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Saneamento Ambiental no Japão: contextualização, experiências e reflexões em relação ao panorama brasileiro. Palestrante: Me. Marcos Paulo Lallo Sartori São Paulo, 10 de novembro de 2015.

Saneamento Ambiental no Japão: contextualização, experiências … · 2015. 11. 11. · Saneamento Ambiental no Japão: contextualização, experiências e reflexões em relação

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  • Saneamento Ambiental no Japão: contextualização,

    experiências e reflexões em relação ao panorama brasileiro.

    Palestrante: Me. Marcos Paulo Lallo Sartori

    São Paulo, 10 de novembro de 2015.

  • Governo e administração pública no Japão

    • Não é um país federal, mas sim um Estado Unitário, ou seja, possui apenas uma constituição (1946) e governo nacional centralizado.

    • Monarquia constitucional / Democracia Parlamentar

    • Legislativo, Executivo (11) e Judiciário

    • Ministério da Saúde: água potável;

    • Ministério de Economia: geração de energia;

    • Ministério da Agricultura: irrigação;

    • Ministério do Território: corpos hídricos;

    • Ministério do Meio Ambiente: integrador;

    2

    Latitud norte 34

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jap%C3%A3o

    Fonte: MORIBE, 2014

  • Administração pública local

    • Educação infantil, fundamental e médio: Municípios;

    • Educação Superior: Prefeituras;

    • Bombeiros / atendimento de emergência: Municípios;

    • Polícia: Prefeituras;

    • Indústria, comércio e turismo: Ambos;

    • Obras públicas: Municípios;

    • Saúde e Higiene: Municípios;

    • Água e esgoto: Municípios;

    3

    Região de Chugoku

    Prefeitura de Hiroshima

    Município de Higashihiroshima

    Latitud norte 34

    Fonte: IGUCHI, 2014

  • 4 Fonte: Arquivo pessoal, 2014

  • Normas de qualidade dos rios (valores médios diários)

    5

    Item

    Tipo

    Valor de norma

    Concentração

    de íons de

    hidrogeno

    (pH)

    Demanda

    bioquímica de

    oxigênio

    (DBO)

    Sólidos

    suspensos

    (SS)

    Oxigênio dissolvido

    (OD) Coliformes

    AA 6,5 ou mais

    8,5 ou menos

    1 mg/L ou

    menos

    25 mg/L ou

    menos 7,5 mg/L ou mais

    50 MPN*/100 mL ou

    menos

    A 6,5 ou mais

    8,5 ou menos

    2 mg/L ou

    menos

    25 mg/L ou

    menos 7,5 mg/L ou mais

    1000 MPN/100 mL ou

    menos

    B 6,5 ou mais

    8,5 ou menos

    3 mg/L ou

    menos

    25 mg/L ou

    menos 5 mg/L ou mais

    5000 MPN/100 mL ou

    menos

    C 6,0 ou mais

    8,5 ou menos

    5 mg/L ou

    menos

    50 mg/L ou

    menos 5 mg/L ou mais —

    D 6,0 ou mais

    8,5 ou menos

    8 mg/L ou

    menos

    100 mg/L ou

    menos 2 mg/L ou mais —

    E 6,0 ou mais

    8,5 ou menos

    10 mg/L ou

    menos — 2 mg/L ou mais —

    *MPN: Número Mais Provável

    Informe de Meio Ambiente N°. 59 , de 28 de dezembro de 1971. Fonte: OKADA 2014

  • Normas de qualidade de efluentes industriais - mínimo nacional com foco na saúde humana

    6

    Item Limite permissível Item Limite permissível

    Cádmio 0,1 mg/L 1,1,1-tricloroetano 3 mg/L

    Cianeto 1 mg/L 1,1,2-tricloroetano 0,06 mg/L

    Compostos organofosforados 1 mg/L Tricloroetileno 0,3 mg/L

    Chumbo 0,1 mg/L Tetracloroetileno 0,1 mg/L

    Cromo hexavalente 0,5 mg/L 1,3-dicloropropeno 0,02 mg/L

    Arsénico 0,1 mg/L Simazina 0,03 mg/L

    Mercúrio total 0,005 mg/L Tiobencarbo 0,2 mg/L

    Mercúrio alquilo Não detectável Benzol 0,1 mg/L

    PCB 0,003 mg/L Selenio 0,1 mg/L

    Dicloro metileno 0,2 mg/L Nitrato e Nitrito 100 mg/L

    Tetracloro de carbono 0,02 mg/L Flúor 8 mg/L (fora de área marítima)

    15 mg/L (área marítima)

    1,2-dicloroetano 0,04 mg/L Boro 10 mg/L (fora de área marítima)

    230 mg/L (área marítima)

    1,1-dicloroetileno 0,2 mg/L 1,4-dioxano 0,5 mg/L

    Cis-1,2-dicloroetileno 0,4 mg/L

    * Decreto Ministerial que estabelece a lei de efluentes Fonte: OKADA 2014

  • Normas de qualidade de efluentes industriais (>=50m³/dia) - mínimo nacional com foco no ambiente

    7

    Item Limite permissível

    Item

    Limite permissível

    Concentração de íons de

    hidrogênio (pH)

    5,8 – 8,6 (fora de áreas

    marítimas)

    5,0 – 9,0 (áreas marítimas)

    Zinco 2 mg/L

    Demanda Bioquímica de Oxigênio

    (DBO)

    160 mg/L

    (120 mg/L como média diária) Ferro dissolvido 10 mg/L

    Demanda Química de Oxigênio

    (DQO)

    160 mg/L

    (120 mg/L como média diária) Magnésio dissolvido 10 mg/L

    Sólidos Suspensos(SS) 200 mg/L

    (150 mg/L como média diária) Cromo 2 mg/L

    Conteúdo de extrato de n-hexano

    (Minerais) 5 mg/L Número de coliformes

    Média diária

    3000 unidades/cm3

    Conteúdo de extrato de n-hexano

    (Gordura de animais e plantas) 30 mg/L Nitrogênio

    120 mg/L

    (60 mg/L como média diária)

    Fenóis 5 mg/L Fósforo 16 mg/L

    (8 mg/L como média diária)

    Cobre 3 mg/L — —

    * Decreto Ministerial que estabelece a lei de efluentes

    Fonte: OKADA 2014

  • Controle de lançamentos industriais

    8

    (Oficina)

    Depósito

    purificador

    de aguas

    negras

    Aguas para el proceso de fabricación

    (Fábrica)

    Instalaciones específicas

    Torre de

    refrigeración

    Instalaciones de

    tratamiento de de desagüe,

    Lugar de medición del

    caudal, calidad de agua

    como DQO

    (Agua de desagüe específica)

    Punto de aplicación de la norma de regulación de la emisión total

    Todo el lugar de empresa

    Punto de aplicación de la norma de control de concentración

    Se aplica a cada boca de desagüe

    Boca de desagüe

    (agua de desagüe)

    Fonte: OKADA, 2014

    • Inspeções não agendadas por fiscais do município ou empresas contratadas:

    • 1: ordem de melhoria;

    • 2: penalidade.

  • Saneamento Japão x Brasil

    • Saneamento básico: conjunto de serviços, infra-estruturas e

    instalações operacionais de:

    - Abastecimento de água;

    - Esgotamento sanitário;

    - Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;

    - Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. (BRASIL, Art.

    3° da LEI N° 11.445/2007)

    9

  • Sistema Individual x Sistema Coletivo

    10

    Fonte: Centro de Educação em

    Saneamento Ambiental do Japão, 2014

  • Sistema Individual: Jyokaso

    11

    Fonte: HIGASHIHIROSIMA, 2014

  • Sistema Coletivo

    • Sistema Combinado x Sistema Separador

    12

    Sistema

    combinado Sistema

    separador

    Fonte: HIGASHIHIROSIMA, 2014

  • Coleta / manutenção

    13 Fonte: Arquivo pessoal, 2014

  • Tratamento

    14

    Fonte: Arquivo pessoal, 2014

    ETE de Higashihiroshima: Sistema de tratamento:

    Atual: Método convencional de lodos ativados Plano: Tratamento avançado + Método

    convencional de lodos ativados Capacidade de tratamento:

    Atual: 56.300 m3/dia ou 650 L/s Plano: 90.000 m3/dia

    Fonte: HIGASHIHIROSIMA, 2014

  • LODO ATIVADO

    15

    Fonte: OHASHI, 2014

  • 16 Fonte: YAMAGUCHI, 2014

  • ETEs da RMSP

    17

    Suzano 1.500 L/s

    (lodos ativados)

    Suzano 1.500 L/s

    (lodos ativados)

    São Miguel 1.500 L/s

    (lodos ativados)

    São Miguel 1.500 L/s

    (lodos ativados)

    Pq. Novo Mundo 2.500

    L/s (lodos ativados)

    Pq. Novo Mundo 2.500

    L/s (lodos ativados)

    ABC 3.000 L/s

    (lodos ativados)

    ABC 3.000 L/s

    (lodos ativados)

    Río Tietê

    Represa

    Taiaçupeba

    Río Pinheiros Río

    Tamanduateí

    Represa

    Billings

    Represa

    Guarapiranga

    Río Cotia

    Barueri 9.500 L/s

    (lodos ativados)

    Barueri 9.500 L/s

    (lodos ativados)

  • 18 Fonte: YAMAGUCHI, 2014

  • Tratamento UASB + DHS

    19

    Fonte: YAMAGUCHI, 2014,

    HARADA, 2014

    • Proposta para países em desenvolvimento;

    Resultados de Karnal - Índia

    Downflow

    Hanging

    Sponge

    Reactor

  • Vídeos

    20

    Vantagens:

    - Menor consumo de energia, pois não requer aeração forçada;

    - Menor geração de lodo;

    - Possibilidade de produção de energia a partir do metano;

    - Baixo custo (DHS $150.000,00);

    - Facilidade na operação e manutenção;

    -Boa qualidade de efluente final com baixo Tempo de Detenção;

    - Remoção de Nitrogênio (Nitrificação e Desnitrificação);

    Desvantagens:

    -Bactéria anaeróbias, produtoras de metano, não são efetivas em temperaturas baixas;

    -Esponjas são sensíveis aos raios UV;

    - Sistema DHS não foi projetado para tratar grandes volumes de esgoto (Máximo 5.000 m³ /dia ou 57 l/s);

    - Falta de experiências, pois sistema está fase de projeto;

    C:/Users/mplsartori/Desktop/Apresentação SABESP/5 MLD DHS system_Agra.movC:/Users/mplsartori/Desktop/Apresentação SABESP/Karnal STP.mov

  • Saneamento Japão x Brasil

    • Saneamento básico: conjunto de serviços, infra-estruturas e

    instalações operacionais de:

    - Abastecimento de água;

    - Esgotamento sanitário;

    - Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;

    - Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. (BRASIL, Art.

    3° da LEI N° 11.445/2007)

    21

  • Resíduos do tratamento de esgoto

    23 Fonte: Arquivo pessoal, 2014

  • 24

  • Educação Ambiental

    25 Fonte: Arquivo pessoal, 2014

  • Obrigado

    26

    Me. Marcos Paulo Lallo Sartori ∴

    [email protected]