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MANAUS, DOMINGO, 30 DE NOVEMBRO DE 2014 (92) 3090-1017 Apesar do grande potencial da área, ainda é preciso condições básicas para alavancar empreendimentos, segundo o Sinduscon-AM Imóveis além da ponte Rio Negro D esde a inauguração da ponte Rio Negro, há 3 anos, o ramo imobili- ário encontrou poten- cial para se expandir. O anúncio da construção da Cidade Uni- versitária da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em Iranduba, também impulsionou o setor da construção civil e a os terrenos da Região Metro- politana de Manaus (RMM) se valorizaram, porém, as condi- ções de infraestrutura ainda prejudicam o crescimento dos empreendimentos. Segundo o presidente do Sindicato de Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), Eduardo Lopes, em um primeiro momento, foi criado um am- biente favorável de especulação imobiliária e uma supervaloriza- ção de terrenos. No segundo semestre de 2012, dados divul- gados pelo sindicato na época mostraram que de um total de 254 unidades ofertadas, cerca de 90,95% foram vendidas. “De- pois, perceberam que não con- seguiam vender os lotes pelos preços que imaginavam porque não havia infraestrutura básica em alguns locais, como água e luz, e isso se tornou um grande empecilho para o crescimento em Iranduba”, explica. Lopes, no entanto, ainda ava- lia o impacto da ponte como positivo para o setor e acredita que, a longo prazo, todos os municípios da região metropo- litana também se beneficiarão. “Muitas empresas e incorpora- doras já investiram em lotes na área e só estão esperando o momento certo para cres- cer. Apenas em Iranduba, já temos projetos em andamento de conjuntos habitacionais e loteamentos prontos. É difícil mensurar os resultados que a ponte ainda vai proporcionar aos municípios”, diz. O advogado e corretor, Mar- celo Kizem, também acredita no potencial da RMM. Sócio na Açutuba, incorporadora que tem investe em Iranduba, Kizem afirma que, com a ponte, houve um crescimento exponencial de projetos transferidos para a região de Iranduba. “Os em- preendimentos concentram- se nas imediações da Estra- da Manoel Urbano (AM-070). Acredito que isso também vai “puxar” outros segmentos para a região”, aponta. Segundo Kizem, a Açutuba Incorporadora pretende lançar um condomínio fechado de alto padrão nas proximidades da Praia de Açutuba com o obje- tivo de aproveitar os potenciais do ponto turístico. “Após um criterioso estudo de mercado, aprovamos junto a Prefeitura local a construção e iremos lançar o empreendimento em breve”, declara. Depois de comercializarem os lotes residenciais, a proposta do negócio é voltada para que as pessoas possam construir casas de veraneio. “Além de desfrutar de um condomínio completo, dentro dos padrões ecológicos, com estações de tratamento de esgoto, área de lazer completa, com mui- tas áreas verdes e segurança. Certamente será um marco no município de Iranduba, pois é diferente de tudo que se já viu. Inclusive por ser o único condo- mínio à beira da conhecidíssima praia de Açutuba”, assegura. Após o lançamento do con- domínio em Açutuba, a incor- poradora vai iniciar estudos e pesquisas para planejar os próximos lançamentos na re- gião. Kizem afirma que está otimista em relação ao projeto e acredita no potencial da região. “Sabemos que Manaus já está ‘inchada’ de empreendimentos e que não temos grandes áreas para expansão, seja habitacio- nal ou industrial, ao contrário da região de Iranduba”. O empresário ainda comen- ta que apesar dos problemas e obstáculos que a região ofe- rece, muitas empresas estão acreditando e fazendo os seus investimentos a longo prazo. “Algumas tiveram receio do novo mercado, mas, todas estão procurando áreas para aproveitarem o mercado que, com certeza, ainda tem muito a oferecer”. Apesar do receio, as empresas co- meçam a investir cada vez mais na construção de imóveis na Região Metropolitana de Manaus DIEGO JANATÃ REGIÃO METROPOLITANA

Salão imobiliário - 30 de novembro de 2014

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 30 DE NOVEMBRO DE 2014 (92) 3090-1017

Apesar do grande potencial da área, ainda é preciso condições básicas para alavancar empreendimentos, segundo o Sinduscon-AM

Imóveis além da ponte Rio NegroDesde a inauguração da

ponte Rio Negro, há 3 anos, o ramo imobili-ário encontrou poten-

cial para se expandir. O anúncio da construção da Cidade Uni-versitária da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em Iranduba, também impulsionou o setor da construção civil e a os terrenos da Região Metro-politana de Manaus (RMM) se valorizaram, porém, as condi-ções de infraestrutura ainda prejudicam o crescimento dos empreendimentos.

Segundo o presidente do Sindicato de Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), Eduardo Lopes, em um primeiro momento, foi criado um am-biente favorável de especulação imobiliária e uma supervaloriza-ção de terrenos. No segundo semestre de 2012, dados divul-gados pelo sindicato na época mostraram que de um total de 254 unidades ofertadas, cerca de 90,95% foram vendidas. “De-

pois, perceberam que não con-seguiam vender os lotes pelos preços que imaginavam porque não havia infraestrutura básica em alguns locais, como água e luz, e isso se tornou um grande empecilho para o crescimento em Iranduba”, explica.

Lopes, no entanto, ainda ava-lia o impacto da ponte como positivo para o setor e acredita que, a longo prazo, todos os municípios da região metropo-litana também se benefi ciarão. “Muitas empresas e incorpora-doras já investiram em lotes na área e só estão esperando o momento certo para cres-cer. Apenas em Iranduba, já temos projetos em andamento

de conjuntos habitacionais e loteamentos prontos. É difícil mensurar os resultados que a ponte ainda vai proporcionar aos municípios”, diz.

O advogado e corretor, Mar-

celo Kizem, também acredita no potencial da RMM. Sócio na Açutuba, incorporadora que tem investe em Iranduba, Kizem afi rma que, com a ponte, houve um crescimento exponencial de projetos transferidos para a região de Iranduba. “Os em-preendimentos concentram-se nas imediações da Estra-da Manoel Urbano (AM-070). Acredito que isso também vai “puxar” outros segmentos para a região”, aponta.

Segundo Kizem, a Açutuba Incorporadora pretende lançar um condomínio fechado de alto padrão nas proximidades da Praia de Açutuba com o obje-tivo de aproveitar os potenciais

do ponto turístico. “Após um criterioso estudo de mercado, aprovamos junto a Prefeitura local a construção e iremos lançar o empreendimento em breve”, declara.

Depois de comercializarem os lotes residenciais, a proposta do negócio é voltada para que as pessoas possam construir casas de veraneio. “Além de desfrutar de um condomínio completo, dentro dos padrões ecológicos, com estações de tratamento de esgoto, área de lazer completa, com mui-tas áreas verdes e segurança. Certamente será um marco no município de Iranduba, pois é diferente de tudo que se já viu.

Inclusive por ser o único condo-mínio à beira da conhecidíssima praia de Açutuba”, assegura.

Após o lançamento do con-domínio em Açutuba, a incor-poradora vai iniciar estudos e pesquisas para planejar os próximos lançamentos na re-gião. Kizem afi rma que está otimista em relação ao projeto e acredita no potencial da região. “Sabemos que Manaus já está ‘inchada’ de empreendimentos e que não temos grandes áreas para expansão, seja habitacio-nal ou industrial, ao contrário da região de Iranduba”.

O empresário ainda comen-ta que apesar dos problemas e obstáculos que a região ofe-rece, muitas empresas estão acreditando e fazendo os seus investimentos a longo prazo. “Algumas tiveram receio do novo mercado, mas, todas estão procurando áreas para aproveitarem o mercado que, com certeza, ainda tem muito a oferecer”.

Apesar do receio, as empresas co-

meçam a investir cada vez mais

na construção de imóveis na Região Metropolitana de

Manaus

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2 MANAUS, DOMINGO, 30 DE NOVEMBRO DE 2014

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AÇÃO

Esta é a terceira edição da campanha “Black Week” realizada pela Capital Rossi em Manaus

EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriSérgio Victor

FOTOSArquivo EM TEMPODiego Janatã

REVISÃODernando MonteiroGracycleide Drumond

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

‘Black Week’ com descontos de até 35%Pegando carona no Black

Friday, a Capital Rossi realiza a campanha “Black Week”, ou seja, os descontos na aquisi-ção de imóveis da incorpo-radora serão oferecidos até domingo (30). A semana de descontos promete aquecer a venda de apartamentos prontos para morar e outros com obras em andamento em diversos bairros de Manaus.

Esta é a terceira edição da campanha realizada pela Capital Rossi em Manaus. Du-rante este período, o cliente

aproveita as oportunidades com até 35% de desconto. Os condomínios Vivendas do Aleixo, Life Ponta Negra, Arbo-retto Praças Residenciais, Life Centro, Ideal Torquato e Villa Jardim Torquato, que já estão prontos para morar, também participam da campanha.

Vale ressaltar que todos os outros empreendimentos da incorporadora podem ser adquiridos na Black Week, mas cada um terá descontos específi cos que podem ser consultados e negociados nos

atendimentos realizados em 12 pontos do segundo piso do Amazonas Shopping.

DataO termo Black Friday foi cria-

do no setor de comércio dos Estados Unidos, nomeando a ação de vendas que acontece anualmente em uma sexta-feira após o feriado de Ação de Graças. A data é sempre na quarta sexta-feira do mês de novembro. Este ano, a Black Friday aconteceu na última sexta-feira, dia 28.

LOCAL

Compra de imóvel é o que mais exige esforçoO ideal é juntar o sufi ciente para dar entrada maior e pagar menos juros conseguindo assim, realizar o sonho a casa própria

Comprar a casa pró-pria é, dos objetivos fi nanceiros, o que exi-ge maior esforço e por

um prazo muito mais alongado do que os demais. Em geral, a entrada de um imóvel gira em torno de 20% do valor do bem. Quanto maior a entrada, melhor para o comprador, pois o valor a ser fi nanciado é me-nor. Com menos prestações, pagam-se menos juros. Para um imóvel de R$ 400 mil, a entrada seria de R$ 80 mil. Para alcançar esse valor em 5 anos, seria preciso guardar R$ 1.200 por mês.

Uma estratégia é morar de aluguel durante o período, em vez de dar uma entrada menor no imóvel. “Se o interessado tiver capacidade de pagar R$ 2.400 (ou o dobro do valor a ser guardado mensalmente) em uma parcela, pode encon-trar um imóvel de R$ 1.200 e poupar o restante. Com isso, vai acumulando reserva maior em uma aplicação”, diz o planejador fi nanceiro Valdir Carlos da Silva Jr.

SituaçõsNo entanto, no caso de al-

gum contratempo, ele pode fi car sem lugar para morar.

Caso o futuro comprador more com os pais, a situação melho-ra consideravelmente, com-plementa. Ele pode poupar o dinheiro integralmente e reduzir o tempo que levará para dar entrada no imóvel. Na renda fi xa, as formas de apli-car esse dinheiro vão desde a poupança até LCIs (Letras de

Crédito Imobiliário) e CDBs. Pelo prazo, é possível obter boas taxas e pagar IR menor, no caso dos CDBs.

Os preços de imóveis são reajustados por um índice infl acionário. Por isso, para proteger o valor, deve-se escolher uma aplicação que acompanhe a infl ação. É o caso de títulos do Tesouro Direto como NTN-B (Notas

do Tesouro Nacional - Série B), que têm uma parte de sua remuneração prefi xada e outra atrelada à infl ação.

Outra forma de proteção é comprar cotas de fundos imo-biliários, que são negociadas em Bolsa e, pelo prazo longo, de cinco anos, podem ofere-cer bom retorno ao investidor, afi rma Michael Viriato, profes-sor de fi nanças do Insper.

“Se houver valorização de imóveis no período, ele vai aproveitar o ganho. Além dis-so, há os rendimentos pagos pelos fundos imobiliários, que são isentos de IR”, afi rma. Vale lembrar que, ao vender as cotas dos fundos, o investidor terá que pagar IR se houver ganho de capital.

Mas, para José Eduardo Balian, professor de finan-ças da Faculdade de Admi-nistração da Faap (Fundação Armando Alvares Penteado), o mais recomendado é que o investidor mantenha seu dinheiro na renda fixa. “A finalidade não é ganhar di-nheiro, é alcançar os objeti-vos. Ele pode arriscar e dar errado. Na renda fixa é mais seguro”, avalia.

Por Folhapress Segundo Carlos da Silva, planejador fi nanceiro, no início é preciso morar de aluguel para poupar

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CÁLCULOSQuanto maior a en-trada, melhor para o comprador. Para um imóvel de R$ 400 mil, a entrada seria de R$ 80 mil. Para alcançar esse valor em 5 anos, seria preciso guardar R$ 1.200 por mês

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Os interessados em adquirir um apartamento no Ilha Bella contam com desconto de R$ 50 mil

Bônus para decoração e descontos relâmpago estão entre as oportunidades oferecidas pelas construtoras nesta época

Hora certa de comprarEste fi nal de ano pode ser

um bom momento para compra a casa própria e entrar 2015 no novo

lar. A afi rmação é do presidente Sindicato da Indústria da Cons-trução Civil do Amazonas (Sin-duscon - AM), Eduardo Lopes.

De acordo com ele, é neste pe-ríodo que algumas construtoras oferecem melhores condições de negociação e descontos, de olho no maior poder de compra dos consumidores, que recebem o 13º salário. Em algumas ocasi-ões, clientes podem até sair com o apartamento decorado.

“O cenário é propício para que algumas oportunidades surjam, principalmente entre as cons-trutoras que empreendimentos prontos que costumam oferecer melhores benefícios aos com-pradores.”, enfatizou.

Um bom exemplo de em-presas que apostam em pro-moções e atrativos para os clientes neste fi nal de ano é a SKN Incorporadora, que tem investido suas ações de venda no Ilha Bella Condominium Club, na Ponta Negra.

A empresa está oferecendo um bônus de R$ 50 mil para

qualquer cliente que adquirir uma unidade do Ilha Bela, que está pronto para morar, para serem utilizados na compra de modulados ou até mesmo na decoração do apartamento.

“O cliente poderá utilizar este valor da forma que achar melhor para a decoração de seu novo apartamento e em qualquer loja de sua escolha”, disse o diretor executivo da SKN, Eduardo Han.

De acordo com o empresário, a promoção da incorporadora deve garantir um conforto a mais para os clientes. “Investir

na satisfação dos clientes é sempre uma prioridade para qualquer empresa que quer con-tinuar crescendo”, ressaltou.

Com 18 andares, o empre-endimento recém-inaugurado pela SKN é um dos mais altos da Ponta Negra, sendo quatro apartamentos por andar com plantas que vão de 149 a 169 metros quadrados.

Outra empresa que aposta nesses diferenciais neste fi nal de ano é a Direcional Enge-nharia que este mês realiza a primeira edição da campanha “Operação Black Hour”.

O empreendimento da SKN conta, ao todo, com 18 andares

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Agência rebaixa avaliação de construtoras nacionaisMendes Junior e OAS tiveram notas reduzidas devido às possíveis participações na operação Lava Jato, realizada pela PF

A agência de classifi ca-ção de riscos Standard & Poor’s rebaixou na última semana as ava-

liações das construtoras Men-des Junior e OAS devido aos possíveis desdobramentos do escândalo de corrupção envol-vendo a Petrobras, que está sen-do investigada pela operação Lava Jato da Polícia Federal.

A Standard & Poor’s foi a segunda agência a reavaliar os riscos dessas empresas. No iní-cio da semana, a rival Moody’s havia rebaixado a nota da Men-des Junior e colocado a OAS em perspectiva negativa para possível rebaixamento citando a operação Lava Jato.

O ratings (nota) da Mendes Junior Trading e Engenharia fo-ram rebaixados de “B+” para “B”, notas consideradas medianas na escala da agência. A pers-pectiva para a nota é negativa, o que signifi cada que poderá ser rebaixada novamente.

De acordo com a agência, as atuais investigações sobre corrupção poderiam prejudicar mais a já apertada liquidez da empresa. “Acreditamos que as atuais investigações sobre corrupção envolvendo a Petro-bras e um dos executivos da Mendes Junior sobre alegações de superfaturamento de contra-

tos poderiam pressionar mais a estratégia de refi nanciamento da empresa, impedindo-a de reduzir sua concentração de dívida no curto prazo”, afi rmou a agência, em nota.

No caso da OAS, a nota foi re-baixada de ‘BB-” para “B+”, com a perspectiva também negativa para um possível novo rebai-xamento. “Acreditamos que as

atuais investigações sobre cor-rupção envolvendo a Petrobras e alguns executivos da OAS com relação ao potencial superfatu-ramento de contratos, apesar de serem incertas neste momento, poderiam prejudicar ainda mais a capacidade da empresa para se desalavancar no curto prazo”, afi rmou, em nota.

Por Folhapress No caso da OAS, a nota foi rebaixada de “BB-” para “B+”, com perspectiva também negativa para um novo rebaixamento

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NOTASA empresa Standard & Poor’s foi a segun-da agência a reavaliar os riscos da Mendes Junior e OAS. No início da semana, a rival Moody’s havia rebaixado a nota da Mendes Junior

Nos tempos de infl ação, o pre-ço atormentava o corretor, pois, com os aumentos desenfreados, as vendas eram extremamen-te prejudicadas. Os reajustes eram realizados de forma que clientes potenciais deixavam de comprar, devido a aumentos repentinos no preço.

Mesmo em tempos melho-res, de relativa estabilidade, o fantasma do preço dos imóveis ainda espanta alguns clientes e, consequentemente, assombra corretores despreparados. Nes-ses casos, a resistência do com-prador deve ser rompida com maestria e profi ssionalismo.

Argumentações que ocasio-nalmente sejam utilizadas para justifi car o preço devem ser con-vincentes e expostas com natu-ralidade, deixando transparecer que ele é realmente adequado. Sempre que possível, é preciso afastar a ideia de que o imóvel “custa” um valor X. Trabalhe com outras conotações, enfatizando que o cliente está fazendo um investimento, que a aquisição representa um acréscimo em seu patrimônio ou, ainda, que a compra signifi ca um benefício muito alto em relação ao valor que consta como preço.

A maioria dos consumidores busca uma vantagem na hora do fechamento, para que se sintam psicologicamente vitoriosos. Isto funciona de maneira invo-luntária, portanto a atividade de vendas pressupõe que todo cliente em potencial tentará ob-ter um desconto ou um outro tipo de vantagem sobre o preço. Esta infl uência psicológica do preço nunca deve ser esquecida.

Outro aspecto importante que deve ser trabalhado é a maneira

como o corretor anuncia verbal-mente o preço. Dependendo da entonação de voz e da postura do corretor, o cliente pode ter uma reação negativa.

Assim, baixar a voz ao falar um preço alto, ou elevar o tom de voz a ponto de chamar a atenção de todos os presentes no ambiente, são pecados que às vezes fazem o cliente sentir-se humilhado, ofendido, sensações que podem levá-lo a desistir da compra. O binômio utilidade-pre-ço deve equilibrar-se o máximo possível, pois se há a percepção de que os benefícios oferecidos estão de acordo com o custo, o cliente o achará justo. Melhor ainda se o preço, aos olhos do comprador, for inferior à promes-sa de benefícios. Aí se confi gura o preço vantajoso.

Segurança e naturalidade dão fi rmeza ao corretor nessa hora importante. É preciso dizer o pre-ço de uma só vez, sem colocá-lo acima do real, para depois re-baixá-lo, evitando desconfi ança e fracasso da venda. Se houver objeções, devolva ao cliente com outra pergunta como: “Caro com relação a quê?, o corretor deve substituir a palavra “barato” por “preço especial”, evitar a palavra “caro” e outras que denunciem que o corretor concorda plena-mente com as objeções do cliente, de que o produto não tem qua-lidade porque é barato demais, ou de que, por custar caro, ele está supervalorizado.

Na conclusão do negócio, ex-ponha seu perfi l profi ssional: seja fi rme, positivo e atuante. Sua objetividade será interpre-tada pelo cliente como rapidez e efi ciência. Pense nisso! O seu futuro agradece.

Carlos Cé[email protected]

Infl uências psicológicas do preço

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

Mesmo em tempos melhores, a relativa estabilidade, o fantasma do preço dos imó-veis ainda espanta alguns clientes e, consequen-temente, assombra corretores desespera-dos”

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[email protected]

Arquitetando

Acessórios: os básicos para compor seu ambientePaulo Ricardo

Sachs Atuante no mercado

nacional de móveis e altadecoração

Baús e caixas po-dem dar uma cara nova e colorida e até imprimir sua personalidade, lem-brando ainda da funcionalidade que esse tipo de objeto pode trazer”

Podemos cometer o excesso ao ambien-tar nossa residência, por meio do singu-

lar recurso: acessórios. O que pode deixar seu projeto mais bonito, também pode comprometer o resultado, se você não souber usar o bom senso e equilíbrio. Um abajur deve ser bem escolhido bus-cando sempre o seu estilo.

Exemplo: se sua casa tem móveis mais limpos, neutros e retos, aposte em peças com mais vida. Não vale só a cor, fique atento ao design. Não utilize objetos grandes em ambientes pequenos, eles vão diminuir ainda mais o ambiente. Colorir uma pare-de para contrastar com um objeto da mesma cor, é uma forma bacana e moderna de valorizar ambos.

Mesa de jantar sempre pede um objeto com des-taque ao centro. A designer Regina Medeiros possui uma linha elegante para esse fim, aqui em Manaus. Pode ser encontrado no Ateliê Sandra Santos com exclusividade. Obras de arte estão cada vez mais acessíveis, portan-to, uma escultura ou um bom quadro sempre traz conceito ao ambiente. Ainda, as es-culturas em MDF estão em alta disponibilizando vários acabamentos para compor.

Baús e caixas podem dar uma cara nova e colorida e até imprimir sua perso-

nalidade, lembrando ain-da da funcionalidade que este tipo de objeto pode trazer. Imprescindível, mas de acerto difícil, são as al-mofadas por se tratarem de peças chave, podendo desempenhar o papel de harmonia ou de liderança.

Por exemplo, em um ambiente casual, é melhor usar almofa-das em linho. Para o luxo aposte em lã e cashmere. Glamour? Vá de cetim ou seda. Sofisticação? Use almofa-das barradas. Ainda po-derá haver almofadas com mis-turas de cores e estam-pas já que é uma tendência. Espelho, além de ampliar o ambiente e, segundo o Feng Shui, fi losofi a milenar chinesa, também protege de energias negativas e amplia as positivas. Até um quadro de Romero Britto pode mudar seu ambiente. Tachos, latões, esculturas muito acadêmicas, cromados estão out date, portando dispen-se-os. Aposte em acessó-rios vintage. Boa sorte!

Por exemplo, em um

cetim ou seda. Sofisticação? Use almofa-das barradas. Ainda po-derá haver almofadas com mis-turas de cores e estam-

tendência. Espelho, além de

Sobriedade no dormitório com simetria nos quadros e almofadas

Peça de design diferenciado Ateliê Sandra Santos

Abajur desco-lado da Taçajur

Caixas e baús proporcionam funcionalidade decorativa

Almofadas fl orais: contraste nas cores, equilíbrio do tema, do Ateliê Sandra Santos

Polêmico entre tantos: Rome-ro Britto, viva a vida e a cor no ambiente

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Empresa entrega novo condomínio residencialO empreendimento com ampla área de lazer inclui piscinas, quadra de esportes, brinquedoteca e salão de festas

Com 85% de ocupa-ção, o empreendi-mento da Engeco Construtora, resi-

dencial Family Morada do Sol, foi entregue aos seus moradores na última quin-ta-feira, dia 27. São 128 unidades do residencial, que fi ca localizado em um dos bairros mais valorizados e promissores na economia de Manaus, o Aleixo.

O empreendimento fi ca próximo a três grandes shoppings centers, super-mercados, bancos, colé-gios, faculdades e univer-sidades. “A localização é um dos principais destaques do Family, o que dá maior co-modidade aos seus morado-res”, declarou a gerente de marketing da Engeco, Jória Said Guerreiro.

DisponívelDe acordo com ela, o Fa-

mily Morada do Sol tem ain-da 20 unidades disponíveis aos clientes que procuram aproveitar o fi nal de ano para adquirir um imóvel novo. “Além da localiza-ção num bairro cada vez mais valorizado, o empre-endimento se destaca pelo grande padrão de qualidade

em toda a sua estrutura, que é uma prioridade na Engeco”, ressaltou.

Feito para quem não quer abrir mão do requinte e da comodidade, garantindo assim a máxima confi abili-dade e competitividade no setor da construção civil, o Family possui quatro torres com oito andares, sendo

quatro apartamentos por andar de 76 metros qua-drados, com três quartos sendo um suíte.

O empreendimento ofe-rece ainda uma área de lazer completa, com pisci-nas adulto e infantil, play-ground, quadra de esportes, fi tness, brinquedoteca, sa-lão de festas e churrasquei-ra com forno de pizza. Um dos diferenciais são as áreas de convivência como piscinas, playground, brinquedoteca, churrasqueira e salão de festas

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NÚMEROSFeito para quem não quer abrir mão do requinte e da comodi-dade, o Family possui quatro torres com oito andares cada, sendo quatro apartamentos por andar de 76 me-tros quadrados

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Capital Rossi investe no diferencial de condomíniosA afinidade entre a modernidade e o meio ambiente é facilmente observada no Authentic Recife da construtora

Seguindo uma das ten-dências de arquitetura em todo Brasil, com os famosos “condomí-

nios clubes”, a Capital Rossi traz para Manaus esta pro-posta no Authentic Recife. O empreendimento, que está em fase fi nal de obras, está localizado na Avenida Mário Ypiranga Monteiro, antiga Re-cife, e reúne todos os requisi-tos indispensáveis a este perfi l moderno de imóvel.

Segundo o diretor de negó-cios da Capital Rossi, Henrique Medina, a inclusão de itens como mini golfe, espaço gour-met, fi tness venter by Reebok e SPA, atende as expectativas de um público que busca qua-lidade de vida, porém com o tempo cada vez mais reduzi-do. “Agregar o maior número de itens de lazer e procurar unir cada vez mais as pessoas, tornando as famílias mais pró-ximas e uma convivência mais prazerosa com os vizinhos e amigos”, afi rma o diretor.

A afi nidade entre a moderni-dade e o meio ambiente tam-bém é facilmente observada no Authentic Recife. O pai-sagismo assinado por Neusa Nakata apresenta criativida-de e segue as tendências con-temporâneas para satisfazer

os futuros moradores. A equipe também conta com

a expertise da arquiteta e de-signer de interiores, Maithiá Guedes. “Elas possuem grande experiência no mercado imo-biliário brasileiro, atuando em projetos residenciais e corpo-rativos. Enquanto a Maithiá tem como principal proposta a inovação, o conforto e a

satisfação de seus clientes, Neusa procura agregar solu-ções paisagísticas criativas à arquitetura e seu entorno” acrescenta Medina.

Linha de frenteLocalização, segurança e

conforto. As três característi-cas que são colocadas sempre em primeiro plano no mo-mento da aquisição de um

imóvel são encontradas no Authentic Recife. Próximo a um dos principais shoppings da cidade e do maior hospital de emergência do Amazonas, o condomínio está inserido à rotina do manauara. São colégios, faculdades, hiper-mercados e um amplo corre-dor gastronômico, localizados próximos ao endereço.

“O nome escolhido para o empreendimento é uma home-nagem à antiga Recife (rua), que sempre será lembrada com nostalgia pelos moradores da nobre localização. Além disso, representa o perfi l de pessoas bem sucedidas, autênticas, que buscam morar em um condo-mínio adequado ao seu estilo de vida”, defi ne o diretor.

Para garantir a segurança dos moradores, a portaria será monitorada 24 horas por dia, além disso, o controle do aces-so aos apartamentos será por biometria. O gerente comer-cial da Capital Rossi, Rodrigo Oliveira, acrescenta que a se-gurança é fator de destaque no imóvel. “Nos apartamen-tos, o diferencial é o sistema touchdoor, que consiste em acionar a fechadura da porta por meio do reconhecimento de impressões digitais pré ca-dastradas”, fi naliza.

A área de ginástica é toda equipada com aparelhos novos e conta com assinatura da Reebok

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AMBIENTEO paisagismo do em-preendimento é assina-do por Neusa Nakata e apresenta criatividade, seguindo as tendências contemporâneas para satisfazer os desejos dos futuros moradores do local

Para garantir a segurança dos moradores, a portaria será monitorada 24 horas por dia

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