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MANAUS, DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015 (92) 3090-1017 Miami e Orlando na Casa Nova 2015 Incorporadoras das cidades americanas estarão presentes na feira imobiliária que acontece no mês de abril em Manaus A alta do dólar e a de- saceleração da econo- mia brasileira parecem não afetar o mercado imobiliário estrangeiro para os brasileiros. Segundo dados da Investir USA Expo, o país já ocupa o 4° lugar no ranking de estrangeiros que mais investem em imóveis nos Estados Unidos e 1° lugar entre os que investem no sul da Flórida. O manauense faz parte desse público e vai poder conhecer dois empreen- dimentos americanos que serão apresentados na feira Casa Nova Amazonas 2015 em abril. Daniel Jerusalmi, corretor e di- retor da Elite International Realty, adiantou algumas características dos empreedimentos que estarão na feira – um condomínio de casas em Orlando e um de apartamentos em Miami - e a perspectiva do mercado nos Estados Unidos. “Os brasileiros continuam inves- tindo muito no mercado america- no porque percebem uma forma de diversificar o seu capital e fugir um pouco do risco Brasil. Infelizmente, a insatisfação com o Brasil é muito grande, então, o cliente vê oportunidades nessas cidades que, cada vez mais, se desenvolvem e se valorizam com uma infraestrutura adequada para os negócios”, diz. O Champion’s Gate é um dos empreendimentos que será apre- sentado na feira Casa Nova 2015. Localizado em Orlando, o con- domínio, segundo Jerusalmi, tem a vantagem de estar a apenas 15 minutos da Disney, e próximo a parques e shoppings, podendo ser usado para aluguéis de curta temporada que atendem diversos tipos de clientes nas férias. “Orlando tem mais de 50 mi- lhões de visitantes anualmente. E o Champion’s oferece uma alter- nativa ao hotel, que geralmente é mais caro. Quando não está sendo usado, pode ser alugado e o imóvel se paga, pois, há cinco temporadas na cidade com uma média de ocupação de 65% ao ano”, explica o corretor. Com casas de 255 metros qua- drados e unidades que já vêm com eletrodomésticos e semimobilia- das, o Champion’s também ofere- ce um House Club, que conta com restaurante, academia, brinque- doteca, cinema, piscina, quadras e outros. De acordo com Daniel, as unidades serão comercializadas em uma faixa de US$ 275 mil. “Você se sente como em um resort cinco estrelas. Como são aluguéis de curta temporada, é possível alugar as unidades por até US$ 300 por dia. E não serão apenas os clientes que visitam a Disney, Or- lando tem atrações diversificadas e muitos vão apenas pelo clima. Então, o Champion’s aparece como uma boa opção”. A construtora responsável pelo empreendimento em Orlando também é outro ponto forte. “A Lennar é a segunda maior cons- trutora do país. Se não tem como financiar, eles aceitam apenas 15% de entrada e o resto apenas na entrega das chaves. Eles não precisam do dinheiro do cliente para construir, o que aumenta a credibilidade de que o empreen- dimento será entregue”, afirma o diretor da Elite. Cosmopolita O Terrazas é o empreendimento localizado em Miami. São duas torres em um condomínio fechado, próximo ao aeroporto, hospital e a uma área que está em constante crescimento. “Miami mudou muito nesses últimos anos. Houve uma crise econômica e todos os espe- cialistas diziam que a recuperação viria em dez anos, mas a cidade se recuperou em quatro. Hoje, existe uma infraestrutura de logística que acompanha o crescimento da cidade, gerando emprego e valorizando áreas como o bairro Downtown, que fica próximo ao Terrazas. Miami também cresceu como destino cultural e hoje já é uma cidade cosmopolita, o que aumenta o público-alvo dos alu- gueis”, declara o profissional. As unidades oferecem metra- gens de 70 até 145 metros qua- drados, com uma estrutura de condomínio que oferecem várias opções ao cliente. Os apartamen- tos serão comercializados em uma faixa de US$ 270 mil. “Aqui há mais uma oportunidade do cliente brasileiro diversificar seu capital. Devido ao crescimento da cidade, temos emprego gerado no porto, então temos esse público queren- do alugar. Com o hospital, temos médicos e residentes procurando casas. Temos o aeroporto, então, pilotos e comissários de bordo também procuram. É um ótimo investimento”, aponta Jerusalmi. Outras vantagens do empre- endimento é estar localizado em frente a um parque natural pro- tegido e ao lado do rio que corre pela cidade de Miami. “São duas áreas protegidas onde não se pode levantar construções. Isso signifi- ca vistas protegidas. Além disso, a área ao redor do rio está crescen- do com outros empreendimentos, isso valoriza o Terrazas”, diz. Evento A Casa Nova Amazonas acon- tece entre os dias 10 e 12 de abril, no Centro de Convenções Vasco Vasques, ao lado da Are- na da Amazônia. O evento vai contar mais de 30 estandes de nomes como Capital Rossi, PDG, Patrimônio e Colméia e outros. Os empreendimentos encontrados poderão apresen- tar valores a partir R$ 300 mil até R$ 4 milhões. EXTERIOR A Elite International Realty é uma imobili- ária especializada no mercado brasileiro e, segundo Daniel Jeru- salmi, a Casa Nova é uma oportunidade de mostrar como funciona a compra no exterior O empreendimen- to Champion’s Gate, de Orlan- do, nos Estados Unidos também estará na feira DIVULGAÇÃO

Salão imobiliário - 8 de março de 2015

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015 (92) 3090-1017

Miami e Orlando na Casa Nova 2015Incorporadoras das cidades americanas estarão presentes na feira imobiliária que acontece no mês de abril em Manaus

A alta do dólar e a de-saceleração da econo-mia brasileira parecem não afetar o mercado

imobiliário estrangeiro para os brasileiros. Segundo dados da Investir USA Expo, o país já ocupa o 4° lugar no ranking de estrangeiros que mais investem em imóveis nos Estados Unidos e 1° lugar entre os que investem no sul da Flórida. O manauense faz parte desse público e vai poder conhecer dois empreen-dimentos americanos que serão apresentados na feira Casa Nova Amazonas 2015 em abril.

Daniel Jerusalmi, corretor e di-retor da Elite International Realty, adiantou algumas características dos empreedimentos que estarão na feira – um condomínio de casas em Orlando e um de apartamentos em Miami - e a perspectiva do mercado nos Estados Unidos.

“Os brasileiros continuam inves-tindo muito no mercado america-no porque percebem uma forma de diversifi car o seu capital e fugir um pouco do risco Brasil. Infelizmente, a insatisfação com o Brasil é muito grande, então, o cliente vê oportunidades nessas cidades que, cada vez mais, se

desenvolvem e se valorizam com uma infraestrutura adequada para os negócios”, diz.

O Champion’s Gate é um dos empreendimentos que será apre-sentado na feira Casa Nova 2015. Localizado em Orlando, o con-domínio, segundo Jerusalmi, tem a vantagem de estar a apenas 15 minutos da Disney, e próximo a parques e shoppings, podendo ser usado para aluguéis de curta temporada que atendem diversos tipos de clientes nas férias.

“Orlando tem mais de 50 mi-lhões de visitantes anualmente. E o Champion’s oferece uma alter-nativa ao hotel, que geralmente é mais caro. Quando não está sendo usado, pode ser alugado e o imóvel se paga, pois, há cinco temporadas na cidade com uma média de ocupação de 65% ao ano”, explica o corretor.

Com casas de 255 metros qua-drados e unidades que já vêm com eletrodomésticos e semimobilia-das, o Champion’s também ofere-ce um House Club, que conta com restaurante, academia, brinque-doteca, cinema, piscina, quadras e outros. De acordo com Daniel, as unidades serão comercializadas em uma faixa de US$ 275 mil. “Você se sente como em um resort cinco estrelas. Como são aluguéis de curta temporada, é possível alugar as unidades por até US$ 300 por dia. E não serão apenas os clientes que visitam a Disney, Or-lando tem atrações diversifi cadas e muitos vão apenas pelo clima. Então, o Champion’s aparece como uma boa opção”.

A construtora responsável pelo empreendimento em Orlando

também é outro ponto forte. “A Lennar é a segunda maior cons-trutora do país. Se não tem como fi nanciar, eles aceitam apenas 15% de entrada e o resto apenas na entrega das chaves. Eles não precisam do dinheiro do cliente para construir, o que aumenta a credibilidade de que o empreen-dimento será entregue”, afi rma o diretor da Elite.

CosmopolitaO Terrazas é o empreendimento

localizado em Miami. São duas torres em um condomínio fechado, próximo ao aeroporto, hospital e a uma área que está em constante crescimento. “Miami mudou muito nesses últimos anos. Houve uma crise econômica e todos os espe-cialistas diziam que a recuperação viria em dez anos, mas a cidade se recuperou em quatro. Hoje, existe uma infraestrutura de logística que acompanha o crescimento da cidade, gerando emprego e valorizando áreas como o bairro Downtown, que fi ca próximo ao Terrazas. Miami também cresceu como destino cultural e hoje já é

uma cidade cosmopolita, o que aumenta o público-alvo dos alu-gueis”, declara o profi ssional.

As unidades oferecem metra-gens de 70 até 145 metros qua-drados, com uma estrutura de condomínio que oferecem várias opções ao cliente. Os apartamen-tos serão comercializados em uma faixa de US$ 270 mil. “Aqui há mais uma oportunidade do cliente brasileiro diversifi car seu capital. Devido ao crescimento da cidade, temos emprego gerado no porto, então temos esse público queren-do alugar. Com o hospital, temos médicos e residentes procurando casas. Temos o aeroporto, então, pilotos e comissários de bordo também procuram. É um ótimo investimento”, aponta Jerusalmi.

Outras vantagens do empre-endimento é estar localizado em frente a um parque natural pro-tegido e ao lado do rio que corre pela cidade de Miami. “São duas áreas protegidas onde não se pode levantar construções. Isso signifi -ca vistas protegidas. Além disso, a área ao redor do rio está crescen-do com outros empreendimentos, isso valoriza o Terrazas”, diz.

EventoA Casa Nova Amazonas acon-

tece entre os dias 10 e 12 de abril, no Centro de Convenções Vasco Vasques, ao lado da Are-na da Amazônia. O evento vai contar mais de 30 estandes de nomes como Capital Rossi, PDG, Patrimônio e Colméia e outros. Os empreendimentos encontrados poderão apresen-tar valores a partir R$ 300 mil até R$ 4 milhões.

EXTERIORA Elite International Realty é uma imobili-ária especializada no mercado brasileiro e, segundo Daniel Jeru-salmi, a Casa Nova é uma oportunidade de mostrar como funciona a compra no exterior

O empreendimen-to Champion’s Gate, de Orlan-do, nos Estados Unidos também estará na feira D

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EXPEDIENTEEDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriSérgio Victor

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

Caixa Econômica suspende programa A Caixa Econômica Fede-

ral confi rmou a suspensão do programa Minha Casa Me-lhor, que facilita a compra de móveis e eletrodomésticos. O banco informou que novas contratações estão sendo dis-cutidas para uma outra fase do programa, mas não informou detalhes nem prazos. Para os benefi ciários que já têm car-tão referente a contratos em

vigor não haverá mudanças.Lançado em 2013, o pro-

grama facilita a aquisição de bens conforme as neces-sidades das famílias inscritas no Minha Casa, Minha Vida. A Caixa oferece a cada be-nefi ciário do programa habi-tacional do governo crédito subsidiado de até R$ 5 mil para compra de móveis e eletrodomésticos, a juros de

5% ao ano e prazo de 48 meses para pagamento.

“Novas contratações do Minha Casa Melhor estão sendo discutidas no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida fase 3. Os car-tões referentes a contratos já realizados continuam ope-rando normalmente”, destaca a Caixa em nota.

Por Agência Brasil

NACIONAL

A Caixa Econômica oferecia a cada benefi ciário do programa habitacional crédito de até R$ 5 mil

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Setor promove campanhasDevido ao grande estoque, empresas do ramo imobiliário de São Paulo estão realizando promoções para dar fi m aos empreendimentos “encalhados”. Segundo pesquisa, existem imóveis que não foram vendidos 3 anos após seu lançamento

Em busca de clientes, construtoras, incor-poradoras e imobili-árias começam a se

movimentar com ofertas de descontos em imóveis para zerar as unidades em estoque em São Paulo. Segundo o Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário), a capital pau-

lista teve, no ano passado, 27.255 unidades novas, que não foram vendidas até 3 anos depois do lançamento. É o maior número desde 2004, início da série histórica.

Para imobiliárias e ana-listas ouvidos pela repor-tagem, o ano será de lan-çamentos em baixa -com

queda de 10% neste ano, de acordo com previsões do Se-covi - e de um maior esforço do setor para vender essas unidades em estoque.

A Tecnisa, por exemplo, oferece descontos de até R$ 60 mil, pela promoção “Mega Bônus”. Há ofertas de imóveis em bairros como

Sacomã (Zona Sul), Vila Ma-ria (Zona Norte) e Tatuapé (Zona Leste), em São Paulo, e cidades da Região Me-tropolitana, como Osasco e Guarulhos. Os descontos vão até 28 de abril.

Neste fi m de semana, a PDG promove a segunda edi-ção da campanha “Na Pon-

ta do Lápis”, que promete descontos de até R$ 500 mil. Em São Paulo, vão ser oferecidos descontos de até R$ 320 mil em imóveis de até 266 metros quadrados.

A imobiliária Lopes iniciou uma campanha que dá des-contos de até 32% em imó-veis em São Paulo e cidades

da região metropolitana. A ação, batizada de “Preços que Deixaram Saudades”, terá ofertas de unidades de um a quatro dormitórios, na planta e já construídos, em bairros como Saúde (Zona Sul), Tatuapé e Vila Mada-lena (Zona Oeste).

Por Folhapress

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3MANAUS, DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015

Decoração aliada ao lazerÁreas externas podem ser decoradas e proporcionar ainda mais conforto e relaxamento. Preocupação com o piso ideal, móveis que resistam aos efeitos naturais e tantos outros detalhes são indispensáveis para o bom funcionamento do espaço

As áreas externas podem proporcionar prazer e conforto ao morador e, aliadas a uma boa

decoração, conseguem repre-sentar o estilo do proprietá-rio, ao mesmo tempo em que satisfazem as necessidades apresentadas ao arquiteto e decorador. O profi ssional Ed-gard Noronha conversou com o EM TEMPO para dar dicas sobre como agir no momento de decorar espaços de lazer.

“Tudo vai depender do pro-jeto que o profi ssional vai apresentar ao cliente por meio de um programa de necessi-dades. Ele irá passar essas in-formações relatando o que ele deseja nesse espaço: confor-to, interação com a natureza, relaxamento, descanso, lazer, etc. São fatores importantes que vão nortear os rumos de uma decoração condizente com aquilo que ele necessita”, explica Noronha. “A grande maioria quer um ambiente que possa reunir amigos e família para momentos de lazer e descontração. A partir daí, se busca organizar esse espaço com essa conformidade”, diz

O profi ssional aconselha que antes de escolher o mobiliá-rio desses espaços, é preciso identifi car as características do ambiente. “As varandas geral-mente têm uma confi guração onde há espaços cobertos e descobertos. Nos casos em que não há isolamento com vidro ou qualquer outro material, o cuidado com a escolha dos mó-veis deve ser ainda maior, visto que ultimamente o móvel de área externa é preparado para resistir às mudanças do clima. É preciso certo cuidado para mantê-los em boa qualidade de uso”, aponta.

Fibras sintéticas, madeira tratada, alumínio com pintura especial e tecidos com aca-

bamentos diferenciados fazem o diferencial desses móveis, segundo Noronha. “Lembran-do sempre que quando não está sendo utilizado, é preciso guardar as partes em tecido e deixá-las protegidas do clima. Já os móveis precisam ser co-bertos com alguma proteção para manter a integridade dos mesmos”, acrescenta.

Na hora de escolher o piso para o acabamento desses am-bientes, o profi ssional levanta dois fatores principais que de-vem ser levados em conta pelo morador: a integração com a área interna (se houver) e a exposição ao ar que vem de fora. “Não se deve utilizar os mesmos

materiais da sala se eles não oferecerem resistência contra agentes naturais como a chuva, o sol, a poluição, o vento, o calor e a umidade. É indicado o uso de materiais de alta durabilidade e fácil manutenção, isto é, pouco porosos, como porcelanato na-tural, emborrachados, fi bras e couros sintéticos e alumínio. Pisos muito polidos podem se tornar escorregadios e, por isso, não são bem-vin-dos, assim como madeiras que não tenham recebido tratamento para água”.

Para as cores, Noronha acon-selha que o tom predominante depende da proposta a ser uti-lizada. “Eu sempre busco usar

tons neutros, tanto no revesti-mento de piso quanto nas cores utilizadas nas paredes. Minha dica é optar por materiais na-turais ou que imitam os natu-rais. As cores escolhidas para tecidos e madeiras também precisam ser semelhantes, para haver uma harmonia no local, já que o ponto principal do am-biente pode ser o paisagismo ou mesmo a piscina”, afi rma.

Entre o acessórios que po-dem ser utilizados em varan-das ou na área de piscinas, há fl oreiras com espécies diferen-ciadas, tapetes de sisal, rolos de PVC, toldos articulados, móveis de ferro ou madeira de demolição, lanternas com velas, almofadas de tecido e fi bra natural, pufes, poltronas de fi bra natural, bandejas de materiais naturais, ombrelo-nes, vasos de cerâmica natural ou cerâmicos. “Os rolos ser-vem para fechar a varanda e preservar os móveis do clima, assim como as pessoas que estejam no local. As lanter-nas com velas criam um clima mais aconchegantes. Podem ser usados, também, lembran-ças ou souvenires de viagens, ou tudo aquilo que remeta a algo importante para ser visto. São inúmeras as opções e elas devem estar em harmonia com tudo que foi utilizado”.

Por último, Noronha revela que o segredo é manter sem-pre o bom senso na escolha dos itens que vão fi gurar nas áreas externas. “O que preva-lece sempre é o bom senso, visto que o morador precisa buscar harmonia com o que foi escolhido para a casa, des-de os móveis, a padronagem utilizada, cores, acabamentos até o que está no entorno do local. Seguindo isso, o mora-dor terá uma área que cumpre com a sua função de relaxar e de dar conforto”.

CUIDADOSOs móveis, apesar de apropriados para sol e chuva, devem ser mantidos em locais seguros após seu uso. Ainda mais se eles tiverem elementos com tecidos, no caso de poltronas e pufes

Acessórios podem ser utilizados conforme o gosto do cliente, mas mantendo a harmonia

O piso não deve ser muito polido, caso contrário, se torna escorregadio e pode causar acidentes

As áreas exter-nas merecem

um cuidado todo especial

com pisos e móveis

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No Brasil há centenas de tipos de contrato que na maioria são regulados pelo Código Civil. De forma ilógica vemos todos os me-ses a mídia afi rmar que o “IGP-M é a infl ação do aluguel”, ignorando que este índice é composto por dezenas de itens, como alimen-tos, vestuário, salários, combus-tível, energia elétrica, transpor-te e outros que têm peso bem superior à variação do aluguel, o qual está incluso no subitem habitação, que é mais amplo.

Para entender melhor, o IGP-M da Fundação Getúlio Vargas (FGV) é formado pela ponderação de três índices: o IPA-M (Índice de Preços por Atacado – Mercado ) com o peso de 60%; o IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor – Mercado) com o peso de 30%, sendo que neste, o setor Habi-tação tem o peso de 25,17% e dentro deste percentual, o aluguel representa apenas 4,25% e o INCC-M (Índice Nacional do Custo da Construção), que representa 10% do total do IGP-M. No fi nal, o resultado é que o aluguel re-presenta apenas 1,27% da com-posição do IGP-M, o que resulta ser ilógico dizer que ele seja o índice do aluguel, pois 98,73% de sua composição refere-se a outros produtos e serviços.

O fato do IGP-M ser utilizado como indexador em milhares de contratos de aluguel não justifi ca o título de “índice do aluguel”, pois vários outros índices são também utilizados, especialmen-te no boom imobiliário, ocasião em que os imóveis subiram entre 14% a 25% ao ano, no período de 2007 a 2013. Dessa forma, milhões de contratos não utiliza-ram o IGP-M, pois a sua variação muito baixa nos anos de 2011

e 2014 agravaria o prejuízo do credor, no caso, o locador.

Assim, foram utilizados outros índices que medem a infl ação de forma a amenizar essa defasa-gem. A opção por outros índices foi uma prática plenamente legal e justa, já que nem se fosse apli-cado o maior índice de infl ação, este não atualizaria o valor do aluguel conforme seu preço real de mercado, pois este subiu mais que o dobro dos referidos índices. Por isso, observamos decrésci-mos nas ações de despejo por “denúncia vazia” e de revisionais de aluguel entre locadores e in-quilinos nos últimos anos.

O IGP-M, variou 0,27% em fe-vereiro, abaixo tanto de janeiro (0,76%) como de igual mês do ano passado (0,38%). Foi a menor taxa para fevereiro em três anos. Em 12 meses, o índice está acu-mulado em 3,86%. Um ano atrás, somava 5,76%. O INCC passou de 0,70%, em janeiro, para 0,50%. Atinge 6,8% em 12 meses.

Ao analisarmos que os ín-dices variam e que não há uma relação expressiva deles com a variação específi ca dos preços dos aluguéis, cabe aos contratantes eleger um ou mais índices e defi nirem no contrato como será realizado o reajuste, pois a lei autoriza ampla possibilidade de escolha. É consagrada na locação a liberdade de contratar o rea-juste, podendo ser aplicado a maior variação do índice legal. A única restrição é que o rea-juste de aluguel não seja por prazo inferior a 12 meses, po-dendo o contrato estipular que será menor esse período, desde que a lei no futuro venha a permitir. Pense nisso!

Carlos Cé[email protected]

IGP-M é a infl ação do aluguel

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

O IGP-M é formado pela pon-deração de três índices: o IPA-M, o IPC-M e o INCC-M. No fi nal, o resul-tado é que o aluguel represen-ta apenas 1,27% da composição do IGP-M, o que resulta ser ilógico dizer que ele seja o índice do aluguel”

Associação pede isenção de ICMS no Rio de Janeiro A Assaerj discutiu a gestão de resíduos da construção civil no seminário “Gestão de Resíduos de Construção e Demolição”

O presidente da As-sociação dos Ater-ros e Resíduos da Construção Civil do

Estado do Rio de Janeiro (As-saerj), Helcio Maia, defendeu na última semana, a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para produtos recicla-dos da construção. O objetivo é torná-los mais competitivos. A associação discutiu a gestão de resíduos da construção civil no seminário “Gestão de Resí-duos de Construção e Demoli-ção – Da geração à disposição fi nal adequada”.

Maia, considera “injusto” que pedreiras, por exemplo, sejam, taxadas em 6%, en-quanto os aterros pagam 19%. “Essa diferença de 13 pontos percentuais gera um custo considerável. Assim, de-senvolve-se um círculo vicioso que faz com que o agregado reciclado seja menos atraente para as empresas.”

A desoneração foi discutida na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e já foi aprovada, mas falta a adap-tação do texto a uma emenda para que ele seja encaminha-do à sanção do governador Luiz Fernando Pezão.

Após a abertura do semi-

nário, Maia também cobrou mais fi scalização das trans-portadoras de resíduos, com a modernização das ferramentas de controle. “Ele (transporta-dor) cobra pelo transporte, mas quem garante que ele joga no lugar certo? Hoje, o controle é todo por papelzinho, assinatura e carimbo, em vez de ser infor-matizado”, lamentou ele.

O coordenador municipal da Coordenadoria Geral de Con-trole Ambiental, João Eustáquio, também participou do evento, e disse que as empresas privadas também têm de ser cobradas para que reutilizem os resídu-os da construção civil: “isso já existe em obras públicas, mas ainda não está avançando em obras privadas”, afi rmou.

Por Agência Brasil A ideia é isentar o ICMS de produtos reciclados da construção, no Rio de Janeiro, com o objetivo de torná-los mais competitivos

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PERÍODOA desoneração do ICMS foi discutida na Assem-bleia Legislativa do Es-tado do Rio de Janeiro e já foi aprovada, mas falta a adaptação do texto a uma emenda para que ele seja envia-do para sanção

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5MANAUS, DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015

[email protected]

Arquitetando

Tendências e estilos em altaPaulo Ricardo

Sachs atuante no mercado

nacional de móveis e altadecoração

Construindo a casa dos sonhos, leva-se sem-pre em conta o estilo de vida de cada um.

Há quem sempre se interesse pelas casas dos anos 30, 40, 50 e 60. Aí vem o vintage estilo de vida, voltado para épocas passadas. Tudo que existiu em décadas passadas pode ser considerado vintage, como objetos, peças e móveis.

Retrô é quando o objeto foi fabricado nos dias atuais com design antigo. Já o antigo é algo de outra década, que pode ou não se encaixar como objetos que sirvam para compor um ambiente. O antigo é aquele que se guarda, com valor emocional. O vintage é aquela solução que você busca por algo diferente. Pode ser aplicado em objetos, porta-retratos, lustres, papel de parede ou palheta de cores.

O retrô é mais fácil de ser usado já que se pode mandar executar móveis apenas tendo como referência outra época. Na decoração retrô, além dos móveis inspirados em relei-tura, é possível aplicar cores vibrantes, sempre muito pre-sentes. O antigo está mais vol-tado aos móveis mais escuros, com estampas antigas mais presentes, com detalhes como puxadores artesanais.

Dentro deste estilo encontra-mos a decoração antiga que imita a realeza, em tons mais claros que são encontrados em móveis com detalhes doura-dos, madeiras pintadas nesta

paleta. O chic é saber misturar os estilos, já que todos po-dem conviver pacifi camente. Um profi ssional da área deve ser contratado para o acerto do equilíbrio.

Neste 2015, o que vem forte é o ikat, tipo de tecelagem artesanal cuja característica são os fi os tingidos antes de serem tecidos, em estampas para estofados. Revestimentos devem manter a unidade em toda casa. Tijolinhos de olaria reaproveitados combinados com algodão cru e a cor do ano: marsala.O cinza claro tornou-se o branco dos estofados. Um show de tendências!

O grande job de um profi ssional é saber como e quando mistu-rar a tendência e o gosto do cliente”

Clássico realeza: afrescos, piso e parede, dourado, tons claros e elegantesMóveis vintage: cômodas bombês, forte representação

Tijolinhos, algodão cru: reaproveitamento da olaria Dourado é detalhe do antigo

Detalhe vintage: uma simples geladeira de época, é um must do vintage

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ÃOClássico realeza: afrescos, piso e parede, dourado, tons claros e elegantes bombês, forte representação

O charme de um estofado retrô, na cor da tendência: cinza

Almofada: deta-lhe retrô

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Caem vendas de materiaisFoi o 11º resultado negativo consecutivo, segundo o balanço mensal da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção. Diante do desaquecimento, as ofertas de trabalho do setor acabaram encolhendo e caindo para 12,6%

A indústria nacional de materiais de constru-ção registrou queda de 11,5% no fatura-

mento em janeiro, na compa-ração com o mesmo mês no ano passado, já descontado o efeito infl acionário do perí-odo. Em relação a dezembro de 2014, as vendas recuaram 2,9%. Os dados referem-se às vendas da indústria para o comércio varejista.

O resultado acumulado de fevereiro de 2014 a janeiro deste ano apresentou queda queda de 7,6% em relação aos 12 meses anteriores, ou seja, de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014.

Foi o 11º resultado nega-tivo consecutivo, segundo o balanço mensal da Associa-ção Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Diante do desa-quecimento, as ofertas de trabalho no setor encolhe-ram. O nível de emprego foi 12,6% menor do que em janeiro de 2014 e 6,7% in-ferior a dezembro.

ProjeçãoApesar desse desempenho,

a Abramat manteve a proje-ção de uma pequena recu-peração nos próximos meses com crescimento no ano de 1%. A entidade, porém, aler-tou que essa previsão foi calculada sem considerar a retirada dos incentivos fi scais

do governo federal.“(O resultado embute a

expectativa) de expansão nos investimentos do pro-grama Minha Casa, Minha Vida, melhoria do nível de atividade das construtoras, manutenção dos programas de emprego e renda e câmbio mais desvalorizado, (fatos) que difi cultam a importação de materiais”, destaca nota da Abramat.

Em janeiro, ocorreu mais

procura por materiais bási-cos do que procura por itens de acabamentos. As vendas dos materiais básicos cres-ceram 0,3% sobre dezembro, mas caíram 14,2% na com-paração com o mesmo mês de 2014. Já o faturamento com os materiais de acaba-mento foi 8,8% menor do que em dezembro e 7,7% abaixo do registrado em janeiro do ano passado.

Por Agência Brasil Apesar desse desempenho, a Abramat manteve a projeção de uma pequena recuperação nos próximos meses, crescendo 1%

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PROCURAEm janeiro ocorreu mais procura por ma-teriais básicos do que procura por itens de acabamentos. As ven-das cresceram 0,3% sobre dezembro, mas caíram 14,2% na com-paração com 2014

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7MANAUS, DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015

REPRODUÇÃ

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O consumidor final, seja síndico ou o próprio morador, pode adquirir peças para os elevadores diretamente do site

A fabricante ThyssenKrupp Elevadores cria loja virtual para atender pedido de consumidor fi nal

Fabricante inova com loja on-line e especifi ca foco

Diante da verticali-zação das cidades, o mercado de pres-tação de serviços

de assistência técnica em ele-vadores cresce a cada ano. Hoje, no país, são cerca de 320 mil elevadores instala-dos, e que precisam passar por manutenções periódicas para ter seu funcionamento regularizado e seguro.

Um dos fatores que garan-tem o bom funcionamento do elevador e a vida útil do equipamento é a reposição de peças originais de fábrica devido a desgastes ou repa-ros. Um universo de cerca de 50 mil itens entre compo-nentes mecânicos, elétricos e eletrônicos.

Com 70 anos de atuação neste mercado, a fabrican-te ThyssenKrupp Elevadores percebeu que existia um gap entre a empresa e o consumi-dor fi nal, ou seja, o morador de condomínio que pode ser síndico do prédio ou o morador. Para atender estes clientes, a empresa criou uma loja on-line hospedada no site da empresa, por meio da qual todos os interessados podem comprar peças originais de fábrica.

SolicitaçãoNa loja é possível encontrar

vários componentes do ele-vador divididos por catego-rias: acessibilidade, cabina, casa de máquinas, caixa de corrida, poço e pavimento. Caso algum componente não seja localizado, basta fazer a solicitação pelo próprio site, que a área de logística dará um feedback.

“Isso acontece, principal-mente, quando a pessoa não conhece o universo do ele-vador, como um profi ssional de outra área que é síndico do prédio onde mora”, ates-ta Sandro Buzzetto, gerente de logística da ThyssenKrupp Elevadores. Segundo ele, ten-do em mãos o nome da peça e sabendo qual o tipo do eleva-dor instalado, a empresa tem como dar suporte ao cliente no momento da compra.

Esta orientação é importan-te, pois, na maioria das vezes, o síndico ou a administradora delega essa função à empresa que presta a manutenção dos elevadores. O grande desafi o, nesses casos, é identifi car se a empresa trabalha com peças de origem duvidosa ou que não são originais.

Se não forem originais, os riscos para os condomínios vão desde a falta de segurança com relação ao desempenho do elevador até responder judi-cialmente por danos causados ao imóvel ou às pessoas trans-portadas. “Infelizmente, existe um mercado paralelo de peças de elevadores furtadas que são vendidas sem nota fi scal. Uma prática criminosa que deve ser coibida pelos condo-mínios e seus responsáveis”, explica Buzzetto.

O prazo de entrega dos componentes por meio do e-commerce da ThyssenKrupp Elevadores varia, porém exis-te um padrão para cada um

deles. Em média, para pro-dutos em estoque, o pedido é entregue em até sete dias para qualquer lugar do Brasil. O preço praticado é competi-tivo, garantindo a viabilidade do negócio. Para conhecer a loja on-line acesse: http://loja.thyssenkruppelevado-res .com.br/s ite/content/home/default.aspx.

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8 MANAUS, DOMINGO, 8 DE MARÇO DE 2015

Pesquisadores incentivamlinha de crédito para casasPara professor, esse modelo de microgeração distribuída, com a instalação de painéis nas casas, é bem promissor

Pesquisadores bra-sileiros em energia solar defendem a criação, pelo gover-

no, de linhas de crédito es-pecial para a aquisição de equipamentos e a instalação de energia solar fotovoltai-ca (que transforma energia solar em energia elétrica) em residências. O tema foi discutido durante a 1ª Esco-la Internacional de Energia Solar, que ocorreu na última semana na Universidade de Brasília (UnB).

Para o professor da UnB Rafael Shayani, um dos organizadores do evento, esse modelo de microge-ração distribuída, com a instalação de painéis nas casas, é bem promissor, pois não ocupa grandes áreas como as usinas solares, e o excedente de energia é enviado à rede pública, em um sistema de compensa-ção. “Poucas pessoas sabem disso, é como se o relógio rodasse para trás. Com essa expectativa de que a energia

elétrica vai subir 40%, a solar não vai fi car mais tão cara, se houver subsídio do governo”, disse.

Shayani explica que isso não vai ocorrer da mesma forma em todo o país. Se-gundo ele, em Minas Gerais, por exemplo, há mais procu-ra porque é um estado com incidência solar favorável e onde o preço da concessio-nária de energia é mais alto, então o retorno do investi-mento será mais rápido.

Segundo o professor da Universidade Federal de Santa Catarina Ricardo Rüther, investir em geração de energia não é papel do consumidor fi nal, mas é ele

quem acaba pagando a con-ta, então precisa de condi-ções de fi nanciamento. “É um assunto que não está bem equacionado no Brasil. O fi nanciamento é o gargalo. Comparando com a indústria automobilística, se o consu-midor é bom pagador, hoje ele sai da concessionária com carro fi nanciado até com juro zero. Como consumidor de energia elétrica, todo mundo é bom pagador, então por que não posso entrar em uma loja e sair com um contrato, para inclusive gerar recursos para pagar um telhado solar?”

Rüther explica que o inves-timento em um sistema de energia solar fotovoltaica é

maior que no de aquecimento solar, usado geralmente em chuveiros, e pode variar de R$ 12 mil a R$ 15 mil, de acordo com a média de consumo das famílias. O retorno fi nanceiro desse sistema vai variar de cinco a dez anos, com o uso de um equipamento que vai durar 25 anos em média.

De acordo com o professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Fernan-do Martins, o Brasil já tem regulamentação para o uso dessa energia, então as pes-soas só dependem de mais incentivo e informação. “O benefício é a longo prazo, com o tempo as famílias vão economizar e ajudar o país a enfrentar uma crise hídri-ca, consumindo a energia da própria residência, enquanto os reservatórios possam ser enchidos”, disse.

NúmerosDados da Agência Na-

cional de Energia Elétrica (Aneel) indicam que existem

hoje no Brasil 317 empre-endimentos em operação gerando energia solar fo-tovoltaica, com potência de 15,1 mil kilowatts (kW), 0,01% da energia utilizada no país. As usinas hidrelé-tricas produzem 62,55% da energia consumida.

Essa foi a primeira de três escolas internacionais, um projeto que envolve várias instituições para a dissemi-nação do conhecimento das tecnologias de energias re-nováveis. “Tivemos um públi-co de 300 pessoas, a maioria estudantes. A ideia da escola é fomentar a capacitação de recursos humanos. A escola está desmistifi cando o uso da energia solar. O Brasil tem uma visão conservadora, talvez pouco inovadora, que ninguém vai saber usar, mas existem dezenas de países que já a utilizam há 25 anos”, disse Rafael Shayani.

Para Rüther, apesar dos incentivos do governo e dos projetos estratégicos da Aneel, essa é uma área

muito carente de mão de obra. “Precisamos dessa massa crítica. Essas novas gerações incluem os toma-dores de decisões do futuro, que vão, então, fazer isso de forma mais acertada.”

Fernando Martins expli-ca que os impactos am-bientais da geração foto-voltaica são bem menores do que de qualquer fonte de energia. “Mesmo uma grande usina fotovoltaica não traz mais danos que uma hidrelétrica, conse-guimos a mesma energia com área muito menor e podemos também usá-la para outros fi ns, por exem-plo, se a área tiver também um potencial eólico. Uma forma não prejudica a ou-tra, existem tecnologias de aproveitamento.”

“O importante é deixar cla-ro que o Brasil tem recursos renováveis sufi cientes para atender à demanda de ener-gia elétrica do país”, argu-mentou Martins.

Por Agência Brasil

As possíveis linhas de crédi-to são exclusi-vamente para residências

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