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SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016 1

SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016 - SAEB - Sociedade de ... · 10 Anestesia Solidária da SBA Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) ou Brainstem Evoked Response Audiometry

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SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016

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BAHIANEST é uma publicação da SAEB - Sociedade de Anestesiologia do Estado da Bahia em parceria com a COOPANEST-BA - Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas Estado da Bahia. Presidente - Dra. Vera Lúcia Fernandes de Azevedo - CREMEB 8363 | Vice-presidente - Dr. Macius Pontes Cerqueira - CREMEB 11533 | Secretário Geral - Dr. Elio Ferreira de Oliveira Júnior - CREMEB 18665 | 1º Secretário - Dr. Vinícius Sepúlveda Lima - CREMEB 21749 | 1º Tesoureiro - Dr. Hugo Eckener Dantas de Pereira Cardoso - CREMEB 15709 2ª Tesoureira - Dra. Ana Cláudia Morant Braid - CREMEB 9622 | Diretor de Defesa Profissional - Dr. Aurino Lacerda Gusmão - CREMEB 7182 | Diretora Científica - Dra. Liana Maria Torres de Araújo Azi - CREMEB 18383 | Presidente da COOPANEST-BA Dr. Carlos Eduardo Aragão de Araujo CREMEB 3.811 | Responsável pela revista: Dra. Vera Lúcia Fernandes de Azevedo - CREMEB 8363 | Textos e Edição Cinthya Brandão Jornalista DRT 2397 www.cinthyabrandao.com.br | Designer Gráfico Carlos Vilmar www.carlosvilmar.com.br | Fotografias Cinthya Brandão Tiragem 800 exemplares | Impressão Cartograf

12 O mundo através das lentes de um anestesiologista...

5 Jornada Baiana de Anestesiologia completa sua 28ª edição

8 Protocolo ERAS atrai grande público em Sessão de Atualização

ÍNDICE BAHIANEST

17 COOPANEST-BA apresenta novo sistema

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16 HSA recebe a Campanha Anestesia Solidária da SBA10 Potencial Evocado Auditivo

de Tronco Encefálico (PEATE) ou Brainstem Evoked Response Audiometry (BERA)

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EDITORIAL BAHIANEST

Nesse momento tão contur-bado e desorganizado da política nacional, quando a descrença, a desesperança e a apatia tomam conta de todos, acreditar e fazer com que as mudanças aconte-çam cabe a nós.

Nós que escolhemos a medi-cina, e exercê-la como meio de transformação é uma obrigação, e para que isso ocorra é necessá-rio que haja associação, partici-pação, cooperação, atualização e presença ativa na sociedade.

A SAEB só será forte com o apoio dos sócios. Os eventos de Anestesiologia só terão impacto com a presença dos sócios. Só faremos a diferença se puder-mos ser ouvidos. Só seremos fortes juntos!

Aguardamos vocês na 28ª JORBA de braços abertos n

Dra. Vera Lúcia Fernandes de Azevedo

Presidente da SAEB

Convênio entre SAEB e Colégio Anchieta é renovado

A SAEB renovou o convênio com o Colégio Anchieta que pre-vê desconto de 15% nas mensalidades dos filhos e/ou depen-dentes legais dos sócios. Informações na secretaria da SAEB: 71 3247-4333 ou através do site da escola www.colegioanchieta-ba.com.br .

DICA DE LEITURA

A obra Ventilação Mecânica | Fundamentos e Prática Clínica apresenta um conteúdo rico e abrangente, dividido de forma didática para facilitar a consul-ta, com informações alicerçadas nas evidências científicas mais recentes. Com o objetivo de au-xiliar médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e outros profissio-nais que lidam com pacientes sob ventilação mecânica, esta

obra aborda, entre outros te-mas, a fisiologia das trocas ga-sosas, o acesso às vias respira-tórias, os modos ventilatórios, os efeitos deletérios da ventila-ção mecânica e o desmame. A grande experiência dos autores e colaboradores, especialistas de vários campos da Ciência da Saúde, garante um texto valio-so, com olhares profissionais distintos n

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Jornada Baiana de Anestesiologia completa sua 28ª edição

A 28ª JORBA terá uma pro-gramação abrangente e focada nos assuntos mais clinicamente relevantes em nossa especialida-de. No processo de definição dos temas, buscamos contemplar os assuntos mais contemporâneos, principalmente aqueles que nos deparamos no dia-a-dia e temos dúvida em relação a como pro-ceder. O evento abrangerá temas atuais e frequentes, como anes-tesia obstétrica e pediátrica, e também assuntos controversos como otimização da perfusão ou reposição volêmica durante gran-des cirurgias. O programa conta-rá também com palestras de dois advogados, abordando os pontos de compliance e responsabilidade civil, fruto da preocupação cres-cente de nossa especialidade com esses tópicos.

Houve um foco especial na es-colha dos palestrantes. Fomos ex-tremamente criteriosos para que as pessoas escolhidas tivessem ex-pertise na área e boa didática para apresentação dos temas, com forte ênfase no campo prático, ratifican-do a importância com que trata-mos a jornada. Nos preocupamos novamente em ter um tempo livre para perguntas após cada bloco de aulas para que haja uma maior dis-cussão e interação entre palestran-tes e participantes.

A diretoria vem trabalhando com afinco e bastante antece-dência, visando atrair um número maior de participantes e facilitar o planejamento para que todos pos-sam estar presentes, especialmen-te para que haja tempo hábil para programação dos que não moram na capital.

Neste ano, haverá quatro workshops pré-jornada – ultrasso-nografia básica e avançada para procedimentos anestésicos, via aérea avançada e ventilação me-cânica. Esta ampliação é produto não apenas da crescente procu-ra por esse tipo de aprendizado (mais individualizado e direciona-do), mas também da ampliação do nosso campo de atuação.

Este é o maior evento da anestesiologia baiana, uma jor-nada representativa de nossa especialidade regional, que atua-liza seus participantes nos mais recentes padrões e inovações em anestesia e medicina da dor e en-grandece sobremaneira a nossa sociedaden

Dra. Liana Azi

Diretora Científica da SAEB

É com grande alegria que os convidamos para a 28a Jornada Baiana de Anestesiologia – JORBA, que acontecerá no Hotel Sheraton da Bahia, entre 23 e 25 de setembro de 2016.

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NOVA DIRETORIA

24/09/2016 (sábado)

07:30 Entrega de material08:00 Abertura - Dra. Vera Lúcia Azevedo (BA)

08:00 - 08:30 Anestesia no protocolo ERAS Dr. Luiz Fernando Falcão (SP) TEMA: OBSTETRÍCIACoordenação: Dr. Luciano Garrido (BA)08:30 - 08:55 Anestesia não obstétrica na gestante Dr. Elio Ferreira de Oliveira Júnior (BA)08:55 - 09:20 Manuseio da paciente com DHEG Dr. Paulo Medauar (BA)09:20 - 09:45 PCR na gestante Dra. Ticiana Dantas Cardoso (BA)09:45 - 10:00 Discussão 10:00 - 10:30 Coffee Break

10:30 - 11:00 Anestesiologia: presente e futuro Dr. Marcos Antonio Albuquerque (SE)11:00 - 11:25 Manejo da anemia no perioperatório Dr. Luís Vicente Garcia (SP)

TEMA: COOPERATIVISMOCoordenação: Dr. Jeconias Lemos (BA)11:25 - 11:50 Cenário econômico atual e

Cooperativismo Dr. Hugo Eckener Dantas Cardoso (BA)11:50 - 12:20 Compliance em anestesiologia Adv. Eduardo de Avelar Lamy (PR)12:20 - 12:45 Gestão da qualidade do serviço de

anestesia Dr. Eduardo Henrique Giroud (SP)

12:45 - 14:00 ALMOÇO

TEMA: PEDIATRIACoordenação: Dra. Catharina Borges de Oliveira (BA)14:00 - 14:25 Hot topics em pediatria Dra. Débora de Oliveira Cumino (SP)14:25 - 14:50 Complicações ventilatórias na criança Dr. Macius Pontes Cerqueira (BA)14:50 - 15:15 Bloqueios regionais em pediatria: quais

e para quais pacientes? Dra. Débora de Oliveira Cumino (SP)15:15 - 15:30 Discussão

TEMA: GRANDES CIRURGIASCoordenação: Dr. Eliomar Trindade (BA)15:30 - 15:55 Otimização da perfusão x desfecho em

cirurgia de grande porte Dr. Eduardo Henrique Giroud (SP)15:55 - 16:20 Assistência ventilatória: protegendo o

pulmão Dr. Luiz Fernando Falcão (SP)16:20 - 16:45 Novos paradigmas na reposição

volêmica Dr. Luís Vicente Garcia (SP)16:45 - 17:00 Discussão 17:00 - 17:15 Coffee Break 17:15 - 18:00 Solenidade de abertura

18:00 - 19:00 PALESTRA MOTIVACIONAL: “A administração do tempo”

Dr. Antonio Pedreira (BA)

19:00 Coquetel

25/09/2016 (domingo)

08:00 - 08:30 Bloqueio neuro muscular: Do curare ao calabadion

Dra. Maria Ângela Tardelli (SP)

TEMA: SEGURANÇA E QUALIDADE EM ANESTESIACoordenação: Dr. João José Borges (BA)08:30 - 08:50 Controle da temperatura como

indicador de qualidade Dr. Márcio Henrique Barbosa (BA)08:50 - 09:10 Extubação em VAD: opções e

recomendações Dr. José Admirço Lima Filho (BA)09:10 - 09:30 Protocolo de transfusão maciça:

Quando? Como? Quanto? Dra. Roseny Rodrigues (SP)09:30 - 09:40 Discussão

TEMA: EVENTOS ADVERSOSCoordenação: Dr. Gilvan Figueiredo (BA)09:40 - 10:00 Hiperglicemia perioperatória: quando e

como tratar? Dr. Rodrigo Leal Alves (BA)10:00 - 10:20 Edema agudo: manejo perioperatório Dra. Roseny Rodrigues (SP)10:20 - 10:30 Discussão

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICAPROGRAMAÇÃO

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USG - CURSO BÁSICO

Programacão:08:00 - 12:00• Acesso Venoso Central • Bloqueio interescalênico • Bloqueio supraclavicular • Bloqueio axilar • Bloqueios dos nervos mediano,

radial e ulnar • Técnica de agulhamento em

Phantom

Instrutores:• Dra. Adriana Lorenzet (PB)• Dra. Danielle Maia Dumaresq (CE) • Dr. Fabrizzio Vargens Ferraz (BA)• Dr. Felipe Pinn (SP)• Dr. Marcelo Vaz Perez (SP)

USG - CURSO AVANÇADO

Programação:14:00 - 18:00• Bloqueio ciático subglúteo e

poplíteo • Bloqueio de neuroeixo • Bloqueio paravertebral • Bloqueio femoral • Bloqueio ilioinguinal e ilio-

hipogástrico • TAP block

Instrutores:• Dra. Adriana Lorenzet (PB)• Dra. Danielle Maia Dumaresq (CE)• Dr. Fabrizzio Vargens Ferraz (BA)• Dr. Felipe Pinn (SP)• Dr. Marcelo Vaz Perez (SP)

VENTILAÇÃO MECÂNICA EM ANESTESIA

Programacão:08:00 - 12:00 • Avaliação pré-curso • Conceitos de mecânica ventilatória• Principais modos: controlados e

assisto-controlados • Monitorização: entendendo loops,

curvas e capnografia • Ventilação protetora em anestesia

Discussão de casos clínicos: DPOC, SARA e obesidade

• Estação prática com demonstração de ventiladores

• Avaliação pós-curso

Instrutores: • Dr. Guilherme Oliveira Campos (BA

• Dr. Rodrigo Leal Alves (BA) • Dr. Macius Pontes Cerqueira (BA)

CURSO AVANÇADO DE VIAS AÉREAS: DISPOSITIVOS óPTICOS

Programação:14:00 – 18:00• Avaliação pré-curso • Anatomia da via aérea • Diagnóstico da via aérea difícil• Papel dos dispositivos óticos no

manejo da VAD • Estações práticas de: a) Videolaringoscópios (C-MAC;

McGrath; Airtraq) b) Fibroscopia rígida (Bonfils;

Shincane; Levitan) c) Fibroscopia flexível; MA(Fastrach)

+ fibroscopia• Avaliação pós-curso

Instrutores:• Dr. Macius Pontes Cerqueira (BA)• Dr. Rodrigo Leal Alves (BA)• Dr. Adriano Teixeira Fernandes (BA)

Workshops pré-congresso - 23 de setembro de 2016 (sexta-feira)

10:30 - 11:00 Coffee Break

11:00 - 11:30 Analgesia pós-operatória: novas perspectivas

Dr. Lucas Jorge Castro Alves (BA)

11:30 - 12:00 Responsabilidade civil do anestesiologista

Adv. Iran Furtado Filho (BA)

Inscrições on-line no site da SAEB (www.saeb.org.br). Durante a 28ª JORBA, haverá taxa única na diária do estacionamento, ainda assim, solicita-se que os participantes utilizem a carona solidária devido ao número reduzido de vagas no hotel.

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JORNADA DE ANESTESIOLOGIA

Protocolo ERAS atrai grande público em Sessão de Atualização

A aula ministrada pelo anestesiologista Dr. Paulo Alí-pio (RJ) mobilizou um grande número de profissionais, dia 07/04, na Churrascaria Boi Pre-to. O evento promovido pela MSD abordou os principais as-pectos do “Protocolo ERAS em Cirurgia Abdominal, mudando o desfecho do paciente” - que ajuda a reduzir 30% do tempo de cuidados com o paciente e 50% das complicações pós-ope-

ratórias, segundo estudo de-senvolvidos em 2010.

ERAS® (Enhanced Recovery After Surgery - Excelência em Recuperação Pós-cirúrgica) é um sistema multitarefa de cui-dados perioperatórios desen-volvido para reduzir o tempo de recuperação e as compli-cações pós-operatórias de pa-cientes submetidos a cirurgias de grande porte.

Desenvolvido pela Socieda-

de ERAS e testado e estabeleci-do em cerca de 40 hospitais de referência na Europa, o sistema é baseado em duas mudanças de paradigma na assistência perioperatória: primeiramen-te, coloca práticas tradicionais sob novas perspectivas a fim de, quando necessário, substi-tuí-las pelas melhores práticas baseadas em evidências. E, em segundo lugar, abrange todas as áreas do caminho do pacien-

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SALVADOR BAHIA | OUTUBRO 2014

te pelo processo cirúrgico.Os pontos centrais do ERAS

abordam os principais fatores que mantêm os pacientes no hospital após a cirurgia - ne-cessidade de analgesia paren-teral, necessidade de adminis-tração de fluidos intravenosos secundários por disfunção do intestino e repouso causado pela falta de mobilidade - aju-dando a esclarecer sua intera-ção ao afetar a recuperação do paciente. Além disso, fornecem orientação a todos os envolvi-dos no cuidado perioperatório,

ajudando-os a trabalhar como uma equipe bem coordenada para prestar o melhor atendi-mento.

“O Protocolo ERAS tem uma leitura que deve ser alinhada no pré-operatório, no intra-operatório e no pós-operató-rio. Dentre as várias medidas que permitem uma margem maior de segurança e conforto para o paciente, destaco três elementos chaves: o jejum in-tra-operatório abreviado - o que melhora a qualidade de chegada do paciente; dentro do

intra-operatório, o manuseio do bloqueio neuromuscular profundo com o uso de fárma-cos de rápida reversão dentro bloqueio neuro-muscular, do uso de opioides e dos agentes hipnóticos; e no pós-opera-tório, o entendimento de que tudo isso pode gerar uma abre-viação do tempo de internação hospitalar, da mortalidade e da morbidade”, salienta Dr. Pau-lo Alípio, 2º secretário SAERJ, co-responsável pelo CET do Hospital Federal de Bonsuces-so MS/RJ.

Como forma de ampliar os benefícios aos só-cios da SAEB, a diretoria firmou um contrato de parceria com o Colégio São Paulo que pre-vê abatimento no valor das mensalidades. Os descontos no percentual são de 10% para cada um dos filhos e/ou dependentes legais dos as-sociados à SAEB, matriculado(s) e/ou a serem matriculados regularmente nas séries ofereci-

das pela instituição, no turno matutino e, de 15% para os matriculados no turno vespertino, a partir do ano letivo de 2017. Os alunos candi-datos às vagas deverão se submeter às mesmas normas de seleção a que estiverem submetidos os demais alunos do Colégio São Paulo, no pe-ríodo da matrícula.Informações: 71 3247-4333

SAEB firma convênio com Colégio São Paulo

www.colegiosaopaulo.com.br

Protocolo ERAS - baseado em evidências e desenvolvido pela Sociedade ERAS.

Programa de Implementação ERAS - um programa de gestão desenvolvido especificamente para equipes de perioperatório que realizam grandes cirurgias.

Sistema de Auditoria Intera-

tiva ERAS - um programa de software projetado para garan-tir a compliance ao protocolo, manter um controle rígido das informações do paciente a cada etapa e monitorar os resulta-dos. É direcionado tanto a equi-pes de cuidados de saúde como equipes administrativas.A Sociedade ERAS, vinda do Gru-po de Estudos ERAS, foi fundada

em 2010, em Estocolmo, na Su-écia, por acadêmicos de univer-sidades de Edimburgo, Holanda, Noruega e Suécia. Hoje, o siste-ma está implementado em hos-pitais de referência em outros países da Europa, como Espa-nha, França, Inglaterra e Norue-ga, além do Canadá, e é estuda-do em muitos outros países de seis continentes n

O ERAS Care System (Sistema de Cuidados de ERAS) é dividido em três partes:

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ARTIGO CIENTÍFICO

O Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) ou Brainstem Evoked Response Au-diometry (BERA) é um exame não invasivo e indolor, tem alta sensi-bilidade, apresenta baixa variabi-lidade e alta reprodutibilidade das respostas, que independe da cola-boração do paciente. Avalia desde a orelha interna até o tronco cerebral. Os estímulos auditivos são cliques emitidos por fones de inserção apli-cados sobre as mastoides ou lóbulos das orelhas e a fronte (linha de im-plantação do cabelo). Para registros do PEATE utilizam-se eletrodos de superfície. O exame avalia a condu-ção através de respostas periféricas e centrais no tronco cerebral que podem ajudar no diagnóstico e na localização de lesões nas vias audi-tivas centrais.

O exame é indicado nas seguin-tes condições:

- Perda auditiva periférica, co-cleares e neuropáticas;

- Avaliar a sensibilidade auditi-va em recém-nascidos e adultos nos quais não são possíveis as inves-tigações auditivas tradicionais ou em casos onde a avaliação auditiva convencional tenha resultado duvi-doso;

- Patologias do nervo auditivo; - Lesões centrais de tronco ce-

rebral. A realização desse exame é

necessária para o diagnóstico de perda auditiva, devendo ser realiza-do sob completa imobilidade, pois qualquer movimento voluntário ou contração muscular pode gerar ar-

Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) ou Brainstem Evoked Response Audiometry (BERA)

tefatos, interferindo na analise. A maioria desses exames é feita em consultório, sob efeito do sono na-tural, porém, em alguns pacientes, é necessário sedação para propor-cionar condições ideais. O hidrato de cloral foi utilizado para essa fi-nalidade durante muitos anos, por provocar indução do sono em crian-ças que não conseguem cooperar na realização de exames1-2.

O Hidrato de cloral (HC) é um fármaco bem estabelecido como sedativo e hipnótico e usado em procedimentos pediátricos e odon-tológicos devido ao pouco efeito de-pressor sobre o sistema respiratório e cardíaco3. Casos de arritmias car-díacas e morte súbita em crianças, em especial nas com apneia obs-trutiva, são descritos na literatura4, principalmente com o uso de altas doses, provavelmente pelo acúmu-lo de tricloroetanol sérico, um me-tabólito intermediário oriundo do metabolismo hepático do fármaco3.

Uma possível ação carcinogênica, já observada em cobaias, também é citada5, apesar de não comprovada em humanos3.

Dentre as complicações menos graves estão agitação paradoxal, náuseas e vômitos e a sonolência excessiva6.

Em 2015, a ANVISA proibiu a manipulação do hidrato de cloral e os serviços ficaram sem a opção que era utilizada para sedação oral para a realização do exame. Atualmente procuram-se novas opções para se-dação nesses pacientes, mas poucas delas são descritas na literatura.

A Resolução do Conselho Fe-deral de Medicina (CFM) 1.670/03, a qual trata da sedação profunda, indica que esta só pode ser realiza-da por médicos qualificados e em ambientes que ofereçam condições seguras para sua realização, ficando os cuidados do paciente a cargo do médico que não esteja realizando o procedimento que exige sedação, e

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SALVADOR BAHIA | AGOSTO 2016

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Referências:1 - ASHRAFI, M. R. et al. Sleep Inducing for EEG

Recording in Children: A Comparison be-tween Oral Midazolan and Chloral Hydra-te. Iran J Child Neurology. winter, v. 7, n.1, p. 15-19, 2013. Disponível em: <www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3943082 /pdf/ijcn-7-015.pdf>. Acesso em 24 set. 2014.

2 - MIYAKE, R. S.; REIS, A. G.; GRISI, S. Seda-

ção e analgesia em crianças. Rev Ass Med Brasil, v. 44, n. 1, p. 56-64, 1998. Disponí-vel em: <http://www.scielo.br/pdf/ramb/ v44n1/2011.pdf>. Acesso em: 02 out. 2014.

3 - Merdink JL, Robison LM, Stevens DK, Hu M, Parker JC, Bull RJ. Kinec tics of chloral hydrate and its metabolites in male human volunteers. Toxicology. 2008;245:130-40.

4 - Jerger J, Hayes D, Jordan C. Clinical expe-rience with auditory brainstem response

audiometry in pediatric assessment. Ear Hear. 1980;1(1)19-3.

5 - American Academy of Pediatrics, Commit-tee on Drugs and Committee on Environ-mental Health. Pediatrics. 1993;92(3):471-3.

6 - Malis DJ, Burton DM. Safe pediatric outpa-tient sedation: The chloral hydrate deba-te revisited. Otolaryngol Head Neck Surg. 1997;116(1):53- 7.

dispõe sobre a definição e níveis de sedação.

DEFINIÇÃO E NÍVEIS DE SEDAÇÃO

Sedação é um ato médico re-alizado mediante a utilização de medicamentos com o objetivo de proporcionar conforto ao paciente para a realização de procedimen-tos médicos ou odontológicos. Sob diferentes aspectos clínicos, pode ser classificada em leve, moderada e profunda, abaixo definidas:

- Sedação Leve: estado obtido com o uso de medicamentos em que o paciente responde ao coman-do verbal. A função cognitiva e a coordenação podem estar compro-metidas. As funções cardiovascular e respiratória não apresentam com-prometimento.

- Sedação Moderada/Analgesia (“Sedação Consciente”): estado de depressão da consciência, obtido com o uso de medicamentos, no qual o paciente responde ao estímu-lo verbal isolado ou acompanhado de estímulo tátil. Não são neces-sárias intervenções para manter a via aérea permeável, a ventilação espontânea é suficiente e a função cardiovascular geralmente é manti-da adequada.

- Sedação Profunda/Analgesia: depressão da consciência induzida por medicamentos, e nela o pacien-te dificilmente é despertado por comandos verbais, mas responde a estímulos dolorosos. A ventilação espontânea pode estar comprome-tida e ser insuficiente. Pode ocorrer a necessidade de assistência para a manutenção da via aérea permeá-

vel. A função cardiovascular geral-mente é mantida. As respostas são individuais.

Observação importante: As res-postas ao uso desses medicamentos são individuais e os níveis são con-tínuos, ocorrendo, com frequência, a transição entre eles. O médico que prescreve ou administra a medi-cação deve ter a habilidade de re-cuperar o paciente deste nível ou mantê-lo e recuperá-lo de um esta-do de maior depressão das funções cardiovascular e respiratória. [...](CONSELHO FEDERAL DE MEDICI-NA, 2003, p.78).

Para a realização do exame o paciente precisa ficar imóvel (acor-dado, sedado ou sob anestesia ge-ral) e nos pacientes que isso não é possível, é necessário uma estra-tégia que possibilite sua execução. O manuseio tem quer ser individu-alizado e considerado as possíveis complicações da sedação a aneste-sia geral.

Devido uma grande demanda reprimida o Serviço de Anestesio-logia do Hospital Santo Antonio se prontificou a realizar um mutirão voluntário como parte do projeto Anestesia Voluntária da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e Regionais (SAEB) para realização do BERA.

A equipe de Anestesiologia do Hospital Santo Antônio em conjun-to com a equipe de Fonoaudiologia está construindo um protocolo para sistematizar a realização do exame. As salas são equipadas para atendi-mento de eventuais complicações (material para manejo de via aérea e reanimação cardiopulmonar). To-dos os participantes deverão passar

por avaliação pré-anestésica e jejum adequado. Serão pré-medicados com Midazolam oral na dose de 0,5 mg/Kg. Inicialmente os pacientes serão encaminhados para uma sala, onde, após monitorização com car-dioscopia e oximetria de pulso, será realizado a indução inalatória sob máscara facial com oxigênio a 100% e sevoflurano a 7%, posteriormente reduzido para 3% e obtido venócli-se, ventilação espontânea e contro-lada manualmente. Em um segundo momento os pacientes serão enca-minhados a outra sala, em uso de oxigênio a 2L/min sob cateter nasal, em ventilação espontânea, quando então se realizará o PEATE. Devido os equipamentos eletrônicos cau-sarem interferência no exame será utilizado oxímetro de pulso portá-til. Ao término do procedimento, os pacientes serão transferidos para a Sala de Recuperação Pós-Anestési-ca e receberão Flumazenil na dose de 0,01mg/Kg. Permanecerão sob vigilância e monitorização até o despertar, quando lhes será conce-dida alta hospitalar. Até o momen-to realizamos 29 exames, todos os pacientes apresentaram algum grau de comprometimento do desenvol-vimento neuropsicomotor e a prin-cipal comorbidade foi a microcefa-lia.  Apenas 1 paciente apresentou vômito após ingestão de alimento. Não houve necessidade de interna-ção de nenhum paciente. Conclu-ímos que a estratégia proposta foi efetiva para realização do PEATE ou BERA nessa população especifica n

Dra. Vera Lucia Fernandes de AzevedoPresidente da SAEB

Responsável pelo CET OSID-Hospital Santo Antonio

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Bahianest: Em que momento do cur-so de Medicina surgiu o seu interesse pela especialidade? E quais foram as influências?Emmanuel Correia: A decisão pela anestesiologia veio a partir do se-gundo semestre da faculdade, com o estudo de fisiologia, onde fui agraciado de ter a Dra. Maria José Ramalho como professora. A forma como ela ensinava e o seu fascí-nio pela fisiologia aplicada à prá-tica anestésica me conquistaram. Mais adiante na faculdade tive um segundo grande mestre que foi o saudoso Dr. Valdir Medrado que, de maneira extremamente didática e paciente foi passando os princípios da anestesia.

Bahianest: Como e quando surgiu seu apreço pela fotografia?E. C.: Sempre gostei muito de viajar e de registrar os momentos mais marcantes dessas viagens. Porém, podia observar que existiam di-versas limitações concernentes ao

equipamento que eu possuía e tam-bém ao meu conhecimento da téc-nica fotográfica propriamente dita. Foi quando em 2010, eu e minha esposa havíamos programado uma viagem ao Egito. Resolvi me matri-cular num Curso Básico de Fotogra-fia; a partir daí, o interesse por esta arte foi ficando cada vez maior. A fotografia ainda é um hobby para mim; mas procuro levar essa ati-vidade com seriedade, investindo em cursos e workshops visando o aprimoramento técnico, aliado a um investimento em materiais e equipamentos. Dessa forma, pouco a pouco venho ganhando espaço nesse mercado.

BBahianest: Quando percebeu que havia a possibilidade/aptidão de criar algo novo fora da fotografia tradicional?E.C.: A questão não é necessaria-mente “criar algo novo”. O princi-pal exercício é o desenvolvimento do “Olhar Fotográfico”, buscando

ABRINDO A JANELA

O mundo através das lentes de um anestesiologista...

Fotografia Noturna do porto de Barcelona feita em longa exposição

Formado em Medicina Universidade Federal da Bahia,

em 1998, EMMANUEL ISAIAS DE SOUZA CORREIA, sempre gostou muito de história das

civilizações. Cresceu assistindo aos filmes de Indiana Jones e esse encanto o fez pensar em

fazer faculdade de Arqueologia. Porém, na época, imaginou que

o campo de trabalho no Brasil poderia limitar sua formação e atuação como arqueólogo. Então, a medicina chegou a sua vida. Numa entrevista à Bahianest, Dr. Emmanuel

Correia nos conta como concilia as duas paixões de sua vida:

anestesia e fotografia.

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extrair composições e enquadra-mentos inusitados em situações que podem ser corriqueiras. A cha-mada fotografia tradicional clássica é reconhecida e exaltada muitas vezes por conta da obediência à regras de composição, que faz com que a obra seja atemporal e sempre agradável aos olhos.Bahianest: Quais as inspirações do seu trabalho da fotografia artística?

E. C.: Estando na Bahia, é impossí-vel não citar o trabalho do francês naturalizado brasileiro Pierre Ver-ger (Fatumbi), que tão bem retra-tou os diversos aspectos da Bahia no século passado. Mas o Brasil tem diversos nomes reconhecidos mundialmente na área da fotogra-fia, iniciando pelo ícone Sebastião Salgado, que oferece uma verda-deira aula de composição e de en-trega pessoal à sua arte. Passando por Walter Firmo e Roberto Faria, que revelaram a graça das cores intensas e vibrantes. E por Zé Cin-tra, com um trabalho marcante de fotografia de rua (Street photo) e de fotografia autoral.

Bahianest: Quais as técnicas e recur-sos mais usados para a fotografia para decoração?E. C.: A fotografia aplicada para decoração requer uma verdadeira anamnese do fotógrafo com o po-tencial cliente (e com seu arquiteto/decorador) é necessário reconhecer o que cada um tem em mente para o determinado ambiente, para de-pois buscar dentro do portfólio as opções que possam agradar a to-dos; para isso, vale qualquer técni-ca, desde as fotos noturnas, as fotos Street, abstratas ou fotos autorais. Mas, vale ressaltar que fotos para decoração devem ser impressas em material de alta qualidade (impres-são Fineart), o que vai garantir uma foto de alta definição com cores nítidas e fiéis à idéia do fotógrafo. Geralmente opta-se por evitar re-tratos familiares nas composições de ambientes sociais, reservando

Saudação à Yemanjá Fotografia realizada durante os festejos do dia 2 de Fevereiro de 2015

esses para áreas privativas, de me-nor circulação.

Bahianest: Quais momentos você consegue uma prática mais efetiva da fotografia, já a atuação como anestesiologista requer tempo e de-dicação? E. C.: Busco conciliar a prática desse hobby quando estou com a família ou nas viagens (que é o momento de renovar o estoque de fotos do portfólio). Todo o restante do tem-

po ainda é dedicado à anestesiolo-gia, que é a minha realização como médico. Em uma conversa com um amigo ele fez uma observação muito interessante: na anestesiologia, meu principal objetivo é fazer com que o paciente não sinta. Na fotografia, faz-se necessário que a obra cause alguma impressão ou desperte al-gum sentimento no observador; e é a busca dessa impressão que torna a fotografia um mundo fascinante! n

Dr. Emmanuel Correia fará uma exposição digital do seu trabalho fotográfico, dia 24/09, durante a 28ª JORBA, no Hotel Sheraton da Bahia, Campo Grande.

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Entardecer em Santiago do Iguape

Foto Realizada durante a Festa do Bembé do Mercado em Santo Amaro da Purificação em 2016

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Fotografia Panorâmica de Nova York feita com lente grande angular

Fotografia noturna de uma pequena capela em São Gonçalo dos Campos

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MUTIRÃO DE ANESTESIA

O mutirão de anestesia aconte-ceu em dois momentos, dia 09/04 e 30/05, no Hospital Santo Antônio das Obras Sociais Irmã Dulce com a participação de anestesiologistas e residentes. Na primeira etapa do mutirão 13 crianças foram subme-tidas à anestesia para a realização do BERA - (Brainstem Evoked Res-ponse Audiometry) ou Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Ce-rebral em crianças para diagnósti-co de déficit auditivo e definição de posterior conduta terapêutica. No segundo momento, outras 16 crianças realizaram o exame.

A iniciativa faz parte da Cam-panha Anestesia Solidária uma ação desenvolvida pela Socieda-de Brasileira de Anestesiologia (SBA) em parceria com suas regio-nais. Um projeto criado pela nova gestão da SBA para 2016 que pre-tende levar eventos solidários a comunidades em várias cidades do país.

A presidente da Sociedade-de Anestesiologia do Estado da Bahia (SAEB), Dra. Vera Azeve-do, a 2ª Tesoureira, Dra. Ana Cláudia Braid, Dr. Eliomar Trin-dade e Dr. Carlos Cardoso dispo-

nibilizaram parte do seu tempo numa ação de ajuda ao próximo. Alívio para mães que estão na angústia para saber se o filho realmente tem déficit auditivo. “Minha filha nasceu prematura e a médica pediu esse exame desde os cinco meses de vida, mas estava muito difícil. Parece que ela tem uma perda de 5% num ouvido, mas só agora va-mos saber. Eu fico feliz que ago-ra ela tenha conseguido fazer o exame.”, comemora Juliana dos Santos Bispo, mãe de Ana Vitó-ria de quase dois anos n

HSA recebe a Campanha Anestesia Solidária da SBA

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TECNOLOGIA COOPANEST

Investir em Tecnologia da In-formação é garantir a preservação, permitir a obtenção, o armazena-mento, o acesso, o gerenciamento e o uso adequado das informações. É, acima de tudo, uma necessidade dos novos tempos, afinal, a infor-mação sempre existiu, mas não de maneira tão volumosa e aproveitá-vel.

Sendo a informação um patri-mônio, um bem que agrega valor e dá sentido às atividades que a uti-lizam, é necessário fazer uso de re-cursos de TI de maneira apropriada, utilizando ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das infor-mações um diferencial. Além disso, é importante buscar soluções que tragam resultados realmente rele-vantes, que permitam transformar as informações em algo com valor maior.

Justamente com esse propósito a diretoria COOPANEST-BA adquiriu um novo sistema operacional de-senvolvido pela empresa especiali-zada HealthChess, de Santa Catari-na, o SiGCA - Sistema de Informação e Gerenciamento de Cooperativas Em Anestesiologia. “O processo de implantação começou com uma análise de aderência ainda na fase de negociação do sistema, com vi-sitas dos diretores da COOPANES-

T-BA na sede da HealthChess, em Florianópolis, bem como dos dire-tores da HealthChess na sede da COOPANEST-BA. Com estas visitas, foi possível identificar necessida-des específicas e planejar as custo-mizações antes do início formal do projeto”, explica Emmanuel F. Al-meida, do Departamento Comercial da HealthChess.

O projeto exigiu tempo para o aprimoramento dos recursos ne-cessários a fim atender as deman-das internas da cooperativa como afirma Ezequiel Rodrigues, C.I.O da HealthChess. “Durante o proje-to de implantação, foram 4 macro fases: 1ª) Fase de Cadastros – onde os dados da cooperativa são mi-grados ou cadastrados no sistema novo (hospitais, convênios, tabelas, cooperados, funcionários, etc…); 2ª) Fase de Implantação – onde o sis-tema é configurado/parametrizado com as regras da cooperativa (ní-veis de acesso, regras de negócio, entre outros…); 3ª) Fase de Treina-mento – capacitação da equipe da cooperativa para usar o sistema, realizado em uma base de dados de teste; e 4ª) Fase de Acompanha-mento – monitoramento da equipe na operação real do sistema até que a mesma tenha maturidade em to-dos os módulos, realizado na base

COOPANEST-BA apresenta novo sistema

de dados oficial’’. Para a diretoria os recursos

disponíveis no atual sistema apre-sentam mais facilidade de acesso e transparência das informações. “Agora nós desfrutamos de um sistema com melhores níveis de controle, que permite uma redução do ciclo do faturamento e recebi-mento, acesso mais rápido a dados e volumetria das operações. Foi uma iniciativa bem estruturada e planejada, inclusive na escolha da empresa que iríamos contratar”, reitera Dr. Hugo Eckener Dantas, 1º Tesoureiro da COOPANEST-BA.

Para os cooperados o sistema propicia mais facilidade e segu-rança no processo de faturamento das suas guias, em função das tec-nologias empregadas e regras de negócio cadastradas, com uso de ferramentas de alertas e consistên-cias na extranet (ambiente do co-

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COOPANEST-BA lança novo site

NOVO SITE COOPANEST

Com um layout mais leve e acessível, o projeto foi desenvolvido para atender às de-mandas dos cooperados com as informações bem direcionadas e de fácil visualização. Mais atraente, com tecnologia responsiva e um es-tudo de usabilidade com identidade visual, o novo site tem comportamentos equivalentes se for aberto em um computador, tablet ou smar-thphone.

O site tem como novidade o acesso direto à revista virtual Bahianest, e um espaço inte-rativo entre os cooperados e a Assessoria Ju-rídica da COOPANEST-BA na página principal para o envio direto de dúvidas e solicitações. Além das informações institucionais, está dis-ponível o calendário com os principais eventos nacionais e internacionais da anestesiologia. E como forma de viabilizar um acesso mais rápi-do à área restrita, existem dois campos para a inserção do login e senha, outro diferencial é o gerenciamento dinâmico e independente de todo conteúdon

operado). O Gerente Administrativo e Financeiro da COOPANEST-BA, Saulo Mendes, complementa os di-ferenciais. “O SiG-CA trouxe ganho de performance gerencial para a cooperativa atrelado a um modelo de usabilidade prático desenvolvi-do pela HealthChess. O novo siste-ma nos dá a possibilidade de acom-panhar os indicadores operacionais de forma remota e on-line. A maior facilidade de extração de dados e indicadores operacionais trouxe um maior conforto para a diretoria que necessita tomar decisões es-tratégicas baseadas em eventos e informações históricas. A título de exemplo, atualmente, é mais rápido levantar informações temporais e analíticas para uma negociação de reajuste de preços de honorários

médicos com um convênio frente a experiências passadas. Outro fator importante de destaque é o menor tempo de resposta da equipe técni-ca no desenvolvimento de soluções da HealthChess. Apesar de termos comprado um produto acabado que é o SiG-CA, o qual foi pensa-do, sobretudo, para a realidade de negócio do Sul do Brasil, o time de profissionais da HealthChess caracteriza-se por ser resiliente e vem atendendo peculiaridades do mercado de saúde suplementar da COOPANEST-BA, havendo uma tro-ca de conhecimentos tanto deles quanto nossa”, salienta.

A HealthChess ratifica a impor-tância da parceria com a COOPA-NEST-BA e avalia o projeto estraté-gico. “O projeto da COOPANEST-BA

já é um case de sucesso, pois além de ser referência, também é uma porta de entrada para as demais cooperativas e grupos de aneste-sia nas regiões Norte e Nordeste. A COOPANEST-BA atende e conso-lida as demandas dos cooperados, como sugestões, críticas, elogios, dúvidas, liberação e cancelamento de acessos e transfere para Heal-thChess as demandas relacionadas com a melhoria e evolução natural do sistema, desta forma consegue estar próxima do cooperado”, res-salta Edimar Chipil, C.E.O da Heal-thChess.

A HealthChess possui know-how na implantação de sistemas médicos, atualmente, atende 5 coo-perativas e 80 grupos de anestesia, em diversos estados brasileiros n

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