obrigados à emissão do recibo de renda eletrónico os sujeitos passivos de IRS, titulares de rendimentos prediais (categoria F), pelas rendas recebidas ou colocadas à disposição, ainda que a título de caução ou adiantamento, quando não tenham optado pela sua tributação no âmbito de uma atividade empresarial (categoria B).

3 – A emissão do recibo de renda electrónico é obrigatório apenas para os rendimentos provenientes de contratos de arrendamento? Não. A emissão do recibo de renda eletrónico é obrigatório para: a) As importâncias relativas à cedência do uso

do prédio ou de parte dele e aos serviços relacionados com aquela cedência, onde se inclui o arrendamento, bem como a promessa do arrendamento com a entrega do bem locado;

b) As importâncias relativas ao aluguer de maquinismos e mobiliários instalados no imóvel locado;

c) A diferença, auferida pelo sublocador, entre a renda recebida do subarrendatário e a paga ao senhorio;

d) As importâncias relativas à cedência do uso, total ou parcial, de bens imóveis para quaisquer fins especiais, designadamente publicidade;

e) As importâncias relativas à cedência do uso de partes comuns de prédios em propriedade horizontal.

4 – Estão previstas situações de dispensa da obrigatoriedade de emissão do recibo de renda eletrónico? Sim. Ficam dispensados os sujeitos passivos que cumulativamente:

a) Não possuam, nem estejam obrigados a possuir caixa postal eletrónica, nos termos do artigo 19.º da Lei Geral Tributária; e,

b) Não tenham auferido, no ano anterior, rendimentos prediais (categoria F) em montante superior a duas vezes o valor do IAS (€838,44) ou, não tendo auferido naquele ano qualquer rendimento desta categoria, prevejam que lhe sejam pagas ou colocadas à disposição rendas em montante não superior àquele limite.

5 – Existem outras situações de dispensa de obrigatoriedade de emissão do recibo de renda eletrónico? Sim. Não estão abrangidas pela obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico as rendas correspondentes aos contratos abrangidos pelo Regime do Arrendamento Rural. Estão também dispensados da obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico os sujeitos passivos que tenham, a 31 de dezembro do ano anterior àquele a que respeitam tais rendimentos, idade igual ou superior a 65 anos.

6 - Sou proprietária de uma fração de um prédio em propriedade horizontal que arrendei com efeitos a partir de uma data posterior a 31 de março de 2015, o que tenho de fazer para emitir os recibos de renda eletrónicos? Tendo o contrato de arrendamento efeitos em data posterior a 31 de março de 2015, está obrigada à apresentação de uma declaração modelo 2 para liquidação do respetivo Imposto do Selo, através da qual procede ao registo e caracterização do contrato, o qual fica registado na base de dados da AT. Deste modo, para a emissão dos respetivos recibos de renda

eletrónicos basta aceder ao Portal das Finanças => serviços tributários => serviços tributários => entregar => arrendamento => (proceder à autenticação com o NIF e senha de acesso) => Emitir recibo de renda. Nesta página serão listados todos os contratos em que o sujeito passivo conste como locador, bastando selecionar o contrato para o qual pretende emitir o recibo de renda eletrónico.

7 - Sou proprietária de um prédio urbano que arrende antes de 1 de abril de 2015, o que tenho de fazer para emitir os recibos de renda eletrónicos? Sendo o contrato de arrendamento anterior a 1 de abril de 2015 deverá registar no Portal das Finanças a identificação dos Elementos Mínimos do Contrato, cuja caracterização permitirá de seguida a emissão do recibo de renda electrónico. Para o efeito basta aceder ao Portal das Finanças => serviços tributários => serviços tributários => entregar => arrendamento => (proceder à autenticação com o NIF e senha de acesso) => Emitir recibo de renda. Nesta página deverá selecionar “adicionar outro contrato” e proceder à caracterização do contrato com a identificação dos elementos mínimos do mesmo. Após gravação dos Elementos Mínimos do Contrato poderá selecionar o contrato na página inicial para emissão do recibo de renda eletrónico.

8 – O que acontece se aceder ao Portal das Finanças para emitir um recibo de renda eletrónico e indicar que o contrato é de arrendamento e com efeitos em data posterior a 31 de março de 2015? Nesta situação, se não foi liquidado o imposto do Selo deste contrato, deve entregar a declaração modelo 2 do Imposto do Selo.

RECIBO DE RENDA ELETRÓNICOServiços Jurídicos

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Os interessados de participar nos cursos deverão contactar a ARAN:  [email protected] ; tel: 22 509 1053 ; Fax: 22 509 06 46

Formação

FORMAÇÃO PARA PROFISSIONAIS - AUTOMÓVEIS LIGEIROS

Nome do curso Data Horário Carga Horária Local Valor

Rodas / Pneus / Geometria de Direção 25.05 - 02.06 Pós - Laboral 25 Maia 120€

Unidades Eletrónicas de Comando / Sensores e Atuadores 01.07 - 17.07 Pós - Laboral 50 Maia 120€

FORMAÇÃO TÉCNICA - CURTA DURAÇÃO

Nome do curso Data Horário Carga Horária Local

Reparação de Motores VW - FSI - TSI 18.05 - 22.05 Pós - Laboral 20 Maia 120

Sistemas Common Rail 18.05 - 22.05 Pós - Laboral 20 Tábua 120

Introdução ao Diagnóstico - Equipamentos de Medição 19.05 - 22.05 Pós - Laboral 16 Fafe 105

Sistemas Common Rail 25.05 - 29.05 Pós - Laboral 20 Vila Real 120

Reparação de Plásticos e Faróis 25.05 - 29.05 Pós - Laboral 20 Prior Velho 150

Sistemas Híbridos II 03.06 - 04.06 Pós - Laboral 7 Viseu 70

Técnicas de Diagnóstico - Sistemas de Gestão do Motor 08.06 - 12.06 Pós - Laboral 20 Fafe 120

Reparação de Motores VW - FSI - TSI 15.06 - 19.06 Pós - Laboral 20 Vila Real 120

Alternadores - Reparação e Verificação 23.06 - 26.06 Pós - Laboral 16 Prior Velho 105

Sistemas Common Rail 13.07 - 17.07 Pós - Laboral 20 Figueira da Foz 120

Desempanagem Automóvel 21.07 - 24.07 Pós - Laboral 16 Maia 120

ATESTAÇÃO DE TÉCNICOS PARA INTERVEÇÕES EM SISTEMAS DE AR CONDICIONADO INSTALADOS EM VEÍCULOS A MOTOR - NIVEL 2

Local Data Horário Carga Horária Valor

Maia 08.06 - 12.06 Pós - Laboral 14 150

Prior Velho 18.05 - 21.05 Pós - Laboral 14 150

Associados da ARAN com as quotas em dia terão desconto de 15% sobre valor

Cursos 25 horas = 45,00€

Cursos 50 horas = 89,00€

Restantes cursos = 15% desconto sobre valor

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9 – O que são os Elementos Mínimos do Contrato? São considerados Elementos Mínimos do Contrato, designadamente: a) A identificação das partes no contrato

– Números de identificação Fiscal dos Locador/locatário, Sublocador/sublocatário (Senhorio/inquilino), Cedente/cessionário; b) A identificação do objeto do contrato – imóvel (identificação matricial);

c) O tipo de contrato – arrendamento/subarrendamento/promessa de arrendamento com entrega do bem locado/cedência de uso de prédio que não arrendamento/aluguer de maquinismos associados ao bem locado;

d) A finalidade do contrato – habitacional (permanente) / habitacional (não permanente) / não habitacional;

e) A data de início do contrato; f ) O valor da renda; g) A periocidade da renda.

10 - Porque tenho que registar os Elementos Mínimos do Contrato se o contrato é antigo?Os Elementos Mínimos do Contrato têm que ser registados para permitir um maior automatismo na emissão do recibo de renda eletrónico.

11 - Posso alterar os Elementos Mínimos do Contrato? Sim. Os Elementos Mínimos do Contrato podem ser alterados, bastando selecionar o contrato em causa, seleccionar “Editar”, alterar os elementos necessários e gravar.

12 – E posso alterar o recibo de renda eletrónico antes de o emitir mas sem alterar o registo do contrato ou os Elementos Mínimos do Contrato? Pode alterar alguns elementos na emissão do recibo, como seja o valor da renda, o período a que respeita, bem como pode remover algum dos locadores ou locatários, em caso de múltiplos locadores ou de múltiplos locatários do contrato, se o recibo em causa não respeitar aos mesmos.

13 - Em contratos de arrendamento que contemplem vários inquilinos, tem de ser emitido um recibo para cada um deles? Não é necessária a emissão do recibo de renda eletrónico para cada um dos inquilinos, pois a identificação dos mesmos consta do recibo, caso estejam identificados no registo do contrato ou dos Elementos Mínimos do Contrato. Também é possível proceder à remoção de algum inquilino apenas na emissão do recibo por o documento de quitação não lhe respeitar (por exemplo, porque não foi aquele inquilino que procedeu ao pagamento). Da mesma forma, é possível a emissão de um recibo de renda eletrónico

para cada inquilino, dando quitação apenas da respetiva quota-parte no pagamento.

14 - É possível inscrever no recibo de renda eletrónico o mês a que se refere o pagamento da renda? Sim, o recibo de renda eletrónico dispõe de um campo para a indicação do período a que respeita a renda.

15 - Existe a obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico nos meses em que o inquilino não pagou a renda? Sendo o recibo de renda eletrónico um documento de quitação, o mesmo só deve ser emitido quando existir recebimento de uma renda.

16 - Sendo emitido o recibo de renda eletrónico e caso o inquilino não pague a renda, é possível anular esse recibo? Sim, é possível a anulação de recibos de renda eletrónicos até ao final do prazo de entrega da declaração de IRS Modelo 3 do ano a que respeitam as rendas a anular. Essa anulação tem de ser solicitada pelo emitente do recibo no Portal das Finanças e determina a comunicação desse facto, pela Autoridade Tributária e Aduaneira, à pessoa/entidade a quem o recibo havia sido emitido. Esta funcionalidade será disponibilizada brevemente.

17 - Em maio emito um único recibo no valor das rendas recebidas até à data no ano de 2015? Não. Aquando da emissão do recibo respeitante à renda do mês de maio de 2015 deve emitir individualmente os recibos respeitantes aos meses de janeiro a abril deste mesmo ano.

18 - Em caso de compropriedade no prédio arrendado, cada um dos comproprietários pode emitir recibo da sua quota-parte ou é possível que apenas um dos comproprietários emita o recibo da totalidade? Atendendo a que através do registo do contrato, com a submissão da declaração Modelo 2 para efeitos do Imposto do Selo, ou através do registo dos Elementos Mínimos do Contrato é efetuada a identificação de cada um dos comproprietários e respetiva quota-parte, a obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico pode ser cumprida: a) Apenas por um deles e declarando a totalidade do valor da renda, ou b) Pode ser cumprida por qualquer um e nas respetivas quotas-partes.

19 - Nos contratos de arrendamento de imóveis em compropriedade, caso um dos senhorios tenha mais de 65 anos, a

obrigação de emissão de recibo de renda eletrónico está dispensada para este? E quanto aos restantes, de idade inferior? A dispensa da obrigação da emissão do recibo de renda electrónico é pessoal, pelo que os comproprietários que tenham idade superior aos 65 anos são os únicos que podem aproveitar dessa dispensa. Assim, caso um dos comproprietários tenha idade inferior aos 65 anos, o mesmo tem a obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico pela sua quota-parte ou, querendo, pela totalidade da renda. Acresce que qualquer um dos comproprietários tem a possibilidade de conceder autorização a um terceiro para o cumprimento da obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico.

20 – Como posso autorizar terceiros a emitir recibos de renda eletrónico em meu nome? E estes terceiros autorizados ficam com acesso a todas as minhas informações fiscais? Caso se trate de contrato de arrendamento celebrado após 1 de abril de 2015, registado com submissão da modelo 2 para efeitos do Imposto do Selo, o declarante pode autorizar um terceiro a emitir o recibo de renda eletrónico identificando-o no Quadro VII da declaração modelo 2 do Imposto do Selo. Relativamente aos contratos de arrendamento celebrados e com efeitos antes de 1 de abril de 2015, os proprietários que pretendam autorizar um terceiro a emitir o recibo de renda eletrónico deverão aceder à sua área pessoal do Portal das Finanças => serviços tributários => serviços tributários => entregar => arrendamento => (proceder à autenticação com o NIF e senha de acesso) => Emitir recibo de renda. Nesta página serão listados todos os contratos em que o sujeito passivo conste como locador, bastando selecionar o contrato para o qual pretende autorizar outrem a emitir os recibos e aí proceder à indicação do NIF da pessoa autorizada, no campo próprio (“NIF do terceiro autorizado”). Em qualquer dos casos, esta autorização limita-se ao cumprimento da emissão do recibo de renda eletrónico e registo das alterações dos contratos associados ao prédio em causa, sendo que o autorizado, para este efeito, utiliza a sua senha pessoal de acesso ao Portal das Finanças, não lhe sendo permitida a consulta de quaisquer dados da pessoa que lhe conferiu a autorização. No entanto, ainda que exista autorização a um terceiro para cumprimento das obrigações eletrónicas do sujeito passivo nesta matéria, a responsabilidade pelo cumprimento das mesmas é sempre imputável a esse mesmo sujeito passivo.

21 - Nos contratos de arrendamento de prédios pertencentes a uma herança

limitação das suas consequências para o homem e o ambiente, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 254/2007, de 12 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 42/2014, de 18 de março;c) Regime de emissões industriais, previsto no Decreto--Lei n.º 127/2013, de 30 de agosto;d) Regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 38/2013, de 15 de março, no que se refere a instalações fixas e pelo Decreto-Lei n.º 93/2010, de 27 de junho, no que se refere ao setor da aviação;e) Regime geral da gestão de resíduos, previsto no Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro;f) Regime de atribuição de títulos de utilização de recursos hídricos (TURH), previsto no Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de maio;g) Regime jurídico da deposição de resíduos em aterro, características técnicas e os requisitos a observar na conceção, licenciamento, construção, exploração, encerramento e pós-encerramento de aterros, nos termos do Decreto-Lei n.º 183/2009 de 10 de agosto, alterado pelos Decretos-Leis n.os 84/2011, de 20 de junho, e 88/2013, de 9 de julho;h) Regime jurídico do licenciamento da instalação e da exploração dos centros integrados de recuperação, valorização e eliminação de resíduos perigosos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 3/2004 de 3 de janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro;i) Os procedimentos ambientais previstos no regime jurídico de gestão de resíduos das explorações de depósitos minerais e de massas minerais, estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 10/2010, de 4 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 31/2013, de 22 de fevereiro; ej) Os procedimentos de avaliação de incidências ambientais (AINCAS), previstos nos artigos 33.º-R a 33.º-U da secção IV do Decreto-Lei n.º 215-B/2012, de 8 de outubro.O regime de LUA traduz -se num procedimento de emissão do Título Único Ambiental (TUA), que constitui um título único de todos os atos de licenciamento e de controlo prévio no domínio do ambiente aplicáveis ao pedido, condensando toda a informação relativa aos requisitos aplicáveis ao estabelecimento ou atividade em questão, em matéria de ambiente. O TUA inclui, por isso, a informação de base da atividade ou instalação, disponibilizada de forma harmonizada para todas as entidades intervenientes, sendo nele inscritas todas as licenças e autorizações concedidas, bem como averbadas as vicissitudes jurídicas das mesmas, assegurando assim o histórico desse estabelecimento ou atividade, em matéria de ambiente.A autoridade nacional para o LUA é a APA, I.P., cabendo--lhe nesta qualidade gerir os pedidos de licenciamento apresentados, garantindo o cumprimento do disposto no presente decreto-lei, bem como constituir-se como

gestor do procedimento.Para apoiar o requerente durante as várias fases do procedimento de licenciamento é criada a figura do gestor do procedimento que garante a articulação com a entidade coordenadora, a entidade licenciadora em matéria ambiental e demais entidades intervenientes, bem como prestar a informação que seja solicitada.O LUA funciona a partir da plataforma eletrónica Sistema Integrado de Licenciamento do Ambiente (SILiAmb), à qual têm acesso todos os organismos intervenientes para efeitos de monitorização dos procedimentos em curso, através da qual entram os pedidos de licenciamento ou controlo prévio ambiental abrangidos, quando os mesmos não tramitem no âmbito dos regimes aplicáveis ao exercício de atividades económicas.Por outro lado, o LUA articula-se com os diversos regimes de licenciamento ou controlo prévio aplicáveis ao estabelecimentos ou de atividades económicas, designadamente, com o Sistema da Indústria Responsável, com o Regime de Exercício das Atividades Pecuárias ou com o Regulamento de Licenças para Instalações Elétricas. Quando estejam em causa pedidos de licenciamento ou controlo prévio ambiental apresentados no âmbito desses regimes, os pedidos são submetidos através do respetivo balcão eletrónico e encaminhados para o SILiAmb, para tramitação do procedimento de emissão do TUA. O SILiAmb assegura a interoperabilidade com a plataforma eletrónica do regime de licenciamento da atividade, transmitindo para a mesma o TUA, atualizado com as licenças ambientais adquiridas.Assim, no âmbito do SILiAmb ou, por interoperabilidade, no âmbito da plataforma eletrónica relativa ao controlo prévio da atividade económica em questão, o requerente tem acesso a simuladores que lhe permitem o enquadramento da sua atividade económica nos diversos regimes ambientais aplicáveis, e o cálculo automático dos montantes das taxas correspondentes.Apesar de o LUA poder incorporar todas as decisões ou autorizações em matéria ambiental, mantém-se a possibilidade de serem requeridas apenas aquelas que, em dado momento, interessem ao requerente, as quais vão sendo oportunamente inscritas no TUA.Em termos de simplificação administrativa salienta-se que o requerente entrega os elementos instrutórios de forma desmaterializada e de uma só vez, servindo os mesmos para todos os procedimentos aplicáveis, incluindo para pedidos efetuados posteriormente, sempre que se mantenham válidos, numa lógica de economia de recursos.Os prazos dos regimes aplicáveis não sofrem alterações, contudo, agora iniciam-se todos

simultaneamente, nos termos da lei. Isso significa a possibilidade de definição de uma janela temporal máxima para a obtenção de todas as licenças e demais atos de controlo prévio ambiental necessários ao exercício de determinada atividade. Essa janela temporal corresponde ao prazo mais longo de entre os diversos aplicáveis.Prevê-se ainda a possibilidade de intervenção de entidades acreditadas em todas as fases do procedimento, com exceção das decisões finais da competência das respetivas entidades licenciadoras em matéria de ambiente.Por fim, salienta-se a criação da taxa ambiental única, cujo valor é significativamente reduzido relativamente às taxas relativas aos regimes ambientais que se encontram vigentes, individualmente considerados.O modelo integrado de licenciamento ambiental que o LUA, ao sistematizar e uniformizar toda a informação aplicável ao estabelecimento ou atividade, em, matéria ambiental, reforça a transparência e a responsabilidade dos empresários e das demais entidades intervenientes.O presente decreto-lei visa por conseguinte a integração, harmonização e simplificação de processos e procedimentos, de forma a facilitar aos interessados e à própria administração a sua interpretação e aplicação, contribuindo para minorar a atual dispersão legislativa em regimes com manifesta afinidade de matérias e, por outro lado, os custos relacionados mormente com a morosidade dos procedimentos e a multiplicidade de licenças.Pretende-se, igualmente, reforçar a colaboração dos vários organismos e serviços da Administração Pública, legalmente competentes em matéria ambiental, em especial, as CCDR, clarificando a articulação entre os vários regimes aplicáveis nesta matéria e contribuindo para a disponibilização de informação necessária aos interessados.Por último, o regime de LUA corresponde a uma primeira fase da integração de regimes jurídicos de controlo prévio em matéria ambiental. Em último grau, tal integração pode implicar a fusão dos diversos regimes de licenciamento e controlo prévio ambiental, o que exigirá uma revisão mais complexa, dada a variedade das regras procedimentais e das condições técnicas aplicáveis em cada um dos regimes envolvidos, bem como as especificidades decorrentes das normas de direito europeu. Nesta fase, procede-se desde já ao reforço dos mecanismos de articulação procedimental e de gestão da informação. Pretende-se, contudo, prosseguir estes esforços, designadamente, através da avaliação dos resultados da aplicação do regime LUA e da sua revisão no prazo de três anos a contar da sua entrada em vigor.Este diploma entra em vigor no dia 1 de junho de 2015.

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estabelecimentos industriais do universo SIR com a possibilidade da gestão das zonas empresariais responsáveis.Assinalam-se também as alterações introduzidas ao atual regime de taxas. Com efeito, substitui-se neste novo diploma a atual taxa única, de valor variável, à qual acrescem taxas específicas contidas em legislação setorial, por uma taxa efetivamente única e de valor fixo por procedimento, de modo a permitir ao industrial conhecer, à partida, o

valor efetivo a pagar por todas as licenças, autorizações e outros atos permissivos a emitir pelas entidades competentes no âmbito do SIR.O presente decreto-lei vem, ainda, estabelecer um novo enquadramento legal para o sistema de informação dos estabelecimentos industriais, que o torna um instrumento efetivo de acompanhamento e monitorização da indústria e que resulta exclusivamente da partilha e tratamento

de dados já disponíveis na administração pública.Finalmente, no contexto da aprovação do Regime do Licenciamento Único do Ambiente (LUA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 75/2015, de 11 de maio, procede o presente decreto-lei aos ajustamentos tidos como necessários à integração do LUA no âmbito dos procedimentos de instalação e ou exploração de estabelecimentos industriais previstos no SIR.

indivisa, como é feito o registo do contrato e em nome de quem deve ser emitido o recibo eletrónico? Só existe registo do contrato desde que este tenha tido início a partir de 1 de abril de 2015, o que é feito através da declaração modelo 2 para efeitos do Imposto do Selo. A responsabilidade pela submissão da declaração modelo 2 cabe ao cabeça-de-casal em nome da herança indivisa. Neste caso, o declarante pode emitir o recibo de renda electrónico ou quem tenha sido por ele autorizado na modelo 2, constando no recibo como locadores aqueles que foram identificados na modelo 2. Caso o contrato seja anterior a 1 de abril de 2015, o registo dos Elementos Mínimos do Contrato é efetuado aquando da emissão do primeiro recibo, sendo identificados todos os herdeiros e as respetivas quotas-partes, podendo o recibo ser emitido pelo cabeça-de-casal em nome da herança indivisa.

22 - Nos contratos de arrendamento de imóveis pertencentes a uma herança indivisa e cujo cabeça de casal tem mais de 65 anos de idade, existe dispensa de emissão do recibo de renda eletrónico? Sim, uma vez que é o cabeça-de-casal a quem compete administrar a herança. Este tem a obrigação de entregar a declaração modelo 44, até ao fim do mês de janeiro, com referência ao ano anterior, sem prejuízo de poder optar pela emissão dos recibos de renda eletrónicos. Caso o cabeça-de-casal não tenha mais de 65 anos, não está dispensado da obrigação da emissão do recibo eletrónico, ainda que um dos restantes co-herdeiros tenha mais de 65 anos, uma vez que é ao cabeça-de-casal que incumbe a administração da herança indivisa.

23 - Como devem proceder as pessoas/entidades legalmente mandatadas por procuração para a emissão dos recibos de renda eletrónicos em substituição/representação dos proprietários? E quais as obrigações a que estão sujeitos? Estas pessoas/entidades mandatadas por procuração devem dirigir-se a qualquer Serviço Local de Finanças, acompanhados dos documentos que lhes conferem os poderes bastantes, para que os Serviços verifiquem e registem a autorização em causa para efeitos do cumprimento da obrigação da modelo 2 do Imposto do Selo e da emissão do recibo de renda eletrónico.

24 - No caso de rendimentos prediais pertença de um condomínio, quem tem o dever de comunicação dos elementos do contrato e de emissão do recibo eletrónico? O Administrador do Condomínio eleito em Assembleia-geral, nos termos da lei civil, deve emitir os recibos. Para tal, deve dirigir-se a qualquer Serviço Local de Finanças

acompanhado da Ata em que foi nomeado e que lhe confere os poderes bastantes para que os Serviços verifiquem e registem a autorização em causa para efeitos do cumprimento da obrigação da modelo 2 do Imposto do Selo e da emissão do recibo de renda eletrónico.

25 - Pode haver dispensa da obrigação de emissão de recibo eletrónico para rendimentos prediais decorrentes de partes comuns de prédios em regime de propriedade horizontal? No caso dos condomínios (prédios em regime de propriedade horizontal) não existe dispensa da obrigação de emissão de recibo de renda electrónico relativamente aos rendimentos da categoria F provenientes das partes comuns do prédio.

26 - O meu imóvel esteve arrendado até março de 2015 e em abril do mesmo ano celebrei novo contrato já comunicado, o que faço com os recibos do contrato anterior? Caso se encontre obrigado a emitir recibos de rendas eletrónicos em maio deverá emitir os correspondentes recibos.

Nota: O prazo para emissão dos recibos eletrónicos foi alargado, por despacho do secretário de estados dos assuntos parlamentares, até 1 de Novembro. Este período tem como finalidade a adatação às novas funcionalidades. Até esta data, os senhorios podem continuar a passar os recibos em papel. Porém, posteriormente, terão de acautelar que os recibos emitidos em papel, também o serão em suporte eletrónico.

A ARAN questionou recentemente a APA - Agência Portuguesa do Ambiente - no que toca à possibilidade de colocação de pneus usados, em oficinas ou parques de estacionamento, designadamente a envolver pilares ou fixados de forma paralela a paredes, para prevenção de embates dos veículos em circulação ou aquando de manobras de estacionamento. Recebemos a resposta por parte da APA, que em seguida transcrevemos, que, de forma resumida, permite, dentro de certos parâmetros, a utilização dos pneus para o fim acima referido:“Na sequência da questão colocada, vem esta Agência confirmar que o enquadramento legal que estabelece os princípios e as normas aplicáveis à gestão de pneus e pneus usados consiste no Decreto-Lei n.º 111/2001, de 6 de abril, alterado pelos Decretos-Lei n.ºs 43/2004, de 2 de março, 178/2006, de 5 de

setembro, e pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho.Em conformidade com o referido enquadramento legal, designadamente da alínea g) do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 111/2001, de 6 de abril, na sua redação atual, “valorização” é a operação que visa a utilização de pneus usados para outros fins que não os iniciais, incluindo a sua utilização em trabalhos de construção civil e obras públicas, a sua utilização como proteção de embarcações, molhes marítimos ou fluviais e no revestimento dos suportes de vias de circulação automóvel. O artigo 6.º do mesmo diploma, relativo à responsabilidade pela gestão, estabelece que as entidades que apenas utilizem pneus usados para estes fins estão dispensadas de autorização ao abrigo da legislação aplicável à gestão de resíduos.Assim, considera-se que existe enquadramento

legal para considerar utilizações semelhantes, como a que é descrita no v/ e-mail, desde que cumprido o princípio da proteção da saúde humana e do ambiente estabelecido no regime geral de gestão de resíduos, com a leitura que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho, i.e., desde que estas não sejam suscetíveis de gerar efeitos adversos sobre o Ambiente, nomeadamente através da criação de perigos para a água, o ar, o solo, a fauna e a flora, perturbações sonoras ou odoríficas ou de danos em quaisquer locais de interesse e na paisagem.Para o efeito, e pese embora a obrigação de registo no SIRER/SIRAPA possa ser dispensada, deve ser comunicada a esta Agência a seguinte informação:· a quantidade de pneus usados utilizados;· as utilizações/aplicações dos pneus usados;· a proveniência dos pneus usados.”

Reutilização de pneusServiços Jurídicos

O desafio de aliar crescimento económico a comportamentos ambientais responsáveis assumido no compromisso para o Crescimento Verde, exige a adoção de um conjunto de medidas inovadoras na área dos regimes de licenciamento ambientais, no sentido de melhorar a sua celeridade e eficiência, de forma a contribuir para a dinamização da economia nacional, para a promoção do investimento e para criação de um ambiente de negócios mais atrativo a nível internacional.Com efeito, a análise dos diversos regimes de licenciamento e controlo prévio em matéria de ambiente permite identificar a articulação de procedimentos e a gestão da informação como factores críticos para o aumento da celeridade e da eficiência: i) a articulação dos procedimentos permite que os mesmos se desenvolvam em simultâneo, com base num único pedido, sobre uma única plataforma informática; ii) a gestão da informação promove a clareza e

uniformidade na definição dos requisitos a cumprir, evita duplicações desnecessárias de formalidades e assegura um conhecimento global e coerente do estabelecimento ou atividade, em todas as suas dimensões, evitando omissões ou contradições.Assim, mesmo sem se alterarem os prazos de decisão previstos para cada licença ou ato de controlo prévio, necessários à boa avaliação dos pedidos, a articulação e a gestão da informação, ao reforçarem a simplicidade e a eficiência, conferem ganhos de tempo e segurança nos investimentos.Por outro lado, os sucessivos processos de reestruturação dos serviços públicos permitiram reunir num único organismo, a Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. (APA, I.P.), a maioria das competências em matéria de licenciamento no domínio do ambiente, partilhadas ao nível regional com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional

(CCDR). Esta circunstância constituiu uma oportunidade irrenunciável de economia dos recursos afetos aos diversos procedimentos de licenciamento no domínio do ambiente, de forma simultânea e global, com ganhos para os operadores económicos ao nível da redução dos custos.Com estes objetivos e pressupostos foi concebido o regime de Licenciamento Único Ambiental (LUA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 75/2015, de 11 de Maio, enquanto procedimento de articulação que incorpora, num único título, os seguintes regimes de licenciamento e controlo prévio no domínio do ambiente:a) Regime jurídico da avaliação de impacte ambiental, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 151-B/2013, de 31 de outubro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 47/2014, de 24 de março;b) Regime de prevenção de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas e a

LUA - Licenciamento Único Ambiental

Serviços Jurídicos

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Alteração ao Sistema da Indústria Responsável (SIR)

Serviços Técnicos

A aprovação pelo Governo do Sistema da Indústria Responsável (SIR), em anexo ao Decreto-Lei n.º 169/2012, de 1 de agosto, teve como objetivo criar um novo quadro jurídico para o setor da indústria, capaz de atrair novos investimentos bem como gerar novos projetos para as empresas já estabelecidas, diminuindo o espaço temporal que medeia entre a oportunidade de mercado e a disponibilização efetiva do produto industrial.Com o referido quadro jurídico pretendeu-se uma mudança efetiva em matéria de licenciamento da atividade industrial, reduzindo-se as situações de controlo prévio e reforçando-se os mecanismos de controlo a posteriori, apostando-se, assim, numa maior responsabilização dos industriais e entidades intervenientes no procedimento, seja em matéria de reforço da fiscalização, seja no domínio do regime sancionatório.Adicionalmente, o SIR previa a sua revisão passados dois anos da sua entrada em vigor, tendo a experiência da aplicação deste diploma permitido identificar a possibilidade de melhorias adicionais, tendo para tal sido

publicado em Diário da República o Decreto-Lei n.º 73/2015, de 11 de maio.Assim, por um lado, o presente decreto-lei procede à redução e eliminação de formalidades, simplificando a instalação e exploração dos estabelecimentos industriais e alargando o âmbito de aplicação do regime de mera comunicação prévia já em vigor a um número significativo de estabelecimentos.Por outro lado, os estabelecimentos industriais passam a ver a sua atividade titulada por um título digital, o qual tem como função atestar que se encontram emitidas todas as licenças, autorizações, pareceres ou quaisquer outros atos permissivos ou não permissivos, ou efetuadas todas as comunicações necessárias à instalação e ou exploração do estabelecimento industrial, no quadro dos regimes jurídicos abrangidos pelo SIR.Tal função atribuída ao título digital é, no presente decreto-lei, consequência da opção, aqui também tomada, de centrar o papel da entidade coordenadora na direção dos vários procedimentos tramitados pelas entidades

competentes, no sentido de acompanhar o seu desenvolvimento e garantir o cumprimento atempado das formalidades a estes inerentes.Também o regime procedimental aplicável aos estabelecimentos industriais cuja instalação e ou exploração está sujeita a procedimentos de maior complexidade sofre reajustamentos e melhorias no presente decreto-lei.Assim, os procedimentos inerentes ao exercício da atividade industrial passam a estar agregados neste diploma em duas categorias, consoante se trate de estabelecimentos que, face aos regimes substantivos que lhes são aplicáveis, careçam, ou não, de vistoria prévia, harmonizando-se assim procedimentos relativamente a estabelecimentos que, em substância, se achavam já sujeitos ao mesmo tipo de formalidades procedimentais.Os municípios passam a ter um papel reforçado no âmbito dos regimes procedimentais aplicáveis, combinando a figura do atendimento digital assistido relativamente a todos os

Síntese LegislativaECONOMIA & FINANÇAS

LEI N.º 26/2015 – De 14-04-2015Regula as entidades de gestão coletiva do direito de autor e dos direitos conexos, inclusive quanto ao estabelecimento em território nacional e a livre prestação de serviços das entidades previamente estabelecidas noutro Estado membro da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu e revoga a Lei n.º 83/2001, de 3 de Agosto.

DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 16/2015 – De 21-04-2015Declaração de Retificação à Lei n.º 16/2015, de 24 de fevereiro, que «Transpõe parcialmente as Diretivas n.os 2011/61/UE e 2013/14/UE, procedendo à revisão do regime jurídico dos organismos de investimento coletivo e à alteração ao Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras e ao Código dos Valores Mobiliários».

DECRETO REGULAMENTAR N.º 4/2015 – De 22-04-2015Procede à quarta alteração ao Decreto Regulamentar n.º 25/2009, de 14 de setembro, que estabelece o regime das depreciações e amortizações para efeitos do imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas.

DECRETO-LEI N.º 63/2015 – De 23-04-2015Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto, que estabelece o regime jurídico da exploração dos estabelecimentos de alojamento local.

LEI N.º 33/2015 – De 27-04-2015Segunda alteração ao regime que cria a contribuição extraordinária sobre o setor energético, aprovado pelo artigo 228.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro.

PORTARIA N.º 119-A/2015 – DE 30-04-2015Aprova o modelo de declaração de contratos de fornecimento (modelo 2 do IMI), bem como as respetivas instruções de preenchimento.

PORTARIA N.º 119-B/2015 – DE 30-04-2015Aprova o novo modelo da declaração da contribuição extraordinária sobre o setor energético (declaração modelo 27), bem como as respetivas instruções de preenchimento.

TRABALHO & SEGURANÇA SOCIAL

LEI N.º 28/2015 – De 14-04-2015

Consagra a identidade de género no âmbito do direito à igualdade no acesso a emprego e no trabalho, procedendo à oitava alteração ao Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de Fevereiro.

DECRETO-LEI N.º 59/2015 – De 21-04-2015Aprova o novo regime do Fundo de Garantia Salarial, previsto no artigo 336.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, transpondo a Diretiva n.º 2008/94/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de outubro de 2008, relativa à proteção dos trabalhadores assalariados em caso de insolvência do empregador.

PORTARIA N.º 114/2015 – De 24-04-2015Primeira alteração à Portaria n.º 148/2014 de 18 de julho, que estabelece o conteúdo e a duração dos cursos do pessoal de segurança privada e as qualificações profissionais do corpo docente, e regula a emissão de certificados de aptidão e qualificação profissional do pessoal de segurança privada e a aprovação, certificação e homologação dos respetivos cursos de formação profissional.

PORTARIA N.º 124-A/2015 – DE 05-05-2015Aprova o regime jurídico de certificação das entidades formadoras para ministrarem cursos de formação para obtenção do título profissional de mecânicos e técnicos de auto/gás.

AMBIENTE

PORTARIA N.º 107-A/2015 – De 13-04-2015Define o modelo de identificação da informação relativa ao tipo de combustível disponibilizado e à aditivação suplementar quando exista.

PORTARIA N.º 111/2015 – De 21-04-2015Estabelece o valor das taxas aplicáveis aos pedidos de reconhecimento e registo de técnicos e de emissão de cartões de identificação de técnicos reconhecidos e registados no âmbito do Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia e do Regulamento da Gestão do Consumo de Energia para o Setor dos Transportes.

PORTARIA N.º 113/2015 – De 22-04-2015Identifica os elementos instrutórios dos procedimentos previstos no Regime Jurídico da Urbanização e Edificação e revoga a Portaria n.º 232/2008, de 11 de Março.

PORTARIA N.º 115/2015 – De 24-04-2015

Primeira alteração à Portaria n.º 349-A/2013, de 29 de novembro que determina as competências da entidade gestora do Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE), regulamenta as atividades dos técnicos do SCE, estabelece as categorias de edifícios, para efeitos de certificação energética, bem como os tipos de pré-certificados e certificados SCE e responsabilidade pela sua emissão, fixa as taxas de registo no SCE e estabelece os critérios de verificação de qualidade dos processos de certificação do SCE, bem como os elementos que deverão constar do relatório e da anotação no registo individual do Perito Qualificado (PQ).

DECRETO-LEI N.º 75/2015 – DE 11-05-2015Aprova o Regime de Licenciamento Único de Ambiente, que visa a simplificação dos procedimentos dos regimes de licenciamento ambientais, regulando o procedimento de emissão do título único ambiental.

JURISPRUDÊNCIA

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA N.º 5/2015 – DE 04-05-2015«Nos termos do disposto no artigo 2.º da Lei n.º 75/98, de 19 de Novembro, e no artigo 3.º n.º 3 do DL n.º 164/99, de 13 de Maio, a prestação a suportar pelo Fundo de Garantia de Alimentos Devidos a Menores não pode ser fixada em montante superior ao da prestação de alimentos a que está vinculado o devedor originário.».

ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO N.º 1/2015 – DE 07-05-2015Uniformiza a jurisprudência nos seguintes termos: Na ausência de legislação nacional consagrando prazo de prescrição mais longo do que o previsto no artigo 3.º, n.º 1, do Reg. (CE Euratom) n.º 2988/95, do Conselho, de 18 de Dezembro, é este o aplicável.

JUSTIÇA

PORTARIA N.º 105/2015 – De 13-04-2015Primeira alteração à Portaria n.º 272/2013, de 20 de agosto, que define os requisitos e o procedimento de registos, na Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), das entidades que procedam ao estudo e conceção, instalação, manutenção ou assistência técnica de material e equipamento de segurança ou de centrais de alarme.

PORTARIA N.º 106/2015 – De 13-04-2015Primeira alteração à Portaria n.º 273/2013,

Serviços Jurídicos de 20 de agosto, que regula as condições específicas da prestação dos serviços de segurança privada, o modelo de cartão profissional e os procedimentos para a sua emissão e os requisitos técnicos dos equipamentos, funcionamento e modelo de comunicação de alarmes.

LEI N.º 27/2015 – De 14-04-2015Vigésima segunda alteração ao Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 78/87, de 17 de fevereiro, primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 299/99, de 4 de agosto, que regulamenta a base de dados da Procuradoria-Geral da República sobre a suspensão provisória de processos crime, nos termos dos artigos 281.º e 282.º do Código de Processo Penal, e quarta alteração ao Decreto-Lei n.º 317/94, de 24 de dezembro, que organiza o registo individual do condutor.

DECRETO-LEI N.º 54/2015 – De 16-04-2015Procede à sexta alteração ao Decreto-Lei n.º 83/2000, de 11 de maio, que aprovou o novo regime legal da concessão e emissão dos passaportes.

LEI N.º 30/2015 – De 22-04-2015Trigésima quinta alteração ao Código Penal, sexta alteração à Lei n.º 34/87, de 16 de julho, primeira alteração à Lei n.º 20/2008, de 21

de abril, primeira alteração à Lei n.º 50/2007, de 31 de agosto, e primeira alteração à Lei n.º 19/2008, de 21 de abril, no sentido de dar cumprimento às recomendações dirigidas a Portugal em matéria de corrupção pelo Grupo de Estados do Conselho da Europa contra a Corrupção, pelas Nações Unidas e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

LEI N.º 32/2015 – De 24-04-2015Transpõe a Diretiva n.º 2012/28/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro, relativa a determinadas utilizações permitidas de obras órfãs, e procede à décima alteração ao Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos, aprovado peloDecreto-Lei n.º 63/85, de 14 de Março.

LEI N.º 35/2015 – DE 04-05-2015Primeira alteração à Lei n.º 65/2003, de 23 de agosto, que aprova o regime jurídico do mandado de detenção europeu, em cumprimento da Decisão-Quadro 2009/299/JAI, do Conselho, de 26 de fevereiro de 2009, que reforça os direitos processuais das pessoas e promove a aplicação do princípio do reconhecimento mútuo no que se refere às decisões proferidas na ausência do arguido.

LEI N.º 36/2015 – DE 04-05-2015

Estabelece o regime jurídico da emissão, do reconhecimento e da fiscalização da execução de decisões sobre medidas de coação em alternativa à prisão preventiva, bem como da entrega de uma pessoa singular entre Estados membros no caso de incumprimento das medidas impostas, transpondo a Decisão-Quadro 2009/829/JAI do Conselho, de 23 de outubro de 2009.

LEI N.º 37/2015 – DE 05-05-2015Estabelece os princípios gerais que regem a organização e o funcionamento da identificação criminal, transpondo para a ordem jurídica interna a Decisão-Quadro2009/315/JAI, do Conselho, de 26 de fevereiro de 2009, relativa à organização e ao conteúdo do intercâmbio de informações extraídas do registo criminal entre os Estados membros, e revoga a Lei n.º 57/98, de 18 de Agosto.

LEI N.º 38/2015 – DE 11-05-2015Primeira alteração à Lei n.º 73/2009, de 12 de agosto, que estabelece as condições e os procedimentos a aplicar para assegurar a interoperabilidade entre sistemas de informação dos órgãos de polícia criminal, e segunda alteração à Lei n.º 49/2008, de 27 de agosto, que aprova a Lei de Organização da Investigação Criminal.

sexta-feira, 22 de maio 2015 sexta-feira, 22 de maio 20156 3

estabelecimentos industriais do universo SIR com a possibilidade da gestão das zonas empresariais responsáveis.Assinalam-se também as alterações introduzidas ao atual regime de taxas. Com efeito, substitui-se neste novo diploma a atual taxa única, de valor variável, à qual acrescem taxas específicas contidas em legislação setorial, por uma taxa efetivamente única e de valor fixo por procedimento, de modo a permitir ao industrial conhecer, à partida, o

valor efetivo a pagar por todas as licenças, autorizações e outros atos permissivos a emitir pelas entidades competentes no âmbito do SIR.O presente decreto-lei vem, ainda, estabelecer um novo enquadramento legal para o sistema de informação dos estabelecimentos industriais, que o torna um instrumento efetivo de acompanhamento e monitorização da indústria e que resulta exclusivamente da partilha e tratamento

de dados já disponíveis na administração pública.Finalmente, no contexto da aprovação do Regime do Licenciamento Único do Ambiente (LUA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 75/2015, de 11 de maio, procede o presente decreto-lei aos ajustamentos tidos como necessários à integração do LUA no âmbito dos procedimentos de instalação e ou exploração de estabelecimentos industriais previstos no SIR.

indivisa, como é feito o registo do contrato e em nome de quem deve ser emitido o recibo eletrónico? Só existe registo do contrato desde que este tenha tido início a partir de 1 de abril de 2015, o que é feito através da declaração modelo 2 para efeitos do Imposto do Selo. A responsabilidade pela submissão da declaração modelo 2 cabe ao cabeça-de-casal em nome da herança indivisa. Neste caso, o declarante pode emitir o recibo de renda electrónico ou quem tenha sido por ele autorizado na modelo 2, constando no recibo como locadores aqueles que foram identificados na modelo 2. Caso o contrato seja anterior a 1 de abril de 2015, o registo dos Elementos Mínimos do Contrato é efetuado aquando da emissão do primeiro recibo, sendo identificados todos os herdeiros e as respetivas quotas-partes, podendo o recibo ser emitido pelo cabeça-de-casal em nome da herança indivisa.

22 - Nos contratos de arrendamento de imóveis pertencentes a uma herança indivisa e cujo cabeça de casal tem mais de 65 anos de idade, existe dispensa de emissão do recibo de renda eletrónico? Sim, uma vez que é o cabeça-de-casal a quem compete administrar a herança. Este tem a obrigação de entregar a declaração modelo 44, até ao fim do mês de janeiro, com referência ao ano anterior, sem prejuízo de poder optar pela emissão dos recibos de renda eletrónicos. Caso o cabeça-de-casal não tenha mais de 65 anos, não está dispensado da obrigação da emissão do recibo eletrónico, ainda que um dos restantes co-herdeiros tenha mais de 65 anos, uma vez que é ao cabeça-de-casal que incumbe a administração da herança indivisa.

23 - Como devem proceder as pessoas/entidades legalmente mandatadas por procuração para a emissão dos recibos de renda eletrónicos em substituição/representação dos proprietários? E quais as obrigações a que estão sujeitos? Estas pessoas/entidades mandatadas por procuração devem dirigir-se a qualquer Serviço Local de Finanças, acompanhados dos documentos que lhes conferem os poderes bastantes, para que os Serviços verifiquem e registem a autorização em causa para efeitos do cumprimento da obrigação da modelo 2 do Imposto do Selo e da emissão do recibo de renda eletrónico.

24 - No caso de rendimentos prediais pertença de um condomínio, quem tem o dever de comunicação dos elementos do contrato e de emissão do recibo eletrónico? O Administrador do Condomínio eleito em Assembleia-geral, nos termos da lei civil, deve emitir os recibos. Para tal, deve dirigir-se a qualquer Serviço Local de Finanças

acompanhado da Ata em que foi nomeado e que lhe confere os poderes bastantes para que os Serviços verifiquem e registem a autorização em causa para efeitos do cumprimento da obrigação da modelo 2 do Imposto do Selo e da emissão do recibo de renda eletrónico.

25 - Pode haver dispensa da obrigação de emissão de recibo eletrónico para rendimentos prediais decorrentes de partes comuns de prédios em regime de propriedade horizontal? No caso dos condomínios (prédios em regime de propriedade horizontal) não existe dispensa da obrigação de emissão de recibo de renda electrónico relativamente aos rendimentos da categoria F provenientes das partes comuns do prédio.

26 - O meu imóvel esteve arrendado até março de 2015 e em abril do mesmo ano celebrei novo contrato já comunicado, o que faço com os recibos do contrato anterior? Caso se encontre obrigado a emitir recibos de rendas eletrónicos em maio deverá emitir os correspondentes recibos.

Nota: O prazo para emissão dos recibos eletrónicos foi alargado, por despacho do secretário de estados dos assuntos parlamentares, até 1 de Novembro. Este período tem como finalidade a adatação às novas funcionalidades. Até esta data, os senhorios podem continuar a passar os recibos em papel. Porém, posteriormente, terão de acautelar que os recibos emitidos em papel, também o serão em suporte eletrónico.

A ARAN questionou recentemente a APA - Agência Portuguesa do Ambiente - no que toca à possibilidade de colocação de pneus usados, em oficinas ou parques de estacionamento, designadamente a envolver pilares ou fixados de forma paralela a paredes, para prevenção de embates dos veículos em circulação ou aquando de manobras de estacionamento. Recebemos a resposta por parte da APA, que em seguida transcrevemos, que, de forma resumida, permite, dentro de certos parâmetros, a utilização dos pneus para o fim acima referido:“Na sequência da questão colocada, vem esta Agência confirmar que o enquadramento legal que estabelece os princípios e as normas aplicáveis à gestão de pneus e pneus usados consiste no Decreto-Lei n.º 111/2001, de 6 de abril, alterado pelos Decretos-Lei n.ºs 43/2004, de 2 de março, 178/2006, de 5 de

setembro, e pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho.Em conformidade com o referido enquadramento legal, designadamente da alínea g) do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 111/2001, de 6 de abril, na sua redação atual, “valorização” é a operação que visa a utilização de pneus usados para outros fins que não os iniciais, incluindo a sua utilização em trabalhos de construção civil e obras públicas, a sua utilização como proteção de embarcações, molhes marítimos ou fluviais e no revestimento dos suportes de vias de circulação automóvel. O artigo 6.º do mesmo diploma, relativo à responsabilidade pela gestão, estabelece que as entidades que apenas utilizem pneus usados para estes fins estão dispensadas de autorização ao abrigo da legislação aplicável à gestão de resíduos.Assim, considera-se que existe enquadramento

legal para considerar utilizações semelhantes, como a que é descrita no v/ e-mail, desde que cumprido o princípio da proteção da saúde humana e do ambiente estabelecido no regime geral de gestão de resíduos, com a leitura que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho, i.e., desde que estas não sejam suscetíveis de gerar efeitos adversos sobre o Ambiente, nomeadamente através da criação de perigos para a água, o ar, o solo, a fauna e a flora, perturbações sonoras ou odoríficas ou de danos em quaisquer locais de interesse e na paisagem.Para o efeito, e pese embora a obrigação de registo no SIRER/SIRAPA possa ser dispensada, deve ser comunicada a esta Agência a seguinte informação:· a quantidade de pneus usados utilizados;· as utilizações/aplicações dos pneus usados;· a proveniência dos pneus usados.”

Reutilização de pneusServiços Jurídicos

O desafio de aliar crescimento económico a comportamentos ambientais responsáveis assumido no compromisso para o Crescimento Verde, exige a adoção de um conjunto de medidas inovadoras na área dos regimes de licenciamento ambientais, no sentido de melhorar a sua celeridade e eficiência, de forma a contribuir para a dinamização da economia nacional, para a promoção do investimento e para criação de um ambiente de negócios mais atrativo a nível internacional.Com efeito, a análise dos diversos regimes de licenciamento e controlo prévio em matéria de ambiente permite identificar a articulação de procedimentos e a gestão da informação como factores críticos para o aumento da celeridade e da eficiência: i) a articulação dos procedimentos permite que os mesmos se desenvolvam em simultâneo, com base num único pedido, sobre uma única plataforma informática; ii) a gestão da informação promove a clareza e

uniformidade na definição dos requisitos a cumprir, evita duplicações desnecessárias de formalidades e assegura um conhecimento global e coerente do estabelecimento ou atividade, em todas as suas dimensões, evitando omissões ou contradições.Assim, mesmo sem se alterarem os prazos de decisão previstos para cada licença ou ato de controlo prévio, necessários à boa avaliação dos pedidos, a articulação e a gestão da informação, ao reforçarem a simplicidade e a eficiência, conferem ganhos de tempo e segurança nos investimentos.Por outro lado, os sucessivos processos de reestruturação dos serviços públicos permitiram reunir num único organismo, a Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. (APA, I.P.), a maioria das competências em matéria de licenciamento no domínio do ambiente, partilhadas ao nível regional com as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional

(CCDR). Esta circunstância constituiu uma oportunidade irrenunciável de economia dos recursos afetos aos diversos procedimentos de licenciamento no domínio do ambiente, de forma simultânea e global, com ganhos para os operadores económicos ao nível da redução dos custos.Com estes objetivos e pressupostos foi concebido o regime de Licenciamento Único Ambiental (LUA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 75/2015, de 11 de Maio, enquanto procedimento de articulação que incorpora, num único título, os seguintes regimes de licenciamento e controlo prévio no domínio do ambiente:a) Regime jurídico da avaliação de impacte ambiental, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 151-B/2013, de 31 de outubro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 47/2014, de 24 de março;b) Regime de prevenção de acidentes graves que envolvam substâncias perigosas e a

LUA - Licenciamento Único Ambiental

Serviços Jurídicos

sexta-feira, 22 de maio 2015 sexta-feira, 22 de maio 20152 7

9 – O que são os Elementos Mínimos do Contrato? São considerados Elementos Mínimos do Contrato, designadamente: a) A identificação das partes no contrato

– Números de identificação Fiscal dos Locador/locatário, Sublocador/sublocatário (Senhorio/inquilino), Cedente/cessionário; b) A identificação do objeto do contrato – imóvel (identificação matricial);

c) O tipo de contrato – arrendamento/subarrendamento/promessa de arrendamento com entrega do bem locado/cedência de uso de prédio que não arrendamento/aluguer de maquinismos associados ao bem locado;

d) A finalidade do contrato – habitacional (permanente) / habitacional (não permanente) / não habitacional;

e) A data de início do contrato; f ) O valor da renda; g) A periocidade da renda.

10 - Porque tenho que registar os Elementos Mínimos do Contrato se o contrato é antigo?Os Elementos Mínimos do Contrato têm que ser registados para permitir um maior automatismo na emissão do recibo de renda eletrónico.

11 - Posso alterar os Elementos Mínimos do Contrato? Sim. Os Elementos Mínimos do Contrato podem ser alterados, bastando selecionar o contrato em causa, seleccionar “Editar”, alterar os elementos necessários e gravar.

12 – E posso alterar o recibo de renda eletrónico antes de o emitir mas sem alterar o registo do contrato ou os Elementos Mínimos do Contrato? Pode alterar alguns elementos na emissão do recibo, como seja o valor da renda, o período a que respeita, bem como pode remover algum dos locadores ou locatários, em caso de múltiplos locadores ou de múltiplos locatários do contrato, se o recibo em causa não respeitar aos mesmos.

13 - Em contratos de arrendamento que contemplem vários inquilinos, tem de ser emitido um recibo para cada um deles? Não é necessária a emissão do recibo de renda eletrónico para cada um dos inquilinos, pois a identificação dos mesmos consta do recibo, caso estejam identificados no registo do contrato ou dos Elementos Mínimos do Contrato. Também é possível proceder à remoção de algum inquilino apenas na emissão do recibo por o documento de quitação não lhe respeitar (por exemplo, porque não foi aquele inquilino que procedeu ao pagamento). Da mesma forma, é possível a emissão de um recibo de renda eletrónico

para cada inquilino, dando quitação apenas da respetiva quota-parte no pagamento.

14 - É possível inscrever no recibo de renda eletrónico o mês a que se refere o pagamento da renda? Sim, o recibo de renda eletrónico dispõe de um campo para a indicação do período a que respeita a renda.

15 - Existe a obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico nos meses em que o inquilino não pagou a renda? Sendo o recibo de renda eletrónico um documento de quitação, o mesmo só deve ser emitido quando existir recebimento de uma renda.

16 - Sendo emitido o recibo de renda eletrónico e caso o inquilino não pague a renda, é possível anular esse recibo? Sim, é possível a anulação de recibos de renda eletrónicos até ao final do prazo de entrega da declaração de IRS Modelo 3 do ano a que respeitam as rendas a anular. Essa anulação tem de ser solicitada pelo emitente do recibo no Portal das Finanças e determina a comunicação desse facto, pela Autoridade Tributária e Aduaneira, à pessoa/entidade a quem o recibo havia sido emitido. Esta funcionalidade será disponibilizada brevemente.

17 - Em maio emito um único recibo no valor das rendas recebidas até à data no ano de 2015? Não. Aquando da emissão do recibo respeitante à renda do mês de maio de 2015 deve emitir individualmente os recibos respeitantes aos meses de janeiro a abril deste mesmo ano.

18 - Em caso de compropriedade no prédio arrendado, cada um dos comproprietários pode emitir recibo da sua quota-parte ou é possível que apenas um dos comproprietários emita o recibo da totalidade? Atendendo a que através do registo do contrato, com a submissão da declaração Modelo 2 para efeitos do Imposto do Selo, ou através do registo dos Elementos Mínimos do Contrato é efetuada a identificação de cada um dos comproprietários e respetiva quota-parte, a obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico pode ser cumprida: a) Apenas por um deles e declarando a totalidade do valor da renda, ou b) Pode ser cumprida por qualquer um e nas respetivas quotas-partes.

19 - Nos contratos de arrendamento de imóveis em compropriedade, caso um dos senhorios tenha mais de 65 anos, a

obrigação de emissão de recibo de renda eletrónico está dispensada para este? E quanto aos restantes, de idade inferior? A dispensa da obrigação da emissão do recibo de renda electrónico é pessoal, pelo que os comproprietários que tenham idade superior aos 65 anos são os únicos que podem aproveitar dessa dispensa. Assim, caso um dos comproprietários tenha idade inferior aos 65 anos, o mesmo tem a obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico pela sua quota-parte ou, querendo, pela totalidade da renda. Acresce que qualquer um dos comproprietários tem a possibilidade de conceder autorização a um terceiro para o cumprimento da obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico.

20 – Como posso autorizar terceiros a emitir recibos de renda eletrónico em meu nome? E estes terceiros autorizados ficam com acesso a todas as minhas informações fiscais? Caso se trate de contrato de arrendamento celebrado após 1 de abril de 2015, registado com submissão da modelo 2 para efeitos do Imposto do Selo, o declarante pode autorizar um terceiro a emitir o recibo de renda eletrónico identificando-o no Quadro VII da declaração modelo 2 do Imposto do Selo. Relativamente aos contratos de arrendamento celebrados e com efeitos antes de 1 de abril de 2015, os proprietários que pretendam autorizar um terceiro a emitir o recibo de renda eletrónico deverão aceder à sua área pessoal do Portal das Finanças => serviços tributários => serviços tributários => entregar => arrendamento => (proceder à autenticação com o NIF e senha de acesso) => Emitir recibo de renda. Nesta página serão listados todos os contratos em que o sujeito passivo conste como locador, bastando selecionar o contrato para o qual pretende autorizar outrem a emitir os recibos e aí proceder à indicação do NIF da pessoa autorizada, no campo próprio (“NIF do terceiro autorizado”). Em qualquer dos casos, esta autorização limita-se ao cumprimento da emissão do recibo de renda eletrónico e registo das alterações dos contratos associados ao prédio em causa, sendo que o autorizado, para este efeito, utiliza a sua senha pessoal de acesso ao Portal das Finanças, não lhe sendo permitida a consulta de quaisquer dados da pessoa que lhe conferiu a autorização. No entanto, ainda que exista autorização a um terceiro para cumprimento das obrigações eletrónicas do sujeito passivo nesta matéria, a responsabilidade pelo cumprimento das mesmas é sempre imputável a esse mesmo sujeito passivo.

21 - Nos contratos de arrendamento de prédios pertencentes a uma herança

limitação das suas consequências para o homem e o ambiente, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 254/2007, de 12 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 42/2014, de 18 de março;c) Regime de emissões industriais, previsto no Decreto--Lei n.º 127/2013, de 30 de agosto;d) Regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 38/2013, de 15 de março, no que se refere a instalações fixas e pelo Decreto-Lei n.º 93/2010, de 27 de junho, no que se refere ao setor da aviação;e) Regime geral da gestão de resíduos, previsto no Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro;f) Regime de atribuição de títulos de utilização de recursos hídricos (TURH), previsto no Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de maio;g) Regime jurídico da deposição de resíduos em aterro, características técnicas e os requisitos a observar na conceção, licenciamento, construção, exploração, encerramento e pós-encerramento de aterros, nos termos do Decreto-Lei n.º 183/2009 de 10 de agosto, alterado pelos Decretos-Leis n.os 84/2011, de 20 de junho, e 88/2013, de 9 de julho;h) Regime jurídico do licenciamento da instalação e da exploração dos centros integrados de recuperação, valorização e eliminação de resíduos perigosos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 3/2004 de 3 de janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro;i) Os procedimentos ambientais previstos no regime jurídico de gestão de resíduos das explorações de depósitos minerais e de massas minerais, estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 10/2010, de 4 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 31/2013, de 22 de fevereiro; ej) Os procedimentos de avaliação de incidências ambientais (AINCAS), previstos nos artigos 33.º-R a 33.º-U da secção IV do Decreto-Lei n.º 215-B/2012, de 8 de outubro.O regime de LUA traduz -se num procedimento de emissão do Título Único Ambiental (TUA), que constitui um título único de todos os atos de licenciamento e de controlo prévio no domínio do ambiente aplicáveis ao pedido, condensando toda a informação relativa aos requisitos aplicáveis ao estabelecimento ou atividade em questão, em matéria de ambiente. O TUA inclui, por isso, a informação de base da atividade ou instalação, disponibilizada de forma harmonizada para todas as entidades intervenientes, sendo nele inscritas todas as licenças e autorizações concedidas, bem como averbadas as vicissitudes jurídicas das mesmas, assegurando assim o histórico desse estabelecimento ou atividade, em matéria de ambiente.A autoridade nacional para o LUA é a APA, I.P., cabendo--lhe nesta qualidade gerir os pedidos de licenciamento apresentados, garantindo o cumprimento do disposto no presente decreto-lei, bem como constituir-se como

gestor do procedimento.Para apoiar o requerente durante as várias fases do procedimento de licenciamento é criada a figura do gestor do procedimento que garante a articulação com a entidade coordenadora, a entidade licenciadora em matéria ambiental e demais entidades intervenientes, bem como prestar a informação que seja solicitada.O LUA funciona a partir da plataforma eletrónica Sistema Integrado de Licenciamento do Ambiente (SILiAmb), à qual têm acesso todos os organismos intervenientes para efeitos de monitorização dos procedimentos em curso, através da qual entram os pedidos de licenciamento ou controlo prévio ambiental abrangidos, quando os mesmos não tramitem no âmbito dos regimes aplicáveis ao exercício de atividades económicas.Por outro lado, o LUA articula-se com os diversos regimes de licenciamento ou controlo prévio aplicáveis ao estabelecimentos ou de atividades económicas, designadamente, com o Sistema da Indústria Responsável, com o Regime de Exercício das Atividades Pecuárias ou com o Regulamento de Licenças para Instalações Elétricas. Quando estejam em causa pedidos de licenciamento ou controlo prévio ambiental apresentados no âmbito desses regimes, os pedidos são submetidos através do respetivo balcão eletrónico e encaminhados para o SILiAmb, para tramitação do procedimento de emissão do TUA. O SILiAmb assegura a interoperabilidade com a plataforma eletrónica do regime de licenciamento da atividade, transmitindo para a mesma o TUA, atualizado com as licenças ambientais adquiridas.Assim, no âmbito do SILiAmb ou, por interoperabilidade, no âmbito da plataforma eletrónica relativa ao controlo prévio da atividade económica em questão, o requerente tem acesso a simuladores que lhe permitem o enquadramento da sua atividade económica nos diversos regimes ambientais aplicáveis, e o cálculo automático dos montantes das taxas correspondentes.Apesar de o LUA poder incorporar todas as decisões ou autorizações em matéria ambiental, mantém-se a possibilidade de serem requeridas apenas aquelas que, em dado momento, interessem ao requerente, as quais vão sendo oportunamente inscritas no TUA.Em termos de simplificação administrativa salienta-se que o requerente entrega os elementos instrutórios de forma desmaterializada e de uma só vez, servindo os mesmos para todos os procedimentos aplicáveis, incluindo para pedidos efetuados posteriormente, sempre que se mantenham válidos, numa lógica de economia de recursos.Os prazos dos regimes aplicáveis não sofrem alterações, contudo, agora iniciam-se todos

simultaneamente, nos termos da lei. Isso significa a possibilidade de definição de uma janela temporal máxima para a obtenção de todas as licenças e demais atos de controlo prévio ambiental necessários ao exercício de determinada atividade. Essa janela temporal corresponde ao prazo mais longo de entre os diversos aplicáveis.Prevê-se ainda a possibilidade de intervenção de entidades acreditadas em todas as fases do procedimento, com exceção das decisões finais da competência das respetivas entidades licenciadoras em matéria de ambiente.Por fim, salienta-se a criação da taxa ambiental única, cujo valor é significativamente reduzido relativamente às taxas relativas aos regimes ambientais que se encontram vigentes, individualmente considerados.O modelo integrado de licenciamento ambiental que o LUA, ao sistematizar e uniformizar toda a informação aplicável ao estabelecimento ou atividade, em, matéria ambiental, reforça a transparência e a responsabilidade dos empresários e das demais entidades intervenientes.O presente decreto-lei visa por conseguinte a integração, harmonização e simplificação de processos e procedimentos, de forma a facilitar aos interessados e à própria administração a sua interpretação e aplicação, contribuindo para minorar a atual dispersão legislativa em regimes com manifesta afinidade de matérias e, por outro lado, os custos relacionados mormente com a morosidade dos procedimentos e a multiplicidade de licenças.Pretende-se, igualmente, reforçar a colaboração dos vários organismos e serviços da Administração Pública, legalmente competentes em matéria ambiental, em especial, as CCDR, clarificando a articulação entre os vários regimes aplicáveis nesta matéria e contribuindo para a disponibilização de informação necessária aos interessados.Por último, o regime de LUA corresponde a uma primeira fase da integração de regimes jurídicos de controlo prévio em matéria ambiental. Em último grau, tal integração pode implicar a fusão dos diversos regimes de licenciamento e controlo prévio ambiental, o que exigirá uma revisão mais complexa, dada a variedade das regras procedimentais e das condições técnicas aplicáveis em cada um dos regimes envolvidos, bem como as especificidades decorrentes das normas de direito europeu. Nesta fase, procede-se desde já ao reforço dos mecanismos de articulação procedimental e de gestão da informação. Pretende-se, contudo, prosseguir estes esforços, designadamente, através da avaliação dos resultados da aplicação do regime LUA e da sua revisão no prazo de três anos a contar da sua entrada em vigor.Este diploma entra em vigor no dia 1 de junho de 2015.

sexta-feira, 22 de maio 2015 sexta-feira, 22 de maio 20158 1

A partir do presente mês de maio, é exigível à maioria dos senhorios a emissão de recibos de renda pela internet no portal das finanças. Atento que as novas regras suscitam diversas dúvidas, a ATA responde a várias questões sobre a temática.

1 - Face à entrada em vigor da Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março, é obrigatória a emissão de recibo de renda eletrónico? Sim, a obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico produz efeitos desde o dia 1 de janeiro de 2015, devendo os recibos de rendas relativos aos meses de janeiro a abril, inclusive, ser passados conjuntamente com o recibo a emitir no mês de maio de 2015.

2 – Quem está obrigado à emissão do recibo de renda eletrónico? Sem prejuízo das situações de dispensa, estão obrigados à emissão do recibo de renda eletrónico os sujeitos passivos de IRS, titulares de rendimentos prediais (categoria F), pelas rendas recebidas ou colocadas à disposição, ainda que a título de caução ou adiantamento, quando não tenham optado pela sua tributação no âmbito de uma atividade empresarial (categoria B).

3 – A emissão do recibo de renda electrónico é obrigatório apenas para os rendimentos provenientes de contratos de arrendamento? Não. A emissão do recibo de renda eletrónico é obrigatório para: a) As importâncias relativas à cedência do uso

do prédio ou de parte dele e aos serviços relacionados com aquela cedência, onde se inclui o arrendamento, bem como a promessa do arrendamento com a entrega do bem locado;

b) As importâncias relativas ao aluguer de maquinismos e mobiliários instalados no imóvel locado;

c) A diferença, auferida pelo sublocador, entre a renda recebida do subarrendatário e a paga ao senhorio;

d) As importâncias relativas à cedência do uso, total ou parcial, de bens imóveis para quaisquer fins especiais, designadamente publicidade;

e) As importâncias relativas à cedência do uso de partes comuns de prédios em propriedade horizontal.

4 – Estão previstas situações de dispensa da obrigatoriedade de emissão do recibo de renda eletrónico? Sim. Ficam dispensados os sujeitos passivos que cumulativamente:

a) Não possuam, nem estejam obrigados a possuir caixa postal eletrónica, nos termos do artigo 19.º da Lei Geral Tributária; e,

b) Não tenham auferido, no ano anterior, rendimentos prediais (categoria F) em montante superior a duas vezes o valor do IAS (€838,44) ou, não tendo auferido naquele ano qualquer rendimento desta categoria, prevejam que lhe sejam pagas ou colocadas à disposição rendas em montante não superior àquele limite.

5 – Existem outras situações de dispensa de obrigatoriedade de emissão do recibo de renda eletrónico? Sim. Não estão abrangidas pela obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico as rendas correspondentes aos contratos abrangidos pelo Regime do Arrendamento Rural. Estão também dispensados da obrigação de emissão do recibo de renda eletrónico os sujeitos passivos que tenham, a 31 de dezembro do ano anterior àquele a que respeitam tais rendimentos, idade igual ou superior a 65 anos.

6 - Sou proprietária de uma fração de um prédio em propriedade horizontal que arrendei com efeitos a partir de uma data posterior a 31 de março de 2015, o que tenho de fazer para emitir os recibos de renda eletrónicos? Tendo o contrato de arrendamento efeitos em data posterior a 31 de março de 2015, está obrigada à apresentação de uma declaração modelo 2 para liquidação do respetivo Imposto do Selo, através da qual procede ao registo e caracterização do contrato, o qual fica registado na base de dados da AT. Deste modo, para a emissão dos respetivos recibos de renda

eletrónicos basta aceder ao Portal das Finanças => serviços tributários => serviços tributários => entregar => arrendamento => (proceder à autenticação com o NIF e senha de acesso) => Emitir recibo de renda. Nesta página serão listados todos os contratos em que o sujeito passivo conste como locador, bastando selecionar o contrato para o qual pretende emitir o recibo de renda eletrónico.

7 - Sou proprietária de um prédio urbano que arrende antes de 1 de abril de 2015, o que tenho de fazer para emitir os recibos de renda eletrónicos? Sendo o contrato de arrendamento anterior a 1 de abril de 2015 deverá registar no Portal das Finanças a identificação dos Elementos Mínimos do Contrato, cuja caracterização permitirá de seguida a emissão do recibo de renda electrónico. Para o efeito basta aceder ao Portal das Finanças => serviços tributários => serviços tributários => entregar => arrendamento => (proceder à autenticação com o NIF e senha de acesso) => Emitir recibo de renda. Nesta página deverá selecionar “adicionar outro contrato” e proceder à caracterização do contrato com a identificação dos elementos mínimos do mesmo. Após gravação dos Elementos Mínimos do Contrato poderá selecionar o contrato na página inicial para emissão do recibo de renda eletrónico.

8 – O que acontece se aceder ao Portal das Finanças para emitir um recibo de renda eletrónico e indicar que o contrato é de arrendamento e com efeitos em data posterior a 31 de março de 2015? Nesta situação, se não foi liquidado o imposto do Selo deste contrato, deve entregar a declaração modelo 2 do Imposto do Selo.

RECIBO DE RENDA ELETRÓNICOServiços Jurídicos

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM

Os interessados de participar nos cursos deverão contactar a ARAN:  [email protected] ; tel: 22 509 1053 ; Fax: 22 509 06 46

Formação

FORMAÇÃO PARA PROFISSIONAIS - AUTOMÓVEIS LIGEIROS

Nome do curso Data Horário Carga Horária Local Valor

Rodas / Pneus / Geometria de Direção 25.05 - 02.06 Pós - Laboral 25 Maia 120€

Unidades Eletrónicas de Comando / Sensores e Atuadores 01.07 - 17.07 Pós - Laboral 50 Maia 120€

FORMAÇÃO TÉCNICA - CURTA DURAÇÃO

Nome do curso Data Horário Carga Horária Local

Reparação de Motores VW - FSI - TSI 18.05 - 22.05 Pós - Laboral 20 Maia 120

Sistemas Common Rail 18.05 - 22.05 Pós - Laboral 20 Tábua 120

Introdução ao Diagnóstico - Equipamentos de Medição 19.05 - 22.05 Pós - Laboral 16 Fafe 105

Sistemas Common Rail 25.05 - 29.05 Pós - Laboral 20 Vila Real 120

Reparação de Plásticos e Faróis 25.05 - 29.05 Pós - Laboral 20 Prior Velho 150

Sistemas Híbridos II 03.06 - 04.06 Pós - Laboral 7 Viseu 70

Técnicas de Diagnóstico - Sistemas de Gestão do Motor 08.06 - 12.06 Pós - Laboral 20 Fafe 120

Reparação de Motores VW - FSI - TSI 15.06 - 19.06 Pós - Laboral 20 Vila Real 120

Alternadores - Reparação e Verificação 23.06 - 26.06 Pós - Laboral 16 Prior Velho 105

Sistemas Common Rail 13.07 - 17.07 Pós - Laboral 20 Figueira da Foz 120

Desempanagem Automóvel 21.07 - 24.07 Pós - Laboral 16 Maia 120

ATESTAÇÃO DE TÉCNICOS PARA INTERVEÇÕES EM SISTEMAS DE AR CONDICIONADO INSTALADOS EM VEÍCULOS A MOTOR - NIVEL 2

Local Data Horário Carga Horária Valor

Maia 08.06 - 12.06 Pós - Laboral 14 150

Prior Velho 18.05 - 21.05 Pós - Laboral 14 150

Associados da ARAN com as quotas em dia terão desconto de 15% sobre valor

Cursos 25 horas = 45,00€

Cursos 50 horas = 89,00€

Restantes cursos = 15% desconto sobre valor