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SÃO PAULO, 31 DE MAIO A 02 JUNHO DE 2014

SÃO PAULO, 21 DE MARÇO DE 2013 - prefeitura.sp.gov.br · A professora observou em seu estudo conflitos de interesse e riscos igualmente altos às pessoas. Em Moema, uma feira livre

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SÃO PAULO, 31 DE MAIO A 02 JUNHO DE 2014

02/06

Passeio gratuito de bike pelo Parque Ibirapuera tem novidades

Para comemorar um ano de projeto, o Bike Tour SP, que realiza passeios

culturais pelo Parque Ibirapuera sobre duas rodas, agora tem outra rota e

muito mais novidades. Aproveitando a época da Copa, as bikes são enfeitadas

com bandeirinhas do Brasil e, durante o passeio, o público recebe informações

sobre as atrações do famoso ‘Ibira’, que é repleto de belas paisagens, museus

e programações culturais.

Bike Tour SP (divulgação)

Novidades do Bike Tour SP, passeio gratuito que rola no Parque Ibirapuera aos

sábados

O projeto acontece em todos os sábados do ano, com saídas às 9h, 10h30,

12h, 13h30 e 15h. A entrada é Catraca Livre, mas antes deve ser feita uma

inscrição nosite do Bike Tour SP e, no dia, os participantes devem levar 1kg de

alimento não-perecível, que será doado ao NABEM (Núcleo Assistencial

Bezerra de Menezes).

Ao final, o grupo tira uma foto com acessórios, como plaquinhas dos times, que

lembram o campeonato mundial. Para atender os turistas internacionais, o tour

também é feito em Inglês. O ponto de encontro é em frente ao MAC (Antigo

prédio do Detran).

02/06

01/06

FEIRAS LIVRES, MAS NADA SUSTENTÁVEIS.

Uma dissertação de mestrado inédita encerra de vez a ideia romântica de que as

tradicionais feiras livres de São Paulo, montadas nas ruas, são uma forma de

comércio obediente à legislação, às exigências da saúde pública e aos conceitos

modernos de sustentabilidade. Apesar de estarem na mais rica cidade do País, as

feiras livres deixaram de evoluir e de se atualizar em termos de tecnologia de

varejo de alimentação, de atenção à higiene e de parceria com a comunidade . É o

que revela a dissertação A Sustentabilidade das Feiras Livres dentro das Áreas

Urbanas, da professora Marisa Lopes Pereira Zuccas, do curso de Pós-Graduação

em Saúde Ambiental da FMU.

As feiras livres da capital paulista, que comemoram 100 anos de existência oficial

em 2014, pararam, literalmente, no tempo, apesar dos avanços do País na área

sanitária. "As feiras estão com as mesmas características de 50 anos atrás, não

mudaram nada", disse o professor Ricardo Moreira Calil, doutor em Saúde Pública

pela USP e orientador da dissertação de Marisa Lopes. "Apesar da imagem

romântica que a feira tem na sociedade, nada justifica a presença de

equipamentos tão defasados e riscos à saúde."

A professora Marisa Lopes mostrou, em sua tese, que as feiras livres não têm, por

exemplo, pias para os profissionais lavarem as mãos e nem banheiros, instalações

exigidas por lei. A falta de "condições higiênicas para os manipuladores" contraria

a Portaria 326 de 1997 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além

disso, decreto de março de 2007, do prefeito Gilberto Kassab, assegura aos

feirantes o direito a condições sanitárias adequadas. "A ausência de banheiros é

um desrespeito aos feirantes", disse Marisa.

Além disso, ela encontrou neste comércio carnes e peixes expostos sem a

refrigeração adequada e produtos, como queijos, sem a devida informação sobre a

procedência, o que é exigência da atual legislação. "O peixe tem de estar sempre

coberto por gelo na bancada, mas encontrei peixe vendido em caixa de isopor e

sem gelo", afirmou.

A professora observou em seu estudo conflitos de interesse e riscos igualmente

altos às pessoas. Em Moema, uma feira livre funciona diante de um posto de

gasolina - o que contraria as normas modernas que exigem, neste caso, distância

mínima de 100 metros. Desnecessário falar dos riscos, quando há barraca de

pastel. O conflito de interesse é claro: nos dias de feira ninguém entra no posto.

Carnes - Estudo detalhado sobre feira de Osasco, de grupo de alunos da Pós-

Graduação em Sáude Ambiental da FMU, também expôs o problema. Diz o texto:

"As carnes, como frango, miúdos, ficam expostas em vitrines fechadas, porém sem

refrigeração... É preciso levar em consideração que o período de comercialização

ultrapassa seis horas e com isso alimentos perecíveis não refrigerados perdem

qualidade."

Planejamento - "O trabalho mostra que a sustentabilidade das feiras livres está

comprometida no modelo atual", disse Marisa, que fez pesquisa em 10 feiras.

Deve haver evolução no planejamento. "A possibilidade de manutenção das feiras

dentro do sistema que estão inseridas, com pouca fiscalização..., fica

completamente comprometida por colocar em risco a saúde da população e do

trabalhador."

Objetivo é inspirar o debate e o planejamento

O objetivo do trabalho inédito da professora Marisa Lopes Pereira Zuccas não é o

de denunciar esta ou aquela feira da cidade, mas de propor um debate sobre o

assunto, ao evidenciar que esse comércio de rua, que tem a apreciação popular -

quem não gosta de fazer feira? - , é no modelo atual um negócio insustentável.

Esta é a principal contribuição que a academia deve dar ao varejo de rua.

A pesquisadora ressalta que há pontos corretos nas feiras e barracas que

atendem à legislação. Mas seu estudo aponta um esgotamento no modelo atual,

que passa a ser incompatível com os avanços da Ciência e dos conceitos de

sustentabilidade do século 21. A solução do problema passa por um novo

planejamento das feiras livres. Não se exige, porém, nada de extraordinário. A

dissertação mostra que é preciso, principalmente, adequar as feiras às exigências

da legislação e ao bom senso.

Neste processo, o papel dos consumidores é fundamental. Marisa escreveu na

dissertação: "As feiras livres necessitam da participação direta do cidadão, tanto

na cobrança da aplicação das leis pertinentes como também na fiscalização e

conscientização do consumidor sobre os problemas acarretados pela má

manipulação de produtos alimentícios, pelo desperdício de alimentos, pela

obstrução do trânsito onde ocorre o evento, pelo transtorno sofrido pelos

moradores da rua da feira, sobre o descarte de resíduos, sobre barulho, odores e

outros..."

"A população tem de ser o fiscal e cobrar do feirante e o feirante cobrar dos

órgãos competentes as melhorias", afirmou. As feiras livres de São Paulo servem

de modelo a ser seguido em todo o País. Por isso, a responsabilidade é grande. O

professor Ricardo Moreira Calil pretende levar a tese de Marisa Lopes ainda neste

ano para ser apresentada aos vereadores na Câmara Municipal de São Paulo.

01/06

Bobby McFerrin faz show gratuito hoje no Auditório do Ibirapuera

O cantor Bobby McFerrin faz show gratuito na área externa do Auditório

Ibirapuera, no Parque do Ibirapuera, neste domingo, a partir das 19h00.

http://www2.boxnet.com.br/pmsp/Visualizacao/RadioTv.aspx?IdClipping=29340211&IdEmpresa

Mesa=&TipoClipping=A&Commodities=0

31/05

Parque do Carmo tem arraial com tema Copa do Mundo

Hoje no Parque do Carmo tem o Arraial das Estrela de Itaquera. Com isso, as

escolas fundamentais do bairro vão representar as nações que vão participar

da Copa do Mundo.

http://www2.boxnet.com.br/pmsp/Visualizacao/RadioTv.aspx?IdClipping=29306026&IdEmpresa

Mesa=&TipoClipping=A&Commodities=0

31/05

CONSTRUTORA DESISTE DE PROJETO QUE LIBERA ÁREA

MAIOR DO PARQUE AUGUSTA

As incorporadoras Setin e Cyrela abandonaram a proposta de transformar em

área aberta ao público 80% do terreno conhecido como parque Augusta, na

região central da capital paulista.

As empresas trabalham agora com outro projeto, que está em processo de

aprovação na prefeitura e que destina cerca de 60% da área para a população.

A ideia de criar um parque e uma praça e administrá-los com verba privada

está mantida.

Segundo o presidente da Setin, Antonio Setin, a desistência ocorreu porque o

Conpresp (conselho do patrimônio histórico) não derrubou a resolução de 2004

que proíbe edifícios com mais de 45 metros de altura nessa área.

Para abrir à população 80% do terreno, de cerca de 25 mil metros quadrados,

segundo ele, seria necessário que as duas torres previstas medissem cem

metros de altura. O novo projeto prevê três edifícios mais largos, mas com até

45 metros de altura.

O empresário diz que o lançamento deve ocorrer logo após a aprovação do

projeto, o que pode acontecer até o fim do ano. A área verde, tombada, deve

ser preservada.

A presidente do Conpresp, Nadia Somekh, diz que urbanisticamente prefere o

projeto de duas torres, de cem metros, que libera mais área. Mas ela diz que o

órgão não pode derrubar a resolução sem um "fato excepcional".

"Digamos que, mesmo que o prefeito demande a mudança, teriam de ser feitas

audiências públicas. Não dá para mudar uma resolução que não contém erro

sem haver um fato excepcional."

A prefeitura informou que não desapropriará a área, por falta de verba, e que

trabalha com a hipótese de construção de um empreendimento que deixe

aberta parte do parque Augusta.

Sergio Carrera, fundador do grupo Aliados do Parque Augusta, diz não aceitar

um projeto imobiliário no local. Lia Zalszupin, vice-presidente da Amacon

(associação de moradores da Consolação), afirma que qualquer um dos

projetos é melhor do que o impasse.

31/05

PLEBISCITO DECIDIRÁ SOBRE CÃES EM PARQUE

Os frequentadores do parque Maurilio Biagi, no centro de Ribeirão Preto,

decidirão na semana que vem se querem liberar a entrada de animais de

estimação no local.

Atualmente, a entrada deles é proibida em todos os parques do município.

A Secretaria do Meio Ambiente fará uma pesquisa de opinião com os usuários

que será realizada no parque a partir desta segunda-feira (2), até o dia 8.

A pergunta a ser feita é se os frequentadores concordam com a entrada de

cachorros no parque, acompanhados dos donos, aos domingos pela manhã.

"Poderemos traçar um perfil dos desejos da população sobre esse assunto,

possibilitando a tomada de decisões coerentes com os anseios da

comunidade", informou, por meio de nota, a assessoria da secretaria sobre a

pesquisa.

Se a maioria que responder a pesquisa disser "sim", a secretaria promete

implantar a medida rapidamente.

A liberação, se aprovada, irá seguir as normas do decreto estadual 48.533, de

2004, que prevê regras como o uso de coleiras com guia curta para raças

como pit bull.

O questionário, no entanto, vai estudar além da permissão dominical aos cães.

A secretaria vai avaliar também se há necessidade da criação de uma área

específica para os cachorros.

"Questionaremos se eles concordam em dividir o mesmo espaço com os

animais ou se querem a criação de espaços exclusivos para eles, os chamados

dog parks", informou a secretaria.

Os chamados "dog parks" são estruturas que existem em locais como o parque

Buenos Aires, em São Paulo. São áreas cercadas onde os cachorros podem

circular sem coleira e têm estrutura --como bebedouros caninos.

Estes locais são regidos por regras como a proibição de entrada de cadelas no

cio e animais não vacinados.

ESTUDOS

A liberação está sendo estudada por uma comissão de estudo criada para

avaliar o assunto no dia 28 de janeiro.

O grupo da administração conta com representantes do CCZ (Centro de

Controle de Zoonoses), da GCM (Guarda Civil Municipal) e da Secretaria do

Meio Ambiente.

Atualmente, Ribeirão Preto é a única, entre as quatro maiores cidades da

região, que tem esse tipo de restrição.

SEM RESTRIÇÕES

Em São Carlos, há uma área específica para o passeio de cachorros no

Parque do Kartódromo, segundo a assessoria da prefeitura.

Já em Araraquara, é permitido entrar com animais de estimação em parques

desde que seja respeitado o Código de Posturas do Município que trata sobre o

uso de coleiras, entre outras recomendações.

Em Franca, os animais também são permitidos nos parques. "Há apenas

algumas orientações de acordo com o decreto estadual", disse o diretor da

divisão de Vigilância de Saúde de Franca, José Conrado Neto.

30/05

Fauna brasileira tem 1 051 espécies ameaçadas de extinção

Estudo apresentado pelo Ministério do Meio Ambiente mostrou que o tatu-bola

é um dos animais em situação de risco; já a baleia jubarte saiu da lista e está

fora de perigo

Tatu-bola: habitat da espécie diminuiu (Mark Payne-Gill/AFP)

O estudo Avaliação do Risco de Extinção da Fauna Brasileira, desenvolvido por

929 especialistas entre 2010 e 2014, mostra que atualmente 1 051 espécies de

animais estão ameaçadas de extinção. No primeiro relatório, de 2003, a lista

era composta por 627 espécies. "A situação não piorou. O universo analisado

quintuplicou, daí o aumento da lista", afirmou o diretor de pesquisa, avaliação e

monitoramento de biodiversidade do Instituto Chico Mendes, Marcelo

Marcelino, responsável pela coordenação do trabalho.

Das 7 647 espécies avaliadas (o que representa 74% dos vertebrados do

Brasil), onze foram consideradas extintas e 121 tiveram sua situação agravada

— entre elas o tatu-bola. "Seu habitat, a caatinga, vem sofrendo uma redução.

Além disso, o tatu-bola é muito vulnerável à caça", explicou Marcelino. Para

outras 126 espécies, a ameaça foi reduzida, mas ainda persiste.

O trabalho mostra que 77 animais saíram da situação de risco, a exemplo da

baleia jubarte. Em 2012, foram contabilizadas 15 000 dessas baleias, ante as 9

000 encontradas em 2008. Duas espécies dos macacos uacaris e o peixe-

grama também estão fora de perigo.

Medidas preventivas — Os números foram apresentados nesta quinta-feira

pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Além do balanço, ela

anunciou um pacote de medidas para tentar preservar a fauna brasileira. Entre

as ações, está a suspensão da pesca e comercialização do peixe piracatinga,

por cinco anos. A regra, que começa a valer a partir de janeiro de 2015, tem

como objetivo proteger o boto vermelho e os jacarés, que são usados como

isca para a pesca do peixe. "Vamos criar um grupo para tentar encontrar

alternativas a essa prática", afirmou Izabella. Pesca acidental e

comercialização de tubarão-martelo e lombo-preto também estão proibidas, a

partir da agora. As duas medidas foram adotadas em parceria com o Ministério

da Pesca e Aquicultura.

Segundo Izabella, haverá uma força-tarefa de fiscalização, formada pelo

Ibama, ICMBio e Polícia Federal para combater a caça da fauna ameaçada,

como peixe-boi da Amazônia, boto cor-de-rosa, arara azul de lear, onça

pintada, tatu-bola, tubarões e arraias de água doce. A ministra também

anunciou a extensão da Bolsa Verde para comunidades em situação de

vulnerabilidade econômica em regiões consideradas relevantes para

conservação de espécies ameaçadas de extinção. A bolsa será no valor de 100

reais mensais.