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MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014 (92) 3090-1017 A importância do Habite-se Segundo corretora de imóveis, o empreendimento é considerado irregular sem a certidão e por causa disso pode perder seu valor D entre a imensa papelada necessária para deixar o imóvel residencial regu- larizado, como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e a escritura de compra e venda, existe a Certidão de Habite-se, do- cumento que atesta se a edificação foi construída segundo a legislação de Manaus, especialmente o Código de Obras, e apresenta condições de segurança, padrões técnicos, so- lidez e higiene. A falta dela pode acarretar problemas futuros, princi- palmente, se o bem for colocado à venda, seja ela a vista ou por meio de financiamento bancário. A diretora de Operações do Instituto de Planejamento Urba- no de Manaus (Implurb), Layla Matalon explica que o Habite-se só é emitido após a conclusão da obra e o cumprimento de uma série de requisitos, inclusive, em alguns casos com a aprovação de projetos complementares junto as concessionárias locais (Amazonas Energia, Manaus Ambiental, trân- sito). “O setor responsável realiza uma vistoria no imóvel para cons- tatar que a obra está conforme o projeto apresentado, 100% executada e limpa”. Segundo a corretora de imóveis, Vanessa Abílio, sem o Habite-se, o imóvel é considera- do irregular e por causa disso perde valor no merca- do. Mesmo em vendas à vista, o valor costuma cair. No caso de ser negociado por financiamento, os bancos exigem esse documento e não abrem mão dele. “Há uma lista enorme de itens que são exigidos pelos bancos e a certidão de Habi- te-se é um deles. Nenhuma agência inicia o processo de financiamento sem ela”, enfatiza a corretora. Algumas penalidades podem ser impostas aos proprietários que não providenciarem a certidão. Se uma edificação já pronta, entrar nova- mente em obras para modifica- ções ou acréscimos, estará sujeita a ações como notificação, autos de infração, apreensão de ferramen- tas, embargo e em último caso, demolição. “O Habite-se é um docu- mento oficial e definitivo, não possui prazo de validade, mas nos casos de modificação ou acréscimo na obra já concluída, um novo Habite-se deve ser solicitado”, alerta Layla. No caso de empresas que pre- cisam obrigatoriamente do Alvará de Funcionamento, documento que comprova a regularidade do licen- ciamento para exercer suas ativida- des, é necessário apresentar o Habi- te-se para a conclusão do processo. Fique de olho, as empresas sem Alvará podem ser interditadas. Processo de solicitação Segundo o Implurb, geralmente um processo de baixa ou média complexidade e com docu- mentação completa que atende a todos os índices urbanísticos, pode levar até 15 dias para conclusão. Para dar andamento ao processo, uma taxa deverá ser paga. Ela é calculada em Unidade Financeira Municipal (UFM) e de acordo com o metro quadrado da edificação. O processo é realizado no Im- plurb, anexo à prefeitura, localiza- do na avenida Brasil, 2971, Com- pensa. O requerente deve levar as cópias da carteira de identidade e CPF do proprietário, três jogos do projeto arquitetônico residencial, registro de imóveis, da Certidão Negativa de Débito (CND) e IPTU do exercício atual. Além disso, levar também o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), Registro de Responsabilidade Téc- nica (RRT) de autoria e execução da obra, memorial descritivo da obra e do esgotamento sanitário, dentre outros documentos solici- tados caso a caso dependendo do porte da edificação. Se depois de atender a todos os requisitos, o pedido do Habite-se, ainda for indeferido, o requerente pode recorrer ao Conselho Muni- cipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU) para a possível delibera- ção. “Esses indeferimentos podem ocorrer por diversas razões como afastamentos, gabarito superior ao permitido, ausência de vagas de estacionamento e principalmente ausência de Registro de Imóvel”. Informa a diretora do Implurb que ainda alerta sobre a revisão dos au- tos que pode ser realizada a qualquer momento, caso sejam constatados falhas na emissão da certidão. A consequência é a anulação do Habite-se.

Salão imobiliário - 20 de julho de 2014

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014 (92) 3090-1017

A importância do Habite-se

Segundo corretora de imóveis, o empreendimento é considerado irregular sem a certidão e por causa disso pode perder seu valor

Dentre a imensa papelada necessária para deixar o imóvel residencial regu-larizado, como o Imposto

Predial e Territorial Urbano (IPTU) e a escritura de compra e venda, existe a Certidão de Habite-se, do-cumento que atesta se a edifi cação foi construída segundo a legislação de Manaus, especialmente o Código de Obras, e apresenta condições de segurança, padrões técnicos, so-lidez e higiene. A falta dela pode acarretar problemas futuros, princi-palmente, se o bem for colocado à venda, seja ela a vista ou por meio de fi nanciamento bancário.

A diretora de Operações do Instituto de Planejamento Urba-no de Manaus (Implurb), Layla Matalon explica que o Habite-se só é emitido após a conclusão da obra e o cumprimento de uma série de requisitos, inclusive, em alguns casos com a aprovação de projetos complementares junto as concessionárias locais (Amazonas Energia, Manaus Ambiental, trân-sito). “O setor responsável realiza uma vistoria no imóvel para cons-tatar que a obra está conforme

o projeto apresentado, 100% executada e limpa”.

Segundo a corretora de imóveis, Vanessa Abílio,

sem o Habite-se, o imóvel é considera-

do irregular e por

causa disso perde valor no merca-do. Mesmo em vendas à vista, o valor costuma cair. No caso de ser negociado por fi nanciamento, os bancos exigem esse documento e não abrem mão dele. “Há uma lista enorme de itens que são exigidos pelos bancos e a certidão de Habi-te-se é um deles. Nenhuma agência inicia o processo de fi nanciamento sem ela”, enfatiza a corretora.

Algumas penalidades podem ser impostas aos proprietários que não providenciarem a certidão. Se uma edifi cação já pronta, entrar nova-mente em obras para modifi ca-ções ou acréscimos, estará sujeita a ações como notifi cação, autos de infração, apreensão de ferramen-tas, embargo e em último caso, demolição. “O Habite-se é um docu-mento ofi cial e defi nitivo, não possui prazo de validade, mas nos casos de modifi cação ou acréscimo na obra já concluída, um novo Habite-se deve ser solicitado”, alerta Layla.

No caso de empresas que pre-cisam obrigatoriamente do Alvará de Funcionamento, documento que comprova a regularidade do licen-ciamento para exercer suas ativida-des, é necessário apresentar o Habi-te-se para a conclusão do processo. Fique de olho, as empresas sem Alvará podem ser interditadas.

Processo de solicitação Segundo o Implurb, geralmente

um processo de baixa ou média complexidade e com docu-

mentação completa que atende a

todos

os índices urbanísticos, pode levar até 15 dias para conclusão. Para dar andamento ao processo, uma taxa deverá ser paga. Ela é calculada em Unidade Financeira Municipal (UFM) e de acordo com o metro quadrado da edifi cação.

O processo é realizado no Im-plurb, anexo à prefeitura, localiza-do na avenida Brasil, 2971, Com-pensa. O requerente deve levar as cópias da carteira de identidade e CPF do proprietário, três jogos do projeto arquitetônico residencial, registro de imóveis, da Certidão Negativa de Débito (CND) e IPTU do exercício atual. Além disso, levar também o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), Registro de Responsabilidade Téc-nica (RRT) de autoria e execução da obra, memorial descritivo da obra e do esgotamento sanitário, dentre outros documentos solici-tados caso a caso dependendo do porte da edifi cação.

Se depois de atender a todos os requisitos, o pedido do Habite-se, ainda for indeferido, o requerente pode recorrer ao Conselho Muni-cipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU) para a possível delibera-ção. “Esses indeferimentos podem ocorrer por diversas razões como afastamentos, gabarito superior ao permitido, ausência de vagas de estacionamento e principalmente ausência de Registro de Imóvel”. Informa a diretora do Implurb que ainda alerta sobre a revisão dos au-tos que pode ser realizada a qualquer momento, caso sejam constatados falhas na emissão da certidão. A

consequência é a anulação do Habite-se.

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2 MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014

EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriRenata Félix

FOTOSAlberto César AraújoRicardo Oliveira

REVISÃOGracycleide Drumond

DIAGRAMAÇÃOMario Henrique Silva

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

Venda de imóveis novos cai no Estado de São PauloForam comercializadas 2.080 unidades, resultado 3,1% menor que o de abril, quando 2.147 imóveis foram vendidos

A venda de imóveis resi-denciais novos na capi-tal paulista apresentou queda de 36,5% em

maio, na comparação com o mesmo mês em 2013, segundo levantamento do Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Foram comercializadas 2.080 unida-des, resultado 3,1% menor que o de abril, quando 2.147 imóveis foram vendidos.

Nos primeiros cinco meses do ano, houve venda acumu-lada de 7.982 unidades, queda de 41,4% sobre o mesmo perí-odo de 2013. Os lançamentos também tiveram queda de ja-neiro a maio deste ano. Houve redução de 14% no número de unidades comercializadas, passando de 10.409 unida-des no período em 2013 para 8.947 unidades este ano.

Segundo o Secovi, os resul-tados do acumulado de janei-ro a maio deste ano foram infl uenciados, provavelmente, por grandes eventos como car-naval em março, mudança no calendário das férias escolares e Copa do Mundo, que concen-traram a atenção da população e da mídia por um longo período do ano, aliados ao desempenho abaixo do esperado da econo-mia e a pressão infl acionária.

Em maio último, foram lan-

çadas 2.681 unidades, contra as 2.358 em abril - variação de 13,7%. Em relação ao mesmo mês de 2013, quando foram 2.372 unidades, alta de 13%. O segmento de dois dormitórios foi maioria entre os lançamen-tos, com 54,6%.

As unidades de dois e três dor-mitórios representaram 94,3% das vendas em maio. Apenas o

segmento de dois dormitórios respondeu por 71,9% das ven-das do mês, com 1.496 unida-des, e residências de três dor-mitórios tiveram 465 imóveis vendidos, equivalente a 22,4% do total. O Valor Geral de Ven-das (VGV) em maio foi R$ 1,35 bilhão, montante 0,6% superior ao registrado em abril.

Por Agência Brasil Além da venda estar em baixa, os lançamentos também sofreram uma queda entre os meses de janeiro e maio deste ano

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Novos parques eólicos no paísO Banco Nacional de De-

senvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou fi -nanciamento no valor de R$ 557 milhões para a constru-ção de sete parques eólicos (geração de energia a partir dos ventos) no Ceará e no Rio Grande do Sul, totalizando ca-pacidade instalada de 195,6 megawatts (MW). O emprés-timo foi anunciado na última semana pela instituição.

Quatro parques, com capa-

cidade de 120 MW, serão im-plantados no município gaú-cho de Palmares do Sul pela CPFL Energias Renováveis. Os demais, que integram o Complexo Amontada, situado a 168 quilômetros da capital do Ceará, terão capacidade de 76 MW e serão controlados pela empresa Brise Energias Renováveis, do grupo Quei-roz Galvão. A previsão é que os sete parques comecem a operar ainda este ano.

Segundo o BNDES, as obras deverão gerar em torno de 2,6 mil empregos diretos e indiretos. Os recursos libera-dos pelo banco para projetos do setor eólico subiram de R$ 2,2 bilhões, em 2011, para R$ 4,3 bilhões, no ano passado. Esse valor superou em 27% os desembolsos do BNDES para a geração eólica em 2012.

Por Agência Brasil

NACIONAL

O fi nanciamento foi aprovado pelo BNDES e os parques devem começar a operar ainda neste ano

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COMPARATIVOSNos primeiros cinco me-ses do ano, houve venda acumulada de 7.982 uni-dades, queda de 41,4% sobre o mesmo período de 2013. Os lançamen-tos também tiveram queda de janeiro a maio deste ano

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DIVULGAÇ

ÃO

Piscina limpapreserva a saúdeDoenças como giardíase, amebíase e gastroenterite viral são alguns exemplos de infecção que podem aparecer por meio de contaminação pela água

Manter a piscina sempre saudável com a água lim-pa, transparente,

sem cheiro e que não arda os olhos é possível, mas pode ser trabalhoso e perigoso, principalmente se a manu-tenção não for realizada corretamente. Os riscos são muitos e podem vitimar os usuários por meio da inges-tão com a água contaminada ou mesmo o contato com ele. Por isso, contratar um pro-fi ssional da área é a solução mais adequada e segura.

O proprietário da JR Pis-cinas, Ribamar Araújo, que trabalha na área há 20 anos, alerta os usuários para a questão de doenças infec-ciosas existentes em pisci-nas, que não são tratadas de acordo com as especifi cações como o potencial hidrogeniô-nico (PH) que deve estar em 7.4, o mesmo da lágrima e o residual de cloro que pode fi car entre dois e quatro par-tes por milhão (PPM). “Isso é básico e deve ser seguido à risca para evitar incômodos e problemas de saúde nos usuários, por isso que tratar a água da piscina é uma ciência e deve ser feita apenas por profi ssionais”, enfatiza.

Doenças como giardíase,

amebíase e gastroenterite viral são alguns exemplos de infecção que podem aparecer por meio de contaminação pela água. “Se a pessoa que não se higienizou corretamen-te, entra na piscina com res-tos fecais, por exemplo, vai contaminar a água, porque ela é o ambiente ideal para a proliferação de determinadas bactérias. Além disso, proble-

mas na pele também podem aparecer”, informa.

Outro fator negativo é se o cloro estiver acima do normal. A água vai ressecar pele e cabelos e causar náuseas. O que pode ser feito para acom-panhar as especifi cações da água é adquirir um kit de análi-se, encontrado em casas espe-cializadas em piscinas. Outra forma de saber se está tudo

normal é solicitar ao tratador a análise de uma amostra da água e isso ele pode fazer na mesma hora.

As principais indicações de que uma piscina está em más condições são água verde, tur-va ou leitosa, bordas encardi-das e engorduradas, sujeira decantada, desenvolvimento de algas no piso e nos rejun-tes das paredes, além de forte cheiro de cloro. “Deve-se fi car atento ao fi ltro de areia. Se ele estiver gasto não vai fun-cionar corretamente porque o poder de retenção da sujeira fi ca comprometido”, informa o empresário. O fi ltro deve ser trocado de 3 em 3 anos, no caso de residência e anual-mente quando instaladas em clubes e condomínios.

TecnologiaO custo da manutenção de-

pende de vários fatores como o volume de água, tamanho da piscina e frequência com que a mesma é tratada. De acordo com Araújo, o ideal é tratá-la todos os dias para que a pis-cina seja 100% saudável.

É possível automatizar a pis-cina para que a manutenção seja feita periodicamente e sem falhas. Um sensor indica o que aquela água está preci-sando e avisa se está faltando

cloro e se o PH baixou, por exemplo, e ajusta a dosagem do produto necessário para aquela água. Outro produto tecnológico é um robô que aspira a sujeira água. “Esses sistemas reduzem o tempo do serviço de limpeza e apesar do custo ser um pouco alto à primeira vista, entre R$ 3 e 5 mil, logo se tem o retorno devido do que se gasta por mês com a compra de produ-tos químicos e com a mão de obra”, ressalta.

Troca da águaSegundo Araújo não existe

uma obrigatoriedade da tro-ca da água, seja ela mensal ou anual, pois ela está sempre se renovando devido a vários fatores como a inclusão de água da chuva, evaporação, principalmente no verão, ar-raste da água que ocorre quando uma pessoa sai da piscina. “O processo de troca da água é contínuo e sempre há perda dela e em seguida a reposição”, esclarece. O que pode ocorrer para que a troca seja completa, é quando uma piscina fica abandonada por muito tempo e a água esver-deou. No entanto, até nes-ses casos, é possível recu-perá-la com a utilização de produtos químicos.

LIMPEZAO custo da manutenção de uma piscina depen-de de vários fatores como o volume de água, tamanho da piscina e frequência com que a mesma é tratada, sendo o ideal receber trata-mento diariamente

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Nos últimos anos, fi cou mais fácil comprar um imóvel. Mesmo com a economia patinando, não falta dinheiro na praça para quem tem a fi cha limpa e quer deixar o aluguel para trás ou morar num imóvel mais adequado a suas necessidades. O fi nancia-mento imobiliário gera dúvidas de muitos compradores sobre as vantagens e desvantagens.

Ele nada mais é do que um pro-cedimento em que a instituição fi nanceira fornece recursos ao cliente, para quitar o saldo de-vedor junto as incorporadoras, estabelecendo prazos e parce-las a serem pagas durante um longo período. Há muita desin-formação no mercado, muitos compram um imóvel e não sa-bem que vão precisar reservar dinheiro para pagar o custo do contrato, o Imposto de Trans-missão de Bens Imóveis (ITBI) e o registro no cartório.

Há corretores de imóveis es-pecializados no assunto e podem facilitar no processo, pois detém profundo conhecimento sobre o assunto e pode ajudá-lo a avaliar o que você deve levar em conta para decidir que proposta lhe convém alertando-o sobre as armadilhas do fi nanciamento, por exemplo: é fundamental comparar as condi-ções oferecidas pelos bancos.

Como os contratos de fi nan-ciamento imobiliário envolvem muitos documentos e costumam tomar bastante tempo das agên-cias, os bancos preferem cre-denciar empresas especializadas na área para fazer a coleta da papelada dos clientes e reduzir o custo da operação.

A taxa de balcão é só o começo do jogo. Os bancos costumam trabalhar com uma taxa diferente

para os candidatos a mutuário que não são seus clientes. Embora tenham se tornado mais seletivos para conceder descontos, com a alta dos juros nos últimos meses, ainda há uma boa margem de negociação. A taxa pode cair de forma signifi cativa, às vezes um ou dois pontos percentuais ao ano, dependendo do perfi l de crédito.

Se o interessado estiver disposto a abrir uma conta-corrente e a concentrar seus negócios no banco em que pre-tende fazer o financiamento, poderá obter um desconto adi-cional. Alguns bancos incluem no contrato um dispositivo que prevê o aumento dos juros se o cliente cancelar um dos serviços ou atrasar mais de 15 dias o pagamento da parcela.

A Caixa Econômica nem sempre é a melhor opção. Ao contrário do que diz a crendice popular, o crédito imobiliário do banco pode não ser o mais barato. Embora os juros cobrados pela Caixa sejam os menores do mercado, outros fatores afetam o custo do fi nan-ciamento, como a venda casada de seguros obrigatórios.

Alguns bancos usam artifícios para confundir o cliente. Como o crédito imobiliário tem muitas variáveis, é comum o candidato a mutuário comparar banana com maçã e laranja com mamão ao avaliar a melhor proposta para seu bolso. Isso pode levá-lo a fechar negócio com um banco que não oferece a melhor condi-ção, sem se dar conta. Para ter certeza de que você está mesmo fazendo o melhor negócio, a me-lhor saída é comparar a soma das prestações mensais de todo o fi nanciamento. Pense nisso! O seu futuro agradece.

Carlos Cé[email protected]

Financiamento imobiliário e suas armadilhas

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

A Caixa Econômi-ca nem sempre é a melhor opção. Ao contrário do que diz a crendice popular, o crédito imobiliário do banco pode não ser o mais barato. Embora os juros cobrados sejam os menores do merca-do”

Cadeira preserva saúde corporalDesenvolvida para propor-

cionar conforto e elegância, a cadeira Reality Century pos-sui encosto em tela de nylon, que pode ser semirrevestido com couro natural ou ecoló-gico. Moderna e ideal para escritórios, salas de reunião ou home offi ce, a cadeira possui encosto com fi xação que se realiza por meio de hastes metálicas em aço.

Seu modelo sofi sticado é dotado de curvatura leve-mente adaptada ao corpo do usuário, o que ajuda a reduzir a concentração de pressão nas costas. De altu-ra regulável, o apoia-braços possui acabamento em po-lipropileno com assento re-

vestido de espuma injetada e regulagem do conjunto entre assento e encosto, o que per-mite que ela seja ajustada de acordo com as necessidades de quem a utiliza.

A base giratória da cadei-

ra pode ser preta com capa de nylon ou cromada. Possui múltiplas regulagens, o que possibilita ajuste adequado de altura do usuário, além de seu sistema de movi-mentação sincronizado, de inclinação tanto do encosto quanto do assento.

Este tipo de base per-mite fácil mobilidade do usuário como em relação à aproximação, afastamento e ao se adaptar à mesa de trabalho. A Reality Cen-tury pode ser encontrada também com base fi xa de estrutura tubular metálica pintada ou cromado. Para conhecer mais, acesse www.insideoffi ce.com.br.

CONFORTO

Mercado nacional com novas mantas asfálticas O objetivo é proporcionar ao consumidor efi ciência e versatilidade sempre oferecendo novidades para a construção

DETALHESA base giratória da cadeira pode ser preta com capa de nylon ou cromada. Possui múlti-plas regulagens, o que possibilita ajuste ade-quado ao usuário, além de sistema de movimen-tação sincronizado

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AÇÃO

A cadeira Reality Century é ideal

para escritórios e salas de reunião

Líder na fabricação de produtos de alta tec-nologia para a cons-trução civil, a Vedacit

participará da 17ª Construsul, na Fenac, em Novo Hamburgo. Na ocasião, a empresa lança as cores branco, terracota e cinza para as fi tas multiuso autoadesivas e, ainda, opções de mantas asfálticas em dife-rentes tipos e espessura.

As mantas asfálticas são fl exí-veis, pois contam com camadas de asfalto em sua estrutura in-terna, e diferenciadas pelo tipo e campo de aplicação. Disponí-veis nas versões alumínio, po-liéster, polietileno e transitável, agora podem ser encontradas também em poliéster tipo 2, 3, 4, versões 3 e 4 mm, com opções de acabamento em polietileno, ardosiado e areia. Outra varia-ção é a manta asfáltica em fi bra de vidro, uma grande novidade para o varejo.

As novas mantas asfálti-cas em poliéster podem ser aplicadas em lajes planas e inclinadas, pisos, marquises, helipontos, viadutos, caixa d’água, reservatórios, pisci-nas, muros, jardineiras, espe-lhos d’água, áreas frias, terra-ços e sacadas gourmet.

O diferencial da manta com acabamento ardosiado é que,

por conter grânulos de ardó-sia, ela pode fi car exposta, sem proteção, mantendo o efeito de acabamento. Para preservá-la, recomenda-se a aplicação do vedacil acqua, uma resina acrílica a base de água que confere uma ótima aparência à superfície. Se for necessário intensifi car a impermeabiliza-ção é possível reduzir o efeito

térmico e a aparência, outra opção é aplicar a tinta acrílica a base de água.

Graças à presença de asfaltos modifi cados em sua fórmula, as fi tas multiuso autoadesivas apresentam uma excelente ade-rência a vários substratos. Por utilizar polietileno como estru-turante central, o produto tem mais resistência e serve para vedar rapidamente goteiras e

infi ltrações. Já sua cobertura superfi cial de alumínio fl exível protege a construção dos raios solares. Originalmente em cor alumínio, o mercado contará também com as opções branco, terracota e cinza, para que pos-sam combinar com diferentes locais de aplicação.

ConsumidorA empresa aproveita tam-

bém sua presença na Construsul para estreitar o relacionamento com o público consumidor e reforçar as qualidades de seus principais produtos imperme-abilizantes, como as mantas líquidas vedapren, vedapren branco, vedapren parede e ve-dapren fast, além do vedatop e o vedatop fl ex.

As mantas líquidas são pintu-ras impermeáveis elaboradas com base acrílica ou asfáltica fl exível, aplicadas a frio, de grande aderência e durabilida-de. Por impedir o surgimento de manchas e bolor, propor-cionam ambientes limpos, sau-dáveis e com ótima aparência. Merece destaque o vedapren fast, lançado em 2012, que tem entre seus diferenciais a secagem ultrarrápida para im-permeabilização de coberturas expostas e na embalagem qua-drada, única no segmento.

As mantas asfálti-cas são fl exíveis, pois contam com camadas de asfal-to em sua estrutu-ra interna

PRODUTODisponíveis nas ver-sões alumínio, poliés-ter e transitável, agora podem ser encontradas também em poliéster tipo 2, 3, 4 em versões 3 e 4 mm, com várias opções de acabamento com areia e ardosiado

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5MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014

Cuidado com a sobrecarga elétrica

Quem nunca utilizou dois, três ou mais itens ligados em uma mesma tomada, que atire a primeira pedra. Mas os benjamins, réguas, exten-sões e outros tipos de prati-cidade que mantêm os apa-relhos eletrônicos ligados 24 horas mascaram um grande problema na rede elétrica do imóvel: a sobrecarga.

Por defi nição, sobrecarga em um circuito elétrico acon-tece quando a intensidade da corrente ultrapassa o valor da intensidade nominal dessa rede. Na prática, os primeiros sinais de que há algo errado são a queima de fusíveis ou desarme de disjuntores. Pro-blemas comumente resolvi-dos com a simples troca por um outro que não queime ou desarme, fazendo com que a quantidade de energia sobre-carregue a fi ação.

Tal ação é tão perigosa que gera um risco de incêndio. Se-gundo René Conter, engenhei-ro civil, reparos hidráulicos e elétricos, jardinagem, pintura e construção, o ideal é pre-venir. “Primeiro, é necessário entrar em contato com a con-cessionária de energia local e pedir um aumento de carga na rede. Depois, contrate um profi ssional para dimensionar a energia. Só ele poderá pro-tocolar e obter a aprovação desse tipo de serviço”, explica. René ainda reforça que em muitos casos é necessário trocar a fi ação, bem como a tubulação para que estejam atualizadas de acordo com a nova demanda de consumo do imóvel. “Uma vez regula-rizada a entrada de energia, tudo estará operando com segurança e efi ciência”.

RISCO

Os espelhos são capazes de descobrir o sexo da pessoa à sua frente e qual cor de seus cabelos

REPRODUÇÃO

Espaços inovam com espelhos interativos, tecnológicos e de bronze dando um ar mais sofi sticados aos ambientes

Tecnologia em feira de arquitetura e construção

Um espelho interati-vo, que reconhece quem se aproxima e manda uma mensa-

gem exclusiva. Não é fi cção, é realidade e está presente na Casa Cor em São Paulo, a mais completa mostra de arquitetura, decoração e pai-sagismo das Américas. Esses espelhos são capazes de re-conhecer se pessoa que está à frente é homem ou mulher, qual é a cor do cabelo, e ainda envia uma mensagem perso-nalizada. Ele também pode ser touch e apresentar conteúdos customizados, como jogos e acesso à internet. A novidade está no fraldário – banheiro, da designer Roberta Rocino.

No apartamento da Jovem Artista, de Patrícia Hagobian, é possível ver um espelho que se converte em televisão com um simples toque no controle remoto. Além de moderno, o espelho deixa o ambiente ainda mais bonito e sofi sticado.

Outra novidade são os es-pelhos de bronze, que refl e-tem uma imagem levemente escurecida e num tom amar-ronzado, e dão um toque de sofi sticação e luxo. Brunete Fraccaroli, em seu Mundo de Chocolate, usa esses espelhos para aproveitar o poder de ampliar, esconder, aumentar e criar ilusões de ótica incrí-veis. A tonalidade do bronze se enquadra no conceito da

arquiteta, inspirado no choco-late, e explora o tom marrom escuro e o dourado.

Para os espaços pequenos, eles também aparecem e con-tinuam sendo a solução. O ar-quiteto Francisco Lopes, por exemplo, se vale dos espelhos e de vidros refl exivos no seu

Estúdio do Chef para ampliar o ambiente e criar efeitos sofi sti-cados. Dos banheiros e quartos, para as salas e até as cozinhas. Seja o espelho comum, de bron-ze, de vidro espelhado ou os interativos, eles permanecem e inovam nesta 28ª edição da Casa Cor São Paulo.

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6 MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014

Dicas importantes para um bom fi nanciamento

Casa ou apartamento? Realizar o sonho de adquirir um imóvel é um dos grandes objetivos de muitos brasi-leiros. Para isso, o fi nan-ciamento bancário é uma das saídas para que essa conquista aconteça cada vez mais cedo. O fi nancia-mento bancário nada mais é do que um procedimento, em que a instituição fi -nanceira fornece recursos ao cliente, estabelecendo prazos e parcelas a serem pagas durante um longo período, que pode variar de 10, 15 ou mesmo 30 anos. Mas, para que isso aconteça sem transtornos e, principalmente, que seja realizado de uma forma confortável para o consu-midor, é fundamental que o comprador tenha conheci-mento sobre o assunto.

Para ajudar os futuros proprietários, o diretor da Qualiti Imóveis, consul-toria imobiliária com 18 anos de atuação no setor, Fabiano Neaime, separou alguns mitos e verdades para esclarecer as princi-pais dúvidas na hora de fechar o fi nanciamento bancário. Dentre eles está a complexidade e demora do processo. “Depende de dois fatores, a documenta-ção do imóvel estar regula-

rizada e do comprador ter o crédito aprovado. O que pode demorar é se estes dois fatores estiverem in-corretos”, afi rma.

Outro importante ponto é com relação a existência de profi ssionais especiali-zados para ajudar no pro-cesso. “A imobiliária tem uma função importante, que é não deixar o clien-te assinar um contrato de compra e venda antes da aprovação do crédito, além de assessorar o cliente. Tem comprador que assume o compromisso antes de ter o crédito e isso prejudica na hora do procedimento. Contar com uma assessoria jurídica é importante para auxiliar nesse caso”.

E revela que nem sem-pre o tempo médio para a aprovação do fi nancia-mento depende do banco. “A maior difi culdade é com-provar renda. Atualmente, há bastante autônomos e profi ssionais liberais, que precisam comprovar renda e apresentar ao banco. A instituição precisa enten-der o ramo de atividade deste cliente para, assim, li-berar ou não o crédito para o comprador. A instituição fi -nanceira entende que pode haver risco e, por isso, não aprovar”, fi naliza.

NEGÓCIOS

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Um dos pontos é a procura de profi ssionais especializados

Monitoramento por Wi-FiCom recursos de visão noturna, comunicação online e sensor de movimentos, a IPCam Comtac transmite imagens e sons para dispositivos Windows, iOS, e Android

A Comtac - fabricante nacional de acessó-rios tecnológicos sediada no Vale da

Eletrônica (MG) - acaba de lançar uma câmera de mo-nitoramento Wi-Fi que conta com recursos de visão no-turna, comunicação online e sensor de movimentos: a IPCam Comtac.

Homologada pela Anatel, a nova câmera é ideal para mo-nitorar pequenos ambientes internos (comerciais ou re-sidenciais) e permite criar um verdadeiro sistema de vigilância de baixo custo, a partir de um smartphone ou tablet com conexão à inter-net, com a possibilidade de gravar vídeos e fotografar as imagens do local.

Ao possibilitar o monitora-mento a qualquer distância, via internet, a IPCam Comtac substitui as mais sofistica-das babás eletrônicas, pois conta com recursos on-line que eliminam as interferên-cias causadas por barreiras físicas e os ruídos provoca-

dos por outros equipamen-tos - problemas bem comuns no uso de babás eletrôni-cas baseadas em sinais de rádio frequência.

Com microfone e alto-falante embutidos, a nova

IPCam Comtac é capaz de transm itir imagens e sons do ambiente monitorado, em tempo real, para com-putadores (Windows), smar-tphones e tablets (Android e iOS). Dessa forma, outra vantagem no uso da IPCam como babá eletrônica é que os próprios smartphones e

tablets se tornam receptores da câmera. Ou seja, não é preciso transportar um mo-nitor independente, como nos modelos convencionais.

O sensor de movimen-tos integrado ao sistema de comunicação on-line é outro destaque da IPCam. Com este recurso, é possível programar o envio de men-sagens de alerta aos dis-positivos conectados, caso haja mudança no status da imagem no ambiente moni-torado. Ou seja, caso o bebê se mexa ou alguém entre no quarto, por exemplo, a câme-ra fotografa o ambiente e envia a imagem para um ou mais e-mails cadastrados.

A partir de aplicativos gra-tuitos desenvolvidos pela própria Comtac - o IPCam Mobile CS e o IPCam Desk - a câmera pode ser co-nectada simultaneamente a até quatro dispositivos. Dessa forma, por meio da internet (redes Wireless e Wlan), os usuários remotos podem ver e ouvir o am-

biente monitorado e con-versar com quem estiver no local. Além disso, o uso do IPCam Desk transfor-ma o computador em uma central de monitoramento, capaz de se conectar a até 64 câmeras.

Com controle de visuali-zação a distância, a nova IPCam permite comandar o ângulo de visão do equi-pamento pela internet e até aproximar a imagem. Dessa forma, a partir dos dispositivos móveis co-nectados, é possível posicionar a câmera remotamente por ro-tações motorizadas horizontais (355º) e verticais (120º). O equi-pamento ainda possibi-lita o controle de brilho e contraste da imagem, além de memorizar 16 posiciona-mentos pré-determinados. A nova IPCam Comtac já está disponível em revendas de todo o país, em modelos branco ou preto, com preços a partir de R$ 299.

A partir de aplicativos gratuitos, a câ-mera pode ser conec-tada com dispositivos

CONEXÃOO sensor de movimen-tos integrado ao siste-ma de comunicação on-line é outro destaque da IPCam. Com este recur-so, é possível programar o envio de mensagens de alerta aos dispositi-vos conectados

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Page 7: Salão imobiliário - 20 de julho de 2014

7MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014

Herman Miller revela o crescimento de vendasNo Brasil, a empresa que inaugurou um centro de distribuição em 2013, vivencia momentos de investimento em sua operação

A multinacional de mobiliário corpora-tivo, Herman Miller, Inc. (Nasdaq: MLHR),

anunciou no último mês, os resultados do quarto trimestre do seu ano fi scal 2014, encer-rado em 31 de maio de 2014, bem como os resultados de todo o ano fi scal. A empresa informou vendas líquidas de US$ 487,5 milhões de dólares, no quarto trimestre, o que re-presentou um aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os pedidos, que alcançaram US$ 479,5 milhões no quarto trimestre, fi caram 3,9% acima do nível do ano anterior. E o lucro por ação diluída, de US$ 0,28 milhões de dólares, fi cou abaixo dos US$ 0,40 milhões registrados no quarto trimestre do ano fi scal passado.

Considerando todo o ano fi s-cal de 2014, as vendas líquidas da organização foram de mais de US$1,8 bilhão, refl etindo um aumento ano a ano de 6%, e o lucro por ação diluída foi de US$ 1,68 milhão, apresen-tando um aumento em relação ao ano fi scal de 2013, em que chegou a US$ 1,47 milhão de dólares. Em contrapartida, a Herman Miller registrou um prejuízo diluído por ação de

US$ 0,37 milhões versus um lucro de US$ 1,16 milhão no ano fi scal de 2013.

Brian Walker, CEO da Her-man Miller, declarou que “os resultados deste trimestre refl etiram um ritmo global de pedidos que foi um pouco mais baixo do que antecipa-mos ao longo da primeira metade do trimestre, mas

mostrou momentos positivos conforme o período progre-diu. Ao encerrarmos este ano fi scal de 2014, somos enco-rajados por nosso progresso expressivo em praticamente todas as áreas de negócio, à medida que avançamos nossa agenda estratégica. Temos melhorado signifi ca-tivamente nossa capacidade

de entregar uma marca única da Herman Miller em solu-ções centradas no ser huma-no para clientes em diversos contextos em todo o mundo, e vemos mais uma oportuni-dade à nossa frente”.

Greg Bylsma, diretor fi -nanceiro da Herman Miller, acrescentou: “Nossas equipes fi zeram um ótimo trabalho neste trimestre, cumprindo com o desempenho que nós havíamos nos comprometido a alcançar no período, e, ao mes-mo tempo, avançando em uma série de prioridades de curto prazo – inclusive preparando novos produtos para lança-mento comercial e entregando uma apresentação poderosa na NeoCon 2014. Continuamos a demonstrar a melhoria de nosso desempenho fi nanceiro por meio de esforços volta-dos para aumentar a efi ciência operacional, deslocar o mix de nossos negócios para opor-tunidades de crescimento de margem superior e gerar um fl uxo de caixa forte”.

Juntas, América Latina, Ásia e Europa totalizaram 109,6 milhões de dólares em vendas líquidas no quarto trimestre, apresentando um aumento de 10,6% em relação ao mesmo período do ano fi scal anterior.

Os pedidos foram de 94,7 milhões de dólares, represen-tando um aumento ano-a-ano de 1,5% em comparação com o ano passado. De modo geral, o segmento de vendas cresceu 9,3% nas regiões e os pedidos fi caram estáveis em relação ao quarto trimestre do ano fi scal passado.

Olhando para o futuro, a Herman Miller estima que suas vendas líquidas fi quem na faixa de 480 a 500 milhões de dólares no primeiro trimestre no ano fi scal de 2015, o que representaria um aumento de 2,5% a 7% em relação ao pri-meiro trimestre do ano fi scal de 2014. No Brasil, a Herman Miller tem vivenciado um mo-mento de investimento em sua operação local. Em 2013, um centro de distribuição próprio foi inaugurado em Diadema (SP). O diretor de operações para América Latina, Mário Espinosa, aponta, após sete meses de inauguração do espaço, mais fl exibilidade e melhorias no processo, entre elas, a redução do tempo de entrega aos clientes e mais autonomia no processo de ga-rantia dos padrões de qualida-de. No país, a companhia atua como subsidiária e tem planos de expansão para 2015.

ANTECIPAÇÃOBrian Walker, CEO da Herman Miler, declarou que “os resultados des-te trimestre refl etiram um ritmo global de pe-didos que foi um pouco mais baixo do que antecipamos ao longo da primeira metade”

Na área de marketing e comunicação, a companhia tem investido, tanto no Brasil quanto em países da América Latina, como Chile, Guatemala e Colômbia, no trabalho de relações públi-cas – com o objetivo de tornar a marca conhecida entre seus públicos estraté-gicos e criar relacionamento com formadores de opinião, especifi cadores, imprensa e distribuidores. Além disso, o investimento na área tem como proposta ajudar a Her-man Miller a tornar-se uma

companhia B2B2C, resga-tando a conexão emocional com o consumidor fi na.

Na América Latina, a empresa também passou por mudanças estratégicas signifi cativas, que contem-plaram, entre outras ações, a criação de cargos espe-cífi cos para toda a região. A diretora de marketing da Herman Miller na América Latina, Carla Barbosa, expli-ca que foi um realinhamento para que a organização pu-desse melhor se estruturar como uma única região.

Investimento na América Latina

Os produtos estão sendo distribuídos na América Latina

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Brian Walker é o responsável por

comandar a Her-man Miller

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8 MANAUS, DOMINGO, 20 DE JULHO DE 2014

Campanha dará passagem aérea para Estados UnidosAté o dia 4 de agosto, quem adquirir um apartamento no Terraço Vieiralves, ganha uma viagem para Nova York

A campanha “Morada Premiada no Terra-ço Vieiralves” pro-mete dar a opor-

tunidade aos clientes que pretendem realizar o sonho de morar em um dos bairros nobres de Manaus e, ainda por cima, fazer uma viagem com roteiro internacional. Até o dia 4 de agosto, quem comprar de um apartamen-to no Terraço Vieiralves, da Capital Rossi, ganha uma viagem para Nova Iorque.

De acordo com Taisa Ave-lino Pi, gerente de marketing da incorporadora, o cliente terá ainda outra opção de escolha para o prêmio ex-clusivo. “De acordo com a campanha, na compra de um apartamento no Terraço Vieiralves, o cliente ganha uma viagem pra Nova Iorque ou um voucher para comprar modulados Dell Anno”, ex-plica Taisa, enfatizando os benefícios da localização do empreendimento.

“O Vieiralves é um bairro completo, que possui um corredor gastronômico de alta qualidade, além de uma excelente área comercial, estando próximo também de dois grandes shoppings. Além disso, o Terraço Viei-

ralves fica na rua Rio Gua-má (antiga rua Rio Mar), a alguns passos do Parque do Idoso, espaço muito aprazí-vel para passeios e prática de exercícios físicos”.

ConfortoO empreendimento possui

uma torre e dispõe de um alto padrão de conforto e qualidade com 13 andares. Os apartamentos possuem três ou quatro quatros e são 48 unidades de 145 me-tros quadrados, além de uma área de lazer completa.

A área externa no Terraço conta, ainda, com um mini campo de golf, um diferen-cial que já existe em outros dois empreendimentos da Capital Rossi, no Authentic Recife e Life Parque 10.

O empreendimento conta ainda com salão de jogos, salão de festas, fitness by Reebok, playground, Sau-na, brinquedoteca, espaço gourmet, piscina adulto, piscina infantil, solarium, SPA, jardins, praça de jo-gos, ofurô, quadra street ball, sala de repouso, bar, home theater e lounge. Para mais informações (92) 3212 3200 ou www.capitalrossi.com.br.

DIVULGAÇ

ÃO

O espaço da Capital Rossi está sendo considerado um dos melhores empreendimentos já construídos dentro do conjunto Vieiralves

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