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Publicidade Revolução analítica em marcha Todos os dias as redes mundiais transferem muitos milhões de dados que sustentam acções, negócios, actividades e até vidas. Voluntária e involuntariamente, as pessoas são as personagens principais numa história que se escreve com a informação deixada num rasto digital que, uma vez analisado com as ferramentas certas, assume uma importância e um valor sem precedentes para gestores e empresas. SAS Fórum Portugal 2016 Este suplemento é da responsabilidade do departamento comercial da Cofina Media, é parte integrante do Jornal de Negócios n.º 3374, de 10 de Novembro de 2016, e não pode ser vendido separadamente.

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Revolução analíticaem marchaTodos os dias as redes mundiais transferem muitos milhõesde dados que sustentam acções, negócios, actividadese até vidas. Voluntária e involuntariamente, as pessoassão as personagens principais numa história que seescreve com a informação deixada num rasto digital que,uma vez analisado com as ferramentas certas, assumeuma importância e um valor sem precedentes para gestorese empresas.

SAS Fórum Portugal 2016

Este suplemento é da responsabilidade do departamento comercial da Cofina Media, é parte integrantedo Jornal de Negócios n.º 3374, de 10 de Novembro de 2016, e não pode ser vendido separadamente.

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II|

QUINTA-FEIRA|

10 NOV 2016

Há 40 anos a dar sentido aos dados de negócio dasorganizações, o SAS afirmou-se mais uma vezcomprometido com a análise do futuro, desvendandoas previsões que guiarão a revolução digital que jáestá em marcha.

SAS investena inovaçãoquea analíticaprecisa

SAS Fórum Portugal 2016

Mais de 1.000 especialistas, entreclientes, parceiros e responsáveisnacionais e internacionais do SAS,participaram na 21ª edição do SASFórum Portugal, que decorreu noCentro de Congressos de Lisboa nopassado dia 27 de Outubro. Fer-nando Braz, director executivo doSAS Portugal, deixou claro que asua equipa continuará a trilhar,como nos últimos 40 anos,um per-curso tecnológico marcado pelainovação e no qual os clientes sãoa maior inspiração. O conceito daanalítica de tudo e em qualquer lu-gar ganha maior expressão à medi-da que os desafios tecnológicos fo-mentados pela Internet das Coisas(IoT) e o big data formam umaonda de mudança digital que já nãoé indiferente aos gestores.

A transformação digital está aíe os clientes SAS mostraram que jáestão a surfar esta onda. Sentadosà mesma mesa, João Leite, adminis-trador do Banco Santander Totta,José Ferrari Careto, administradorda EDP Soluções Comerciais, Ale-xandre Fonseca, administrador daPT, Jaime Quesado, presidente daESPAP, Ministério das Finanças,

LUÍSA DÂMASONtech.news

Rogério Campos Henriques, admi-nistrador da Fidelidade,Pedro Coe-lho, director da NOVA IMS, con-firmaram que o tema “AnalyticsEverywhere: Winning withAnalytics” faz sentido para estesgestores.

O uso da informação estámais conscienteA mudança de paradigma está

a mexer com os alicerces que atéaqui sustentavam o mercado e a co-locar as redes digitais de informa-ção na ribalta. Os dados surgem detodos os lados sem precedentes e aanalítica está a evoluir para dar res-posta a este novo contexto de bigdata.

“A analítica é um tema ‘core’ efundamental para os clientes”, con-firmou o administrador do BancoSantanderTotta sublinhando que aanalítica é um pilar essencial natransformação centrada no cliente.A ideia foi reforçada pelo adminis-trador da EDP Soluções Comer-ciais. Segundo ele, os utilizadoressão “data intensive” há muitosanos, no entanto, agora passaramtambém a ser geradores de dadosde uma forma sem precedentes.

Num mercado liberalizado ecada vez mais“smart”, como é o daenergia, este responsável reconheceque “há um conjunto muito gran-de de dados que permite antecipare fundamentar a tomada de deci-

sões, reduzindo as incertezas e an-tecipando o futuro”. Este respon-sável garante que as experiências deoutros sectores, como os das telcosda banca e dos seguros, são ópti-mos exemplos que podem ser utili-zados no processo de aprendizagemde como se pode ser mais eficientee melhorar o serviço prestado aosclientes.

Para o administrador da PT aquestão que se impõe é a de comopassar da análise dos dados parauma lógica de personalização doserviço. Nesta óptica, o sector dastelcos está numa fase de reflexão ede despertar em que é preciso pas-sar dos muitos dados do big datapara a big information e, conse-quentemente para big knowledge,que permitirá a tal personalizaçãodo serviço.“Na rede, a analítica jáestá a acontecer, mas ao nível dosserviços ainda há muito a fazer”,relembra Alexandre Fonseca.

Há muito por fazerPara o administrador da Fide-

lidade este é um momento de vira-gem para todos os sectores e aoqual a actividade das seguradorasnão pode ficar indiferente. Devidoaos avanços da analítica avançadae da IoT “o ‘assessment’ do riscovai ser diferente”, garante o res-ponsável. O facto é que, no enten-der de Rogério Henriques, a perso-nalização sustentada na telemáticapermite estar mais perto dos clien-tes, criando uma nova dinâmica naprotecção.“Estamos a explorar umconjunto de projectos e iniciativas,

aproveitando as tecnologias nasáreas de fraude e de eficiência paraoperacionalizar o modelo de negó-cio, passando da analítica descriti-va para a preditiva e, consequente-mente para o suporte à decisão”,explica o responsável. Reconhecen-do o potencial que existe ainda porexplorar nesta área, o administra-dor da Fidelidade avançou que estáem marcha a criação de uma novaárea na seguradora que permitiráapoiar estes projectos.“Apesar domuito que já fizemos, há aindamuito por fazer”, assume igual-mente o responsável.

No entender do presidente daESPAP, o potencial da analítica égrande porque em muitos casosesta ainda está fechada nos depar-tamentos das empresas, e isso éalgo que tem de acabar. “O ‘realtime’ é um marco na viragem douso da informação. É claro que hádesafios, sendo o maior a interope-rabilidade dos sistemas que é pre-ciso assegurar para construir umEstado mais inteligente, útil e efi-ciente.”

Os ganhos ao nível da capaci-dade de previsão e antecipação deproblemas que colocam em causamuitas áreas de negócio sobres-saem aos olhos dos gestores, masmais do que um desafio de volumede dados, no entender do adminis-trador da EDP Soluções Comer-ciais, existirá o desafio de saber oque fazer com os dados em provei-to do cliente.“Todos queremos re-duzir a incerteza e geri-la melhor”,assume este responsável.

Com um cenário analítico a marcar o ritmo dos negócios, Pedro Coe-lho, director da NOVA IMS, deu conta da crescente procura de áreasde formação relacionadas com a analítica por empresas e alunos. “Nosúltimos seis a sete anos assistimos a uma procura com um crescimen-to anual de 30 a 40%, sustentadamente”, confirmou o responsável.Segundo este especialista, as ciências da gestão precisam de compe-tências na área analítica, existindo mais de 1,5 milhões de pessoascom carência de formação analítica. “Tentamos estabelecer parceriascom empresas para cursos de especialização que combinem as ne-cessidades das organizações e o ensino”, sublinha o responsável.Pedro Coelho revelou que a procura internacional deste tipo de for-mação é intensa, havendo actualmente entre os alunos da instituiçãoportuguesa cerca de 60 e 70 nacionalidades diferentes. “O tempode colocação no mercado de trabalho para estes profissionais é infe-rior a um mês.”

FORMAÇÃO ANALÍTICA PRECISA-SE

M

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QUINTA-FEIRA|

10 NOV 2016|

SUPLEMENTO COMERCIAL|

III

“No SAS procuramos trazera inovação quedesenvolvemose enquanto multinacionalque somos, adaptando-aao contexto económicodas empresas nacionais,para que estas nãodeixem de ter as ferramentasque necessitam paraevoluir os seus negócios.

ENTREVISTA

Há uma mudançade paradigma que deveser analisada

A analítica está a ganhar terreno, sustentada nos grandes volumes de dados,mas Fernando Braz relembra que para a análise funcionar há que tratar bemos dados.

A convite do SAS, João ValenteCordeiro, professor na ENSP –UNL, esteve na 21ª edição do SASFórum Portugal e revelou como aanalítica pode impactar directa-mente na saúde e na ideia de(i)mortalidade. Este é apenas umdos exemplos da forma como aanálise dos dados está a evoluir.

Fernando Braz garante queesta revolução digital, que chega àsaúde e à personalização e moni-torização de cuidados, está presen-te em muitos outros momentos dodia-a-dia das pessoas, em que asapps instaladas nos dispositivosmóveis controlam e supervisionamfunções tão normais como dormir,beber água ou fazer exercício.

Na base de tudo isto estão mo-delos analíticos que “bebem” in-formação em variadíssimas fontese cujas bases analíticas assentamnos dados que diariamente forne-cemos de forma voluntária paraaceder a serviços e bens.

Estamos a viver uma revoluçãodigital. Qual o papel do SAS nes-ta nova era?Somos uma empresa nova de

40 anos e procuramos trazer umanova dinâmica a este mundo mos-trando o que a analítica está a fa-zer em várias áreas como a saúde,por exemplo.

O mundo analítico está a fun-cionar em muitas áreas do dia-a-dia das pessoas e o SAS procuratrazer uma lufada de ar fresco àutilização da analítica. Há unsanos, o CEO do SAS, Jim Good-

night, previu que o mundo da ana-lítica seria uma coisa fantástica eesta edição do SAS Fórum prova-o. Tivemos 1.600 inscrições noevento, o que confirma que este éum tema que desperta o interessedas empresas em geral e dos ges-tores em particular.

Na edição passada do evento fa-laram na analítica de todas ascoisas, este ano há implícita aideia de mobilidade e de analíti-ca em qualquer lado. O que estáa mudar?A informação hoje é gerada em

múltiplos dispositivos e máquinase estes dados estão acessíveis emqualquer lado. Por exemplo, a do-mótica há alguns anos criou as ba-ses para a realidade que existe hojeem que é possível controlar váriosaspectos das nossas casas à distân-cia de um smartphone.

Quando vemos a Google e aTesla numa fase tão avançada nosautomóveis sem condutor, já ima-ginamos a revolução que vai ser,não só em termos ambientais, mastambém ao nível da eficiência eoptimização do uso das viaturas.

A largura de banda foi sem dú-vida a grande inovação que permi-tiu construir este contexto de aces-so aos dados em qualquer lugar.Com o 5G que aí vem, as poten-cialidades de criação de novos ser-viços são enormes.

Portugal está num bom caminhoanalítico?Estamos no bom caminho.

Não podemos esquecer que o pro-blema de Portugal é meramente fi-nanceiro e económico. Mais nada.Nós estamos à frente em muitascoisas, não temos é dinheiro. NoSAS procuramos trazer a inovaçãoque desenvolvemos enquanto mul-tinacional que somos, adaptando-a ao contexto económico das em-presas nacionais, para que estasnão deixem de ter as ferramentasque necessitam para evoluir osseus negócios.

As empresas já perceberam arelevância da analítica?

Já. Há muitas empresas quequerem fazer analítica, mas os seusdados ainda são uma confusão.Quando queremos aplicar os mo-delos analíticos sobre informaçãoque não está correcta os resultadosnão são os esperados e isso criamuita descrença ao nível dos deci-sores. Antes de começar um pro-cesso analítico há que organizar osdados.

Esta descrença poderá estar re-lacionada com a cultura dos ges-tores em relação à salvaguardados dados?As novas gerações já não pen-

sam assim. Há uma mudança deparadigma ao nível da partilha. Oconceito da analítica ganha visibi-lidade a cada nova oferta persona-lizada que é oferecida às pessoas,quer seja num site de compras on-line ou num serviço de “strea-ming” de música.

As questões de segurança pode-rão também estar a travar a ace-leração da analítica?São duas realidades que têm de

andar de braço dado.As empresasquando entram neste mundoabrem as portas de sua casa aomundo exterior e os erros/falhasde segurança que existem.

Hoje é possível atacar uma em-presa através do sistema de ar con-dicionado. Claro que estes contex-tos de segurança criam dificulda-des ao mundo analítico.

É importante que os sistemasestejam integrados e preparados

para receber todo o tipo de alertasque indiciem ataques ou risco deperda de dados. Porque a utiliza-ção destes dados existe e vai inten-sificar-se cada vez mais, com todosos riscos e vantagens que existem.

Que conselhos deixaria às empre-sas nacionais que se preparampara esta aventura digital?Olhem para os dados, traba-

lhem a qualidade e a governaçãodos dados. Sem isso é muito difícilavançarem. Numa outra fase épreciso começar a montar os mo-delos analíticos dos dados.

As pessoas querem a analíticae até as mais resistentes já a utili-zam, mesmo sem se darem contadisso. Sempre que há um sistemade controlo, uma questão num ser-viço, ou outro pedido de informa-ção há um modelo analítico quevai construir conhecimento. Noentanto, há ainda muito potencialnesta área, inexplorado devido aquestões de privacidade.

Os operadores, por exemplo,têm imensas dificuldades nesta uti-lização dos dados para parametri-zar as suas ofertas.

Há um problema de regulação?Sim. É um problema de regu-

lação, mas que tem de ser ultrapas-sado. Há muitas questões políticasenvolvidas. Da mesma forma, hátambém muita normativa estabe-lecida pela União Europeia e quetem um peso enorme. É precisomudar o paradigma a este níveltambém.

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IV|

QUINTA-FEIRA|

10 NOV 2016

Há sucessos analíticosem todos os sectores

Luís Bettencourt Moniz, responsá-vel de Marketing do SAS Portugal,abriu as portas da 21ª edição doSAS Fórum Portugal, reconhecen-do que ano após ano este eventoatrai cada vez mais pessoas, o queprova bem o crescente e reconhe-cido poder dos dados na obtençãode vantagens competitivas pelasorganizações.

Na sua intervenção, também oprofessor do MIT e especialista em“smart cities”, Carlo Ratti, mos-trou de que forma a digitalizaçãoestá a deixar marcas na sociedadee falou do inegável poder dos da-dos e das oportunidades que o bigdata trará num futuro mais próxi-mo do que aquele que antevemos.

Na sessão de encerramento, osecretário de Estado da Indústria,João Vasconcelos, falou mesmo deuma revolução digital que já estáem marcha e reiterou a sua con-fiança numa nova geração de em-presários, que segundo ele “nãotem medo de arriscar”.

E é isso mesmo que têm feitoas empresas portuguesas, arriscar.A prova foi deixada em palco pe-los vários clientes e parceiros SAS.Millennium bcp, EDP, GSTEP,Tu-rismo de Portugal, Altran, HPE,Sociedade Portuguesa de Autores,KPMG, Mind Source, C. Santos,Accenture, CGI, Timestamp,Habber Tec, Universidade Católi-ca e NOVA IMS foram apenas al-gumas das empresas que trouxe-ram ao palco as suas experiênciascom as soluções de “businessanalytics” SAS.

Modelos de dados emsintonia com o negócioA democratização da analítica

na EDP e a possibilidade de criardiversas abordagens analíticas de

Passo a passo, os gestores portugueses aprenderam a valorizar a informação.Os dados que fornecem e os que recebem diariamente de todos os quadrantesda sua actividade. Mais próximos dos clientes e parceiros, todos reconhecemque o elo entre os dados e a decisão está cada vez mais forte.

SAS Fórum Portugal 2016

acordo com a maturidade dos vá-rios grupos de utilizadores sãovantagens que Francesco Costi-gliola da EDP assinala como im-portantes para a estratégia presen-te e futura da companhia.“Há in-ternamente uma aposta muito for-te em tecnologia SAS, que funcio-na como uma plataforma abertade integração de software opensource e SAS”, esclareceu Frances-co Costigliola.

De acordo com este responsá-

vel a analítica é um“enabler”parachegar a decisões mais fundamen-tadas. “O facto de termos ferra-mentas para extrair conhecimentoa partir dos dados é sem dúvidauma vantagem competitiva”, assu-me Costigliola.

Partindo da ideia de que 80%do tempo despendido pelos técni-cos com os projectos é gasto coma preparação dos dados, o respon-sável defende que a analítica, alémde estar assente em tecnologia fá-

cil de trabalhar, deve ser aplicadade forma transversal e conciliar to-das as áreas com base nas suasprioridades de negócio.“Nos pró-ximos dois anos vamos ter uma vi-são bastante completa dos clien-tes”, garante o porta-voz da EDP.

O valor da informaçãoem tempo realSeis meses depois de um con-

curso público ter determinado quea tecnologia SAS seria a que me-lhor servia os requisitos do Turis-mo de Portugal em matéria de aná-lise e informação, Sérgio Guerrei-ro deu conta de que a primeira fasedo projecto já está cumprida e con-tou com o apoio do parceiroGSTEP.

Turismo, investimento e socialmedia foram as três áreas de negó-cio contempladas no primeiro mo-mento do projecto.“Esta tecnolo-gia consegue ir aos sistemas-mãe edar visibilidade do que são os da-dos e a informação pertinente paraos técnicos das áreas de negóciotomarem decisões acertadas”, sus-tentou este responsável.

Sérgio Guerreiro explicou queapós esta fase segue-se outra queterá como finalidade implementarum sistema de informação em tem-po real. Neste modelo de dados as-sentará o desenvolvimento da recen-te iniciativa Portugal Wi-Fi, anun-ciada pelo Governo, que terá comoobjectivo financiar a implementa-ção de redes wi-fi pelos municípiosnas zonas históricas de várias cida-des, gerando novas oportunidadesde negócio para as empresas locais.

“A produção de conhecimentoe o dar conhecimento às empresas éalgo que está no núcleo do institu-to a par com as outras missões”, es-clareceu o responsável.

Acelerar com a informaçãoÉ a toda a velocidade que Ana

Gonçalves da C. Santos garanteconduzir o departamento demarketing da empresa.

“Lançar produtos para osclientes” está no cerne de uma es-tratégia de negócio em que os da-dos e a informação são uma mais-valia num sector altamente com-petitivo, como é o automóvel.“Quando chegam à C. Santos osclientes sabem mais do que nós”,assumiu a responsável de marke-ting. Segundo ela este é apenas umdos muitos desafios para os quaistêm de estar preparados, a que sejuntam a tecnologia que os auto-móveis trazem e a multiplicidadede canais que os clientes utilizampara procurar dados que susten-tem a decisão de compra.

“A experiência que a marcaproporciona é muito importante”,revelou Ana Gonçalves. É nesteponto que a tecnologia SAS está afazer a diferença, permitindo a seg-mentação de clientes e a percepçãoexacta do valor de cada um.

No entanto, esta responsávelsublinhou a importância do envol-vimento das chefias neste tipo deprojecto.“Para que as ferramentasde análise de dados funcionem nãobasta ter a melhor tecnologia, émuito mais do que isso, nomeada-mente assegurar o ‘board commi-tment’”, destacou Ana Gonçalves-Para esta responsável os recursostambém são importantes,nomeada-mente os novos perfis tecnológicosque não abundam no mercado.Com um “data cientist” dentro decasa, a responsável diz que a quali-dade dos dados e o seu rigor assimexigem.“No prazo de um ano que-remos ter dois recursos com estascaracterísticas analíticas”,avançou.

“O facto de termos ferramentas paraextrair conhecimento a partir dos dadosé sem dúvida uma vantagem competitiva.

FRANCESCO COSTIGLIOLA, EDP

Esta tecnologia consegue ir aos sistemas--mãe e dar visibilidade do que sãoos dados e a informação pertinentepara os técnicos das áreas de negóciotomarem decisões acertadas.

SÉRGIO GUERREIRO, Turismo de Portugal

Para que as ferramentas de análise dedados funcionem não basta ter a melhortecnologia, é muito mais do que isso,nomeadamente assegurar o ‘boardcommitment’.

ANA GONÇALVES, C. Santos