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“Saudade”“Saudade”
Saudade é uma lágrima dos céusQue nos permite, a um tempo, a luz do dia
Saudade é uma lágrima dos céusQue nos permite, a um tempo, a luz do dia
E o temporal da noite e a acalmia…Saudade é uma dádiva de Deus!
E o temporal da noite e a acalmia…Saudade é uma dádiva de Deus!
É ter, em dia claro, os densos véusDa noite e tiritar por ser tão fria…É ter, em dia claro, os densos véusDa noite e tiritar por ser tão fria…
É experimentar o sol de uma alegriaEnquanto a alma dói nos vários “eus”…
É experimentar o sol de uma alegriaEnquanto a alma dói nos vários “eus”…
É ter as mãos suspensas no infinitoE os pés prisioneiros do deserto…É como quem se atreve a dar um grito
É ter as mãos suspensas no infinitoE os pés prisioneiros do deserto…É como quem se atreve a dar um grito
E o apanha inteiro no seu eco…É como ser-se expulso por malditoE a mão de Deus chamar-nos p`ra mais perto!
E o apanha inteiro no seu eco…É como ser-se expulso por malditoE a mão de Deus chamar-nos p`ra mais perto!
Maria de Aguiar Marçalo
Maria de Aguiar Marçalo