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Passeio gratuito de bike pelo Parque Ibirapuera tem novidades
Para comemorar um ano de projeto, o Bike Tour SP, que realiza passeios
culturais pelo Parque Ibirapuera sobre duas rodas, agora tem outra rota e
muito mais novidades. Aproveitando a época da Copa, as bikes são enfeitadas
com bandeirinhas do Brasil e, durante o passeio, o público recebe informações
sobre as atrações do famoso ‘Ibira’, que é repleto de belas paisagens, museus
e programações culturais.
Bike Tour SP (divulgação)
Novidades do Bike Tour SP, passeio gratuito que rola no Parque Ibirapuera aos
sábados
O projeto acontece em todos os sábados do ano, com saídas às 9h, 10h30,
12h, 13h30 e 15h. A entrada é Catraca Livre, mas antes deve ser feita uma
inscrição nosite do Bike Tour SP e, no dia, os participantes devem levar 1kg de
alimento não-perecível, que será doado ao NABEM (Núcleo Assistencial
Bezerra de Menezes).
Ao final, o grupo tira uma foto com acessórios, como plaquinhas dos times, que
lembram o campeonato mundial. Para atender os turistas internacionais, o tour
também é feito em Inglês. O ponto de encontro é em frente ao MAC (Antigo
prédio do Detran).
01/06
FEIRAS LIVRES, MAS NADA SUSTENTÁVEIS.
Uma dissertação de mestrado inédita encerra de vez a ideia romântica de que as
tradicionais feiras livres de São Paulo, montadas nas ruas, são uma forma de
comércio obediente à legislação, às exigências da saúde pública e aos conceitos
modernos de sustentabilidade. Apesar de estarem na mais rica cidade do País, as
feiras livres deixaram de evoluir e de se atualizar em termos de tecnologia de
varejo de alimentação, de atenção à higiene e de parceria com a comunidade . É o
que revela a dissertação A Sustentabilidade das Feiras Livres dentro das Áreas
Urbanas, da professora Marisa Lopes Pereira Zuccas, do curso de Pós-Graduação
em Saúde Ambiental da FMU.
As feiras livres da capital paulista, que comemoram 100 anos de existência oficial
em 2014, pararam, literalmente, no tempo, apesar dos avanços do País na área
sanitária. "As feiras estão com as mesmas características de 50 anos atrás, não
mudaram nada", disse o professor Ricardo Moreira Calil, doutor em Saúde Pública
pela USP e orientador da dissertação de Marisa Lopes. "Apesar da imagem
romântica que a feira tem na sociedade, nada justifica a presença de
equipamentos tão defasados e riscos à saúde."
A professora Marisa Lopes mostrou, em sua tese, que as feiras livres não têm, por
exemplo, pias para os profissionais lavarem as mãos e nem banheiros, instalações
exigidas por lei. A falta de "condições higiênicas para os manipuladores" contraria
a Portaria 326 de 1997 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além
disso, decreto de março de 2007, do prefeito Gilberto Kassab, assegura aos
feirantes o direito a condições sanitárias adequadas. "A ausência de banheiros é
um desrespeito aos feirantes", disse Marisa.
Além disso, ela encontrou neste comércio carnes e peixes expostos sem a
refrigeração adequada e produtos, como queijos, sem a devida informação sobre a
procedência, o que é exigência da atual legislação. "O peixe tem de estar sempre
coberto por gelo na bancada, mas encontrei peixe vendido em caixa de isopor e
sem gelo", afirmou.
A professora observou em seu estudo conflitos de interesse e riscos igualmente
altos às pessoas. Em Moema, uma feira livre funciona diante de um posto de
gasolina - o que contraria as normas modernas que exigem, neste caso, distância
mínima de 100 metros. Desnecessário falar dos riscos, quando há barraca de
pastel. O conflito de interesse é claro: nos dias de feira ninguém entra no posto.
Carnes - Estudo detalhado sobre feira de Osasco, de grupo de alunos da Pós-
Graduação em Sáude Ambiental da FMU, também expôs o problema. Diz o texto:
"As carnes, como frango, miúdos, ficam expostas em vitrines fechadas, porém sem
refrigeração... É preciso levar em consideração que o período de comercialização
ultrapassa seis horas e com isso alimentos perecíveis não refrigerados perdem
qualidade."
Planejamento - "O trabalho mostra que a sustentabilidade das feiras livres está
comprometida no modelo atual", disse Marisa, que fez pesquisa em 10 feiras.
Deve haver evolução no planejamento. "A possibilidade de manutenção das feiras
dentro do sistema que estão inseridas, com pouca fiscalização..., fica
completamente comprometida por colocar em risco a saúde da população e do
trabalhador."
Objetivo é inspirar o debate e o planejamento
O objetivo do trabalho inédito da professora Marisa Lopes Pereira Zuccas não é o
de denunciar esta ou aquela feira da cidade, mas de propor um debate sobre o
assunto, ao evidenciar que esse comércio de rua, que tem a apreciação popular -
quem não gosta de fazer feira? - , é no modelo atual um negócio insustentável.
Esta é a principal contribuição que a academia deve dar ao varejo de rua.
A pesquisadora ressalta que há pontos corretos nas feiras e barracas que
atendem à legislação. Mas seu estudo aponta um esgotamento no modelo atual,
que passa a ser incompatível com os avanços da Ciência e dos conceitos de
sustentabilidade do século 21. A solução do problema passa por um novo
planejamento das feiras livres. Não se exige, porém, nada de extraordinário. A
dissertação mostra que é preciso, principalmente, adequar as feiras às exigências
da legislação e ao bom senso.
Neste processo, o papel dos consumidores é fundamental. Marisa escreveu na
dissertação: "As feiras livres necessitam da participação direta do cidadão, tanto
na cobrança da aplicação das leis pertinentes como também na fiscalização e
conscientização do consumidor sobre os problemas acarretados pela má
manipulação de produtos alimentícios, pelo desperdício de alimentos, pela
obstrução do trânsito onde ocorre o evento, pelo transtorno sofrido pelos
moradores da rua da feira, sobre o descarte de resíduos, sobre barulho, odores e
outros..."
"A população tem de ser o fiscal e cobrar do feirante e o feirante cobrar dos
órgãos competentes as melhorias", afirmou. As feiras livres de São Paulo servem
de modelo a ser seguido em todo o País. Por isso, a responsabilidade é grande. O
professor Ricardo Moreira Calil pretende levar a tese de Marisa Lopes ainda neste
ano para ser apresentada aos vereadores na Câmara Municipal de São Paulo.
01/06
Bobby McFerrin faz show gratuito hoje no Auditório do Ibirapuera
O cantor Bobby McFerrin faz show gratuito na área externa do Auditório
Ibirapuera, no Parque do Ibirapuera, neste domingo, a partir das 19h00.
http://www2.boxnet.com.br/pmsp/Visualizacao/RadioTv.aspx?IdClipping=29340211&IdEmpresa
Mesa=&TipoClipping=A&Commodities=0
31/05
Parque do Carmo tem arraial com tema Copa do Mundo
Hoje no Parque do Carmo tem o Arraial das Estrela de Itaquera. Com isso, as
escolas fundamentais do bairro vão representar as nações que vão participar
da Copa do Mundo.
http://www2.boxnet.com.br/pmsp/Visualizacao/RadioTv.aspx?IdClipping=29306026&IdEmpresa
Mesa=&TipoClipping=A&Commodities=0
31/05
CONSTRUTORA DESISTE DE PROJETO QUE LIBERA ÁREA
MAIOR DO PARQUE AUGUSTA
As incorporadoras Setin e Cyrela abandonaram a proposta de transformar em
área aberta ao público 80% do terreno conhecido como parque Augusta, na
região central da capital paulista.
As empresas trabalham agora com outro projeto, que está em processo de
aprovação na prefeitura e que destina cerca de 60% da área para a população.
A ideia de criar um parque e uma praça e administrá-los com verba privada
está mantida.
Segundo o presidente da Setin, Antonio Setin, a desistência ocorreu porque o
Conpresp (conselho do patrimônio histórico) não derrubou a resolução de 2004
que proíbe edifícios com mais de 45 metros de altura nessa área.
Para abrir à população 80% do terreno, de cerca de 25 mil metros quadrados,
segundo ele, seria necessário que as duas torres previstas medissem cem
metros de altura. O novo projeto prevê três edifícios mais largos, mas com até
45 metros de altura.
O empresário diz que o lançamento deve ocorrer logo após a aprovação do
projeto, o que pode acontecer até o fim do ano. A área verde, tombada, deve
ser preservada.
A presidente do Conpresp, Nadia Somekh, diz que urbanisticamente prefere o
projeto de duas torres, de cem metros, que libera mais área. Mas ela diz que o
órgão não pode derrubar a resolução sem um "fato excepcional".
"Digamos que, mesmo que o prefeito demande a mudança, teriam de ser feitas
audiências públicas. Não dá para mudar uma resolução que não contém erro
sem haver um fato excepcional."
A prefeitura informou que não desapropriará a área, por falta de verba, e que
trabalha com a hipótese de construção de um empreendimento que deixe
aberta parte do parque Augusta.
Sergio Carrera, fundador do grupo Aliados do Parque Augusta, diz não aceitar
um projeto imobiliário no local. Lia Zalszupin, vice-presidente da Amacon
(associação de moradores da Consolação), afirma que qualquer um dos
projetos é melhor do que o impasse.
31/05
PLEBISCITO DECIDIRÁ SOBRE CÃES EM PARQUE
Os frequentadores do parque Maurilio Biagi, no centro de Ribeirão Preto,
decidirão na semana que vem se querem liberar a entrada de animais de
estimação no local.
Atualmente, a entrada deles é proibida em todos os parques do município.
A Secretaria do Meio Ambiente fará uma pesquisa de opinião com os usuários
que será realizada no parque a partir desta segunda-feira (2), até o dia 8.
A pergunta a ser feita é se os frequentadores concordam com a entrada de
cachorros no parque, acompanhados dos donos, aos domingos pela manhã.
"Poderemos traçar um perfil dos desejos da população sobre esse assunto,
possibilitando a tomada de decisões coerentes com os anseios da
comunidade", informou, por meio de nota, a assessoria da secretaria sobre a
pesquisa.
Se a maioria que responder a pesquisa disser "sim", a secretaria promete
implantar a medida rapidamente.
A liberação, se aprovada, irá seguir as normas do decreto estadual 48.533, de
2004, que prevê regras como o uso de coleiras com guia curta para raças
como pit bull.
O questionário, no entanto, vai estudar além da permissão dominical aos cães.
A secretaria vai avaliar também se há necessidade da criação de uma área
específica para os cachorros.
"Questionaremos se eles concordam em dividir o mesmo espaço com os
animais ou se querem a criação de espaços exclusivos para eles, os chamados
dog parks", informou a secretaria.
Os chamados "dog parks" são estruturas que existem em locais como o parque
Buenos Aires, em São Paulo. São áreas cercadas onde os cachorros podem
circular sem coleira e têm estrutura --como bebedouros caninos.
Estes locais são regidos por regras como a proibição de entrada de cadelas no
cio e animais não vacinados.
ESTUDOS
A liberação está sendo estudada por uma comissão de estudo criada para
avaliar o assunto no dia 28 de janeiro.
O grupo da administração conta com representantes do CCZ (Centro de
Controle de Zoonoses), da GCM (Guarda Civil Municipal) e da Secretaria do
Meio Ambiente.
Atualmente, Ribeirão Preto é a única, entre as quatro maiores cidades da
região, que tem esse tipo de restrição.
SEM RESTRIÇÕES
Em São Carlos, há uma área específica para o passeio de cachorros no
Parque do Kartódromo, segundo a assessoria da prefeitura.
Já em Araraquara, é permitido entrar com animais de estimação em parques
desde que seja respeitado o Código de Posturas do Município que trata sobre o
uso de coleiras, entre outras recomendações.
Em Franca, os animais também são permitidos nos parques. "Há apenas
algumas orientações de acordo com o decreto estadual", disse o diretor da
divisão de Vigilância de Saúde de Franca, José Conrado Neto.
30/05
Fauna brasileira tem 1 051 espécies ameaçadas de extinção
Estudo apresentado pelo Ministério do Meio Ambiente mostrou que o tatu-bola
é um dos animais em situação de risco; já a baleia jubarte saiu da lista e está
fora de perigo
Tatu-bola: habitat da espécie diminuiu (Mark Payne-Gill/AFP)
O estudo Avaliação do Risco de Extinção da Fauna Brasileira, desenvolvido por
929 especialistas entre 2010 e 2014, mostra que atualmente 1 051 espécies de
animais estão ameaçadas de extinção. No primeiro relatório, de 2003, a lista
era composta por 627 espécies. "A situação não piorou. O universo analisado
quintuplicou, daí o aumento da lista", afirmou o diretor de pesquisa, avaliação e
monitoramento de biodiversidade do Instituto Chico Mendes, Marcelo
Marcelino, responsável pela coordenação do trabalho.
Das 7 647 espécies avaliadas (o que representa 74% dos vertebrados do
Brasil), onze foram consideradas extintas e 121 tiveram sua situação agravada
— entre elas o tatu-bola. "Seu habitat, a caatinga, vem sofrendo uma redução.
Além disso, o tatu-bola é muito vulnerável à caça", explicou Marcelino. Para
outras 126 espécies, a ameaça foi reduzida, mas ainda persiste.
O trabalho mostra que 77 animais saíram da situação de risco, a exemplo da
baleia jubarte. Em 2012, foram contabilizadas 15 000 dessas baleias, ante as 9
000 encontradas em 2008. Duas espécies dos macacos uacaris e o peixe-
grama também estão fora de perigo.
Medidas preventivas — Os números foram apresentados nesta quinta-feira
pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Além do balanço, ela
anunciou um pacote de medidas para tentar preservar a fauna brasileira. Entre
as ações, está a suspensão da pesca e comercialização do peixe piracatinga,
por cinco anos. A regra, que começa a valer a partir de janeiro de 2015, tem
como objetivo proteger o boto vermelho e os jacarés, que são usados como
isca para a pesca do peixe. "Vamos criar um grupo para tentar encontrar
alternativas a essa prática", afirmou Izabella. Pesca acidental e
comercialização de tubarão-martelo e lombo-preto também estão proibidas, a
partir da agora. As duas medidas foram adotadas em parceria com o Ministério
da Pesca e Aquicultura.
Segundo Izabella, haverá uma força-tarefa de fiscalização, formada pelo
Ibama, ICMBio e Polícia Federal para combater a caça da fauna ameaçada,
como peixe-boi da Amazônia, boto cor-de-rosa, arara azul de lear, onça
pintada, tatu-bola, tubarões e arraias de água doce. A ministra também
anunciou a extensão da Bolsa Verde para comunidades em situação de
vulnerabilidade econômica em regiões consideradas relevantes para
conservação de espécies ameaçadas de extinção. A bolsa será no valor de 100
reais mensais.