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MANAUS, DOMINGO, 28 DE SETEMBRO DE 2014 (92) 3090-1017 Mirante do Gavião ganha destaque em Anavilhanas Turistas podem se acomodar em chalés sustentáveis e aproveitar a integração com a natureza da região amazônica A pousada Mirante do Gavião, em Novo Airão, no interior do Amazo- nas, é uma nova opção para quem gosta de estadas próximas à selva e ao rio. Locali- zado próximo ao Arquipélago de Anavilhanas, o empreendimen- to tem um projeto arquitetônico sustentável e prevê o uso de ferramentas, materiais e tecno- logias construtivas que minimi- zam o impacto ambiental. Criado pela Atellier O’Reilly Architecture and Partners, o Mirante do Gavião foi lançado em agosto deste ano. Segundo a arquiteta espanhola Patricia O’Reilly, uma das responsáveis pela criação do projeto, a ideia surgiu quando o proprietário da empresa de ecoturismo Ex- pedição Katerre encomendou uma pousada que tivesse a cara do lugar. “O objetivo era criar uma interligação entre as navegações do Rio Negro e as chegadas e saídas das expe- dições em terra. Os clientes que não estejam engajados nas expedições de navegação terão a opção de dormir em terra, e ainda assim ter a oportunidade de descobrir a floresta amazô- nica”, diz Patrícia. O design da pousada foi baseado na cultura ribeirinha da região, que há anos constrói barcos em madeira por meio de uma tradição tecnológi- ca passada de pai para filho. Portanto, pensando em apro- veitar a mão de obra local, a pousada foi desenhada como um barco invertido, permitin- do que a técnica conhecida seja aplicada nesta obra. Aproveitando a geografia da região, os chalés foram levantados em pilotis deixan- do prevalecer uma ventilação inferior que permite reduzir a umidade baixando a tempera- tura interna. A proposta envolve tipologias com palafitas mui- to altas e relacionadas entre si por sistemas de circulação elevados (decks). Desta forma, a arquitetura repousa sobre o terreno, mas claramente não tem impacto sobre ele. Estudos Segundo Patrícia, diversos estudos climáticos, de venti- lação e insolação foram feitos para atingir o melhor desenho bioclimático para o Mirante do Gavião, buscando conforto tér- mico, ventilação cruzada, efeito chaminé para retirada de ar quente do interior dos chalés e área social, além de iluminação natural e acessibilidade. “Estra- tégias ativas como captação e utilização de águas pluviais, energia solar elétrica e para aquecimento de água e horta orgânica também foram aplica- das no projeto”, explica. O programa do hotel inclui: unidades habitacionais, áreas operacionais, áreas de servi- ços, áreas de recreação, entre outros usos, projetados para in- teragir com a paisagem natural, que é reconhecida como prota- gonista do empreendimento. A ideia, segundo o Atellier O’Reilly, é elevar o nível dos chalés e deixar que a natureza siga crescendo sem barreiras, de uma forma selvagem e natural sem impermeabilizar o solo. O Mirante do Gavião dispõe de sete acomodações e as divi- de em três categorias: casa da árvore (com mirante privativo para grupos familiares), stan- dard e luxo, todas cercadas por castanheiras, tucumãzeiros e outras árvores nativas do bioma amazônico. A casa na árvore tem duas acomodações, podendo abri- gar até seis pessoas. No espa- ço está incluído quatro camas regulares queen size e duas camas extras, além de cofre, minibar, ar condicionado e va- randa com vista para o Rio Negro. A standard tem até três acomodações na pousada e tem capacidade para três pes- soas, dispondo de duas camas regulares e uma extra. Já as acomodações de luxo podem abrigar até quatro pessoas e dispõem de duas unidades na pousada. O diferencial fica por conta do ofurô, do enxoval es- pecial e da ampla varanda. Os preços da diária por pessoa podem chegar até R$ 1.320, em uma acomodação de luxo, por exemplo. É possível também fechar pacotes de até cinco dias quatro noites em qualquer uma das acomoda- ções, incluindo hospedagem, passeios e refeições. A pousada fica localizada na rua São Domingos, bairro Nossa Senhora Auxiliadora, no município de Novo Airão. O local tem acesso pela rodovia AM-352 e para mais informa- ções sobre os preços e reservas do Mirante do Gavião, é possí- vel ligar para os números (92) 3365-1644 ou 4465-1732. O escritório Atelier O’Reilly Architecture & Partners Sustainable Strategies, foi fundado como escritório de ar- quitetura sustentável no ano de 2006, em Barce- lona. Desde 2011, está no Brasil, quando foi realizado o lançamento do empreendimento Re- sidencial Vila da Mata, em São Paulo, que en- volve o desenvolvimento de residências susten- táveis que, atualmen- te, somam mais de 20 apenas no residencial. O Vila da Mata chegou a ficar no TOP 3 Green- best em 2011, prêmio que incentiva as inicia- tivas sustentáveis. Segundo o Atelier O’Reilly, escritório vem sendo contratado para desenhar projetos mo- delos que serão cons- truídos em empreendi- mentos como Fazenda Dona Carolina, Jardim da Cidade da Cia. City, além do projeto da Casa 88° que será construída a partir de novembro na Fazenda Boa Vista, da JHSF. Empresa existe desde 2006 FOTOS: DIVULGAÇÃO

Salão imobiliário - 28 de setembro de 2014

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO http://www.emtempo.com.br

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MANAUS, DOMINGO, 28 DE SETEMBRO DE 2014 (92) 3090-1017

Mirante do Gavião ganha destaque em AnavilhanasTuristas podem se acomodar em chalés sustentáveis e aproveitar a integração com a natureza da região amazônica

A pousada Mirante do Gavião, em Novo Airão, no interior do Amazo-nas, é uma nova opção

para quem gosta de estadas próximas à selva e ao rio. Locali-zado próximo ao Arquipélago de Anavilhanas, o empreendimen-to tem um projeto arquitetônico sustentável e prevê o uso de ferramentas, materiais e tecno-logias construtivas que minimi-zam o impacto ambiental.

Criado pela Atellier O’Reilly Architecture and Partners, o Mirante do Gavião foi lançado em agosto deste ano. Segundo a arquiteta espanhola Patricia O’Reilly, uma das responsáveis pela criação do projeto, a ideia surgiu quando o proprietário da empresa de ecoturismo Ex-pedição Katerre encomendou uma pousada que tivesse a cara do lugar. “O objetivo era criar uma interligação entre as navegações do Rio Negro e as chegadas e saídas das expe-dições em terra. Os clientes que não estejam engajados nas expedições de navegação terão a opção de dormir em terra, e ainda assim ter a oportunidade de descobrir a fl oresta amazô-nica”, diz Patrícia.

O design da pousada foi baseado na cultura ribeirinha da região, que há anos constrói barcos em madeira por meio de uma tradição tecnológi-ca passada de pai para fi lho. Portanto, pensando em apro-veitar a mão de obra local, a pousada foi desenhada como um barco invertido, permitin-do que a técnica conhecida seja aplicada nesta obra.

Aproveitando a geografi a da região, os chalés foram levantados em pilotis deixan-do prevalecer uma ventilação inferior que permite reduzir a umidade baixando a tempera-tura interna. A proposta envolve tipologias com palafi tas mui-to altas e relacionadas entre si por sistemas de circulação elevados (decks). Desta forma, a arquitetura repousa sobre o terreno, mas claramente não tem impacto sobre ele.

EstudosSegundo Patrícia, diversos

estudos climáticos, de venti-lação e insolação foram feitos para atingir o melhor desenho bioclimático para o Mirante do Gavião, buscando conforto tér-mico, ventilação cruzada, efeito chaminé para retirada de ar quente do interior dos chalés e área social, além de iluminação natural e acessibilidade. “Estra-tégias ativas como captação e utilização de águas pluviais, energia solar elétrica e para aquecimento de água e horta orgânica também foram aplica-das no projeto”, explica.

O programa do hotel inclui: unidades habitacionais, áreas operacionais, áreas de servi-ços, áreas de recreação, entre outros usos, projetados para in-teragir com a paisagem natural, que é reconhecida como prota-gonista do empreendimento. A ideia, segundo o Atellier O’Reilly, é elevar o nível dos chalés e deixar que a natureza siga crescendo sem barreiras, de uma forma selvagem e natural sem impermeabilizar o solo.

O Mirante do Gavião dispõe de sete acomodações e as divi-de em três categorias: casa da árvore (com mirante privativo para grupos familiares), stan-dard e luxo, todas cercadas por castanheiras, tucumãzeiros e outras árvores nativas do bioma amazônico.

A casa na árvore tem duas acomodações, podendo abri-gar até seis pessoas. No espa-ço está incluído quatro camas regulares queen size e duas camas extras, além de cofre, minibar, ar condicionado e va-randa com vista para o Rio Negro. A standard tem até três acomodações na pousada e tem capacidade para três pes-soas, dispondo de duas camas regulares e uma extra. Já as acomodações de luxo podem abrigar até quatro pessoas e dispõem de duas unidades na pousada. O diferencial fi ca por conta do ofurô, do enxoval es-pecial e da ampla varanda.

Os preços da diária por pessoa podem chegar até R$ 1.320, em uma acomodação de luxo, por exemplo. É possível também fechar pacotes de até cinco dias quatro noites em qualquer uma das acomoda-ções, incluindo hospedagem, passeios e refeições.

A pousada fi ca localizada na rua São Domingos, bairro Nossa Senhora Auxiliadora, no município de Novo Airão. O local tem acesso pela rodovia AM-352 e para mais informa-ções sobre os preços e reservas do Mirante do Gavião, é possí-vel ligar para os números (92) 3365-1644 ou 4465-1732.

O escritório Atelier O’Reilly Architecture & Partners Sustainable Strategies, foi fundado como escritório de ar-quitetura sustentável no ano de 2006, em Barce-lona. Desde 2011, está no Brasil, quando foi realizado o lançamento do empreendimento Re-sidencial Vila da Mata, em São Paulo, que en-volve o desenvolvimento de residências susten-táveis que, atualmen-te, somam mais de 20 apenas no residencial. O Vila da Mata chegou a fi car no TOP 3 Green-best em 2011, prêmio que incentiva as inicia-tivas sustentáveis.

Segundo o Atelier O’Reilly, escritório vem sendo contratado para desenhar projetos mo-delos que serão cons-truídos em empreendi-mentos como Fazenda Dona Carolina, Jardim da Cidade da Cia. City, além do projeto da Casa 88° que será construída a partir de novembro na Fazenda Boa Vista, da JHSF.

Empresa existe desde 2006

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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2 MANAUS, DOMINGO, 28 DE SETEMBRO DE 2014

EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriSérgio Victor

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernand o Monteiro

DIAGRAMAÇÃOKleuton Silva, Marcelo Robert e Pablo Filard

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

Venda de material cresce 7,1%A indústria vendeu 7,1%

a mais em agosto do que em julho, um resultado se-melhante ao registrado em julho sobre junho. No en-tanto, essa alta nas vendas não foi suficiente para que o setor mantivesse a previsão de crescer 2%, em 2014, quando comparado ao de-sempenho do ano passado. A projeção foi revisada para 0,5%, segundo a Associa-ção Brasileira da Indústria de Materiais de Constru-ção (Abramat).

Essa mudança le-vou em consi-

deração o mau desempenho do primeiro semestre. De janeiro a agosto, as vendas recuaram 6,7% e, quando comparado ao mesmo período do ano pas-sado, houve queda de 12,4%, a sexta redução seguida nos comparativos anuais. Apesar disso, os empresários acredi-tam na recuperação do setor. Para tanto, eles necessitam de um aumento na demanda t a n t o de clientes que

farão peque-nas obras ou reparos

q u a n t o

aos grandes empreendimen-tos dos segmentos imobiliários ou de infraestrutura.

“Para os próximos meses as expectativas apontam para uma recuperação dos resultados, associada a boas perspectivas no segmento imobiliário, à manutenção da renda e do emprego, além da oferta de crédito no merca-do”, informa a nota técnica da Abramat. Segundo a as-sociação, o nível de emprego no setor cresceu 3,1% na comparação com agosto do ano passado, mas recuou 0,4% sobre julho último.

Por Agência Brasil

PESQUISA

Apesar de ter tido uma alta, os nú-meros não foram sufi cientes para que o setor mantivesse a previsão esperada

DIVULGAÇÃO

Franquia imobiliária é tema de e-book feito por LeardiEmpresa investe na produção de conteúdo para disseminar conhecimento sobre o assunto e atrair novos franqueados

Informação é primordial na hora de tomar decisões. É por este motivo que a Paulo Ro-berto Leardi, imobiliária com

mais de 95 anos de tradição no mercado, investiu na elaboração de um e-book que apresenta as vantagens de se investir em uma franquia imobiliária. O objetivo é disseminar conhecimento sobre o setor e reunir dados capazes de sintetizar os benefícios de quem atua nessa área da economia.

Para os que desejam ingres-sar nesse mercado promissor e que não para de crescer, o que não falta são excelen-tes argumentos. Em 2013, o setor faturou R$ 90 bilhões, um avanço de 13%. O crédito imobiliário, fundamental para ajudar as pessoas a comprar suas casas, avançou para R$ 109 bilhões no ano, uma alta de 32%. E o futuro continua pro-metendo. Só em fi nanciamento imobiliário, o total de crédito deve crescer 15% em 2014, chegando a R$ 126 bilhões.

Neste cenário para lá de aque-cido e cheio de informações, a Paulo Roberto Leardi decidiu criar um conteúdo único, es-clarecendo dúvidas frequentes, como por exemplo, os mitos da bolha imobiliária. “Esse é um medo comum entre os que que-rem investir neste negócio, po-

rém, diferentemente dos outros países, o Brasil ainda possui um défi cit habitacional, sem contar que as instituições fi nanceiras são bastante criteriosas para oferecer o crédito. Portanto, a bolha imobiliária não irá estou-rar por aqui”, afi rma Germano Leardi Neto, diretor de relações institucionais da empresa.

De acordo com o material, que contém 22 páginas, o pri-meiro passo para entrar no mercado de imóveis é entender que o avanço do setor não é motivado apenas por espe-culação, mas pela demanda latente para a construção de casas e apartamentos.

O e-book ainda ressalta ques-tões como os altos índices de lucratividade. Por se tratar de um bem de alto valor comercial, logo na primeira venda já é possível que o franqueado recu-pere o investimento. Outro fator argumentado no conteúdo é o tempo de amadurecimento de uma venda e o relacionamento com o cliente, que costumam ser fatores decisivos na hora de fechar um negócio.

O e-book está disponível para download no site da Paulo Roberto Leardi: www.leardi.com.br/blogleardi/in-dex.php/franquia-imobilia-ria-ja-pensou-nisso/ A empresa responsável pelo conteúdo sobre franquias imobiliárias possui mais de 95 anos no mercado e é referência no assunto

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ULG

AÇÃO

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3MANAUS, DOMINGO, 28 DE SETEMBRO DE 2014

Congresso Mundial de Arquitetura será no RioParis (França) e Melbourne (Austrália) estiveram na competição que deve reunir na Cidade Maravilhosa cerca de 15 mil arquitetos

A proposta do Institu-to de Arquitetos do Brasil (IAB) para o Rio de Janeiro se-

diar o 22º Congresso Mun-dial da União Internacional dos Arquitetos (UIA) venceu. O anúncio foi feito na últi-ma semana durante a As-sembleia Geral da UIA, que se realizou em Durban, na África do Sul, com a pre-sença de profissionais de 124 países.

A Rio 2020 bateu as can-didaturas de Paris (França) e Melbourne (Austrália). O evento, o maior congresso mundial da categoria, terá como tema “Todos os mun-dos. Um só mundo. Arquitetu-ra 21”. São esperados cerca de 15 mil arquitetos de todo o mundo no evento, para discutir o futuro das cidades. Essa é a segunda vez que o congresso se realizará na América Latina. A primeiro foi há 42 anos, no México, em 1978.

Foram apresentadas as três cidades candidatas à sede do congresso de 2020. No primeiro turno da vota-ção, o Rio de Janeiro obteve 85 votos. Melbourne e Paris tiveram 73 e 44, respectiva-mente. No segundo turno, o Rio ganhou 107 votos e Melbourne, 95. Ao todo, 202

delegados da UIA participa-ram da escolha da cidade que vai sediar o evento.

O Conselho de Arquitetu-ra e Urbanismo (CAU/BR) apoiou a candidatura apre-sentada pelo IAB e se com-promete a contribuir para a implementação dessa que é uma grande vitória da união dos arquitetos brasileiros, representados também pe-las entidades nacionais do setor: Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), a Associação Brasi-leira dos Arquitetos Paisa-gistas (Abap), a Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura (AsBEA) e Asso-ciação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (Abea), além do próprio Insti-tuto de Arquitetos do Brasil. O Cial (Conselho Internacio-nal dos Arquitetos de Lingua Portuguesa) e a Federação Pan-Americana de Arquite-tos fizeram parte do grupo desde o início.

Sérgio Magalhães, pre-sidente do IAB, e Haroldo Pinheiro, presidente do CAU/BR, estavam à frente dos de-legados brasileiros. Repre-sentando o IAB, o arquiteto Roberto Simon (conselheiro federal do CAU/BR por Santa Catarina) foi eleito para o Conselho da UIA, tendo como

suplente a arquiteta Nadia Somekh (conselheira do IAB-SP e do CAU/SP). A eleição ocorreu no sábado, dia 9. Ao todo, o Conselho da UIA tem 20 membros. Também foi eleito o novo presiden-te da UIA, o arquiteto Esa Mohamed, representante da Malásia.

A campanha pela Rio 2020 contou com apoios importan-tes, como a do ex-prefeito de Curitiba e governador do Paraná e ex-presidente da UIA, Jaime Lerner; do gover-nador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; do prefeito do Rio, Eduardo Paes; do Rio Conventions & Visitors Bure-au e da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur). Para o prefeito do Rio de Janei-ro, Eduardo Paes, a vitória da candidatura do Rio foi

uma conquista “importantís-sima”: “É uma escolha que retrata o atual momento de transformação por que pas-sa a cidade. Uma transfor-mação que, à luz do resgate de um rico passado histórico, projeta um futuro de de-senvolvimento. O Rio tem características únicas: é uma metrópole que, emoldurada por uma natureza exuberante e uma arquitetura diversifi -cada, tem grandes desafi os sociais a enfrentar. Ou seja: é uma cidade síntese para o arquiteto do século 21”.

“Estamos felicíssimos com a receptividade da candida-tura do Brasil e a aprovação dos colegas do mundo todo. A realização do congresso de 2020 será uma oportunidade para estreitar as relações internacionais com as Amé-ricas, África e com os países de língua portuguesa, que foram os nossos principais apoiadores. Esse trabalho, certamente, representará o reforço da estrutura da UIA e a melhora das condições de vida nas cidades”, afirmou o presidente do IAB, Sérgio Magalhães. Na avaliação do presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Harol-do Pinheiro, a realização do congresso da UIA de 2020

no Rio é uma oportunidade que precisa ser aproveitada para discutir os novos rumos da arquitetura no país e no mundo. “Serão 6 anos para que nós possamos traba-lhar e explodir, em 2020, no Congresso do Rio de Janeiro, com nossas ideias e nossos pensamentos”, afirmou Ha-roldo Pinheiro.

Segundo o presidente do Conselho Internacional dos Arquitetos de Língua Por-tuguesa (Cialp), João Belo Rodeia, de Portugal, os ar-quitetos do mundo todo têm muito a aprender com a ar-quitetura do Brasil e do Rio de Janeiro em 2020. “Estou muito satisfeito por o Con-gresso Mundial da UIA de 2020 ser no Rio de Janeiro. É uma vitória merecida, e todos os membros do Cialp ficam felizes com o resulta-do. Acredito que a realização do congresso no Rio será importante para a própria UIA, porque poderá centrar todos os países da América Latina. Para o Cialp, será um momento importante para a sua afirmação inter-nacional. Creio também que será um momento central para a arquitetura e para os arquitetos, porque acredito que o Brasil é o microcosmo do mundo.”

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A proposta ganhou por ser consistente. O tema “Todos os mundos. Um só mundo. Arquitetura 21” está centrado nos desafi os das cidades contemporâneas, parti-cularmente as dos paí-ses em desenvolvimento, que vem conquistando maior espaço.

Nesse contexto de deslocamento dos eixos de infl uência, a capital carioca se destaca como um dos mais importan-tes centros urbanos do hemisfério Sul. Sua rele-vância é reforçada com a vocação turística con-solidada e experiência de hospedar grandes even-tos internacionais.

Metrópole que se ur-banizou rapidamente no século 20 e hoje possui 12 milhões de habitan-tes, o Rio é um mosaico complexo e cheio de con-trastes tanto urbanos, como naturais.

Cidade de muitos contrastes

APOIOA campanha pela Rio 2020 contou com apoios importantes, como a do ex-prefeito de Curitiba e governador do Para-ná e ex-presidente da UIA, Jaime Lerner e do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão

O Conselho de Arquitetu-ra e Urbanismo (CAU/BR) apoiou a candidatura apresentada pelo IAB

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4 MANAUS, DOMINGO, 28 DE SETEMBRO DE 2014

Em Miami o clima é agradável o ano inteiro. O ambiente é mais hospitaleiro. As compras, os res-taurantes, as festas, as praias. Tudo favorece uma maior adap-tação do brasileiro em Miami do que em qualquer outra cidade dos Estados Unidos da América (EUA). Milhares de brasileiros já compraram sua casa ou apar-tamento para morar, passar as férias ou ainda, para aproveitar os preços consideravelmente baixos das propriedades em Miami. O momento para comprar nos EUA é agora, com a recuperação da eco-nomia americana, em menos de cinco anos, os preços dos imóveis voltam a patamares de 2008.

A procura de brasileiros por imóveis no exterior continua alta, diante dos preços do mercado imobiliário de grandes cidades, como Rio e São Paulo. Segundo relatório recente do Banco Central houve um aumento de 17% em 2013, o maior dos últimos anos. A combinação do dólar enfra-quecido com o baixo preço dos imóveis logo após a crise de 2008 atraiu muitos compradores. Ainda segundo dados do Banco Central, os imóveis no exterior somaram US$ 5,4 bilhões, sua maior parte localizada nos EUA, 31%, e França, 12,6%. E não apenas residenciais, os imóveis comerciais também são atraentes investimentos, prin-cipalmente no Estado da Flórida, que tem o Brasil como principal parceiro comercial, somando R$ 20 bilhões anuais.

Números recentes, divulgados pela Associação Nacional de Cor-retores de Imóveis americana, apontam um volume total de vendas para estrangeiros de US$ 68 bilhões (2013). Deste total, os imóveis comerciais soma-

ram US$ 24 bilhões. O estado americano da Flórida é o mais procurado, com 26% de todas as vendas internacionais de pro-priedades nos EUA, seguido da Califórnia, com 17%. No estado, o condado de Miami-Dade, cuja capital é Miami é disparado o destino mais cobiçado.

O condado possui uma popula-ção de 6,2 milhões de pessoas, sendo que 51,2% dos residentes são de nacionalidade estrangei-ra e, 72,3% falam outras línguas, além do inglês. Os principais compradores de propriedades em Miami de 2012-2013 são: Ve-nezuela (14%), Argentina e Brasil (11%) e Colômbia e Canadá (8%). O Lazer e rentabilidade fazem de Miami e Orlando os mais procurados por brasileiros.

A Elite International Realty Miami tem realizado eventos exclusivos para investidores brasileiros e Manaus já entrou no circuito. O Miami Prime Real State, o top imobiliário de Miami já foi realizado por três vezes aqui em Manaus em parceria com a C & Castro Imóveis. É uma oportunidade única e personali-zada de se familiarizar com os mais novos e luxuosos imóveis de alto padrão das cidades de Miami e Orlando, além de inves-timentos comerciais, e reunir-se com advogados especializados nas áreas imobiliária, de tribu-tação e de sucessões, bancos internacionais e representantes das mais prestigiadas incorpo-radoras de imóveis de luxo de Miami e Orlando. Investir em imóveis no EUA é mais fácil do que se imagina, inclusive com consultoria especializada de cor-retores brasileiros. Pense nisso! O seu futuro agradece.

Carlos Cé[email protected]

Miami é a cara do brasileiro

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

A procura de brasi-leiros por imóveis no exterior continua alta, diante dos preços do mercado imobiliário de grandes cidades, como Rio e São Paulo. Segundo o Banco Cen-tral, houve um aumen-to de 17% em 2013, o maior dos últimos anos”

ALUMINORTE

CNI diz que construção teve queda em agosto Nos próximos seis meses, as perspectivas são negativas, apresentando expectativas de queda em todos os indicadores

Levantamento divulgado na última semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) con-

fi rma a tendência de queda do nível de atividade no setor de construção civil. No mês de agosto, segundo a Sonda-gem Indústria da Construção, a utilização da capacidade de operação do setor recuou para 67% – 2 pontos percentuais a menos na comparação tanto com julho deste ano quanto com agosto de 2013.

Além disso, o nível de ativida-de na indústria da construção recuou para 43 pontos, ante os 44,9 pontos registrados em julho e aos 47 pontos regis-trados em agosto de 2013. Já o indicador de número de empregados no setor fi cou em 43,5 pontos em agosto. Em julho passado, o índice estava em 44,2 pontos e em agosto de 2013, em 46,3 pontos.

Os valores apresentados pela sondagem variam de 0 a 100 pontos. Quando abaixo de 50 pontos, os indicadores expressam projeções negati-vas do empresariado. Essas quedas ocorrem após o setor ter vivido um boom entre 2010 e 2012, devido aos estímulos feitos pelo governo federal por

meio de programas como o Minha Casa, Minha Vida e o de Aceleração do Crescimento.

De acordo com a CNI, os dois indicadores – nível de atividade e número de empregados – tor-nam mais intenso o “quadro de retração” do setor. A situação acabou resultando na queda de 2 pontos do nível de utilização da capacidade de operação, que

fi cou em 67%.Para os próximos seis meses,

as perspectivas também são negativas, apresentando ex-pectativas de queda em todos os indicadores, segundo a CNI. O indicador de expectativa de novos empreendimentos e ser-viços fi cou em 48,5 pontos, o de nível de atividade caiu para 48,4 pontos e o de número de

empregados recuou para 47,7 pontos. “Todos os indicadores fi caram abaixo de 50 pontos”, ressaltou o economista da CNI Marcelo Azevedo. “O setor viveu um momento fabuloso durante muito tempo. No entanto au-mentou muito os custos das empresas, principalmente com a mão de obra”, destacou ele.

Segundo o economista, o baixo desemprego no país está entre os fatores que acabam aumentando esse custo para o setor. “Isso não seria problema se houvesse também aumento de produ-tividade. Outro grande pro-blema é a alta rotatividade, natural no setor, e a baixa qualidade da educação bási-ca do trabalhador. O esforço e o custo para treiná-lo fi cam maiores, tanto para a empre-sa quanto para o trabalhador, que precisa se esforçar ainda mais (para conseguir melho-rar sua qualifi cação)”.

Porém, como a indústria já está reduzindo seus quadros, esse problema de falta de traba-lhador qualifi cado vai diminuir, “perdendo, então, importância para outros problemas, como a falta de demanda decorrente da incerteza no mercado”.

Por Agência Brasil Um dos problemas de mercado é com relação a baixa qualidade da educação básica trabalhador

MEDIDASO indicador de expec-tativa de novos empre-endimentos e serviços fi cou em 48,5 pontos, o de nível de atividade caiu para 48,4 pontos e o número de em-pregados recuou para 47,7 pontos

REPRODUÇÃO

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5MANAUS, DOMINGO, 28 DE SETEMBRO DE 2014

Mais de 85% das casas do país têm água encanadaO maior crescimento foi registrado no Norte (3,2%) e no Centro-Oeste (2,95), enquanto o Sudeste teve a menor expansão

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicí-lios (Pnad) referente a 2013, divulgada pelo

Instituto Brasileiro de Geogra-fi a e Estatística (IBGE), mos-tra que, em relação ao item serviços básicos, houve um aumento de 2,1% no número de domicílios particulares per-manentes. O total de domicílios alcançou, em 2013, cerca de 65,1 milhões.

O número aponta para con-tinuidade de alta em com-paração ao ano anterior. Por regiões, o maior crescimento percentual foi registrado no Norte (3,2 %) e Centro-Oeste (2,9 %), enquanto o Sudeste teve a menor expansão (1,5%). O IBGE destacou, porém, que em termos absolutos, as regi-ões Sudeste e Nordeste apre-sentaram maior aumento, com 431,3 mil unidades e 381,6 mil, respectivamente. Do universo de domicílios ocupados em 2013, 74,5%, eram próprios, e 17,9% eram alugados.

Cresceu 2% em 2013 o nú-mero de residências com abas-tecimento de água. Com isso, 1,1 milhão de unidades passa-ram a ser atendidas pela rede. Cerca de 85,3% das habitações existentes no país, equivalente a 55,6 milhões, tinham água

encanada no ano passado. O maior aumento foi observado na Região Sul, de 87,1% para 88,5%. Já a Região Centro-Oeste teve a maior redução, de 86% para 84,6%.

A pesquisa revela que o total de domicílios com coleta de esgoto e fossa séptica chegou a 41,9 milhões no ano pas-sado, aumentando de 63,3%

para 64,3%. A maior cobertura permaneceu com o Sudeste (88,7%), enquanto a menor (19,3%) foi registrada no Norte. Todas as regiões apresentaram avanços, salientou o IBGE. Os mais signifi cativos ocorreram no Sul (8,4 %), no Norte (8,3 %) e no Centro-Oeste (7,1 %).

Na coleta de lixo, as casas atendidas subiram 3,2 % em 2013, em comparação ao ano

anterior, passando de 56,6 mi-lhões para 58,4 milhões. Foram benefi ciados 89,8% de habi-tações. Em 2012, o índice era 88,8%. A maior expansão foi observada no Nordeste (5,1 %). De acordo com o IBGE, o Su-deste manteve a liderança na oferta do serviço, com 96,3% de casas atendidas. O Norte e o Nordeste, em contrapartida, se mantiveram com as meno-res proporções de domicílios atendidos (78,8% e 78,5%, respectivamente).

Comparando o acesso a serviços básicos em 2013 em relação a 2001, o IBGE cons-tatou que o crescimento da proporção de unidades atendi-das foi 5,3 pontos percentuais, no caso de abastecimento de água; 10,9 pontos percentuais, para rede de esgoto sanitário e fossa séptica; 7,7 pontos per-centuais, para coleta de lixo.

Sobre energia elétrica, a pesquisa apurou crescimen-to de 2,1 pontos percentuais, com o total de 99,6% de domi-cílios atendidos. Excetuando o Norte (97,7%), as demais re-giões registraram percentual acima de 99%. Sul e Sudeste superaram a média nacional, alcançando 99,9% cada.

Por Agência Brasil

REPRODUÇÃ

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As regiões Norte e Nordeste registraram os maiores números do crescimento sobre água encanada

AUMENTOO número aponta para a continuidade de alta em compara-ção ao ano anterior. O maior crescimento foi no Norte e no Centro-Oeste mar-cando 3,2% e 2,9%, respectivamente

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DIRECIONAL

Indústria de móveis está ‘de olho’ nos americanosPara entrar na concorrência, a Apex-Brasil decidiu incrementar o projeto “Orchestra Brasil” em parceria com o Sindmóveis

Com receita global, no ano passado, de R$ 43 bilhões, respondendo por 1,9% do Produto

Interno Bruto (PIB) industrial nacional e pela geração de cerca de 400 mil empregos no país, o setor moveleiro do Brasil quer expandir sua par-ticipação nos Estados Unidos. O mercado norte-americano é considerado o maior do mundo, no qual a indústria de móveis brasileira perdeu terreno para os concorrentes asiáticos. O setor envolve 20 mil marce-narias brasileiras de pequeno e grande porte.

Para entrar no mercado norte-americano, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) decidiu incremen-tar o projeto “Orchestra Brasil”, que desenvolve em parceria com o Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçal-ves (Sindmóveis) desde 2003. O objetivo é promover a inserção

competitiva dessas empresas no mercado internacional de forma sustentável. Conforme disse o gerente do projeto na Apex-Brasil, Emanuel Figueira Júnior, no ano passado o pro-jeto passou a agregar desig-ners que prestam serviços à indústria de móveis.

O resultado foi a realização, este ano, de concurso para a criação de uma coleção de móveis por desenhistas bra-sileiros, para ser apresentada ao mercado americano. As inscrições já foram encerra-das. Vinte e cinco designers se inscreveram, informou a con-sultora Ana Cristina Schneider, responsável pela condução do projeto no Sindmóveis. Na pri-meira semana de dezembro, eles receberão a visita de dois especialistas do mercado dos Estados Unidos, contratados pelo projeto, que vão mapear as tendências e preferências dos consumidores daquele país e as oportunidades locais.

FOTOS: REPRODUÇÃO

“A ideia é lançar a co-leção em maio de 2015, paralelamente à Semana do Design, em Nova York”, disse Ana Cristina. Nova York foi escolhida para o lançamento do projeto por ser um polo irradiador para o leste americano. Ela acentuou que o design vai acrescentar valor à indús-tria moveleira brasileira, em especial às empresas que têm o mercado ameri-cano como prioridade.

De acordo com a Apex-Brasil, o mercado ameri-cano é estratégico para a indústria de móveis do Brasil. Os Estados Unidos responderam, em 2013, por US$ 47,3 milhões do total de US$ 148,2 milhões exportados por cerca de 200 empresas apoiadas pelos projetos setoriais da agência, voltados para a cadeia produtiva do mobi-liário. Somente no primeiro semestre de 2014, o mer-cado norte-americano foi destino para US$ 24,5 mi-lhões exportados, dos US$ 66 milhões vendidos pelas empresas dos projetos se-toriais. “Existe muito mer-cado ainda a conquistar”, disse Figueira Júnior.

Em função da concorrên-cia asiática, o setor mo-veleiro do Brasil reduziu sua participação no comér-cio exterior desde o ano 2000, apesar do aumento da capacidade produtiva

no período. “Nós passamos a vender muito mais no mercado doméstico”, disse o gerente da Apex-Brasil. Em 2013, as exportações de produtos de mobiliário alcançaram em torno de US$ 500 milhões.

Em um segundo momen-to, a meta é ter presença física nos Estados Unidos, o que poderá ocorrer por meio do conceito de uma loja dentro de outra, um espaço em Nova York ou por

meio de parceria com algu-ma marca já estabelecida nos Estados Unidos. Ana Cristina acrescentou que os protótipos dos móveis que serão criados pelos designers buscarão parcei-ros no Brasil para serem desenvolvidos. O projeto pretende também estimu-lar a inovação, por meio de tecnologia e materiais alternativos, acrescentou o gerente da Apex-Brasil.

Por Agência Brasil

Semana do Design em NY

Foi realizado um concurso no país para escolher produtos criados pelos brasileiros que estarão em uma feira em Nova York

DADOSDe acordo com a Apex-Brasil, o mercado ameri-cano é estratégico para a indústria de móveis do Brasil. Os Estados Unidos responderam, em 2013, por US$ 47,3 milhões de um total de US$ 148,2 milhões

O projeto pretende estimular a inovação dos produtos

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Aluguel por temporada tem crescido em OrlandoSomente no primeiro semestre de 2014, empresa registrou aumento de 50% no número de locação das casas

Seguro, confortável e mais barato do que se hospedar em um hotel, alugar casa já é a op-

ção mais procurada para quem pretende viajar para Orlando, ou para os arredores da Flórida. A partir de US$ 18 por pessoa, em uma casa para até dez pessoas, a Temporada em Orlando é pioneira e líder brasileira nesse tipo de hospedagem.

Somente no primeiro se-mestre de 2014, a empresa registrou aumento de 50% no número de locação das casas. “A crescente demanda está diretamente ligada ao custo-benefício, ao organizar uma viagem em grupo. O valor da diária, por pessoa, é mais barato do que em hotel e oferece mais opções de lazer e conforto”, aponta Wendel Ferrari, CEO da Temporada em Orlando.

Hoje a empresa possui 70 casas em seu portfólio e to-das elas fi cam de 70% a 90% do ano locadas. “Nos outros meses, os proprietários, 95% deles brasileiros, restringem para que eles próprios possam usufruir de suas residências”, salienta Ferrari.

Além do clima agradável, com temperaturas amenas ao longo de todo ano, inclusive no inverno, a Flórida atrai não só pela ma-

gia dos parques temáticos de Orlando, mas também por inú-meras outras atividades: praia, cidades pitorescas, eventos es-portivos, shows, entre outros.

NúmerosEm 2013, mais de dois mi-

lhões de turistas visitaram Orlando, segundo o Escritó-rio de Turismo dos Estados Unidos. Com tantas viagens, cada vez mais os brasileiros descobrem as vantagens e benefícios de alugar casa.

“Somente no primeiro se-mestre deste ano, 320 famí-lias fi caram hospedadas nas nossas casas, com uma média de sete pessoas por família, foram cerca de 2240 turistas hospedados nas residências, número 50% superior que no ano anterior”, detalha Ferrari.

O executivo complementa que, além do preço baixo, fi car em uma residência mantém todos mais próximos, com mais liberdade para fazer os pas-seios, aproveitar as áreas de lazer, organizarem as ativida-des do dia, compartilharem as compras nas malas etc. “É o tipo de hospedagem ideal para grupos de amigos e parentes. Outra vantagem é a infraes-trutura dos condomínios e a proximidade dos parques. Casas para famílias podem ser alugadas a US$ 18 a diária, por pessoaa e tem conquistado cada vez mais os turistas brasileiros

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